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Maximo laa Matematica A 11.° ano Parte 1 ‘Maria Augusta Ferreira Neves | Luis Guerreiro | Anténio Pinto Silva (sprue sores Explora o teu livro com o Smart Book! Simples. Facil. Interativo. Instala ou acede a EV Smart Book num dos sequintes dispositivos: Smart Book worvescolavirval ph ‘Acesso a centenas de recursos associados ao manual que ajudam a esclarecer todas as dovidas e a tornar 0 estudo mais rico e divertido, Consulta as condigées de acess cisponveis em www.escolavitual pt Apresentacao Caro aluno 0 estudo da Matematica desenvolve capacidades de organizacao do pensamento, de raciocinio, de resolucao de problemas e criatividade. Porque para aprender Matematica é necessério um estudo auténomo 10 ~ Matematica A, 11.° ano ~ foi organizado para the proporcionar um trabalho adequado nesse sentido. © sistomatico, o Map Em primeiro lugar, deve resolver a Atividade de ciagndstico, que the permite rever o essencial e partir para novos conhecimentos. No decor- rer da apresentacao da matéria, é-Lhe solicitado, permanentemente, que resolva questées, de modo a assegurar que cada nova def conceito ou proceso, bem como as respetivas propriedades, foram adquiridos. ‘A Matematica aprende-se passo a passo e, para que 0 processo de aprendizagem seja bem-sucedido, cada dominio foi dividido em sub- dominios onde encontra uma Sintese, um conjunto numeroso e diver- sificado de Atividades complementares e uma Avaliz¢ao intercalar. No final de cada dominio, o Maximo prope uma Avaliacao global, para que, de uma forma auténoma, possa avaliar a aquisicao de conhe mentos e estabelecer conexdes entre as matérias estudadas, Cada uma das duas partes do manual contém um conjunto de ques- tes idénticas as das provas oficiais, para o preparar desde ja para o ‘seu exame no final do ensino secundario. ‘Anossa experiéncia e a permanente investigacao no decorrer de todo © processo de elaboracdo deste manual ajudaram-nos a transformar o dificil em fécil, para que possa comprovar que: “Estudar Matematica com o Maximo é 0 maximo!” Os autores Hite ec) Dominio 1 Trigonometria At lade de diagnéstico Resolucao de tridngulos 1. Lei dos senos 2. Lei dos cossenos (Teorema de Carnot) 3, Resolucao de tridngulos Sintese Atividades complementares ‘Avaliacao 1 1 Angutos generalizados. Férmulas trigonométri Reducdo ao primeiro quadrante 1. Angulo orientado 2. Rotacao segundo angulos orientados 3. Angulos generalizados 4 5. is. Rotacdes e angulos generalizados Razées trigonométricas de angulos generalizados 6.Radiano . Formulas trigenométricas 8, Relacdes entre as razbes trigonométricas de a eas de Sintese idades complementares 02 Funcées trigonométricas. Equacdes e inequacdes trigonomeétricas 1. Funcées trigonométricas 2. Equacdes e inequacdes trigonométricas Sintese Atividades complementares Avaliacao global 22 2 a a » a 46 “8 52 sa oo a n a2 28 0 Dominio 2 Dominio 3 Geometria analitica Sucessoes Atividade de diagnéstico 6 Atividade de diagnéstico ue EID dective e inctinagao de uma reta. EME sucessdes de ntimeros reais 150 Produto escalar 6 4. Majorantes e minorantes Auinetinagao de uma rata noplano deur conjunto de numero reais 18 2.Produto escalar de vetores wi 2. Sucessdo de nimeros reais 18 7 3 Monotonia de uma sucessdo intense v8 de nimeros reais o Atividades complementares 19 4 Sucessdo liad is ‘Avaliacao 1 we 8B. Principio de inducao matematica 161 x 6. Sucessées definidas por recorréncia 165 ‘PY Equacées de planosno espaco 1m 7 ‘ ‘ 1 Terma geral de progressbes 1LEquaedes cartesianas eum plano 18 petveleses geome w ZEquagio vetorialdeum plano 1 bcos ane tne de Sintese vee termos de progressées aritméticas Atividades complementares 19 egeometricas. ve Avaliacao 2 we Sintese 1% ~ Atividades complementares qT Avaliacdo global Ww ‘avaliagdo 1 " o FPA Limites de sucessdes 182 1LLinite de uma sucensde ie 2 Sucessdes convergenteselimitadas 18s 3. Limits infntos ‘8 4 Propriededes dos limites de sucessbes 172 B.Limitesinfinitos,Indeterminacdes 199 S.Letantamento deindeterminacses 213 Sintese 20 Atividades complementares me Avaliacdo 2 226 Avaliacao global 8 Solucdes Adescoberta do Maximo A Os autores deste manual deram particular atencéo & aprendizagem ativa e auténoma, através da resolugao de numerosos exercicios e problemas organizados por grau de dificuldade e em contextos diversificados. Trigonometria, Geometria analitca e Sucessées. uncées e Estatistica. Apri ‘Asegun Cada dominio est diviido fem subdominios Otivro€ composto por duas partes. Dominio + Desenvolvimento do dominio ‘Nota histérica Dupla pagina para a atividade de diagndstico + Revisto dos contedides necessérios 8 aprendizagem. © Quesides para testar conhecimentos bésicos, os exercciosresolvdos com a calculadora grética, 0 modelo usado éa Tl-Nspire da Texas Instruments, No livro Maxim na Tecnologia, alguns exercicios estao resolvdes com outros modelos de calculadora grafica Intradugio| 4 subdaminio ara intioduzir conhecimentos Destaques para «: 0 que é preciso reter Sintese do essenciat ‘com indecagio da pagina para Exemplos simples para clarifcar No fim do dominio Avaliagao global Pra avaliar passo a asso aaprendizagem Exemples resolves para aplicer a teoria « « indicar madelos de resoluca0 Indicaco de questdes das atividades complementares fdas ficnas do Caderno de Fichas - Atividades complementares, Atividades ce grau de dificuldade superior No final da 2.? parte Questoas tipo exame + Questoes que ‘mobilizam toda ‘a matéria dada com abjetivos iénticos a0s das proves afieiais ——) ‘ a y ———— a . 4 Trigonometria (GB Resolucao de triangulos @® Angulos generalizados. Formulas trigonométricas. Reducao ao primeiro quadrante © Funcées trigonométricas. Equacées e inequacoes trigonométricas Um olhar sobre a Historia ‘ATrigonometria, como ramo da Matemética, é de origem muito remota, a qual se admite ter ocor- rido na Antiga Grécia, cerca dos séculos VI-Wa. C Etimologicamente, o termo trigonometria surge da composicéo de trés palavras gregas cujo significado é “medida de tridngulos” Acvolucdo da Trigonometria deu-se ao longo de muitos séculos, desde a Grécia & india, pasando depois para a Europa. Inicialmente, encontrava a sua principal aplicacéo na Astronomia, Hiparco, 1no século Il a, C., utiizou conceitos bésicos de Trigonometria para estudar o posicionamento das estrelas, Baseado no trabalho de Hiparco, Ptolomeu, no século Id. C., produziu um catdlogo de estrelas e mapas do mundo entdo conhecido, efetuando projecdes de uma esfera(a Terra) sobre um plano (0 mapa). AAs suas tabelas de cordas estio na base das ta- belas trigonométricas de uso universal até que as calculadoras as tornaram obsoletas, Os navegadores portugueses, no aperfeicoa- mento do astrotabio, conseguiram desenvolver processos que thes permitiram orientar-se nas suas viagens maritimas. A Trigonometria, através de muitos séculos, evoluiu de uma fase de estudo dos triangulos e dos seus seis elementos, 05 trés lados € os trés Angulos, para ser, hoje, 0 suporte mate- ‘matico indispensdvel em inimeros campos da atividade humana e do desenvolvimento cienti fico. (Nileo 10 Atividade de diagnostico SEA aonaEET NITE Na figura esté representado o tridngulo Seja otridngulo [ABC], retangulo em A [ABC], retingulo em A @ A » Cateto oposto ee . a0 angulo a lipotenusa c B Cateto adjacente 1. Exprima sin a, cos oe tan a em fun- a0 nguloa stode a, bec. 12, Determine sin «, cos a e tana, sabendo que: __ Medida do comprimento do cateto oposto a a ~~ Medida do comprimento da hipotenusa Medida docomprimento do catetoadjacente a "Media do comprimento da hipotenusa Nota: Os Angulos de igual amplitude tém as mesmas razbes trigonométicas. O0 Hing nie svete tgponoaviaadeum | pa, peers copie compet: 24, sin25°= cos + O seno de um angulo ¢ igual a0 cosseno do seu Angulo complementar: 2.2, cos(a-30") sin a= cos(90°-@) ou Sabe-se que cos a= eque a € um Angulo sin(90"— a) = cos a agudo. Determine tan * Atangente de um Angulo agudo é igual & razao steemine aN entre os respetvos seno e cosseno: ae be-se que tana=5 e que a é um Angulo tang = She agudo. Determine: + Formula fundamental da trigonomettia: 41. 08 oF sin? a+ cos* is 42. sino 43. 2sin oxcoser PNT diagnostico Razées trigonométricas dos angulos de amplitude 30°, 45° © 60" a a | ous | om sina i ww 2 2 2 cosa | YB ve 2 2 2 2 tna | VB 1 va 3 Ateigonometria a caleuladora ‘Acaleuladora permite obter: «= valores aproximados das razdes trigonométricas de um angulo dado; + aproximagdes da amplitude de um angul conhecendo o valor de uma das razoes ‘trigonométricas. Resolusao de trngulosretangulos Dado um tringulo retingulo [ABC] * conhecidas as mé dois lados, dos comprimentos de possivel determinara medida do comprimento do outro lado e as medidas das amplitudes dos angulosinternos; * conhecidas as medidas do comprimento de um lado e da amplitude de um dos angulos internos agudos, 6 possivel determinar a amplitude do outro angulo interno agudo e a medida do com- primento dos outros dois lados. Bi catcute: 5, sin 0° —2 tan 45° + cos’ 45° 5.2, sin’ 45°+ cos’ 60° + tan? 45" BB diilize owiangulo equilétero [ABC] da figura para mostrar que: c 44 rem) \rem 5.2. tan 30° _- GH Na figura esté representado o riangulo [ABC], retinguloem A c Determine tana, sin oe cos 236m B32 A presente os resultados com aproximacao as décimas, Ei sabendo que c é um Angulo agudo e que tana=2, determine, com aproximagao as décimasdo grau, a amplitude do angulo a Observea figura abatxo 98, Determine BC ¢ 92. Determine, com aproximagao as décimas do fem era A 2) CBA) ACB A tem B Observea figura abaixo e determine: so. Ade wa. AC e BC Apresente os c resultados com aproximago as décimasdo centimero. A bem B W E Os mimeros de dois algarismos pintados nas cabeceiras das pistas de aterragem indicam a diregio €o sentido dapista. 7 Uma biissola é graduada de 0° a 360° onde 360° (ou 0°) = indica onorte, 90° indica o este, 190° osule 270° ooeste. | Se uma pista tem um rumo compreendido entre 325° e 334°, este valor é arredondado para 330° eo ntimero ins- ~ tito no seu topo ¢ 33. A orientacio do lado oposto difere de 180°. Teminscrito 0 nimero 15. PNG auc Na figura ao lado esta representads parte do mapa do arquipélago dos Agores. Um helicdptero destocou-se da iha Terceira (7) ailha Graciosa (G), em linha reta, percortendo a distincia de 81 km. De seguida, deslocou-se @ um determinado local da ta des, Jorge (S)¢regressou ao mesmo ponto da ilha Terceira. Com base no conhecimento dos rumos a seguir, 0 piloto elaborou o esquema da figura seguinte e deter- minou adistincia de G a $ do seguinte modo: Dados referentes ao tridngulo [GST]: aikm «6: se + f= 180°—82°—5e"=40° Pc ” GS ¢ h amedida da altura relativa ao vértice G. a alkm Bisin 40° psn = a~ 614 s A distancia apercorrer entre ailha Graciosa e a ilha deS. Jorge é, aproximadamente, 61,4km . Seguindo um método semelhante, determine a distancia a percorrer entre a ilha S, Jorge e a ilha ‘Terceira, presente o resultado em quilémetios com aproximagao as décimas. AL ae Pou je © Areter + Lei dossenos ¢ b a * let dos sens também sedesigna por analogia dos senos 1 Ae dos senos também se pode exprimirda seguinte forma a Sind" inB ain 1. Lei dos senos 0 problema proposto na atividade inicial 1 pode ser resolvido de forma simples utilizando a tei dos senos. ‘Alel dos senos aplica-se, habitualmente, quando se pretende determinar ele mentos de um tringulo se conhecem a medida do comprimento de urn dos lados e a medida da amplitude de dois dos seus angulos internos. Designare- mos esta situacao por ALA ou por LAA, consoante os dois dngulos conhecidos sejam, ou nao, os Angulos adjacentes ao lado conhecido, Dado um triéngulo [ABC].. se nada for dito em contrério, designaremos por: +A, B e C asmetidas das amplitudes dos angulos internos de vértices A, B © C, respetivamente: + 2, b ec as medidas dos comprimentos dos lados opostosaos vértices A, B eC respetivamente, Lei dos senos Num trigngulo acutangulo [ABC], tem-se: sinA_sinB_ sinc ab Demonstracdo Seja [ABC] um triangulo acutingulo eh; a medida da altura relativa ao vértice C. Pela definicdo da razao trigonométrica seno, éimediato que: c h > » S Como b sin A=h; ¢ asin B=he, conclui-se que A e 8 bsinA=a sing ee Diisram-s0 os membros iualsde por 2b ab ab . - sind. sinB if dois membros da iqualdade, nA sin Simpitcara-8 odie membs ds inc Repetindo o raclocinio, considerando fy a medida da altura relativa ao vértice B,, facilmente se conclui que Sin sinc ; N ae Exemplo 1 Lei dos senos (LAA) | Considere o triangulo [ABC] da figura abaixo, Sabe-se que A=58", C= dada unidade, BC- Determine AB e AC. ma c Apresente o resultado aproximado & décima da unidade A « B Resolucao Sao dadas as amplitudes de dois angulos internos e 0 i comprimento de um lado (LAA). Para aplicar a lei dos senos, SA Sn SNC, dey concer umadesas es rbes Neste caso, conhecemos: | Para determinar ¢=AB precisamos da medida da amplitude do Angulo oposto ao lado [AB], C=82 nA _sin | sin 58°=81 sin 82° I SL sin gee esole-seaequado, sin 58 — cm 94,0 esse acaculaer Usamos novamente alei dos senos paradeterminar b=AC. Comegamos por determinar B A+B+C=180° 58°+B+82"= 180° <> B 180° 58°82" <=> B=40" inA_sinB | ab sin 58° sin 40" al > sin 58° =81 sin 40" isin 40° sin 58° be614 Portanto, AB=946 e AC=61,4. Nota: Compare este problema com o da atividade inital 1 ¢ veriique ‘que a lei dos senas fcilita a sa resolucio. 14 1. Tendo em conta os dadosde cada figura, determine a medida do comprimento de cada um dos lados desconhecidos do i tringulo [ABC], com aproximagio & décima do ceatimeto, 14. ¢ ten A 12, 6 A Tem 13. 0am 8 4 | arms coors noo Como vimos, a lei dos senos revela-se muito itil para calcular elementos desco- nhecidos de tridngutos acuténgulos. Para a podermos utilizar também na reso- lucdo de tridngulos obtusdngulos, vamos enunciar uma definicdo do seno de um Angulo obtuso que mantenha a lei dos senos igualmente valida nessa situacdo. C Seno de um angulo obtuso e de um Angulo reto O angulo de vértice A, do triéngula [ABC] representado na figura ao lado, € obtuso. Seja C’ a projecao ortogonal de C em AB e h=CC’. Dado que BesinB, temos que h=a sin B.Como A>90°, ofonto A estéestri- B tamente situado entre os pontos Ce B. Assim, sin(te0°—)=2 @ Por outro lado, admitindo que neste triéngulo S84. $108 | vem que: 5 Dado que h=asin eno sina. sin8 o Para que a lei dos senos se possa aplicar ao triangulo obtusangulo [ABC] e atendendo a (1) e (2), tera de se verificar: sin A=sin(180° - A) sin ‘Seno de um angulo obtuso © Areter . . 7 sin A=sin(180"—A} Se A 62 amplitude de um Angulo obtuso, entao sin A-=sin(180°— A) Vamos enunciar uma definicdo do seno de um angulo reto cue mantenha @ lei dos senos valida em triangulos retangulos. Seja [ABC] o triangulo retangulo em A ¢ reresntado no iguao lade, Sobemes que sin B= e sin 2 Substiuindo sine sinc nas equades SA. 8B SC. hemos 7 be sin sin sind Boe Rg Te GT TS Portanto, para que a lei dos senos se possa aplicar a este tridngulo, devemos atribuira sin A ovalor 1. Seno de um &ngulo reto © Areter sing0°=1 O seno de um angulo reto ¢ igual a 1, ou seja, sin 90° Exemplo 2 Catcutar Determine o valor exato de sin 150° + sin 30° + sin 90°. Mostreque sin? 165° + sin Considere umtriangulo [ABC] Resoluréo emque AB~55 em, ChA~25° sin 168" int 75° = sian ip atnear, 4 =lsin(tg0r—1591"+ [sin(oor— 159° stn") Determine AC e BC, com F =sin? 15°+ cos" 15° Formula fundamental da tiganometa aproximagao & décima do pos centimetro. i nus conrets rai 15 -8 iM wu © Areter Lei dos cossenos ou TTeorema de Carnot d= +c-2becos A Bad +e-2accosB Cad +i-2abeos 16 2. Lei dos cossenos (Teorema de Carnot) A lei dos cossenos aplica-se, habitualmente, quando se pretende determinar elementos de um tridngulo e se conhecem a medida do comprimento dos trés tados (LLL] ou a medida do comprimento de dois lados e a medida da amplitude do angulo por eles formado (LAL). F Este tipo de problemas pode ser resolvido utilizando a lel dos cossenos. Lei dos cossenos ou Teorema de Carnot Num trigngulo acuténgulo [ABC], tem-se: F +c? 2he cos A Demonstracao Considere um triingulo [ABC] cujos lados tém asmedidas @=BC. b=AC e c= AB. Seam A, 8 e C as amplitudes dos ngulos internos de vértices A, B ec. Soja C’ a projecio ortegonal de C em AB e h= Como os éngulos de vértices A e B s80 agudos, oponto C fica estritamente situado enire Ae B Se designermos AC por x, temos CB=c-x Aplicando 0 Teoroma de Pitagoras aos triingulos [AC'C] 0 [C'BC] © nape r Logo, b* =(c- xP =a? = c+ 2ex— x? —c?+2cx-x°, donde se conclui que a°=6?+¢?—2ex. (1) No widngue [ACC], cas A~Z, pelo que xb coe A Substituindo ‘bcosA em (1), obtemos: De forma andloga se demonstra que: Biastic 2accosB 0 cha as bE 2abeose Exemplo 9 Teorema de Carnot (LAL) Considere o tridngulo [ABC] da figura abaixo. Sabendo que AB- AC: © A=60", determine BC ea J amplitude do angulo interno devértice A em B. Apresente o resultado respetivamente em centimetros e em graus, com aproximagao a décima. 2 Resolucdo Para determinar BC=a, vamos recorrer a0 Teorema de Carnot lei dos cossenos): @=H +e ~2becosA =P 412-27 x 12€08 60°= 49+ 144-168 0,5 = 109 V109 em = 10,4em. Portanto, BC: Como jésabemos a medidado comprimento dos tréslados, podemos recorrer novamente ao Teorema de Carnotpara determinar a amplitude do angulo de vértice B: Baad te'—2accosB bot, a= VIG e e=12 7=109412°-2%V109x12x COs B ——_tantemtsepodeusse 19 uit_—49 icmeane ser cos p= 109+ MA= 19. 94 2x Vi09 x12 B~cos"'(0,8142)=35,5° Para determinar B também se pode aplicar a lei dos senos, dado que jf se sabe que B ¢ um Angulo agudo (oposto ao menor lado), conhece-se a medidada amplitude do Angulo A, bem B= sin’ (0,5807)=35,5° 15 cum anguloagudo, Relativamentea um triangulo [ABC], sabe-se que AB. AC=3em e BAC=26° 4A. Determine BC, com aproximagao a décima do centimetro. 4.2. Determine a amplitude do Angulo CBA com aproximagio adécima do grau, utilizando o valor obtido em 4.1. 5, Tendo em conia os dados de cada figura, em que a medida do comprimento dos lados est expressaem centimetros, determine a amplitude de cada ‘um dos angulos internos do triangulo [4BC], com aproximagao a centésima do Brau. Ba. B 48, c A 65) A 5.2. © 5 3 as 8B roars conmenorses mn 7 iM © Observacao Apropriedade segundo a ‘qual angulos de igual ‘amplitude tém as, trigonométricas cestende-se agora a todos ‘08 Angulos convexos. Assim, se ae B sto ngulos com a mesma amplitude, @=B, entio: sin &—sin + cos = 00s 8 © Areter += c09 A= cos (180° 4) «0s (180° A)=— cos = Se A 6um angulo obtuso: =1 atabiec?+2cx (1) No risngul [ACC'] temos cos(180°—A)=%, pelo que x=b cos(180°—A) Substituindo x= cos(180°—A) em (1), obtemos: a =8+2+2bc cos(180"-A) A.comparacao desta expressaocom a? = 6" +c?—2bc cos A, obtida quando A é ‘um angulo agudo, mostra que para estender a lei dos cossenos ao caso em que ‘© Angulo interno A é obtuso, temos de definir: cos A~~cos(180° A) Cosseno de um angulo obtuso Se A 6a amplitude de um angulo obtuso, entao: cosA=~cos(180°-A) ou cos (180° A)=~cos A Exemplo 4 Triéngulo obtusangulo 6. Considere o triangulo [ABC] 0 Jodo tirou as medidas a um terreno triangular onde pretende representado na figura, cconstruir uma casa e registou os resultados no esquema seguinte, © 7em! A Ren 8 4.1, Determine BC, com | | | | | aproximagao a deécima | docentimetto. | | | | | | | | | | | | | | | Determine a amplitude do Angulo CBA, com aproximagao a décima do grau. 4A. Justifique que o tridngulo ¢ obtusaingulo. 4.2, Determine a medida da dea do terreno. Apresente 0 resultado em metros quadrados arredondado as unidades. 7. Caleule o valor exato di ‘cos 120° ~ sin 150° + cos 90" Resolucdo 44. Seja [ABC] um tridngulo com as dimensdes do terreno. 0 Angulo de maior amplitude 6 0 de vérticeem B porque se opée ao maior lado. . : Vamosdeterminarocossenodeste SX ag | ObServasae so, aplicand o Teorema de Carnot Y Seo ling [AC] represenado cos p-@tC=b_25°431=42"__ 178 ‘ ac (26 25x31 1550 + Como cos 8<0, o Angulo de vérticeem B éobtuso6, —_ como tal, 0 tridngulo [ABC] é obtusingulo. ‘possvel provar que a érea do 4.2. Vamos determinar uma das alturas do triangulo. fp rinee Lac] édate wor: | A= Vils=6-DE=9 Por exemplo, para determinar a altura relativa aovertice Boa. ga medidada precisamos da amplitude de um dos angulos A ou C. Semiperimetro dotriangulo, ou sea: bre 2 Esta expressao é conhecida como Formula de Herio, || Ullizeesta formula para deduate || uma vez mais a érea do triangulo do || exemplo4. 1 sin A =31 sin(36,2493° WExh _ 42x 18,330 ‘Area do terreno = AO Bich, 9291890 ats oor 2 Aettineetpninatensial es: Vey 19 3. Resolucdo de triangulos c 0s elementos fundamentais deum dado tridngulo [ABC] sao: + 2=BC, b=AC © c=AB (medida do comprimente dos lados) 4 4 +A, B © (medide das amplitudes dos Sngulos internos) Resolver otriéngulo [ABC] é determinar todos os seus elementos, isto é,a me- dida do comprimento dos trés lados e a medida da amplitude dos trés angulos 7 x 8 internas. Tipicamente, essa determinaco faz-se a partir do conhecimento de trés desses elementos, sendo pelo menos um a medida do comprimento de um —- rea dos lados. @ Observacio | No case do trigngulo nao retangulo, aplica-se, normalmente, a lei dos serios ou (0 casoem que sao | lei dos cossenos (Teorema de Carnot) Hé trés casos a considerar e, para cada um deles, um processo de resolucao. cconhecidasa medida do ‘comprimento de dois lados ea medida da amplitude do Angulo ‘oposto a um desses lados pode conduzira existéncia de duas solugdes, Tal resulta de ino se tratar de um caso Comprimento dos trés lados | aoe eene ee _, Lei dos cossenos Comprimento de dois lados ea Tegrema LAL amplitude do angulo por eles de Carnot) de igualdade de formado ‘ridngulos. Esta situagio . ser abordada no ALA Comprimento de umladoe aig exemplo 10, ouLAA amplitude de dois angulos er dos Senos Exemplo 5 Resolver um tridnguto (LLL) 8, Resolva.os triangulos seguintes. i a ze | Apresente os resultados Resolva tidngulo [ABC] sabendo que AB=9cm, BC=30me | ——_aproximados a décima dograu, AC=11 em. Apresente 0 resultado aproximado A décimadograu. |g 4 nesliia © Recorrendo a lei dos cossenos ea 5 caleuladora, vamos determinar a a 7 medida da amplitude dos Angulos Internos do triaingulo. aE be 1+ 9-3" 2be 2K 1X9 cos A @+e-# _¥s9—" 2ac «23K sem Sem | | | cos ca@tbi=e_ sei —9t | 83. Zab 2xBXTT | © A= 12.9%; B= 1250" © C=42,1° | Sg 28cm Nota Para caleulao ecto dngulo poder iia em | alternativa, a relagdo A+B+ C= 180°. Seastrésamplitudesforem Assam determinadas usando a el dos cossenos, pademos verficaroscalculos. testando a sua soma: 12,9° + 125,0° + 42,1°= 180° ae ne: renee 20 Exemplo 6 Resolver um triéngulo (LAL) Considere o triangulo [ABC] em que BC=1cm, AC=2V3em e ACB=30" Resolva o triéngulo [ABC]. Apresente a amplitude dos angulos com aproximagio 8 décimado grau. Resolucao | C= a+b 2abcosC Ledoscossomos Aba NS. ae | 4(2V3) -2x1x2V3x0c0s 30°=7 Fem | Bee—a_eva+(va). cos AaP tena 2x2V3xV7 9 2var Lavi -leval 2x1xV7 a (sa) 10. ‘7 em; A=10,° e B= 139,1° Exemplo 7 Comprimento do cabo n. Um poste com 12 metros de altura acima do solo esta implantado numa rampa com 9 de inclinagao. Um dos cabos de ago que o suporta esta amarrado no solo, a 5 metros da base do poste, seguindo 0 sentido descendente da rampa. A outra extremidade esta presa no topo sup Resolva os tridngulos seguintes. Apresente 0s resultados nas unidades consideradas, aproximados is décimas. Solugae c ResoWvaotringulo [ABC] sabendo que BiC=30" eque, cm determinada unidade, AB=9 e AC=6V3. Dois baloes encontram-se presos ao solo num ponto A, através de dois cabos com 100m e 150m de comprimento, respetivamente. Qual é0 comprimento do cabo de aco? Apresente 0 © resultado em metros com aproximacao aos centimetros. Sabe-se que o ingulo dos dois cabos tem ume amplitude de 70° Resolucdo Jaze Qual 6a distancia entre os dois y 2 | B= CBA =9°+90"=99° | baloest J bPeig'y5!—2x 125x006 90"= 167,772 presente o resultado em metros tye Vina 1370 | comaproximagéo as unidades. 2 Ocabotem 18,70m de compriment. A ses omens 21 Exemplo 8 Resolver um tridngulo (ALA) 12, Determine o perimetro de cada um dos tridngulos. Apresente 0s resultados em. centimetros com aproximacao De dois pontos, A ¢ B, situados na linha de costa, a uma distincia de 1,9 km um do outro, observou-se, no mesmo instante, um barco na posigdo C. Foram medidas as amplitudes as décimas. dos fingulos que se apresentam na figura. tea. c A Sem 12.2. oe rem, a B 19. Na figura esté representado 0 Determine, em quilémetros, com aproximagao as décimas, a quadrado [ABCD] de lado dlistancta de barcoa cada um dos pontos Ae B. © oem, Resolucao D_F c Consideremos o tiéngulo [ABC] da figura ao lado. B= 180° — 68° = 112" y la & bec C= 180°—49"— 117 = 19" Pretende-se determinar Pela lei dos senos, temos: A198 A oom B sina snc_sn we Sabe-se que: ae ‘ntecemosarario SOE. eetan sin49° _sin 19° me » Fe[cD] a 19 ane s = cED=70° = BRC=55° Determine BG e CG sendo G 0 onto de intersegio das retas BF © EC. Apresente o resultado em Usaseacaieuladors centimetros com aproximacao Logo, b= 5,4. as décimas. Obarco esté a uma distancia de 4,4km do ponto B eauma distancia de 5.4km do ponto A. mars werner ren 22 16, Paradeterminara distancia entre dois pontos 4 e B deum desfiladeiro, um topégrafo recolheu os dados seguintes: Exemplo 9 Calcular uma distancia Apartir de dois pontos A e B, situados numa das margens de ‘um rio,a uma distancia de 250m um do outro, efetuaram-se algumas medigdes com o objetivo de determinara distancia entre dois pontos, Ce D, situadosna outra margem. Sabendo que os pontos A, B, C e D pertencem ao mesmo plano, determine a distancia entre Ce D. Sabendo ques pontos A, B, C presente o resultado em metros, aredondado as unidades. aimee © D pertencem ao mesmo plano, determine a distancia entre os pontos Ae B Resoluci Para determinar DC=a, vamos aplicar alei dos cossenos ao triangulo [ACD]. ‘Mas, em primeiro lugar, é necessério determinar ¢= AD e d=AC aplicando alei dos senos aos triangulos [ABD] ¢ [ABC], respetivamente. Apresente o resultado em metros com aproximagao as décimas. No tringulo [ABD]: Ai 18°; ADB= 180° ~ 88° - 65° = 27° CBA =63" + 65° sin 16° sin 128°, _250%sin 128° _ 5) 59 250 7d sin 16 Notriingulo [4c]: = a = 499,08" + 714,72" ~ 2 x 499,08 x 714,72 x cos 52° = 320 690,60 V'320 690,60 = 566 I ban 4 Adistincia entre Ce D éde 566m, aproximadamente. Aan comms ra 23 26 Exemplo 10 Resolver um triangulo Resolva o tridngulo [ABC], caso exista, sendo: 104. A~53°, b 10.2. A=53", TG-5em © a~BC~4,3em AC=5 cm e a=BC=6em Apresente asrespostas, nas unidades consideradas, com aproximagao as décimas, Resolucao 104. Sabemos que A=53°, a=4,3 e D=5. Pela lei dos senos, temos: sins" 5sin53* 43 ; B= sin’ *(0,9286) = 68,22° ow = 180° — 6822" = 111,78 =0,9286 Sabendo que C>0e A+B+ Se B= 68,22", C= 180° ~(53° + 68,22°)= 58,78" Se B= 111,78", C= 180° —(53° + 111,78") = 15,22° Para determinar Sins0,78" | sinsar_sin16:22° 43 c onna3 c “43.xsinsa.70° 43x sint5,22" ins sin53° O problema tem, portanto, duassolugoes: AB=46cm, 8= 682" © C=588 ou AB~1,4cm, B~111,8° e C~15,2° 6 ow 10.2. Sabemos que A Aplicando alei dos senos: B= sin’ (0,6855)= 41,72" B= 180°— 41,72" Determinemos C, sabendo que C>0 e A+B+C=180". Se B=41,72", entdo 53°+41,72°+C= 180° 180° —(53°+ 41,72") = 85,28, Se B= 138,28", entdo 53° + 138,28" + C= 180" 180° — (53° + 138,28") = 180°— 191,28" <0 '. Considere o triangulo [ABC] da do serum gulag, 180°, determinemos C: AB , temos dois casos a considerar: , donde, 138,28" ——_rocaso de serum ingulo sso figura seguinte: a eB ‘Tendo em conta 0s dados abaixo, resolvao triangulo [ABC], caso este exista, Apresente os resultados na unidade considerada, com aproximagao as décimas, 15.4. b=7, €=6,3 © C=62" Exemplo 10 Resolver um triéngulo (continuacio) 16, Considere o triingulo [ABC] da figura: Neste caso, o problema nao tem solucao porque a medida da amplitude do angulo de vértice em C nao pode ser negativa. c Logo, o problema tem umae uma s6 solugao. i 7 Falta determinar ¢= AB para C~ 85,28 ~ 85,3". sawn Lot dosenoe c Aes ‘Tendo em conia os dados ote bower | segiuintes,investigue seo tridngulo [ABC] existe. ieee acaeutdors, Em caso afirmativo, resolva-o, a Apresente 0s resultados na Assim, AB=7,5em; B=41,7° e C=85,3". unidade considerada, com ones aproximagao as décimas, Para resolver esta questao também se pode comecar por determinar 0 lado em falta(c) usando a lei dos cossenos: G=5'+c°-2x5xex cos(53") > c = (10 cos 53°)e~11=0 => bes) a6 cos 53°+ Vil cos 587 + 5a cos 53° fe Tew, AS : 2 =) ¢=7,5 Ve=- 1,5. Como c>0, temos c=7.5 Conhecidos 0s tréslados, determinam-se os dngulos em falta, No exemplo 10 apresentaram-se dois casos em que so dadas a medida de comprimento de dois lados (@ e b) e a medida da amplitude do dngulo oposto a tum desses lados (A) Podem ocorrer as situacées seguintes: Situagdol- Seo angulo A éagudoe N=b sin A a » 9 4 c c ¢ c i oN Zt Zt x BAB BA BA a a) Para a> 6 existe uma dnica solucdo, b) Para hb e do tom solugao se 2¢b = o » 25 26 Lei dos senos ‘Num tridngulo [ABCI: sind sinB_sn€ rs Se a € um Angulo agudo, sin ar~ cos (20" a) & cos = sin (90° a), Seno de um Angulo reto (Oseno de um angulo reto éiguala 1 (sn 90" Seno de um Angulo obtuso Se cr € um Angulo obtuso, sin yD, in( 90-0). Lei dos cossenos ou Teorema de Carnot Pe ‘Num tingulo [ABC]: aiiee a +6'—2abeosC ou cos C= Cosseno de umangulo reto cosseno de um Angulo reto éigual a 6 (cos 90" Cosseno de umangulo obtuso Se a 6um Angulo obtuso, cosa =~ cos(t80"~ a) Resolugio de tkingulos Resolver um tringulo [ABC] consiste em calcular ‘© comprimento dos lados e @ amplitude dos éngu- los internos a partir do conhecimento de trésdesses elementos. su pa eee oo Simplificar sin 90° sin 155° + 608 65°= 1-sin(180°~25%) +eos(90" 2 1-sin25°+sin25°= = Determinar ae B d= +e 2becos A= +08 2xBx 10086 84 Va 4 = 1a 100-64 | Bac 2x Vad x10 i: cosB B= cos" (0,6547)=49,1" Simpliicar 0s 90" +co5'170"+cos'80°= =0+ [cos(180°~ 10") + [cos 90 0-008 10"+sn?10'= 1b © 1osin 10" Oy Numa determinada unidade, AC= 129 e AB=18,8; ACB= 110° 188, Pagina: 26 de 241 Atividades complementares Considere o triangulo [ABC]. presente os resultados pedidos com aproximagio a décima do centimetro, a) M1. Se A=43", C=55" © b=10em, deter- mine aec 172, Se A=62", R=55" e b=3em, determine aec. 173. Se B=80°, C=85° e c=72em, deter mine ae b. 5 umcabo de teleférico esté amarrado nos pontos Ae C. Apartir dos pontos A e B, situadosa 200 metros um do outro, foram medidos os an- gulos de elevagao do ponto C, tendo-se obtido os resultados que constam na figura. CO desenho io ests feito &escal, Determine adistinciaentre Ae C. Apresenteo resultado em metros arredondado as unidades. Di considere o wiangulo [ABC] da figura. ‘Sabe-se que: Cc a » ACB= 105" A Tom 8 = O fingulo interno de vértice em A temo dobro. da amplitude do Angulo interno de véctice em B. Determine 0 perfmetro do triangulo. Apresente 0 resultado em metros com aproxi- ‘magio as décimas. EB) considere o triangulo [ABC] c ce apresente os resultados pedidoscomaproximagio « adécima do centimetro: ‘ou Adécima do grau, -conforme os casos. 203. Se A= a, Bec. 202. Se C=70" © a c,AeB. 203. Se ae 8B , b=5em, e=4em, determine Jocm , determine 204. Se a=2,10m, determine A, Be C. Ell dois avives partiram de uma base aére mesmo tempo. Qual é a distincia entre os dois avides ao fim de uma hora de voo sabendo que percorreram 250km e 300 km, respetivamente, seguindo ‘rumos que fazem entre si um éngulo de 85°? EZ ois lados de um paralelogramo medem 2m fe dem, respetivamente, efazem um Angulo de 120", sem Determine a medida das diagonais do paralelo- gramo. 27 2B Atividades complementares Bi resolva o triangulo [ABC] nos casos seguintes. Ei Resolva o triangulo [ABC] nos Se necessrio, apresente os resultados em graus ‘com aproximagao as centésimas, 24. em e c=7em Considere o tiangulo © [ABC] em que AB=6, AC=3,2 aa Avaliacao 1 a Elias margens de um lago foram colocados "® és postes de distribuicio de energia elétrica, noslocais A, Be C. Figura? Sabe-se que: + adistineiade A a B éde 100 metros: + os angulos BAC e CBA tém 35° € 112° de amplitude, respetivamente. Determine a distancia de B a C. Apresente 0 resultado em metros com aproxi- maga as décimas. Para medi a altura de uma torte elica situada s ‘nomar foram efetuadasas medigoes das ampli ‘tudes de alguns angulosa partir de dois pontos, A eB situados na linha de costa, ao nivel da ‘gua do mar ea 100m de distancia um do ‘outro. Designe por C um ponto da torre 30 nivel do mar por D o extremo superior. 100 m, BAC= 82°, CBA= 6a" sSabe-seque 7B e cip=s". Figura Determine a altura da parte da torre acima do nivel da agua, Apresenteo resultado em metros, arredondado is unidades. [Nota: Nos célculos intermédios conserve pelo menos trés casas decimals, |Considere o riangulo [ABC] ° ¢ Aa B Fours Sabe-se que: + DE AB] e CD=DB + BAC=60° * AC=3 ome AD=1,4 cm Determine, em centimettos, o comprimento de [CB]. EB) Na figura 10, 0s pontos A e B pertencem a * circunferéncia de centro O eraio r. 9 a B Figura 10 Sabendo que AOB= ae HB cosa. 5, determine HD considere o quadrilitero [ABCD]. » D aa 8 CC Figuratt Sabe-se que: + AB=12em + BC=35em + CD=33em + CBa=90° + ADC=60° Determine, em centimettos,o comprimento de iy. [ap] Mt 31 32 hemisfério norte, ONCE Rua g 'Na figura 1 esté representado 0 hexaigono regular [ABCDEF] inserito ‘numa circanferéncia de centro O. Recorde que se uma rotacao tem o sentido contrario ao do movimento ( dos ponteitos do relégio diz-se que tem sentido positive. Caso contra- rio, diz-se que a rotagao tem sentido negative. Assim, por exemplo, 0 ponto A por uma rotagio decentro e ampli- tude 60" tem duas imagens possiveis: 0 ponto B sea rotagao tem sen- tido positivo ou 0 ponto F se arotacao tem sentido negativo. BB tnciqueaimagem do ponta A pela rotagio de centro O e amplitude: 1.1. 120° de sentido positive; 1.2, 120° de sentido negativo; 41.3, 200° de sentido positive: 41.4, 300° de sentido negative; 41.5. 180° de sentido positive; 1.6. 180" de sentido negativo. BD descreva de duas formas diferentes a rotagdo de centro O que transforma 0 ponto A no ponto B. A construcao dos relégios de sol baseia-se na variacao da sombra projetada por um objeto ao longo do dia. 0 reldgio de sol determina es divisbes do dia através do ‘movimento da sombra de um objeto (0 gnémon) sobre uma base graduada (o mosirador). Chama-se estilete parte do gnémon que produz a sombra, © sentido do movimento dos ponteiros dos religios atuais baseia-se no movimento da sombra do gnémon no 1. Angulo orientado A am Na atividade inicial2, verticdmos que ¢ ponto F é a imagem do ponto A pela 8 onigem— F rotagio de sentido negativo e amplitude 60° — Lede Neste contexto, diz-se que o angle AOF & um angulo orientade de lado Previn oe mete a 7 solo Angulo orientado + —o Um Angulo orientado é um Angulo nao nulo nem giro no qual se fixa um 4 y os lados para lado origem e o outro para lado extremidade. Vimos também que a imagem do ponto A pela rotagao de sentido positivo e amplitude 60° € 0 ponto B Diz-se que o dngulo AOF é um &ngulo orientado que tem orientagao negativa e que 0 &ngulo A0B é um &ngulo orientado que tem orientacao positiva Para indicar a amplitude do um Angulo que tem orientacao negativa afeta-se 0 © observasao sinal"—" & respetiva amplitude. ‘Ao sentidopositivo ae 2. Rotacdo segundo angulos orientados ‘anti-horario ou sentido trigonoméirico. Ao Na figura ao lado estdo representados os pontos 0, M Figura 90 todo, esn 0 sentaonepetwotambem © MT tic quo OM OM © MOM =a seca sete Sendo OM o lado erigem e GM 0 lado extremiade do retrégrado, sentido Angulo orientado «, diz-se que o ponte M* lagem fore osetia : ( hora usentido Spat Weare decent 0 edger ‘reno aa Exemplo 1 Rotacao 1, Nafigura estarepresentadoo quadrado [ABCD] inserito na ‘Na figura esté representado o triéngulo c circunferéncia de centro O. cequildtero [ABC] inscrito nama circunferéncia amplitude @ indique: | de centro 0. Narotagao decentro O e | D 1. aimagem de C se a=-120"; | 1.2. a seaimagemde A éC. Resolucao 7 1A. Narotacio de centro 0 € amplitude ~ 120° aimagem do ponto C éoponto B Narotacao de centro Oe amplitude a: indique: 1.1, aimagemde D se @ 90°; 1.2. seaimagemde C ¢ D. 1.2. Sena rotagao de centro Oe amplitude a aimagemde A é C, entiio @=~ 120° ou @=240" [soars conmsnoraes ra MMAM-ELO3 33 34 Figura (aw Figura 3. Angulos generalizados Na figura 1 esté representado um angulo orientado a, com orientacao positva, fem que o lado origem é OA ea lado extremidade é 08 Tomando como unidade de medida 0 grau e imaginando o ponto 8 , fartindo de A. a percorrer a circunferéncia de centro 0 ¢ raio OB, tem-se que er Jo°, 360° Na figura 2 esté representado um ngulo a, com orientagao negativa, em que GA 60 lado origem e OB o lado extremidade. ‘Tomando como unidade de medida 0 grau e imaginando o ponto 8. gartindo de A, apercorrer a circunferéncia de centro 0 e raio OB, tem-se que ae} 360°, OF Lado extremidade.” ~ oe X tado ‘rigem Figura Figura? Considerando as duas situacées, tem-se que um angulo orientado ou nulo pode ter qualquer amplitude do intervato |- 360°, 360° (0 que poderé ser, por exemplo, um angulo de amplitude 780° ? Imaginemos que o ponto & partia do ponto A e percorria duas vezes, nosentido positivo, a circunferéncia de centro 0 até ficar na posicao indicada na figura 3. Nesse caso, 0 Angulo AOB teria uma amplitude de 60° +2 360° = 60° + 720° = 760° Opar ordenado (40°, 2) representa o Angulo generalizado de amplitude 780°, onde GA 0 lado origem e OB é lado extremidade. (0 que poder ser, por exemple, um angulo de amplitude 780° ? 780° 60° +(-2)x 360" O par ordenado (-60°, ~2) representa o angulo generalizado de amplitude ~ 780° (figura 4). 0A 6 lato origem e OB é 0 lado extremidade. O que pode ser, por exemplo, um Angulo de amplitude — 720° ? = 720° =0° +(-2)x 360" Opar ordenado (0° , — 2) representa o Angulo generalizado de amplitude ~ 720°, Olado origem GA coincide com o lado extremidade OR Angulo generalizado Um Angulo generalizado é um par ordenado (, n) em que @ um Sn- gulo orientado ou um Angulo nulo en é um numero inteiro tais que: = se @€[0°, 360°|, entao n>0; = se a€]-360°, 0°], entao n<0; = 05 lados origem e extremidade do angulo orientado a dizem-se igual- mente lados origem e extremidade do Angulo generalizado (a, n); + se @ € um ngulo nulo, considera-se que os lados de @ (que coinci- dem) constituem os lados origem e extremidade de (@, n) Medida da amplitude de um ngulo generalizado Sendo g 2 medica da amplitude do angulo giro, a medida da amplitude do angulo generalizado (c, n} é dada por a+ng, onde a é a medida da amplitude do angulo orientado ou nulo ce. Exemplo 2 Angulos num pentégono Considere o octégono regular c [ABCDEFGH], inscrito numa ‘Considere o pentagono regular [ABCDE] circunferéncia de centro O. Sendo GA olado orgem,indique olado a extremidade do Angulo @ de amplitude: D Dy 24. 1296" 2.2. 792° e E| A : Resolucdo cso ana \ , Cieunfréninemarcasde 72" de 3 p induc ladoexemidade dos amplitude. E \gulos generalizados.. 2.1, definidos por: Yao aioe ae | ey @ &0 Angulo generalizado (216°, 3). - Le AOD=3x72°=216" 2.2. de amplitudes: . a) 1575" Se OA éo lado origemdo angulo , entdioo lado b) ne extremidade é OD re Lo @ 60 Angulo generalizado (-72", ~2) Como ABE=~72°, olado extremidade de a 6 OF | vRNA COMPLETES ran iM Angulos generalizados com a mesma amplitude Propriedades dos angulosgeneralizados Dois angulos generalizados (a, n) ¢ (ar, 1’) tém a mesma amplitude se esomente se a=a', sendo a e a’, respetivamente, as amplitudes de aed en= Com efeito: (AL, + Se a=a' e n=n, entio a+ng=a'+n'g, pelo que (a, n) © (o, 0) tema mesma amplitude. + Seja x amplitude comum de dois angulos generalizados (cr, n) e (c’, 1’) Vamos supor que x>0. Efetuando a divisdo euclidiana de x por g , sabe-se que existe um Unico par G@. 0), com O

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