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RESUMO LIVRO DIREITO- CAPÍTULO 1:

O direito em si é um grande sistema onde suas partes conversam entre si em harmonia, o direito constitucional se
refere a organização e ao funcionamento do estado, articula os elementos que o compõe e estabelece bases para a
política, tem superioridade hierárquica em relação a outros ramos do direito. Por conveniência, este é considerado um
ramo público, contudo estudos de diversos autores demonstram a forte influência do direito constitucional sobre o
direito privado, já que para o estudo do direito civil é necessário seguirmos as regras dos direitos fundamentais, e sobre
outros ramos do direito público, já que os direitos fundamentais regem a validade de uma lei ou norma, enquanto a
constituição serve como um ‘’tronco’’ de onde se ramificam os outros direitos

O conceito de constitucionalismo transporta consigo um juízo de valor, representando uma técnica específica de
limitação do poder com fins garantísticos, ou seja o direito constitucional evita governos absolutistas já que suas leis não
centralizam o poder na mão de poucas pessoas, além de prevalecerem sempre os direitos constitucionais.

Em nações que se declaram constitucionais, a constituição é a lei suprema do país e qualquer lei ou ato normativo que
contrarie a mesma é declarado inconstitucional e inválido perante o Estado, portanto, demais unidades dogmáticas
devem se adaptar e observa-la.

Desde o início das implantações das constituições, estas tem como um dos objetivos enaltecer direitos sócias, tanto
representando o povo democraticamente, assim como incluindo grupos que antes não tinham participação política, ou
até em direitos dos animais, ambientais, culturais, entre outros que visem o bem da sociedade como um todo, além de
compreender a existência e estruturação dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), bem como da
organização do Estado.

A diferenciação entre direito público e privado é utilizada em cada caso específico, seguindo os conceitos de Luis
Roberto Barroso, pode-se distingui-los pelos conceitos de sujeito, objeto e natureza da relação jurídica.

Os movimentos constitucionais são divididos em dois momentos: constitucionalismo antigo e moderno, este ultimo a
partir do século XVIII.

Aliado a revolução tecnológica e ao maior fluxo de informações os países se adaptaram ao longo do tempo a deixar de
lado ações individuais e buscarem medidas que atendessem objetivos sociais, mas ainda assegurando alguns direitos
privados de acordo com ideias da própria constituição, estabelecendo um equilíbrio e ordem entre os dois lados.

CAPÍTULO 5:

Em 1988, a constituição brasileira traz pela primeira vez em si o termo ‘’fundamental’’, mostrando um conjunto de
valores fundantes do estado que se correlacionem com outros dispositivos do estado, influenciado pelo momento pós
guerra e de repudio aos sistemas absolutistas, surge então a constituição como uma ferramenta para a criação de um
Estado Constitucional Democrático e Social

Os valores e princípios, instituídos nessa nova fase, afastam o direito da ideia objetiva e positivista que se tinha antes,
pensamento que domina até hoje na Teoria do direito, os princípios passam a integrar, diretamente, a determinação da
norma jurídica. Estes devem ser estudados a partir de seu conteúdo, sua estrutura normativa e seu modo de aplicação e
podem ser eficazes de forma direta, interpretativa ou negativa

Os princípios se dividem em setoriais, quando aplicados a um tema específico, gerais, que delimitam os fundamentais,
ou os próprios princípios fundamentais, quando se trata de grandes decisões políticas do estado. Na nossa constituição,
os princípios estão descritos como ‘’preceitos’’, que funcionam como fonte de aplicação interpretativa de outras
normas, além da função de fonte direta do direito.

A forma de governo do Brasil é a república, que permite a participação de todos na democracia quando possibilita a
eleição de chefes de estado a cada, não só no âmbito federal, mas estadual e municipal, o que afasta a hereditariedade
e a vitaliciedade de uma única pessoa ou família do poder, em contraposição formal a monarquia.

O sistema de governo brasileiro é o presidencialista, que significa representantes dos Poderes Executivo e Legislativo
são eleitos por um tempo determinado, mas em consonância a república, o chefe de estado e de governo se
concentram em uma única pessoa, o líder do executivo
Nossa forma de estado é federalista, o que significa que os estados e municípios tem certa autonomia em questões
político-administrativas

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