CÁLCULO I

Polinômio de Taylor
Prof. Claudio Possani
POLINÔMIO DE TAYLOR
Nesta aula vamos retomar o conceito de
“reta tangente” e “aproximação linear”
e vamos expandí-los para aproximações
de ordem (“grau”) mais altos.

Polinômio de Taylor
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Reta tangente ao gráfico da função

𝑓 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑥0 , 𝑓(𝑥0 )

𝑦−𝑓(𝑥0 )
= 𝑓′(𝑥0 )
𝑥−𝑥0

𝑦 = 𝑓′(𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ) +𝑓(𝑥0 )

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y
Reta tangente
8

x
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
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Reta tangente ao gráfico de 𝒚 = 𝒇(𝒙)

𝑦 = 𝑓′(𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ) +𝑓(𝑥0 )

𝑓(𝑥) ≈ 𝑦 = 𝑓′(𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ) +𝑓(𝑥0 )

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Exemplo:

𝑓 𝑥 = 𝑥 , 𝑥 > 0, 𝑥0 = 4
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Exemplo:

𝑓 𝑥 = 𝑥 , 𝑥 > 0, 𝑥0 = 4

𝑓 𝑥0 = 𝑓 4 = 4 = 2

′ 1 ′ 1 1
𝑓 𝑥 = ⇒𝑓 4 = =
2 𝑥 2 4 4
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𝑥−4
𝑦 =2+ é a aproximação de grau 1 de
4

𝑓 𝑥 = 𝑥, numa vizinhança de 𝑥0 = 4
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y

5
𝒇 𝒙 = 𝒙
𝒙−𝟒
𝒚=𝟐+
4
𝟒
3

x
1 2 3 4 5 6
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𝑥−4
𝑦 =2+ é a aproximação de grau 1 de
4

𝑓 𝑥 = 𝑥, numa vizinhança de 𝑥0 = 4

Assim 4,3 = 2,073644 …

e a reta tangente fornece

0,3
2+ = 2,075
4
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O Polinômio de Taylor, de ordem 2, da função

𝑓 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑥0 , 𝑓(𝑥0 ) é

𝑓′′ (𝑥0 ) 2
𝑃2 𝑥 = 𝑓(𝑥0 ) + 𝑓′(𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ) + 𝑥 − 𝑥0
2

É uma aproximação de ordem 2 da função

𝑦 = 𝑓(𝑥)
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Obter o polinômio de Taylor de ordem 2 de

𝑓 𝑥 = 𝑥 desenvolvido em torno de 𝑥0 = 4

1 1 −1
𝑓′ 𝑥 = = 𝑥2
2 𝑥 2

′′ −1 −3 −1 ′′ −1 −1
𝑓 𝑥 = 𝑥2 = ⇒𝑓 4 = =
4 4 𝑥3 4∙8 32
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O Polinômio de Taylor de ordem 2 de 𝑓 𝑥 = 𝑥

desenvolvido em torno de 𝑥0 = 4 é

𝑥−4 𝑥−4 2
𝑃2 𝑥 = 2 + −
4 64
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O Polinômio de Taylor de ordem 2 de 𝑓 𝑥 = 𝑥
desenvolvido em torno de 𝑥0 = 4 é

𝑥−4 𝑥−4 2
𝑃2 𝑥 = 2 + −
4 64

0,3 0,3 2
𝑃2 4,3 = 2 + − = 2,0735375
4 64

( 4,3 = 2,073644 … )
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y

4
𝒇 𝒙 = 𝒙
𝒙−𝟒 𝒙−𝟒 𝟐
𝑷𝟐 𝒙 = 𝟐 + −
3 𝟒 𝟔𝟒

x
1 2 3 4 5 6 7
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𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥

𝑓 ′ 𝑥 = 𝑓 ′′ 𝑥 = ⋯ 𝑓 𝑛
𝑥 = ⋯ 𝑒𝑥
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𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥

𝑓 ′ 𝑥 = 𝑓 ′′ 𝑥 = ⋯ 𝑓 𝑛
𝑥 = ⋯ 𝑒𝑥

𝑥0 = 0

𝑓 0 = 𝑓 ′ 0 = 𝑓 ′′ 0 = ⋯ 𝑓 𝑛
0 = ⋯ 𝑒0 = 1
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𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥

𝑃1 𝑥 = 1 + 𝑥

𝑥2
𝑃2 𝑥 = 1 + 𝑥 +
2
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𝒙
y
𝒇 𝒙 =𝒆
8

7
𝑷𝟏 𝒙 = 𝟏 + 𝒙
𝒙𝟐
6
𝑷𝟐 𝒙 = 𝟏 + 𝒙 +
5
𝟐

1
x
-2 -1 1 2 3 4 5
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𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 𝑒 0,3 = 1,34985880 …

𝑃1 𝑥 = 1 + 𝑥 𝑃1 0,3 = 1,3

𝑥2
𝑃2 𝑥 = 1 + 𝑥 + 𝑃2 0,3 = 1,345
2
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Polinômio de Taylor de ordem 𝑘 em torno de 𝑥0

𝑓′′(𝑥0 ) 2
𝑃𝑘 𝑥 = 𝑓(𝑥0 ) + 𝑓′(𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ) + 𝑥 − 𝑥0 +
2

𝑓 𝑘 (𝑥0 ) 𝑘
+⋯+ 𝑥 − 𝑥0
𝑘!
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𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥

𝑥2 𝑥3 𝑥𝑘
𝑃𝑘 𝑥 = 1 + 𝑥 + + + ⋯+
2! 3! 𝑘!
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𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥

𝑥2 𝑥3 𝑥𝑘
𝑃𝑘 𝑥 = 1 + 𝑥 + + + ⋯+
2! 3! 𝑘!

𝑥2 𝑥3 𝑥𝑘
𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 ≈ 1 + 𝑥 + + + ⋯+
2! 3! 𝑘!
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𝑓 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥0 = 0 𝑓 0 =0

𝑓 ′ 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥 ⇒ 𝑓 ′ 0 = 1

′′ ′′
𝑓 𝑥 = −𝑠𝑒𝑛𝑥 ⇒ 𝑓 0 =0

𝑓 ′′′ 𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑥 ⇒ 𝑓 ′′′ 0 = −1

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𝑓 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥

𝑥3 𝑥3 𝑥5
𝑠𝑒𝑛𝑥 ≈ 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 ≈ 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 ≈ 𝑥 − +
6 6 120

𝑥3 𝑥5 𝑛 𝑥 2𝑛+1
𝑠𝑒𝑛𝑥 ≈ 𝑥 − + − ⋯ + −1
3! 5! 2𝑛+1 !
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𝑦=𝑓 𝑥 (𝑥0 , 𝑓(𝑥0 ))

𝑓′′(𝑥0 ) 2
𝑓(𝑥) ≈ 𝑓(𝑥0 ) + 𝑓′(𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ) + 𝑥 − 𝑥0 +
2

𝑓 𝑘 (𝑥0 ) 𝑘
+⋯+ 𝑥 − 𝑥0
𝑘!

Erro: 𝑓 𝑥 − 𝑃𝑘 (𝑥)
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Erro: 𝑓 𝑥 − 𝑃𝑘 (𝑥)

𝑓 𝑘+1 (𝑐)
Teorema 1: 𝑓 𝑥 − 𝑃𝑘 (𝑥) = |𝑥 − 𝑥0 |𝑘+1 ,
𝑘+1 !
com c entre 𝒙 e 𝒙𝟎 .

Erro ou resto na Forma de Lagrange

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Na prática:
Obtemos um majorante para 𝒇(𝒌+𝟏) :

|𝑓 𝑘+1 𝑥 | ≤ 𝑀, para todo x no

intervalo considerado

𝑀
𝑓 𝑥 − 𝑃𝑘 (𝑥) = |𝑥 − 𝑥0 |𝑘+1
𝑘+1 !
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Vimos que
2
𝑥
𝑒 𝑥 ≈ 𝑃2 𝑥 = 1 + 𝑥 +
2
0,3
𝑒 ≈ 𝑃2 0,3 = 1,345

Usando 3 como majorante da derivada 3ª.

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Usando 3 como majorante da derivada 3ª

𝑀 𝑘+1 3 3 3
|Erro| ≤ |𝑥 − 𝑥0 | = 0.3 = ∙ 0,009
𝑘+1 ! 3! 6

|Erro| ≤ 0,0045
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