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Arquitetura de Redes

Arquitetura e infraestrutura LAN


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As redes de computadores surgiram, basicamente, da necessidade de se compartilhar os recursos que um


sistema computacional é capaz de produzir. Quando se diz “sistema computacional”, estamos falando de PCs
(Personal Computer), tablets, celulares, notebooks, impressoras multifuncionais, entre outros, geralmente
chamados de dispositivos finais ou hosts em uma rede de computadores.

Mas existem, ainda, outros tipos de hosts que não se parecem com um computador “normal”, pois são
equipamentos com funções bastante específicas, por exemplo: catracas, sistemas de monitoramento CFTV,
roteadores, servidores de Web, Proxy, Storage, entre outros.

Eles podem ter uma aparência externa diferente uns dos outros, mas, internamente, têm pontos invariavelmente
comuns, como os dispositivos de entrada, que recebem os dados e/ou informações para serem processados, os
dispositivos para processamento, que armazenam esses dados de entrada e os transformam em informações,
com base em uma lógica de programação, possuindo, em geral, um Sistema Operacional (SO) para gerenciar o
sistema computacional com todos os seus hardwares e softwares e, por fim, os dispositivos de saída, por onde as
informações são enviadas para seus respectivos usuários, conforme suas demandas.

Dispositivos de entrada, processamento e saída

Fonte: Shutterstock.

Os meios de transmissão mais comuns para interligar dispositivos finais e intermediários são:

Redes conectadas por meios guiados (coaxial, fibra óptica e par metálico trançado)

Redes conectadas por meios não guiados (sinais de rádio como Wi-Fi, micro-ondas e infravermelho)
As primeiras redes de computadores (década de 1960) eram pequenas e muito limitadas no que diz respeito a
fatores como acesso, padrões, velocidade e desempenho. Atualmente, possuem diferentes tipos de acesso, além
de padrões diversos e capacidades de desempenho cada dia mais adequadas às demandas de conectividade,
interatividade e usabilidade dos mais variados tipos de usuários.

No que concerne às suas arquiteturas, há diferentes padrões que se estabeleceram no decorrer da história,
como: Arcnet, Ethernet, Token Ring, FDDI, ISDN, Frame Relay, ATM, X.25 e DSL.

Para que uma rede esteja dentro de um contexto em que sua arquitetura seja confiável, precisamos analisar o
modo como os dispositivos finais e intermediários se conectarão, o que pode variar de acordo com os serviços a
serem utilizados na rede. O planejamento destas conexões se dá pelo desenho de uma topologia da rede que
melhor atenda aos requisitos de confiabilidade supracitados.

Com a evolução das redes e com o crescimento da internet e demais provedores de serviços e conteúdos diversos,
como mídias de comunicação em áudio, vídeo, imagens, sites e blogs, há a necessidade de uma estrutura robusta
e eficaz para a conexão destas redes, cuja arquitetura seja organizada de forma hierárquica. Sendo assim,
podemos destacar que a topologia utilizada na maioria das empresas (geralmente LANs), bem como na concepção
das redes mundiais (WANs), é a topologia em estrela (Star).

Topologia em malha (Mesh) (a) e Topologia em estrela (Star) (b)

Fonte: elaborada pelo autor.

As respostas para os tópicos apresentados são a causa da criação e da implementação dos principais dispositivos
utilizados nas topologias da maioria das empresas, bem como no planejamento dos projetos de redes de
computadores. Os dispositivos mais comuns podem ser alocados nas seguintes categorias: finais, intermediários e
meios guiados e não guiados.
Dispositivos de redes mais comuns
Fonte: elaborada pelo autor.

Ao evocarmos a palavra projeto, somos endereçados imediatamente à necessidade de um planejamento. Este


planejamento serve para administrar os recursos disponíveis em função de um tempo específico a ser estimado
para início e fim do referido projeto (concepção, entrega e aceitação).

Os recursos podem ser entendidos pelo conjunto de requisitos físicos, lógicos e humanos, como
competências, habilidades, hardwares, softwares, normas, padrões, etc.

Os processos fundamentais definidos pelo PMBOK® (Project Management Body of Knowledge) são:

Processos de iniciação

Processos de planejamento

Processos de execução

Processos de encerramento

Processos de controle

É muito provável que os conceitos que estudamos aqui tenham sido apresentados de forma simplificada. Diante
disso, podem e devem ser explorados com uma profundidade muito maior no que diz respeito às práticas de
planejamento e análise de projetos, bem como às práticas de instalação, operação e manutenção
(troubleshooting), e até mesmo no que se refere à pesquisa e inovação.

O universo das redes de computadores é a base de infraestrutura que suporta o tráfego para toda e
qualquer Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), não havendo limites para a criação de novos
sistemas, dado o seu poder de abstração e agregação para as mais diversas disciplinas e áreas de
conhecimento humano.

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