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PSICOLOGIA DA

EDUCAÇÃO

Caroline Costa Nunes Lima


Processos psicológicos
da aprendizagem
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar quais mecanismos estão envolvidos na aprendizagem.


„„ Determinar os processos psicológicos que envolvem os aspectos
cognitivos, afetivos e sociais implicados na aprendizagem.
„„ Reconhecer o processo de inteligências múltiplas.

Introdução
A aprendizagem está relacionada à história da humanidade. Sempre
se ensinou, aprendeu e pensou sobre o modo pelo qual essa apren-
dizagem se constrói. Por meio dos processos de aprendizagem, os
indivíduos se adaptaram às condições às quais estavam expostos e
novos modos de entendimento foram surgindo de acordo com as
experiências de cada ser.
Neste capítulo, você vai aprender sobre os processos psicológicos
que envolvem a aprendizagem, os mecanismos envolvidos em siste-
mas mentais, os processos psicológicos que envolvem os aspectos
cognitivos, afetivos e sociais implicados na aprendizagem, assim como
a análise da teoria de aprendizagem por meio do desenvolvimento de
inteligências múltiplas.

Processos fundamentais da aprendizagem


Aprendemos a todo momento, em um processo permanente de interação com
o meio. Concebemos a aprendizagem como um processo de autoconheci-
mento contínuo que determina nossas relações sociais por toda a vida. Em
nosso dia a dia, estamos expostos a situações que nos desafiam das mais
variadas formas e que nos exigem uma resposta para cada acontecimento.
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Você acredita que há como limitar toda a aprendizagem a somente um pro-


cesso primário ou imagina que há diferenciadas concepções relacionadas
aos mecanismos que envolvem a aquisição do conhecimento? É sobre essa
temática que discutiremos a seguir.
Em um mesmo dia você pode solucionar um problema familiar envolvendo
questões financeiras ou afetivas, ser incumbido de elaborar um documento em
seu trabalho, identificar um possível problema em seu carro, enfim, realizar
tarefas que requerem diferentes conhecimentos. Mesmo que você, para realizar
uma dessas atividades, tivesse feito um curso de formação em alguma dessas
áreas, por meio de um ensinamento teórico ou em uma atividade prática,
diferentes meios de aprendizagem serão utilizados para que você alcance o
objetivo de solucionar tal problema.
Diante desses apontamentos, identificamos que há diferentes modos de se
apreender e de se transmitir conhecimento, o que varia de acordo com fatores
como o tempo que cada um leva para construir saberes e de quais raciocínios
se valeram para chegar a tais entendimentos. Analisar de modo global os
elementos que envolvem esse mecanismo nos permitirá interagir em nosso
meio, levando em consideração os conhecimentos construídos acerca dessa
temática tão necessária em nossas práticas educacionais. Segundo Abbad e
Borges-Andrade, a aprendizagem é um processo psicológico básico, amplo
e complexo, relacionado a fatores intra e interpsíquicos, sociais e culturais
por uma vasta literatura que o analisa de diferentes perspectivas teórico-
-metodológicas. A aprendizagem individual, na perspectiva cognitivista,
é uma mudança atitudinal e comportamental relativamente permanente,
associada à experiência, que envolve os planos afetivo, cognitivo e motor,
garantindo a flexibilidade, adaptabilidade e capacidade transformadora do
ser humano. Ela se relaciona, assim, a mudanças nas estruturas cognitivas
e comportamentais dos indivíduos, com base em reflexão pessoal e em
interação social. Nos processos de aprendizagem, os indivíduos adquirem
Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHAs) que podem ser inferidos a
partir das mudanças atitudinais e comportamentais (2004).
Em outras palavras, a aprendizagem é um processo dinâmico e interativo
no qual o indivíduo processa as informações, decodifica e recodifica-as. É
interessante a observação de que se duas pessoas forem submetidas ao mesmo
processo de recepção de uma informação, cada uma delas desenvolverá compe-
tências diferentes, pois perceberá, interpretará e compreenderá de acordo com
fatores internos relacionados à retenção de informações na memória (Figura 1).
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Figura 1. Aprendizagem e memória.


Fonte: Batshevs /Shutterstock.com

Esse armazenamento é feito de acordo com a ordem de entrada de informa-


ções associadas ao sentido que atribuímos a esses dados, que se unirão ou se
recombinarão com o sentindo ao qual acreditamos que eles pertencem. Nossa
capacidade de aprendizagem se ampliará à medida que já tivermos formado em
nossa memória algum conhecimento sobre o assunto, assim como o estímulo
que recebemos para a assimilação dessas informações.
A aprendizagem ocorrerá sempre associada a informações já retidas de
algum modo; ela transforma estados iniciais em estados finais (relacionados
a competências) por meio de experiências e reflexões.

A aprendizagem e sua relação com aspectos


cognitivos, afetivos e sociais
Importantes estudos das áreas da neurociência e neuropsicopedagogia apontaram
para as relações entre os aspectos cognitivos, afetivos e sociais e a aprendizagem.
Essas investigações envolvem o estudo do desenvolvimento de variadas funções
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cerebrais responsáveis pelos processos de aprendizagem. Atividades realizadas


por diferentes áreas do cérebro estão integradas e em constante interação.
O termo cognição se refere ao processo de aquisição do conhecimento
que envolve ações da mente, tais como atenção, percepção, processamento,
diferentes tipos de memórias e raciocínio. Por meio da cognição, o ser humano
processa, registra e internaliza informações, relacionando-as de acordo com
suas preferências, emoções, motivações. Observe a seguir o Quadro 1, que
explicita funções e subfunções cognitivas.

Quadro 1. Descrição das funções e subfunções cognitivas.

Tipos de funções
cognitivas Descrição das funções

Funções de input, Atenção sustentada; percepção analítica; sistematização


de recepção ou na exploração de dados; discriminação e ampliação
de captação de instrumentos verbais; orientação espacial com
sistemas de referência automatizados; priorização
de dados; conservação e agilização de constâncias
(tamanho, forma, quantidade, profundidade,
movimento, cor, orientação, dados intrínsecos e
extrínsecos, etc.); precisão e perfeição na apreensão
de dados; filtragem, fixação, focagem e flexibilização
enfocada de fontes de informação simultânea; etc.

Funções de Definição detalhada de situações-problema; seleção


integração, retenção de dados relevantes; minimização e eliminação
e de planificação de dados irrelevantes; comparação, classificação e
escrutínio de propriedades comuns e incomuns de
dados; estabelecimento de comparações, ligações,
semelhanças, dessemelhanças, analogias; memorização,
retenção, localização, manipulação e recuperação da
informação; ampliação do campo mental em jogo;
integração sistemática da realidade; estabelecimento
de relações e de sistemas de relações; organização e
monitorização dos meios necessários; supervisão das
situações e dos problemas; elaboração conceptual;
formulação ideacional; utilização de comportamentos
quantitativos; exploração da evidência lógica; utilização
do pensamento dedutivo, inferencial, crítico e criativo;
desenho de estratégias para testagem de hipóteses;
planificação, antecipação e pragmatização de objetivos,
fins e resultados; visualização e interiorização da
informação; flexibilização de procedimentos; etc.

(Continua)
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(Continuação)

Quadro 1 . Descrição das funções e subfunções cognitivas.

Tipos de funções
cognitivas Descrição das funções

Funções de output, Comunicação clara, conveniente, compreensível,


de execução ou desbloqueada e contextualizada; projeção de relações
de expressão virtuais; transposição psicomotora, expressão verbal
fluente e melódica; regulação, inibição, iniciação,
persistência, perfeição, verificação, conclusão e
precisão de respostas adaptativas; enriquecimento
de instrumentos não verbais e verbais de expressão;
avaliação e retroação das soluções criadas; etc.
Fonte: Fonseca (2014).

Agora que já identificamos as principais características das funções cog-


nitivas responsáveis pela aprendizagem, falaremos das funções conativas, que
correspondem e se relacionam com as emoções, motivações e com a perso-
nalidade humana. Dificilmente a aprendizagem se realiza em um ambiente
em que ocorra algum tipo de debilidade emocional, pois esses processos
estão intimamente ligados a aspectos afetivos. Para que efetivamente haja
uma atmosfera propícia para a aprendizagem, o aprendiz deve ser capaz de
compreender o motivo da realização de tal atividade mental, o objetivo que se
almeja alcançar e o modo como se sente em relação a devida tarefa.
Assim, as funções conativas são fundamentais pois, integradas com as
cognitivas, são responsáveis por preservar um equilíbrio propulsor da afeti-
vidade, condição para que a aprendizagem seja significativa e harmoniosa.
A mudança ocorrida no organismo durante o processo de aprendizagem,
como, por exemplo, aprender a escrever, andar de bicicleta, ou se aprimorar
em uma dessas atividades, nutre sentimentos de prazer e competência. No
entanto, se esse procedimento provocar desajustes emocionais, o processo
de aprendizagem pode não ser concluído, gerando aspectos negativos das
funções conativas e produzindo insegurança, desmotivação e bloqueio das
funções cognitivas. É preciso ter muita atenção nesses mecanismos, pois do
mesmo modo que o cérebro, quando estimulado, aprende, também é capaz de
aprender a não concluir as etapas da aprendizagem se estiver em um período
de esgotamento e comprometimento da autoestima.
Uma terceira função que se coordena com as duas citadas anteriormente
se chama função executiva, a qual atua no córtex pré-frontal que, por sua
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vez, comunica-se com as demais áreas responsáveis pela aprendizagem,


adaptação ao ambiente e interação e aspectos comportamentais do indiví-
duo. A seguir, observe algumas definições de funções executivas, segundo
Fonseca (2014):

„„ Atenção (sustentação, foco, fixação, seleção de dados relevantes em


relação aos irrelevantes, evitamento de distratores, etc.);
„„ Percepção (intraneurossensorial, interneurossensorial, meta-integrativa,
analítica e sintética, etc.);
„„ Memória de trabalho (localização, recuperação, rechamada, manipu-
lação, julgamento e utilização da informação relevante, etc.);
„„ Controle (iniciação, persistência, esforço, inibição, regulação e auto-
avaliação de tarefas, etc.);
„„ Ideação (improvisação, raciocínio indutivo e dedutivo, precisão e con-
clusão de tarefas, etc.);

Com a integração das funções cognitivas, conativas e executivas em equi-


líbrio, as etapas de aprendizagem têm condições de serem concluídas com
êxito; conhecer como esse mecanismo funciona, assim como suas especifi-
cidades, é fundamental para potencializar esse momento de desenvolvimento
do indivíduo.

Teoria das inteligências múltiplas


Iniciamos a discussão sobre o conceito de inteligências múltiplas propondo
uma pergunta reflexiva: quais critérios você utiliza para considerar uma pessoa
inteligente? Você acredita que as pessoas já nascem com um grau de inteligência
como uma característica inata ou que é de acordo com as condições de vida e
com fatores extrínsecos que a sua capacidade intelectual será determinada?
Para ser auxiliado nessa reflexão, analise um conceito de inteligência que
dialoga com o assunto que veremos adiante. Para Pierre Lévy (p. 135, 1993
apud SMOLE, 2000, p. 24):

A inteligência ou a cognição são o resultado de redes complexas onde interagem


um grande número de atores humanos, biológicos e técnicos. Não sou ‘eu’
que sou inteligente, mas “eu” com o grupo humano do qual sou membro, com
minha língua, com toda uma herança de métodos e tecnologias intelectuais.
Para citar apenas três elementos entre milhares de outros, sem o acesso às
bibliotecas públicas, a prática em vários programas bastante úteis e numerosas
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conversas com os amigos, aquele que assina este texto não teria sido capaz de
redigi-lo. Fora da coletividade, desprovido de tecnologias intelectuais, “eu” não
pensaria. O pretenso sujeito inteligente nada mais é que um dos microatores
de uma ecologia cognitiva que o engloba e restringe.

Questões envolvendo o funcionamento da mente e do conceito de inte-


ligência foram objetos de estudo de variados profissionais e pesquisadores.
Teorias surgiram e, ainda que tenham sido derrubadas por novos estudos,
foram de extrema relevância por servirem de base para novas concepções. A
nós, interessa falar sobre uma abordagem chamada teoria das inteligências
múltiplas. Em 1980, Howard Gardner e pesquisadores da Universidade de
Harvard observaram que havia indícios da presença de diferentes competên-
cias intelectuais dos indivíduos, considerando a existência de “inteligências
múltiplas” (Figura 2). Essa coletividade abarca dimensões que envolvem
conceitos lógico-matemáticos, linguísticos, música, relações interpessoais e
intrapessoais, dimensão espacial, corporal e de sentidos.

Figura 2. Inteligências múltiplas propostas por Howard Gardner.


Fonte: artellia/Shutterstock.com
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De acordo com Gardner, a mente é plural, dotada de variadas facetas


que atuam separadamente das forças cognitivas, diferentemente do que
propunham teorias anteriores, que consideravam a inteligência como um
atributo inato do indivíduo que atua de modo operacional. A partir das
investigações da equipe, as inteligências múltiplas passaram a ser concebi-
das como capacidade de criação, resolução de problemas das mais variadas
naturezas, organização de produtos de acordo com os objetivos planejados.
Segundo Smole (2000, p. 26):

ao apresentar o modelo que pensou para inteligência, Gardner afirma acre-


ditar que a competência cognitiva humana seja melhor descrita em termos
de um conjunto de capacidades, talentos ou habilidades mentais que podem
ser genericamente chamadas de “inteligências”.

Apesar de que essas capacidades sejam consideradas em conjunto, é


importante frisar que, de acordo com essa teoria, essas inteligências são
interdependentes e interativas, apesar de diferentes. Assim, um problema ma-
temático, por exemplo, requer também a atuação das competências linguísticas
e espaciais para que, trabalhando em conjunto, seja possível sua resolução.
Um indivíduo, em sua função social, independentemente do papel ou lugar
que ocupe, vale-se de uma combinação de inteligências para se desenvolver
nas variadas funções que desempenha.
Agora que já identificamos as principais características da teoria de inte-
ligências múltiplas proposta por Gardner e seus colaboradores, veremos as
principais competências identificadas, assim como suas definições (SMOLE,
2000, p. 27-28) (Quadro 2).
Analisando o Quadro 2, é possível perceber que Gardner propõe em seu
estudo que, embora cada inteligência ou competência tenha seus meios de
organização e expressão de modo autônomo, é possível encontrar interfaces
e analogias estabelecidas entre elas, não havendo uma mais importante que
a outra, pois todas cumprem funções determinantes no condicionamento e
desenvolvimento individual.
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Quadro 2. Competências e suas descrições.

Competências Observações

Dimensão Associada à competência em desenvolver raciocínios


lógico- dedutivos, em construir ou acompanhar longas
matemática cadeias de raciocínios, em vislumbrar soluções
para problemas lógicos e numéricos, em lidar
com número ou outros objetos matemáticos.

Dimensão Segundo Gardner, é a competência que parece mais ampla


linguística e democraticamente compartilhada na espécie humana.
Essa competência se expressa de modo característico em
todos que lidam de forma criativa com as palavras, com
a língua corrente, com a linguagem de um modo geral.
O principal canal de construção de desenvolvimento
dessa inteligência seria o oral-auditivo, muito embora
pessoas com deficiência em uma das partes desse mesmo
canal possam desenvolver a competência linguística.

Dimensão Uma das dimensões básicas da inteligência. Gardner partiu de


musical numerosas observações empíricas e de dados da realidade.
Ele analisou o papel da música em sociedades primitivas,
em diferentes culturas, em diferentes épocas, bem como
no desenvolvimento infantil, e parece ter se convencido
de que a habilidade musical representa uma manifestação
da inteligência. Ainda que possua o mesmo canal central
que a competência linguística, não estaria necessariamente
subordinada a nenhuma das outras dimensões.

Dimensão Inerentes à competência espacial estariam as


espacial capacidades de perceber o mundo com precisão, efetuar
transformações e modificações sobre as percepções iniciais,
ou seja, a inteligência espacial focaliza a capacidade do
individuo de transformar objetos dentro do seu meio e
orientar-se em meio a um mundo de objetos no espaço,
fornecendo elementos para a percepção e a administração
do espaço, a elaboração ou a utilização de mapas, de
plantas, de representações planas de um modo geral.

(Continua)
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(Continuação)

Quadro 2. Competências e suas descrições.

Competências Observações

Dimensão Tem sua manifestação típica no atleta, no bailarino,


corporal- no mímico, que seguramente não elaboram
cinestésica previamente cadeias de raciocínios para realizar
seus movimentos e, na maior parte das vezes,
não conseguem explicá-los verbalmente.
A característica dessa inteligência é a capacidade de usar
o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis para fins
de expressão. Os exercícios e treinamentos conseguem
desenvolver tal competência, embora apareçam
diferenças significativas em diferentes indivíduos.
No centro da dimensão corporal, estariam duas
capacidades: controlar o movimento do próprio
corpo e manusear objetos com habilidade.

Dimensão Aparece revelada por meio de uma competência


interpessoal especial em relacionar-se bem com outras pessoas,
em perceber seus humores, seus sentimentos,
suas emoções, motivações, ou seja, permitir um
descentrar-se para trabalhar com o outro.
Segundo Gardner, apoiada nas relações humanas, em
sua forma mais elaborada, essa competência permite
habilitar um individuo adulto a ler as intenções e
desejos dos outros e é característica nos líderes, nos
políticos, nos professores, nos terapeutas e nos pais.

Dimensão A característica básica é o conhecimento de uma pessoa


intrapessoal em relação a si mesma e a capacidade de estar bem
consigo. No entender de Gardner, uma pessoa com a
competência intrapessoal bem desenvolvida controla
suas emoções, administra seus sentimentos, seus projetos,
constrói um entendimento e um guia do seu próprio
desenvolvimento, ou seja, a inteligência intrapessoal
permite a um individuo um trabalho consigo mesmo.

Fonte: SMOLE (2000, p. 27, 28).


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ABBAD, G. S.; BORGES-ANDRADE, J. E. Aprendizagem humana em organizações de


trabalho. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (Org.). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 237-275.
FONSECA, V. Papel das funções cognitivas, conativas e executivas na aprendizagem:
uma abordagem neuropsicopedagógica. Rev. Psicopedagogia, São Paulo, v. 31, n.96, p.
236-253, 2014. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v31n96/02.
pdf>. Acesso em: 04 nov 2017.
SMOLE, K. C. S. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas
na prática escolar. Porto Alegre: Penso, 2000.

Leituras recomendadas
GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artmed, 1995.
356p.
ILLERIS, K. et al. Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2012.
280p.

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