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Aula 20 - Anestesicos Locais
Aula 20 - Anestesicos Locais
1. Definição
2. Histórico
3. Fatores que interferem na ação anestésica
4. Tipos de fibras nervosas
5. Mecanismo de ação dos anestésicos locais
6. Tipos de anestésicos locais
7. Relação estrutura-atividade
8. Propriedades físico-químicas
9. Classificação farmacocinética
10. Toxicidade dos anestésicos locais
Anestésicos locais - Definição
São fármacos que inibem reversivelmente os processos
de excitação e condução do impulso nervoso ao longo
das fibras nervosas, sem produzir inconsciência.
Os anestésicos locais são administrados por injeção
ou de forma tópica na área das fibras nervosas a
serem bloqueadas
Dependendo da dose, os anestésicos locais
provocam paralisia motora.
Anestésicos locais
Injeções nas áreas onde
estão as fibras nervosas
que desejamos anestesiar
nervos
Nos dois casos, a droga
deverá difundir-se para
periferia dos nervos
•Despolarização da membrana
Queda na permeabilidade do Na e
aumento na condutância ao K →
Potencial de Repouso
MECANISMO DE AÇÃO
Bloqueio Reversível dos Canais de Sódio
Ésteres
cocaína (fora do uso)
procaína
tetracaína (uso tópico) procaína
benzocaína (uso tópico)
Amidas
lidocaína grupamento amida
prilocaína
ropivacaína
bupivacaína
lidocaína
mepivacaína
Amina Terciária Anel Aromático
ÉSTER
GRUPO OU GRUPO
HIDROFÍLICO LIPOFÍLICO
AMIDA
ANESTÉSICOS DERIVADOS FÁRMACOS FACILMENTE
HIDROLISADOS
DE ÉSTERES
–Ésteres : hidrólise pela
A DURAÇÃO DO EFEITO colinesterase plasmática, e
ANESTÉSICO LOCAIS É CURTA metabólitos excretados na urina.
O CH3
H3C O
N H2N C
N
C O CH3
OH
PROCAÍNA
• Uso parenteral
O • Grupo amina aumenta a
COCAINA atividade anestésica
C
O O CH3
H
N C
• Uso tópico N
O CH3
• Causa dependência se injetada ou
injerida.
TETRACAÍNA
• SÃO MAIS ESTÁVEIS- grupo etilamina gera
metabolismo lento
ANESTÉSICOS LOCAIS
ESTRUTURA E FUNÇÃO
FÁRMACOS MAIS RESISTENTES
ANESTÉSICOS DERIVADOS À HIDROLISE
DAS AMIDAS
A DURAÇÃO DO Amidas : metabolizados por enzimas
EFEITO ANESTÉSICO É microssomais no fígado.
LONGA
O O
CH3 CH3
C N C N
N N
H H
CH3 CH3
PIRROCAÍNA
LIDOCAÍNA
• Impedimento estérico • Anelação gera restrinção conformacional
de grupos volumosos • Aumenta a potência do fármaco
mudança da
função
éster-amida
RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE
A forma protonada
do anestésico local
liga-se
preferencialmente
ao canal de Na+ no
estado aberto e
inativo
Forma protonada
RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE
Meio Ácido
pH = 7,2
pKa = 8,1
B BH+
Ex: Infecção
Meio Alcalino
pH = 8,2
pKa = 7,8
B BH+
Ex: Adição de Bicarbonato
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
LIGAÇÃO PROTEICA
Lidocaína
Fármacos de ação média Prilocaína
✓Diminui toxicidade
✓Aumenta duração de ação
CONTRA-INDICAÇÃO: EXTREMIDADES
ANESTÉSICOS LOCAIS
FATORES QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS: adição
de adrenalina
ROPIVACAÍNA -- 0 1:200000
Efeitos adversos do
anestésico local
Ações cardiovasculares:
- Redução da frequência cardíaca
- Colapso cardíaco - reanimação cárdio-respiratória deve
estar ao alcance
Ações centrais:
- Ansiedade com tremores, euforia, agitação
- Convulsões
- Depressão respiratória (em doses elevadas)
Outras:
- Reações alérgicas
TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
C < Gosto metálico na boca
O Zumbido
N Distúrbios visuais
C
Contrações musculares
E
N Convulsões
T Inconsciência
R
A Coma
Ç Depressão respiratória
Ã
O > Depressão cardiovascular
NEUROTOXICIDADE
Bloqueio de fibras Bloqueio de
inibitórias no fibras inibitórias e
córtex cerebral excitatórias
CONVULSÃO DEPRESSÃO
GENERALIZADA
DO SNC
CARDIOTOXICIDADE
EFEITOS CARDÍACOS DOS AL
7 Ropi
Ovelhas (mcg/ml)
6
5
4
3
2
1
0
Convulsão Hipotensão Apnéia Colapso
Circulatório
ANESTÉSICOS LOCAIS
TOXICIDADE: CARDIOVASCULAR-prevenção