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34-AL CHOA PM ROSENILTON PV SD
34-AL CHOA PM ROSENILTON PV SD
ESTADO DO ACRE
POLÍCIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO
CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS ADMINISTRATIVOS –
CHOA 2022
Rio Branco
2023
1
Rio Branco
2023
2
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________
Nilton Brito de Amorim – 1º TEN PM
Especialista em Docência do Ensino Superior
__________________________________________________
Francisca Honorina Farias Simione-NeuropsicologiaClinica
Orientador
________________________________________________
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RESUMO
ABSTRACT
Information on the manifestations and diagnosis of Autism Spectrum Disorder (ASD) has
been increasing considerably today. Usually, there are three areas that suffer impairment in
autism, and the most relevant is that of social ability. Manifesting significant difficulties in
interpreting the norms and rules, as well as effectively understanding the intentions of others,
prevent the autistic person from correctly identifying certain situations in the environment in
which they live, which has significant implications for the work of the Military Police. This
study aims to analyze the need for specific training for the care and approach of autistic
people by PMAC in 2022. This is a qualitative, exploratory study, conducted through
bibliographic and field research, guided by the discussions of authors such as Rutter (2011)
and Schmidt (2013), the results of the study point to the need for a Normative Instruction
within the scope of the Military Police of Acre - PMAC, defining criteria for the approach and
care of people with autism, as well as the development of formative and educational activities
to the military, so that they can offer a differentiated care regarding the circumstance
involving an individual with ASD.
1
Aluno CHOA PM Francisco Rosenilton Correia|Martins , Tecnólogo em Gestão Ambiental
2
Orientador Francisca Honorina Farias Simione, Neuropsicologia Clinica
4
INTRODUÇÃO
compreender o que está ocorrendo consigo, não sendo colaborativo com a polícia e,
até mesmo, reagindo de forma inesperada e abrupta, o que pode parecer aos olhos
do policial como uma reação culposa.
A temática ainda é pouco discutida no âmbito da Segurança Pública do Acre,
mas há estados brasileiros que já possuem normativas próprias, assim como
capacitações, que consideram a abordagem policial na perspectiva de uma pessoa
com algum grau de autismo.Os policiais militares da PMAC devem ter conhecimento
de como atender e abordar de forma apropriada pessoas com Transtorno do
Espectro Autista, entretanto, a corporação não dispõe de regulamentos ou
normativas que disciplinem a abordagem e o atendimento envolvendo pessoas
autistas.
Os objetivos deste estudo são, do ponto de vista geral, analisar a
necessidade de formação específica para atendimento e abordagem de pessoas
autistas pela PMAC no ano de 2022 e do ponto de vista específico, debater os
direitos das pessoas com TEA no que se refere à abordagem e atendimento pela
PMAC consoante critérios específicos, examinar os motivos que justificam um
atendimento e abordagem diferenciados para pessoas com TEA pela PMAC e
analisar a possibilidade de desenvolver um procedimento operacional e formação
apropriados para a abordagem e o atendimento destes sujeitos pela mencionada
corporação.
Justifique-se a relevância do estudo tendo em vista o constante
aperfeiçoamento e evolução do Estado Democrático de Direito, que requer de suas
instituições, a máxima observância aos direitos e prerrogativas dos mais diversos
contingentes populacionais, em consonância com os pactos e legislações que
asseguram o integral respeito aos Direitos Humanos. Destarte, é importante para o
policial militar compreender a dinâmica descrita e suas implicações, dentre as quais
a necessidade da adoção de um procedimento operacional que contemple as
particularidades de pessoas com TEA.
Como trajetória metodológica do estudo, foi escolhida a perspectiva caráter
qualitativo, exploratório, utilizando-se do método dedutivo, tratando-se de uma
pesquisa aplicada, pois trará novos conhecimentos a serem aplicados na realidade
da PMAC, através de pesquisa bibliográfica, fundamentando o estudo, assim como
pesquisa de campo, analisando a necessidade de instauração de procedimento
especializado para pessoas com TEA.
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1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Diante do que foi acima apresentado, constata-se que o TEA pode incorrer
em significativas deficiências ou limitações de habilidades sociais, motoras ou
cognitivas, assim como estar associado à outras doenças. O TEA também pode
estar associado a distúrbios metabólicos em um número reduzido de ocorrências.
A literatura aponta variadas definições para o autismo. Estabelece Cunha
(2010) que o TEA pode derivar de causas genéticas ou uma síndrome ocorrida
10
2. Dificuldade na comunicação;
3. Reduzida manutenção do contato visual;
4. Sensibilidade tátil, auditiva e visual.
Apesar de não ser fácil a identificação do TEA, o policial Militar deve estar
cônscio da possibilidade de se deparar com uma pessoa que tenha dificuldade ou
não faça contatovisual, que manifeste ansiedade através de falas ou gestos
repetitivos, que tentetocá-lo, ou que apresente reações tidas incomuns ante ao
barulhoexcessivo. Essa pessoa pode ter TEA (SANTA CATARINA, 2021).
Um dos principais campos para a detecção precoce do TEA é a atenção
primária em saúde, pois constituem-se como o âmbito preliminar de atenção à
assistência, constituindo-se como uma estratégia de organização direcionada à
regionalização, em caráter de continuidade e sistematização da maioria das
necessidades de saúde da população, articulando um perfil curativo e preventivo. No
Brasil, a atenção primária se desenvolve através do programa Saúde da Família e
suas ações acontecem mediante a atuação de equipes multidisciplinares (BRASIL,
2012).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante
iante de uma situação que fuja ao contexto de segurança do autista,
comportamentos estereotipados podem se manifestar.
manifestar.Nesses
s casos a guarnição
deverá redobrar a atenção ao lidar com estaspessoas, pois geralmente elas não
atenderão aos comandos emanados pelos policiaise poderão tomar atitudes
contrárias às ordenadas.
ordenadas.Os
Os militares foram, ainda, questionados se acham
importante que a PMAC adote um pr
procedimento
ocedimento especializado para abordar/atender
pessoas com TEA, de forma que se obteve a seguinte impressão
Nesse sentido, Cunha (2010) ressalta que pessoas com TEA podem
manifestar dificuldades referentes ao comportamento motor, sendo que em diversas
situações ocorrem dificuldades no aspecto social
social,, por isso justifica-se
justifica a necessidade
de os policiais militares conhecerem sobre o assunto.
3.2Desenvolvimentode
de instrução normativa e formação apropriadas
apropriad
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
HULTMAN, C. M.; SPARÉN, P.; CNATTINGIUS, S. Perinatal risk fator for infantile
autism. Epidemiology. 2002;13:417‑23.
LIU Y, LI J, ZHENG Q, ZAROFF CM, HALL BJ, LI X, et al. Knowledge, attitudes, and
perceptions of autism spectrum disorder in a stratified sampling of preschool
teachers in Chine. BMC Psychiatry. 2016;16:142‑54.