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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

DIEGO COSTA MENDES


CARLA GERMANO MEDEIROS
TAYNARA DE SALES OLIVEIRA MORAES

PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL QUANTO AO


USO DE E.P.I NA CIDADE DE BELÉM.

BELÉM – PA
2021
DIEGO COSTA MENDES
CARLA MEDEIROS GERMANO
TAYNARA DE SALES OLIVEIRA MORAES

PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL QUANTO AO


USO DE E.P.I NA CIDADE DE BELÉM.

Artigo científico apresentado como


Trabalho de Conclusão de Curso do
curso de Pós-graduação lato sensu em
Engenharia de Segurança do Trabalho,
da FACI/WYDEN.

Orientador: Prof. Dr. Lauro de Souza

BELÉM – PA
2021
SUMÁRIO
PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES QUANTO AO USO DE E.P.I EM
CANTEIROS DE OBRAS NA CIDADE DE BELÉM

DIEGO COSTA MENDES


CARLA MEDEIROS GERMANO
TAYNARA DE SALES OLIVEIRA MORAES

RESUMO

Esse artigo tem como objetivo analisar a percepção do uso de equipamento de


proteção individual (E.P.I) em canteiro de obras em geral na cidade de Belém. Serão
observados vários tipos de canteiros de obras do pequeno ao grande porte para
analisarmos de maneira geral e a visão dos trabalhadores quando ao uso de E.P.I.
Foi aplicado um pequeno questionário para balizarmos a percepção desses
colaboradores, nesse questionário não serão distinguidos os trabalhadores de
pequenas, media ou grande porte, para que se possa ter uma visão de maneira mais
ampla do comportamento dos colaboradores da construção civil quanto ao uso do
equipamento em Belém.

Palavras chaves: E.P.I, construção civil, trabalhadores, normas.

1. INTRODUÇÃO

A construção civil vive em constante busca de novas formas e tecnologias para


diminuir o tempo de entrega das obras, a mesma ainda é um dos maiores causadores
de acidentes de trabalho no Brasil, com essas mudanças precisamos compreender a
visão dos trabalhadores da área, pois só assim saberemos novos métodos para
conscientiza-los e diminuir os acidentes nessa indústria.

Para haver uma política de segurança bem implantada, deve-se haver um


contínuo planejamento e desenvolvimento de ações e cumprimento de medidas
preventivas, bem como a necessidade de se implantar uma política de educação aos
trabalhadores de modo que estes passem a compreender, obedecer e cooperar com
as normas pré-estabelecidas. (STEFANO, 2008).
Diante do exposto esse artigo investigará qual a percepção dos trabalhadores
da indústria da construção civil em Belém quando ao uso do E.P.I.

2. OBJETIVOS

Verificar o perfil social, condições de trabalho as quais esses trabalhadores


atuam e como atuam esses trabalhadores da indústria da construção civil em Belém,
traçando sua percepção quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual.

3. SEGURANÇA DO TRABALHO

A Segurança do Trabalho pode ser considerada como o conjunto de atividades


de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos a acidentes, ou seja,
a prevenção dos acidentes de trabalho propriamente ditos (SILVA, 2011).

Segundo Bisso (1990), a segurança no trabalho é direito de todos os


trabalhadores, do mais especializado ao operário mais humilde, não podendo ser
retirado por ninguém, todos têm direito a um trabalho que não ofereça risco a sua vida
e integridade.

4. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

De acordo a NR-6, é considerado Equipamento de Proteção Individual (EPI),


todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no trabalho. Sendo
a empresa obrigada a fornecer de forma gratuita os Equipamentos de Proteção
Individual adequados aos riscos que os trabalhadores estão expostos e em perfeito
estado de conservação e funcionamento.

A utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) é uma forma de


reduzir os danos causados por acidentes na construção civil, porém na maioria das
vezes os operários não o utilizam. Ou por falta de fornecimento das empresas
principalmente as de médio e pequeno porte, ou então por não ter ciência dos perigos
a que estão expostos ou ainda por “achar” que acidentes só acontecem com “os
outros” (DALCUL, 2012).

5. NR’S

De acordo com a NR 1, “As NR são de observância obrigatória pelas


organizações e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como
pelos órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”

Dentre as normas relativas à segurança e Medicina do trabalho, a Norma


Regulamentadora nº 18, com o título de “Obras de Construção, Demolição e Reparos”,
define as regras de prevenção de acidentes de trabalho para a indústria da
construção. Esta norma foi aprovada pela portaria nº 3.214 de 08/07/1978, porém
devido aos progressos tecnológicos e sociais seu texto tornou-se defasado,
necessitando de modificações legais, as quais ocorreram recentemente. A nova
Norma Regulamentadora nº 18 introduz inovações conceituais que aparecem a partir
de sua própria formulação, uma vez que é a 1º norma publicada que teve a sua
condução final consolidada através de negociação clássica nos moldes prescritos pela
Organização Internacional do Trabalho (PEREIRA, 2010).

6. ACIDENTES DE TRABALHO

Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que


ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho
dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho".

7. DISCUSSÃO DOS DADOS


7.1. METODOLOGIA

A pesquisa foi feita com uma amostra da população dos trabalhadores em


obras diversas da construção civil na região de Belém, capital do estado do Pará, foi
analisado a percepção destes quanto a utilização de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI).

Para a realização do estudo proposto foi utilizado uma pesquisa de natureza


exploratória que, de acordo com Gil (2012), envolve levantamento bibliográfico e
documental, entrevistas não padronizadas e estudo de caso. Sendo o
desenvolvimento, esclarecimento e modificação de ideias e conceitos sua finalidade
prioritária.

Quanto a abordagem, foi feita uma pesquisa qualitativa, que segundo Silveira
e Gerhardt (2009) é aquela em que considerando a realidade só pode ser
compreendida por meio da análise de dados brutos. Foram utilizadas análises e
interpretações e também traduz dados em números para poder classificar as
informações.

Segundo dados do Cbic, câmara brasileira da indústria da construção, no ano


de 2019 foram registrados 92.015 trabalhadores formais no setor da construção civil
no Pará, destes 25.597 locados na capital Belém na qual foi realizada a aplicação dos
questionários.

A observação dos locais onde foram aplicados os questionários se deu com


visitas em 6 canteiros de obras. Estas foram realizadas durante o mês de agosto e
outubro de 2021, foram visitadas obras de médio porte de diversos bairro da capital
paraense, durantes as visitas foi feita a verificação das condições de segurança do
trabalho, principalmente quanto ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPI).

Com base na revisão bibliográfica foi elaborado um questionário (anexo1) com


o intuito de traçar um perfil dos funcionários da construção civil e perceber se estes
conhecem e utilizam corretamente os Epi’s durante a jornada de trabalho.

Segundo dados do Cbic e na ferramenta Survey Monkey foi definido o tamanho


da amostra para a aplicação do questionário. Foi adotado o grau de confiança de 95%
e a margem de erro 10%. Segundo a ferramenta “Survey Monkey – Calculadora de
amostra” devem ser aplicados 96 questionários.

8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIAS

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