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wey D er _e e Prefeitura Municipal de Camagari - Ano XX - N° 2290 - 4° Caderno de 15 de dezembro de 2023 - Pagina 01 de 20 ___Atos do Poder Executivo— 4° CADERNO | DIARIO N° 2290/2023 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2023 Sexta-teira 15 do dezembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Caderno - Pagina 02 de 20 — Atos do Poder Executive — LET LEI COMPLEMENTAR N° 1875/2023 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2023 Institul © Cédigo de Obras e Edificagdes do Municipio de Camagari e da outras providéncias © PREFEITO MUNICIPAL DE CAMAGARI, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuigoes, faz saber que a (CAmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei TiTuLo | DAS DISPOSIGOES INICIAIS CAPITULO | DIRETRIZES FUNDAMENTAIS Art. 1° Esta Lei orientara a realizagao de todas as obras e servigos no Municipio de Camagari, em harmonia com 0 Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentavel do Municipio de Camagari, Cédigo Urbanistico, Legistagao Local, Regional © Nacional de Ordenamento @ Uso do Solo, e tem como diretrizes fundamentais: |- dar preferéncia ao interesse colelivo sobre o individual; ll- dar preferéncia ao aspecto urbanistico dos projetos apresentados; lI garantir a0 individuo, destinatario da construgao, 0 uso de maneira acessivel e digna do seu imével; IV - agir dentro do limite de competéncia urbanistica municipal e utilizando, como pardmetro, 0 cadastro municipal de contribuintes imobilirio para habilitagao dos requerentes de licengas; V - considerar a responsabilidade solidaria dos profissionais legalmente qualificados e responsaveis legais pela propriedade em relagdo A seguranca executiva do projeto e ao enquadramento urbanistico de acordo com as leis vigentes; VI__ = considerar as peculiaridades do espago urbano, visando a preservagao dos aspectos ambientais, geotécnicos ¢ da imagem urbana, especialmente no que Se refere aos requisitos técnicos, estéticos, bem como de seguranga, salubridade e solidez; Vil - promover medidas voltadas @ sustentabilidade ambiental, climatica e garantir condiges de higiene, conforto ambiental e de seguranga; Vill ~ alinhar as disposigdes desia Lei com a legislagao Federal e Estadual, Normas Técnicas Brasileiras e especificagées das concessionarias de servicos publicos, onde, em casos de confltos entre parametros, prevalecera, quando possivel, e desde que nao afete a hierarquia das normas, |a legislapao municipal devidamente regulamentada em Lei especifica; IX- ineorporar avangos tecnolégicos, técnicos e socials, visando a atualizacao constante da Le. Art. 2° O Cédigo de Obras e Edificagdes do Municipio de Camagari determina as disposigées para _garantir agilidade e transparéncia no licenciamento municipal das, obras e edificagdes, piblicas e privadas, adotando as seguintes premissas | garantir niveis basicos de conformidade para as MUNICIPIO DE CAMACARNI4109743000180 & CAMACARI MUNICIPIO construgées, por melo da aplicagdo de normas de seguranca, salubridade, conforto ambiental, adequagao funcional e durabilidad Il. assegurar condigdes propicias para atividades essenciais do ser humano, tais como moradia, aprendizado, deslocamento, recreacao e trabalho; Ile incentvar 0 aperfeigoamento. do cenario urbano, garantindo um padrao minimo de conforto, higiene, ‘seguranca e bem-estar publico em todas as estruturas, edificios e instalagées situadas dentro dos limites do municipio, independentemente do titular do imével ou construgao; IV. observar o desenvolvimento e planejamento urbano ‘em relagdo ao impacto urbanistico que pode resultar da ‘obra, construgao, alteragao, demoligao, servigo ou infraestrutura, em consonancia com os demais diplomas legais pertinentes; V_- observar as especificidades do espago_urbano, visando a preservagéo dos aspectos ambientais, geotécnicos e da paisagem urbana; Vi- incentivar medidas voltadas ambiental e climatica; sustentabilidade VIl__- assegurar condigses de acessibilidade com adogao de solugdes especificas para as pessoas com deficiéncia ou mobilidade reduzida, conforme previsto nas normas técnicas, especialmente a NBR-9050, a Lei n? 13,146, de 6 de julho de 2015 (Lei de Inclusao da Pessoa ‘com Deficiéncia) e legistagdo aplicavel, bem como as respectivas alteracdes da Lei e das normas técnicas aqui indicadas; Vill - compatibilizar as disposigdes desta Lei com a legislago Federal e Estadual e com as Normas Técnicas Brasileiras, sendo dever da Administragéo a sua aplicagao integrada quando for necessério interpretar o texto dessa Lei. Nos casos de conflitos entre parametros Prevalecera, quando possivel, e desde que nao afete a hierarquia ‘das normas, ‘a legislagao municipal devidamente regulamentada em Lei especifica; IX estabelecer a responsabilidade solidaria entre os profissionais tecnicamente habilitados e os proprietdrios, possuidores ou responsavels legals pelo Imdvel no que tange ao enquadramento urbanistico de acordo com a legislagdo vigente, a seguranga executiva do projeto & ‘execugao da obra: X - prever que 0s avangos sociais e novas tecnologias de informatizagao possam ser incorporados a legislacao visando sua constante atualizagao e modemizagao; Xl- tomar os processos e procedimentos administrativos mais céleres e transparentes. Art. 3° As siglas e os termos ulllizados nesta Lel esto indicados no ANEXO |, partes integrantes deste Codigo de Obras e Edificagées. Art. 4° Em situagées futuras, 0 Cédigo de Obras e Edificagdes do Municipio de Camacari devera ser revisado, com base em estudos técnicos conduzidos por profissionais competentes, com 0 objetivo de modemiza-lo © atualizé-lo, para que esteja alinhado com © planejamento e crescimento da cidade. §1° A revisdo proposta nao deve violar nenhum dos principios e premissas estabelecidos na Segdo Il deste Capitulo, §2° E de responsabilidade do Administrador Publico Municipal a criagao de grupos de trabalho e/ou comissdes, para monitorar as novas demandas, com o objetivo de MUNICIPIO incorporar ao Cédigo de Obras e Edificagées inovagées que reforcem seus principios e premissas. CAPITULO II DIREITOS E RESPONSABILIDADES DOS AGENTES ENVOLVIDOS, Segao | Do Muni Art. 5° Cabe ao Poder Executive Municipal estabelecer & implementar as regras de licenciamento de obras & servigos em geral, observado o disposto nesta Lei e nas demais normas urbanisticas e ambientals pertinentes. Art. 6° E de competéncia exclusiva do Poder Executivo Municipal a anélise e licenciamento urbanistico de projetos, a fiscalizagdo da execugao de toda e qualquer obra, em consonancia com esta legislagao, demais normas urbanisticas, ambientais e as Normas Técnicas Brasileiras vigentes. Art. 7° So competéncias e Administracao Publica Municipal: responsabilidades da |- viabllizar 0 acesso de todos os interessados ao contetido deste Cédigo e as demais legislagdes urbanisticas municipais de forma inclusiva; Il- licenciar obras e servigos em geral, nos termos desta Lei Municipal e demais normas urbanisticas e regulamentos pertinentes; lik fiscalizar 0 cumprimento das disposigées previstas neste Cédigo, buscando garantir a ordem, a seguranga, a preservago dos recursos naturais e culturais, o bem-estar €, ainda, o desenvolvimento econémico sustentavel do Municipio, podendo, a qualquer tempo, vistoriar, notificar, mukar, embargar, solictar sua demoligao e tomar outras providéncias; IV- expedir 0 Alvar de Habite-se, Alvaré de Habite-se de Regularizagao, Termo de Reconhecimento de Edificagaio Concluida (TREC) e 0 Alvard de Conclusdo de Obras, mediante solicitagéo do requerente, que poderd ser tarifado, nos termos da legislagéo municipal; \V- aplicar medidas e penalidades administrativas cablveis a quem descumpra as normas deste Cédigo ou de qualquer legislagao urbanistica municipal, de acordo com as responsabilidades das partes envolvidas no projeto e execucao. Paragrafo Unico, Ao aprovar um projeto, obra ou servigo, © Municipio nao assume responsabilidade técnica perante proprietarios, operarios ou terceiros, de forma que sua fiscalizagdo nao implica reconhecimento de responsabilidade por quaisquer ocorréncias. Segao Il Do proprietario ou possuidor Art. 8° Para os fins deste Cédigo, 0 proprietario ou possuidor 6 toda pessoa fisica ou juridica, que detenha poder de fato sobre a coisa, devidamente documentado, ‘ou que tenha o exercicio pleno dos direitos de uso do imével objeto do projeto, do licenclamento e da execugao da obra, tudo devidamente comprovado por documentacao especifica prevista nesta Le Paragrafo Unico. Entende-se por documentago especifica, sem exigéncia cumulavel: l certidao de inteiro teor da matricula do imével, MUNICIPIO DE CAMACARI:14109763000180 & CAMACARI Sexta-teira 16 de dazembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Cadero - Pagina 03 de 20 — Atos do Poder Executive — devidamente atualizada; Il - certiddio de registro de escritura publica emitida por cartério de registro de iméveis, IIl- permissao lavrada em cartério pelo proprietario para que terceiros nele construam, juntamente com a certidéo de inteiro teor da matricula do imével devidamente atualizada; IV- compromisso de compra e venda, cesséo, promessa de cessdo com reconhecimento de firma realizado em caartério, esoritura de cess de posse que comprove a posse ininterrupta sobre o imével por, no minimo, 05 (cinco) anos; \V— pessoa que figure como contribuinte do imével, com a devida inscrigao nos cadastros da Secretaria da Fazenda Municipal, por prazo superior a 05 (cinco anos), ¢ esteja ‘om dia com as respectivas obrigagées tributarias relativas, ‘ao bem objeto do pedido; VI - termo de quilagao emitido por pessoa juridica, cuja competéncia esteja, ou tenha sido voltada, para Politicas de Habitagao. Art. 9° As obrigagées previstas neste Codigo para o Proprietario estendem-se ao possuidor do imével e ao Seu sucessor a qualquer titulo. Art. 10. Incumbe ao proprietario ou possuidor da edificagdo/instalagao, obra ou servigo, ou usuario a qualquer titulo, conforme o caso: I: utilizar devidamente a edificacdo, responsabilizando-se por seu uso adequado e sua manutengao em relagdo as condigdes de habitabilidade e sade publica; I acompanhar os processos administratives de analise, licenciamento e fiscalizagao, obedecendo aos prazos © requisitos estabelecidos pela Secretaria Competente;, Ile comunicar eventuais ocorréncias que interfiram nos prazos, procedimentos e requisitos definidos nas licengas, bem como comunicar o encerramento de obra ou servigo licenciado; IV. manter as edificagées, obras ¢ equipamentos em condigées de utlizagdo, funcionamento e salubridade, ‘observando o disposto neste Cédigo e nas Normas Técnicas pertinentes; \V-conservar obras paralisadas e edificagdes fechadas ou abandonadas, independentemente do motivo que ensejou sua nao utllizagao, garantindo sua seguranca © salubridade; VI- responder pelos danos © projuizos causados em fungdo da conservacao, manutengdo e estado das edificagdes, instalagées e equipamentos; Vil - responder pelas informagées prestadas ao Poder Executive Municipal, e pela veracidade e autenticidade dos documentos apresentados, bem como por todas as consequéncias, diretas ou indiretas, advindas de seu uso indevido; VIII - garantir que projetos, obras e servigos no imével de sua propriedade estejam devidamente licenciados © sejam executados por responsavel técnico legalmente habilitado, nos exatos termos da licenga emitida, inclusive na ocasiao de dispensa de licenga, além do disposto na legislagdo vigente; IX- garantir 0 ingresso de prepostos do Municipio para realizacéo de vistorias e fiscalizagao das obras edificagdes, permitindo-he livre acesso ao imével e A documentagao técnica correspondente; X-manter em local visivel a identificagao do alvara, licenca, Sextafeira 15 do dezembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Caderno- Pagina 04 de 20 permissdo ou autorizago da obra ou servigo, nos termos da Carta de Servigos, conforme modelos disponiblizados pela Secretaria Competente ou acessivel no sistema informatizado de licenciamentos; XI- garantir que, na realizagao de obra ou servigo de qualquer natureza, sejam ‘preservados 0s passeios, calgadas, redes \subterréneas, areas verdes ou institucionais; XIl - abster-se de realizar obra ou servigo, de qualquer natureza, em area de posse au dominio piiblico; XIll - manter 0 devido respeito e urbanidade no trato de qualquer servidor ou agente municipal, que esteja atuando em quaisquer dos procedimentos previstos, esse cédigo, em especial no licenciamento/autorizacao, suas dispensas, e na fiscalizagao. Segao Ill Do responsvel técnico Art. 11. Todos os projetos, instalagées, obras e servicos executados no Municipio’ devem ter um responsavel técnico qualificado e legalmente habilitado, seguindo-se as, normas do respectivo conselho profissional, podendo a autoria dos projetos ser compartithada por dois ou mais profissionais, que serdo solidariamente responsavels. §1° 0 profissional responsavel pela execugdo da obra ou servigo deverd estar devidamente inscrito e em sitagao regular no érgao municipal de Camagarr §2° E de responsabilidade do autor do projeto cumprir a legislagao aplicavel & sua elaboracdo, conteiido dos desenhos técnicos, especificagées, declaragses Viabilidade de seu trabalho §3° O responsével legal_pela obra ou servigo deve garantir a sua fiel execugao, de acordo com o projeto aprovado, observando as normas aplicdveis, garantindo sua seguranga e assumindo as consequéncias diretas & indiretas resultantes de sua atuagao. §4° Toda e qualquer atualizagao nas Normas Técnicas Brasileiras (NBR) prevalece em relagao aos parametros citados nesta legislagao. §5° A responsabilidade sobre projetos, instalagées ¢ execugdes cabe exclusivamente aos _profissionais habilitados, nos _termos das_Anotagdes de Responsabilidade Técnica (ART), Registro. de Responsabilidade Técnica (RRT) ou documento de registro técnico legalmente exigido. §6° Para o registro de suas atribuigdes perante o Poder Executivo Municipal, 08 profissionais sao divididos em dois grupos: |- Projetistas: responsaveis legais pela autoria e criagéo de projetos, pelos célculos, incluindo pegas gréficas, memoriais descritivos, especificagdes de materiais ¢ orientagées gerai Il- Construtores: responsavels legais pela execugao das obras, servigos e instalacdes planejadas e/ou projetadas, gerenciando todas as fases da construgao/execucao. §7° Um mesmo profissional pode registrar-se nos dois grupos "I", do pardgrafo anterior deste artigo, Contanto que esteja devidamente habilitado nos termos da lei Art. 12. Os técnicos responsaveis pelo projeto, obra ou servigo devem cumprir a legislacao federal, estadual e municipal, bem como as Normas Técnicas Braslleiras (NBR), especificagées técnicas das concessionarias de servigos piiblicos, além da Carta de Servigos disponibilizada no sistema _informatizado. ‘de MUNICIPIO DE CAMACARI:14109763000180 — Atos do Poder Executive — & CAMACARI MUNICIPIO licenciamentos, sendo responsavels, no Ambito de suas fungdes: |- pelo nao cumprimento das declaragdes apresentadas & dos projetos aprovados; Il- pelo uso de material inadequado ou diferente do ‘especificado para a obra e/ou servigo: Ile por perturbagées ou danos causados a vizinhanga @ transeuntes durante a execugao de obras e/ou servigos; IV- por inconveniéncias ¢ riscos decorrentes do armazenamento ou guarda inadequados de materiais ¢ equipamentos; \V- pela instalagao inadequada e/ou operagao deficientes do canteiro de servigo; VI__ por acidentes resultantes de negligéncia, impericia ‘ou imprudéncia que envolvam trabalhadores e terceiros; Vil - pela _néo observancia de quaisquer das disposigées desta Lei, referentes a execugao de obras ef ou servigos; VIII - por realizar o registro da responsabilidade técnica No érgao de classe competente, respeitando os limites de sua atuacao; §1° A responsabilidade mencionada neste artigo se estende aos danos causados a terceiros @ aos bens patrimoniais da Unido, do Estado ou Municipio, como resultado da elaborago de projetos e/ou execugao das ‘obras e/ou servigos. §2° Aprovacao de projeto pelo ente municipal competente no implica em qualquer responsabilidade da ‘Administragéo Publica em relagao ao projeto, obra ou servigo, estando vinculada aos profissionais habilitados a responsabilidade técnica por estes. Art. 13. A responsabilidade dos autores dos projetos, diante do Municipio, comega na data do pedido da licenga, ¢ a do técnico responsavel pela execugao da ‘obra ou servico quando do seu inicio. §1° A responsabilidade técnica pode ser renunciada ou Substitulda por outros profissionals_legalmente qualificados, devendo ser comunicada ao Municipio. '§2° O requerente da licenga tem o prazo de 10 (dez) dias Uteis, contados a partir da data do recebimento da Notificagéo expedida pelo Municipio, para indicar o novo responsavel pela obra, sob pena de embargo da ‘obra ou servigo, nos termos do deste Cédigo, ‘Art. 14. Ha a assungao de responsabilidade técnica pelo profissional a partir do momento que ele subscreve a autoria de projeto ¢ da construcéo, declarando a responsabilidade nos termos_ da | Anotacéo de Responsabilidade Técnica (ART), ou Registros de Responsabilidade Técnica (RRT) sendo responsavel formal e oficialmente por todas as ocorréncias durante a elaboragéo e execugao do projeto obra ou servico ‘correspondente. TITULO DAS MODALIDADES DE LICENCIAMENTO E ‘CATEGORIAS DE ALVARAS Seco! Das categorias de alvarés Art. 15, Sdo documentos de autorizagao municipal: MUNICIPIO |- Alvard de Licenga Simplificada; Il- Alvara de Licenga para Construgao; lll Alvard de Licenga para Ampliagao e/ou Reforma: Iv-Alvara de Reparos Gerais; V = Alvara de Demoligao; VI -Alvaré de Licenga para Terraplenagem; VIl__ ~Alvara de Licenga para Loteamento / Condominio de Lotes; VIII - Alvard de Licenga para Urbanizacao Integrada; Ix- Alvara de Licenga para Implantagao de Tapume; X = Alvar de Licenga para Muro de Contencao; XI - Alvard de Licenga para Obras em Logradouro Pablico; XII Alvara de Licenga para Muro Divisério; XIll_ = Alvara de Infraestrutura; XIV - Alvaré de Modificagao de Projeto; XV__=Certidées de desmembramento, amembramento e desdobro para as finalidades previstas na Lei Municipal, Segdo Il Das modalidades do licenciamento Art. 16. As construgdes e seus respectivos processos de autorizagaoflicenciamento sao divididos em quatro Modalidades: |- Modalidade |, isenta de autorizagaollicenciamento; ll- Modalidade Il, que sero alvo de autorizagdo! licenciamento simplificado; lI Modalidade Ill, que serdo alvo de autorizagao/ licenciamento completo; IV- Modalidade IV, que serdo alvo de autorizagao/ licenciamento especial §1° As categorias séo classificadas de acordo com formas juridicas que levam em consideragao a localizago, o tamanho, os usos propostos, os parametros urbanisticos. e os impactos | que Possivelmente sero causados ao bairro e ao ambiente circundante pelo imével ou construcdo, entre outros aspectos detalhados neste Cédigo. §2° Os documentos, projetos @ declaragdes necessarios ara solicitago de autorizagao/ licenciamento municipal de cada obra estarao acessiveis na Carta de Servigos divulgada pelo 6rg0 municipal responsavel, observando 08 dispostos na Carta de Servigos do érgao licenciador. §3° O Requerente poderé, a seu critério, oplar por Procedimento de obtencdo de licenciamento em modalidade mais complexa a que sua obralservigo se enquadre, conforme previs6es deste Cédigo. & CAMACARI Sexta-teira 16 de dazembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Caderno - Pagina 05 de 20 — Atos do Poder Executive — Art. 17. Qualquer construgao, publica ou privada, independentemente da Modalidade em que se enquadre, esta sujeita a inspe¢ao pelo drgao municipal competente ‘a qualquer momento, e 0 eventual néo cumprimento das leis que regem a sua execugao resultara na aplicagao de Penalidades previstas nesta Lei. Art. 18. Todas as construgdes classificadas_nas Modalidades I, IIl e IV, sejam de natureza publica ou privada, sé podem ser iniciadas apés a Autorizagao/ Licenciamento com a emissao do Alvard de Licenga e/ou Alvaré de Autorizagao. Paragrafo unico, Sem necessidade de aditamento a licenga, podem ser realizadas alteragdes em projetos aprovados que nao resultem em mudanga de uso, aumento da area total construfda e de cada unidade imobiliaria, modificages na implantagao de blocos ou edificios, desde que sejam respeitadas as disposiges dos Cédigos de Obras, Urbanistico e Ambiental, devendo ser apresentados os desenhos técnicos quando da ‘comunicagao de conclusao da obra Art. 19. Todas as construgées em areas de domini pilblico pleno, elou situadas nas Areas Especiais nao Tegulamentadas, e/ou afetadas por Planos Funcionais de Sistema Vidrio, e/ou reas incluidas em Decreto de Desapropriagao, e/ou sem Zoneamento de Uso © Ocupagao Municipal _previamente aprovado, _serdio categorizadas nas Modalidades Ill ou IV para fins de licengafautorizagao. Isso exclui itens como passeios, calgadas, meio-fio © recipiente de colela de residuos, ‘entre outras construgées de impacto reduzido, Paragrafo Unico. Para efeito do disposto neste artigo, as, Areas Especiais sao: |. éreas integrantes do Sistema de Areas de Valor ‘Ambiental (SAVAM) e Areas de Preservagdio Permanente (APP); Il- dreas sujeitas a legistacao especifica, a exemplo de: a) _ reas ou iméveis tombados, ou protegides por legislagdo federal, estadual ou municipal e seu entorno; b) faixas de dominio dos sistemas de infraestrutura, tals como adutoras, dutovias, linhas de transmissao, rodovias, pontes, viadutos, tineis, infraestrutura de transporte de alta e média capacidade e via arterial |; ©) zonas de protegao do entorno das edificagées militares, zonas de protego de aeroportos, aerédromos, helipontos e heliportos; d) rea da costa. Art. 20. Para cada uma das Modalidades o Executivo Municipal estabelecera 0 formato dos processos de licenciamentos, que poderd ser: | - autodectaratorio, realizado através do autosservico; Il convencional, realizado através de analise técnica specifica. §1° Os documentos, projetos e declaragées necessarios para solicitagdo de licenciamento municipal de cada obra estardo dispostos na Carla de Servigos do érgéo licenciador. '§2° Nas hipéteses em que houver interesse no uso de instrumento urbanistico que preveja, a titulo de obrigagao Sextafeira 15 do dezembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Cadero- Pagina 08 de 20 ou contrapartida, o acesso piblico @ praia, caberé ao requerente, proprietério ou possuidor a apresentacdo do projeto executivo submetido ao licenciamento. §3° O disposto no §2° deste artigo se aplica também aos casos em que se preveja a assinatura de Termo de Compromisso, §4° Nos casos de novos ompreendimentos ou Parcelamentos do solo que venham a ser implantados em local onde existia acesso costumeiro & praia, caberd a0 requerente garantir ao menos um acesso piblico, o qual deverd ser apresentado no respectivo projeto executivo. ‘Segao Ill Do fluxo do proceso de licenciamento Art. 21. © processo de licenciamento, em quaisquer dos formatos indicados no artigo anterior, seguira as etapas © 05 procedimentos administrativos descritos neste artigo © 08 dispostos na Carta de Servigos do érgao licenciador, independentemente da Modalidade de licenga exigivel: |- cadastro municipal do responsavel técnico pela execugo da obra ou construgao; Il-licenciamento para obra ou construgao; II comunicado de término da obra, para a obtengao do Alvara de Conclusdo de Obras, ou do Alvard de Habite- se. Paragrafo unico. Os projetos de parcelamento do solo e urbanizagao estarao condicionados & etapa adicional de Consulta Prévia, além das etapas listadas no caput CAPITULOI DA CONSULTA PREVIA Art, 22. A Consulta Prévia de viabilidade e orientagdes urbanisticas 0 produto que contém o conjunto de orientagées urbanisticas, normativas @ processuais para © licenciamento de obra, demonstrando sua viabilidade & condicionantes minimas, se existirem, conforme Carta de Servigos do érgao licenciador. Paragrafo unico. Sera obrigatéria a solicitagdo da Consulta Prévia ao érgao competente do Municipio, em fase precedente & aprovacdo do projeto, os casos dispostos no Cédigo Urbanistico. Art. 23. A Consulta disponibilizara ao requerente todas as, orientagdes necessarias sobre 0 proceso de licenciamento, incluindo parémetros _urbanisticos, documentagdo_necessaria, entre outras informagoes pertinentes, se for 0 caso. Art. 24. A apresentagéo da Consulta Prévia sera obrigatéria para a emissao do Alvaré quando exigida na classificago da modalidade, conforme disposigdes deste Cédigo. CAPITULO II AUTORIZAGAO/LIGENCIAMENTO DA. MODALIDADE | Art, 25. As construgdes @ servigos da Modalidade | so isentas de autorizagaollicenciamento municipal, devendo ser realizadas sob a orientagéo de um profissional qualificado e seguir as normas técnicas cabiveis. Art. 26. Esto incluidas na Modalidade |: |- pinturas internas; [MUNICIPIO DE CAMACARLT41097630001 80 — Atos do Poder Executive — & CAMACARI MUNICIPIO Il- pinturas externas e/ou revestimento de fachadas em edificagdes até o limite 08 (oito) metros de gabarito; Il reparos gerais_destinados exclusivamente Manutengao que nao resultem na alteragao das dimensdes do espago (revestimento de parede, forro, substituigao de piso, substituigo de esquadrias, revisio de instalagdes hidraulicas, revisdo de instalagao elétrica, revisao ‘das __instalagdes_ de —_ar-condicionado, impermeabilizagao de lajes até o limite de 250,00m*); IV - reparas no telhado, com substituicdo da estrutura do telhado que ndo resulle no aumento da sua altura; \V- construgdo ou restauragao de calgadas ou passeics; VI = construgao ou restaurago de meio-fio em via publica, sem alteragao do alinhamento da caixa de via; Vil__- construgao ou restauragao de muro divisério entre propriedades privadas com até 2,00m (dois metros) de altura, que nao resulte na execugdo de obras de ccontengao; VII = construgéo ou restauragéo de muros de até 2,00m (dois metros) de altura alinhados com o gradil do lote ou gleba que faz fronteira com vias piblicas existentes ou projetadas pelo Municipio; IX construgao de rampas e plataforma elevatéria para acessibilidade de até 2,80m (dois metros e oitenta centimetros) de altura; X- instalagao de placas solares em coberturas ou dentro dos limites dos lotes; XI = limpeza até 100,00 m (com metros cibicos); XII = nivelamento do terreno com movimentagdo de terra até 20,00 m? (vinte metros cibicos); XIIl_- execugéo de obras isentas de autorizagao ambiental pelo Municipio e nao classificadas nas Modalidades Il, Ill e IV desta Lei, bem como aquelas isentas da supervisao por um profissional qualificado & habilitado como responsavel técnico pela obra, projeto ou servigo, nos termos da legislagao federal que rege o exercicio profissional do sistema CREA/CONFEA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e 0 sistema CAU/BR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil) Paragrafo dnico. No caso dos incisos XI e XII, quando houver vegetagao, o requerente devera atender as ‘exigéncias legais determinadas em legislagao espectfica, CAPITULO Ill AUTORIZAGAO/LICENCIAMENTO DAMODALIDADE Il Art. 27. As construgées da Modalidade II no Municipio de Camagari devem ser realizadas sob a supervisao e orienta¢do de profissionais devidamente qualificados, exigindo licenca simplificada, que deve ser precedida pela submisso ao érgao competente das declaragdes, documentos e projetos especificados na Carta de Servigo, e pelo pagamento das taxas correspondentes, Art. 28. Na licenca simplificada, nao sera atribuigao do %rgao competente pelo respectivo licenciamento, a analise dos dados contidos nos documentos e projetos a ele submetidos, sendo responsabilidade do proprietario e dos técnicos responsaveis pela elaboragao dos referidos documentos e projetos garantir o cumprimento integral das declaragées e das leis aplicdvels, incluindo os parametros urbanisticos ¢ construtivos, cujo cumprimento inspecionado sera pelo Municipio e sujeito as MUNICIPIO penalidades previstas em lel §1° A qualquer tempo, podem ser realizadas inspecdes fiscais para verificar o cumprimento fiel do projeto submetido e a documentagao correspondente. §2° Os empreendimentos da Modalidade I! que Solicitarem incluso no Programa de_Certificagao Sustentavel, denominado IPTU VERDE, serdo licenciados na Modalidade Il §3° Os empreendimentos da Modalidade II que optarem, conforme legislagao especifica, exceder o Coeficiente de Aproveitamento Basico sero licenciados na Modalidade UL §4° Os empreendimentos localizados em esquinas serao licenciados na Modalidade Il Art. 29. Sao considerados como Modalidade II: - construgo de 01 (uma) unidade residencial por lote, atendidos os parametros do Cédigo Urbanistico; Il- construgao de até 02 (duas) unidades residenciais com entradas independentes, destinadas a Habltacdo de Interesse Social, atendidos os parametros do Cédigo Urbanistico: lil construgao de até 10 (dez) unidades residenciais por lote, agrupadas horizontalmente e com entradas independentes, atendidos os parametros do Cédigo Urbanistico; IV. construgéo de empreendimentos nao residenciais, com até 300,00m# (trezentos metros quadrados) de area construida, “atendidos os parametros do Cédigo Urbanistico; \V- construgao de abrigo de medidores, de hidrantes; caixa de tubos de agua; esgoto; energia; reservatério enterrado; abrigo de bombas; VI ~construgao de quadra esportiva descoberta e/ou piscina; VIl__-construgao de guaritas, bilheterias e passagem coberta para acesso ao edificio; Vill = demoligdo total ou parcial de area construida até 500m? (quinhentos metros quadrados); IX+ execugao ou recuperagao de muro divisério entre propriedades privadas, com altura superior a 2,00m (dois metros); X- execuigao, instalagdo ou substitui¢ao de caixa d’agua; XI - instalagao de central de ar-condicionado; XIl_ - instalagao de elevadores, plataformas elevatérias, monta cargas, escada rolante © outros veiculos de deslocamento ‘vertical, @ plataforma elevatéria para acessibilidade para vencer altura superior a 2,80 (dois metros ¢ oltenta centimetros); XII instalagao de mezanino em edificagdes ndo residenciais, contemplado no projeto original aprovado; XIV -instalagao de tapume sobre calgada e/ou passeio; XV__- reforma e/ou ampliagao em areas da edificago ‘com até 350m? (trezentos e cinquenta metros quadrados), residencial e/ou nao residencial, classificada conforme Cédigo Urbanistico, que ndo implique modificagao na estrutura nem interfira na estabilidade da construcao; XVI - reforma para alleracéo da fachada, contemplado no Artigo 26, I XVII_ - substituigdo do telhado existente por laje, até o limite 250,00m* (duzentos e cinquenta metros quadrados). MUNICIPIO DE CAMACARI14109763000180 & CAMACARI Sexta-teira 16 de dazembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Cadero - Pagina 07 de 20 — Atos do Poder Executive — CAPITULO IV AUTORIZACAOILICENCIAMENTO DA MODALIDADE Il Art. 30. As construgdes da Modalidade Ill no Municipio de Camagari devem ser realizadas sob a superviso © orientacao de profissionais devidamente qualificados, exigindo-se 0 licenciamento perante 0 Municipio precedida pela andlise técnica dos documentos e projetos ‘especificados na Carta de Servigos do érgo licenciador pelo pagamento das taxas correspondentes. Art. 31. No processo de autorizagao das construgdes da Modalidade Ill, a Administragao Municipal de Camagari avaliara tecnicamente os documentos e@ projetos, ‘cabendo ao proprietario e aos profissionais responsaveis, assegurar a aderéncia total durante a execugao da obra ao projeto aprovado, Paragrafo Unico. A Administragéo Municipal poderd, conforme determinado nesta Lei, isentar a avaliacdo de partes efou compromissos especificos do projeto, ‘substituindo-a por um relatério técnico e declaragdes de responsabilidade técnica que confirmem a observancia dos requisitos legais pertinentes. Art. 32, Esto inclufdas na Modalidade Ill; |- construgo de mais de 10 (dez) unidades residenciais por lote, agrupadas horizontalmente © com entradas independentes, atendidos os parametros do Cédigo Urbanistico; Ile construgao de duas ou mais unidades residenciais, agrupadas verticalmente em prédios de apartamentos ou conjuntos residenciais verticals, com areas comuns, atendidos os parametros do Cédigo Urbanistico; lil- construgao de mais de 02 (duas) unidades residenciais, destinada a Habitagao de Interesse Social, mitada a 100 (cem) unidades imobiliérias e/ou area de terreno até 20,000,00m* (vinte mil metros quadrados); IV. construgdo de um conjunto de edificagdes destinado a Habitagao de Cardter Popular, limitada a 100 (cem) unidades imobiliérias lou area de terreno até 20.000,00m? (vinte mil metros quadrados); V- construgdo de Empreendimentos Turisticos (Hotéis, Resorts, Parques Teméticos, Centro de Convenées, Apart Hotel e Flat); Vi- construgaéo de empreendimentos nao residenciais, atendidos os parametros do Cédigo Urbanistico, com 4rea superior a 300,00m (trezentos metros quadrados); VII -construgao ou restauragao de muro de contencao; VIll_ - instalagéo de mezanino em edificagdes ndo residenciais no previsto no projeto original aprovado; IX instalaco de infraestrutura para suporte @ telecomunicagoe: X __- execugao de lajes acima de 250,00m* (duzentos ¢ ‘inquenta metros quadrados); XI = _construgéio ou restauragéo de muros de contengao, equipamentos e/ou estruturas _ maveis, dissipadores de energia ou afins, lindeiros a costa; XII = construgao de abrigo ou compartimento para residuos sdlidos: XII ~ execugao de demoligéo total ou parcial da area construida acima de 500,00m* (quinhentos metros Sexta-teira 15 do dezembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Caderno - Pagina 08 de 20 quadrados), que ndo esteja contemplada na Licenga; XIV - execugdo de terraplenagem com qualquer volume; XV __-licenga para amembramento; XVI__-licenga para desdobro; XVIl- licenga para desmembramento; XVIII. licenga para remembramento; XIX = reforma e/ou ampliagdo em areas intemas da edificagao com area construida acima de 200,00m* (duzentos metros quadrados) e/ou que nao estejam enquadradas no Modalidade It; XX - reforma, ampliagao e/ou adaptacao da edificagao existente para atender aos requisitos do Programa de Certificagao Sustentavel, denominado IPTU VERDE. Paragrafo Unico, O licenciamento dos servigos indicados nos incisos XV a XIX poderdo ser licenciados de forma incidental, CAPITULO V AUTORIZAGAO/LICENCIAMENTO DAMODALIDADE IV Art. 33. As construgdes da Modalidade IV devem ser realizadas sob a superviso e acompanhamento de profissionais devidamente qualificados, sendo exigido licenciamento especial, antecedido da avaliagao técnica dos documentos e planos especificados na Carta de Servigos do érgdo licenciador e do recolhimento das taxas correspondentes. Paragrafo unico. Excepcionalmente, os pedidos de licenciamento previstos nesta Segao poderdo ser encaminhados para avaliagdo de outros érgdos ou departamentos. Art. 34. No licenciamento da Modalidade IV, 0 Municipio de Camagari realizara a avaliagdo técnica dos documentos, projetos e planos urbanisticos, sendo responsabilidade do proprietrio_e dos técnicos responsdveis a observancia integral, durante a construgdo, do plano aprovado pelo Municipio de Camagari Paragrafo Unico. O Municipio de Camagari podera, conforme estipulado nesta Lel, substituir a avaliagao de partes e/ou obrigagdes especificas do projeto ou plano urbanistico, por laudo técnico e declaragdes de responsabilidade técnica que comprovem 0 cumprimento dos requisitos legais correspondentes. Art, 35. Nas obras efou construgdes om vias publicas, quando da solicitagao do Habite-se ou Alvara de Conclusao, 0 requerente @ os técnicos responsaveis, deverdo apresentar os desenhos técnicos do plano conforme foi executado. Art. 36, Incluem-se na Modalidade IV: I construgao de Empreendimentos Geradores de Impacto Ambiental (EGIA), nos termos da respectiva Lei Municipal; Il construgo de Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhanga (EGIV); lil construgéo de Empreendimentos ou atividades classificados como Polos Geradores de Trafego (PGT); IV- construgao de empreendimento destinado a uso no residencial, classificado como de grande porte no Cédigo Urbanistico; \V- construgao de empreendimento destinado a uso MUNICIPIO DE CAMACARI14109763000180 & CAMACARI MUNICIPIO — Atos do Poder Executive — industrial, classificado no Cédigo Urbanistico; VI__-instalagao de cabine removivel em calgada e/ou Passeio publico; VIl_ - execugao de obras em via publica; Vill - execugao de obras especiais conforme ‘enquadramento no Cédigo Urbanistico; IX execugdo ou recuperago de meio fio em via pllblica com alteragao de alinhamento de caixa de via; X-licenga para desmonte de rocha; XI = licenga para condominios de lotes; XII_ -licenga para loteamento classificado como previsto no Cédigo Urbanistico; XIII licenga para loteamento de interesse social classificado como previsto no Cédigo Urbanistico; XIV -licenga para reloteamento, XV -licenga para reurbanizagao integrada; XVI_-licenga para urbanizacdo integrada - URB 1; XVIL_ = licenga para urbanizagao integrada de interesse social - URB 2; XVIII. - liberagdo de lotes caucionados; XIX _- cancelamento total ou parcial de loteamento; XX _ - cancelamento total ou parcial de urbanizagao integrada; XI -licenga para execugao de obras de infraestrutura urbana, TITULO Mt DAS DIRETRIZES DE CONSTRUGAO CAPITULO | DO PADRAO DAS CONSTRUGOES DOS ESPACOS INTERNOS DAS PROPRIEDADES IMOBILIARIAS Art. 37. Deverdo prevalecer os seguintes conceitos e definigdes, classificados das seguintes formas: | - Padrao 'Construtivo ou Tipo Construtivo - 6 conjunto de detalhes construtivos somados a area do imével utilizado para enquadrar uma determinada construgdo, para efeito de cobranca da taxa do alvaré de construgo, ampliagao el ou reforma, S40 definidos em: a)Padréo Construtivo Popular: € a edificago com acabamento de baixo custo, auséncia de garagem e de ‘equipamento especial, com area de até 70,00m?, com Projeto elaborado pela Prefeitura, nos loteamentos populares; b)Padrao Construtivo Simples: ¢ a edificagéo com acabamento de baixo custo, auséncia de garagem © de ‘equipamento especial, com area de até 70,00m*, c)Padréo Construtivo Médio: é a edificagéo com acabamento de médio custo (piso ceramico, cimentado, paredes com pintura simples), com ou sem garagem ‘com ou sem equipamento especial (Ex. edicula, piscina e portao de controle eletr6nico, etc.), com area construida > 70,00m? > 150,00m’; MUNICIPIO <)Padréo Construtive Bom: & a edificagdo com bom acabamento, presenca de estacionamento e/ou garagem, podendo ou nao existir algum tipo de equipamento especial, em geral bem conservada e, quando provida de equipamento especial (Ex. guarita, edicula, piscina, portao de controle eletrénico, etc.) _e area construida >150,00m? > 250,00m#, e) Padréo Construtive Luxo: é a edificagéo com predominancia de material de allo custo no seu acabamento (Ex. mérmore, granito, porcelanato, madeira nobre ou de lei), bem conservada, com presenga em geral de mais de uma vaga de estacionamento e/ou garagem e de equipamentos especiais (Ex. piscina, quadra de esportes e edicula) e area construida > 250,00m2." Art. 38, As unidades imobilidrias devem ser iluminadas © arejadas por meio de aberturas para o exterior, as quais, ‘em conjunto, devem corresponder a area minima de 1/10, {um décimo) da area privada total da propriedade imobiliéria, garantindo que todos os quartos e salas da propriedade imobiliaria possuam iluminagao ¢ ventilagao direta ou indireta, exceto nos casos especificos, §1° As_aberturas de iluminagéo ¢ ventilagao da onstrugao, inclusive de éreas de uso comum, deverao estar auma distancia minima de 1,50m (um metro e cinquenta centimetros) das fronteiras do terreno, medido perpendicularmente a qualquer um dos seus pontos, respeitando os recuos previstos no Cédigo Urbanistico §2° No caso de impossibilidade de iluminar e ventilar a Propriedade imobilidria através de abertura para o exterior, seré permitida, para iméveis de até 15,00m (quinze’ metros) de altura, abertura para areas fechadas que cumpram 0 diametro minimo de 2,00m (dois metros) € area minima de 5,00 m*; , para iméveis acima desta altura, 0 diametro minimo’ de 4,00m (quatro metros) rea minima de 20,00 m’, §3° Quando a érea de iluminago atender a mais de uma Propriedade imobiliéria, existindo vao de iluminagao e ventilagao em paredes opostas de unidades distintas, a distancia_minima entre estas paredesserd obrigatoriamente de 3,00m (trés metros). §4° Os compartimentos da edificagdo devem ter dimensées e forma e dispor de iluminagao e ventiiagao adequadas a fungao a que se destinam, proporcionando condigdes de higiene © salubridade compativeis com essa funcdo. §6° Os. sanitérios @ tavabos quando nao_tiverem ventilagao natural deverdo ter sua ventilagdo assegurada por dutos de ventilagéo mecanica, podendo ser ventilado de forma indireta através de outro vao, desde que a distancia até o espago aberto nao seja superior a 1,50m {um metro e cinquenta centimetros) Art. 39. Os compartimentos da construgdo/edificacao terdo pé direito minimo de 2,60m (dois metros e sessenta centimetros), quando de permanéncia prolongada; ¢ 2,30m (dois metros e trinta centimetros), quando de permanéncia eventual. CAPITULO AREAS DE UTILIZAGAO COMUM Art. 40. Os espacos de transite horizontal e vertical, Incluindo escadas e rampas, estabelecidos de acordo com 0 uso da construgo, so categorizados como de uso coletivo e privado e dimensionados em fungao da populagdo estimada para o empreendimento, conforme o MUNICIPIO DE CAMACARI:14109763000180 & CAMACARI Sexta-teira 16 de dazembro de 2023 - Ano XX N° 2290 - 4° Caderno - Pagina 09 de 20 — Atos do Poder Executive — determinado em legislago estadual especifica e/ou Normas Técnicas Brasileiras. Paragrafo tnico. A conexao de todas as partes de uso ‘comum dever cumprir os principios de acessibilidade, conforme padrées das normas técnicas de acessibilidade, Art. 41. A instalagao de elevadores, plataformas de elevagao, monta cargas, teleféricos, escadas rolantes © outros veiculos de deslocamento vertical deverdo aderir as Normas Técnicas Brasileiras e instrugdes técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia. §1° © numero minimo de elevadores e as larguras minimas estipuladas serio dimensionadas em funcéio do cdlculo de trafego e da especificidade do empreendimento, conforme as disposigdes das Normas Técnicas Brasileiras, §2° Em qualquer situagao, ¢ obrigatéria a interligagao dos halls de clevadores com o hall de escada em cada pavimento, '§3° Para Empreendimentos de Interesse Social devera ser observada legislagao especifica. Art. 42. As passagens horizontals das areas de uso ‘comum com extensdo superior a 20,00m (vinte metros) de comprimento deverdo ser iluminadas e arejadas por meio de abertura para o exterior. Paragrafo Unico. Para as passagens com extensdo inferior a 20,00m (vinte metros) e/ou hall de elevador, a iluminagao natural devera ser garantida em todos os Pavimentos, mesmo que de forma indireta. Art. 43. A edificagao, reforma ou ampliagao das construgdes deverao ser realizadas de modo que sejam ‘ou se tomem acessiveis a pessoa com deficiéncia ou com mobllidade reduzida, respeitando a legislagao atual e as normas técnicas de acessibilidade, salvo hipéteses de impraticabilidade técnica, situagao em que deverd ser proposto projeto de adaptagao razoavel. §1° E permitida a utiizagdo de rampa, conforme Norma Técnica, ‘§2° As rampas de acesso a garagens e estacionamentos, quando de uso exclusivo de veiculos, terao inclinagao maxima de 20% (vinte por cento). §3° Para garagens com mais de 30 (trinta) vagas de estacionamento, a rampa de acesso deverd ter area de acomodagdo de 4,50m (quatro metros e cinquenta centimetros), com no maximo 12,00% (doze por cento) de inclinagao, Art, 44, As areas de uso comum terdo pé direito minimo de 2,60m (dois metros e sessenta centimetros), quando de permanéncia prolongada e 2,30m (dois metros e trinta centimetros), quando de permanéncia eventual, Art. 45. O refiigio ou compartimento para residuos ‘sélidos urbanos devera seguir as orientagées técnicas do 6rgo responsavel pela caleta dos residuos do Municipio, de forma a assegurar o acesso aos veiculos coletores de maneira a néo interromper o fluxo de velculos e Pedestres. CAPITULO Il INSTALAGOES Art. 46. A protego contra incéndio © panico das construgdes deverd seguir o quanto estabelecido na Lei Federal n° 13.425/2017, na Lei Estadual n° 12.929/2013, seu Decreto regulamentador n° 16.302/2015, instrugdes técnicas do Corpo de Bombelros Militar do Estado da Bahia, normas técnicas da Associago Brasileira de Normas Técnicas e demais determinagdes vigentes ou ‘em outras que vierem a substitui-las.

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