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Poder Judiciário

Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-969-78.2015.5.02.0011

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A C Ó R D Ã O
(4ª Turma)
GMCB/ae/

AGRAVO.
VÍNCULO DE EMPREGO. NÃO RECONHECIMENTO.
SÚMULA Nº 126. NÃO ATENDIMENTO DOS
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO DE REVISTA PREVISTOS NO ARTIGO
896 DA CLT. NÃO PROVIMENTO.
Inviável o processamento do recurso de
revista quando a parte não apresenta
argumentos capazes de desconstituir os
fundamentos que obstaram o regular
trânsito do apelo trancado.
Agravo a que se nega provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo


em Agravo de Instrumento em Recurso de Revista n°
TST-Ag-AIRR-969-78.2015.5.02.0011, em que é Agravante PAULO ROBERTO
SEGATELLI CAMARA e Agravado PRÓ-SAÚDE ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR.

Insurge-se a parte recorrente, por meio de agravo,


contra decisão que negou seguimento ao seu agravo de instrumento.
Alega, em síntese, que o seu apelo merece regular
seguimento, porquanto devidamente comprovado o enquadramento da hipótese
do artigo 896, “a” e “c”, da CLT.
É o relatório.

V O T O

1. CONHECIMENTO

Presentes seus pressupostos objetivos e subjetivos,


conheço do agravo.

2. MÉRITO
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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2.1. VÍNCULO DE EMPREGO. RECONHECIMENTO.

Quanto aos temas em relevo, em decisão monocrática,


foi denegado seguimento ao agravo de instrumento, sob os seguintes
fundamentos:
“(...)

Trata-se de agravo de instrumento interposto contra a d. decisão da


Presidência do egrégio Tribunal Regional do Trabalho, por meio do qual foi
denegado seguimento ao recurso de revista interposto.
O d. Ministério Público do Trabalho não oficiou nos autos.
É o breve relatório.
Presentes os pressupostos extrínsecos de admissibilidade, passo à
análise do apelo.
A Presidência do egrégio Tribunal Regional do Trabalho, no exercício
do juízo prévio de admissibilidade, à luz do § 1º do artigo 896 da CLT,
denegou seguimento ao recurso de revista então interposto, sob os seguintes
fundamentos:

„PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso (decisão publicada em 08/03/2017 - fl. 178;
recurso apresentado em 15/03/2017 - fl. 179).
Regular a representação processual, fl(s). 13.
Dispensado o preparo (fl. 107).

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Atos Processuais
/ Nulidade / Negativa de prestação jurisdicional.
Alegação(ões):
- violação do(s) artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal.
- violação do(a) Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 832.
Eis a prestação jurisdicional outorgada para a matéria:
Acórdão de fls. 148/150
RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO
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- 01/09/2001 a 01/05/2011
Sem razão o recorrente.
Em que pesem as longas razões recursais acerca do tema em epígrafe,
o fato é que o autor não era empregado no período em acima destacado.
Conforme depoimento pessoal, nesse período o autor não possuía horário
controlado, viajava para Angola, onde era sócio de empresa e ficava por 3 a
4 dias atendendo seus interesses particulares e era substituído pelos
diretores da ré, não estava sujeito a punições e tinha os diretores executivos
da demandada como seus subordinados. Também restou comprovado que
era sócio de outros empreendimentos, inclusive em outros Países, como no
Uruguai e o já acima mencionado no continente africano. Acresça-se que a
segunda testemunha do autor confirmou que este recebia ligações relativas
a assuntos de duas empresas na sede da ré.
Portanto, independentemente dos motivos que levaram à adoção da
chamada "pejotização", o fato é que o principal elemento caracterizador da
relação jurídica de emprego não estava presente: a subordinação jurídica.
O autor não estava subordinado a nenhum representante da empresa.
Além de todo o exposto, adoto literalmente os fundamentos da
sentença, que bem analisou a matéria à luz do arcabouço probatório,
"verbis":
"O autor alega ter sido admitido aos serviços da reclamada em
02/03/1998, para exercer a função de superintendente, com salário mensal
de R$ 9.000,00, com rescisão contratual em 08/05/2013; porém, sustenta
que 'houve período em que foi burlada a lei trabalhista, pelo que, em
01/08/2001, o reclamante recebeu aviso prévio que foi cumprido até o dia
30/08/2001 e recebeu as verbas rescisórias de forma parcelada. No dia
seguinte ao fim da anotação na CTPS, em 01/09/2001, o reclamante se viu
obrigado a assinar contrato de prestação de serviços com a mesma
reclamada, por intermédio da empresa que era sócio: CTF CONSULTORIA
E PLANEJAMENTO S/C LTDA' (fl.04), que 'em 02/05/2011, seu contrato de
emprego foi novamente registrado em CTPS' (fl. 05), com salário mensal de
R$ 52.000,00 e que 'em 08/05/2013, houve nova apresentação de aviso
prévio ao reclamante' (fl. 05), quando recebia o salário de R$80.170,66,
pelo que requer o reconhecimento de vínculo empregatício pelo período de

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01/09/2001 a 01/05/2011, com anotação da CTPS e o pagamento das verbas
contratuais e rescisórias.
A reclamada nega o vínculo empregatício pelo período de 01/09/2001
a 01/05/2011, sustentando ausência de subordinação (fl. 71) e ausência de
horário de trabalho (fl. 74).
Nesse passo, impende consignar que a anulabilidade do ato se dá
pelas seguintes causas: incapacidade relativa de um dos figurantes, falta de
anuência, assentimento ou outorga se exigida, ocorrência de vícios de
exteriorização da atitude íntima do figurante (erro, dolo, coação e fraude).
No caso, o autor afirma que 'se viu obrigado a assinar contrato de prestação
de serviços com a mesma reclamada, por intermédio da empresa que era
sócio: CTF CONSULTORIA E PLANEJAMENTO S/C LTDA' (fl. 04, item
06). Nestes termos, o ônus da prova cumpria ao demandante (CLT, art. 818);
porém, este não se desonerou eficazmente da incumbência. Não há nenhum
elemento probatório eficaz a corroborar as alegações iniciais.
Por outro lado, a análise das provas colacionadas aos autos revela ter
2ª testemunha indicada pelo autor (Sr. Josenir) afirma que 'o reclamante
emitiu notas fiscais para a ré; que o reclamante tinha algumas empresas e
ao que sabe com certeza eram duas, sendo ambas sediadas no Brasil, sendo
o objeto social dessas empresas na área de saúde' (fl. 102-v),
compatibilizando-se com os termos da defesa e com o documento
denominado 'Termo de Constatação e Descrição de Fatos' da SECRETARIA
DA RECEITA FEDERAL (cópia parcial juntada aos autos pelo autor - doc.
272 do volume em apartado), datado de 21/08/2013, que revela que em
'fiscalização na empresa CTF, empresa esta que o contribuinte fiscalizado é
sócio (...) que os valores decorrentes da prestação de serviços da empresa
CTF para a empresa Pró- Saude Associação Beneficente de Assistência
Social e Hospital eram recebidos diretamente na conta corrente dos sócios,
na proporção do capital social na CTF' (doc. 272 do volume em apartado).
Também, a 1ª testemunha indicada pela reclamada (Sr. Diney) afirma que 'o
que sabe em concreto o reclamante comandava, tinha as idéias e as
colocava em ação, sendo que na prática o reclamante quem dirigia e
comandava toda a empresa' (fl. 103), compatibilizando-se também com os
termos da resposta. Por sua vez, o reclamante afirma, em depoimento
pessoal, que 'a cada 3 meses ficava em Angola por 3 a 4 dias, sendo que os
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diretores da ré o substituíam em suas funções (..) trata-se de consultoria em
área de gestão de saúde, esclarecendo que o objeto social é diferente da ré
porque a ré tem por objeto a gestão de hospitais públicos e privados (...) que
conhece a CTF e seu ramo é gestão de saúde, prestando serviços para a ré
(...) que foi sócio da CTF até 2011, tendo iniciado em 2001 (...) não havia
punição' (fl. 101/101-v), compatibilizando-se com os termos da contestação
(...)".
Destarte, acolho a tese de ausência de subordinação jurídica e rejeito
expressamente todos os argumentos recursais em sentido contrário,
mantendo a r. sentença recorrida.
Acórdão que julgou os embargos declaratórios
Conheço, porque preenchidos os pressupostos legais de
admissibilidade.
Após a atenta leitura da sentença e das razões recursais, entendi,
assim como o Colegiado, que os fundamentos da decisão de origem
equacionaram de maneira correta o caso concreto à vista do conjunto
probatório apresentado aos autos. Por isso é que houve adoção expressa
desses fundamentos, os quais foram consignados em adição aos
fundamentos desta Turma. Também houve menção expressa no acórdão
acerca da rejeição de todos os argumentos recursais.
Quanto à subordinação jurídica, no acórdão fundamentou-se que, em
depoimento pessoal, o autor confessou que atendia seus interesses
particulares nas viagens, era substituído por diretores, não estava sujeito a
punições e tinha os diretores executivos como seus subordinados. Também
confessou que era sócio de outros empreendimentos e a sua segunda
testemunha recebia ligações relativas a assuntos de suas empresas na sede
da ré.
Portanto, os motivos da denominada "pejotização" são absolutamente
irrelevantes, pois, repita-se, não havia subordinação jurídica, elemento
indispensável e principal à caracterização do vínculo empregatício, eis que
o reclamante não estava subordinado a ninguém da reclamada.
Acolho em parte os embargos apenas para prestar os esclarecimentos
acima, ratificando a conclusão do acórdão embargado.
Conforme se observa do acórdão regional, a prestação jurisdicional
foi outorgada, revelando-se a motivação respectiva em termos claros e
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suficientes, de molde que permitisse o prosseguimento da discussão na via
recursal extraordinária. Incólumes, portanto, os artigos 93, inciso IX, da
Constituição Federal, e 832 da CLT, visto que houve efetiva entrega da
prestação jurisdicional, ainda que de maneira contrária aos interesses da
reclamante, não havendo, pois, como se dar seguimento ao apelo por essa
via.
Nesse sentido:
"NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Não
se reconhece violação dos artigos 93, IX, da Constituição da República e
458 do Código de Processo Civil em face de julgado cujas razões de decidir
são fundamentadamente reveladas, abarcando a totalidade dos temas
controvertidos. Uma vez consubstanciada a entrega completa da prestação
jurisdicional, afasta-se a arguição de nulidade. Agravo de instrumento não
provido. (Processo: AIRR - 7800-53.2000.5.15.0126 Data de Julgamento:
12/05/2010, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 21/05/2010).
Destaque-se, por fim, que o exame do julgado também não revela
nenhuma das ocorrências previstas no art. 489 do CPC de 2015, nos termos
da sua aplicação ao Processo do Trabalho determinada pela Instrução
Normativa nº 39/2016, do C. TST.
DENEGO seguimento quanto ao tema.

CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO / RECONHECIMENTO


DE RELAÇÃO DE EMPREGO.
Alegação(ões):
- contrariedade à(s) Súmula(s) nº 331, item I do Colendo Tribunal
Superior do Trabalho.
- violação do(a) Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 2º, 3, 9.
- divergência jurisprudencial.
Consta do v. Acórdão:
RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO
- 01/09/2001 a 01/05/2011
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Conforme depoimento pessoal, nesse período o autor não possuía horário
controlado, viajava para Angola, onde era sócio de empresa e ficava por 3 a
4 dias atendendo seus interesses particulares e era substituído pelos
diretores da ré, não estava sujeito a punições e tinha os diretores executivos
da demandada como seus subordinados. Também restou comprovado que
era sócio de outros empreendimentos, inclusive em outros Países, como no
Uruguai e o já acima mencionado no continente africano. Acresça-se que a
segunda testemunha do autor confirmou que este recebia ligações relativas
a assuntos de duas empresas na sede da ré.
Portanto, independentemente dos motivos que levaram à adoção da
chamada "pejotização", o fato é que o principal elemento caracterizador da
relação jurídica de emprego não estava presente: a subordinação jurídica.
O autor não estava subordinado a nenhum representante da empresa.
Além de todo o exposto, adoto literalmente os fundamentos da
sentença, que bem analisou a matéria à luz do arcabouço probatório,
"verbis":
"O autor alega ter sido admitido aos serviços da reclamada em
02/03/1998, para exercer a função de superintendente, com salário mensal
de R$ 9.000,00, com rescisão contratual em 08/05/2013; porém, sustenta
que 'houve período em que foi burlada a lei trabalhista, pelo que, em
01/08/2001, o reclamante recebeu aviso prévio que foi cumprido até o dia
30/08/2001 e recebeu as verbas rescisórias de forma parcelada. No dia
seguinte ao fim da anotação na CTPS, em 01/09/2001, o reclamante se viu
obrigado a assinar contrato de prestação de serviços com a mesma
reclamada, por intermédio da empresa que era sócio: CTF CONSULTORIA
E PLANEJAMENTO S/C LTDA' (fl.04), que 'em 02/05/2011, seu contrato de
emprego foi novamente registrado em CTPS' (fl. 05), com salário mensal de
R$ 52.000,00 e que 'em 08/05/2013, houve nova apresentação de aviso
prévio ao reclamante' (fl. 05), quando recebia o salário de R$80.170,66,
pelo que requer o reconhecimento de vínculo empregatício pelo período de
01/09/2001 a 01/05/2011, com anotação da CTPS e o pagamento das verbas
contratuais e rescisórias.
A reclamada nega o vínculo empregatício pelo período de 01/09/2001
a 01/05/2011, sustentando ausência de subordinação (fl. 71) e ausência de
horário de trabalho (fl. 74).
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Nesse passo, impende consignar que a anulabilidade do ato se dá
pelas seguintes causas: incapacidade relativa de um dos figurantes, falta de
anuência, assentimento ou outorga se exigida, ocorrência de vícios de
exteriorização da atitude íntima do figurante (erro, dolo, coação e fraude).
No caso, o autor afirma que 'se viu obrigado a assinar contrato de prestação
de serviços com a mesma reclamada, por intermédio da empresa que era
sócio: CTF CONSULTORIA E PLANEJAMENTO S/C LTDA' (fl. 04, item
06). Nestes termos, o ônus da prova cumpria ao demandante (CLT, art. 818);
porém, este não se desonerou eficazmente da incumbência. Não há nenhum
elemento probatório eficaz a corroborar as alegações iniciais.
Por outro lado, a análise das provas colacionadas aos autos revela ter
2ª testemunha indicada pelo autor (Sr. Josenir) afirma que 'o reclamante
emitiu notas fiscais para a ré; que o reclamante tinha algumas empresas e
ao que sabe com certeza eram duas, sendo ambas sediadas no Brasil, sendo
o objeto social dessas empresas na área de saúde' (fl. 102-v),
compatibilizando-se com os termos da defesa e com o documento
denominado 'Termo de Constatação e Descrição de Fatos' da SECRETARIA
DA RECEITA FEDERAL (cópia parcial juntada aos autos pelo autor - doc.
272 do volume em apartado), datado de 21/08/2013, que revela que em
'fiscalização na empresa CTF, empresa esta que o contribuinte fiscalizado é
sócio (...) que os valores decorrentes da prestação de serviços da empresa
CTF para a empresa Pró- Saude Associação Beneficente de Assistência
Social e Hospital eram recebidos diretamente na conta corrente dos sócios,
na proporção do capital social na CTF' (doc. 272 do volume em apartado).
Também, a 1ª testemunha indicada pela reclamada (Sr. Diney) afirma que 'o
que sabe em concreto o reclamante comandava, tinha as idéias e as
colocava em ação, sendo que na prática o reclamante quem dirigia e
comandava toda a empresa' (fl. 103), compatibilizando-se também com os
termos da resposta. Por sua vez, o reclamante afirma, em depoimento
pessoal, que 'a cada 3 meses ficava em Angola por 3 a 4 dias, sendo que os
diretores da ré o substituíam em suas funções (..) trata-se de consultoria em
área de gestão de saúde, esclarecendo que o objeto social é diferente da ré
porque a ré tem por objeto a gestão de hospitais públicos e privados (...) que
conhece a CTF e seu ramo é gestão de saúde, prestando serviços para a ré
(...) que foi sócio da CTF até 2011, tendo iniciado em 2001 (...) não havia
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punição' (fl. 101/101-v), compatibilizando-se com os termos da contestação
(...)".
Destarte, acolho a tese de ausência de subordinação jurídica e rejeito
expressamente todos os argumentos recursais em sentido contrário,
mantendo a r. sentença recorrida.
Não obstante as afrontas legais aduzidas, bem como o dissenso
interpretativo suscitado, inviável o seguimento do apelo, uma vez que a
matéria, tal como tratada no v. Acórdão e posta nas razões recursais,
reveste-se de contornos nitidamente fático-probatórios, cuja reapreciação,
em sede extraordinária, é diligência que encontra óbice na Súmula n.º 126
do C. Tribunal Superior do Trabalho.
DENEGO seguimento quanto ao tema.

CONCLUSÃO
DENEGO seguimento ao Recurso de Revista.’

A parte agravante, em suas razões recursais, assinala, em síntese, ter


demonstrado os pressupostos legais de admissibilidade do recurso de revista,
conforme disposto no artigo 896 da CLT.
Sem razão.
Na forma do artigo 932, III e IV, “a”, do CPC/2015, o agravo de
instrumento não merece seguimento, tendo em vista mostrar-se
manifestamente inadmissível.
Isso porque a parte agravante não logra êxito em infirmar os
fundamentos da d. decisão agravada, os quais, pelo seu manifesto acerto,
adoto como razões de decidir.
Registre-se, a propósito, que a atual jurisprudência deste colendo
Tribunal Superior do Trabalho tem-se orientado no sentido de que a
confirmação jurídica e integral de decisões por seus próprios fundamentos
não configura desrespeito ao devido processo legal, ao contraditório e à
ampla defesa (motivação per relationem). Nesse sentido, os seguintes
precedentes: Ag-AIRR-125-85.2014.5.20.0004, Data de Julgamento:
19/04/2017, Relator Ministro: Walmir Oliveira da Costa, 1ª Turma, DEJT
24/04/2017; AgR-AIRR-78400-50.2010.5.17.0011, Data de Julgamento:
05/04/2017, Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª
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Turma, DEJT 11/04/2017; Ag-AIRR-33100-34.2007.5.02.0255, Data de
Julgamento: 29/03/2017, Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, 1ª
Turma, DEJT 31/03/2017; AIRR-2017-12.2013.5.23.0091, Data de
Julgamento: 16/03/2016, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª
Turma, DEJT 18/03/2016.
Convém trazer à colação, ainda, os seguintes precedentes das duas
Turmas do excelso Supremo Tribunal Federal, julgados após a vigência do
CPC/2015:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA,
CORRUPÇÃO ATIVA E FALSIDADE DO DOCUMENTO.
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA. FUNDAMENTAÇÃO PER RELATIONENM.
POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. 1. Após a impetração
do habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, sobreveio a
sentença condenatória dos recorrentes, confirmada em grau de apelação, o
que prejudica a análise do pedido veiculado nestes autos. 2. A orientação
jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o
trancamento da ação penal só é possível quando estiverem comprovadas, de
logo, a atipicidade da conduta, a extinção da punibilidade ou a evidente
ausência de justa causa. Precedentes. 3. Os fundamentos adotados pelas
instâncias de origem evidenciaram a necessidade da interceptação telefônica,
com apoio em dados objetivos da causa. 4. A jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal entende que „A técnica da fundamentação per relationem,
na qual o magistrado se utiliza de trechos de decisão anterior ou de parecer
ministerial como razão de decidir, não configura ofensa ao disposto no art.
93, IX, da Constituição Federal‟ (RHC 116.166, Rel. Min. Gilmar Mendes).
5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RHC 130542 AgR / SC,
Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Julgamento: 07/10/2016, Órgão
Julgador: Primeira Turma, Publicação PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-228 DIVULG 25-10-2016 PUBLIC 26-10-2016)
“EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM „HABEAS CORPUS‟ –
alegada falta de fundamentação do ato decisório que determinou a
interceptação telefônica – inocorrência – decisão que se valeu da técnica de
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motivação „per relationem' – legitimidade constitucional dessa técnica de
fundamentação – pretendido reconhecimento da ausência de indícios quanto
à autoria do fato delituoso – controvérsia que implica exame aprofundado de
fatos e provas – inviabilidade dessa análise na via sumaríssima do „habeas
corpus‟ – parecer da douta procuradoria-geral da república pelo não
provimento do agravo – recurso de agravo improvido.” (RHC 126207
AgR/RS, Relator: Min. CELSO DE MELLO, Julgamento: 06/12/2016,
Órgão Julgador: Segunda Turma, Publicação PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-017 DIVULG 31-01-2017 PUBLIC 01-02-2017)

Ante o exposto, confirmada a ordem de obstaculização do recurso de


revista, com amparo no artigo 932, III e IV, “a”, do CPC/2015, nego
seguimento ao agravo de instrumento.”

Inconformada, a parte interpõe o presente agravo, por


meio do qual requer a reforma do referido decisum.
Sem razão.
Conforme restou demonstrado na decisão impugnada, o
recurso de revista não mereceu processamento, em razão do não atendimento
dos requisitos de admissibilidade previstos no artigo 896 da CLT,
hipótese na qual, inclusive, autoriza o relator a denegar seguimento ao
apelo, na forma disposta no artigo 557, caput, do CPC/73, atual artigo
932, III e IV, do CPC/2015.
No agravo em exame, em que pese a parte demonstrar o
seu inconformismo, não apresenta argumentos capazes de desconstituir os
fundamentos da decisão que lhe foi desfavorável, a qual, dado o seu
acerto, deve ser ratificada e mantida incólume por esta colenda Turma.
Preliminarmente, cumpre destacar que a negativa de
prestação jurisdicional não foi devolvida no presente apelo. Portanto,
em razão da preclusão, não será apreciada.
Oportuno salientar, em relação ao tema "Vínculo de
Emprego", que o prosseguimento do recurso de revista encontra obstáculo
na Súmula nº 126, a qual impossibilita o reexame questão
fático-probatória nesta instância recursal extraordinária.

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Ademais, cabe acrescentar que o Tribunal Regional,
soberano na apreciação do contexto fático-probatório dos autos,
registrou que:
"(...)
RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO - 01/09/2001 a 01/05/2011
Sem razão o recorrente.
Em que pesem as longas razões recursais acerca do tema em epígrafe, o
fato é que o autor não era empregado no período em acima destacado.
Conforme depoimento pessoal, nesse período o autor não possuía horário
controlado, viajava para Angola, onde era sócio de empresa e ficava por 3 a 4
dias atendendo seus interesses particulares e era substituído pelos diretores
da ré, não estava sujeito a punições e tinha os diretores executivos da
demandada como seus subordinados.
Também restou comprovado que era sócio de outros
empreendimentos, inclusive em outros Países, como no Uruguai e o já acima
mencionado no continente africano. Acresça-se que a segunda testemunha
do autor confirmou que este recebia ligações relativas a assuntos de duas
empresas na sede da ré.
Portanto, independentemente dos motivos que levaram à adoção
da chamada “pejotização”, o fato é que o principal elemento
caracterizador da relação jurídica de emprego não estava presente: a
subordinação jurídica. O autor não estava subordinado a nenhum
representante da empresa.
Além de todo o exposto, adoto literalmente os fundamentos da
sentença, que bem analisou a matéria à luz do arcabouço probatório,
“verbis”:
„O autor alega ter sido admitido aos serviços da reclamada em 02/03/1998, para exercer a
função de superintendente, com salário mensal de R$ 9.000,00, com rescisão contratual em

08/05/2013; porém, sustenta que ‘houve período em que foi burlada a lei trabalhista, pelo que, em

01/08/2001, o reclamante recebeu aviso prévio que foi cumprido até o dia 30/08/2001 e recebeu as

verbas rescisórias de forma parcelada. No dia seguinte ao fim da anotação na CTPS, em 01/09/2001,

o reclamante se viu obrigado a assinar contrato de prestação de serviços com a mesma reclamada,
por intermédio da empresa que era sócio: CTF CONSULTORIA E PLANEJAMENTO S/C LTDA’

(fl.04), que ‘em 02/05/2011, seu contrato de emprego foi novamente registrado em CTPS’ (fl. 05), com

salário mensal de R$ 52.000,00 e que ‘em 08/05/2013, houve nova apresentação de aviso prévio ao
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reclamante’ (fl. 05), quando recebia o salário de R$80.170,66, pelo que requer o reconhecimento de

vínculo empregatício pelo período de 01/09/2001 a 01/05/2011, com anotação da CTPS e o

pagamento das verbas contratuais e rescisórias.

A reclamada nega o vínculo empregatício pelo período de 01/09/2001 a 01/05/2011,

sustentando ausência de subordinação (fl. 71) e ausência de horário de trabalho (fl. 74).

Nesse passo, impende consignar que a anulabilidade do ato se dá pelas seguintes causas:

incapacidade relativa de um dos figurantes, falta de anuência, assentimento ou outorga se exigida,

ocorrência de vícios de exteriorização da atitude íntima do figurante (erro, dolo, coação e fraude). No

caso, o autor afirma que ‘se viu obrigado a assinar contrato de prestação de serviços com a mesma

reclamada, por intermédio da empresa que era sócio: CTF CONSULTORIA E PLANEJAMENTO S/C

LTDA’ (fl. 04, item 06). Nestes termos, o ônus da prova cumpria ao demandante (CLT, art. 818);

porém, este não se desonerou eficazmente da incumbência. Não há nenhum elemento probatório
eficaz a corroborar as alegações iniciais.

Por outro lado, a análise das provas colacionadas aos autos revela ter 2ª testemunha

indicada pelo autor (Sr. Josenir) afirma que ‘o reclamante emitiu notas fiscais para a ré; que o

reclamante tinha algumas empresas e ao que sabe com certeza eram duas, sendo ambas sediadas no

Brasil, sendo o objeto social dessas empresas na área de saúde’ (fl. 102-v), compatibilizando-se com

os termos da defesa e com o documento denominado ‘Termo de Constatação e Descrição de Fatos’

da SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL (cópia parcial juntada aos autos pelo autor - doc. 272

do volume em apartado), datado de 21/08/2013, que revela que em ‘fiscalização na empresaCTF,

empresa esta que o contribuinte fiscalizado é sócio (...) que os valores decorrentes da prestação de

serviços da empresa CTF para a empresa Pró- Saude Associação Beneficente de Assistência Social

e Hospital eram recebidos diretamente na conta corrente dos sócios, na proporção do capital social

na CTF’ (doc. 272 do volume em apartado). Também, a 1ª testemunha indicada pela reclamada (Sr.

Diney) afirma que ‘o que sabe em concreto o reclamante comandava, tinha as idéias e as colocava

em ação, sendo que na prática o reclamante quem dirigia e comandava toda a empresa’ (fl. 103),

compatibilizando-se também com os termos da resposta.

Por sua vez, o reclamante afirma, em depoimento pessoal, que ‘a cada 3 meses ficava em

Angola por 3 a 4 dias, sendo que os diretores da ré o substituíam em suas funções (..) trata-se de

consultoria em área de gestão de saúde, esclarecendo que o objeto social é diferente da ré porque a

ré tem por objeto a gestão de hospitais públicos e privados (...) que conhece a CTF e seu ramo é

gestão de saúde, prestando serviços para a ré (...) que foi sócio da CTF até 2011, tendo iniciado em
2001 (...) não havia punição’ (fl. 101/101-v), compatibilizando-se com os termos da contestação
(...)‟.

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Destarte, acolho a tese de ausência de subordinação jurídica e rejeito
expressamente todos os argumentos recursais em sentido contrário,
mantendo a r. sentença recorrida. (...)"

Dessa forma, diante dos elementos acima registrados,


não há dúvida que não era devido o reconhecimento do vínculo de emprego,
nos termos dos requisitos dos artigos 2º e 3º da CLT.
Nego provimento ao agravo.
Com fundamento no artigo 1.021, §4º, do CPC, condeno
a parte agravante ao pagamento de multa fixada em 2% sobre o valor
atualizado da causa, em favor da parte contrária.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, negar provimento ao agravo e, com
fundamento no artigo 1.021, §4º, do CPC, condenar a parte agravante ao
pagamento de multa fixada em 2% sobre o valor atualizado da causa, em
favor da parte contrária.
Brasília, 11 de setembro de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


CAPUTO BASTOS
Ministro Relator

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