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Matemática para

Vestibular Medicina

6
3ª edição • São Paulo
2017
© Hexag Editora, 2017
Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2015
Todos os direitos reservados.

Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Revisora
Maria Cristina Lopes Araujo
Pesquisa iconográfica
Stephanie Lippi Antonio
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Claudio Guilherme da Silva
Eder Carlos Bastos de Lima
Fernando Cruz Botelho de Souza
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
Stephanie Lippi Antonio
Projeto gráfico e capa
Raphael Campos Silva
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions

ISBN: 978-85-9542-047-2

Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.

2017
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Telefone: (11) 3259-5005
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CARO ALUNO
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais

vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri-

quecido, inclusive com questões recentes dos relevantes vestibulares de 2017.

Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas seções e também na utilização de cores.

No total, são 88 livros, distribuídos da seguinte forma:

§§ 18 livros Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química);

§§ 12 livros Ciências Humanas e suas tecnologias (História e Geografia);

§§ 06 livros Linguagens, Códigos e suas tecnologias (“Entre Textos” – Estudo da Gramática, Literatura e Interpretação de Textos);

§§ 06 livros Matemática e suas tecnologias;

§§ 03 livros “Entre Pensamentos” (Sociologia e Filosofia);

§§ 03 livros “Entre Aspas” (Obras Literárias Fuvest e Unicamp);

§§ 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias da UERJ);

§§ 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias UEL e UFPR);

§§ 03 livros “Entre Frases” (Estudo da Escrita – Redação);

§§ 03 livros “Between English and Portuguese” (Língua Inglesa para os vestibulares e Enem);

§§ 03 livros “Entre Espanõl y Portugués” (Língua Espanhola para a UERJ);


§§ 12 livros UTI – Unidade Técnica de Imersão (revisão ao término de cada dois livros);

§§ 04 livros RPA BREVIÁRIO (sinopse de todas as matérias);

§§ 04 livros RPA ENEM (Revisão para o Enem);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNESP (Revisão para a Unesp);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNICAMP (Revisão para a Unicamp);

§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST (Revisão para a Fuvest);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNIFESP, FAMEMA e FAMERP (Revisão para os vestibulares da Unifesp, Famema e Famerp);

§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST. UNESP e UNICAMP 2ª FASE (Revisão para 2ª Fase dos vestibulares da Fuvest, Unesp e Unicamp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FACULDADE DE MEDICINA ABC;

§§ 02 livros RPA UERJ QUALIFICAÇÃO (Revisão para os exames de qualificação da UERJ);

§§ 01 livro RPA UERJ DISCURSIVO (Revisão para o exame discursivo da UERJ).

O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno

realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.

Os capítulos foram finalizados com nove categorias de exercícios, trabalhadas nas seções de Estudo Orientado (E.O.), como segue:

E.O. Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria estudada em aula;

E.O. Fixação: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a consolidação do aprendizado;

E.O. Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade;

E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil;

E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame;

E.O. UERJ-Exame de Qualificação: exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da UERJ;

E.O. UERJ-Exame Discursivo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da UERJ;

E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Objetivas: exercícios de múltipla escolha, das Faculdades públicas de São Paulo;

E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Dissertativas: exercícios dissertativos da segunda fase das Faculdades públicas de São Paulo.

A edição 2017 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu

sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.

Herlan Fellini
LIVRO 6

MATEMÁTICA
NÚMEROS COMPLEXOS E POLINÔMIOS
Aulas 45 e 46: Números complexos: representação geométrica e módulo 7
Aulas 47 e 48: Números complexos: forma trigonométrica 21
Aulas 49 e 50: Polinômios 41
Aulas 51 e 52: Operações com polinômios 71

MATRIZES / DETERMINANTES / SISTEMAS LINEARES


Aulas 45 e 46: Matrizes e operações 89
Aulas 47 e 48: Matriz inversa e equações matriciais 121
Aulas 49 e 50: Determinantes 133
Aulas 51 e 52: Sistemas lineares 159

GEOMETRIA ANALÍTICA
Aulas 45 e 46: Geometria analítica distância de ponto a reta, ângulo e áreas 199
Aulas 47 a 50: Circunferência: equação reduzida e normal 215
Aulas 51 e 52: Secções cônicas: elipse 247
INFOGRÁFICO:
Abordagem dos NÚMEROS COMPLEXOS E POLINÔ-
MIOS nos principais vestibulares.

FUVEST – Números complexos e polinômios são temas frequentemente cobrados em uma se-
gunda fase nos vestibulares da FUVEST. Domínio pleno das formas trigonométricas, no caso dos
números complexos e para os polinômios, as relações de Girard e pesquisas de raízes são temas
comumente cobrados.

LD
ADE DE MED
UNICAMP – Na primeira fase, polinômios passou a ser um
CU

tema frequentemente cobrado pela COMVEST. Já na segun-


IC
INA
FA

1963

da fase, polinômios é um tema tradicionalmente cobrado,


BO
T U C AT U

junto com progressões, determinantes e números comple-


xos. Habilidade para trabalhar com as relações de Girard e
pesquisas de raízes são fundamentais.

UNESP – Números complexos e polinô-


mios são temas pouco cobrados pela VU- UNIFESP – Com baixa incidência nos vestibulares
NESP. Das poucas vezes que foram cobra- da UNIFESP, polinômios e números complexos foram
dos, os domínios de teorema do resto e das cobrados exigindo do candidato, para números com-
relações de Girard eram exigidos. plexos: domínio da forma trigonométrica e para poli-
nômios: teorema do resto e pesquisa de raízes.

ENEM / UFRJ – Números complexos e polinômios nunca foram cobrados nos vesti-
bulares do ENEM.

UERJ – Números complexos e polinômios são temas com baixas incidências


nos vestibulares da UERJ, portanto a abordagem é de difícil caracterização.

NÚMEROS COMPLEXOS E POLINÔMIOS


Aulas 45 e 46: Números complexos: representação geométrica e módulo 7
Aulas 47 e 48: Números complexos: forma trigonométrica 21
Aulas 49 e 50: Polinômios 41
Aulas 51 e 52: Operações com polinômios 71
Aulas
45 e 46
Números complexos:
representação geométrica e módulo
Competência 5
Habilidades 20, 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Divisão de números complexos
z z z1 · —z​ ​
O quociente __
​​ z1 ​​entre dois números complexos, com z2 ≠ 0, é dado por __
​​ z1 ​​ = ____
​​  —2 ​​.
2 2 z2 · z​
​2

Teoria na prática
1  ​​.
1. Escreva na forma a + bi o número complexo ​​ ____
3–i
Resolução:
1(3 + i)
​​  1  ​​ = __________
____ ​​  ​​  3 + i  ​​ = ___
 ​​ = _____ ​​  3  ​​ + ___
​​  1  ​​ i
3 – i (3 – i)(3 + i) 9 + 1 10 10

z
2. Efetue __
​​ z1 ​​, sabendo que z1 = 1 + 2i e z2 = 2 + 5i.
2

Resolução:
z 1 + 2i ____________ (1 + 2i) (2 – 5i) 2 – 5i + 4i – 10i2 _____
__
​​  z1 ​​ = _____
​​   ​​ = ​​    ​​ = _____________
​​     ​​ = ​​  12 – ​​i = ___
​​ 12 ​​ – ___
​​  1  ​​ i
2 2 + 5i (2 + 5i) (2 – 5i) 22 + 52 29 29 29
z 12 ___
Logo, __ ​​   ​​ – ​​  1  ​​ i.
​​ z1 ​​ = ___
2 29 29

1  ​  ​​ .
( )
10
3. Calcule ​​  ​ ____
1–i
Resolução:

Escrevendo a base da potência na forma a + bi:


(1 + i) _____
​​  1  ​​ = ____
____ ​​  1  ​ · ____
​   ​ ​ = ​​  1 + i  ​​ = ____
​​ 1 + ​​i
1 – i 1 – i (1 + i) 1 + 1 2

Logo:
1  ​  ​​ = ​​ ​ 1____
+  ​ i ​​ = ​​ ​(_____
( ) ( )
10 10
​​  ​ ____ i )​10
1 +  ​​
1–i 2 210

Para calcular (1 + i)10, lembramos que:

(1 + i)2 = 1 + 2i – 1 = 2i

Logo:

(1 + i)10 = [(1 + i)2]5 = [2i]5 = 32i

Portanto, a potência é dada por:


( 1 + i )​10 _____
​​ ​_____ ​​ = ​​  32i  ​​ = ___
​​  i  ​​
210 1024 32

9
Representação geométrica dos números complexos
Como foi dito, os números complexos podem ser representados de várias formas. Até agora, foi vista a forma algé-
brica a + bi. Outra maneira de representar um complexo z é com um par ordenado de números reais. Se z = a + bi,
pode-se escrever z = (a, b), notação usada por Gauss.
Por outro lado, a cada par de números reais (a, b) está associado um único ponto do plano. Logo, pode-se
associar a cada número complexo z = a + bi o ponto P do plano de coordenadas a e b: P(a, b).
O plano cartesiano no qual estão representados os números complexos é denominado plano complexo ou
plano de Argand-Gauss. Diz-se que o ponto P(a, b) é o afixo do número complexo a + bi.

Exemplo:
§§ Representação geomérica dos números complexos:
z1 = 3 – 2i, z2 = 5, z3 = –2i, z4 = 2 + i e z5 = –2 + i
z1 = 3 – 2i ä (3, –2)
z2 = 5 ä (5, 0)
z3 = – 2i ä (0, –2)
z4 = 2 + i ä (2, 1)
z5 = – 2 + i ä (–2, 1)

10
Observações
1. Os números complexos reais pertencem ao eixo x e mantêm a correspondência, segundo a qual para cada
número real existe um ponto da reta.
2. Os números imaginários puros pertencem ao eixo y.
3. Os demais números complexos (a + bi, com a ≠ 0 e b ≠ 0) pertencem aos vários quadrantes, de acordo com
os sinais de a e b.
4. Para cada número complexo existe um único ponto do plano e vice-versa.
5. A cada complexo z = a + bi pode-se associar um único vetor, com extremidades no ponto O, origem do
sistema de coordenadas cartesianas, e no ponto P(a, b). Nesse plano complexo, além do número complexo
z = a + bi, estão representados outros dois números complexos, z1 e z2, e a soma deles, z1 + z2 (diagonal do
paralelogramo formado por z1 e z2).

6. A associação dos números complexos z = a + bi aos vetores permite o uso, em diversos campos, dos núme-
ros complexos e os de suas respectivas grandezas. Exemplo disso é o estudo da eletricidade em grau uni-
versitário. A corrente elétrica, a voltagem, a impedância etc. são tão grandes que podem ser representados
por números complexos.

Teoria na prática
1. Dados os números complexos z1 = –4 + 2i, z2 = –3i e z3 = 4, localize, no plano complexo, os pontos corres-
pondentes a cada número.

Resolução:
z1 = – 4 + 2i ä (–4, 2)
z2 = –3i ä (0, –3)
z3 = 4 ä (4, 0)

11
2. Determine os números complexos correspondentes aos pontos A, B, C, D e E nesta figura.

Resolução:

A (3, 0) ä z = 3
B (0, 2) ä z = 2i
C (2, 1) ä z = 2 + i
D (–2, – 1) ä z = –2 – i
E (1, –1) ä z = 1 – i

3. Dados os pontos correspondentes aos números complexos z1 e z2, descubra os pontos correspondentes aos
números –z1 e –z2.

Resolução:

P(1, 1) ä z1 = 1 + i ä –z1 = –1 – i ä P’ (–1, –1)


Q(–2, –1) ä z2 = –2 – i ä –z2 = 2 + i ä Q’ (2, 1)

4. Efetue, algébrica e geometricamente, a adição dos números complexos z1 = 1 + 2i e z2 = 4 + i.

Resolução:
Algebricamente: z1 + z2 = (1 + 2i) + (4 + i) = 5 + 3i = z3
Geometricamente:
Observe que z3 corresponde ao ponto (5, 3), ou seja, ao número complexo z3 = 5 + 3i.

12
Interpretação geométrica do conjugado
Geometricamente, o conjugado z​​​​ de z é representado pelo simétrico de z em relação ao eixo x.

Módulo de um número complexo


Geometricamente, o módulo de um número complexo é a distância da origem do sistema de coordenadas O ao
afixo de z.
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OAP, obtém-se:

|z|2 = a2 + b2 ä |z| = d​​ XXXXXX


a2 + b2 ​​

Essa igualdade vale também para os pontos situados nos eixos e nos demais quadrantes.
Pode-se dizer, portanto, que, dado um número complexo z = a + bi, chama-se módulo de z e indica-se por
|z| o número real positivo ou nulo dado por:

|z| = d​​ XXXXXX


a2 + b2 ​​

Observação

Há uma conexão interessante com a geometria analítica. Pensando nos complexos z e w como pontos no plano, o
módulo da diferença é a distância entre os dois pontos: |z – w| = d(z, w).

Observe que a definição geométrica de módulo de um número complexo é a mesma de um número real: a
distância do seu afixo até a origem, porém, quando trabalhamos com números reais, os representamos em uma reta.

13
Teoria na prática
1. Determine o módulo dos seguintes números complexos:
a) z = 2 + 3i

Resolução:

Se z = 2 + 3i:
|z| = |2 + 3i| = d​​ XXXXX
4 + 9 ​​= d​​ XXX
13 ​​

b) z = 3i

Resolução:

Se z = 3i:
|z| = |3i| = d​​ XX
9 ​​ = 3

c) z = –1 – 2i

Resolução:

Se z = –1 – 2i:
|z| = | –1 – 2i| = d​​ XXXXXXXXXX
(–1)
   2
1 + 4 ​​= d​​ XX
+ (–2)2 ​​ = d​​ XXXXX 5 ​​

​​ 1 ​​
d) z = __
2
Resolução:

​​ 1 ​​:
Se z = __
2
 
1 ​  ​​ = __
|z| = ​​​ __
2 2
​​ 1 ​​

e) z = –3

Resolução:

Se z = –3:
|z| = |–3| = 3

f) z = 0

Resolução:
Se z = 0:
|z| = |0| = 0

2. Descubra a distância do ponto A(1, 2) ao ponto B(5, –1).

Resolução:

Primeiro processo:
d(A, B) = d​​ XXXXXXXXXXXXXXX
(1
   – 5)2 + (2 + 1)2 ​​ = d​​ XXX
25 ​​ = 5
Segundo processo:
z = 1 + 2i e w = 5 – i
z – w = –4 + 3i
d(A, B) = |z – w| = | –4 + 3i| = d​​ XXXXXX
16 + 9 ​​= 5

14
Propriedades envolvendo módulo
1. Se z é um número complexo:
z​​z​​ = |z|2

Demonstração:

Sabe-se que:

z​​z​​= (a + bi) (a – bi) = a2 + b2


|z| = d​​ XXXXXX
a2 + b2 ​​

Logo:
2
a2 + b2 ​  )​​ = a2 + b2 = z · —z​​​​
|z|2 = (​​d​ XXXXXX

Portanto, z​​z​​ = |z|2.

2. Se z é um número complexo:
|z| = |​​z​​|

Demonstração:

Dado z = a + bi, obtém-se:


z​​
​​ = a – bi
|z| = d​​ XXXXXX
a2 + b2 ​​
|​​z​​| = d​​ XXXXXXXX
a2 + (–b)2 ​​ = d​​ XXXXXX
a2 + b2 ​​
Portanto, |z| = |​​z​​|.

3. Se z1 e z2 são números complexos:


|z1z2| = |z1||z2|

Demonstração:

De acordo com a primeira propriedade:


|z1z2|2 = (z1z2) (​​
z1z2)​​ (I)
Mas sabe-se que:
(​​
z1z2)​​ = 
z​​ 1​​ 
z​​ 2​​ (II)
Se substituído (II) por (I), obtém-se:
|z1z2|2 = z1 z2 
z​​ 1​​ 
z​​ 2​​ = (z1 
z​​ 1)​​ (z2 
z​​ 2)​​ = |z1|2|z2|2 = (|z1||z2|)2
Uma vez que o módulo é um número positivo ou nulo, extrai-se a raiz quadrada de ambos os membros e
chega-se ao que se pretendia demonstrar:
|z1z2| = |z1||z2|

15
E.O. Aprendizagem através dos pontos P1, P2, P3 e P4, sendo o
terreno delimitado pelas poligonais P

​​1P2,​​
——  
​​​ 2P3,​​ ​​P3P4​​ e ​​P4P1​​
P , medidas em metros. Sa-
1. (UEL) A forma algébrica do número comple- bendo que P1, P2, P3 e P4 representam, res-
xo z = (1 + 3i)/(2 – i) é: pectivamente, a imagem dos complexos
a) 1/2 – 3i. z1 = 20 + 40i, z2 = –15 + 50i, z3 = –15 – 10i e
b) 5/3 + (7i/3). 5 ​​ ​​
1  ​​ z – ​​ __
c) –1/5 + (7i/5). z4 = ​​ ___ z ​​, qual é a área, em m2, desse
16 1 4 3
d) –1/5 + 7i. terreno?
e) 3/5 + (4i/5).
a) 1.595.
2. (FEI) Escrevendo o número complexo b) 1.750.
​​  1  ​​ + _____
z = _____ ​​  1  ​​ c) 1.795.
1–i 1+i d) 1.925.
na forma algébrica obtemos: e) 2.100.
a) 1 – i.
b) i – 1.
7. (PUC-RS) Na figura abaixo, o ponto A é o afi-
c) 1 + i.
xo de um número complexo z no plano de
d) i.
e) 1. Argand-Gauss.

3. (PUC-RS) O número complexo a + bi, dife-


rente de zero, está assinalado, no plano com-
plexo, sobre o eixo real. É correto afirmar
que seu conjugado está situado:
a) sobre o eixo real.
b) sobre o eixo imaginário.
c) no primeiro quadrante.
d) no segundo quadrante.
e) no terceiro quadrante. Se a distância do ponto A até a origem O é 4,
então a diferença entre z e o seu conjugado
4. (Espcex (Aman)) Seja o número complexo é igual a:
x + yi a) –4​​dXX
2 ​​ – 4​​dXX
2 ​​i.
z = ______
​​   ​​, com x e y reais e i2 = –1.
3 + 4i b) –4​​dXX
2 ​​ + 4​​dXX
2 ​​i.
Se x2 + y2 = 20, então o módulo de z é igual a: c) –4​​dXX
2 ​​i.
a) 0. d) 4​​dXX
2 ​​i.
b) d​​ XX 5 ​​. e) 4​​dXX
2 ​​.
2​ 5 ​
dXX
c) ____
​​   ​​.
5 8. (Ufrgs) O argumento do número complexo z
d) 4.
e) 10. é __
​​ p ​​, e o seu módulo é 2.
6
Então, a forma algébrica de z é:
5. (Mackenzie) Se y = 2x, sendo x = ​​ 1+i ​​ e
_____
1–i a) –i.
i = ​​ –1 ​​, o valor de (x + y) é:
d XXX 2
b) i.
a) 9i. c) d​​ XX 3 ​​ i.
b) –9 + i. d) d​​ XX 3 ​​ – i.
c) –9. e) d​​ XX 3 ​​+ i.
d) 9.
e) 9 – i.
9. (UEPB) O módulo e o argumento do número
complexo z = (1 + i)(1 – i)2 são respectiva-
6. (UFSM) Os edifícios “verdes” têm sido uma
mente:
nova tendência na construção civil. Na exe-
cução da obra desses prédios, há uma preo- 2 ​​ e ___
a) ​​dXX ​​ 3p ​​ + 2kp, k [ Z.
4
cupação toda especial com o meio ambiente
b) ​​dXX __ p
2 ​​ e ​​   ​​ + 2kp, k [ Z.
em que estão inseridos e com a correta uti- 4
lização dos recursos naturais necessários ao
2 ​​ e ___
c) 2​​dXX ​​ 3p ​​ + 2kp, k [ Z.
seu funcionamento, além da correta destina- 4
ção dos resíduos gerados por essa utilização. d) 2​​ XX
d ___7p
2 ​​ e ​​   ​​ + 2kp, k [ Z.
A demarcação do terreno onde será cons- 4
truído um edifício “verde” foi feita e) 2​​dXX ___5p
2 ​​ e ​​   ​​ + 2kp, k [ Z.
4
16
10. (IFSP) Sendo i a unidade imaginária, con- 6. (PUC-RS) A área da figura representada no
sidere os números complexos z = 1 + i e plano de Argand Gauss pelo conjunto de
w = z2 − z. Um argumento de w é: pontos {z [ C: |z| ≤ 1} é:
a) ​​ __
p ​​. ​​  1 ​​.
a) __
3 2
__
p b) 1.
b) ​​   ​​.
2
c) __ ​​  p ​​.
2p
___ 2
c) ​​   ​​.
3 d) p.
3p
___ e) 2p.
d) ​​   ​​.
4
5p
___ 7. (UECE) Se x e y são números reais não nulos,
e) ​​   ​​.
4 pode-se afirmar corretamente que o módulo
x – iy
do número complexo z = ______
​​   ​​ é igual a:
x + iy
E.O. Fixação a) 1.
b) 2.
c) x2 + y2
1. (Ufrgs) A forma a + bi de z = (1 + 2i )/(1 – i) d) |xy|.
é:
a) 1/2 + 3/2i. 8. (UFC) Seja z0 o número complexo que é raiz
b) –1/2 + 3/2i. iz + (1 – 3i)
c) –1/2 + 2/3i. da equação ​​ ___________
    ​​ = 4i (lembre-se que
1+i
d) –1/2 – 2/3i. i = –1).
2

e) 1/2 – 3/2i. Então, |z0| é igual a:


a) 2​​dXXX
11 ​​.
2. (Insper) Considere um número complexo z, b) 3​​dXX
6 ​​.
de módulo 10, tal que z = (K + i)2, em que K c) 8.
é um número real. A parte real desse número d) d​​ XXX
74 ​​.
complexo é igual a: e) 2​​dXXX
21 ​​.
a) 5​​dXX
3 ​​.
b) 8. 9. (Espcex - AMAN) Sendo z o número comple-
c) 5​​dXX
2 ​​. xo obtido na rotação de 90°, em relação à
d) 6. origem, do número complexo 1 + i, determi-
e) 5. ne z3
a) 1 – i.
3. (UERN) Seja z = a + bi um número complexo, b) – 1 + i.
tal que 4z – zi + 5 = –1 + 10i. Assim, o mó- c) – 2i.
dulo do complexo z é: d) – 1 – 2i.
a) d​​ XX
2 ​​. e) 2 + 2i.
b) 2​​dXX2 ​​.
c) 3​​dXX2 ​​. 10. (UECE 2017) Se i é o número complexo cujo
d) 4​​dXX2 ​​. quadrado é igual a −1, então, o valor de
5 − i227 + i6 − i13 é igual a:
4. O módulo do número complexo z = i2014 – i1987 a) i + 1.
é igual a: b) 4i − 1.
a) d​​ XX
2 ​​. c) −6i − 1.
b) 0. d) − 6i.
c) d​​ XX
3 ​​.
d) 1.
E.O. Complementar
5. (UEL) Seja z um número complexo de módu- 1. (UEPB) Dado o número complexo z = x + yi,
lo 2 e argumento principal 120°. O conjuga- |z| = 5
do de z é: o sistema     
​​  ​​ tem como solução:
|iz – 3| = 2
a) 2 – 2i​​dXX
3 ​​. a) z = 5i.
b) 2 + 2i​​dXX
3 ​​. b) z = –5i.
c) –1 – i​​dXX
3 ​​. c) z = 5.
d) –1 + i​​dXX
3 ​​. d) z = −5.
e) 1 + i​​dXX
3 ​​. e) z = 5 + 5i.

17
2. (UFSJ) Na figura abaixo, estão representa-
dos os números complexos Z1 e Z2 por meio E.O. Dissertativo
de seus afixos A e B, respectivamente.
1. (Ufrrj) Encontre o conjunto solução da equa-
ção (1 + i)x + (1 – i) = 0, onde i é a unidade
imaginária.

2. (Ufrrj) Determine o módulo, o argumento e


represente graficamente o número complexo
z = 2 + 2(​​dXX
3 ​​) i.

3. (UFRJ) Seja z o número complexo ​​ 2______


+ 3i ​​ ;
a+i
onde a = a + bi. Determine o valor de a para
que z seja um imaginário puro. Justifique.
Considerando essa figura, é CORRETO afir-
mar que:
a) o afixo de (Z1 · Z2) é um ponto do 2º qua- 4. (FGV) Seja f uma função que, a cada número
drante. complexo z, associa f(z) = iz, onde i é a uni-
dade imaginária. Determine os complexos z
b) (Z1)2 = 2i.
de módulo igual a 4 e tais que f(z) = ​​z​​, onde​​
c) |Z1 + Z2| = d​​ XX
3 ​​. 
Z z​​é o conjugado de z.
d) o afixo de __​​  1 ​​é um ponto do 2º quadrante.
Z2
5. (UFSC 2017) Em circuitos elétricos como,
por exemplo, o das instalações residenciais,
3. A representação geométrica, no Plano de Ar-
as grandezas elétricas são analisadas com o
gand-Gauss, do conjunto de pontos que satis-
auxílio dos números complexos. A relação
fazem a condição |z + 2 – 3i| = |z – 1 + 4i|, U = Z·J fornece a tensão U em função da
com z = x + yi, sendo x e y números reais, é impedância Z e da corrente elétrica j. Nesses
reta de equação: termos, essas variáveis são expressas atra-
a) 2x – 3y + 7 = 0. vés de números complexos a + bi. Considere
b) 3x – 7y – 2 = 0. agora U = 110(cos0° + isen0°) e Z = 5 + 5i.
c) 2x – 3y + 3 = 0 Determine o valor da expressão 2a + b, sendo
d) 4x – 3y + 3 = 0. j = a + bi.
e) 2x – y = 0.
6. (UFPR) Considere o número complexo
4. (UECE) No plano complexo, o número
z = 2 – 3i é o centro de um quadrado e z0 = 4i + ​​  13  ​​.
______
2 + 3i
w = 5 – 5i é um de seus vértices. O vértice
do quadrado não consecutivo a w é o número a) Determine a parte real e a parte imaginária
complexo: de z0.
a) 2 – 2i. b) Determine a e b, de modo que z = 1 − i seja
b) 1 – i. solução da equação z2 + az + b = 0.
c) –1 – i.
d) –2 – 2i.
7. (FGV-RJ)
a) Considere os números complexos z1 = 1 + i;
5. (FGV) Os quatro vértices de um quadrado no z2 = 2(1 + i) em que i é o número complexo
plano Argand-Gauss são números complexos, tal que i2 = −1. Represente, no plano carte-
sendo três deles 1 + 2i, –2 + i e –1 – 2i. O siano, o triângulo cujos vértices são os afi-
quarto vértice do quadrado é o número com- xos dos números complexos z1 + z2, z2 − z1 e
plexo: z1z2. Calcule a sua área.
a) 2 + i. b) A razão de semelhança entre um novo triân-
b) 2 – i. gulo, semelhante ao triângulo original, e o
c) 1 – 2i. triângulo original, é igual a 3. Qual é a área
d) –1 + 2i. desse novo triângulo?
e) –2 – i.
8. (UFG) Considerando os números __ complexos
z e w tais que
__ z + w = (9
__ − √
3​​ 3 ​​) + 1 e z − w
= (−3 + 3​​√3 ​​) + i(3 − 3​​√3 ​​), determine a área
do paralelogramo de lados z e w sabendo-se
que o ângulo entre eles é __ ​​  p ​​.
3
18
9. (IME 2017) Sejam os complexos z = a + bi e 3. (Unicamp) Sejam x e y números reais tais
______
w = 47 + ci, tais que z3 + w = 0. Determine o que x + yi = √
​​ 3 + 4i ​​onde i é a unidade ima-
valor de a, b e c sabendo que esses números ginária. O valor de xy é igual a:
são inteiros e positivos. a) −2.
b) −1.
c) 1.
d) 2.
E.O. UERJ
4. (Unicamp) Chamamos de unidade imaginá-
Exame Discursivo ria e denotamos por i o número complexo tal
que i2 = −1.
1. (UERJ) João desenhou um mapa do quintal Então i0 + i1 + i2 + i3 +...+ i2013 vale:
de sua casa, onde enterrou um cofre. Para a) 0.
isso, usou um sistema de coordenadas re- b) 1.
tangulares, colocando a origem O na base c) i.
de uma mangueira, e os eixos OX e OY com d) 1 + i
sentidos oeste-leste e sul-norte, respecti-
vamente. Cada ponto (x, y), nesse sistema,
é a representação de um número complexo
z = x + iy, x [ R, y [ R e i2 = –1. E.O. Dissertativas
Para indicar a posição (x1, y1) e a distância d
do cofre à origem, João escreveu a seguinte
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
observação no canto do mapa:
x1 + iy1 = (1 + i)9 1. (Fuvest)
Calcule: a) Sendo i a unidade imaginária, determine as
a) as coordenadas (x1, y1); partes real e imaginária do número comple-
b) o valor de d. ​​ 1 1+ i ​​​ – __
xo Z0 = ____ ​​  1  ​​ + i.
2i
b) Determine um polinômio de grau 2, com co-
2. (UERJ) Considere a equação a seguir, que se eficientes inteiros, que tenha z0 como raiz.
reduz a uma equação do terceiro grau: c) Determine os números complexos w tais que
(x + 2)4 = x4 z0 · w tenha módulo igual a 5​​dXX 2 ​​e tais que
Uma de suas raízes é real e as outras são as partes real e imaginária de z0 · w sejam
imaginárias. iguais.
Determine as três raízes dessa equação. d) No plano complexo, determine o número
complexo z1 que é o simétrico de z0 com re-
lação à reta de equação y – x = 0.

E.O. Objetivas 2. (Fuvest) Nos itens abaixo, z denota um nú-


mero complexo e i a unidade imaginária
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) (i2 = –1). Suponha z ≠ i.
a) Para quais valores de z tem-se _____ ​​  z + i  ​​ = 2?
1 + iz
1. (Fuvest) Sabendo que k é um número real e
b) Determine o conjunto de todos os valores de
que a parte imaginária do número complexo
(2 + i)/(k + 2i) é zero, então k é: ​​ z + i  ​​ é um número real.
z para os quais _____
1 + iz
a) –4.
b) –2. 3. (Unesp) Considere os números complexos
c) 1. w = 4 + 2i e z = 3a + 4ai, onde a é um número
d) 2. real positivo e i indica a unidade imaginá-
e) 4. ria. Se, em centímetros, a altura de um tri-
ângulo é |z| e a base é a parte real de z · w,
determine a de modo que a área do triângulo
2. (Unicamp 2016) Considere o número com- seja 90 cm2.
plexo z = 1 + ai/a − i, onde a é um núme-
ro real e i é a unidade imaginária, isto é, 4. (Fuvest) Determine os números complexos z
i2 = − 1, O valor de z2016 é igual a: que satisfazem, simultaneamente,
a) a2016.
b) 1. ​​ z – 1 ​​ = __
|z|= 2 e Im = _____ ​​ 1 ​​.
1+i 2
c) 1 + 2016i.
d) i. Lembretes: i2 = – 1, se w = a + bi, com a e
________
b reais, então |w| = ​√(a2 + b2) ​​e Im (w) = b.

19
5. (Unesp) Considere os números complexos
z = 2 – i e w = –3 – i, sendo i a unidade
E.O. Objetivas
imaginária. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
a) Determine z · w e |w – z|. 1. E 2. B 3. D 4. D
b) Represente z e w no plano complexo (Ar-
gand-Gauss) e determine b [ R, b ≥ 0, de
modo que os números complexos z, w e
t = bi sejam vértices de um triângulo, no E.O. Dissertativas
plano complexo, cuja área é 20.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
Gabarito a) Parte real = __ ​​ 1 ​​​e parte imaginária = 1 · i
2
b) 4x2 – 4x + 5 = 0.
c) –6 + 2i ou 6 – 2i.
E.O. Aprendizagem ​​ 1 ​​ · i.
d) Z1 = 1 + __
2
1. C 2. E 3. A 4. C 5. C 2.
6. D 7. D 8. E 9. D 10. D a) z = (4/5) + (3/5 i).
b) {z [ C | ​​z ​​= 1 e z ≠ i}.
3. a = 3 cm.
4. z = 2i ou z = –2.
E.O. Fixação 5.
1. B 2. B 3. B 4. A 5. C a) z · w = –7 + i
|w – z| = 5.
6. D 7. A 8. D 9. E 10. C b) b = 7.

E.O. Complementar
1. B 2. A 3. B 4. C 5. B

E.O. Dissertativo
1. S = {i}.
2. |z| = 4; u = __ ​​ p ​​ rad.
3
3. Se a = a + bi, então z = (2 + 3i)/[a + (b + 1)i]
Multiplicando o numerador e o denominador
de (1) por a – (b + 1)i, temos z = [2a + 3b +
3 + (3a –2b –2)i]/[a2 + (b + 1)2]
Para que z seja imaginário puro, devemos ter
2a + 3b + 3 = 0. Como a + i deve ser não
nulo, temos a = a − [(2a + 3)/3]i, a ≠ 0.
4. 2​​dXX
2 ​​ – 2​​dXX
2 ​​i e –2​​dXX 2 ​​ + 2​​dXX
2 ​​i.
5. 11.
6.
a) Re(z0) = 2; Im (z0) = 1.
b) a = -2 e b = 2.
7.
a) 4 u.a.
b) 36 u.a. __
8. 18 · (2​​√3 ​​ - 3).
9. c = 52.

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a) (16, 16).
b) d = 16​​dXX
2 ​​ u.c.
2. x = −1 ou x = −1 ou x = −1 − i.

20
Aulas
47 e 48
Números complexos:
forma trigonométrica
Competência 5
Habilidades 20, 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Forma trigonométrica dos números complexos
Sabemos que um número complexo z = a + bi é representado por um ponto do plano com coordenadas (a, b) e
coordenadas cartesianas do ponto z. Esse mesmo ponto pode ser representado por suas coordenadas polares:
​_____›
​ , indicado por |z| ou ρ, representando a distância do ponto P à origem do plano (su-
1. o módulo do vetor Oz ​
pondo |z| ≠ 0); e
​_____›
2. o ângulo q, em que 0 ≤ q < 2p, que o vetor Oz ​
​ forma com o eixo x. Esse ângulo q é chamado argumento
de z (ou argumento principal de z) e indicado por arg(z).

§§ z = a + bi, z ≠ 0
§§ |z| = r = d​ XXXXXX
a2 + b2 ​
§§ arg(z) = q
Já vimos em Trigonometria que:

​ a  ​ 
cos q = __ ​ b  ​   (como 0 ≤ q < 2p)
sen q = __
|z| |z|
Essas igualdades levam a:

​ a  ​ ⇒ a = |z| · cos q


§§ cos q = __
|z|
​ b  ​ ⇒ b = |z| · sen q
§§ sen q = __
|z|
Substituindo esses valores por z = a + bi, obtemos:
z = a + bi = |z| · cos q + |z| · sen qi = |z|(cos q + i · sen q)
Portanto:

z = |z|(cos q + i · sen q)

que é chamada forma trigonométrica ou forma polar de z.

23
Teoria na prática
1. Determine a representação geométrica e a forma trigonométrica do número complexo dado em cada item:
__
a) z = 1 + i​√3 ​

Resolução:

a=1
b = d​ XX
3 ​
Portanto:
__ ________
__ __
|z| = |1 + i​√3 ​| = √
​ 12 + (​√3 ​)2 ​ = √
​ 4 ​= 2

​ a  ​ = __
§§ cos q = __ ​ 1 ​
|z| 2
dXX
​ ​ 3 ​ ​
​ b  ​ = ___
§§ sen q = __
|z| 2

Assim, q = arg(z) = ​ π__ ​.


3

0
0 1

Logo, a forma trigonométrica é dada por:

( )
z = |z|(cos q + i · sen q) = 2​ cos ​ π__ ​+ i · sen ​ π__ ​  ​
3 3
b) z = - 1 + i

Resolução:

a = –1
b=1
________ __
|z| = |–1 + i| = √
​ (-1)2 + 12 ​= √
​ 2 ​

d
​ XX2 ​ ​
​ a  ​ = ___
§§ cos q = __ ​ –1  ​ = – ​ ___
|z| d​ XX 2 ​ 2
dXX
​ b  ​ = ___
§§ sen q = __ ​ ​ 2 ​ ​
​  1  ​ = ___
|z| d​ XX 2 ​ 2
Assim, q = arg(z) = ​ 3π ___ ​.
4
24
Logo, a forma trigonométrica é dada por:
__
​ 2 ​ ​ cos ​ 3π
z = |z|(cos q + i ∙ sen q) = √
4 (
___ ​+ i · sen ​ 3π
___ ​  ​
4 )
2. Escreva na forma algébrica os seguintes números complexos:

a) z = 2​ cos __
( π ​  ​
​ π ​+ i · sen ​ __ )
4 4
Resolução:
__ __ __ __

( )
√ __ __
z = 2​ ___ ​√2 ​ ​ =
​ ​ 2 ​ ​+ i ∙ ​ ___

​ 2​ 2 ​
​ ____ 2​√2 ​
 ​+ i ∙ ​ ____
 ​= ​√2 ​+ i​√2 ​
__ __
2 2 2 2
Logo, z = √
​ 2 ​+ i​√ ​.
2

( 7π ​+ i sen ​ ___


b) z = 8​ cos​ ___
6
7π ​  ​
6 )
Resolução:
__

)] [ ( )]
__

__
[ 6 ( 6
​√3 ​ ​+ i ​ ​ ___
z = 8​ –cos ​ π__ ​+ i​ –sen ​ π__ ​  ​  ​= 8​ – ​ ___
2
–1 ​  ​  ​= –4​√3 ​– 4i
2
Logo, z = –4​√3 ​– 4i.

Multiplicação de números complexos


na forma trigonométrica

Consideremos os números complexos z1 e z2 dados na forma trigonométrica:

z1 = |z1|(cos q1 + i · sen q1)


z2 = |z2|(cos q2 + i · sen q2)­

O produto z1z2 é dado por:

z1z2 = |z1|(cos q1 + i · sen q1) |z2| (cos q2 + i · sen q2) =

= |z1IIz2| (cos q1 + i · sen q1) (cos q2 + i · sen q2) =

= |z1||z2|[(cos q1 · cos q2 – sen q1 · sen q2) + i(sen q1 · cos q2 + sen q2 · cos q1)]

Portanto:

z1z2 = |z1||z2| [cos(q1 + q2) + i · sen(q1 + q2)]

25
O produto de dois números complexos escritos na forma trigonométrica é o número complexo, cujo módulo
é igual ao produto dos módulos dos fatores e cujo argumento é igual à soma dos argumentos dos fatores, reduzida
à primeira volta (0 ≤ arg (z1 z2) < 2p).

Teoria na prática
​ π ​+ i · sen ​ __
1. Calcule o produto z1z2 com z1 = 2​ cos __ ( π ​  ​e z = 3​ cos __
​ π ​+ i · sen ​ __
) π ​  .​
( )
4 4 2 2 2
Resolução:

Ao substituir os dados do problema pela fórmula, obtemos:

[ ( 4 2 ) (4 2 )] (
z1z2 = 2 · 3​ cos​ ​ π__ ​ + ​ π__ ​  ​+ i · sen​ ​ π__ ​ + ​ π__ ​  ​  ​= 6​ cos ​ 3π
___ ​+ i · sen ​ 3π
4 )
___ ​  ​
4
Ao fazer a interpretação geométrica desse problema, obtemos:

Em z1z2, houve uma rotação positiva a z1 de um ângulo igual ao ângulo de z2. Ou seja, nesse caso, houve
uma rotação de ​ π__ ​a z1. Como o argumento de z1 era ​ π__ ​e z1 recebeu uma rotação de ​ π__ ​, o produto z1 e z2
2 4 2
passa a ter argumento igual a ​ π__ ​ + ​ π__ ​ = ​ 3π
___ ​. Já o módulo, que é 6, corresponde a 2 · 3 ou |z ||z |.
4 2 4 1 2

Observação
A fórmula da multiplicação de dois números complexos, segundo a qual basta multiplicar os módulos e somar seus
argumentos, é válida para um número qualquer finito de valores. Isso levará à potenciação de números complexos.

Divisão de números complexos na forma trigonométrica


Dados os números complexos z1 e z2 na forma trigonométrica:
z1 = |z1|(cos q1 + i · sen q1)
z2 = |z2|(cos q2 + i · sen q2)­
z
O quociente __
​ z1 ​, para z2 ≠ 0, pode ser obtido assim:
2

__z |z1|
​ z1 ​ = ___
​   ​[cos(q1 – q2) + i · sen(q1 – q2)]
2 |z |
2

26
|z |
A demonstração dessa relação pode ser feita mostrando que o produto de ___
​  1  ​[cos(q1 – q2) + i · sen(q1 – q2)]
|z2|
por z2 é igual a z1.
O quociente de dois números complexos na forma trigonométrica, com o segundo número diferente de 0, é
o número complexo, cujo módulo é o quociente dos módulos e cujo argumento é a diferença dos argumentos dos

( () )
z
dois números na ordem dada, reduzida à primeira volta ​ 0 ≤ arg​ __
​ z1 ​  ​< 2p ​.
2

Teoria na prática
z
1. Calcule o quociente __ ​ π ​+ i · sen ​ __
​ z1 ​para z1 = 2​ cos __ π ​  ​e z = 3​ cos __
( ​ π ​+ i · sen ​ __
)π ​  .​
( )
2 4 4 2 2 2
Resolução:

Ao substituir z1 e z2 na fórmula dada, obtemos:


z 2
__
​ z1 ​ = __
2
[ (
3 4 2 ) ( 4 2 )] [ ( )
​   ​ ​ cos​ ​ π__ ​ – ​ π__ ​  ​+ i · sen​ ​ π__ ​ – ​ π__ ​  ​  ​ = __
3
π ​  ​+ i · sen ​ – ​ __
​ 2 ​ ​ cos ​ – ​ __
4 ( )] 4 [
π ​  ​  ​= __
​ 2 ​ ​ cos ​ 7π
3
___ ​+ i · sen ​ 7π
4 ]
___ ​  ​
4
z 2
​   ​ ​[ cos ​ 7π
4]
Logo, __
​ z  ​ = __
1 ___ ​+ i · sen ​ 7π
___ ​  .​
2 3 4

Potenciação de números complexos na forma


trigonométrica – primeira fórmula de De Moivre

A potência zn, n ∈ N*, é dada por zn = z · z · z ... z.


n vezes

Se um número complexo z estiver escrito na forma trigonométrica z = |z|(cos q + i · sen q), obtemos:

zn = z · z · z ... z = |z| · |z| · |z| ... |z| [cos(q + q + ... +q ) + i sen(q + q + q ... q )] ⇒
multiplicação produto de n módulos soma de n soma de n
de n fatores argumentos argumentos

⇒ zn = |z|n[cos(nq) + i · sen(nq)] (fórmula de De Moivre)

Para n = 0, obtemos:

z0 = |z|0[cos (0 · q) + i · sen (0 · q)] = 1 (cos 0 + i · sen 0) = 1(1 + 0) = 1

Podemos dizer, portanto, que a potência de ordem n de um número complexo escrito na forma trigonomé-
trica é o número complexo, cujo módulo é igual ao módulo do número elevado a n e cujo argumento é igual ao
argumento do número multiplicado por n, reduzido à primeira volta (0 ≤ arg(zn) < 2p).

Teoria na prática
​ π ​+ i · sen ​ __
1. Dado o número z = 2​ cos __ ( π ​  ​, determine z7.
)
4 4
Resolução:

Na forma trigonométrica, temos:

[( 4 4
7
)] ( 4 4 )
z7 = ​ 2​ cos ​ π__ ​+ i · sen ​ π__ ​  ​  ​ = 27​ cos 7 · ​ π__ ​+ i · sen 7 · ​ π__ ​  ​= 128​ cos ​ 7π
4 (
___ ​+ i · sen ​ 7π
___ ​  ​
4 )
Logo, z7 = 128​ cos ​ 7π (
___ ​+ i · sen ​ 7π
4
___ ​  .​
4 )
27
Na forma algébrica, temos:
__ __

) ( )
__ __
( 4 4

2​ cos ​ π__ ​+ i · sen ​ π__ ​  ​= 2​ ___
2

​ ​ 2 ​ ​+ i · ​ ___
​ 2 ​ ​  ​= √
2
​ 2 ​+ i​√2 ​
__ __

( ​ 2 ​ ​  ​= 64​√__
)
__
7
(___ ​+ i · sen ​ 7π
z = 128​ cos ​ 7π
4 ) √
___ ​  ​= 128​ ___
4 2

​ ​  ​2 ​– i · ​ ___
2
2 ​– 64​√2 ​i

__ __
Logo, Z7 = 64​√2 ​– 64​√2 ​i.

2. Determine o menor valor de n ∈ N*, para o qual (2​dXX


3 ​i + 2)n é real e positivo.

Resolução:
__
Ao passar o número z = 2 + 2​√3 ​i para a forma trigonométrica, obtemos:
_________
__ ______
|z| = √
​ 22 + (2​√3 ​)2 ​= √
​ 4 + 12 ​= 4

​ a  ​ = __
§§ cos q = __ ​ 2 ​ = __
​ 1 ​
|z| 4 2
dXX ___ dXX
​ 2​ 3 ​
​ b  ​ = ____
§§ sen q = __  ​ = ​  ​ 3 ​ ​
|z| 4 2
Assim, q = ​ π__ ​ (60º).
3
Ao usar a fórmula de De Moivre, obtemos:

zn = |z|n(cos nq + i · sen nq) = 4n​ cos​ nπ


___ ​+ i sen​ nπ
3 (
___ ​  ​
3 )
Para que z seja real e positivo, devemos ter:
n

sen​ nπ
___ ​ nπ
___ ​> 0
= 0   cos​ 
3 3
Uma vez que n ∈ N*, fazemos:

​dXX
3 ​ ​≠ 0
1π ​ = ​ ___
n = 1 ⇒ sen​ ___
3 2
​dXX
3 ​ ​≠ 0
2π ​ = ​ ___
n = 2 ⇒ sen​ ___
3 2
3π ​= 0 e cos​ ___
n = 3 ⇒ sen​ ___ 3π ​= cos p = –1 < 0
3 3
6π ​= sen 2p = 0 e cos​ ___
n = 6 ⇒ sen​ ___ 6π ​= cos 2p = 1 > 0
3 3
Logo, o menor valor de n ∈ N* é 6.
Nesse caso, temos:
__
(2​√3 ​i+ 2)6 = 46(cos 2p + i · sen 2p) = 4096 (real positivo)

Radiciação – raízes enésimas de números complexos


Dado um número complexo z e um número natural n, n > 1, definimos em C:

Raiz enésima de z é um número complexo tal que xn = z.

28
Exemplos:
1. 2, –2, 2i e –2i são as raízes quartas do número complexo 16.
2, uma vez que 24 = 16
–2, uma vez que (–2)4 = 16
2i, uma vez que (2i)4 = 16
–2i, uma vez que (– 2i)4 = 16
Há, portanto, em C, quatro raízes quartas de 16.

2. i e – i são as raízes quadradas do número complexo –1.


i, uma vez que i2 = –1
–i, uma vez que (–i)2 = –1
Há, portanto, em C, duas raízes quadradas de –1.
3. 3 e –3 são as raízes quadradas do número complexo 9.
3, uma vez que 32 = 9
–3, uma vez que (–3)2 = 9
Há, portanto, em C, duas raízes quadradas de 9.
4. 1, –1, i e – i são as raízes quartas do número complexo 1.
1, uma vez que 14 = 1
–1, uma vez que (–1)4 = 1
i, uma vez que i4 = 1
– i, uma vez que (–i)4= 1
Há, portanto, em C, quatro raízes quartas de 1.
5. A única raiz quinta de 0 é 0, uma vez que 0 é o único número complexo tal que 05 = 0.
A pergunta então é: quantas são as raízes enésimas de um número complexo z ≠ 0 e como podemos
determiná-las? Veremos ver isso com a segunda fórmula de De Moivre.

A segunda fórmula de De Moivre


Consideremos o número complexo z ≠ 0 tal que z = |z|(cosq + i · senq). Encontrar as raízes enésimas de z significa
determinar todos os números complexos distintos do tipo:
w = |w| (cosa + i · sena)
De modo que wn = z, para n > 1, ou seja, procurar números w tal que:
[|w|(cosa + i · sena)]n = |z|(cosq + i · senq)
Da igualdade:
wn = |w|n (cos na + i · sen na)n = z = |z|(cosq + i · senq)

resulta:
§§ |w|n = |z|
§§ cos na = cos q
§§ sen na = sen q
De |w|n = |z|, obtemos |w| = n​dXXX
|z| ​(sempre real e positivo).
De cos na = cosq e sen na = senq, obtemos:
+ 2kπ
na = q + 2kp ⇒ a = ​ _______
n ​(com k ∈ Z)
29
Mas, para que 0 ≤ a < 2p, é necessário que 0 ≤ k ≤ n – 1.
Em razão disso, concluímos que:

( ( + 2kπ
|z| ​ ​ cos​ ​ _______
wk = n​dXXX ) (
n ​  ​+ i · ​ sen ​ 
+ 2kπ
_______
))
n ​  ​  ​(segunda fórmula de De Moivre para k = 0, 1, 2, ..., (n –1)).
Em seguida a k = n – 1, os valores repetem-se. De 0 a n – 1, obtemos n raízes distintas.
Observemos que essa fórmula também pode ser escrita assim:

wk = n​dXXX [ (
|z| ​ ​ cos​  ​  __n ​+ k · ​ 2π ) (
___ ​  ​+ i · sen​ ​  __ ​+ k · ​ 2π
n n )]
___ ​  ​  ​
n

Qualquer número complexo z, não nulo, admite n raízes enésimas distintas. Todas elas têm módulo igual a​

dXXX
n
​ θn ​ e razão ___
|z| ​e seus argumentos formam uma progressão aritmética de primeiro termo __ ​ 2π
n ​.
Geometricamente, as n raízes são vértices de um polígono regular de n lados.
Logo, sabendo uma delas e sabendo quantas são no total, é possível obter as n – 1 raízes desconhecidas.

Teoria na prática
1. Determine as raízes cúbicas de –i e interprete-as geometricamente.

Resolução:

Ao escrever z na forma trigonométrica, obtemos:


z = –i
a=0
b = –1
________ __
|z| = √
​ 02 + (–1)2 ​= √
​ 1 ​= 1

​ 0 ​= 0
§§ cos q = __
1
​ –1 ​= –1
§§ sen q = ___
1

Assim, q = arg(z) = ​ 3π


___ ​, pois 0 ≤ q < 2p.
2
Portanto:

(
z = 1​ cos ​ 3π
___ ​+ i · sen ​ 3π
2
___ ​ ​
2 )
30
Ao empregar a segunda fórmula de De Moivre, obtemos:

__
wk = ​dXXX
n
( + 2kπ
_______
  + 2kπ
_______ 3
__
|z| ​ ​ cos ​  n ​+ i · sen ​  n ​  ​= ​√ 1 ​ ​ cos​ 
​ 3π
)
___ ​+ 2kπ
2
________
3 ( ​ 3π
2  ​  ​
 ​+ i · sen​  ________
3 )
___ ​+ 2kπ

3
​√ 1 ​= 1 (real positivo)
Uma vez que n = 3, k poderá ser 0, 1 ou 2, e obteremos:

§§ para k = 0
​ 3π
___ ​+ 2kπ ​  3π
___ ​
​  2
________ ___ ___ ​ = ​ π__ ​
 ​ = ​  2 ​ = ​ 3π
3 3 6 2

§§ para k = 1
___ ​+ 2kπ ​  3π
​ 3π ___ ​+ 2π ​  7π
___ ​
​  2
________
 ​ = ​  2  ​ = ​  2 ​ = ​ 7π
_______ ___ ___ ​
3 3 3 6
§§ para k = 2
​ 3π
___ ​+ 2kπ ​  3π ___ ​+ 4π ​  11π ____
 ​
​  2
________ 2  ​ = ​  ____
 ​ = ​  _______ 2 ​ = ​ 11π
____
 ​
3 3 3 6
Observe que ​ π__ ​ = ​ 3π ___ ​, ​ 7π
___ ​, ​ 11π ​é uma PA de razão ​ 4π
____ ___ ​.
2 6 6 6 6
w0 = 0 + i · 1 = i
__
–​ √ 3 ​ __
w1 = ​   ​ – ​  1 ​i
____
2 2
__

w2 = ___ ​ ​ 3 ​ ​ – ​ __
1 ​i
2 2
Ao interpretar geometricamente, as três raízes cúbicas estão sobre uma circunferência de raio |w| = 1 e
​ 4π ​rad, formando um triângulo equilátero de vértices P0, P1
dividem a circunferência em três arcos congruentes de ___
6
e P2. Se calculássemos w3, encontraríamos w3 = w0 e P3 coincidiria com P0; e assim por diante: P4 = P1, P5 = P2 etc.

31
Equações binomiais e trinomiais
Qualquer equação que possa ser reduzida à forma axn + b = 0 (com a ∈ C e b ∈ C, a ≠ 0 e n ∈ N) é chamada
equação binômial.
Para resolvê-la, isolamos xn no primeiro membro e aplicamos a segunda fórmula de De Moivre:

​ –b
axn + b = 0 ⇒ xn = ___a ​

Essa equação admite n raízes enésimas de ​ –b


___
a ​.
Outro tipo muito comum de equação que compreende números complexos é o que se pode reduzir à cha-
mada equação trinômial:

ax2n + bxn + c = 0
(com a ∈ C, e b ∈ C, a ≠ 0, b ≠ 0 e n ∈ N)

Para resolvê-la, fazemos uma mudança de variável xn = y e obtemos uma equação do segundo grau:

ay2 + by + c = 0

cujas soluções são y’ e y’’.


Recaímos então nas equações anteriores, pois y’ = xn e y’’ = xn.
Ao resolvê-las, temos as raízes da equação inicial.

Teoria na prática
1. Resolva a equação 2x3 – 16i = 0 em C.

Resolução:

2x3 – 16i = 0 ⇒ 2x3 = 16i ⇒ x3 = 8i


Vamos calcular as raízes cúbicas de 8i:
z = 8i
a=0
b=8
_________
|z| = √
​ 02 + 82 ​= 8

​ 0 ​= 0
§§ cos q = __
8
​ 8 ​= 1
§§ sen q = __
8
Assim, q = arg(z) = ​ π__ ​, pois 0 ≤ q < 2p.
2
Portanto:

( )
z = 8i = 8​ cos​ π__ ​+ i sen​ π__ ​  ​
2 2
​ π ​, obtemos:
8 ​= 2 e q = __
Uma vez que n = 3, 0 ≤ k ≤ 2, 3​dXX
__ 2
w0 = √
​ 3 ​+ i
__
w1 = – ​√3 ​+ i

w2 = –2i

32
Logo, o conjunto solução da equação 2x3 – 16i = 0 é:
__ __
S = {​√3 ​+ i, –​√3 ​+ i, –2i}.

33
E.O. Aprendizagem a) cos(2q) + isen(2q).
b) ______
​ 
(1 + i)
 ​.
(1 - i)

[ dXX ] ( ) q q
( )
2
1. (UEL) O número complexo ​ __ ​ 3 ​ ​  ​ escrito
​ 1 ​+ i​ __ c) cos​ ​ __ ​  ​+ isen​ ​ __ ​  .​
2 2
2 2
(1 - i)
na forma trigonométrica a + bi = r[cos(q) + d) ______
​   ​.
isen(q)] é: (1 + i)
a) cos(0) + isen(0). e) cos q2 + isen q2 .
​  π ​  ​+ isen​ __
b) cos​ __ ( ) ​  π ​  .​
( )
6 6
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
c) cos​ ___ ( ) ( )
​  2π ​  ​+ isen​ ___
3
​  2π ​  .​
3 Notações
( ) ( )

d) 3cos​ ​ ___ ​  ​+ isen​ ​ ___
3
2π ​  .​
3
: Conjunto dos números naturais;
R: Conjunto dos números reais;
[ ( ) ( )]

e) 2​ cos ​ ​   ​  ​+ isen​ ___
___
6
​ 5π ​  ​  .​
6
R+: Conjunto dos números reais não nega-
tivos;
i: unidade imaginária; i2 = –1;
2. (UFSM) Na iluminação da praça, três novas P(A): conjunto de todos os subconjuntos do
luminárias são instaladas do seguinte modo: conjunto A;
uma dessas luminárias é instalada na bisse- n(A): número de elementos do conjunto fi-
triz do primeiro quadrante; a distância de nito A;
cada uma delas ao ponto de encontro das li- 
​ : segmento de reta unindo os pontos A e B;
AB​
nhas centrais dos dois passeios é 20 metros;
arg z: argumento do número complexo z;
a distância entre cada par dessas luminárias
[ab] = x ∈ i: {a ≤ x ≤ b}
é a mesma. Quais números complexos a se-
A/B = x { x ∈ A e x ∉ B}
guir representam os pontos onde foram ins-
taladas as três luminárias? AC: complementar do conjunto A;
a) z1 = 20 ​ cos __ ​ π ​+ i sen __
( ​ π ​  ​
)
n

4 4 ∑
k=0 = a0 + a1x + a2x2 + ... + anxn, n ∈ Z
akxk
(
​ 11π ​+ i sen ​ ____
z2 = 20 ​ cos ____
12 12)
11π ​  ​
Observação: Os sistemas de coordenadas con-
(
z3 = 20 ​ cos ____ 19π
​   ​+ i sen ​ ____ ​  ​
12
19π
12) siderados são cartesianos retangulares.

π π
b) z1 = 20 ​ cos __ ( ​   ​+ i sen __
4 )
​   ​  ​
4
4. (ITA) Sejam z = n2(cos45º + i sen 45°) e
w = n(cos 15º + i sen 15º), em que n é o
π π
(
__
z2 = 20 ​ cos ​   ​+ i sen ​   ​  ​
6
__
6 ) menor inteiro positivo tal que (1 + i)n é real.
z  ​é igual a:
Então, __ ​ w
(
___ 2π
z3 = 20 ​ cos ​   ​+ i sen ​ ___
3 )
2π ​  ​
3
a) d​ XX
3 ​+ i.
b) 2 (​dXX3 ​+ i).
π
__
c) z1 = cos ​   ​+ i sen ​   ​ π
__
4 4 c) 2 (​dXX2 ​+ i).
d) 2 (​dXX2 ​– i).
​ 11π ​+ i sen ​ ____
z2 = cos ____ 11π ​
e) 2 (​dXX3 ​– i).
12 12
​ 19π ​+ i sen ​ ____
z3 = cos ____ 19π ​
5. Sendo o complexo z = 2 [cos(p/6) + sen (p/6) i],
12 12
π π calculando z6 obtemos:
d) z1 = cos __
​   ​+ i sen __ ​   ​
3 3 a) –32i.
π b) –32.
z2 = cos ___
​   ​+ i sen ___ ​ π  ​
12 12 c) –64i.
z3 = cos ​   ​+ i sen ​ 2π ​

___ ___ d) –64.
12 12
π ​ π ​  ​
(
e) z1 = 20 ​ cos ​   ​+ i sen __
__
3 3 ) 6. (UFSM) Dados dois números complexos na
forma
z2 = 20 (cos π + i sen π) z = r(cosa + i sena)
w = s(cosb + i senb),
( ​ 5π ​+ i sen ​ ___
z3 = 20 ​ cos ___
6
5π ​  ​
6 ) pode-se afirmar que z · w é igual a:
a) rs[cos(ab) – sen(ab)].
p b) rs[cos(a + b) + i sen(a + b)].
3. (UFC) Sabendo que i2 = –1 e que 0 < q < __
​   ​, o c) rs[cos(a – b) – i sen(a - b)].
2
(cos q + isen q) d) (r + s)(cosa · cosb – i sena · senb).
número complexo ​ ______________
     ​é igual a:
(cos q - isen q) e) (r + s)[cos(a + b) + i sen(a + b)].

34
7. (Ufrgs) Se w = cos 30° + i sen 30° e
z = cos 120° + i sen 120°, então: E.O. Fixação
a) w2+ z2 = 0.
b) w + z = 0. 1. (Esc. Naval) Qual valor de n inteiro maior
c) w2 − z2 = 0. que zero, para que (1 + i)n seja um número
real?
d) w − z = 0.
a) 2.
e) w4 + z4 = 0. b) 3.
c) 4.
8. (PUC-RS) A superfície e os parafusos de afi- d) 5.
nação de um tímpano da Orquestra da PUC- e) 6.
-RS estão representados no plano complexo
Argand-Gauss por um disco de raio 1, cen- 2. A figura geométrica formada pelos afixos
trado na origem, e por oito pontos uniforme- das raízes complexas da equação x3 – 8 = 0
tem área igual a:
mente distribuídos, respectivamente, como
a) 7​dXX
3 ​.
mostra a figura:
b) 6​dXX
3 ​.
c) 5​dXX
3 ​.
d) 4​dXX
3 ​.
e) 3​dXX
3 ​.

3. (UFSM) Observe a vista aérea do planetário e a


representação, no plano Argand-Gauss, dos nú-
meros complexos z1, z2, ..., z12, obtida pela divi-
são do círculo de raio 14 em 12 partes iguais.

Nessa representação, os parafusos de afina-


ção ocupam os lugares dos números comple-
xos z que satisfazem a equação:
a) z8 = i.
b) z8 = –i.
c) z8 = 1. Considere as seguintes informações:
d) z8 = –1. I. z2 = 7​dXX
3 ​+ 14 i
e) z8 = 1 + i. II. z11 = z​
​3
III.z5 = z4 · z​
​ 11
9. (Ulbra) O produto das raízes cúbicas do nú- Está(ão) correta(s):
mero complexo __
z = –1 é igual a: a) apenas I.
1 –
_______ √
​ 3 ​ i b) apenas II.
a) ​   ​.
4 c) apenas III.
[
b) ​ cos __ ​ π ​+ i sen __
] ​ π ​  .​ d) apenas I e II.
3 3 e) apenas II e III.
​ ​ 3 ​ ​i.
1 ​ + ___ d XX
c) –​ __
2 4 n ⋅ (n – 1) ____________
n ⋅ (3 – n) ⋅ i
1 + d​ XX 2 ​ 4. (PUC-SP) Seja Sn = __________​   ​ +  
​   ​,
d) ______
​   ​ i. 2 2
3
em que n ∈ * e i é a unidade imaginária, a
e) -1.
expressão da soma dos n primeiros termos de
uma progressão aritmética. Se an é o enésimo
10. (IFAL 2016) O número complexo z = 1 + i termo dessa progressão aritmética, então a
representado na forma trigonométrica é: forma trigonométrica da diferença a15 – a16 é:
a) 21/2 (cos 45º + isen 45º).
b) 2 (cos 90º + isen 90º). (
2 ​​ cos​ ___
a) 2​dXX
4 )
3π ​+ i ⋅ sen​ ___
3π ​  .​
4
c) 4 (cos 60º + isen 60º).
d) 4 (cos 60º + isen 60º). (
2 ​​ cos​ ___
b) 2​dXX
4 )
5π ​+ i ⋅ sen​ ___
5π ​  .​
4
e) 2 (cos 90º + isen 90º).
(
2 ​​ cos​ ___
c) 2​dXX
4 )
7π ​+ i ⋅ sen​ ___
7π ​  .​
4
d) ​dXX (
2 ​​ cos ___ 5π
)

​   ​+ i ⋅ sen ___
4
​   ​  .​
4
e) ​dXX ( ___ 3π
4 )

___
2 ​​ cos ​   ​+ i ⋅ sen ​   ​  .​
4

35
5. (Ufrgs) O menor número inteiro positivo n 10. Considerando os números complexos z1 e z2,
para o qual a parte imaginária do número tais que:
( ​ π ​+ i · sen __
complexo ​ cos __ ​ π ​  ​ é negativa é:
) §§ z1 é a raiz cúbica de 8i que tem afixo no
n

8 8 segundo quadrante;
a) 3. §§ z2 é raiz da equação x4 + x2 – 12 = 0 e
b) 4. Im(z2) > 0.
c) 6.
Pode-se afirmar que |z1 + z2| é igual a:
d) 8.
e) 9. a) 2​dXX
3 ​.
b) 3 + d​ XX
3 ​.
c) 1 + 2​dXX2 ​.
6. (UFC) A área do polígono cujos vértices são
as representações geométricas das raízes do d) 2 + 2​dXX2 ​.
polinômio p(x) = x6 – 1 é:
a) ____
3 ​
3​dXX
​   ​.
2 E.O. Complementar
2​dXX
3 ​
b) ____
​   ​.
3 1. (Cefet-MG) Considere as raízes complexas
3​dXX
2 ​ w0, w1, w2, w3 e w4 da equação w5 = z, onde
c) ____
​   ​.
2 z ∈  representadas graficamente por:
2​dXX
2 ​
d) ____​   ​.
3
3​dXX
3 ​
e) ____ ​   ​.
4

7. (UEL) A potência (cos 60° + i sen 60°)601 é


igual a:
(
a) ​ __ )
​ 1 ​  ​(1 – i d​ XX
2
3 ​).

(
b) ​ __ )
​ 1 ​  ​(– 1 + i d​ XX
2
3 ​).

(
c) ​ __ )
​ 1 ​  ​(1 + i​dXX
2
3 ​).
O número complexo z é:
(
d) ​ __ )
​ 1 ​  ​ (​dXX
2
3 ​+ i).
a) 16i.
(
e) ​ __ )
​ 1 ​  ​ (​dXX
2
3 ​– i).
b) 32i.
c) 16 + 16i.__
d) 16 + 16​√__
3 ​i.
e) 32 + 32​√ 3 ​i.
8. (PUC-SP) Dado o número complexo
​ π ​+ i · sen __
z = cos __ ​ π ​, então, se P1, P2 e P3 são 2. (Ufrgs) O polígono ABCDE da figura é um
6 6
as respectivas imagens de z, z2 e z3 no plano pentágono regular inscrito no círculo unitá-
rio de centro na origem.
complexo, a medida do maior ângulo interno
do triângulo P1P2P3 é:
a) 75°.
b) 100°.
c) 120°.
d) 135°.
e) 150°.

9. (IME) As raízes cúbicas da unidade, no con-


junto dos números complexos, são represen-
tadas por 1, w e w2, onde w é um número As coordenadas polares p e q do vértice A
complexo. O intervalo que contém o valor de são, respectivamente:
(1 – w)6 é: ​ π ​.
a) 1 e __
5
a) (–∞, –30]. π
__
b) 1 e ​   ​.
b) (–30, –10]. 6
c) (–10, 10]. π
__
c) 1 e ​   ​.
d) (10, 30]. 8
e) (30, ∞). d) 1 e ​ π  ​.
___
10
e) 1 e ​ π  ​.
___
12
36
3. (UFC) Considere o número complexo z = (1 + i) · 4. (UFBA) Sendo z1 e z2 números complexos tais
(​dXX
3 ​– i). Assinale a opção na qual consta o que:
menor inteiro positivo n, tal que zn seja um
§§ z1 é a raiz cúbica de 8i que tem afixo no
número real positivo.
a) 6. segundo quadrante,
b) 12. §§ z2 satisfaz a equação x4 + x2 − 12 = 0 e
c) 18. __ z
d) 24. ​ 3 ​ __
Im(z2) > 0, calcule √ ​ z1 ​ + z2
2
e) 30.
5. (UFPR) Considere os pontos z1, z2 e z3, indi-
4. (Esc. Naval ) Seja p a soma dos módulos das cados no plano complexo abaixo, e que cor-
raízes da equação x3 + 8 = 0 e q o módulo do respondem às raízes cúbicas de 1.

número complexo Z, tal que Z ​Z​= 108, onde​

Z​é o conjugado de Z. Uma representação tri-
gonométrica do número complexo p + qi é:
a) 12​ cos __ ​ π ​+ i sen __
( ​ π ​  ​.
)
3 3
π π
__
( 3 )
__
b) 20​ cos ​   ​+ i sen ​   ​  ​.
3
c) 12​ cos __​ π ​+ i sen __
( ​ π ​  ​.
)
6 6
2 ​​ cos __
d) 20​dXX ​ π ​+ i sen __
( ) ​ π ​  ​.
6 6
e) 10​ cos __ ​ π ​+ i sen __
( ​ π ​  .​
)
3 3 a) Qual é o menor inteiro n > 1, de modo que
(z2)n = 1? Justifique sua resposta.
5. (Unigranrio - Medicina 2017) Sejam x1, x2 e b) Calcule (z3)100.
x3 as raízes da equação x3 + 1 = 0 tomando
como base o conjunto dos números comple- 6. (UnB)
xos. Ao representarmos geometricamente
essas raízes no plano de Argand-Gauss, obte-
mos um triângulo, cujos vértices são os afi-
xos de x1, x2 e x3. A área do triângulo é:
__

a) ​  ​ 3 ​ ​.
___
4
b) ​  3 ​.
__
4
__
√ A figura acima ilustra um triângulo equi-
c) ​  2​ 3 ​
____  ​.
4 látero ABC inscrito em uma circunferência
__
√ de raio 2 centrada na origem de um sistema
d) ​  3​ 3 ​
____  ​.
4 de coordenadas cartesianas ortogonais xOy,
em que um ponto (x, y) é identificado com
e) ​  3 ​.
__
2 o número complexo z = x + iy. Esse triângulo
foi obtido a partir da representação plana de
uma molécula de amônia (NH3), na qual os
E.O. Dissertativo três átomos de hidrogênio estão posiciona-
dos nos seus vértices e o átomo de nitrogê-
1. (UFPR) Considere os números complexos nio encontra-se na origem.
π  ​+ i sen​ ___
z = cos​ ___ π  ​e w = 2 cos​ __
π ​+ i sen​ __
π ​. Com base nessas informações e consideran-
18 18 9 9 do o centímetro como a unidade de medida
a) Mostre que o produto z.w é igual a (​dXX 3 ​) + i.
de comprimento, em ambos os eixos, julgue
b) Mostre que z18 é igual a – 1.
os itens a seguir.
2. (UFC) Os números complexos distintos z e w a) Se z1 corresponde ao ponto C e se z2 corres-
z z2
são tais que z + w = 1 e z · w = 1. ponde ao ponto B, então __
​ z1 ​ = __
​   ​.
a) Calcule |z|. 2 2
b) Calcule o valor z4 + w4 sabendo-se que z está b) Considerando-se 10 pontos distintos sobre
no primeiro quadrante do plano complexo. a circunferência em questão, com vértices
nesses pontos, a quantidade de triângulos
3. (UFPE) Encontre o menor inteiro positivo n que é possível formar é superior à de heptá-
tal que a potência (​dXX
3 ​+ i)n seja um número gonos convexos.
real.

37
c) Os vértices A, B e C correspondem às raízes
complexas do polinômio f(z) = z3 – 8. Gabarito
d) A área do triângulo ABC é inferior a 5 cm2.

7. (ITA) Considere, no plano complexo, um po-


lígono regular cujos vértices são as soluções E.O. Aprendizagem
da equação z6 = 1. A área deste polígono, em 1. C 2. A 3. A 4. B 5. D
unidades de área, é igual a:
6. B 7. A 8. C 9. E 10. A

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) E.O. Fixação
1. C 2. E 3. B 4. E 5. E
1. (Unesp) Considere o número complexo
z = cos(p/6) + i sen (p/6). O valor de 6. A 7. C 8. E 9. B 10. A
z3 + z6 + z12 é:
a) –i.
​ ​ 3 ​ ​i.
​ 1 ​ + ___
dXX
b) __
2 2
c) i – 2.
E.O. Complementar
d) i. 1. D 2. D 3. D 4. A 5. D
e) 2i.

E.O. Dissertativo
E.O. Dissertativas 1.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) a) z · w = 1 · 2 · {cos[(π/18) + (π/9)] + i ·
sen[(π/18) + (π/9)]}
z · w = 2 · [cos(π/6) + i · sen(π/6)]
1. (Fuvest) Resolva os três itens abaixo.
z · w = d​ XX
3 ​+ i.
a) Calcule cos(3p/8) e sen(3p/8).
b) z18 = 118 · {cos[18 · (π/18)] + i · sen[18 ·
b) Dado o número complexo
(π/18)]
z = ​dXXXXXX 2 ​ ​+ i​dXXXXXX
2 – d​ XX 2 + d​ XX
2 ​ ​,
z18 = cos π + i · sen π = –1.
encontre o menor inteiro n > 0 para o qual
zn seja real. 2.
c) Encontre um polinômio de coeficientes in- a) |z| = 1.
teiros que possua z como raiz e que não pos- b) z4 + w4 = z4 + z​
​ 4 = –1.
sua raiz real. 3. n = 6.

2. (Unicamp) Um número complexo z = x + iy, 


4. ​d​ XX
2
z1 
3 ​​ __ 
z  ​+ z​ 2​  ​= 1.
z ≠ 0, pode ser escrito na forma trigonométri-
ca: z = |z|(cosq + isenq), onde |z| = ​dXXXXXXX x2 + y2 ​, 5.
y a) n deverá ser 3, pois cos(3 · 120º) + i ·
​  x  ​e sen q = ___
cos q = ___ ​   ​. Essa forma de re- sen(3 · 120º) = 1.
|z| |z|
presentar os números complexos não nulos b) (z3)100 = z3.
é muito conveniente, especialmente para 6.
o cálculo de potências inteiras de números
complexos, em virtude da fórmula de De
Moivre:
[|z|(cos q + isen q)]t = |z|t(cos tq + isen tq)
que é válida para todo t ∈ Z . Use essas in-
formações para:
a) Calcular (​dXX3 ​+ i)12.
​ ​ 2 ​ ​ + i​ ​dXX___
2 ​ ​ , calcular o valor de
dXX
b) Sendo z = ___
2 2
1 + z + z2 + z2 + ... + z15.

38
​^​
a) Correto. Temos que A​O ​B = ___ ​ 2π ​ rad. b) n = 8.
3
c) z8 + 256 = 0.
O complexo z1 pode ser obtido através de
2.
uma rotação de ​ ___ 2π ​rad no sentido anti-
3 a) 4096.
-horário, do complexo z0 = 2, ou seja, b) 0.

z1 = z0 · ​ cos ___ ( ​ 2π ​ + isen​ ___


3 3 )
2π ​  ​= –1 + i​dXX 3 ​.
Portanto, como z2 é o conjugado de z1, se-
gue que __
√ 3 ​
z1/z2 = _______ ​ 1+ i ​ __  ​
1__+ i​√3 ​ __
√ 1 + i​√__
​ 1 + i​
= _______ __ 3 ​ ​ _______
​  3 ​ ​
1 i​√__ 3 ​ = 1 + i​√3 ​
√ 3 ​
​ 1 i​ ​
= _____
2
z
= __ ​  2 ​.
2
b) Incorreto. O número de triângulos que é
possível formar com 10 pontos distintos
sobre a circunferência é dado por ​ ___ ( )
​ 10 ​  .​
3
Por outro lado, podemos formar ​___ ( ) ​  10 ​  ​
7
heptágonos convexos com os mesmos 10
pontos. Portanto, como ​___ ( ) ( )
​ 10 ​  ​e ​___
3
​  10 ​  ​ são
7
números binomiais complementares, se-
gue que ​ ___ ( ) ( )
​  10 ​  ​= ​ ___
3
​  10 ​  .​
7
c) Correto. Temos que f(z) = 0 ⇔ z3 = 8 ⇔
z = 3​dXXXXXXXX8 + i · 0 ​.
Pela segunda fórmula de De Moivre, seue
que as raízes cúbicas de 8 + i · 0 são dadas
por zk = ​3dXX (
8 ​ cos​ k · ​ ___ ) (
2π ​  ​+ i sen​k · ​ ___
3
2π ​  ,​
3 )
com k ∈ Z.
Daí, z0 = 2, z1 = –1 + i​dXX 3 ​e z2 = –1 – i​dXX 3 ​
que são os resultados obtidos em [A].
d) Incorreto. A medida do lado do triângulo
ABC é Im(z1) – Im(z2) = d​ XX 3 ​ – (–​dXX 3 ​) = 2​dXX 3 ​
cm.
Logo, a área de ABC é dada por:
(2​dXX
__________ 3 ​)2 · d​ XX 3 ​
​   ​= ​dXXX 27 ​ cm2 > d​ XXX 25 ​ cm2 = 5 cm2.
4
3​dXX
3 ​
7. ____
​  2 ​.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) cos ​ ___
8 ( )
​  3p ​  ​ = _______
​ 
​dXXXXXXX
2 – d​ XX
2
 ​.
2 ​ ​

sen​ ___
8 ( ) ​ 
​dXXXXXXX
​  3π ​  ​ = _______
2 + d​ XX
2
 ​.
2 ​ ​

39
Aulas
49 e 50
Polinômios

Competência 5
Habilidades 20, 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Na resolução de problemas é muito comum ocorrerem situações em que a leitura e a compreensão do enunciado
levam-nos a formular expressões que permitem resolvê-los por meio de uma equação oriunda das expressões obti-
das. Suponha que os enunciados de determinados problemas levem-nos a estas figuras e suas dimensões:

A primeira delas é uma região retangular de dimensões x e x + 3, cujo perímetro é indicado pela expressão:

2x + 2(x + 3) ou 4x + 6

e cuja área é indicada por:

x(x + 3) ou x2 + 3x

A segunda figura é um cubo com arestas de medida x, cuja área total é indicada por:

6x2

e cujo volume é expresso por:


x3

A terceira figura é outro cubo com arestas x + 2, cuja área total é:

6(x + 2)2 ou 6(x2 + 4x + 4) ou 6x2 + 24x + 24

e cujo volume é expresso por:

(x + 2)3 ou x3 + 6x2 + 12x + 8

Definição
Expressão polinomial ou polinômio na variável complexa x é toda expressão da forma:

anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + ... + a2x2 + a1x + a0

da qual:
§§ an, an-1, an-2, ..., a2, a1­, a0 são números complexos denominados coeficientes;
§§ n é um número inteiro positivo ou nulo; e
§§ o maior expoente de x, com coeficiente não nulo, é o grau da expressão.

43
Observe estas expressões polinomiais:
1. 4x + 6: expressão polinomial do primeiro grau (grau 1).
2. x2 + 3x: expressão polinomial do segundo grau (grau 2).
3. x3: expressão polinomial do terceiro grau (grau 3).
4. 6x2 + (1 – i)x + 5: expressão polinomial do segundo grau (grau 2).
Por definição, não são expressões polinomiais:
§§ x–2 + 3x–1 + 1, uma vez que o expoente da variável x não pode ser negativo.
​ 12 ​ + __
§§ x3 + __ ​ 1 ​, uma vez que a variável x não pode aparecer em denominador.
x x
§§ x + 5x + 6, uma vez que o expoente da variável x não pode ser fracionário.
§§ 3​dXXx ​+ 6​dXXx ​+ 2, uma vez que a variável x não pode aparecer sob radical.

Função polinomial
As funções complexas f: C é C definidas por expressões polinomiais são denominadas funções polinomiais:
§§ f(x) = 2x – 1 é uma função polinomial de grau 1.
§§ g(x) = 3x2 – 2x – 1 é uma função polinomial de grau 2.
§§ h(x) = 3x3 – 6x2 + x – 1 é uma função polinomial de grau 3.
§§ p(x) = x4 – ix2 é uma função polinomial de grau 4.
Portanto, toda função definida por:
f(x) = anxn + an-1xn-1 + ... + a2x2 + a1x + a0

para todo x complexo, é denominada função polinomial de grau n, da qual n é um número inteiro positivo ou nulo
e an é diferente de 0.
Se o grau de uma função polinomial for 0, a função será definida por f(x) = a0.

Exemplos:
1. f(x) = 5
2. p(x) = –2

Polinômio
A cada função polinomial associa-se um único polinômio (ou expressão polinomial) e vice-versa, por isso podemos
nos referir indistintamente às funções polinomiais ou aos polinômios.

Exemplos:
1. p(x) = 5 é um polinômio de grau 0 ou polinômio constante.
2. p(x) = 2x + 1 é um polinômio do primeiro grau.
3. p(x) = x2 – 5x + 6 é um polinômio do segundo grau.

Polinômio identicamente nulo


Define-se o polinômio identicamente nulo (Pin) como o polinômio cujos coeficientes são todos nulos: p(x) = anxn +
an-1xn-1 + ... + a1x + a0 é um polinômio nulo se, somente se, an = an-1 = ... = a1 = a0 = 0.

44
Teoria na prática
1. Dado o polinômio p(x) = (m2 – 1)x3 + (m + 1)x2 – x + 4, com m [ R, discuta o grau de p(x).

Resolução:

Reduza os coeficientes de x3 e x2 a 0:

m2 – 1 = 0 ä m2 = 1 m = +​–1​
m + 1 = 0 ä m = –1

Analise-os:
§§ se m ≠ 1 e m ≠ –1, o polinômio será do terceiro grau.
§§ se m = 1, o polinômio será do segundo grau.
§§ se m = –1, o polinômio será do primeiro grau.

Calcule os valores de a, b e c para os quais o polinômio p(x) = (a + b)x2 + (a – b – 4)x + (b + 2c – 6) seja nulo:

Se p(x) = 0 ä

Ao reunir (I) e (II), obtém-se:

Resolvido o sistema, obtém-se a = 2 e b = –2.


Substituído b por (III), obtém-se:

b + 2c – 6 = 0 ä –2 + 2c – 6 = 0 ä 2c = 8 ä c = 4

Logo, a = 2, b = –2 e c = 4.

Valor numérico de um polinômio


Considere um polinômio p(x) e um número real a.
O valor numérico do polinômio p(x) para x = a é o número que se obtém ao substituir x por a e ao efetuar
os cálculos necessários. Indica-se p(a).
Portanto, p(a) é o valor numérico de p(x) para x = a.

Exemplos:
1. O valor numérico de p(x) = 2x2 – 3x + 5 para x = 4 é:

p(4) = 2(4)2 – 3(4) + 5 = 32 – 12 + 5 = 25

Logo, p(4) = 25.


2. Dado p(x) = 4x3 – 3x2 + 5x – 10, o valor de p(x) para x = 3 é:

p(3) = 4(3)3 – 3(3)2 + 5(3) – 10 = 108 – 27 + 15 – 10 = 86

Logo, p(3) = 86.


3. Se p(x) = – 3x2 – 7, logo, para x = 1, o valor numérico de p(x) será:

p(1) = –3 – 7 = –10.

45
Portanto, de modo geral, dado o polinômio:

p(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a1x + a0

o valor numérico de p(x) para x = a será:

p(a) = anan + an – 1an – 1 + an – 2an – 2 + ... + a1a + a0

Observações

Se a = 1, o valor numérico de p(x) será a soma de seus coeficientes:


p(1) = an · 1n + an – 1 · 1n – 1 + an – 2 · 1n – 2 · 1n – 2 + ... + a1 · 1 + a0 ä
ä p(1) = an + an – 1 + an – 2 + ... + a1 + a0
Se a = 0, o valor numérico de p(x) será o termo independente:

p(0) = an · 0n + an – 1 · 0n – 1 + an – 2 · 0n – 2 + ... + a1 · 0 + a0 ä p(0) = a0

Teoria na prática
1. Dado o polinômio p(x) = 2x3 – x2 + x + 5, calcule p(2) – p(–1).

Resolução:

Calculando p(2) e p(–1) separadamente, obtém-se:

p(2) = 2(2)3 – (2)2 + 2 + 5 = 16 – 4 + 2 + 5 = 19

p(–1) = 2(–1)3 – (–1)2 + (–1) + 5 = –2 – 1 – 1 + 5 = 1

Portanto:

p(2) – p(–1) = 19 – 1 = 18

2. Dado o polinômio, na forma fatorada, p(x) = (x2 + 2)2 (x3 – 2)5, determine o que se pede em cada item:
a) a soma de seus coeficientes;

Resolução:

Para se obter a soma dos coeficientes, basta fazer:

p(1) = (12 + 2)2 (13 – 2)5 = 32 · (–1)5 = –9

b) o termo independente.

Resolução:

Para se obter o termo independente, basta fazer:

p(0) = (02 + 2)2 (03 – 2)5 = 22 · (–2)5 = 4(–32) = –128

3. Um polinômio p(x) é do segundo grau. Sabendo que p(2) = 0, p(–1) = 12 e p(0) = 6, escreva o polinômio e
determine p(5).

Resolução:

Se p(x) é um polinômio de segundo grau, sua forma é:

p(x) = ax2 + bx + c

46
Portanto:
p(2) = 0 ä a(2)2 + b(2) + c = 0 ä 4a + 2b + c = 0 (I)
p(–1) = 12 ä a(–1)2 + b(–1) + c = 12 ä a – b + c = 12 (II)
p(0) = 6 ä a(0)2 + b(0) + c = 6 ä c = 6 (III)

Substituindo (III) por (I) e (II), obtém-se:

Resolvido o sistema, obtém-se a = 1 e b = –5.


Sabendo que a = 1, b = –5 e c = 6, escrevemos:
p(x) = ax2 + bx + c = x2 – 5x + 6
Calculemos, agora, p(5):
p(5) = (5)2 – 5(5) + 6 = 25 – 25 + 6 = 6
Logo, p(x) = x2 – 5x + 6 e p(5) = 6.

Igualdade de polinômio
Dois polinômios são iguais ou idênticos se, e somente se, seus valores numéricos forem iguais para todo a [ C:
p(x) = q(x) à p(a) = q(a)(? a [ C)
Para que isso ocorra, a diferença p(x) – q(x) deve ser o Pin. Portanto, dois polinômios p(x) e q(x) são iguais se, e
somente se, tiverem coeficientes respectivamente iguais (os coeficientes dos termos de mesmo grau são todos iguais).

Exemplo
Dados os polinômios p(x) = ax3 + bx2 + cx + d e q(x) = 2x3 + 5x2 – 4x + 3, obtém-se:
p(x) = q(x) à a = 2, b = 5, c = –4 e d = 3

Raiz de um polinômio
Já sabemos que p(a) é o valor numérico do polinômio p(x) para x = a.
Se um número complexo (real ou imaginário) a for tal que p(a) = 0, esse número a será chamado de raiz
do polinômio p(x).

Exemplos:
1. Dado o polinômio p(x) = x2 – 7x + 10, obtém-se:
p(5) = 0 ä 5 é raiz de p(x).
p(3) = –2 ä 3 não é raiz de p(x).

2. Dado o polinômio p(x) = x3 – 3x2 + 2, obtém-se:


p(1) = 0 ä 1 é raiz de p(x).
p(3) = 2 ä 3 não é raiz de p(x).
3. O número i é raiz do polinômio p(x) = x2 + 1, pois p(i) = –1 + 1 = 0.

47
Teoria na prática
1. Sabendo que –3 é raiz de p(x) = x3 – 4x2 – ax + 48, calcule o valor de a.

Resolução:

Se –3 é raiz de p(x), logo p(–3) = 0.


Portanto:

p(–3) = (–3)3 – 4(–3)2 – a(–3) + 48 = 0 ä –27 – 36 + 3a + 48 = 0 ä

ä 3a = 15 ä a = 5

Logo, a = 5.

2. O polinômio p(x) = x3 + ax2 + bx admite as raízes 6 e 1.


Calcule os coeficientes a e b.

Resolução:

Se p(x) admite a raiz 6, logo p(6) = 0.

p(6) = 63 + a(6)2 + b(6) = 0 ä 216 + 36a + 6b = 0 ä 36 + 6a + b = 0

Se p(x) admite a raiz 1, logo p(1) = 0.

p(1) = 13 + a(1)2 + b(1) = 0 ä 1 + a + b = 0

Vamos formar o sistema:

Ao resolver o sistema, obtemos a = –7 e b = 6.


Logo, a = – 7 e b = 6.

Equações polinomiais ou algébricas


Equação polinomial ou algébrica é toda equação que pode ser escrita na forma:

anxn + an – 1xn – 1 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0 (com an ≠ 0)

da qual os an (an, an­– 1, ..., a2, a1, a0) são elementos do conjunto dos números complexos, n [ N* e n representa
o grau da equação.

Exemplos:
1. 3x + 1 = 0 é uma equação algébrica do primeiro grau.
2. x2 – 3x – 4 = 0 é uma equação algébrica do segundo grau.
3. x3 – 2x2 + x – 2 = 0 é uma equação algébrica do terceiro grau.
4. x4 – 2x3 + x2 + 2x – 2 = 0 é uma equação algébrica do quarto grau.
5. 3x2 – 2ix + 1 = 0 é uma equação algébrica do segundo grau.

48
Raiz ou zero de uma equação polinomial ou algébrica
anxn + an­– 1xn – 1 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0

O valor a de x que satisfaz a igualdade, ou seja, o valor tal que:

anan + an – 1an – 1 + ... + a1a + a0 = 0

Exemplos:
1. x2 – 7x + 10 = 0 admite x = 5 como raiz:

(5)2 – 7(5) + 10 = 25 – 35 + 10 = 0

2. x3 – 3 x2 + 2 = 0 admite x = 1 como raiz:

(1)3 – 3(1)2 + 2 = 1 – 3 + 2 = 0

3. x4 + x3 – x2 – 4 = 0 admite x = –2 como raiz:

(–2)4 + (–2)3 – (–2)2 – 4 = 16 – 8 – 4 – 4 = 0

4. x2 + 1 = 0 admite x = i como raiz:

i2 + 1 = –1 + 1 = 0

Conjunto solução de uma equação algébrica

Trata-se do conjunto das raízes da equação.

Exemplos:
1. x2 – 7x + 10 = 0
S = {2, 5}
2. 3x – 5 = 0
{} 5 ​  ​
S = ​ ​ __
3
3. x3 + x2 – 4x – 4 = 0
S = {–2, –1, 2}
4. x2 + 1 = 0
S = {–i, i}

Determinação das raízes de uma equação algébrica

Nosso objetivo é determinar o conjunto solução formado pelas raízes de uma equação algébrica, ou seja, resolver
a equação da forma p(x) = 0, da qual p(x) é um polinômio.
Já sabemos resolver equações do primeiro e do segundo graus por meio de fórmulas simples, além de algu-
mas de grau maior do que 2 por meio de fatoração ou outro artifício:

​ ba ​(raiz da equação de primeiro grau);


§§ ax + b = 0 (como a ≠ 0) ä x = – __
dXX
​ –b ± ​ ​
§§ ax2 + bx + c = 0 (com a ≠ 0) ä x = _______ D ​(raízes da equação de segundo grau), em que D = b2 – 4ac.
2a
49
Não faltaram esforços para encontrar fórmulas que permitissem resolver qualquer equação algébrica de
grau maior que 2, como estas:
§§ x4 – 6x2 – 7x + 60 = 0
§§ x4 – 8x3 – 25x2 + 44 = 0
Por fim, concluiu-se que o melhor meio de resolver essas equações polinomiais é fazer estimativas de pos-
síveis soluções.
Neste tópico, nosso objetivo é examinar alguns métodos que permitam estimar uma ou mais raízes de uma
equação polinomial e, com isso, determinar todas elas.

Decomposição em fatores de primeiro grau


Em 1799, Gauss demonstrou o Teorema fundamental da Álgebra, que vamos admitir sem demonstração:

Toda equação algébrica p(x) = 0 de grau n (n > 1) tem pelo menos uma raiz complexa (real ou não).

De acordo com esse teorema, é possível mostrar que os polinômios de grau n > 1 podem ser decompostos
num produto de fatores do primeiro grau.

Exemplos:
1. 2 é raiz de p(x) = x2 + 3x – 10, uma vez que p(2) = 0. De acordo com o teorema de D’Alembert, p(x) é
divisível por x – 2:

q1(x) = x + 5

Portanto:

p(x) = (x – 2) ⋅ q1(x) = (x – 2)(x + 5)

2. –1 é raiz de p(x) = x3 – 2x2 – x + 2, uma vez que p(–1) = 0. De acordo com o teorema de D’Alembert, p(x)
é divisível por x + 1:

q(x) = x2 – 3x + 2

Portanto:

p(x) = (x + 1) ⋅ q(x) = (x + 1)(x2 – 3x + 2)

Resolvendo x2 – 3x + 2 = 0, de acordo com a fórmula de Bhaskara, obtemos as raízes 1 e 2:

q(x) = x2 – 3x + 2 = (x – 1) (x – 2)

Em razão disso, podemos escrever:

p(x) = (x + 1)(x – 2)(x – 1)

50
Generalização

Dado o polinômio de grau n, do qual n > 1:


p(x) = anxn + an­– 1xn – 1 + ... + a2x2 + a1x + a0

se x1, x2, …, xn são raízes de p(x), podemos escrevê-lo desta forma:


p(x) = (x – x1) (x – x2) (x – x3)... (x – xn) ⋅ qn(x), com q­n (x) = an
Portanto:
p(x) = an(x – x1) (x – x2) (x – x3)... (x – xn)

da qual xn são as raízes de p(x) e an é o coeficiente de xn.

Teoria na prática
1. Uma das raízes da equação 2x3 – 4x2 – 2x + 4 = 0 é 1. Resolva a equação.

Resolução:

Se 1 é raiz de p(x) = 0:
p(x) = (x – 1) ⋅ q1 (x) = 0 ä x – 1 = 0 ou q1 (x) = 0
Se o grau de q1(x) é 2 e sabendo resolver uma equação do segundo grau, podemos dizer que q1(x) = 0
fornece as demais raízes.
Ao determinar q1(x), obtemos:

q1(x) = 2x2 – 2x – 4
Ao determinar as raízes de q1(x) = 0, obtemos:
2x2 – 2x – 4 = 0
D = 4 + 32 = 36
​ 2 ± ​
x = _____ 6 ä x' = 2 e x" = –1
4
Logo, as demais raízes são 2 e –1 e o conjunto solução da equação é S = {–1, 1, 2}.

2. Resolva a equação x4 – x3 – 7x2 + x + 6 = 0, sabendo que –2 e 1 são raízes da equação.


Resolução:
Se –2 e 1 são raízes de p(x), obtemos:
p(x) = (x + 2)(x – 1) ⋅ q1(x) = 0.
Ao dividir p(x) por x + 2 e, em seguida, o coeficiente dessa divisão por x – 1, obtemos:

q1(x) = x2 – 2x – 3

51
Ao determinar as raízes de q1(x) = 0, obtemos.

x2 – 2x – 3 = 0

D = 16

​ 2 ± ​
x = _____ 4 ä x' = 3 e x" = –1
2
Logo, S = {–2, –1, 1, 3}.

3. Determine os valores de a, b e c, sabendo que as raízes da equação 3x3 + ax2 + bx + c = 0 são 1, –1 e 5.

Resolução:

Se 1, –1 e 5 são raízes da equação p(x) = 0, então p(x) é divisível por x – 1, x + 1 e x – 5.


Assim, temos:

-1

Uma vez que os restos devem ser iguais a zero:

Ao substituir os valores de a e b na primeira equação, obtemos:

a = –15, b = –3 e c = 15

Multiplicidade da raiz

Na decomposição de um polinômio p(x) de grau n > 0 em um produto de n fatores do primeiro grau, encontramos
dois ou mais fatores idênticos.
Numa equação algébrica de grau n, obtemos n raízes, das quais algumas podem ser iguais, ou seja, toda
equação algébrica de grau n > 0 tem, no máximo, n raízes diferentes.
O número de vezes que uma mesma raiz aparece indica a multiplicidade da raiz.

Exemplos:
1. No polinômio p(x) = x2 – 6x + 9 = (x – 3)2 = (x – 3)(x – 3) há dois fatores idênticos a x – 3. Nesse caso,
dizemos que 3 é raiz dupla ou de multiplicidade 2.
2. No polinômio p(x) = x3 – 3x – 2 = (x + 1) (x + 1) (x – 2) = (x + 1)2(x – 2) dizemos que –1 é raiz dupla ou
de multiplicidade 2, e 2 é raiz simples ou de multiplicidade 1.
3. No polinômio p(x) = x5 – 7x4 + 10x3 + 18x2 – 27x – 27 = (x – 3)3(x + 1)2 = (x – 3)(x – 3)(x – 3)(x + 1)(x + 1)
há três fatores idênticos a (x – 3) e dois fatores idênticos a (x + 1). Nesse caso, dizemos que 3 é raiz tripla
ou de multiplicidade 3 e –1 é raiz dupla ou de multiplicidade 2.

52
Teoria na prática
1. Qual é a multiplicidade da raiz 2 do polinômio p(x) = x4 – 5x3 + 6x2 + 4x – 8?

Resolução:

Eliminemos sucessivas vezes a raiz 2 do polinômio até que isso não seja mais possível.

O que resulta em:


p(x) = (x – 2)3(x + 1)
Logo, 2 é raiz tripla ou de multiplicidade 3.

2. Resolva a equação x4 – 3x3 – 3x2 + 7x + 6 = 0, sabendo que –1 é raiz dupla.

Resolução:

Se –1 é raiz dupla da equação, ela pode ser escrita na forma (x + 1)2 . q(x) = 0.
Para determinar q(x), devemos eliminar duas vezes sucessivas a raiz 1 da equação:

q1(x) = x2 – 5x + 6
A equação transforma-se em x2 – 5x + 6 = 0.
Ao resolvê-la, obtemos x'= 3 e x" = 2.
Logo, S = {–1, 2, 3}.

3. Dada a equação x3 + ax2 – 8x + b = 0, calcule os valores de a e b, de forma que 2 seja raiz dupla da equação.

Resolução:

Ao eliminar duas vezes sucessivas a raiz 2, obtemos:

Ao reduzir os restos a zero, obtemos:

Da equação (I), obtemos:


4a + 4 = 0 ä 4a = – 4 ä a = –1

53
Ao substituir a = –1 na equação (II), obtemos:

–4 – 8 + b = 0 ä b = 12

Logo, a = –1 e b = 12.

4. Determine uma equação algébrica do quarto grau que tenha –1 com raiz de multiplicidade 3 e 2 como outra
raiz.

Resolução:

De acordo com os dados do problema:

(x + 1) (x + 1) (x + 1) (x – 2) = 0 ä (x + 1)3 (x – 2) = 0 ä (x3 + 3x2 + 3x + 1) (x – 2) = 0 ä

ä x4 + x3 – 3x2 – 5x – 2 = 0

Logo, a equação procurada é x4 + x3 – 3x2 – 5x – 2 = 0, ou qualquer outra equivalente a ela, como 2x4 +
2x3 – 6x2 – 10x – 4 = 0.

Se resolvermos a equação ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0).

Em R, isto é, com variáveis e coeficientes reais, podemos obter:


§§ D > 0 duas raízes reais distintas;
§§ D = 0 duas raízes reais iguais, ou seja, uma raiz real de multiplicidade 2; e
§§ D < 0 nenhuma raiz real.

Em C, isto é, com variável e coeficientes complexos, podemos obter:


§§ D = 0 uma raiz complexa de multiplicidade 2; e
§§ D ≠ 0 duas raízes complexas distintas.

Relações de Girard

Consideremos a equação algébrica do segundo grau ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0) e sejam x1 e x2 as suas raízes. A de-
composição do primeiro membro em fatores do primeiro grau é:

ax2 + bx + c = a(x – x1)(x – x2)

Ao desenvolver o produto, obtemos:

ax2 + bx + c = a[x2 – (x1 + x2) x + x1x2­]

Ao dividir todos os termos por a, obtemos:

​ ba ​x + __
x2 + __ ​ ac  ​ = x2 – (x1 + x2) x + x1x2

Pela igualdade de polinômios, obtemos:

​ ba ​ ä x1 + x2 = – __
– (x1 + x2) = __ ​ ba ​e x1x2 = __
​ ac  ​

Conhecidas de estudos anteriores, essas relações se estabelecem entre os coeficientes e as raízes de uma
equação algébrica do segundo grau. Em seguida, vamos examinar equações algébricas de grau maior que 2.
Consideremos a equação algébrica do terceiro grau ax3 + bx2 + cx + d = 0 (a ≠ 0) e sejam x1, x2 e x3 as
suas raízes.

54
Ao decompô-la em fatores do primeiro grau:

ax3 + bx2 + cx + d = a(x – x1)(x – x2)(x – x3)

Ao desenvolver o produto, obtemos:

ax3 + bx2 + cx + d = a[x3 – (x1 + x2 + x3)x2 + (x1x2 + x1x3 + x2 x3)x – x1x2x3]

Ao dividir todos os termos por a, obtemos:

x3 + __ ​ ac  ​x + __
​ ba ​ x2 + __ ​ da ​= x3 – (x1 + x2 + x3)x2 + (x1x2 + x1x3 + x2 x3)x – x1x2x3

Pela igualdade de polinômios, obtemos:

​ ba ​ ä x1 + x2 + x3 = – __
– (x1 + x2 + x3) = __ ​ ba ​

​ ac  ​
x1x2 + x1x3 + x2 x3 = __

​ da ​ ä x1x2x3 = – ​ __da ​


– x1x2x3 = __

De forma análoga, considerando a equação algébrica de grau n:

anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + … + a2x2 + a1x + a0 = 0

cujas raízes x1, x2, x3, x4, ..., xn, são válidas estas relações entre as raízes e os coeficientes:
1. a soma das raízes é:
a 1
x1 + x2 + x3 + ... + xn = – ____
​  an – ​
n

2. o produto das n raízes é:


a
x1 ⋅ x2 ⋅ x3 ⋅ ... ⋅ xn (–1)n = __
​ a0 ​
n

3. A soma dos produtos das raízes, quando tomadas:


a) duas a duas, é:
a 2
x1x2 + x1x3 + ... + xn – 1xn = ____
​  an – ​
n

b) três a três, é:
a 3
x1x2x3 + x1x2x4 + ... + xn – 2xn – 1xn = – ____
​  an – ​
n

c) quatro a quatro, é:
a 4
x1x2x3x4 + x1x2x3x5 + ... + xn – 3xn – 2xn – 1xn = ____
​  an – ​
n

Essas relações entre as raízes e os coeficientes de uma equação algébrica são denominadas relações
de Girard.

55
Teoria na prática
1. Escreva as relações de Girard para a equação algébrica x3 + 7x2 – 3x + 5 = 0, considerando x1, x2, e x3 as
raízes da equação.
Resolução:
De acordo com a equação:
a3 = 1; a2 = 7; a1 = –3; a0 = 5
Portanto, obtemos:

()
x1 + x2 + x3 = – ​ ​ __ 7 ​  ​= –7
1
( )
x1x2 + x1x3 + x2x3 = + ​ ​ ___ –3 ​  ​= –3
1
5
()
__
x1x2x3 = – ​ ​   ​  ​= –5
1

2. Uma equação algébrica do terceiro grau tem raízes –1, 1 e 2. Sabendo que o coeficiente do termo de ter-
ceiro grau é 2, determine os outros coeficientes e escreva a equação.
Resolução:
Se a equação é de terceiro grau, a forma é:
ax3 + bx2 + cx + d = 0, com a = 2.
Portanto, obtemos:
2x3 + bx2 + cx + d = 0
Da qual resulta:
x1 + x2 + x3 = –1 + 1 + 2 = 2 = – ​ ​ __
2 ()
b ​  ​ ä b = –4

x1x2 + x1x3 + x2x3 = –1 – 2 + 2 = –1 = + ​ ​ __c  ​  ​ ä c = –2


()
2
d
__
()
x1x2x3 = (–1) · 1 · 2 = –2 = – ​ ​   ​  ​ ä d = 4
2
Logo, os outros coeficientes são b = –4, c = –2 e d = 4, e a equação pedida é 2x3 – 4x2 – 2x + 4 = 0.

3. Sabendo que x1, x2 e x3 são as raízes da equação x3 – 2x2 – 4x + 1 = 0, calcule x​21​+ x​22​+ x​23.​
Resolução:
De acordo com as relações de Girard, sabemos que:
x1 + x2 + x3 = 2 (I)
x1x2 + x1x3 + x2x3 = –4 (II)
x1x2x3 = –1 (III)
Considerando a relação (I), vamos elevar ambos os membros ao quadrado:
(x1 + x2 + x3)2 = 22 ä x​21​+ x​22​+ x​23​+ 2x1x2 + 2x1x3 + 2x2x3 = 4 ä
ä x​21​+ x​22​+ x​23​+ 2 (x1x2 + x1x3 + x2x3) = 4
Uma vez que x1x2 + x1x3 + x2x3 = –4, obtemos:
x​21​+ x​22​+ x​23​+ 2 (–4) = 4 ä x​21​+ x​22​+ x​23​– 8 = 4 ä x​21​+ x​22​+ x​23​= 12
Logo, x​21​+ x​22​+ x​23​= 12.

56
4. As raízes da equação x3 – 9x2 + 23x – 15 = 0 estão em PA. Nessa condição, resolva a equação.
Resolução:
Se x1, x2 e x3 são as raízes da equação, vamos representá-las por:
x1 = a – r
x2 = a
x2 = a + r
De acordo com as relações de Girard, temos:
x1 + x2 + x3 = 9 ä a – r + a + a + r = 9 ä 3a = 9 ä a = 3
Uma vez que x2 = a = 3 é uma das raízes, obtemos:
p(x) = (x – 3) · q(x) = 0

q(x) = x2 – 6x + 5 = 0
Ao resolver a equação, obtemos x’ = 5 e x” = 1.
Logo, S = {1, 3, 5}.

5. Resolva a equação x3 – 5x2 + 7x – 3 = 0, sabendo que uma raiz é dupla.

Resolução:

Uma vez que uma raiz é dupla, vamos indicar as raízes por x1, x1 e x2.
De acordo com as relações de Girard, obtemos:
x1 + x1 + x2 = 5 ä 2x1 + x2 = 5 (I)
x1x1 + x1x2 + x1x2 = 7 ä x​21​+ 2x1x2 = 7 (II)
x1x1 x2 = 3 ä x​21x​ 2 = 3 (III)
Da relação (I) temos:
2x1 + x2 = 5 ä x2 = 5 – 2x1
Ao substituir por (II), obtemos:
x​21​+ 2x1x2 = 7 ä x​21​+ 2x1(5 – 2x1) = 7 ä x​21​+ 10x1 – 4x​21​– 7 = 0 ä
ä – 3 x​21​+ 10x1 – 7 = 0 ä 3x​21​– 10x1 + 7 = 0
D = 16

​ 10 ± ​
x1 = ______ 4 ä x' = __
​ 7 ​e x" = 1
6 3
Verifiquemos qual dos valores de x1 é raiz da equação inicial:

()
p​ ​ __
3 27
​ 32 ​ ä __
7 ​  ​ = ___ ​ 7 ​(não é a raiz da equação) e p(1) = 0 ä 1 (é a raiz dupla da equação)
2
Portanto, se x1 = 1, obtemos:
x2 = 5 – 2(1) = 3
Logo, S = {1, 3}.

57
Pesquisa de raízes racionais de uma
equação algébrica de coeficientes inteiros

Vimos que as equações polinomiais de grau maior que 2 não têm um processo determinado de resolução por meio
de fórmulas. Procuremos, então, uma ou mais raízes e com elas encontrar todas as raízes.
É possível demonstrar uma propriedade que auxilia a pesquisa das raízes racionais de uma equação algé-
brica de coeficientes inteiros.
p
Se o número racional ​ __q ​, com p e q primos entre si, for raiz de uma equação algébrica de coeficiente inteiros:

anxn + an - 1xn - 1 + an - 2xn - 2 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0

p é divisor de a0 e q é divisor de an.

Teoria na prática
1. Pesquise as raízes racionais da equação 3x3 + 2x2 – 7x + 2 = 0.

Resolução:

Na equação dada, a0 = 2 e a3 = 3.

p é divisor de 2 ä p [ {–1, 1, –2, 2}.

q é divisor de 3 ä q [ {–1, 1, –3, 3}.

Pela propriedade, as prováveis raízes racionais são:

p
__
{ ​ 1 ​, __
​  q ​ [ ​ –1, 1, –2, 2, – __
3 3 3 3
​ 1 ​, – __
​ 2 ​, __ }
​ 2 ​  ​

Ao verificar, obtemos:

p(–1) = 8 ä –1 (não é raiz)

p(1) = 0 ä 1 é raiz

A partir da raiz descoberta:

3x2 + 5x – 2 = 0

D = 25 + 24 = 49

​ –5 ±7
x = _____ ​ 2 ​ = __
 ​ ä x' = __ ​ 1 ​  e ​ –12 ​= –2
x" = ____
6 6 3 6

{ }
​ 1 ​, 1 .​
Logo, S = ​ –2, __
3
58
Observação

Como as outras duas raízes, além de 1, também são números racionais, elas seriam descobertas se a pesquisa das
raízes racionais prosseguisse:
p(–2) = 0 ä –2 é raiz
p(2) = 20 ä 2 não é raiz

( )
p​ – __ ​  1 ​  ​ = ___
3
​  40 ​ ä – __
9
​ 1 ​não é raiz
3

() 1
__
3
1
__
p​ ​   ​  ​= 0 ä ​   ​ é raiz
3

( )
p​ – __ ​  2 ​  ​ = ___
3
​  20 ​ ä – __
3
​ 2 ​não é raiz
3

()2 ​  ​= – __
p​ ​ __
3
​ 8 ​ ä – __
9
​ 2 ​não é raiz
3

2. Resolva a equação x4 + x3 – 7x2 – x + 6 = 0.


Resolução:

Pela equação dada, temos a0 = 6 e a4 = 1.

p é divisor de 6 ä p [ {–1, 1, –2, 2, –3, 3, –6, 6}.

q é divisor de 1 ä q [ {–1, 1}.


Pela propriedade, as possíveis raízes racionais são:
__p
​ q ​ [ {–1, 1, –2, 2, –3, 3, –6, 6}
Ao pesquisar, obtemos:
p(–1) = 0 ä –1 é raiz
p(1) = 0 ä 1 é raiz

Considerando que –1 e 1 são raízes da equação, vamos obter as outras duas raízes:

p(x) = (x + 1)(x – 1) . q(x) = 0 e q(x) = x2 + x – 6

Ao fazer x2 + x – 6 = 0 e resolvendo a equação, obtemos x' = 2 e x" = – 3.


Logo, S = {–3,–1, 1, 2}.

Raízes complexas não reais numa


equação algébrica de coeficientes reais
Consideremos a equação algébrica x2 – 2x + 2 = 0, que tem todos os coeficientes reais e pode ser resolvida pela
chamada fórmula de Bhaskara:
__
±√
x = ​ 2_______
​  ​
–4 ​ = ​ _____
2 ±  ​
2i ä x' = 1 + i e x" = 1 – i
2 2
S = {1 + i, 1 – i}

59
Observemos que a raiz 1 + i é um número complexo não real e a outra raiz, 1 – i, é o seu conjugado.
Vamos demonstrar que, se uma equação polinomial de coeficientes reais admitir com raiz o número com-
plexo a + bi, com b ≠ 0, o complexo conjugado a – bi também será raiz da equação.
Para fazer essa demonstração, vamos lembrar antes as propriedades do conjugado de um número complexo,
estudadas no capítulo anterior.
Dados os números complexos z1 e z2, dos quais —
​z1​e —
​z2​são seus respectivos conjugados, obtemos:

z1 = z2 à —
​z1​= —
​z2​
———
​z1 + z2​= — ​ —
​z1+ ​z2​
z1 = —
​z1​ à z1 é número real
——
​z1z2​= —
​z1​ —
​z2​
— —
​​ (​​  ​z1​​  )n​
​ z​ 1n=

Consideremos, agora, a equação algébrica de grau n > 1, com todos os coeficientes reais:
anxn + an – 1xn – 1+ ... + a1x + a0 = 0
Suponhamos que o número complexo não real z seja raiz dessa equação e vamos demonstrar que —​z​ também
o é.

z é raiz ⇒ anzn + an – 1zn - 1 +... + a1z + a0 = 0 ä


————————————
ä a​   
n
zn + an – 1zn – 1 + ... + a1z + a0​= 0
—— ——
ä ​anzn​+ an – 1​zn – 1​+ ... + a1—​z​+ a0 = 0 é raiz

ä an​( ​—z​  )​ + an – 1(​ ​—z​  )​ + ... + a1—​z​+ a0 ∴ —​z​é raiz


n n–1

Teoria na prática
1. Resolva estas equações.
a) x4 – 9x3 + 30x2 – 42x + 20 = 0, sabendo que 3 + i é uma raiz da equação.

Resolução:

Se 3 + i é raiz da equação dada, seu conjugado 3 – i também é raiz da equação. Logo:

p(x) = [x – (3 + i)][x – (3 – i)] . q(x) = [(x – 3) – i][(x – 3) + i] . q(x) ä p(x) = [(x – 3)2 – i2] . q(x) ä

ä p(x) = (x2 – 6x + 10) . q(x)

Calculemos q(x), dividindo p(x) por x2 – 6x + 10:

x4 – 9x3 + 30x2 – 42x + 20 x2 – 6x + 10


– x4 + 6x3 – 10x2 x2 – 3x + 2
– 3x3 + 20x2 – 42x + 20
+ 3x3 – 18x2 + 30x
2x2 – 12x + 20
– 2x2 + 12x – 20
0

q(x) = x2 – 3x + 2

Ao fazer x2 – 3x + 2 = 0 e resolvendo a equação, obtemos x' = 2 e x" = 1.


Logo, S = {3 + i, 3 –, i, 2, 1}.

60
b) x5 – 3x4 + 5x3 – 15x2 + 4x – 12 = 0, sabendo que i e 2i são raízes.

Resolução:

Se i e 2i são raízes e como todos os coeficientes são números reais, podemos garantir que seus conjugados
–i e –2i também são raízes. Resta descobrir a quinta raiz, que é um número real:
i 1 –3 5 –15 4 –12
–i 1 –3 + i 4 – 3i –12 + 4i –12i 0
2i 1 –3 4 –12 0
–2i 1 –3 + 2i –6i 0
1 –3 0
x–3=0äx=3
Logo, S = {i, –i, 2i, –2i, 3}.

61
INTERATIVIDADE

ASSISTIR

Vídeo Introdução aos polinômios | Algebra 1 | Khan Academy

Fonte: Youtube

ACESSAR

Sites Khan Academy - Algebra I - Polinômios

https://pt.khanacademy.org/math/algebra/introduction-to-polynomial-expressions

62
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Polinômios de segundo grau são polinômios muito simples se comparados com os polinômios que utilizamos no
cotidiano. Em geral, são utilizados polinômios de graus muitos maiores que 2 para modelamento de funções, já que
quanto maior o grau, dependendo do modelo matemático utilizado, maior será a precisão da função modelada.

63
E.O. Aprendizagem 7. (Ufrgs) Um polinômio de 5º grau com coefi-
cientes reais que admite os números comple-
xos –2 + i e 1 – 2i; como raízes, admite:
1. (UEPB) O produto entre as raízes da equação a) no máximo mais uma raiz complexa.
x4 + 3x2 + 2 = 0 é: b) 2 – i e –1 + 2i como raízes.
a) 2. c) uma raiz real.
b) 1. d) duas raízes reais distintas.
c) d​ XX
2 ​. e) três raízes reais distintas.
d) –1.
e) 2i. 8. (UECE) Se os números m, p e q são as solu-
ções da equação x3 – 7x2 + 14x – 8 = 0, então
2. Sabendo-se que –5, a e b são raízes da equação o valor da soma log2m + log2p + log2q é:
x3 + 6x2 + 3x – 10 = 0, logo, o valor de a + b é: a) 1.
a) –3. b) 2.
b) –2. c) 3.
c) –1. d) 4.
d) 0.
9. (AMAN) Os polinômios A(x) e B(x) são tais
que A(x) = B(x) + 3x3 + 2x2 + x + 1. Sabendo-
3. (Ufrgs) Se 2 é raiz dupla do polinômio p(x)
-se que –1 é raiz de A(x) e 3 é raiz de B(x),
= 2x4 – 7x3 + 3x2 + 8x – 4, então a soma das
então A(3) – B(–1) é igual a:
outras raízes é
a) 98.
a) –1.
b) 100.
b) –0,5. c) 102.
c) 0. d) 103.
d) 0,5. e) 105.
e) 1.
10. (CPS 2017) No século XVI, divertidos duelos
4. (Ufrgs) As raízes do polinômio p(x) = x3 + + intelectuais entre professores das academias
5x2 + 4x são: contribuíram para o avanço da Matemática.
a) –4, –1 e 0. Motivado por um desses duelos, o matemáti-
b) –4, 0 e 1 co italiano Niccólo Fontana (Tartaglia) (1500
c) –4, 0 e 4 – 1557) encontrou uma fórmula para resol-
d) –1, 0 e 1. ver equações polinomiais de terceiro grau.
e) 0, 1 e 4. No entanto, os outros matemáticos da época
não tinham acesso a tal descoberta, tendo
que encontrar formas alternativas para re-
5. Se 3 e __ ​ 1 ​são as raízes da equação ax2 – 6x + p = 0,
3 solver aqueles problemas.
então o valor de a + p é: Uma dessas formas alternativas é a fatora-
a) –5. ção, que facilita a observação das raízes (so-
–9 ​. luções), pois transforma a adição dos termos
b) ​ ___
5 da equação em uma multiplicação igualada a
c) 0. zero. Veja o exemplo.
x3 + 6x2 + 5x - 12 = 0⇔(x - 1)·(x + 3)·(x + 4) = 0
​ 18 ​.
d) ___
5 Analisando o exemplo dado, é correto afir-
e) 4. mar que essa equação:
a) possui três raízes naturais distintas.
6. (FGV-RJ) A equação polinomial b) possui três raízes inteiras distintas.
x3 – x2 – 16x – 20 = 0 tem raízes x1, x2 e c) possui duas raízes naturais distintas e uma
raiz irracional.
​ x1  ​ + __
x3. O valor da expressão __ ​ x1  ​ + __
​ x1  ​ é: d) possui duas raízes irracionais distintas e
1 2 3
uma raiz inteira.
a) 1. e) não possui raízes reais.
b) – ​ __ 3 ​.
4
​  4 ​.
c) __
5
E.O. Fixação
d) __​  3 ​. 1. (UEPB) Se uma das raízes do polinômio
4
p(x) = x3 + x2 + 4x + 4 é o número complexo
e) – ​ __ 4 ​. z = –2i, as outras raízes são:
5
64
a) 1 e –1. 7. (UECE 2017) Se os números de divisores po-
b) –1 e 2i. sitivos de 6, de 9 e de 16 são as raízes da
c) –1 e 2. equação x3 + ax2 + bx + c = 0, onde os coefi-
d) –1 e 3. cientes a, b e c são números reais, então, o
e) 2 e 2i. valor do coeficiente b é:
a) 41.
2. (AFA) As raízes da equação algébrica b) 45.
2x3 – ax2 + bx + 54 = 0 formam uma progres- c) 43.
são geométrica. d) 47.
​ a ​é igual a:
Se a, b ∈ R, b ≠ 0, então __
b 8. (UECE 2017) Sejam P(x) = x5 + x4 + x3 + x2 +
​  2 ​.
a) __ x + 1 um polinômio e M o conjunto dos nú-
3
meros reais k tais que P(k) = 0. O número de
b) 3.
elementos de M é:
c) –​ __3 ​. a) 1.
2
b) 2.
d) –​  1 ​.
__ c) 4.
3
d) 5.
3. (Mackenzie) Se a, b e g são as raízes da
9. (Fac. Albert Einstein - Medicina 2017) Um
equação x3 + x2 + px + q = 0, onde p e q são
polinômio de quinto grau tem 2 como uma
coeficientes reais e a = 1 – 2i é uma das raí-
raiz de multiplicidade 3. A razão entre o co-
zes dessa equação, então a ⋅ b ⋅ g é igual a:
eficiente do termo de quarto grau e o coefi-
a) 15.
ciente do termo de quinto grau é igual a -7. A
b) 9. razão entre o termo independente e o coefi-
c) –15. ciente do termo de quinto grau é igual a 96.
d) –12. A menor raiz desse polinômio vale:
e) –9. a) 0.
b) -1.
4. (Mackenzie) Se a, b e c são as raízes do po- c) -2.
linômio p(x) = x3 – 5x2 + 2x + 8, tais que d) -3.
​ a ​ + __
a = –2bc , o valor de __ ​ a ​:
b c 10. (Esc. Naval 2017) Seja P(x) = x6 + bx5 + cx4
a) 2. + dx3 + ex2 + fx + g um polinômio
__ de coefi-
cientes inteiros e que P(​√2 ​+ 3​dXX
3 ​) = 0. O po-
​  1 ​.
b) __
2 linômio R(x) é o resto da divisão de P(x) por
c) –2. x3 − 3x − 1. Determine a soma dos coeficien-
d) 3. tes de R(x) e assinale a opção correta.
1 ​. a) -51.
e) – ​ __
4 b) -52.
c) -53.
5. (Insper) A equação x5 = 8x2 possui duas raí- d) -54.
zes imaginárias, cuja soma é: e) -55.
a) −2.
b) −1.
c) 0. E.O. Complementar
d) 1.
e) 2. 1. (ITA) Considere os polinômios em x ∈ R da
forma p(x) = x5 + a3x3 + a2x2 + a1x. As raízes
de p(x) = 0 constituem uma progressão arit-
6. (FGV 2017) A equação algébrica x3 − 7x2 +
kx + 216 = 0, em que k é um número real, mética de razão __ ​ 1 ​quando (a1,a2,a3) é igual a:
2
possui três raízes reais. Sabendo-se que o
quadrado de uma das raízes dessa equação a) ​ __( 1
)
​   ​, 0, __
4
5
​   ​  .​
4
é igual ao produto das outras duas, então o
valor de k é igual a. ( 1
__
4 )
b) ​ ​   ​, 1, ​ 5 ​  .​
__
4
a) -64.
b) -42.
( 1
__
c) ​ ​   ​, 0, – ​ __
4 ) 5 ​  ​.
4
c) -36.
d) 18.
( 5
__
4 )
__1
d) ​ ​   ​, 0, ​   ​  ​.
4
e) 24. ( 1
__
e) ​ ​   ​, –1, – ​ __
4 )1 ​  .​
4
65
2. (AFA) O polinômio P(x) = x4 – 75x2 + 250x 3. (UFG) Com base no polinômio p(x) = x4 – 25:
tem uma raiz dupla. a) determine os valores de x, no conjunto dos
Em relação à P(x) é correto afirmar que: números reais, tais que p(x) < 0;
a) apenas uma de suas raízes é negativa. b) escreva p(x) como um produto de três poli-
b) a sua raiz dupla é negativa. nômios com coeficientes reais;
c) três de suas raízes são negativas. c) considerando-se a representação dos núme-
d) nenhuma de suas raízes é negativa. ros complexos em um plano cartesiano, cal-
cule a área do polígono cujos vértices são as
raízes de p(x).
3. (Fatec) Se x = 2 é uma das raízes da equação
x3 – 4x2 + mx – 4 = 0, m ∈ R, então as suas 4. (IME) O polinômio P(x) = x5 – 3 x4 + 10x3 –
outras raízes são números: 30x2 + 81x – 243 possui raízes complexas
a) negativos. simétricas e uma raiz com valor igual ao mó-
b) inteiros. dulo das raízes complexas. Determine todas
c) racionais não inteiros. as raízes do polinômio.
d) irracionais.
e) não reais. 5. (UFPE) O polinômio x3 + ax2 + bx + 19 tem co-
eficientes a, b números inteiros, e suas raízes
são inteiras e distintas. Indique |a| + |b|.
4. (FGV) A função polinomial P(x) = x3 + ax2
+ bx + c tem a propriedade de que a mé- 6. (UFPR 2017) Dada a função polinomial
dia aritmética dos seus zeros, o produto dos p(x) = x3 + 2x2 − 7x − 2, faça o que se pede:
seus zeros e a soma dos seus coeficientes são
todos iguais. Se o intercepto do gráfico de ( )​ 2 ​  .​
a) Calcule p ​ - __
5
y = P(x) com o eixo y ocorre no ponto de b) Encontre as raízes de p(x).
coordenadas (0,2), b é igual a:
a) 5. 7. (UFJF-PISM) Considere o polinômio
b) 1. p(x) = 16x5 - 48x4 - 40x3 + 120x2 + 9x − 27.
c) –9. a) Sabendo que p(x) possui uma raiz r natural
d) –10. menor que 5, determine r.
p(x)
e) –11. b) Determine o polinômio q(x) = ____
​ x - r ​.
c) Determine todas as raízes de q(x) especifi-
5. (IFAL 2017) Podemos dizer que o polinômio cando suas multiplicidades.
p(x) = x3 - 2x2 - 5x + 6
a) tem três raízes reais. 8. (UFES) Considere o polinômio f(x) = 3x3 −
b) tem duas raízes reais e uma imaginária. 7x2 + 8x − 2.
c) tem uma raiz real e duas imaginárias. a) Verifique se f(x) possui raízes inteiras. Justi-
d) não tem raiz real. fique.
e) tem duas raízes reais e duas imaginárias. b) Verifique se f(x) possui raízes racionais não
inteiras. Justifique.
c) Determine todas as raízes de f(x).
E.O. Dissertativo Informações:
1. Se um polinômio de grau n com coefi-
1. (UFPE) Se as raízes da equação cientes inteiros anxn + an-1xn-1 +...+ a1x +
a0 possui uma raiz da forma _​ sr ​com r e s
x3 – 7x2 – 28x + k = 0 são termos de uma
inteiros primos entre si, então r é um di-
progressão geométrica, determine e assinale
visor de a0 e s é um divisor de an.
o valor do termo constante k. 2. Dois inteiros r e s são primos entre si
quando mdc(r,s) = 1.
2. (UFJF) Seja p(x) = x3 + ax2 + bx + c um poli- 3. Dados os inteiros a e b é divisor de b quan-
nômio com coeficientes reais. Sabe-se que as do existe um inteiro c tal que b = a·c.
três raízes desse polinômio são o quarto, o
sétimo e o décimo sexto termos de uma pro- 9. (PUC-RJ) O retângulo ABCD tem dois vérti-
gressão aritmética, cuja soma de seus vinte ces no gráfico da função polinomial dada por
80 ​e o seu décimo
primeiros termos é igual a ​ ___ f(x) = 5x3 − 65x2 + 235x − 155 e dois vérti-
3 ces no eixo x como na figura abaixo.
terceiro termo é igual a 3. Encontre os valo-
res de a, b e c.

66
Sabendo que o vértice A = (1,0), faça o que 2. (Unesp) Sabe-se que, na equação x3 + 4x2 +
se pede. x – 6 = 0, uma das raízes é igual à soma das
a) Determine as coordenadas do vértice D. outras duas. O conjunto solução (S) desta
b) Determine as coordenadas do vértice C. equação é:
c) Calcule a área do retângulo ABCD. a) S = {–3, –2, –1}.
b) S = {–3, –2, +1}.
10. (FGV) A editora aplicou o lucro obtido em c) S = {+1, +2, +3}.
2011, R$100.000,00, em um fundo de ren- d) S = {–1, +2, +3}.
da fixa, a certa taxa de juro composta. e) S = {–2, +1, +3}.
Após 3 anos, deve receber um montante de
R$172.000,00.
3. (Unicamp) Sejam r, s e t as raízes do polinô-
mio p(x) = x3 + ax2 + bx + ​ __ ( )
​  b
3
a ​  ​, em que a e
b são constantes reais não nulas. Se s2 = rt,
então a soma de r + t é igual a:
​  ba ​+ a.
a) __

b) – __ ​ ba – a.

c) a – __ ​ ba ​.

a) A que taxa de juro anual aplicou seu dinheiro? d) __​  ba ​– a.


Use as informações do gráfico abaixo para
justificar a sua resposta. 4. (Fuvest) As três raízes de 9x3 – 31x – 10 = 0
b) Qual é a soma das duas raízes complexas da são p, q e 2. O valor de p2 + q2 é:
equação x3 + 3x2 + 3x − 0,728 = 0, que não a) 5/9.
são números reais? b) 10/9.
c) 20/9.
d) 26/9.

E.O. UERJ
e) 31/9.

5. (Unifesp) Sejam p, q, r as raízes distintas


Exame Discursivo da equação x3 – 2x2 + x – 2 = 0. A soma dos
quadrados dessas raízes é igual a:
1. (UERJ 2012) Considere a equação a seguir, a) 1.
que se reduz a uma equação do terceiro grau: b) 2.
c) 4.
(x + 2)4 = x4
d) 8.
Uma de suas raízes é real e as outras são e) 9.
imaginárias.
Determine as três raízes dessa equação. 6. (Fuvest) Sabe-se que o produto de duas raí-
zes da equação algébrica 2x3 – x2 + kx + 4 =
0 é igual a 1.
Então o valor de k é:
E.O. Objetivas a) –8.
b) –4.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) c) 0.
d) 4.
1. (Unesp) Dado que as raízes da equação e) 8.
x3 – 3x2 – x + k = 0, onde k é uma constante
real, formam uma progressão aritmética, o 7. (Unicamp) Considere o polinômio p(x) = x3 – x2 +
valor de k é: ax – a, onde a é um número real. Se x = 1 é a única
a) –5. raiz real de p(x), então podemos afirmar que:
b) –3. a) a < 0.
c) 0. b) a < 1.
d) 3. c) a > 0.
e) 5. d) a > 1.

67
E.O. Dissertativas Gabarito
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Aprendizagem
1. (Fuvest) As raízes do polinômio
1. A 2. C 3. B 4. A 5. D
p(x) = x3 – 3x2 + m, onde m é um número
real, estão em progressão aritmética. Deter- 6. E 7. C 8. C 9. C 10. B
mine:
a) o valor de m;
b) as raízes desse polinômio.
E.O. Fixação
2. (Fuvest) Um polinômio de grau 3 possui três 1. B 2. D 3. C 4. C 5. A
raízes reais que, colocadas em ordem cres-
6. B 7. D 8. A 9. D 10. E
cente, formam uma progressão aritmética
em que a soma dos termos é igual a 9/5. A
diferença entre o quadrado da maior raiz e o
quadrado da menor raiz é 24/5. E.O. Complementar
Sabendo-se que o coeficiente do termo de
1. C 2. A 3. E 4. E 5. A
maior grau do polinômio é 5, determine:
a) a progressão aritmética.
b) o coeficiente do termo de grau 1 desse poli-
nômio. E.O. Dissertativo
1. k = 64.
3. (Fuvest) O polinômio p(x) = x4 + ax3 + bx2 2. a = –1, b = –17, c = –15.
+ cx – 8, em que a, b, c são números reais, 3.
tem o número complexo 1 + i como raiz, bem a) x ∈ R | –​dXX 5 ​< x < d​ XX5 ​.
como duas raízes simétricas. b) Fatorando o polinômio, temos:
a) Determine a, b, c e as raízes de p(x). p(x) = (x2)2 – 52 = (x2 + 5) ⋅ (x2 – d​ XX 5 ​2) =
b) Subtraia 1 de cada uma das raízes de p(x) (x + 5)⋅(x + ​ 5 ​)⋅(x – ​ 5 ​) = 0.
2 d XX d XX
e determine todos os polinômios com coe- c) A área do quadrilátero pedido é 10.
ficientes reais, de menor grau, que possuam 4. As raízes de P(x) são 3, d​ XX 7 ​+ d​ XX
2 ​i, d​ XX
7 ​– d​ XX
2 ​i,
esses novos valores como raízes. – ​ XX
d 7 ​+ ​ 2 ​i e – ​ XX
d XX d 7 ​– ​ 2 ​i.
d XX
5. 20.
4. (Unicamp) Dada a equação polinomial com 6.
coeficientes reais 132 ​.
a) ​ ____
x3 – 5x2 + 9x – a = 0: 125 __
b) −2 − √ ​ 3 ​.
a) Encontre o valor numérico de a de modo que 7.
o número complexo 2 + i seja uma das raízes a) Como 3 é a única raiz natural menor do
da referida equação. que 5, segue que r = 3.
b) Para o valor de a encontrado no item ante-
rior, determine as outras duas raízes da mes-
(
b) 16 ​ x - __
2 )(
​ 3 ​  ​ ​ x + __
2 )( )(
​ 3 ​  ​ ​ x - __ )
​ 1 ​  .​ ​ x + __
2
​ 1 ​  .​
2
ma equação. 3
__ 1
__ 1
__ 3
__
c) As raízes de q são −​   ​, − ​   ​, ​   ​ e ​   ​, todas de
2 2 2 2
multiplicidade um.
5. (Unesp) Seja z = 1 + i um número complexo. 8.
a) Escreva z e z3 na forma trigonométrica. a) Por inspeção, concluímos que nenhum
b) Determine o polinômio de coeficientes reais, dos possíveis candidatos a raiz inteira,
de menor grau, que tem z e |z|2 como raízes x = ±1 e x = ±2, são raízes de f.
e coeficiente dominante igual a 1. b) Por inspeção, tem-se que dos candidatos
a raiz racional não inteira, apenas x = ​ __1 ​ é
3
raiz de f.
c) Sabendo que x = __​ 1 ​é raiz de f, pelo dispo-
3
sitivo de Briot-Ruffini, vem 1 − i e 1 + i.
9.
a) = 20.
b) xC = xB = 5.
c) 80 u.a.
10.

68
a) Assim, f(x) = (x - 0,2) · (x2 + 3,2x + 3,64).
Daí, como x2 + 3,2x + 3,64 = 0 não possui
raízes reais, concluímos que x = 0,2 = 20%
é a única raiz real de f.
b) Das Relações de Girard e do item (a), se-
gue que a soma das raízes de f que não
são números reais é -3,2.

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. x = −1 ou x = −1 + i ou x = −1 −i.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D 2. B 3. D 4. D 5. B
6. A 7. C

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 2.
b) 1 – d​ XX
3 ​, 1 e 1 + d​ XX
3 ​.
2.
a) (–7/5, 3/5, 13/5).
b) –73/5.
3.
a) a = –2, b = –2 e c = 8.
b) q(x) = k ⋅ (x2 + 1)⋅(x – 1)⋅(x + 3) (k ≠ 0).
4.
a) a = 5.
b) 2 – i e 1.
5.
a) z = d​ XX
2 ​[cos(p/4) + i sen(p/4)] e
z3 = 2​​dXX2 ​ ​[cos(3p/4) + i sen(3p/4)].
b) x3 – 4x2 + 6x – 4.

69
Aulas
51 e 52
Operações com Polinômios

Competência 5
Habilidades 20, 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Operações com polinômios
Vamos retomar com exemplos e operações conhecidas no estudo de expressões algébricas – adição, subtração
e multiplicação de polinômios e multiplicação de um número real por um polinômio. Em seguida, estudaremos
detalhadamente a divisão de polinômios.
1. Se p(x) = 3x2 + 2x – 1 e q(x) = –x3 + 4x2 – 2x – 5, obtemos:
p(x) + q(x) = –x3 + (3 + 4)x2 + (2 – 2)x + (–1 – 5) = –x3 + 7x2 – 6
2. Se p(x) = 3x2 – 4x + 1 e q(x) = 5x2 – 3x + 4, obtemos:
p(x) – q(x) = 3x2 – 4x + 1 – 5x2 + 3x – 4 = –2x2 – x – 3
3. Dados p(x) = 2x3 – 4x2 + 5x – 3 e q(x) = 7, obtemos:
q(x) · p(x) = 7(2x3 – 4x2 + 5x – 3) = 14x3 – 28x2 + 35x – 21
4. Dados p(x) = 3x – 4 e q(x) = –2x + 5, obtemos:
p(x) · q(x) = (3x – 4)(–2x + 5)= –6x2 + 15x + 8x – 20 = –6x2 + 23x – 20

Teoria na prática
​  a  ​ + ____
1. Sabendo que _____ ​  b  ​ = ________
​  7x + 8  ​, determine os valores de a e b.
x + 2 x – 1 x2 + x – 2
Resolução:

Uma vez que (x + 2)(x –1) = x2 + x – 2, obtemos:


a(x – 1) + b(x + 2) ________
______________
​       ​ = ​  27x + 8  ​ ä _____________
ax  
​    – a + bx + 2b ​  7x + 8  ​ ä
 ​ = ________
(x + 2)(x – 1) x +x–2 (x + 2)(x – 1) x2 + x –2
(a + b)x + (–a + 2b) ________
ä ________________
​        ​ = ​  27x + 8  ​
(x + 2)(x – 1) x +x–2
Para que a igualdade se verifique, devemos ter:

Ao resolver o sistema, obtemos a = 2 e b = 5.

2. Se os polinômios p, q e r têm, respectivamente, graus 3, 5 e 1, determine o grau de:


a) p + q
Resolução:
Na soma de um polinômio de grau 3 com um de grau 5 prevalece o maior grau. Logo, o grau de
(p + q) é 5.
b) p · q
Resolução:
No produto de um polinômio de grau 3 com um de grau 5 o resultado terá grau 3 + 5 = 8.
c) p · r – q
Resolução:
O grau do produto p · r é 3 + 1 = 4. Na subtração p · r – q, prevalece o maior grau, entre o grau 4 de
p · r e o grau 5 de q.
Portanto, o grau de (p · r – q) é 5.

73
Divisão de polinômios
Dados dois polinômios p(x) e h(x), com h(x) não nulo, dividir p(x) por h(x) significa encontrar dois polinômios q(x) e
r(x) que satisfaçam as seguintes condições:
1. p(x) = h(x) · q(x) + r(x)
2. o grau de r(x) não pode ser igual nem maior que o grau de h(x) ou então r(x) = 0.

Portanto, dizemos que:


§§ p(x) é o dividendo;
§§ h(x) é o divisor;
§§ q(x) é o quociente;
§§ r(x) é o resto.

Para dividir o polinômio, usamos o método da chave, semelhante ao empregado para números inteiros.

Método da chave
Considerando esta divisão de números inteiros:

1º) ​»​ 3º) ​»​


​33 ​7 8 ​33 ​7 8
4 –32 42
17
33 : 8 é 4
17 : 8 é 2
2º) ​»​ 4º) ​»​
​33 ​7 8 ​33 ​7 8
–32 –32 42
1 17
–16
Subtraindo (ou somando
1
com o sinal trocado):
33 – 32 = 1 2 · 8 = 16
17 – 16 = 1

Observamos que:

Utilizemos a mesma técnica para a divisão de polinômios.


1.

x2 : x = x

2.

x(x – 3) = x2 – 3x

Trocando o sinal: –x2 + 3x

74
3.

–2x : x = –2

4.

–2(x – 3) = –2x + 6

Trocando o sinal: 2x – 6
Verificamos que:

Teoria na prática
1. Efetue a divisão de p(x) = 2x4 – 2x3 – 13x2 + 10x – 1 por h(x) = 2x2 + 4x – 3 e faça a verificação.

Resolução:

Ao fazer a verificação, obtemos:

q(x) · h(x) + r(x) = (x2 – 3x + 1)(2x2 + 4x – 3) + (–3x + 2)


(2x4 – 2x3 – 13x2 + 13x – 3) + (–3x + 2)
2x4 – 2x3 – 13x2 + 10x – 1 = p(x)

2. O polinômio p(x) = x3 – 4x2 – x + 4 é divisível por h(x) = x2 – 3x – 4. Nessas condições, resolva a equação
x3 – 4x2 – x + 4 = 0.

Resolução:

-x3 + 3x2 + 4x

x3 – 4x2 – x + 4 = (x2 – 3x – 4)(x – 1)

75
Uma vez que x3 – 4x2 – x + 4 = 0, obtemos:
(x2 – 3x – 4)(x – 1) = 0
Portanto, a resolução da equação dada recai na resolução já conhecida de equações de graus menores:
(x2 – 3x – 4)(x – 1) = 0 ä x2 – 3x – 4 = 0 ou x – 1 = 0
Ao resolver a primeira equação, obtemos:
x2 –3x – 4 = 0 ä x' = 4 e x" = –1
Ao resolver a segunda, obtemos:
x–1=0äx=1
Logo, S = {–1, 1, 4}.

Divisão por x – a (dispositivo prático de Briot-Ruffini)


Com o método da chave, vamos efetuar a divisão de p(x) = 3x3 – 5x2 + x – 2 por h(x) = x – 2.

q(x) = 3x2 + x + 3
r(x) = 4
Há, no entanto, um dispositivo que permite efetuar as divisões por polinômios do tipo x – a de uma maneira
mais simples e rápida: é o chamado dispositivo prático ou algoritmo de Briot-Ruffini.

Roteiro desse dispositivo prático na divisão de


p(x) = 3x3 – 5x2 + x – 2 por h(x) = x – 2
1.

2.

76
3. Repetimos (ou “baixamos”) o primeiro coeficiente do dividendo:

3 · 2 = 6 e 6 + (–5) = 1

4. Multiplicamos o termo repetido pelo divisor e somamos o produto com o próximo termo do dividendo:

1·2=2e2+1=3

5. Repetimos o processo para obter o novo termo do quociente:

3 · 2 = 6 e 6 + (–2) = 4
De acordo com o quadro, obtemos:
q(x) = 3x2 + x + 3
r(x) = 4
que é o mesmo resultado obtido pelo método da chave.
Logo:

3x3 – 5x2 + x – 2 = (x – 2)(3x2 + x + 3) + 4

Teoria na prática
1. Divida p(x) = 2x4 + 7x3 – 4x + 5 por h(x) = x + 3.

Resolução:

Quociente: q(x) = 2x3 + x2 – 3x + 5


Resto: r(x) = –10
Logo, 2x4 + 7x3 – 4x + 5 = (x + 3)(2x3 + x2 – 3x + 5) – 10.

77
2. Determine o quociente e o resto da divisão de p(x) = 2x2 – 5x + 2 por h(x) = 2x – 1.

Resolução:

Observe: neste caso, o coeficiente de x no binômio não é igual a 1. Para obter o quociente e o resto pedidos,
devemos dividir todos os coeficientes de p(x) e de h(x) por 2. O quociente procurado será q(x) e o resto

( )
r(x)
também ficará dividido por 2 · ​ ​ ___ ​  .​
2
p(x)
___
​   ​= x2 – __ ​ 5 ​x + 1
2 2
h(x)
___ ​ 1 ​
​   ​= x – __
2 2
Ao aplicar o dispositivo prático, obtemos:

Quociente: q(x) = x – 2
r(x)
Resto: ___
​   ​= 0 ⇒ r(x) = 0
2
Logo, 2x2 – 5x + 2 = (x – 2)(2x – 1).

3. Calcule o valor de m de modo que o polinômio p(x) = 2x3 + 5x2 + mx + 12 seja divisível por h(x) = x + 3.

Resolução:

Para que p(x) seja divisível por h(x), o resto deve ser nulo, ou seja:

–3m + 3 = 0 ⇒ 3m = 3 ⇒ m = 1

Logo, m = 1.

4. Efetue a divisão de p(x) por q(x) para p(x) = x3 – (4 + 2i)x2 + 9ix + 2 e q(x) = x – 2i.

Resolução:

Logo, p(x): q(x) = x2 – 4x + i.

78
Teorema de D'Alembert
De acordo com esse teorema, o resto da divisão de um polinômio p(x) por x – a é p(a).
Antes da demonstração, vamos verificar o teorema mediante um exercício.
Vamos determinar o resto da divisão de p(x) = x3 – x2 – 2x + 3 por x + 2 e compará-lo com p(–2).
§§ Pelo método da chave:

+
-3x3 - 2x2

§§ Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini:

Ao verificar o teorema de D’Alembert:

p(–2) = (–2)3 – (–2)2 – 2(–2) + 3 = –8 – 4 + 4 + 3 = –5

Vamos à demonstração.
Considere que a divisão de p(x) por x – a resulta um quociente q(x) e um resto r:

p(x) = (x – a) . q(x) + r

Se x = a, obtemos:

p(a) = (a – a) . q(a) + r = 0 · q(a) + r = 0 ⇒ r = p(a)

Teoria na prática

1. Calcule o resto da divisão de p(x) = 2x3 – x2 + 5x – 3 por h(x) = x – 4.

Resolução:

De acordo com o teorema de D’Alembert, o resto é igual a:

p(4) = 2(4)3 – (4)2 + 5(4) – 3 = 128 – 16 + 20 – 3 = 129

Logo, o resto dessa divisão é 129.

2. Determine o valor de a, de modo que o polinômio p(x) = 2x3 + 5x2 – ax + 2 seja divisível por h(x) = x – 2.

Resolução:

Se p(x) é divisível por h(x), o resto da divisão é 0. De acordo com o teorema de D’Alembert:

p(2) = 0 ⇒ 2(2)3 + 5(2)2 – a(2) + 2 = 0 ⇒ 16 + 20 – 2a + 2 = 0 ⇒ 2a = 38 ⇒ a = 19

Logo, a = 19.

79
Teorema do fator
Se c é uma raiz de um polinômio p(x) de grau n > 0, x – c é um fator de p(x).
De acordo com o teorema de D’Alembert, a divisão de p(x) por x – c resulta um quociente q(x) e um resto
p(c) tal que:
p(x) = (x – c)q(x) + p(c)
Se c é uma raiz de p(x), p(c) = 0, e obtemos:
p(x) = (x – c)q(x)
Portanto, x – c é um fator de p(x).
Consequentemente, p(x) é divisível por (x – a) e por (x – b), com a ≠ b, se, e somente se, p(x) for divisível
por (x – a)(x – b).

Teoria na prática
1. Dados p(x) = x3 + x2 – 10x + 8, determine p(x) para x = 3, x = 2 e x = 0. Em seguida, escreva p(x) como
produto de dois fatores.

Resolução:

p(3) = (3)3 + (3)2 – 10(3) + 8 = 27 + 9 – 30 + 8 = 14


p(2) = (2)3 + (2)2 – 10(2) + 8 = 8 + 4 – 20 + 8 = 0
p(0) = (0)3 + (0)2 – 10(0) + 8 = 8
Como p(2) = 0, x – 2 é um fator de p(x).
De acordo com Briot-Ruffini:

Logo, q(x) = x2 + 3x – 4.
p(x) = (x – 2)(x2 + 3x – 4)

2. Determine os valores de a e b para que o polinômio p(x) = x3 + ax2 + bx + 20 seja divisível por (x + 1)(x – 4).

Resolução:

Se p(x) é divisível por (x + 1)(x – 4), ele deve ser divisível por (x + 1) e por (x – 4).
Se p(x) é divisível por x + 1, obtemos:
p(–1) = 0 ⇒ (–1)3 + a(–1)2 + b(–1) + 20 = 0 ⇒ – 1 + a – b + 20 = 0 ⇒ a – b = – 19
Se p(x) é divisível por x – 4, obtemos:
p(4) = 0 ⇒ (4)3 + a(4)2 + b(4) + 20 = 0 ⇒ 64 + 16a + 4b + 20 = 0 ⇒ 4a + b = –21
Portanto:

a – b = –19

4a + b = –21

Ao resolver o sistema, obtemos a = –8 e b = 11.

80
E.O. Aprendizagem a)
b)
–2.
–1.
c) 1.
1. (ESPM) O resto da divisão do polinômio d) 2.
x5 – 3x2 + 1 pelo polinômio x2 – 1 é: e) 3.
a) x – 1.
b) x + 2. 8. (PUC-RJ) Sabendo que 1 é raiz do polinômio
c) 2x – 1. p(x) = 2x3 – ax2 – 2x, podemos afirmar que
d) x + 1. p(x) é igual a:
e) x – 2. a) 2x2 (x – 2).
b) 2x (x – 1) (x + 1).
2. (Cefet-MG) Os polinômios A(x) = x2 – 3x + 2 c) 2x (x2 – 2).
e B(x) = x4 – 2x3 + kx2 – 3x – 2 têm uma úni- d) x (x – 1)(x + 1).
ca raiz em comum. Os valores possíveis para e) x(2x2 – 2x – 1).
k são números:
9. Dividindo o polinômio p(x) pelo polinômio
a) pares.
(x – 2)(x – 4)(x – 5) obtém-se resto x + 3. Se
b) primos.
os restos das divisões de p(x) por x – 2, x – 4
c) inversos.
e x – 5 são, respectivamente, os números A,
d) ímpares.
B e C, então ABC vale:
e) simétricos. a) 100.
b) 180.
3. (UEG) A divisão do polinômio x3 + 2x2 – 5x – 6 c) 200.
por (x + 1) (x – 2) é igual a: d) 280.
a) x – 3. e) 360.
b) x + 3.
c) x – 6. 10. (UPE) Para que o polinômio 6x3 – 4x2 + 2mx –
d) x + 6. –(m + 1) seja divisível por x – 3, o valor
da raiz quadrada do módulo de m deve ser
igual a:
4. Quais são os polinômios que representam o
a) 0.
quociente q(x) e o resto r(x) da divisão do b) 1.
polinômio p(x) = x3 + 5x2 + 6 pelo polinômio c) 2.
d(x) = x2 – 3? d) 3.
a) q(x) = –(x + 5) e r(x) = 3x + 21. e) 5.
b) q(x) = x + 5 e r(x) = –(3x + 21).
c) q(x) = x – 5 e r(x) = –3x + 21.
d) q(x) = –(x + 5) e r(x) = 3x – 21. E.O. Fixação
e) q(x) = x + 5 e r(x) = 3x + 21.
1. (UFJF) Dados dois polinômios A(x) e B(x),
5. (PUC-PR) Se (x – 2) é um fator do polinômio sabe-se que S(x) = A(x) + B(x) é um polinô-
x3 + kx2 + 12x – 8, então, o valor de k é igual a: mio de grau 8 e que D(x) = A(x) – B(x) é um
a) –3. polinômio de grau 5. É correto afirmar:
b) 2. a) O polinômio W(x) = B(x) – A(x) tem grau 8.
c) 3. b) Os polinômios A(x) e B(x) têm o mesmo
d) 6. grau.
e) –6. c) O polinômio C(x) = A(x) ⋅ B(x) tem grau 13.
d) O polinômio A(x) tem grau 5.
e) O grau do polinômio B(x) é menor que 7.
6. (AMAN) O polinômio f(x) = x5 – x3 + x2 + 1,
quando dividido por q(x) = x3 – 3x + 2 dei-
xa resto r(x). 2. (IME) Seja ∆ o determinante da matriz
Sabendo disso, o valor numérico de (r – 1) é:
1 2 3
a) –10.
b) –4. x x2 x3 . O número de possíveis va-
c) 0.
d) 4. x x 1
e) 10.
lores de x reais que anulam D é:
a) 0.
7. (UFTM) Dividindo-se o polinômio p(x) = 3x4 b) 1.
– 2x3 + mx + 1 por (x – 1) ou por (x + 1), os c) 2.
restos são iguais. Nesse caso, o valor de m é d) 3.
igual a: e) 4.

81
3. (FGV) O quociente da divisão do polinômio 10. (PUC-RS 2017) Os polinômios p(x), q(x),
P(x) = (x2 + 1)4 ⋅ (x3 + 1)3 por um polinômio f(x), h(x) em C, nessa ordem, estão com seus
de grau 2 é um polinômio de grau: graus em progressão geométrica. Os graus de
a) 5. p(x) e h(x) são, respectivamente, 16 e 2. A
b) 10. soma do número de raízes de q(x) com o nú-
c) 13. mero de raízes de f(x) é:
d) 15. a) 24.
e) 18. b) 16.
c) 12.
4. (UECE) Se a expressão algébrica x2 + 9 se es- d) 8.
creve identicamente como a(x + 1)2 + b(x + 1) e) 4.
+ c onde a, b e c são números reais, então o
valor de a – b + c é:
a) 9.
b) 10.
E.O. Complementar
c) 12.
d) 13. 1. (Udesc) Um polinômio p(x) dividido por
x + 1 deixa resto 16; por x – 1 deixa resto
5. Sejam p (x) = 2x2010 – 5x2 – 13x + 7 e q (x) = 12, e por x deixa resto –1. Sabendo que o
x2 + x + 1. Tomando r(x) como sendo o resto resto da divisão de p(x) por (x + 1)(x – 1)
na divisão de p(x) por q(x), o valor de r(2) x é da forma ax2 + bx + c, então o valor nu-
será: mérico da soma das raízes do polinômio ax2
a) –8. + bx + c é:
b) –6. ​ 3 ​.
a) __
c) –4. 5
b) 2.
d) –3.
e) –2. ​  2  ​.
c) ___
15
d) 4.
6. (UPF) Se o polinômio P(x) = x4 – 2x2 + mx + p e) –2.
é divisível por D(x) = x2 + 1, o valor de m – p é:
a) –3. 2. (AFA) Considere o polinômio p(x) = ax4 + bx3
b) –1. + 2x2 + 1, {a, b} ∈ R e marque a alternativa
c) 0. FALSA.
d) 2. a) x = 0 não é raiz do polinômio p(x).
e) 3. b) Existem valores distintos para a e b tais que
x = 1 ou x = –1 são raízes de p(x).
7. (ESPM) O trinômio x2 + ax + b é divisível por
c) Se a = 0 e b = 3, o resto da divisão de p(x)
x + 2 e por x – 1. O valor de a – b é:
por 3x2 – x + 1 é zero.
a) 0.
1 ​i é uma raiz
d) Se a = b = 0, tem-se que x = – ​ __
b) 1. 2
c) 2. de p(x), considerando que i2 = –1.
d) 3.
e) 4.
3. (UEPB) Os valores de m e n para os quais a
​ 5x + 8x + mx + n seja um polinô-
4 2
8. (Ibmec-RJ) Se o resto da divisão do polinô- expressão _________________
       ​
mio P(x) = x3 + ax + b pelo polinômio Q(x) = x2 + 2
x2 + x + 2 é igual a 4, então podemos afirmar mio são, respectivamente:
que a + b vale: a) 2 e –4.
a) 2. b) 0 e –2.
b) –2. c) 0 e –4.
c) 3. d) 2 e 4.
d) –3. e) 8 e –4.
e) 4.
4. (UEL) O polinômio p(x) = x3 + x2 – 3ax – 4a
é divisível pelo polinômio q(x) = x2 – x – 4.
9. (ITA) Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da
Qual o valor de a?
equação x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b ∈ R, a) −2.
então a2 – b3 é igual a: b) −1.
a) –64. c) 0.
b) –36. d) 1.
c) –28. e) 2.
d) 18.
e) 27.

82
5. (Udesc) Considere o polinômio f(x) = 8x3 – 6. (UFU 2017) Considere os polinômios p(x) =
– 6x2 – 3x + 1. Sabe-se que as raízes de f(x) x3 + 2a + b e h(x) = x4 + a − 2b, em que a e b
são os primeiros termos de uma progressão são constantes reais e x é uma variável real.
geométrica infinita, cujo primeiro termo é a Determine os valores de a e b para os quais
maior raiz de f(x), e a soma desta progressão esses polinômios sejam divisíveis por x - 4.
é raiz do polinômio g(x) = x + a. Então, o
resto da divisão de f(x), por g(x) é:
7. (UFJF-PISM 3 2016) Sabendo que o polinô-
35 ​.
a) – ​ ___ mio p(x) = ax3 + bx + 2 é divisível por (x +
27
1 ​.
b) – ​ __ 1)2, determine a e b.
2
2 ​.
c) – ​ __
3 8. (UFPE) Determine o polinômio com coefi-
d) –2. cientes reais p(x) = ax3 + bx2 + cx, tal que
e) –81. p(x + 1) − p(x) = 6x2 e indique a2 + b2 + c2.

E.O. Dissertativo 9. (UFTM) Seja o polinômio P(x) = x3 − 2x2 − 4x +


m, sendo m um número real. Sabendo-se que
P(x) é divisível por (x − 2) determine:
1. (UFF) Considere o polinômio p(x) = x4 + 2x3
a) O valor de m.
+ 3x2 + 2x + 2.
b) Todas as raízes de P(x).
a) Verifique se o número complexo i é raiz de
p(x).
b) Calcule todas as raízes complexas de p(x).
E.O. UERJ
2. (UFLA) O polinômio P(x) = 2x3 + px2 + 11x + q
é divisível por x – 2, e P(1) = –4. Calcule os Exame Discursivo
valores de p e q.
1. (UERJ) Observe o gráfico da função polino-
3. (UPE) Analise as afirmações abaixo e conclua: mial de R em R definida por P(x) = 2x3 – 6x2
( ) Um polinômio de grau ímpar e coeficientes + 3x + 2:
reais possui, necessariamente, pelo menos,
uma raiz real.
( ) Se todos os coeficientes de um polinômio
são reais, suas raízes serão, necessariamen-
te, reais.
( ) Se um polinômio possui raízes complexas
não reais, então seu grau é, necessariamen-
te, um número par.
( ) Se um polinômio possui raízes complexas
não reais, então seu grau é, necessariamen-
te, um número ímpar.
( ) Se um polinômio possui raízes complexas, e
Determine o conjunto solução da inequação
todos seus coeficientes são números intei-
P(x) > 0.
ros, então os conjugados complexos de cada
raiz, também, são raízes do mesmo polinô-
mio.

4. (UFV) O inteiro 2 é raiz do polinômio p(x) = E.O. Objetivas


4x3 – 4x2 – 11x + k, onde k é uma constante
real.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) Determine o valor de k. 1. (Unesp) O polinômio P(x) = a ⋅ x3 + 2 ⋅ x + b
b) Determine as outras raízes de p(x). é divisível por x – 2 e, quando divisível por
c) Determine os intervalos onde p(x) > 0. x + 3, deixa resto –45. Nessas condições, os
valores de a e b, respectivamente, são:
5. (UFJF-PISM 3 2017) O resto da divisão de um a) 1 e 4.
polinômio p(x) por um polinômio q(x) é o po- b) 1 e 12.
linômio r(x) = x5 - 7x4 - 8x3 + 56x2 + 15x - 105. c) –1 e 12.
Sabendo que 7 é raiz de p(x) e de q(x), de- d) 2 e 16.
termine todas as raízes de r(x). e) 1 e –12.

83
2. (Unicamp 2017) Considere o polinômio
p(x) = xn + xm + 1, em que n > m ≥ 1. Se o Gabarito
resto da divisão de p(x) por x + 1 é igual a
3, então:
a) n é par e m é par. E.O. Aprendizagem
b) n é ímpar e m é ímpar. 1. E 2. A 3. B 4. E 5. E
c) n é par e m é ímpar.
d) n é ímpar e m é par. 6. A 7. D 8. B 9. D 10. E

E.O. Fixação
E.O. Dissertativas 1. B 2. C 3. D 4. D 5. E
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 6. E 7. D 8. C 9. C 10. C

1. (Fuvest) O produto de duas das raízes do po-


linômio p(x) = 2x3 – mx2 + 4x + 3 é igual a
–1. Determinar: E.O. Complementar
a) o valor de m. 1. C 2. D 3. C 4. E 5. A
b) as raízes de p.

2. (Unicamp) O polinômio p(x) = x3 – 2x2 – 9x


+ 18 tem três raízes: r, –r e s. E.O. Dissertativo
a) Determine os valores de r e s. 1. i4 + 2 . i3 + 3 . i2 + 2 . i + 2 = 1 – 2i – 3 + 2i + 2 = 0,
b) Calcule p(z) para z = 1 + i, onde i é a unidade logo, i é raiz da equação.
imaginária. Se i é raiz, –i também é raiz (teorema das
raízes conjugadas).
3. (Unicamp) As três raízes da equação x3 – 3x2 Logo, p(x0 é divisível por (x + i) . (x – i) =
+ 12x – q = 0, onde q é um parâmetro real, x2 + 1
formam uma progressão aritmética. P(x) = (x2 + 1) . (x2 + 2x + 2)
a) Determine q. Resolvendo a equação produto, temos:
b) Utilizando o valor de q determinado no item x2 + 1 = 0
(a), encontre as raízes (reais e complexas) x = i ou x = –1
da equação.
x2 + 2x + 2 = 0
4. (Unicamp) Seja a um número real e seja: x = –1 – i ou x = –1 + i.
2. p = –7 e q = –10.
3. V-F-F-F-V.
(V) As raízes complexas aparecerão sempre
aos pares;
(F)Poderá ter raízes não reais;
(F)Poderá ter grau par ou ímpar;
a) Para a = 1, encontre todas as raízes da equa- (F)Poderá ter grau par ou ímpar;
ção p(x) = 0. (V) Verdadeiro: as raízes complexas apare-
b) Encontre os valores de a para os quais a cem aos pares (a própria raiz e sua conju-
equação p(x) = 0 tenha uma única raiz real. gada) para coeficientes reais.
4.
5. (Unicamp) Determine o quociente e o resto a) k = 2.
da divisão de x100 + x + 1 por x2 – 1. b) x = –3/2 e x = 1/2.
c) ]–3/2,__ 1/2[
__ e ]2, +∞[.
5. 7, ± √​ 3 ​, ± √​ 5 ​.
​ 384
6. − ____ ​ 448
 ​ e ____  ​.
5 5
7. a = − 1 e b = 3.
8. Portanto, p(x) = 2x3 − 3x2 + x e a2 + b2 + c2 =
22 + (−3)2 + 12 = 14.
9. Portanto, P(x) = x3 − 2x2 − 4x + 8 = (x − 2)
(x2 − 4) = (x − 2)2 (x + 2), ou seja, as raízes
de P(x) são 2 e –2.

84
E.O. UERJ 4.
a) 3; 1 – 2i; 1 + 2i.
Exame Discursivo b) {a ∈ R | –3 < a ≤ 5}.
1. O número 2 é raiz, pois p(2) = 0. 5. quociente: Q(x) = x98 + x96 + ... + x2 + 1
Dividindo p(x) por (x – 2), temos: resto: R(x) = x + 2.

Logo, P(x) = (x – 2) . (2x2 + 2x + 1)


​ 1 ±  ​.
​ XX
3 ​
d
Onde suas raízes são x = 2, x = ______
2
Resolvendo, agora a inequação P(x) > 0 atra-
vés do gráfico do polinômio P(x).

Portanto, a solução da inequação será dada


por: __

​ ​ 3 ​ ​ ​≤ x≤ ​ ______
S = ​{ x ∈ R | ​ 1 – ___
2
1 +  ​
2
​ XX
d
}
3 ​ ou x ≥ 2 ​

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. E 2. A

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) m = 7.
b) 3/2; 1 – d​ XX
2 ​e 1 + d​ XX
2 ​.
2.
a) Fatorando P(x), obtemos
p(x) = x3 – 2x2 – 9x + 18
= x2 (x – 2) – 9 (x – 2)
= (x – 2)(x2 – 9)
Portanto, r = 3 e s = 2.
b) Se z = 1 + i, então z2 = (1 + i)2 = 2i.
Logo, p(z) = (1 + i – 2) (2i – 9)
= 2i2 – 9i – 2i + 9
= 7 – 1 1i.
3.
a) q = 10.
b) 1, 1 – 3i e 1 + 3i.

85
INFOGRÁFICO:
Abordagem de MATRIZES / DETERMINANTES / SISTE-
MAS LINEARES nos principais vestibulares.

FUVEST – Frequentemente cobrados pela FUVEST, matrizes, determinantes e sistemas lineares


aparecem nas duas fases do vestibular exigindo que o candidato domine a teoria e as aplicações
com a resolução de questões interdisciplinares ou de outra área da própria matemática.

LD
ADE DE MED
UNICAMP – O vestibular organizado pela COMVEST exige
CU

do candidato o domínio completo da teoria de matrizes, de-


IC
INA
FA

1963

terminantes e sistemas lineares com questões teóricas e de


BO
T U C AT U

alto grau de abstração.

UNESP – Nos últimos anos, a VUNESP


procurou cobrar matrizes, sistemas lineares UNIFESP – Cobrado com baixíssima frequência nos
e determinantes apenas na primeira fase, vestibulares da UNIFESP, as questões de matrizes, sis-
com questões teóricas de médio e alto grau temas lineares e determinantes são em geral, teóricas,
de dificuldade. que visam apenas verificar o domínio formal teórico
do candidato.

ENEM / UFRJ – Matriz é um tema muito pouco recorrente no ENEM, mas quando cobrado, é sempre
com auxílio de tabelas para a disposição dos valores. No entanto, sistemas lineares possui mais incidên-
cia com aplicações em situações-proble a.m

UERJ – Matrizes e determinantes no vestibular da UERJ são cobrados com


auxílios de tabelas nos exames de qualificação. Nas questões discursivas a
ênfase está no domínio teórico das fórmulas e resolução de sistemas lineares.

MATRIZES / DETERMINANTES /
SISTEMAS LINEARES
Aulas 45 e 46: Matrizes e operações 89
Aulas 47 e 48: Matriz inversa e equações matriciais 121
Aulas 49 e 50: Determinantes 133
Aulas 51 e 52: Sistemas lineares 159
Aulas
45 e 46
Matrizes e operações

Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Numa editora, a venda de livros de Matemática, Física e Química, no primeiro trimestre de um ano, pode ser ex-
pressa por esta tabela:

Janeiro Fevereiro Março


Matemática 20 000 32 000 45 000

Física 15 000 18 000 25 000

Química 16 000 16 000 23 000

Se quisermos saber:
§§ quantos livros de Matemática foram vendidos em fevereiro? (basta olhar o número na primeira linha e na
segunda coluna.)
§§ quantos livros de Física foram vendidos em janeiro? (basta olhar o número na segunda linha e na primeira
coluna.)
§§ quantos livros de Química foram vendidos em março? (basta olhar o número na terceira linha e na terceira
coluna.)
Uma tabela desse tipo, em que os números estão dispostos em 3 linhas e em 3 colunas, denomina-se matriz
3 x 3 (lê-se três por três) e pode ser representada por:

  ou     ou  

Definição
Sejam m e n dois números naturais não nulos.
Denomina-se matriz m x n (lê-se m por n) uma tabela retangular formada por m · n números reais, disposta
em m linhas e n colunas.
Diz-se que a matriz é do tipo m X n ou de dimensão m x n.

Exemplos:

§§ 2 3 é uma matriz do tipo 2 × 2 (dois por dois).


5 1

​ 1 ​ –5 1
__
§§ 2 é uma matriz do tipo 2 × 3 (dois por três).
3 ​ 0
2 d​ XX

()
dXX
​  ​ 5 ​ ​
___
​  2  ​  ​é uma matriz coluna do tipo 4 X 1.
§§ Se n = 1, a matriz é chamada matriz coluna. Por exemplo, ​ ___
​ –1 ​
___
0
Se as matrizes forem linha ou coluna, também são chamadas de vetores. Embora essa não seja uma de-
nominação comum no Ensino Médio, é bastante utilizada no Ensino Superior, principalmente em Computação e
Álgebra linear. É muito comum uma matriz linha como [2 0 5] ser escrita como (2, 0, 5), em se tratando de vetores.

91
Representação genérica de uma matriz
Os números da matriz são chamados elementos ou termos da matriz.
Vamos analisar esta matriz:

3 2 5 –1
–5 4 10 0
6 –2 1 ​dXX
2 ​

Observe:
§§ O elemento 3 na primeira linha e na primeira coluna é indicado:

a11 (lê-se a um um) = 3.

§§ O elemento –5 na segunda linha e na primeira coluna é indicado:

a21 (lê-se a dois um) = –5.

§§ O elemento 6 na terceira linha e na primeira coluna é indicado:

a31 (lê-se a três um) = 6.

§§ O elemento 2 na primeira linha e na segunda coluna é indicado:

a12 (lê-se a um dois) = 2.

§§ O elemento d​ XX
2 ​na terceira linha e na quarta coluna é indicado:

a34 (lê-se a três quatro) = d​ XX


2 ​.

Portanto,
§§ para representar o elemento de uma matriz, usa-se uma letra com dois índices: o primeiro indica em que
linha o elemento encontra-se, e o segundo, em que coluna; por exemplo, a23 é o elemento que está na
segunda linha e na terceira coluna;
§§ o elemento genérico de uma matriz A será indicado por aij, do qual i representa a linha e j representa a
coluna na qual o elemento encontra-se; ele é chamado de ij-ésimo elemento da matriz; e
§§ a matriz A, do tipo m X n, será escrita, genericamente, deste modo:

a11 a12 a13 ... a1n a11 a12 a13 ... a1n a11 a12 a13 ... a1n
a21 a22 a23 ... a2n a21 a22 a23 ... a2n a21 a22 a23 ... a2n
a31 a32 a33 ... a3n ou a31 a32 a33 ... a3n ou a31 a32 a33 ... a3n
. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .
am1 am2 am3 ... amn am1 am2 am3 ... amn am1 am2 am3 ... amn

A lista ordenada (ai1, ai2, ..., ain) chama-se a i-ésima linha ou o i-ésimo vetor linha da matriz; e (a1j, a2j, ..., amj);
a j-ésima coluna ou j-ésimo vetor coluna da matriz.
Pode-se escrever abreviadamente a matriz A na forma:

A = (aij)m × n com 1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n e i, j [ N

Lê-se matriz A, dos elementos aij, do tipo m X n.

92
Teoria na prática
1. Escreva a matriz A = (aij)3 X 2, tal que aij = 3i – 2j + 4.

Resolução:

Pelos dados do problema, a matriz deve ter 3 linhas e 2 colunas:

a11 a12
A = a21 a22
a31 a32

aij = 3i – 2j + 4 é a “lei de formação” da matriz. Cada termo da matriz é definido substituindo-se i e j pelos
valores correspondentes.
a11 = 3 · 1 – 2 · 1 + 4 = 5
a12 = 3 · 1 – 2 · 2 + 4 = 3
a21 = 3 · 2 – 2 · 1 + 4 = 8
a22 = 3 · 2 – 2 · 2 + 4 = 6
a31 = 3 · 3 – 2 · 1 + 4 = 11
a32 = 3 · 3 – 2 · 2 + 4 = 9
5 3
Portanto, a matriz pedida é A = 8 6 .
11 9
aij = 1 para i = j
2. Escreva a matriz X = (aij), com 1 ≤ i ≤ 3 e 1 ≤ j ≤ 3, tal que   
​  ​.
a     
ij
= 0 para i ≠ j
Resolução:

A matriz deve ter três colunas, tal que:


a11 = a22 = a33 = 1
a12 = a13 = a21 = a23 = a31 = a32 = 0

1 0 0
Assim, X = 0 1 0 .
0 0 1
Dependendo de certas características, algumas matrizes recebem nomes especiais, como a matriz linha e a
matriz coluna, já vistas.
A seguir, vamos conhecer mais algumas matrizes.

Matriz quadrada
Consideremos uma matriz m X n.
Se m = n (o número de linhas é igual aos números de colunas), diz-se que a matriz é quadrada de ordem n.

Exemplos:
§§ 3 5 é uma matriz quadrada de ordem 2 (m = n = 2).
2 6

5 3 10
§§ –1 –4 6 é uma matriz quadrada de ordem 3 (m = n = 3).
d
​ XX 1 ​
2 ​ 0 – ​ __
2 93
Numa matriz quadrada de ordem n, os elementos a11, a22, a33, ..., ann formam a diagonal principal da matriz
(são os elementos aij com i = j).

1 3 10
3 2 –3 0 8
–1 6
     5 –1 6
diagonal principal diagonal principal

A outra diagonal da matriz quadrada nomeia-se de diagonal secundária (são os elementos aij com i + j = n + i).

1 3 10
3 2 –3 0 8
–1 6
     5 –1 6
diagonal secundária diagonal secundária

Matriz triangular
Consideremos uma matriz quadrada de ordem r.
Se os elementos acima ou abaixo da diagonal principal forem todos nulos, diz-se que a matriz é triangular.

Exemplos:

1 5 7 –9
0 3 2 ​
8 – ​ __
2 0 0 3
8 3 0 0 0 0 –1
3 0
7 9 –5        0 0 0 4
       2 5
matriz triangular inferior matriz triangular superior matriz triangular inferior

Numa matriz triangular, aij = 0 para i > j ou aij = 0 para i < j.

Matriz diagonal
A matriz quadrada de ordem n, em que todos os elementos acima e abaixo da diagonal principal são nulos, é
chamada matriz diagonal.

Exemplos:

1 0 0 0
2 0 0 0 –1 0 0
3 0
0 3 0 0 0 3 0
1 ​
0 – ​ __
0 0 –5      0 0 0 4
     3

Numa matriz diagonal, aij = 0 para i ≠ j.

94
Matriz identidade
A matriz quadrada de ordem n, em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os outros ele-
mentos são iguais a zero, é chamada matriz identidade, cujo símbolo é In

Exemplos:

I3 =     I2 =     I5 =     I1 = [1]

aij = 1, para i = j
Numa matriz identidade, há _____________
​      ​.
  
aij = 0, para i ≠ j

Matriz nula
No conjunto das matrizes, a matriz em que todos os elementos são iguais a zero denomina-se matriz nula, que
pode ser simbolizada como do tipo m × n por 0m × n matriz nula quadrada de ordem n por 0n.
São exemplos de matriz nula:

03 × 2 =     02 =     O3 =     01 x 4 = [0 0 0 0]

Na matriz nula do tipo m × n há aij = 0, ? i, j, com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n.

Igualdade de matrizes
Consideremos duas matrizes A e B, de mesmo tipo m × n, no caso 3 × 2:

A=     B =

Em matrizes de mesmo tipo, os elementos que ocupam a mesma posição são denominados elementos
correspondentes.
Portanto, nas matrizes A e B, são considerados elementos correspondentes:

    

Duas matrizes A e B são iguais se, e somente se, tiverem o mesmo tipo e seus elementos correspondentes
forem iguais.
Dada as matrizes A = (aij)m X n e B = (bij)m X n, simbolicamente há:
A = B à aij = bij, com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n

95
Exemplos:

§§ as matrizes são quadradas de ordem 2 e os elementos correspondentes são iguais.

§§ ∫ as matrizes são do mesmo tipo 3 × 2 e os elementos correspondentes são iguais.

§§ Se A = eB= , A ≠ B, uma vez que A e B não têm o mesmo tipo.

§§ Vamos determinar x e y para que sejam iguais às matrizes e .

As duas matrizes têm a mesma ordem (2).


Para que as matrizes sejam iguais, é necessário que haja:

Resolvido esse sistema de equação do primeiro grau:

3x + 2y = 7 ä 3x + 2(2) = 7 ä 3x + 4 = 7 ä 3x = 3 ä x = 1

Logo, x = 1 e y = 2

Adição de matrizes
Consideremos duas matrizes A e B do tipo 2 X 3.

A=     B =

Vamos determinar uma matriz C, tal que cij = aij + bij:


c11 = a11 + b11 = 3 + 1 = 4
c22 = a22 + b22 = 8 + 0 = 8
c21 = a21 + b21 = 2 + 7 = 9
c13 = a13 + b13 = (–2) + (–1) = –3
c12 = a12 + b12 = 5 + (–4) = 1
c23 = a23 + b23 = (–6) + 2 = –4

ou seja:

A + B = C

+ = =

96
A matriz C assim obtida denomina-se soma da matriz A com a matriz B ou soma das matrizes A e B.
Portanto, dadas duas matrizes A e B do mesmo tipo m X n, denomina-se soma da matriz A com a matriz
B, que são representadas por A + B, a matriz C do tipo m X n na qual cada elemento é obtido, adicionando-se os
elementos correspondentes de A e B.
Se A = (aij) e B = (bij), são matrizes do tipo m X n, a soma A + B é a matriz C = (Cij) do tipo m x n tal que:
cij = aij + bij, com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n

Propriedades da adição de matrizes

Já foram estudadas no Ensino Fundamental as propriedades da adição de números reais. Com a definição dada
para adição de matrizes, é possível confirmar que essas propriedades são válidas para a adição de matrizes.

Observação
Se A = (aij) m X n, logo –A = (–aij)m X n.

Números reais Matrizes m × n


Comutativa a+b=b+a A+B=B+A

Associativa (a + b) + c = a + (b + c) (A + B) + C = A + (B + C)

Elemento neutro a+0=0+a=a A+0=0+A=A

Elemento oposto a + (–a) = (–a) + a = 0 A + (–A) = (–A) + A = 0

Cancelamento a=bàa+c=b+c A=BàA+C=B+C

Matriz oposta de uma matriz A

Denomina-se matriz oposta de uma matriz A (representada por –A) a matriz que, somada com A, resulta uma
matriz nula.

Exemplos:

§§ Se A = , a matriz oposta de A é , uma vez que + = .

§§ Se B = , a matriz oposta de B é , uma vez que

+ = .

97
Subtração de matrizes
Se A e B forem duas matrizes do tipo m X n, denomina-se diferença entre A e B (representada por A – B) a soma
da matriz A com a matriz oposta de B.

A – B = A + (–B)

Por exemplo:

Pode-se também definir A – B assim:


Dadas as matrizes A = (aij)m × n e B = (bij)m × n, A – B = (cij)m × n tal que cij = aij – bij para 1 ≤ i ≤ m e
1 ≤ j ≤ n.

Multiplicação de um número real por uma matriz


Dada a matriz A = , determinar A + A.

A+A= + =

Considerando que A + A = 2A:

2A = 2 = =

O produto de um número real pela matriz A é uma matriz obtida da multiplicação do número real pelos
elementos de A.
Portanto, se A é uma matriz m × n, de elementos aij, e a é um número real, aA é uma matriz m × n cujos
elementos são bij = a · aij.

Exemplos:
§§ Se A = , então:

3A = =

§§ Se A = :

98
Propriedades
Se a e b forem números reais e A e B, matrizes de mesmo tipo, a demonstração é esta:
(a + b) A = a · A + b · A a (b · A) = (a · b)A
a(A + B) = a · A + a · B 1·A=A

Matriz transposta de uma matriz dada


Seja A uma matriz m X n.
Denomina-se matriz transposta de A (indicada por At) a matriz n X m cujas linhas são, ordenadas, as colu-
nas de A.

Exemplos

§§ A =

§§ A =

§§ A =

Se A = (aij) é do tipo m × n, logo At = (bij) é do tipo n X m e bji = aij.

Propriedades da matriz transposta


Observe as propriedades com matriz transposta:
(At)t = A    (aA)t = aAt    (A + B)t = At + Bt
Crie exemplo para as matrizes A e B e constate essas propriedades nelas.

Matriz simétrica
Observe esta matriz A e sua transposta At.

A=   At =

Se comparadas, observa-se que A = At, fato que permite dizer que A é matriz simétrica.
Dada uma matriz quadrada A = (aij)n, diz-se que A é matriz simétrica se, e somente se, aji = aij, para todo
1 ≤ i ≤ n e 1 ≤ j ≤ n.
Observe que os elementos da matriz simétrica A e At são simétricos em relação à diagonal principal.

99
Matriz antissimétrica
Observe estas matrizes quadradas:

A=   At =

Se comparadas, observa-se que A = –At, fato que permite dizer que A é matriz antissimétrica. Note que cada
elemento aij é o oposto de aji.
Por definição, dada a matriz quadrada A = (aij)n, diz-se que A é matriz antissimétrica se, e somente se,
aij = –aji, para todo 1 ≤ i ≤ n e 1 ≤ j ≤ n.
A multiplicação de matrizes não é uma operação tão simples como as já estudadas. No caso delas, não
basta multiplicar os elementos correspondentes.
Suponhamos esta situação: durante a primeira fase da Copa do Mundo de Futebol realizada na Alemanha,
em 2006, o grupo F era formado por quatro países: Brasil, Croácia, Austrália e Japão. Esta tabela registra os resul-
tados (números de vitórias, empates e derrotas) de cada um. Trata-se de uma tabela e uma matriz A, do tipo 4 × 3.

Vitória Empate Derrota


Brasil 3 0 0

Croácia 0 2 1

Austrália 1 1 1

Japão 0 1 2

3 0 0
0 2 1
A=
1 1 1
0 1 2

Pelo regulamento da Copa, cada resultado (vitória, empate ou derrota) tinha pontuação correspondente a
3 pontos, 1 ponto ou 0 ponto, fato registrado nesta tabela e em uma matriz B, do tipo 3 × 1.

Número de pontos
Vitória 3

Empate 1

Derrota 0

3
B= 1
0

100
Terminada a primeira fase, verificou-se o total de pontos feitos pelos países participantes, pontuação que
pode ser registrada numa matriz representada por AB (produto de A por B). Como foi obtida a matriz da pontuação
de cada país?

Brasil: 3 ⋅ 3 + 0 ⋅ 1 + 0 ⋅ 0 = 9

Croácia: 0 ⋅ 3 + 2 ⋅ 1 + 1 ⋅ 0 = 2

Austrália: 1 ⋅ 3 + 1 ⋅ 1 + 1 ⋅ 0 = 4

Japão: 0 ⋅ 3 + 1 ⋅ 1 + 2 ⋅ 0 = 1

9
2
AB =
4
1

Esse exemplo sugere como deve ser feita a multiplicação de matrizes. Observe a relação entre as ordens
das matrizes:
A4 × 3  ⋅  B3 × 1  =  AB4 × 1

Definição matemática da multiplicação de matrizes

Dada uma matriz A = (aij) do tipo m × n e uma matriz B = (bij) do tipo n × p, o produto da matriz A pela matriz B
é a matriz C = (cij) do tipo m × p, tal que o elemento cij é calculado pela multiplicação ordenada dos elementos da
linha i, da matriz A, pelos elementos da coluna j, da matriz B, e pela soma dos produtos obtidos.
Para dizer que a matriz C é o produto de A por B, ela será indicada por AB.
Observe que só definimos o produto AB de duas matrizes se o número de colunas de A for igual ao número
de linhas de B; além disso, observe que o produto AB tem o mesmo número de linhas de A e o mesmo número de
colunas de B.
Am × n  ⋅  Bn × p  =  ABm × p

Teoria na prática
3 2
3 1
1. Dados A = 5 0 eB= , determine AB.
6 2
1 4

Resolução:
Uma vez que A é uma matriz 3 × 2 e B é uma matriz 2 × 2, o número de colunas de A é igual ao número
de linhas de B. Portanto, está definido o produto AB, que será matriz 3 × 2:

c11 c12 3 2 3⋅3+2⋅6 3⋅1+2⋅2 21 7


3 × 2    32 × 2                           
1 3×2
AB = c21 c22 = 5 0 = 5⋅3+0⋅6 5⋅1+0⋅2 = 15 5
6 2
c31 c32 1 4 1⋅3+4⋅6 1⋅1+4⋅2 27 9
101
3 0
1 3 2
2. Dados A = eB= 4 –2 , determine o elemento c21 da matriz C = AB.
0 5 –1
1 6
Resolução:

A é uma matriz 2 × 3
AB será uma matriz 2 × 2
B é uma matriz 3 × 2

C11 C12
AB =
C21 C22
C21: usa-se a segunda linha de A e a primeira coluna de B:
0 ⋅ 3 + 5 ⋅ 4 + (–1) ⋅ 1 = 19

Portanto, c21 = 19.

1 1
3. Seja a matriz A = .
0 1
A soma dos elementos da matriz A100 é:
a) 102.  b) 118.   c) 150.   d) 175. e) 300.

Resolução:

Ao calcular algumas potências de A, percebe-se um padrão:

1 1 1 1 1 2
A2 = ⋅ =
0 1 0 1 0 1

1 2 1 1 1 3
A3 = ⋅ =
0 1 0 1 0 1

1 100
A100 =
0 1
Logo, a soma de seus elementos é: 1 + 100 + 0 + 1 = 102.

Propriedades da multiplicação de matrizes


As propriedades da multiplicação dos números reais já são conhecidas. Vamos estudar agora que apenas algumas
delas são válidas para a multiplicação de matrizes.

A multiplicação de matrizes não é comutativa.

Exemplos:
2 5 –3 2
§§ Dadas as matrizes A = eB= , calculemos AB e BA.
–1 3 4 6

A é uma matriz 2 × 2
AB existe e será uma matriz 2 × 2
B é uma matriz 2 × 2
102
2 5 –3 2 14 34
AB = =
–1 3 4 6 15 16

B é uma matriz 2 × 2
BA existe e será uma matriz 2 × 2
A é uma matriz 2 × 2

–3 2 2 5 –8 –9
BA = =
4 6 –1 3 2 38

Notamos que AB ≠ BA.

§§ Se A é uma matriz do tipo 2 × 3 e B uma matriz do tipo 3 × 4, pode-se calcular AB, mas não se pode calcular BA.
Trata-se de mais um caso em que AB ≠ BA.

1 0 2 0
§§ A = eB= .
–1 1 1 2

A é de ordem 2 e B é de ordem 2. Logo, pode-se calcular AB, bem como BA.

1 0 2 0 2 0
AB = =
–1 1 1 2 –1 2

2 0 1 0 2 0
BA = =
1 2 –1 1 –1 2

Nesse caso, AB = BA. Se isso ocorrer, diz-se que as matrizes A e B comutam, ou A comuta com B, ou A e
B são comutáveis.
Conclusão: num produto de duas matrizes A e B, é essencial a ordem em que os fatores aparecem, uma vez
que a multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, AB nem sempre é igual a BA.

Observação

Sempre que forem possíveis as multiplicações envolvidas, são válidas estas deduções:
§§ A = B ⇒ AC = BC (multiplicar a mesma matriz à direita)
§§ A = B ⇒ CA = CB (multiplicar a mesma matriz à esquerda)

Atenção
Não é valida a dedução A = B ⇒ AC = CB, uma vez que a multiplicação de matrizes não é comutativa.

Na multiplicação de matrizes não vale a propriedade do cancelamento.

103
1 2 3 0 11 2
§§ Dadas as matrizes A = ,B= eC= , calculemos AB e AC.
1 2 4 7 0 6

1 2 3 0 11 14
AB = =
1 2 4 7 11 14

1 2 11 2 11 14
AC = =
1 2 0 6 11 14
Note que é possível ter AB = AC, com B ≠ C.
Se A, B e C são matrizes, tal que AB = AC, não se pode garantir que B e C sejam iguais.

Na multiplicação de matrizes não vale a propriedade do anulamento.

1 –1 5 5
§§ Dadas as matrizes A = eB= , não nulas, calculemos AB.
–2 2 5 5

1 –1 5 5 0 0
AB = =
–2 2 5 5 0 0

Se A e B são matrizes, tal que AB = 0 (matriz nula), não se pode garantir que uma delas seja nula.

Observação

A definição de multiplicação de matrizes e o fato de ela não ser comutativa obriga a análise cuidadosa da pro-
priedade do elemento neutro.

Por exemplo, seja A uma matriz quadrada de ordem 3:

2 –1 0
A= 3 4 2
–1 –2 5

O que ocorre se for feito Al3 e l3A?


2 –1 0 1 0 0 2 –1 0
Al3 = 3 4 2 0 1 0 = 3 4 2 =A
–1 –2 5 0 0 1 –1 –2 5
1 0 0 2 –1 0 2 –1 0
l3A = 0 1 0 3 4 2 = 3 4 2 =A
0 0 1 –1 –2 5 –1 –2 5

5 3 1
Seja A uma matriz não quadrada, por exemplo, do tipo 2 × 3: A = .
–1 0 2

104
1 0 0
5 3 1 5 3 1
Pode-se fazer: A2×3 · I3 = 0 1 0 = =A
–1 0 2 –1 0 2
0 0 1

1 0 5 3 1 5 3 1
I2 · A2×3 = = =A
0 1 –1 0 2 –1 0 2
Pode-se escrever:
§§ se A é uma matriz quadrada de ordem n, logo Aln = lnA = A; e
§§ se A é uma matriz do tipo m × n, com m ≠ n, logo Aln = lmA = A.

As propriedades associativa e distributiva valem para a multiplicação de matrizes.

Na multiplicação de matrizes, pode-se demonstrar que sempre é possível efetuar as multiplicações envol-
vidas:
A (BC) = (AB)C
(A + B)C = AC + BC
A(B + C) = AB + AC
Escolha três matrizes A, B e C, e verifique essas propriedades.

Uma propriedade envolvendo transposta de matriz produto


Caso haja produtos envolvidos, haverá mais uma propriedade da multiplicação de matrizes:
(AB)t = BtAt

Teoria na prática
1 0 0 2
1. Dadas as matrizes A = 0 –1 2 eB= 3 , determine a matriz X na equação matricial AX = B.
2 0 1 1

Resolução:

Pela definição de multiplicação de matrizes, a matriz X deve ter:


§§ número de linhas = número de colunas de A; e
§§ número de colunas = número de colunas de B.
x
Logo, X é uma matriz 3 × 1, ou seja, X = y .
z
Portanto:

1 0 0 x 2 x 2
0 –1 2 y = 3 ⇒ –y + 2z = 3
2 0 1 z 1 2x + z 1
105
Com a igualdade de matrizes:
x=2
–y + 2z = 3
2x + z = 1

§§ x = 2
§§ 2x + z = 1 ⇒ 2(2) + z = 1 ⇒ 4 + z = 1 ⇒ z = –3
§§ –y + 2z = 3 ⇒ –y + 2(– 3) = 3 ⇒ –y – 6 = 3 ⇒ –y = 9 ⇒ y = –9
2
Logo, a matriz procurada é X = –9 .
–3

2 1
2. Se A = , determine a matriz X tal que AX = I2.
0 3

Resolução:

a b
X é uma matriz quadrada de ordem 2, ou seja, X = .
c d
Portanto:

2 1 a b 1 0
=
0 3 c d 0 1

2a + c 2b + d 1 0
=
0a + 3c 0b + 3d 0 1
Com a igualdade de matrizes:

2a + c = 1
2b + d = 0
3c = 0
3d = 1

​ 1 ​, b = – ​ __
Que resulta em a = __ 1 ​, c = 0 e d =  ​ __
1 ​.
2 6 3

​ 1 ​
__ 1 ​
– ​ __
2 6
Logo, a matriz pedida é X = .Introdução
0 1 ​
​ __
3

106
INTERATIVIDADE

ASSISTIR

Vídeo Introdução aos polinômios | Algebra 1 | Khan Academy

Fonte: Youtube

ACESSAR

Sites Khan Academy - Matrizes

https://pt.khanacademy.org/math/precalculus/precalc-matrices

108
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Matrizes. Um assunto que no ensino médio pode ser entediante, mas que no ensino superior é visto com funda-
mental importância. Podemos entender que as matrizes são vários sistemas lineares perfeitamente enfileirados,
sendo que cada linha traz uma informação.
No ramo das ciências tecnológicas podemos destacar dois impressionantes usos:
1. Codificação e compressão de imagens e vídeos. Os algoritmos utilizados pelas máquinas são formados por
matrizes sendo que cada linha e coluna da matriz simboliza um pixel da imagem a ser comprimida e des-
comprimida.
2. Google Pageranktm. O Google através de algoritmos, também em formas de matrizes, ordena a “relevân-
cia” de cada site e os deixa em forma de ranking, onde o site mais importante ocupa o topo da página de
resultados da busca.

109
E.O. Aprendizagem Se A =
1 2
3 4
então A2 é igual a:

1 1 a) 1 3 .
1. (PUC-RS) Dada a matriz A = e a função 2 4
1 1
f, definida no conjunto das matrizes 2 x 2 b) 1 4 .
9 16
por f(x) = x2 – 2x, então f(A) é:
c) 7 10 .
a) . 15 22
d) 5 11 .
b) . 11 25
e) 5 5 .
c) . 25 25

d) . 2 3 ,
4. (UERN) Sejam as matrizes M =
–1 0
e) . N = 4 0 e P = M ⋅ N + N ⋅ M. O menor
1 5
elemento da matriz P é:
2. (UFG) Um modelo matemático usado para a) –7.
a ampliação de uma imagem consiste em b) –1.
considerar uma transformação linear dada c) –5.
d) 2.
pela multiplicação de uma matriz escala Es
por uma matriz coluna A, composta pelas co-
5. (UEL) Uma indústria utiliza borracha, couro
ordenadas do ponto P, que forma a imagem e tecido para fazer três modelos de sapatos.
que será ampliada. Considerando as matri- A matriz Q fornece a quantidade de cada
zes A e Es dadas por componente na fabricação dos modelos de
A = x e Es = Ex 0 sapatos, enquanto a matriz C fornece o custo
y 0 Ey unitário, em reais, destes componentes.
em que Ex e Ey são fatores multiplicativos
que indicam a mudança da escala, então a
matriz Q que indica as novas coordenadas do
ponto P, obtidas pela multiplicação das ma-
trizes Es e A, é:
a) xEx .
yEy
b) Ex + x .
Ey + y

c) yEx .
xEy
A matriz V que fornece o custo final, em re-
d) xEx 0 . ais, dos três modelos de sapatos é dada por:
0 yEy
e) Ex
y
x .
Ey (
____
)
​  110 ​
​  120 ​  .​
a) V = ​ ____
80

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.


Arquimedes, candidato a um dos cursos da
( )
​  90  ​
____
​  100 ​  .​
b) V = ​ ____
60
Faculdade de Engenharia, visitou a PUC-RS
para colher informações. Uma das constata-
ções que fez foi a de que existe grande proxi-
( )
​  80  ​
____
c) V = ​ ​  110 ​  .​
____
80

midade entre Engenharia e Matemática.


( )
​  120 ​
____
d) V = ​ ​  110 ​  .​
____
100
3. (PUC-RS) Numa aula de Álgebra Matricial
dos cursos de Engenharia, o professor pediu
que os alunos resolvessem a seguinte ques-
( )
​  100 ​
____
​  110 ​  .​
e) V = ​ ____
80
tão:

110
6. (UEG) Tatiana e Tiago comunicam-se entre 1 2 3
si por meio de um código próprio dado pela a)
5 6 7
resolução do produto entre as matrizes A e
B, ambas de ordem 2 x 2 onde cada letra do 1 2 3
b)
alfabeto corresponde a um número, isto é, 4 5 6
a = 1, b = 2, c = 3, ..., z = 26. Por exemplo, se 3 2 1
c)
a resolução de A · B for igual a 1 13 logo 7 6 5
15 18
a mensagem recebida é amor. Dessa forma, 3 2
se a mensagem recebida por Tatiana foi flor d) 7 6
e a matriz B = 1 -1 , então a matriz A é: 11 10
2 1
3 7
a) –8 7
–8 10
e) 2 6
b) –6 6 1 5
–7 11

c) –8 5
–7 11 10. (FEI) Se as matrizes A = (aij) e B = (bij) estão
d) –6 –7 assim definidas:
6 11
aij = 1 se i = j
aij = 0 se i ≠ j
7. (UECE) Considerando as matrizes bij = 1 se i + j = 4
M1= ​( 1    1 )​, M2 = M1 . M1, M3 = M2 . M1 ...,
0    1
bij = 0 se i + j ≠ 4
Mn = Mn-1 · M1 o número situado na segunda onde 1 ≤ 1, j ≤ 3, então a matriz A + B é:
linha e segunda coluna da matriz M10 é: 1 0 0
a) 56. 0 1 0
a)
b) 67.
0 0 1
c) 78.
d) 89. 0 0 1
b) 0 1 0
8. (ESPM) A distribuição dos n moradores de 1 0 0
um pe­queno prédio de apartamentos é dada 1 0 1
4 x 5 c) 0 1 0
pela matriz 1 3 y onde cada elemento 1 0 1
6 y x+1
1 0 1
aij representa a quantidade de moradores do d) 0 2 0
apartamento j do andar i.
1 0 1
Sabe-se que, no 1º andar, moram 3 pessoas
a mais que no 2º e que os apartamentos de 1 1 0
número 3 comportam 12 pessoas ao todo. O e) 0 1 1
valor de n é:
0 1 0
a) 30.
b) 31.
c) 32. 11. (UFG) Seja M = [aij] n × n uma matriz quadrada
d) 33. de ordem n, onde aij = i + j.
e) 34. Nessas condições, a soma dos elementos da
diagonal principal desta matriz é:
9. (PUC-RS) Num jogo, foram sorteados 6 nú- a) n2.
meros para compor uma matriz M = (mij) de b) 2n + 2n2.
ordem 2 × 3. Após o sorteio, notou-se que c) 2n + n2.
esses números obedeceram à regra mij = 4i – j. d) n2 + n.
Assim, a matriz M é igual a: e) n + 2n2.

111
12. (IFPE) Rodrigo, Otavio e Ronaldo gostam 5 5 3
muito de comida japonesa e saíram para co- c) 6 3 3 ⋅ x y z = 96 105 79
mer temaki, também conhecido como sushi 4 5 2
enrolado à mão, cujo o formato lembra o de 5 5 3 x 96
um cone. d) 6 3 3 ⋅ y = 105
Foram, então, visitando vários restauran- 4 5 2 z 79
tes, tanto no sábado quanto no domingo. As
matrizes a seguir resumem quantos temakis x 96 5 5 3
e) y ⋅ 105 = 6 3 3
cada um consumiu e como a despesa foi di-
vidida: z 79 4 5 2

[ 3 2 0

0 3 2
] [ ]
102
230
  
S – ​ 1​ ​ 1​ ​ 2​ ​  ​e D – ​   
​ 2 1​  ​. S refere-se às quan-
0
2. (UFC) O valor 2A2 + 4B2 quando A =
2 0
0 –2
tidades de temakis de sábado e D às de do- 0 –1
mingo. Cada elemento aij nos dá o número de eB= é igual a:
1 0
cones que a pessoa i pagou para a pessoa j,
4 4
sendo Rodrigo o número 1, Otávio, o número
a) 4 4
2 e Ronaldo, o número (3 (aij) representa o
elemento da linha i e da coluna j de cada 4 0
matriz). b) 0 4
Assim, por exemplo, no sábado, Rodrigo 0 0
pagou 3 temakis que ele próprio consumiu c) 0 0
(a11), 2 temakis consumidos por Otávio (a12) 0 4
e nenhum por Ronaldo (a13) que correspon- d) 4 0
de à primeira linha da matriz S. Quantos 6 0
temakis Otávio ficou devendo para Rodrigo e) 0 6
neste fim de semana?
a) nenhum.
3. (UEL) Sobre as sentenças:
b) 1.
I. O produto de matrizes A3x2 . B2x1 é uma
c) 2.
matriz 3 x 1.
d) 3.
II. O produto de matrizes A5x4 . B5x2 é uma
e) 4.
matriz 4 x 2.
III. O produto de matrizes A2x3 . B3x2 é uma
E.O. Fixação matriz quadrada 2 x 2.
É verdade que:
a) somente I é falsa.
1. (Insper) Três amigos foram a uma papelaria b) somente II é falsa.
para comprar material escolar. As quantida- c) somente III é falsa.
des adquiridas de cada produto e o total pago d) somente I e III são falsas.
por cada um deles são mostrados na tabela. e) I, II e III são falsas.

Quantidades compradas de Total pago 4. (UEL) Uma reserva florestal foi dividida em
Amigo
cadernos canetas lápis (R$) quadrantes de 1 m2 de área cada um. Com o
objetivo de saber quantas samambaias havia
Júlia 5 5 3 96,00 na reserva, o número delas foi contado por
quadrante da seguinte forma:
Bruno 6 3 3 105,00

Felipe 4 5 2 79,00

Os preços unitários, em reais, de um caderno,


de uma caneta e de um lápis, são, respectiva-
mente, x, y e z. Dessa forma, das igualdades
envolvendo matrizes fornecidas a seguir, a
única que relaciona corretamente esses pre-
ços unitários com os dados da tabela é:
5 5 3
a) x y z ⋅ 6 3 3 = 96 105 79
O elemento aij da matriz A corresponde
4 5 2
ao elemento bij da matriz B, por exemplo,
x 5 5 3 96 8 quadrantes contêm 0 (zero) samambaia,
b) y ⋅ 6 3 3 = 105
12 quadrantes contêm 1 samambaia.
z 4 5 2 79
112
Assinale a alternativa que apresenta, corre- 8. (UEL) Uma matriz quadrada A se diz ANTIS-
tamente, a operação efetuada entre as ma- SIMÉTRICA se At = –A. Nessas condições, se a
trizes A e B, que resulta no número total de matriz A mostrada na figura adiante é uma
samambaias existentes na reserva florestal. matriz antissimétrica, então x + y + z é igual a:
a) At x B. x y z
b) Bt x At. A = 2 0 –3
c) A x B. –1 3 0
d) At + Bt.
e) A + B. a) 3.
b) 1.
5. (UERN) Considere a seguinte operação entre c) 0.
matrizes: d) –1.
​6( ) ( )
​ ​  ​ · k = ​  ​–6 ​  ​
​  ​ 2
4 3 1
e) –3.

A soma de todos os elementos da matriz K é: 9. (UFSM) Na planilha de cálculos do setor de


a) 1. Engenharia, responsável pelas obras de um
b) 3. shopping, foram encontradas as matrizes:
c) 4.
d) 7.
A = log 1 log 0,01
log 100 log 10
6. (UFPR) Um criador de cães observou que as
e
rações das marcas A, B, C e D contêm diferen-
tes quantidades de três nutrientes, medidos π ​  
cos​ __ tg​​ __
π ​​
em miligramas por quilograma, como indica- 2 4
B=
do na primeira matriz abaixo. O criador de- π ​   π ​
sen3​ __ cos​ __
cidiu misturar os quatro tipos de ração para 2 3
proporcionar um alimento adequado para É correto, então, afirmar que A é igual a:
seus cães. A segunda matriz abaixo dá os per-
centuais de cada tipo de ração nessa mistura. ( )
​  1 ​  ​ B.
a) ​ __
2
b) B.
percentuais c) –B.
A B C D
de mistura d) 2Bt.
nutriente 1 370 450 A e) 2B.
nutriente 2 340 305 B
2
nutriente 3 225 190 C e2x    0
D 10. (UEG) Dada a matriz A = e
0    |y + x|
Quantos miligramas do nutriente 2 estão seja B uma matriz identidade de ordem 2 os
presentes em um quilograma da mistura de valores de x e y não negativos, tal que as ma-
rações? trizes A e B sejam iguais, são respectivamente:
a) 389 mg. a) 0 e 1.
b) 330 mg. b) 1 e 1.
c) 280 mg.
​ ​ 2 ​ ​.
dXX
d) 210 mg. c) 0 e ___
2
e) 190 mg.
​___
d 2 ​
XX ​dXX
2 ​
d) ​   ​e 1– ___ ​   ​.
2 2
7. (UFSM) Sabendo-se que a matriz
y 36 –7 11. (UFF) Toda matriz de ordem 2 × 2, que é
A = x2 0 5x igual a sua transposta, possui:
4–y –30 3 a) pelo menos dois elementos iguais.
é igual à sua transposta, o valor de 2x + y é: b) os elementos da diagonal principal iguais a
a) –23. zero.
b) –11. c) determinante nulo.
c) –1. d) linhas proporcionais.
d) 11. e) todos os elementos iguais a zero.
e) 23.

113
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. A B C D
A 1 0 0 1
O levantamento sobre a dengue no Brasil tem  
B 0 1 1 1
como objetivo orientar as ações de controle, C 0 1 1 0
que possibilitam aos gestores locais de saúde  
D 1 1 0 1
antecipar as prevenções a fim de minimizar
o caos gerado por uma epidemia. O Minis-
Considerando que, no trajeto, o avião não
tério da Saúde registrou 87 mil notificações
de casos de dengue entre janeiro e fevereiro pode pousar duas ou mais vezes em uma
de 2014, contra 427 mil no mesmo período mesma cidade nem voltar para a cidade de
em 2013. Apesar do resultado expressivo de origem, assinale a alternativa correta.
diminuição da doença, o Ministério da Saú- a) Pode-se ir da cidade A até B passando por
de ressalta a importância de serem mantidos outras cidades.
o alerta e a continuidade das ações preven- b) Pode-se ir da cidade D até B passando por
tivas. Os principais criadouros em 2014 são outras cidades.
apresentados na tabela a seguir. c) Pode-se ir diretamente da cidade D até C.
d) Existem dois diferentes caminhos entre as
Armaze- cidades A e B.
Depósitos
namento
Região domici- Lixo % e) Existem dois diferentes caminhos entre as
da água
liares % cidades A e C.
%
Norte 20,2 27,4 52,4
Nordeste 75,3 18,2 6,5
Sudeste 15,7 55,7 28,6 E.O. Complementar
Centro- 28,9 27,3 43,8
-Oeste 1. (UPF) Dadas as matrizes quadradas A, B e
Sul 12,9 37,0 50,1 C, de ordem n, e a matriz identidade In, de
(Adaptado de: BVS Ministério da Saúde. mesma ordem, considere as proposições a
Disponível em: <www.brasil.gov.br/ seguir, verificando se são verdadeiras (V) ou
saude/2014>. Acesso em: 21 abr. 2015.)
falsas (F).
( ) (A + B)2 = A2 + 2AB + B2
12. (UEL) Seja A a matriz formada pelos ele-
( ) (A – B)2 = A2 – B2
mentos aij em que são as regiões e j os tipos
( ) CI = C
de criadouros apresentados na tabela. Consi-
A sequência correta de preenchimento dos
derando que cada região tenha seus tipos de
criadouros aumentados em 10% devido a um parênteses, de cima para baixo, é:
desequilíbrio ambiental, assinale a alterna- a) V – V – V.
tiva que apresenta, corretamente, a matriz B b) V – F – V.
resultante. c) F – V – V.
a) B3x5 = k . A3x5, em que k = 10,0 d) F – F – V.
b) B3x5 = (1 + k) . A3x5, em que k = 0,1 e) F – F – F.
c) B5x3 = (1 + k) . A5x3, em que k = 0,1
d) B5x3 = (10 + k) . A5x3, em que k = 0,1 2. (Unioeste) Sendo A uma matriz quadrada e
e) B5x3 = k . A5x3, em que k = 0,1 n um inteiro maior ou igual a 1, define-se An
como a multiplicação de A por A , n vezes. No
13. (UEL) Conforme dados da Agência Nacional
de Aviação Civil (ANAC), no Brasil, existem
caso de A ser a matriz ​ ___ ( –1 0 )
​  0  ​ ​ ___
–1 ​ ​ é correto

720 aeródromos públicos e 1814 aeródromos afirmar que a soma A+ A2 + A3 + ...+ A39 + A40
privados certificados. Os programas compu- é igual à matriz:
tacionais utilizados para gerenciar o tráfego (
​  20  ​ ​ ____
a) ​ ____ )
–20 20
–20 ​  ​
aéreo representam a malha aérea por meio
de matrizes. Considere a malha aérea entre (
b) ​ ____ )
​  40  ​ ​ ____
–20 40
–20 ​  ​
quatro cidades com aeroportos por meio de
uma matriz. Sejam as cidades A, B, C e D in- (
c) ​ ____
–40 )
​  0  ​ ​ ____ –40 ​  ​
0
dexadas nas linhas e colunas da matriz 4 x 4
dada a seguir. Coloca-se 1 na posição X e Y (
d) ​ ____ ​  40
) –40 ​  ​
 ​ ​ ____
–40 40
da matriz 4 x 4 se as cidades X e Y possuem
conexão aérea direta, caso contrário coloca- (
e) ​ ___ )
​ 20 ​ ​ ___
0 20
0  ​  ​
-se 0. A diagonal principal, que corresponde
à posição X = Y, foi preenchida com 1.

114
3. (ESPM) Sendo A = ​ __ [ ]
​ ac ​ ​ __
b ​ ​uma matriz qua-
d
6. (FGV) O total de matrizes distintas que pos-
suem apenas os números 1, 2, 3, 4, 5,...,15,
drada de ordem 2, a soma de todos os ele-
mentos da matriz M = A ⋅ At é dada por: 16 como elementos, sem repetição, é igual a:
a) a2 + b2 + c2 + d2. a) (4!)4.
b) (a + b + c + d) 2. b) 16.4!.
c) (a + b) 2 + (c + d)2. c) 5.16!.
d) (a + d) 2 + (b + c)2. d) (16!)5.
e) (a + c) 2 + (b + d)2. e) 1616.

4. (Mackenzie) Se a matriz
7. (Udesc) Considere as matrizes da forma
   1    x + y + z   3y – z + 2
  4     5      –5
[ ]
A = ​  ​ac ​  ​b​  ​ com a, b, c, d e {2, 3, 4, 5, 6, 7}. Se
d
os elementos destas matrizes não são múlti-
y – 2z + 3   z       0 plos, então o número máximo de tais matri-
é simétrica, o valor de x é: zes distintas que pode ser formado é:
a) 0. a) 96.
b) 1. b) 120.
c) 6. c) 48.
d) 3. d) 72.
e) –5. e) 360.

5. (UFSM)
E.O. Dissertativo
1. (UDESC) Dadas as matrizes A = ​ ___ (
​ –1 ​ ​ __
1 3 )
5  ​  ​e

( 1 ​ ​ __
B = ​ ​  ___
3 2 )
0  ​  ​calcule as matrizes (C, D, E, F,

e G) resultantes das seguintes operações:


a) C = A + Bt.
O diagrama dado representa a cadeia ali- b) D = A2.
mentar simplificada de um determinado c) E = 2A - Bt.
ecossistema. As setas indicam a espécie de d) F = 3A – 2B.
que a outra espécie se alimenta. e) G = A ⋅ B.
Atribuindo valor 1 quando uma espécie se Obs.: Bt é a matriz transposta da matriz B.
alimenta de outra e zero, quando ocorre o
contrário, tem-se a seguinte tabela: 2. (UFMG) Milho, soja e feijão foram plantados
nas regiões P e Q, com ajuda dos fertilizan-
Urso Esquilo Inseto Planta tes X, Y e Z.
Urso 0 1 1 1 A matriz A (fig. 1) indica a área plantada de
Esquilo 0 0 1 1 cada cultura, em hectares, por região.
Inseto 0 0 0 1 A matriz B (fig. 2) indica a massa usada de
cada fertilizante, em kg, por hectare, em
Planta 0 0 0 0
cada cultura.
A matriz A = (aij)4×4, associada à tabela, pos- a) Calcule a matriz C = AB.
sui a seguinte lei de formação: b) Explique o significado de c23, o elemento da
segunda linha e terceira coluna da matriz C.
a) aij =

b) aij =

c) aij =

d) aij =

e) aij =

115
3. (UFV) Dada a matriz mostrada na figura b) Para transportar os três produtos aos dois pa-
adiante íses, qual empresa deveria ser escolhida, con-
1 2 3 siderando que as duas apresentam exatamen-
A= 0 1 2 , te as mesmas condições técnicas? Por quê?
–1 1 –1
determine: 6. (UEMA) Uma matriz A (m × n) é uma tabe-
a) A2. la retangular formada por m × n números
b) A ⋅ At. reais (aij), dispostos em m linhas e n colu-
c) 2A + 3At. nas. O produto de duas matrizes A = (aij)m×n e
Determine: B = (bij)n×p é uma matriz C = (cij)m×p, em que
a) o instante e o dia em que o paciente apre- o elemento cij é obtido da multiplicação or-
sentou a maior temperatura; denada dos elementos da linha i da matriz A
b) a temperatura média do paciente no terceiro pelos elementos da coluna j, da matriz B, e
dia de observação. somando os elementos resultantes das mul-
tiplicações. A soma de matrizes é comutati-
4. (UFRJ) Antônio, Bernardo e Cláudio saíram va, ou seja, A + B = B + A.
para tomar chope, de bar em bar, tanto no Faça a multiplicação das matrizes A e B, e
sábado quanto no domingo. verifique se esse produto é comutativo, ou
As matrizes a seguir resumem quantos cho- seja: A × B = B × A.
pes cada um consumiu e como a despesa foi 1 2 3 0 1 −2
dividida:   B  1 −2 3 
AA == 0 1 2 e =
B=  
5 5 3 0 0 1 0 1 0 
4 1 4
S= 0 2 0 eD= 0 3 0
3 1 5 2 1 3 7. (UnB) Uma equipe de pesquisa de mercado
conduziu, durante vários meses, um levan-
S refere-se às despesas de sábado e D às de tamento para determinar a preferência dos
domingo. consumidores em relação a duas marcas de
Cada elemento aij nos dá o número de chopes detergentes, marca 1 e marca 2. Verificou-se,
que i pagou para j, sendo Antônio o número inicialmente, que, entre 200 pessoas pesqui-
1, Bernardo o número 2 e Cláudio o número sadas, 120 usavam a marca 1 e 80, a marca 2.
3 (aij representa o elemento da linha i, colu- Com base no levantamento inicial, a equipe
na j de cada matriz). compilou a seguinte estatística:
Assim, no sábado Antônio pagou 4 chopes a) 70% dos usuários da marca 1, em qual-
que ele próprio bebeu, 1 chope de Bernardo quer mês, continuaram a utilizá-la no
e 4 de Cláudio (primeira linha da matriz S). mês seguinte, e 30% mudaram para a
a) Quem bebeu mais chope no fim de semana? marca 2;
b) Quantos chopes Cláudio ficou devendo para b) 80% dos usuários da marca 2, em qual-
Antônio? quer mês, continuaram a utilizá-la no
mês seguinte, e 20% mudaram para a
5. (FGV 2017) Uma fábrica decide distribuir os marca 1.
excedentes de três produtos alimentícios A, Esses resultados podem ser expressos pela
B e C a dois países da América Central, P1 e P2
As quantidades, em toneladas, são descritas ( 0,7 0,2
matriz P = (pij) = ​ ___
​   ​ ___ )
​   ​  ​ em que pij, 1 ≤
0,3 0,7
mediante a matriz Q: i, j ≤ 2, representa a probabilidade do con-
A B C sumidor da marca j consumir a marca i após
↓ ↓ ↓ um mês, supondo-se que tais probabilidades
200 100 150  ← P1 sejam mantidas constantes de um mês para
Q=  o outro. Dessa forma, obtém-se a fórmula de
100 150 200  ← P2
Para o transporte aos países de destino, a (a )
recorrência Xk+1 = PXk, k ≥ 0, em que Xk ​ bk ​
k
fábrica recebeu orçamentos de duas empre- representa a distribuição, no mercado, ao
sas, em reais por toneladas, como indica a final do mês k, dos usuários de cada deter-
matriz P: gente pesquisados; ak e bk representam os
500 300  ← 1ª empresa percentuais de usuários das marcas 1 e 2,
P=  respectivamente, no referido período.
 400 200  ← 2ª empresa
Com base nessas informações, julgue os
a) Efetue o produto das duas matrizes, na ordem itens subsequentes.
que for possível. Que elemento da matriz pro- a) A sequência b1 – b0, b2 – b1, b3 – b2 represen-
duto indica o custo de transportar o produto ta uma progressão geométrica decrescente
A, com a segunda empresa, aos dois países? de razão 0,5.

116
b) Se Xk = (​ a​b​  )​é tal que Xk + 1 = Xk, para algum
k ≥ 0, então a = 0,4 e b = 0,6.
E.O. UERJ
c) A probabilidade de um consumidor do deter-
gente da marca 1 comprar o da marca 2 ao
Exame de Qualificação
final do 2.º mês é superior a 50%.
1. (UERJ) Observe a matriz A, quadrada e de
8. (UFU) Em computação gráfica, é frequen- ordem três.

( )
   0,3 0,47
      0,6
te a necessidade de movimentar, alterar e A = ​ 0,47
​  ​   
​0,6 ​   
​  x ​  ​
manipular figuras em um sistema 2D (bidi-   
0,6 x 0,77
mensional). A realização destes movimentos Considere que cada elemento aij dessa matriz
é feita, em geral, utilizando-se transforma- é o valor do logaritmo decimal de (i + j).
ções geométricas, as quais são representadas
O valor de x é igual a:
por matrizes T2x2. Assim — considerando um
a) 0,50.
polígono P no plano cartesiano xOy de vérti-
ces (a1,b1), ..., (an,bn), o qual é representado b) 0,70.
c) 0,77.
( )
a1 ... an
pela matriz M2xn = ​ ​  _______  ​  ,​ em que n é o d) 0,87.
b1... bn
número de vértices do polígono — a trans-
formação de P por T2x2 é feita pela realização

E.O. UERJ
do produto matricial T2x2 · M2xn obtendo a

( )
c1 ... cn
matriz resultante ​  ​  _______  ​  ​ cujas colunas
d1... dn
determinam os vértices (c1,d1), ..., (cn,dn) do
Exame Discursivo
polígono obtido.
Nesse contexto, para o que se segue, consi- 1. (UERJ) Observe parte da tabela do quadro de
(
​ 2cos
dere a transformação T2x2 ​ _____________
  
2senθ 2cos θ )
θ -2senθ
  ​  ​e P
medalhas dos Jogos Pan-americanos do Rio
de Janeiro em 2007(tabela I).
o triângulo cujos vértices
__ são os pontos A(0, Com base na tabela, é possível formar a ma-
0), B(4, 0) e C(2,2​√3 ​).
triz quadrada A cujos elementos aij represen-
Execute planos de resolução de maneira a
tam o número de medalhas do tipo j que o
encontrar:
país i ganhou, sendo i e j pertencentes ao
a) os vértices do triângulo resultante Q obti-
do da transformação do triângulo P por T2x2 conjunto {1, 2, 3}.
quando θ = 840°; Para fazer outra classificação desses países, são
b) a área do triângulo resultante Q obtido na atribuídos às medalhas os seguintes valores:
transformação do item A. §§ ouro: 3 pontos;
§§ prata: 2 pontos;
9. (FGV) Um determinado produto deve ser §§ bronze: 1 ponto.
distribuído a partir de 3 fábricas para 4 lo- 3
Esses valores compõem a matriz V = 2
jas consumidoras. Seja C = (cij)3x4 a matriz
Tabela I – Quadro de medalhas 1
do custo unitário de transporte da fábrica i
Jogos Pan-americanos RJ 2007
para a loja j, com cij = (2i − 3j)2. Seja B =
(bij)3x4 a matriz que representa a quantidade Medalhas
de produtos transportados da fábrica i para
a loja j, em milhares de unidades, com Tipos
País Total
a) Determine as matrizes C = (cij)3x4 e Bt sendo
que Bt é a transposta da matriz B (bij)3x4. 1. 2. 3.
Ouro Prata Bronze
1
1 1. Estados Unidos 97 88 52 237
b) Sendo DD==   e E [1 0 0]1x3 determine as
1 2. Cuba 59 35 41 135
 
1 4×1
3. Brasil 54 40 67 161
matrizes X = (xij)3x1 e Y = (yij)1x3 tais que
X = B · D e Y = E · (C·Bt). Em seguida, Determine a partir do cálculo do produto
determine o significado econômico de xij e A.V, o número de pontos totais obtidos pelos
de yij. três países separadamente.

117
2. (UERJ) A temperatura corporal de um pacien- 3. (Unicamp 2017) Sendo a um número real,
te foi medida, em graus Celsius, três vezes ao considere a matriz ​( 01 -1 )
a .​ Então, é igual a
dia, durante cinco dias. Cada elemento aij da
matriz abaixo corresponde à temperatura ob- a) ​( 10 01 ).​
servada no instante i do dia j. b) (​ 01 -1
a .​
)
35,6 36,4 38,6 38,0 36,0 c) ​( 11 11 ).​
d) ​( 10a-1 ).​
2017
36,1 37,0 37,2 40,5 40,4
35,5 35,7 36,1 37,0 39,2

E.O. Dissertativas
3. (UERJ) Considere as matrizes A e B:
A = (axj) é quadrada de ordem n em que (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
axj = 1, se x é par e axj = –1, se x é ímpar
1. (Unesp) Considere as matrizes reais 2 x 2 do
B = (bxj) é de ordem n × p em que bxj = jx cos
​sen xx​ cos
tipo A(x) = [​    sen
​ xx ​  ].​
  
a) Calcule a soma dos elementos da diagonal
principal da matriz A. a) Calcule o produto A(x) ⋅ A(x).
b) O elemento da quarta linha e da segunda b) Determine todos os valores de x e [0, 2π]
coluna da matriz produto AB é igual a 4094. para os quais A(x) ⋅ A(x) = A(x).
Calcule o número de linhas da matriz B.

4. (UERJ) Considere a sequência de matrizes 2. (Fuvest) Diz-se que a matriz quadrada A tem
(A1, A2, A3,...), todas quadradas de ordem 4, posto 1 se uma de suas linhas é não nula e as
respectivamente iguais a: outras são múltiplas dessa linha. Determine
0 1 2 3 16 17 18 19 32 33 34 35 os valores de a, b e c para os quais a matriz
4 5 6 7 20 21 22 23 36 37 38 39 3×3
...
8 9 10 11 24 25 26 27 40 41 42 43 1 ​    3
   2     ​  __
12 13 14 15 28 29 30 31 44 45 46 47 2
Sabendo que o elemento a­ij = 75432 é da ma- A= 3a – b + 2c  1    6
triz An, determine os valores de n, i e j. b + c – 3a   __ ​ 1 ​   c – 2a + b
2

E.O. Objetivas
tem posto 1.

(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) Gabarito


1. (Unicamp) Em uma matriz, chamam-se ele-
mentos internos aqueles que não pertencem
à primeira nem à última linha ou coluna. O E.O. Aprendizagem
número de elementos internos em uma ma-
1. B 2. A 3. C 4. A 5. E
triz com 5 linhas e 6 colunas é igual a:
a) 12. 6. B 7. D 8. C 9. C 10. D
b) 15.
c) 16. 11. D 12. E
d) 20.

2. (Fuvest) Sejam α e β números reais com


–π/2 < α < π/2 e 0 < β < π. Se o sistema de
E.O. Fixação
equações, dado em notação matricial, 1. D 2. B 3. B 4. A 5. A
3 6 tg a = 0 , 6. A 7. C 8. D 9. D 10. A
6 8 cos b –2​dXX
3 ​
for satisfeito, então α + β é igual a: 11. A 12. C 13. A
a) – __ ​ π ​.
3
__
b) – ​   ​. π

c) 0.
6 E.O. Complementar
1. D 2. A 3. E 4. C 5. C
​ π ​ ​.
d) __
6
​ π ​.
e) __ 6. C 7. D
3
118
E.O. Dissertativo E.O. UERJ
1.
Exame de Qualificação
a) C = A + Bt = ​ ___ ( ) ( ) (
​ –1 ​ ​ __
1 3
5 ​  ​+ ​ __ ​ 1 ​ ​ __
0 2
3 ​  ​= ​ __ ​  0 ​ ​ __
1 5 )
8 ​  ​
1. B

(
​ –1 ​ ​ __
b) D = ​ ___
1 3 ) ( ) ( )
5 ​  ​ ⋅ ​ ___
​ –1 ​ ​ __
1 3
5 ​  ​= ​  ​ __
6 ​ ​ ___
2 14
10 ​  ​

c) E = 2 ​ ___ ( ) ( ) (
​  –1 ​ ​ __
1 3 )
5 ​  ​- ​ __ 3 ​  ​= ​  ​ ___
​ 1 ​ ​ __
0 2
–3 ​ ​ ___
2 4
7 ​  ​
E.O. UERJ
d) F = 3 ⋅ ​ ​ ___ ( ) ( ) (
–1 ​ ​ __
1 3
5 ​  ​– 2 ⋅ ​ ​ __ 1 ​ ​ __
3 2
0 ​  ​= ​  ​ ___
–3 ​ ​ ___
–3 5 )
15 ​  ​
Exame Discursivo
(
​ –1 ​ ​ __
e) G = ​ ___
1 3 ) ( ) (
5 ​  ​ ⋅ ​ __
) 0 ​  ​= ​ ___
​ 1 ​ ​ __
3 2
​ 14 ​ ​ ___
10 6
10 ​  ​ 1. Estados Unidos: 519
Cuba: 288
2. Brasil: 309.
10 20 15
a) 3a 50 20 20 15 20 20 2.
40 10 30 a) Na segunda medição do 4º dia.
30 20 30
b) 37,3° C.
= 1400 1800 1750
1450 1600 1700 3.
a) 0, se n é par
b) c23 = 1700 significa que serão necessários –1, se n é ímpar.
1700 kg do fertilizante Z para as culturas b) n = 11.
de milho, soja e feijão na região Q. 4. 75432 = 4714 . 16 + 8
3. Observe as matrizes a seguir: Logo, n = 4714 + 1 = 4715 e i = 3 e j = 1.

2 ___–2 [
​  –2 ​ __
___
0 –2 0
​  7 ​ __
a) A = ​ ​   ​ ​   ​ ​  0 ​  ​
___ 3
​  4 ​
__ ] b) x = 0 ou x = 2π.

b) A · At = ​ ___
___
[
​ 14 ​ __
​  8  ​ ​ ___
–2 –1 3
​  8 ​ ___
5  ​ ​ ___ ]
​ –2 ​
–1 ​  ​
E.O. Objetivas
c) 2A + 3At = ​ __ [
​  5 ​ __
__
​  6 ​ ​ __
7 8 –5
​  4 ​ __
5 ​ ​ ___ ]
​  3 ​
7  ​  ​
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. A 2. B 3. B

4.
a) Cláudio.

5.
b) 2 chopes E.O. Dissertativas
a) 100000. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
b) CE < CE .
6.
2 1 1.
0 1 0  (
   1
a) ​   
​ sen2x
​   
​  ​  .​
sen2x    1 )
=  1 0 2 . b) x = 0 ou x = -2π.
0 1 2 2. a = 1, b = 3 e c = 2 .
7.
a) 0,5.
b) 50%
8.
a) C' (-8,
__ 0).
b) 16​√3 ​ u.a.
9.
a)
2 3 4
 
3 4 5
Bt =  .
4 5 6
 
5 6 7 
b) y11 indica o custo total com transporte, da
fábrica 1, para as quatro lojas; e y1k, com
2 ≤ k ≤ 3, indica o custo total que a fábri-
ca 1 teria para transportar a produção das
fábricas 2 e 3 para as quatro lojas.

119
Aulas
47 e 48
Matriz inversa e
equações matriciais
Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Matriz inversa de uma matriz dada
Dada uma matriz quadrada A, de ordem n. Se X é uma matriz tal que AX = In e XA = In, ela é denominada matriz
inversa de A e é indicada por A–1.
Caso exista a matriz inversa de A, diz-se que A é uma matriz invertível ou não singular.

Exemplo

0 1 ​
​ __
1 –1 2
§§ A matriz A = é invertível e sua matriz inversa é A-1 = .
2 0 1 ​
–1 ​ __
2
Note que:

0 1 ​
​ __
1 –1 2 1 0
= e
2 0 1 ​ 0 1
–1 ​ __
2

0 1 ​
​ __
2 1 –1 1 0
=
1 ​ 2 0 0 1
–1 ​ __
2

Observação

A existência ou não da matriz inversa e sua determinação, se existir, serão analisadas nos exemplos de aplicação.
Optamos pela obtenção da matriz inversa a partir da resolução de sistemas lineares, método que se mostra não
muito prático com matrizes de ordens maiores do que 2. Há outros métodos de determinação da matriz inversa
que empregam determinantes. Entretanto, mesmo esses outros métodos não são práticos. A noção teórica da
matriz inversa prepondera sobre sua determinação prática.

Teoria na prática
5 8
1. Verifique se existe a matriz inversa de A = . Em caso afirmativo, determine-a.
2 3

Resolução:

a b
Seja X a matriz quadrada de ordem 2 procurada, isto é, X = .
c d
Por definição, é necessário que haja:

5 8 a b 1 0 5a + 8c 5b + 8d 1 0
= ⇒ =
2 3 c d 0 1 2a + 3c 2b + 3d 0 1

123
Pela igualdade de matriz há os sistemas:
5a + 8c = 1
(I) , que resulta em a = –3 e c = 2.
2a + 3c = 0

5b + 8d = 0
(II) , que resulta em b = 8 e d = –5.
2b + 3d = 1

a b –3 8
Resultado: X = = , para o qual AX = I2.
c d 2 –5
Verifiquemos, agora, se XA = I2:

–3 8 5 8 1 0
=
2 –5 2 3 0 1

–3 8 5 8 –3 8
Pode-se dizer, pois, que é a matriz inversa de , ou seja, A–1 = .
2 –5 2 3 2 –5

3 2
2. Determine a matriz inversa de A = , se existir.
6 4
Resolução:

a b
Seja X a matriz quadrada de ordem 2 procurada, tal que X = .
c d
Por definição, é necessário que haja:

3 2 a b 1 0 3a + 2c 3b + 2d 1 0
= ⇒ =
6 4 c d 0 1 6a + 4c 6b + 4d 0 1

Pela igualdade de matrizes, há os sistemas:


3a + 2c = 1 ⋅ (–2) –6a – 4c = –2
(I) ⇒ ⇒ 0 = –2 (impossível)
6a + 4c = 0 6a + 4c = 0

(II) 3b + 2d = 0
6b + 4d = 1

Se o sistema (I) é impossível, não há necessidade da resolução do sistema (II).


Pode-se afirmar que a matriz A não admite inversa ou que a matriz A não é invertível ou que é singular.

3. Há um método prático para obter a inversa de matrizes 2 x 2 utilizando o conceito de determinantes de


matrizes:

( )
d  ​ – _____
  ​ _____ ​  b  ​
a b det(A) det(A)
Seja uma matriz quadrada A = , sua inversa é dada por A-1 = ​​    c ​ ​     ​ ​, ou seja,
c d − ​ _____  ​    ​  a  ​
_____
det(A) det(A)
trocamos os elementos da diagonal principal, trocamos o sinal dos elementos da diagonal secundária e
dividimos todos os elementos pelo determinante da matriz A. Este método somente é aplicável a matrizes 2
x 2. Observe também que se o determinante da matriz A é nulo, a matriz não é inversível.
( )
Obtenha a inversa da matriz A = ​ ​ 2 ​ 1​ ​  ​
-2 3
124
Resolução:

Primeiro, calculamos o determinante de A:


det(A) = 2 · 3 – 1 · (–2) = 8
Trocando os elementos da diagonal principal e invertendo o sinal dos elementos da diagonal secundária,
temos:
Finalmente, dividimos todos os elementos pelo determinante de A:

( )( )
​ 3 ​ –​ __ ​ 3 ​ –​ __
__ 1 ​ __ 1 ​
A – 1 =​ ​ ​ ​  ​  ​= ​ ​ ​ ​ 8 ​  ​
8 8 8
 ​ __2 ​  ​ __
2 ​  ​ __1 ​  ​ __
1 ​
8 8 4 4

Equações matriciais
Definidas as operações de adição, subtração e multiplicação de matrizes e de multiplicação de um número real por
uma matriz, é possível resolver equações cujas incógnitas são matrizes.
Essas equações são chamadas equações matriciais.

Teoria na prática
1 –3 –1 –3
1. Se A = 1 5 eB= 1 –5 , obtenha a matriz X, tal que X + A = B.
2 0 2 4

Resolução:
X + A = B ⇒ X + A + (–A) = B + (–A) ⇒ X + 0 = B – A ⇒ X = B – A

–1 –3 1 –3 –1 –3 –1 3 –2 0
X= 1 –5 – 1 5 = 1 –5 + –1 –5 = 0 –10
2 4 2 0 2 4 –2 0 0 4
–2 0
Logo, a matriz pedida é X = 0 –10 .
0 4

3 7
2. Se A = 2 eB= 4 , resolva a equação matricial 2 X + A = 3B.
–1 –3

Resolução:

​ 1 ​(2X) = __
2X + A = 3B ⇒ 2X = 3B – A ⇒ __ ​ 1 ​(3B – A) ⇒ X = __
​ 1 ​(3B – A)
2 2 2
§§ Determinemos, inicialmente, 3B – A:
7 3 21 –3 18
3B – A = 3 4 – 2 = 12 + –2 = 10
–3 –1 –9 1 –8

125
§§ Determinemos, agora, a matriz X:

18 9
1
__
X = ​   ​   10 =
2 5
–8 –4

9
Logo, a matriz procurada é X = 5 .
–4

X + Y = A + 3B
3. Resolva o sistema de equações matriciais, ou seja, determine as matrizes X e Y, tal que ,
2X – Y = 3A – 2B

3 0 1 –2
da qual A = eB= .
–1 2 0 4

Resolução:

Resolvamos, inicialmente, o sistema:

X + Y = A + 3B
​ 4A + ​
⇒ 3X = 4A + B ⇒ X = ______ B
2X – Y = 3A – 2B 3

​ 4A + ​
X + Y = A + 3B ⇒ ______ B + Y = A + 3B ⇒ 4A + B + 3Y = 3A + 9B ⇒
3
​ 8B – ​
⇒3Y = 3A + 9B – 4A – B ⇒ 3Y = 8B – A ⇒ Y = ______ A
3
Cálculo da matriz X

3 0 1 –2
​ 4A + ​
X = ______ B = __
​ 4 ​A + __
​ 1 ​B ⇒ X = __
​ 4 ​ ​ 1 ​
+ __ =
3 3 3 3 –1 2 3 0 4

4 0 ​  1 ​
__ 2 ​
– ​ __ ​ 13 ​ – ​ __
___ 2 ​
3 3 3 3
+ =
4 ​
– ​ __ ​  8 ​
__ 0 4 ​
​ __ 4 ​
– ​ __ 4
3 3 3 3

Cálculo da matriz Y

​ 8 ​
__ 16 ​
– ​ ___ 1 0 ​  5 ​
__ 16 ​
– ​ ___
1 –2 3 0 3 3 3 3
​ 8 ​
Y = __ ​ 1 ​
– __ = – =
3 0 4 3 –1 2
0 32 ​
​ ___ 1 ​
– ​ __ ​  2 ​
__ 1 ​
​ __ 10
3 3 3 3

126
2 3 4 3
4. Dadas as matrizes A = eB= , resolva a equação matricial XA = B.
–1 0 –7 –3

Resolução:
A ordem de X é 2 × 2, pois X2 × 2 ⋅ A2 × 2 = B2 × 2.

a b
Se X for representado por :
c d

a b 2 3 4 3 2a – b = 4 2c – d= –7
⋅ = ⇒ e ⇒ a = 1, b = –2, c = –1, d = 5
c d –1 0 –7 –3 3a = 3 3c = –3

Logo, x = ​ ___(
​  1  ​ ​ ___
–1 5 )
–2 ​  ​

Isolemos a matriz X. Como a multiplicação de matrizes não é comutativa, é diferente multiplicá-la pela
esquerda ou pela direita. Caso a equação seja do item a, é necessário multiplicar a equação por A–1, pela
esquerda, e no caso da equação do item b, pela direita:
a) AX =B
Resolução:
AX = B ⇒ A–1AX = A–1B ⇒ IX = A–1B ⇒ X = A–1B
b) XA = B
Resolução:
XA = B ⇒ XAA–1 = BA–1 ⇒ XI = BA–1 ⇒ X = BA–1

127
E.O. Aprendizagem 5. (ITA) Se M = ​ ​ ___ [ ]
1 ​ ​ __
2 0 [
-1 ​  ​e N = ​ ​ ___
]
2  ​ ​ __
-1 3
1 ​  ,​ então

MNT – M–1 N é igual a:


[ ]
[ ]
​  3 ​ –​ __ 5 ​
​  1  ​ ​ __
1. (Ufrrj) Dada uma matriz A = ​ ___ 2 ​  ,​ de- __
–1 0 a) ​ ​ ​ ​ 2​  ​ 2
notamos por A-1 a matriz inversa de A. Então ​  5 ​ –​ __
__ 3 ​
2 2

[ ]
A+A-1 é igual a:
​ 3 ​ –​ __
__ 1 ​
[ ]
​ 2 ​ ​ __
a) ​ __
1 0
3 ​  .​ b) ​ ​2 ​ ​ 2 ​ ​
​ 7 ​ –​ __
__ 5 ​
2 2
b) ​[ __
2 0]
​ 1 ​ ​ ___
[ ]
–1 ​  .​
​  3 ​ –​ ___
__ 11 ​
c) ​ ​ ​ ​ 2 ​  ​
2   
​  13 ​–​ __
___ 5 ​
c) ​ ___
[ ]
​  1  ​ ​ __ 1  ​  .​ 2 2

[ ]
1 ​ __
–​ __ ​ 1 ​
2 2 ​  3 ​
__ 5  ​
–​ __
d) ​ ​ ​ ​   ​  ​ 2
   ___ 2
d) ​ __
[ ]
​  0 ​ ​ ___
__1
​   ​ __
–1 ​  .​
​  1 ​
13 ​ –​ __
–​ ___
2
3 ​
2

[ ]
2 2 3 ​ –​ ___ 11 ​
​ __
e) ​ ​2 ​    ​ 2 ​  ​
e) ​ ___[​  2  ​ ​ __
–2 0 ]
4 ​  .​
​  13 ​ –​ __
___
2
3 ​
2

2. (FGV-RJ) Seja X a matriz que satisfaz a equa-


6. (Fac. Albert Einstein - Medicina) Uma ma-
ção matricial X ⋅ A = B, em que:
triz quadrada se diz ortogonal se sua inver-
A = ​ __
5 3 [
​  2 ​ ​ __ ]
1 ​  ​e B = [8 5]
sa é igual à __sua transposta. Dada a matriz
Ao multiplicar os elementos da matriz X,
obteremos o número:
  

​5(
A = ​ ​x–3
√  ​
__ ​ –​
​ 5
  
 ​ x–3 )
 ​  ​, em que X e C* a soma dos
a) –1. valores de x que a tornam uma matriz orto-
b) –2. gonal é igual a:
c) 1. a) 6 + 4i.
d) 2. b) 6 – 4i.
e) 0. c) 6.
d) 4.
3. (FGV) Sendo A = ​ __ ​  1 ​ ​ __
0 1 [ ]
1 ​  ​e B = ​ ____
10 [ ]
​ 170 ​  ​, a ma-
x
__
[ ]
triz X = ​ ​  y ​  ​na equação A . X = B será:
16
2 0 −1
7. (UFSJ) A matriz inversa de A = 2 1 10  é:
[ ]
​ 5 ​  .​
a) ​ __
5 a) 0 0 −1

b) ​[ ___
​  0  ​  ].​
 −2 0 1 
10  
A = −2 −1 −10 

c) ​[ ___
​ 10 ​  ].​
 0 0 1 
5
b)
d) ​[ ___​ 10 ​  ].​ 1 2 0 −1 2
10  
A=  −1 1 11 
e) ​[ ___ ​  5  ​  ].​  0 0 −1 
10
c)
4. (Fatec) A matriz inversa da matriz em desta- 2 2 0
 
que, mostrada adiante é ​ __
0 1
0 ​  :​
​  1 ​ ​ __ ( ) A = 0 1 0
 −1 10 −1
( )
​ 1 ​ ​ __
a) ​ __
1 0
0 ​  ​
d)
 −2 −2 0 
b) ​( __
0 1)
​ 1 ​ ​ __0 ​  ​
=

A 0

−1 0 
 1 −10 1
c) ​( __
0 1)
​ 0 ​ ​ __
1 ​  ​

d) ​( __
1 0)
​ 0 ​ ​ __
1 ​  ​

e)

128
E.O. Fixação 5. (FGV 2016) Dada a matriz B = ​ 3 [ ]
​ ​  ​e sabendo
-4
1 2
  -1
[ ]
que a matriz A = ​ ​  ​  ​é a matriz inversa da
53
1. (FGV) Sabendo que a inversa de uma matriz matriz A, podemos concluir que a matriz X,
que satisfaz a equação matricial AX = B, tem
A é A–1 = ​ ___
–5 2 [
​  3  ​ ​ ___ ]
–1 ​  ​, e que a matriz X é so- como soma de seus elementos o número:
a) 14.
lução da equação matricial X ⋅ A = B em que
b) 13.
B = [8 3] podemos afirmar que a soma dos
c) 15.
elementos da matriz X é: d) 12.
a) 7. e) 16.
b) 8.
c) 9. 6. (FGV 2001) A matriz A é inversa da matriz B.
d)
e)
10.
11.
[ ]
A = ​x [
​ 1 ​  ​B = ​  ​  
53 y   2 ]
3 - 1 ​  ​

Nessas condições, podemos afirmar que a


soma x+y vale:
2. (Insper) Considere as matrizes a) − 1.
[
3 ​ ​ __
A = ​  ​ __
0 1 ] [
0 ​  ​B = ​ __
​ 0 ​ ​ __
8 0 ]
3 ​  ​X = ​ __
[ ]
​ x [ ]
x2
__
y ​ ​e Y = ​  ​  y2 ​  .​
b) − 2.
c) − 3.
d) − 4.
Se x e y são as soluções não nulas da equação
e) − 5.
A ⋅ Y + B ⋅ X = ​ __
a) 6.
0 [ ]
​ 0 ​  ​, então x ⋅ y é igual a:
7. (Udesc) Sejam A = (aij) e B = (bij) matrizes
b) 7. quadradas de ordem 3 de tal forma que:
c) 8. §§ aij = i + j
d) 9. §§ bij = j e os elementos de cada coluna, de
e) 10. cima para baixo, formam uma progressão
geométrica de razão 2.
3. (Espcex-Aman) O elemento da segunda linha Analise as proposições abaixo:
( )A = AT
( )
e terceira coluna
​ 1 ​ __
__ ​  1 ​
​  0 ​ __ ( )Os elementos de cada uma das linhas da
da matriz inversa da matriz ​ ​   ​ ​   ​ ​  0 ​  ​ é:
__2 __ 1 __
matriz B estão em progressão aritmética.
0 1 1
2
__
a) ​   ​. ( )Os elementos de cada uma das linhas e de
3 cada uma das colunas da matriz AB estão
b) ​  3 ​.
__ em progressão aritmética.
2
( ) Existe a matriz inversa da matriz C = A − B.
c) 0. O número de proposição(ões) verdadeira(s) é:
d) –2. a) 0.
1 ​. b) 3.
e) –​ __ c) 1.
3
d) 2.
4. (Ufrrj) Dada uma matriz A = ​( -1 0)
1 2 ​, deno- e) 4.
tamos por A a matriz inversa de A. Então
-1

A+A-1 é igual a: 8. (UFPR) Identifique as afirmativas a seguir


como verdadeiras (V) ou falsas (F).
a) ​( 31 20 )​ ( )Sabe-se que uma matriz A é inversível se
existir uma matriz B tal que AB = BA = In,
[
b) ​   
20 ]
1​ -1 ​  ​
onde In é a matriz unidade de ordem n.

[ ]
7 ​
11 ​​ __
-​ ___
( )
c) ​ 1__1 1__1 ​
-​   ​/​   ​
2 2 A inversa da matriz ​ 3
  
5 11 __ [
​ 7 ​  ​​  ​  ] 2 2 ​  ​.
​  5 ​ -​ __
3 ​
0
( )
d) ​ __1 -1__1 ​
-​   ​/​   ​
2 2
2 2
( )Um restaurante típico da região do litoral
oferece as seguintes entradas: casquinha
(
24 ​
e) ​ -2 0 ) de siri, panqueca de siri, ostras, saladas,
caranguejo. Os pratos principais são: pei-
xe com gengibre, indaiá, caldeirada, filé
de linguado. As sobremesas disponíveis
são bolinho de polvilho, bolo de pinhão,

129
mbojape (bolo de milho), canjica, arroz
doce, milho. Com toda essa variedade, um E.O. Dissertativo
cliente pode escolher de noventa formas
diferentes uma entrada, um prato princi- 1. (UFTM) Considere as matrizes
pal e uma sobremesa. A = (aij)2x2, tal que aij = i2 + j2, e
( )Se numa pesca típica no estuário de Gua- B = (bij)2x2, tal que b­ij = (i + j)2.
ratuba um pescador pesca seis garoupas,
Determine:
dois robalos e dez betaras, e se um peixe
a) pela lei de formação, a matriz C resultante
destes for escolhido ao acaso, a probabi-
lidade de ele não ser betara é igual à pro- da soma das matrizes A e B.
babilidade de ele ser robalo ou garoupa. b) a matriz M de ordem 2 que é solução da
( )É verdadeira a igualdade sen equação matricial A . M + B = 0, em que 0
Assinale a alternativa que apresenta a sequ- representa a matriz nula de ordem 2.
ência correta, de cima para baixo.
a) V – F – V – F.
b) V – F – F – F.
2. (UFPE) Seja ​ __ [ ]
​  ac ​ ​ __
b ​  ​a inversa da matriz
d
c) V – F – V – V. [
​  3  ​ ​ __
​ ___
11 4 ]
1 ​  ​. Indique |a| + |b| + |c| + |d|.
d) F – V – F – F.
e) F – V – V – V. 3. (UFC) A matriz quadrada A de ordem 3 é tal

E.O. Complementar [​  1 ​ __


​  2 ​ __
__
]
​  1 ​
que A = ​ ​   ​ ​   ​ ​  1 ​  .​
2 __ 1 __
1 1 2
2 __

​  a ​
__
[]
1. (FGV) A matriz ​ ​  bc ​  ​é a solução da equação
__
a) Calcule A2 – 3 · I, em que I é a matriz iden-
tidade de ordem 3.
​ 1 ​ __
__ ​  5 ​
​  2 ​ __
matricial AX = M em que: A = ​ ​   ​ ​   ​ ​  4 ​  ​ e
__0 __
0 0 3
1 __ [ ] b) Sabendo-se que A cumpre a propriedade
A3 – 3 · A = 2 · I, determine a matriz inversa

[ ]
​ 28 ​
___
​  15 ​  .​
M = ​ ___
9
de A.

Então a2 + b2 + c2 vale: 4. (Udesc) Sejam A = (aij) e B = (b­ij) matrizes


a) 67. quadradas de ordem 2 cujas entradas são de-
b) 68.
c) 69. 3j – i, se i ≤ j
finidas por aij = i2 – i ⋅ j e bij =
d) 70. i3 – j2, se i > j
e) 71. Explicitando seus cálculos, determine a ma-
triz X que satisfaz a equação matricial (A +
2. (Espcex-Aman) Considere as matrizes B)T + mX = n (A . B), onde m e n são, res-
A = ​ ​ __
1 x[
3 ​ ​ __
]
5 ​  ​e B =​ __
​ x [y+4
_____
y ​ ​  3 ​  .​ ] pectivamente, a maior e a menor raiz real do
polinômio p(t) = t4 + t3 – 6t2.
Se x e y são valores para os quais B é a trans-
posta da Inversa da matriz A, então o valor
de x + y é:
a) –1. E.O. Objetivas
b) –2.
c) –3. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
d) –4.
e) –5. 1. (Fuvest) Considere a matriz

3. (ITA) Considere as matrizes


[
A = ​ ​   a
   ​ ​2a
a–1 a+1
   ]
+ 1 ​  ​em que a é um número

real. Sabendo que A admite inversa A–1 cuja


A = ​ __ [
0 –1 2
0  ​ ​ ___
​ 1 ​ ​ ___ ] [
–1 ​  ​, I = ​ __
​ 1 ​ ​ __
0 1 ]
0 ​  ​, X = ​ __
​  x [ ] [ ]
1
__
y ​  ​, B = ​ ​  2 ​  .​ primeira coluna é

Se x e y são soluções do sistema (AAt - 3I) X [


2a
​ –  ​ 
​   
   –1 ]
1 ​, a soma dos elementos da diagonal

= B, então x + y é igual a: principal de A–1 é igual a:


a) 2. a) 5.
b) 1. b) 6.
c) 0. c) 7.
d) –1. d) 8.
e) –2. e) 9.

130
2. (Unesp) Considere a equação matricial
A + BX = X + 2C, cuja incógnita é a matriz X e Gabarito
todas as matrizes são quadradas de ordem n.
A condição necessária e suficiente para que
esta equação tenha solução única é que: E.O. Aprendizagem
a) B – I ≠ 0, onde I é a matriz identidade de
1. C 2. B 3. D 4. B 5. C
ordem n e O é a matriz nula de ordem n.
b) B seja invertível. 6. C 7. B
c) B ≠ 0, onde O é a matriz nula de ordem n.
d) B – I seja invertível, onde I é a matriz iden-
tidade de ordem n.
e) A e C sejam invertíveis. E.O. Fixação
1. A 2. C 3. A 4. C 5. B
3. (Unicamp) Considere a matriz A = ​ __
b 1 [
​  a ​ ​ __
0 ​  ​
] 5. C 7. B 8. A
onde a e b são números reais. Se A2 = A e A é
invertível, então:
a) a = 1 e b = 1.
b) a = 1 e b = 0.
E.O. Complementar
c) a = 0 e b = 0. 1. A 2. C 3. D
d) a = 0 e b = 1.

E.O. Dissertativas E.O. Dissertativo


1.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) (
​  6  ​ ​ ___
a) ​ ___ 14 ​  ​
)
( )
14 24
​13​ – __
– ___ ​8​
1. (Unicamp) Uma matriz real quadrada P
é dita ortogonal se Pt = P-1, ou seja, se sua
b) B = ​ __
9 16(
​4​ ​___ )
9 ​ ​; M = ​ ____ ​ 9 ​ ​____
2
__
–​​ –​ ​
9 ​​
13
___
9 9
transposta é igual a sua inversa.
2. |a| + |b| + |c| + |d| = |4| + |–1| + |–11| + |3| = 19.

a) Considere a matriz P = .
3.
[
​ 2 ​ __
__ ​  1 ​ __
] [
​ 1 ​ ​  1 ​ __
__
a) A –3 ⋅ I = ​ ​   ​ ​   ​ ​   ​  ​ –3 ⋅ ​ ​   ​ ​   ​ ​  0 ​  ​ =
2 __1
1 1 2
__ 2 __1 __ 0 __
0 0 1
1 ]
​ 0 ​
​ 0 ​ __
__

Determine os valores de a e b para que P seja


ortogonal.
Dica: você pode usar o fato de que P-1P = I,
–1
___
[ 1
___
​   ​ ​   ​ ​   ​
​  1 ​ ​ ___
=​ ___
1
–1 ​ ​ ___
1 –1
1
__
]
1  ​  ​

em que I é a matriz identidade.


b) Uma certa matriz A pode ser escrita na for-
b) A–1 =
ma A = QR, sendo Q =

eR= . Sabendo que Q é ortogonal,


___
(
​  19 ​ __
​  3 ​
4. X = ​ ​   ​ ​  2  ​  ​
___ 2 ____
–8 –17
)
determine a solução do sistema Ax = b, para
E.O. Objetivas
[ ]
6
o vetor b = ​ –2
​​  ​  ​, sem obter explicitamente a
0 (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
matriz A. 1. A 2. D 3. B
Dica: lembre-se de que x = A-1b.

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
​ 2 ​e b = –​ __
a) a = __ 1 ​  .
3 3

[ ]
b) x =​ ​  1 ​  .​
​1

–4

131
Aulas
49 e 50
Determinantes

Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Toda matriz quadrada tem, associada a ela, um número chamado de determinante da matriz, obtido por meio
de operações que envolvem todos os elementos da matriz. Os determinantes apareceram há cerca de 300 anos
(apesar de já existirem “esboços” do que seriam determinantes na Matemática chinesa, há dois mil anos), asso-
ciados à resolução de equações lineares. Hoje em dia, matrizes e determinantes são uma importante ferramenta
matemática, com aplicações diversas.
Há um detalhe sobre esse assunto que deve ser lembrado sempre: não existe determinante de matriz que
não seja quadrada.

Determinante de matriz quadrada de ordem 1


Seja a matriz quadrada de ordem 1, indicada por A = [a11].
Por definição, o determinante de A é igual ao número a11, que é indicado assim: det A = a11.
Dadas as matrizes A = [4] e B = [–2], escreve-se det A = 4; det B = –2; det A + det B = 4 + (–2) = 2.

Determinante de matriz quadrada de ordem 2


Se A for uma matriz quadrada de ordem 2, calcula-se seu determinante fazendo o produto dos elementos da dia-
gonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.
a11 a12
Dada a matriz A = , seu determinante é indicado assim:
a21 a22

det A = a11 ⋅ a22 – a12 ⋅ a21

ou
a11 a12
= a11 ⋅ a22 – a12 ⋅ a21
a21 a22

6 3
Por exemplo, o determinante da matriz A (det A), do qual A = é dado por:
2 –4

6 3
det A = = 6 ⋅ (–4) – 3 ⋅ 2 = –24 – 6 = – 30
2 –4

Determinante de matriz quadrada de ordem 3


Consideremos a matriz genérica de ordem 3:

a11 a12 a13


A= a21 a22 a23
a31 a32 a33

135
Define-se o determinante da matriz de ordem 3 ao número:
a11 a12 a13
det A = a a a = a11a22a33 + a12a23a31 + a13a32a21 – a13a22a31 – a12a21a33 – a11a32a23
21 22 23

a31 a32 a33


Esses seis produtos podem ser obtidos de uma forma prática, conhecida como regra de Sarrus, que consiste
no seguinte.
§§ Repetem-se as duas primeiras colunas à direita na matriz e efetuam-se as seis multiplicações como indicado:

a11 a12 a13 a11 a12

a21 a22 a23 a21 a22

a31 a32 a33 a31 a32

–(a13 ⋅ a22 ⋅ a31) –(a11 ⋅ a23 ⋅ a32) –(a12 ⋅ a21 ⋅ a33) a11 ⋅ a22 ⋅ a33 a12 ⋅ a23 ⋅ a31 a13 ⋅ a21 ⋅ a32
§§ Os produtos obtidos na direção da diagonal principal permanecem com o mesmo sinal.
§§ Os produtos obtidos na direção da diagonal secundária mudam de sinal.
§§ O determinante é a soma desses valores obtidos.

Exemplo:
3 1 5
A= 1 0 –2
–1 4 –3

3 1 5 3 1

1 0 –2 1 0

–1 4 –3 –1 4

0 +24 +3 0 +2 +20 ⇒ 49

det A = 49

Teoria na prática
2 ​ –1
​dXX
1. Calcule o determinante .
3 5​dXX
2 ​
Resolução

2 ​ –1
​dXX
2 ​ ⋅ 5​dXX
= d​ XX 2 ​– 3 ⋅ (–1) = 10 + 3 = 13
3 5​dXX
2 ​

136
5 2
2. Resolva a equação = – 1.
x–1 x+3

Resolução:

Cálculo do determinante:

5 2
= 5(x + 3) – 2(x – 1) = 5x + 15 – 2x + 2 = 3x + 17
x–1 x+3
Equação a ser resolvida:
3x + 17 = – 1 ⇒ 3x = – 1 – 17 ⇒ 3x = –18 ⇒ x = –6
S = {–6}

3 1 –1 5
3. Dadas as matrizes A = eB= , calcule:
–1 2 0 –1
a) det (A + B)
b) det (AB)
c) (det A)B

Resolução:

2 6
a) Inicialmente, obtém-se a matriz A + B = , para depois calcular:
–1 1

2 6
det(A + B) = =2+6=8
–1 1

–3 14
b) Obtenção de AB = e, em seguida, det(AB) = 21 – 14 = 7.
1 –7

–1 5 –7 35
c) Cálculo do det A = 6 + 1 = 7 e depois do (det A)B = 7 = .
0 –1 0 –7

2 3 –1
4. De acordo com a regra de Sarrus, calcule o determinante da matriz A = 5 2 0 .
1 4 –3

Resolução:

“Imaginando” a repetição das duas primeiras colunas, obtém-se:

det A = 2 ⋅ 2 ⋅ (–3) + 3 ⋅ 0 ⋅ 1 + 5 ⋅ 4 ⋅ (–1)


– (–1) ⋅ 2 ⋅ 1 – 3 ⋅ 5 ⋅ (–3) – 0 ⋅ 4 ⋅ 2 = –12 – 20 + 2 + 45 = 15

137
x 3 5
5. Resolva a equação x+1 2 1 = 0.
3 2 4

Resolução:

Pela regra de Sarrus:


x · 2 · 4 + 3 · 1 · 3 + (x + 1) · 2 · 5 – 5 · 2 · 3 – 3(x + 1) · 4 – x · 2 · 1 = 0 ⇒
⇒ 8x + 9 + 10x + 10 – 30 – 12x – 12 – 2x = 0 ⇒ 4x – 23 = 0 ⇒ 4x = 23 ⇒ x = ___ ​ 23 ​
4
{ } 23
___
S = ​ ​   ​  ​
4
1 –1 0
2 x
6. Dadas as matrizes A = eB= 2 3 x , determine o valor de x para que se tenha
3 9
–1 2 1

det A = det B.

Resolução:

§§ A é a matriz de ordem 2: det A = 2 ⋅ 9 – 3x = 18 – 3x


§§ B é a matriz de ordem 3; de acordo com a regra de Sarrus: det B = 3 + x + 0 – 0 – (–2) – 2x = –x + 5
​ 13 ​
det A = det B ⇒ 18 – 3x = –x + 5 ⇒ x = ___
2
​ 13 ​.
Logo, x = ___
2

Determinante de matriz quadrada de ordem maior que 3


Apesar da definição geral para o cálculo de determinantes de matrizes quadradas de qualquer ordem, priorizamos
aqui regras práticas, uma vez que esse assunto tem um forte caráter de aplicação, principalmente no Ensino Médio.
Desse modo, a regra prática que agora anunciamos terá o objetivo de agilizar a resolução de um determi-
nante, independentemente de sua ordem, que pode até substituir as regras já definidas para matrizes de ordens
2 ou 3.
Conhecida como regra de Chió, essa regra consiste no “rebaixamento” da ordem da matriz, mantendo-se
constante o valor de seu determinante. Ou seja, a partir de determinadas operações, encontra-se uma nova matriz
de ordem um grau a menos que a anterior, cujo valor do determinante é igual ao da matriz anterior. Aplicada
sucessivamente a regra, podem-se encontrar outras matrizes de ordens cada vez menores, mantendo o valor do
determinante, até que se chegue a uma matriz de ordem 3 ou 2, cujas regras práticas já são conhecidas. Se preferir,
chega-se ao valor do determinante, uma vez que essa regra aplica-se a matrizes quadradas de qualquer ordem. A
conveniência de continuar ou não o processo manifesta-se ao longo dos exercícios.
Inicialmente, é necessário impor a condição de que o elemento que fica na primeira linha e na primeira
coluna, ou seja, a11, seja igual a 1. Como conseguir isso o valor real desse elemento é qualquer outro? Fica para
mais adiante.
Portanto:
§§ Se a11 = 1, “isolam-se” a primeira linha e a segunda coluna da matriz;
§§ Subtrai-se de cada elemento restante o produto dos dois elementos isolados, pertencentes à linha e à colu-
na desse elemento restante; e

138
§§ Com o resultado dessas subtrações, obtém-se uma matriz de ordem menor que a anterior, porém com
mesmo determinante.
Comecemos aplicando a regra a uma matriz de ordem 3, uma vez que, mediante a regra de Sarrus, pode-se
verificar o resultado obtido.

1 6 10
Seja M = –7 2 4 .

6 3 –6

§§ Calculemos det M de acordo com a regra de Chió:

1 6 10
2 – (–7) ⋅ 6 4 – (–7) ⋅ 10 44 74
–7 2 4 = = = 44 (–66) – 74 (–33) =
3–6⋅6 –6 – 6 ⋅ 10 –33 –66
6 3 –6

= –2904 + 2442 = –462


§§ De acordo com a regra de Sarrus:

1 6 10
–7 2 4 = –12 + 144 – 210 – 120 – 252 – 12 = –462
6 3 –6

1 2 0 –1
1 3 6 9
Tomemos a seguinte matriz de ordem 4: e apliquemos a regra de Chió.
4 1 2 0
–2 2 3 –4

1 2 0 –1
3–2⋅1 6–0⋅1 9 – (–1) ⋅ 1 1 6 10
1 3 6 9
= 1–2⋅4 2–0⋅4 0 – (–1) ⋅ 4 = –7 2 4
4 1 2 0
2 – (–2) ⋅ 2 3 – 0 ⋅ (–2) –4 – (–1)(–2) 6 3 –6
–2 2 3 –4

O valor desse determinante é –462, uma vez que a matriz associada a ele é a própria matriz M, dada an-
teriormente.
O que acontece com o cálculo do determinante de uma matriz de ordem 2, se o seu elemento a11 for igual
a 1?
§§ Pela regra de Chió:

1 3
= | 2 – 12 | = |–10| = –10
4 2
139
§§ Pela regra prática:

1 3
= 1 ⋅ 2 – 3 ⋅ 4 = 2 – 12 = –10
4 2

As regras determinam o mesmo resultado.

Teoria na prática
1 3 2 1
0 1 2 3
1. Encontre o valor do determinante .
3 4 –1 –2
–1 0 4 5

Resolução:

Como o elemento a11 é igual a 1, aplica-se a regra de Chió:


1 3 2 1
1–0⋅3 2–0⋅2 3–0⋅1 1 2 3
0 1 2 3
= 4–3⋅3 –1 – 3 ⋅ 2 –2 – 3 ⋅ 1 = –5 –7 –5
3 4 –1 –2
0 – (–1) ⋅ 3 4 – (–1) ⋅ 2 5 – (–1) ⋅ 1 3 6 6
–1 0 4 5

Ainda de acordo com a regra de Chió:


1 2 3
–7 – (–5) ⋅ 2 –5 – (–5) ⋅ 3 3 10
–5 –7 –5 = = = –9
6–3⋅2 6–3⋅3 0 –3
3 6 6

Ou, a partir deste ponto, pela regra de Sarrus:

1 2 3 1 2
–5 –7 –5 –5 =
3 6 6 3 6
     

troca o sinal mantém o sinal

= – 42 – 30 – 90 + 63 + 30 + 60 = – 9

Teorema de Laplace
O teorema de Laplace é outro método que nos permite calcular determinantes de matrizes, sendo útil para o cálculo
de determinantes de ordem maior que 3. Primeiramente, definimos o conceito de cofator de um elemento de uma
matriz:
Dada uma matriz A, o cofator de um elemento aij é dado por Aij = (-1)i+j . Dij , onde Dij é o determinante da
matriz restante ao eliminar a linha i e a coluna j da matriz A.

( )
1 2 3
Exemplo: Dada a matriz A = ​ ​2​ 3​ ​ 1​ ​  ​, calcule o cofator do elemento a12.
0 2 1

140
Eliminando a primeira linha e a segunda coluna, obtemos:

1 2 3
2 1
2 3 1 →
0 1
0 2 1

Onde o determinante é 2 · 1 – 1 · 0 = 2, logo:


2 1
A11 = (–1)1+2 . = –1 · 2 = –2
0 1

Definido o conceito de cofator, podemos então enunciar o teorema de Laplace:


Dada uma matriz A, seu determinante pode ser obtido escolhendo-se uma fila (linha ou coluna) qualquer e
somando seus elementos multiplicados pelos seus respectivos cofatores.

Teoria na prática
1 0 3 1
1 1 2 0
1. Calcule o determinante da matriz A = .
3 2 1 1
–1 0 2 1

Resolução:

Para aplicarmos o teorema de Laplace, escolhemos uma fila qualquer, porém, damos preferência a filas que
contenham maior quantidade de termos nulos; portanto, escolhemos a segunda coluna:

1 0 3 1
1 1 2 0
3 2 1 1
–1 0 2 1

Portanto, o determinante de A é dado por:


det(A) = a12 · A12 + a22 · A22 + a32 · A32 + a42 · A42
det(A) = 0 · A12 + 1 · A22 + 2 · A32 + 0 · A42

1 2 0 1 3 1 1 3 1 1 3 1
det(A) = 0 · (–1)1+2 3 1 1 + 1 · (-1)2+2 · 3 1 1 + 2 · (–1)3+2 · 1 2 0 + 0 · (–1)4+2 · 1 2 0
–1 2 1 –1 2 1 –1 2 1 3 1 1

cofator do elemento 0 cofator do elemento 1 cofator do elemento 2 cofator do elemento 0

Repare que nem precisamos calcular o primeiro e o último determinantes, pois serão multiplicados por zero,
eis o motivo da escolha da segunda coluna. Logo, calculando o segundo e o terceiro determinante apenas,
temos:

1 3 1 1 3 1
det(A) = 1 · (–1)2+2 3 1 1 + 2 · (–1)3+2 · 1 2 0 = 1 · (–1)4 · (–6) + 2 · (–1)5 · (3) = –6 – 6 = –12
–1 2 1 –1 2 1
141
Propriedades dos determinantes
O estudo dos determinantes despertou o interesse de vários matemáticos ao longo da história e fez com que se
descobrissem muitas propriedades.
Algumas são facilmente justificadas, porque são quase intuitivas, à medida que resolvemos os exercícios.
Outras, um pouco mais complexas, requerem justificativas específicas. Mais uma vez, priorizando a aplicação prá-
tica do conceito, recorreremos a exemplos; em alguns casos, sempre que necessário, as matrizes de ordens 2 ou 3,
genéricas, para justificar as propriedades. Um dos nossos objetivos é oferecer condições para que se obtenha 1 na
posição a11, para que seja possível aplicar a regra de Chió e resolver determinantes de qualquer ordem. Apresen-
taremos as propriedades numa ordem que consideramos conveniente.

Primeira propriedade: fila de zeros

Se todos os elementos de uma linha ou coluna de uma matriz quadrada M forem iguais a zero, seu determinante
será nulo, isto é, detM = 0.

Essa propriedade é facilmente reconhecida nos exemplos, uma vez que todas as parcelas, resultantes da
aplicação de qualquer regra de resolução de determinantes, contêm sempre um elemento de cada linha e de cada
coluna da matriz. Em razão disso, se uma linha (ou coluna) for formada por zeros, cada parcela conterá pelo menos
um fator igual a zero. Logo, o determinante será nulo. Observe este exemplo:

–1 –4 9 –1 –4
2 8 3 2 8 =0
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0

Segunda propriedade: filas paralelas proporcionais

Se uma matriz quadrada M tiver duas linhas (ou duas colunas) proporcionais, seu determinante será nulo, isto é,
detM = 0.

Seja A = .

Portanto:

det A = = kab – kab = 0

ou, por exemplo (observe que os elementos da segunda coluna são o triplo dos elementos correspondentes na
primeira coluna):

= =0

142
Terceira propriedade: troca de filas paralelas

Se a posição de duas linhas (ou duas colunas) de uma matriz quadrada M forem trocadas entre si, o deter-
minante da nova matriz obtida é o oposto do determinante da matriz anterior.

Exemplo

§§ A = eB=

A matriz B foi obtida a partir de A, trocando a primeira e a segunda colunas.

Observação
Ao empregar a regra de Chió, sem que o elemento a11 seja 1, mas desde que haja um elemento igual a 1 em
algum lugar da matriz, é possível obter uma matriz com determinante equivalente, desde que se empregue no
máximo duas vezes a terceira propriedade, ou seja, desde que se troque a posição de linhas e colunas.

Exemplo
3 2 0 –1 4 1 2 0 1 4 2 0
2 3 6 9 2 3 6 9 3 2 6 9
4 1 2 0 3 2 0 –1 2 3 0 –1
–2 2 3 –4 –2 2 3 –4 2 –2 3 4

Primeiramente, se troca a primeira linha com a terceira linha; em seguida, troca-se a “nova” segunda coluna
com a “nova” primeira coluna.

Quarta propriedade: multiplicação de uma fila por uma constante

Se todos os elementos de uma linha – ou de uma coluna – de uma matriz quadrada são multiplicados por
um mesmo número real k, seu determinante fica multiplicado por k.

Exemplos

§§ , pois = 189 + 140 = 329, e = 27 + 20 = 47 e 7 · 47 = 329.

§§ Se A = eB= 1 ​det A ou det A = 2 detB, uma vez que a segunda


, o detB = ​ __
2

coluna de A é o dobro da segunda coluna de B.

143
Observação
Essa propriedade pode ser empregada para criar o elemento “1” na matriz, que, em seguida, vai ocupar a
posição a11 e vai ser empregada a regra de Chió.

Exemplo:

4 6 2 0 2 3 1 0 1 3 2 0
3 –3 5 2 3 –3 5 2 5 –3 3 2
=2· = (–1) · 2 ·
–4 5 –3 3 –4 5 –3 3 –3 5 –4 3
6 7 –2 4 6 7 –2 4 –2 7 6 4

quarta propriedade terceira propriedade

Consequência: multiplicação da matriz por uma constante

Se uma matriz quadrada M de ordem n é multiplicada por um número real k, seu determinante fica multi-
plicado por kn:

det (kMn) = kn · det Mn

Multiplicar uma matriz por um número real significa multiplicar todos os seus elementos por esse mesmo número.
Por isso, se uma matriz quadrada tiver todos os seus elementos múltiplos de um certo número real k, ao calcular
seu determinante poderemos aplicar a quarta propriedade para cada uma de suas linhas (ou para cada uma de
suas colunas).

Exemplos

§§ A = ä det A = 15 – 8 = 7

5A = ä det (5A) = 375 – 200 = 175 = 52 · 7

Logo, det 5A = 52 ⋅ det A.

§§ B = ä det B = 15 + 0 + 10 + 6 – 50 + 0 = –19

2B = = det (2B) = 120 + 0 + 80 + 48 – 400 + 0 = –152 = 23 (–19)

Logo, det 2B = 23 ⋅ det B.

144
Quinta propriedade: determinante da transposta

O determinante de uma matriz quadrada M é igual ao determinante de sua transposta, isto é, det M = det (Mt).

Mais uma vez, existe a possibilidade de reordenar, por conveniência, os elementos da matriz sem alterar o valor do
determinante.
Na ordem 2, essa propriedade é quase intuitiva. Observe:

= ad – bc

= ad – bc

Ou seja, se A = , também At = e det A = det At.

Observe que o emprego da regra de Chió é exatamente a mesma, seja considerando uma matriz ou sua
transposta:

det A = = = –48 – 90 = –138

det A = = = –48 – 90 = –138

Sexta propriedade: determinante da matriz triangular

O determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos elementos da diagonal principal.

Exemplos

Como consequência dessa propriedade, podemos ainda afirmar que:


§§ o determinante de uma matriz diagonal é igual ao produto dos elementos da diagonal principal; e
§§ se In é a matriz identidade, det In = 1, para qualquer n.

145
Exemplos

§§ = 2 (–1) 5 = –10

§§ I3 = ä det I3 = =1

Sétima propriedade: teorema de Binet

Se A e B são duas matrizes quadradas de mesma ordem e AB é a matriz produto, det (AB) = (det A) (det B).

Sejam:

A=

§§ det A = ad – bc
§§ det B = xw – yz
§§ det A · det B = (ad – bc) (xw – yz) = adxw – adyz – bcxw + bcyz
§§ det (AB) = (ax + bz)(cy + dw) – (cx + dz)(ay + bw) = acxy + adxw + bcyz + bdzw – acxy – bcxw – adyz –
bdzw = adxw + bcyz – bcxw – adyz
Ao comparar, observamos que det (AB) = det A · det B.

Oitava propriedade: teorema de Jacobi


Seja A uma matriz quadrada. Se todos os elementos de uma linha (ou coluna) forem multiplicados pelo
mesmo número e se forem somados os resultados aos elementos correspondentes de outra linha (ou coluna),
forma-se a matriz B; portanto, det A = det B.

Exemplos

§§ A = ä det A = 9 – 20 = –11

Ao multiplicar a primeira linha por –2 e ao somar os resultados à segunda linha, obtemos:

B= ä det B = –1 – 10 = –11, ou seja, det A = det B.

O que pode ser indicado assim:

146
§§ A =

Para obter a matriz B, multiplica-se a segunda coluna por 3 e somam-se os resultados à terceira coluna:

B=

Ao aplicar a regra de Sarrus, verificamos:

O que pode ser indicado assim:

Observações

1. Pode-se empregar o teorema de Jacobi (oitava propriedade), a fim de se permitir o emprego da regra de
Chió. Por exemplo: se o elemento a11 não for 1 e não houver nenhum elemento igual a 1 na matriz, pode-

-se empregar a oitava propriedade (teorema de Jacobi) para criar elementos iguais a 1 na matriz:

3 2 0 –1 1 –1 –6 –10
–1
2 3 6 9 2 3 6 9
=
4 5 2 0 4 5 2 0
–2 2 3 –4 –2 2 3 –4

2. Pode-se também criar zeros na matriz, empregando a regra de Jacobi, facilitando com isso os cálculos:

1 –1 –6 –10 1 0 –6 –10 1 0 –6 –10


+
2 3 6 9 2 5 6 9 3 5 0 –1
= =
4 5 2 0 4 9 2 0 4 9 2 0
–2 2 3 –4 –2 0 3 –4 –2 0 3 –4

+ Chió Chió Chió

5 18 29 5 18 29 5 18 29
9 26 40 9 26 40 9 26 40
0 –9 –24 0 –9 –24 0 –9 –24

147
Nona propriedade: determinante da inversa

Seja A uma matriz quadrada invertível e A-1 sua inversa.


​  1  ​.
Portanto, det A–1 = ____
det A

Essa propriedade é uma consequência do teorema de Binet, se bem quisermos dar destaque especial a ela dada e
a sua importância.
Se A é invertível, por certo existe A–1 e, por definição, A · A–1 = I.

Logo: det (A · A–1) = det I ​  1  ​.


det A · det A–1 = 1 ä det A–1 = ____
det A
Essa propriedade sugere o importante fato de que A é invertível se, e somente se, det A ≠ 0.

Teoria na prática
1. Encontre o valor do determinante.

Resolução:

De acordo com o teorema de Jacobi (oitava propriedade), multiplicamos a segunda coluna por 1 e somamos
o resultado à primeira coluna. Em seguida, empregamos a regra de Chió:

Ao trocar as posições da linha 1 com a linha 2 (terceira propriedade), empregamos novamente a regra de
Chió:

(-1) (-1)

2. Resolva a equação .

148
Resolução:

Ao empregar a quarta propriedade, colocamos x em evidência na primeira linha e empregamos a regra de


Chió:

x.

Ao empregar novamente a quarta propriedade, colocamos (3 – x) em evidência na primeira linha e empre-


gamos a regra de Chió:

Portanto:
x(3 – x) = 0 ä x = 0 ou x = 3
Logo, S = {0, 3}.

Teorema de Laplace
O teorema de Laplace permite calcular determinantes de ordens quaisquer a partir de uma linha ou coluna da
matriz. Para enunciá-lo, são necessárias algumas definições preliminares.

Menor complementar
Se A é uma matriz quadrada de ordem n $ 2, ela é denominada menor complementar de A pelo elemento aij, cujo
determinante é Dij, associado à matriz quadrada que se obtém de A, ao se suprimir a linha e a coluna que contêm
o elemento aij­considerado. Esse determinante é indicado por Dij.
Observe:

O menor complementar de A pelo elemento a23 é um número indicado assim:

149
Observação

A = (aij) é uma matriz.


aij é um elemento da matriz A.
Dij é um número, uma vez que é um determinante.

Exemplo

§§ Se A = , temos:

§§ menor complementar de A pelo elemento a21:

D21= = 50 + 3 = 53 (foram suprimidas a segunda linha e a primeira coluna de A)

§§ menor complementar de A pelo elemento a33:

D33 = = 12 – 5 = 7 (foram suprimidas a terceira linha e a terceira coluna de A)

Cofator
Se A é uma matriz quadrada de ordem n $ 2, ela é denominada cofator do elemento aij de A o número real:
Aij = (–1)i + j · Dij, do qual Dij é o menor complementar de A pelo elemento aij.

Exemplo

§§ Se A = , temos:

§§ Cofator de a21:

A21 = (–1)2 + 1 · D21 = (–1)3 · = (–1)(–2) = 2

§§ Cofator de a13:

A13 = (–1)1 + 3 · D13 = (–1)4 · = (+1)(+ 1) = 1

Observação

Note que Aij = Dij, se i + j for par; e Aij = –Dij, se i + j for ímpar.
Então sim, o teorema de Laplace pode ser enunciado:
O determinante associado a uma matriz quadrada A de ordem n $ 2 é o número obtido da soma dos
produtos dos elementos de uma linha (ou de uma coluna) qualquer pelos respectivos cofatores.

150
Exemplo:

§§ Se A = é uma matriz de ordem 3, podemos calcular det A a partir de determinantes de ordem

2 e do teorema de Laplace. Observe:


§§ Ao escolher os elementos da primeira linha, obtemos:

det A = a11 ⋅ A11 + a12 ⋅ A12 + a13 ⋅ A13 =

= 2(–1)1 + 1 ⋅ + 3 (–1)1 + 2 · + (–1) (–1)1 + 3 · =

= 2 (–6) –3 (–15) –1 (18) = –12 + 45 – 18 = 15

Logo, det A = .

O resultado será o mesmo se escolhida uma coluna.


§§ Ao escolher os elementos da terceira coluna, obtemos:

det A = a13 · A13 + a23 · A23 + a33 · A33 =

= (–1) (–1)1 + 3 · + 0 (–1)2 + 3 · + (–3) (–1)3 + 3 · =

= –18 + 33 = 15
Logo, det A = 15.

Observação
Se a linha escolhida para o cálculo do determinante tiver elementos iguais a zero, não há necessidade de
multiplicar os cofatores pelos zeros, uma vez que o produto será nulo, independentemente, do valor do cofator.
Por isso, ao empregar o teorema de Laplace, as melhores linhas ou colunas para o cálculo do determinante serão
as que tiverem maior quantidade de zeros. Se não houver termos iguais a zero, eles podem ser criados, mediante
o emprego da oitava propriedade dos determinantes (teorema de Jacobi).

Teoria na prática
1. Calcule o determinante da matriz A empregando o teorema de Laplace.

Resolução:

Ao aplicar o teorema de Laplace, vamos obter determinantes de terceira ordem, que podem ser calculados
pela regra de Sarrus. Ao escolher a primeira linha, obtemos:

151
det A = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13 + a14 · A14

A11 = (–1)1 + 1 · 1(–24 + 3 + 30 – 18 + 30 – 4) = 17

A12 = (–1)1 + 2 ·

A13 = (–1)1 + 3 ·

Observe que não há necessidade de calcular A14, uma vez que ele será multiplicado por zero. Portanto:
det A = 2(17) + 3(–44) + (–1)(–111) + 0 = 34 – 132 + 111 + 0 = 13

2. Calcule det A para A = .

Resolução:

Vamos escolher a terceira coluna de A, porque o valor do determinante fica restrito ao cálculo de a33 ⋅ A33:

det A = 2 (–1)3 + 3 ·

Vamos escolher agora a primeira coluna:

det A = 2 · 3 (–1)1 + 1 . =

= 6 (–8 + 6 + 6 + 2 – 24 – 6) = 6(–24) = –144.

152
E.O. Aprendizagem [ 0​ ​
​1 ​ ​__
5. (Fatec) Se A-1 é a matriz inversa de A = ​ ___
–1 2 ]
e M = A + A-1, então o determinante da matriz M é:
a) 5.
1. (PUC-PR) Considere as seguintes desigualdades: b) 4.

I. ​___  
​  2  ​ ​ __
–1 4  ​ 3 ​ ​ __
2 ​  ​> ​__
1 5
4 ​  ​ c) 3.
d) 2.

II. ​__  
​  3 ​ ​ ___
5 –2
–6 ​  ​< ​___

​  4  ​ ​ __
–1 5
7 ​  ​ e) 1.


III. ​ ___  
​  8  ​ ​ ___
–2 –6
1  ​  ​> ​___

​  9  ​ ​ ___
–1 –7
2  ​  ​
[ 1/2
6. (Epcar (Afa)) Seja a matriz ​ ​0​ ​  ​  S​ abe-
2   0
-se que An = A · A · A ... · A (n vezes).
]
É correto afirmar que:
a) são verdadeiras apenas as desigualdades I e II. Então, o determinante da matriz
S = A + A2 + A3 + ... + A11 é igual a:
b) são verdadeiras apenas as desigualdades II e III.
a) 1.
c) são verdadeiras apenas as desigualdades I e III. b) –31.
d) as três desigualdades são verdadeiras. c) –875.
e) as três desigualdades são falsas. d) –11.

​  a  ​ ​ __
2. (UFTM) É dada a matriz A = ​ ___ ) (
b ​  ,​ onde 7. (UECE) Sobre a equação detM = –1, na qual
–b a

a e b são números reais. Se ​( __


[ 1 2 x
]
M é a matriz ​ 2​ ​ ​x​ ​ 1​  ​e detM é o determinan-

3 5) (b)
x 1 x
​  0 ​ ​ __ ​  a ​  ​ =
1 ​  ​ ⋅ ​__
te da matriz M, pode-se afirmar corretamen-
te que a equação:
( )
​  2  ​  ​, então o determinante de A é igual a:
= ​ ___
22 a) não possui raízes reais.
b) possui três raízes reais e distintas.
a) 3b + 4a. c) possui três raízes reais, das quais duas são
b) 2b2 + a2. iguais e uma é diferente.
d) possui três raízes reais e iguais.
c) b2 + 5.
d) 5a + 2.
e) 5a. 8. (ESPM) Dadas as matrizes A = e

3. (UFC) Uma matriz é dita singular quando B= a diferença entre os valores de x,


seu determinante é nulo. Então os valores
tais que det(A · B) = 3x, pode ser igual a:
de c que tornam singular a matriz
a) 3.

[ __
__ 1
​ 1 ​ __
​  1 ​ __
__9 __ ]
​  1c ​
​ ​   ​ ​  c ​ ​   ​  ​
1 3
b) –2.
c) 5.
d) –4.
são: e) 1.
a) 1 e 3.
b) 0 e 9. 9. (FGV) A é uma m atriz quadrada de ordem
c) –2 e 4. 2 e det(A) = 7. Nessas condições, det(3A) e
d) –3 e 5. det(A–1) valem, respectivamente:
a) 7 e –7.
e) –9 e –3.
b) 21 e 1/7.
c) 21 e –7.
4. (Mackenzie) Dadas as matrizes A = (a ij)3x3 d) 63 e –7.
e) 63 e 1/7.
tal que aij = 10, se i = j e B = (bij)3x3 tal que
aij = 0, se i ≠ j
10. (PUC-MG) M é uma matriz quadrada de or-
bij = 3, se i = j , o valor de det(AB) é:
bij = 0, se i ≠ j dem 3, e seu determinante é det(M) = 2.
O valor da expressão det(M) + det(2M) +
a) 27 x 103. det(3M) é:
a) 12.
b) 9 x 103.
b) 15.
c) 27 x 102. c) 36.
d) 32 x 102. d) 54.
e) 27 x 104. e) 72.

153
11. (Udesc) Considerando que A é uma ma- 2. (Mackenzie) Dadas as matrizes A = ​ __ (
​  3 ​ ​ __
1 2 )
4 ​  ​ e
triz quadrada de ordem 3 e inversível, se
det(3A) = det(A2), então det(A) é igual a: B = ​ __( 1 1)
​  8 ​ ​ __
7 ​  ​. Se M ⋅ A – 2B = 0, det M–1 vale:
a) 9. a) 2.
b) 0.
​  1 ​.
b) __
c) 3. 2
d) 6. c) 4.
e) 27.
d) __​  1 ​.
4
e) 1.
12. (IFAL) Se A = eB= , o deter-
3. (UEL) Se o determinante da matriz
minante da matriz (AB)-1 é:
a) – ___​  1  ​.
10 [
​  x ​ ___
__ ​  2  ​ __
​  1 ​
A = ​ ​   ​ ​   ​ ​  1 ​  ​
___ 1
2x –1 3
–1
___ __ ]
​ 21 ​.
b) ___ é nulo, então:
10
a) x = –3.
​ 13 ​.
c) ___ 7 ​.
10 b) x = –​ __
4
d) – ___ ​ 13 ​. c) x = –1.
10
e) nda. d) x = 0.
​ 7 ​.
e) x = __
4

[
13. Se a matriz​ ​3​ ​  x
4 x+1 ]
  ​  ​for multiplicada pelo va-
4. (Feevale) Sendo ​__
1 1
y
 
​  x ​ ​ __ ​  ​= 6, o valor de​
lor do seu determinante, este ficará multi-
plicado por 49. Um dos possíveis valores de 
​  3x + 1 ​ ​ __
______
3y + 1 8 
8 ​  ​ é:
x é: a) 6.
a) 5. b) 8.
b) –3. c) 24.
c) 1. d) 128.
d) –4. e) 144.
e) 2.
5. (UERN) Considere a seguinte matriz
14. Considerando-se log2 = 0,3, o valor do deter- A = (aij)3x3:
minante abaixo é igual a:

( )
log28
2    1   

[ ]
   ​1    1     1 ​  ​1​   
​  -2 ​   
​ 4 ​  ​
​  log4 ​   
​    ​  log16 ​    
​  log400 ​  ​ 3 log24 1
(log2)2 (log4)2 (log20)2

a) 0,36. Pela regra de Sarrus, o determinante dessa


b) 0. matriz é:
c) 3. a) 8.
d) 0,74. b) 9.
e) 0,42. c) 15.
d) 24.

6. (Ifsul) Sejam as matrizes A2x2, onde


E.O. Fixação aixj = ​{ ​2j, se i ≤ j     ji, se i > j ​ , B = I2 e I é a
1. (UEL) Sejam as matrizes A = (aij)3x2, tal que matriz identidade. Sabendo que At é a matriz
aij = 2i – 3j e B = (bjy)2x3, tal que bjy = y – j . O
determinante da matriz A . B é igual a: transposta de A, qual é o determinante de
a) –12.
b) –6. (At + B)?
c) 0. a) 11.
d) 6. b) –11.
e) 12. c) 9.
d) –9

154
7. (UFC) Sejam A e B matrizes 3 × 3 tais que Assinale a alternativa correta.
detA = 3 e detB = 4. Então det(A × 2B) é a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
igual a: b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
a) 32. c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadei-
b) 48. ras.
c) 64. d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) 80. e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) 96.

8. (IFCE) Considere a matriz A = . E.O. Complementar


Sabendo-se que sen u = –cos u, em que
0 ≤ u ≤ 2p, o determinante da matriz inversa
1. (UERN) Sejam as matrizes A = ​ ​   ​ ​   ​ ​  1 [
​  3
__
___ x
–1 6 y
​ 1 ​ __
__
 ​ __4 __ ]
​ 2 ​
 ​  ​

[ ]
y 2
de A, indicado por Det A-1, vale: ​  6 ​ __
__ ​   ​ __
​   ​
e B = ​ ​ __ 1 4
___ __ 3
a) –1. x ​ ​  –1 ​ ​  1 ​  ​, cujos determinantes são,
b) 0.
respectivamente, iguais a 63 e 49. Sendo
c) 1.
y = x + 3, então a soma dos valores de x e y é:
d) 2.
a) 7.
e) –5.
b) 8.
9. (Mackenzie) Seja A uma matriz quadrada de c) 10.
ordem 2 com determinante maior que zero e d) 12.
A-1 a sua inversa. Se 16 · det A-1 = det (2A),
então o determinante de A vale:
2. (Udesc) Se AT e A-1 representam, respectiva-
a) 4.
mente, a transposta e a inversa da matriz
b) 6.
c) 8.
d) 2.
[
A = ​ __
4 8 ]
3 ​  ​, então o determinante da matriz
​ 2 ​ ​ __

e) 16. B = AT – 2A-1 é igual a:

10. (Mackenzie) Na igualdade: ​  –111


a) _____  ​.
2
log 3 [det ( 2 . A-1)] = log 27 [det (2A)-1],
A é uma matriz quadrada de quinta ordem b) ​  –83
___ ​.
2
com determinante não nulo. Então det A c) –166.
vale:
a) 25. ​  97 ​.
d) ___
2
b) 210. e) 62.
c) 35.
d) 310. 3. (FGV) O sistema linear nas incógnitas x, y e z:
e) 65.

11. (Fatec) Se x é um número real posi-


tivo tal que A = ​x1
[ ]
​  ​ ​–1 ​  ​
0 [
. B = ​–x ]
​  ​ ​  1 ​  ​ e
1 –1
det(A ∙ B) =2, então x–x é igual a: pode ser escrito na forma matricial AX = B,
a) –4. em que:
b) 1/4.
c) 1.
d) 2.
[]​  x
__
__ y ​
[ ]
​ 10 ​
___
X = ​ ​  z ​  ​e B = ​ ​  5 ​  .​
___
7
e) 4.
Nessas condições, o determinante da matriz
A é igual a:
12. Sendo I a matriz identidade de ordem 2, a) 5.
__
1 –1
[
​√
A = ​ ​ ​ ​e B = ​ ​
1   1
  3
 ​/2    1/2
 ​ ​  
1/2 –​√3 ]
__ ​  ​, considere as
 ​/2
b) 4.
c) 3.
afirmativas a seguir: d) 2.
1. A + At = 2 . I __ e) 1.
2. det (A . B) = –​​√3 ​ ​
3. B2007 = B

155
4. (FGV) As matrizes A = (aij)4x4 e B = (bij)4x4 2. (UFSC) Considere as matrizes A = ​ –1 [ ]
1
​  ​ ​ –1​  ​ e
0

são tais que 2aij = 3bij. Se o determinante da


matriz A é igual a 3/4, então o determinante
[
B = ​  ​0​ 1
​​2
3 4 5 ]
​ ​  ​a seguir e n=det(AB).
1 1

Calcule 7n.
da matriz B é igual a:
a) 0.
3. (UFPR) Considere a função f definida pela
​  4  ​.
b) ___ expressão
27
c) __​ 9 ​.

d) 2.
8
[cos(2x) _____
_______
f(x) = det​ _______
​ 
1
senx __
_____ __
0
​  cosx ​ ​  ½ ​ ​  0 ​
 ​ ​   ​ ​   ​  ​
0 2
]
a) Calcule f(0) e f = ​ __
​  p ​  .​( )
​ 243 ​.
e) ____ 4
64 b) Para quais valores de x se tem f(x) = 0?
5. (ITA) Seja M uma matriz quadrada de ordem
3, inversível, que satisfaz a igualdade 4. (UFPR) Considere o polinômio

det(2M2) – det(​3dXX ​ 2 ​ det(3M).


2 ​M3) = __
9
Então, um valor possível para o determinan-
p(x) = ​ __[
​  3 ​ __
__
​  x
__ x  ​ ___
]
​  –x ​
___
​  x ​ ​   ​ ​  –4 ​  .​
3
3 –3
te da inversa de M é:
Calcule as raízes de p(x). Justifique sua res-
a) __​ 1 ​.
3 posta, deixando claro se utilizou proprieda-
1
__ des de determinantes ou algum método para
b) ​   ​.
2 obter as raízes do polinômio.
2
__
c) ​   ​.
3
5. (UEPG) Sobre a matriz
4
__
d) ​   ​.
5
5
__
e) ​   ​. A= ,
4

6. (UFSM) Seja A uma matriz 2 × 2 com deter- assinale o que for correto.
minante não nulo. Se det A2 = det (A + A),
então det A é: 01) A2 =
a) –4.
b) 1. 02) det A = 1
c) 4.
d) 8. 04) A + At =
e) 16.
1 ​
08) det(2A) = – ​ __
7. (UEL) Considere as seguintes matrizes 2
16) det A = 0
2
A = ​1 [ ]
​​2
34 [
​ ​  ​ B = ​ ​0 ​ 1
–1 2 ] [ ]
​ ​  ​C = ​ 2
​​2
13
​ ​  ​
Assinale a alternativa correta: 6. (UFAL)A matriz A-1 é a inversa da matriz
a) A ∙ B = C.
b) A ∙ B-1 = C.
A= .
c) det (k ∙ A) = k det(A) para todo k ∈ R.
d) det (A + B) = det(A) + 2 det(B).
e) det (A + B + C) = 10. 1 ​, calcu-
Se o determinante de A–1 é igual a – ​ __
2
le o determinante da matriz A + A–1.

E.O. Dissertativo 7. (UFSCar) Sejam as matrizes

1. (UFSCar) Sejam as matrizes


A= eB=
[
​  3  ​ ​ __
A = ​ ______
log0,1 5 ] [
log0,01 ___
2 ​  ​e B = ​ _______
​ 
4 ]
 ​ ​  0  ​  .​
–3
Calcule: Calcule:
a) o determinante da matriz (B - A). a) o determinante da matriz (B – A).
b) a matriz inversa da matriz (B - A). b) a matriz inversa da matriz (B – A).

156
8. (UEM) Considerando as matrizes de núme- reais distintos. Podemos afirmar que:
ros reais, quadradas e de ordem 3, A = (aij) e a) a matriz M não é invertível.
B = (bij), definidas, respectivamente, por: b) o determinante de M é positivo.
c) o determinante de M é igual a a2 – b2
d) a matriz M é igual à sua transposta.

aij = e bij =
2. (Unesp) Seja A uma matriz. Se

A3 = ,
e que At indica a transposta da matriz A, as-
sinale o que for correto.
o determinante A é:
a) 8.
01) A matriz B é invertível. b) 2​dXX2 ​.
02) AB ≠ BA. c) 2.
04) Existe um valor inteiro positivo n para o d) 3​dXX
2 ​.
qual Bn é a matriz quadrada nula de ordem 3. e) 1.
08) A matriz A – At = (cij) satisfaz cij = – cji para
todo i e para todo j.
3. (Unicamp 2016) Considere a matriz quadra-
16) A matriz A . At = (dij) satisfaz dij = dji para
todo i e para todo j.   
  
   [
A = cos x 0 - sen x
     
da de ordem 3, ​ ​    
0          
      ]
1         0 ​  ,​ onde x é
sen x       0     cos x
um número real.

E.O. UERJ Podemos afirmar que:


a) A não é invertível para nenhum valor de x.
Exame Discursivo b) A é invertível para um único valor de x.
c) A é invertível para exatamente dois valores
de x.
1. (UERJ) Considere a matriz A3X3 abaixo:

[ ]
d) A é invertível para todos os valores de x.
​  1 ​ a a
__
2 12 13
A = ​ a​  21​ ​1 ​ ​1 ​  ​ 4. (Unifesp) Se |A| denota o determinante da
a31 1 1

Cada elemento desta matriz é expresso pela


matriz A, e se A = ​   
|A| 1

2 |A| [ ]
​  ​, Então,

seguinte relação: [ ]
a) A = ​ 0​ 1​  ​
20
aij = 2 x (senθ­i) x (cosθ­j) ∀i,j e {1,2,3}
Nessa relação, os arcos θ­1, θ2 e θ­3 são positi- [ ]
b) A = ​ 2​ 1​  ​, se |A| < 0
22
vos e menores que __ ​ p ​ radianos.
3
Calcule o valor numérico do determinante da
[
-1
c) A = ​   
1 -1 ]
​ 2​  ​se |A| > 0

matriz A. [
22 ]
d) A = ​ 2​ 1​  ​ou A = ​   
-1
[
​ 1​  ​
2 -1 ]
2. (UERJ 2016) Considere uma matriz a com 3 [
-2 1
2 -2 ]
e) A = ​ ​  ​  ​ou A = ​ 1​ 1​  ​
21 [ ]
linhas e 1 coluna, na qual foram escritos os
valores 1,2 e 13, nesta ordem, de cima para
baixo.
Considere, também, uma matriz B com 1 li-
nha e 3 colunas, na qual foram escritos os
valores 1,2 e 13, nesta ordem, da esquerda
para a direita.
Calcule o determinante da matriz obtida
pelo produto de A × B.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) Considere a matriz

( 1 a 1
)
M = ​ ​b​ 1​ ​ ​a​ ​​​​ onde a e b são números
1 b 1
157
Gabarito E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. det A = 0.
E.O. Aprendizagem 2. Portanto, observando que a matriz A×B apre-
1. B 2. E 3. D 4. A 5. A senta filas proporcionais, podemos concluir
que det (A×B) = 0.
6. D 7. C 8. C 9. E 10. E
11. E 12. E 13. D 14. E
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
E.O. Fixação 1. B 2. C 3. D 4. D
1. C 2. B 3. E 4. E 5. C
6. A 7. E 8. C 9. D 10. B
11. B 12. D

E.O. Complementar
1. A 2. B 3. B 4. B 5. A
6. C 7. D

E.O. Dissertativo
1.
a) 50.

[ ]
–​ ___ 4  ​ ​  1  ​
___
b) A = ​  ​ –1 25
____  ​ ​  25  ​  ​
____
– ___​  1  ​ –​ ___ 1  ​
10 10
2. 01.
3.
a) f(0) = cos(2.0) – sen(2.0) = 1, f ​ __ ( ) ​  π ​  ​= –1.
π
__ π
__ 4
b) x = ​   ​ + k​   ​ ; K e Z
8 2
__
__ 
​  3 ​ __​ x
__x
3 –3
​  –x ​
___
 ​ ___
4. p(x) = ​​  x ​ ​   ​ ​  –4 ​  .​
3 
Aplicando a
Regra de Sarrus
p (x) = ​__ ​  
​  3 ​ __
__
​ x
3 ​ ​ __
​  –x ​ __
___
x ​ ​ ​ ___
x 3 –3 x 3 ​  ​ =
​  3 ​ __
–4 ​ ​ __ 3 ​ ​ __
​  x
x ​

= x3 – 4x2 – 9x + 36
x = ± 3 ou x = 4

Portanto: (fatorando o polinômio)


p(x) = x3 – 4x2 – 9x + 36
⇒ p(x) = x2(x – 4) – 9(x – 4)
⇒ p(x) = (x2 – 9) (x – 4)
x2 – 9 = 0 ⇒ x = 63
⇒ .
x–4=0⇒x=+4
5. 01 + 02 = 03.
6. det (A + A1) = –9.
7.
a) 50.
​  4  ​   ___
– ___ ​  1  ​
b) 25 25
1
– ​   ​  – ___
___ ​  1  ​
10 10
8. 02 + 04 + 08 + 16 = 30.

158
Aulas
51 e 52
Sistemas lineares

Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Examinemos estes problemas:
1. Em uma partida de basquete, dois jogadores marcaram juntos 42 pontos. Quantos pontos marcou cada um?
Se x e y, respectivamente, são o número de pontos que cada jogador marcou, há uma equação com duas
incógnitas:
x + y = 42
Nessa equação:
§§ se x = 21, 21 + y = 42 ä y = 21.
Logo, x = 21 e y = 21 constituem uma solução da equação, indicada por (21, 21).
§§ se x = 30 e 30 + y = 42 ä y =12.
Logo, x = 30 e y = 12 constituem outra solução da equação, indicada por (30, 12).
§§ se x = 16, 16 + y = 42 ä y = 26.
Logo, x = 16 e y = 26 constituem outra solução da equação, indicada por (16, 26).
De fato, essa equação admite várias soluções: x pode assumir um valor qualquer natural de 0 a 42, e y será
igual à diferença entre 42 e o valor atribuído a x.
Portanto, os dados do problema não são suficientes para determinar o número de pontos marcados por jogador.

2. Um terreno de 8,0 mil m2 deve ser dividido em dois lotes. O lote maior deverá ter 1,0 mil m2 a mais que o
lote menor. Calcule a área que cada um deverá ter.
Se x e y, respectivamente, são as áreas destinadas ao lote maior e menor, temos um sistema de duas equações:

Ao resolver esse sistema por qualquer dos métodos já estudados, obtemos x = 4500 e y = 3500, que é a
única solução do sistema e que indicamos por (4500, 3500).
Logo, o maior lote terá uma área de 4500 m2 e o menor, uma área de 3500 m2.
Esses dois problemas revelam que seus dados podem resultar em mais de uma solução e uma única solução.
Mas há casos também em que não há solução alguma.

Equações lineares
§§ 3x + 2y = 7 é uma equação linear nas incógnitas x e y.
§§ 2x + 3y – 2z = 10 é uma equação linear nas incógnitas x, y e z.
§§ x – 5y + z – 4t = 0 é uma equação linear nas incógnitas x, y, z e t.
§§ 4x – 3y = x + y + 1 é uma equação linear nas incógnitas x e y.

De modo geral, denomina-se equação linear toda equação que pode ser escrita nesta forma:

a1x1 + a2x2 + a3x3 +...+anxn = b,

na qual:
§§ x1, x2, x3, ..., xn são as incógnitas;
§§ a1, a2, a3, ..., são números reais chamados coeficientes das incógnitas; e
§§ b é o termo independente.

161
Pela definição, não são equações lineares:
xy = 10
x2 + y = 8
x2 – xy – yz + 22 – 1
Observe, agora, estas equações lineares:
1. 3x + 2y = 18
§§ o par (4, 3) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 4 + 2 · 3 = 18;
§§ o par (6, 0) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 6 + 2 · 0 = 18; e
§§ o par (5, 1) não é solução da equação, uma vez que 3 · 5 + 2 · 1 ≠ 18.

2. 3x + y – 2z = 8
§§ o terno (2, 4 ,1) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 2 + 4 – 2 · 1 = 8;
§§ o terno (0, 6, –1) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 0 + 6 – 2 · (–1) = 8; e
§§ o terno (5, –2, 3), não é solução da equação, uma vez que 3 · 5 + (–2) –2 · 3 i 8.
Generalizando, dada a equação linear:
a1x1 + a2x2 + a3x3 +...+anxn = b,

a ênupla de números reais (a1, a2, a3,..., an) é solução da equação se, e somente se:
a1a1 + a2a2 + a3a3 +...+anan = b

Sistemas de equações lineares


Denomina-se sistema linear m · n o conjunto S de m equações lineares em n incógnitas, que pode ser representado
assim:

Exemplos

1. é um sistema linear 2 × 2 nas incógnitas. x e y

2. é um sistema linear 2 × 2 nas incógnitas x e y, uma vez que equivale a

3. é um sistema linear 3 × 3 nas incógnitas x, y e z.

4. um sistema linear 2 × 3 nas incógnitas x, y, e z.

162
Solução de um sistema linear
Dizemos que (a1, a2, a3,..., an) é solução de um sistema linear, se (a1, a2, a3, ..., an) for solução de cada uma das
equações do sistema, ou seja, se satisfizer, simultaneamente, todas as equações do sistema.
Observe:

1. (5, 1) é solução do sistema , uma vez que .

2. (2, 3) não é solução do sistema , uma vez que .

3. (1, 3, –2), é solução do sistema . Verifique.

4. (0, 2, 5) não é solução do sistema . Verifique.

A igualdade ax = b, com incógnita real x, a [ R e b [ R


Observe igualdades desse tipo nestes exemplos:

​ 6 ​= 3, como o único valor real possível para x.


Em 2x = 6, x = __
2
Em 0x = 7, não há valor real para x, uma vez que não há número real que, multiplicado por 0, dê 7.
Em 0x = 0, x pode assumir qualquer valor real, uma vez que todo número real multiplicado por 0 dá 0.
De modo geral:
§§ ax = b, com a i 0 ä x = __​ ba ​, é o valor único de x.
§§ ax = b, com a = 0 e b i 0 ä não existe valor real para x.
§§ ax = b, com a = 0 e b = 0 ä x pode assumir qualquer valor real.
Sua aplicação vai ser estudada nas resoluções de sistemas lineares.

Sistemas lineares 2 x 2
Resolução pelo método da adição
Resolver um sistema linear significa descobrir seu conjunto solução S, formado por todas as soluções do sistema.
A resolução dos sistemas lineares 2 × 2, em R × R, já foi vista no ensino fundamental mediante métodos
como adição, substituição, comparação e outros.

R x R é conjunto de todos os pares ordenados de números reais.

Com estes exemplos, vamos retomar a resolução pelo método da adição:

1.

​ 51 ​= 3 (valor único de x)


17x = 51 ä x = ___
17
163
17 y – 17 ⇒ y = ____​ –17 ​= –1 (valor único de y)
17
Portanto, (3, –1) é o único par de R × R que é solução do sistema.
O sistema tem S = {(3, –1)} é um sistema possível e determinado (tem uma única solução, ou seja, o con-
junto solução é unitário).

2.

Se em 0y = –8, não há valor real para y; não há, portanto, par de números reais que seja solução do siste-
ma. O sistema tem S = Ö é um sistema impossível (não tem solução alguma, ou seja, o conjunto solução
é vazio).

3.

Se 0y = 0, a incógnita y pode assumir qualquer valor real. Se y = a, com a, [ R, e se for substituída em


uma das equações do sistema, obtemos:

​ 8 + 6a
2x – 6y = 8 ä 2x – 6a = 8 ä 2x = 8 + 6a ä x = ______ ​= 4 + 3a
2
O par (4 + 3a, a), com a [ R, é a solução geral do sistema. Para cada valor de a há uma solução para o
sistema, como (7, 1), (4, 0), (1, –1), conforme a seja respectivamente 1, 0 ou –1.
O sistema tem S = {(4 + 3a, a) | a [ R} e é um sistema possível e indeterminado (tem infinitas soluções,
ou seja, o conjunto solução é infinito).

Interação geométrica dos sistemas lineares 2 x 2


Os pares de números reais que são soluções de uma equação linear com duas incógnitas determinam uma reta
(gráfico). A intersecção das duas retas das equações do sistema determina uma solução, se ela existir.
Representação gráfica dos três sistemas resolvidos por adição:

1.

2 x + 5y = 1

As retas concorrentes indicam que há um único par que é solução do sistema (sistema possível e determinado).

164
2.

2x - 4y = 2

x - 2y = 5

As retas paralelas e distintas indicam que não há par que seja solução do sistema (sistema impossível).

3.

As retas coincidentes indicam que há infinitos pares que são soluções do sistema (sistema possível e inde-
terminado).

Classificação de um sistema linear 2 x 2


Os sistemas podem ser classificados de acordo com sua solução desta maneira:

Para classificar um sistema linear 2 × 2, é simples; basta observar suas equações. Vejamos algumas condi-
ções para isso.
§§ Se houver proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas e essa proporcionalidade manti-
ver-se nos termos independentes, o sistema será possível e indeterminado (SPI). Equações assim são cha-
madas de equivalentes.
§§ Se houver proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas e essa proporcionalidade não
se mantiver nos termos independentes, o sistema será impossível (SI). Equações assim são chamadas de
incompatíveis.

165
§§ Se não houver proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas, o sistema será possível e
determinado (SPD).

Resumindo:

Exemplos de classificação de sistemas

1.

Os coeficientes das mesmas incógnitas nas duas equações não são proporcionais: 3 é o triplo de 1 e –2 é
metade de –4. Portanto, o sistema é possível e determinado:

( __​ 31 ​ i ___
​ –2 ​ ou
–4
3(–4) i 1(–2) )
2.

Nesse sistema, os coeficientes das mesmas incógnitas nas duas equações são proporcionais, mas essa pro-
porcionalidade não se mantém nos termos independentes: 2 está para 3, assim como –6 está para –9, mas
não como 5 está para 1. Portanto, o sistema é impossível:

( __​ 23 ​ = ___
–9 1 )
​ –6 ​ i __
​ 5 ​ 

3.

Nesse caso, há proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas e essa proporcionalidade
mantém-se nos termos independentes: –6 está para 3, assim como –2 está para 1, assim como 4 está
para –2 (ou, ainda, a segunda equação é o oposto do dobro da primeira). Portanto, o sistema é possível e
indeterminado:

( ​ ___
–6 –2 4 )
3  ​ = ___
​  1  ​ = ___
​ –2 ​ 

Discussão de um sistema linear 2 x 2

Observação

O sistema linear pode ser escrito na forma matricial .

A partir dessa forma matricial, pode-se aplicar o determinante da matriz dos coeficientes para saber
se o sistema é determinado ou não.

166
O sistema linear pode ser escrito na forma matricial .

A partir dessa forma matricial, pode-se aplicar o determinante da matriz dos coeficientes para saber se o
sistema é determinado ou não.

No sistema , a matriz dos coeficientes é , cujo determinante é D = a1b2 – a2b1.

a1 b1
​ a  ​ i ​ __ ​, D = a1b2 – a2b1 i 0. Por isso, basta o sistema determinante da matriz dos
É fácil notar que, se __
2 b2
coeficientes não ser nulo para o sistema ser determinado.
Entretanto, se o determinante for nulo, não se pode fazer afirmação alguma, uma vez que restarão duas
possibilidades, SPI e SI. Saberemos que o sistema não é determinado, mas não saberemos classificá-lo sem exa-
minar os valores k1 e k2.

Observe o sistema

Nesse sistema de incógnitas x e y, o coeficiente a e o termo independente b são chamados parâmetros,


cujos valores não estão estabelecidos.
Discutir um sistema significa descobrir para que valores dos parâmetros ele é possível e determinado, pos-
sível e indeterminado ou impossível.
Para saber em que condições o sistema é SPD, podemos calcular o determinante da matriz dos coeficientes
do sistema. No sistema dado, temos:

Se a i 6, D i 0, com a garantia de que o sistema é possível e determinado, independentemente do valor de b.


Se a = 6, D = 0, sem que possamos classificar o sistema se as duas equações não forem observadas. Subs-
tituindo a = 6 no sistema, temos:

Nesse caso, haverá proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas. Para que ela se mante-
nha nos termos independentes, é necessário que haja b = 2. Nessas condições, as equações serão equivalentes e o
sistema será indeterminado. Se b i 2, as equações serão incompatíveis e o sistema será possível.
§§ para a i 6, o sistema é possível e determinado (SPD) (para qualquer b [ R);
§§ para a = 6 e b = 2, o sistema é possível e indeterminado (SPI); e
§§ para a = 6 e b i 2, o sistema é impossível (SI).

167
Teoria na prática
1. Discuta o sistema linear .

Resolução:

Cálculo do determinante dos coeficientes das incógnitas em função de k:

§§ D i 0, ou seja, 2 – k i 0 ä k i 2: o sistema é possível e determinado.


§§ D = 0, ou seja, 2 – k = 0 ä k = 2: k = 2 deve ser substituído no sistema e as equações, observadas:

Nessas condições, com k = 2, o sistema terá conjunto solução vazio, uma vez que as duas equações são
incompatíveis.
Portanto:
para k i 2, o sistema é possível e determinado

para k = 2, o sistema é impossível

2. Para que valores de a e b, o sistema é possível e indeterminado?

Resolução:

Para que o sistema seja possível e indeterminado, deve haver inicialmente:

No entanto, apenas D = 0 não garante que o sistema seja possível e indeterminado; ele também poderia
ser impossível (que não é o caso desejado).
Devemos substituir a = 2 no sistema e observar as equações:

Para que as duas equações sejam equivalentes, precisamos de b = 1 (desse modo, a primeira equação passa
a valer o dobro da segunda).
Logo, o sistema é possível e indeterminado para a = 2 e b = 1.

3. Determine os valores de a para que o sistema linear seja possível e determinado.

Resolução:

Para que o sistema seja possível e determinado, deve haver:

Logo, o sistema será possível e determinado sempre que a i 3 e a i – 3.

168
Sistemas lineares 3 x 3
Consideremos o sistema de três equações com três incógnitas:

Geometricamente, cada uma das equações, nessa ordem, define os planos p1, p2 e p3, respectivamente. O
termo (x, y, z) é solução desse sistema, se o ponto P(x, y, z) pertencer à intersecção p1 > p2 > p3, ou seja, se P
estiver simultaneamente nos três planos.
Associadas a esse sistema há duas matrizes: a incompleta (I) e a completa (II).

Os vetores linha da matriz incompleta são ø1 = (a1, b1, c1), ø2 = (a2, b2, c2) e ø3 = (a3, b3, c3), e os vetores linha
da matriz completa são L1 = (a1, b1, c1, d1), L2 (a2, b2, c2, d2) e L3 = (a3, b3, c3, d3), todos não nulos.

Possibilidades para as posições relativas dos três planos no espaço

Há oito possibilidades para as posições relativas dos três planos, p1, p2 e p3, no espaço.

1. Primeira possibilidade: os três planos coincidem


Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) de p1 são soluções do sistema. Há, portanto, infinitas soluções para
o sistema:

O sistema é possível e indeterminado (SPI).


Prova de que isso ocorre: L1, L2 e L3 são múltiplos uns dos outros.
Por exemplo:

Nesse caso, L2 = 2L1, L3 = 4L1 e L3 = 2L2.


Da primeira equação x + y – z = 1, tiramos que z = x + y – 1. Com isso, as soluções do sistema são todos
os pontos da forma (x, y, x + y – 1), da qual x e y são números reais arbitrários.
Por exemplo, são soluções (1, 1, 1); (1, 2, 2); (2, 5,6) etc.

169
2. Segunda possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro é paralelo a eles
Neste caso, o sistema é impossível, não tem solução (SI).
Prova de que isso ocorre: L2 é múltiplo de L1, ou seja, L2 = kL1, o que resulta L3 = kl1, mas L3 não é múltiplo
de L1 apesar de ø3 = mø1.

Exemplo:

Neste caso, L2 = 2L1; ø3 = 4ø1; mas L3 não é múltiplo de L1.


Logo, o sistema não tem solução; é impossível.

3. Terceira possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro intersecta-os segundo uma reta
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta são soluções. Há, portanto, infinitas soluções. O sistema é
possível e indeterminado (SPI). Prova de que isso ocorre: L2 = kL1 (portanto, ø2 = kø1); mas ø3 não é múltiplo
de ø1.

Exemplo:

p1 = p2, mas ø3 = (4, 4, –1) não é múltiplo de ø1 = (1,1, –1). Por isso, p3 > p1 é a reta r. Essa reta é for-
mada pelos pontos P(x, y, z), cujas coordenadas são as soluções do sistema:

Se z = 0, y = 1 – x.
Portanto, as soluções do sistema são todos os pontos da forma (x, 1 – x, 0) para qualquer valor real de x.
Por exemplo: são soluções (1, 0, 0); (2, –1, 0); (6, –5, 0) etc.

170
4. Quarta possibilidade: os planos são paralelos dois a dois
Nesse caso, o sistema não possui solução; é impossível (SI). Prova de que isso ocorre: cada um dos vetores,
ø1, ø2 e ø3 é múltiplo do outro, mas os vetores L1­, L2 e L3 não são múltiplos um do outro, dois a dois.

Exemplo:
Nesse exemplo há: ø1, ø2 e ø3 múltiplos um do outro, mas L1, L2 e L3 não múltiplos um do outro, dois a dois.
Logo, esse sistema não tem solução; é impossível.

5. Quinta possibilidade: dois planos são paralelos e o outro os intersecta segundo retas parale-
las r [ s

p1 e p2 são paralelos; logo, p1 > p2 = Ö. Resultado: p1 > p2 > p3 = Ö. Portanto, o sistema não tem
solução; é impossível (SI).

Prova de que isso ocorre: ø2 = kø1, mas L2 não é múltiplo de L1, uma vez que p1 // p2; além disso, ø3 não
é múltiplo de ø1, uma vez que p3 // p1.
Exemplo:

Observe: ø2 = 2ø1, mas L2 não é múltiplo de L1; e ø3 não é múltiplo de ø1.


Logo, o sistema é impossível.

171
6. Sexta possibilidade: os três planos são distintos e têm uma reta em comum

Nesse caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta r são soluções; portanto, há infinitas soluções.
O sistema é possível e indeterminado (SPI). Prova de que isso ocorre: nenhum dos vetores ø1, ø2 e ø3 é
múltiplo do outro e L3 pode ser escrito, L3 = kL2 + mL1.

p1 > p2 > p3 = r

Exemplo:

Observe: nenhum dos vetores ø1, ø2 e ø3 é múltiplo do outro, bem como L3 = 2L1 + L2:

2L1 é 2x + 2y + 2z = 2
L2 é 2x – y + z = 5
4x + y + 3z = 7 é L3

Logo, o sistema é indeterminado.


p1 > p2 > p3 = r. Essa reta é formada pelos pontos P(x, y, z), cujas coordenadas são as soluções dos sistemas:

( –4 + ​,
x _____
Portanto, as soluções do sistema são todos os pontos da forma ​ x, ​ ______
2 2 )
​ 6 –  ​ 
3x ​para qualquer valor real

de x. São soluções do sistema: (0, –2,3), (2, –1,0), (–2, –3,6) etc.

7. Sétima possibilidade: os três planos intersectam-se dois a dois, segundo retas paralelas umas
às outras

Nesse caso, o sistema é impossível (SI).


Os vetores ø1, ø2 e ø3 não são múltiplos um do outro, uma vez que não há paralelismo nem coincidência
entre nenhum dos planos. Além disso, é possível provar que ø3 = kø1 + mø2 e que L3 i kL1 + mL2.

172
Exemplo

Observe: os vetores ø1, ø2 e ø3 não são múltiplos um do outro, bem como ø3 = 2ø2 – ø1, mas L3 i 2L2 – L1.
Vejamos: L3 = (9, 3, 5, 5); 2L­2 = (10, 4, 2, 4); – L1 = (–1, –1, 3, 1); logo, 2L2 – L1 = (9, 3, 5, 3) e L3 = (9, 3, 5, 5).
Portanto, L3 i 2L2 – L1.
Logo, esse sistema é impossível.

8. Oitava possibilidade: os três planos têm um único ponto em comum

Neste caso, o sistema é possível e determinado (SPD).


É possível provar que o sistema tem uma única solução, se, e somente se, os vetores ø1, ø2 e ø3 forem line-
armente independentes (LI).
Exemplo:

Para saber se os vetores (1, 2, –3), (2, 3, 4) e (4, 7, –1) são LI, verifiquemos se o determinante é
diferente de zero.

Uma vez que i 0, os vetores são LI. Portanto, esse sistema é possível e determinado (SPD).

Os próximos itens vão ensiná-lo a determinar a solução de um sistema como esse.

173
Escalonamento de sistemas lineares
Método para classificar, resolver e discutir sistemas lineares de quaisquer ordens, chamado de método do escalo-
namento. Esse é o assunto, que vamos estudar.
Inicialmente, é necessário saber o que é sistema linear escalonado.
Considerando um sistema genérico m × n, dizemos que ele está escalonado, se a matriz dos coeficientes
tiver em cada uma de suas linhas o primeiro elemento não nulo situado à esquerda do primeiro elemento não
nulo da linha seguinte. Além disso, linhas com todos os elementos nulos devem estar abaixo de todas as outras.
Ao observar as equações do sistema escalonado, percebe-se que, na linha considerada, a primeira incógnita com
coeficiente não nulo está sempre à esquerda da primeira incógnita com coeficiente não nulo da linha seguinte.
São exemplos de sistemas escalonados:

§§

§§

§§

Classificação e resolução de sistemas


lineares escalonados

Para classificar um sistema escalonado, basta observar a última linha com bastante atenção, uma vez que a última
linha num sistema de n incógnitas é a n-ésima linha; se não existir, deve ser considerada totalmente nula (0x + 0y
+ 0z + ... = 0, equivale a 0 = 0), como mostrado nos segundo e terceiro exemplos anteriores.
Na última, é possível que haja:
§§ uma equação do primeiro grau com uma incógnita (2z = 4; 5w = 0; z = –1, ...): o sistema é SPD;
§§ uma igualdade sem incógnita que é verdadeira (0 = 0; 2 = 2; 5 = 5; ...): o sistema é SPI; e
§§ uma igualdade sem incógnita que é falsa (0 = 9; 0 = 2; 0 = –4; ...): o sistema é SI.
Exemplo:

1.

Sistema 3 x 3 já escalonado (número de equações = número de incógnitas)


Da terceira equação tiramos z = 2.
Da segunda equação, z = 2, obtemos 4y – 2 × 2 = 0. Logo, y = 1.
Na primeira equação, 3x – 2(1) + 2 = –6 e daí x = –2.
Conclusão: o sistema é possível e determinado, com S = {(–2, 1, 2)}.

174
2.

Sistema 4 × 4 já escalonado.
A quarta equação permite dizer que o sistema é impossível, logo, S = Ö.

3.

Sistema 2 × 3 já escalonado. (número de equações < número de variáveis)


Se um sistema escalonado tiver mais incógnitas que equações e pelo menos um coeficiente não nulo em
cada equação, ele será possível e indeterminado, uma vez que as equações que faltam podem ser consi-
deradas todas 0 = 0. A incógnita que não aparece no começo das equações é chamada incógnita livre.
Nesse exemplo, z é a incógnita livre: z = k, com k [ R, para descobrir a solução geral do sistema.
Da segunda equação, obtemos 3y – 6k = 0 ä y = 2k.
Aplicando z = k e y = 2k, obtemos x + 2k + k = 0 ä x = –3k.
Portanto, o sistema é possível e indeterminado e sua solução geral é (– 3k, 2k, k); k [ R.

4.

Neste caso, o sistema é possível e indeterminado (escalonado, com duas equações e quatro incógnitas),
e são duas as incógnitas livres (y e t).
Fazemos y = a e t = b, com a [ R e b [ R.
Ao substituir nas equações:
1 – 3b
2z + 3b = 1 ä 2z = 1 – 3b ä z = ______
​   ​
2
1 – 3b
2x – a + ______
​   ​ – b = 2 ä 4x = 2a – 1 + 3b + 2b + 4 ä
2
2a + 5b + 3
ä 4x = 2a + 5b + 3 ä x = __________
​   ​
4

( ​ 
2a + 5b + 3
Solução geral: ​ __________
4
1 – 3b
 ​, a, ______
​ 
2
 ​, b ​ )
Determinante da matriz incompleta
Da mesma forma que ocorre com o sistema 2 × 2, podemos usar um determinante para separar sistemas SPD dos
demais (SPI e SI).
Isso serve para sistemas 3 × 3 e mesmo para sistemas n x n quaisquer. Num sistema 3 x 3 genérico, teríamos

, e o determinante da matriz incompleta seria .


(matriz dos coeficientes)

Se D i 0, o sistema (3 × 3 ou n x n) é SPD.
Se D = 0, o sistema (3 × 3 ou n x n) não é SPD (portanto, ou SPI ou SI).
É possível entender por que o determinante dos coeficientes de um sistema n × n não é nulo, se o sistema
for determinado; basta lembrar que o determinante de uma matriz com uma fila de zeros é sempre nulo (proprie-
dade).

175
Observe que um sistema escalonado só não tem os coeficientes da última linha nulos se ele for determinado.

Observação
Conhecida a classificação do sistema, saberemos sempre como será o determinante D:

SPD ∫ D i 0  SPI ∫ D = 0 SI ∫ D = 0

Sistemas lineares equivalentes


Dois sistemas lineares são equivalentes, se tiverem o mesmo conjunto solução.

Por exemplo, os sistemas e são equivalentes, uma vez que, resolvidos, ambos

apresentam S = {(6, 4)}.

Teoria na prática
1. Calcule a e b para que os sistemas e sejam equivalentes.

Resolução:

Vamos resolver o sistema .

Para que os sistemas sejam equivalentes, S = {(7, –2)}, também deve ser equivalente o conjunto solução do
outro sistema dado:

ax + y = 12 ä a(7) + (–2) = 12 ä 7a – 2 = 12 ä 7a = 14 ä a = 2
2x – by = 20 ä 2(7) –b(–2) = 20 ä 14 + 2b = 20 ä 2b = 6 ä b = 3

Portanto, a = 2 e b = 3.

Processo para escalonamento de um sistema linear

Se o sistema linear não estiver escalonado, é possível obter um sistema equivalente a ele, que esteja escalonado,
mediante algumas operações elementares. Para transformar um sistema não escalonado num sistema equivalente
escalonado, pode-se recorrer a alguns procedimentos.

§§ Trocar a posição das equações:

§§ Multiplicar todos os termos de uma equação pelo mesmo número real diferente de zero:

3x – y + z = 5 ä 6x – 2y + 2z = 10

176
§§ Multiplicar os dois membros de uma equação por um mesmo número real diferente de zero e somar o
resultado aos membros correspondentes da outra equação:

§§ Se no processo de escalonamento resultar uma equação com todos os coeficientes nulos e o termo indepen-
dente diferente de zero, essa equação será suficiente para afirmar que o sistema é impossível, isto é, tem S = Ö.
0x + 0y + 0z = 7 ä S = Ö
Exemplos de sistemas que são escalonados e, posteriormente, classificados e resolvidos.

1.

Para anular os coeficientes de x na segunda e na terceira equação:


§§ multiplica-se a primeira por –2 e soma-se com a segunda; e
§§ multiplica-se a primeira por 3 e soma-se com a terceira.
Em seguida, trocam-se as posições das duas últimas equações para que o coeficiente de y seja 1 na segun-
da equação:

O sistema obtido está escalonado e é equivalente ao sistema dado. Para resolvê-lo:


​ –32 ​= 2
§§ z = ____
–16
§§ y + 5 · 2 = 13 ä 13 – 10 y = 3
§§ x + 2 · 3 + 2 = 7 ä x = 7 – 6 – 2 x = −1
Sistema possível e determinado, cujo S = {(–1, 3, 2)}.

2.

Sistema possível e indeterminado (escalonado é 2 × 3); do qual z é uma incógnita livre, ou seja, o valor de
z pode ser qualquer número real:
​ 8 + 4a
z = a ä –7y + 4a = –8 ä –7y = –8 – 4a ä y = ______ ​
7
​ 8 + 4a
x + 2 · ______ ​ 5 –  ​
 ​ – a = 3 ä 7x + 16 + 8a – 7a = 21 ä 7x = 5 – a ä x = _____ a
7 7

( ​ 5 –  ​,
Solução geral: ​ _____
7 )
8 + 4a
a ​ ______
7
 ​, a .​

3.

Sistema sem solução, portanto, S = Ö.

177
4.

Esse sistema tem o número de equações maior que o número de variáveis (3 × 2).
Analisemos com atenção cada passagem.
As duas primeiras equações obtidas formam um sistema escalonado, que, resolvido, corresponde a
​ –11 ​ = 1 e x = 2 – 3 × 1 = –1.
y = ____
–11
O valor y = 1 satisfaz também a terceira equação (7y = 7).
Logo, o sistema dado é possível e determinado e tem S = {(–1, 1)}.

5.

De 2y = –6, obtemos y = –3, e de 3y = –24, obtemos y = –8.


Logo, o sistema é impossível, pois não há, simultaneamente, y = –3 e y = –8.
Portanto, S = Ö.

6.

A incógnita y é livre.
Para y = a, com a [ R, temos: x – 3a = 2 e daí x = 2 + 3a.
Logo, o sistema é possível e indeterminado, com solução geral (2 + 3a, a).

Discussão de um sistema linear


Caso seja conveniente, o processo de escalonamento também pode ser empregado na discussão de sistemas
lineares.

Exemplo

Vamos discutir o sistema , empregando escalonamento.

​ 5 ​e a terceira equação é eliminada (0y = 0) e o sistema fica escalonado com duas equa-
Se 6b – 5 = 0, b = __
6
ções e duas incógnitas: SPD com S = {(5, –5)}.
Se 6b – 5 i 0, b i __​ 5 ​; a terceira equação fica impossível (0y = 6b – 5 i 0) e o sistema será impossível (SI).
6
Para discutir um sistema qualquer, n × n, é conveniente utilizar o cálculo do determinante da matriz dos
coeficientes aliado ao escalonamento.

178
Primeiramente, calcula-se o determinante, de modo que seu valor não seja nulo, obtendo com isso as con-
dições dos parâmetros para que o sistema seja SPD.
Em seguida, com o mesmo determinante, impõe-se que seu valor seja nulo para que sejam substituídos no
sistema os valores obtidos a partir dessa condição (se houver mais de um valor para o mesmo parâmetro, haverá
mais de um sistema a ser considerado).
Em seguida, escalona(m)-se o(s) sistema(s) obtido(s) até a última linha e, a partir dela, conclui-se a discus-
são do sistema, de acordo com as classificações possíveis dos sistemas lineares escalonados.

Teoria na prática
1. Discuta o sistema

Resolução:

Se D i 0 ä a – 2 i 0 ä a i 2, obteremos SPD.
Para D = 0 ä a = 2, é preciso escalonar ou, uma vez que esse sistema é 2 × 2, é preciso observar as duas
equações.

Substituída a = 2, obtemos .

Os coeficientes da primeira equação são o dobro dos coeficientes da segunda equação. Por isso, para que
1 ​; para que sejam incompatíveis, b i __
haja equações equivalentes, b = ​ __ ​ 1 ​.
2 2
Portanto:
§§ a i 2 ∫ SPD
​ 1 ​ ∫ SPI
§§ a = 2 e b = __
2
​ 1 ​ ∫ SI
§§ a = 2 e b i __
2

2. Discuta o sistema em função dos parâmetros a e b.

Resolução:

Para D i 0 ä a i 2 (SPD).
Com a = 2, obtemos D = 0.

∫ escalonando ∫

Na última linha vai haver uma igualdade verdadeira, se b + 1 = 0; portanto, b = –1 (SPI).


A igualdade será falsa para b + 1 i 0 ou b i –1 (SI).

179
Portanto:
§§ a i 2 ∫ SPD
§§ a = 2 e b = –1 ∫ SPI
§§ a = 2 e b i –1 ∫ SI

Resolução de sistemas pela regra de Cramer


A regra de Cramer, uma das mais tradicionais para resolver sistemas de equações lineares, apresenta vantagens e
desvantagens sobre outros métodos. A melhor vantagem é que ela fornece os valores das incógnitas diretamente
como quociente de dois determinantes. Em comparação com o método do escalonamento, ela apresenta duas
desvantagens. A primeira delas é que a regra de Cramer aplica-se tão somente se o determinante da matriz do sis-
tema for diferente de zero; segunda desvantagem: trata-se de uma regra mais trabalhosa, uma vez que pressupõe
o cálculo de quatro determinantes em vez do escalonamento de um único sistema 3 × 3.
Consideremos o sistema de três equações lineares com três incógnitas:

§§ Inicialmente, calcula-se D, o determinante da matriz dos coeficientes do sistema (matriz incompleta):

Se D i 0, é possível prosseguir, uma vez que o sistema é possível e determinado (SPD).


Se D = 0, não se aplica a regra de Cramer.
§§ Em seguida, para cada incógnita a ser determinada, calcula-se um novo determinante, que é o da matriz
obtida, substituindo-se, na matriz dos coeficientes, a coluna dos coeficientes da incógnita a ser determinada
pela coluna dos termos independentes:

Dx (para determinar x) =

Dy (para determinar y) =

Dz (para determinar z) =

§§ O valor de cada incógnita é o quociente de cada um desses determinantes por D, ou seja:


D Dy D
x = __
​  x ​  y = ​ __ ​  z = __
​  z ​
D D D
A regra de Cramer pode ser aplicada para qualquer sistema n x n, com D i 0.
Demonstração dessa regra no sistema 2 × 2.

180
Considerando tratar-se de um sistema linear genérico, 2 × 2, que seja determinado: com
a1 __ b1
​ __
a2 ​ i ​ b  ​, ou seja, a1b2 i a2b1, ou ainda, a1b – a2b1 i 0.
2

Resolução por adição:

Determinantes de matrizes obtidas a partir do sistema:

Z Z
D = ​__
a b
​ a1 ​ ​ __1 ​  ​= a1b2 – a2b1 i 0
2 b2

Z Z
Dx = ​__
c b
​ c1 ​ ​ __1 ​  ​= b2c1 – b1c2
2 b2

Z
D = ​__
a c1
​ a1 ​ ​ __ Z
c  ​  ​= a1c2 – a2c1
2 2

Comparadas as igualdades (I) e (II) com os valores de D, Dx e Dy, é possível escrever D · x = Dx e D · y = Dy.
Uma vez que D i 0, há uma única solução para o sistema dada por:
D Dy
x = __
​  x ​e y = ​ __ ​
D D

Teoria na prática
1. Resolva os sistemas pela regra de Cramer.

a)

Resolução:

Z –5 ​  ​= 19 i 0
2  ​ ​ ___
D = ​​ ___
3 2
Z
Z–5 ​  ​= 76
​ –2 ​ ​ ___
Dx = ​___
16 2
Z
​ 2 ​ ​ ___
Dy = ​__
3 16
Z
–2 ​  ​= 38
Z
D 76
x = __
​  x ​ = ​ ___ ​= 4
D 19
Dy 38
y = __
​   ​ = ___
​   ​= 2
D 19

S = {(4, 2)}

181
b)

Resolução:
O sistema dado pode ser escrito como

D = ​__ Z
​ 3 ​ ​ ___
5 2
–1 ​  ​= 11
Z
Dx = ​​ __
4 2
Z
1 ​ ​ ___
–1 ​  ​= 6
Z
Dy = ​__
5 4
Z
​ 3 ​ ​ __ Z
1 ​  ​= 7

D 6  ​
x = __​  x ​ = ​ ___
D 11
Dy 7
y = __​   ​ = ___ ​   ​
D 11

S = ​ ​  ​ ___{(
6  ​ · ___
11 11 )}
​  7  ​  ​  ​

2. Resolva a equação matricial aplicando a regra de Cramer.

Resolução:

Essa equação matricial é equivalente ao sistema , do qual é a matriz coeficiente das


incógnitas. Portanto:

D = ​__ Z
​ 1 ​ ​ ___
2 5
–1 ​  ​= 7
Z
Z Z
​  4 ​ ​ ___
Dx = ​__
1 5
–1 ​  ​= 21

D = Z​​ __
1 ​ ​ ___
Z
–4 ​  ​= –7
y 2 1
D 21
x = __
​  x ​ = ​ ___
 ​= 3
D 7
Dy –7
y = __
​   ​ = ___
​   ​= –1
D 7

Logo, a solução é , ou seja, x = 3 e y = –1.

3. Resolva o sistema aplicando a regra de Cramer.

Resolução:

O sistema dado não é sistema linear.


​ 1x ​= m e ​ __
Se __ 1 ​= n, o sistema toma a forma de um sistema linear 2 × 2 nas incógnitas m e n:
y

182
Z Z1 ​ ​ ___
D = ​​ __
2 –3
1  ​  ​= –5

D = Z​__
​ 3 ​ ​ ___ Z
1  ​  ​= –10
m 1 –3

D = Z​__ Z
3 ​  ​= –5
​  1 ​ ​ __
n 2 1
D
m = ___ ​ –10 ​= 2
​  m ​ = ____
D –5
D –5
n = __
​  n ​ = ___
​   ​= 1
D –5
Portanto:

( )
​  1 ​, 1 ​é a solução do sistema inicial.
Logo, ​ __
2

4. Resolva o sistema

Resolução:

Uma vez que D = 5 i 0, o sistema é SPD, o que nos permite prosseguir.

D 9
x = __
​  x ​ = ​ __ ​
D 5
Dy 12
y = __
​   ​ = ___
​   ​
D 5
D 9
z = __
​  z ​ = __
​   ​
D 5

​  9 ​, ___
A solução do sistema é dada pela terna ​ __
5 5 5 ( ​ 9 ​  .​
​ 12 ​, __ )
183
Sistemas lineares homogêneos
Se num sistema linear todos os termos independentes forem nulos, o sistema será denominado sistema linear
homogêneo.
São sistemas lineares homogêneos:

Convém notar que um sistema linear homogêneo n x n (com n > 2) é sempre possível, uma vez que admite
pelo menos a solução (0, 0, 0), denominada solução trivial, nula ou imprópria.
Esses sistemas homogêneos, sempre possíveis, são os únicos que podem ser classificados apenas a partir
do cálculo determinante. Como não há chance de o sistema homogêneo ser SI, se o determinante for nulo, o sistema
homogêneo será SPI. Mesmo assim, para resolver o sistema de D = 0, ele deve ser escalonado.

Teoria na prática
1. Verifique se o sistema é determinado ou indeterminado.

Resolução:

§§ Aplicando o determinante:

§§ Aplicando o escalonamento:

O sistema é determinado; logo, S = {(0,0)}.

2. Resolva os sistemas:

a)

Resolução:

Se D = 0 e o sistema é homogêneo, ele só pode ser possível e indeterminado.


Vamos, então, determinar a solução geral:
Se y = k e se somada uma das equações, obtemos

​ 6k ​ = __
4x – 6y = 0 ä 4x – 6k = 0 ä 4x = 6k ä x = __ ​ 3k ​
4 2
A solução x = 3​ __k ​e y = k, tirada da primeira equação é também solução da segunda, uma vez que:
2
6 · __​ 3k ​– 9k –9k = 0
2

{( ) }
3k ​,k ​| k [ R ​
S = ​ ​  ​ __
2

184
b)

Resolução:

Se D i 0 e se o sistema é homogêneo, a única solução do sistema é a trivial, ou seja, S = {(0, 0)}.

3. Determine a para que o sistema admita outras soluções além da solução trivial (0, 0, 0).

Resolução:

Para que um sistema homogêneo 3 x 3 admita outras soluções além da trivial, deve haver D = 0, ou seja:

Logo, a = 1.

185
E.O. Aprendizagem 5. (UFSJ) A respeito do sistema

1. (UPE) Em uma floricultura, é possível mon-


tar arranjos diferentes com rosas, lírios e
margaridas. Um arranjo com 4 margaridas,
2 lírios e 3 rosas custa 42 reais. No entanto, é CORRETO afirmar que:
se o arranjo tiver uma margarida, 2 lírios e a) se a ≠ 1, o sistema tem solução única.
uma rosa, ele custa 20 reais. Entretanto, se b) se b = 2, o sistema tem infinitas soluções.
o arranjo tiver 2 margaridas, 4 lírios e uma c) se a = 1 e b = 2, o sistema não tem solução.
rosa, custará 32 reais. Nessa floricultura, d) se a = 1, o sistema tem infinitas soluções.
quanto custará um arranjo simples, com uma
margarida, um lírio e uma rosa? 6. (UPE) Considerando o sistema
a) 5 reais.
b) 8 reais.
c) 10 reais.
d) 15 reais.
e) 24 reais.
analise as afirmativas abaixo e conclua.
2. (Ufrgs) Rasgou-se uma das fichas onde fo- a) O sistema é impossível.
ram registrados o consumo e a despesa cor- b) O sistema é possível e indeterminado.
respondente de três mesas de uma lancho- c) O sistema é possível e determinado.
nete, como indicado abaixo. d) O sistema admite como solução única x = 4,
y = 8, z = –11.
e) O sistema admite como solução, para qual-
quer valor de x a terna (x, x, 5x).

7. (IFAL) Analise as afirmativas abaixo.

Nessa lanchonete, os sucos têm um preço I. O sistema é possível e indeter-


único, e os sanduíches também. O valor da
despesa da mesa 3 é: minado.
a) R$ 5,50.
b) R$ 6,00.
c) R$ 6,40. II. O sistema é possível e
d) R$ 7,00.
e) R$ 7,20. determinado.

3. (Ufrgs) O sistema de equações III.O sistema é impossível.

Marque a alternativa correta.


a) Apenas I é verdadeira.
possui: b) Apenas II é verdadeira.
a) nenhuma solução. c) Apenas III é verdadeira.
b) uma solução. d) Apenas I é falsa.
c) duas soluções. e) Apenas III é falsa.
d) três soluções.
e) infinitas soluções. 8. (Espcex (Aman)) Para que o sistema linear

seja possível e indeterminado, o


4. (IFSC) O sistema é pos-
valor de a + b é:
a) –1.
sível e determinado, quando o valor de k for: b) 4.
a) k ≠ 3. c) 9.
b) k = 5. d) 14.
c) k = 3. e) 19.
d) k ≠ 5.
e) k = 0.

186
9. (ESPM) O sistema em x e y, é E.O. Fixação
possível e indeterminado se, e somente se: 1. (IFPE) Com a proximidade do final do ano,
a) a ≠ –2. uma papelaria quis antecipar as promoções
b) a ≠ 2. de material didático para o ano letivo de
c) a = ±2. 2012. Foram colocados em promoção caneta,
d) a = –2. caderno e lápis. As três ofertas eram:
e) a = 2. 1. 5 canetas, 4 cadernos e 10 lápis por
R$ 62,00;
10. (FGV) O sistema linear abaixo, nas incógni- 2. 3 canetas, 5 cadernos e 3 lápis por
tas x e y: R$ 66,00;
3. 2 canetas, 3 cadernos e 7 lápis por
R$ 44,00.
Para comparar os preços unitários dessa pa-
Será impossível quando: pelaria com outras do comércio, o Sr. Ricardo
a) Nunca. calculou os preços de uma caneta, um cader-
b) p ≠ –6 e m = 1. no e um lápis. A soma desses preços é:
c) p ≠ –6 e m ≠ 1. a) R$ 20,00.
d) p = –6 e m = 1. b) R$ 18,00.
e) p = –6 e m ≠ 1. c) R$ 16,00.
11. (Espcex (Aman)) Para que o sistema linear d) R$ 14,00.

{ }
e) R$ 12,00.
x + y + az = 1
     
​      
​   
  
  
x + 2x + z = 2 ​  ​
2x + 5y – 3z = b 2. (Unioeste) Sabe-se que x, y e z são números
em que a e b são reais, seja possível e inde- reais. Se (2x + 3y – z)2 + (2y + x – 1)2 + (z –
terminado, o valor de a + b é igual a: 3 – y)2 = 0, então x + y + z é igual a:
a) 10. a) 7.
b) 11. b) 6.
c) 12. c) 5.
d) 13. d) 4.
e) 14. e) 3.

12. (PUC-RS) Nas olimpíadas de 2016, serão


disputadas provas com medalhas, que serão
3. (UFSJ) Observe o sistema linear de variáveis
distribuídas entre competidores de esportes
x, y e z:
masculinos, femininos e, ainda, de esportes
mistos. Sabe-se que o total de competições
femininas e mistas é 145. Sabe-se, também,
que a diferença entre o número de provas
disputadas somente por homens e somente
por mulheres é de 25. Então, o número de Com base no sistema, é CORRETO afirmar
provas mistas é: que se:
a) 3. a) k = 3, o sistema admite solução única.
b) 9. b) k = 6, o sistema é impossível.
c) 25. c) k = –2, o sistema admite infinitas soluções.
d) 136. d) k = –6, o sistema é homogêneo e admite so-
e) 161. lução (0,0,0).

13. (PUC-RJ) Considere o sistema 4. (IFSC) A alternativa CORRETA que indica o


{ 2x + ay = 3
​     
​   ​  ​
x + 2y = 0 } valor de a para que a seguinte equação ma-
tricial admita somente a solução trivial é:
e assinale a alternativa correta.
a) O sistema tem solução para todo a e .
b) O sistema tem exatamente uma solução para
a = 2.
c) O sistema tem infinitas soluções para a = 1.
d) O sistema tem solução para a = 4. ​ 10 ​.
a) a = ___
e) O sistema tem exatamente três soluções 3
para a = –1. 20
___
b) a = ​   ​.
3
187
​ 20 ​.
c) a ≠ – ___
3 7. (UEL) O sistema é possível e de-
20
___
d) a ≠ ​   ​.
3
10 terminado:
___
e) a ≠ ​   ​.
3 a) para qualquer valor de a.
b) somente para a = 0.
5. (Ufrgs) O sistema a seguir admite mais de c) somente para a = 6.
uma solução. d) se a ≠ 0.
e) se a ≠ –6.

8. (Fatec) Sejam a e b números reais tais que o


Então, segue-se que: sistema, nas incógnitas x e y,
a) a ≠ –3 e b = __ ​ 1 ​.
3
b) a = –3 e b ≠ ​ 1 ​.
__
3
​ 1 ​e b ≠ 3.
c) a = – __
3
Nessas condições, pode-se afirmar que, sen-
​ 1 ​e b = 3.
d) a ≠ – __
3 do k um número inteiro:
1
__
e) a = – ​   ​e b = 3.
3 a) b ≠ a + k · __
​ p ​.
2
6. (K) Na peça “Um xadrez diferente”, que en- b) b ≠ a + k · p.
cenava a vida de um preso condenado por
crime de “colarinho branco”, foi utilizado ​ 2p ​.
c) b ≠ a + k · ___
3
como cenário um mosaico formado por re-
tângulos de três materiais diferentes, nas d) b ≠ a + __
​ p ​+ k · p.
2
cores verde, violeta e vermelha. Considere
que x, y e z são, respectivamente, as quan- __
p 2p ​.
e) b ≠ a + ​   ​+ k · ​ ___
tidades, em quilos, dos materiais verde, vio- 2 3
leta e vermelho utilizados na confecção do
painel e que essas quantidades satisfazem o 9. (Mackenzie) Relativas ao sistema
sistema linear
k [ R,

considere as afirmações I, II e III abaixo.


I. Apresenta solução única para, exatamen-
Sobre a solução desse sistema e a quantidade
te, dois valores distintos de k.
dos materiais verde, violeta e vermelho uti-
II. Apresenta mais de 1 solução para um
lizada no painel, afirma-se:
único valor de k.
I. O sistema tem solução única e x + y + z =
III.É impossível para um único valor de k.
120, isto é, a soma das quantidades dos
Dessa forma:
três materiais empregados é 120 quilo.
a) somente I está correta.
II. O sistema não tem solução, é impossível
b) somente II e III estão corretas.
determinar a quantidade de cada mate-
c) somente I e III estão corretas.
rial empregado.
d) somente III está correta.
III.O determinante da matriz dos coeficien-
e) I, II e III estão corretas.
tes a qual está associada ao sistema é di-
ferente de zero e x = 2y e y = 3z.
IV. O determinante da matriz dos coeficien- 10. (Fac. Albert Einstein - Medicina) Saulo sa-
tes a qual está associada ao sistema é cou R$ 75,00 do caixa eletrônico de um Ban-
zero. O sistema tem solução, porém, para co num dia em que este caixa emitia apenas
determinar a quantidade dos materiais cédulas de R$ 5,00 e R$ 10,00. De quantos
utilizados, é necessário saber previamen- modos poderiam ter sido distribuídas as cé-
te a quantidade de um desses materiais. dulas que Saulo recebeu?
Está(ão) correta(s):
a) 6.
a) apenas I.
b) 7.
b) apenas II.
c) apenas III. c) 8.
d) apenas I e III. d) Mais do que 8.
e) apenas IV.

188
11. (Cefet-MG) Analise o esquema seguinte.
E.O. Complementar
1. (Epcar (Afa)) Irão participar do EPEMM, En-
contro Pedagógico do Ensino Médio Militar,
um Congresso de Professores das Escolas Mi-
litares, 87 professores das disciplinas de Ma-
temática, Física e Química. Sabe-se que cada
professor leciona apenas uma dessas três
disciplinas e que o número de professores
de Física é o triplo do número de professores
de Química.
Pode-se afirmar que:
a) se o número de professores de Química for
16, os professores de Matemática serão a
metade dos de Física.
b) o menor número possível de professores de
Química é igual a 3.
Se os pratos da balança estão equilibrados, c) o número de professores de Química será no
máximo 21.
então a soma dos pesos dos objetos ,
d) o número de professores de Química será
e , em kg, é: maior do que o de Matemática, se o de Quí-
a) menor que 1. mica for em quantidade maior ou igual a 17.
b) maior que 2,5.
c) maior que 1 e menor que 1,5. 2. (UFSJ) Considere o seguinte sistema de
d) maior que 1,5 e menor que 2. equações lineares, nas incógnitas x, y e z:
e) maior que 2 e menor que 2,5.

12. (UERN) Pedro e André possuem, juntos, 20 Sobre seu conjunto solução, é CORRETO afir-
cartões colecionáveis. Em uma disputa en- mar que ele:
tre ambos, em que fizeram apostas com seus a) possui infinitas soluções quando
cartões, Pedro quadriplicou seu número de
cartões, enquanto André ficou com apenas det ≠ 0.
2/3 do número de cartões que possuía ini-
cialmente. Dessa forma, o número de cartões
que Pedro ganhou na disputa foi: b) possui uma única solução quando
a) 6.
b) 10.
det = 0.
c) 12.
d) 14.
c) possui infinitas soluções quando
13. (UECE) Em relação ao sistema

{ }
x+y+z=0
     det = 0.
  
​   
x – my + z = 0​  ​
​     
mx – y – z = 0
pode-se afirmar corretamente que : d) não possui solução quando
a) o sistema admite solução não nula apenas
quando m = –1.
det ≠ 0.
b) para qualquer valor de m a solução nula
(x = 0, y = 0, z = 0) é a única solução do
sistema.
c) o sistema admite solução não nula quando 3. (ITA) Considere o sistema de equações
m = 2 ou m = –2.
, com a, b, c, d, p e q reais,
d) não temos dados suficientes para concluir
que o sistema tem solução não nula. abcd ≠ 0, a + b = m e d = nc. Sabe-se que o
sistema é indeterminado. O valor de p + q é:

189
a)
b)
m.
​ m
__ E.O. Dissertativo
n ​.
c) m2 − n2.
1. (UFMG) DETERMINE os valores de a e b para
d) mn.
que o sistema
e) m + n.

4. (Fatec) Sobre o sistema linear, nas incógni-


tas x, y e z,

a) tenha solução única.


b) tenha infinitas soluções.
c) não tenha soluções.
em que k e m são constantes reais, pode-se
afirmar que:
a) não admite solução se k = 4. 2 (UFTM) Seja o sistema linear nas variáveis
b) admite infinitas soluções se k = m = 3. x, y e z:
c) admite infinitas soluções se k = 3 e m = 5.
d) admite solução única se k = 3 e m é qualquer
real.
e) admite solução única se k ≠ 5 e m = 3.
a) Determine os valores do parâmetro m para
5. (Mackenzie) Um teste de matemática tem
que o sistema tenha apenas a solução nula.
questões valendo 1 ponto, 2 pontos e pon-
b) Resolva o sistema para m = –1.
tos. Se um estudante obteve 55 pontos em
questões desse teste e acertou 5 questões de
2 pontos a mais do que o número de ques- 3. (UEM) Considere o seguinte sistema linear:
tões de 1 ponto que ele acertou, o número
de questões de 3 pontos, respondidas corre-
tamente por ele, foi:
a) 1.
b) 2. em que a e b são coeficientes reais.
c) 3. A respeito desse sistema e de seus conheci-
d) 4. mentos sobre o assunto, assinale o que for
e) 5. correto.
01) Se a tripla (1, 2, 3) é uma solução do sistema
6. (PUC-RS) O sistema linear, então o sistema é possível e indeter-

{ 2x – y = 3
​     
​  ​  ​
–x + 2y = 4 } minado.
02) Se a = b = 0, o sistema linear é impossível.
pode ser apresentado como: 04) Existem a, b reais, tais que a tripla (1, 0, 1)
a) é uma solução do sistema linear.
 2 −1  x  3  08) Se a = 2 e b = –1, o sistema linear é impos-
 −1 2   y  =  4  sível.
    
16) Se y = z e b = 0, o sistema linear é possível
b) para qualquer valor de a.
 −1 2   x  3 
 2 −1  y  =  4 
     4. (UFMG) Considere o seguinte sistema linear
nas incógnitas x e y
c)
 −1 2  x  3 
   =  
 −1 2  y   4 
Observando-se que o coeficiente de y na se-
d)
 −2 1   x  3  gunda equação é um parâmetro a:
 1 −2  y  =  4  a) DETERMINE para quais valores de a o sistema
    
tem solução.
e) b) DETERMINE as soluções x e y em função do
 −2 1  x  3  parâmetro a, caso o sistema tenha solução.
 −1 2  y  =  4  c) DETERMINE todos os valores de a para os
    
quais o sistema tenha como solução núme-
ros inteiros x e y.

190
5. (UFPE) Sobre o sistema de equações lineares a) 20.
apresentado abaixo, analise as proposições a b) 30.
seguir, sendo a um parâmetro real. c) 40.
d) 50.
e) 60.

( ) Se a = 2, então o sistema admite infinitas E.O. UERJ


soluções.
( ) O sistema sempre admite solução. Exame de Qualificação
( ) Quando o sistema admite solução, temos que
x = 1. 1. (UERJ) Uma família comprou água mineral
( ) Se a ≠ 2, então o sistema admite uma única em embalagens de 20 L, de 10 L e de 2 L. Ao
solução. todo, foram comprados 94 L de água, com
( ) Se a = 1, então o sistema admite a solução o custo total de R$65,00. Veja na tabela os
(1, 2, –1). preços da água por embalagem:

6. (UEPG) Considerando o sistema de equações, Volume da embalagem (L) Preço (R$)


20 10,00
, assinale o que for correto. 10 6,00
2 3,00
01) Se p = 0 e q ≠ 0, o sistema não possui solução.
02) O sistema possui solução quaisquer que se- Nessa compra, o número de embalagens de
jam p e q. 10 L corresponde ao dobro do número de
04) O sistema possui solução única, se p ≠ 2q. embalagens de 20 L, e a quantidade de em-
08) Se p = q = 0, o sistema é impossível. balagens de 2 L corresponde a n.
16) O sistema possui infinitas soluções se O valor de n é um divisor de:
a) 32.
det ≠ 0. b) 65.
c) 77.
d) 81.
E.O. Enem
2. (UERJ) Um conjunto de 100 copos descar-
1. (Enem) Na aferição de um novo semáforo, os táveis, dispostos em um suporte, será usado
tempos são ajustados de modo que, em cada em uma festa.
ciclo completo (verde-amarelo-vermelho), a
luz amarela permaneça acesa por 5 segun-
dos, e o tempo em que a luz verde perma-
​ 2 ​do tempo em que a luz
neça acesa igual a __
3
vermelha fique acesa. A luz verde fica acesa,
em cada ciclo, durante X segundos e cada ci-
clo dura Y segundos.
Qual a expressão que representa a relação
entre X e Y?
a) 5X – 3Y + 15 = 0.
b) 5X – 2Y + 10 = 0.
c) 3X – 3Y + 15 = 0. Considere, agora, as seguintes informações:
d) 3X – 2Y + 15 = 0. §§ sempre se tenta retirar apenas 1 copo de
e) 3X – 2Y + 10 = 0. cada vez desse suporte;
§§ quando se tenta retirar 1 copo, e exata-
2. (Enem) Uma companhia de seguros levantou mente 2 saem juntos, 1 deles é desper-
dados sobre os carros de determinada cida- diçado;
de e constatou que são roubados, em média, §§ quando se tenta retirar 1 copo, e exata-
150 carros por ano. mente 3 saem juntos, 2 deles são desper-
O número de carros roubados da marca X é o diçados;
dobro do número de carros roubados da mar- §§ quando se tenta retirar 1 copo, nunca
ca Y, e as marcas X e Y juntas respondem por saem 4 ou mais de 4 juntos;
cerca de 60% dos carros roubados. §§ foram retirados todos os copos desse su-
O número esperado de carros roubados da porte, havendo desperdício de 35% deles.
marca Y é:

191
§§ a razão entre o número de vezes em que
foram retirados exatamente 2 copos jun- E.O. Objetivas
tos e o número de vezes em que foram
​ 3 ​.
retirados exatamente 3 juntos foi de __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
2
O número de vezes em que apenas 1 copo foi
retirado do suporte é igual a: 1. (Unicamp) Considere o sistema linear nas
a) 30. variáveis reais x, y, z e w.

{ }
b) 35. x – y = 1,
c) 40.    
y + z = 2, ​  ​
​  ​    
d) 45.
w – z = 3.
3. (UERJ) Um comerciante deseja totalizar a Logo, a soma é igual a:
quantia de R$ 500,00 utilizando cédulas de a) –2.
um, cinco e dez reais, num total de 92 cédu- b) 0.
las, de modo que as quantidades de cédulas c) 6.
de um e de dez reais sejam iguais. d) 8.
Neste caso, a quantidade de cédulas de cin-
co reais de que o comerciante precisará será 2. (Fuvest) Em uma festa com n pessoas, em
igual a: um dado instante, 31 mulheres se retiraram
a) 12.
e restaram convidados na razão de 2 homens
b) 28.
para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55
c) 40.
homens se retiraram e restaram, a seguir,
d) 92.
convidados na razão de 3 mulheres para cada
homem. O número n de pessoas presentes
E.O. UERJ inicialmente na festa era igual a:
a) 100.
Exame Discursivo b) 105.
c) 115.
d) 130.
1. (UERJ) A ilustração abaixo mostra seis car-
e) 135.
tões numerados organizados em três linhas.
Em cada linha, os números estão dispostos
em ordem crescente, da esquerda para a di- 3. (Unicamp) Considere o sistema linear nas
reita. Em cada cartão, está registrado um
variáveis x, y e z , onde m
número exatamente igual à diferença posi-
tiva dos números registrados nos dois car- é um número real. Sejam a < b < c números
tões que estão imediatamente abaixo dele. inteiros consecutivos tais que (x, y, z) = (a,
Por exemplo, os cartões 1 e Z estão imedia- b, c) é uma solução desse sistema. O valor de
tamente abaixo do cartão X. m é igual a:
a) 3.
b) 2.
c) 1.
d) 0.

4. (Fuvest 2016) Uma dieta de emagrecimento


atribui a cada alimento um certo número de
pontos, que equivale ao valor calórico do ali-
Determine os valores de X, Y e Z. mento ao ser ingerido. Assim, por exemplo,
as combinações abaixo somam, cada uma,
2. (UERJ) Ao final de um campeonato de fute- 85 pontos:
bol, foram premiados todos os jogadores que §§ 4 colheres de arroz + 2 colheres de azeite
marcaram 13, 14 ou 15 gols cada um. O nú- + 1 fatia de queijo branco.
mero total de gols realizados pelos premia- §§ 1 colher de arroz + 1 bife + 2 fatias de
dos foi igual a 125 e, desses atletas, apenas queijo branco.
cinco marcaram mais de 13 gols. §§ 4 colheres de arroz + 1 colher de azeite +
Calcule o número de atletas que fizeram 15 2 fatias de queijo branco.
gols. §§ 4 colheres de arroz + 1 bife.

192
Note e adote: d) O sistema só tem solução se a = m = 1.
e) O sistema não tem solução, quaisquer que
1 colher 1 colher 1
de arroz de azeite bife sejam os valores de a e de m.
Massa de alimento 20 5 100
(g) 7. (Unesp) Em uma floricultura, os preços dos
% de umidade + 75 0 60 buquês de flores se diferenciam pelo tipo
macronutriente e pela quantidade de flores usadas em sua
minoritário + montagem. Quatro desses buquês estão re-
micronutrientes presentados na figura a seguir, sendo que
% de macronutriente 25 100 40 três deles estão com os respectivos preços.
majoritário
São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos.

Com base nas informações fornecidas, e na


composição nutricional dos alimentos, con-
sidere as seguintes afirmações:
I. A pontuação de um bife de 100 g é 45.
II. O macronutriente presente em maior
quantidade no arroz é o carboidrato.
III.Para uma mesma massa de lipídeo de
origem vegetal e de carboidrato, a ra-
número de pontos do lípideo De acordo com a representação, nessa flori-
zão ​  _____________________________
   
     ​ é cultura, o buquê 4, sem preço indicado, custa
número de ponto do carboidrato
1,5. a) R$ 15,30.
É correto o que se afirma em: b) R$ 16,20.
a) I, apenas. c) R$ 14,80.
b) II, apenas. d) R$ 17,00.
c) I e II, apenas.
e) R$ 15,50.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
8. (Unicamp) As companhias aéreas costumam
5. (Unesp) Uma coleção de artrópodes é for- estabelecer um limite de peso para a baga-
mada por 36 exemplares, todos eles íntegros gem de cada passageiro, cobrando uma taxa
e que somam, no total da coleção, 113 pa- por quilograma de excesso de peso. Quando
res de patas articuladas. Na coleção não há dois passageiros compartilham a bagagem,
exemplares das classes às quais pertencem o seus limites são considerados em conjun-
caranguejo, a centopeia e o piolho-de-cobra. to. Em um determinado voo, tanto um casal
Sobre essa coleção, é correto dizer que é com- como um senhor que viajava sozinho trans-
posta por exemplares das classes Insecta e portaram 60 kg de bagagem e foram obriga-
a) Arachnida, com maior número de exempla- dos a pagar pelo excesso de peso. O valor que
res da classe Arachnida. o senhor pagou correspondeu a 3,5 vezes o
b) Diplopoda, com maior número de exempla- valor pago pelo casal.
res da classe Diplopoda. Para determinar o peso excedente das baga-
c) Chilopoda, com igual número de exemplares gens do casal (x) e do senhor que viajava
de cada uma dessas classes. sozinho (y), bem como o limite de peso que
d) Arachnida, com maior número de exempla- um passageiro pode transportar sem pagar
res da classe Insecta. qualquer taxa (z), pode-se resolver o seguin-
e) Chilopoda, com maior número de exemplares te sistema linear:
da classe Chilopoda. a)
 ax − y =
1  x + 2z = 60
6. (Fuvest) No sistema linear  y + z =
1 ,, nas 
 y + z =60
 x+z=m
 3,5x − y = 0
variáveis x, y e z, a e m são constantes reais. 
É correto afirmar: b)
a) No caso em que a = 1, o sistema tem solução  x +z = 60
se, e somente se, m = 2. 
 y +2z =60
b) O sistema tem solução, quaisquer que sejam 3,5x − y
os valores de a e de m.  =0
c) No caso em que m = 2, o sistema tem solução
se, e somente se, a = 1.

193
c) 2. (Fuvest) Em uma transformação química, há
 x + 2z =60 conservação de massa e dos elementos quí-
 micos envolvidos, o que pode ser expresso
 y +z =60
3,5x + y em termos dos coeficientes e índices nas
 =0
equações químicas.
d) a) Escreva um sistema linear que represente as
 x +z = 60 relações entre os coeficientes x, y, z e w na
 equação química
 y +2z =60
3,5x + y =0 x C8H18 + y O2 ∫ z CO2 + w H2O

b) Encontre todas as soluções do sistema em
9. (Unicamp) Recentemente, um órgão governa- que x, y, z e w são inteiros positivos.
mental de pesquisa divulgou que, entre 2006
e 2009, cerca de 5,2 milhões de brasileiros sa- 3. (Unicamp) Considere a matriz
íram da condição de indigência. Nesse mesmo
período, 8,2 milhões de brasileiros deixaram
a condição de pobreza. Observe que a faixa de
pobreza inclui os indigentes.
O gráfico a seguir mostra os percentuais da
população brasileira enquadrados nessas
onde a, b e c são números reais.
duas categorias, em 2006 e 2009.
a) Encontre os valores de a, b e c de modo que
AT = –A.
b) Dados a = 1 e b = –1, para que os valores

de c e d o sistema linear tem

infinitas soluções?

4. (Fuvest) Considere o sistema de equações


nas variáveis x e y, dado por:

Após determinar a população brasileira em


2006 e em 2009, resolvendo um sistema li-
near, verifica-se que:
a) o número de brasileiros indigentes passou de Desse modo:
19,0 milhões, em 2006, para 13,3 milhões, a) Resolva o sistema para m = 1.
em 2009. b) Determine todos os valores de m para os
b) 12,9 milhões de brasileiros eram indigentes quais o sistema possui infinitas soluções.
em 2009. c) Determine todos os valores de m para os
c) 18,5 milhões de brasileiros eram indigentes quais o sistema admite uma solução da for-
em 2006. ma (x, y) = (a, 1), sendo a um número irra-
d) entre 2006 e 2009, o total de brasileiros in- cional.
cluídos nas faixas de pobreza e de indigência
passou de 36% para 28% da população.
5. (Unicamp 2017) A figura abaixo exibe três
círculos no plano, tangentes dois a dois, com

E.O. Dissertativas centros em A, B e C e raios de comprimentos


a, b e c respectivamente.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) João entrou na lanchonete BOG e
pediu 3 hambúrgueres, 1 suco de laranja e
2 cocadas, gastando R$ 21,50. Na mesa ao
lado, algumas pessoas pediram 8 hambúr-
gueres, 3 sucos de laranja e 5 cocadas, gas-
tando R$ 57,00. Sabendo-se que o preço de
um hambúrguer, mais o de um suco de laran-
ja, mais o de uma cocada totaliza R$ 10,00,
calcule o preço de cada um desses itens.

194
a) Determine os valores de a, b e c, sabendo
que a distância entre A e B é de 5 cm, a Gabarito
distância entre A e C é de 6 cm e a distância
entre B e C é de 9 cm.
b) Para a = 2 cm e b = 3 cm, determine o valor
de c > b de modo que o triângulo de vértices E.O. Aprendizagem
em A, B e C seja retângulo. 1. D 2. A 3. B 4. D 5. A
6. F V F F F 7. B 8. D 9. D 10. E
6. (Unicamp 2017) Sabendo que m é um núme-
ro real, considere o sistema linear nas variá- 11. B 12. B 13. B
veis x, y e z:
mx + 2z = 4,

x − y + z =3,
2x + mz =
 4. E.O. Fixação
a) Seja A a matriz dos coeficientes desse sis- 1. D 2. D 3. A 4. D 5. E
tema. Determine os valores de m para os
6. E 7. E 8. B 9. B 10. C
quais a soma dos quadrados dos elementos
da matriz A é igual à soma dos elementos da 11. E 12. A 13. A
matriz A2 = A · A.
b) Para m = 2, encontre a solução do sistema
linear para a qual o produto xyz é mínimo.
E.O. Complementar
7. (Fuvest 2016) As constantes A, B, C e D são 1. C 2. C 3. D 4. B 5. E
tais que a igualdade
6. A
1
___________________
​   
    ​ = __________ ​ Dx + C ​
​  Ax + B  ​ + ______
(x2 + 2x + 2) (x2 + 4) x2 + 2x + 2 x2 + 4
é válida para x ∈ ℜ.
a) Deduza, da igualdade acima, um sistema li- E.O. Dissertativo
near com quatro equações, satisfeito pelas 1.
constantes A, B, C e D. a) (SPD) à a ≠ ​ 2__ ​.
5
b) Resolva esse sistema e encontre os valores
2
__
b) (SPI) à a = ​   ​e b = 0.
dessas constantes. 5
2
__
c) (SI) à a = ​   ​e b ≠ 0.
8. (Fuvest) Em uma transformação química, há 5
2.
conservação de massa e dos elementos quí- a) m [ R* –{–1}.
micos envolvidos, o que pode ser expresso b) S = {(0, a, a), a [ R}.
em termos dos coeficientes e índices nas 3. 01 + 04 + 08 = 13.
equações químicas. 4.
a) Escreva um sistema linear que represente as a) a ≠ 9.
relações entre os coeficientes x, y, z e w na
equação química xC8H18 + yO2 → zCO2 + wH2O b) y = __ ​ 3 ​– a
9
b) Encontre todas as soluções do sistema em
x = ​  2a – 9  ​.
__________
que x, y, z e w são inteiros positivos. 2 · (a – 9)
c) ​  3
_____ ​ 18n – ​
 ​= 2n ä a = _______ 3, com n [ R*.
9–a 2n
5. F – F – V – V – V.
6. 04 + 08 = 12.

E.O. Enem
1. B 2. B

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C 2. C 3. A

195
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. De acordo com as informações, obtemos
Y − X = 4  X = Z − 1
 
Z − 1 = X   Y = Z + 3
15 − Z = Y  Y = 15 − Z
 
X = 5

  Y = 9.
Z = 6

2. O número de atletas que fizeram 15 gols é
igual a 3.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D 2. D 3. A 4. E 5. D
6. A 7. A 8. A 9. C

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. hambúrguer: R$ 4,00
suco de laranja: R$ 2,50
cocada: R$ 3,50.
2.

a) .

b) S = {(2a, 25a, 16a, 18a) para a [ R}.


3.
a) a = 0, b = 2 e c = –1.
b) c = 0 e d = –4.
4.
a) S = {(a, – 2a); a [ R}.
(–1 + ​dXX
5 ​) (–1 – ​dXX
5 ​)
b) m = 1 ou m = ​ ​ __________
 ​ou m = _________
​   ​.
2 __ 2
(–1 + d​ XX
_________5 ​) (–1 –​√5 ​)
_________
c) m = ​   ​ou m = ​   ​.
2 2
5.
a) c = 5 cm.
b) c = 10 cm.
6.
a) ⇔ m = 0.
b) Por conseguinte, a resposta é (1, - 1,1).
7.
a) 4B + 2C = 1.
​ 3  ​.
b) B = ___
10
8.
a) 2y = 2z + w.
b) S = {(2a, 25a, 16a, 18a) para a ∈ℜ.

196
INFOGRÁFICO:
Abordagem da GEOMETRIA ANALÍTICA nos principais
vestibulares.

FUVEST - Geometria analítica é cobrada sempre com matérias intradisciplinares como matrizes, determi-
nantes, geometria plana e gráficos.

LD
ADE DE MED
UNICAMP - Exigidos regularmente na segunda fase, co-
CU

IC
INA
FA

BO
1963
T U C AT U
nes e esferas são cobrados com representações gráficas e
questões com elevado grau de dificuldade. Em geometria
analítica é pedido do vestibulando um amplo domínio
das fórmulas e relações de distâncias, de áreas, de per-
pendicularidades e de paralelismo.

UNESP - A VUNESP aborda todos os temas


da geometria analítica, como cônicas, cir-
cunferências, interseções de curvas, cálculo UNIFESP - Nos vestibulares da UNIFESP, geometria
de áreas de triângulos com questões bem analítica é cobrado com maior frequência. Equações
distribuídas tanto na primeira como na se- da reta, interdisciplinaridade com números complexos
gunda fase. e áreas de figuras são quesitos que o candidato deve
se preparar.

ENEM / UFRJ - Geometria analítica é frequentemente cobrada com auxílio de gráficos


no eixo cartesiano pela banca do ENEM. A dificuldade geralmente reside nos enun-
ciados extensos e cálculos trabalhosos, pois a teoria exigida é simples, tal como
distância de pontos e equações de retas. Uma leitura bem atenta e minuciosa nesse
caso é recomendada ao candidato.

UERJ - Questões de geometria analítica são apresentadas com situações problemas


de elevado grau de dificuldade, exigindo do candidato domínio das fórmulas, interpre-
tação dos coeficientes angulares, cálculos de áreas e distâncias de pontos e de ponto
a retas e relações com circunferências.

GEOMETRIA ANALÍTICA
Aulas 45 e 46: Geometria analítica distância de ponto a reta, ângulo e áreas 199
Aulas 47 a 50: Circunferência: equação reduzida e normal 215
Aulas 51 e 52: Secções cônicas: elipse 247
Aulas
45 e 46
Geometria analítica distância de
ponto a reta, ângulo e áreas
Competências 2, 3 e 5
Habilidades 6, 7, 8 ,9, 11, 12, 14, 19, 20,
21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Distância de um ponto a uma reta
A Geometria plana nos ensina que a distância de um ponto A a uma reta r é a medida do segmento de extremi-
dades em A e na sua projeção ortogonal sobre r.

Portanto, para calculá-la podemos recorrer a uma aplicação de perpendicularismo entre retas e, em seguida,
calcular a distância entre dois pontos.
Se o processo for aplicado para o caso genérico de um ponto P(xp, yp) e uma reta r de equação
ax + by + c = 0, chegaremos a uma fórmula para o cálculo da distância d de P a r:
​ axp + byp + c ​
d = ​  __________  ​
d
​ XXXXXX
a2 + b2 ​

Exemplo:

Observe a distância do ponto A(3, 5) à reta r de equação x + 2y – 8 = 0, calculada no exemplo anterior:


dXX
​ 5​ 5 ​
 · 3 + 2 · 5 – 8 ​ _________
d = ​ ​1_____________
    ​ = ​ 3 + 10 ​ – 8 = ​ ___
5  ​ = ____  ​= ​dXX
5 ​
d XXXXXX
​ 1 + 2  ​
2 2 d
​ 5 ​
XX d
​ 5 ​
XX 5

Teoria na prática
1. Calcule a distância do ponto A à reta r pedida nestes itens.
y
​  x  ​ + __
a) A (–1, 5) e r: __ ​   ​= 1
4 3

Resolução:

A equação de r deve ser disposta na forma geral:


y
​  x  ​ + __
__ ​   ​= 1 ä 3x + 4y = 12 ä 3x + 4y – 12 = 0
4 3
A distância de A (–1, 5) a r é:
​ 3(–1) + 4 · 5 – 12 ​ ​–3 + 20 – ​12 ​ = ​ __
5 ​= 1
d = ​  ______________
    ​ = ​  ___________
d
​ XXXXXX
3 + 4  ​
2 2
​dXXX
25 ​ 5
​ 2 ​(x + 1)
b) A(0, 0) e r: y – 4 = – __
3
Resolução:
​ 2 ​(x + 1) ä 3y – 12 = –2x – 2 ä 2x + 3y – 10 = 0
r: y – 4 = – __
3
A(0, 0)
dXXX
​ 10​ 13 ​
 10 ​ = ​ ​–10
____ ​​= ​ ____
​ ​2 · 0 +dXXXXXX
3 · 0 –  ​
d (A, r) = _______________
   10  ​ = ______  ​
​ 2 + 3  ​
2 2
​dXXX
13 ​ ​dXXX 13 ​ 13
201
2. Um triângulo tem os vértices nos pontos A(1, 2), B(–3, –1) e C(2, –5).
Calcule a medida da altura do triângulo relativa ao lado BC.

Resolução:

A figura mostra que a medida da altura relativa ao lado BC é igual à distância entre o ponto A e a reta-
-suporte do lado BC.
Equação da reta suporte do lado BC:

x y 1
–3 –1 1 = 0 ä –x + 2y + 15 + 2 + 3y + 5x = 0 ä 4x + 5y + 17 = 0
2 –5 1
Cálculo da medida da altura:
| 4 . 1 + 5 . 2 + 17| dXXX
​ 31​ 41 ​
​ 31 ​
d = _______________
​    ​  31  ​ = ______
______  ​ = ​  ____ ​ = ____  ​

​ 42 + 52 ​ d 41 ​ ​dXXX
​ XXX 41 ​ 41
dXXX
​ 31​ 41 ​
Logo, a medida da altura é ______  ​.
41

3. São dadas as retas r e s, de equações 2x + 3y – 10 = 0 e 2x + 3y – 6 = 0, respectivamente. Sabendo que


essas retas são paralelas, calcule a distância entre elas.

Resolução:

Da Geometria plana sabemos que a distância entre duas retas paralelas é igual à distância de um ponto P
qualquer de uma delas a outra reta.
Cálculo das coordenadas de um ponto P qualquer da reta r:

2x + 3y – 10 = 0

Se, arbitrariamente, x = –1, obtemos:

2(–1) + 3y – 10 = 0 ä –2 + 3y – 10 = 0 ä 3y = 12 ä y = 4

Portanto, P, (–1, 4).


Cálculo da distância de P à reta s

P (–1, 4) e s: 2x + 3y – 6 = 0

|axp + byp + c| ​ 2(–1) + 3 · 4 –6 ​ |4| dXXX


d = ___________
​  _____ ​ = ______________
  
​  ______ ​ = ​ _______ ​ = ____ ​ 4​ 13 ​
​  4  ​ = _____  ​.

​ a2+b2 ​ √
​ 22 + 32 ​ ​√13 ​ ​dXXX 13 ​ 13

dXXX
​ 4​ 13 ​
Logo, a distância entre as retas é _____  ​.
13
202
Ângulo formado por duas retas
Convém lembrar que duas retas concorrentes determinam quatro ângulos e que, conhecido um deles, determina-
mos os demais:
Observemos que:
§§ r e s são concorrentes e determinam os ângulos de medidas a, b, g e d.
§§ a + b + g + d = 360º
§§ a = g e b = d (opostos pelo vértice)
§§ a + b = d + g = 180º

Consideremos duas retas concorrentes r e s oblíquas aos eixos coordenados e não perpendiculares entre si,
cujos coeficientes angulares são m1 e m2, respectivamente. Elas formam entre si o ângulo agudo u.
tg a – tg b m – m2
u + b = a ä u = a – b ä tg u = tg(a – b) = ____________
​   ​ = ________​  1  ​
1 + tg a · tg b 1 + m1m2

Para u agudo:

 
m1 – m2
tg u = ​​ ________  ​  ​
1 + m1m2
§§ Se r e s forem paralelas,m1 = m2 e u = 0º.
§§ Se r e s forem perpendiculares, m . m = –1 e u = 90º.
1 2

§§ Se uma das retas for vertical:

​  1 ​ = __
u + a = 90º ä u = 90º – a ä tg u = tg (90º – a) = cotg a = ____ ​  1  ​
tg a m

Considerando q agudo, tg u = ​__


​ m  
1  ​  .​

203
Teoria na prática
1. Determine o valor do ângulo formado pelas retas r: y – 4 = 3 (x – 5) e s: 2x + y – 7 = 0.

Resolução:

§§ y – 4 = 3(x – 5) ä m1 = 3
§§ 2x + y – 7 = 0 ä y = –2x + 7 ä m2 = –2
Logo:

 3 – (–2)
tg u = ​________
​ 
1 + 3(–2)    5  ​  ​= ​–1 ​= 1 ä u = 45º
 ​  ​= ​​ ___
–5

2. Determine o valor do ângulo agudo formado pelas retas: r: x = 4 e s: 2x + 6y – 1 = 0.

Resolução:

§§ x = 4 ä r é paralela ao eixo

§§ 2x + 6y – 1 = 0 ä y = – __ ​ 1 ​ ä m = – __
​ 1 ​x + __ ​ 1 ​
3 6 3

O ângulo agudo u formado por r e s é tal que:

 
​  1  ​  ​= 3 ä q ≈ 72º
tg u = ​___
​  1 ​
– __
3

Área de uma região triangular


Como determinar a área de uma região triangular ABC a partir dos pontos A, B e C?
Pela Geometria plana sabemos que a área da região triangular da figura é dada por:

​ 1 ​(BC) · (AH)
S = __
2

Na Geometria analítica:
§§ d(B, C), expressa a medida do lado BC; e
§§ a distância de A à reta suporte do lado BC expressa a medida da altura a AH.

204
Teoria na prática
1. Se um triângulo ABC tem como vértices os pontos A(1, 2), B(–3, 1) e C(0, –1), calcule a área da região
triangular.

Resolução:

Cálculo da medida do lado BC:


d(B, C) = d​ XXXXXXXXXXXXXXX
(0
   + 3)2 + (–1 –1)2 ​= d​ XXXXX
9 + 4 ​= d​ XXX
13 ​
Cálculo da distância entre o vértice A e a reta suporte do lado BC:
x y 1
–3 1 1 = 0 ⇒ x + 3 + 3y + x = 0 ä 2x + 3y + 3 = 0
0 –1 1
​ axA + byA + c ​  |11| ____
d = ____________
  
​  ​ 2  
·1+3·2+
_____ ​ = ​  _____________  ​3 ​= ____
​   ​ = ​  11  ​
​√a +b  ​
2 2 d XXXXXX
​ 2 + 3  ​
2 2 d
​ 13 ​ d​ XXX
XXX 13 ​
Cálculo da área da região triangular:

​ 1 ​· d​ XXX
S = __ ​  11  ​ = ___
13 ​ · ____ ​ 11 ​ou 5,5
2 ​ 13 ​ 2
d XXX
11
Logo, a área da região triangular é ___
​   ​ou 5,5 unidades de área.
2
Considerando os pontos não alinhados A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3) e seguindo a sequência do exemplo
anterior, chegamos a uma igualdade que facilita o cálculo da área da região triangular ABC.
Se os vértices de um triângulo são os pontos A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3), a área dessa região triangular
será dada por:
​ 1 ​ ​ D ​
S = __
2
x y 1
da qual D = –3 1 1
0 –1 1

coluna das ordenadas

coluna das abscissas

Cálculo da área da região triangular ABC com A(1, 2), B(–3, 1) e C(0, –1), já feito no exemplo de aplicação:

1 2 1
D = –3 1 1 = 1 + 3 + 6 + 1 = 11
0 –1 1
​ 1 ​ ​D ​ = __
S = __ ​ 1 ​ ​ 11 ​ = __
​ 1 ​· 11 = ___
​ 11 ​= 5,5
2 2 2 2
Logo, a área da região triangular é de ___ ​ 11 ​ou 5,5 unidades de área.
2
205
2. Dado um paralelogramo de vértices A(0,0), B(1,3), C(4,6) e D(3,3), calcule a área da região interior da figura.

Resolução:

A diagonal AC divide o paralelogramo em dois triângulos de mesma área, logo podemos calcular a área do
triângulo ABC e multiplicá-lo por 2:
0 0 1
​ 1 ​ |D| = __
AABC = __ ​ 1 ​ 1 3 1 ​ 1 ​|-6| = 3
= __
2 2 2
4 6 1

Logo, a área do paralelogramo é igual a 6.

206
E.O. Aprendizagem 6. (Udesc) A prefeitura de uma cidade plane-
ja construir um terminal rodoviário em um
ponto estratégico da cidade. Para isso será
1. (UFC) Considere a reta r cuja equação é necessário construir duas novas estradas,
y = 3x. Se P0 é o ponto de r mais próximo uma ligando o novo terminal ao aeroporto
do ponto Q(3, 3) e d é a distância de P0 a Q, e outra à principal rodovia de acesso à cida-
então d​dXXX
10 ​é igual a: de. Sabe-se que o aeroporto está localizado 8
a) 3. km a oeste e 6 km ao sul do novo terminal,
b) 4. enquanto que em um trecho sem curvas da
c) 5. rodovia são conhecidos dois pontos de refe-
d) 6. rência A e B. O ponto A dista 2 km a leste e
e) 7. 14 km ao norte do terminal a ser construído,
enquanto o ponto B está localizado 8 km a
2. (Cesgranrio) A área do triângulo, cujos vér- leste e 4 km ao sul do mesmo terminal. Nes-
tices são (1, 2), (3, 4) e (4, –1), é igual a: sas condições, a quantidade mínima x em
a) 6. km de estradas a ser construída pertence ao
b) 8. intervalo:
c) 9. a) 9,5 < x < 10,5.
d) 10. b) 16,5 < x < 17,5.
e) 12. c) 15,5 < x < 16,5.
d) 30 < x < 31.
3. (UFG) Para medir a área de uma fazenda de e) 31 < x < 32.
forma triangular, um agrimensor, utilizan-
do um sistema de localização por satélite, 7. (Insper) No plano cartesiano da figura, fei-
encontrou como vértices desse triângulo os to fora de escala, o eixo x representa uma
pontos A(2, 1), B(3, 5) e C(7, 4) do plano estrada já existente, os pontos A(8, 2) e
cartesiano, com as medidas em km. A área B(3, 6) representam duas cidades e a reta r,
dessa fazenda, em km2, é de: de inclinação 45°, representa uma estrada
que será construída.
​  17 ​.
a) ___
2
b) 17.
c) 2​dXXX
17 ​.
d) 4​dXXX
17 ​.
​ XXX
d 17 ​
e) ____
​   ​.
2

4. (UFPI) A medida do ângulo agudo formado


pelas retas 3x + y – 10 = 0 e –2x + y – 15 = 0
é:
a) 15°.
b) 30°.
c) 45°.
d) 60°. Para que as distâncias da cidade A e da cida-
e) 75°. de B até a nova estrada sejam iguais, o ponto
C, onde a nova estrada intercepta a existen-
5. (FGV-RJ) A distância entre duas retas para- te, deverá ter coordenadas:
lelas é o comprimento do segmento de per-
pendicular às retas que tem uma extremida- (
a) ​ __
2 )
​  1 ​, 0 .​
de em uma reta e a outra extremidade na
b) (1,0).
outra reta. No plano cartesiano, a distância
entre as retas de equações 3x + 4 y = 0 e
3x + 4y + 10 = 0 é:
( )
​  3 ​, 0 .​
c) ​ __
2
a) 0,5. d) (2, 0).
b) 1.
c) 1,5.
d) 2.
( )
​  5 ​, 0 .​
e) ​ __
2
e) 2,5.

207
8. (Ufrgs) Um círculo com centro C = (2,–5) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
tangencia a reta de equação x – 2y – 7 = 0.
Arquimedes, candidato a um dos cursos da
O valor numérico da área da região limitada
Faculdade de Engenharia, visitou a PUC-RS
pelo círculo é:
para colher informações. Uma das constata-
a) 4p.
ções que fez foi a de que existe grande proxi-
b) 5p.
midade entre Engenharia e Matemática.
c) 6p.
d) 7p.
e) 8p. 2. (PUC-RS) Em uma aula de Geometria Analí-
tica, o professor salientava a importância do
estudo de triângulos em Engenharia, e pro-
9. (PUC-SP) Sejam A, B, C, D vértices consecuti-
pôs a seguinte questão:
vos de um quadrado tais que A = (1; 3) e B e
O triângulo determinado pelos pontos
D pertencem à reta de equação x – y – 4 = 0.
A(0,0), B(5,4) e C(3,8) do plano cartesiano
A área desse quadrado, em unidades de su-
tem área igual a:
perfície, é igual a:
a) 2.
a) 36​dXX
2 ​.
b) 4.
b) 36.
c) 6.
c) 32​dXX
2 ​.
d) 14.
d) 32.
e) 28.
e) 24​dXX
2 ​.

3. (Mackenzie) Na figura, a área do triângulo


10. (UEL)
assinalado é 6. Então a distância entre as re-
tas paralelas r e s é:

A distância do centro C da circunferência l


à reta r é:
​ XX
d 2 ​
a) ___
​   ​.
2
b) d​ XX2 ​.
c) 2​dXX 2 ​. a) 2.
d) 3​dXX 2 ​. ​  3 ​.
b) __
e) 4​dXX 2 ​. 2
c) __​  6 ​.
5
E.O. Fixação d) __ ​  7 ​.
5

1. (Fatec) As retas r e s interceptam o eixo das e) __ ​  8 ​.


5
abcissas nos pontos A e B e são concorrentes
no ponto P.
4. (UEPB) As retas r e s de equações cartesia-
Se suas equações são y = 3x + 1 e y = –2x + 4,
nas 3x – 4y – 8 = 0 e 4y – 3x – 12 = 0 res-
então a área do triângulo ABP é: pectivamente, são tangentes a um círculo C.
​  7  ​.
a) ___ O perímetro de C em cm é:
10
a) 4p.
b) ​ 7 ​.
__ b) 2p.
3
c) 8p.
27
___
c) ​   ​.
10 d) 4p.
e) 16p.
d) ​ 49 ​.
___
15
e) ___ ​ 28 ​.
5
208
5. (UEL) Dois dos pontos A = (2, –1), B = (2, –3), 9. (UEL) Considere os pontos distintos A, B, C e
C = (1, 4), D = (4, –3) estão numa das bisse- D do plano cartesiano. Sabendo que A = (2, 3),
trizes das retas 3y – 4x – 3 = 0 e 4y – 3x – 4 = 0. B = (5, 7) e os pontos C e D pertencem ao
Nessas condições, a equação dessa bissetriz é: eixo y de modo que as áreas dos triângulos
a) y + x – 1 = 0. 47 ​ u2, onde u
DABC e DABD sejam iguais a ​ ___
b) y + 7x – 11 = 0. 2
é a unidade de medida usada no sistema. A
c) y - x – 1 = 0.
distância d entre os pontos C e D é:
d) x = 2.
e) y + x – 5 = 0. ​ 2 ​ u.
a) d = __
3
b) d = 30 u.
6. (Mackenzie) Considere os triângulos, nos
quais um dos vértices é sempre o ponto (0, ​ 94 ​u.
c) d = ___
3
2) e os outros dois pertencem à reta r, como d) d = –10 u.
mostra a figura. Para x = 1, 2, 3, ..., n, a
soma das áreas dos n triângulos é: ​ 47 ​u.
e) d = ___
5

10. (ITA) Considere o paralelogramo ABCD onde


A=(0, 0), B=(–1, 2) e C=(–3, –4). Os ângulos
internos distintos e o vértice D deste parale-
logramo são, respectivamente:
a) __
​  p ​, ​ ___ 3p ​e D = (–2, –5).
4 4
b) __​  p ​, ​ ___ 2p ​e D = (–1, –5).
3 3
c) __ ​  p ​, ​ ___ 2p ​e D = (–2, –6).
3 3
d) __ 3p ​e D = (–2, –6).
​  p ​, ​ ___
4 4
e) __ 2p ​e D = (–2, –5).
​  p ​, ​ ___
3 3
​  n  ​.
2
a) __
2
b) 3n.
c) 6n. E.O. Complementar
(​ n​dXX
3 ​  )​
d) _____
​   ​.
2 1. (UECE) Seja (r) a reta que passa pelos pontos
[​ n(n + 1) ]​
e) _________
​   ​. P1 (–1, 0) e P2 (0, 3). Considere M (n, q) um
2 ponto de (r). Se a distância do ponto O (0, 0)
​  3  ​ cm, então q − n é igual a:
ao ponto M é ____
7. (UFMG) Sejam A e B dois pontos da reta de ​ XXX
d 10 ​
equação y = 2x + 2, que distam duas unida- ​  4 ​.
a) __
5
des da origem.
b) 1.
Nesse caso, a soma das abscissas de A e B é:
c) __ ​  6 ​.
a) __​  5 ​. 5
8
d) __ ​  7 ​.
b) – __ ​ 8 ​ 5
5
c) – __ 5
​   ​.
8 2. (FGV) Dados os pontos A(0, 0), B(5, 0), C(8,
8 5) e D(11, 8) no plano cartesiano ortogonal,
__
d) ​   ​.
5 P é um ponto do 1º quadrante tal que as áre-
as dos triângulos APB e CPD são, respectiva-
8. (IFSP) Considere duas retas, r e s, passando ​ 25 ​ e 6. Em tais condições, o
mente, iguais a ___
pelo ponto (3; 1) e equidistantes da origem 2
do plano cartesiano. produto da abscissa pela ordenada de P pode
Se a equação da reta r é y = 1, então a equa- ser igual a:
ção da reta s é: a) 18.
a) x + 3y + 2 = 0. b) 20.
b) 3x + y + 2 = 0.
c) 3x – y – 2 = 0. c) 21.
d) 3x – 4y – 5 = 0. d) 24.
e) 3x – 4y + 1 = 0. e) 25.

209
3. (Epcar (Afa)) Sejam a e b dois números re-
ais positivos. E.O. Dissertativo
As retas r e s se interceptam no ponto (a, b)
(
Se ​ __
2 ) ( )
​  a ​, 0 ​ [ r e ​ 0, __
​  b ​  ​ [ s então uma equação
2
1. (UFMG) Considere as retas r, s e t de equa-
ções, respectivamente:
para a reta t, que passa por (0, 0) e tem a
tangente do ângulo agudo formado entre r e ​ x + ​.
y = 2x – 4, y = –x + 11 e y = _____ 7
5
s como coeficiente angular, é: a) Trace, no plano coordenado abaixo, os gráfi-
a) 3abx + (2a2 – b2) y = 0. cos dessas três retas.
b) 3bx – b (a2 + b2) y = 0.
c) 3ax – a (a2 + b2) y = 0.
d) 3abx – 2 (a2 + b2) y = 0.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


N: Conjunto dos números naturais;
R: Conjunto dos números reais;
R+: Conjunto dos números reais não negativos;
i: unidade imaginária; i2 = –1;
P(A): conjunto de todos os subconjuntos do
conjunto A;
n(A): número de elementos do conjunto fi-
nito A;

​ : segmento de reta unindo os pontos A e
AB​
B; b) Calcule as coordenadas dos pontos de inter-
arg z: argumento do número complexo z; seção A = r > s, B = r > t e C = s > t.
[a, b] = {x [ R : a ≤ x ≤ b} c) Determine a área do triângulo ABC.
A/B = {x : x [ A e x Ó B}
AnC: complementar do conjunto A;
2. (UFC) Dada a reta r : y = 2x do plano carte-
akxk = a0 + a1x + a2x2 + ... + anxn, n [ N
k=0 siano xy, determine a equação da reta s, a
Observação: os sistemas de coordenadas con- qual é paralela à r, e está, de r, a uma dis-
siderados são cartesianos retangulares. tância igual a 1 e não intercepta o quarto
quadrante do plano cartesiano.
4. (ITA) Dados os pontos A = (0, 0), B = (2, 0)
e C = (1, 1), o lugar geométrico dos pontos 3. (UEL) Um pássaro sobrevoa uma rampa con-
que se encontram a uma distância d = 2 da forme mostra a figura. A ave faz seu voo em
bissetriz interna, por A, do triângulo ABC é linha reta e paralela à calçada.
um par de retas definidas por:
a) r1,2 : d​ XX2 ​y – x ± 2​dXXXXXX
4 + d​ XX
2 ​ ​ = 0.
​ ​ 2 ​ ​y – x ± 2​dXXXXXXX
dXX
b) r1,2 : ___ 10 + d​ XX 2 ​ ​.
2
c) r1,2 : 2y – x ± 2 d​ XXXXXXX
10+ d​ XX
2 ​ ​ = 0.
( ) d XXXXXXX
d) r1,2 : ​ ​ 2 ​+ 1 ​y – x ± ​ 2_______
d XX + 4​dXX 2 ​ ​ = 0.
__
2 ​+ 1 )​y – x ± 2​√ 4 + 2​√2 ​ ​ = 0.
e) r1,2 : (​ d​ XX

5. (UEL) Considere, no plano cartesiano, todos


os pontos que distam 2 unidades da reta de
equação x – y – 3 = 0. Esses pontos perten- a) Sabendo-se que a rampa forma um ângulo
cem todos: de 135º com a calçada, conforme mostra a
a) às retas de equações -x + y + 5 = 0 ou figura, e que a distância do muro de apoio
–x + y + 1 = 0. até o pé da rampa é de 3 metros, calcule o
b) ao 1º ou 4º quadrantes. comprimento da rampa.
c) às retas de equações –x + y + 3 – 22 = 0 b) Determine a menor distância entre o pássaro
e a rampa no instante em que o pássaro se
ou –x + y + 3 + 22 = 0.
encontra a 5 metros do muro e a 6 metros da
d) à circunferência de equação x² + y² – 9 = 0. calçada em que se apoia a rampa. Apresente os
e) às retas de equações –x – y – __ ​ 3 ​= 0 ou cálculos realizados na resolução de cada item.
2
​ 3 ​= 0.
–x – y + __
2

210
4. (Ufrrj) No gráfico a seguir, o ponto P é equi- novo funcionário foi designado para uma
distante da origem e da reta r. sala que dispunha de três mesas. Suponha
que os centros dessas mesas sejam represen-
tados pelos pontos A, B e C de coordenadas
(5,4), (3,7) e (1,2), respectivamente, to-
mando como origem o canto da sala. Nessas
condições,
a) esboce a figura que representa a disposição
das mesas na sala em questão.
b) quais as distâncias que cada mesa mantém
entre si, em metros?
c) qual a área do espaço compreendido entre as
Determine as coordenadas de P. mesas?

5. (Ufrrj) Multiplicando as coordenadas dos vér- 10. (PUC-RJ 2016) Seja a função real h(x) = 1 - x2.
tices A(0, 0), B(2, 0) e C(4, 3) de um triângu- a) Calcule a área do triângulo de vértices (-1,
lo ABC por uma constante K > 1, obtemos um h(-1)), (0, h(0)) e (1, h(1)). Justifique sua
outro triângulo de vértices A1, B1 e C1. resposta.
Encontre a área do triângulo A1 B1 C1 em fun- b) Calcule a área do triângulo de vértices
ção da constante K. (0, h(0)), ​__
2 ( ) ( )
​  1 ​  ​, h ​__
​  1 ​  ​ e (1, h(1)). Justifique
2
sua resposta.
c) Calcule a área do polígono convexo de vér-
6. (UFF) Determine as coordenadas dos pontos
da reta de equação y = 3x + 4 que distam tices (-1, h(-1)), ​-​ __
4( )
3 ​  ​
( ) ( ) ( )
, h ​-​ __ 3 ​  ,​ ​ __
4
​ 1 ​  ,​ h ​ -​ __
2
1 ​  ​
2
quatro unidades da origem.
​ -​ __
4 ( ) ( )
1 ​  ​, h ​ -​ __ 1 ​  ​ (0, h(0)), ​ __
4 4 ( ) ( )( ) ( )
​  1 ​  ,​ h ​ __
​ 1 ​  ,​ ​ __
4 2
​ 1 ​  ,​ h ​ __
​ 1 ​  ,​ ​
2
7. (FGV) Na figura, AC​

​ e BD​

​ são diagonais do __3
( ) ( )3
__
​   ​  ,​ 4 ​ ​   ​  ​e (1,h(1)). Justifique sua resposta.
4 4
quadrado ABCD de lado x, M e N são pontos
 
médios de AB​
​ e BC​
​ , respectivamente.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. (UERJ) A figura abaixo representa a super-
fície plana de uma mesa retangular BFGH na
qual estão apoiados os seguintes instrumen-
tos para desenho geométrico, ambos de es-
pessuras desprezíveis:
§§ um transferidor com a forma de um se-

micírculo de centro O e diâmetro AB​
​ ;
§§ um esquadro CDE, com a forma de um tri-
ângulo retângulo isósceles.
a) Calcule a área da região sombreada na figu-
ra, em função de x.
b) Calcule o perímetro do quadrilátero PQRS,
em função de x.

8. (PUC-RJ 2016) Sejam os pontos A = (0,0) e B


= (3,4).
a) Qual é a distância entre A e B?
b) Sabemos que a área do triângulo ABC é igual
a 4 e que o vértice C pertence à reta de equa-
ção x + y = 2. Determine o ponto C. Considere as informações abaixo:
 
​ está contido em BF​
ED​ ​ ;
 
9. (UEMA 2016) Buscando incentivar a inser- ​ está contido em BH​
OA​ ​ ;

ção das pessoas com deficiência no mercado ​ = 10 cm;
AB​

de trabalho, uma filial dos Correios da ci- ​ = 13 cm.
BD​
dade de São Luís contratou um cadeirante Calcule a medida, em centímetros, do menor
como encarregado da separação de corres- segmento que liga a borda do transferidor à
pondências. Para executar este trabalho, o borda do esquadro.

211
2. (UERJ)
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) Seja dada a reta x – 3y + 6 = 0 no
plano xy.
a) Se P é um ponto qualquer desse plano, quan-
tas retas do plano passam por P e formam
um ângulo de 45° com a reta dada acima?
b) Para o ponto P com coordenadas (2, 5), de-
termine as equações das retas mencionadas
No gráfico acima, estão indicados os pontos
no item (a).
A(1, 0), B(2, 1) e C(0, 1), que são fixos, e os
pontos P e Q, que se movem simultaneamen-
te. O ponto P se desloca no segmento de reta 2. (Fuvest 2016) No plano cartesiano, Oxy, a
circunferência C tem centro no ponto P =
de C até A, enquanto o ponto Q se desloca no
(2,1) e a reta t é tangente a C no ponto Q =
segmento de A até B. Nesses deslocamentos,
(1,5).
a cada instante, a abscissa de P é igual à or-
a) Determine o raio da circunferência C.
denada de Q.
b) Encontre uma equação para a reta t.
Determine a medida da maior área que o tri-
c) Calcule a área do triângulo PQR, sendo R o
ângulo PAQ pode assumir.
ponto de interseção de t com o eixo 0x.

3. (UERJ 2016) Na região conhecida como Tri-


3. (Unicamp) Considere no plano cartesiano os
ângulo das Bermudas, localizada no oceano pontos A = (-1,1) e B = (2,2).
Atlântico, é possível formar um triângulo a) Encontre a equação que representa o lugar
com um vértice sobre a cidade porto-rique- geométrico dos centros dos círculos que pas-
nha de San Juan, outro sobre a cidade es- sam pelos pontos A e B.
tadunidense de Miami e o terceiro sobre as b) Seja C um ponto na parte negativa do eixo
ilhas Bermudas. das ordenadas. Determine C de modo que o
A figura abaixo mostra um sistema de co- triângulo ABC tenha área igual a 8.
ordenadas cartesianas ortogonais, com os
vértices do triângulo devidamente represen-
tados. A escala utilizada é 1:17.000.000, e
cada unidade nos eixos cartesianos equivale
ao comprimento de 1 cm.

Calcule, em km2, a área do Triângulo das Ber-


mudas, conforme a representação plana da
figura.

212
Gabarito 5. 3k2 u.a.
(
6. (0,4) e ​ – ___ ) ​ 16 ​  ​
​ 12 ​, – ___
5 5
7.
E.O. Aprendizagem 2x2 ​.
a) ​ ​ ___
5 ​ __ __
1. D 2. A 3. A 4. C 5. D √ 2 ​+ 3​√ 5 ​)x
(5​
_____________
b) ​     ​ u.c.
6. C 7. C 8. B 9. B 10. B 15
8. ___
a) ​√25 ​ → d = 5.
b) C(0,0) ou C (-2/7, 16/7).
E.O. Fixação 9.
1. D 2. D 3. C 4. A 5. A a) Considere a figura.

6. B 7. B 8. D 9. C 10. D

E.O. Complementar
1. C 2. B 3. D 4. E 5. C

E.O. Dissertativo
1. ___
a) b) ​√29 ​ m.
10.
a) 1 u.a.
1 ​ u.a.
b) ​ __
8
c) ​  21 ​ u.a.
___
16

E.O. UERJ
b) A(5, 6), B(3,–2), C(8,3).
c) 9 u.a.
Exame Discursivo
1. ​( 4​dXX
2 ​– 5 )​ cm.
2. s : y = 2x + d​ XX
5 ​.
2. Amáx = __ ​ 1.
3. 4
a) 3​dXX
2 ​ m. 3. S = 28900 · 38,5 = 1.112.650 km2.
b) Calculando a distância do ponto
P(pássaro) à reta r:
d = ​ ​5 + 6 – 3 ​​ = ​ ___
 _________
​ 1 + 1  ​
d XXXXXXX
2 2 ​
d
8  ​= 4​dXX
2 ​
XX
2 ​ m E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 2 retas.
b) 2x – y + 1 = 0 e x + 2y – 12 = 0.
2.
a) r = 5.
b) 3x - 4y + 23 = 0.
​ 125
c) S = ____  ​.
6
3.
a) 3x + y - 3 = 0.
b) a = - 4.
Porém, sendo a < 0, só pode ser a = -4.

( )
​  4 ​, 0 ​
4. P = ​ __
3

213
Aulas
47 a 50
Circunferência:
equação reduzida e normal
Competências 2, 3 e 5
Habilidades 6, 7, 8 ,9, 11, 12, 14, 19, 20,
21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Na aula anterior, vimos como se representa uma reta por meio de uma equação algébrica e a conveniência de se
recorrer a essa representação na resolução de problemas geométricos.
Vamos estudar, de maneira análoga, a circunferência, também geométrica, por meio de sua representação
algébrica.
A definição dela, diretamente associada ao conceito de distância entre dois pontos, é nosso ponto de partida.
De acordo com a geometria plana euclidiana, assim como dois pontos distintos determinam um reta, três
pontos não colineares determinam uma circunferência. “Dados os pontos A(1, 2), B(0, 3) e C(–7, –4), determine a
circunferência que passa por eles, geométrica e algebricamente” é o problema proposto.
Ao posicioná-los num sistema de eixos ortogonais, temos:

É possível resolvê-lo geometricamente, desde que você relembre as propriedades da geometria plana.
Em seguida, vamos resolver o problema algebricamente, isto é, encontrar uma equação da circunferência
que passa por esses pontos.

Definição
De acordo com a geometria plana, a circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de
um ponto fixo.

O ponto fixo é o centro da circunferência (ponto O da figura) e a distância constante é o raio da circunfe-
rência (AO = OB = OC = r).

217
Equação da circunferência
Considerando determinada situação em que a distância entre os pontos P(x, y) e A(5, 3) é igual a 2, qual será a
relação que se pode estabelecer entre x e y?
Pela fórmula da distância, temos:
d(P, A) = d​ XXXXXXXXXXXXXX
(x
   – 5)2 + (y – 3)2 ​

Uma vez que d(P, A) = 2, temos:


(x
   – 5)2 + (y – 3)2 ​= 2 ⇒ (x – 5)2 + (y – 3)2 = 4 ⇒ x2 + y2 – 10x – 6y + 30 = 0
​dXXXXXXXXXXXXXX
Logo, a relação estabelecida é (x – 5)2 + (y – 3)2 = 4 ou x2 + y2 – 10x – 6y + 30 = 0.
O conjunto dos pontos P(x, y) situados a uma distância 2 do ponto A(5,3) é a circunferência de centro
A(5, 3) e raio 2. Portanto, a relação (x – 5)2 + (y – 3)2 = 4 é satisfeita por todos os pontos P(x, y) da circunferência
de centro A(5, 3) e raio 2. Dizemos, por isso, que (x – 5)2 + (y – 3)2 = 4 é a equação reduzida dessa circunferência.
Considerando genericamente O, (a, b) o centro, r o raio e P(x, y) um ponto da circunferência, obtemos:
(x
   – a)2 + (y – b)2 ​= r ⇒ (x – a)2 + (y – b)2 = r2
d(P, O) = d​ XXXXXXXXXXXXXX

Por isso, podemos escrever que uma circunferência do centro O(a, b) e raio r tem equação reduzida:
(x – a)2 + (y – b)2 = r2 equação reduzida da circunferência.

Observação
No caso particular de o centro da circunferência estar na origem, ou seja, a = b = 0, a equação da circunferência
é x2 + y2 = r2.

218
Equação normal da circunferência
Ao desenvolver a equação da circunferência (x – a)2 + (y – b)2 = r2, obtemos o que se chama de equação normal
ou geral da circunferência:
x2 – 2ax + a2 + y2 – 2by + b2 – r2 = 0 ⇒ x2 + y2 – 2ax – 2by + (a2 + b2 – r2) = 0
Na prática é muito comum que as circunferências sejam representadas por sua equação normal, como a cir-
cunferência x2 + y2 – 2x + 4y – 4 = 0. À primeira vista, essa equação não nos permite identificar nem o centro nem
o raio da circunferência em questão. Precisamos, portanto, aprender a obter o raio e o centro de uma circunferência
a partir de sua equação normal. Dois métodos podem nos auxiliar nessa tarefa.

1. Método completamento de quadrados


O objetivo desse método é obter os quadrados perfeitos (x – a)2 e (y – b)2 a partir das informações apresen-
tadas na equação geral.
Vejamos como ele funciona com a equação normal x2 + y2 – 2x + 4y – 4 = 0:
§§ Agrupam-se na equação normal os termos em x e os termos em y, isolando no outro membro o termo in-
dependente. Deixe um espaço depois dos termos em x e dos termos em y, e dois espaços no outro termo:
x2 – 2x + ____ + y2 + 4y + ___ = 4 + ___ + ___
§§ Somam-se a ambos os termos da equação valores convenientes, de modo que ambos os termos em x e
os termos em y transformem-se em um quadrado perfeito.
Na prática, os espaços vagos são usados para escrever esses números. O número que completa o quadrado
perfeito em x é o quadrado da metade do coeficiente de x, se o coeficiente de x2 for 1. Portanto, uma vez
que o coeficiente de x é –2, metade de –2 é –1 e o quadrado de –1 é 1, somamos a ambos os membros:
x2 – 2x + 1 + y2 + 4y + ___ = 4 + 1 + ___
Da mesma forma, o número que completa o quadrado perfeito em y é o quadrado da metade do coeficiente
de y, se o coeficiente de y2 for 1. Portanto, uma vez que o coeficiente de y é 4, metade de 4 é 2 e o quadrado
de 2 é 4, somamos 4 a ambos os membros:

x2 – 2x + 1 + y2 + 4y + 4 = 4 + 1 + 4

Obtemos, assim, os seguintes quadrados perfeitos:

x2 – 2x + 1 + y2 + 4y + 4 = 4 + 1 + 4
(x – 1)2 (y + 2)2 32

Portanto, a equação x2 + y2 – 2x + 4y – 4 = 0 representa uma circunferência de centro (1, –2) e raio 3.

Observação
Se os coeficientes de centro de x2 e y2 não forem 1, basta dividir toda a equação normal por um número conve-
niente, de forma a torná-los 1.

2. Método da comparação
De acordo com este método, devemos comparar os coeficientes dos termos das duas equações: a equação
dada e a teórica.
x2 + y2 – 2ax – 2by + (a2 + b2 – r2) = x2 + y2 – 2x + 4y – 4
–2a = –2 ⇒ a = 1
–2b = 4 ⇒ b = –2

219
a2 + b2 – r2 = – 4 ⇒ 12 + (–2)2 – r2 = – 4 ⇒ 1 + 4 – r2 = – 4 ⇒ r2 = 9 ⇒ r = 3 ( não há raio negativo)

Portanto, o centro da circunferência é (1, –2) e o raio é 3.


O método de completar quadrados é o melhor dos dois, uma vez que não compreende a memorização da
forma teórica da equação normal e oferece a possibilidade de trabalhar da mesma forma com outras equa-
ções (não só com a da circunferência). Fica a seu critério, a escolha do método para resolver os exercícios.

Condições de existência
Consideremos a equação genérica Ax2 + By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0. Para que ela represente uma circunferência,
é necessário que sejam atendidas três condições:
§§ primeira condição: A = B ≠ 0, ou seja, o coeficiente de x2 tem de ser igual ao coeficiente de y2;
§§ segunda condição: C = 0, ou seja, não pode existir o produto xy; e
§§ terceira condição: D2 + E2 – 4AF > 0, ou seja, garantimos que o raio é raiz de um número positivo; por-
tanto, um número real.

Teoria na prática
1. Determine a equação de uma circunferência com centro no ponto o(–3, 1) e raio 3.
Resolução:

Usando a equação reduzida, obtemos:


(x – a)2 + (y – b)2 = r2 ⇒ (x + 3)2 + (y – 1)2 = 32 ⇒ x2 + y2 + 6x – 2y + 1 = 0
Logo, a equação é (x + 3)2 + (y – 1)2 = 9 ou x2 + y2 + 6x – 2y + 1 = 0.

2. Determine a equação da circunferência com centro no ponto A(1, –2) e que passe pelo ponto P(2, 3).

Resolução:

De acordo com a figura, r = d(P, A). Portanto:


d(P, A) = d​ XXXXXXXXXXXXXXX
(2
   – 1)2 + (3 + 2)2 ​= d​ XXXXXX 26 ​ ⇒ r = d​ XXX
1 + 25 ​= d​ XXX 26 ​
De acordo com a equação (x – a)2 + (y – b)2 = r2, obtemos:
26 ​)2 ⇒ (x – 1)2 + (y + 2)2 = 26 ⇒ x2 + y2 – 2x + 4y – 21 = 0
(x – 1)2 + (y + 2)2 = (​dXXX
Logo, a equação é (x – 1)2 + (y + 2)2 = 26 ou x2 + y2 – 2x + 4y – 21 = 0.

Generalizando: numa circunferência de centro C(a, b) e raio r, seus pontos satisfazem a equação (x – a)2
+ (y – b)2 = r2. Reciprocamente, uma equação de variáveis x e y escrita nessa forma representa uma circun-
ferência de centro C(a, b) e raio r > 0.

220
3. Verifique se a equação x2 + y2 – 4x – 8y + 19 = 0 representa uma circunferência.

Resolução:

Mediante o processo completamento de quadrados e lembrando que x2 – 2ax + a2 = (x – a)2, obtemos:


x2 + y2 – 4x – 8y + 19 = 0 ⇒ x2 – 4x + ___ + y2 – 8y + ___ = – 19 + ___ + ___ ⇒
⇒ x2 – 4x + 4 + y2 – 8x + 16 = –19 + 4 + 16
(x – 2)2 (y – 4)2 1

⇒ (x – 2)2 + (y – 4)2 = 12
Logo, a equação inicial representa uma circunferência de centro C(2, 4) e raio 1.

Outra resolução:

Em x2 + y2 – 4x – 8y + 19 = 0, temos A = B = 1, C = 0, D = –4, E = –8 e F = 19.


Ao atender as três condições da existência:
1. A = B ≠ 0, pois A = B = 1
2. C = 0
3. D2 + E2 – 4AF > 0, pois (– 4)2 + (– 8)2 – 4 ⋅ 1 ⋅ 19 = 4
Logo, a equação inicial representa uma circunferência.

4. Obtenha o raio e o centro da circunferência x2 + y2 + 6x – 4y – 12 = 0.

Resolução:

Método de completamento quadrados:


x2 + 6x + __ + y2 – 4y + __ = 12 + __ + __
x2 + 6x + 9 + y2 – 4y + 4 = 12 + 9 + 4 ⇒
(x + 3)2 (y – 2)2 52

Portanto, a equação x2 + y2 + 6x – 4y – 12 = 0 representa uma circunferência de centro (–3, 2) e raio 5.

Método da comparação:

x2 + y2 – 2ax – 2bx + (a2 + b2 – r2) = x2 + y2 + 6 x – 4 y – 12 = 0 (circunferência de centro (a, b) e raio r).


–2a = 6 ⇒ a = –3
–2b = – 4 ⇒ b = 2
a2 + b2 – r2 = –12 ⇒ (–3)2 + 22 – r2 = –12 ⇒ 9 + 4 – r2 = – 12 ⇒ r2 = 25 ⇒ r = 5 (não há raio negativo)
Portanto, o centro da circunferência é (–3, 2) e o raio é 5.

221
Posições relativas de um ponto e uma circunferência
Se tivermos um ponto P(x1, y1) e uma circunferência λ1 de centro C(a, b) e raio r, as posições relativas de P e λ1
serão:
1. o ponto pertence à circunferência:

Nesse caso, as coordenadas do ponto devem satisfazer a equação da circunferência, e a distância entre P
e C é igual a r.

2. o ponto é interno à circunferência:

Nesse caso, a distância do ponto ao centro é menor que o raio.

3. o ponto é externo à circunferência:

Nesse caso, a distância do ponto ao centro é maior que o raio.


Considerando que a equação da circunferência (reduzida ou geral) é obtida a partir da condição d(P, C) = r,
podemos escrever:
§§ d(P, C) = r ⇔ (x1 – a)2 + (y1 – b)2 = r2 ⇔ (x1 – a)2 + (y1 – b)2 – r2 = 0 ⇔ P ∈ λ
§§ d(P, C) < r ⇔ (x1 – a)2 + (y1 – b)2 < r2 ⇔ (x1 – a)2 + (y1 – b)2 – r2 < 0 ⇔ P é interno a λ
§§ d(P, C) > r ⇔ (x1 – a)2 + (y1 – b)2 > r2 ⇔ (x1 – a)2 + (y1 – b)2 – r2 > 0 ⇔ P é externo a λ

222
Teoria na prática
1. Dê a posição do ponto P relativa à circunferência em cada item:
a) P(3,2) e λ: x2 + y2 – 6x + 5 = 0

Resolução:

Substituindo:
32 + 22 – 6 ⋅ 3 + 5 = 9 + 4 – 18 + 5 = 18 – 18 = 0
Logo, P ∈ λ.

b) P(5, –1) e λ: x2 + y2 – 6x – 2y + 8 = 0

Resolução:

Substituindo:
52 + (–1)2 – 6 ⋅ 5 – 2 (–1) + 8 = 25 + 1 – 30 + 2 + 8 = 36 – 30 = 6 > 0
Logo, P é externo a λ.

c) P(4, 3) e λ: x2 + y2 = 36

Resolução:
Substituindo:
42 + 32 – 36 = 16 + 9 – 36 = –11 < 0
Logo, P é interno a λ.

2. Neste exemplo, vamos resolver algebricamente o problema proposto na introdução da aula.


Determine uma equação da circunferência circunscrita ao triângulo de vértices A(1, 2), B(0, 3) e C(–7, –4).

Resolução:

A equação da circunferência é
λ:(x – a)2 + (y – b)2 – r2.
§§ A(1, 2) ∈ λ: (1 – a)2 + (2 – b)2 = r2 (I)
§§ B(0, 3) ∈ λ: (–a)2 + (3 – b)2 = r2 (II)
§§ C(–7, 2) ∈ λ: (–7 – a)2 + (–4 – b)2 = r2 (III)
Ao igualar (I) e (II), obtemos:
1 – 2a + a2 + 4 – 4b + b2 = a2 + 9 – 6b + b2 ⇒ –2a + 2b – 4 = 0 ⇒ - a + b – 2 = 0

Ao igualar (II) e (III), obtemos:


a2 + 9 – 6b + b2 = 49 + 14a + a2 + 16 + 8b + b2 ⇒ – 14a –14b = 56 ⇒ a + b = –4
–a + b = 2
Ao resolver o sistema , encontramos:
a + b = –4

λ: (x + 3)2 + (y +1)2 = r2

Para encontrar o valor de r, empregamos a equação (I):


(1 – a)2 + (2 – b)2 = r2 ⇒ (1 + 3)2 + (2 + 1)2 = r2 ⇒ r2 = 25
Portanto, a equação procurada é:
(x + 3) 2 + (y + 1)2 = 25.

223
Outra maneira de resolver

Lembramos que na geometria plana o centro da circunferência circunscrita a um triângulo é o circuncentro, ou seja,
é o encontro das mediatrizes do triângulo. Vamos, portanto, obter a equação de duas mediatrizes e o ponto de in-
tersecção delas. O centro da circunferência será esse ponto e o raio será a distância do centro a um dos três vértices.

Mediatriz do lado AB

Denominando a mediatriz do lado AB como reta r, podemos relacionar seus coeficientes angulares, que são per-
pendiculares, da seguinte forma:
​ 3 – 2 ​
mAB = ____ –1  ​ = ___
= –1   mr = ___
​ m ​ –1 ​= 1
0 –1 AB –1
​ 3 – 2 ​
m1 = ____ ​ m1  ​ = ___
= –1   m2 = ___ ​ –1 ​= –1
0–1 1 –1

( )
5 ​  ​
​ 1 ​,​ __
Ponto médio de AB: M ​ __
22
Desse modo, a reta que passa por M com coeficiente angular m2 = 1 é:

y – __
2 (
​ 5 ​= 1 ​ x – __)
​ 1 ​ ​ ⇒ 2y – 5 = 2x – 1 ⇒ 2x – 2y + 4 = 0 ⇒ x – y + 2 = 0
2

Mediatriz do lado BC
Analogamente ao cálculo anterior, denominamos a mediatriz de BC como reta s e obtemos:

​  4 – 3  ​= 1
_____ ​ – 4 – 3 ​
mBC = ______ ​ m1  ​= – __
= 1   mS = – ___ ​ 1 ​= –1
–7 – 0 –7–0 BC 1

7 ​, __
Portanto, ponto médio de BC: N ​ – ​ __
2 2 (
​ 1 ​  ​ )
Logo, a reta que passa por N com coeficiente angular m­S = –1 é:

y – __
2 (
​ 1 ​= –1 ​ x + __ )
​ 7 ​  ​ ⇒ 2y + 1 = –2x – 7 ⇒ 2x + 2y + 8 = 0 ⇒ x + y + 4 = 0
2

Centro O da circunferência
x–y+2=0
A intersecção das duas mediatrizes (retas concorrentes) é obtida pela resolução do sistema
x+y+4=0
Ao resolver esse sistema, encontramos x = –3 e y = –1.
Logo, O(–3, –1).
Raio da circunferência:
Distância do centro ao vértice B (poderia ser qualquer um dos três vértices);
d(0, B) = d​ XXXXXXXXXXXXXXX
(3
   – 0)2 + (–1 – 3)2 ​= d​ XXXXXX
9 + 16 ​= 5
Portanto, raio = 5.
A equação procurada é (x + 3)2 + (y + 1)2 = 25.

224
Posições relativas de uma reta e uma circunferência
Consideremos as três possíveis posições de uma reta em relação a uma circunferência.
1. A reta t é secante à circunferência:

Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é menor que o raio.


A reta e a circunferência têm dois pontos comuns.
2. A reta t é tangente à circunferência:

Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é igual ao raio.


A reta e a circunferência têm um único ponto comum.
3. A reta t é exterior à circunferência:

Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é maior que o raio.


A reta e a circunferência não têm ponto comum.
A partir das equações, vejamos como identificar qual desses casos existe.

225
Teoria na prática
1. São dadas a reta r, de equação 2x + y – 1 = 0, e a circunferência de equação x2 + y2 + 6x – 8y = 0. Qual é
a posição da reta r em relação à circunferência?

Resolução:

Calculemos, inicialmente, as coordenadas do centro e o raio da circunferência:

x2 + y2 + 6x – 8y = 0 ⇒ x2 + 6x + 9 + y2 – 8y + 16 = 9 + 16 ⇒ (x + 3)2 + (y – 4)2 = 25
Logo, C(–3, 4) e r = 5.

Vamos determinar, agora, a distância do centro à reta:


|–3| 3
|2 (–3) + 1 (4) – 1| ___
d = ______________
​     ​ = ​   ​ = ​ ___  ​; ≅ 1, 3
d XXXXXX
​ 2 + 1  ​
2 2 d 5 ​ d​ XX
​ XX 5 ​

Comparando d e r, obtemos d < r (1,3 < 5).


Logo, a reta r é secante à circunferência

Outra maneira de resolver:

Se houver os pontos comuns à reta e à circunferência, eles serão as soluções do sistema formado por suas
equações:
2x + y – 1 = 0 ⇒ y = 1 – 2x
x2 + y2 + 6x – 8y = 0
Ao substituir y na segunda equação, obtemos:

x2 + y2 + 6x – 8y = 0 ⇒ x2 + (1 – 2x)2 + 6x – 8 (1 – 2x) = 0
⇒ x2 + 1 – 4x + 4x2 + 6x – 8 + 16x = 0 ⇒ 5x2 + 18x – 7 = 0

O cálculo de ∆ será suficiente para determinar quantos pontos comuns têm a reta e a circunfêrencia e qual
a posição relativa:
∆ = 182 + 140 = 324 + 140 = 464 > 0
O valor de ∆ > 0 indica que há dois valores reais e distintos de x e, consequentemente, há dois pontos
comuns à reta e à circunferência.
Logo, a reta é secante à circunferência.

Observação
A resolução completa do sistema permite descobrir quais são os dois pontos comuns à reta e à circunferência.

2. O ponto P(5, 2) pertence à circunferência de equação x2 + y2 + 2x – 6y – 27 = 0. Determine a equação da


reta t tangente a essa circunferência em P.

Resolução:

Lembre-se de que se uma reta t é tangente a uma circunferência de centro C em P, t é perpendicular à reta
​_____›
suporte CP ​
​ .

226
Ao calcular as coordenadas do centro C e o raio r, obtemos:

x2 + y2 + 2x – 6y – 27 = 0 ⇒ x2 + 2x + y2 – 6y = 27 ⇒ x2 + 2x + 1 + y2 – 6y + 9 = 27 + 1 + 9 ⇒
⇒ (x + 1)2 + (y – 3)2 = 37

Portanto, C(–1, 3) e r = d​ XXX


37 ​.

Vamos determinar o coeficiente angular m1 da reta que passa pelos pontos C(–1, 3) e P(5, 2);

​ 2 – 3  ​= – __
m1 = _____ ​ 1 ​
5+1 6

Calculemos, agora, a equação da reta t que passa pelo ponto P (5, 2) e tem declividade 6:

y – 2 = 6 (x – 5) ⇒ y – 2 = 6x – 30 ⇒ 6x – y – 28 = 0

Logo, a equação pedida é 6x – y – 28 = 0.

Outra maneira de resolver:



Obtemos o centro C(–1, 3) como na primeira resolução. Determinamos a equação reduzida da reta CP​
​ e
dela tiramos o coeficiente angular (m1):

 y 1

​  x  ​ ​ __ ​ ​ __
​___
–1 3 1
 ​  ​= 0 ⇒ 3x + 5y – 2 – 15 + y – 2x = 0 ⇒ 6y = –x + 17 – y = –1/6x + 17/6 ⇒ m1 = –1/6

A reta t procurada passa por P(5, 2) e é perpendicular à reta CP. Logo, seu coeficiente angular é 6, pois ​ __
6 ()
​ 1 ​  ​
6 = –1.
Portanto, a equação de t é y – 2 = 6 (x – 5) ou 6 x – y – 28 = 0.

3. A reta de equação x – y + k = 0 é tangente à circunferência de equação x2 + y2 = 9. Calcule o valor de k.

Resolução:

Se a reta é tangente à circunferência, a distância do centro até a reta é igual ao raio.

Centro e raio da circunferência:

x2 + y2 = 9 ⇒ (x – 0)2 + (y – 0)2 = 32

Portanto, C(0, 0) e r = 3.

Distância do centro (0, 0) à reta 1x – 1y + k = 0:


 × 0 –1 × 0 + k ​ ​___
d = ​ ​1_____________

    ​ = ​  K ​ ​
d
​ XXXXXX
1 + 1  ​
2 2
​dXX
2 ​
227
Cálculo de k, sabendo que d = r:
​ k ​
​  ___  ​= 3 = ​k ​= 3​dXX
2 ​= k = ±3​dXX
2 ​
d
​ XX
2 ​

Outra resolução:

Se a reta é tangente à circunferência, o sistema formado pelas duas equações tem uma única solução:
x–y+k=0⇒x=y–k
x2 + y2 = 9

Ao substituir x na segunda equação, obtemos:


x2 + y2 = 9 ⇒ (y – k)2 + y2 = 9 ⇒ y2 – 2ky + k2 xy2 – 9 = 0 ⇒ 2y2 – 2ky + k2 – 9 = 0

Para que a solução seja única, devemos ter D = 0:


​ 72 ​= 18 ⇒
D = 4k2 – 8(k2 – 9) = 0 ⇒ 4k2 – 8k2 + 72 = 0 ⇒ – 4k2 + 72 = 0 ⇒ k2 = ___
4
⇒ k = ± d​ XXX
18 ​= ± 3​dXX
2 ​

4. O ponto P(1, –2) é externo à circunferência de equação (x – 1)2 + (y – 2)2 = 8. Determine as equações das
retas tangentes à circunferência que passam por P.

Resolução:

Pela equação dada, temos C(1, 2) e r = d​ XX


8 ​.

Considerando o coeficiente angular m das retas t1 e t2, podemos escrever a equação geral dessas retas,
lembrando que passam por P(1, –2):

y + 2 = m(x – 1) ⇒ y + 2 = mx – m ⇒ mx – y – 2 – m = 0

Uma vez que a distância entre o centro C(1,2) e a reta de equação mx – y – 2 – m = 0 deve ser igual ao
raio r, obtemos:

|m(1) – 1(2) – 2 – m| |m – 2 – 2 – m| __ |–4| __


________________
​        ​ = d
​ 8 ​
XX ⇒ ____________
​      ​ = √
​ 8 ​ ⇒ _______
​   ​ = d
​ 8 ​
XX ⇒ ______
​  4  ​= √
_____ ​ 8 ​
d
​ XXXXXX
m2 + 1 ​ ​dXXXXXX
m2 + 1 ​ ​dXXXXXX
m2 + 1 ​ ​√ m2+1 ​

​  216  ​= 8 ⇒ 8m2 + 8 = 16 ⇒ 8m2 – 8 = 0 ⇒ m2 – 1 = 0 ⇒ m2 = 1 ⇒ m' = 1 e m'' = –1


⇒ ______
m +1
228
Calculemos, agora, as equações das retas t1 e t2, substituindo o valor de m na equação geral mx – y – 2 – m = 0.
Para m’ = 1, temos:
(1)x – y – 2 – 1 = 0 ⇒ x – y – 3 = 0
Para m” = –1, temos:
(–1)x – y – 2 – (–1) = 0 ⇒ –x – y – 1 = 0 ⇒ x + y + 1 = 0
Logo, as equações das retas tangentes t1 e t2 são x – y – 3 = 0 e x + y + 1 = 0.

5. Determine a equação da circunferência com centro no ponto C(1, 3) e que é tangente à reta t de equação
x + y + 2 = 0.

Resolução:

Observamos na figura que o raio da circunferência pedida é igual à distância entre o centro C e a reta t,
portanto:
|1(1) + 1(3) + 2| _________
|1 + 3 + 2| ___|6| 6 ____ dXX
r = _____________
​     ​ = ​  ​   ​ = ​ 6​ 2 ​
 ​ = ​   ​ = ___  ​= 3​dXX
2 ​
d XXXXXX
​ 1 + 1  ​
2 2 d
​ 2 ​
XX d XX d
​ 2 ​ ​ 2 ​
XX 2

A equação da circunferência pedida, sabendo que a = 1, b = 3 e r = 3​dXX


2 ​, é:
(x – a) + (y – b) = r ⇒ (x – 1) + (y – 3) = (3​d2 ​ ) ⇒ (x – 1) + (y – 3)2 = 18 ⇒
2 2 2 2 2 XX 2 2

⇒ x2 + y2 – 2x – 6y – 8 = 0

Posições relativas de duas circunferências


Duas circunferências distintas podem ter dois, um ou nenhum ponto comum.
A partir das equações das duas circunferências podemos descobrir quantos e quais são os pontos comuns
e resolver o sistema formado por elas; bem como podemos identificar a posição relativa usando os dois raios e a
distância entre os centros.
Considere uma circunferência de centro C1 e raio r1 e outra de centro C2 e raio r2. A distância entre os centros
será d(C1, C2).

229
Observe as possíveis posições relativas das duas circunferências.
1. Dois pontos comuns:

Secantes
|r1 – r­2| < d(C1,C2) < r1 + r­2
2. Um ponto comum:

Tangentes exteriores
d(C1 , C2) = r1 + r2

Tangentes interiores
d(C1,C2) = |r1 + r|­ 2

3. Nenhum ponto comum:

Circunferências externas
d(C1 , C2) > r1 + r2
ou

Circunferência interna à outra


0 ≤ d(C1 , C2) < |r1 + r2|
230
Teoria na prática
1. Verifique nestes itens a posição relativa das duas circunferências dadas. Se forem secantes ou tangentes,
determine os pontos comuns:
a) x2 + y2 = 30 e (x – 3)2 + y2 = 9

Resolução:

Ao resolver o sistema formado pelas duas equações, obtemos:


x2 + y2 = 30
(x – 3)2 + y2 = 9 ⇒ x2 + y2 – 6x = 0 ⇒ 30 – 6x = 0 ⇒ 6x = 30 ⇒ x = 5
Ao substituir x na primeira equação, obtemos:
x2 + y2 = 30 ⇒ 52 + y2 = 30 ⇒ y2 = 5 ⇒ y = ± d​ XX
5 ​
Logo, as duas circunferências são secantes e seus pontos comuns são (5, d​ XX
5 ​) e (5, –​dXX
5 ​).

b) x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0 e x2 + y2 – 2x – 2y – 98 = 0

Resolução:

x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0
  ⇒
x2 + y2 – 2x – 2y – 98 = 0 ∙ (–1)

x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0

– x2 – y2 + 2x + 2y + 98 = 0
___________________
​ 198 ​ ⇒ x = 11
–18x + 198 = 0 ⇒ 18x = 198 ⇒ x = ___
18
Ao substituir x na primeira equação, obtemos:
x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0 ⇒ 112 + y2 - 20 ⋅ 11 – 2y + 100 = 0 ⇒ y2 – 2y + 1 = 0
D=0
​ 2 ± ​
y = _____ 0=1
2
(11, 1) é o único ponto comum às duas circunferências; portanto, elas são tangentes.
As circunferências tangentes podem ser externas ou internas. É possível determinar sua posição relativa
por meio da distância entre os centros das circunferências e por meio de seus raios (lembrando que os
centros das circunferências e o ponto de tangência estão sempre alinhados).

Circunferências tangentes externamente

231
d(C1, C2) = r1 + r2
ou

Circunferências tangentes internamente


d(C1, C2) = |r1 – r2|

Consideremos a primeira equação:


x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0 ⇒ x2 – 20x + 100 + y2 – 2y + 1 = –100 + 100 + 1 ⇒
⇒ (x – 10)2 + (y – 1)2 = 12
C1(10, 1) e r1 = 1

Consideremos, agora, a segunda equação:


x2 + y2 – 2x – 2y – 98 = 0 ⇒ x2 – 2x + 1 + y2 – 2y + 1 = 98 + 1 + 1 ⇒ (x – 1)2 + (y – 1)2 = 102
C2(1, 1) e r2 = 10

Calculemos a distância entre os centros C1 e C2:

d(C1 , C2) = d​ XXXXXXXXXXXXXXX


(10
   – 12) + (1 – 12) ​= d​ XXX
81 ​= 9
Uma vez que os raios medem r1 = 1 e r2 = 10 e 9 = |1 – 10|, o resultado é d(C1, C2) = |r1 – r2|
Logo, as circunferências são tangentes internamente e o ponto comum é (11, 1).

c) (x + 2)2 + (y – 2)2 = 1 e x2 + y2 = 1

Resolução:
Na circunferência (x + 2)2 + (y – 2)2 = 1, temos C(– 2, 2) e r = 1.
Na circunferência x2 + y2 = 1, temos C (0 , 0) e r = 1.
Ao esboçar o gráfico, vemos que as circunferências não têm ponto comum e são externas:

Resolvamos analiticamente.
Pelo sistema, obtemos:
(x + 2)2 + (y – 2)2 = 1 ⇒ x2 + y2 + 4x – 4y + 4 + 4 – 1 = 0 ⇒ 4x – 4y = –8
1
4x – 4y = –8 ⇒ x – y = –2
x2 + y2 = 1

232
Substituindo x na segunda equação:
x2 + y2 = 1 ⇒ (y – 2)2 + y2 = 1 ⇒ y2 – 4y + 4 + y2 – 1 = 0 ⇒ 2y2 – 4y + 3 = 0
∆ = 16 – 24 = –8 < 0
Se ∆ < 0, não há solução para o sistema e as circunferências não têm ponto comum. Vejamos qual das
duas situações se verifica:

d < r1 + r2         d > r1 + r2


Ao calcular a distância entre os centros C1(–2, 2) e C2(0, 0), obtemos:
d(C1, C2) = d​ XXXXXXXXXXXXXXX
(–2
   – 0)2 + (2 – 0)2 ​= d​ XX
8 ​
Uma vez que os raios medem r1 = 1 e r2 = 1 e d​ XX
8 ​> 1 + 1, obtemos d > r1 + r2.
Logo, as circunferências são externas.

d) (x – 3)2 + (y – 2)2 = 9 e x2 + y2 – 6x – 4y + 2 = 0

Resolução:

A circunferência (x – 3)2 + (y – 2)2 = 9 tem C(3, 2) e r = 3.


x2 + y2 – 6x – 4y + 12 = 0 ⇒ x2 – 6x + 9 + y2 – 4y + 4 = –12 + 9 + 4 ⇒ (x – 3)2 + (y – 2)2 = 1
Portanto, a circunferência (x – 3)2 + (y – 2)2 = 1 tem C(3, 2) e r = 1.

233
E.O. Aprendizagem Assim, a equação da circunferência que deli-
mita a região circular é:
a) x2 + y2 – 20y – 800 = 0.
1. (UFSM) A massa utilizada para fazer pastéis b) x2 + y2 – 20y + 70 = 0.
folheados, depois de esticada, é recortada em c) x2 + y2 – 20x – 800 = 0.
círculos (discos) de igual tamanho. Sabendo d) x2 + y2 – 20y – 70 = 0.
que a equação matemática da circunferência
e) x2 + y2 = 900.
que limita o círculo é x2 + y2 – 4x – 6y – 36 = 0
e adotando p = 3,14, o diâmetro de cada dis-
co e a área da massa utilizada para confec- 5. (UFT) Considere as equações das circunfe-
cionar cada pastel são, respectivamente:
rências
a) 7 e 113,04.
b) 7 e 153,86. C1: x2 – 2x + y2 – 2y = 0
c) 12 e 113,04. C2: x2 – 4x + y2 – 4y = 0
d) 14 e 113,04. cujos gráficos estão representados abaixo:
e) 14 e 153,86.

2. (Ufrgs) A área de um quadrado inscrito na


circunferência de equação x2 – 2y + y2 = 0 é:
​ 1 ​.
a) __
2
b) 1.
c) ​ XX
d 2 ​.
d) 2.
e) 2​dXX
2 ​.

3. A figura mostra uma criança brincando em


um balanço no parque. A corda que pren-
A área da região hachurada é:
de o assento do balanço ao topo do suporte
mede 2 metros. A criança toma cuidado para a) 3p unidades de área.
não sofrer um acidente, então se balança de b) p unidades de área.
modo que a corda não chegue a alcançar a c) 5p unidades de área.
posição horizontal. d) 6p unidades de área.
​ π ​unidades de área.
e) __
2

6. (UFPR) Considerando a circunferência C de


equação (x – 3)2 + (y – 4)2 = 5, avalie as se-
guintes afirmativas:
1. O ponto P(4, 2) pertence a C.
2. O raio de C é 5.
​ 4 ​x passa pelo centro de C.
3. A reta y = __
Na figura, considere o plano cartesiano que 3
contém a trajetória do assento do balanço, Assinale a alternativa correta.
no qual a origem está localizada no topo do a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
chão do parque, e o eixo Y tem orientação c) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
positiva para cima. d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
A curva determinada pela trajetória do assen- e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
to do balanço é parte do gráfico da função:
a) f(x) = –​dXXXXXX
2 – x2 ​.
b) f(x) = d​ XXXXXX
2 – x2 ​. 7. (UFSJ) No plano cartesiano, a reta de equa-
c) f(x) = x2 – 2. ção 2y = x + 2 intercepta o eixo y no ponto C.
d) f(x) = –​dXXXXXX
4 – x2 ​. A equação da circunferência que tem centro
e) f(x) = d​ XXXXXX
4 – x2 ​. em C e raio 2 é:
a) x2 + y2 – 2x – 3 = 0.
4. (UFSM) Uma antena de telefone celular b) x2 + y2 – 2y – 3 = 0.
rural cobre uma região circular de área igual c) x2 + y2 + 2y – 3 = 0.
a 900 p km2. Essa antena está localizada no d) x2 + y2 + 2x – 3 = 0.
centro da região circular e sua posição no
sistema cartesiano, com medidas em quilô-
metros, é o ponto (0, 10).

234
8. (PUC-RS) A distância entre o centro da cir- ​  13 ​.
a) ___
2
cunferência de equação (x – 2)2 + (y + 5)2 = 9 ___11
b) ​   ​.
e a reta de equação 2 y + 5 x = 0 é: 2
a) 5. __
c) ​   ​. 9
4
b) 0.
c) 2. d) ​  7 ​.
__
4
d) 5. e) __ ​  5 ​.
e) 9. 4

12. (FGV) No plano cartesiano, uma circunferên-


9. (Ufrgs) Um círculo tangencia a reta r, como cia tem centro C(5, 3) e tangencia a reta de
na figura abaixo. equação 3x + 4y – 12 = 0.
A equação dessa circunferência é:
a) x2 + y2 – 10x – 6y + 25 = 0.
b) x2 + y2 – 10x – 6y + 36 = 0.
c) x2 + y2 – 10x – 6y + 49 = 0.
d) x2 + y2 + 10x + 6y + 16 = 0.
e) x2 + y2 + 10x + 6y + 9 = 0.

13. No desenho abaixo, que não está em escala,


a reta y = 3x é perpendicular à reta que pas-
sa pelo ponto (2, 0). O ponto de interseção
dessas retas é A. A equação da circunferência
com centro em A e tangente ao eixo x é dada
O centro do círculo é o ponto (7, 2) e a reta
por:
r é definida pela equação 3x – 4y + 12 = 0.
A equação do círculo é:
a) (x – 7)2 + (y – 2)2 = 25.
b) (x + 7)2 + (y + 2)2 = 25.
c) (x – 7)2 + (y + 2)2 = 36.
d) (x – 7)2 + (y – 2)2 = 36.
e) (x + 7)2 + (y – 2)2 = 36.

10. (Ufrgs) Na figura abaixo, o círculo está ins-


crito no triângulo equilátero. .
( ) ( ) ​ 3 ​  ​ = __
​ 1 ​  ​ + ​ y – __
a) ​ x – __ ​ 3 ​.
2 2

5 5 5

b) ​( x – __
​ 3 ​  )​ + (​ y – __
​ 1 ​  )​ = __
​ 1 ​.
2 2

5 5 5

​ 1 ​  )​ + (​ y – __
c) ​( x – __ ​ 3 ​  )​ = ___
​ 9  ​.
2 2

5 5 25

d) ​( x – __
​ 3 ​  )​ + (​ y – __
​ 1 ​  )​ = ___
​ 1  ​.
2 2

5 5 25

14. (Cesgranrio) As circunferências x2 + y2 + 8x


+ 6y = 0 e x2 + y2 – 16x – 12y = 0 são:
Se a equação do círculo é x2 + y2 = 2y, então,
a) exteriores.
o lado do triângulo mede:
b) secantes.
a) 2.
c) tangentes internamente.
b) 2​dXX
3 ​. d) tangentes externamente.
c) 3. e) concêntricas.
d) 4.
e) 4​dXX
3 ​. 15. (UECE) No plano, com o sistema de coorde-
nadas cartesianas ortogonal usual, a reta
11. (Cefet-MG) Considere as circunferências tangente à circunferência x2 + y2 = 1 no pon-
__
l1: (x + 2)2 + (y + 1)2 = 5 e
l2: (x – 4)2 + (y – 3)2 = 9. ( √
​  1 ​, ___
to ​ __
2 2 )
​ ​ 3 ​ ​  ​intercepta o eixo y no ponto:
A área do triângulo, cujos vértices são os
centros dessas circunferências, e o ponto (
a) ​ 0, ___
​ XX
d 3 ​)
​  2  ​  .​

( )
​ 5 ​  ​, em unidades de área, é igual a:
P ​ 0, __
2
b) (0, d​ XX
3 ​).

235
c) (0, 2​dXX 3 ​). A distância linear mínima que o sapo deve per-
correr em um salto para não cair na água é:
( ___1
​ XX
d 3 ​)
d) ​ 0, ​   ​  .​
a) 2 (​dXX 2 ​– 1).
b) 2.
16. (UEPB) Uma circunferência e uma reta têm c) 2​dXX2 ​.
equações cartesianas x2 + y2 = r2 e x + y = 4 d) d​ XX
2 ​– 2.
respectivamente, e são tangentes em um e) d​ XX
5 ​.
ponto P do sistema de eixos cartesianos xy. A
área em cm2 da região entre os dois gráficos
e os semieixos positivos é: E.O. Fixação
a) 2(4 – p).
b) 4(2 – p). 1. O ponto da circunferência x2 + y2 + 2x + 6y +
c) 2(p – 4). 1 = 0 que tem ordenada máxima é:
d) 4(2 + p). a) (0, –6)
e) 2(4 + p). b) (–1, –3)
c) (–1, 0)
17. O segmento AB é diâmetro da circunferência d) (2, 3)
de equação x2 + y2 = 10y. Se A é o ponto (3, e) (2, –3)
1), então B é o ponto:
a) (–3, 9). 2. (UFTM) Sabe-se que M, ponto médio do seg-
b) (3, 9). mento AB, é centro de uma circunferência
c) (0, 10). que passa pela origem (0, 0). Sendo A(–1, 4)
d) (–3, 1). e B(5, 2), conclui-se que o raio dessa circun-
e) (1, 3). ferência é igual a:
a) 4​dXX
5 ​.
18. (ESPM) As coordenadas do centro e a medida b) 3​dXX
5 ​.
do raio da circunferência de equação x2 – 4x c) 3​dXX
2 ​.
+ (y + 1)2 = 0 são, respectivamente: d) d​ XXX
17 ​.
a) (–2, 1) e 4. e) d​ XXX
13 ​.
b) (2, – 1) e 2.
c) (4, – 1) e 2. 3. (Ufrgs) Observe, abaixo, o círculo represen-
d) (–1, 2) e d​ XX
2 ​. tado no sistema de coordenadas cartesianas.
e) (2, 2) e d​ XX
2 ​.

19. (FGV-RJ) No plano cartesiano, os pontos A


(1, 2) e B (–2, –2) são extremidades de um
diâmetro de uma circunferência; essa cir-
cunferência intercepta o eixo das abscissas
em dois pontos. Um deles é:
a) (4, 0).
( )
​ 7 ​, 0 .​
b) ​ __
2
c) (3, 0). Uma das alternativas a seguir apresenta a
( )
​ 5 ​, 0 .​
d) ​ __
2
equação desse círculo. Essa alternativa é:
a) (x – 2)2 + (y – 3)2 = 10.
e) (2,0). b) (x + 2)2 + (y + 3)2 = 13.
c) (x – 2)2 + (y – 3)2 = 13.
20. (Mackenzie) Vitória-régia é uma planta aquá- d) (x – 2)2 + y2 = 10.
tica típica da região amazônica. Suas folhas e) x2 + (y + 3)2 = 13.
são grandes e têm formato circular, com uma
capacidade notável de flutuação, graças aos 4. (Cefet-MG) Em um plano, uma reta que pas-
compartimentos de ar em sua face inferior. sa pelo ponto P(8,10) tangencia a circunfe-
Em um belo dia, um sapo estava sobre uma rência x2 + y2 – 4x – 6y – 3 = 0 no ponto A.
folha de vitória-régia, cuja borda obedece à A medida do segmento PA, em unidades de
equação x2 + y2 + 2x + y + 1 = 0, apreciando comprimento, é:
a paisagem ao seu redor. Percebendo que a a) d​ XXX
12 ​.
folha que flutuava à sua frente era maior e b) d​ XXX
34 ​.
mais bonita, resolveu pular para essa folha, c) d​ XXX
45 ​.
cuja borda é descrita pela equação x2 + y2 – d) d​ XXX
69 ​.
2x – 3y + 1 = 0. e) d​ XXX
85 ​.

236
5. (UPF) Sabendo que o ponto P(4,1) é o pon- d) (x – 3)2 + (y – d​ XX
3 ​)2 = 9.
to médio de uma corda AB da circunferência
x2 – 6x + y2 + 4 = 0, então a equação da reta (
e) (x – 3)2 + ​ y – ____
2 )
dXX 2 ___
​ 3​ 3 ​
 ​  ​ = ​ 27 ​.
4
que passa por A e B é dada por:
a) y = –x + 5. 10. Considere a circunferência (l) x2 + y2 – 4x = 0
b) y = x + 5. 3 ​). Se a reta t é tangente
e o ponto P (1, d​ XX
c) y = –x + 3. a l no ponto P, então a abscissa do ponto
d) y = x – 3. de intersecção de t com o eixo horizontal do
​ 1 ​x + 5.
e) y = – __ sistema de coordenadas cartesianas é:
2
a) –2.
6. (FGV) No plano cartesiano, a reta tangente b) 2 + d​ XX
3 ​.
à circunferência de equação x2 + y2 = 8, no c) 3.
ponto P de coordenadas (2, 2), intercepta a d) 3 + d​ XX
3 ​.
reta de equação y = 2x no ponto: e) 3 + 3​dXX3 ​.

(
a) ​ ___)
​  7  ​, ___
16 6
​ 14 ​  .​
11. (UPE) Em um sistema de coordenadas car-
( )
b) ​ ​ __ 6 ​, ___
5 5
​ 12 ​  .​
tesianas ortogonais, os pontos A (–2, 4),
B (6, –2) e C (-2,-2) são os vértices do triân-
( )
c) ​ __ ​ 5 ​, ___
4 4
​ 10 ​  .​
gulo ABC. Qual a equação da circunferência
circunscrita a esse triângulo?
( )
d) ​ __ ​ 4 ​, __
3 3
​ 8 ​  .​ a) x2 – 12x + y2 – 16y + 100 = 0.
b) x2 – 4x + y2 – 2y – 95 = 0.
( )
e) ​ __ ​ 3 ​, 3 .​
2
c) x2 – 4x + y2 – 4y – 92 = 0.
d) x2 – 4x + y2 – 4y – 17 = 0.
e) x2 – 4x + y2 – 2y – 20 = 0.
7. (Ufrgs) Os pontos de interseção do círculo de
equação (x – 4)2 + (y – 3)2 = 25 com os eixos
coordenados são vértices de um triângulo. A 12. (UFPB) O Governo pretende construir arma-
área desse triângulo é: zéns com o intuito de estocar parte da pro-
dução da safra de grãos, de modo que não
a) 22.
haja desperdícios por situações adversas. A
b) 24. seção transversal da cobertura de um desses
c) 25. armazéns tem a forma de um arco de circun-
d) 26. ferência, apoiado em colunas de sustentação
e) 28. que estão sobre uma viga. O comprimento
dessa viga é de 24 m e o comprimento da
8. (ITA) Seja C uma circunferência tangente si- maior coluna de sustentação é de 8 m, con-
multaneamente às retas r: 3x + 4y – 4 = 0 e forme figura a seguir.
s: 3x + 4y – 19 = 0. A área do círculo deter-
minado por C é igual a:
​  5π ​.
a) ___
7
b) ___ 4π
​   ​.
5
3π Considerando um sistema cartesiano de ei-
c) ___ ​   ​. xos ortogonais xy, com origem no ponto C,
2
de modo que o semieixo x positivo esteja na
___
d) ​   ​. 8π
3 direção CD e o semieixo y positivo apontan-
do para cima, é correto afirmar que a equa-
___
e) ​   ​. 9π ção da circunferência que contém o arco CD
4
da seção transversal do telhado, com relação
ao sistema de eixos xy, é dada por:
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. a) (x −12)2 + (y + 5)2 = 169.
No plano cartesiano, considere o triân- b) (x −12)2 + (y − 7)2 = 193.
gulo ABC, sendo A = (0,0), B = (3​dXX
3 ​, 3) e c) (x −12)2 + (y − 6)2 = 180.
C = (0,6). d) (x −12)2 + (y + 6)2 = 180.
e) (x −12)2 + (y − 5)2 = 169.
9. (Insper) Uma equação da circunferência cir-
cunscrita ao triângulo ABC é: 13. (FGV) No plano cartesiano, a circunferência
a) (x – d​ XX
3 ​)2 + (y – 3)2 = 12. que passa pelos pontos A(2, 0), B(0, 3) e
b) (x – d​ XX
3 ​)2 + (y – 3)2 = 9. pela origem O(0, 0) intercepta a reta y = x
em dois pontos. Um deles tem coordenadas
( )
2
3​dXX
3 ​
c) ​ x – ​ ____ ​ 27 ​.
 ​  ​ + (y – 3)2 = ___ cuja soma é:
2 4
237
a) 5. 19. (Unigranrio - Medicina 2017) Se (p,q) são as
b) 4,5. coordenadas cartesianas do centro da circun-
c) 4. ferência x2 + y2 - 4x + 2y = 0, então é correto
d) 3,5. afirmar que 5p - 3q é igual a:
e) 3. a) 7.
b) 10.
14. (Acafe) O comprimento da corda determina- c) 13.
d) 16.
da pela reta x – y = 2 sobre a circunferência,
e) 19
cujo centro é (2, 3) e o raio mede 3 cm é
igual a: 20. (Upe-ssa 3 2017) Em qual das alternativas a
a) 4​dXX
2 ​ cm. seguir, o ponto P pertence à circunferência b?
b) 5​dXX
3 ​cm. a) P(5,6); b (x - 3)2 + (y - 6)2 = 4.
c) 4 cm. b) P(1,2); b (x - 2)2 + (y - 2)2 = 5.
d) 3​dXX
2 ​ cm. c) P(1,5); b x2 + y2 - 8x + 6 = 0.
d) P(1,3); b: (x + 1)2 + (y - 2)2 = 16.
15. (Insper) Os pontos A (–1, –3) e B (6, –2) e) P(3,1); b x2 + y2 - 4x + 2y + 2 = 0.
pertencem a uma circunferência do plano
cartesiano, cujo centro é o ponto C. Se a
​ 25 ​, então a medida
área do triângulo ABC é ___
2
E.O. Complementar
do raio dessa circunferência é igual a:
1. (Udesc) Considerando que as retas
a) 5.
y = – x + 4, y = – x, y = x – 2 e y = x + 2 tan-
b) 5​dXX
2 ​. genciam a circunferência C, é correto afir-
c) 5​dXX
3 ​. mar que a equação de C é:
d) 10. a) (x + 1)2 + (y + 1)2 = d​ XX
2 ​.
e) 10​dXX
2 ​. b) (x + 1)2 + (y + 1)2 = 2.
c) (x – 1)2 + (y – 1)2 = 1.
16. (ESPM) Seja C a região do plano cartesiano d) (x – 1)2 + (y – 1)2 = 2.
definida pela desigualdade (x – 2)2 + (y – 2)2 e) (x – 1)2 + (y - 1)2 = d​ XX
2 ​.
≤ 4 e seja P a região definida por x ≥ 2 ou y ≥
2. A área da região intersecção entre C e P é: 2. (FGV) No plano cartesiano, há duas retas pa-
ralelas à reta de equação 3x + 4y + 60 = 0 e
a) p.
que tangenciam a circunferência x2 + y2 = 4.
b) 2p.
Uma delas intercepta o eixo y no ponto de
c) 3p.
ordenada:
d) 4p.
a) 2,9.
e) 5p. b) 2,8.
c) 2,7.
17. (Mackenzie) Os pontos (x, y) do plano tais d) 2,6.
que x2 + y2 ≤ 36, com x + y ≥ 6 definem uma e) 2,5.
região de área:
a) 6(p – 2). 3. A equação x2 + Ay2 + Bxy + 2x – 4y + C = 0
b) 9 – p. representa uma circunferência, cujo diâme-
c) 9(p – 2). tro mede 10 unidades de distância. Esta afir-
d) 6 – p. mação nos permite determinar o valor dos
coeficientes reais A, B e C e também garantir
e) 18(p – 2).
que a expressão A – B – C é igual a:
18. (Unemat) Dada uma circunferência de a) –20.
centro C (3; 1) e raio r = 5 e, seja o ponto b) –10.
P (0; a), com a ∈ R, é correto afirmar: c) 11.
a) Se –3 < a < 5, então P é externo à circunfe- d) 21.
rência. e) 30.
b) Se –3 < a < 5, então P é pertence à circunfe- 4. (AFA) Considerando a circunferência de
rência. equação l: x2 + y2 + 2x – 4y – 4 = 0, é correto
c) Se a = 5 ou a = –3, então P é interno à cir- afirmar que:
cunferência. a) l é concêntrica com a: (x – 1)2 + (y – 2)2 = 1.
d) Se a < –3 ou a > 5, então P é externo à cir- b) o ponto O(0, 0) é exterior a l.
cunferência. c) a reta r: x – y + 3 = 0 é tangente a l.
e) Se a < –3 ou a > 5, então P é interno à cir- d) l é simétrica da circunferência b: (x – 1)2 +
cunferência. (y + 2)2 = 9, em relação ao ponto O (0, 0).

238
5. (ESPM) A circunferência de equação Considerando k∈ℜ é correto afirmar que:
(x + 1)2 + (y – 1)2 = 1 tangencia os eixos a) P ​ __ (
​  k ​, ​ __
3 3 )
k ​  ​é interior a λ
coordenados nos pontos A e B. A circunfe-
b) existem apenas dois valores inteiros para k.
rência l, de centro C, passa pelo ponto B e
c) a reta r : x = k intersecta λ.
tangencia o eixo das abscissas no ponto D.
d) se c é o comprimento de λ, então c > 2π
unidades de comprimento.

9. (ITA 2017) Considere dois círculos no pri-


meiro quadrante:
​ π  ​.
§§ C1 com centro (x1, y1), raio r1 e área ___
16
§§ C2 com centro (x2, y2), raio r2 e área 144π.

Sabendo que (x1, y1, r1) e (x2, y2, r2) são duas
progressões geométricas com somas dos ter-
7 ​e 21, respectivamente, então
mos iguais a ​ __
4
a distância entre os centros de C1 e C2 é igual a:
____

Se os pontos A, B e C estão alinhados, po- ​  ​ 123 ​
a) _____  ​.
2
____
demos concluir que a abscissa do centro C é √
igual a: ​  ​ 129 ​
b) _____  ​.
2
____
a) 2 + d​ XX
2 ​. √
​  ​ 131 ​
c) _____  ​.
b) 1 + d​ XX
2 ​. 2
____

c) 2​dXX
2 ​– 1. d) _____ ​  ​ 135 ​ ​.
d) 2​dXX
2 ​+ 1. 2
____

e) 2​dXX
2 ​. e) _____ ​  ​ 137 ​
 ​.
2

6. (UECE 2017) Em um plano, munido do 10. (Efomm 2017) Sejam as circunferências


sistema de coordenadas cartesianas__ usu- c1: x2 + y2 - 16 = 0 e c2: (x - 2)2 + (y + 2)2 = 4. Con-
al, as equações x 2
+ y2
− √
10​ 3 ​x − 25 = 0e
__ sidere A e B os pontos de intersecção dessas
x2 + y2 + 10​√3 ​x - 25 = 0 representam circun- circunferências. Determine a distância entre
ferências. Cada uma dessas circunferências A e B.__
limitam uma área no plano. O comprimento a) 2​√ 7 ​.
___
da linha que contorna a união das áreas limi- b) ​√14 ​ .
tadas por cada uma destas circunferências é: ___
c) 2​√ __ .
14 ​
Dados: u.c. ≡ unidade de comprimento: d) ​√7 ​ .
__
​  200π
a) _____  ​ u.c. e) ___

​ 7 ​
​   ​.
3 2
​  80π
b) _____  ​ u.c.
3
c) ____​  50π  ​ u.c.
3
d) _____ ​  100π
3
 ​ u.c. E.O. Dissertativo
7. (PUC-SP 2017) A circunferência λ = x2 + y2 1. (UFJF) No plano cartesiano, considere os
− 4x − 10y + y − 11 = 0 de centro C, e a reta pontos A (–1, 2) e B (3, 4).
r: x + y − 11 = 0 se interceptam nos pontos a) Encontre a equação da reta r que passa por A
e forma com o eixo das abscissas um ângulo
P e Q A área do triângulo PCQ, em unidades
de 135º, medido do eixo para a reta no sen-
de área, é: tido anti-horário.
a) 6. b) Seja s a reta que passa por B e é perpendi-
b) 7. cular à reta r. Encontre as coordenadas do
c) 8. ponto P, determinado pela intersecção das
d) 9. retas r e s.
c) Determine a equação da circunferência que
8. (Epcar (Afa) 2017) Seja λ = 3x2 + 3y2 - 6x - possui centro no ponto Q(2, 1) e tangencia
12y + k = 0 uma circunferência que no plano as retas r e s.
cartesiano tem intersecção vazia com os ei-
xos coordenados.

239
2. (UFTM) Na figura, as retas r e s estão repre- 6. (UFPE) Na ilustração a seguir, temos a circun-
sentadas no plano cartesiano, e P é o ponto ferência com equação x2 + y2 + 6x + 8y = 75 e
de intersecção entre elas. a reta passando pela origem e pelo centro
da circunferência. Determine o ponto da cir-
cunferência mais distante da origem e indi-
que esta distância.

Determine:
a) As equações das retas r e s.
b) A equação e o perímetro da circunferência
de centro P que tangencia o eixo das orde-
nadas.
7. (UFPE) Uma circunferência tem centro no
primeiro quadrante, passa pelos pontos com
3. (UFPR) Uma reta passando pelo ponto
coordenadas (0, 0) e (4, 0) e é tangente, in-
P(16 – 3) é tangente ao círculo x2 + y2 = r2
ternamente, à circunferência com equação
em um ponto Q. Sabendo que a medida do
 x2 + y2 = 64. Abaixo, estão ilustradas as duas
segmento PQ​
​ é de 12 unidades, calcule:
circunferências.
a) a distância do ponto P à origem do sistema
cartesiano;
b) a medida do raio r da circunferência.

4. (FGV) Um funcionário do setor de planeja-


mento da Editora Progresso verificou que as
livrarias dos três clientes mais importantes
estão localizadas nos pontos A(0, 0) B(1, 7)
e C(8, 6), sendo que as unidades estão em
quilômetros.
a) Em que ponto P(x, y) deve ser instalado um
depósito para que as distâncias do depósito
às três livrarias sejam iguais? Indique o inteiro mais próximo da soma das
b) Qual é a área do quadrado inscrito na circun- coordenadas do ponto de interseção das duas
ferência que contém os pontos A, B e C? circunferências.

5. (UFPR) A figura a seguir mostra uma circun- 8. (UFRJ) Os pontos (–6, 2), (3,–1), e
ferência tangente ao eixo y, com centro C so- ( –5, –5) pertencem a uma circunferência.
bre o eixo x e diâmetro de 10 unidades. Determine o raio dessa circunferência.

9. (UFJF) Considere a circunferência l: x2 + y2


– 4x – 6y – 3 = 0 e a reta r: x + y = 0.
a) Determine a equação da reta que passa pelo
centro da circunferência l e é perpendicular
à reta r.
b) Determine a equação da circunferência con-
cêntrica à circunferência l e tangente à reta r.

10. (UEMA) O proprietário de um lote, visando a


sua ornamentação, dividiu-o em área circu-
a) Sabendo que A = (8, 4) e que r: 3y + x = 20 lar, tendo subdividido-o em dois triângulos
é a reta que passa por A e B, calcule a área idênticos opostos, inscritos no círculo, cujos
do triângulo CAB. vértices são A(–14, 9), B(–4, 9) e C(–9, 14),
b) Encontre as coordenadas do ponto D, indica- sendo AB o diâmetro da circunferência.
do na figura acima, no qual a reta r intercep- Considerando as condições descritas e as
ta a circunferência. medidas em metros:

240
a) faça a ilustração gráfica desse lote no siste- A fim de avaliar a qualidade do sinal, e pro-
ma cartesiano ortogonal do plano. porcionar uma futura melhora, a assistência
técnica da rádio realizou uma inspeção para
saber quais estabelecimentos estavam den-
tro da área de cobertura, pois estes conse-
guem ouvir a rádio enquanto os outros não.
Os estabelecimentos que conseguem ouvir a
rádio são apenas:
a) A e C.
b) B e C.
c) B e D.
d) A, B e C.
e) B, C e D.

E.O. UERJ
Exame Discursivo
b) calcule a equação da circunferência. 1. (UERJ) Um objeto de dimensões desprezí-
c) determine a área correspondente aos triân- veis, preso por um fio inextensível, gira no
gulos idênticos. sentido anti-horário em torno de um ponto
O. Esse objeto percorre a trajetória T, cuja
equação é x2 + y2 = 25. Observe a figura:
E.O. Enem
1. (Enem) Considere que os quarteirões de um
bairro tenham sido desenhados no sistema
cartesiano, sendo a origem o cruzamento das Admita que o fio arrebente no instante em
duas ruas mais movimentadas desse bairro. que o objeto se encontra no ponto P(4, 3).
Nesse desenho, as ruas têm suas larguras A partir desse instante, o objeto segue na
desconsideradas e todos os quarteirões são direção da reta tangente a T no ponto P.
quadrados de mesma área e a medida de seu Determine a equação dessa reta.
lado é a unidade do sistema.
A seguir há uma representação dessa situ- 2. (UERJ) Um disco metálico de centro O e di-
ação, em que os pontos A, B, C e D repre- âmetro AB = 4 dm, utilizado na fabricação
sentam estabelecimentos comerciais desse de determinada peça, é representado pelo
bairro. seguinte esquema:

PJ 
 cortes retilíneos
PK 
M − ponto médio do raio OB
N − ponto médio do raio AO
Suponha que uma rádio comunitária, de fra- P − ponto médio do raio OC
co sinal, garante área de cobertura para todo J − intersecção da semirreta PM com a cir-
estabelecimento que se encontre num ponto cunferência
cujas coordenadas satisfaçam à inequação: K − intersecção da semirreta PN com a cir-
x2 + y2 − 2x − 31 ≤ 0. cunferência
Calcule a distância entre os pontos J e K.

241
3. (UERJ 2017) Considere a circunferência C de 4. (Fuvest) No plano cartesiano, os pontos
equação x2 + y2 − 8x + 8 = 0, representada (0, 3) e (–1, 0) pertencem à circunferência
graficamente a seguir. C. Uma outra circunferência, de centro em
(–1/2, 4) é tangente a C no ponto (0, 3).
Então, o raio de C vale:
​ XX
d 5 ​
a) ___
​   ​.
8
​ XX
d 5 ​
b) ___
​   ​.
4
​ XX
d 5 ​
c) ___​   ​.
2
3​dXX
5 ​
d) ____ ​   ​.
4
e) d​ XX 5 ​.

5. (Fuvest) No plano cartesiano x0y, a reta de


equação x + y = 2 é tangente à circunferência
Determine as equações das retas r e s que C no ponto (0, 2).
passam pela origem e são tangentes à cir- Além disso, o ponto (1, 0) pertence a C. En-
cunferência. tão, o raio de C é igual a:
3​dXX
2 ​
a) ____
​   ​.
2
5​dXX
2 ​
E.O. Objetivas b) ____
​   ​.
2
7​dXX
2 ​
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) c) ____​   ​.
2
9​dXX
2 ​
1. (Fuvest) No plano cartesiano Oxy, a circun- d) ____
​   ​.
2
ferência C é tangente ao eixo Ox no ponto de 11​dXX2 ​
e) ​  _____  ​.
abscissa 5 e contém o ponto (1, 2). Nessas 2
condições, o raio de C vale: 6. (Fuvest) Considere, no plano cartesia-
a) d​ XX
5 ​. no Oxy, a circunferência C de equação
b) 2​dXX5 ​. (x – 2)2 + (y – 2)2 = 4 e sejam P e Q os pon-
c) 5. tos nos quais C tangencia os eixos Ox e Oy,
d) 3​dXX5 ​. respectivamente.
e) 10. Seja PQR o triângulo isósceles inscrito em C,
de base PQ, e com o maior perímetro possível.
2. (Fuvest) São dados, no plano cartesiano, o Então, a área de PQR é igual a:
ponto P de coordenadas (3, 6) e a circunfe- a) 2​dXX
2 ​– 2.
rência C de equação (x – 1)2 + (y – 2)2 = 1. b) 2​dXX
2 ​– 1.
Uma reta t passa por P e é tangente a C em c) 2​dXX
2 ​.
um ponto Q. Então, a distância de P a Q é: d) 2​dXX
2 ​+ 2.
e) 2​dXX
2 ​+ 4.
a) d​ XXX
15 ​.
b) ​ 17 ​.
d XXX
7. (Fuvest) A circunferência dada pela equação
c) d​ XXX
18 ​. x2 + y2 – 4x – 4y + 4 = 0 é tangente aos eixos
d) d​ XXX
19 ​. coordenados x e y nos pontos A e B, confor-
e) d​ XXX
20 ​. me a figura.
O segmento MN é paralelo ao segmento AB e
3. (Fuvest) A equação x2 + 2x + y2 + my = n, em contém o centro C da circunferência. É correto
que m e n são constantes, representa uma afirmar que a área da região hachurada vale:
circunferência no plano cartesiano. Sabe-se
que a reta y = –x + 1 contém o centro da cir-
cunferência e a intersecta no ponto (–3, 4).
Os valores de m e n são, respectivamente:
a) –4 e 3.
b) 4 e 5.
c) –4 e 2.
d) –2 e 4.
e) 2 e 3.

242
a)
b)
p – 2.
p + 2. E.O. Dissertativas
c) p + 4. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
d) p + 6.
e) p + 8. 1. (Unicamp) Considere a família de retas
no plano cartesiano descrita pela equação
8. (Fuvest 2017) Duas circunferências com (2 – p)x + (2p + 1)y + 8p + 4 = 0, nas vari-
raios 1 e 2 têm centros no primeiro quadran- áveis x e y, em que p é um parâmetro real.
te do plano cartesiano e ambas tangenciam a) Determine o valor do parâmetro p para que
a reta correspondente intercepte perpendi-
os dois eixos coordenados. Essas circunfe-
cularmente o eixo y. Encontre o ponto de
rências se interceptam em dois pontos dis- interseção neste caso.
tintos de coordenadas (x1, y1) e (x2, y2). b) Considere a reta x + 3y + 12 = 0 dessa famí-
O valor de (x1, + y1)2 + (x2 + y2)2 é igual a: lia para p = 1. Denote por A o seu ponto de
interseção com o eixo x e por O a origem do
a) __​  5 ​. plano cartesiano. Exiba a equação da circun-
2
ferência em que o segmento OA é um diâme-
b) ​  7 ​.
__
tro.
2
c) ​  9 ​.
__
2 2. (Unicamp) Suponha um trecho retilíneo de
d) ​  11 ​.
___ estrada, com um posto rodoviário no quilô-
2
metro zero. Suponha, também, que uma es-
e) ​ ___13 ​.
2 tação da guarda florestal esteja localizada a
40 km do posto rodoviário, em linha reta, e
9. (Unicamp 2017) Considere a circunferência a 24 km de distância da estrada, conforme a
de equação cartesiana x2 + y2 = x - y. Qual das figura a seguir.
equações a seguir representa uma reta que
divide essa circunferência em duas partes
iguais?
a) x + y = − 1.
b) x − y = − 1.
c) x − y = 1.
d) x + y = 1.

10. (Fuvest 2016) No plano cartesiano, um cír-


culo de centro P = (a,b) tangencia as retas a) Duas antenas de rádio atendem a região. A
de equações y = x e x = 0. Se P pertence à área de cobertura da primeira antena, loca-
parábola de equação y = x2 e a > 0 a ordenada lizada na estação da guarda florestal, corres-
a do ponto__ P é igual a: ponde a um círculo que tangencia a estrada.
a) 2 + 2 √
​ __
2 ​. O alcance da segunda, instalada no posto
b) 3 + 2 √
​ __
2 ​. rodoviário, atinge, sem ultrapassar, o ponto
c) 4 + 2 √
​ __
2 ​. da estrada que está mais próximo da estação
d) 5 + 2 √
​ __
2 ​. da guarda florestal. Explicite as duas desi-
e) 6 + 2 √
​ 2 ​. gualdades que definem as regiões circulares
cobertas por essas antenas, e esboce essas re-
giões no gráfico abaixo, identificando a área
11. (Unicamp 2016) Considere o círculo de coberta simultaneamente pelas duas antenas.
equação cartesiana x2 + y2 = ax + by onde a
e b são números reais não nulos. O número
de pontos em que esse círculo intercepta os
eixos coordenados é igual a:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.

243
b) Pretende-se substituir as antenas atuais por Nessas condições, determine:
uma única antena, mais potente, a ser insta- a) as coordenadas dos pontos A, B, C, D de in-
lada em um ponto da estrada, de modo que tersecção da circunferência com o gráfico da
as distâncias dessa antena ao posto rodovi- função.
ário e à estação da guarda florestal sejam b) a área do pentágono OABCD.
iguais. Determine em que quilômetro da es-
trada essa antena deve ser instalada.
5. (Fuvest) No plano cartesiano Oxy, a cir-
3. (Fuvest) Considere a circunferência l de cunferência C tem centro no ponto
equação cartesiana x2 + y2 – 4y = 0 e a pará- A = (–5, 1) e é tangente à reta t de equação
bola a de equação y = 4 – x2. 4x – 3y – 2 = 0 em um ponto P. Seja ainda Q o
a) Determine os pontos pertencentes à interse- ponto de intersecção da reta t com o eixo Ox.
ção de l com a. Assim:
b) Desenhe, no par de eixos dado na página de a) determine as coordenadas do ponto P.
respostas, a circunferência l e a parábola a. b) escreva uma equação para a circunferência C.
Indique, no seu desenho, o conjunto dos pon- c) calcule a área do triangulo APQ.
tos (x, y), que satisfazem, simultaneamente,
as inequações x2 + y2 – 4y ≤ 0 e y ≥ 4 – x2.
6. (Unifesp) Considere o sistema de inequa-
ções

{ x2 + y2 – 2x ≥ 0
​ ​       
  
   
( ​
__
___ )
√ 3 ​ 2 __ }
1
​  ​
(x–1) + ​ y – ​   ​  ​ ≤ ​   ​
2
2 4
a) Represente graficamente, em sistema carte-
siano de eixos ortogonais, a solução desse
sistema de inequações.
b) Calcule a área da superfície que representa a
solução gráfica do sistema de inequações.

7. (Fuvest) São dados, no plano cartesiano


de origem O, a circunferência de equação
3 ​) e a reta s que
x2 + y2 = 5, o ponto P = (1, d​ XX
passa por P e é paralela ao eixo y. Seja E o
ponto de ordenada positiva em que a reta s
intercepta a circunferência.
Assim sendo, determine:
a) a reta tangente à circunferência no ponto E.
b) o ponto de encontro das alturas do triângulo
OPE.

8. (Fuvest)
a) As extremidades de um diâmetro de uma cir-
cunferência são (–3, 1) e (5, –5). Determine
a equação da circunferência.
b) Determine a equação da circunferência que
4. (Fuvest) No sistema ortogonal de coordena- passa pelo ponto (9, d​ XX3 ​) e que é tangente às
das cartesianas Oxy da figura, estão repre- retas y = 0 e y = d​ XX
3x ​
sentados a circunferência de centro na ori-
gem e raio 3, bem como o gráfico da função 9. (Unesp 2016) Uma empresa oferece frete
​ ​ 8 ​ ​.
dXX
y = ___ gratuito para entregas do seu produto em
|x| um raio de até 25 km do depósito. Para a
distância que ultrapassar 25 km medida em
linha reta desde o depósito, a empresa cobra
R$ 20,00 por quilômetro que ultrapasse os
25 km iniciais gratuitos. Essa cobrança tam-
bém é feita de forma proporcional em caso
de frações de quilômetros.
Um consumidor do produto reside 25 km a
leste do depósito e x km ao sul. Apresente
uma figura representando a situação des-
crita e determine o valor máximo de x para
que esse consumidor tenha direito ao frete

244
gratuito na entrega do produto em sua re- 5.
sidência. Em seguida, determine o custo do a) 30 unidades quadradas.
frete C (em reais), em função de x, para o b) x = 5 e y = 5.
caso em que C(x) ≠ 0. 6. O ponto da circunferência mais distante da
origem é (–9, –12) e sua distância ao ponto
de intersecção dos eixos cartesianos vale 15.

Gabarito 7. 11.
8. 5.
9.
a) x – y = –1.

E.O. Aprendizagem ​ 25 ​.


b) (x – 2)2 + (y – 3)2 = ___
2
1. E 2. D 3. D 4. A 5. D 10.
a) Considere a figura.
6. E 7. B 8. B 9. A 10. B
11. A 12. A 13. C 14. D 15. A
16. A 17. A 18. B 19. E 20. A

E.O. Fixação
1. C 2. E 3. C 4. D 5. A
6. D 7. B 8. E 9. A 10. A
11. E 12. A 13. A 14. D 15. A
16. C 17. C 18. D 19. C 20. A

b) (x + 9)2 + (y – 9)2 = 25.


c) 50 m2.
E.O. Complementar
1. D 2. E 3. D 4. D 5. B
6. D 7. C 8. B 9. E 10. B
E.O. Enem
1. D

E.O. Dissertativo E.O. UERJ


1.
a) y = –x + 1. Exame Discursivo
b) P(0, 1). 4 ​x + ___
1. y = –​ __ ​ 25.
3 3
c) 2 ​2) à
(x – 2)2 + (y – 1)2 = (​dXX
à (x – 2) + (y – 1) = 2.
2 2 2. (1 + d​ XX
7 ​) dm.
2. 3. Portanto, as equações das retas r e s são, res-
a) A equação da reta r é dada por: pectivamente, y = x e y = - x.
x + y = 6.
A equação da reta r é dada por:
x – y = 2.
b) O perímetro mede 2p · 2 = 8p u.c.
E.O. Objetivas
Sua equação é: (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
(x – 4)2 + (y – 2)2 = 16. 1. C 2. D 3. A 4. E 5. B
3.
a) ​dXXXX
265 ​. 6. D 7. B 8. C 9. C 10. B
b) 11 u.c. 11. C
4.
a) (4, 3).
b) 50 km2.

245
E.O. Dissertativas 4.
a) A(2​dXX
2 ​
; 1), B(1; 2​2 ​
dXX), C (–1; 2​2 ​) e
dXX

(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) D(–2​dXX


2 ​; 1).
b) 7 + 2​dXX
2 ​.
1.
5.
a) p = 2 a) P(–1, –2).
Logo, a reta intercepta o eixo y no ponto b) (x + 5)2 + (y – 1)2 = 25.
(0, –4). 25 ​u.a.
c) ​ ___
b) (x + 6)2 + y2 = 36. 4
2. 6.
a) Se o posto rodoviário encontra-se na ori- a)
gem do sistema de coordenadas cartesia-
nas, e a estrada está sobre o eixo das abs-
cissas, temos que o pé da perpendicular
baixada do ponto (a, 24) sobre o eixo das
abscissas determina um triângulo retân-
gulo com a origem. Aplicando o teorema
de Pitágoras, podemos calcular a abscissa
do ponto (a, 0):
402 = 242 + a2 ä a = 32.
Daí, segue que a região de alcance da an-
tena situada na estação da guarda flores-
tal é dada por: 6​dXX
3 ​ – p
b) ________
​   ​ u.a.
(x – 32)2 + (y – 24)2 ≤ 242. 24
7.
a) x + 2y – 5 = 0.
b) (2​dXX
3 ​+ 1; 0).
8.
a) (x – 1)2 + (y + 2) 2 = 25.
b) l1: (x – 6)2 + (y – 2​dXX 3 ​)2__= 12
(
l2: (x – 14)2 + ​ y – _____
3 )
√ 3 ​ 2 ____
​ 14​  ​  ​ = ​ ​ 196
3
 ​.
9. 15 km.

Sabendo que o alcance da antena situa-


da no posto rodoviário atinge, sem ultra-
passar, o ponto da estrada que está mais
próximo da estação da guarda florestal,
temos que esse ponto é (32, 0) e, por-
tanto, a região de alcance da segunda an-
tena é dada por x2 + y2 ≤ 322.
b) 25 km.
3.
a) (0, 4) ou (±​dXX
3 ​, 1)
b)

246
Aulas
51 e 52
Secções cônicas: elipse

Competências 2, 3 e 5
Habilidades 6, 7, 8 ,9, 11, 12, 14, 19, 20,
21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Origem
Consideremos um cone circular reto. Utilizando um plano inclinado em relação ao eixo, que intersecte todas as
geratrizes do cone, monta-se um corte como este:

Se o plano for paralelo ao


plano da base, obtemos uma
circunferência, que também
é uma secção cônica.

Nesse caso, a secção cônica obtida é chamada elipse.

Definição e elementos
Consideremos, inicialmente no plano do papel, dois pontos fixos F1 e F2, tais que a distância entre eles seja 2c:

Suponha que vamos marcar uma série de pontos, tal que a soma das distâncias deles aos pontos fixos F1 e F2
seja sempre constante e maior que 2c. Na prática, isso pode ser feito com o auxílio de um lápis, dois alfinetes e barbante.

Ao construir o gráfico ponto a ponto, teremos:


AF1 + AF2 = BF1 + BF2 = CF1 + CF2 = … = JF1 + JF2 = … = LF1 + LF2 = … = 2a (constante), da qual 2a > 2c.

249
A elipse é o conjunto de todos os pontos do plano que satisfazem essa propriedade.

A elipse, portanto, é o lugar geométrico dos pontos de um plano, tal que a soma de suas distâncias a dois
pontos fixos, denominados focos F1 e F2, seja constante, igual à 2a e maior que a distância entre os focos (2a > 2c).
Na figura temos:
§§ F1 e F2, focos da elipse, cuja distância entre eles é a distância focal (2c);

§§ ​A1A2​, eixo maior da elipse, cuja medida é a soma que consta da definição (2a);

§§ B​ 1B2​, eixo menor da elipse, cuja medida é 2b;
  
§§ o centro da elipse (intersecção dos eixos da elipse e ponto médio de ​F1F2,​ A
​ 1A2​e B​ 1B2)​ ; e
c
__
§§ o número e = ​ a ​, chamado excentricidade da elipse (0 < e < 1).

Observação
—— ——
​ 1B2​ ≅ OA
1. B ​ 2​, uma vez que ambos têm medida a.
2. No DB1OF2 podemos notar que b2 + c2 = a2. Essa relação é fundamental na determinação dos elementos da
elipse.

Equação da elipse
Consideremos a elipse com as extremidades do eixo maior nos pontos A1(–a, 0) e A2(a, 0) do eixo menor em B1(0,
b) e B2(0, –b) e, consequentemente, centro em O(0, 0).
Consideremos um ponto P(x, y) qualquer da curva.

250
De acordo com a definição, observamos que:
PF1 + PF2 = A1F1 + A1F2 = A1A2 = 2a

Em razão disso, temos


PF2 + PF1 = 2a ⇒ d​ XXXXXXXXXXXXXX
(x
   – c)2 + (y – 0)2 ​+ d​ XXXXXXXXXXXXXX
(x
   + c)2 + (y – 0)2 ​= 2a
Se essa igualdade for desenvolvida e se a2 – c2 for substituído por b2 (relação fundamental da elipse), ob-
temos:
y2
​  x2 ​ + __
2
__ ​  2 ​= 1
a b
da qual a = OA1 = OA2, c = OF1 = OF2 e b tal que b2 = a2 – c2. Essa equação é denominada equação redu-
zida da elipse de focos nos eixos x e centro na origem.
Observe:

Se os focos da elipse estiverem sobre o eixo y e o centro, na origem, conforme a figura, a equação reduzida
da elipse é dada por:
y2
​  x 2 ​ + __
2
__ ​  2 ​= 1
b a
Por analogia, chegamos às equações da elipse com um centro qualquer, O(x0, y0), e os eixos paralelos aos
eixos x e y:

251

1. F​ 1F2​é paralelo ao eixo x, a = OA1, b = OB1 e a > b.

(x – x0)2 ______
(y – y0)2
​ ______
 ​ + ​   ​= 1
a2 b2

F1F2​é paralelo ao eixo x, a = AO1, b = OB1 e a > b.
2. ​

(x – x0)2 ______
(y – y0)2
​ ______
 ​ + ​   ​= 1
b2 a2

Teoria na prática
1. Determine a equação da elipse de focos F1(3, 0) e F2(–3, 0) e vértice 2, que são as extremidades do eixo
maior A1(5, 0) e A2(–5, 0).

Resolução:

De acordo com os dados, os focos estão no eixo x e temos:


a=5ec=3
a2 = b2 + c2 ⇒ 25 = b2 + 9 ⇒ b2 = 16
Nesse caso, a equação reduzida é:
y2 y2
​  x2 ​ + __ ​  x  ​ + ___
2 2
__ ​  2 ​= 1 ⇒ ___ ​   ​= 1
a b 25 16
y2
​ x  ​ + ___
2
Logo, a equação procurada é ___ ​   ​= 1
25 16

252
2. Conhecendo os focos F1(0, d​ XX
3 ​) e F2(0, – d​ XX ​ 1 ​, determine a equação da elipse.
3 ​) e a excentricidade e = __
2

Resolução:

De acordo com os dados do problema, temos:


c = d​ XX
3 ​
e = __c ​ 1 ​ ⇒ a = 2c = 2​dXX
​ a ​ = __ 3 ​
2
a2 = b2 + c2 ⇒ (2​dXX 3 ​)2 ⇒ 12 = b2 + 3 ⇒ b2 = 9
3 ​)2 = b2 + (​dXX
Os focos estão localizados no eixo y. Em razão disso:
y2 y2
​  x 2 ​ + __ ​ x  ​ + ​ ___ ​= 1 ⇒ 4x2 + 3y2 = 36
2 2
__ ​  2 ​= 1 ⇒ __
b a 9 12
y2
​ x  ​ + ​ ___ ​= 1 ou 4x2 + 3y2 = 36.
2
Logo, a equação procurada é __
9 12

3. Numa elipse, as extremidades do eixo maior são os pontos A1(6, 0) e A2(–6, 0). Sabendo que a elipse passa
pelo ponto P(3, 2), determine sua equação.

Resolução:

De acordo com os dados do problema, temos a = 6.


Uma vez que o eixo maior está sobre o eixo x, temos:
y2 y2
​  x 2 ​ + __ ​  x  ​ + __
2 2
__ ​  2 ​= 1 ⇒ ___ ​  2 ​= 1
b a 36 b
Uma vez que a elipse passa pelo ponto P(3, 2), temos:

​  9  ​ + __
___ ​  4  ​= 1 ⇒ __
​ 1 ​ + __
​  4  ​= 1 ⇒ __ ​ 3 ​ ⇒ b2 = ___
​  42 ​ = __ ​ 16 ​
36 b2 4 b2 b 4 3
Ao substituir a equação original, obtemos:
y2 3y2
​  x  ​ + ___ ​  x  ​ + ___
2 2
___ ​   ​= 1 ⇒ ___ ​   ​= 1 ⇒ 4x2 + 27y2 = 144
36 ___ ​ 16 ​ 36 16
3
3y2
​ x  ​ + ___
2
Logo, a equação procurada é ___ ​   ​= 1 ou 4x2 + 27y2 = 144.
36 16

4. A equação 5x2 + 9y2 – 20x – 18y – 16 = 0 representa uma elipse de eixo maior paralelo ao eixo x. Deter-
mine o centro e os focos dessa elipse.

Resolução:

Uma vez que A1A2 é paralelo ao eixo x, devemos escrever a equação na forma:
(x – x0)2 ______
(y – y0)2
​ ______
 ​ + ​   ​= 1
a2 b2
Ao desenvolver a equação dada, temos:
5x2 + 9y2 – 20x – 18y – 16 = 0 ⇒ 5x2 – 20x + 9y2 – 18y = 16 ⇒
⇒ 5(x2 – 4x + 4) + 9(y2 – 2y + 1) = 16 + 20 + 9 ⇒ 5(x – 2)2 + 9(y2 – 2y + 1) = 16 + 20 + 9 ⇒
(y – 1)2
(x – 2)3 ______
⇒ 5(x – 2)2 + 9(y – 1)2 = 45 ⇒ ______
​   ​ + ​   ​= 1
9 5
253
De acordo com a equação, concluímos que:
a2 = 9 ⇒ a = 3
b2 = 5 = b = d​ XX
5 ​

Ao fazer c2 = a2 – b2, obtemos:


c2 = 9 – 5 = 4 ⇒ c = 2
Portanto, temos:
F1(2 – 2, 1) ⇒ F1(0, 1)
F2(2 + 2, 1) ⇒ F2(4, 1)
Logo, essa elipse tem centro O(2, 1) e focos F1(0, 1) e (4, 1).

254
E.O. Aprendizagem Assim, a distância entre as retas MN e PQ é:
a) 48 m.
b) 68 m.
1. (UFPB) A secretaria de infraestrutura de um c) 84 m.
município contratou um arquiteto para fa- d) 92 m.
zer o projeto de uma praça. Na figura a se- e) 96 m
guir, está o esboço do projeto proposto pelo
arquiteto: uma praça em formato retangu-
3. (UFRN) Um arquiteto projetou, para um sa-
lar medindo 80 m x 120 m, onde deverá ser
lão de dimensões 22 m por 18 m, um teto de
construído um jardim em forma de elipse na
gesso em formato de elipse com o eixo maior
parte central.
medindo 20 m e o eixo menor, 16 m, confor-
me ilustra a figura abaixo.

Estão destacados na figura os segmentos AC


e BD que são, respectivamente, o eixo maior
e o menor da elipse, bem como os pontos F1
e F2, que são os focos da elipse onde deverão O aplicador do gesso afirmou que saberia de-
ser colocados dois postes de iluminação. senhar a elipse, desde que o arquiteto infor-
Com base nessas informações, conclui-se que masse as posições dos focos.
a distância entre os postes de iluminação Para orientar o aplicador do gesso, o arqui-
será, aproximadamente, de: teto informou que, na direção do eixo maior,
a) 68 m. a distância entre cada foco e a parede mais
b) 72 m. próxima é de:
c) 76 m. a) 3 m.
d) 80 m. b) 4 m.
e) 84 m. c) 5 m.
d) 6 m.
2. Num estádio de futebol em forma de elipse,
o gramado é o retângulo MNPQ, inscrito na 4. (Udesc) A área delimitada por uma elip-
y2
​ x2 ​ + ​ __2 ​= 1 é dada por
2
cônica, conforme mostra a figura. Escolhen- se cuja equação é __
do o sistema de coordenadas cartesianas in- a b
A = abπ. Então, a área da região situada en-
dicado e tomando o metro como unidade, a
y2 tre as elipses de equações 16x2 + 25y2 = 400 e
​  x 2 ​ + ___
2
elipse é descrita pela equação ___ ​  2 ​= 1.
36 60
Sabe-se também que os focos da elipse estão 16 x2 + 9y2 = 144 é:
situados em lados do retângulo MNPQ. a) 12 p u.a.
b) 20 p u.a.
c) 8 p u.a.
d) 256 p u.a.
e) p u.a.

5. (FGV) Sendo m o maior valor real que


x pode assumir na equação analítica
(x – 2)2 + 4(y + 5)2 = 36 e n o maior valor
real que y pode assumir nessa mesma equa-
ção, então, m + n é igual a:
a) 8.
b) 7.
c) 6.
d) 4.
e) 3.

255
6. Sobre a curva 9x2 + 25y2 – 36x + 50y – 164 = 0, Qual deve ser o comprimento da corda para
assinale a alternativa correta. que a cabra possa pastar na maior área pos-
a) Seu centro é (–2, 1). sível, dentro do campo retangular?
b) A medida do seu eixo maior é 25. a) 10 m.
c) A medida do seu eixo menor é 9. b) 15 m.
d) A distância focal é 4. c) 20 m.
e) Sua excentricidade é 0,8. d) 25 m.
e) 30 m.
7. (UEPB) Deseja-se construir uma praça em
forma de elipse em um terreno retangular de 9. (UEM 2017) Baseado em conhecimentos so-
dimensões x metros e y metros, com x > y, de bre cônicas, assinale o que for correto.
perímetro 300 m e área 5000 m2, conforme 01) Elipse é o lugar geométrico dos pontos
nos mostra a figura. equidistantes de dois pontos distintos
fixos chamados focos.
02) A equação 4x2 − 9y2 − 25 = 0 determina
uma hipérbole de focos no eixo x.
04) Seja r uma reta e P um ponto fora dela,
ambos no mesmo plano. O lugar geomé-
trico dos pontos equidistantes a r e a P
será uma parábola.
08) A elipse de focos (−1,0) e (1,0) com seu
eixo maior de extremidades em (−3,0) e
y2
​ x  ​ + __
2
Estando previstas as instalações de duas (3,0) tem equação __ ​   ​= 1.
torres de iluminação, uma em cada foco da 9 82
y2
x  ​ + ​ ___
elipse, F1 e F2, local de melhor distribuição e 16) O eixo maior da elipse ​ ___  ​= 1. tem
49 36
aproveitamento das mesmas, concluímos qe extremidades (7,0) e (−7,0)
a distância, em metros, entre as torres é:
a) 100​dXX
3 ​. 10. (IFPE 2016) Bira adquiriu uma cabra que
b) 25​dXX
3 ​. pasta em um campo retangular. Para delimi-
c) 50​dXX
3 ​. tar o gramado, ele pretende traçar uma elip-
d) 40​dXX
3 ​. se inscrita num terreno retangular de 10 m
e) 30​dXX
3 ​. por 8 m. Para isso, ele deve utilizar um fio
esticado preso por duas estacas M e N, con-
8. (UEL) Existem pessoas que nascem com pro- forme mostra a figura.
blemas de saúde relacionados ao consumo
de leite de vaca. A pequena Laura, filha do
Sr. Antônio, nasceu com este problema. Para
solucioná-lo, o Sr. Antônio adquiriu uma
cabra que pasta em um campo retangular
medindo 20 m de comprimento e 16 m de
largura. Acontece que as cabras comem tudo
o que aparece à sua frente, invadindo hortas,
jardins e chácaras vizinhas. O Sr. Antônio re-
solveu amarrar a cabra em uma corda presa Qual deve ser a distância entre as estacas M
pelas extremidades nos pontos A e B que es- e N?
tão 12 m afastados um do outro. A cabra tem a) 5.
uma argola na coleira por onde é passada a b) 4.
corda, de tal modo que ela possa deslizar li- c) 8.
vremente por toda a extensão da corda. Ob- d) 6.
serve a figura e responda a questão a seguir. e) 9.

E.O. Fixação
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
O vento solar é uma emissão contínua, em
todas as direções, de partículas carregadas
que têm origem na coroa solar. As partícu-
las emitidas podem ser elétrons, prótons ou
neutrinos. A velocidade dessas partículas va-
ria entre 400 km/s e 800 km/s.

256
Essa emissão contínua gera uma distribuição x2 ​+ y2 = 1 em um único
intercepta a elipse ​ __
4
de íons, prótons e elétrons em todo o espaço ponto. A soma dos valores de b é:
do sistema solar. Esse plasma de partículas
a) 0.
carregadas é comumente denominado mar
de prótons, ou mar de elétrons. Ao se apro- b) 2.
ximarem da Terra, esses íons sofrem altera- c) 2​dXX5 ​.
ções em suas trajetórias devido à presença d) d​ XX
5 ​.
do campo magnético terrestre. Na região e) –2​dXX 5 ​.
do espaço que circunda a Terra, a densida-
de desse plasma é de aproximadamente 10 3. Sobre a circunferência de menor raio pos-
partículas por centímetro cúbico. O bombar- sível que circunscreve a elipse de equação
deamento da atmosfera terrestre pelo vento x2 + 9y2 – 8x – 54y + 88 = 0, é correto afir-
solar tem efeitos profundos, uma vez que as mar que:
partículas e a radiação solar interagem com a) tem raio igual a 1.
os gases presentes na atmosfera, tais como b) tangencia o eixo das abscissas.
H2, N2, O2, CO2, CO, NO2, N2O, SO2. c) é secante ao eixo das ordenadas.
d) intercepta a reta de equação 4x – y = 0.
Planeta Distância média do Sol, em 106 km
4. (UEL) Em uma praça dispõe-se de uma re-
Mercúrio 57,9
gião retangular de 20 m de comprimento por
Vênus 108 16 m de largura para construir um jardim. A
Terra 150 exemplo de outros canteiros, este deverá ter
Marte 228
a forma elíptica e estar inscrito nessa região
retangular. Para aguá-lo, serão colocados
Júpiter 778 dois aspersores nos pontos que correspon-
Saturno 1.430 dem aos focos da elipse. Qual será a distân-
Urano 2.870 cia entre os aspersores?
a) 4 m.
Netuno 4.500
b) 6 m.
Plutão 5.900 c) 8 m.
d) 10 m.
1. (UnB) e) 12 m.

5. (ITA) A distância focal e a excentricidade da


elipse com centro na origem e que passa pelos
pontos (1, 0) e (0, –2) são, respectivamente:
a) d​ XX ​ 1 ​.
3 ​ e __
2
​  1 ​e d​ XX
b) __ 3 ​.
2
​ XX
d 3 ​ 1
c) ___​   ​ e ​ __  ​.
2 2
​ ​ 3 ​ ​.
dXX
A figura acima ilustra a situação em que d) d​ XX 3 ​ e ___
2
um cometa (C) percorre uma órbita elíptica
​ ​ 3 ​ ​.
dXX
de centro na origem de um sistema de co- e) 2​dXX 3 ​ e ___
2
ordenadas cartesianas ortogonais x0y. Nes-
sa órbita elíptica, o Sol (S) aparece em um
6. (UFRN) Uma seção cônica é obtida a partir
dos focos. Considere que a elipse seja repre-
y2 da interseção de um cone com um plano. Na
sentada pela equação ​ __x2 ​ + ​ __  ​= 1, em que
a 2
b2 figura a seguir, temos um exemplo de uma
a > b > 0, e tenha excentricidade igual a seção cônica, denominada Elipse. A figura
0,96. Nesse caso, se a distância mínima des- consiste de duas esferas S1 e S2 que tangen-
se cometa ao Sol for igual a 0,58 UA (unida- ciam o cone em duas circunferências C1 e C2
de astronômica), em que 1 UA = 150 · 106 e tangenciam o plano p nos pontos F1 e F2.
km é a distância média da Terra ao Sol, en- Os pontos P1, P2 e P estão, respectivamente,
tão a distância máxima do cometa ao Sol, em na interseção de uma reta do cone com as
milhões de km, será: circunferências e a Elipse.
a) inferior a 3.700.
b) superior a 3.700 e inferior a 4.000.
c) superior a 4.000 e inferior a 4.300.
d) superior a 4.300.

2. (UFT) Considere R o conjunto dos números


reais e b [ R. Encontre os valores de b, tais
que no plano cartesiano xy, a reta y = x + b

257
10. (Mackenzie 2016) Com relação às equações
das elipses 25x2 + 16y2 + 150c + 256y − 351 = 0
e 16x2 + 25y2 − 96x - 200y 144 = 0, podemos
afirmar que:
a) as elipses têm centros coincidentes.
b) as elipses têm a mesma distância focal.
c) as elipses têm a mesma excentricidade.
d) as elipses têm focos sobre o eixo das abscissas.
e) o eixo maior de uma delas é o dobro do eixo
menor da outra.

A soma das distâncias de P aos pontos F1 e F2 E.O. Complementar


é igual à distância:
a) entre as duas circunferências. 1. (IME) Seja M um ponto de uma elipse com
b) entre P1 e P2. centro O e focos F e F'. A reta r é tangente à
c) entre os centros das duas esferas. elipse no ponto M e s é uma reta, que pas-
d) entre F1 e F2. sa por O, paralela a r. As retas suportes dos
raios vetores MF e MF' interceptam a reta s
7. (IME) Os triângulos ABC e DEF são equilá- em H e H', respectivamente. Sabendo que o
teros com lados iguais a m. A área da figu- segmento FH mede 2 cm, o comprimento F'H' é:
ra FHCG é igual à metade da área da figura a) 0,5 cm.
ABHFG. Determine a equação da elipse de b) 1,0 cm.
centro na origem e eixos formados pelos seg- c) 1,5 cm.
mentos FC e GH. d) 2,0 cm.
e) 3,0 cm.

2. (ITA) Os focos de uma elipse são F1(0, –6)


e F2(0, 6). Os pontos A(0, 9) e B(x, 3),
x > 0, estão na elipse. A área do triângulo
com vértices em B, F1 e F2 é igual a:
a) 22​dXXX
10 ​.
b) 18​ 10 ​.
dXXX
c) 15​dXXX
10 ​.
d) 12​dXXX
10 ​.
a) 48x2 + 36y2 – d​ XX
2 ​m2 = 0. e) 6​dXXX
10 ​.
b) 8x + 16y – ​ XX
2 2 d 3 ​m2 = 0.
c) 16x + 48y – 3m2 = 0.
2 2
3. (ITA) Considere todos os números z = x + iy
d)
e)
8x2 + 24y2 – m2 = 0.
16x2 – 24 y2 – m2 = 0
que têm módulo ​___ ( )
​  ​ 7 ​ ​  ​e estão na elipse
dXX
2
x2 + 4y2 = 4. Então, o produto deles é igual a:
8. (Espcex (Aman) 2017) Os valores reais de n ​ 25 ​.
a) ___
para os quais a reta (t) y = x + n seja tan- 9
gente à elipse de equação 2x2 + 3y2 = 6 são 49
___
b) ​   ​.
iguais a: 16
a) − d​ XX
5 ​e d​ XX
5 ​. c) ​ 81 ​.
___
b) −​ 3 ​e d​ XX
d XX 3 ​. 25
c) -3 e 3. d) ​ 25 ​.
___
7
d) -2 e 2.
e) -5 e 5. e) 4.

9. (Esc. Naval 2017) Seja P(x, y) um ponto da 4. (IME) Uma elipse, cujo centro encontra-se na
y2 origem e cujos eixos são paralelos ao sistema
​ x2 ​ + __
2
elipse __ ​  2 ​= 1,______
de focos
______ F1 e F2 e excentri-
a b ​ › ​ › de eixos cartesianos, possui comprimento da
cidade e. Calcule PF ​ 1 ​· FP
​ 2 ​e assinale a opção semi distância focal igual a ​dXX
3 ​e excentrici-
correta. ​
d 3 ​
XX
___
a) ex2 + a(1 + 2e2). dade igual a ​   ​. Considere que os pontos A,
2
b) e2x − a2(1 + 2). B, C e D representam as interseções da elipse
c) e2x2 + a2(1 − 2e). com as retas de equações y = x e y = –x. A
d) e2x − a(1 + e2). área do quadrilátero ABCD é:
e) e2x2 + a2(1 − 2e2).

258
a) 8. 3. (UFRJ) Uma elipse, cuja distância focal
b) 16. mede 1 cm, está inscrita em um retângulo
(de lados paralelos aos eixos principais da
​  16 ​.
c) ___
3 elipse) de área igual a d​ XX
2 ​ cm2. Determine as
16
___ medidas dos lados do retângulo.
d) ​   ​.
5
16
___
e) ​   ​. 4. (FGV) No livro Teoria Microeconômica, de
7 Mario Henrique Simonsen, discute-se um
caso em que existe uma certa quantidade
5. (FGV) No plano cartesiano, a curva de equa- fixa N de mão de obra (trabalhadores) para
ções paramétricas x = 2cost e y = 5sent com fabricar dois produtos, A e B, cujas quanti-
t [ R é: dades produzidas são x e y, respectivamen-
a) uma senoide. te. Admite-se no problema que a função de
b) uma cossenoide. produção de x e y seja dada por x = ​dXXX N1 ​ e
c) uma hipérbole. y = 2 · ​dXXX
N2 ​, sendo N1 e N2 a quantidade de
d) uma circunferência. mão de obra destinada à fabricação de A e B,
e) uma elipse. de forma que N1 + N2 + ≤ N. Considerando,
no problema, que x, y, N1, N2 e N podem ser
quaisquer números reais não negativos, res-
E.O. Dissertativo ponda o que se pede a seguir.
a) Faça um esboço do gráfico do lugar geomé-
trico dos pares (x, y) que atendem às restri-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. ções do problema para o caso em que N = 81.
b) Assuma que N = 80, 8 e que x e y estão sub-
A questão consiste em 5 (cinco) alternativas, metidos à restrição y = x – 2. Determine o
das quais algumas são verdadeiras e outras, maior valor possível de N1.
falsas, podendo ocorrer que todas as alterna-
tivas sejam verdadeiras ou que todas sejam
5. (UFRJ) Sejam F1 e F2 os pontos do plano
falsas. cartesiano de coordenadas F1 = (–​dXX3 ​, 0) e
As alternativas verdadeiras devem ser mar- F2 = (​ 3 ​
dXX, 0). Determine as coordenadas
cadas com (V) e as falsas, com (F). dos pontos da reta r de equação x – y = 1,
cujas somas das distâncias a F1 e F2 sejam
1. (UFAL) Em um sistema de eixos cartesianos iguais a 4 (isto é: determine as coordenadas
ortogonais, considere os pontos A(5; 0), B(0; dos pontos P sobre a reta r que satisfazem
3), C(–5; 0) e D(0; –3). PF1 + PF2 = 4).
a) ( ) A equação da reta que contém os pontos
A e B é 3x + 5y + 15 = 0. 6. (ITA) Determine o conjunto dos números
b) ( ) A área do quadrilátero ABCD, em unida- complexos z, para os quais o número
des de área do sistema, é igual a 60. z + z​
​ +2
W = _________________
​   
    ​
c) ( ) A equação da circunferência inscrita no ​ XXXXXXXXXXXXXXXX
d ​  
z – 1 ​+ ​z + 1 ​– 3 ​
​ 225 ​.
quadrilátero ABCD é x2 + y2 = ____ pertence ao conjunto dos números reais. In-
34 terprete (ou identifique) este conjunto geo-
d) ( ) A equação da elipse que contém os pon- metricamente e faça um esboço do mesmo.
tos A, B, C e D é 9x2 + 25y2 = 225.
e) ( ) O ponto P(3; 2) é interior à elipse que
7. (ITA) Sabe-se que uma elipse de equação
contém os pontos A, B, C e D, e é exterior ao y2
​  x2 ​ + ​ __2 ​ = 1 tangencia internamente a circun-
2
__
quadrilátero ABCD. a b
ferência de equação x2 + y2 = 5 e que a reta
2. (UEM) Sobre a cônica de equação x2 + 4 y2 = 9, de equação 3x + 2y = 6 é tangente à elipse
assinale o que for correto. no ponto P. Determine as coordenadas de P.
01) Trata-se de uma elipse.
02) A cônica intercepta o eixo das abscissas em
(3, 0) e (−3, 0).
04) Se A e B são pontos da cônica que não são
E.O. UERJ
colineares com os focos D e E da cônica, os
triângulos ADE e BDE possuem o mesmo pe-
Exame de Qualificação
rímetro.
1. (UERJ) Um holofote situado na posição
08) A circunferência centrada na origem e de
(–5, 0) ilumina uma região elíptica de con-
raio d​ XX
2 ​tangencia essa cônica.
torno x2 + 4y2 = 5, projetando sua sombra
(
16) O ponto ​ 2​dXX ) ​ 1 ​  ​pertence à cônica.
2 ​, __
2
numa parede representada pela reta x = 3,

259
conforme ilustra a figura a seguir.

A distância, em milhões de km, do planeta


Considerando o metro a unidade dos eixos, o P à estrela O, no instante representado na
comprimento da sombra projetada é de: figura, é:
a) 2. a) 2​dXX
5 ​.
b) 3. b) 2​dXXX
10 ​.
c) 4. c) 5​dXX
2 ​.
d) 5. d) 10​dXX
2 ​
e) 5​dXXX
10 ​.

E.O. UERJ 2. (Unesp) A figura mostra a representação de

Exame Discursivo algumas das ruas de nossas cidades. Essas


ruas possuem calçadas de 1,5 m de largura,
separadas por uma pista de 7 m de largura.
1. (UERJ) Uma porta colonial é formada por Vamos admitir que:
um retângulo de 100 cm × 200 cm e uma I. os postes de iluminação projetam sobre a
semielipse. rua uma área iluminada na forma de uma
Observe as figuras: elipse de excentricidade 0,943;
II. o centro dessa elipse encontra-se vertical-
mente abaixo da lâmpada, no meio da rua;
III.o eixo menor da elipse, perpendicular à
calçada, tem exatamente a largura da rua
(calçadas e pista).
Se desejarmos que as elipses de luz se tan-
genciem nas extremidades dos eixos maiores,
a distância, em metros, entre dois postes con-
Na semielipse o eixo maior mede 100 cm e o
secutivos deverá ser de, aproximadamente:
semieixo menor, 30 cm.
Dado: 0,9432 ≈ 0,889 e d​ XXXXXX
0,111 ​ ≈ 0,333
Calcule a medida da corda PQ, paralela ao
eixo maior, que representa a largura da por-
ta a 224 cm de altura.

E.O. Objetivas
a) 35.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) b) 30.
c) 25.
1. (Unesp) Suponha que um planeta P descreva d) 20.
uma órbita elíptica em torno de uma estrela e) 15.
O, de modo que, considerando um sistema de
coordenadas cartesianas ortogonais, sendo a 3. (Unesp) A figura representa uma elipse.
estrela O a origem do sistema, a órbita possa
ser descrita aproximadamente pela equação
(
​ ____
2

100 25 )y2
​  x  ​ + ___
​   ​  ​= 1, com x e y em milhões de qui-
lômetros. A figura representa a estrela O, a
órbita descrita pelo planeta​e​ sua posição no
instante em que o ângulo P​O ​A mede __ ​  π ​.
^

A partir dos dados disponíveis, a equação

260
desta elipse é: 2. (Unesp) Considere a elipse de equação
( )
a) ​ __
5 ( )
​ x  ​  ​+ ​ __
2 y2
​   ​  ​= 1.
7 ( ) ( )
​  x  ​  ​+ ​ __
​ ___
25
2 y2
​   ​  ​ = 1.
9
[
b) ​ ​ 
(x + 5)2
_______
9 ] [ ]
(y – 7)2
 ​  ​+ ​ ​ _______
16
 ​  ​= 1.
a) Mostre que o ponto P = ​3​ , ___ ( 5 )
​ 12 ​  ​pertence à
elipse e calcule a distância de P ao eixo das
c) (x + 5)2 + (y – 7)2 = 1. abscissas.

[
​ 
(x – 5)2
d) ​ _______
9 ] [ (y + 7)2
 ​  ​+ ​ _______
​ 
16 ]
 ​  ​= 1.
b) Determine os vértices Q e R da elipse que
pertencem ao eixo das abscissas e calcule a

[ ​ 
(x + 3)2
e) ​ ​_______ ] [ ​  ]
(y – 4)2
 ​ ​  ​+ ​ _______  ​  ​= 1.
área do triângulo PQR, onde P = ​ 3, ___ (5 )
​ 12 ​  ​.
5 7

4. (Unifesp) A área sombreada na figura, Gabarito

E.O. Aprendizagem
1. D 2. E 3. C 4. C 5. C
6. E 7. C 8. C
9. 02 + 04 + 08 + 16 = 30 10. D
limitada pela elipse e pela reta indicadas, é:
a) p.
b) 2p.
c) 3p.
E.O. Fixação
d) 4p. 1. C 2. A 3. B 4. E 5. E
e) 6p. 6. C 7. D 8. A 9. E 10. C

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) E.O. Complementar
1. D 2. D 3. B 4. D 5. E
1. (Unesp) A figura mostra um plano cartesia-
no no qual foi traçada uma elipse com eixos
paralelos aos eixos coordenados.
E.O. Dissertativo
1. F-F-V-V-V.
2. 01 + 02 + 04 + 16 = 23.
3. 1 e d​ XX
2 ​.
4.
a)

Valendo-se das informações contidas nesta


representação, determine a equação reduzi-
da da elipse.

b) 70,56.
5. Os pontos são (0, –1) e ​ ​ __
5 5 (
8 ​, __
)
​ 3 ​  .​

261
6.

7. P ​ __(
​ 8 ​, __
9 3 )
​ 5 ​  .​

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. 60 cm.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. B 2. B 3. B 4. C

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
(x – 2)2 (y – 3)2
1. _______
​  4 ​ + _______ ​   ​= 1.
9
2.
a)
I. Substituindo as coordenadas do ponto P
na equação da elipse, temos:
​  122 ​
___
3
​   ​ + ​  5  ​= 1, ou seja: 1=1
___ 2
___
25 9
Logo, as coordenadas de P satisfazem à
equação da elipse. Portanto, P pertence
à elipse.
II. Como a ordenada P é positiva, a distância
pedida é ___ ​ 12 ​.
5
b) Q(–5, 0), R(5,0) e A = 12.

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