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Bomba de fissão nuclear

Para calcular a área de contaminação radioativa de uma bomba de fissão nuclear, primeiro precisamos entender

alguns conceitos e fórmulas relevantes. A área de contaminação radioativa pode ser determinada pela quantidade

de energia liberada pela explosão da bomba, bem como pela quantidade e tipo de material radioativo presente na

bomba.

A potência de uma bomba de fissão nuclear é frequentemente medida em toneladas de TNT (megatons). A energia

liberada por uma bomba pode ser calculada usando a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é

a massa convertida em energia e c é a velocidade da luz no vácuo. A massa convertida é a diferença entre a massa

inicial dos materiais antes da reação nuclear e a massa final após a reação.

Além disso, a contaminação radioativa é influenciada pelo tipo e quantidade de material radioativo utilizado na

bomba. Por exemplo, a fissão de urânio-235 é comum em armas nucleares. Para calcular a área de contaminação

radioativa, também devemos considerar a dispersão do material radioativo, os ventos predominantes, a altitude da

explosão, entre outros fatores.

Um dos métodos para estimar a área de contaminação radioativa é através do modelo de dispersão atmosférica,

que utiliza equações para calcular a propagação dos contaminantes radioativos na atmosfera e no solo. Este

modelo leva em conta a quantidade de material radioativo liberado, as condições meteorológicas e topográficas

locais.

Infelizmente, a matemática exata por trás do cálculo da área de contaminação radioativa é extremamente

complexa e depende de vários fatores variáveis. No entanto, podemos fornecer uma estimativa aproximada da área

de contaminação radioativa com base na potência da bomba.

Suponhamos que uma bomba de fissão nuclear tenha uma potência equivalente a 10 megatons de TNT. Podemos

calcular a energia liberada pela bomba usando a equação E=mc², onde m é a massa convertida em energia. A

massa convertida pode ser calculada a partir da massa de fissão do urânio-235, que é de aproximadamente 0,1%

da massa inicial do material.

Vamos fazer os cálculos:

Calcule a energia liberada pela bomba:


E = mc²
Onde:
m = massa convertida
c = velocidade da luz no vácuo (aproximadamente 3 x 10^8 m/s)
A massa convertida pode ser calculada como:
m = 0,001 x massa inicial da bomba
Substituindo na equação da energia:

​ E = (0,001 x massa inicial da bomba) x (3 x 10^8)^2


​ Uma vez que tenhamos a energia liberada pela bomba, podemos usar modelos de dispersão atmosférica
para estimar a área de contaminação radioativa.

É importante ressaltar que este é apenas um exemplo simplificado e que o cálculo real da área de contaminação

radioativa envolveria uma análise muito mais detalhada e complexa, levando em consideração uma série de fatores

adicionais.

Para estimar a área de contaminação radioativa de uma bomba de fissão nuclear com uma potência de 10
megatons de TNT, vamos calcular a energia liberada pela bomba usando a equação E=mc². Supondo uma
massa inicial de 1 quilograma de material fissível (por exemplo, urânio-235), podemos proceder com os
cálculos:

1. Calculando a massa convertida:


Como mencionado anteriormente, a massa convertida é uma fração da massa inicial do material. Para
urânio-235, essa fração é de aproximadamente 0,001 (ou 0,1%).

Portanto, a massa convertida (m) será:


m = 0,001 x 1 kg
m = 0,001 kg

2. Agora, vamos calcular a energia liberada pela bomba:


Usando a equação E=mc²:
E = (0,001 kg) x (3 x 10^8 m/s)^2
E ≈ 9 x 10^13 joules

Portanto, a energia liberada pela bomba de 10 megatons de TNT seria aproximadamente 9 x 10^13 joules.

Com essa informação, podemos utilizar modelos de dispersão atmosférica para estimar a área de
contaminação radioativa. Esses modelos consideram fatores como ventos predominantes, condições
meteorológicas locais, altitude da explosão e características do terreno para prever a propagação dos
contaminantes radioativos.

É importante ressaltar que os cálculos e modelos usados para estimar a área de contaminação radioativa são
extremamente complexos e requerem dados precisos e detalhados sobre as condições específicas da
explosão e do ambiente circundante. Além disso, a contaminação radioativa pode se espalhar através do ar,
água e solo, o que aumenta ainda mais a complexidade da estimativa da área afetada.

Portanto, embora tenhamos realizado uma estimativa simplificada da energia liberada pela bomba e discutido
o uso de modelos de dispersão atmosférica para prever a área de contaminação radioativa, é fundamental
compreender que a avaliação real da área afetada exigiria uma análise muito mais abrangente e detalhada.

Para uma análise mais complexa, podemos considerar o processo de fissão nuclear em si, bem como a
propagação dos produtos da fissão radioativa na atmosfera. Aqui está uma abordagem mais detalhada:

1. **Cálculo da energia liberada pela fissão nuclear:**


A energia liberada por uma reação de fissão nuclear pode ser calculada usando a equação de Einstein,
E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa convertida em energia e c é a velocidade da luz no vácuo.
Para urânio-235, a energia liberada por uma única fissão é de aproximadamente 200 MeV (milhões de
elétron-volts).
2. **Cálculo da quantidade de urânio-235 necessário:**
A massa crítica de urânio-235 necessária para sustentar uma reação em cadeia depende do projeto
específico da bomba. Vamos supor que seja de 15 kg.

3. **Número de fissões:**
A quantidade total de fissões que ocorrem pode ser determinada pela quantidade de urânio-235 dividida
pela massa de um átomo de urânio-235 e multiplicada pelo número de átomos em um quilograma.

4. **Energia total liberada:**


A energia total liberada pode ser calculada multiplicando o número de fissões pelo valor médio da energia
liberada por fissão.

5. **Modelagem da dispersão atmosférica:**


Modelos de dispersão atmosférica são utilizados para prever a propagação dos produtos da fissão na
atmosfera. Isso envolve considerar fatores como velocidade e direção do vento, estabilidade atmosférica,
temperatura, umidade e topografia local.

6. **Cálculo da área de contaminação radioativa:**


A área de contaminação radioativa pode ser determinada pela concentração dos produtos da fissão ao
longo do tempo e do espaço, levando em conta os limites de segurança estabelecidos para diferentes níveis
de radiação.

Esses cálculos envolvem uma série de fatores e considerações complexas e podem ser realizados utilizando
software especializado de modelagem de dispersão atmosférica e simulações computacionais avançadas.
Além disso, é importante ressaltar que essas análises são altamente sensíveis às condições específicas do
local da explosão e às características do ambiente circundante.
Vamos fazer uma abordagem mais detalhada com mais cálculos envolvidos. Vou explicar o processo usando
algumas equações e assumindo valores padrão para demonstrar como os cálculos seriam feitos.

1. **Cálculo da energia liberada pela bomba:**


Para uma bomba de fissão nuclear com uma potência de 10 megatons de TNT, podemos usar a fórmula de
equivalência de massa-energia de Einstein, E=mc², para calcular a energia liberada. Vamos assumir que a
massa inicial de material fissível (como urânio-235) seja de 1 quilograma.

Então,
\[ E = mc² \]
Onde:
- \( m \) é a massa convertida, em quilogramas
- \( c \) é a velocidade da luz no vácuo, aproximadamente \( 3 \times 10^8 \) metros por segundo (m/s)

Vamos calcular:
\[ m = 0.001 \times 1 \text{ kg} = 0.001 \text{ kg} \]
\[ E = (0.001 \text{ kg}) \times (3 \times 10^8 \text{ m/s})^2 = 9 \times 10^{13} \text{ joules} \]

2. **Cálculo da área de contaminação radioativa:**


Para estimar a área de contaminação radioativa, podemos usar um modelo simplificado de dispersão
atmosférica. Este modelo considera fatores como a energia liberada, os ventos predominantes, a altitude da
explosão e a topografia local.

No entanto, é importante ressaltar que a área de contaminação real dependerá de uma série de fatores
complexos e variáveis, e um modelo simplificado não fornecerá uma estimativa precisa. Vamos assumir, para
fins de demonstração, que a área de contaminação radioativa seja diretamente proporcional à energia
liberada pela bomba.
Se assumirmos que a área de contaminação radioativa seja proporcional à raiz quadrada da energia
liberada, podemos usar a seguinte fórmula:
\[ A = k \sqrt{E} \]
Onde:
- \( A \) é a área de contaminação, em quilômetros quadrados (km²)
- \( k \) é uma constante que pode ser determinada empiricamente

Suponhamos que \( k = 10 \) (um valor arbitrário para fins de demonstração). Então,


\[ A = 10 \sqrt{9 \times 10^{13}} \]
\[ A \approx 10 \times 3 \times 10^6 \]
\[ A \approx 3 \times 10^7 \text{ km}² \]

Por favor, note que esses cálculos são simplificados e os valores reais podem variar significativamente com
base em uma série de fatores específicos ao evento de explosão.

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