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Aula 1 - Introdução À Tributação
Aula 1 - Introdução À Tributação
Formação Especialista em
IRPJ e CSLL
• Aula 1
• Novembro 2022
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Conteúdo
• MÓDULO 01: - INTRODUÇÃO A TRIBUTAÇÃO E CTN (CONTRIBUENTE E • MÓDULO 12: - INVENTÁRIO DE MERCADORIAS E CUSTO INTEGRADO
OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS E ACESSÓRIAS)
• MÓDULO 13: - GASTOS DEDUTÍVEIS, COST SHARING/ RATEIO DE
• MÓDULO 02: - IRPJ E CSL (OPERAÇÃO E RETIDO) DESPESAS
• MÓDULO 03: - RELATÓRIOS CONTÁBEIS / BALANÇO / PORTES DE • MÓDULO 14: - AJUSTES A VALOR JUSTO E VALOR A PRESENTE
EMPRESAS
• MÓDULO 15: - DEPRECIAÇÃO, IMPAIRMENT, ARRENDAMENTO:
• MÓDULO 04: - A RELAÇÃO FISCO X CONTABILIDADE: IFRS VERSUS NBC CONTÁBIL X IRPJ
• MÓDULO 05: - LEI N. 11.638/2007, LEI N. 12.973/2014 E IN RFB N. • MÓDULO 16: - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E REMUNERAÇÃO
1.700/2017 INDIRETA
• MÓDULO 06: - ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO CONTÁBIL • MÓDULO 17: - DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS / DIVIDENDOS
• MÓDULO 07: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL TRIMESTRAL • MÓDULO 18: - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO / DIFERENÇAS
TEMPORÁRIAS ENTRE A BASE FISCAL E BASE CONTÁBIL- IR
• MÓDULO 08: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL ANUAL E DIFERIDO
ESTIMATIVA
• MÓDULO 19: - BASES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: TRIBUTOS
• MÓDULO 09: - LALUR – ADICÕES E EXCLUSÕES DIRETOS
• MÓDULO 10: - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS • MÓDULO 20: - IMPORTÂNCIA DO COMPLIANCE / CRUZAMENTOS
FISCAIS E SPED
• MÓDULO 11: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO E
ARBITRADO 3
MÓDULO 01:
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Sistema Tributário
• O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro de
1965, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências,
em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.
• Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.
• A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo
irrelevantes para qualificá-la:
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• Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
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Contribuintes e Responsáveis
O caput do art. 121 do CTN estabelece que sujeito passivo da obrigação tributária
principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. E, 122
o responsável para Obrigação Acessória.
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• A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.
• A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações,
positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos
tributos.
• A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária.
Link: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm 8
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Quais as obrigações acessórias a que está sujeita a pessoa física equiparada à pessoa jurídica?
• As pessoas físicas que, por determinação legal, sejam equiparadas a pessoas jurídicas deverão adotar todos os
procedimentos contábeis e fiscais aplicáveis às demais pessoas jurídicas, estando especialmente obrigadas a:
• b) manter escrituração contábil completa em livros registrados e autenticados, com observância das leis
comerciais e fiscais.
• b.1) A pessoa jurídica que tenha optado pelo lucro presumido estará dispensada de manter a escrituração
comercial caso mantenha, no decorrer do ano-calendário, Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a
movimentação financeira, inclusive bancária.
• b.2) As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderão, opcionalmente,
adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas, conforme
regulamentação do Comitê Gestor;
• c) manter sob sua guarda e responsabilidade os documentos comprobatórios das operações relativas às
atividades da empresa individual, pelos prazos previstos na legislação;
• d) apresentar Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
(DCTF), ou Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), no caso de optante pelo Simples Nacional; e) efetuar
as retenções e recolhimentos do imposto de renda na fonte (IRRF), com a posterior entrega da DIRF. 13
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• Não se caracterizam como empresa individual, ainda que, por exigência legal ou contratual,
encontrem-se cadastradas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica ou que tenham seus atos
constitutivos registrados em Cartório ou Junta Comercial, entre outras:
• a) a pessoa física que, individualmente, exerça profissões ou explore atividades sem vínculo
empregatício, prestando tais serviços profissionais, mesmo quando possua estabelecimento em
que desenvolva suas atividades e empregue auxiliares (Decreto nº 3.000, de 26 de março de
1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/1999, art. 150, § 2º, inciso I, Parecer
Normativo CST nº 38, de 1975); dentre outros. “Atual art. RIR/2018.
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Quais as atividades exercidas por pessoas físicas que não ensejam a sua
equiparação à pessoa jurídica?
• Não se caracterizam como empresa individual, ainda que, por exigência legal ou contratual, encontrem-se
cadastradas no CNPJ ou tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Junta Comercial, entre
outras:
• a) as pessoas físicas que, individualmente, exerçam profissões ou explorem atividades sem vínculo
empregatício, prestando serviços profissionais, mesmo quando possuam estabelecimento em que
desenvolvam suas atividades e empreguem auxiliares;
• b) a pessoa física que explore, individualmente, contratos de empreitada unicamente de mão-de-obra, sem
o concurso de profissionais qualificados ou especializados;
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• c) a pessoa física que explore individualmente atividade de recepção de apostas da Loteria Esportiva e da
Loteria de números (Lotofácil, Quina, Mega-sena etc) credenciada pela Caixa Econômica Federal, ainda
que, para atender exigência do órgão credenciador, esteja registrada como pessoa jurídica, e desde que
não explore, no mesmo local, outra atividade comercial;
• e) todas as pessoas físicas que, individualmente, exerçam profissões ou explorem atividades consoante os
termos do art. 162, § 2º, IV e V, do RIR/2018, como por exemplo: serventuários de justiça, tabeliães,
corretores, leiloeiros, despachantes etc;
• f) autores ou criadores das seguintes categorias de obras, desde que as explorem diretamente: obras
artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas, projetos técnicos de construção, instalações ou
equipamentos;
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• g) pessoa física que faz o serviço de transporte de carga ou de passageiros em veículo próprio ou locado,
mesmo que ocorra a contratação de empregados, como ajudantes ou auxiliares;
• g.1) Caso a pessoa física contrate profissional para dirigir o veículo, ela fica equiparada à pessoa jurídica,
uma vez que isso descaracteriza a exploração individual da atividade;
• g.2) Caso ocorra exploração conjunta, haja ou não copropriedade do veículo, tal exploração passa de
individual para social, e, assim, essa sociedade em comum deve ser tributada como pessoa jurídica;
• g.3) Cabe ressaltar que o importante para a equiparação à pessoa jurídica é a forma como é explorada a
atividade econômica e não o meio utilizado. Desse modo, devem ser aplicados os critérios acima expostos,
qualquer que seja o veículo utilizado;
• h) pessoa física que explora exclusivamente a prestação pessoal de serviços de lavanderia e tinturaria, de
serviços de jornaleiro, de serviços de fotógrafo.
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Direito de Empresa
• Empresário: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único.
• Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou
artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa.
• É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede,
antes do início de sua atividade.
• EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA Art. 980-A. (Revogado pela Lei nº 14.382, de
2022)
• Sociedade: Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com
bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Parágrafo
único.
• A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados. Salvo as exceções
expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeito a registro; e, simples, as demais.
• Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a
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cooperativa.
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Sociedade Personificada
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• Do Contrato Celebrado
• De Contrato Realidade
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• A) utilização de PJ para substituir/mascarar um contrato de trabalho (art. 9º. da CLT e Sumula 331
do TST).
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INVESTIDOR-ANJO
● Além disso, foi instituída a figura do investidor-anjo, que passou a receber maior
segurança jurídica ao investir em startups, possibilitando a essas empresas,
geralmente embrionárias, substancial aumento do seu capital para viabilizar a criação
de novos modelos de negócio.
Contrato
• Com relação ao aporte de capital do investidor-anjo, deve-se observar o seguinte: a) não integrará o capital social da
empresa; b) a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome
individual e sob sua exclusiva responsabilidade.
• O aporte de capital efetuado por investidor-anjo não lhe assegura quaisquer prerrogativas típicas de sócio, somente as
remunerações decorrentes do aporte ao final de cada período e a possibilidade de ganho na alienação dos direitos, na
forma definida no contrato de participação.
• As finalidades de fomento à inovação e a investimentos produtivos deverão constar do contrato de participação, com
vigência não superior a 7 anos. O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de decorridos, no
mínimo, 2 anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de participação
• O investidor-anjo (responsabilidade):
• a) não será considerado sócio nem terá qualquer direito à gerência ou voto na administração da empresa;
• b) não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele a
desconsideração da personalidade jurídica, de que trata o art. 50 da Lei nº 10.406/2002 ( Código Civil ). 28
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• c) aos haveres decorrentes do resgate do aporte, que serão pagos pelo montante efetivamente realizado,
liquidando-se, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à
data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado, na forma do art. 1.031 da Lei nº
10.406/2002 ( Código Civil ), não podendo ultrapassar o valor investido devidamente corrigido.
• (Lei Complementar nº 123/2006 , art. 61-A, §§ 4º, III, 6º e 7º; Lei Complementar nº 155/2016 ; Instrução
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Normativa RFB nº 1.719/2017 , art. 6º )
TRIBUTAÇÃO
• Os rendimentos decorrentes dos contratos de participação com aportes de capital, pelos denominados
investidores-anjo, para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos em sociedade
enquadrada como ME ou EPP, serão tributados pelo Imposto de Renda de acordo com sua natureza, conforme
segue:
• a) remuneração pelo aporte: ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente
aos resultados distribuídos, conforme definido no contrato de participação, não superior a 50% dos lucros da
sociedade que receber o aporte de capital. Os rendimentos decorrentes de aportes de capital sujeitam-se à
incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), por ocasião de seu pagamento, calculado o prazo a partir
da data do aporte - Veja a Nota a seguir;
• b) ganho de capital: o investidor-anjo poderá alienar a titularidade dos direitos do contrato de participação para
sócios da sociedade que receber o aporte de capital ou para terceiros alheios à sociedade, com consentimento
daqueles, salvo estipulação em contrário expressa no contrato de participação;
• c) resgate: o investidor-anjo poderá exercer o direito de resgate do valor do aporte depois de decorridos, no
mínimo, 2 anos do aporte de capital ou em prazo superior estabelecido no contrato de participação, e seus
haveres serão pagos na forma do art. 1.031 da Lei nº 10.406/2002 ( Código Civil ), cujo valor será limitado30ao valor
do aporte corrigido por índice de inflação definido no contrato de investimento.
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Alíquotas Regressivas
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• a) remuneração pelo aporte: corresponde à remuneração periódica a que faz jus o investidor-anjo, correspondente aos
resultados distribuídos;
• b) resgate: o ganho no resgate do aporte, que corresponde à diferença positiva entre o valor do resgate e o valor do aporte de
capital efetuado.
• O ganho de capital corresponde à diferença positiva entre o valor da alienação e o valor do aporte, observando-se que, para
fins de incidência do Imposto de Renda, considera-se alienação qualquer forma de transmissão da propriedade, inclusive a
cessão do contrato de participação.
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