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O enigma do olhar ‘conta com incérpretes notaves pela argicia erudigo, fem ver de tentar, uma ver mais, deciftarenigmas que ji ‘stariam afinal alarados? ‘A empresa, confess, também a mim me pareceu as ‘vezes temerity mas, se aensaio de novo, ciente ds riscos aque a envolvem, é porque lidos os melhores estudos s0- bre Machado, advirto ainda um misto de insatisfasa0 cognitiva edesconforto moral. voltando pela enésima ‘ver a0s seus romances e contos, sempre me aparece um hiato entre 08 concetos da extica eas figuras do eexto- fonce. Tlvez esse intervalo seja mesmo infranquedvel, se individu et inefile. No encanto, tudo esté em dim nut até os limites co possivel,e procurar responder & questdo crucial: o que teria ainda escapado as malhas lar gas do sociologismo, mas tampouco se conteria nas ma- Tha finas da estlistica picolégica? Dizem que a formlagio justa de um problema ja & ‘meio camino andado para reslvélo. Em nso ca, ta- tase de entender 0 olhar machadiano, o que & um modo cnencial de lidar coma prspeciva a visio do narrador,0 pponto devista ou, mais tecnicamente, com o foco narrative Olhar tem a vantagem de ser mével, 0 que nao € 0 «aso, por exemplo, de ponto de vista. O olhar € ora abran- gente oa incsiv;o olhar € ora cognitive, mo limite, de- finidor, ora éemotivo ou passional. O otho que perserura ‘equer saber objecivamente das coisas pode ser também 0 olho que ou chor, ama ou detesta, admira ou despreza. ‘Quem diz othar dis, impliccamente, tanto intligéncia ‘quanto seatimento 1. Exendime sobre o tera em “Fenomenelogs de char, em A. No is (org), Chay, So Paulo, Companhia das Lets, 1988, (© que se tem até hoje como consenso 6 qualificagio da perspectiva de Machado de Assis por meio de epitetos negativos: ética,rlacvisea, inca, sardénica, sarcstica, pessimista, demonfaca. Os leitores sensiveis& patria deco- zosa da sua esrita compensam a negatividade da impres- io geral com atributos de atenuacio que, afinal, sempre remetem ao fundo escuro que estaria sendo matizado:es- silo diplomético, contide, medio, civilizado, mediador. ‘Um othar que morde eassopra. Primeito morde: 0 barro comum da humanidade (a expressio esti em Amdo ea ww), embora cornu, é sempre basto. Depois, assopra: 0 barro, sendo barro, éafinal comum a todos. Negagio eatenvacio. Gesto crticoe tom concessivo. ‘© equilibrio entre os dois modos de olhar parece odo ter rorsta que precisa fingirse de diplomata; ox 0 do diplo- mata que no esquece a sua outra mecade, oculta, de ter roriata. Bo Machado que sai da leicura do seu cestamento ‘oral literiio, o Memorial de Aire: Mas a descrigio néo contém ainda a interpretacio, ‘emborasajaa sua honestidade, como disse Delacroix €0 desenho em relagio & pintura. A descrigho reconhece rmapeia as visadas distintas de um olhar que néo quetia perder nenluma dimensio essencial do seu objeto; mas, ‘como toda andlise,requer 0 momenco da compreensio, (objeto principal de Machado de Assis €0 compo: ramento humano, Esse horizonte é atingido mediante a percepedo de palavas, pensamentos, obras esiléncios de homens e mulheres que viveram no Rio de Janeiro duran- te 0 Segundo Império. A referénca locale histéica nao € de somenos;¢ para a critica sociolégica é quase-tudo. De todo modo, pulsa neste quase uma forga de universaliza so que faz Machado inteligvel em lingues, culeuras e tempos bem diversos do seu verndculo luso-carioca ¢ do seu repertorio de pessoas esieuagies do nosso restrito Oi tocentos fluminense burgués. Se hoje podemos incorpo- rar A nossa percepcio do social o olhar machadiano de lum século atris, é porque este olhar foi penetrado de vax lores e ideais cujo dinamismo ndo se esgotava no quadro espago-temporal em que se exerceu. Largo e profundo é, portanto, o campo do “quase” naquele quase-tudo. De resto, por que Machado s6 poderia ter juizos de valor e ideais derivados fmediatamente do regime paterna- lista dos meados do século XIX na cidade do Rio de Janei- 10? Por acaso a luz deriva dos objetos iluminados por ela? A histoticidade que penetra os processos simbélicos & mais aberta e completa do que o “tempo do reldgio", que s6 mede a conjuncura relatva & contingéncia biogréfica do autor A historicidade em que se inscreve uma obra de fogio traz em si dimens6es da imaginasao, da meméria e do juizo erttico, Valores culturais e estilos de pensar con- iguram a visio do mundo do romancista esta pode ora coincidir com a ideologia dominante no seu meio, ora afastar-se dela e julgéla. Objeto do olhar © mado de ver sic fendmenos de qualidade diversa; 60 segundo que dé for- ‘mace sentido ao primeiro, ‘A insatisfagio, que mencionei linhas atrés, vem dos limites mesmos das cendéncias simplificadoras (enquan- to sincronizadoras) com que tantas vezes se léem 08 mo- dos pelos quais o nartador qualifica as suas personagens. Creio que se faca aqui necessiria uma abordagem flexivel, plural, ineeressada ndo s6 no mesmo e no tipico, mas também na diférenca e na singularidade. Porque os ‘objetos do olar narrative sio descontinuos, e sio diver 45 as maneiras de encaré-los: a intencionalidade do au- 2 tordeslocase,e¢ preciso acompanbar cad uma das as visadas ‘Comes pelo degra inferior, mais longo e maislargo «que os demas. Machado se compraz na mimese incisiva de certs tiposrepresntaivos de uma socedade como 8 do Segundo Império, epartida gro modo em proprie- Fos, fanciondros, agregados eescravos. F a quota do seu tealismo,em senso estrto,apontadoelouvade como ma: teilista por um dos pioneirs da critica marisa ener ns, o'miltante Astojido Pereira A sua estimavel colett- nea de estudes machadianos, que timbra pela coeztncia ideolgics, concenea-se toda na iin da spicidade das personagens. Un dos seus apoios eedricos, 0 ortodoxo Plekhanov, é civado em abono da tese da arte como rele ‘xo da sociedade: “A psicologia das personagens adquire enorme ime portinca aos nossos olhos,exaramente porgue és psico- Togia de classes sociais interes, ou pelo menos de certas camadas sciaise, sndo assim, podemos verifcar que os processos que se desenvoive na alma das diferentes pec- Sonagens so oreflexo conseqente do movimento histS- fico que pertencer” (are ave scl, Bd. Sociales, 1953, . 216). Comenta Ascrojildo Pereira “Eis ai uma boa chave para a compreensto das incimas conexdes que existem entre a obra de Machado de Assis ea histriaso- Gil do rempo que ele reflete." ‘A tipicldade repropde-e em outro estudioso de Max chao, o ensafsta Raymundo Faoto. Aq, porém, em vez ddeum fel arauro daesquerda hisricatemos um liberal- Em Mado de Asis, Enls portamento ors, 2, S40 Paulo, (Fein de Linas, 1991, p93. democrata forrado de sociologia weberiana. Machado de Assis: pirémide eo rapézio & um alentado recenseamento das personagens do romancista. como todo censo feito ‘com pessoas fisicas,o levantamento nio prescinde da es: ppinha dorsal da pesquisa demografica: a classificagao. Classes sociais, grupos de satus, camadas ou estamentos, corporagdes militares, magOnicas ou reli ros, negociantes, banqueiros, politicos, funcionatios & empregados; comendadores e conselheiros do Impétio. estas seriam as pecas do sistema, as marcas de identidade ue explicariam, pela dinimica dos seus interesses, os comportamentos piblicos eas intengOes secreras da vasta populacio observada pelo bruxo de Cosme Velho. Raymundo Faoro, compondo o seu largo painel fun- ‘ide e medadora, que € anterior, no contest do Brel per, Linde alten & expiorto do captalome svangada, para 0 ual © ‘golsmo no deve ser moder, mas ectado sem lies pars Algses da mercedone 2» mage poderoso que muda 20s olhos de todasas eiaruras, 4 forma de rods os objets.” “Mas o tipe da vizinha de extragdo mediana se apro- fanda e humaniza visto nos aspectos virios da pessoa diferencia singular. £ desta pessoa tnica que fala 0 10 ‘mancista; dela falariao historiador socal se pudessetra- fara quadratura do circulo que é resolver o problema do ‘iscurso individual ‘Ainda em terms de modos de conhecimento, & sg- nificativo que, na figuragao de Capita, o narradorrecorra Acautologia, desistindo de dar a namorada uma definigao esereita equadrade: “Capita era Capa, isto é, uma criacura mui particu: lar, mais malher do que eu era homer.” (© singular em estado puro ~ Capitu era Capita ~ casase com 0 univesal feminino (mulher), € dafnasce ese “mui particular’, ntensivo, qu leva ao extreo pos- ‘Svelarecusa a clasificago. A eticaltersra, como pen- sava Croce, no consegue habitar esse lugar sinico © in- onfundivel da figuagio poética: contenta-se com tecer ‘uma caracterizago nuancada, o mais coneigua possvel ineaigdo do arise, mas sempre assintética quando con- frontada com esta® ‘9: Hak, De Pap 2. Machado imal "0 pip de Heh” Seaptlo 133 das Mons psoas de Bs Caos. Tate de unt [astgurn em que omaador refer obreormas ess deere 40. Benedeta Croce, La pn, Bai, Late, 1953, p. 120. Na pre Insrna da stn de Croce encoma-se 0 conctto viquiano de "vr fanstco™, que seria pacar 20 momenca initio do onetime, eres erry procedendo aalcarent, me hate cone, centri, ao dscomrer sobre enes felons ou otic, perfacera quadrasid culo. Capiru er Capitu E, 20 lado da caucologia,héo papel dl relevo que tem a metéfora na construgio da personagem singular. O narrador o admite ¢ nos instrui quando, por cexemplo, ao flagrar o verdadeiro sentimento de Pilua (pai de Capita), humilhado na procissio porque s6 Ihe coubera pportar uma tocha, e no a vara do palio, assim o exprime: “Palha rofa a tocha amargamente.” E nos explica, usando dde um giro metalingiistico: “E uma metéfora, no acho ‘oucra forma mais viva de dizer a dor e a humilhagio do ‘meu vizinho.” Roer toch & metifora, eamargamente aqua- lifca de perco. A forma viva, que slda a intuigao & palavra, plasma-se na figura. Trarz-se de um procedimento estético arcano, mas sempre aberto a surpresas no trabalho do co- mhecimento das pessoas; e difere da mera categorizacio cujo vetortende aestancar o dinamismo do sentido, como fazia a alegoria fixada na exemplaridade. O narrador cie- ccunspecto sabe o momento em que deve apenas mimetizar co ipo que convencio jé Ihe deu pronto (éahorade olhar ‘para baixo ou por baiso) ¢ 0 momento em que se depara com seres origina: €a horade tirar os othos do chao. “Croce rconheceamblm em Kantum anecedence da ua ese dé vigtnda de um conkaciento init, ino 9 jbo etc sem ‘conan nem intrest de ju, § 77) De elope Sellers cher clhe aida da produgto de “imagens inenas india", ‘compari aor fanratmss ono, que estarnm pars o poems se Sim come os termos unvratbites ei para o dacurso lg Ent, Croce capende deramene do mir eis Ire eno 60 kel XX, Franca Oe Sancti para quem a forma arise, = [Br io, € um principio ao, ume patina de expr senimen tore valores que se confide com a edugto ds emp a ine {rsisousegorar"O consid ¢ ncesso pars pros 3 frm Corer; masa qualidade absvaa no determina a qualidade Ja forma anata (Croce, Ets, 10° ed, Bi Lata, 1958, . 403). Perseguir o imagindtio que enforma uma personagem como Capitu é refazero camino que a leituraesilisticaj fez no seu periodo fecundo entre os anos 40 e 50, Estudos precisos de Augusto Meyer e de Eugénio Gomes valoriza ram o papel da linguagem metaférica em Machado. Aima- ginagao do nosso narrador produziu pefissingularizantes ¢ jiinio meramente remissivos,o que teria feito se houves- se obedecido regra pela qual a forma narrativa nada mais, do que forma estratifcada da convencio social’. A imagi- 5 de nética,é hewristca: des rnacio, mesmo quando parece mimética, € cobre na personagem de ficsSo virtualidades e modos de Ser que a coisa empirica no encrege ao olhar supostamen- te realise e,na verdade, apenas rotulador. ‘Atentese, de novo, para 0 movimento do olhar ma- chadiano, que ora se distancia da personagem, ora.a pen ta. Os agregados,vistos a discancia como sezes edutiveis A escala das telagdes hierdrquicas, cendem a parecer-se ‘uns com os outros, Mas Machado sabe que agregados também olham. E este olhar de baixo pata cima, que 0 at- tor thes delega, acusard francamente, nas personagens {que estio subindo ou querem subir, tragas que onarrador prefere descarta, pois, estando postado em um observa tério mais alto que o dos agregados, sabe discernir as ri aquezas da diferenga individual, o que é justamente o que ‘0 tipo nega ao outro, Reparo em que sto agregados (mas ‘nunca crédula Dona Gléria nem o bonachio tio Cosme) aque desmerecem Capitu dando a entender que éfalsa. Pri is Observa Grama com verdadero reso alti: “qurendo st ‘Gumuranan, cates em uma fora barroca deel astra {Se totale soe efi Beet Gr, ian 1972, p.t61) sma Justina dizia que ela olhava por baixo, defeito também notado em Escobar; e de José Dias 6 descricao, que ficou antolégica, dos olhos de cigana obliqua e dissimulada, Prima Justina e José Dias sentem-na como rival e querer desqualificé-la unto a Bento; mas, para o enamorado, Ca pitu era Capicu, inclassificsvel Bento néo vé na bem-amada olhos enviesados para os. lados ou para baixo; vé olhos de ressaca, intuigao pereur- badora, mecéfora sugestiva que transfere para as vagas do mar, do mar que voleard tragando Escobar, o flaxo e ore fuxo do olhar, figura da vontade de vivere de poder, uma 86 energia latente naquela mulher, “mais mulher do que eu era homem”, como Bentinho admite na sua confissao dle Fraqueza que inverte a posigio de classe ea faz esquecida ‘A fantasia do artista explora zonas da existincia que passam despercebidas pelas malhas largas da rede tipol6- gica. Mas nio escapam ao olhar mével do romancista. O episédio dos olhos de ressaca tem desdobramentos. Ben- + procura fugir a0 “fluido misterioso e enérgico” que emana da menina-dosolhos da moga:Era dificil resist “clo depressa buscava as pupilas,a onda que sala delasvi- aha crescendo, cava e escura, ameacando envolv puar-me etragarsme”. O tempo do rel6gio, sugere Bento, ‘io conseguia marcat o que s6 “os rlgios do céu” sabe: ram medir, esse rempo que © apaixonado sents infinito e breve. O presente na sua urgéncia domina a cena toda e suspende ou afasta para outros lugares e cempos a histé- ria mitida e pesada de uma sociedade onde os ticos no coseumam olhar para os pobres send com desdém, © 05 pobres no otham pars os ricos sendo com inveja ou hu- milhaglo. Mas essa histéria mesquinha feita de assime- tsias volta reproduzit se quando entra em cena José Dias, ‘emulo da gence do Padua, que ele cré interessado na wnig0 dda filha como sinhozinho da casa pegada; ou enclo Prima Justina, que malicia 0s cuidados extremosos de Capita ‘com. este epigrama de suspeita e fe: “Nao precisa comer tanto; o que tver de ser seu 3s suas mos vir” (cap. 60). Enquanto José Dias 56 vé sonsice, e prima Justina s6 vv sofreguidio, atributos de gente marginale ctpida, ciga- tng, Bentinbo fita nos mesmos olhos o movimento irresis- ‘vel da Narureza, o mar com stas vagas que vim e vio. ( tipo tende sempre a clasificar 0 outro como tipo; ‘mas quem ama cria para o ser amado imagens novas,tni- cas, incompardveis, ‘Aintuigio do cariter singular da pessoa amada resis: te até mesmo a conversio do amor em édio que a suspei- ta da traicio instilou no pasceito que se cré enganado. Bento, no auge dramético do romance (capiculo “Capit {que entra"), sbriga em si, ao mesmo tempo, o personagers comado de citime feroz, que ja o levara beira do assassi- rio, eo narrador fenomenolégico sensivel as minimas ex- peessdes de Capitu, ‘Acompanhemos de perto as direcbes desse olhar na sua dialécica interna de paixso cega e observagao que se quer compreensiva. O olhar ea atitude da mulher amada- odiada sio apreendidos pelo personagem-natrador com, ‘uma atengio contemplativa que surpreende, dado 0 ini ‘mo acusador que permeiaa passagem inteira ‘Chegamos ao instante que se segue 3 palavta, por tan- to eempo abafida, de Bento a Ezequiel: “No, nfo, eu néo sou eeu pai!” Quando Bento levantou a cabesa, viu que Capita escava 8 sua frente. “Desta vez, ao dar com ela, ndo sei se era dos meus olhos, mas Capitu pareceu-me livida.” © nartador lembra-se de que, embora possutdo pela comoslo da cena vivida tm minuto antes, notara palidez ‘no rosto da mulher. Mas 0 cempo passou eo controle que acsrita presente tem sobre a memera exige cera caucela cognitiva; por isso € com atenuagbes de dvida que Bento descreve a reagio de Capitu: “ndo sei se era de meus colhos", “pareceu-me livida”. Dai em diane, o juiz impla- civel, para quem Capicu teria sido apenas mais um exem- plar do ipo feminino que subiu na vida seduzindo e en- ganando, convverd com homem que ainda ama e cujo colhar se detém perplexo naquela que seré sempre diferente de todas as mulheres, nica, enigma indecfrado. Livida embora langada no Amago da cise, “Capita recompés-s".O verbo conota autodomiaio, lembra com- postura social, atriburo que convém a imagem da mulher ‘apaz de mascarar seus sensimentos. E 0 que o comenté- io do narrador vai sublinhar quando poe em divide a afirmagio de Capi de que ndo ouvira bem as palavras de Bento a Ezequiel. "Capita respondeu que owira choro e rumor de palavras. Eu reio que ouvira tudo claramence, amas confesslo seria perder aesperanga do silncio e da reconciacio.” Ainda céleulo, portanco, neste negaceio? Bento repete aterivel densincia. A reacio de Capitu é in- cexprecada pelo narrador em cermos de neces binlén- sia:a naturalidade” da acusada raz aquelecariter espon- tdneo do instinto de defesa que é, afinal, um dos places da vida em sociedade, o que reafirma a hipétese bem ma- chadiana da indissolivel unio das duas instincias da evisténcia humana, a primera ea segunda natureza 0 de- sejo.ea persona. Assim, a veracidade das expresses de Ca- pitu continua sendo um desafio & nossa especulacio: “Grande foi a eseupefagio de Capitu,ento menoraindig- as nagfo que lhe sucedeu, tio narurais ambas que fatiam

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