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ee TIGHIAS DA S@CIOLOG A. BG HinEFTO jmitivas, Mas quais a condicin social é ade ai se reconduzem a relagdes cle familia e onde os individuos agosto livres, namedidacm que’a sua posic3o esti determinada pels gewnascimento, no sendo posstvel mudé-la por um ao de aS : |. O.contrato, pelo contrario, configura-st como a condisae ipicadas soctedades progressistas ¢ complexasem que‘os individuas independent e separados dos grupos podem ser parce de uma asso luntariaem que podem ocupar livremente as sizas posigGes :suas proprias relagies juridicas (Treves, 1988: 43). Mesma ideia considerando que, nos termos.em io.e determinado pela cones3o com a familia io pelo nascimento, por seu turno, 0 contrato do de negociagia entre individues livrese inde- base do queconseguem alcancar através das suas Importa precisar que-o contrato, no-sentido ‘o significado do terme, ndoé necessariamente io que especifica as obrigagics entre as partes, mais getal de acordo entre individues livres tha sociedade, se envolvem em relagéies saciais de 2008: 23-24). Em conclusie, ¢ acompanhando 12), pode considerar-se Henry, Maine como eque ilustra bem 0 <0 de que a cada um-tipo de direito, Assim, ¢ come passa:por fases especificas do states “alteragdo quanto. ap trarasmenito que todas as relacdes uta de classes ene apresentaro seu pet coma cconomiae vaconflitual~dado = SOCIOLOGIA DO. DIREITO - UMA ABORDAGEM SOCK bra especifica sobre este tema (Hunt, 26), que nao escreveu uma 0 ay este facto, acompanhad, 2B; Treves, 1988: 60)". A primeira vist do, entendimento de Marx de que o direito nao possui h propria, poderia ievar aconclusto de que o direito jindypendente da ceonomia: Contuda; eira (1977: 274), yomando a expresso A letra, ndo se pode entends: que ahistdria do direito se confunde com a histériad: _ nfio sendo aquela mais do que um duplo deste; ante tender que a hist6ria do direito no ¢ aucdnoma, que como chamia a atengao Vit, we se deve entender-a afirmagao de Marx,cm k ha historia da politica, do direito, da sito, etc,” (Marx, 1976: 98), Com eleiie, ive a andlise dos mecanismos através dos quaiso roduz ¢, ao fazé-lo, transforma.as relagbes soci que aum tipo de sociedade correspor ivalorize aimportincia do econdmie m0 auitar, 0 modo como a te las numa sociedade mo! incluindo 9 direito, Paraalém d5* jueles que possuem a rig # enicontramese sob um £0" TEORIAS BA soc SOCIOLOGIA DG 7) DIRE, LQ is nba de afinidade entre Weber & 4 conceber o.dircito como Silane ‘wanto 4 ds: econdmicas e de } geral cabser Prtocupasao de relagdes poder 340) independent te Seri equnda reporia-se a0 debate oito, + FURS $0 encontes fj centista prog, ia ligado: A 0 por Dur. gheime Marx onde se con trastam 08 seus di sures de relagdo entre dircito « wise din dirsito coma indicador socal. 0 ie, ¢ direito « aie " e sf sub linha Boaventura de So Tom de parida tg ée condigBes " usa Santos (1986; 2 prevalecentes nas sociedades. ¢: dl <0 atari es des, 40 mesmo : oie ramente sobre elas, © debate constr Polariza-se entre os que concebe ee privilegiado dos padvies de pees harmoniosa dos eonflites por vi a Pal social e reali ia ; iza o bem comum, como ¢ 0 cao a 65 que concebem o dircito como expressao ulti : Bis nae pressao wiltima de classe; m instrumento de dominagis econdmicae po- dasua forma enunciativa “geral ¢ abstrata® ‘Meolbgica dos i caiaiceortadee aca do jnteresses particularisticas daclasse ébletiv universal, como 60 caso de Marx, 7 sociedade contratual um autor evolucions cups frequentemense, pt com opostivare eS mile Durkheim dirige 8° Fieonismo asociedade | Heceessle da sobreviverici2 come associedales ps ehomogenes SOCIGLOGIA DO BIABTO UMA MBORDAGEN SCI pc, 2) Acgunorientacdo individualiseae liberal exprimesse tamibs anilse dodireito. Assim, easemelhanga de Maine, yar. Sy ‘yimos, o direita se desenvolve passando do statis pary a paraSpences,o direito evelut pasando do tipo de sociedags S rf rganizada em-regime de starus para 0 tipo de Sociedade ing organizada de acordo com o regime do contrata (ime | 43), Deste modo, a evolugao das sociedades primitivas ae rac pelaguerrae pela statis como Principais missin, para sociedades modernas orierna.s i pacificas e obrigagdes CONE EaTe se cidadaos livres. Para Spencer, nsf humano, a influencia do cons ‘9 que converge com o seu posicionanens contrapartida, a litbercade invita eo das su p uuliza ¢ Soria (1977) ilus ps fendmenos so jrandoumemeio direramente poss ggsim, a fungao d através da di wisdc des leva-o acons a necessidade de geralmente por s dos fendmenos « os fendmenos ju indissoltivel da s refere Durkheim “com efeit uma mane forma defi senao esta estavel © de estender-se St estenda z assim estar variedades TKO RAS. DASOCIOL GIA 68 Dt soa parte das suas investipacdes nas a cama o-ulliza enquanto indicador ae do direita, A lth f da diviséo do trabalho que se asmputs acoese inne a considerar que “ela deve ter um carker moral, porque harmonia, de solidariedade social passa (1977: 81), to, a vide social, por todo o lado onde ela existe de | duravel, tende inevitavelmente a tomar uma \ ea organizar-se,,¢ 0 direito ndo é outra coisa i i naquilo que ela zem de mais j geral da sociedade nfo pode ‘sentido sor que a vida juridica para af Podemas 7= UMA ABORDAGEM Si gociiraia DP uroniori2agao pedrica em relacaa 3 io entre direito public e priv; procede au! recusanidod elt Jainsustente * i al” direito repress ~ ‘o direito penal” - © dip. re - i), direito comercial, direito processual, ¢j = *direito cls a jeoe constitncional” Santos, 1986; 13). S: no plano social agico, substituiy modal sh da solidant mento ¢ qual pode nistra (1977: 84-85}, +iodo 0 direito ¢ privado no senticlo em que $40 ser, rode olado os individuos que se encontram em pro ager mas principalmente tedo odireito € publica, emque cle duma funcdo social ¢ que todos os embera a diversos titulos, funcionarios da socie maior pat membros Para procedet metodicamente € necessirio encontrar dp : 5 As infrag karacterinica que, sendo essencial aos fendmenos jv Zs severame! suscetivel de wariar quando eles variam. aad __ Autilizagio do direito como forma de aferigho danzturezadania tiptea for pei eticmniy facto de esta nao ser diretamente menue Nas st ae Se osoutros fendmenos moras 0" tutive e te Pegheame,por aN da solidariedadte socal. Dut diferenc dn Sadue, para realizar a¢ diversas formas de solidantt® © geral, ¢ de seconsiderar divers a obi especies de direito: ‘ andivi Sitti reprodus Stiasim completamente trajsc0." vate : Blo tctmos maig ao Principals da solidariedal? is: iret lb gue classificar as. diferentes SP" pha. Pls Procurar em Be ee ferent” tas relay de solide, seguida quais sfo as.¢ ot Moneras Westoviel que has cools thes correspond de risa (MP eclal de gue . UMMA que simbglize essa 5 : Sei edie sim Adivisin d, «natal edad mings go nirabalbo & causa FeO Uy | Ya, mia inthe A tikima bastard compar?" do direi io . SMe 4s exprimem ao volur™ 164 a TEORHS DA SOCIOLOGIA Do orn 10 eng#o que Durkheim deu ao dj rei a ogica, no sentido em que o dire; ec social e, especificameme, evidencia a desenvolyis da da solidariedade mecinica para a solidariedade orgies o 0 set observacto na evolucio do tliteico do sstemarepressive aualpods a testicutive (Deflem, 2008: 62.63), 4 principal earacte: a ee Fepressivo nas sociedades misinicas dade ue ete a aforte uniao que existe Nasociedadeentreos membrosde Se gereramence coesa como umclRou um bands. direite é tipicamente religioss Por natureza, as crengas moraise fas quais assenta¢ o tipo de Castigo que € aplicado, na vezes, ndo é explicitamente especificado, dado os edade terem total conhecimenw sobre as nee i a5 pelo direito repressivo Sea all dae ts a sr ee Hlaniras individuos ov mesmo-a more éa ea nas sociedades mecinicas. i: i ing ireito resti- eee te Ric et O, UMA Vex que OS individuos Pee daras si¥O ‘a regulacio juridica € mai he uns dos outros, ficada universalmente at ‘que possa ser ap 16 foi, como ge comprova, td funciona comp indicador SOCIOLOGIA DO EMAEITO= WMA ABORDAGEM sesicip POL | TEORIAS 13, testivutive que acompanham o desenvolvimento da = i balho, de acordo com Durkheim, garante que a di aca idiade, onde se inch na vida eeondmica ¢ outros dominios, sob condipdcs rn my, A problema ROCUCY conduza a problemas sociais ou 4 desordem, Durkheim afr, i eupagao centr>’ © at como & que Aa Europao sunda que deu lugar a pésito, Jean Carbe segundo 4 qual “o prog gma facionalizagio, pon urocratizagao crescentes ‘A-andlie de Weber do rodolégico que © autor f evidencia @ tensiio ¢ dist easocinlogia do direito, sua [proposta, acompank Lire = Ehrlich ¢ Kant sociolégico do direito te dz aso social dos indivic Oes que os mesmos del: Ocupa-se das normas ¢ di Sinbuido 4 expressia lin dover serideal, a sociolos darealidade social (cf. T “ome afirma Elias Diaz a fungio essencial da divisto do trabalho &, precisame gragio dasociedade. De modo aque asolidariedade mathe : funcione com sucesso, tem, no entanto, de ser acomp; ' certas Fegras que regulem a cooperagio entre as ata ein ay! papéls especialisados (Deflem, 2008: 62-63). pe Nas sociedadesorganicas, existe um forte valor moral bach Simprimento das obrigagies de uns paraos outros, dccemptalid of respetivos paptis sociais (tal como no direito tributdrlo, aadinss da familia on no direito Comercial), uma vex que a subrevivinds Sepenide disse mestio. Para Durkheim, os valores morals amecem eer mate asnecessidades de sobrevivéncia, dal “toda asociedade ¢ uma sociedade moral”,o que signifcage e trata de classificar todas as sociedades como morn ‘mas.sim que toda a'sociedade - sendo. uma sociedale enh a individuas - esté ligada por valores m™* #1920), fan Setante as teses da abso i duro das desenvolye uma proposta de ie ¥ eloet ‘mudanga social que est ‘ea f sublinhou a @ ab processo de racion a ee TEQRIAS DA seicjiygy ADO Biter / Seas ty midade, onde s# inclui a ractonalizacs dod ae cs Wee lh, Jematizagao que Weber § hea ee Aprobl : 7 er faz do direitos re : go central em compreender *:5j ue somo bque na Europa ocidental ocor Cl dasa transf Pranstormacaa tig ‘ofonda que deu lugar ao capitalismo (Hunn, 2013, peopbsitos Jean Carbonnier (1979; 143)identificas “le _ ; aN fegandot qual “o progressa do diteito realizase S s Sh jms tacionalizagio, Portanto, de uma eeeuee as “i purocratizagao crescentes"™, Aamialise de Weber do direito parte de um duplo problema me uma: do direito; onde, salvaguardando a especificidade da qcompanha 0s fundadores do Movimento do Dircito “Ehrlich e Kantorowicz (Dulce, 1991: 69). Assim, o estudo jco do direito tem por objeto os componamentos através al dos individuos por relayto 4s normase a represent 9s mesmos dela fazem. A ciéncia do direito, por sua ver, das normas e do sentido logicamente correto que deve ser jo aexpressia linguistica. Enquanto esta iltima st ocupa do 3 deal a sociologia do direito ocupase dos factos concrsio*6 val (cf, Treves, 1988: 109-110), O segundo problems 94: 145), decorre da posisto que sur do direito pelasoc! (Conte) eda dasociologiaa sociologiado dircit> (Durkheim). ee a0 fendémeno yur SOCIOLOGIA DO MIRIITO= UMAABORDAGEM so), 1 vty dice dos outros fendmenos soctais ¢ fundow a soja, aos f fae Oma, entendida como ciéneia auronoma ¢ distinta da sag} Pada, slogan Max Weber, na sua obra Economia © Sociedade (1595 ; noe capftulos Vill a XVI, uma atenglo espectica 3 2) direito, comsiderando que o problema fundamental dogs se centra no estuda da crescente racionalizagdo dos ¢ priticasjuridicas, tal como:se desenvolveram na Civilizaggy 44 tal (reves; 1988; 112; Bendix, 1986: 304). De igual mada, as grupos socials ¢ institui¢Ses que incentivaram, iveouieres impediram.esse desenvolvimento, Nas palavras do proprio ao “do ponto de vista tedrico, pode-s¢ considerar que odeenn) vimento geral do Direito edo processo passa pelos seine estdgios: primeira, a révolugdo: legal carismatica arahd “j da'lets; segundo, acmagao empiricae o descobrisnes do Direito’ por noraveis legais terceiro, a imponde Tei por paderes seculares ou teocraticos; quarte ¢ ultim elaborasso sistematica do Direito ¢ a adminisiragio pr _sionalizada da justica par pessoas que receberams cade mancira académica ¢ formalmente logis d Bendix, 1986: 305). gios slo uma elaboraco tebrica¢ ides Scorreram — independentemente da ses © processo foi maislonge, a monstrous ata We dinar, bali sc desenvolveram a ‘i ¢ de itracionalic se pnaldade ¢ sister! logic © rigor dedutivo | Max Weber consider, getormaram motores de modernidade, também o com isto dizer queso dire frumano- a0 invés deo. ou a religido. No proce igual modo, funcionalm sligito ova politica ‘pont mais importa: de que anatureza do di conjunto através da “af eétabelece uma relagao desenvolvimento do cz abordagem multidimer ‘gio formal do direita itm fator determinante 31). © trabalho de We Mato elementos hisubt ‘Otidental por relaydo : Senvolvimento hist H (Deflem, 2008: Odtreito, racional ir *Stondmicos, sendo F Brtado, Thag servinda j Cher, apenas a Hmento grad TEOMIAS DA Sc scrou através de varios ex demon . mplos, 8 2 ! = imico, balizado entre as qualid. z a Hai dares ; 3 lads tormais do st . ; : i dicas espec: : cl. Treves: 112 : e AL2-113}, Sr: Weber considera que, & medida que o racine : Vr cinioeo isa gonaen motores de toda'a atividade humanacom : a i : sdetala a.com oadvento da ou dade, também 0 dirtito s tomou mais ricional. Web a al. Weber japidizer que o direito passa aser orientada pe ercacch c : pelalogicacc inves de o-ser por forgas irraciona. No. processo de raci izardo, odin ee usar 3 ‘gal modo, fi plipsio ou politica, e, por isso, mais aukénomo: ‘Q ponte mais importante na teoria de Weber, nesta perspetiva, & equeassatureza do direito¢ a natureza da sociedade evolu pajunto airaves da “afinidade eletiva’ (C jece uma relagfio entre 0. direito, formalmente racton Senvolvimento do. capitalismo, sugerindd, de acardo com 359% orligem multidimensional da afinidade jonal “Hein formal do direita por causa dasuadependéna do capitalism (Defier, 2008 sido anteriormentty come o direito tava, que, arash ado cil déterminante na ascensto trabalho de Weber, come svg" 0 elementos historicos come comparative sieuado por telagio a outros sisteanas undies © uragando i 4 histdrign 30 encomtr? ane a SOCIOLOGIA DO DIRETTO- UMA AMORDAGEM soacje. Ty deliberagao humana” no quadro da histériada diving, (Deflem, 2008: 55). De acordo com os argumentos de David Trubek (4575, Maria José Farifias Dulce (1991: 25), os conceitas de do Beg de orden legitimaconstituem o elemento central day, . direito, dapoliticae da religito de Max Weber, O cong, legitima representa, na teoria sociolégica weberiana, 3 rutin Hizagio da'conexto de sentido das agdes sociais dos individin. Maneira a que estes Orientem as suas agdes pela “represemaxsot, exinéncia de unaordem legitima. De igual moda, Talcon Pity insiste nia imporeancia da ordem normativa social do trabaho & Max Weber, podéndo salientar-se dois aspetos, Em primelrolage a reltréncia 20 elemento juridico na sociologia da dominagio w» berians encontrao seu expoente maximo na descricio do tipoidal de domitiagio legal-racional, em cuja legitimacao 0 ordenanens Juridico.desempenha um papel decisivo™’. Em segundo higie, 19° 3¢40 ocupada pelo direito no processo sociopolitico decorre dant ‘capacidade de socializacao ao servign da Estado. Neste sentido, Mint Jost Farifias Dulce refere gle nao ¢ possivel compreender ae* do fenémieno politico ca sociologia da dominagio desenvo™ m lévar em consideragio a abordagem do fend a tia, eis ss formas de poder, tema semp juridica (Dulce, 1991; 29-30). wal colocado por Max Webet #2 avid ‘Trubs (1972: 725), 3 ode ditto, considerando * * “6 as centrals naic Tepid, anor meber reflete-se ni duas dimensdes: n¢ dasua legitimidade estatambém relaci mencionado no in! gespecificidade do variages histérica timidade, de modo do-capitalismo (Ts 2. Perspetit do direito As perspetivas| ep anterior, evide: areclagan entre dit ansformacao ¢ n de instituigoes da Telapdes sociais » TESpostas socio Smergincia ~ que som Anthony G Sativas dos classic de ee transformag.ic conveais 12 discussie weberiana da d : ie do dix, ee idole, 2 normatividade ea racionalidad 7a eflerese na possibilidade de o dire : it veg damensoes: 00 SU Bratt de racionaliclad, TO’ S30 a coe ke prsocuparae hae de ie bites 40 long de smidade, Acresc Equant 4 oes bresce que © grau de rational 4 Ea J ambém relacionado comanatureza da sia lo ade do: direit, oe nada sua legitimidade: ( e eae. (LOM), Gonado n0 inicio deste tépico, a preocupaczo de W, ificidade do direito ocidental ie com vasiagbes histOricas destas dimensdes, ada ELON Sens das -pmidades modo adeterminar o-seu signifi faiicleg pte a seu significado para osurgimen 4 gocapitalismo (Trubek, 4972: 727}; “ano = 2, Perspetivas iedricas recentes da soctologia direito ‘wale sedricas cléssicas, que foram apresentadas no t6pi - evidenciam como as mesmias Jevaram em considerago a que dix respeito 4 andlise modernidade, como o Estado, a politica, © poder Segundo Peter Wagner (1994, 2008), ¢ na busca rimeira crise mnidade - 462:5% vontade-e dos recursos da comunidade politica, 4 Staci singular é a de facilitar um objetivo/‘propésito Comuny, 42aA “fo construir um espirite de autocorresao no processy 4. Rov peentre (Nonet e Selznick, 2009: 1 13). 7 A do dirs s (198?) ote 4. O campo do direita segundo Pierre Bourciey son ae ; 4,1 Aspetos da reflexdo sobre o direito 2 ie 50: De acordo com a proposta desenvolvida por Pierre Gy a (2010), o pensamento de Pierre Bourdieu acerca do dirsity (2010: al tes portador deuma linhade reflexdo continua c prépria. O direitos: ae que s presente nos seus questionamentos socioldgicos, embora nig oe ieasiar ed itadas asrelaghes entre o-seu trabalho socioldgico ¢ a refleg doscampos ¢ jojuridica (Guibentil, 2010: 276). Ainda assim, © COMO Sliees rardo escolast “Guibentif, som perder de vistao carater fragmentario do pensar sae acerca do direito, € possivel distinguir cinco grandes. momenyos&: ie eflexdo sociojuridica: @ primeiro decorre do’ sew trabalho sens 2 ae ‘ di * wencontrase patente em dois trabalhios; Zesice Elec pt dune théorie de la pratique (1972) ¢ Le sens pratiqnie (1980); 0seguai> eras) ‘sorresponde a La force du droit, publicada em 1986, 0 textos que co: de uma forma detalhada; o terceiro mom 0, o temade direito também esta presente n8 2 Estado, muito particularmente emEsprisa ito que ser4 retommado num quarto mome=* dstica; Finalmente, em quinto lug* * ica publicados entre 1990 .¢ 200,08 ‘a contém elementos persinentes TEORIAS DA SOCHOLOG 4 HUA DO Beng FTO ribuigs, pa “forca do direito” ae s ae < emere os abalhios de Pierre Bourdieu co, ea 1 = eae Eeven: pecan can dn, isl? dosmais conhecidos, Estravésdele que Bok nett rao" de referéncia para a sotiologiado dire ona dt j qurodireito nfo Eabordado emsimesan meget veo Sitesmo, mas sim coma ammo social entre outros, vi desen: ws ed a sando wolver conceitos tteie peat analise dos campos sociais em geral. Como tefere valent 4 m iat tei, 272-273); 2 intengao ¢ de completar o estado do macn al favendo uni inventario dos diversos SMeaGeL ! que se estabelecem entre eles, Por esta rario, nao x pode estudo da teoria socioldgica de Bourdieu da sua eta ‘Bourdieu (1989: 209), na Stica da sociologia critica do dinei- com aideia kelseniana de um direito wtalmene livre do -O monopolio de “dizer o direito” assentanum processo volvendo; por um lado, compet uicicas e socials uridicos ¢ a sua capacidade de int _ visio leghima, justa, do rio resultado da sociedate direita] faz 0 ee rit aque ele ¢ feito por ent” asi SocIOSIATEO DIRFTO-UMANEORDAGEM Society a They, Teo dutivas, foram ineapazes de. enunciar acomplexidade que ee queso, medida que ndo apreenderam especilicdade doy, i cca social em que a mesma se produz ese exerce. Nas palavras dy as que comsagram a “Para romper com a jdeologia da independéncia do, direng 312). da corpo judicial, sem se cair na visi Oposta, é preeiga', en ‘em linha de conta aquilo que as duas wisdee ant sicaae Deste ae = temalisia'e externalista, ignoram uma € outta, quer aa um as oe existéncia de um univers social relativamente independen. em relaglo as pressbes externas, no interior do qual sw produ ‘eeeexerce aauroridade juridica, forma por exceldncia da vin equal poe em pmitica confliros entre OS prot (Bourdieu, 1998: 214). “jncia simbdlica leghtima cujo monopdlio pertence ap Eesa : ‘ 4 pode combinar com o exercicio da farga fisica: Ay Be devia tod Pp ¢ os discursas juridices <40, com efeito, produto di eae fetivadis funcionamento de um campo cuja légica espeelfica eat de : plamente determinada: por um lado, pelas relaydes de fons is que [he conferem a sua.estrutura ¢ que orientans concorréncia ou, mais precisamente, 05 confliron ja que nele thm lugar ¢, por outro lado, pela loga obras juridicas que delimitam em cada moms possiveis ¢, deste modo, o universo das sla juridicas.” (Bourdieu, 1989: 211). , por isso, levar-em consideragie © one ‘efitee 0 canspo jurfdico (lugar de SIP TEGRIAS DA SOCIOLOGIA DO opr jalmente na capacidade reconhecids ‘ie uerpretar (de cee a eral a eens ate, que ents Justa, do mundo sacial" (1939. ee 212) ise sand, fate de Um campo gle vende a uncon como ssi: zoaeelh®, ama vez que a Coesia dos babitis levadaa cabo pelos " e “Gaumentada pela disci plina de um corpo hierarquizado, ware em pritica procedimentos codificados de resclusiio de TF centre 0s profissionais da resolucao regulada dos conflitos” 1998: 214).

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