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Livro MAT Matemática V6
Livro MAT Matemática V6
Vestibular Medicina
6
3ª edição • São Paulo
2017
© Hexag Editora, 2017
Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2015
Todos os direitos reservados.
Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Revisora
Maria Cristina Lopes Araujo
Pesquisa iconográfica
Stephanie Lippi Antonio
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Claudio Guilherme da Silva
Eder Carlos Bastos de Lima
Fernando Cruz Botelho de Souza
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
Stephanie Lippi Antonio
Projeto gráfico e capa
Raphael Campos Silva
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions
ISBN: 978-85-9542-047-2
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2017
Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda.
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CEP: 01302-000
Telefone: (11) 3259-5005
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CARO ALUNO
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais
vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri-
Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas seções e também na utilização de cores.
§§ 06 livros Linguagens, Códigos e suas tecnologias (“Entre Textos” – Estudo da Gramática, Literatura e Interpretação de Textos);
§§ 03 livros “Between English and Portuguese” (Língua Inglesa para os vestibulares e Enem);
§§ 01 livro de exercícios RPA UNIFESP, FAMEMA e FAMERP (Revisão para os vestibulares da Unifesp, Famema e Famerp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST. UNESP e UNICAMP 2ª FASE (Revisão para 2ª Fase dos vestibulares da Fuvest, Unesp e Unicamp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FACULDADE DE MEDICINA ABC;
O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno
realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.
Os capítulos foram finalizados com nove categorias de exercícios, trabalhadas nas seções de Estudo Orientado (E.O.), como segue:
E.O. Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria estudada em aula;
E.O. Fixação: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a consolidação do aprendizado;
E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil;
E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame;
E.O. UERJ-Exame de Qualificação: exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da UERJ;
E.O. UERJ-Exame Discursivo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da UERJ;
E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Objetivas: exercícios de múltipla escolha, das Faculdades públicas de São Paulo;
E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Dissertativas: exercícios dissertativos da segunda fase das Faculdades públicas de São Paulo.
A edição 2017 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu
Herlan Fellini
LIVRO 6
MATEMÁTICA
NÚMEROS COMPLEXOS E POLINÔMIOS
Aulas 45 e 46: Números complexos: representação geométrica e módulo 7
Aulas 47 e 48: Números complexos: forma trigonométrica 21
Aulas 49 e 50: Polinômios 41
Aulas 51 e 52: Operações com polinômios 71
GEOMETRIA ANALÍTICA
Aulas 45 e 46: Geometria analítica distância de ponto a reta, ângulo e áreas 199
Aulas 47 a 50: Circunferência: equação reduzida e normal 215
Aulas 51 e 52: Secções cônicas: elipse 247
INFOGRÁFICO:
Abordagem dos NÚMEROS COMPLEXOS E POLINÔ-
MIOS nos principais vestibulares.
FUVEST – Números complexos e polinômios são temas frequentemente cobrados em uma se-
gunda fase nos vestibulares da FUVEST. Domínio pleno das formas trigonométricas, no caso dos
números complexos e para os polinômios, as relações de Girard e pesquisas de raízes são temas
comumente cobrados.
LD
ADE DE MED
UNICAMP – Na primeira fase, polinômios passou a ser um
CU
1963
ENEM / UFRJ – Números complexos e polinômios nunca foram cobrados nos vesti-
bulares do ENEM.
Teoria na prática
1 .
1. Escreva na forma a + bi o número complexo ____
3–i
Resolução:
1(3 + i)
1 = __________
____ 3 + i = ___
= _____ 3 + ___
1 i
3 – i (3 – i)(3 + i) 9 + 1 10 10
z
2. Efetue __
z1 , sabendo que z1 = 1 + 2i e z2 = 2 + 5i.
2
Resolução:
z 1 + 2i ____________ (1 + 2i) (2 – 5i) 2 – 5i + 4i – 10i2 _____
__
z1 = _____
= = _____________
= 12 – i = ___
12 – ___
1 i
2 2 + 5i (2 + 5i) (2 – 5i) 22 + 52 29 29 29
z 12 ___
Logo, __ – 1 i.
z1 = ___
2 29 29
1 .
( )
10
3. Calcule ____
1–i
Resolução:
Logo:
1 = 1____
+ i = (_____
( ) ( )
10 10
____ i )10
1 +
1–i 2 210
(1 + i)2 = 1 + 2i – 1 = 2i
Logo:
9
Representação geométrica dos números complexos
Como foi dito, os números complexos podem ser representados de várias formas. Até agora, foi vista a forma algé-
brica a + bi. Outra maneira de representar um complexo z é com um par ordenado de números reais. Se z = a + bi,
pode-se escrever z = (a, b), notação usada por Gauss.
Por outro lado, a cada par de números reais (a, b) está associado um único ponto do plano. Logo, pode-se
associar a cada número complexo z = a + bi o ponto P do plano de coordenadas a e b: P(a, b).
O plano cartesiano no qual estão representados os números complexos é denominado plano complexo ou
plano de Argand-Gauss. Diz-se que o ponto P(a, b) é o afixo do número complexo a + bi.
Exemplo:
§§ Representação geomérica dos números complexos:
z1 = 3 – 2i, z2 = 5, z3 = –2i, z4 = 2 + i e z5 = –2 + i
z1 = 3 – 2i ä (3, –2)
z2 = 5 ä (5, 0)
z3 = – 2i ä (0, –2)
z4 = 2 + i ä (2, 1)
z5 = – 2 + i ä (–2, 1)
10
Observações
1. Os números complexos reais pertencem ao eixo x e mantêm a correspondência, segundo a qual para cada
número real existe um ponto da reta.
2. Os números imaginários puros pertencem ao eixo y.
3. Os demais números complexos (a + bi, com a ≠ 0 e b ≠ 0) pertencem aos vários quadrantes, de acordo com
os sinais de a e b.
4. Para cada número complexo existe um único ponto do plano e vice-versa.
5. A cada complexo z = a + bi pode-se associar um único vetor, com extremidades no ponto O, origem do
sistema de coordenadas cartesianas, e no ponto P(a, b). Nesse plano complexo, além do número complexo
z = a + bi, estão representados outros dois números complexos, z1 e z2, e a soma deles, z1 + z2 (diagonal do
paralelogramo formado por z1 e z2).
6. A associação dos números complexos z = a + bi aos vetores permite o uso, em diversos campos, dos núme-
ros complexos e os de suas respectivas grandezas. Exemplo disso é o estudo da eletricidade em grau uni-
versitário. A corrente elétrica, a voltagem, a impedância etc. são tão grandes que podem ser representados
por números complexos.
Teoria na prática
1. Dados os números complexos z1 = –4 + 2i, z2 = –3i e z3 = 4, localize, no plano complexo, os pontos corres-
pondentes a cada número.
Resolução:
z1 = – 4 + 2i ä (–4, 2)
z2 = –3i ä (0, –3)
z3 = 4 ä (4, 0)
11
2. Determine os números complexos correspondentes aos pontos A, B, C, D e E nesta figura.
Resolução:
A (3, 0) ä z = 3
B (0, 2) ä z = 2i
C (2, 1) ä z = 2 + i
D (–2, – 1) ä z = –2 – i
E (1, –1) ä z = 1 – i
3. Dados os pontos correspondentes aos números complexos z1 e z2, descubra os pontos correspondentes aos
números –z1 e –z2.
Resolução:
Resolução:
Algebricamente: z1 + z2 = (1 + 2i) + (4 + i) = 5 + 3i = z3
Geometricamente:
Observe que z3 corresponde ao ponto (5, 3), ou seja, ao número complexo z3 = 5 + 3i.
12
Interpretação geométrica do conjugado
Geometricamente, o conjugado z de z é representado pelo simétrico de z em relação ao eixo x.
Essa igualdade vale também para os pontos situados nos eixos e nos demais quadrantes.
Pode-se dizer, portanto, que, dado um número complexo z = a + bi, chama-se módulo de z e indica-se por
|z| o número real positivo ou nulo dado por:
Observação
Há uma conexão interessante com a geometria analítica. Pensando nos complexos z e w como pontos no plano, o
módulo da diferença é a distância entre os dois pontos: |z – w| = d(z, w).
Observe que a definição geométrica de módulo de um número complexo é a mesma de um número real: a
distância do seu afixo até a origem, porém, quando trabalhamos com números reais, os representamos em uma reta.
13
Teoria na prática
1. Determine o módulo dos seguintes números complexos:
a) z = 2 + 3i
Resolução:
Se z = 2 + 3i:
|z| = |2 + 3i| = d XXXXX
4 + 9 = d XXX
13
b) z = 3i
Resolução:
Se z = 3i:
|z| = |3i| = d XX
9 = 3
c) z = –1 – 2i
Resolução:
Se z = –1 – 2i:
|z| = | –1 – 2i| = d XXXXXXXXXX
(–1)
2
1 + 4 = d XX
+ (–2)2 = d XXXXX 5
1
d) z = __
2
Resolução:
1 :
Se z = __
2
1 = __
|z| = __
2 2
1
e) z = –3
Resolução:
Se z = –3:
|z| = |–3| = 3
f) z = 0
Resolução:
Se z = 0:
|z| = |0| = 0
Resolução:
Primeiro processo:
d(A, B) = d XXXXXXXXXXXXXXX
(1
– 5)2 + (2 + 1)2 = d XXX
25 = 5
Segundo processo:
z = 1 + 2i e w = 5 – i
z – w = –4 + 3i
d(A, B) = |z – w| = | –4 + 3i| = d XXXXXX
16 + 9 = 5
14
Propriedades envolvendo módulo
1. Se z é um número complexo:
zz = |z|2
Demonstração:
Sabe-se que:
Logo:
2
a2 + b2 ) = a2 + b2 = z · —z
|z|2 = (d XXXXXX
2. Se z é um número complexo:
|z| = |z|
Demonstração:
Demonstração:
15
E.O. Aprendizagem através dos pontos P1, P2, P3 e P4, sendo o
terreno delimitado pelas poligonais P
1P2,
——
2P3, P3P4 e P4P1
P , medidas em metros. Sa-
1. (UEL) A forma algébrica do número comple- bendo que P1, P2, P3 e P4 representam, res-
xo z = (1 + 3i)/(2 – i) é: pectivamente, a imagem dos complexos
a) 1/2 – 3i. z1 = 20 + 40i, z2 = –15 + 50i, z3 = –15 – 10i e
b) 5/3 + (7i/3). 5
1 z – __
c) –1/5 + (7i/5). z4 = ___ z , qual é a área, em m2, desse
16 1 4 3
d) –1/5 + 7i. terreno?
e) 3/5 + (4i/5).
a) 1.595.
2. (FEI) Escrevendo o número complexo b) 1.750.
1 + _____
z = _____ 1 c) 1.795.
1–i 1+i d) 1.925.
na forma algébrica obtemos: e) 2.100.
a) 1 – i.
b) i – 1.
7. (PUC-RS) Na figura abaixo, o ponto A é o afi-
c) 1 + i.
xo de um número complexo z no plano de
d) i.
e) 1. Argand-Gauss.
17
2. (UFSJ) Na figura abaixo, estão representa-
dos os números complexos Z1 e Z2 por meio E.O. Dissertativo
de seus afixos A e B, respectivamente.
1. (Ufrrj) Encontre o conjunto solução da equa-
ção (1 + i)x + (1 – i) = 0, onde i é a unidade
imaginária.
19
5. (Unesp) Considere os números complexos
z = 2 – i e w = –3 – i, sendo i a unidade
E.O. Objetivas
imaginária. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
a) Determine z · w e |w – z|. 1. E 2. B 3. D 4. D
b) Represente z e w no plano complexo (Ar-
gand-Gauss) e determine b [ R, b ≥ 0, de
modo que os números complexos z, w e
t = bi sejam vértices de um triângulo, no E.O. Dissertativas
plano complexo, cuja área é 20.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
Gabarito a) Parte real = __ 1 e parte imaginária = 1 · i
2
b) 4x2 – 4x + 5 = 0.
c) –6 + 2i ou 6 – 2i.
E.O. Aprendizagem 1 · i.
d) Z1 = 1 + __
2
1. C 2. E 3. A 4. C 5. C 2.
6. D 7. D 8. E 9. D 10. D a) z = (4/5) + (3/5 i).
b) {z [ C | z = 1 e z ≠ i}.
3. a = 3 cm.
4. z = 2i ou z = –2.
E.O. Fixação 5.
1. B 2. B 3. B 4. A 5. C a) z · w = –7 + i
|w – z| = 5.
6. D 7. A 8. D 9. E 10. C b) b = 7.
E.O. Complementar
1. B 2. A 3. B 4. C 5. B
E.O. Dissertativo
1. S = {i}.
2. |z| = 4; u = __ p rad.
3
3. Se a = a + bi, então z = (2 + 3i)/[a + (b + 1)i]
Multiplicando o numerador e o denominador
de (1) por a – (b + 1)i, temos z = [2a + 3b +
3 + (3a –2b –2)i]/[a2 + (b + 1)2]
Para que z seja imaginário puro, devemos ter
2a + 3b + 3 = 0. Como a + i deve ser não
nulo, temos a = a − [(2a + 3)/3]i, a ≠ 0.
4. 2dXX
2 – 2dXX
2 i e –2dXX 2 + 2dXX
2 i.
5. 11.
6.
a) Re(z0) = 2; Im (z0) = 1.
b) a = -2 e b = 2.
7.
a) 4 u.a.
b) 36 u.a. __
8. 18 · (2√3 - 3).
9. c = 52.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a) (16, 16).
b) d = 16dXX
2 u.c.
2. x = −1 ou x = −1 ou x = −1 − i.
20
Aulas
47 e 48
Números complexos:
forma trigonométrica
Competência 5
Habilidades 20, 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Forma trigonométrica dos números complexos
Sabemos que um número complexo z = a + bi é representado por um ponto do plano com coordenadas (a, b) e
coordenadas cartesianas do ponto z. Esse mesmo ponto pode ser representado por suas coordenadas polares:
_____›
, indicado por |z| ou ρ, representando a distância do ponto P à origem do plano (su-
1. o módulo do vetor Oz
pondo |z| ≠ 0); e
_____›
2. o ângulo q, em que 0 ≤ q < 2p, que o vetor Oz
forma com o eixo x. Esse ângulo q é chamado argumento
de z (ou argumento principal de z) e indicado por arg(z).
§§ z = a + bi, z ≠ 0
§§ |z| = r = d XXXXXX
a2 + b2
§§ arg(z) = q
Já vimos em Trigonometria que:
a
cos q = __ b (como 0 ≤ q < 2p)
sen q = __
|z| |z|
Essas igualdades levam a:
z = |z|(cos q + i · sen q)
23
Teoria na prática
1. Determine a representação geométrica e a forma trigonométrica do número complexo dado em cada item:
__
a) z = 1 + i√3
Resolução:
a=1
b = d XX
3
Portanto:
__ ________
__ __
|z| = |1 + i√3 | = √
12 + (√3 )2 = √
4 = 2
a = __
§§ cos q = __ 1
|z| 2
dXX
3
b = ___
§§ sen q = __
|z| 2
0
0 1
( )
z = |z|(cos q + i · sen q) = 2 cos π__ + i · sen π__
3 3
b) z = - 1 + i
Resolução:
a = –1
b=1
________ __
|z| = |–1 + i| = √
(-1)2 + 12 = √
2
d
XX2
a = ___
§§ cos q = __ –1 = – ___
|z| d XX 2 2
dXX
b = ___
§§ sen q = __ 2
1 = ___
|z| d XX 2 2
Assim, q = arg(z) = 3π ___ .
4
24
Logo, a forma trigonométrica é dada por:
__
2 cos 3π
z = |z|(cos q + i ∙ sen q) = √
4 (
___ + i · sen 3π
___
4 )
2. Escreva na forma algébrica os seguintes números complexos:
a) z = 2 cos __
( π
π + i · sen __ )
4 4
Resolução:
__ __ __ __
( )
√ __ __
z = 2 ___ √2 =
2 + i ∙ ___
√
2 2
____ 2√2
+ i ∙ ____
= √2 + i√2
__ __
2 2 2 2
Logo, z = √
2 + i√ .
2
)] [ ( )]
__
__
[ 6 ( 6
√3 + i ___
z = 8 –cos π__ + i –sen π__ = 8 – ___
2
–1 = –4√3 – 4i
2
Logo, z = –4√3 – 4i.
= |z1||z2|[(cos q1 · cos q2 – sen q1 · sen q2) + i(sen q1 · cos q2 + sen q2 · cos q1)]
Portanto:
25
O produto de dois números complexos escritos na forma trigonométrica é o número complexo, cujo módulo
é igual ao produto dos módulos dos fatores e cujo argumento é igual à soma dos argumentos dos fatores, reduzida
à primeira volta (0 ≤ arg (z1 z2) < 2p).
Teoria na prática
π + i · sen __
1. Calcule o produto z1z2 com z1 = 2 cos __ ( π e z = 3 cos __
π + i · sen __
) π .
( )
4 4 2 2 2
Resolução:
[ ( 4 2 ) (4 2 )] (
z1z2 = 2 · 3 cos π__ + π__ + i · sen π__ + π__ = 6 cos 3π
___ + i · sen 3π
4 )
___
4
Ao fazer a interpretação geométrica desse problema, obtemos:
Em z1z2, houve uma rotação positiva a z1 de um ângulo igual ao ângulo de z2. Ou seja, nesse caso, houve
uma rotação de π__ a z1. Como o argumento de z1 era π__ e z1 recebeu uma rotação de π__ , o produto z1 e z2
2 4 2
passa a ter argumento igual a π__ + π__ = 3π
___ . Já o módulo, que é 6, corresponde a 2 · 3 ou |z ||z |.
4 2 4 1 2
Observação
A fórmula da multiplicação de dois números complexos, segundo a qual basta multiplicar os módulos e somar seus
argumentos, é válida para um número qualquer finito de valores. Isso levará à potenciação de números complexos.
__z |z1|
z1 = ___
[cos(q1 – q2) + i · sen(q1 – q2)]
2 |z |
2
26
|z |
A demonstração dessa relação pode ser feita mostrando que o produto de ___
1 [cos(q1 – q2) + i · sen(q1 – q2)]
|z2|
por z2 é igual a z1.
O quociente de dois números complexos na forma trigonométrica, com o segundo número diferente de 0, é
o número complexo, cujo módulo é o quociente dos módulos e cujo argumento é a diferença dos argumentos dos
( () )
z
dois números na ordem dada, reduzida à primeira volta 0 ≤ arg __
z1 < 2p .
2
Teoria na prática
z
1. Calcule o quociente __ π + i · sen __
z1 para z1 = 2 cos __ π e z = 3 cos __
( π + i · sen __
)π .
( )
2 4 4 2 2 2
Resolução:
Se um número complexo z estiver escrito na forma trigonométrica z = |z|(cos q + i · sen q), obtemos:
zn = z · z · z ... z = |z| · |z| · |z| ... |z| [cos(q + q + ... +q ) + i sen(q + q + q ... q )] ⇒
multiplicação produto de n módulos soma de n soma de n
de n fatores argumentos argumentos
Para n = 0, obtemos:
Podemos dizer, portanto, que a potência de ordem n de um número complexo escrito na forma trigonomé-
trica é o número complexo, cujo módulo é igual ao módulo do número elevado a n e cujo argumento é igual ao
argumento do número multiplicado por n, reduzido à primeira volta (0 ≤ arg(zn) < 2p).
Teoria na prática
π + i · sen __
1. Dado o número z = 2 cos __ ( π , determine z7.
)
4 4
Resolução:
[( 4 4
7
)] ( 4 4 )
z7 = 2 cos π__ + i · sen π__ = 27 cos 7 · π__ + i · sen 7 · π__ = 128 cos 7π
4 (
___ + i · sen 7π
___
4 )
Logo, z7 = 128 cos 7π (
___ + i · sen 7π
4
___ .
4 )
27
Na forma algébrica, temos:
__ __
) ( )
__ __
( 4 4
√
2 cos π__ + i · sen π__ = 2 ___
2
√
2 + i · ___
2 = √
2
2 + i√2
__ __
( 2 = 64√__
)
__
7
(___ + i · sen 7π
z = 128 cos 7π
4 ) √
___ = 128 ___
4 2
√
2 – i · ___
2
2 – 64√2 i
__ __
Logo, Z7 = 64√2 – 64√2 i.
Resolução:
__
Ao passar o número z = 2 + 2√3 i para a forma trigonométrica, obtemos:
_________
__ ______
|z| = √
22 + (2√3 )2 = √
4 + 12 = 4
a = __
§§ cos q = __ 2 = __
1
|z| 4 2
dXX ___ dXX
2 3
b = ____
§§ sen q = __ = 3
|z| 4 2
Assim, q = π__ (60º).
3
Ao usar a fórmula de De Moivre, obtemos:
sen nπ
___ nπ
___ > 0
= 0 cos
3 3
Uma vez que n ∈ N*, fazemos:
dXX
3 ≠ 0
1π = ___
n = 1 ⇒ sen ___
3 2
dXX
3 ≠ 0
2π = ___
n = 2 ⇒ sen ___
3 2
3π = 0 e cos ___
n = 3 ⇒ sen ___ 3π = cos p = –1 < 0
3 3
6π = sen 2p = 0 e cos ___
n = 6 ⇒ sen ___ 6π = cos 2p = 1 > 0
3 3
Logo, o menor valor de n ∈ N* é 6.
Nesse caso, temos:
__
(2√3 i+ 2)6 = 46(cos 2p + i · sen 2p) = 4096 (real positivo)
28
Exemplos:
1. 2, –2, 2i e –2i são as raízes quartas do número complexo 16.
2, uma vez que 24 = 16
–2, uma vez que (–2)4 = 16
2i, uma vez que (2i)4 = 16
–2i, uma vez que (– 2i)4 = 16
Há, portanto, em C, quatro raízes quartas de 16.
resulta:
§§ |w|n = |z|
§§ cos na = cos q
§§ sen na = sen q
De |w|n = |z|, obtemos |w| = ndXXX
|z| (sempre real e positivo).
De cos na = cosq e sen na = senq, obtemos:
+ 2kπ
na = q + 2kp ⇒ a = _______
n (com k ∈ Z)
29
Mas, para que 0 ≤ a < 2p, é necessário que 0 ≤ k ≤ n – 1.
Em razão disso, concluímos que:
( ( + 2kπ
|z| cos _______
wk = ndXXX ) (
n + i · sen
+ 2kπ
_______
))
n (segunda fórmula de De Moivre para k = 0, 1, 2, ..., (n –1)).
Em seguida a k = n – 1, os valores repetem-se. De 0 a n – 1, obtemos n raízes distintas.
Observemos que essa fórmula também pode ser escrita assim:
wk = ndXXX [ (
|z| cos __n + k · 2π ) (
___ + i · sen __ + k · 2π
n n )]
___
n
Qualquer número complexo z, não nulo, admite n raízes enésimas distintas. Todas elas têm módulo igual a
dXXX
n
θn e razão ___
|z| e seus argumentos formam uma progressão aritmética de primeiro termo __ 2π
n .
Geometricamente, as n raízes são vértices de um polígono regular de n lados.
Logo, sabendo uma delas e sabendo quantas são no total, é possível obter as n – 1 raízes desconhecidas.
Teoria na prática
1. Determine as raízes cúbicas de –i e interprete-as geometricamente.
Resolução:
0 = 0
§§ cos q = __
1
–1 = –1
§§ sen q = ___
1
(
z = 1 cos 3π
___ + i · sen 3π
2
___
2 )
30
Ao empregar a segunda fórmula de De Moivre, obtemos:
__
wk = dXXX
n
( + 2kπ
_______
+ 2kπ
_______ 3
__
|z| cos n + i · sen n = √ 1 cos
3π
)
___ + 2kπ
2
________
3 ( 3π
2
+ i · sen ________
3 )
___ + 2kπ
3
√ 1 = 1 (real positivo)
Uma vez que n = 3, k poderá ser 0, 1 ou 2, e obteremos:
§§ para k = 0
3π
___ + 2kπ 3π
___
2
________ ___ ___ = π__
= 2 = 3π
3 3 6 2
§§ para k = 1
___ + 2kπ 3π
3π ___ + 2π 7π
___
2
________
= 2 = 2 = 7π
_______ ___ ___
3 3 3 6
§§ para k = 2
3π
___ + 2kπ 3π ___ + 4π 11π ____
2
________ 2 = ____
= _______ 2 = 11π
____
3 3 3 6
Observe que π__ = 3π ___ , 7π
___ , 11π é uma PA de razão 4π
____ ___ .
2 6 6 6 6
w0 = 0 + i · 1 = i
__
– √ 3 __
w1 = – 1 i
____
2 2
__
√
w2 = ___ 3 – __
1 i
2 2
Ao interpretar geometricamente, as três raízes cúbicas estão sobre uma circunferência de raio |w| = 1 e
4π rad, formando um triângulo equilátero de vértices P0, P1
dividem a circunferência em três arcos congruentes de ___
6
e P2. Se calculássemos w3, encontraríamos w3 = w0 e P3 coincidiria com P0; e assim por diante: P4 = P1, P5 = P2 etc.
31
Equações binomiais e trinomiais
Qualquer equação que possa ser reduzida à forma axn + b = 0 (com a ∈ C e b ∈ C, a ≠ 0 e n ∈ N) é chamada
equação binômial.
Para resolvê-la, isolamos xn no primeiro membro e aplicamos a segunda fórmula de De Moivre:
–b
axn + b = 0 ⇒ xn = ___a
ax2n + bxn + c = 0
(com a ∈ C, e b ∈ C, a ≠ 0, b ≠ 0 e n ∈ N)
Para resolvê-la, fazemos uma mudança de variável xn = y e obtemos uma equação do segundo grau:
ay2 + by + c = 0
Teoria na prática
1. Resolva a equação 2x3 – 16i = 0 em C.
Resolução:
0 = 0
§§ cos q = __
8
8 = 1
§§ sen q = __
8
Assim, q = arg(z) = π__ , pois 0 ≤ q < 2p.
2
Portanto:
( )
z = 8i = 8 cos π__ + i sen π__
2 2
π , obtemos:
8 = 2 e q = __
Uma vez que n = 3, 0 ≤ k ≤ 2, 3dXX
__ 2
w0 = √
3 + i
__
w1 = – √3 + i
w2 = –2i
32
Logo, o conjunto solução da equação 2x3 – 16i = 0 é:
__ __
S = {√3 + i, –√3 + i, –2i}.
33
E.O. Aprendizagem a) cos(2q) + isen(2q).
b) ______
(1 + i)
.
(1 - i)
[ dXX ] ( ) q q
( )
2
1. (UEL) O número complexo __ 3 escrito
1 + i __ c) cos __ + isen __ .
2 2
2 2
(1 - i)
na forma trigonométrica a + bi = r[cos(q) + d) ______
.
isen(q)] é: (1 + i)
a) cos(0) + isen(0). e) cos q2 + isen q2 .
π + isen __
b) cos __ ( ) π .
( )
6 6
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
c) cos ___ ( ) ( )
2π + isen ___
3
2π .
3 Notações
( ) ( )
2π
d) 3cos ___ + isen ___
3
2π .
3
: Conjunto dos números naturais;
R: Conjunto dos números reais;
[ ( ) ( )]
5π
e) 2 cos + isen ___
___
6
5π .
6
R+: Conjunto dos números reais não nega-
tivos;
i: unidade imaginária; i2 = –1;
2. (UFSM) Na iluminação da praça, três novas P(A): conjunto de todos os subconjuntos do
luminárias são instaladas do seguinte modo: conjunto A;
uma dessas luminárias é instalada na bisse- n(A): número de elementos do conjunto fi-
triz do primeiro quadrante; a distância de nito A;
cada uma delas ao ponto de encontro das li-
: segmento de reta unindo os pontos A e B;
AB
nhas centrais dos dois passeios é 20 metros;
arg z: argumento do número complexo z;
a distância entre cada par dessas luminárias
[ab] = x ∈ i: {a ≤ x ≤ b}
é a mesma. Quais números complexos a se-
A/B = x { x ∈ A e x ∉ B}
guir representam os pontos onde foram ins-
taladas as três luminárias? AC: complementar do conjunto A;
a) z1 = 20 cos __ π + i sen __
( π
)
n
4 4 ∑
k=0 = a0 + a1x + a2x2 + ... + anxn, n ∈ Z
akxk
(
11π + i sen ____
z2 = 20 cos ____
12 12)
11π
Observação: Os sistemas de coordenadas con-
(
z3 = 20 cos ____ 19π
+ i sen ____
12
19π
12) siderados são cartesianos retangulares.
π π
b) z1 = 20 cos __ ( + i sen __
4 )
4
4. (ITA) Sejam z = n2(cos45º + i sen 45°) e
w = n(cos 15º + i sen 15º), em que n é o
π π
(
__
z2 = 20 cos + i sen
6
__
6 ) menor inteiro positivo tal que (1 + i)n é real.
z é igual a:
Então, __ w
(
___ 2π
z3 = 20 cos + i sen ___
3 )
2π
3
a) d XX
3 + i.
b) 2 (dXX3 + i).
π
__
c) z1 = cos + i sen π
__
4 4 c) 2 (dXX2 + i).
d) 2 (dXX2 – i).
11π + i sen ____
z2 = cos ____ 11π
e) 2 (dXX3 – i).
12 12
19π + i sen ____
z3 = cos ____ 19π
5. Sendo o complexo z = 2 [cos(p/6) + sen (p/6) i],
12 12
π π calculando z6 obtemos:
d) z1 = cos __
+ i sen __
3 3 a) –32i.
π b) –32.
z2 = cos ___
+ i sen ___ π
12 12 c) –64i.
z3 = cos + i sen 2π
2π
___ ___ d) –64.
12 12
π π
(
e) z1 = 20 cos + i sen __
__
3 3 ) 6. (UFSM) Dados dois números complexos na
forma
z2 = 20 (cos π + i sen π) z = r(cosa + i sena)
w = s(cosb + i senb),
( 5π + i sen ___
z3 = 20 cos ___
6
5π
6 ) pode-se afirmar que z · w é igual a:
a) rs[cos(ab) – sen(ab)].
p b) rs[cos(a + b) + i sen(a + b)].
3. (UFC) Sabendo que i2 = –1 e que 0 < q < __
, o c) rs[cos(a – b) – i sen(a - b)].
2
(cos q + isen q) d) (r + s)(cosa · cosb – i sena · senb).
número complexo ______________
é igual a:
(cos q - isen q) e) (r + s)[cos(a + b) + i sen(a + b)].
34
7. (Ufrgs) Se w = cos 30° + i sen 30° e
z = cos 120° + i sen 120°, então: E.O. Fixação
a) w2+ z2 = 0.
b) w + z = 0. 1. (Esc. Naval) Qual valor de n inteiro maior
c) w2 − z2 = 0. que zero, para que (1 + i)n seja um número
real?
d) w − z = 0.
a) 2.
e) w4 + z4 = 0. b) 3.
c) 4.
8. (PUC-RS) A superfície e os parafusos de afi- d) 5.
nação de um tímpano da Orquestra da PUC- e) 6.
-RS estão representados no plano complexo
Argand-Gauss por um disco de raio 1, cen- 2. A figura geométrica formada pelos afixos
trado na origem, e por oito pontos uniforme- das raízes complexas da equação x3 – 8 = 0
tem área igual a:
mente distribuídos, respectivamente, como
a) 7dXX
3 .
mostra a figura:
b) 6dXX
3 .
c) 5dXX
3 .
d) 4dXX
3 .
e) 3dXX
3 .
35
5. (Ufrgs) O menor número inteiro positivo n 10. Considerando os números complexos z1 e z2,
para o qual a parte imaginária do número tais que:
( π + i · sen __
complexo cos __ π é negativa é:
) §§ z1 é a raiz cúbica de 8i que tem afixo no
n
8 8 segundo quadrante;
a) 3. §§ z2 é raiz da equação x4 + x2 – 12 = 0 e
b) 4. Im(z2) > 0.
c) 6.
Pode-se afirmar que |z1 + z2| é igual a:
d) 8.
e) 9. a) 2dXX
3 .
b) 3 + d XX
3 .
c) 1 + 2dXX2 .
6. (UFC) A área do polígono cujos vértices são
as representações geométricas das raízes do d) 2 + 2dXX2 .
polinômio p(x) = x6 – 1 é:
a) ____
3
3dXX
.
2 E.O. Complementar
2dXX
3
b) ____
.
3 1. (Cefet-MG) Considere as raízes complexas
3dXX
2 w0, w1, w2, w3 e w4 da equação w5 = z, onde
c) ____
.
2 z ∈ representadas graficamente por:
2dXX
2
d) ____ .
3
3dXX
3
e) ____ .
4
(
b) __ )
1 (– 1 + i d XX
2
3 ).
(
c) __ )
1 (1 + idXX
2
3 ).
O número complexo z é:
(
d) __ )
1 (dXX
2
3 + i).
a) 16i.
(
e) __ )
1 (dXX
2
3 – i).
b) 32i.
c) 16 + 16i.__
d) 16 + 16√__
3 i.
e) 32 + 32√ 3 i.
8. (PUC-SP) Dado o número complexo
π + i · sen __
z = cos __ π , então, se P1, P2 e P3 são 2. (Ufrgs) O polígono ABCDE da figura é um
6 6
as respectivas imagens de z, z2 e z3 no plano pentágono regular inscrito no círculo unitá-
rio de centro na origem.
complexo, a medida do maior ângulo interno
do triângulo P1P2P3 é:
a) 75°.
b) 100°.
c) 120°.
d) 135°.
e) 150°.
37
c) Os vértices A, B e C correspondem às raízes
complexas do polinômio f(z) = z3 – 8. Gabarito
d) A área do triângulo ABC é inferior a 5 cm2.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) E.O. Fixação
1. C 2. E 3. B 4. E 5. E
1. (Unesp) Considere o número complexo
z = cos(p/6) + i sen (p/6). O valor de 6. A 7. C 8. E 9. B 10. A
z3 + z6 + z12 é:
a) –i.
3 i.
1 + ___
dXX
b) __
2 2
c) i – 2.
E.O. Complementar
d) i. 1. D 2. D 3. D 4. A 5. D
e) 2i.
E.O. Dissertativo
E.O. Dissertativas 1.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) a) z · w = 1 · 2 · {cos[(π/18) + (π/9)] + i ·
sen[(π/18) + (π/9)]}
z · w = 2 · [cos(π/6) + i · sen(π/6)]
1. (Fuvest) Resolva os três itens abaixo.
z · w = d XX
3 + i.
a) Calcule cos(3p/8) e sen(3p/8).
b) z18 = 118 · {cos[18 · (π/18)] + i · sen[18 ·
b) Dado o número complexo
(π/18)]
z = dXXXXXX 2 + idXXXXXX
2 – d XX 2 + d XX
2 ,
z18 = cos π + i · sen π = –1.
encontre o menor inteiro n > 0 para o qual
zn seja real. 2.
c) Encontre um polinômio de coeficientes in- a) |z| = 1.
teiros que possua z como raiz e que não pos- b) z4 + w4 = z4 + z
4 = –1.
sua raiz real. 3. n = 6.
38
^
a) Correto. Temos que AO B = ___ 2π rad. b) n = 8.
3
c) z8 + 256 = 0.
O complexo z1 pode ser obtido através de
2.
uma rotação de ___ 2π rad no sentido anti-
3 a) 4096.
-horário, do complexo z0 = 2, ou seja, b) 0.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) cos ___
8 ( )
3p = _______
dXXXXXXX
2 – d XX
2
.
2
sen ___
8 ( )
dXXXXXXX
3π = _______
2 + d XX
2
.
2
39
Aulas
49 e 50
Polinômios
Competência 5
Habilidades 20, 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Na resolução de problemas é muito comum ocorrerem situações em que a leitura e a compreensão do enunciado
levam-nos a formular expressões que permitem resolvê-los por meio de uma equação oriunda das expressões obti-
das. Suponha que os enunciados de determinados problemas levem-nos a estas figuras e suas dimensões:
A primeira delas é uma região retangular de dimensões x e x + 3, cujo perímetro é indicado pela expressão:
2x + 2(x + 3) ou 4x + 6
x(x + 3) ou x2 + 3x
A segunda figura é um cubo com arestas de medida x, cuja área total é indicada por:
6x2
Definição
Expressão polinomial ou polinômio na variável complexa x é toda expressão da forma:
da qual:
§§ an, an-1, an-2, ..., a2, a1, a0 são números complexos denominados coeficientes;
§§ n é um número inteiro positivo ou nulo; e
§§ o maior expoente de x, com coeficiente não nulo, é o grau da expressão.
43
Observe estas expressões polinomiais:
1. 4x + 6: expressão polinomial do primeiro grau (grau 1).
2. x2 + 3x: expressão polinomial do segundo grau (grau 2).
3. x3: expressão polinomial do terceiro grau (grau 3).
4. 6x2 + (1 – i)x + 5: expressão polinomial do segundo grau (grau 2).
Por definição, não são expressões polinomiais:
§§ x–2 + 3x–1 + 1, uma vez que o expoente da variável x não pode ser negativo.
12 + __
§§ x3 + __ 1 , uma vez que a variável x não pode aparecer em denominador.
x x
§§ x + 5x + 6, uma vez que o expoente da variável x não pode ser fracionário.
§§ 3dXXx + 6dXXx + 2, uma vez que a variável x não pode aparecer sob radical.
Função polinomial
As funções complexas f: C é C definidas por expressões polinomiais são denominadas funções polinomiais:
§§ f(x) = 2x – 1 é uma função polinomial de grau 1.
§§ g(x) = 3x2 – 2x – 1 é uma função polinomial de grau 2.
§§ h(x) = 3x3 – 6x2 + x – 1 é uma função polinomial de grau 3.
§§ p(x) = x4 – ix2 é uma função polinomial de grau 4.
Portanto, toda função definida por:
f(x) = anxn + an-1xn-1 + ... + a2x2 + a1x + a0
para todo x complexo, é denominada função polinomial de grau n, da qual n é um número inteiro positivo ou nulo
e an é diferente de 0.
Se o grau de uma função polinomial for 0, a função será definida por f(x) = a0.
Exemplos:
1. f(x) = 5
2. p(x) = –2
Polinômio
A cada função polinomial associa-se um único polinômio (ou expressão polinomial) e vice-versa, por isso podemos
nos referir indistintamente às funções polinomiais ou aos polinômios.
Exemplos:
1. p(x) = 5 é um polinômio de grau 0 ou polinômio constante.
2. p(x) = 2x + 1 é um polinômio do primeiro grau.
3. p(x) = x2 – 5x + 6 é um polinômio do segundo grau.
44
Teoria na prática
1. Dado o polinômio p(x) = (m2 – 1)x3 + (m + 1)x2 – x + 4, com m [ R, discuta o grau de p(x).
Resolução:
Reduza os coeficientes de x3 e x2 a 0:
m2 – 1 = 0 ä m2 = 1 m = +–1
m + 1 = 0 ä m = –1
Analise-os:
§§ se m ≠ 1 e m ≠ –1, o polinômio será do terceiro grau.
§§ se m = 1, o polinômio será do segundo grau.
§§ se m = –1, o polinômio será do primeiro grau.
Calcule os valores de a, b e c para os quais o polinômio p(x) = (a + b)x2 + (a – b – 4)x + (b + 2c – 6) seja nulo:
Se p(x) = 0 ä
b + 2c – 6 = 0 ä –2 + 2c – 6 = 0 ä 2c = 8 ä c = 4
Logo, a = 2, b = –2 e c = 4.
Exemplos:
1. O valor numérico de p(x) = 2x2 – 3x + 5 para x = 4 é:
p(1) = –3 – 7 = –10.
45
Portanto, de modo geral, dado o polinômio:
Observações
Teoria na prática
1. Dado o polinômio p(x) = 2x3 – x2 + x + 5, calcule p(2) – p(–1).
Resolução:
Portanto:
p(2) – p(–1) = 19 – 1 = 18
2. Dado o polinômio, na forma fatorada, p(x) = (x2 + 2)2 (x3 – 2)5, determine o que se pede em cada item:
a) a soma de seus coeficientes;
Resolução:
b) o termo independente.
Resolução:
3. Um polinômio p(x) é do segundo grau. Sabendo que p(2) = 0, p(–1) = 12 e p(0) = 6, escreva o polinômio e
determine p(5).
Resolução:
p(x) = ax2 + bx + c
46
Portanto:
p(2) = 0 ä a(2)2 + b(2) + c = 0 ä 4a + 2b + c = 0 (I)
p(–1) = 12 ä a(–1)2 + b(–1) + c = 12 ä a – b + c = 12 (II)
p(0) = 6 ä a(0)2 + b(0) + c = 6 ä c = 6 (III)
Igualdade de polinômio
Dois polinômios são iguais ou idênticos se, e somente se, seus valores numéricos forem iguais para todo a [ C:
p(x) = q(x) à p(a) = q(a)(? a [ C)
Para que isso ocorra, a diferença p(x) – q(x) deve ser o Pin. Portanto, dois polinômios p(x) e q(x) são iguais se, e
somente se, tiverem coeficientes respectivamente iguais (os coeficientes dos termos de mesmo grau são todos iguais).
Exemplo
Dados os polinômios p(x) = ax3 + bx2 + cx + d e q(x) = 2x3 + 5x2 – 4x + 3, obtém-se:
p(x) = q(x) à a = 2, b = 5, c = –4 e d = 3
Raiz de um polinômio
Já sabemos que p(a) é o valor numérico do polinômio p(x) para x = a.
Se um número complexo (real ou imaginário) a for tal que p(a) = 0, esse número a será chamado de raiz
do polinômio p(x).
Exemplos:
1. Dado o polinômio p(x) = x2 – 7x + 10, obtém-se:
p(5) = 0 ä 5 é raiz de p(x).
p(3) = –2 ä 3 não é raiz de p(x).
47
Teoria na prática
1. Sabendo que –3 é raiz de p(x) = x3 – 4x2 – ax + 48, calcule o valor de a.
Resolução:
ä 3a = 15 ä a = 5
Logo, a = 5.
Resolução:
da qual os an (an, an– 1, ..., a2, a1, a0) são elementos do conjunto dos números complexos, n [ N* e n representa
o grau da equação.
Exemplos:
1. 3x + 1 = 0 é uma equação algébrica do primeiro grau.
2. x2 – 3x – 4 = 0 é uma equação algébrica do segundo grau.
3. x3 – 2x2 + x – 2 = 0 é uma equação algébrica do terceiro grau.
4. x4 – 2x3 + x2 + 2x – 2 = 0 é uma equação algébrica do quarto grau.
5. 3x2 – 2ix + 1 = 0 é uma equação algébrica do segundo grau.
48
Raiz ou zero de uma equação polinomial ou algébrica
anxn + an– 1xn – 1 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0
Exemplos:
1. x2 – 7x + 10 = 0 admite x = 5 como raiz:
(5)2 – 7(5) + 10 = 25 – 35 + 10 = 0
(1)3 – 3(1)2 + 2 = 1 – 3 + 2 = 0
i2 + 1 = –1 + 1 = 0
Exemplos:
1. x2 – 7x + 10 = 0
S = {2, 5}
2. 3x – 5 = 0
{} 5
S = __
3
3. x3 + x2 – 4x – 4 = 0
S = {–2, –1, 2}
4. x2 + 1 = 0
S = {–i, i}
Nosso objetivo é determinar o conjunto solução formado pelas raízes de uma equação algébrica, ou seja, resolver
a equação da forma p(x) = 0, da qual p(x) é um polinômio.
Já sabemos resolver equações do primeiro e do segundo graus por meio de fórmulas simples, além de algu-
mas de grau maior do que 2 por meio de fatoração ou outro artifício:
Toda equação algébrica p(x) = 0 de grau n (n > 1) tem pelo menos uma raiz complexa (real ou não).
De acordo com esse teorema, é possível mostrar que os polinômios de grau n > 1 podem ser decompostos
num produto de fatores do primeiro grau.
Exemplos:
1. 2 é raiz de p(x) = x2 + 3x – 10, uma vez que p(2) = 0. De acordo com o teorema de D’Alembert, p(x) é
divisível por x – 2:
q1(x) = x + 5
Portanto:
2. –1 é raiz de p(x) = x3 – 2x2 – x + 2, uma vez que p(–1) = 0. De acordo com o teorema de D’Alembert, p(x)
é divisível por x + 1:
q(x) = x2 – 3x + 2
Portanto:
q(x) = x2 – 3x + 2 = (x – 1) (x – 2)
50
Generalização
Teoria na prática
1. Uma das raízes da equação 2x3 – 4x2 – 2x + 4 = 0 é 1. Resolva a equação.
Resolução:
Se 1 é raiz de p(x) = 0:
p(x) = (x – 1) ⋅ q1 (x) = 0 ä x – 1 = 0 ou q1 (x) = 0
Se o grau de q1(x) é 2 e sabendo resolver uma equação do segundo grau, podemos dizer que q1(x) = 0
fornece as demais raízes.
Ao determinar q1(x), obtemos:
q1(x) = 2x2 – 2x – 4
Ao determinar as raízes de q1(x) = 0, obtemos:
2x2 – 2x – 4 = 0
D = 4 + 32 = 36
2 ±
x = _____ 6 ä x' = 2 e x" = –1
4
Logo, as demais raízes são 2 e –1 e o conjunto solução da equação é S = {–1, 1, 2}.
q1(x) = x2 – 2x – 3
51
Ao determinar as raízes de q1(x) = 0, obtemos.
x2 – 2x – 3 = 0
D = 16
2 ±
x = _____ 4 ä x' = 3 e x" = –1
2
Logo, S = {–2, –1, 1, 3}.
Resolução:
-1
a = –15, b = –3 e c = 15
Multiplicidade da raiz
Na decomposição de um polinômio p(x) de grau n > 0 em um produto de n fatores do primeiro grau, encontramos
dois ou mais fatores idênticos.
Numa equação algébrica de grau n, obtemos n raízes, das quais algumas podem ser iguais, ou seja, toda
equação algébrica de grau n > 0 tem, no máximo, n raízes diferentes.
O número de vezes que uma mesma raiz aparece indica a multiplicidade da raiz.
Exemplos:
1. No polinômio p(x) = x2 – 6x + 9 = (x – 3)2 = (x – 3)(x – 3) há dois fatores idênticos a x – 3. Nesse caso,
dizemos que 3 é raiz dupla ou de multiplicidade 2.
2. No polinômio p(x) = x3 – 3x – 2 = (x + 1) (x + 1) (x – 2) = (x + 1)2(x – 2) dizemos que –1 é raiz dupla ou
de multiplicidade 2, e 2 é raiz simples ou de multiplicidade 1.
3. No polinômio p(x) = x5 – 7x4 + 10x3 + 18x2 – 27x – 27 = (x – 3)3(x + 1)2 = (x – 3)(x – 3)(x – 3)(x + 1)(x + 1)
há três fatores idênticos a (x – 3) e dois fatores idênticos a (x + 1). Nesse caso, dizemos que 3 é raiz tripla
ou de multiplicidade 3 e –1 é raiz dupla ou de multiplicidade 2.
52
Teoria na prática
1. Qual é a multiplicidade da raiz 2 do polinômio p(x) = x4 – 5x3 + 6x2 + 4x – 8?
Resolução:
Eliminemos sucessivas vezes a raiz 2 do polinômio até que isso não seja mais possível.
Resolução:
Se –1 é raiz dupla da equação, ela pode ser escrita na forma (x + 1)2 . q(x) = 0.
Para determinar q(x), devemos eliminar duas vezes sucessivas a raiz 1 da equação:
q1(x) = x2 – 5x + 6
A equação transforma-se em x2 – 5x + 6 = 0.
Ao resolvê-la, obtemos x'= 3 e x" = 2.
Logo, S = {–1, 2, 3}.
3. Dada a equação x3 + ax2 – 8x + b = 0, calcule os valores de a e b, de forma que 2 seja raiz dupla da equação.
Resolução:
53
Ao substituir a = –1 na equação (II), obtemos:
–4 – 8 + b = 0 ä b = 12
Logo, a = –1 e b = 12.
4. Determine uma equação algébrica do quarto grau que tenha –1 com raiz de multiplicidade 3 e 2 como outra
raiz.
Resolução:
ä x4 + x3 – 3x2 – 5x – 2 = 0
Logo, a equação procurada é x4 + x3 – 3x2 – 5x – 2 = 0, ou qualquer outra equivalente a ela, como 2x4 +
2x3 – 6x2 – 10x – 4 = 0.
Relações de Girard
Consideremos a equação algébrica do segundo grau ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0) e sejam x1 e x2 as suas raízes. A de-
composição do primeiro membro em fatores do primeiro grau é:
ba x + __
x2 + __ ac = x2 – (x1 + x2) x + x1x2
ba ä x1 + x2 = – __
– (x1 + x2) = __ ba e x1x2 = __
ac
Conhecidas de estudos anteriores, essas relações se estabelecem entre os coeficientes e as raízes de uma
equação algébrica do segundo grau. Em seguida, vamos examinar equações algébricas de grau maior que 2.
Consideremos a equação algébrica do terceiro grau ax3 + bx2 + cx + d = 0 (a ≠ 0) e sejam x1, x2 e x3 as
suas raízes.
54
Ao decompô-la em fatores do primeiro grau:
x3 + __ ac x + __
ba x2 + __ da = x3 – (x1 + x2 + x3)x2 + (x1x2 + x1x3 + x2 x3)x – x1x2x3
ba ä x1 + x2 + x3 = – __
– (x1 + x2 + x3) = __ ba
ac
x1x2 + x1x3 + x2 x3 = __
cujas raízes x1, x2, x3, x4, ..., xn, são válidas estas relações entre as raízes e os coeficientes:
1. a soma das raízes é:
a 1
x1 + x2 + x3 + ... + xn = – ____
an –
n
b) três a três, é:
a 3
x1x2x3 + x1x2x4 + ... + xn – 2xn – 1xn = – ____
an –
n
c) quatro a quatro, é:
a 4
x1x2x3x4 + x1x2x3x5 + ... + xn – 3xn – 2xn – 1xn = ____
an –
n
Essas relações entre as raízes e os coeficientes de uma equação algébrica são denominadas relações
de Girard.
55
Teoria na prática
1. Escreva as relações de Girard para a equação algébrica x3 + 7x2 – 3x + 5 = 0, considerando x1, x2, e x3 as
raízes da equação.
Resolução:
De acordo com a equação:
a3 = 1; a2 = 7; a1 = –3; a0 = 5
Portanto, obtemos:
()
x1 + x2 + x3 = – __ 7 = –7
1
( )
x1x2 + x1x3 + x2x3 = + ___ –3 = –3
1
5
()
__
x1x2x3 = – = –5
1
2. Uma equação algébrica do terceiro grau tem raízes –1, 1 e 2. Sabendo que o coeficiente do termo de ter-
ceiro grau é 2, determine os outros coeficientes e escreva a equação.
Resolução:
Se a equação é de terceiro grau, a forma é:
ax3 + bx2 + cx + d = 0, com a = 2.
Portanto, obtemos:
2x3 + bx2 + cx + d = 0
Da qual resulta:
x1 + x2 + x3 = –1 + 1 + 2 = 2 = – __
2 ()
b ä b = –4
3. Sabendo que x1, x2 e x3 são as raízes da equação x3 – 2x2 – 4x + 1 = 0, calcule x21+ x22+ x23.
Resolução:
De acordo com as relações de Girard, sabemos que:
x1 + x2 + x3 = 2 (I)
x1x2 + x1x3 + x2x3 = –4 (II)
x1x2x3 = –1 (III)
Considerando a relação (I), vamos elevar ambos os membros ao quadrado:
(x1 + x2 + x3)2 = 22 ä x21+ x22+ x23+ 2x1x2 + 2x1x3 + 2x2x3 = 4 ä
ä x21+ x22+ x23+ 2 (x1x2 + x1x3 + x2x3) = 4
Uma vez que x1x2 + x1x3 + x2x3 = –4, obtemos:
x21+ x22+ x23+ 2 (–4) = 4 ä x21+ x22+ x23– 8 = 4 ä x21+ x22+ x23= 12
Logo, x21+ x22+ x23= 12.
56
4. As raízes da equação x3 – 9x2 + 23x – 15 = 0 estão em PA. Nessa condição, resolva a equação.
Resolução:
Se x1, x2 e x3 são as raízes da equação, vamos representá-las por:
x1 = a – r
x2 = a
x2 = a + r
De acordo com as relações de Girard, temos:
x1 + x2 + x3 = 9 ä a – r + a + a + r = 9 ä 3a = 9 ä a = 3
Uma vez que x2 = a = 3 é uma das raízes, obtemos:
p(x) = (x – 3) · q(x) = 0
q(x) = x2 – 6x + 5 = 0
Ao resolver a equação, obtemos x’ = 5 e x” = 1.
Logo, S = {1, 3, 5}.
Resolução:
Uma vez que uma raiz é dupla, vamos indicar as raízes por x1, x1 e x2.
De acordo com as relações de Girard, obtemos:
x1 + x1 + x2 = 5 ä 2x1 + x2 = 5 (I)
x1x1 + x1x2 + x1x2 = 7 ä x21+ 2x1x2 = 7 (II)
x1x1 x2 = 3 ä x21x 2 = 3 (III)
Da relação (I) temos:
2x1 + x2 = 5 ä x2 = 5 – 2x1
Ao substituir por (II), obtemos:
x21+ 2x1x2 = 7 ä x21+ 2x1(5 – 2x1) = 7 ä x21+ 10x1 – 4x21– 7 = 0 ä
ä – 3 x21+ 10x1 – 7 = 0 ä 3x21– 10x1 + 7 = 0
D = 16
10 ±
x1 = ______ 4 ä x' = __
7 e x" = 1
6 3
Verifiquemos qual dos valores de x1 é raiz da equação inicial:
()
p __
3 27
32 ä __
7 = ___ 7 (não é a raiz da equação) e p(1) = 0 ä 1 (é a raiz dupla da equação)
2
Portanto, se x1 = 1, obtemos:
x2 = 5 – 2(1) = 3
Logo, S = {1, 3}.
57
Pesquisa de raízes racionais de uma
equação algébrica de coeficientes inteiros
Vimos que as equações polinomiais de grau maior que 2 não têm um processo determinado de resolução por meio
de fórmulas. Procuremos, então, uma ou mais raízes e com elas encontrar todas as raízes.
É possível demonstrar uma propriedade que auxilia a pesquisa das raízes racionais de uma equação algé-
brica de coeficientes inteiros.
p
Se o número racional __q , com p e q primos entre si, for raiz de uma equação algébrica de coeficiente inteiros:
Teoria na prática
1. Pesquise as raízes racionais da equação 3x3 + 2x2 – 7x + 2 = 0.
Resolução:
Na equação dada, a0 = 2 e a3 = 3.
p
__
{ 1 , __
q [ –1, 1, –2, 2, – __
3 3 3 3
1 , – __
2 , __ }
2
Ao verificar, obtemos:
p(1) = 0 ä 1 é raiz
3x2 + 5x – 2 = 0
D = 25 + 24 = 49
–5 ±7
x = _____ 2 = __
ä x' = __ 1 e –12 = –2
x" = ____
6 6 3 6
{ }
1 , 1 .
Logo, S = –2, __
3
58
Observação
Como as outras duas raízes, além de 1, também são números racionais, elas seriam descobertas se a pesquisa das
raízes racionais prosseguisse:
p(–2) = 0 ä –2 é raiz
p(2) = 20 ä 2 não é raiz
( )
p – __ 1 = ___
3
40 ä – __
9
1 não é raiz
3
() 1
__
3
1
__
p = 0 ä é raiz
3
( )
p – __ 2 = ___
3
20 ä – __
3
2 não é raiz
3
()2 = – __
p __
3
8 ä – __
9
2 não é raiz
3
Considerando que –1 e 1 são raízes da equação, vamos obter as outras duas raízes:
59
Observemos que a raiz 1 + i é um número complexo não real e a outra raiz, 1 – i, é o seu conjugado.
Vamos demonstrar que, se uma equação polinomial de coeficientes reais admitir com raiz o número com-
plexo a + bi, com b ≠ 0, o complexo conjugado a – bi também será raiz da equação.
Para fazer essa demonstração, vamos lembrar antes as propriedades do conjugado de um número complexo,
estudadas no capítulo anterior.
Dados os números complexos z1 e z2, dos quais —
z1e —
z2são seus respectivos conjugados, obtemos:
z1 = z2 à —
z1= —
z2
———
z1 + z2= — —
z1+ z2
z1 = —
z1 à z1 é número real
——
z1z2= —
z1 —
z2
— —
( z1 )n
z 1n=
Consideremos, agora, a equação algébrica de grau n > 1, com todos os coeficientes reais:
anxn + an – 1xn – 1+ ... + a1x + a0 = 0
Suponhamos que o número complexo não real z seja raiz dessa equação e vamos demonstrar que —z também
o é.
Teoria na prática
1. Resolva estas equações.
a) x4 – 9x3 + 30x2 – 42x + 20 = 0, sabendo que 3 + i é uma raiz da equação.
Resolução:
p(x) = [x – (3 + i)][x – (3 – i)] . q(x) = [(x – 3) – i][(x – 3) + i] . q(x) ä p(x) = [(x – 3)2 – i2] . q(x) ä
q(x) = x2 – 3x + 2
60
b) x5 – 3x4 + 5x3 – 15x2 + 4x – 12 = 0, sabendo que i e 2i são raízes.
Resolução:
Se i e 2i são raízes e como todos os coeficientes são números reais, podemos garantir que seus conjugados
–i e –2i também são raízes. Resta descobrir a quinta raiz, que é um número real:
i 1 –3 5 –15 4 –12
–i 1 –3 + i 4 – 3i –12 + 4i –12i 0
2i 1 –3 4 –12 0
–2i 1 –3 + 2i –6i 0
1 –3 0
x–3=0äx=3
Logo, S = {i, –i, 2i, –2i, 3}.
61
INTERATIVIDADE
ASSISTIR
Fonte: Youtube
ACESSAR
https://pt.khanacademy.org/math/algebra/introduction-to-polynomial-expressions
62
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Polinômios de segundo grau são polinômios muito simples se comparados com os polinômios que utilizamos no
cotidiano. Em geral, são utilizados polinômios de graus muitos maiores que 2 para modelamento de funções, já que
quanto maior o grau, dependendo do modelo matemático utilizado, maior será a precisão da função modelada.
63
E.O. Aprendizagem 7. (Ufrgs) Um polinômio de 5º grau com coefi-
cientes reais que admite os números comple-
xos –2 + i e 1 – 2i; como raízes, admite:
1. (UEPB) O produto entre as raízes da equação a) no máximo mais uma raiz complexa.
x4 + 3x2 + 2 = 0 é: b) 2 – i e –1 + 2i como raízes.
a) 2. c) uma raiz real.
b) 1. d) duas raízes reais distintas.
c) d XX
2 . e) três raízes reais distintas.
d) –1.
e) 2i. 8. (UECE) Se os números m, p e q são as solu-
ções da equação x3 – 7x2 + 14x – 8 = 0, então
2. Sabendo-se que –5, a e b são raízes da equação o valor da soma log2m + log2p + log2q é:
x3 + 6x2 + 3x – 10 = 0, logo, o valor de a + b é: a) 1.
a) –3. b) 2.
b) –2. c) 3.
c) –1. d) 4.
d) 0.
9. (AMAN) Os polinômios A(x) e B(x) são tais
que A(x) = B(x) + 3x3 + 2x2 + x + 1. Sabendo-
3. (Ufrgs) Se 2 é raiz dupla do polinômio p(x)
-se que –1 é raiz de A(x) e 3 é raiz de B(x),
= 2x4 – 7x3 + 3x2 + 8x – 4, então a soma das
então A(3) – B(–1) é igual a:
outras raízes é
a) 98.
a) –1.
b) 100.
b) –0,5. c) 102.
c) 0. d) 103.
d) 0,5. e) 105.
e) 1.
10. (CPS 2017) No século XVI, divertidos duelos
4. (Ufrgs) As raízes do polinômio p(x) = x3 + + intelectuais entre professores das academias
5x2 + 4x são: contribuíram para o avanço da Matemática.
a) –4, –1 e 0. Motivado por um desses duelos, o matemáti-
b) –4, 0 e 1 co italiano Niccólo Fontana (Tartaglia) (1500
c) –4, 0 e 4 – 1557) encontrou uma fórmula para resol-
d) –1, 0 e 1. ver equações polinomiais de terceiro grau.
e) 0, 1 e 4. No entanto, os outros matemáticos da época
não tinham acesso a tal descoberta, tendo
que encontrar formas alternativas para re-
5. Se 3 e __ 1 são as raízes da equação ax2 – 6x + p = 0,
3 solver aqueles problemas.
então o valor de a + p é: Uma dessas formas alternativas é a fatora-
a) –5. ção, que facilita a observação das raízes (so-
–9 . luções), pois transforma a adição dos termos
b) ___
5 da equação em uma multiplicação igualada a
c) 0. zero. Veja o exemplo.
x3 + 6x2 + 5x - 12 = 0⇔(x - 1)·(x + 3)·(x + 4) = 0
18 .
d) ___
5 Analisando o exemplo dado, é correto afir-
e) 4. mar que essa equação:
a) possui três raízes naturais distintas.
6. (FGV-RJ) A equação polinomial b) possui três raízes inteiras distintas.
x3 – x2 – 16x – 20 = 0 tem raízes x1, x2 e c) possui duas raízes naturais distintas e uma
raiz irracional.
x1 + __
x3. O valor da expressão __ x1 + __
x1 é: d) possui duas raízes irracionais distintas e
1 2 3
uma raiz inteira.
a) 1. e) não possui raízes reais.
b) – __ 3 .
4
4 .
c) __
5
E.O. Fixação
d) __ 3 . 1. (UEPB) Se uma das raízes do polinômio
4
p(x) = x3 + x2 + 4x + 4 é o número complexo
e) – __ 4 . z = –2i, as outras raízes são:
5
64
a) 1 e –1. 7. (UECE 2017) Se os números de divisores po-
b) –1 e 2i. sitivos de 6, de 9 e de 16 são as raízes da
c) –1 e 2. equação x3 + ax2 + bx + c = 0, onde os coefi-
d) –1 e 3. cientes a, b e c são números reais, então, o
e) 2 e 2i. valor do coeficiente b é:
a) 41.
2. (AFA) As raízes da equação algébrica b) 45.
2x3 – ax2 + bx + 54 = 0 formam uma progres- c) 43.
são geométrica. d) 47.
a é igual a:
Se a, b ∈ R, b ≠ 0, então __
b 8. (UECE 2017) Sejam P(x) = x5 + x4 + x3 + x2 +
2 .
a) __ x + 1 um polinômio e M o conjunto dos nú-
3
meros reais k tais que P(k) = 0. O número de
b) 3.
elementos de M é:
c) – __3 . a) 1.
2
b) 2.
d) – 1 .
__ c) 4.
3
d) 5.
3. (Mackenzie) Se a, b e g são as raízes da
9. (Fac. Albert Einstein - Medicina 2017) Um
equação x3 + x2 + px + q = 0, onde p e q são
polinômio de quinto grau tem 2 como uma
coeficientes reais e a = 1 – 2i é uma das raí-
raiz de multiplicidade 3. A razão entre o co-
zes dessa equação, então a ⋅ b ⋅ g é igual a:
eficiente do termo de quarto grau e o coefi-
a) 15.
ciente do termo de quinto grau é igual a -7. A
b) 9. razão entre o termo independente e o coefi-
c) –15. ciente do termo de quinto grau é igual a 96.
d) –12. A menor raiz desse polinômio vale:
e) –9. a) 0.
b) -1.
4. (Mackenzie) Se a, b e c são as raízes do po- c) -2.
linômio p(x) = x3 – 5x2 + 2x + 8, tais que d) -3.
a + __
a = –2bc , o valor de __ a :
b c 10. (Esc. Naval 2017) Seja P(x) = x6 + bx5 + cx4
a) 2. + dx3 + ex2 + fx + g um polinômio
__ de coefi-
cientes inteiros e que P(√2 + 3dXX
3 ) = 0. O po-
1 .
b) __
2 linômio R(x) é o resto da divisão de P(x) por
c) –2. x3 − 3x − 1. Determine a soma dos coeficien-
d) 3. tes de R(x) e assinale a opção correta.
1 . a) -51.
e) – __
4 b) -52.
c) -53.
5. (Insper) A equação x5 = 8x2 possui duas raí- d) -54.
zes imaginárias, cuja soma é: e) -55.
a) −2.
b) −1.
c) 0. E.O. Complementar
d) 1.
e) 2. 1. (ITA) Considere os polinômios em x ∈ R da
forma p(x) = x5 + a3x3 + a2x2 + a1x. As raízes
de p(x) = 0 constituem uma progressão arit-
6. (FGV 2017) A equação algébrica x3 − 7x2 +
kx + 216 = 0, em que k é um número real, mética de razão __ 1 quando (a1,a2,a3) é igual a:
2
possui três raízes reais. Sabendo-se que o
quadrado de uma das raízes dessa equação a) __( 1
)
, 0, __
4
5
.
4
é igual ao produto das outras duas, então o
valor de k é igual a. ( 1
__
4 )
b) , 1, 5 .
__
4
a) -64.
b) -42.
( 1
__
c) , 0, – __
4 ) 5 .
4
c) -36.
d) 18.
( 5
__
4 )
__1
d) , 0, .
4
e) 24. ( 1
__
e) , –1, – __
4 )1 .
4
65
2. (AFA) O polinômio P(x) = x4 – 75x2 + 250x 3. (UFG) Com base no polinômio p(x) = x4 – 25:
tem uma raiz dupla. a) determine os valores de x, no conjunto dos
Em relação à P(x) é correto afirmar que: números reais, tais que p(x) < 0;
a) apenas uma de suas raízes é negativa. b) escreva p(x) como um produto de três poli-
b) a sua raiz dupla é negativa. nômios com coeficientes reais;
c) três de suas raízes são negativas. c) considerando-se a representação dos núme-
d) nenhuma de suas raízes é negativa. ros complexos em um plano cartesiano, cal-
cule a área do polígono cujos vértices são as
raízes de p(x).
3. (Fatec) Se x = 2 é uma das raízes da equação
x3 – 4x2 + mx – 4 = 0, m ∈ R, então as suas 4. (IME) O polinômio P(x) = x5 – 3 x4 + 10x3 –
outras raízes são números: 30x2 + 81x – 243 possui raízes complexas
a) negativos. simétricas e uma raiz com valor igual ao mó-
b) inteiros. dulo das raízes complexas. Determine todas
c) racionais não inteiros. as raízes do polinômio.
d) irracionais.
e) não reais. 5. (UFPE) O polinômio x3 + ax2 + bx + 19 tem co-
eficientes a, b números inteiros, e suas raízes
são inteiras e distintas. Indique |a| + |b|.
4. (FGV) A função polinomial P(x) = x3 + ax2
+ bx + c tem a propriedade de que a mé- 6. (UFPR 2017) Dada a função polinomial
dia aritmética dos seus zeros, o produto dos p(x) = x3 + 2x2 − 7x − 2, faça o que se pede:
seus zeros e a soma dos seus coeficientes são
todos iguais. Se o intercepto do gráfico de ( ) 2 .
a) Calcule p - __
5
y = P(x) com o eixo y ocorre no ponto de b) Encontre as raízes de p(x).
coordenadas (0,2), b é igual a:
a) 5. 7. (UFJF-PISM) Considere o polinômio
b) 1. p(x) = 16x5 - 48x4 - 40x3 + 120x2 + 9x − 27.
c) –9. a) Sabendo que p(x) possui uma raiz r natural
d) –10. menor que 5, determine r.
p(x)
e) –11. b) Determine o polinômio q(x) = ____
x - r .
c) Determine todas as raízes de q(x) especifi-
5. (IFAL 2017) Podemos dizer que o polinômio cando suas multiplicidades.
p(x) = x3 - 2x2 - 5x + 6
a) tem três raízes reais. 8. (UFES) Considere o polinômio f(x) = 3x3 −
b) tem duas raízes reais e uma imaginária. 7x2 + 8x − 2.
c) tem uma raiz real e duas imaginárias. a) Verifique se f(x) possui raízes inteiras. Justi-
d) não tem raiz real. fique.
e) tem duas raízes reais e duas imaginárias. b) Verifique se f(x) possui raízes racionais não
inteiras. Justifique.
c) Determine todas as raízes de f(x).
E.O. Dissertativo Informações:
1. Se um polinômio de grau n com coefi-
1. (UFPE) Se as raízes da equação cientes inteiros anxn + an-1xn-1 +...+ a1x +
a0 possui uma raiz da forma _ sr com r e s
x3 – 7x2 – 28x + k = 0 são termos de uma
inteiros primos entre si, então r é um di-
progressão geométrica, determine e assinale
visor de a0 e s é um divisor de an.
o valor do termo constante k. 2. Dois inteiros r e s são primos entre si
quando mdc(r,s) = 1.
2. (UFJF) Seja p(x) = x3 + ax2 + bx + c um poli- 3. Dados os inteiros a e b é divisor de b quan-
nômio com coeficientes reais. Sabe-se que as do existe um inteiro c tal que b = a·c.
três raízes desse polinômio são o quarto, o
sétimo e o décimo sexto termos de uma pro- 9. (PUC-RJ) O retângulo ABCD tem dois vérti-
gressão aritmética, cuja soma de seus vinte ces no gráfico da função polinomial dada por
80 e o seu décimo
primeiros termos é igual a ___ f(x) = 5x3 − 65x2 + 235x − 155 e dois vérti-
3 ces no eixo x como na figura abaixo.
terceiro termo é igual a 3. Encontre os valo-
res de a, b e c.
66
Sabendo que o vértice A = (1,0), faça o que 2. (Unesp) Sabe-se que, na equação x3 + 4x2 +
se pede. x – 6 = 0, uma das raízes é igual à soma das
a) Determine as coordenadas do vértice D. outras duas. O conjunto solução (S) desta
b) Determine as coordenadas do vértice C. equação é:
c) Calcule a área do retângulo ABCD. a) S = {–3, –2, –1}.
b) S = {–3, –2, +1}.
10. (FGV) A editora aplicou o lucro obtido em c) S = {+1, +2, +3}.
2011, R$100.000,00, em um fundo de ren- d) S = {–1, +2, +3}.
da fixa, a certa taxa de juro composta. e) S = {–2, +1, +3}.
Após 3 anos, deve receber um montante de
R$172.000,00.
3. (Unicamp) Sejam r, s e t as raízes do polinô-
mio p(x) = x3 + ax2 + bx + __ ( )
b
3
a , em que a e
b são constantes reais não nulas. Se s2 = rt,
então a soma de r + t é igual a:
ba + a.
a) __
b) – __ ba – a.
c) a – __ ba .
E.O. UERJ
e) 31/9.
67
E.O. Dissertativas Gabarito
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Aprendizagem
1. (Fuvest) As raízes do polinômio
1. A 2. C 3. B 4. A 5. D
p(x) = x3 – 3x2 + m, onde m é um número
real, estão em progressão aritmética. Deter- 6. E 7. C 8. C 9. C 10. B
mine:
a) o valor de m;
b) as raízes desse polinômio.
E.O. Fixação
2. (Fuvest) Um polinômio de grau 3 possui três 1. B 2. D 3. C 4. C 5. A
raízes reais que, colocadas em ordem cres-
6. B 7. D 8. A 9. D 10. E
cente, formam uma progressão aritmética
em que a soma dos termos é igual a 9/5. A
diferença entre o quadrado da maior raiz e o
quadrado da menor raiz é 24/5. E.O. Complementar
Sabendo-se que o coeficiente do termo de
1. C 2. A 3. E 4. E 5. A
maior grau do polinômio é 5, determine:
a) a progressão aritmética.
b) o coeficiente do termo de grau 1 desse poli-
nômio. E.O. Dissertativo
1. k = 64.
3. (Fuvest) O polinômio p(x) = x4 + ax3 + bx2 2. a = –1, b = –17, c = –15.
+ cx – 8, em que a, b, c são números reais, 3.
tem o número complexo 1 + i como raiz, bem a) x ∈ R | –dXX 5 < x < d XX5 .
como duas raízes simétricas. b) Fatorando o polinômio, temos:
a) Determine a, b, c e as raízes de p(x). p(x) = (x2)2 – 52 = (x2 + 5) ⋅ (x2 – d XX 5 2) =
b) Subtraia 1 de cada uma das raízes de p(x) (x + 5)⋅(x + 5 )⋅(x – 5 ) = 0.
2 d XX d XX
e determine todos os polinômios com coe- c) A área do quadrilátero pedido é 10.
ficientes reais, de menor grau, que possuam 4. As raízes de P(x) são 3, d XX 7 + d XX
2 i, d XX
7 – d XX
2 i,
esses novos valores como raízes. – XX
d 7 + 2 i e – XX
d XX d 7 – 2 i.
d XX
5. 20.
4. (Unicamp) Dada a equação polinomial com 6.
coeficientes reais 132 .
a) ____
x3 – 5x2 + 9x – a = 0: 125 __
b) −2 − √ 3 .
a) Encontre o valor numérico de a de modo que 7.
o número complexo 2 + i seja uma das raízes a) Como 3 é a única raiz natural menor do
da referida equação. que 5, segue que r = 3.
b) Para o valor de a encontrado no item ante-
rior, determine as outras duas raízes da mes-
(
b) 16 x - __
2 )(
3 x + __
2 )( )(
3 x - __ )
1 . x + __
2
1 .
2
ma equação. 3
__ 1
__ 1
__ 3
__
c) As raízes de q são − , − , e , todas de
2 2 2 2
multiplicidade um.
5. (Unesp) Seja z = 1 + i um número complexo. 8.
a) Escreva z e z3 na forma trigonométrica. a) Por inspeção, concluímos que nenhum
b) Determine o polinômio de coeficientes reais, dos possíveis candidatos a raiz inteira,
de menor grau, que tem z e |z|2 como raízes x = ±1 e x = ±2, são raízes de f.
e coeficiente dominante igual a 1. b) Por inspeção, tem-se que dos candidatos
a raiz racional não inteira, apenas x = __1 é
3
raiz de f.
c) Sabendo que x = __ 1 é raiz de f, pelo dispo-
3
sitivo de Briot-Ruffini, vem 1 − i e 1 + i.
9.
a) = 20.
b) xC = xB = 5.
c) 80 u.a.
10.
68
a) Assim, f(x) = (x - 0,2) · (x2 + 3,2x + 3,64).
Daí, como x2 + 3,2x + 3,64 = 0 não possui
raízes reais, concluímos que x = 0,2 = 20%
é a única raiz real de f.
b) Das Relações de Girard e do item (a), se-
gue que a soma das raízes de f que não
são números reais é -3,2.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. x = −1 ou x = −1 + i ou x = −1 −i.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D 2. B 3. D 4. D 5. B
6. A 7. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 2.
b) 1 – d XX
3 , 1 e 1 + d XX
3 .
2.
a) (–7/5, 3/5, 13/5).
b) –73/5.
3.
a) a = –2, b = –2 e c = 8.
b) q(x) = k ⋅ (x2 + 1)⋅(x – 1)⋅(x + 3) (k ≠ 0).
4.
a) a = 5.
b) 2 – i e 1.
5.
a) z = d XX
2 [cos(p/4) + i sen(p/4)] e
z3 = 2dXX2 [cos(3p/4) + i sen(3p/4)].
b) x3 – 4x2 + 6x – 4.
69
Aulas
51 e 52
Operações com Polinômios
Competência 5
Habilidades 20, 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Operações com polinômios
Vamos retomar com exemplos e operações conhecidas no estudo de expressões algébricas – adição, subtração
e multiplicação de polinômios e multiplicação de um número real por um polinômio. Em seguida, estudaremos
detalhadamente a divisão de polinômios.
1. Se p(x) = 3x2 + 2x – 1 e q(x) = –x3 + 4x2 – 2x – 5, obtemos:
p(x) + q(x) = –x3 + (3 + 4)x2 + (2 – 2)x + (–1 – 5) = –x3 + 7x2 – 6
2. Se p(x) = 3x2 – 4x + 1 e q(x) = 5x2 – 3x + 4, obtemos:
p(x) – q(x) = 3x2 – 4x + 1 – 5x2 + 3x – 4 = –2x2 – x – 3
3. Dados p(x) = 2x3 – 4x2 + 5x – 3 e q(x) = 7, obtemos:
q(x) · p(x) = 7(2x3 – 4x2 + 5x – 3) = 14x3 – 28x2 + 35x – 21
4. Dados p(x) = 3x – 4 e q(x) = –2x + 5, obtemos:
p(x) · q(x) = (3x – 4)(–2x + 5)= –6x2 + 15x + 8x – 20 = –6x2 + 23x – 20
Teoria na prática
a + ____
1. Sabendo que _____ b = ________
7x + 8 , determine os valores de a e b.
x + 2 x – 1 x2 + x – 2
Resolução:
73
Divisão de polinômios
Dados dois polinômios p(x) e h(x), com h(x) não nulo, dividir p(x) por h(x) significa encontrar dois polinômios q(x) e
r(x) que satisfaçam as seguintes condições:
1. p(x) = h(x) · q(x) + r(x)
2. o grau de r(x) não pode ser igual nem maior que o grau de h(x) ou então r(x) = 0.
Para dividir o polinômio, usamos o método da chave, semelhante ao empregado para números inteiros.
Método da chave
Considerando esta divisão de números inteiros:
Observamos que:
x2 : x = x
2.
x(x – 3) = x2 – 3x
74
3.
–2x : x = –2
4.
–2(x – 3) = –2x + 6
Trocando o sinal: 2x – 6
Verificamos que:
Teoria na prática
1. Efetue a divisão de p(x) = 2x4 – 2x3 – 13x2 + 10x – 1 por h(x) = 2x2 + 4x – 3 e faça a verificação.
Resolução:
2. O polinômio p(x) = x3 – 4x2 – x + 4 é divisível por h(x) = x2 – 3x – 4. Nessas condições, resolva a equação
x3 – 4x2 – x + 4 = 0.
Resolução:
-x3 + 3x2 + 4x
75
Uma vez que x3 – 4x2 – x + 4 = 0, obtemos:
(x2 – 3x – 4)(x – 1) = 0
Portanto, a resolução da equação dada recai na resolução já conhecida de equações de graus menores:
(x2 – 3x – 4)(x – 1) = 0 ä x2 – 3x – 4 = 0 ou x – 1 = 0
Ao resolver a primeira equação, obtemos:
x2 –3x – 4 = 0 ä x' = 4 e x" = –1
Ao resolver a segunda, obtemos:
x–1=0äx=1
Logo, S = {–1, 1, 4}.
q(x) = 3x2 + x + 3
r(x) = 4
Há, no entanto, um dispositivo que permite efetuar as divisões por polinômios do tipo x – a de uma maneira
mais simples e rápida: é o chamado dispositivo prático ou algoritmo de Briot-Ruffini.
2.
76
3. Repetimos (ou “baixamos”) o primeiro coeficiente do dividendo:
3 · 2 = 6 e 6 + (–5) = 1
4. Multiplicamos o termo repetido pelo divisor e somamos o produto com o próximo termo do dividendo:
1·2=2e2+1=3
3 · 2 = 6 e 6 + (–2) = 4
De acordo com o quadro, obtemos:
q(x) = 3x2 + x + 3
r(x) = 4
que é o mesmo resultado obtido pelo método da chave.
Logo:
Teoria na prática
1. Divida p(x) = 2x4 + 7x3 – 4x + 5 por h(x) = x + 3.
Resolução:
77
2. Determine o quociente e o resto da divisão de p(x) = 2x2 – 5x + 2 por h(x) = 2x – 1.
Resolução:
Observe: neste caso, o coeficiente de x no binômio não é igual a 1. Para obter o quociente e o resto pedidos,
devemos dividir todos os coeficientes de p(x) e de h(x) por 2. O quociente procurado será q(x) e o resto
( )
r(x)
também ficará dividido por 2 · ___ .
2
p(x)
___
= x2 – __ 5 x + 1
2 2
h(x)
___ 1
= x – __
2 2
Ao aplicar o dispositivo prático, obtemos:
Quociente: q(x) = x – 2
r(x)
Resto: ___
= 0 ⇒ r(x) = 0
2
Logo, 2x2 – 5x + 2 = (x – 2)(2x – 1).
3. Calcule o valor de m de modo que o polinômio p(x) = 2x3 + 5x2 + mx + 12 seja divisível por h(x) = x + 3.
Resolução:
Para que p(x) seja divisível por h(x), o resto deve ser nulo, ou seja:
–3m + 3 = 0 ⇒ 3m = 3 ⇒ m = 1
Logo, m = 1.
4. Efetue a divisão de p(x) por q(x) para p(x) = x3 – (4 + 2i)x2 + 9ix + 2 e q(x) = x – 2i.
Resolução:
78
Teorema de D'Alembert
De acordo com esse teorema, o resto da divisão de um polinômio p(x) por x – a é p(a).
Antes da demonstração, vamos verificar o teorema mediante um exercício.
Vamos determinar o resto da divisão de p(x) = x3 – x2 – 2x + 3 por x + 2 e compará-lo com p(–2).
§§ Pelo método da chave:
+
-3x3 - 2x2
Vamos à demonstração.
Considere que a divisão de p(x) por x – a resulta um quociente q(x) e um resto r:
p(x) = (x – a) . q(x) + r
Se x = a, obtemos:
Teoria na prática
Resolução:
2. Determine o valor de a, de modo que o polinômio p(x) = 2x3 + 5x2 – ax + 2 seja divisível por h(x) = x – 2.
Resolução:
Se p(x) é divisível por h(x), o resto da divisão é 0. De acordo com o teorema de D’Alembert:
Logo, a = 19.
79
Teorema do fator
Se c é uma raiz de um polinômio p(x) de grau n > 0, x – c é um fator de p(x).
De acordo com o teorema de D’Alembert, a divisão de p(x) por x – c resulta um quociente q(x) e um resto
p(c) tal que:
p(x) = (x – c)q(x) + p(c)
Se c é uma raiz de p(x), p(c) = 0, e obtemos:
p(x) = (x – c)q(x)
Portanto, x – c é um fator de p(x).
Consequentemente, p(x) é divisível por (x – a) e por (x – b), com a ≠ b, se, e somente se, p(x) for divisível
por (x – a)(x – b).
Teoria na prática
1. Dados p(x) = x3 + x2 – 10x + 8, determine p(x) para x = 3, x = 2 e x = 0. Em seguida, escreva p(x) como
produto de dois fatores.
Resolução:
Logo, q(x) = x2 + 3x – 4.
p(x) = (x – 2)(x2 + 3x – 4)
2. Determine os valores de a e b para que o polinômio p(x) = x3 + ax2 + bx + 20 seja divisível por (x + 1)(x – 4).
Resolução:
Se p(x) é divisível por (x + 1)(x – 4), ele deve ser divisível por (x + 1) e por (x – 4).
Se p(x) é divisível por x + 1, obtemos:
p(–1) = 0 ⇒ (–1)3 + a(–1)2 + b(–1) + 20 = 0 ⇒ – 1 + a – b + 20 = 0 ⇒ a – b = – 19
Se p(x) é divisível por x – 4, obtemos:
p(4) = 0 ⇒ (4)3 + a(4)2 + b(4) + 20 = 0 ⇒ 64 + 16a + 4b + 20 = 0 ⇒ 4a + b = –21
Portanto:
a – b = –19
4a + b = –21
80
E.O. Aprendizagem a)
b)
–2.
–1.
c) 1.
1. (ESPM) O resto da divisão do polinômio d) 2.
x5 – 3x2 + 1 pelo polinômio x2 – 1 é: e) 3.
a) x – 1.
b) x + 2. 8. (PUC-RJ) Sabendo que 1 é raiz do polinômio
c) 2x – 1. p(x) = 2x3 – ax2 – 2x, podemos afirmar que
d) x + 1. p(x) é igual a:
e) x – 2. a) 2x2 (x – 2).
b) 2x (x – 1) (x + 1).
2. (Cefet-MG) Os polinômios A(x) = x2 – 3x + 2 c) 2x (x2 – 2).
e B(x) = x4 – 2x3 + kx2 – 3x – 2 têm uma úni- d) x (x – 1)(x + 1).
ca raiz em comum. Os valores possíveis para e) x(2x2 – 2x – 1).
k são números:
9. Dividindo o polinômio p(x) pelo polinômio
a) pares.
(x – 2)(x – 4)(x – 5) obtém-se resto x + 3. Se
b) primos.
os restos das divisões de p(x) por x – 2, x – 4
c) inversos.
e x – 5 são, respectivamente, os números A,
d) ímpares.
B e C, então ABC vale:
e) simétricos. a) 100.
b) 180.
3. (UEG) A divisão do polinômio x3 + 2x2 – 5x – 6 c) 200.
por (x + 1) (x – 2) é igual a: d) 280.
a) x – 3. e) 360.
b) x + 3.
c) x – 6. 10. (UPE) Para que o polinômio 6x3 – 4x2 + 2mx –
d) x + 6. –(m + 1) seja divisível por x – 3, o valor
da raiz quadrada do módulo de m deve ser
igual a:
4. Quais são os polinômios que representam o
a) 0.
quociente q(x) e o resto r(x) da divisão do b) 1.
polinômio p(x) = x3 + 5x2 + 6 pelo polinômio c) 2.
d(x) = x2 – 3? d) 3.
a) q(x) = –(x + 5) e r(x) = 3x + 21. e) 5.
b) q(x) = x + 5 e r(x) = –(3x + 21).
c) q(x) = x – 5 e r(x) = –3x + 21.
d) q(x) = –(x + 5) e r(x) = 3x – 21. E.O. Fixação
e) q(x) = x + 5 e r(x) = 3x + 21.
1. (UFJF) Dados dois polinômios A(x) e B(x),
5. (PUC-PR) Se (x – 2) é um fator do polinômio sabe-se que S(x) = A(x) + B(x) é um polinô-
x3 + kx2 + 12x – 8, então, o valor de k é igual a: mio de grau 8 e que D(x) = A(x) – B(x) é um
a) –3. polinômio de grau 5. É correto afirmar:
b) 2. a) O polinômio W(x) = B(x) – A(x) tem grau 8.
c) 3. b) Os polinômios A(x) e B(x) têm o mesmo
d) 6. grau.
e) –6. c) O polinômio C(x) = A(x) ⋅ B(x) tem grau 13.
d) O polinômio A(x) tem grau 5.
e) O grau do polinômio B(x) é menor que 7.
6. (AMAN) O polinômio f(x) = x5 – x3 + x2 + 1,
quando dividido por q(x) = x3 – 3x + 2 dei-
xa resto r(x). 2. (IME) Seja ∆ o determinante da matriz
Sabendo disso, o valor numérico de (r – 1) é:
1 2 3
a) –10.
b) –4. x x2 x3 . O número de possíveis va-
c) 0.
d) 4. x x 1
e) 10.
lores de x reais que anulam D é:
a) 0.
7. (UFTM) Dividindo-se o polinômio p(x) = 3x4 b) 1.
– 2x3 + mx + 1 por (x – 1) ou por (x + 1), os c) 2.
restos são iguais. Nesse caso, o valor de m é d) 3.
igual a: e) 4.
81
3. (FGV) O quociente da divisão do polinômio 10. (PUC-RS 2017) Os polinômios p(x), q(x),
P(x) = (x2 + 1)4 ⋅ (x3 + 1)3 por um polinômio f(x), h(x) em C, nessa ordem, estão com seus
de grau 2 é um polinômio de grau: graus em progressão geométrica. Os graus de
a) 5. p(x) e h(x) são, respectivamente, 16 e 2. A
b) 10. soma do número de raízes de q(x) com o nú-
c) 13. mero de raízes de f(x) é:
d) 15. a) 24.
e) 18. b) 16.
c) 12.
4. (UECE) Se a expressão algébrica x2 + 9 se es- d) 8.
creve identicamente como a(x + 1)2 + b(x + 1) e) 4.
+ c onde a, b e c são números reais, então o
valor de a – b + c é:
a) 9.
b) 10.
E.O. Complementar
c) 12.
d) 13. 1. (Udesc) Um polinômio p(x) dividido por
x + 1 deixa resto 16; por x – 1 deixa resto
5. Sejam p (x) = 2x2010 – 5x2 – 13x + 7 e q (x) = 12, e por x deixa resto –1. Sabendo que o
x2 + x + 1. Tomando r(x) como sendo o resto resto da divisão de p(x) por (x + 1)(x – 1)
na divisão de p(x) por q(x), o valor de r(2) x é da forma ax2 + bx + c, então o valor nu-
será: mérico da soma das raízes do polinômio ax2
a) –8. + bx + c é:
b) –6. 3 .
a) __
c) –4. 5
b) 2.
d) –3.
e) –2. 2 .
c) ___
15
d) 4.
6. (UPF) Se o polinômio P(x) = x4 – 2x2 + mx + p e) –2.
é divisível por D(x) = x2 + 1, o valor de m – p é:
a) –3. 2. (AFA) Considere o polinômio p(x) = ax4 + bx3
b) –1. + 2x2 + 1, {a, b} ∈ R e marque a alternativa
c) 0. FALSA.
d) 2. a) x = 0 não é raiz do polinômio p(x).
e) 3. b) Existem valores distintos para a e b tais que
x = 1 ou x = –1 são raízes de p(x).
7. (ESPM) O trinômio x2 + ax + b é divisível por
c) Se a = 0 e b = 3, o resto da divisão de p(x)
x + 2 e por x – 1. O valor de a – b é:
por 3x2 – x + 1 é zero.
a) 0.
1 i é uma raiz
d) Se a = b = 0, tem-se que x = – __
b) 1. 2
c) 2. de p(x), considerando que i2 = –1.
d) 3.
e) 4.
3. (UEPB) Os valores de m e n para os quais a
5x + 8x + mx + n seja um polinô-
4 2
8. (Ibmec-RJ) Se o resto da divisão do polinô- expressão _________________
mio P(x) = x3 + ax + b pelo polinômio Q(x) = x2 + 2
x2 + x + 2 é igual a 4, então podemos afirmar mio são, respectivamente:
que a + b vale: a) 2 e –4.
a) 2. b) 0 e –2.
b) –2. c) 0 e –4.
c) 3. d) 2 e 4.
d) –3. e) 8 e –4.
e) 4.
4. (UEL) O polinômio p(x) = x3 + x2 – 3ax – 4a
é divisível pelo polinômio q(x) = x2 – x – 4.
9. (ITA) Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da
Qual o valor de a?
equação x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b ∈ R, a) −2.
então a2 – b3 é igual a: b) −1.
a) –64. c) 0.
b) –36. d) 1.
c) –28. e) 2.
d) 18.
e) 27.
82
5. (Udesc) Considere o polinômio f(x) = 8x3 – 6. (UFU 2017) Considere os polinômios p(x) =
– 6x2 – 3x + 1. Sabe-se que as raízes de f(x) x3 + 2a + b e h(x) = x4 + a − 2b, em que a e b
são os primeiros termos de uma progressão são constantes reais e x é uma variável real.
geométrica infinita, cujo primeiro termo é a Determine os valores de a e b para os quais
maior raiz de f(x), e a soma desta progressão esses polinômios sejam divisíveis por x - 4.
é raiz do polinômio g(x) = x + a. Então, o
resto da divisão de f(x), por g(x) é:
7. (UFJF-PISM 3 2016) Sabendo que o polinô-
35 .
a) – ___ mio p(x) = ax3 + bx + 2 é divisível por (x +
27
1 .
b) – __ 1)2, determine a e b.
2
2 .
c) – __
3 8. (UFPE) Determine o polinômio com coefi-
d) –2. cientes reais p(x) = ax3 + bx2 + cx, tal que
e) –81. p(x + 1) − p(x) = 6x2 e indique a2 + b2 + c2.
83
2. (Unicamp 2017) Considere o polinômio
p(x) = xn + xm + 1, em que n > m ≥ 1. Se o Gabarito
resto da divisão de p(x) por x + 1 é igual a
3, então:
a) n é par e m é par. E.O. Aprendizagem
b) n é ímpar e m é ímpar. 1. E 2. A 3. B 4. E 5. E
c) n é par e m é ímpar.
d) n é ímpar e m é par. 6. A 7. D 8. B 9. D 10. E
E.O. Fixação
E.O. Dissertativas 1. B 2. C 3. D 4. D 5. E
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 6. E 7. D 8. C 9. C 10. C
84
E.O. UERJ 4.
a) 3; 1 – 2i; 1 + 2i.
Exame Discursivo b) {a ∈ R | –3 < a ≤ 5}.
1. O número 2 é raiz, pois p(2) = 0. 5. quociente: Q(x) = x98 + x96 + ... + x2 + 1
Dividindo p(x) por (x – 2), temos: resto: R(x) = x + 2.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. E 2. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) m = 7.
b) 3/2; 1 – d XX
2 e 1 + d XX
2 .
2.
a) Fatorando P(x), obtemos
p(x) = x3 – 2x2 – 9x + 18
= x2 (x – 2) – 9 (x – 2)
= (x – 2)(x2 – 9)
Portanto, r = 3 e s = 2.
b) Se z = 1 + i, então z2 = (1 + i)2 = 2i.
Logo, p(z) = (1 + i – 2) (2i – 9)
= 2i2 – 9i – 2i + 9
= 7 – 1 1i.
3.
a) q = 10.
b) 1, 1 – 3i e 1 + 3i.
85
INFOGRÁFICO:
Abordagem de MATRIZES / DETERMINANTES / SISTE-
MAS LINEARES nos principais vestibulares.
LD
ADE DE MED
UNICAMP – O vestibular organizado pela COMVEST exige
CU
1963
ENEM / UFRJ – Matriz é um tema muito pouco recorrente no ENEM, mas quando cobrado, é sempre
com auxílio de tabelas para a disposição dos valores. No entanto, sistemas lineares possui mais incidên-
cia com aplicações em situações-proble a.m
MATRIZES / DETERMINANTES /
SISTEMAS LINEARES
Aulas 45 e 46: Matrizes e operações 89
Aulas 47 e 48: Matriz inversa e equações matriciais 121
Aulas 49 e 50: Determinantes 133
Aulas 51 e 52: Sistemas lineares 159
Aulas
45 e 46
Matrizes e operações
Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Numa editora, a venda de livros de Matemática, Física e Química, no primeiro trimestre de um ano, pode ser ex-
pressa por esta tabela:
Se quisermos saber:
§§ quantos livros de Matemática foram vendidos em fevereiro? (basta olhar o número na primeira linha e na
segunda coluna.)
§§ quantos livros de Física foram vendidos em janeiro? (basta olhar o número na segunda linha e na primeira
coluna.)
§§ quantos livros de Química foram vendidos em março? (basta olhar o número na terceira linha e na terceira
coluna.)
Uma tabela desse tipo, em que os números estão dispostos em 3 linhas e em 3 colunas, denomina-se matriz
3 x 3 (lê-se três por três) e pode ser representada por:
ou ou
Definição
Sejam m e n dois números naturais não nulos.
Denomina-se matriz m x n (lê-se m por n) uma tabela retangular formada por m · n números reais, disposta
em m linhas e n colunas.
Diz-se que a matriz é do tipo m X n ou de dimensão m x n.
Exemplos:
1 –5 1
__
§§ 2 é uma matriz do tipo 2 × 3 (dois por três).
3 0
2 d XX
()
dXX
5
___
2 é uma matriz coluna do tipo 4 X 1.
§§ Se n = 1, a matriz é chamada matriz coluna. Por exemplo, ___
–1
___
0
Se as matrizes forem linha ou coluna, também são chamadas de vetores. Embora essa não seja uma de-
nominação comum no Ensino Médio, é bastante utilizada no Ensino Superior, principalmente em Computação e
Álgebra linear. É muito comum uma matriz linha como [2 0 5] ser escrita como (2, 0, 5), em se tratando de vetores.
91
Representação genérica de uma matriz
Os números da matriz são chamados elementos ou termos da matriz.
Vamos analisar esta matriz:
3 2 5 –1
–5 4 10 0
6 –2 1 dXX
2
Observe:
§§ O elemento 3 na primeira linha e na primeira coluna é indicado:
§§ O elemento d XX
2 na terceira linha e na quarta coluna é indicado:
Portanto,
§§ para representar o elemento de uma matriz, usa-se uma letra com dois índices: o primeiro indica em que
linha o elemento encontra-se, e o segundo, em que coluna; por exemplo, a23 é o elemento que está na
segunda linha e na terceira coluna;
§§ o elemento genérico de uma matriz A será indicado por aij, do qual i representa a linha e j representa a
coluna na qual o elemento encontra-se; ele é chamado de ij-ésimo elemento da matriz; e
§§ a matriz A, do tipo m X n, será escrita, genericamente, deste modo:
a11 a12 a13 ... a1n a11 a12 a13 ... a1n a11 a12 a13 ... a1n
a21 a22 a23 ... a2n a21 a22 a23 ... a2n a21 a22 a23 ... a2n
a31 a32 a33 ... a3n ou a31 a32 a33 ... a3n ou a31 a32 a33 ... a3n
. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .
am1 am2 am3 ... amn am1 am2 am3 ... amn am1 am2 am3 ... amn
A lista ordenada (ai1, ai2, ..., ain) chama-se a i-ésima linha ou o i-ésimo vetor linha da matriz; e (a1j, a2j, ..., amj);
a j-ésima coluna ou j-ésimo vetor coluna da matriz.
Pode-se escrever abreviadamente a matriz A na forma:
A = (aij)m × n com 1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n e i, j [ N
92
Teoria na prática
1. Escreva a matriz A = (aij)3 X 2, tal que aij = 3i – 2j + 4.
Resolução:
a11 a12
A = a21 a22
a31 a32
aij = 3i – 2j + 4 é a “lei de formação” da matriz. Cada termo da matriz é definido substituindo-se i e j pelos
valores correspondentes.
a11 = 3 · 1 – 2 · 1 + 4 = 5
a12 = 3 · 1 – 2 · 2 + 4 = 3
a21 = 3 · 2 – 2 · 1 + 4 = 8
a22 = 3 · 2 – 2 · 2 + 4 = 6
a31 = 3 · 3 – 2 · 1 + 4 = 11
a32 = 3 · 3 – 2 · 2 + 4 = 9
5 3
Portanto, a matriz pedida é A = 8 6 .
11 9
aij = 1 para i = j
2. Escreva a matriz X = (aij), com 1 ≤ i ≤ 3 e 1 ≤ j ≤ 3, tal que
.
a
ij
= 0 para i ≠ j
Resolução:
1 0 0
Assim, X = 0 1 0 .
0 0 1
Dependendo de certas características, algumas matrizes recebem nomes especiais, como a matriz linha e a
matriz coluna, já vistas.
A seguir, vamos conhecer mais algumas matrizes.
Matriz quadrada
Consideremos uma matriz m X n.
Se m = n (o número de linhas é igual aos números de colunas), diz-se que a matriz é quadrada de ordem n.
Exemplos:
§§ 3 5 é uma matriz quadrada de ordem 2 (m = n = 2).
2 6
5 3 10
§§ –1 –4 6 é uma matriz quadrada de ordem 3 (m = n = 3).
d
XX 1
2 0 – __
2 93
Numa matriz quadrada de ordem n, os elementos a11, a22, a33, ..., ann formam a diagonal principal da matriz
(são os elementos aij com i = j).
1 3 10
3 2 –3 0 8
–1 6
5 –1 6
diagonal principal diagonal principal
A outra diagonal da matriz quadrada nomeia-se de diagonal secundária (são os elementos aij com i + j = n + i).
1 3 10
3 2 –3 0 8
–1 6
5 –1 6
diagonal secundária diagonal secundária
Matriz triangular
Consideremos uma matriz quadrada de ordem r.
Se os elementos acima ou abaixo da diagonal principal forem todos nulos, diz-se que a matriz é triangular.
Exemplos:
1 5 7 –9
0 3 2
8 – __
2 0 0 3
8 3 0 0 0 0 –1
3 0
7 9 –5 0 0 0 4
2 5
matriz triangular inferior matriz triangular superior matriz triangular inferior
Matriz diagonal
A matriz quadrada de ordem n, em que todos os elementos acima e abaixo da diagonal principal são nulos, é
chamada matriz diagonal.
Exemplos:
1 0 0 0
2 0 0 0 –1 0 0
3 0
0 3 0 0 0 3 0
1
0 – __
0 0 –5 0 0 0 4
3
94
Matriz identidade
A matriz quadrada de ordem n, em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os outros ele-
mentos são iguais a zero, é chamada matriz identidade, cujo símbolo é In
Exemplos:
aij = 1, para i = j
Numa matriz identidade, há _____________
.
aij = 0, para i ≠ j
Matriz nula
No conjunto das matrizes, a matriz em que todos os elementos são iguais a zero denomina-se matriz nula, que
pode ser simbolizada como do tipo m × n por 0m × n matriz nula quadrada de ordem n por 0n.
São exemplos de matriz nula:
Igualdade de matrizes
Consideremos duas matrizes A e B, de mesmo tipo m × n, no caso 3 × 2:
A= B =
Em matrizes de mesmo tipo, os elementos que ocupam a mesma posição são denominados elementos
correspondentes.
Portanto, nas matrizes A e B, são considerados elementos correspondentes:
Duas matrizes A e B são iguais se, e somente se, tiverem o mesmo tipo e seus elementos correspondentes
forem iguais.
Dada as matrizes A = (aij)m X n e B = (bij)m X n, simbolicamente há:
A = B à aij = bij, com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n
95
Exemplos:
3x + 2y = 7 ä 3x + 2(2) = 7 ä 3x + 4 = 7 ä 3x = 3 ä x = 1
Logo, x = 1 e y = 2
Adição de matrizes
Consideremos duas matrizes A e B do tipo 2 X 3.
A= B =
ou seja:
A + B = C
+ = =
96
A matriz C assim obtida denomina-se soma da matriz A com a matriz B ou soma das matrizes A e B.
Portanto, dadas duas matrizes A e B do mesmo tipo m X n, denomina-se soma da matriz A com a matriz
B, que são representadas por A + B, a matriz C do tipo m X n na qual cada elemento é obtido, adicionando-se os
elementos correspondentes de A e B.
Se A = (aij) e B = (bij), são matrizes do tipo m X n, a soma A + B é a matriz C = (Cij) do tipo m x n tal que:
cij = aij + bij, com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n
Já foram estudadas no Ensino Fundamental as propriedades da adição de números reais. Com a definição dada
para adição de matrizes, é possível confirmar que essas propriedades são válidas para a adição de matrizes.
Observação
Se A = (aij) m X n, logo –A = (–aij)m X n.
Associativa (a + b) + c = a + (b + c) (A + B) + C = A + (B + C)
Denomina-se matriz oposta de uma matriz A (representada por –A) a matriz que, somada com A, resulta uma
matriz nula.
Exemplos:
+ = .
97
Subtração de matrizes
Se A e B forem duas matrizes do tipo m X n, denomina-se diferença entre A e B (representada por A – B) a soma
da matriz A com a matriz oposta de B.
A – B = A + (–B)
Por exemplo:
A+A= + =
2A = 2 = =
O produto de um número real pela matriz A é uma matriz obtida da multiplicação do número real pelos
elementos de A.
Portanto, se A é uma matriz m × n, de elementos aij, e a é um número real, aA é uma matriz m × n cujos
elementos são bij = a · aij.
Exemplos:
§§ Se A = , então:
3A = =
§§ Se A = :
98
Propriedades
Se a e b forem números reais e A e B, matrizes de mesmo tipo, a demonstração é esta:
(a + b) A = a · A + b · A a (b · A) = (a · b)A
a(A + B) = a · A + a · B 1·A=A
Exemplos
§§ A =
§§ A =
§§ A =
Matriz simétrica
Observe esta matriz A e sua transposta At.
A= At =
Se comparadas, observa-se que A = At, fato que permite dizer que A é matriz simétrica.
Dada uma matriz quadrada A = (aij)n, diz-se que A é matriz simétrica se, e somente se, aji = aij, para todo
1 ≤ i ≤ n e 1 ≤ j ≤ n.
Observe que os elementos da matriz simétrica A e At são simétricos em relação à diagonal principal.
99
Matriz antissimétrica
Observe estas matrizes quadradas:
A= At =
Se comparadas, observa-se que A = –At, fato que permite dizer que A é matriz antissimétrica. Note que cada
elemento aij é o oposto de aji.
Por definição, dada a matriz quadrada A = (aij)n, diz-se que A é matriz antissimétrica se, e somente se,
aij = –aji, para todo 1 ≤ i ≤ n e 1 ≤ j ≤ n.
A multiplicação de matrizes não é uma operação tão simples como as já estudadas. No caso delas, não
basta multiplicar os elementos correspondentes.
Suponhamos esta situação: durante a primeira fase da Copa do Mundo de Futebol realizada na Alemanha,
em 2006, o grupo F era formado por quatro países: Brasil, Croácia, Austrália e Japão. Esta tabela registra os resul-
tados (números de vitórias, empates e derrotas) de cada um. Trata-se de uma tabela e uma matriz A, do tipo 4 × 3.
Croácia 0 2 1
Austrália 1 1 1
Japão 0 1 2
3 0 0
0 2 1
A=
1 1 1
0 1 2
Pelo regulamento da Copa, cada resultado (vitória, empate ou derrota) tinha pontuação correspondente a
3 pontos, 1 ponto ou 0 ponto, fato registrado nesta tabela e em uma matriz B, do tipo 3 × 1.
Número de pontos
Vitória 3
Empate 1
Derrota 0
3
B= 1
0
100
Terminada a primeira fase, verificou-se o total de pontos feitos pelos países participantes, pontuação que
pode ser registrada numa matriz representada por AB (produto de A por B). Como foi obtida a matriz da pontuação
de cada país?
Brasil: 3 ⋅ 3 + 0 ⋅ 1 + 0 ⋅ 0 = 9
Croácia: 0 ⋅ 3 + 2 ⋅ 1 + 1 ⋅ 0 = 2
Austrália: 1 ⋅ 3 + 1 ⋅ 1 + 1 ⋅ 0 = 4
Japão: 0 ⋅ 3 + 1 ⋅ 1 + 2 ⋅ 0 = 1
9
2
AB =
4
1
Esse exemplo sugere como deve ser feita a multiplicação de matrizes. Observe a relação entre as ordens
das matrizes:
A4 × 3 ⋅ B3 × 1 = AB4 × 1
Dada uma matriz A = (aij) do tipo m × n e uma matriz B = (bij) do tipo n × p, o produto da matriz A pela matriz B
é a matriz C = (cij) do tipo m × p, tal que o elemento cij é calculado pela multiplicação ordenada dos elementos da
linha i, da matriz A, pelos elementos da coluna j, da matriz B, e pela soma dos produtos obtidos.
Para dizer que a matriz C é o produto de A por B, ela será indicada por AB.
Observe que só definimos o produto AB de duas matrizes se o número de colunas de A for igual ao número
de linhas de B; além disso, observe que o produto AB tem o mesmo número de linhas de A e o mesmo número de
colunas de B.
Am × n ⋅ Bn × p = ABm × p
Teoria na prática
3 2
3 1
1. Dados A = 5 0 eB= , determine AB.
6 2
1 4
Resolução:
Uma vez que A é uma matriz 3 × 2 e B é uma matriz 2 × 2, o número de colunas de A é igual ao número
de linhas de B. Portanto, está definido o produto AB, que será matriz 3 × 2:
A é uma matriz 2 × 3
AB será uma matriz 2 × 2
B é uma matriz 3 × 2
C11 C12
AB =
C21 C22
C21: usa-se a segunda linha de A e a primeira coluna de B:
0 ⋅ 3 + 5 ⋅ 4 + (–1) ⋅ 1 = 19
1 1
3. Seja a matriz A = .
0 1
A soma dos elementos da matriz A100 é:
a) 102. b) 118. c) 150. d) 175. e) 300.
Resolução:
1 1 1 1 1 2
A2 = ⋅ =
0 1 0 1 0 1
1 2 1 1 1 3
A3 = ⋅ =
0 1 0 1 0 1
1 100
A100 =
0 1
Logo, a soma de seus elementos é: 1 + 100 + 0 + 1 = 102.
Exemplos:
2 5 –3 2
§§ Dadas as matrizes A = eB= , calculemos AB e BA.
–1 3 4 6
A é uma matriz 2 × 2
AB existe e será uma matriz 2 × 2
B é uma matriz 2 × 2
102
2 5 –3 2 14 34
AB = =
–1 3 4 6 15 16
B é uma matriz 2 × 2
BA existe e será uma matriz 2 × 2
A é uma matriz 2 × 2
–3 2 2 5 –8 –9
BA = =
4 6 –1 3 2 38
§§ Se A é uma matriz do tipo 2 × 3 e B uma matriz do tipo 3 × 4, pode-se calcular AB, mas não se pode calcular BA.
Trata-se de mais um caso em que AB ≠ BA.
1 0 2 0
§§ A = eB= .
–1 1 1 2
1 0 2 0 2 0
AB = =
–1 1 1 2 –1 2
2 0 1 0 2 0
BA = =
1 2 –1 1 –1 2
Nesse caso, AB = BA. Se isso ocorrer, diz-se que as matrizes A e B comutam, ou A comuta com B, ou A e
B são comutáveis.
Conclusão: num produto de duas matrizes A e B, é essencial a ordem em que os fatores aparecem, uma vez
que a multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, AB nem sempre é igual a BA.
Observação
Sempre que forem possíveis as multiplicações envolvidas, são válidas estas deduções:
§§ A = B ⇒ AC = BC (multiplicar a mesma matriz à direita)
§§ A = B ⇒ CA = CB (multiplicar a mesma matriz à esquerda)
Atenção
Não é valida a dedução A = B ⇒ AC = CB, uma vez que a multiplicação de matrizes não é comutativa.
103
1 2 3 0 11 2
§§ Dadas as matrizes A = ,B= eC= , calculemos AB e AC.
1 2 4 7 0 6
1 2 3 0 11 14
AB = =
1 2 4 7 11 14
1 2 11 2 11 14
AC = =
1 2 0 6 11 14
Note que é possível ter AB = AC, com B ≠ C.
Se A, B e C são matrizes, tal que AB = AC, não se pode garantir que B e C sejam iguais.
1 –1 5 5
§§ Dadas as matrizes A = eB= , não nulas, calculemos AB.
–2 2 5 5
1 –1 5 5 0 0
AB = =
–2 2 5 5 0 0
Se A e B são matrizes, tal que AB = 0 (matriz nula), não se pode garantir que uma delas seja nula.
Observação
A definição de multiplicação de matrizes e o fato de ela não ser comutativa obriga a análise cuidadosa da pro-
priedade do elemento neutro.
2 –1 0
A= 3 4 2
–1 –2 5
5 3 1
Seja A uma matriz não quadrada, por exemplo, do tipo 2 × 3: A = .
–1 0 2
104
1 0 0
5 3 1 5 3 1
Pode-se fazer: A2×3 · I3 = 0 1 0 = =A
–1 0 2 –1 0 2
0 0 1
1 0 5 3 1 5 3 1
I2 · A2×3 = = =A
0 1 –1 0 2 –1 0 2
Pode-se escrever:
§§ se A é uma matriz quadrada de ordem n, logo Aln = lnA = A; e
§§ se A é uma matriz do tipo m × n, com m ≠ n, logo Aln = lmA = A.
Na multiplicação de matrizes, pode-se demonstrar que sempre é possível efetuar as multiplicações envol-
vidas:
A (BC) = (AB)C
(A + B)C = AC + BC
A(B + C) = AB + AC
Escolha três matrizes A, B e C, e verifique essas propriedades.
Teoria na prática
1 0 0 2
1. Dadas as matrizes A = 0 –1 2 eB= 3 , determine a matriz X na equação matricial AX = B.
2 0 1 1
Resolução:
1 0 0 x 2 x 2
0 –1 2 y = 3 ⇒ –y + 2z = 3
2 0 1 z 1 2x + z 1
105
Com a igualdade de matrizes:
x=2
–y + 2z = 3
2x + z = 1
§§ x = 2
§§ 2x + z = 1 ⇒ 2(2) + z = 1 ⇒ 4 + z = 1 ⇒ z = –3
§§ –y + 2z = 3 ⇒ –y + 2(– 3) = 3 ⇒ –y – 6 = 3 ⇒ –y = 9 ⇒ y = –9
2
Logo, a matriz procurada é X = –9 .
–3
2 1
2. Se A = , determine a matriz X tal que AX = I2.
0 3
Resolução:
a b
X é uma matriz quadrada de ordem 2, ou seja, X = .
c d
Portanto:
2 1 a b 1 0
=
0 3 c d 0 1
2a + c 2b + d 1 0
=
0a + 3c 0b + 3d 0 1
Com a igualdade de matrizes:
2a + c = 1
2b + d = 0
3c = 0
3d = 1
1 , b = – __
Que resulta em a = __ 1 , c = 0 e d = __
1 .
2 6 3
1
__ 1
– __
2 6
Logo, a matriz pedida é X = .Introdução
0 1
__
3
106
INTERATIVIDADE
ASSISTIR
Fonte: Youtube
ACESSAR
https://pt.khanacademy.org/math/precalculus/precalc-matrices
108
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Matrizes. Um assunto que no ensino médio pode ser entediante, mas que no ensino superior é visto com funda-
mental importância. Podemos entender que as matrizes são vários sistemas lineares perfeitamente enfileirados,
sendo que cada linha traz uma informação.
No ramo das ciências tecnológicas podemos destacar dois impressionantes usos:
1. Codificação e compressão de imagens e vídeos. Os algoritmos utilizados pelas máquinas são formados por
matrizes sendo que cada linha e coluna da matriz simboliza um pixel da imagem a ser comprimida e des-
comprimida.
2. Google Pageranktm. O Google através de algoritmos, também em formas de matrizes, ordena a “relevân-
cia” de cada site e os deixa em forma de ranking, onde o site mais importante ocupa o topo da página de
resultados da busca.
109
E.O. Aprendizagem Se A =
1 2
3 4
então A2 é igual a:
1 1 a) 1 3 .
1. (PUC-RS) Dada a matriz A = e a função 2 4
1 1
f, definida no conjunto das matrizes 2 x 2 b) 1 4 .
9 16
por f(x) = x2 – 2x, então f(A) é:
c) 7 10 .
a) . 15 22
d) 5 11 .
b) . 11 25
e) 5 5 .
c) . 25 25
d) . 2 3 ,
4. (UERN) Sejam as matrizes M =
–1 0
e) . N = 4 0 e P = M ⋅ N + N ⋅ M. O menor
1 5
elemento da matriz P é:
2. (UFG) Um modelo matemático usado para a) –7.
a ampliação de uma imagem consiste em b) –1.
considerar uma transformação linear dada c) –5.
d) 2.
pela multiplicação de uma matriz escala Es
por uma matriz coluna A, composta pelas co-
5. (UEL) Uma indústria utiliza borracha, couro
ordenadas do ponto P, que forma a imagem e tecido para fazer três modelos de sapatos.
que será ampliada. Considerando as matri- A matriz Q fornece a quantidade de cada
zes A e Es dadas por componente na fabricação dos modelos de
A = x e Es = Ex 0 sapatos, enquanto a matriz C fornece o custo
y 0 Ey unitário, em reais, destes componentes.
em que Ex e Ey são fatores multiplicativos
que indicam a mudança da escala, então a
matriz Q que indica as novas coordenadas do
ponto P, obtidas pela multiplicação das ma-
trizes Es e A, é:
a) xEx .
yEy
b) Ex + x .
Ey + y
c) yEx .
xEy
A matriz V que fornece o custo final, em re-
d) xEx 0 . ais, dos três modelos de sapatos é dada por:
0 yEy
e) Ex
y
x .
Ey (
____
)
110
120 .
a) V = ____
80
110
6. (UEG) Tatiana e Tiago comunicam-se entre 1 2 3
si por meio de um código próprio dado pela a)
5 6 7
resolução do produto entre as matrizes A e
B, ambas de ordem 2 x 2 onde cada letra do 1 2 3
b)
alfabeto corresponde a um número, isto é, 4 5 6
a = 1, b = 2, c = 3, ..., z = 26. Por exemplo, se 3 2 1
c)
a resolução de A · B for igual a 1 13 logo 7 6 5
15 18
a mensagem recebida é amor. Dessa forma, 3 2
se a mensagem recebida por Tatiana foi flor d) 7 6
e a matriz B = 1 -1 , então a matriz A é: 11 10
2 1
3 7
a) –8 7
–8 10
e) 2 6
b) –6 6 1 5
–7 11
c) –8 5
–7 11 10. (FEI) Se as matrizes A = (aij) e B = (bij) estão
d) –6 –7 assim definidas:
6 11
aij = 1 se i = j
aij = 0 se i ≠ j
7. (UECE) Considerando as matrizes bij = 1 se i + j = 4
M1= ( 1 1 ), M2 = M1 . M1, M3 = M2 . M1 ...,
0 1
bij = 0 se i + j ≠ 4
Mn = Mn-1 · M1 o número situado na segunda onde 1 ≤ 1, j ≤ 3, então a matriz A + B é:
linha e segunda coluna da matriz M10 é: 1 0 0
a) 56. 0 1 0
a)
b) 67.
0 0 1
c) 78.
d) 89. 0 0 1
b) 0 1 0
8. (ESPM) A distribuição dos n moradores de 1 0 0
um pequeno prédio de apartamentos é dada 1 0 1
4 x 5 c) 0 1 0
pela matriz 1 3 y onde cada elemento 1 0 1
6 y x+1
1 0 1
aij representa a quantidade de moradores do d) 0 2 0
apartamento j do andar i.
1 0 1
Sabe-se que, no 1º andar, moram 3 pessoas
a mais que no 2º e que os apartamentos de 1 1 0
número 3 comportam 12 pessoas ao todo. O e) 0 1 1
valor de n é:
0 1 0
a) 30.
b) 31.
c) 32. 11. (UFG) Seja M = [aij] n × n uma matriz quadrada
d) 33. de ordem n, onde aij = i + j.
e) 34. Nessas condições, a soma dos elementos da
diagonal principal desta matriz é:
9. (PUC-RS) Num jogo, foram sorteados 6 nú- a) n2.
meros para compor uma matriz M = (mij) de b) 2n + 2n2.
ordem 2 × 3. Após o sorteio, notou-se que c) 2n + n2.
esses números obedeceram à regra mij = 4i – j. d) n2 + n.
Assim, a matriz M é igual a: e) n + 2n2.
111
12. (IFPE) Rodrigo, Otavio e Ronaldo gostam 5 5 3
muito de comida japonesa e saíram para co- c) 6 3 3 ⋅ x y z = 96 105 79
mer temaki, também conhecido como sushi 4 5 2
enrolado à mão, cujo o formato lembra o de 5 5 3 x 96
um cone. d) 6 3 3 ⋅ y = 105
Foram, então, visitando vários restauran- 4 5 2 z 79
tes, tanto no sábado quanto no domingo. As
matrizes a seguir resumem quantos temakis x 96 5 5 3
e) y ⋅ 105 = 6 3 3
cada um consumiu e como a despesa foi di-
vidida: z 79 4 5 2
[ 3 2 0
0 3 2
] [ ]
102
230
S – 1 1 2 e D –
2 1 . S refere-se às quan-
0
2. (UFC) O valor 2A2 + 4B2 quando A =
2 0
0 –2
tidades de temakis de sábado e D às de do- 0 –1
mingo. Cada elemento aij nos dá o número de eB= é igual a:
1 0
cones que a pessoa i pagou para a pessoa j,
4 4
sendo Rodrigo o número 1, Otávio, o número
a) 4 4
2 e Ronaldo, o número (3 (aij) representa o
elemento da linha i e da coluna j de cada 4 0
matriz). b) 0 4
Assim, por exemplo, no sábado, Rodrigo 0 0
pagou 3 temakis que ele próprio consumiu c) 0 0
(a11), 2 temakis consumidos por Otávio (a12) 0 4
e nenhum por Ronaldo (a13) que correspon- d) 4 0
de à primeira linha da matriz S. Quantos 6 0
temakis Otávio ficou devendo para Rodrigo e) 0 6
neste fim de semana?
a) nenhum.
3. (UEL) Sobre as sentenças:
b) 1.
I. O produto de matrizes A3x2 . B2x1 é uma
c) 2.
matriz 3 x 1.
d) 3.
II. O produto de matrizes A5x4 . B5x2 é uma
e) 4.
matriz 4 x 2.
III. O produto de matrizes A2x3 . B3x2 é uma
E.O. Fixação matriz quadrada 2 x 2.
É verdade que:
a) somente I é falsa.
1. (Insper) Três amigos foram a uma papelaria b) somente II é falsa.
para comprar material escolar. As quantida- c) somente III é falsa.
des adquiridas de cada produto e o total pago d) somente I e III são falsas.
por cada um deles são mostrados na tabela. e) I, II e III são falsas.
Quantidades compradas de Total pago 4. (UEL) Uma reserva florestal foi dividida em
Amigo
cadernos canetas lápis (R$) quadrantes de 1 m2 de área cada um. Com o
objetivo de saber quantas samambaias havia
Júlia 5 5 3 96,00 na reserva, o número delas foi contado por
quadrante da seguinte forma:
Bruno 6 3 3 105,00
Felipe 4 5 2 79,00
113
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. A B C D
A 1 0 0 1
O levantamento sobre a dengue no Brasil tem
B 0 1 1 1
como objetivo orientar as ações de controle, C 0 1 1 0
que possibilitam aos gestores locais de saúde
D 1 1 0 1
antecipar as prevenções a fim de minimizar
o caos gerado por uma epidemia. O Minis-
Considerando que, no trajeto, o avião não
tério da Saúde registrou 87 mil notificações
de casos de dengue entre janeiro e fevereiro pode pousar duas ou mais vezes em uma
de 2014, contra 427 mil no mesmo período mesma cidade nem voltar para a cidade de
em 2013. Apesar do resultado expressivo de origem, assinale a alternativa correta.
diminuição da doença, o Ministério da Saú- a) Pode-se ir da cidade A até B passando por
de ressalta a importância de serem mantidos outras cidades.
o alerta e a continuidade das ações preven- b) Pode-se ir da cidade D até B passando por
tivas. Os principais criadouros em 2014 são outras cidades.
apresentados na tabela a seguir. c) Pode-se ir diretamente da cidade D até C.
d) Existem dois diferentes caminhos entre as
Armaze- cidades A e B.
Depósitos
namento
Região domici- Lixo % e) Existem dois diferentes caminhos entre as
da água
liares % cidades A e C.
%
Norte 20,2 27,4 52,4
Nordeste 75,3 18,2 6,5
Sudeste 15,7 55,7 28,6 E.O. Complementar
Centro- 28,9 27,3 43,8
-Oeste 1. (UPF) Dadas as matrizes quadradas A, B e
Sul 12,9 37,0 50,1 C, de ordem n, e a matriz identidade In, de
(Adaptado de: BVS Ministério da Saúde. mesma ordem, considere as proposições a
Disponível em: <www.brasil.gov.br/ seguir, verificando se são verdadeiras (V) ou
saude/2014>. Acesso em: 21 abr. 2015.)
falsas (F).
( ) (A + B)2 = A2 + 2AB + B2
12. (UEL) Seja A a matriz formada pelos ele-
( ) (A – B)2 = A2 – B2
mentos aij em que são as regiões e j os tipos
( ) CI = C
de criadouros apresentados na tabela. Consi-
A sequência correta de preenchimento dos
derando que cada região tenha seus tipos de
criadouros aumentados em 10% devido a um parênteses, de cima para baixo, é:
desequilíbrio ambiental, assinale a alterna- a) V – V – V.
tiva que apresenta, corretamente, a matriz B b) V – F – V.
resultante. c) F – V – V.
a) B3x5 = k . A3x5, em que k = 10,0 d) F – F – V.
b) B3x5 = (1 + k) . A3x5, em que k = 0,1 e) F – F – F.
c) B5x3 = (1 + k) . A5x3, em que k = 0,1
d) B5x3 = (10 + k) . A5x3, em que k = 0,1 2. (Unioeste) Sendo A uma matriz quadrada e
e) B5x3 = k . A5x3, em que k = 0,1 n um inteiro maior ou igual a 1, define-se An
como a multiplicação de A por A , n vezes. No
13. (UEL) Conforme dados da Agência Nacional
de Aviação Civil (ANAC), no Brasil, existem
caso de A ser a matriz ___ ( –1 0 )
0 ___
–1 é correto
720 aeródromos públicos e 1814 aeródromos afirmar que a soma A+ A2 + A3 + ...+ A39 + A40
privados certificados. Os programas compu- é igual à matriz:
tacionais utilizados para gerenciar o tráfego (
20 ____
a) ____ )
–20 20
–20
aéreo representam a malha aérea por meio
de matrizes. Considere a malha aérea entre (
b) ____ )
40 ____
–20 40
–20
quatro cidades com aeroportos por meio de
uma matriz. Sejam as cidades A, B, C e D in- (
c) ____
–40 )
0 ____ –40
0
dexadas nas linhas e colunas da matriz 4 x 4
dada a seguir. Coloca-se 1 na posição X e Y (
d) ____ 40
) –40
____
–40 40
da matriz 4 x 4 se as cidades X e Y possuem
conexão aérea direta, caso contrário coloca- (
e) ___ )
20 ___
0 20
0
-se 0. A diagonal principal, que corresponde
à posição X = Y, foi preenchida com 1.
114
3. (ESPM) Sendo A = __ [ ]
ac __
b uma matriz qua-
d
6. (FGV) O total de matrizes distintas que pos-
suem apenas os números 1, 2, 3, 4, 5,...,15,
drada de ordem 2, a soma de todos os ele-
mentos da matriz M = A ⋅ At é dada por: 16 como elementos, sem repetição, é igual a:
a) a2 + b2 + c2 + d2. a) (4!)4.
b) (a + b + c + d) 2. b) 16.4!.
c) (a + b) 2 + (c + d)2. c) 5.16!.
d) (a + d) 2 + (b + c)2. d) (16!)5.
e) (a + c) 2 + (b + d)2. e) 1616.
4. (Mackenzie) Se a matriz
7. (Udesc) Considere as matrizes da forma
1 x + y + z 3y – z + 2
4 5 –5
[ ]
A = ac b com a, b, c, d e {2, 3, 4, 5, 6, 7}. Se
d
os elementos destas matrizes não são múlti-
y – 2z + 3 z 0 plos, então o número máximo de tais matri-
é simétrica, o valor de x é: zes distintas que pode ser formado é:
a) 0. a) 96.
b) 1. b) 120.
c) 6. c) 48.
d) 3. d) 72.
e) –5. e) 360.
5. (UFSM)
E.O. Dissertativo
1. (UDESC) Dadas as matrizes A = ___ (
–1 __
1 3 )
5 e
( 1 __
B = ___
3 2 )
0 calcule as matrizes (C, D, E, F,
b) aij =
c) aij =
d) aij =
e) aij =
115
3. (UFV) Dada a matriz mostrada na figura b) Para transportar os três produtos aos dois pa-
adiante íses, qual empresa deveria ser escolhida, con-
1 2 3 siderando que as duas apresentam exatamen-
A= 0 1 2 , te as mesmas condições técnicas? Por quê?
–1 1 –1
determine: 6. (UEMA) Uma matriz A (m × n) é uma tabe-
a) A2. la retangular formada por m × n números
b) A ⋅ At. reais (aij), dispostos em m linhas e n colu-
c) 2A + 3At. nas. O produto de duas matrizes A = (aij)m×n e
Determine: B = (bij)n×p é uma matriz C = (cij)m×p, em que
a) o instante e o dia em que o paciente apre- o elemento cij é obtido da multiplicação or-
sentou a maior temperatura; denada dos elementos da linha i da matriz A
b) a temperatura média do paciente no terceiro pelos elementos da coluna j, da matriz B, e
dia de observação. somando os elementos resultantes das mul-
tiplicações. A soma de matrizes é comutati-
4. (UFRJ) Antônio, Bernardo e Cláudio saíram va, ou seja, A + B = B + A.
para tomar chope, de bar em bar, tanto no Faça a multiplicação das matrizes A e B, e
sábado quanto no domingo. verifique se esse produto é comutativo, ou
As matrizes a seguir resumem quantos cho- seja: A × B = B × A.
pes cada um consumiu e como a despesa foi 1 2 3 0 1 −2
dividida: B 1 −2 3
AA == 0 1 2 e =
B=
5 5 3 0 0 1 0 1 0
4 1 4
S= 0 2 0 eD= 0 3 0
3 1 5 2 1 3 7. (UnB) Uma equipe de pesquisa de mercado
conduziu, durante vários meses, um levan-
S refere-se às despesas de sábado e D às de tamento para determinar a preferência dos
domingo. consumidores em relação a duas marcas de
Cada elemento aij nos dá o número de chopes detergentes, marca 1 e marca 2. Verificou-se,
que i pagou para j, sendo Antônio o número inicialmente, que, entre 200 pessoas pesqui-
1, Bernardo o número 2 e Cláudio o número sadas, 120 usavam a marca 1 e 80, a marca 2.
3 (aij representa o elemento da linha i, colu- Com base no levantamento inicial, a equipe
na j de cada matriz). compilou a seguinte estatística:
Assim, no sábado Antônio pagou 4 chopes a) 70% dos usuários da marca 1, em qual-
que ele próprio bebeu, 1 chope de Bernardo quer mês, continuaram a utilizá-la no
e 4 de Cláudio (primeira linha da matriz S). mês seguinte, e 30% mudaram para a
a) Quem bebeu mais chope no fim de semana? marca 2;
b) Quantos chopes Cláudio ficou devendo para b) 80% dos usuários da marca 2, em qual-
Antônio? quer mês, continuaram a utilizá-la no
mês seguinte, e 20% mudaram para a
5. (FGV 2017) Uma fábrica decide distribuir os marca 1.
excedentes de três produtos alimentícios A, Esses resultados podem ser expressos pela
B e C a dois países da América Central, P1 e P2
As quantidades, em toneladas, são descritas ( 0,7 0,2
matriz P = (pij) = ___
___ )
em que pij, 1 ≤
0,3 0,7
mediante a matriz Q: i, j ≤ 2, representa a probabilidade do con-
A B C sumidor da marca j consumir a marca i após
↓ ↓ ↓ um mês, supondo-se que tais probabilidades
200 100 150 ← P1 sejam mantidas constantes de um mês para
Q= o outro. Dessa forma, obtém-se a fórmula de
100 150 200 ← P2
Para o transporte aos países de destino, a (a )
recorrência Xk+1 = PXk, k ≥ 0, em que Xk bk
k
fábrica recebeu orçamentos de duas empre- representa a distribuição, no mercado, ao
sas, em reais por toneladas, como indica a final do mês k, dos usuários de cada deter-
matriz P: gente pesquisados; ak e bk representam os
500 300 ← 1ª empresa percentuais de usuários das marcas 1 e 2,
P= respectivamente, no referido período.
400 200 ← 2ª empresa
Com base nessas informações, julgue os
a) Efetue o produto das duas matrizes, na ordem itens subsequentes.
que for possível. Que elemento da matriz pro- a) A sequência b1 – b0, b2 – b1, b3 – b2 represen-
duto indica o custo de transportar o produto ta uma progressão geométrica decrescente
A, com a segunda empresa, aos dois países? de razão 0,5.
116
b) Se Xk = ( ab )é tal que Xk + 1 = Xk, para algum
k ≥ 0, então a = 0,4 e b = 0,6.
E.O. UERJ
c) A probabilidade de um consumidor do deter-
gente da marca 1 comprar o da marca 2 ao
Exame de Qualificação
final do 2.º mês é superior a 50%.
1. (UERJ) Observe a matriz A, quadrada e de
8. (UFU) Em computação gráfica, é frequen- ordem três.
( )
0,3 0,47
0,6
te a necessidade de movimentar, alterar e A = 0,47
0,6
x
manipular figuras em um sistema 2D (bidi-
0,6 x 0,77
mensional). A realização destes movimentos Considere que cada elemento aij dessa matriz
é feita, em geral, utilizando-se transforma- é o valor do logaritmo decimal de (i + j).
ções geométricas, as quais são representadas
O valor de x é igual a:
por matrizes T2x2. Assim — considerando um
a) 0,50.
polígono P no plano cartesiano xOy de vérti-
ces (a1,b1), ..., (an,bn), o qual é representado b) 0,70.
c) 0,77.
( )
a1 ... an
pela matriz M2xn = _______ , em que n é o d) 0,87.
b1... bn
número de vértices do polígono — a trans-
formação de P por T2x2 é feita pela realização
E.O. UERJ
do produto matricial T2x2 · M2xn obtendo a
( )
c1 ... cn
matriz resultante _______ cujas colunas
d1... dn
determinam os vértices (c1,d1), ..., (cn,dn) do
Exame Discursivo
polígono obtido.
Nesse contexto, para o que se segue, consi- 1. (UERJ) Observe parte da tabela do quadro de
(
2cos
dere a transformação T2x2 _____________
2senθ 2cos θ )
θ -2senθ
e P
medalhas dos Jogos Pan-americanos do Rio
de Janeiro em 2007(tabela I).
o triângulo cujos vértices
__ são os pontos A(0, Com base na tabela, é possível formar a ma-
0), B(4, 0) e C(2,2√3 ).
triz quadrada A cujos elementos aij represen-
Execute planos de resolução de maneira a
tam o número de medalhas do tipo j que o
encontrar:
país i ganhou, sendo i e j pertencentes ao
a) os vértices do triângulo resultante Q obti-
do da transformação do triângulo P por T2x2 conjunto {1, 2, 3}.
quando θ = 840°; Para fazer outra classificação desses países, são
b) a área do triângulo resultante Q obtido na atribuídos às medalhas os seguintes valores:
transformação do item A. §§ ouro: 3 pontos;
§§ prata: 2 pontos;
9. (FGV) Um determinado produto deve ser §§ bronze: 1 ponto.
distribuído a partir de 3 fábricas para 4 lo- 3
Esses valores compõem a matriz V = 2
jas consumidoras. Seja C = (cij)3x4 a matriz
Tabela I – Quadro de medalhas 1
do custo unitário de transporte da fábrica i
Jogos Pan-americanos RJ 2007
para a loja j, com cij = (2i − 3j)2. Seja B =
(bij)3x4 a matriz que representa a quantidade Medalhas
de produtos transportados da fábrica i para
a loja j, em milhares de unidades, com Tipos
País Total
a) Determine as matrizes C = (cij)3x4 e Bt sendo
que Bt é a transposta da matriz B (bij)3x4. 1. 2. 3.
Ouro Prata Bronze
1
1 1. Estados Unidos 97 88 52 237
b) Sendo DD== e E [1 0 0]1x3 determine as
1 2. Cuba 59 35 41 135
1 4×1
3. Brasil 54 40 67 161
matrizes X = (xij)3x1 e Y = (yij)1x3 tais que
X = B · D e Y = E · (C·Bt). Em seguida, Determine a partir do cálculo do produto
determine o significado econômico de xij e A.V, o número de pontos totais obtidos pelos
de yij. três países separadamente.
117
2. (UERJ) A temperatura corporal de um pacien- 3. (Unicamp 2017) Sendo a um número real,
te foi medida, em graus Celsius, três vezes ao considere a matriz ( 01 -1 )
a . Então, é igual a
dia, durante cinco dias. Cada elemento aij da
matriz abaixo corresponde à temperatura ob- a) ( 10 01 ).
servada no instante i do dia j. b) ( 01 -1
a .
)
35,6 36,4 38,6 38,0 36,0 c) ( 11 11 ).
d) ( 10a-1 ).
2017
36,1 37,0 37,2 40,5 40,4
35,5 35,7 36,1 37,0 39,2
E.O. Dissertativas
3. (UERJ) Considere as matrizes A e B:
A = (axj) é quadrada de ordem n em que (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
axj = 1, se x é par e axj = –1, se x é ímpar
1. (Unesp) Considere as matrizes reais 2 x 2 do
B = (bxj) é de ordem n × p em que bxj = jx cos
sen xx cos
tipo A(x) = [ sen
xx ].
a) Calcule a soma dos elementos da diagonal
principal da matriz A. a) Calcule o produto A(x) ⋅ A(x).
b) O elemento da quarta linha e da segunda b) Determine todos os valores de x e [0, 2π]
coluna da matriz produto AB é igual a 4094. para os quais A(x) ⋅ A(x) = A(x).
Calcule o número de linhas da matriz B.
4. (UERJ) Considere a sequência de matrizes 2. (Fuvest) Diz-se que a matriz quadrada A tem
(A1, A2, A3,...), todas quadradas de ordem 4, posto 1 se uma de suas linhas é não nula e as
respectivamente iguais a: outras são múltiplas dessa linha. Determine
0 1 2 3 16 17 18 19 32 33 34 35 os valores de a, b e c para os quais a matriz
4 5 6 7 20 21 22 23 36 37 38 39 3×3
...
8 9 10 11 24 25 26 27 40 41 42 43 1 3
2 __
12 13 14 15 28 29 30 31 44 45 46 47 2
Sabendo que o elemento aij = 75432 é da ma- A= 3a – b + 2c 1 6
triz An, determine os valores de n, i e j. b + c – 3a __ 1 c – 2a + b
2
E.O. Objetivas
tem posto 1.
c) 0.
6 E.O. Complementar
1. D 2. A 3. E 4. C 5. C
π .
d) __
6
π .
e) __ 6. C 7. D
3
118
E.O. Dissertativo E.O. UERJ
1.
Exame de Qualificação
a) C = A + Bt = ___ ( ) ( ) (
–1 __
1 3
5 + __ 1 __
0 2
3 = __ 0 __
1 5 )
8
1. B
(
–1 __
b) D = ___
1 3 ) ( ) ( )
5 ⋅ ___
–1 __
1 3
5 = __
6 ___
2 14
10
c) E = 2 ___ ( ) ( ) (
–1 __
1 3 )
5 - __ 3 = ___
1 __
0 2
–3 ___
2 4
7
E.O. UERJ
d) F = 3 ⋅ ___ ( ) ( ) (
–1 __
1 3
5 – 2 ⋅ __ 1 __
3 2
0 = ___
–3 ___
–3 5 )
15
Exame Discursivo
(
–1 __
e) G = ___
1 3 ) ( ) (
5 ⋅ __
) 0 = ___
1 __
3 2
14 ___
10 6
10 1. Estados Unidos: 519
Cuba: 288
2. Brasil: 309.
10 20 15
a) 3a 50 20 20 15 20 20 2.
40 10 30 a) Na segunda medição do 4º dia.
30 20 30
b) 37,3° C.
= 1400 1800 1750
1450 1600 1700 3.
a) 0, se n é par
b) c23 = 1700 significa que serão necessários –1, se n é ímpar.
1700 kg do fertilizante Z para as culturas b) n = 11.
de milho, soja e feijão na região Q. 4. 75432 = 4714 . 16 + 8
3. Observe as matrizes a seguir: Logo, n = 4714 + 1 = 4715 e i = 3 e j = 1.
2 ___–2 [
–2 __
___
0 –2 0
7 __
a) A = 0
___ 3
4
__ ] b) x = 0 ou x = 2π.
b) A · At = ___
___
[
14 __
8 ___
–2 –1 3
8 ___
5 ___ ]
–2
–1
E.O. Objetivas
c) 2A + 3At = __ [
5 __
__
6 __
7 8 –5
4 __
5 ___ ]
3
7
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. A 2. B 3. B
4.
a) Cláudio.
5.
b) 2 chopes E.O. Dissertativas
a) 100000. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
b) CE < CE .
6.
2 1 1.
0 1 0 (
1
a)
sen2x
.
sen2x 1 )
= 1 0 2 . b) x = 0 ou x = -2π.
0 1 2 2. a = 1, b = 3 e c = 2 .
7.
a) 0,5.
b) 50%
8.
a) C' (-8,
__ 0).
b) 16√3 u.a.
9.
a)
2 3 4
3 4 5
Bt = .
4 5 6
5 6 7
b) y11 indica o custo total com transporte, da
fábrica 1, para as quatro lojas; e y1k, com
2 ≤ k ≤ 3, indica o custo total que a fábri-
ca 1 teria para transportar a produção das
fábricas 2 e 3 para as quatro lojas.
119
Aulas
47 e 48
Matriz inversa e
equações matriciais
Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Matriz inversa de uma matriz dada
Dada uma matriz quadrada A, de ordem n. Se X é uma matriz tal que AX = In e XA = In, ela é denominada matriz
inversa de A e é indicada por A–1.
Caso exista a matriz inversa de A, diz-se que A é uma matriz invertível ou não singular.
Exemplo
0 1
__
1 –1 2
§§ A matriz A = é invertível e sua matriz inversa é A-1 = .
2 0 1
–1 __
2
Note que:
0 1
__
1 –1 2 1 0
= e
2 0 1 0 1
–1 __
2
0 1
__
2 1 –1 1 0
=
1 2 0 0 1
–1 __
2
Observação
A existência ou não da matriz inversa e sua determinação, se existir, serão analisadas nos exemplos de aplicação.
Optamos pela obtenção da matriz inversa a partir da resolução de sistemas lineares, método que se mostra não
muito prático com matrizes de ordens maiores do que 2. Há outros métodos de determinação da matriz inversa
que empregam determinantes. Entretanto, mesmo esses outros métodos não são práticos. A noção teórica da
matriz inversa prepondera sobre sua determinação prática.
Teoria na prática
5 8
1. Verifique se existe a matriz inversa de A = . Em caso afirmativo, determine-a.
2 3
Resolução:
a b
Seja X a matriz quadrada de ordem 2 procurada, isto é, X = .
c d
Por definição, é necessário que haja:
5 8 a b 1 0 5a + 8c 5b + 8d 1 0
= ⇒ =
2 3 c d 0 1 2a + 3c 2b + 3d 0 1
123
Pela igualdade de matriz há os sistemas:
5a + 8c = 1
(I) , que resulta em a = –3 e c = 2.
2a + 3c = 0
5b + 8d = 0
(II) , que resulta em b = 8 e d = –5.
2b + 3d = 1
a b –3 8
Resultado: X = = , para o qual AX = I2.
c d 2 –5
Verifiquemos, agora, se XA = I2:
–3 8 5 8 1 0
=
2 –5 2 3 0 1
–3 8 5 8 –3 8
Pode-se dizer, pois, que é a matriz inversa de , ou seja, A–1 = .
2 –5 2 3 2 –5
3 2
2. Determine a matriz inversa de A = , se existir.
6 4
Resolução:
a b
Seja X a matriz quadrada de ordem 2 procurada, tal que X = .
c d
Por definição, é necessário que haja:
3 2 a b 1 0 3a + 2c 3b + 2d 1 0
= ⇒ =
6 4 c d 0 1 6a + 4c 6b + 4d 0 1
(II) 3b + 2d = 0
6b + 4d = 1
( )
d – _____
_____ b
a b det(A) det(A)
Seja uma matriz quadrada A = , sua inversa é dada por A-1 = c , ou seja,
c d − _____ a
_____
det(A) det(A)
trocamos os elementos da diagonal principal, trocamos o sinal dos elementos da diagonal secundária e
dividimos todos os elementos pelo determinante da matriz A. Este método somente é aplicável a matrizes 2
x 2. Observe também que se o determinante da matriz A é nulo, a matriz não é inversível.
( )
Obtenha a inversa da matriz A = 2 1
-2 3
124
Resolução:
( )( )
3 – __ 3 – __
__ 1 __ 1
A – 1 = = 8
8 8 8
__2 __
2 __1 __
1
8 8 4 4
Equações matriciais
Definidas as operações de adição, subtração e multiplicação de matrizes e de multiplicação de um número real por
uma matriz, é possível resolver equações cujas incógnitas são matrizes.
Essas equações são chamadas equações matriciais.
Teoria na prática
1 –3 –1 –3
1. Se A = 1 5 eB= 1 –5 , obtenha a matriz X, tal que X + A = B.
2 0 2 4
Resolução:
X + A = B ⇒ X + A + (–A) = B + (–A) ⇒ X + 0 = B – A ⇒ X = B – A
–1 –3 1 –3 –1 –3 –1 3 –2 0
X= 1 –5 – 1 5 = 1 –5 + –1 –5 = 0 –10
2 4 2 0 2 4 –2 0 0 4
–2 0
Logo, a matriz pedida é X = 0 –10 .
0 4
3 7
2. Se A = 2 eB= 4 , resolva a equação matricial 2 X + A = 3B.
–1 –3
Resolução:
1 (2X) = __
2X + A = 3B ⇒ 2X = 3B – A ⇒ __ 1 (3B – A) ⇒ X = __
1 (3B – A)
2 2 2
§§ Determinemos, inicialmente, 3B – A:
7 3 21 –3 18
3B – A = 3 4 – 2 = 12 + –2 = 10
–3 –1 –9 1 –8
125
§§ Determinemos, agora, a matriz X:
18 9
1
__
X = 10 =
2 5
–8 –4
9
Logo, a matriz procurada é X = 5 .
–4
X + Y = A + 3B
3. Resolva o sistema de equações matriciais, ou seja, determine as matrizes X e Y, tal que ,
2X – Y = 3A – 2B
3 0 1 –2
da qual A = eB= .
–1 2 0 4
Resolução:
X + Y = A + 3B
4A +
⇒ 3X = 4A + B ⇒ X = ______ B
2X – Y = 3A – 2B 3
4A +
X + Y = A + 3B ⇒ ______ B + Y = A + 3B ⇒ 4A + B + 3Y = 3A + 9B ⇒
3
8B –
⇒3Y = 3A + 9B – 4A – B ⇒ 3Y = 8B – A ⇒ Y = ______ A
3
Cálculo da matriz X
3 0 1 –2
4A +
X = ______ B = __
4 A + __
1 B ⇒ X = __
4 1
+ __ =
3 3 3 3 –1 2 3 0 4
4 0 1
__ 2
– __ 13 – __
___ 2
3 3 3 3
+ =
4
– __ 8
__ 0 4
__ 4
– __ 4
3 3 3 3
Cálculo da matriz Y
8
__ 16
– ___ 1 0 5
__ 16
– ___
1 –2 3 0 3 3 3 3
8
Y = __ 1
– __ = – =
3 0 4 3 –1 2
0 32
___ 1
– __ 2
__ 1
__ 10
3 3 3 3
126
2 3 4 3
4. Dadas as matrizes A = eB= , resolva a equação matricial XA = B.
–1 0 –7 –3
Resolução:
A ordem de X é 2 × 2, pois X2 × 2 ⋅ A2 × 2 = B2 × 2.
a b
Se X for representado por :
c d
a b 2 3 4 3 2a – b = 4 2c – d= –7
⋅ = ⇒ e ⇒ a = 1, b = –2, c = –1, d = 5
c d –1 0 –7 –3 3a = 3 3c = –3
Logo, x = ___(
1 ___
–1 5 )
–2
Isolemos a matriz X. Como a multiplicação de matrizes não é comutativa, é diferente multiplicá-la pela
esquerda ou pela direita. Caso a equação seja do item a, é necessário multiplicar a equação por A–1, pela
esquerda, e no caso da equação do item b, pela direita:
a) AX =B
Resolução:
AX = B ⇒ A–1AX = A–1B ⇒ IX = A–1B ⇒ X = A–1B
b) XA = B
Resolução:
XA = B ⇒ XAA–1 = BA–1 ⇒ XI = BA–1 ⇒ X = BA–1
127
E.O. Aprendizagem 5. (ITA) Se M = ___ [ ]
1 __
2 0 [
-1 e N = ___
]
2 __
-1 3
1 , então
[ ]
A+A-1 é igual a:
3 – __
__ 1
[ ]
2 __
a) __
1 0
3 . b) 2 2
7 – __
__ 5
2 2
b) [ __
2 0]
1 ___
[ ]
–1 .
3 – ___
__ 11
c) 2
2
13 – __
___ 5
c) ___
[ ]
1 __ 1 . 2 2
[ ]
1 __
– __ 1
2 2 3
__ 5
– __
d) 2
___ 2
d) __
[ ]
0 ___
__1
__
–1 .
1
13 – __
– ___
2
3
2
[ ]
2 2 3 – ___ 11
__
e) 2 2
e) ___[ 2 __
–2 0 ]
4 .
13 – __
___
2
3
2
b) [ ___
0 ].
−2 0 1
10
A = −2 −1 −10
c) [ ___
10 ].
0 0 1
5
b)
d) [ ___ 10 ]. 1 2 0 −1 2
10
A= −1 1 11
e) [ ___ 5 ]. 0 0 −1
10
c)
4. (Fatec) A matriz inversa da matriz em desta- 2 2 0
que, mostrada adiante é __
0 1
0 :
1 __ ( ) A = 0 1 0
−1 10 −1
( )
1 __
a) __
1 0
0
d)
−2 −2 0
b) ( __
0 1)
1 __0
=
A 0
−1 0
1 −10 1
c) ( __
0 1)
0 __
1
d) ( __
1 0)
0 __
1
e)
128
E.O. Fixação 5. (FGV 2016) Dada a matriz B = 3 [ ]
e sabendo
-4
1 2
-1
[ ]
que a matriz A = é a matriz inversa da
53
1. (FGV) Sabendo que a inversa de uma matriz matriz A, podemos concluir que a matriz X,
que satisfaz a equação matricial AX = B, tem
A é A–1 = ___
–5 2 [
3 ___ ]
–1 , e que a matriz X é so- como soma de seus elementos o número:
a) 14.
lução da equação matricial X ⋅ A = B em que
b) 13.
B = [8 3] podemos afirmar que a soma dos
c) 15.
elementos da matriz X é: d) 12.
a) 7. e) 16.
b) 8.
c) 9. 6. (FGV 2001) A matriz A é inversa da matriz B.
d)
e)
10.
11.
[ ]
A = x [
1 B =
53 y 2 ]
3 - 1
[ ]
7
11 __
- ___
( )
c) 1__1 1__1
- /
2 2 A inversa da matriz 3
5 11 __ [
7 ] 2 2 .
5 - __
3
0
( )
d) __1 -1__1
- /
2 2
2 2
( )Um restaurante típico da região do litoral
oferece as seguintes entradas: casquinha
(
24
e) -2 0 ) de siri, panqueca de siri, ostras, saladas,
caranguejo. Os pratos principais são: pei-
xe com gengibre, indaiá, caldeirada, filé
de linguado. As sobremesas disponíveis
são bolinho de polvilho, bolo de pinhão,
129
mbojape (bolo de milho), canjica, arroz
doce, milho. Com toda essa variedade, um E.O. Dissertativo
cliente pode escolher de noventa formas
diferentes uma entrada, um prato princi- 1. (UFTM) Considere as matrizes
pal e uma sobremesa. A = (aij)2x2, tal que aij = i2 + j2, e
( )Se numa pesca típica no estuário de Gua- B = (bij)2x2, tal que bij = (i + j)2.
ratuba um pescador pesca seis garoupas,
Determine:
dois robalos e dez betaras, e se um peixe
a) pela lei de formação, a matriz C resultante
destes for escolhido ao acaso, a probabi-
lidade de ele não ser betara é igual à pro- da soma das matrizes A e B.
babilidade de ele ser robalo ou garoupa. b) a matriz M de ordem 2 que é solução da
( )É verdadeira a igualdade sen equação matricial A . M + B = 0, em que 0
Assinale a alternativa que apresenta a sequ- representa a matriz nula de ordem 2.
ência correta, de cima para baixo.
a) V – F – V – F.
b) V – F – F – F.
2. (UFPE) Seja __ [ ]
ac __
b a inversa da matriz
d
c) V – F – V – V. [
3 __
___
11 4 ]
1 . Indique |a| + |b| + |c| + |d|.
d) F – V – F – F.
e) F – V – V – V. 3. (UFC) A matriz quadrada A de ordem 3 é tal
a
__
[]
1. (FGV) A matriz bc é a solução da equação
__
a) Calcule A2 – 3 · I, em que I é a matriz iden-
tidade de ordem 3.
1 __
__ 5
2 __
matricial AX = M em que: A = 4 e
__0 __
0 0 3
1 __ [ ] b) Sabendo-se que A cumpre a propriedade
A3 – 3 · A = 2 · I, determine a matriz inversa
[ ]
28
___
15 .
M = ___
9
de A.
130
2. (Unesp) Considere a equação matricial
A + BX = X + 2C, cuja incógnita é a matriz X e Gabarito
todas as matrizes são quadradas de ordem n.
A condição necessária e suficiente para que
esta equação tenha solução única é que: E.O. Aprendizagem
a) B – I ≠ 0, onde I é a matriz identidade de
1. C 2. B 3. D 4. B 5. C
ordem n e O é a matriz nula de ordem n.
b) B seja invertível. 6. C 7. B
c) B ≠ 0, onde O é a matriz nula de ordem n.
d) B – I seja invertível, onde I é a matriz iden-
tidade de ordem n.
e) A e C sejam invertíveis. E.O. Fixação
1. A 2. C 3. A 4. C 5. B
3. (Unicamp) Considere a matriz A = __
b 1 [
a __
0
] 5. C 7. B 8. A
onde a e b são números reais. Se A2 = A e A é
invertível, então:
a) a = 1 e b = 1.
b) a = 1 e b = 0.
E.O. Complementar
c) a = 0 e b = 0. 1. A 2. C 3. D
d) a = 0 e b = 1.
a) Considere a matriz P = .
3.
[
2 __
__ 1 __
] [
1 1 __
__
a) A –3 ⋅ I = –3 ⋅ 0 =
2 __1
1 1 2
__ 2 __1 __ 0 __
0 0 1
1 ]
0
0 __
__
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
2 e b = – __
a) a = __ 1 .
3 3
[ ]
b) x = 1 .
1
–4
131
Aulas
49 e 50
Determinantes
Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Toda matriz quadrada tem, associada a ela, um número chamado de determinante da matriz, obtido por meio
de operações que envolvem todos os elementos da matriz. Os determinantes apareceram há cerca de 300 anos
(apesar de já existirem “esboços” do que seriam determinantes na Matemática chinesa, há dois mil anos), asso-
ciados à resolução de equações lineares. Hoje em dia, matrizes e determinantes são uma importante ferramenta
matemática, com aplicações diversas.
Há um detalhe sobre esse assunto que deve ser lembrado sempre: não existe determinante de matriz que
não seja quadrada.
ou
a11 a12
= a11 ⋅ a22 – a12 ⋅ a21
a21 a22
6 3
Por exemplo, o determinante da matriz A (det A), do qual A = é dado por:
2 –4
6 3
det A = = 6 ⋅ (–4) – 3 ⋅ 2 = –24 – 6 = – 30
2 –4
135
Define-se o determinante da matriz de ordem 3 ao número:
a11 a12 a13
det A = a a a = a11a22a33 + a12a23a31 + a13a32a21 – a13a22a31 – a12a21a33 – a11a32a23
21 22 23
–(a13 ⋅ a22 ⋅ a31) –(a11 ⋅ a23 ⋅ a32) –(a12 ⋅ a21 ⋅ a33) a11 ⋅ a22 ⋅ a33 a12 ⋅ a23 ⋅ a31 a13 ⋅ a21 ⋅ a32
§§ Os produtos obtidos na direção da diagonal principal permanecem com o mesmo sinal.
§§ Os produtos obtidos na direção da diagonal secundária mudam de sinal.
§§ O determinante é a soma desses valores obtidos.
Exemplo:
3 1 5
A= 1 0 –2
–1 4 –3
3 1 5 3 1
1 0 –2 1 0
–1 4 –3 –1 4
0 +24 +3 0 +2 +20 ⇒ 49
det A = 49
Teoria na prática
2 –1
dXX
1. Calcule o determinante .
3 5dXX
2
Resolução
2 –1
dXX
2 ⋅ 5dXX
= d XX 2 – 3 ⋅ (–1) = 10 + 3 = 13
3 5dXX
2
136
5 2
2. Resolva a equação = – 1.
x–1 x+3
Resolução:
Cálculo do determinante:
5 2
= 5(x + 3) – 2(x – 1) = 5x + 15 – 2x + 2 = 3x + 17
x–1 x+3
Equação a ser resolvida:
3x + 17 = – 1 ⇒ 3x = – 1 – 17 ⇒ 3x = –18 ⇒ x = –6
S = {–6}
3 1 –1 5
3. Dadas as matrizes A = eB= , calcule:
–1 2 0 –1
a) det (A + B)
b) det (AB)
c) (det A)B
Resolução:
2 6
a) Inicialmente, obtém-se a matriz A + B = , para depois calcular:
–1 1
2 6
det(A + B) = =2+6=8
–1 1
–3 14
b) Obtenção de AB = e, em seguida, det(AB) = 21 – 14 = 7.
1 –7
–1 5 –7 35
c) Cálculo do det A = 6 + 1 = 7 e depois do (det A)B = 7 = .
0 –1 0 –7
2 3 –1
4. De acordo com a regra de Sarrus, calcule o determinante da matriz A = 5 2 0 .
1 4 –3
Resolução:
137
x 3 5
5. Resolva a equação x+1 2 1 = 0.
3 2 4
Resolução:
det A = det B.
Resolução:
138
§§ Com o resultado dessas subtrações, obtém-se uma matriz de ordem menor que a anterior, porém com
mesmo determinante.
Comecemos aplicando a regra a uma matriz de ordem 3, uma vez que, mediante a regra de Sarrus, pode-se
verificar o resultado obtido.
1 6 10
Seja M = –7 2 4 .
6 3 –6
1 6 10
2 – (–7) ⋅ 6 4 – (–7) ⋅ 10 44 74
–7 2 4 = = = 44 (–66) – 74 (–33) =
3–6⋅6 –6 – 6 ⋅ 10 –33 –66
6 3 –6
1 6 10
–7 2 4 = –12 + 144 – 210 – 120 – 252 – 12 = –462
6 3 –6
1 2 0 –1
1 3 6 9
Tomemos a seguinte matriz de ordem 4: e apliquemos a regra de Chió.
4 1 2 0
–2 2 3 –4
1 2 0 –1
3–2⋅1 6–0⋅1 9 – (–1) ⋅ 1 1 6 10
1 3 6 9
= 1–2⋅4 2–0⋅4 0 – (–1) ⋅ 4 = –7 2 4
4 1 2 0
2 – (–2) ⋅ 2 3 – 0 ⋅ (–2) –4 – (–1)(–2) 6 3 –6
–2 2 3 –4
O valor desse determinante é –462, uma vez que a matriz associada a ele é a própria matriz M, dada an-
teriormente.
O que acontece com o cálculo do determinante de uma matriz de ordem 2, se o seu elemento a11 for igual
a 1?
§§ Pela regra de Chió:
1 3
= | 2 – 12 | = |–10| = –10
4 2
139
§§ Pela regra prática:
1 3
= 1 ⋅ 2 – 3 ⋅ 4 = 2 – 12 = –10
4 2
Teoria na prática
1 3 2 1
0 1 2 3
1. Encontre o valor do determinante .
3 4 –1 –2
–1 0 4 5
Resolução:
1 2 3 1 2
–5 –7 –5 –5 =
3 6 6 3 6
= – 42 – 30 – 90 + 63 + 30 + 60 = – 9
Teorema de Laplace
O teorema de Laplace é outro método que nos permite calcular determinantes de matrizes, sendo útil para o cálculo
de determinantes de ordem maior que 3. Primeiramente, definimos o conceito de cofator de um elemento de uma
matriz:
Dada uma matriz A, o cofator de um elemento aij é dado por Aij = (-1)i+j . Dij , onde Dij é o determinante da
matriz restante ao eliminar a linha i e a coluna j da matriz A.
( )
1 2 3
Exemplo: Dada a matriz A = 2 3 1 , calcule o cofator do elemento a12.
0 2 1
140
Eliminando a primeira linha e a segunda coluna, obtemos:
1 2 3
2 1
2 3 1 →
0 1
0 2 1
Teoria na prática
1 0 3 1
1 1 2 0
1. Calcule o determinante da matriz A = .
3 2 1 1
–1 0 2 1
Resolução:
Para aplicarmos o teorema de Laplace, escolhemos uma fila qualquer, porém, damos preferência a filas que
contenham maior quantidade de termos nulos; portanto, escolhemos a segunda coluna:
1 0 3 1
1 1 2 0
3 2 1 1
–1 0 2 1
1 2 0 1 3 1 1 3 1 1 3 1
det(A) = 0 · (–1)1+2 3 1 1 + 1 · (-1)2+2 · 3 1 1 + 2 · (–1)3+2 · 1 2 0 + 0 · (–1)4+2 · 1 2 0
–1 2 1 –1 2 1 –1 2 1 3 1 1
Repare que nem precisamos calcular o primeiro e o último determinantes, pois serão multiplicados por zero,
eis o motivo da escolha da segunda coluna. Logo, calculando o segundo e o terceiro determinante apenas,
temos:
1 3 1 1 3 1
det(A) = 1 · (–1)2+2 3 1 1 + 2 · (–1)3+2 · 1 2 0 = 1 · (–1)4 · (–6) + 2 · (–1)5 · (3) = –6 – 6 = –12
–1 2 1 –1 2 1
141
Propriedades dos determinantes
O estudo dos determinantes despertou o interesse de vários matemáticos ao longo da história e fez com que se
descobrissem muitas propriedades.
Algumas são facilmente justificadas, porque são quase intuitivas, à medida que resolvemos os exercícios.
Outras, um pouco mais complexas, requerem justificativas específicas. Mais uma vez, priorizando a aplicação prá-
tica do conceito, recorreremos a exemplos; em alguns casos, sempre que necessário, as matrizes de ordens 2 ou 3,
genéricas, para justificar as propriedades. Um dos nossos objetivos é oferecer condições para que se obtenha 1 na
posição a11, para que seja possível aplicar a regra de Chió e resolver determinantes de qualquer ordem. Apresen-
taremos as propriedades numa ordem que consideramos conveniente.
Se todos os elementos de uma linha ou coluna de uma matriz quadrada M forem iguais a zero, seu determinante
será nulo, isto é, detM = 0.
Essa propriedade é facilmente reconhecida nos exemplos, uma vez que todas as parcelas, resultantes da
aplicação de qualquer regra de resolução de determinantes, contêm sempre um elemento de cada linha e de cada
coluna da matriz. Em razão disso, se uma linha (ou coluna) for formada por zeros, cada parcela conterá pelo menos
um fator igual a zero. Logo, o determinante será nulo. Observe este exemplo:
–1 –4 9 –1 –4
2 8 3 2 8 =0
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
Se uma matriz quadrada M tiver duas linhas (ou duas colunas) proporcionais, seu determinante será nulo, isto é,
detM = 0.
Seja A = .
Portanto:
ou, por exemplo (observe que os elementos da segunda coluna são o triplo dos elementos correspondentes na
primeira coluna):
= =0
142
Terceira propriedade: troca de filas paralelas
Se a posição de duas linhas (ou duas colunas) de uma matriz quadrada M forem trocadas entre si, o deter-
minante da nova matriz obtida é o oposto do determinante da matriz anterior.
Exemplo
§§ A = eB=
Observação
Ao empregar a regra de Chió, sem que o elemento a11 seja 1, mas desde que haja um elemento igual a 1 em
algum lugar da matriz, é possível obter uma matriz com determinante equivalente, desde que se empregue no
máximo duas vezes a terceira propriedade, ou seja, desde que se troque a posição de linhas e colunas.
Exemplo
3 2 0 –1 4 1 2 0 1 4 2 0
2 3 6 9 2 3 6 9 3 2 6 9
4 1 2 0 3 2 0 –1 2 3 0 –1
–2 2 3 –4 –2 2 3 –4 2 –2 3 4
Primeiramente, se troca a primeira linha com a terceira linha; em seguida, troca-se a “nova” segunda coluna
com a “nova” primeira coluna.
Se todos os elementos de uma linha – ou de uma coluna – de uma matriz quadrada são multiplicados por
um mesmo número real k, seu determinante fica multiplicado por k.
Exemplos
143
Observação
Essa propriedade pode ser empregada para criar o elemento “1” na matriz, que, em seguida, vai ocupar a
posição a11 e vai ser empregada a regra de Chió.
Exemplo:
4 6 2 0 2 3 1 0 1 3 2 0
3 –3 5 2 3 –3 5 2 5 –3 3 2
=2· = (–1) · 2 ·
–4 5 –3 3 –4 5 –3 3 –3 5 –4 3
6 7 –2 4 6 7 –2 4 –2 7 6 4
Se uma matriz quadrada M de ordem n é multiplicada por um número real k, seu determinante fica multi-
plicado por kn:
Multiplicar uma matriz por um número real significa multiplicar todos os seus elementos por esse mesmo número.
Por isso, se uma matriz quadrada tiver todos os seus elementos múltiplos de um certo número real k, ao calcular
seu determinante poderemos aplicar a quarta propriedade para cada uma de suas linhas (ou para cada uma de
suas colunas).
Exemplos
§§ A = ä det A = 15 – 8 = 7
§§ B = ä det B = 15 + 0 + 10 + 6 – 50 + 0 = –19
144
Quinta propriedade: determinante da transposta
O determinante de uma matriz quadrada M é igual ao determinante de sua transposta, isto é, det M = det (Mt).
Mais uma vez, existe a possibilidade de reordenar, por conveniência, os elementos da matriz sem alterar o valor do
determinante.
Na ordem 2, essa propriedade é quase intuitiva. Observe:
= ad – bc
= ad – bc
Observe que o emprego da regra de Chió é exatamente a mesma, seja considerando uma matriz ou sua
transposta:
O determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos elementos da diagonal principal.
Exemplos
145
Exemplos
§§ = 2 (–1) 5 = –10
§§ I3 = ä det I3 = =1
Se A e B são duas matrizes quadradas de mesma ordem e AB é a matriz produto, det (AB) = (det A) (det B).
Sejam:
A=
§§ det A = ad – bc
§§ det B = xw – yz
§§ det A · det B = (ad – bc) (xw – yz) = adxw – adyz – bcxw + bcyz
§§ det (AB) = (ax + bz)(cy + dw) – (cx + dz)(ay + bw) = acxy + adxw + bcyz + bdzw – acxy – bcxw – adyz –
bdzw = adxw + bcyz – bcxw – adyz
Ao comparar, observamos que det (AB) = det A · det B.
Exemplos
§§ A = ä det A = 9 – 20 = –11
146
§§ A =
Para obter a matriz B, multiplica-se a segunda coluna por 3 e somam-se os resultados à terceira coluna:
B=
Observações
1. Pode-se empregar o teorema de Jacobi (oitava propriedade), a fim de se permitir o emprego da regra de
Chió. Por exemplo: se o elemento a11 não for 1 e não houver nenhum elemento igual a 1 na matriz, pode-
-se empregar a oitava propriedade (teorema de Jacobi) para criar elementos iguais a 1 na matriz:
3 2 0 –1 1 –1 –6 –10
–1
2 3 6 9 2 3 6 9
=
4 5 2 0 4 5 2 0
–2 2 3 –4 –2 2 3 –4
2. Pode-se também criar zeros na matriz, empregando a regra de Jacobi, facilitando com isso os cálculos:
5 18 29 5 18 29 5 18 29
9 26 40 9 26 40 9 26 40
0 –9 –24 0 –9 –24 0 –9 –24
147
Nona propriedade: determinante da inversa
Essa propriedade é uma consequência do teorema de Binet, se bem quisermos dar destaque especial a ela dada e
a sua importância.
Se A é invertível, por certo existe A–1 e, por definição, A · A–1 = I.
Teoria na prática
1. Encontre o valor do determinante.
Resolução:
De acordo com o teorema de Jacobi (oitava propriedade), multiplicamos a segunda coluna por 1 e somamos
o resultado à primeira coluna. Em seguida, empregamos a regra de Chió:
Ao trocar as posições da linha 1 com a linha 2 (terceira propriedade), empregamos novamente a regra de
Chió:
(-1) (-1)
2. Resolva a equação .
148
Resolução:
x.
Portanto:
x(3 – x) = 0 ä x = 0 ou x = 3
Logo, S = {0, 3}.
Teorema de Laplace
O teorema de Laplace permite calcular determinantes de ordens quaisquer a partir de uma linha ou coluna da
matriz. Para enunciá-lo, são necessárias algumas definições preliminares.
Menor complementar
Se A é uma matriz quadrada de ordem n $ 2, ela é denominada menor complementar de A pelo elemento aij, cujo
determinante é Dij, associado à matriz quadrada que se obtém de A, ao se suprimir a linha e a coluna que contêm
o elemento aijconsiderado. Esse determinante é indicado por Dij.
Observe:
149
Observação
Exemplo
§§ Se A = , temos:
Cofator
Se A é uma matriz quadrada de ordem n $ 2, ela é denominada cofator do elemento aij de A o número real:
Aij = (–1)i + j · Dij, do qual Dij é o menor complementar de A pelo elemento aij.
Exemplo
§§ Se A = , temos:
§§ Cofator de a21:
§§ Cofator de a13:
Observação
Note que Aij = Dij, se i + j for par; e Aij = –Dij, se i + j for ímpar.
Então sim, o teorema de Laplace pode ser enunciado:
O determinante associado a uma matriz quadrada A de ordem n $ 2 é o número obtido da soma dos
produtos dos elementos de uma linha (ou de uma coluna) qualquer pelos respectivos cofatores.
150
Exemplo:
Logo, det A = .
= –18 + 33 = 15
Logo, det A = 15.
Observação
Se a linha escolhida para o cálculo do determinante tiver elementos iguais a zero, não há necessidade de
multiplicar os cofatores pelos zeros, uma vez que o produto será nulo, independentemente, do valor do cofator.
Por isso, ao empregar o teorema de Laplace, as melhores linhas ou colunas para o cálculo do determinante serão
as que tiverem maior quantidade de zeros. Se não houver termos iguais a zero, eles podem ser criados, mediante
o emprego da oitava propriedade dos determinantes (teorema de Jacobi).
Teoria na prática
1. Calcule o determinante da matriz A empregando o teorema de Laplace.
Resolução:
Ao aplicar o teorema de Laplace, vamos obter determinantes de terceira ordem, que podem ser calculados
pela regra de Sarrus. Ao escolher a primeira linha, obtemos:
151
det A = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13 + a14 · A14
A12 = (–1)1 + 2 ·
A13 = (–1)1 + 3 ·
Observe que não há necessidade de calcular A14, uma vez que ele será multiplicado por zero. Portanto:
det A = 2(17) + 3(–44) + (–1)(–111) + 0 = 34 – 132 + 111 + 0 = 13
Resolução:
Vamos escolher a terceira coluna de A, porque o valor do determinante fica restrito ao cálculo de a33 ⋅ A33:
det A = 2 (–1)3 + 3 ·
det A = 2 · 3 (–1)1 + 1 . =
152
E.O. Aprendizagem [ 0
1 __
5. (Fatec) Se A-1 é a matriz inversa de A = ___
–1 2 ]
e M = A + A-1, então o determinante da matriz M é:
a) 5.
1. (PUC-PR) Considere as seguintes desigualdades: b) 4.
I. ___
2 __
–1 4 3 __
2 > __
1 5
4 c) 3.
d) 2.
II. __
3 ___
5 –2
–6 < ___
4 __
–1 5
7 e) 1.
III. ___
8 ___
–2 –6
1 > ___
9 ___
–1 –7
2
[ 1/2
6. (Epcar (Afa)) Seja a matriz 0 S abe-
2 0
-se que An = A · A · A ... · A (n vezes).
]
É correto afirmar que:
a) são verdadeiras apenas as desigualdades I e II. Então, o determinante da matriz
S = A + A2 + A3 + ... + A11 é igual a:
b) são verdadeiras apenas as desigualdades II e III.
a) 1.
c) são verdadeiras apenas as desigualdades I e III. b) –31.
d) as três desigualdades são verdadeiras. c) –875.
e) as três desigualdades são falsas. d) –11.
a __
2. (UFTM) É dada a matriz A = ___ ) (
b , onde 7. (UECE) Sobre a equação detM = –1, na qual
–b a
3 5) (b)
x 1 x
0 __ a =
1 ⋅ __
te da matriz M, pode-se afirmar corretamen-
te que a equação:
( )
2 , então o determinante de A é igual a:
= ___
22 a) não possui raízes reais.
b) possui três raízes reais e distintas.
a) 3b + 4a. c) possui três raízes reais, das quais duas são
b) 2b2 + a2. iguais e uma é diferente.
d) possui três raízes reais e iguais.
c) b2 + 5.
d) 5a + 2.
e) 5a. 8. (ESPM) Dadas as matrizes A = e
[ __
__ 1
1 __
1 __
__9 __ ]
1c
c
1 3
b) –2.
c) 5.
d) –4.
são: e) 1.
a) 1 e 3.
b) 0 e 9. 9. (FGV) A é uma m atriz quadrada de ordem
c) –2 e 4. 2 e det(A) = 7. Nessas condições, det(3A) e
d) –3 e 5. det(A–1) valem, respectivamente:
a) 7 e –7.
e) –9 e –3.
b) 21 e 1/7.
c) 21 e –7.
4. (Mackenzie) Dadas as matrizes A = (a ij)3x3 d) 63 e –7.
e) 63 e 1/7.
tal que aij = 10, se i = j e B = (bij)3x3 tal que
aij = 0, se i ≠ j
10. (PUC-MG) M é uma matriz quadrada de or-
bij = 3, se i = j , o valor de det(AB) é:
bij = 0, se i ≠ j dem 3, e seu determinante é det(M) = 2.
O valor da expressão det(M) + det(2M) +
a) 27 x 103. det(3M) é:
a) 12.
b) 9 x 103.
b) 15.
c) 27 x 102. c) 36.
d) 32 x 102. d) 54.
e) 27 x 104. e) 72.
153
11. (Udesc) Considerando que A é uma ma- 2. (Mackenzie) Dadas as matrizes A = __ (
3 __
1 2 )
4 e
triz quadrada de ordem 3 e inversível, se
det(3A) = det(A2), então det(A) é igual a: B = __( 1 1)
8 __
7 . Se M ⋅ A – 2B = 0, det M–1 vale:
a) 9. a) 2.
b) 0.
1 .
b) __
c) 3. 2
d) 6. c) 4.
e) 27.
d) __ 1 .
4
e) 1.
12. (IFAL) Se A = eB= , o deter-
3. (UEL) Se o determinante da matriz
minante da matriz (AB)-1 é:
a) – ___ 1 .
10 [
x ___
__ 2 __
1
A = 1
___ 1
2x –1 3
–1
___ __ ]
21 .
b) ___ é nulo, então:
10
a) x = –3.
13 .
c) ___ 7 .
10 b) x = – __
4
d) – ___ 13 . c) x = –1.
10
e) nda. d) x = 0.
7 .
e) x = __
4
[
13. Se a matriz 3 x
4 x+1 ]
for multiplicada pelo va-
4. (Feevale) Sendo __
1 1
y
x __ = 6, o valor de
lor do seu determinante, este ficará multi-
plicado por 49. Um dos possíveis valores de
3x + 1 __
______
3y + 1 8
8 é:
x é: a) 6.
a) 5. b) 8.
b) –3. c) 24.
c) 1. d) 128.
d) –4. e) 144.
e) 2.
5. (UERN) Considere a seguinte matriz
14. Considerando-se log2 = 0,3, o valor do deter- A = (aij)3x3:
minante abaixo é igual a:
( )
log28
2 1
[ ]
1 1 1 1
-2
4
log4
log16
log400 3 log24 1
(log2)2 (log4)2 (log20)2
154
7. (UFC) Sejam A e B matrizes 3 × 3 tais que Assinale a alternativa correta.
detA = 3 e detB = 4. Então det(A × 2B) é a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
igual a: b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
a) 32. c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadei-
b) 48. ras.
c) 64. d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) 80. e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) 96.
[ ]
y 2
de A, indicado por Det A-1, vale: 6 __
__ __
e B = __ 1 4
___ __ 3
a) –1. x –1 1 , cujos determinantes são,
b) 0.
respectivamente, iguais a 63 e 49. Sendo
c) 1.
y = x + 3, então a soma dos valores de x e y é:
d) 2.
a) 7.
e) –5.
b) 8.
9. (Mackenzie) Seja A uma matriz quadrada de c) 10.
ordem 2 com determinante maior que zero e d) 12.
A-1 a sua inversa. Se 16 · det A-1 = det (2A),
então o determinante de A vale:
2. (Udesc) Se AT e A-1 representam, respectiva-
a) 4.
mente, a transposta e a inversa da matriz
b) 6.
c) 8.
d) 2.
[
A = __
4 8 ]
3 , então o determinante da matriz
2 __
155
4. (FGV) As matrizes A = (aij)4x4 e B = (bij)4x4 2. (UFSC) Considere as matrizes A = –1 [ ]
1
–1 e
0
Calcule 7n.
da matriz B é igual a:
a) 0.
3. (UFPR) Considere a função f definida pela
4 .
b) ___ expressão
27
c) __ 9 .
d) 2.
8
[cos(2x) _____
_______
f(x) = det _______
1
senx __
_____ __
0
cosx ½ 0
0 2
]
a) Calcule f(0) e f = __
p .( )
243 .
e) ____ 4
64 b) Para quais valores de x se tem f(x) = 0?
5. (ITA) Seja M uma matriz quadrada de ordem
3, inversível, que satisfaz a igualdade 4. (UFPR) Considere o polinômio
6. (UFSM) Seja A uma matriz 2 × 2 com deter- assinale o que for correto.
minante não nulo. Se det A2 = det (A + A),
então det A é: 01) A2 =
a) –4.
b) 1. 02) det A = 1
c) 4.
d) 8. 04) A + At =
e) 16.
1
08) det(2A) = – __
7. (UEL) Considere as seguintes matrizes 2
16) det A = 0
2
A = 1 [ ]
2
34 [
B = 0 1
–1 2 ] [ ]
C = 2
2
13
Assinale a alternativa correta: 6. (UFAL)A matriz A-1 é a inversa da matriz
a) A ∙ B = C.
b) A ∙ B-1 = C.
A= .
c) det (k ∙ A) = k det(A) para todo k ∈ R.
d) det (A + B) = det(A) + 2 det(B).
e) det (A + B + C) = 10. 1 , calcu-
Se o determinante de A–1 é igual a – __
2
le o determinante da matriz A + A–1.
156
8. (UEM) Considerando as matrizes de núme- reais distintos. Podemos afirmar que:
ros reais, quadradas e de ordem 3, A = (aij) e a) a matriz M não é invertível.
B = (bij), definidas, respectivamente, por: b) o determinante de M é positivo.
c) o determinante de M é igual a a2 – b2
d) a matriz M é igual à sua transposta.
aij = e bij =
2. (Unesp) Seja A uma matriz. Se
A3 = ,
e que At indica a transposta da matriz A, as-
sinale o que for correto.
o determinante A é:
a) 8.
01) A matriz B é invertível. b) 2dXX2 .
02) AB ≠ BA. c) 2.
04) Existe um valor inteiro positivo n para o d) 3dXX
2 .
qual Bn é a matriz quadrada nula de ordem 3. e) 1.
08) A matriz A – At = (cij) satisfaz cij = – cji para
todo i e para todo j.
3. (Unicamp 2016) Considere a matriz quadra-
16) A matriz A . At = (dij) satisfaz dij = dji para
todo i e para todo j.
[
A = cos x 0 - sen x
da de ordem 3,
0
]
1 0 , onde x é
sen x 0 cos x
um número real.
[ ]
d) A é invertível para todos os valores de x.
1 a a
__
2 12 13
A = a 21 1 1 4. (Unifesp) Se |A| denota o determinante da
a31 1 1
seguinte relação: [ ]
a) A = 0 1
20
aij = 2 x (senθi) x (cosθj) ∀i,j e {1,2,3}
Nessa relação, os arcos θ1, θ2 e θ3 são positi- [ ]
b) A = 2 1 , se |A| < 0
22
vos e menores que __ p radianos.
3
Calcule o valor numérico do determinante da
[
-1
c) A =
1 -1 ]
2 se |A| > 0
matriz A. [
22 ]
d) A = 2 1 ou A =
-1
[
1
2 -1 ]
2. (UERJ 2016) Considere uma matriz a com 3 [
-2 1
2 -2 ]
e) A = ou A = 1 1
21 [ ]
linhas e 1 coluna, na qual foram escritos os
valores 1,2 e 13, nesta ordem, de cima para
baixo.
Considere, também, uma matriz B com 1 li-
nha e 3 colunas, na qual foram escritos os
valores 1,2 e 13, nesta ordem, da esquerda
para a direita.
Calcule o determinante da matriz obtida
pelo produto de A × B.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) Considere a matriz
( 1 a 1
)
M = b 1 a onde a e b são números
1 b 1
157
Gabarito E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. det A = 0.
E.O. Aprendizagem 2. Portanto, observando que a matriz A×B apre-
1. B 2. E 3. D 4. A 5. A senta filas proporcionais, podemos concluir
que det (A×B) = 0.
6. D 7. C 8. C 9. E 10. E
11. E 12. E 13. D 14. E
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
E.O. Fixação 1. B 2. C 3. D 4. D
1. C 2. B 3. E 4. E 5. C
6. A 7. E 8. C 9. D 10. B
11. B 12. D
E.O. Complementar
1. A 2. B 3. B 4. B 5. A
6. C 7. D
E.O. Dissertativo
1.
a) 50.
[ ]
– ___ 4 1
___
b) A = –1 25
____ 25
____
– ___ 1 – ___ 1
10 10
2. 01.
3.
a) f(0) = cos(2.0) – sen(2.0) = 1, f __ ( ) π = –1.
π
__ π
__ 4
b) x = + k ; K e Z
8 2
__
__
3 __ x
__x
3 –3
–x
___
___
4. p(x) = x –4 .
3
Aplicando a
Regra de Sarrus
p (x) = __
3 __
__
x
3 __
–x __
___
x ___
x 3 –3 x 3 =
3 __
–4 __ 3 __
x
x
= x3 – 4x2 – 9x + 36
x = ± 3 ou x = 4
158
Aulas
51 e 52
Sistemas lineares
Competência 6
Habilidades 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Examinemos estes problemas:
1. Em uma partida de basquete, dois jogadores marcaram juntos 42 pontos. Quantos pontos marcou cada um?
Se x e y, respectivamente, são o número de pontos que cada jogador marcou, há uma equação com duas
incógnitas:
x + y = 42
Nessa equação:
§§ se x = 21, 21 + y = 42 ä y = 21.
Logo, x = 21 e y = 21 constituem uma solução da equação, indicada por (21, 21).
§§ se x = 30 e 30 + y = 42 ä y =12.
Logo, x = 30 e y = 12 constituem outra solução da equação, indicada por (30, 12).
§§ se x = 16, 16 + y = 42 ä y = 26.
Logo, x = 16 e y = 26 constituem outra solução da equação, indicada por (16, 26).
De fato, essa equação admite várias soluções: x pode assumir um valor qualquer natural de 0 a 42, e y será
igual à diferença entre 42 e o valor atribuído a x.
Portanto, os dados do problema não são suficientes para determinar o número de pontos marcados por jogador.
2. Um terreno de 8,0 mil m2 deve ser dividido em dois lotes. O lote maior deverá ter 1,0 mil m2 a mais que o
lote menor. Calcule a área que cada um deverá ter.
Se x e y, respectivamente, são as áreas destinadas ao lote maior e menor, temos um sistema de duas equações:
Ao resolver esse sistema por qualquer dos métodos já estudados, obtemos x = 4500 e y = 3500, que é a
única solução do sistema e que indicamos por (4500, 3500).
Logo, o maior lote terá uma área de 4500 m2 e o menor, uma área de 3500 m2.
Esses dois problemas revelam que seus dados podem resultar em mais de uma solução e uma única solução.
Mas há casos também em que não há solução alguma.
Equações lineares
§§ 3x + 2y = 7 é uma equação linear nas incógnitas x e y.
§§ 2x + 3y – 2z = 10 é uma equação linear nas incógnitas x, y e z.
§§ x – 5y + z – 4t = 0 é uma equação linear nas incógnitas x, y, z e t.
§§ 4x – 3y = x + y + 1 é uma equação linear nas incógnitas x e y.
De modo geral, denomina-se equação linear toda equação que pode ser escrita nesta forma:
na qual:
§§ x1, x2, x3, ..., xn são as incógnitas;
§§ a1, a2, a3, ..., são números reais chamados coeficientes das incógnitas; e
§§ b é o termo independente.
161
Pela definição, não são equações lineares:
xy = 10
x2 + y = 8
x2 – xy – yz + 22 – 1
Observe, agora, estas equações lineares:
1. 3x + 2y = 18
§§ o par (4, 3) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 4 + 2 · 3 = 18;
§§ o par (6, 0) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 6 + 2 · 0 = 18; e
§§ o par (5, 1) não é solução da equação, uma vez que 3 · 5 + 2 · 1 ≠ 18.
2. 3x + y – 2z = 8
§§ o terno (2, 4 ,1) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 2 + 4 – 2 · 1 = 8;
§§ o terno (0, 6, –1) é uma solução da equação, uma vez que 3 · 0 + 6 – 2 · (–1) = 8; e
§§ o terno (5, –2, 3), não é solução da equação, uma vez que 3 · 5 + (–2) –2 · 3 i 8.
Generalizando, dada a equação linear:
a1x1 + a2x2 + a3x3 +...+anxn = b,
a ênupla de números reais (a1, a2, a3,..., an) é solução da equação se, e somente se:
a1a1 + a2a2 + a3a3 +...+anan = b
Exemplos
162
Solução de um sistema linear
Dizemos que (a1, a2, a3,..., an) é solução de um sistema linear, se (a1, a2, a3, ..., an) for solução de cada uma das
equações do sistema, ou seja, se satisfizer, simultaneamente, todas as equações do sistema.
Observe:
Sistemas lineares 2 x 2
Resolução pelo método da adição
Resolver um sistema linear significa descobrir seu conjunto solução S, formado por todas as soluções do sistema.
A resolução dos sistemas lineares 2 × 2, em R × R, já foi vista no ensino fundamental mediante métodos
como adição, substituição, comparação e outros.
1.
2.
Se em 0y = –8, não há valor real para y; não há, portanto, par de números reais que seja solução do siste-
ma. O sistema tem S = Ö é um sistema impossível (não tem solução alguma, ou seja, o conjunto solução
é vazio).
3.
8 + 6a
2x – 6y = 8 ä 2x – 6a = 8 ä 2x = 8 + 6a ä x = ______ = 4 + 3a
2
O par (4 + 3a, a), com a [ R, é a solução geral do sistema. Para cada valor de a há uma solução para o
sistema, como (7, 1), (4, 0), (1, –1), conforme a seja respectivamente 1, 0 ou –1.
O sistema tem S = {(4 + 3a, a) | a [ R} e é um sistema possível e indeterminado (tem infinitas soluções,
ou seja, o conjunto solução é infinito).
1.
2 x + 5y = 1
As retas concorrentes indicam que há um único par que é solução do sistema (sistema possível e determinado).
164
2.
2x - 4y = 2
x - 2y = 5
As retas paralelas e distintas indicam que não há par que seja solução do sistema (sistema impossível).
3.
As retas coincidentes indicam que há infinitos pares que são soluções do sistema (sistema possível e inde-
terminado).
Para classificar um sistema linear 2 × 2, é simples; basta observar suas equações. Vejamos algumas condi-
ções para isso.
§§ Se houver proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas e essa proporcionalidade manti-
ver-se nos termos independentes, o sistema será possível e indeterminado (SPI). Equações assim são cha-
madas de equivalentes.
§§ Se houver proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas e essa proporcionalidade não
se mantiver nos termos independentes, o sistema será impossível (SI). Equações assim são chamadas de
incompatíveis.
165
§§ Se não houver proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas, o sistema será possível e
determinado (SPD).
Resumindo:
1.
Os coeficientes das mesmas incógnitas nas duas equações não são proporcionais: 3 é o triplo de 1 e –2 é
metade de –4. Portanto, o sistema é possível e determinado:
( __ 31 i ___
–2 ou
–4
3(–4) i 1(–2) )
2.
Nesse sistema, os coeficientes das mesmas incógnitas nas duas equações são proporcionais, mas essa pro-
porcionalidade não se mantém nos termos independentes: 2 está para 3, assim como –6 está para –9, mas
não como 5 está para 1. Portanto, o sistema é impossível:
( __ 23 = ___
–9 1 )
–6 i __
5
3.
Nesse caso, há proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas e essa proporcionalidade
mantém-se nos termos independentes: –6 está para 3, assim como –2 está para 1, assim como 4 está
para –2 (ou, ainda, a segunda equação é o oposto do dobro da primeira). Portanto, o sistema é possível e
indeterminado:
( ___
–6 –2 4 )
3 = ___
1 = ___
–2
Observação
A partir dessa forma matricial, pode-se aplicar o determinante da matriz dos coeficientes para saber
se o sistema é determinado ou não.
166
O sistema linear pode ser escrito na forma matricial .
A partir dessa forma matricial, pode-se aplicar o determinante da matriz dos coeficientes para saber se o
sistema é determinado ou não.
a1 b1
a i __ , D = a1b2 – a2b1 i 0. Por isso, basta o sistema determinante da matriz dos
É fácil notar que, se __
2 b2
coeficientes não ser nulo para o sistema ser determinado.
Entretanto, se o determinante for nulo, não se pode fazer afirmação alguma, uma vez que restarão duas
possibilidades, SPI e SI. Saberemos que o sistema não é determinado, mas não saberemos classificá-lo sem exa-
minar os valores k1 e k2.
Observe o sistema
Nesse caso, haverá proporcionalidade entre os coeficientes das mesmas incógnitas. Para que ela se mante-
nha nos termos independentes, é necessário que haja b = 2. Nessas condições, as equações serão equivalentes e o
sistema será indeterminado. Se b i 2, as equações serão incompatíveis e o sistema será possível.
§§ para a i 6, o sistema é possível e determinado (SPD) (para qualquer b [ R);
§§ para a = 6 e b = 2, o sistema é possível e indeterminado (SPI); e
§§ para a = 6 e b i 2, o sistema é impossível (SI).
167
Teoria na prática
1. Discuta o sistema linear .
Resolução:
Nessas condições, com k = 2, o sistema terá conjunto solução vazio, uma vez que as duas equações são
incompatíveis.
Portanto:
para k i 2, o sistema é possível e determinado
Resolução:
No entanto, apenas D = 0 não garante que o sistema seja possível e indeterminado; ele também poderia
ser impossível (que não é o caso desejado).
Devemos substituir a = 2 no sistema e observar as equações:
Para que as duas equações sejam equivalentes, precisamos de b = 1 (desse modo, a primeira equação passa
a valer o dobro da segunda).
Logo, o sistema é possível e indeterminado para a = 2 e b = 1.
Resolução:
168
Sistemas lineares 3 x 3
Consideremos o sistema de três equações com três incógnitas:
Geometricamente, cada uma das equações, nessa ordem, define os planos p1, p2 e p3, respectivamente. O
termo (x, y, z) é solução desse sistema, se o ponto P(x, y, z) pertencer à intersecção p1 > p2 > p3, ou seja, se P
estiver simultaneamente nos três planos.
Associadas a esse sistema há duas matrizes: a incompleta (I) e a completa (II).
Os vetores linha da matriz incompleta são ø1 = (a1, b1, c1), ø2 = (a2, b2, c2) e ø3 = (a3, b3, c3), e os vetores linha
da matriz completa são L1 = (a1, b1, c1, d1), L2 (a2, b2, c2, d2) e L3 = (a3, b3, c3, d3), todos não nulos.
Há oito possibilidades para as posições relativas dos três planos, p1, p2 e p3, no espaço.
169
2. Segunda possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro é paralelo a eles
Neste caso, o sistema é impossível, não tem solução (SI).
Prova de que isso ocorre: L2 é múltiplo de L1, ou seja, L2 = kL1, o que resulta L3 = kl1, mas L3 não é múltiplo
de L1 apesar de ø3 = mø1.
Exemplo:
3. Terceira possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro intersecta-os segundo uma reta
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta são soluções. Há, portanto, infinitas soluções. O sistema é
possível e indeterminado (SPI). Prova de que isso ocorre: L2 = kL1 (portanto, ø2 = kø1); mas ø3 não é múltiplo
de ø1.
Exemplo:
p1 = p2, mas ø3 = (4, 4, –1) não é múltiplo de ø1 = (1,1, –1). Por isso, p3 > p1 é a reta r. Essa reta é for-
mada pelos pontos P(x, y, z), cujas coordenadas são as soluções do sistema:
Se z = 0, y = 1 – x.
Portanto, as soluções do sistema são todos os pontos da forma (x, 1 – x, 0) para qualquer valor real de x.
Por exemplo: são soluções (1, 0, 0); (2, –1, 0); (6, –5, 0) etc.
170
4. Quarta possibilidade: os planos são paralelos dois a dois
Nesse caso, o sistema não possui solução; é impossível (SI). Prova de que isso ocorre: cada um dos vetores,
ø1, ø2 e ø3 é múltiplo do outro, mas os vetores L1, L2 e L3 não são múltiplos um do outro, dois a dois.
Exemplo:
Nesse exemplo há: ø1, ø2 e ø3 múltiplos um do outro, mas L1, L2 e L3 não múltiplos um do outro, dois a dois.
Logo, esse sistema não tem solução; é impossível.
5. Quinta possibilidade: dois planos são paralelos e o outro os intersecta segundo retas parale-
las r [ s
p1 e p2 são paralelos; logo, p1 > p2 = Ö. Resultado: p1 > p2 > p3 = Ö. Portanto, o sistema não tem
solução; é impossível (SI).
Prova de que isso ocorre: ø2 = kø1, mas L2 não é múltiplo de L1, uma vez que p1 // p2; além disso, ø3 não
é múltiplo de ø1, uma vez que p3 // p1.
Exemplo:
171
6. Sexta possibilidade: os três planos são distintos e têm uma reta em comum
Nesse caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta r são soluções; portanto, há infinitas soluções.
O sistema é possível e indeterminado (SPI). Prova de que isso ocorre: nenhum dos vetores ø1, ø2 e ø3 é
múltiplo do outro e L3 pode ser escrito, L3 = kL2 + mL1.
p1 > p2 > p3 = r
Exemplo:
Observe: nenhum dos vetores ø1, ø2 e ø3 é múltiplo do outro, bem como L3 = 2L1 + L2:
2L1 é 2x + 2y + 2z = 2
L2 é 2x – y + z = 5
4x + y + 3z = 7 é L3
( –4 + ,
x _____
Portanto, as soluções do sistema são todos os pontos da forma x, ______
2 2 )
6 –
3x para qualquer valor real
de x. São soluções do sistema: (0, –2,3), (2, –1,0), (–2, –3,6) etc.
7. Sétima possibilidade: os três planos intersectam-se dois a dois, segundo retas paralelas umas
às outras
172
Exemplo
Observe: os vetores ø1, ø2 e ø3 não são múltiplos um do outro, bem como ø3 = 2ø2 – ø1, mas L3 i 2L2 – L1.
Vejamos: L3 = (9, 3, 5, 5); 2L2 = (10, 4, 2, 4); – L1 = (–1, –1, 3, 1); logo, 2L2 – L1 = (9, 3, 5, 3) e L3 = (9, 3, 5, 5).
Portanto, L3 i 2L2 – L1.
Logo, esse sistema é impossível.
Para saber se os vetores (1, 2, –3), (2, 3, 4) e (4, 7, –1) são LI, verifiquemos se o determinante é
diferente de zero.
Uma vez que i 0, os vetores são LI. Portanto, esse sistema é possível e determinado (SPD).
173
Escalonamento de sistemas lineares
Método para classificar, resolver e discutir sistemas lineares de quaisquer ordens, chamado de método do escalo-
namento. Esse é o assunto, que vamos estudar.
Inicialmente, é necessário saber o que é sistema linear escalonado.
Considerando um sistema genérico m × n, dizemos que ele está escalonado, se a matriz dos coeficientes
tiver em cada uma de suas linhas o primeiro elemento não nulo situado à esquerda do primeiro elemento não
nulo da linha seguinte. Além disso, linhas com todos os elementos nulos devem estar abaixo de todas as outras.
Ao observar as equações do sistema escalonado, percebe-se que, na linha considerada, a primeira incógnita com
coeficiente não nulo está sempre à esquerda da primeira incógnita com coeficiente não nulo da linha seguinte.
São exemplos de sistemas escalonados:
§§
§§
§§
Para classificar um sistema escalonado, basta observar a última linha com bastante atenção, uma vez que a última
linha num sistema de n incógnitas é a n-ésima linha; se não existir, deve ser considerada totalmente nula (0x + 0y
+ 0z + ... = 0, equivale a 0 = 0), como mostrado nos segundo e terceiro exemplos anteriores.
Na última, é possível que haja:
§§ uma equação do primeiro grau com uma incógnita (2z = 4; 5w = 0; z = –1, ...): o sistema é SPD;
§§ uma igualdade sem incógnita que é verdadeira (0 = 0; 2 = 2; 5 = 5; ...): o sistema é SPI; e
§§ uma igualdade sem incógnita que é falsa (0 = 9; 0 = 2; 0 = –4; ...): o sistema é SI.
Exemplo:
1.
174
2.
Sistema 4 × 4 já escalonado.
A quarta equação permite dizer que o sistema é impossível, logo, S = Ö.
3.
4.
Neste caso, o sistema é possível e indeterminado (escalonado, com duas equações e quatro incógnitas),
e são duas as incógnitas livres (y e t).
Fazemos y = a e t = b, com a [ R e b [ R.
Ao substituir nas equações:
1 – 3b
2z + 3b = 1 ä 2z = 1 – 3b ä z = ______
2
1 – 3b
2x – a + ______
– b = 2 ä 4x = 2a – 1 + 3b + 2b + 4 ä
2
2a + 5b + 3
ä 4x = 2a + 5b + 3 ä x = __________
4
(
2a + 5b + 3
Solução geral: __________
4
1 – 3b
, a, ______
2
, b )
Determinante da matriz incompleta
Da mesma forma que ocorre com o sistema 2 × 2, podemos usar um determinante para separar sistemas SPD dos
demais (SPI e SI).
Isso serve para sistemas 3 × 3 e mesmo para sistemas n x n quaisquer. Num sistema 3 x 3 genérico, teríamos
Se D i 0, o sistema (3 × 3 ou n x n) é SPD.
Se D = 0, o sistema (3 × 3 ou n x n) não é SPD (portanto, ou SPI ou SI).
É possível entender por que o determinante dos coeficientes de um sistema n × n não é nulo, se o sistema
for determinado; basta lembrar que o determinante de uma matriz com uma fila de zeros é sempre nulo (proprie-
dade).
175
Observe que um sistema escalonado só não tem os coeficientes da última linha nulos se ele for determinado.
Observação
Conhecida a classificação do sistema, saberemos sempre como será o determinante D:
SPD ∫ D i 0 SPI ∫ D = 0 SI ∫ D = 0
Por exemplo, os sistemas e são equivalentes, uma vez que, resolvidos, ambos
Teoria na prática
1. Calcule a e b para que os sistemas e sejam equivalentes.
Resolução:
Para que os sistemas sejam equivalentes, S = {(7, –2)}, também deve ser equivalente o conjunto solução do
outro sistema dado:
ax + y = 12 ä a(7) + (–2) = 12 ä 7a – 2 = 12 ä 7a = 14 ä a = 2
2x – by = 20 ä 2(7) –b(–2) = 20 ä 14 + 2b = 20 ä 2b = 6 ä b = 3
Portanto, a = 2 e b = 3.
Se o sistema linear não estiver escalonado, é possível obter um sistema equivalente a ele, que esteja escalonado,
mediante algumas operações elementares. Para transformar um sistema não escalonado num sistema equivalente
escalonado, pode-se recorrer a alguns procedimentos.
§§ Multiplicar todos os termos de uma equação pelo mesmo número real diferente de zero:
3x – y + z = 5 ä 6x – 2y + 2z = 10
176
§§ Multiplicar os dois membros de uma equação por um mesmo número real diferente de zero e somar o
resultado aos membros correspondentes da outra equação:
§§ Se no processo de escalonamento resultar uma equação com todos os coeficientes nulos e o termo indepen-
dente diferente de zero, essa equação será suficiente para afirmar que o sistema é impossível, isto é, tem S = Ö.
0x + 0y + 0z = 7 ä S = Ö
Exemplos de sistemas que são escalonados e, posteriormente, classificados e resolvidos.
1.
2.
Sistema possível e indeterminado (escalonado é 2 × 3); do qual z é uma incógnita livre, ou seja, o valor de
z pode ser qualquer número real:
8 + 4a
z = a ä –7y + 4a = –8 ä –7y = –8 – 4a ä y = ______
7
8 + 4a
x + 2 · ______ 5 –
– a = 3 ä 7x + 16 + 8a – 7a = 21 ä 7x = 5 – a ä x = _____ a
7 7
( 5 – ,
Solução geral: _____
7 )
8 + 4a
a ______
7
, a .
3.
177
4.
Esse sistema tem o número de equações maior que o número de variáveis (3 × 2).
Analisemos com atenção cada passagem.
As duas primeiras equações obtidas formam um sistema escalonado, que, resolvido, corresponde a
–11 = 1 e x = 2 – 3 × 1 = –1.
y = ____
–11
O valor y = 1 satisfaz também a terceira equação (7y = 7).
Logo, o sistema dado é possível e determinado e tem S = {(–1, 1)}.
5.
6.
A incógnita y é livre.
Para y = a, com a [ R, temos: x – 3a = 2 e daí x = 2 + 3a.
Logo, o sistema é possível e indeterminado, com solução geral (2 + 3a, a).
Exemplo
5 e a terceira equação é eliminada (0y = 0) e o sistema fica escalonado com duas equa-
Se 6b – 5 = 0, b = __
6
ções e duas incógnitas: SPD com S = {(5, –5)}.
Se 6b – 5 i 0, b i __ 5 ; a terceira equação fica impossível (0y = 6b – 5 i 0) e o sistema será impossível (SI).
6
Para discutir um sistema qualquer, n × n, é conveniente utilizar o cálculo do determinante da matriz dos
coeficientes aliado ao escalonamento.
178
Primeiramente, calcula-se o determinante, de modo que seu valor não seja nulo, obtendo com isso as con-
dições dos parâmetros para que o sistema seja SPD.
Em seguida, com o mesmo determinante, impõe-se que seu valor seja nulo para que sejam substituídos no
sistema os valores obtidos a partir dessa condição (se houver mais de um valor para o mesmo parâmetro, haverá
mais de um sistema a ser considerado).
Em seguida, escalona(m)-se o(s) sistema(s) obtido(s) até a última linha e, a partir dela, conclui-se a discus-
são do sistema, de acordo com as classificações possíveis dos sistemas lineares escalonados.
Teoria na prática
1. Discuta o sistema
Resolução:
Se D i 0 ä a – 2 i 0 ä a i 2, obteremos SPD.
Para D = 0 ä a = 2, é preciso escalonar ou, uma vez que esse sistema é 2 × 2, é preciso observar as duas
equações.
Substituída a = 2, obtemos .
Os coeficientes da primeira equação são o dobro dos coeficientes da segunda equação. Por isso, para que
1 ; para que sejam incompatíveis, b i __
haja equações equivalentes, b = __ 1 .
2 2
Portanto:
§§ a i 2 ∫ SPD
1 ∫ SPI
§§ a = 2 e b = __
2
1 ∫ SI
§§ a = 2 e b i __
2
Resolução:
Para D i 0 ä a i 2 (SPD).
Com a = 2, obtemos D = 0.
∫ escalonando ∫
179
Portanto:
§§ a i 2 ∫ SPD
§§ a = 2 e b = –1 ∫ SPI
§§ a = 2 e b i –1 ∫ SI
Dx (para determinar x) =
Dy (para determinar y) =
Dz (para determinar z) =
180
Considerando tratar-se de um sistema linear genérico, 2 × 2, que seja determinado: com
a1 __ b1
__
a2 i b , ou seja, a1b2 i a2b1, ou ainda, a1b – a2b1 i 0.
2
Z Z
D = __
a b
a1 __1 = a1b2 – a2b1 i 0
2 b2
Z Z
Dx = __
c b
c1 __1 = b2c1 – b1c2
2 b2
Z
D = __
a c1
a1 __ Z
c = a1c2 – a2c1
2 2
Comparadas as igualdades (I) e (II) com os valores de D, Dx e Dy, é possível escrever D · x = Dx e D · y = Dy.
Uma vez que D i 0, há uma única solução para o sistema dada por:
D Dy
x = __
x e y = __
D D
Teoria na prática
1. Resolva os sistemas pela regra de Cramer.
a)
Resolução:
Z –5 = 19 i 0
2 ___
D = ___
3 2
Z
Z–5 = 76
–2 ___
Dx = ___
16 2
Z
2 ___
Dy = __
3 16
Z
–2 = 38
Z
D 76
x = __
x = ___ = 4
D 19
Dy 38
y = __
= ___
= 2
D 19
S = {(4, 2)}
181
b)
Resolução:
O sistema dado pode ser escrito como
D = __ Z
3 ___
5 2
–1 = 11
Z
Dx = __
4 2
Z
1 ___
–1 = 6
Z
Dy = __
5 4
Z
3 __ Z
1 = 7
D 6
x = __ x = ___
D 11
Dy 7
y = __ = ___
D 11
S = ___{(
6 · ___
11 11 )}
7
Resolução:
D = __ Z
1 ___
2 5
–1 = 7
Z
Z Z
4 ___
Dx = __
1 5
–1 = 21
D = Z __
1 ___
Z
–4 = –7
y 2 1
D 21
x = __
x = ___
= 3
D 7
Dy –7
y = __
= ___
= –1
D 7
Resolução:
182
Z Z1 ___
D = __
2 –3
1 = –5
D = Z__
3 ___ Z
1 = –10
m 1 –3
D = Z__ Z
3 = –5
1 __
n 2 1
D
m = ___ –10 = 2
m = ____
D –5
D –5
n = __
n = ___
= 1
D –5
Portanto:
( )
1 , 1 é a solução do sistema inicial.
Logo, __
2
4. Resolva o sistema
Resolução:
D 9
x = __
x = __
D 5
Dy 12
y = __
= ___
D 5
D 9
z = __
z = __
D 5
9 , ___
A solução do sistema é dada pela terna __
5 5 5 ( 9 .
12 , __ )
183
Sistemas lineares homogêneos
Se num sistema linear todos os termos independentes forem nulos, o sistema será denominado sistema linear
homogêneo.
São sistemas lineares homogêneos:
Convém notar que um sistema linear homogêneo n x n (com n > 2) é sempre possível, uma vez que admite
pelo menos a solução (0, 0, 0), denominada solução trivial, nula ou imprópria.
Esses sistemas homogêneos, sempre possíveis, são os únicos que podem ser classificados apenas a partir
do cálculo determinante. Como não há chance de o sistema homogêneo ser SI, se o determinante for nulo, o sistema
homogêneo será SPI. Mesmo assim, para resolver o sistema de D = 0, ele deve ser escalonado.
Teoria na prática
1. Verifique se o sistema é determinado ou indeterminado.
Resolução:
§§ Aplicando o determinante:
§§ Aplicando o escalonamento:
2. Resolva os sistemas:
a)
Resolução:
6k = __
4x – 6y = 0 ä 4x – 6k = 0 ä 4x = 6k ä x = __ 3k
4 2
A solução x = 3 __k e y = k, tirada da primeira equação é também solução da segunda, uma vez que:
2
6 · __ 3k – 9k –9k = 0
2
{( ) }
3k ,k | k [ R
S = __
2
184
b)
Resolução:
3. Determine a para que o sistema admita outras soluções além da solução trivial (0, 0, 0).
Resolução:
Para que um sistema homogêneo 3 x 3 admita outras soluções além da trivial, deve haver D = 0, ou seja:
Logo, a = 1.
185
E.O. Aprendizagem 5. (UFSJ) A respeito do sistema
186
9. (ESPM) O sistema em x e y, é E.O. Fixação
possível e indeterminado se, e somente se: 1. (IFPE) Com a proximidade do final do ano,
a) a ≠ –2. uma papelaria quis antecipar as promoções
b) a ≠ 2. de material didático para o ano letivo de
c) a = ±2. 2012. Foram colocados em promoção caneta,
d) a = –2. caderno e lápis. As três ofertas eram:
e) a = 2. 1. 5 canetas, 4 cadernos e 10 lápis por
R$ 62,00;
10. (FGV) O sistema linear abaixo, nas incógni- 2. 3 canetas, 5 cadernos e 3 lápis por
tas x e y: R$ 66,00;
3. 2 canetas, 3 cadernos e 7 lápis por
R$ 44,00.
Para comparar os preços unitários dessa pa-
Será impossível quando: pelaria com outras do comércio, o Sr. Ricardo
a) Nunca. calculou os preços de uma caneta, um cader-
b) p ≠ –6 e m = 1. no e um lápis. A soma desses preços é:
c) p ≠ –6 e m ≠ 1. a) R$ 20,00.
d) p = –6 e m = 1. b) R$ 18,00.
e) p = –6 e m ≠ 1. c) R$ 16,00.
11. (Espcex (Aman)) Para que o sistema linear d) R$ 14,00.
{ }
e) R$ 12,00.
x + y + az = 1
x + 2x + z = 2
2x + 5y – 3z = b 2. (Unioeste) Sabe-se que x, y e z são números
em que a e b são reais, seja possível e inde- reais. Se (2x + 3y – z)2 + (2y + x – 1)2 + (z –
terminado, o valor de a + b é igual a: 3 – y)2 = 0, então x + y + z é igual a:
a) 10. a) 7.
b) 11. b) 6.
c) 12. c) 5.
d) 13. d) 4.
e) 14. e) 3.
188
11. (Cefet-MG) Analise o esquema seguinte.
E.O. Complementar
1. (Epcar (Afa)) Irão participar do EPEMM, En-
contro Pedagógico do Ensino Médio Militar,
um Congresso de Professores das Escolas Mi-
litares, 87 professores das disciplinas de Ma-
temática, Física e Química. Sabe-se que cada
professor leciona apenas uma dessas três
disciplinas e que o número de professores
de Física é o triplo do número de professores
de Química.
Pode-se afirmar que:
a) se o número de professores de Química for
16, os professores de Matemática serão a
metade dos de Física.
b) o menor número possível de professores de
Química é igual a 3.
Se os pratos da balança estão equilibrados, c) o número de professores de Química será no
máximo 21.
então a soma dos pesos dos objetos ,
d) o número de professores de Química será
e , em kg, é: maior do que o de Matemática, se o de Quí-
a) menor que 1. mica for em quantidade maior ou igual a 17.
b) maior que 2,5.
c) maior que 1 e menor que 1,5. 2. (UFSJ) Considere o seguinte sistema de
d) maior que 1,5 e menor que 2. equações lineares, nas incógnitas x, y e z:
e) maior que 2 e menor que 2,5.
12. (UERN) Pedro e André possuem, juntos, 20 Sobre seu conjunto solução, é CORRETO afir-
cartões colecionáveis. Em uma disputa en- mar que ele:
tre ambos, em que fizeram apostas com seus a) possui infinitas soluções quando
cartões, Pedro quadriplicou seu número de
cartões, enquanto André ficou com apenas det ≠ 0.
2/3 do número de cartões que possuía ini-
cialmente. Dessa forma, o número de cartões
que Pedro ganhou na disputa foi: b) possui uma única solução quando
a) 6.
b) 10.
det = 0.
c) 12.
d) 14.
c) possui infinitas soluções quando
13. (UECE) Em relação ao sistema
{ }
x+y+z=0
det = 0.
x – my + z = 0
mx – y – z = 0
pode-se afirmar corretamente que : d) não possui solução quando
a) o sistema admite solução não nula apenas
quando m = –1.
det ≠ 0.
b) para qualquer valor de m a solução nula
(x = 0, y = 0, z = 0) é a única solução do
sistema.
c) o sistema admite solução não nula quando 3. (ITA) Considere o sistema de equações
m = 2 ou m = –2.
, com a, b, c, d, p e q reais,
d) não temos dados suficientes para concluir
que o sistema tem solução não nula. abcd ≠ 0, a + b = m e d = nc. Sabe-se que o
sistema é indeterminado. O valor de p + q é:
189
a)
b)
m.
m
__ E.O. Dissertativo
n .
c) m2 − n2.
1. (UFMG) DETERMINE os valores de a e b para
d) mn.
que o sistema
e) m + n.
{ 2x – y = 3
–x + 2y = 4 } minado.
02) Se a = b = 0, o sistema linear é impossível.
pode ser apresentado como: 04) Existem a, b reais, tais que a tripla (1, 0, 1)
a) é uma solução do sistema linear.
2 −1 x 3 08) Se a = 2 e b = –1, o sistema linear é impos-
−1 2 y = 4 sível.
16) Se y = z e b = 0, o sistema linear é possível
b) para qualquer valor de a.
−1 2 x 3
2 −1 y = 4
4. (UFMG) Considere o seguinte sistema linear
nas incógnitas x e y
c)
−1 2 x 3
=
−1 2 y 4
Observando-se que o coeficiente de y na se-
d)
−2 1 x 3 gunda equação é um parâmetro a:
1 −2 y = 4 a) DETERMINE para quais valores de a o sistema
tem solução.
e) b) DETERMINE as soluções x e y em função do
−2 1 x 3 parâmetro a, caso o sistema tenha solução.
−1 2 y = 4 c) DETERMINE todos os valores de a para os
quais o sistema tenha como solução núme-
ros inteiros x e y.
190
5. (UFPE) Sobre o sistema de equações lineares a) 20.
apresentado abaixo, analise as proposições a b) 30.
seguir, sendo a um parâmetro real. c) 40.
d) 50.
e) 60.
191
§§ a razão entre o número de vezes em que
foram retirados exatamente 2 copos jun- E.O. Objetivas
tos e o número de vezes em que foram
3 .
retirados exatamente 3 juntos foi de __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
2
O número de vezes em que apenas 1 copo foi
retirado do suporte é igual a: 1. (Unicamp) Considere o sistema linear nas
a) 30. variáveis reais x, y, z e w.
{ }
b) 35. x – y = 1,
c) 40.
y + z = 2,
d) 45.
w – z = 3.
3. (UERJ) Um comerciante deseja totalizar a Logo, a soma é igual a:
quantia de R$ 500,00 utilizando cédulas de a) –2.
um, cinco e dez reais, num total de 92 cédu- b) 0.
las, de modo que as quantidades de cédulas c) 6.
de um e de dez reais sejam iguais. d) 8.
Neste caso, a quantidade de cédulas de cin-
co reais de que o comerciante precisará será 2. (Fuvest) Em uma festa com n pessoas, em
igual a: um dado instante, 31 mulheres se retiraram
a) 12.
e restaram convidados na razão de 2 homens
b) 28.
para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55
c) 40.
homens se retiraram e restaram, a seguir,
d) 92.
convidados na razão de 3 mulheres para cada
homem. O número n de pessoas presentes
E.O. UERJ inicialmente na festa era igual a:
a) 100.
Exame Discursivo b) 105.
c) 115.
d) 130.
1. (UERJ) A ilustração abaixo mostra seis car-
e) 135.
tões numerados organizados em três linhas.
Em cada linha, os números estão dispostos
em ordem crescente, da esquerda para a di- 3. (Unicamp) Considere o sistema linear nas
reita. Em cada cartão, está registrado um
variáveis x, y e z , onde m
número exatamente igual à diferença posi-
tiva dos números registrados nos dois car- é um número real. Sejam a < b < c números
tões que estão imediatamente abaixo dele. inteiros consecutivos tais que (x, y, z) = (a,
Por exemplo, os cartões 1 e Z estão imedia- b, c) é uma solução desse sistema. O valor de
tamente abaixo do cartão X. m é igual a:
a) 3.
b) 2.
c) 1.
d) 0.
192
Note e adote: d) O sistema só tem solução se a = m = 1.
e) O sistema não tem solução, quaisquer que
1 colher 1 colher 1
de arroz de azeite bife sejam os valores de a e de m.
Massa de alimento 20 5 100
(g) 7. (Unesp) Em uma floricultura, os preços dos
% de umidade + 75 0 60 buquês de flores se diferenciam pelo tipo
macronutriente e pela quantidade de flores usadas em sua
minoritário + montagem. Quatro desses buquês estão re-
micronutrientes presentados na figura a seguir, sendo que
% de macronutriente 25 100 40 três deles estão com os respectivos preços.
majoritário
São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos.
193
c) 2. (Fuvest) Em uma transformação química, há
x + 2z =60 conservação de massa e dos elementos quí-
micos envolvidos, o que pode ser expresso
y +z =60
3,5x + y em termos dos coeficientes e índices nas
=0
equações químicas.
d) a) Escreva um sistema linear que represente as
x +z = 60 relações entre os coeficientes x, y, z e w na
equação química
y +2z =60
3,5x + y =0 x C8H18 + y O2 ∫ z CO2 + w H2O
b) Encontre todas as soluções do sistema em
9. (Unicamp) Recentemente, um órgão governa- que x, y, z e w são inteiros positivos.
mental de pesquisa divulgou que, entre 2006
e 2009, cerca de 5,2 milhões de brasileiros sa- 3. (Unicamp) Considere a matriz
íram da condição de indigência. Nesse mesmo
período, 8,2 milhões de brasileiros deixaram
a condição de pobreza. Observe que a faixa de
pobreza inclui os indigentes.
O gráfico a seguir mostra os percentuais da
população brasileira enquadrados nessas
onde a, b e c são números reais.
duas categorias, em 2006 e 2009.
a) Encontre os valores de a, b e c de modo que
AT = –A.
b) Dados a = 1 e b = –1, para que os valores
infinitas soluções?
194
a) Determine os valores de a, b e c, sabendo
que a distância entre A e B é de 5 cm, a Gabarito
distância entre A e C é de 6 cm e a distância
entre B e C é de 9 cm.
b) Para a = 2 cm e b = 3 cm, determine o valor
de c > b de modo que o triângulo de vértices E.O. Aprendizagem
em A, B e C seja retângulo. 1. D 2. A 3. B 4. D 5. A
6. F V F F F 7. B 8. D 9. D 10. E
6. (Unicamp 2017) Sabendo que m é um núme-
ro real, considere o sistema linear nas variá- 11. B 12. B 13. B
veis x, y e z:
mx + 2z = 4,
x − y + z =3,
2x + mz =
4. E.O. Fixação
a) Seja A a matriz dos coeficientes desse sis- 1. D 2. D 3. A 4. D 5. E
tema. Determine os valores de m para os
6. E 7. E 8. B 9. B 10. C
quais a soma dos quadrados dos elementos
da matriz A é igual à soma dos elementos da 11. E 12. A 13. A
matriz A2 = A · A.
b) Para m = 2, encontre a solução do sistema
linear para a qual o produto xyz é mínimo.
E.O. Complementar
7. (Fuvest 2016) As constantes A, B, C e D são 1. C 2. C 3. D 4. B 5. E
tais que a igualdade
6. A
1
___________________
= __________ Dx + C
Ax + B + ______
(x2 + 2x + 2) (x2 + 4) x2 + 2x + 2 x2 + 4
é válida para x ∈ ℜ.
a) Deduza, da igualdade acima, um sistema li- E.O. Dissertativo
near com quatro equações, satisfeito pelas 1.
constantes A, B, C e D. a) (SPD) à a ≠ 2__ .
5
b) Resolva esse sistema e encontre os valores
2
__
b) (SPI) à a = e b = 0.
dessas constantes. 5
2
__
c) (SI) à a = e b ≠ 0.
8. (Fuvest) Em uma transformação química, há 5
2.
conservação de massa e dos elementos quí- a) m [ R* –{–1}.
micos envolvidos, o que pode ser expresso b) S = {(0, a, a), a [ R}.
em termos dos coeficientes e índices nas 3. 01 + 04 + 08 = 13.
equações químicas. 4.
a) Escreva um sistema linear que represente as a) a ≠ 9.
relações entre os coeficientes x, y, z e w na
equação química xC8H18 + yO2 → zCO2 + wH2O b) y = __ 3 – a
9
b) Encontre todas as soluções do sistema em
x = 2a – 9 .
__________
que x, y, z e w são inteiros positivos. 2 · (a – 9)
c) 3
_____ 18n –
= 2n ä a = _______ 3, com n [ R*.
9–a 2n
5. F – F – V – V – V.
6. 04 + 08 = 12.
E.O. Enem
1. B 2. B
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C 2. C 3. A
195
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. De acordo com as informações, obtemos
Y − X = 4 X = Z − 1
Z − 1 = X Y = Z + 3
15 − Z = Y Y = 15 − Z
X = 5
Y = 9.
Z = 6
2. O número de atletas que fizeram 15 gols é
igual a 3.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D 2. D 3. A 4. E 5. D
6. A 7. A 8. A 9. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. hambúrguer: R$ 4,00
suco de laranja: R$ 2,50
cocada: R$ 3,50.
2.
a) .
196
INFOGRÁFICO:
Abordagem da GEOMETRIA ANALÍTICA nos principais
vestibulares.
FUVEST - Geometria analítica é cobrada sempre com matérias intradisciplinares como matrizes, determi-
nantes, geometria plana e gráficos.
LD
ADE DE MED
UNICAMP - Exigidos regularmente na segunda fase, co-
CU
IC
INA
FA
BO
1963
T U C AT U
nes e esferas são cobrados com representações gráficas e
questões com elevado grau de dificuldade. Em geometria
analítica é pedido do vestibulando um amplo domínio
das fórmulas e relações de distâncias, de áreas, de per-
pendicularidades e de paralelismo.
GEOMETRIA ANALÍTICA
Aulas 45 e 46: Geometria analítica distância de ponto a reta, ângulo e áreas 199
Aulas 47 a 50: Circunferência: equação reduzida e normal 215
Aulas 51 e 52: Secções cônicas: elipse 247
Aulas
45 e 46
Geometria analítica distância de
ponto a reta, ângulo e áreas
Competências 2, 3 e 5
Habilidades 6, 7, 8 ,9, 11, 12, 14, 19, 20,
21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Distância de um ponto a uma reta
A Geometria plana nos ensina que a distância de um ponto A a uma reta r é a medida do segmento de extremi-
dades em A e na sua projeção ortogonal sobre r.
Portanto, para calculá-la podemos recorrer a uma aplicação de perpendicularismo entre retas e, em seguida,
calcular a distância entre dois pontos.
Se o processo for aplicado para o caso genérico de um ponto P(xp, yp) e uma reta r de equação
ax + by + c = 0, chegaremos a uma fórmula para o cálculo da distância d de P a r:
axp + byp + c
d = __________
d
XXXXXX
a2 + b2
Exemplo:
Teoria na prática
1. Calcule a distância do ponto A à reta r pedida nestes itens.
y
x + __
a) A (–1, 5) e r: __ = 1
4 3
Resolução:
Resolução:
A figura mostra que a medida da altura relativa ao lado BC é igual à distância entre o ponto A e a reta-
-suporte do lado BC.
Equação da reta suporte do lado BC:
x y 1
–3 –1 1 = 0 ä –x + 2y + 15 + 2 + 3y + 5x = 0 ä 4x + 5y + 17 = 0
2 –5 1
Cálculo da medida da altura:
| 4 . 1 + 5 . 2 + 17| dXXX
31 41
31
d = _______________
31 = ______
______ = ____ = ____
√
42 + 52 d 41 dXXX
XXX 41 41
dXXX
31 41
Logo, a medida da altura é ______ .
41
Resolução:
Da Geometria plana sabemos que a distância entre duas retas paralelas é igual à distância de um ponto P
qualquer de uma delas a outra reta.
Cálculo das coordenadas de um ponto P qualquer da reta r:
2x + 3y – 10 = 0
2(–1) + 3y – 10 = 0 ä –2 + 3y – 10 = 0 ä 3y = 12 ä y = 4
P (–1, 4) e s: 2x + 3y – 6 = 0
dXXX
4 13
Logo, a distância entre as retas é _____ .
13
202
Ângulo formado por duas retas
Convém lembrar que duas retas concorrentes determinam quatro ângulos e que, conhecido um deles, determina-
mos os demais:
Observemos que:
§§ r e s são concorrentes e determinam os ângulos de medidas a, b, g e d.
§§ a + b + g + d = 360º
§§ a = g e b = d (opostos pelo vértice)
§§ a + b = d + g = 180º
Consideremos duas retas concorrentes r e s oblíquas aos eixos coordenados e não perpendiculares entre si,
cujos coeficientes angulares são m1 e m2, respectivamente. Elas formam entre si o ângulo agudo u.
tg a – tg b m – m2
u + b = a ä u = a – b ä tg u = tg(a – b) = ____________
= ________ 1
1 + tg a · tg b 1 + m1m2
Para u agudo:
m1 – m2
tg u = ________
1 + m1m2
§§ Se r e s forem paralelas,m1 = m2 e u = 0º.
§§ Se r e s forem perpendiculares, m . m = –1 e u = 90º.
1 2
1 = __
u + a = 90º ä u = 90º – a ä tg u = tg (90º – a) = cotg a = ____ 1
tg a m
203
Teoria na prática
1. Determine o valor do ângulo formado pelas retas r: y – 4 = 3 (x – 5) e s: 2x + y – 7 = 0.
Resolução:
§§ y – 4 = 3(x – 5) ä m1 = 3
§§ 2x + y – 7 = 0 ä y = –2x + 7 ä m2 = –2
Logo:
3 – (–2)
tg u = ________
1 + 3(–2) 5 = –1 = 1 ä u = 45º
= ___
–5
Resolução:
§§ x = 4 ä r é paralela ao eixo
§§ 2x + 6y – 1 = 0 ä y = – __ 1 ä m = – __
1 x + __ 1
3 6 3
1 = 3 ä q ≈ 72º
tg u = ___
1
– __
3
1 (BC) · (AH)
S = __
2
Na Geometria analítica:
§§ d(B, C), expressa a medida do lado BC; e
§§ a distância de A à reta suporte do lado BC expressa a medida da altura a AH.
204
Teoria na prática
1. Se um triângulo ABC tem como vértices os pontos A(1, 2), B(–3, 1) e C(0, –1), calcule a área da região
triangular.
Resolução:
1 · d XXX
S = __ 11 = ___
13 · ____ 11 ou 5,5
2 13 2
d XXX
11
Logo, a área da região triangular é ___
ou 5,5 unidades de área.
2
Considerando os pontos não alinhados A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3) e seguindo a sequência do exemplo
anterior, chegamos a uma igualdade que facilita o cálculo da área da região triangular ABC.
Se os vértices de um triângulo são os pontos A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3), a área dessa região triangular
será dada por:
1 D
S = __
2
x y 1
da qual D = –3 1 1
0 –1 1
Cálculo da área da região triangular ABC com A(1, 2), B(–3, 1) e C(0, –1), já feito no exemplo de aplicação:
1 2 1
D = –3 1 1 = 1 + 3 + 6 + 1 = 11
0 –1 1
1 D = __
S = __ 1 11 = __
1 · 11 = ___
11 = 5,5
2 2 2 2
Logo, a área da região triangular é de ___ 11 ou 5,5 unidades de área.
2
205
2. Dado um paralelogramo de vértices A(0,0), B(1,3), C(4,6) e D(3,3), calcule a área da região interior da figura.
Resolução:
A diagonal AC divide o paralelogramo em dois triângulos de mesma área, logo podemos calcular a área do
triângulo ABC e multiplicá-lo por 2:
0 0 1
1 |D| = __
AABC = __ 1 1 3 1 1 |-6| = 3
= __
2 2 2
4 6 1
206
E.O. Aprendizagem 6. (Udesc) A prefeitura de uma cidade plane-
ja construir um terminal rodoviário em um
ponto estratégico da cidade. Para isso será
1. (UFC) Considere a reta r cuja equação é necessário construir duas novas estradas,
y = 3x. Se P0 é o ponto de r mais próximo uma ligando o novo terminal ao aeroporto
do ponto Q(3, 3) e d é a distância de P0 a Q, e outra à principal rodovia de acesso à cida-
então ddXXX
10 é igual a: de. Sabe-se que o aeroporto está localizado 8
a) 3. km a oeste e 6 km ao sul do novo terminal,
b) 4. enquanto que em um trecho sem curvas da
c) 5. rodovia são conhecidos dois pontos de refe-
d) 6. rência A e B. O ponto A dista 2 km a leste e
e) 7. 14 km ao norte do terminal a ser construído,
enquanto o ponto B está localizado 8 km a
2. (Cesgranrio) A área do triângulo, cujos vér- leste e 4 km ao sul do mesmo terminal. Nes-
tices são (1, 2), (3, 4) e (4, –1), é igual a: sas condições, a quantidade mínima x em
a) 6. km de estradas a ser construída pertence ao
b) 8. intervalo:
c) 9. a) 9,5 < x < 10,5.
d) 10. b) 16,5 < x < 17,5.
e) 12. c) 15,5 < x < 16,5.
d) 30 < x < 31.
3. (UFG) Para medir a área de uma fazenda de e) 31 < x < 32.
forma triangular, um agrimensor, utilizan-
do um sistema de localização por satélite, 7. (Insper) No plano cartesiano da figura, fei-
encontrou como vértices desse triângulo os to fora de escala, o eixo x representa uma
pontos A(2, 1), B(3, 5) e C(7, 4) do plano estrada já existente, os pontos A(8, 2) e
cartesiano, com as medidas em km. A área B(3, 6) representam duas cidades e a reta r,
dessa fazenda, em km2, é de: de inclinação 45°, representa uma estrada
que será construída.
17 .
a) ___
2
b) 17.
c) 2dXXX
17 .
d) 4dXXX
17 .
XXX
d 17
e) ____
.
2
207
8. (Ufrgs) Um círculo com centro C = (2,–5) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
tangencia a reta de equação x – 2y – 7 = 0.
Arquimedes, candidato a um dos cursos da
O valor numérico da área da região limitada
Faculdade de Engenharia, visitou a PUC-RS
pelo círculo é:
para colher informações. Uma das constata-
a) 4p.
ções que fez foi a de que existe grande proxi-
b) 5p.
midade entre Engenharia e Matemática.
c) 6p.
d) 7p.
e) 8p. 2. (PUC-RS) Em uma aula de Geometria Analí-
tica, o professor salientava a importância do
estudo de triângulos em Engenharia, e pro-
9. (PUC-SP) Sejam A, B, C, D vértices consecuti-
pôs a seguinte questão:
vos de um quadrado tais que A = (1; 3) e B e
O triângulo determinado pelos pontos
D pertencem à reta de equação x – y – 4 = 0.
A(0,0), B(5,4) e C(3,8) do plano cartesiano
A área desse quadrado, em unidades de su-
tem área igual a:
perfície, é igual a:
a) 2.
a) 36dXX
2 .
b) 4.
b) 36.
c) 6.
c) 32dXX
2 .
d) 14.
d) 32.
e) 28.
e) 24dXX
2 .
209
3. (Epcar (Afa)) Sejam a e b dois números re-
ais positivos. E.O. Dissertativo
As retas r e s se interceptam no ponto (a, b)
(
Se __
2 ) ( )
a , 0 [ r e 0, __
b [ s então uma equação
2
1. (UFMG) Considere as retas r, s e t de equa-
ções, respectivamente:
para a reta t, que passa por (0, 0) e tem a
tangente do ângulo agudo formado entre r e x + .
y = 2x – 4, y = –x + 11 e y = _____ 7
5
s como coeficiente angular, é: a) Trace, no plano coordenado abaixo, os gráfi-
a) 3abx + (2a2 – b2) y = 0. cos dessas três retas.
b) 3bx – b (a2 + b2) y = 0.
c) 3ax – a (a2 + b2) y = 0.
d) 3abx – 2 (a2 + b2) y = 0.
210
4. (Ufrrj) No gráfico a seguir, o ponto P é equi- novo funcionário foi designado para uma
distante da origem e da reta r. sala que dispunha de três mesas. Suponha
que os centros dessas mesas sejam represen-
tados pelos pontos A, B e C de coordenadas
(5,4), (3,7) e (1,2), respectivamente, to-
mando como origem o canto da sala. Nessas
condições,
a) esboce a figura que representa a disposição
das mesas na sala em questão.
b) quais as distâncias que cada mesa mantém
entre si, em metros?
c) qual a área do espaço compreendido entre as
Determine as coordenadas de P. mesas?
5. (Ufrrj) Multiplicando as coordenadas dos vér- 10. (PUC-RJ 2016) Seja a função real h(x) = 1 - x2.
tices A(0, 0), B(2, 0) e C(4, 3) de um triângu- a) Calcule a área do triângulo de vértices (-1,
lo ABC por uma constante K > 1, obtemos um h(-1)), (0, h(0)) e (1, h(1)). Justifique sua
outro triângulo de vértices A1, B1 e C1. resposta.
Encontre a área do triângulo A1 B1 C1 em fun- b) Calcule a área do triângulo de vértices
ção da constante K. (0, h(0)), __
2 ( ) ( )
1 , h __
1 e (1, h(1)). Justifique
2
sua resposta.
c) Calcule a área do polígono convexo de vér-
6. (UFF) Determine as coordenadas dos pontos
da reta de equação y = 3x + 4 que distam tices (-1, h(-1)), - __
4( )
3
( ) ( ) ( )
, h - __ 3 , __
4
1 , h - __
2
1
2
quatro unidades da origem.
- __
4 ( ) ( )
1 , h - __ 1 (0, h(0)), __
4 4 ( ) ( )( ) ( )
1 , h __
1 , __
4 2
1 , h __
1 ,
2
7. (FGV) Na figura, AC
e BD
são diagonais do __3
( ) ( )3
__
, 4 e (1,h(1)). Justifique sua resposta.
4 4
quadrado ABCD de lado x, M e N são pontos
médios de AB
e BC
, respectivamente.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. (UERJ) A figura abaixo representa a super-
fície plana de uma mesa retangular BFGH na
qual estão apoiados os seguintes instrumen-
tos para desenho geométrico, ambos de es-
pessuras desprezíveis:
§§ um transferidor com a forma de um se-
micírculo de centro O e diâmetro AB
;
§§ um esquadro CDE, com a forma de um tri-
ângulo retângulo isósceles.
a) Calcule a área da região sombreada na figu-
ra, em função de x.
b) Calcule o perímetro do quadrilátero PQRS,
em função de x.
211
2. (UERJ)
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) Seja dada a reta x – 3y + 6 = 0 no
plano xy.
a) Se P é um ponto qualquer desse plano, quan-
tas retas do plano passam por P e formam
um ângulo de 45° com a reta dada acima?
b) Para o ponto P com coordenadas (2, 5), de-
termine as equações das retas mencionadas
No gráfico acima, estão indicados os pontos
no item (a).
A(1, 0), B(2, 1) e C(0, 1), que são fixos, e os
pontos P e Q, que se movem simultaneamen-
te. O ponto P se desloca no segmento de reta 2. (Fuvest 2016) No plano cartesiano, Oxy, a
circunferência C tem centro no ponto P =
de C até A, enquanto o ponto Q se desloca no
(2,1) e a reta t é tangente a C no ponto Q =
segmento de A até B. Nesses deslocamentos,
(1,5).
a cada instante, a abscissa de P é igual à or-
a) Determine o raio da circunferência C.
denada de Q.
b) Encontre uma equação para a reta t.
Determine a medida da maior área que o tri-
c) Calcule a área do triângulo PQR, sendo R o
ângulo PAQ pode assumir.
ponto de interseção de t com o eixo 0x.
212
Gabarito 5. 3k2 u.a.
(
6. (0,4) e – ___ ) 16
12 , – ___
5 5
7.
E.O. Aprendizagem 2x2 .
a) ___
5 __ __
1. D 2. A 3. A 4. C 5. D √ 2 + 3√ 5 )x
(5
_____________
b) u.c.
6. C 7. C 8. B 9. B 10. B 15
8. ___
a) √25 → d = 5.
b) C(0,0) ou C (-2/7, 16/7).
E.O. Fixação 9.
1. D 2. D 3. C 4. A 5. A a) Considere a figura.
6. B 7. B 8. D 9. C 10. D
E.O. Complementar
1. C 2. B 3. D 4. E 5. C
E.O. Dissertativo
1. ___
a) b) √29 m.
10.
a) 1 u.a.
1 u.a.
b) __
8
c) 21 u.a.
___
16
E.O. UERJ
b) A(5, 6), B(3,–2), C(8,3).
c) 9 u.a.
Exame Discursivo
1. ( 4dXX
2 – 5 ) cm.
2. s : y = 2x + d XX
5 .
2. Amáx = __ 1.
3. 4
a) 3dXX
2 m. 3. S = 28900 · 38,5 = 1.112.650 km2.
b) Calculando a distância do ponto
P(pássaro) à reta r:
d = 5 + 6 – 3 = ___
_________
1 + 1
d XXXXXXX
2 2
d
8 = 4dXX
2
XX
2 m E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 2 retas.
b) 2x – y + 1 = 0 e x + 2y – 12 = 0.
2.
a) r = 5.
b) 3x - 4y + 23 = 0.
125
c) S = ____ .
6
3.
a) 3x + y - 3 = 0.
b) a = - 4.
Porém, sendo a < 0, só pode ser a = -4.
( )
4 , 0
4. P = __
3
213
Aulas
47 a 50
Circunferência:
equação reduzida e normal
Competências 2, 3 e 5
Habilidades 6, 7, 8 ,9, 11, 12, 14, 19, 20,
21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Na aula anterior, vimos como se representa uma reta por meio de uma equação algébrica e a conveniência de se
recorrer a essa representação na resolução de problemas geométricos.
Vamos estudar, de maneira análoga, a circunferência, também geométrica, por meio de sua representação
algébrica.
A definição dela, diretamente associada ao conceito de distância entre dois pontos, é nosso ponto de partida.
De acordo com a geometria plana euclidiana, assim como dois pontos distintos determinam um reta, três
pontos não colineares determinam uma circunferência. “Dados os pontos A(1, 2), B(0, 3) e C(–7, –4), determine a
circunferência que passa por eles, geométrica e algebricamente” é o problema proposto.
Ao posicioná-los num sistema de eixos ortogonais, temos:
É possível resolvê-lo geometricamente, desde que você relembre as propriedades da geometria plana.
Em seguida, vamos resolver o problema algebricamente, isto é, encontrar uma equação da circunferência
que passa por esses pontos.
Definição
De acordo com a geometria plana, a circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de
um ponto fixo.
O ponto fixo é o centro da circunferência (ponto O da figura) e a distância constante é o raio da circunfe-
rência (AO = OB = OC = r).
217
Equação da circunferência
Considerando determinada situação em que a distância entre os pontos P(x, y) e A(5, 3) é igual a 2, qual será a
relação que se pode estabelecer entre x e y?
Pela fórmula da distância, temos:
d(P, A) = d XXXXXXXXXXXXXX
(x
– 5)2 + (y – 3)2
Por isso, podemos escrever que uma circunferência do centro O(a, b) e raio r tem equação reduzida:
(x – a)2 + (y – b)2 = r2 equação reduzida da circunferência.
Observação
No caso particular de o centro da circunferência estar na origem, ou seja, a = b = 0, a equação da circunferência
é x2 + y2 = r2.
218
Equação normal da circunferência
Ao desenvolver a equação da circunferência (x – a)2 + (y – b)2 = r2, obtemos o que se chama de equação normal
ou geral da circunferência:
x2 – 2ax + a2 + y2 – 2by + b2 – r2 = 0 ⇒ x2 + y2 – 2ax – 2by + (a2 + b2 – r2) = 0
Na prática é muito comum que as circunferências sejam representadas por sua equação normal, como a cir-
cunferência x2 + y2 – 2x + 4y – 4 = 0. À primeira vista, essa equação não nos permite identificar nem o centro nem
o raio da circunferência em questão. Precisamos, portanto, aprender a obter o raio e o centro de uma circunferência
a partir de sua equação normal. Dois métodos podem nos auxiliar nessa tarefa.
x2 – 2x + 1 + y2 + 4y + 4 = 4 + 1 + 4
x2 – 2x + 1 + y2 + 4y + 4 = 4 + 1 + 4
(x – 1)2 (y + 2)2 32
Observação
Se os coeficientes de centro de x2 e y2 não forem 1, basta dividir toda a equação normal por um número conve-
niente, de forma a torná-los 1.
2. Método da comparação
De acordo com este método, devemos comparar os coeficientes dos termos das duas equações: a equação
dada e a teórica.
x2 + y2 – 2ax – 2by + (a2 + b2 – r2) = x2 + y2 – 2x + 4y – 4
–2a = –2 ⇒ a = 1
–2b = 4 ⇒ b = –2
219
a2 + b2 – r2 = – 4 ⇒ 12 + (–2)2 – r2 = – 4 ⇒ 1 + 4 – r2 = – 4 ⇒ r2 = 9 ⇒ r = 3 ( não há raio negativo)
Condições de existência
Consideremos a equação genérica Ax2 + By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0. Para que ela represente uma circunferência,
é necessário que sejam atendidas três condições:
§§ primeira condição: A = B ≠ 0, ou seja, o coeficiente de x2 tem de ser igual ao coeficiente de y2;
§§ segunda condição: C = 0, ou seja, não pode existir o produto xy; e
§§ terceira condição: D2 + E2 – 4AF > 0, ou seja, garantimos que o raio é raiz de um número positivo; por-
tanto, um número real.
Teoria na prática
1. Determine a equação de uma circunferência com centro no ponto o(–3, 1) e raio 3.
Resolução:
2. Determine a equação da circunferência com centro no ponto A(1, –2) e que passe pelo ponto P(2, 3).
Resolução:
Generalizando: numa circunferência de centro C(a, b) e raio r, seus pontos satisfazem a equação (x – a)2
+ (y – b)2 = r2. Reciprocamente, uma equação de variáveis x e y escrita nessa forma representa uma circun-
ferência de centro C(a, b) e raio r > 0.
220
3. Verifique se a equação x2 + y2 – 4x – 8y + 19 = 0 representa uma circunferência.
Resolução:
⇒ (x – 2)2 + (y – 4)2 = 12
Logo, a equação inicial representa uma circunferência de centro C(2, 4) e raio 1.
Outra resolução:
Resolução:
Método da comparação:
221
Posições relativas de um ponto e uma circunferência
Se tivermos um ponto P(x1, y1) e uma circunferência λ1 de centro C(a, b) e raio r, as posições relativas de P e λ1
serão:
1. o ponto pertence à circunferência:
Nesse caso, as coordenadas do ponto devem satisfazer a equação da circunferência, e a distância entre P
e C é igual a r.
222
Teoria na prática
1. Dê a posição do ponto P relativa à circunferência em cada item:
a) P(3,2) e λ: x2 + y2 – 6x + 5 = 0
Resolução:
Substituindo:
32 + 22 – 6 ⋅ 3 + 5 = 9 + 4 – 18 + 5 = 18 – 18 = 0
Logo, P ∈ λ.
b) P(5, –1) e λ: x2 + y2 – 6x – 2y + 8 = 0
Resolução:
Substituindo:
52 + (–1)2 – 6 ⋅ 5 – 2 (–1) + 8 = 25 + 1 – 30 + 2 + 8 = 36 – 30 = 6 > 0
Logo, P é externo a λ.
c) P(4, 3) e λ: x2 + y2 = 36
Resolução:
Substituindo:
42 + 32 – 36 = 16 + 9 – 36 = –11 < 0
Logo, P é interno a λ.
Resolução:
A equação da circunferência é
λ:(x – a)2 + (y – b)2 – r2.
§§ A(1, 2) ∈ λ: (1 – a)2 + (2 – b)2 = r2 (I)
§§ B(0, 3) ∈ λ: (–a)2 + (3 – b)2 = r2 (II)
§§ C(–7, 2) ∈ λ: (–7 – a)2 + (–4 – b)2 = r2 (III)
Ao igualar (I) e (II), obtemos:
1 – 2a + a2 + 4 – 4b + b2 = a2 + 9 – 6b + b2 ⇒ –2a + 2b – 4 = 0 ⇒ - a + b – 2 = 0
λ: (x + 3)2 + (y +1)2 = r2
223
Outra maneira de resolver
Lembramos que na geometria plana o centro da circunferência circunscrita a um triângulo é o circuncentro, ou seja,
é o encontro das mediatrizes do triângulo. Vamos, portanto, obter a equação de duas mediatrizes e o ponto de in-
tersecção delas. O centro da circunferência será esse ponto e o raio será a distância do centro a um dos três vértices.
Mediatriz do lado AB
Denominando a mediatriz do lado AB como reta r, podemos relacionar seus coeficientes angulares, que são per-
pendiculares, da seguinte forma:
3 – 2
mAB = ____ –1 = ___
= –1 mr = ___
m –1 = 1
0 –1 AB –1
3 – 2
m1 = ____ m1 = ___
= –1 m2 = ___ –1 = –1
0–1 1 –1
( )
5
1 , __
Ponto médio de AB: M __
22
Desse modo, a reta que passa por M com coeficiente angular m2 = 1 é:
y – __
2 (
5 = 1 x – __)
1 ⇒ 2y – 5 = 2x – 1 ⇒ 2x – 2y + 4 = 0 ⇒ x – y + 2 = 0
2
Mediatriz do lado BC
Analogamente ao cálculo anterior, denominamos a mediatriz de BC como reta s e obtemos:
4 – 3 = 1
_____ – 4 – 3
mBC = ______ m1 = – __
= 1 mS = – ___ 1 = –1
–7 – 0 –7–0 BC 1
7 , __
Portanto, ponto médio de BC: N – __
2 2 (
1 )
Logo, a reta que passa por N com coeficiente angular mS = –1 é:
y – __
2 (
1 = –1 x + __ )
7 ⇒ 2y + 1 = –2x – 7 ⇒ 2x + 2y + 8 = 0 ⇒ x + y + 4 = 0
2
Centro O da circunferência
x–y+2=0
A intersecção das duas mediatrizes (retas concorrentes) é obtida pela resolução do sistema
x+y+4=0
Ao resolver esse sistema, encontramos x = –3 e y = –1.
Logo, O(–3, –1).
Raio da circunferência:
Distância do centro ao vértice B (poderia ser qualquer um dos três vértices);
d(0, B) = d XXXXXXXXXXXXXXX
(3
– 0)2 + (–1 – 3)2 = d XXXXXX
9 + 16 = 5
Portanto, raio = 5.
A equação procurada é (x + 3)2 + (y + 1)2 = 25.
224
Posições relativas de uma reta e uma circunferência
Consideremos as três possíveis posições de uma reta em relação a uma circunferência.
1. A reta t é secante à circunferência:
225
Teoria na prática
1. São dadas a reta r, de equação 2x + y – 1 = 0, e a circunferência de equação x2 + y2 + 6x – 8y = 0. Qual é
a posição da reta r em relação à circunferência?
Resolução:
x2 + y2 + 6x – 8y = 0 ⇒ x2 + 6x + 9 + y2 – 8y + 16 = 9 + 16 ⇒ (x + 3)2 + (y – 4)2 = 25
Logo, C(–3, 4) e r = 5.
Se houver os pontos comuns à reta e à circunferência, eles serão as soluções do sistema formado por suas
equações:
2x + y – 1 = 0 ⇒ y = 1 – 2x
x2 + y2 + 6x – 8y = 0
Ao substituir y na segunda equação, obtemos:
x2 + y2 + 6x – 8y = 0 ⇒ x2 + (1 – 2x)2 + 6x – 8 (1 – 2x) = 0
⇒ x2 + 1 – 4x + 4x2 + 6x – 8 + 16x = 0 ⇒ 5x2 + 18x – 7 = 0
O cálculo de ∆ será suficiente para determinar quantos pontos comuns têm a reta e a circunfêrencia e qual
a posição relativa:
∆ = 182 + 140 = 324 + 140 = 464 > 0
O valor de ∆ > 0 indica que há dois valores reais e distintos de x e, consequentemente, há dois pontos
comuns à reta e à circunferência.
Logo, a reta é secante à circunferência.
Observação
A resolução completa do sistema permite descobrir quais são os dois pontos comuns à reta e à circunferência.
Resolução:
Lembre-se de que se uma reta t é tangente a uma circunferência de centro C em P, t é perpendicular à reta
_____›
suporte CP
.
226
Ao calcular as coordenadas do centro C e o raio r, obtemos:
x2 + y2 + 2x – 6y – 27 = 0 ⇒ x2 + 2x + y2 – 6y = 27 ⇒ x2 + 2x + 1 + y2 – 6y + 9 = 27 + 1 + 9 ⇒
⇒ (x + 1)2 + (y – 3)2 = 37
Vamos determinar o coeficiente angular m1 da reta que passa pelos pontos C(–1, 3) e P(5, 2);
2 – 3 = – __
m1 = _____ 1
5+1 6
Calculemos, agora, a equação da reta t que passa pelo ponto P (5, 2) e tem declividade 6:
y – 2 = 6 (x – 5) ⇒ y – 2 = 6x – 30 ⇒ 6x – y – 28 = 0
y 1
x __ __
___
–1 3 1
= 0 ⇒ 3x + 5y – 2 – 15 + y – 2x = 0 ⇒ 6y = –x + 17 – y = –1/6x + 17/6 ⇒ m1 = –1/6
A reta t procurada passa por P(5, 2) e é perpendicular à reta CP. Logo, seu coeficiente angular é 6, pois __
6 ()
1
6 = –1.
Portanto, a equação de t é y – 2 = 6 (x – 5) ou 6 x – y – 28 = 0.
Resolução:
x2 + y2 = 9 ⇒ (x – 0)2 + (y – 0)2 = 32
Portanto, C(0, 0) e r = 3.
Outra resolução:
Se a reta é tangente à circunferência, o sistema formado pelas duas equações tem uma única solução:
x–y+k=0⇒x=y–k
x2 + y2 = 9
4. O ponto P(1, –2) é externo à circunferência de equação (x – 1)2 + (y – 2)2 = 8. Determine as equações das
retas tangentes à circunferência que passam por P.
Resolução:
Considerando o coeficiente angular m das retas t1 e t2, podemos escrever a equação geral dessas retas,
lembrando que passam por P(1, –2):
y + 2 = m(x – 1) ⇒ y + 2 = mx – m ⇒ mx – y – 2 – m = 0
Uma vez que a distância entre o centro C(1,2) e a reta de equação mx – y – 2 – m = 0 deve ser igual ao
raio r, obtemos:
5. Determine a equação da circunferência com centro no ponto C(1, 3) e que é tangente à reta t de equação
x + y + 2 = 0.
Resolução:
Observamos na figura que o raio da circunferência pedida é igual à distância entre o centro C e a reta t,
portanto:
|1(1) + 1(3) + 2| _________
|1 + 3 + 2| ___|6| 6 ____ dXX
r = _____________
= = 6 2
= = ___ = 3dXX
2
d XXXXXX
1 + 1
2 2 d
2
XX d XX d
2 2
XX 2
⇒ x2 + y2 – 2x – 6y – 8 = 0
229
Observe as possíveis posições relativas das duas circunferências.
1. Dois pontos comuns:
Secantes
|r1 – r2| < d(C1,C2) < r1 + r2
2. Um ponto comum:
Tangentes exteriores
d(C1 , C2) = r1 + r2
Tangentes interiores
d(C1,C2) = |r1 + r| 2
Circunferências externas
d(C1 , C2) > r1 + r2
ou
Resolução:
b) x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0 e x2 + y2 – 2x – 2y – 98 = 0
Resolução:
x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0
⇒
x2 + y2 – 2x – 2y – 98 = 0 ∙ (–1)
x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0
– x2 – y2 + 2x + 2y + 98 = 0
___________________
198 ⇒ x = 11
–18x + 198 = 0 ⇒ 18x = 198 ⇒ x = ___
18
Ao substituir x na primeira equação, obtemos:
x2 + y2 – 20x – 2y + 100 = 0 ⇒ 112 + y2 - 20 ⋅ 11 – 2y + 100 = 0 ⇒ y2 – 2y + 1 = 0
D=0
2 ±
y = _____ 0=1
2
(11, 1) é o único ponto comum às duas circunferências; portanto, elas são tangentes.
As circunferências tangentes podem ser externas ou internas. É possível determinar sua posição relativa
por meio da distância entre os centros das circunferências e por meio de seus raios (lembrando que os
centros das circunferências e o ponto de tangência estão sempre alinhados).
231
d(C1, C2) = r1 + r2
ou
c) (x + 2)2 + (y – 2)2 = 1 e x2 + y2 = 1
Resolução:
Na circunferência (x + 2)2 + (y – 2)2 = 1, temos C(– 2, 2) e r = 1.
Na circunferência x2 + y2 = 1, temos C (0 , 0) e r = 1.
Ao esboçar o gráfico, vemos que as circunferências não têm ponto comum e são externas:
Resolvamos analiticamente.
Pelo sistema, obtemos:
(x + 2)2 + (y – 2)2 = 1 ⇒ x2 + y2 + 4x – 4y + 4 + 4 – 1 = 0 ⇒ 4x – 4y = –8
1
4x – 4y = –8 ⇒ x – y = –2
x2 + y2 = 1
232
Substituindo x na segunda equação:
x2 + y2 = 1 ⇒ (y – 2)2 + y2 = 1 ⇒ y2 – 4y + 4 + y2 – 1 = 0 ⇒ 2y2 – 4y + 3 = 0
∆ = 16 – 24 = –8 < 0
Se ∆ < 0, não há solução para o sistema e as circunferências não têm ponto comum. Vejamos qual das
duas situações se verifica:
d) (x – 3)2 + (y – 2)2 = 9 e x2 + y2 – 6x – 4y + 2 = 0
Resolução:
233
E.O. Aprendizagem Assim, a equação da circunferência que deli-
mita a região circular é:
a) x2 + y2 – 20y – 800 = 0.
1. (UFSM) A massa utilizada para fazer pastéis b) x2 + y2 – 20y + 70 = 0.
folheados, depois de esticada, é recortada em c) x2 + y2 – 20x – 800 = 0.
círculos (discos) de igual tamanho. Sabendo d) x2 + y2 – 20y – 70 = 0.
que a equação matemática da circunferência
e) x2 + y2 = 900.
que limita o círculo é x2 + y2 – 4x – 6y – 36 = 0
e adotando p = 3,14, o diâmetro de cada dis-
co e a área da massa utilizada para confec- 5. (UFT) Considere as equações das circunfe-
cionar cada pastel são, respectivamente:
rências
a) 7 e 113,04.
b) 7 e 153,86. C1: x2 – 2x + y2 – 2y = 0
c) 12 e 113,04. C2: x2 – 4x + y2 – 4y = 0
d) 14 e 113,04. cujos gráficos estão representados abaixo:
e) 14 e 153,86.
234
8. (PUC-RS) A distância entre o centro da cir- 13 .
a) ___
2
cunferência de equação (x – 2)2 + (y + 5)2 = 9 ___11
b) .
e a reta de equação 2 y + 5 x = 0 é: 2
a) 5. __
c) . 9
4
b) 0.
c) 2. d) 7 .
__
4
d) 5. e) __ 5 .
e) 9. 4
5 5 5
b) ( x – __
3 ) + ( y – __
1 ) = __
1 .
2 2
5 5 5
1 ) + ( y – __
c) ( x – __ 3 ) = ___
9 .
2 2
5 5 25
d) ( x – __
3 ) + ( y – __
1 ) = ___
1 .
2 2
5 5 25
( )
5 , em unidades de área, é igual a:
P 0, __
2
b) (0, d XX
3 ).
235
c) (0, 2dXX 3 ). A distância linear mínima que o sapo deve per-
correr em um salto para não cair na água é:
( ___1
XX
d 3 )
d) 0, .
a) 2 (dXX 2 – 1).
b) 2.
16. (UEPB) Uma circunferência e uma reta têm c) 2dXX2 .
equações cartesianas x2 + y2 = r2 e x + y = 4 d) d XX
2 – 2.
respectivamente, e são tangentes em um e) d XX
5 .
ponto P do sistema de eixos cartesianos xy. A
área em cm2 da região entre os dois gráficos
e os semieixos positivos é: E.O. Fixação
a) 2(4 – p).
b) 4(2 – p). 1. O ponto da circunferência x2 + y2 + 2x + 6y +
c) 2(p – 4). 1 = 0 que tem ordenada máxima é:
d) 4(2 + p). a) (0, –6)
e) 2(4 + p). b) (–1, –3)
c) (–1, 0)
17. O segmento AB é diâmetro da circunferência d) (2, 3)
de equação x2 + y2 = 10y. Se A é o ponto (3, e) (2, –3)
1), então B é o ponto:
a) (–3, 9). 2. (UFTM) Sabe-se que M, ponto médio do seg-
b) (3, 9). mento AB, é centro de uma circunferência
c) (0, 10). que passa pela origem (0, 0). Sendo A(–1, 4)
d) (–3, 1). e B(5, 2), conclui-se que o raio dessa circun-
e) (1, 3). ferência é igual a:
a) 4dXX
5 .
18. (ESPM) As coordenadas do centro e a medida b) 3dXX
5 .
do raio da circunferência de equação x2 – 4x c) 3dXX
2 .
+ (y + 1)2 = 0 são, respectivamente: d) d XXX
17 .
a) (–2, 1) e 4. e) d XXX
13 .
b) (2, – 1) e 2.
c) (4, – 1) e 2. 3. (Ufrgs) Observe, abaixo, o círculo represen-
d) (–1, 2) e d XX
2 . tado no sistema de coordenadas cartesianas.
e) (2, 2) e d XX
2 .
236
5. (UPF) Sabendo que o ponto P(4,1) é o pon- d) (x – 3)2 + (y – d XX
3 )2 = 9.
to médio de uma corda AB da circunferência
x2 – 6x + y2 + 4 = 0, então a equação da reta (
e) (x – 3)2 + y – ____
2 )
dXX 2 ___
3 3
= 27 .
4
que passa por A e B é dada por:
a) y = –x + 5. 10. Considere a circunferência (l) x2 + y2 – 4x = 0
b) y = x + 5. 3 ). Se a reta t é tangente
e o ponto P (1, d XX
c) y = –x + 3. a l no ponto P, então a abscissa do ponto
d) y = x – 3. de intersecção de t com o eixo horizontal do
1 x + 5.
e) y = – __ sistema de coordenadas cartesianas é:
2
a) –2.
6. (FGV) No plano cartesiano, a reta tangente b) 2 + d XX
3 .
à circunferência de equação x2 + y2 = 8, no c) 3.
ponto P de coordenadas (2, 2), intercepta a d) 3 + d XX
3 .
reta de equação y = 2x no ponto: e) 3 + 3dXX3 .
(
a) ___)
7 , ___
16 6
14 .
11. (UPE) Em um sistema de coordenadas car-
( )
b) __ 6 , ___
5 5
12 .
tesianas ortogonais, os pontos A (–2, 4),
B (6, –2) e C (-2,-2) são os vértices do triân-
( )
c) __ 5 , ___
4 4
10 .
gulo ABC. Qual a equação da circunferência
circunscrita a esse triângulo?
( )
d) __ 4 , __
3 3
8 . a) x2 – 12x + y2 – 16y + 100 = 0.
b) x2 – 4x + y2 – 2y – 95 = 0.
( )
e) __ 3 , 3 .
2
c) x2 – 4x + y2 – 4y – 92 = 0.
d) x2 – 4x + y2 – 4y – 17 = 0.
e) x2 – 4x + y2 – 2y – 20 = 0.
7. (Ufrgs) Os pontos de interseção do círculo de
equação (x – 4)2 + (y – 3)2 = 25 com os eixos
coordenados são vértices de um triângulo. A 12. (UFPB) O Governo pretende construir arma-
área desse triângulo é: zéns com o intuito de estocar parte da pro-
dução da safra de grãos, de modo que não
a) 22.
haja desperdícios por situações adversas. A
b) 24. seção transversal da cobertura de um desses
c) 25. armazéns tem a forma de um arco de circun-
d) 26. ferência, apoiado em colunas de sustentação
e) 28. que estão sobre uma viga. O comprimento
dessa viga é de 24 m e o comprimento da
8. (ITA) Seja C uma circunferência tangente si- maior coluna de sustentação é de 8 m, con-
multaneamente às retas r: 3x + 4y – 4 = 0 e forme figura a seguir.
s: 3x + 4y – 19 = 0. A área do círculo deter-
minado por C é igual a:
5π .
a) ___
7
b) ___ 4π
.
5
3π Considerando um sistema cartesiano de ei-
c) ___ . xos ortogonais xy, com origem no ponto C,
2
de modo que o semieixo x positivo esteja na
___
d) . 8π
3 direção CD e o semieixo y positivo apontan-
do para cima, é correto afirmar que a equa-
___
e) . 9π ção da circunferência que contém o arco CD
4
da seção transversal do telhado, com relação
ao sistema de eixos xy, é dada por:
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. a) (x −12)2 + (y + 5)2 = 169.
No plano cartesiano, considere o triân- b) (x −12)2 + (y − 7)2 = 193.
gulo ABC, sendo A = (0,0), B = (3dXX
3 , 3) e c) (x −12)2 + (y − 6)2 = 180.
C = (0,6). d) (x −12)2 + (y + 6)2 = 180.
e) (x −12)2 + (y − 5)2 = 169.
9. (Insper) Uma equação da circunferência cir-
cunscrita ao triângulo ABC é: 13. (FGV) No plano cartesiano, a circunferência
a) (x – d XX
3 )2 + (y – 3)2 = 12. que passa pelos pontos A(2, 0), B(0, 3) e
b) (x – d XX
3 )2 + (y – 3)2 = 9. pela origem O(0, 0) intercepta a reta y = x
em dois pontos. Um deles tem coordenadas
( )
2
3dXX
3
c) x – ____ 27 .
+ (y – 3)2 = ___ cuja soma é:
2 4
237
a) 5. 19. (Unigranrio - Medicina 2017) Se (p,q) são as
b) 4,5. coordenadas cartesianas do centro da circun-
c) 4. ferência x2 + y2 - 4x + 2y = 0, então é correto
d) 3,5. afirmar que 5p - 3q é igual a:
e) 3. a) 7.
b) 10.
14. (Acafe) O comprimento da corda determina- c) 13.
d) 16.
da pela reta x – y = 2 sobre a circunferência,
e) 19
cujo centro é (2, 3) e o raio mede 3 cm é
igual a: 20. (Upe-ssa 3 2017) Em qual das alternativas a
a) 4dXX
2 cm. seguir, o ponto P pertence à circunferência b?
b) 5dXX
3 cm. a) P(5,6); b (x - 3)2 + (y - 6)2 = 4.
c) 4 cm. b) P(1,2); b (x - 2)2 + (y - 2)2 = 5.
d) 3dXX
2 cm. c) P(1,5); b x2 + y2 - 8x + 6 = 0.
d) P(1,3); b: (x + 1)2 + (y - 2)2 = 16.
15. (Insper) Os pontos A (–1, –3) e B (6, –2) e) P(3,1); b x2 + y2 - 4x + 2y + 2 = 0.
pertencem a uma circunferência do plano
cartesiano, cujo centro é o ponto C. Se a
25 , então a medida
área do triângulo ABC é ___
2
E.O. Complementar
do raio dessa circunferência é igual a:
1. (Udesc) Considerando que as retas
a) 5.
y = – x + 4, y = – x, y = x – 2 e y = x + 2 tan-
b) 5dXX
2 . genciam a circunferência C, é correto afir-
c) 5dXX
3 . mar que a equação de C é:
d) 10. a) (x + 1)2 + (y + 1)2 = d XX
2 .
e) 10dXX
2 . b) (x + 1)2 + (y + 1)2 = 2.
c) (x – 1)2 + (y – 1)2 = 1.
16. (ESPM) Seja C a região do plano cartesiano d) (x – 1)2 + (y – 1)2 = 2.
definida pela desigualdade (x – 2)2 + (y – 2)2 e) (x – 1)2 + (y - 1)2 = d XX
2 .
≤ 4 e seja P a região definida por x ≥ 2 ou y ≥
2. A área da região intersecção entre C e P é: 2. (FGV) No plano cartesiano, há duas retas pa-
ralelas à reta de equação 3x + 4y + 60 = 0 e
a) p.
que tangenciam a circunferência x2 + y2 = 4.
b) 2p.
Uma delas intercepta o eixo y no ponto de
c) 3p.
ordenada:
d) 4p.
a) 2,9.
e) 5p. b) 2,8.
c) 2,7.
17. (Mackenzie) Os pontos (x, y) do plano tais d) 2,6.
que x2 + y2 ≤ 36, com x + y ≥ 6 definem uma e) 2,5.
região de área:
a) 6(p – 2). 3. A equação x2 + Ay2 + Bxy + 2x – 4y + C = 0
b) 9 – p. representa uma circunferência, cujo diâme-
c) 9(p – 2). tro mede 10 unidades de distância. Esta afir-
d) 6 – p. mação nos permite determinar o valor dos
coeficientes reais A, B e C e também garantir
e) 18(p – 2).
que a expressão A – B – C é igual a:
18. (Unemat) Dada uma circunferência de a) –20.
centro C (3; 1) e raio r = 5 e, seja o ponto b) –10.
P (0; a), com a ∈ R, é correto afirmar: c) 11.
a) Se –3 < a < 5, então P é externo à circunfe- d) 21.
rência. e) 30.
b) Se –3 < a < 5, então P é pertence à circunfe- 4. (AFA) Considerando a circunferência de
rência. equação l: x2 + y2 + 2x – 4y – 4 = 0, é correto
c) Se a = 5 ou a = –3, então P é interno à cir- afirmar que:
cunferência. a) l é concêntrica com a: (x – 1)2 + (y – 2)2 = 1.
d) Se a < –3 ou a > 5, então P é externo à cir- b) o ponto O(0, 0) é exterior a l.
cunferência. c) a reta r: x – y + 3 = 0 é tangente a l.
e) Se a < –3 ou a > 5, então P é interno à cir- d) l é simétrica da circunferência b: (x – 1)2 +
cunferência. (y + 2)2 = 9, em relação ao ponto O (0, 0).
238
5. (ESPM) A circunferência de equação Considerando k∈ℜ é correto afirmar que:
(x + 1)2 + (y – 1)2 = 1 tangencia os eixos a) P __ (
k , __
3 3 )
k é interior a λ
coordenados nos pontos A e B. A circunfe-
b) existem apenas dois valores inteiros para k.
rência l, de centro C, passa pelo ponto B e
c) a reta r : x = k intersecta λ.
tangencia o eixo das abscissas no ponto D.
d) se c é o comprimento de λ, então c > 2π
unidades de comprimento.
Sabendo que (x1, y1, r1) e (x2, y2, r2) são duas
progressões geométricas com somas dos ter-
7 e 21, respectivamente, então
mos iguais a __
4
a distância entre os centros de C1 e C2 é igual a:
____
√
Se os pontos A, B e C estão alinhados, po- 123
a) _____ .
2
____
demos concluir que a abscissa do centro C é √
igual a: 129
b) _____ .
2
____
a) 2 + d XX
2 . √
131
c) _____ .
b) 1 + d XX
2 . 2
____
√
c) 2dXX
2 – 1. d) _____ 135 .
d) 2dXX
2 + 1. 2
____
√
e) 2dXX
2 . e) _____ 137
.
2
239
2. (UFTM) Na figura, as retas r e s estão repre- 6. (UFPE) Na ilustração a seguir, temos a circun-
sentadas no plano cartesiano, e P é o ponto ferência com equação x2 + y2 + 6x + 8y = 75 e
de intersecção entre elas. a reta passando pela origem e pelo centro
da circunferência. Determine o ponto da cir-
cunferência mais distante da origem e indi-
que esta distância.
Determine:
a) As equações das retas r e s.
b) A equação e o perímetro da circunferência
de centro P que tangencia o eixo das orde-
nadas.
7. (UFPE) Uma circunferência tem centro no
primeiro quadrante, passa pelos pontos com
3. (UFPR) Uma reta passando pelo ponto
coordenadas (0, 0) e (4, 0) e é tangente, in-
P(16 – 3) é tangente ao círculo x2 + y2 = r2
ternamente, à circunferência com equação
em um ponto Q. Sabendo que a medida do
x2 + y2 = 64. Abaixo, estão ilustradas as duas
segmento PQ
é de 12 unidades, calcule:
circunferências.
a) a distância do ponto P à origem do sistema
cartesiano;
b) a medida do raio r da circunferência.
5. (UFPR) A figura a seguir mostra uma circun- 8. (UFRJ) Os pontos (–6, 2), (3,–1), e
ferência tangente ao eixo y, com centro C so- ( –5, –5) pertencem a uma circunferência.
bre o eixo x e diâmetro de 10 unidades. Determine o raio dessa circunferência.
240
a) faça a ilustração gráfica desse lote no siste- A fim de avaliar a qualidade do sinal, e pro-
ma cartesiano ortogonal do plano. porcionar uma futura melhora, a assistência
técnica da rádio realizou uma inspeção para
saber quais estabelecimentos estavam den-
tro da área de cobertura, pois estes conse-
guem ouvir a rádio enquanto os outros não.
Os estabelecimentos que conseguem ouvir a
rádio são apenas:
a) A e C.
b) B e C.
c) B e D.
d) A, B e C.
e) B, C e D.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
b) calcule a equação da circunferência. 1. (UERJ) Um objeto de dimensões desprezí-
c) determine a área correspondente aos triân- veis, preso por um fio inextensível, gira no
gulos idênticos. sentido anti-horário em torno de um ponto
O. Esse objeto percorre a trajetória T, cuja
equação é x2 + y2 = 25. Observe a figura:
E.O. Enem
1. (Enem) Considere que os quarteirões de um
bairro tenham sido desenhados no sistema
cartesiano, sendo a origem o cruzamento das Admita que o fio arrebente no instante em
duas ruas mais movimentadas desse bairro. que o objeto se encontra no ponto P(4, 3).
Nesse desenho, as ruas têm suas larguras A partir desse instante, o objeto segue na
desconsideradas e todos os quarteirões são direção da reta tangente a T no ponto P.
quadrados de mesma área e a medida de seu Determine a equação dessa reta.
lado é a unidade do sistema.
A seguir há uma representação dessa situ- 2. (UERJ) Um disco metálico de centro O e di-
ação, em que os pontos A, B, C e D repre- âmetro AB = 4 dm, utilizado na fabricação
sentam estabelecimentos comerciais desse de determinada peça, é representado pelo
bairro. seguinte esquema:
PJ
cortes retilíneos
PK
M − ponto médio do raio OB
N − ponto médio do raio AO
Suponha que uma rádio comunitária, de fra- P − ponto médio do raio OC
co sinal, garante área de cobertura para todo J − intersecção da semirreta PM com a cir-
estabelecimento que se encontre num ponto cunferência
cujas coordenadas satisfaçam à inequação: K − intersecção da semirreta PN com a cir-
x2 + y2 − 2x − 31 ≤ 0. cunferência
Calcule a distância entre os pontos J e K.
241
3. (UERJ 2017) Considere a circunferência C de 4. (Fuvest) No plano cartesiano, os pontos
equação x2 + y2 − 8x + 8 = 0, representada (0, 3) e (–1, 0) pertencem à circunferência
graficamente a seguir. C. Uma outra circunferência, de centro em
(–1/2, 4) é tangente a C no ponto (0, 3).
Então, o raio de C vale:
XX
d 5
a) ___
.
8
XX
d 5
b) ___
.
4
XX
d 5
c) ___ .
2
3dXX
5
d) ____ .
4
e) d XX 5 .
242
a)
b)
p – 2.
p + 2. E.O. Dissertativas
c) p + 4. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
d) p + 6.
e) p + 8. 1. (Unicamp) Considere a família de retas
no plano cartesiano descrita pela equação
8. (Fuvest 2017) Duas circunferências com (2 – p)x + (2p + 1)y + 8p + 4 = 0, nas vari-
raios 1 e 2 têm centros no primeiro quadran- áveis x e y, em que p é um parâmetro real.
te do plano cartesiano e ambas tangenciam a) Determine o valor do parâmetro p para que
a reta correspondente intercepte perpendi-
os dois eixos coordenados. Essas circunfe-
cularmente o eixo y. Encontre o ponto de
rências se interceptam em dois pontos dis- interseção neste caso.
tintos de coordenadas (x1, y1) e (x2, y2). b) Considere a reta x + 3y + 12 = 0 dessa famí-
O valor de (x1, + y1)2 + (x2 + y2)2 é igual a: lia para p = 1. Denote por A o seu ponto de
interseção com o eixo x e por O a origem do
a) __ 5 . plano cartesiano. Exiba a equação da circun-
2
ferência em que o segmento OA é um diâme-
b) 7 .
__
tro.
2
c) 9 .
__
2 2. (Unicamp) Suponha um trecho retilíneo de
d) 11 .
___ estrada, com um posto rodoviário no quilô-
2
metro zero. Suponha, também, que uma es-
e) ___13 .
2 tação da guarda florestal esteja localizada a
40 km do posto rodoviário, em linha reta, e
9. (Unicamp 2017) Considere a circunferência a 24 km de distância da estrada, conforme a
de equação cartesiana x2 + y2 = x - y. Qual das figura a seguir.
equações a seguir representa uma reta que
divide essa circunferência em duas partes
iguais?
a) x + y = − 1.
b) x − y = − 1.
c) x − y = 1.
d) x + y = 1.
243
b) Pretende-se substituir as antenas atuais por Nessas condições, determine:
uma única antena, mais potente, a ser insta- a) as coordenadas dos pontos A, B, C, D de in-
lada em um ponto da estrada, de modo que tersecção da circunferência com o gráfico da
as distâncias dessa antena ao posto rodovi- função.
ário e à estação da guarda florestal sejam b) a área do pentágono OABCD.
iguais. Determine em que quilômetro da es-
trada essa antena deve ser instalada.
5. (Fuvest) No plano cartesiano Oxy, a cir-
3. (Fuvest) Considere a circunferência l de cunferência C tem centro no ponto
equação cartesiana x2 + y2 – 4y = 0 e a pará- A = (–5, 1) e é tangente à reta t de equação
bola a de equação y = 4 – x2. 4x – 3y – 2 = 0 em um ponto P. Seja ainda Q o
a) Determine os pontos pertencentes à interse- ponto de intersecção da reta t com o eixo Ox.
ção de l com a. Assim:
b) Desenhe, no par de eixos dado na página de a) determine as coordenadas do ponto P.
respostas, a circunferência l e a parábola a. b) escreva uma equação para a circunferência C.
Indique, no seu desenho, o conjunto dos pon- c) calcule a área do triangulo APQ.
tos (x, y), que satisfazem, simultaneamente,
as inequações x2 + y2 – 4y ≤ 0 e y ≥ 4 – x2.
6. (Unifesp) Considere o sistema de inequa-
ções
{ x2 + y2 – 2x ≥ 0
(
__
___ )
√ 3 2 __ }
1
(x–1) + y – ≤
2
2 4
a) Represente graficamente, em sistema carte-
siano de eixos ortogonais, a solução desse
sistema de inequações.
b) Calcule a área da superfície que representa a
solução gráfica do sistema de inequações.
8. (Fuvest)
a) As extremidades de um diâmetro de uma cir-
cunferência são (–3, 1) e (5, –5). Determine
a equação da circunferência.
b) Determine a equação da circunferência que
4. (Fuvest) No sistema ortogonal de coordena- passa pelo ponto (9, d XX3 ) e que é tangente às
das cartesianas Oxy da figura, estão repre- retas y = 0 e y = d XX
3x
sentados a circunferência de centro na ori-
gem e raio 3, bem como o gráfico da função 9. (Unesp 2016) Uma empresa oferece frete
8 .
dXX
y = ___ gratuito para entregas do seu produto em
|x| um raio de até 25 km do depósito. Para a
distância que ultrapassar 25 km medida em
linha reta desde o depósito, a empresa cobra
R$ 20,00 por quilômetro que ultrapasse os
25 km iniciais gratuitos. Essa cobrança tam-
bém é feita de forma proporcional em caso
de frações de quilômetros.
Um consumidor do produto reside 25 km a
leste do depósito e x km ao sul. Apresente
uma figura representando a situação des-
crita e determine o valor máximo de x para
que esse consumidor tenha direito ao frete
244
gratuito na entrega do produto em sua re- 5.
sidência. Em seguida, determine o custo do a) 30 unidades quadradas.
frete C (em reais), em função de x, para o b) x = 5 e y = 5.
caso em que C(x) ≠ 0. 6. O ponto da circunferência mais distante da
origem é (–9, –12) e sua distância ao ponto
de intersecção dos eixos cartesianos vale 15.
Gabarito 7. 11.
8. 5.
9.
a) x – y = –1.
E.O. Fixação
1. C 2. E 3. C 4. D 5. A
6. D 7. B 8. E 9. A 10. A
11. E 12. A 13. A 14. D 15. A
16. C 17. C 18. D 19. C 20. A
245
E.O. Dissertativas 4.
a) A(2dXX
2
; 1), B(1; 22
dXX), C (–1; 22 ) e
dXX
246
Aulas
51 e 52
Secções cônicas: elipse
Competências 2, 3 e 5
Habilidades 6, 7, 8 ,9, 11, 12, 14, 19, 20,
21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Origem
Consideremos um cone circular reto. Utilizando um plano inclinado em relação ao eixo, que intersecte todas as
geratrizes do cone, monta-se um corte como este:
Definição e elementos
Consideremos, inicialmente no plano do papel, dois pontos fixos F1 e F2, tais que a distância entre eles seja 2c:
Suponha que vamos marcar uma série de pontos, tal que a soma das distâncias deles aos pontos fixos F1 e F2
seja sempre constante e maior que 2c. Na prática, isso pode ser feito com o auxílio de um lápis, dois alfinetes e barbante.
249
A elipse é o conjunto de todos os pontos do plano que satisfazem essa propriedade.
A elipse, portanto, é o lugar geométrico dos pontos de um plano, tal que a soma de suas distâncias a dois
pontos fixos, denominados focos F1 e F2, seja constante, igual à 2a e maior que a distância entre os focos (2a > 2c).
Na figura temos:
§§ F1 e F2, focos da elipse, cuja distância entre eles é a distância focal (2c);
§§ A1A2, eixo maior da elipse, cuja medida é a soma que consta da definição (2a);
§§ B 1B2, eixo menor da elipse, cuja medida é 2b;
§§ o centro da elipse (intersecção dos eixos da elipse e ponto médio de F1F2, A
1A2e B 1B2) ; e
c
__
§§ o número e = a , chamado excentricidade da elipse (0 < e < 1).
Observação
—— ——
1B2 ≅ OA
1. B 2, uma vez que ambos têm medida a.
2. No DB1OF2 podemos notar que b2 + c2 = a2. Essa relação é fundamental na determinação dos elementos da
elipse.
Equação da elipse
Consideremos a elipse com as extremidades do eixo maior nos pontos A1(–a, 0) e A2(a, 0) do eixo menor em B1(0,
b) e B2(0, –b) e, consequentemente, centro em O(0, 0).
Consideremos um ponto P(x, y) qualquer da curva.
250
De acordo com a definição, observamos que:
PF1 + PF2 = A1F1 + A1F2 = A1A2 = 2a
Se os focos da elipse estiverem sobre o eixo y e o centro, na origem, conforme a figura, a equação reduzida
da elipse é dada por:
y2
x 2 + __
2
__ 2 = 1
b a
Por analogia, chegamos às equações da elipse com um centro qualquer, O(x0, y0), e os eixos paralelos aos
eixos x e y:
251
1. F 1F2é paralelo ao eixo x, a = OA1, b = OB1 e a > b.
(x – x0)2 ______
(y – y0)2
______
+ = 1
a2 b2
F1F2é paralelo ao eixo x, a = AO1, b = OB1 e a > b.
2.
(x – x0)2 ______
(y – y0)2
______
+ = 1
b2 a2
Teoria na prática
1. Determine a equação da elipse de focos F1(3, 0) e F2(–3, 0) e vértice 2, que são as extremidades do eixo
maior A1(5, 0) e A2(–5, 0).
Resolução:
252
2. Conhecendo os focos F1(0, d XX
3 ) e F2(0, – d XX 1 , determine a equação da elipse.
3 ) e a excentricidade e = __
2
Resolução:
3. Numa elipse, as extremidades do eixo maior são os pontos A1(6, 0) e A2(–6, 0). Sabendo que a elipse passa
pelo ponto P(3, 2), determine sua equação.
Resolução:
9 + __
___ 4 = 1 ⇒ __
1 + __
4 = 1 ⇒ __ 3 ⇒ b2 = ___
42 = __ 16
36 b2 4 b2 b 4 3
Ao substituir a equação original, obtemos:
y2 3y2
x + ___ x + ___
2 2
___ = 1 ⇒ ___ = 1 ⇒ 4x2 + 27y2 = 144
36 ___ 16 36 16
3
3y2
x + ___
2
Logo, a equação procurada é ___ = 1 ou 4x2 + 27y2 = 144.
36 16
4. A equação 5x2 + 9y2 – 20x – 18y – 16 = 0 representa uma elipse de eixo maior paralelo ao eixo x. Deter-
mine o centro e os focos dessa elipse.
Resolução:
Uma vez que A1A2 é paralelo ao eixo x, devemos escrever a equação na forma:
(x – x0)2 ______
(y – y0)2
______
+ = 1
a2 b2
Ao desenvolver a equação dada, temos:
5x2 + 9y2 – 20x – 18y – 16 = 0 ⇒ 5x2 – 20x + 9y2 – 18y = 16 ⇒
⇒ 5(x2 – 4x + 4) + 9(y2 – 2y + 1) = 16 + 20 + 9 ⇒ 5(x – 2)2 + 9(y2 – 2y + 1) = 16 + 20 + 9 ⇒
(y – 1)2
(x – 2)3 ______
⇒ 5(x – 2)2 + 9(y – 1)2 = 45 ⇒ ______
+ = 1
9 5
253
De acordo com a equação, concluímos que:
a2 = 9 ⇒ a = 3
b2 = 5 = b = d XX
5
254
E.O. Aprendizagem Assim, a distância entre as retas MN e PQ é:
a) 48 m.
b) 68 m.
1. (UFPB) A secretaria de infraestrutura de um c) 84 m.
município contratou um arquiteto para fa- d) 92 m.
zer o projeto de uma praça. Na figura a se- e) 96 m
guir, está o esboço do projeto proposto pelo
arquiteto: uma praça em formato retangu-
3. (UFRN) Um arquiteto projetou, para um sa-
lar medindo 80 m x 120 m, onde deverá ser
lão de dimensões 22 m por 18 m, um teto de
construído um jardim em forma de elipse na
gesso em formato de elipse com o eixo maior
parte central.
medindo 20 m e o eixo menor, 16 m, confor-
me ilustra a figura abaixo.
255
6. Sobre a curva 9x2 + 25y2 – 36x + 50y – 164 = 0, Qual deve ser o comprimento da corda para
assinale a alternativa correta. que a cabra possa pastar na maior área pos-
a) Seu centro é (–2, 1). sível, dentro do campo retangular?
b) A medida do seu eixo maior é 25. a) 10 m.
c) A medida do seu eixo menor é 9. b) 15 m.
d) A distância focal é 4. c) 20 m.
e) Sua excentricidade é 0,8. d) 25 m.
e) 30 m.
7. (UEPB) Deseja-se construir uma praça em
forma de elipse em um terreno retangular de 9. (UEM 2017) Baseado em conhecimentos so-
dimensões x metros e y metros, com x > y, de bre cônicas, assinale o que for correto.
perímetro 300 m e área 5000 m2, conforme 01) Elipse é o lugar geométrico dos pontos
nos mostra a figura. equidistantes de dois pontos distintos
fixos chamados focos.
02) A equação 4x2 − 9y2 − 25 = 0 determina
uma hipérbole de focos no eixo x.
04) Seja r uma reta e P um ponto fora dela,
ambos no mesmo plano. O lugar geomé-
trico dos pontos equidistantes a r e a P
será uma parábola.
08) A elipse de focos (−1,0) e (1,0) com seu
eixo maior de extremidades em (−3,0) e
y2
x + __
2
Estando previstas as instalações de duas (3,0) tem equação __ = 1.
torres de iluminação, uma em cada foco da 9 82
y2
x + ___
elipse, F1 e F2, local de melhor distribuição e 16) O eixo maior da elipse ___ = 1. tem
49 36
aproveitamento das mesmas, concluímos qe extremidades (7,0) e (−7,0)
a distância, em metros, entre as torres é:
a) 100dXX
3 . 10. (IFPE 2016) Bira adquiriu uma cabra que
b) 25dXX
3 . pasta em um campo retangular. Para delimi-
c) 50dXX
3 . tar o gramado, ele pretende traçar uma elip-
d) 40dXX
3 . se inscrita num terreno retangular de 10 m
e) 30dXX
3 . por 8 m. Para isso, ele deve utilizar um fio
esticado preso por duas estacas M e N, con-
8. (UEL) Existem pessoas que nascem com pro- forme mostra a figura.
blemas de saúde relacionados ao consumo
de leite de vaca. A pequena Laura, filha do
Sr. Antônio, nasceu com este problema. Para
solucioná-lo, o Sr. Antônio adquiriu uma
cabra que pasta em um campo retangular
medindo 20 m de comprimento e 16 m de
largura. Acontece que as cabras comem tudo
o que aparece à sua frente, invadindo hortas,
jardins e chácaras vizinhas. O Sr. Antônio re-
solveu amarrar a cabra em uma corda presa Qual deve ser a distância entre as estacas M
pelas extremidades nos pontos A e B que es- e N?
tão 12 m afastados um do outro. A cabra tem a) 5.
uma argola na coleira por onde é passada a b) 4.
corda, de tal modo que ela possa deslizar li- c) 8.
vremente por toda a extensão da corda. Ob- d) 6.
serve a figura e responda a questão a seguir. e) 9.
E.O. Fixação
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
O vento solar é uma emissão contínua, em
todas as direções, de partículas carregadas
que têm origem na coroa solar. As partícu-
las emitidas podem ser elétrons, prótons ou
neutrinos. A velocidade dessas partículas va-
ria entre 400 km/s e 800 km/s.
256
Essa emissão contínua gera uma distribuição x2 + y2 = 1 em um único
intercepta a elipse __
4
de íons, prótons e elétrons em todo o espaço ponto. A soma dos valores de b é:
do sistema solar. Esse plasma de partículas
a) 0.
carregadas é comumente denominado mar
de prótons, ou mar de elétrons. Ao se apro- b) 2.
ximarem da Terra, esses íons sofrem altera- c) 2dXX5 .
ções em suas trajetórias devido à presença d) d XX
5 .
do campo magnético terrestre. Na região e) –2dXX 5 .
do espaço que circunda a Terra, a densida-
de desse plasma é de aproximadamente 10 3. Sobre a circunferência de menor raio pos-
partículas por centímetro cúbico. O bombar- sível que circunscreve a elipse de equação
deamento da atmosfera terrestre pelo vento x2 + 9y2 – 8x – 54y + 88 = 0, é correto afir-
solar tem efeitos profundos, uma vez que as mar que:
partículas e a radiação solar interagem com a) tem raio igual a 1.
os gases presentes na atmosfera, tais como b) tangencia o eixo das abscissas.
H2, N2, O2, CO2, CO, NO2, N2O, SO2. c) é secante ao eixo das ordenadas.
d) intercepta a reta de equação 4x – y = 0.
Planeta Distância média do Sol, em 106 km
4. (UEL) Em uma praça dispõe-se de uma re-
Mercúrio 57,9
gião retangular de 20 m de comprimento por
Vênus 108 16 m de largura para construir um jardim. A
Terra 150 exemplo de outros canteiros, este deverá ter
Marte 228
a forma elíptica e estar inscrito nessa região
retangular. Para aguá-lo, serão colocados
Júpiter 778 dois aspersores nos pontos que correspon-
Saturno 1.430 dem aos focos da elipse. Qual será a distân-
Urano 2.870 cia entre os aspersores?
a) 4 m.
Netuno 4.500
b) 6 m.
Plutão 5.900 c) 8 m.
d) 10 m.
1. (UnB) e) 12 m.
257
10. (Mackenzie 2016) Com relação às equações
das elipses 25x2 + 16y2 + 150c + 256y − 351 = 0
e 16x2 + 25y2 − 96x - 200y 144 = 0, podemos
afirmar que:
a) as elipses têm centros coincidentes.
b) as elipses têm a mesma distância focal.
c) as elipses têm a mesma excentricidade.
d) as elipses têm focos sobre o eixo das abscissas.
e) o eixo maior de uma delas é o dobro do eixo
menor da outra.
9. (Esc. Naval 2017) Seja P(x, y) um ponto da 4. (IME) Uma elipse, cujo centro encontra-se na
y2 origem e cujos eixos são paralelos ao sistema
x2 + __
2
elipse __ 2 = 1,______
de focos
______ F1 e F2 e excentri-
a b › › de eixos cartesianos, possui comprimento da
cidade e. Calcule PF 1 · FP
2 e assinale a opção semi distância focal igual a dXX
3 e excentrici-
correta.
d 3
XX
___
a) ex2 + a(1 + 2e2). dade igual a . Considere que os pontos A,
2
b) e2x − a2(1 + 2). B, C e D representam as interseções da elipse
c) e2x2 + a2(1 − 2e). com as retas de equações y = x e y = –x. A
d) e2x − a(1 + e2). área do quadrilátero ABCD é:
e) e2x2 + a2(1 − 2e2).
258
a) 8. 3. (UFRJ) Uma elipse, cuja distância focal
b) 16. mede 1 cm, está inscrita em um retângulo
(de lados paralelos aos eixos principais da
16 .
c) ___
3 elipse) de área igual a d XX
2 cm2. Determine as
16
___ medidas dos lados do retângulo.
d) .
5
16
___
e) . 4. (FGV) No livro Teoria Microeconômica, de
7 Mario Henrique Simonsen, discute-se um
caso em que existe uma certa quantidade
5. (FGV) No plano cartesiano, a curva de equa- fixa N de mão de obra (trabalhadores) para
ções paramétricas x = 2cost e y = 5sent com fabricar dois produtos, A e B, cujas quanti-
t [ R é: dades produzidas são x e y, respectivamen-
a) uma senoide. te. Admite-se no problema que a função de
b) uma cossenoide. produção de x e y seja dada por x = dXXX N1 e
c) uma hipérbole. y = 2 · dXXX
N2 , sendo N1 e N2 a quantidade de
d) uma circunferência. mão de obra destinada à fabricação de A e B,
e) uma elipse. de forma que N1 + N2 + ≤ N. Considerando,
no problema, que x, y, N1, N2 e N podem ser
quaisquer números reais não negativos, res-
E.O. Dissertativo ponda o que se pede a seguir.
a) Faça um esboço do gráfico do lugar geomé-
trico dos pares (x, y) que atendem às restri-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. ções do problema para o caso em que N = 81.
b) Assuma que N = 80, 8 e que x e y estão sub-
A questão consiste em 5 (cinco) alternativas, metidos à restrição y = x – 2. Determine o
das quais algumas são verdadeiras e outras, maior valor possível de N1.
falsas, podendo ocorrer que todas as alterna-
tivas sejam verdadeiras ou que todas sejam
5. (UFRJ) Sejam F1 e F2 os pontos do plano
falsas. cartesiano de coordenadas F1 = (–dXX3 , 0) e
As alternativas verdadeiras devem ser mar- F2 = ( 3
dXX, 0). Determine as coordenadas
cadas com (V) e as falsas, com (F). dos pontos da reta r de equação x – y = 1,
cujas somas das distâncias a F1 e F2 sejam
1. (UFAL) Em um sistema de eixos cartesianos iguais a 4 (isto é: determine as coordenadas
ortogonais, considere os pontos A(5; 0), B(0; dos pontos P sobre a reta r que satisfazem
3), C(–5; 0) e D(0; –3). PF1 + PF2 = 4).
a) ( ) A equação da reta que contém os pontos
A e B é 3x + 5y + 15 = 0. 6. (ITA) Determine o conjunto dos números
b) ( ) A área do quadrilátero ABCD, em unida- complexos z, para os quais o número
des de área do sistema, é igual a 60. z + z
+2
W = _________________
c) ( ) A equação da circunferência inscrita no XXXXXXXXXXXXXXXX
d
z – 1 + z + 1 – 3
225 .
quadrilátero ABCD é x2 + y2 = ____ pertence ao conjunto dos números reais. In-
34 terprete (ou identifique) este conjunto geo-
d) ( ) A equação da elipse que contém os pon- metricamente e faça um esboço do mesmo.
tos A, B, C e D é 9x2 + 25y2 = 225.
e) ( ) O ponto P(3; 2) é interior à elipse que
7. (ITA) Sabe-se que uma elipse de equação
contém os pontos A, B, C e D, e é exterior ao y2
x2 + __2 = 1 tangencia internamente a circun-
2
__
quadrilátero ABCD. a b
ferência de equação x2 + y2 = 5 e que a reta
2. (UEM) Sobre a cônica de equação x2 + 4 y2 = 9, de equação 3x + 2y = 6 é tangente à elipse
assinale o que for correto. no ponto P. Determine as coordenadas de P.
01) Trata-se de uma elipse.
02) A cônica intercepta o eixo das abscissas em
(3, 0) e (−3, 0).
04) Se A e B são pontos da cônica que não são
E.O. UERJ
colineares com os focos D e E da cônica, os
triângulos ADE e BDE possuem o mesmo pe-
Exame de Qualificação
rímetro.
1. (UERJ) Um holofote situado na posição
08) A circunferência centrada na origem e de
(–5, 0) ilumina uma região elíptica de con-
raio d XX
2 tangencia essa cônica.
torno x2 + 4y2 = 5, projetando sua sombra
(
16) O ponto 2dXX ) 1 pertence à cônica.
2 , __
2
numa parede representada pela reta x = 3,
259
conforme ilustra a figura a seguir.
E.O. Objetivas
a) 35.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) b) 30.
c) 25.
1. (Unesp) Suponha que um planeta P descreva d) 20.
uma órbita elíptica em torno de uma estrela e) 15.
O, de modo que, considerando um sistema de
coordenadas cartesianas ortogonais, sendo a 3. (Unesp) A figura representa uma elipse.
estrela O a origem do sistema, a órbita possa
ser descrita aproximadamente pela equação
(
____
2
100 25 )y2
x + ___
= 1, com x e y em milhões de qui-
lômetros. A figura representa a estrela O, a
órbita descrita pelo planetae sua posição no
instante em que o ângulo PO A mede __ π .
^
260
desta elipse é: 2. (Unesp) Considere a elipse de equação
( )
a) __
5 ( )
x + __
2 y2
= 1.
7 ( ) ( )
x + __
___
25
2 y2
= 1.
9
[
b)
(x + 5)2
_______
9 ] [ ]
(y – 7)2
+ _______
16
= 1.
a) Mostre que o ponto P = 3 , ___ ( 5 )
12 pertence à
elipse e calcule a distância de P ao eixo das
c) (x + 5)2 + (y – 7)2 = 1. abscissas.
[
(x – 5)2
d) _______
9 ] [ (y + 7)2
+ _______
16 ]
= 1.
b) Determine os vértices Q e R da elipse que
pertencem ao eixo das abscissas e calcule a
[
(x + 3)2
e) _______ ] [ ]
(y – 4)2
+ _______ = 1.
área do triângulo PQR, onde P = 3, ___ (5 )
12 .
5 7
E.O. Aprendizagem
1. D 2. E 3. C 4. C 5. C
6. E 7. C 8. C
9. 02 + 04 + 08 + 16 = 30 10. D
limitada pela elipse e pela reta indicadas, é:
a) p.
b) 2p.
c) 3p.
E.O. Fixação
d) 4p. 1. C 2. A 3. B 4. E 5. E
e) 6p. 6. C 7. D 8. A 9. E 10. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) E.O. Complementar
1. D 2. D 3. B 4. D 5. E
1. (Unesp) A figura mostra um plano cartesia-
no no qual foi traçada uma elipse com eixos
paralelos aos eixos coordenados.
E.O. Dissertativo
1. F-F-V-V-V.
2. 01 + 02 + 04 + 16 = 23.
3. 1 e d XX
2 .
4.
a)
b) 70,56.
5. Os pontos são (0, –1) e __
5 5 (
8 , __
)
3 .
261
6.
7. P __(
8 , __
9 3 )
5 .
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. 60 cm.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. B 2. B 3. B 4. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
(x – 2)2 (y – 3)2
1. _______
4 + _______ = 1.
9
2.
a)
I. Substituindo as coordenadas do ponto P
na equação da elipse, temos:
122
___
3
+ 5 = 1, ou seja: 1=1
___ 2
___
25 9
Logo, as coordenadas de P satisfazem à
equação da elipse. Portanto, P pertence
à elipse.
II. Como a ordenada P é positiva, a distância
pedida é ___ 12 .
5
b) Q(–5, 0), R(5,0) e A = 12.
262