You are on page 1of 12

EXTENSÃO DE TETE

Curso De Licenciatura em Ensino de Geografia com habilitação em História


Campus universitário de Cambinde . Estrada nacional n° 106, telef: 252 2204211/2; telefax: 252 20422, Tete - Moçambique

PLANO ANALÍTICO DE HIDROGEOGRAFIA

NÍVEL REGIME ANO ANO SEMESTRE Nº DE Nº DE TOTAL DE HORAS DOCENTE


ACADÉMICO CRÉDITOS HORAS/SEMAN SEMESTRAIS DE
AIS CONTACTO
1 LABORAL 2º 2024 3º 06 05 80 MSc. Bande
&
MScEtelvina

1. Contextualizaçâo da Disciplina
A Hidrologia é um ramo da Geografia Fisica Geral que se ocupa do estudo da hidrosfera, sua origem, sua importancia vital, ocorrencia e seu
papel como componente do meio natural para a exixtencia da vida biologica. Desempenha um papel muito importante no desenvolvimento
geografico e do Professor de Geografia.
Como disciplina geografica, apresenta um leque de informacao que ajudam a compreender a cmplexidade da interacao entre os recursos hidricos
e outros fenomenos geograficos e ainda uma serie de conhecimento, habilidades e atitudes para a compreensao da necessidade de conservacao da
natureza.
2. Competências
As competencias que se pretendem que o estudante desenvolva sao relativas a analise da complexicidade do processo de Hidrologia,
participando em equipas de trabalho que realizam actividades nessa area. Sendo assim, o estudante:
 Revela dominio da teorizacao da hidrosfera, aplicando os saberes em diferentes contextos;
 Comprende os factores que intervem no ciclo hidrologico
 Conhece a dinamica das aguas superficiais e subterraneas;
 Conhecer as formas de gestao de recursos hidricos
3. Objectivos gerais
Com a disciplina Hidrologia o estudante deve:
 Conhecer a genese da hidrosfera;
 Compreender os factores que intervem no ciclo hidrologico
 Analisar a dinamica das aguas superficiais e subterraneas;
 Dominar os indtrumentos de medicao dos recursos hidricos;
 Conhecer as formas de gestao de recursos hidricos
4. Pre –requisitos
Nao tem disciplina precedentes
5. Conteudo tematico
Seman Horas Unídade Conteúdo Estratégias Metodológicas Avaliação Bibliograf
a Temática/Didáctic ia
H.C H.E a Actividade Actividades Do tempo Do tempo de
s de horas de horas de de trabalho
de Estudo Contacto independente
Contacto Independente
I 5 5 1. Itrodução ao  Conceito de hidrologia; Conferênci Análise de Análise do Selecção do 1,2,3,4
estudo da  Objecto de estudo; a textos 1 acervos acervos
hidrologia  Divisões Debate bibliográfic bibliográficos

 Métodos de estudo em os

hidrologia;
 Diferença entre hidrologia,
hidrografia e
hierogeografia
II  Genése da hidrosfera Seminário Estudo Perguntas Ficha de
 Importância da hidrosfera e indívidual abertas leitura

 Volume e estrutura da Debate


hidrofera;
 Características gerais e
propriedades físicas e
quimicas da água.
III 5 5 2. Bacias e Rede  Conceito e estrutura Conferênci Análise de Perguntas Ficha de 2,3,4,5,13
Hidrografica  Análise dos divisores da a textos 2 abertas leitura
bacia Debate
 Influência do relevo,
clima e dos solos
IV 10 10 3. Evaporação e  Evaporação e Seminário Estudo Perguntas Ficha de 12,13,16,2
Evapotranspir vaporização:conceito Debate Individual abertas leitura 8,29
ação  Tipo de vaporização ;
 Factores que efectam a taxa
de evaporação
 Evaporção da água;
 Equilíbrio evaporativo
 Importância da evaporção;
IV  Transpiração; Seminário Estudo
 Facotores da transpiração Debate Individual

 Evapotranspiração real e
potencial;
 Importáncia do estudo da
evapotranspiração
 Capacidade de campo;
Facotres que
influenciam a ETP
V 5 5 4. Condensacao  Conceito e factores da Conferênci Analise de Perguntas Ficha de 17,18,19,2
condensacao a testo 3 abertas leitura
Debate
VI 5 5 5. Precipitacao  Precipitacao: conceito e Conferênci Estudo Perguntas Ficha de 3,4,6,9,10
importancia a individual abertas leitura
 Factores de precipitacao; Debate
 Formas de precipitacao;
 Tipos de chuva;
 Instrumentos de medicao
VII 5 5 6. Infiltraçâo  Conceito; Conferênci Analise de Perguntas Ficha de 4,5,8,11,1
 Fases; a testo 4 abertas leitura 3,20

 Grandezas; Debate

 Factores;
VIII 10 5 7. Escoamento  Conceito de escoamento Seminário Estudo Perguntas Ficha de 1,2,3,9,22
Superficial,  Fases; Debate individual abertas leitura
Defluvio  Vazao;
 Frequencia duma vazao
 Coeficiente de Defluvio
 Tempo de concentracao;
IX  Hidrograma
X 10 5 8. Cursos de  Conceito de curso de agua ; Seminário Estudo Perguntas Ficha de 7,9,16,21,
agua e regime  Partes constituintes Debate individual abertas leitura 30
dos cursos de  Tipos de rio
agua  Classificacao dos rios
 Regime dos rios
 Trabalho dos rios;
XI  Diagrama de frequencia; Analise de
 Curva de duracao ou testo 4
permanencia
 Curva de utilizacao;
 Volume perdido e
deficitario
XII 10 10 9. Previsao  Conceito de enchentes e Seminário Estudo Perguntas Ficha de 11,14,2
propagacao e inundacao; Debate individual abertas leitura
controle de  Principais causas;
enchentes e  Previsao de enchentes;
inundacoes  Metodos de previsao de
cheias baseados em dados
de chuvas;
XIII  Previsao de enchentes com
calculos de
probabilidade;periodo de
retorno;
 Propagacao de enchentes
atraves de reservatorios(rios
e oceanos);
 Metodos de combate a
enchentes;
 Importancia socio-
economica e ambiental do
controlo de enchentes;
XIV 10 10 10. Aguas  Conceitos; Seminário Estudo Perguntas Ficha de 7,19,19.25
Subterraneas  Origem; Debate individual abertas leitura ,34

 Formas de ocorrencia
 Escoamento subterraneo
 Movimentos das aguas
subterraneas(filtracao)
 Deslocamento de humidade
e Migracao
XV  Formas de poluicao
 Balanco aquatico das aguas
subterraneas ;
 Surgimento a superficie;
 Aguas termais
 Transporte de solidos
 Medidas de concentracao de
sedimentos;
 Assoreamento de
reservatorios;
VVI 5 5 11. Transporte de  O processo de Seminário Estudo Perguntas Ficha de 23,30,37,
sedimentos sedimentecao; Debate individual abertas leitura
 Sistema de abastecimento
de agua;
 Sistema de esgotos de
drenagem;
VVII Balanco da disciplina
Fim das aulas e preparacao para exames
17 Total de
semana horas: 150
s
6. Metodos e Estrategias de Ensino e Aprendizagem
Os metodos de ensino aprendizagem serao participativo e centrados no estudante. Nas aulas teoricas o docente ira fazer exposicoes dialogadas.
Nas aulas praticas os estudantes apresentarao temas previamente preparados, seguindo se o debate .
7. Estrategias de avaliacao
A avaliação será feita mediante:
 Dois exercícios escritos obrigatórios e um facultativo;
 Trabalhos em grupo e individual;
 Participação nos seminários;
 Relatório das visitas de estudo
8. Número forma e pesos de Avaliação
Formas Números Pesos % Datas
Contacto Testes Escritos 2 60 De acordo com o plano
Estudo Independente Trabalho/Relatórios de 1 40 analítico
pesquisa de campo/visista
de estudo
Ficha de leitura 16
Exemas Exame normal 1 25 De acordo com o
Exame de recorrência 1 Calendário Académico
9. Bibliografia
1. AUGE, M. (2008). Hidrogeología Ambiental. Departamento de Geología, Facultad de Ciencias Exactas y Naturales, Universidad De
Buenos Aires, Buenos Aires. 295p.
2. BANDE A.D.J.P. Vulnerabilidadeemsistemasaquíferos no Vale de Nhartanda, Cidade de Tete, Moçambique. Ms Thesis, Geociências –
Valorização dos RecursosGeológicos, Universidade do Minho, Braga, Portugal. 2018.
3. CLEARY W Robert. Águas subterrâneas (2007).
4. CUNHA, Viegas, A gestão da Água; Princípios Fundamentais e sua aplicação em Portugal Fundação Calouste GulbenKian, Lisboa
1980
5. CUSTODIO, E. ; LLAMAS, M.R. (1983). Hidrología subterránea. 2. Ed. Barcelona, Omega, v.2 – 2359p.
6. D.N.A, Departamento de Gestão de Recursos Hídricos. Curso de Hidrologia Operativa, I Módulo. Maputo, DNA, 1998.
7. DGEDGE, Gustavo Sobrinho. (2004). El riesgo de inundaión en el Bajo Limpopo (Mozambique). Tesis Doctoral. Universidad de Alcalá
de Henares, Facultad de Filosofia y Letras, Departamento de Geografia, 381 p.
8. DURFOR, C.N.; BECKER, E. (1962). Public water supplies of the 100 largest cities in the United States. U.S Geological Survey water-
supply paper 1812, 372p.
9. FEITOSA, F.A. C; FILHO J.M. (2000). Hidrogeologia – Conceitos e Aplicações. 2ed. Brasil. 404p.
10. FETTER, C.W. (2000). Applied Hidrogeology. EUA. 615p.
11. FUNASA (2006). Manual Prático de Análise de Água. Brasília, 147p.
12. FUNASA (2014). Manual de Controle da Qualidade da Água para Técnicos que Trabalham em ETAS. 1ª ed. Brasília. 116p.
13. HAMMER, Mark J. e MACKICHAN, Kenneth. A Hydrology and Quality of Wather Resouce. New York, John Wiley & Sons, 1981.
14. HCB (2012). Programa de Supervisão e Controlo dos Níveis da Albufeira no âmbito da Central Norte (Rio Zambeze). Tete. 125p.
15. HIPÓLITO, João Reis e VAZ, Álvaro Carmo. Hidrologia e Recursos Hídricos. IST Press, 2 Ed., Lisboa, 2013
16. HIRATA, R.C.A. (2001). Oito perguntas e oito tentativas de respostas sobre a vulnerabilidade à poluição de aquífero. In: I Seminario -
Taller: Protección de Acuíferos frente a la contaminación, Toluca, Mexico. Disponível em < http://tierra.rediris.
es/hidrored/ponencias/Hirata.html>.
17. IRMSA (2015). Impact Of The Failure Of The Kariba Dam, South Africa, 49p.
18. JI, Zhen-Gang, (2008). Hydrodynamics And Water Quality Modeling Rivers, Lakes, And Estuaries. New Jersey – EUA. 702p.
19. JORGE (coord.). “Riesgos naturales”. Editorial Ariel, S.A. Barcelona. p. 41-73 LENCASTRE, A. e Franco, F. M. Lições de Hidrologia.
Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 1984.
20. KIRSCH, R. (2006). Groundwater Geophysics: A Tool for Hydrogeology. Springer-Verlag Berlin Heidelberg. 459p;
21. KOVALEVSKY, V.; KRUSEMAN, G.; RUSHTON, K. (2004). Groundwater studies: an international guide for hydrogeological
investigations. 347p.
22. Lencastre, A, Franco, F (2010) Lições de Hidrologia, F.C.T, U.N.L., Lisboa.
23. LENCASTRE, A. e Franco, F. M. Lições de Hidrologia. Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia,
1984.
24. LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Lisboa, Hidroprojecto, 1983.
25. LIMA A. (2010). Composição e Origem das Águas Minerais Naturais – Exemplo de Caldas da Saúde, Portugal, 235p.
26. LOMABRDI, Marco. (1997). Rischo ambietale e comunicazione. FrancoAngeli, Milano, Italy. 158 p.
27. MENDES, Benilde e OLIVEIRA, J. F. Santos. Qualidade da Água para Consumo Humano. Lidel, Lisboa, 2004
28. OLCINA Cantos, Jorge. (1994). Riesgos climáticos en la Peninsula Ibérica. Acción Divulgativa. S.I. Madrid. 440 p
29. OLCINA Cantos, Jorge; Ayala-Cacerdo, Francisco. Riesgos naturales. Conceptos fundamentales y clasificación. Em: AyalaCacerdo,
Francisco Javier, Olcina Cantos, Jorge (coord.). “Riesgos naturales”. Editorial Ariel, S. A. Barcelona. 2002. 6.
30. Ramos, C. (2005) Programa de Hidrogeografia, C.E.G., DILIF 3, Universidade de Lisboa, Lisboa.
31. RIBEIRO, D.; DOLORES, S. (2011). Gestão da Bacia Hidrográfica do Médio e Baixo Zambeze em Períodos Críticos. Maputo –
Moçambique. 34p.
32. SERRA Jr, Carlos e CUNHA, Fernando. Manual do Direito do Ambiente. Centro de Formação Jurídica e Judiciaria, Maputo, 2004.
33. SERRA, Carlos Manuel. Coletânea de Legislação de Águas. Centro de Formação Jurídica e Judiciaria, Maputo, 2011
34. SETTI, Arnaldo Augusto et all. Introdução ao Gerenciamento de Recursos Hídricos. ANEEL, 2ª ed., Brasília, 2001
35. SMITH, Kheith. Environmental hazards. Assessing risk and reducing disaster. Routledge, London and New York. 1992,
36. TUCCI, Carlos E. M; HESPANHOL, Ivanildo e NETTO, Oscar de M. C. Gestão da água.
37. VILELA, S. M. e MATOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo, Editora Mcgraw Hill do Brasil, 1975.

You might also like