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IMAGINOLOGIA
LESÕES DENTÁRIAS
O profissional deve adotar uma sistematização que com o tempo se torne rotineira:
Espaço periodontal:
Região periapical:
Trabeculado ósseo:
Porção coronária (contorno esmalte), no aspecto de prevenção em saúde publica, a detecção precoce de cárie
(imagem radiolúcida) é sumamente importante, com finalidade didática, podemos classificar as cáries de acordo
com sua localização:
Dentina
Imagem radiolúcida na coroa
Cárie interproximal (imagem radiolúcida na coroa):
Técnica radiográfica é de grande importância para a detecção deste tipo de carie, principalmente estágios
iniciais, localizada abaixo do ponto de contato (lesão incipiente).
Cáries vestibulares e palatolinguais (imagem radiolúcida na coroa):
Geralmente nas porções cervicais, próximas da região livre da gengiva, o exame radiográfico não
determina profundidade da cárie.
LESÃO IRREVERSIVEL: TRATAMENTO ENDODONTICO IMEDIATO
LESÃO REVERSIVEL: REMOVE-SE TUDO, COLOCANDO MATERIAL PARA ESTIMULO.
Cárie cementárias ou cervicais (imagem radiolúcida sugestiva de cárie)
Desenvolve no limite esmalte e margem livre da gengiva
As porções mineralizadas dos dentes podem sofrer desgastes pela ação abrasiva de numerosas substâncias
estranhas ou por forças mastigatórias anormais. Esses desgastes são representados por três situações:
ATRIÇÃO:
Desgaste fisiológico que ocorre nos dentes durante mastigação (não sente dor).
Ex: alimentos arenosos / contatos prematuros
Desgaste lento
Desgaste inicial, região anterior.
*sinal radiográfico – ATRESIA PULPAR*
ABRASÃO:
Em virtude da ação abrasiva de substâncias que não são os alimentos
Ex: escovação inadequada
Apreensão de objetos com os dentes
Uso abusivo de palitos, grampos cabelo, instrumentos de sopro e fumar cachimbo.
EROSÃO:
Não da imagem radiográfica, desgaste na coroa dentária, predisposição química para sua
ocorrência.
Ex: limões
Terapêuticas de moléstias gástricas com medicamentos ácidos
FRATURAS DENTÁRIAS
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Consiste em uma solução de continuidade do tecido dentário ou ósseo, que se traduz radiograficamente por uma
interrupção da radiopacidade, mostrando uma tração radiolúcido. Segundo suas localizações podem ser: (levando
em consideração o longo eixo do dente)
PROTEÇÃO PULPAR
Com desenvolvimento da cárie nos preparos cavitários, deve ser feita uma proteção do tecido pulpar, que
chamamos de “forramento”.
MATERIAIS RESTAURADORES
Silicatos, plásticos (resina acrílica) e compósitos são radiolúcidos, podendo ser aferidos pela forma do contorno
cavitário e a presença de forramento para diferencia-los da imagem radiolúcida de cárie.
Ainda que não haja diferença de densidade entre a dentina reparativa e a dentina normal, interpretamos a primeira
pela deformação do perfil da cavidade pulpar frente a restaurações ou cáries.
NODULOS PULPARES: aparecem como formações radiopacas arredondadas ou cilíndricas situadas na câmara e
condutos pulpares, são mais comuns em pacientes jovens.
PORÇÃO RADICULAR
CORPOS ESTRANHOS
Identificação é dada pela sua forma, densidade radiográfica e posição de registro. Podemos reuni-los segundo sua
origem, em dois grupos:
REABSORÇÕES RADICULARES
Sequelas de lesões inflamatórias crônicas, agudas, uso excessivo de forças e fatores específicos associados com
tumores, são classificados como:
EXTERNAS: teria um curso centrípeto, os estímulos ocorreriam fora do dente e da membrana periodontal
e podem ocorrer em varias situações:
Dentes despulpados, dentes retidos, dentes vizinhos de tumores, dentes reimplantados, dentes submetidos
a traumas e dentes submetidos a tratamento ortodôntico.
INTERNOS: condição gerada a partir da câmara pulpar ou conduto com sentido centrifuga, havendo um
aumento da luz da cavidade pulpar, por reabsorção da dentina circundante. Fator etiológico
desconhecido, havendo um fator especulativo representado por uma alteração vascular no tecido pulpar.
PERFURAÇÕES RADICULARES
Radiograficamente imagem radiolúcida com perda de detalhe da lâmina dura, a membrana periodontal é lesada
com consequente alteração da cortical alveolar.
RAIZ RESIDUAL
HIPERCEMENTOSE
Também chamada hiperplasia do cemento, que é a deposição excessiva de cemento em camadas nas raízes
dentárias, com maior frequência no terço apical, podendo atingir toda porção radicular. Não apresentam sintomas
e seu fator etiológico é especulativo podendo ser um processo inflamatório apical com lesão pulpar ou então, dentes
com pouca função, sem estímulos.
RADIOGRAFICAMENTE:
A resposta dos tecidos Periapicais aos agentes irritantes está na dependência da sua intensidade, caracterizando
reações inflamatórias agudas e crônicas.
As lesões Periapicais apesar de abordagem como cavidades distintas, na realidade resultam de evoluções de um
quadro para outro, podendo haver reversibilidade.
TECNICA DO PARALELISMO
Inicialmente foi conhecida como técnica do cone longo, atualmente chamada de “técnica do cilindro longo”,
distância focal 40 cm. Melhora a relação de paralelismo entre o longo eixo do dente e filme, tendo como resultado
uma imagem radiográfica com menor grau de ampliação.
O feixe central incide perpendicular ao eixo do filme e do dente através do uso de posicionadores por isso temos
menor distorção, ampliação da imagem e penumbra.
REGRAS BASICAS:
Filme colocado na cavidade oral em posição paralela ao longo eixo do dente, o feixe central de raios-x deve se
dirigido perpendicularmente formando ângulo reto com o longo eixo do dente e plano de filme.
POSICIONADOES
São suportes especiais para o filme radiográfico e facilitam a manutenção, chamado de porta filmes e composto por:
FILMES
Existem os de n° 0, 1,2, utilizamos o 2 que pé o periapical 3x4, o mesmo da bissetriz.
POSICIONAMENTO:
Região posterior: longo eixo na horizontal
Região anterior: longo eixo na vertical
TIPOS E MARCAS:
RINN – DENTISPLAY
HANSHIN – JAPÃO (UTILIZADO)
JON (BOM E TAMBEM UTILIZADO)
DETALHES DA TECNICA
Paciente não tem posição correta para cabeça e não há uso de uma tabela fixa de angulação vertical ou horizontal,
pois o anel do posicionador é que determina a angulação.
INDICAÇÃO:
CONTRAINDICAÇÕES:
TECNICA RADIOGRAFICA
Não esquecer:
Avental pumblífero
Protetor de tireoide
Sempre pedir para paciente retirar óculos, brincos.
LIMPEZA
Desinfecção / Esterilização
Os posicionadores devem ser mantidos em soluções com glutoraldeído (2 a 8 horas), mas atualmente são auto
clavados.
VANTAGENS
Padronização da técnica
Maior simplicidade na execução do exame
Imagem geometricamente com mais precisão, produzidas com pouca ampliação.
Pode ser executada em pacientes com curtas limitações de movimentação da cabeça
DESVANTAGENS
Obs.: a quebra da molécula H2O – Radiólise – formando radicais livres: nitrogênio e hidroxílica (água
oxigenada).
GENÉTICO
SOMÁTICO
Na exposição ás radiações, ocorre o desenvolvimento da chamada radiolesão (efeito direto), lesão tissular e uma
serie de fenômenos de natureza física, química, redundado nos chamados efeitos biológicos. Quem descobriu esses
Manifestação da radiolesão: a radiação pela exposição faz com que a energia seja absorvida pelo sistema biológico,
causando efeitos biológicos genéticos e somáticos.
RADIAÇÃO IONIZANTE
Atravessam substancias, tem a propriedade de remover elétrons orbitais de átomos constituintes das moléculas.
• Corpusculares:
Partículas α (alfa)
Partículas β (beta)
Prótons
Elétrons
• Eletromagnéticas:
Raios X – aparelho
UNIDADES DE MEDIDAS
Unidade de mensuração idealizada para justificar os diferentes efeitos biológicos produzidos pela mesma
dose absorvida de diferentes tipos de radiações.
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Metabolismo Celular:
“O efeito das radiações é maior nas células menos diferenciadas e em grande atividade reprodutora.”
Classificação de Ellinger:
CELULAS RADIOSENSÍVEIS
CELULAS Radioativa
Células da pele, endoteliais, glândulas salivares, do tecido ósseo, cartilagem imatura, córnea, colágeno.
CELULAS RADIORESISTENTES
Efeitos Somáticos
VASCULARIZAÇÃO: aumento suprimento sanguíneo, hiperoxigenação, o que torna tecido mais sensível
VIZINHANÇA
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Tecidos irradiados poderão introduzir células necrosadas na circulação, sendo toxicas, agindo a distancia. Dose
máxima permissível (dose de tolerância) 5R por ano ou 0,1R por semana ou 100MR por semana.
As manifestações somáticas podem aparecer com vários aspectos ao mesmo tempo, como por exemplo:
queimaduras, anemias.
PERIODO DE LATÊNCIA
Há sempre um período de latência para a manifestação dos quadros clínicos. Curto com doses grandes e maiores
com doses pequenas e fracionadas.
GRAVIDEZ
Defeitos genéticos
São aqueles efeitos ocasionados pela ação das radiações sobre elementos responsáveis pela herança nas espécies.
Efeitos biológicos
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
A preocupação com a proteção radiológica deve começar muito antes do uso de um equipamento de raios-x.