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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PROVINCIAL DA FRELIMO

Tema:
História da educação em Moçambique

Nome dos participantes:


Manuel José chafa
Manuel Maurinho E. Nhamitambo
Maria Ribeiro Mouzinho
Mário Jossias
Maria Domingos Nsengo
Mário Xadreque

Beira, Novembro 2023


INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PROVINCIAL DA FRELIMO

Tema:
História da educação em Moçambique

Turma: A
12+1

Nome dos participantes:


Manuel José chafa
Manuel Maurinho E. Nhamitambo
Maria Ribeiro Mouzinho
Mário Jossias
Maria Domingos Nsengo
Mário Xadreque

Docente: José Manuel Zaina Raposo

Beira, Novembro 2023


Índice
Introdução...................................................................................................................................4

1.1. Objectivos.......................................................................................................................4

1.1.1. Objectivo geral................................................................................................................4

1.1.2. Objectivos específicos.....................................................................................................4

1.1.3. Estrutura do Trabalho......................................................................................................4

2. Educação no Período colonial.........................................................................................5

2.1. Caracterização da Educação no período Colonial...........................................................6

3. A educação nas Zonas Libertadas...................................................................................6

3.1. Objectivos da educação nas zonas libertadas..................................................................7

3.2. As escolas primárias nas zonas libertadas.......................................................................8

3.3. As escolas secundárias....................................................................................................8

4. A educação pós independência.......................................................................................8

O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991).....................................................................................9

O surgimento da Lei nº 6/92 (1992 - 2018)................................................................................9

O surgimento da Lei nº 18/2018...............................................................................................10

4.1. A implementação do Sistema Nacional da Educação (SNE) num contexto de conflito


(1981-1992)...............................................................................................................................10

Metodologia..............................................................................................................................13

Conclusão..................................................................................................................................14

Referências bibliográficas.........................................................................................................15
Introdução

A história da educação em Moçambique compreende dois períodos: a educação antes


da independência e pós-independência. Cada período é caracterizado por principais marcos.
No período antes da independência destacam-se, como marcos importantes, o facto de ter
havido a educação colonial e a educação no governo de transição. Este período foi
caracterizado por uma educação discriminatória, devido ao regime colonial. Os curricula
defendiam as finalidades da Metrópole. Mas, com a fundação da FRELIMO, surgiram as
zonas libertadas, constituindo a primeira fase de integração e valorização da educação
moçambicana.
A independência trouxe uma nova dinâmica na educação em Moçambique, a qual se
reflectiu na garantia, pelo Estado, da educação para todos, expansão da rede escolar;
sistematização da experiência de educação nas zonas libertadas, formação de professores e
revisão curricular contínua.
A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição
da República e a consequente massificarão do acesso à educação, em todos os níveis de
ensino, constitui o principal marco da educação pós independência.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Fazer a revisão bibliográfica do tema educação em Moçambique no Período


Anti-colonial ate o período Pós-Independencia

1.1.2. Objectivos específicos

 Identificar os sistemas de educação implementados em Moçambique antes e


depois da independência;
 Descrever o processo de ensino e aprendizagem nos períodos em estudo;
 Explicar o processo de ensino e aprendizagem nos períodos em estudo.

1.1.3. Estrutura do Trabalho

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O trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução (contextualização do trabalho),
Objectivos da pesquisa, Metodologia da pesquisa; Apresentação e discussão dos resultados; a
conclusão e as referências bibliográficas.

2. Educação no Período colonial

Na era colonial, a maioria dos africanos que viviam nas colónias não tinha a
possibilidade de ingressar no sistema da educação básica e secundária, não lhes era permitido
se matricular nas escolas que os brancos e assimilados frequentavam. Existia uma enorme
diferença entre escolas de nativos e escolas de brancos e assimilados, na escola dos nativos, se
ministrava a chamada educação indígena e estas escolas eram orientadas pelos missionários,
de preferência católicos. O Estado ou os institutos privados administravam as escolas dos
brancos e assimilados (Mazula, 1995).
O sistema de educação para os filhos dos colonizadores europeus e assimilados era
estruturado da seguinte maneira: as crianças europeias e assimiladas começavam a estudar de
uma forma directa através do ensino primário com a duração de quatro anos e possibilitava-
lhes entrar no ensino secundário, (liceu).
Desta forma, pode-se afirmar que a educação em Moçambique na era da colonização
estava estruturada em três momentos:
 Educação rudimentar destinada principalmente aos africanos, que abrangia o
ensino primário e secundário;
 Ensino técnico, que era ministrado nas escolas de artes e ofícios;
 E por último as escolas comerciais e industriais que estabeleciam o fim da
educação formal.
O sistema colonial usava uma política no sistema de ensino que era de diferenciar as
pessoas que viviam na metrópole das que viviam na colónia. As pessoas que viviam na
colónia tinham certos limites para ingressar na educação e ainda por cima, era um esforço
para ingressar em escolas que lhes inculcavam a noção da importância da metrópole, desta
forma, os raros alunos africanos que conseguiam acesso a esta educação, eram tirados do que
se chamava de ‘estado selvagem’ para uma ‘civilização’, segundo o ideário destas escolas
metropolitanas, imbuídas da grande arrogância da cultura portuguesa com a estimação cristã e
do trabalho, enquanto as escolas que os africanos frequentavam, eram constituídas em função
do aproveitamento económico e da religião da metrópole.

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A educação nesta fase, transmitia conhecimentos e técnicas acumuladas na prática
produtiva, indultava o seu código de valores políticos, morais culturais e sociais e dava uma
visão idealista do mundo e dos fenómenos da natureza, isto é, pela iniciação e rito, pelo
dogma e superstição, pela religião e magia, pela tradição, o indivíduo era preparado para
aceitar a exploração como uma lei natural e assim reproduzi-la no seu grupo etário, na sua
família, na sua tribo, etnia e raça (Boletim da República, 1983).
Na antiguidade, a educação do africano, particularmente do moçambicano, era feita de
acordo com o sistema tribal, do clã e familiar para que o indivíduo pudesse dotar-se de uma
identidade que lhe permitisse não apenas conviver no meio mas também contribuir para o seu
próprio meio.
O currículo tradicional, era composto de elementos falatórios como o caso de cantos,
anedotas, adivinhas, histórias e mitos e por outro lado por elementos práticos que dependiam
do tipo de trabalho com a tribo e o clã se identificavam (ex. pesca, caça, tapeçaria, etc.).

2.1. Caracterização da Educação no período Colonial

A educação neste período era caracterizada pela dominação, alienação e cristianização.


Foi o período em que surgiu a primeira regulamentação do ensino nas colónias, período da
Monarquia em Portugal, a 2 de Abril de 1845. A 14 de Agosto do mesmo ano, foi
estabelecido um decreto que diferenciava o ensino nas colónias e na Metrópole e criava as
escolas públicas nas colónias.
Em 1846 foi publicada a primeira providência legal para a organização da instrução
primária no ultramar português;
Depois de 1854 foram criadas, por decreto, as primeiras escolas primárias na Ilha de
Moçambique, no Ibo, Quelimane, Sena, Tete, Inhambane e Lourenço Marques.
A 30 de Novembro de 1869, foi reformado o Ensino Ultramar, onde se decretava o
ensino primário obrigatório, dividido em dois graus, com duas classes cada, em que as escolas
estavam sob tutela das missões católicas.
Neste sentido, o sistema de ensino em Moçambique era de dois tipos, correspondendo
a duas concepções de educação - para indígenas e educação da elite, para o colonizador e
assimilado. O ensino oficial destinava-se à transmissão de valores e padrões aristocráticos. O
ensino para indígenas era para o povo colonizado que praticamente estava reduzido apenas a
aprender a ler, escrever e a domesticação.

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Em 1912 foi criada, em Lourenço Marques, a primeira escola secundária em
Moçambique.

3. A educação nas Zonas Libertadas

O I congresso da FRELIMO (Setembro de 1962) determinou a criação de escolas em


zonas onde fosse possível. Foram definidas funções específicas para a educação:
A escola devia satisfazer o conhecimento verdadeiro que se adquire através da
descoberta da natureza, 1da sociedade e das leis que as regem, e fornecer soluções para os
problemas que surgem na vida quotidiana da comunidade, aprendendo da comunidade.
No entanto, por outro lado, marcava o início de novos desafios, uma etapa de
contradições de outro tipo. Não se tratava apenas, de conduzir militarmente e luta pela
liquidação total e completa do colonialismo, mas de iniciar ao mesmo tempo o processo de
construção e consolidação de unidade nacional, numa dimensão político cultural mais
abrangente para a edificação de uma Nação.
Conclui-se que a aprendizagem da língua correspondia à aquisição do domínio do
código como sistema formal, como um conjunto de regras que possibilitam combinar as
categorias abstractas da língua. A língua era, desse ponto de vista, um sistema de
comunicação sempre obediente ao sistema de significação então circulante nos meios
administrativos ligados ao poder.

3.1. Objectivos da educação nas zonas libertadas

Nas zonas libertadas um slogan da FRELIMO era educar ao homem para ganhar a
Guerra, criar nova sociedade e desenvolver o país; A novidade foi de ''criação de novas
escolas com centro de Aprendizagem, um espaço onde o conhecimento era sistematizado,
elaborado e transmitido'', a educação Colonial era um processo de alienação ou moralização
dos indígenas, isto é, preparação de futuros trabalhadores. (Sam23)
Os principais objectivos da educação nas zonas libertadas foram as seguintes:
 Preparação da criança para vida social, isto para os não indígenas;
 Formar indígenas a consciência de cidadão português e prepará-lo para a luta da vida
tornando-se mais útil à sociedade e a si próprio;

1
Um dos maiores marcos da educação colonial em Moçambique é a vigência de dois subsistemas de
ensino, nomeadamente:
 Ensino Oficial – para os filhos dos colonos ou assimilados;
 Ensino rudimentar – para os chamados “indígenas”- os nativos.
7
 Nacionalizar o indígena das colónias, difundindo entre eles a língua e os costumes
portugueses» (Idem).
 Colonizar as culturas ditas tradicionais e substituí-las com as modernas;
 Formar os moçambicanos em verdadeiros portugueses;
 Formar bons trabalhadores agrícolas e artífices que viriam garantir rendibilidade da
economia colonial.

3.2. As escolas primárias nas zonas libertadas

Quando a FRELIMO libertava uma zona em Moçambique, a sua primeira acção era de
abrir novas escolas primárias e organizar a alfabetização e a educação dos adultos. Desde a
fundação da FRELIMO em 1962, o movimente lutou de acordo com seus programas que
visavam acabar com a educação e a cultura dos colonizadores, para poder desenvolver a
educação e a cultura em prol da libertação do povo de Moçambique.
As visões e costumes tradicionais dificultavam essa iniciativa da criatividade, mas
foram colocadas em debates. A transmissão do conhecimento científico era ainda elementar
(simples) para ajudar a implementação de novos métodos de trabalho para o aumento da
produção, além de ajudar a satisfazer a alta necessidade da guerra.

3.3. As escolas secundárias

A FRELIMO recebia apoio dos países amigos, sobretudo Argélia, China e Tanzânia
para formação dos seus quadros no domínio militar e no domínio da educação, isso ocorria
por meio de bolsa de estudos principalmente em muitos países da Europa ocidental, em países
socialistas e também no Instituto Moçambicano, fundado no ano de 1963 em Dar es Salam
(Tanzânia). O referido instituto desejava cobrir e resolver o problema da diferença que se
verificava entre a formação dos jovens de Moçambique e o nível que os liceus da Tanzânia
exigiam e também entre os cursos médios e superiores de outros países.
A FRELIMO determinava que os estudantes do Instituto fossem passar
férias cada ano durante um mês nas zonas libertadas, onde compartilhavam os distintos
momentos do quotidiano da comunidade camponesa, além de trabalharem na produção,
na alfabetização dos adultos e transportarem alimentos e materiais de guerra.
Esta decisão que a FRELIMO tomara tinha como objectivo fazer com que os
estudantes conhecessem o fato real do seu país, que era produzir e lutar pela libertação do
país. Esta norma permaneceu para os estudantes da escola secundária de Bagamoyo, fundada
para substituir do Instituto Moçambicano um ano e meio depois de seu fechamento em 1968.
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4. A educação pós independência

Desde o primeiro momento da independência, a área da educação foi considerada o


factor principal para o desenvolvimento do país e a concretização da democracia popular. O
aparelho judicial do novo Estado de Moçambique, a chamada Constituição da República de
1975, considerou o acesso à educação um dever e direito de toda a população, na qual o
Estado assumiu o papel de promover as condições necessárias para que todos moçambicanos
pudessem ter esse direito.
O Estado também assumiu inteiramente a responsabilidade da planificação e gestão da
educação. O que o Estado herdou do sistema colonial foi uma reduzida rede escolar, um
sistema educacional com objectivos alienantes, enraizado em práticas e métodos autoritários.
Com a nacionalização, o ensino passou a ser laico em seus objectivos e foi colocado ao
serviço de interesses políticos, animados pela utopia de formar o ‘homem novo’, um cidadão
ideológica, científica, técnica e culturalmente preparado para realizar as tarefas do
desenvolvimento socialista do País.
Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em
vista adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sociopolíticos, económicos e
culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975.
Neste período, destacam-se como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei
6/92; e da Lei 18/2028.
Antes do Sistema Nacional de Educação (1975 – 1982), Neste período registaram-se os
seguintes factos:
A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a consequente suspensão de
todas as formas do sistema do ensino colonial português;
 A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição
da República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a consequente
massificarão do acesso à educação em todos os níveis de ensino;
 A introdução de um currículo educacional transitório do sistema colonial português
para o nacional (1975);
 A criação dos centros de formação de professores primários e a consequente abolição
das instituições portuguesas vocacionadas à formação de professores (1975).

O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991)

9
Em 1983, procedeu-se à introdução do Sistema Nacional de Educação (SNE), através
da Lei nº 4/83.
Em 1990, é introduzida a Constituição da República, que possibilita a reabertura do
ensino particular em 1991 e o reajustamento da Lei do SNE.

O surgimento da Lei nº 6/92 (1992 - 2018)

A lei nº 6/92 surgiu para reajustar a lei 4/83. Em 2004 é introduzido o Plano Curricular
do Ensino Básico, ora em vigor, em consequência da reforma do currículo escolar anterior
(vide REGEB 2008).
Neste período, nota-se uma educação democrática, baseada na aplicação de métodos
de aprendizagem centrados no aluno, em função da evolução das ciências da educação e do
contexto em que a aprendizagem ocorre.

O surgimento da Lei nº 18/2018

A Lei nº 18/2018 Esta trouxe as seguintes alterações ao sistema Nacional de Educação


(SNE):
 Introdução da educação pré-escolar;
 O ensino primário em seis classes;
 O ensino bilingue como modalidade do ensino primário;
 O ensino básico obrigatório gratuito de nove classes;
 O ensino secundário de seis classes;
 O ensino à distância como modalidade do ensino secundário e superior;
 O perfil de ingresso para formação de professores;
 A Educação Inclusiva em todos os níveis de ensino;
 A educação vocacional.

4.1. A implementação do Sistema Nacional da Educação (SNE) num contexto de


conflito (1981-1992)

Os primeiros momentos depois da independência foram considerados como momentos


de voluntarismo e de pouca planificação, que abrangiam vários sectores do país, e devido às
dificuldades ou falta de pessoas qualificadas e falta de reorganização do aparelho do Estado,
cada área funcionava quase sem depender das demais áreas, embora dando seguimento à
política básica da FRELIMO. O governo tinha conhecimento de que era importante fazer um
planejamento para o desenvolvimento das suas próprias políticas da governação, donde, em

10
1977, foi instalada a Comissão Nacional de Planejamento (CNP) que coordenaria os trabalhos
dos diferentes ministérios.
De acordo com AfriMAP (2012), na área da educação, em 1981 ocorreram às
primeiras iniciativas tomadas para uma planificação a nível nacional, isto aconteceu devido à
aprovação dos princípios e objectivos gerais de sistema nacional de educação.
As normas da política da educação concentravam-se na democratização do ensino e na
sua articulação com as políticas do desenvolvimento nacional e foi reafirmada a importância
da educação para o progresso económico e social, onde alguns objectivos foram
estabelecidos, tais como:
 Acabar com o analfabetismo e oferecer acesso ao conhecimento científico à toda
a população;
 Inserir a obrigatoriedade da escola consoante o desenvolvimento do país, como sendo
o factor de garantia a educação básica para os jovens de Moçambique;
 Formar os professores profissionalmente conscientes e educadores, com uma nova e
vasta organização política, ideológica, pedagógica e científica com capacidade de
educar outras pessoas através dos conceitos socialistas;
 Formar cientistas e especialistas bem qualificados para possibilitar o desenvolvimento
da pesquisa científica consoante o que o país necessita.
As normas pedagógicas estabelecidas tinham como objectivo o desenvolvimento dos
alunos através da educação, incluindo a modificação do país, estas normas eram para orientar
a futura organização do Sistema Nacional da Educação em nível do país, que foi aprovado
pela Assembleia Nacional Popular (ANP) através da lei-quadro em 1983.
A área da educação teria uma estrutura de cinco subsistemas de acordo com as
normas do Sistema Nacional da Educação, que são:
 Educação geral;
 Educação de adultos;
 Educação técnico-profissional;
 Formação de professores;
 Educação superior.
Existiam quatro níveis, que são:
 Primário;
 Secundário;
 Médio;

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 Superior.
O subsistema da educação geral foi estruturado em Ensino Primário (EP) que tem
duração de sete classes, ou com a duração mínima de sete anos, cinco anos para 1º grau (EP1)
e dois anos para 2º grau (EP2), e Ensino Secundário Geral (ESG) com a duração de cinco
anos e com subdivisão de dois períodos, o primeiro período que vai da 8ª à 10ª classe (ESG1),
o segundo período que vai da 11ª à 12ª classe (ESG2). Muitas normas administrativas e
regulamentares foram adoptadas com o estabelecimento do Sistema Nacional da Educação, no
qual a escola passou a ser obrigatória até 7ª classe.
O Sistema Nacional de Educação procurava estabelecer uma nova fase da educação no
país, possibilitando a diminuição do analfabetismo e dando ao povo o acesso ao conhecimento
científico, para possibilitar o seu desenvolvimento, mas como já foi dito, o governo
enfrentava várias dificuldades para estabelecer o seu programa na área da educação, no que
diz respeito à democratização do ensino e suas estruturas, como por exemplo aconteceu nos
primeiros momentos da independência em que o governo tinha objectivos ambiciosos, mas
por outro lado existiam muitas dificuldades de carácter financeiro, as escolas em si e a
disponibilidade de professores de qualidade.

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Metodologia

A metodologia e técnicas de pesquisa usadas consistiram em selecção, leituras,


análises de várias obras bibliográficas, em seguida que culminará com a compilação de dados
em trabalho final.

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Conclusão

Concluímos que antes do colonialismo a educação era transmitida através de fontes


orais. Com chegada dos portugueses, a educação, verificou mudanças, o português passou a
impor regras de ensino, onde só participavam do ensino qualificado os filhos dos mesmos e os
assimilados. Como os portugueses tinham dificuldades na comunicação com os indígenas,
viram uma necessidade de ensinar a língua para melhor se comunicarem com os indígenas
No período pós colonial o efectivo dos alunos nas escolas cresceu e a educação atingiu
assim o seu auge. Os mais de 10 milhões de analfabetos começaram a se alfabetizar visto que
a educação no período colonial só era garantida para os colonos e já neste momento ficou
garantida para todos moçambicanos e de uma forma igual.
Nas escolas começaram a se introduzir novas disciplinas e já nesse período a educação
estava dividida em ensino primário, secundário e superior, Portanto os moçambicanos
começaram a ser educados para tomar consciência dos seus direitos que não era valorizados
pelos colonos, tirar a mentalidade colonial, formar intelectuais, quadros políticos e económico
para desenvolver o país.

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Referências bibliográficas

Boletim da República, 3º Suplemento, Publicação Oficial da República Popular de


Moçambique, 1983
Castiano, J., Ngoenha, S., & Berthoud, G. (2005). A longa marcha de uma educação
para todos em Moçambique. Maputo: Imprensa Universitária.
Gasperini, L. (1989). Moçambique: educação e desenvolvimento rural. Roma:
Edizioni Lavoro.
GIL, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
Golias, M. (1993). Sistema de Ensino em Moçambique. Maputo: Escolar.
Gomez, B. M. (1999). Educação Moçambicana - História de um processo (1962-
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Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (1992). Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos
científicos (4 ed.). São Paulo: Atlas.
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