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Apostila de Sociologia 1º Ano Hoje
Apostila de Sociologia 1º Ano Hoje
A PALAVRA SOCIOLOGIA
A palavra sociologia foi criada pelo pensador francês Augusto Comte em 1839 em seu curso
de filosofia positiva. A palavra sociologia é híbrida, isto é, ela é formada por duas línguas
diferentes: Sócio do latim significa social ou sociedade, logia do grego significa estudo,
formando assim, o “estudo do social” ou “estudo da sociedade”.
A sociologia se baseia no conhecimento científico, por isso, utiliza-se das regras metodológicas da
ciência social como a pesquisa, a objetividade, a observação, as entrevistas e questionários.
Para a sociologia se consolidar como ciência ela teve que abandonar seu caráter
normativo e finalista. Por isso, ela sofreu a influência de teorias e métodos das ciências
biológicas e naturais: a teoria evolucionista de Charles Darwin (1809-1882), onde diz que
ao longo de milhões de anos todas as espécies de seres vivos evoluíram; A biologia foi outra
ciência que influenciou na cientificidade sociológica, através de Herbert Spencer (1820-
1903), que criou uma sociologia organicista onde se fazia uma analogia do organismo vivo
com a sociedade. Neste contexto foi fundamental aceitar a idéia de que os fenômenos
sociais obedecem a leis naturais, embora produzidas pelos homens, esta foi a importância do
positivismo que deu os primeiros passos para a cientificidade da sociologia. Foi, por isso,
também, que logo no seu início, a sociologia recebeu outros nomes como fisiologia social
(por Saint-Simon), ou física social (por Augusto Comte).
Outros teóricos fizeram suas interpretações sociais buscando dar à sociologia um
caráter de ciência, buscando a consolidação definitiva sobre um conhecimento verdadeiro e
importante para a sociedade; estes desenvolveram um conhecimento científico-social onde
abrange todos os aspectos da sociedade, utilizando-se de outras ciências sociais como a
economia (produção material), política (relações de poder), antropologia (aspectos culturais)
e outras. Neste processo foram importantes as contribuições de Karl Marx, Emile
Durkheim e Max Weber.
Isidore Augusto Marie François Xavier Comte, filósofo e matemático francês, nasceu
em Montpelier a 19 de janeiro de 1798. Foi fundador do positivismo foi ele também que
batizou com o nome de sociologia uma nova ciência que antes ele chamava de “física
social”. Augusto Comte foi importante para a sociologia, pois, através de sua perspectiva
positivista que deu os primeiros passos para a cientificidade da sociologia, mas ainda
confundida com uma filosofia social e religiosidade de tipo ideologicamente conservadora.
Suas principais obras são: Curso de Filosofia Positiva e Sistema de Política Positiva.
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6ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – Explique a importância de Augusto Comte para a sociologia?
b) – Cite as principais obras de Augusto Comte.
c) – Que nome Comte usou pela primeira vez antes de sociologia?
d) – Com o que é confundida a cientificidade de Comte?
e) – Comte é um pensador de tendência ideologicamente?
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3.2. OS TRÊS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO POSITIVISMO COMTEANO
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7ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – Cite os três princípios básicos do positivismo comteano.
b) – Explique o primeiro principio básico do positivismo comteano.
c) – Diferencie sociologia estática de sociologia dinâmica segundo os princípios comteano.
d) – Como é a sociologia de Comte?
e) – Como Comte explique o progresso da sociedade humana?
f) – Explique por que Comte diz que o “homem é o mesmo por toda a parte e em todos os tempos”?
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1°. Estado teológico ou fictício – na fase inicial da evolução histórica, o mundo, a vida, os
fenômenos em geral são explicados através dos recursos das forças sobrenaturais, mágicas
dos deuses, primeiramente é a forma de feiticismo no monoteísmo.
A esta forma de conhecimento, corresponde uma forma de organização sócio-política:
o Governo Monárquico em que o poder real absoluto é legitimado pelo direito divino. Aqui
se explicam os diversos fenômenos através de causas primeiras, em geral personificadas nos
deuses. O estado teológico subdividiu-se em:
a). Fetichismo, em que o homem confere vida, ação e poder sobrenaturais a seres
inanimados e a animais.
b). Politeísmo, quando atribui às diversas potências sobrenaturais ou deuses certos traços da
natureza humana (motivações, vícios e virtudes).
c). Monoteísmo, quando se desenvolve a crença num Deus único.
2º. Estado metafísico ou abstrato – nesta fase assim como na anterior a sociedade ainda
busca explicações de caráter absoluto. A diferença é que a divindade é substituída por
conceitos como a “essência” e substância (a coisa em si), “causas primárias” (origem
absoluta), “causas finais” (destinado absoluto), que embora produzidos pela razão, não pode
ser comparadas objetivamente. A organização sócio-política próprio a esta fase é a
República liberal, fundamentada em suposições metafísicas, ou seja, nos direitos humanos.
As causas primárias são substituídas por causas mais gerais – as entidades metafísicas
– , buscando nestas entidades (idéias) explicações sobre a natureza das coisas e a causa dos
acontecimentos.
3°. Estado positivo ou científico – é o último estágio da evolução humana, em que a
sociedade atinge o conhecimento científico, isto é, verificável, objetivo e que se expressa
em termos de leis naturais. A filosofia de Comte é justamente uma análise do estado
positivo. O homem tenta compreender as relações entre as coisas e os acontecimentos
através da observação científica e do raciocínio, formulando leis; portanto, não mais procura
conhecer a última das coisas e as causas absolutas.
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8ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a). Cite os três estados do progresso da evolução da humanidade segundo a teoria de Comte.
b) – O que é o estado teológico ou fictício?
c) – Explique a que corresponde o estado teológico ou fictício segundo uma organização sócio-política?
d) – Qual o segundo estado da evolução da humanidade segundo a teoria de Comte?
e) – Diferencie o estado teológico do estado metafísico.
f) – Segundo Comte, qual o terceiro estado da evolução da humanidade? E o que ele significa?
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Segundo Comte, o único conhecimento válido é que se baseia em fatos. Por isso, a
imaginação deve estar completamente subordinada a observação da realidade sensível e
manipulável pela técnica. Constantemente, abandona-se qualquer tentativa de conhecimento
absoluto ou pelas causas, o objetivo é chegar às leis, ou seja, as relações constantes que os
fatos possuem entre si.
Para Comte, somente a filosofia positivista, livre das teologias e da metafísica, poderia
superar as contradições da humanidade, levando a alcançar o seu destino de progresso.
Comte propôs uma religião positivista, cujo objeto de culto é a própria humanidade,
através da veneração dos motivos, principalmente os filósofos e cientistas. Essa religião
seria a base da política positiva, na medida em que seus sacerdotes, os sábios deveriam
inculcar na sociedade os princípios morais.
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9ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – Segundo Augusto Comte, o que é o conhecimento positivo?
b) – Como Comte classifica as ciências?
c) – Em que se fundamenta a política positivista?
d) – Para Comte, como deve ser o governo?
e) – Explique a religião da humanidade como uma religião positivista proposta por Comte.
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4.1. Karl Marx, VIDA E OBRA
Karl Heinrich Marx nasceu em 5 de maio de 1818 em Trier cidade situada na fronteira
da Prússia Renana com a França. Marx foi um dos principais pensadores do século XIX, ele
foi fundador do socialismo científico e grande ativista a favor da revolução proletária,
apesar de não ser um sociólogo de profissão, suas teorias despertaram a consciência de uma
sociologia crítica. Uma das principais características do pensamento de Marx é a Práxis, isto
é, não foi um teórico de gabinete ele aliava teoria e prática, participando dos movimentos
sociais e revolucionários. Era um pensador de tendência ideológica transformadora,
pretendia transformar a sociedade capitalista em uma sociedade comunista através da
revolução socialista proletária. Entre suas principais obras podemos destacar: A Sagrada
Família (1845), A Ideologia Alemã (1845-1846), Miséria da Filosofia, Manifesto do partido
comunista, As lutas de classe na França (1850/59), o 18 Brumário de Luis Bonaparte
(1852/55), Crítica da economia política (1859) e O capital.
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CONTINUAÇÃO (11ª). Responda em seu caderno:
a) – Explique as duas grandes classes que existem na sociedade capitalista definidas por Marx?
b) – Conceitue classe, segundo Karl Marx.
c) – Segundo Marx, o que condiciona ou determina a vida das pessoas na sociedade capitalista?
d) – Diferencie “classe em si” de “classe para si”.
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4.6. ALIENAÇÃO
4.7. IDEOLOGIA
No seu livro A ideologia alemã, Marx se refere à ideologia como um sistema elaborado
de representações e de idéias, que correspondem a formas de consciência que os homens
tem em determinada época. Essas representações e idéias são qualificadas como quimeras,
formas imaginárias, ilusão, sonho, enfim, algo que esta em oposição às condições materiais
da vida real. Aparece ai também a concepção de que a ideologia é a inversão da realidade,
no sentido de reflexo, como na câmara fotográfica, onde a imagem aparece “invertida”.
Marx diz que: “a existência condiciona a consciência”, ou seja, não é consciência que
determina a vida, é a vida que determina a consciência.
Para Marx, a ideologia é “um sistema de crenças ilusórias relacionadas a uma classe
social determinada”. Por isso, ele diz: “as idéias dominantes de uma época representam as
idéias da classe dominante”.
Percebe-se nas teorias de Marx, que o tema ideologia veicula uma relação fundamental
que é a oposição entre o falso (ideologia) e o verdadeiro (saber científico). O falso
representa a ideologia e o verdadeiro é representado pela ciência, que libertará o
proletariado da dominação burguesa.
Segundo as teorias marxianas, a ideologia é um conjunto lógico, sistemático e coerente
de representações (idéias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e
prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que
devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir e como devem sentir, o que
devem fazer e como devem fazer. A ideologia é, portanto, tem as seguintes características: é
um corpo explicativo (representações) e prático (normas, regras, preceitos) de caráter
prescritivo, normativo, regulador.
A função da ideologia é dar aos membros de uma sociedade dividida em classes uma
explicação racional para as diferenças sociais, políticas e culturais, sem jamais atribuir tais
diferenças à divisão da sociedade em classes, a partir das divisões na esfera da produção.
Busca camuflar as diferenças de classes sociais antagônicas e de fornecer aos membros da
sociedade o sentimento da identidade social, encontrando certos referenciais identificadores
de todos e para todos, como, por exemplo: a Humanidade, a Liberdade, a Igualdade, a
Nação, o Estado, a Pátria, o Progresso, a Família e etc.
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Esses fatos sociais têm três características básicas que permitirão sua identificação na
realidade, elas são: gerais, exteriores e coercitivos.
1ª. Generalidade – o fato social é comum aos membros de um grupo;
2ª. Exterioridade – o fato social é externo ao individuo, existe independentemente de sua
vontade. Isto é, consistem em idéias, normas ou regras de conduta que não são criadas
isoladamente pelos indivíduos, mas foram criadas pela coletividade e já existem fora de nós
quando nascemos.
3ª. Coercitividade – os indivíduos vêem-se obrigados a seguir o comportamento
estabelecido porque essas idéias, normas e regras devem ser seguidas pelos membros da
sociedade; se isso não acontece, se alguém desobedece a elas, é punido, de alguma maneira
pelo resto do grupo.
É justamente a educação um dos exemplos preferidos por Durkheim para mostrar o
que é um fato social. O individuo, segundo ele, não nasce sabendo previamente as normas
de conduta necessárias para a vida em sociedade. Por isso, toda sociedade tem de educar
seus membros, fazendo com que aprendam as regras necessárias à organização da vida
social. As gerações adultas transmitem às crianças e aos adolescentes aquilo que
aprenderam ao longo de sua vida em sociedade. Com isso, o grupo social é perpetuado, a
pesar da morte dos indivíduos.
O que a criança aprende na escola? Idéias, sentimentos e hábitos que ela não possui
quando nasce, mas que são essenciais para a vida em sociedade. A linguagem, por exemplo,
é aprendida, em grande medida, na escola. Ninguém nasce conhecendo a língua de seu país.
É necessário um aprendizado, que começa já nos primeiros dias de vida e se prolonga no
decorrer dos muitos anos na escola, para que a criança consiga se comunicar de maneira
adequada com seus semelhantes. Sem o aprendizado da linguagem, a criança não poderia
participar da vida em sociedade.
5.8. INSTITUIÇÃO
Outro conceito importante para Durkheim é o de instituição. Para ele, uma instituição é
um conjunto de normas e regras de vida que se consolidam fora dos indivíduos e que as
gerações transmitem uma às outras. Há ainda muitos outros exemplos de instituições:
família, Estado, Igreja, Exército, etc. Assim, para Durkheim é a sociedade, como
coletividade, que organiza, condiciona as ações individuais. O individuo aprende a seguir
normas e regras de ação que lhes são exteriores. Ou seja, que não foram criadas por ele, e
são coercitivas, pois limitam sua ação e prescreve punições para quem não obedecer aos
limites sociais. A função das instituições é socializar os indivíduos, fazer com que eles
assimilem as regras e normas necessárias à vida em comum.
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18ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – O que Durkheim coloca como regra básica de seu método de pesquisa?
b) – O que Durkheim enfatiza como fundamental para uma pesquisa científica?
c) – Como Durkheim vê a relação individuo e sociedade?
d) – O que é sociedade para Durkheim?
e) – Para Durkheim, qual a importância das regras sociais?
f) – Na concepção de Durkheim, O que é fato social?
g) – Qual o objeto de estudo da sociologia, segundo Durkheim?
h) – Cite e explique as características dos fatos sociais.
i) – Qual a importância da educação, segundo Durkheim?
j) – O que é instituição?, Cite exemplos e explique sua função.
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A ação é definida por Weber como toda conduta humana (ato, omissão, permissão)
dotada de um significado dado por quem a executa e que orienta essa ação. Quando tal
orientação tem vista a ação – passada, presente, ou futura – de outro ou de outros agentes
que podem ser “individualizados e conhecidos ou uma pluralidade de indivíduos
indeterminados e completamente desconhecidos” – o público, a audiência de um programa,
a família do agente etc – a ação passa a ser definida como social. A ação é determinada
pelas intenções, motivações e expectativas de outros.
A relação social se refere à conduta de múltiplos agentes que se orientam
reciprocamente em conformidade com um conteúdo específico (conflito, hostilidade,
amizade, competição, atração sexual etc) do próprio sentido das suas ações. As relações
sociais podem ser de natureza transitória, assimétrica: quando não há o mesmo sentido
subjetivo e se expõe atitudes diferentes sem reciprocidade, mas mutuamente orientado à
mesma expectativa; simétrica: quando a relação corresponde em suas expectativas o mesmo
significado para todos envolvidos.
Para Weber a sociologia é a ciência que procura uma compreensão interpretativa da ação
social para a partir daí chegar à explicação causal do seu sentido e dos seus efeitos.
Para Max Weber, a análise sociológica estará centrada nos atores e em suas ações. O
agente individual é a unidade da análise sociológica, a única entidade capaz de conferir
significado às suas ações. A sociedade não é algo exterior e superior aos indivíduos; a
sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais reciprocamente
referidas. Por isso, Weber define como objeto da sociologia a ação social, que é qualquer
ação que o individuo faz orientando-se pela ação de outros. Toda vez que se estabelecer
uma relação significativa, isto é, algum tipo de sentido entre várias ações sociais, terá então
relações sociais. Só existe ação social quando o individuo tenta estabelecer algum tipo de
comunicação a partir de suas ações com os demais. Nem toda ação, desse ponto de vista,
será social, mas apenas aquelas que impliquem alguma orientação significativa visando
outros indivíduos.
Weber afirma que podemos pensar em diferentes tipos de ação social, agrupando-os de
acordo com o modo pelo qual os indivíduos orientam suas ações. Assim ele estabelece
quatro tipos de ação social:
1º. Ação tradicional – que é determinada por um costume ou um hábito arraigado;
2º. Ação afetiva – aquela determinada por afetos ou estados sentimentais;
3º. Ação racional com relação a valores – determinada pela crença consciente num valor
considerado importante, independente do êxito desse valor na realidade;
4º. Ação racional com relação a fins – determinada pelo cálculo racional que coloca fins e
organiza os meios necessários.
Weber admite não existir ação pura todas são possíveis de misturas.
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22ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – O que é o tipo ideal e o que ele corresponde?
b) – O que é ação?
c) – O que é relação social?
d) – O que é sociologia para Weber?
e) – Em que está centrada a análise sociológica?
f) – Qual o objeto de estudo da sociologia segundo Weber?
g) – Quando existe ação social?
h) – Cite e explique os diferentes tipos de ação social.
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No estudo das relações sociais, Weber percebeu que nas sociedades a existência de
diferenças sociais pode ter vários princípios explicativos, sendo que o critério de
classificação mais relevante é dado pela dominância, em cada unidade histórica, de uma
forma de organização ou pelo peso particular que cada uma das diversas esferas da vida
coletiva possa ter, essas esferas são: econômica, religiosa, política, jurídica, social, cultural
– cada uma com sua lógica particular de funcionamento. Assim Weber, destacou as três
esferas (dimensões) da sociedade, sendo que cada esfera possui sua ordem de estratificação
própria:
▪ Classes – refere-se a ordem econômica, o interesse econômico é fator que cria uma classe,
podendo-se até considerar que as classes estão estratificadas segundo suas relações com a
produção e a aquisição de bens; a estratificação econômica é, portanto, representada pelos
rendimentos, bens e serviços que o individuo possui ou de que dispõe.
▪ Estamentos (status) – refere-se a ordem social, onde os grupos de status estratificam-se
em função do principio de consumo de bens, representados por estilos de vida específicos, a
estratificação social é, portanto, evidenciada pelo prestigio e honra desfrutados.
▪ Partidos – refere-se a ordem política, que manifesta-se através do poder; a estratificação
política é assim observada através da distribuição do poder entre grupos e partidos políticos,
entre indivíduos no interior dos grupos e partidos, assim como entre os indivíduos na esfera
da ação política.
Segundo Weber, o Estado é uma instituição social que mantém o monopólio do uso
legitimo da força física dentro de determinado território, para que este estado exista é
preciso que sua autoridade seja reconhecida como legitima. Neste sentido, o Estado é
definido por sua autoridade para gerar e aplicar poder coletivo. Como acontece com todas as
instituições sociais, o Estado é organizado em torno de um conjunto de funções sociais,
incluindo manter a lei, a ordem e a estabilidade, resolver vários tipos de litígios através do
sistema judiciário, cobrar impostos, censo, identificação e registro da população,
alistamento militar, encarrega-se da defesa comum e cuidar do bem-estar da população de
maneira que estão além dos meios do indivíduo, tal como implementar medidas de saúde
pública, prover educação de massa etc.