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CONTEÇÃO CÃES

IMOBILIZAÇÃO MANUAL DO PACIENTE EM POSIÇÃO QUADRUPEDAL (ESTAÇÃO): o médico veterinário posiciona-se


ao lado do animal e passa-se uma mão em volta da musculatura peitoral e a outra por trás da coxa ou na base da
cauda, suspendendo-a, mantendo assim o animal próximo ao seu próprio peito.

IMOBILIZAÇÃO MANUAL DO PACIENTE EM DECÚBITO LATERAL: primeiro aproxime-se lateralmente do cão, posicione
os dois braços sobre o dorso do animal, leve-os em direção as regiões ventrais dos membros torácicos e pélvicos,
próximo ao corpo do examinador. Posicionado o paciente, puxe o animal de encontro ao corpo do executor e retire
ao mesmo tempo o apoio dos membros que estavam presos com as duas mãos. No momento do derrubamento, o
paciente deve ser amparado pelo corpo do examinador, nesse momento, outro auxiliar ou mesmo o tutor apoia e
segura a cabeça e pescoço do animal para evitar acidentes. Posicione um dos antebraços próximo à cabeça e outro
próximo ao abdome do animal, pressionando-os levemente contra a mesa.

IMOBILIZAÇÃO DO PECIENTE EM DECÚBITO VENTRAL: deve partir-se da posição de sentado, “fazendo uma leve
rasteira” aos seus membros anteriores, nunca afrouxando a pressão no seu quarto posterior, para que não se erga.

FOCINHEIRA: para o correto ajuste da focinheira no paciente, as alças devem ser posicionadas atrás das orelhas e a
superfície em forma de cone deve cobrir todo o focinho e, não tocar nos olhos do animal. Preferencialmente quem
deve colocar focinheira no paciente é o tutor, caso não seja o tutor que coloque a mesma o médico veterinário deve
ir calmamente por trás do animal.

MORDAÇA: constitui um cordão de algodão, atadura ou gaze que laça e prende o focinho do animal,
impossibilitando a abertura da boca. Para coloca-la faça um laço ao redor do focinho, formando um nó, cruze as
extremidades sob a mandíbula e amarre atrás das orelhas.

COLAR ELIZABETANO: consiste em um cone de materiais variados, como exemplo plástico e pano, o dispositivo é
colocado em torno do pescoço do cão. O colar é encontrado em vários tamanhos. A estrutura fixa no pescoço e se
estende até a frente do focinho do animal.

CAMBÃO: utilizado para a contenção de cães demasiadamente bravos, o dispositivo é feito com um bastão, de
madeira ou metal, no qual se prende uma longa corda, que deslizará por um anel, alargando-se ou estreitando-se
em torno do pescoço do paciente.

CONTENÇÃO GATOS – DISPOSITIVOS INDICADOS

CONTEÇÃO MANUAL DO PACIENTE: segura-se o paciente com uma das mãos na região cervical, próximo à cabeça
atrás das orelhas (apenas pressionar a mão); com a outra mão segure os membros pélvicos, o paciente ficará
esticado e contido.

ENVELOPE OU CASULO DE CONTENÇÃO: Com o auxílio de uma toalha ou tecido de fibra resistente, envolva o gato de
forma que imobilize seus membros torácicos e pélvicos, podendo deixar um dos membros fora da toalha para
realização de cateterização venosa ou coleta de amostra de sangue, caso seja necessário pode-se enrolar uma toalha
ao redor do pescoço do animal (nunca apertar de forma forte que posse estrangular o gato).

FOCINHEIRA: a focinheira específica para felinos domésticos envolve e cobre boa parte da face e cabeça do animal,
pois o focinho dos felinos é curto. É importante considerar que a focinheira seja dotada de uma abertura compatível
com a entrada das narinas, com espaço confortável para permitir a respiração do gato, bem como a troca de ar, além
de que a mesma deve cobrir a região dos olhos, então deve ser feita de um material confortável.

COLAR ELIZABETANO: deve-se ir por trás do animal e colocar o colar no mesmo.

PUÇÁ: é uma rede utilizada apenas para captura dos animais, onde joga-se a mesma por cima do animal e o mesmo
irá se enrolar nela.

SACOLAS DE CONTENÇÃO: o modelo deve ser escolhido de acordo com o porte do gato e é muito importante que
tudo seja feito com o máximo de tranquilidade na hora de vestir o animal. Segure o gato da forma correta e não o
toque em lugares sensíveis para que ele não sinta nenhum desconforto. Porem este tipo de contenção possui uma
grande desvantagem que é quanto a sua praticidade.
SEGURAR A PELE PELA REGIÃO CERVICAL: nesse caso, as patas traseiras do gato devem sempre estar apoiadas, o
gato nunca deve ser levantado pela pele da região cervical sem apoio para o seu peso corporal.

CLIPNOSIS: é aplicado clips ou pregadores de roupa na região cervical do gato com finalidade de acalmar e conter o
paciente durante exame físico e procedimentos clínicos.

LUVAS DE COURO OU TECIDO GROSSO: está serve para evitar que o médico veterinário seja acometido por mordidas
ou aranhões de gato, afinal a mesma é extensa podendo chegar até a articulação úmero-radial, geralmente é
utilizada apenas na hora de retirar o gato de um local de difícil acesso pois a mesma limita a sensibilidade do médico
veterinário.

GALVÃO, André Luiz Baptista; FERINGER JUNIOR, Walter Heinz. MANUAL ILUSTRADO
DE SEMIOLOGIA BÁSICA DE PEQUENOS ANIMAIS. Araraquara: Editores Científicos,
2020. 53 p. Disponível em: https://www.uniara.com.br/arquivos/file/noticias/manual-
ilustrado-semiologia-basica-pequenos-animais.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.

BANDEIRA/REPÓRTER, Hyago. Bolsa de contenção para gatos: vantagens e


desvantagens, para que serve e como utilizar. 2021. Disponível em:
https://www.patasdacasa.com.br/noticia/bolsa-de-contencao-para-gatos-vantagens-e-
desvantagens-para-que-serve-e-como-utilizar. Acesso em: 26 set. 2023.

DESCONHECIDO. Porque devemos evitar segurar o gato pela região cervical,


popularmente conhecida por “cangote”. 2015. Disponível em:
http://gatointegral.com.br/?p=1329#:~:text=Nesse%20caso%2C%20as%20patas
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SILVA, Débora dos Santos. NOVAS DIRETRIZES PARA O MANEJO CLÍNICO DO


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Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. Disponível em:
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/170514/001050729.pdf. Acesso em: 26
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https://www.uniara.com.br/arquivos/file/noticias/manual-ilustrado-semiologia-basica-pequenos-animais.pdf

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serve-e-como-utilizar

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https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/170514/001050729.pdf

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