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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA ALLYSON DANTAS AOKI ALVARO VACCARI GUSTAVO THOMAS PEDROSO ATIVIDADE PRATICA - DIMENSIONAMENTO DE COBERTURA DE MADEIRA PATO BRANCO 2023 ALLYSON DANTAS AOKI ALVARO VACCARI GUSTAVO THOMAS PEDROSO ATIVIDADE PRATICA - DIMENSIONAMENTO DE COBERTURA DE MADEIRA Atividade pratica supervisionada apresentada disciplina de Construgdes de madeira do curso de Engenharia Civil da Universidade Tecnolégica Federal do Parana — Campus Pato Branco, como requisito de avaliagao parcial para conclusdo da disciplina. Orientagao: Prof.Dr. Paola Regina Dal Canal PATO BRANCO 2023 1. INFORMAGOES DO PROJETO 4 2. MADEIRA A SER UTILIZADA 5 3. Tesouras 6 SUMARIO 4. INFORMAGOES DO PROJETO Foi pedido para que seja dimensionada e detalhada uma cobertura em madeira com telha e estrutura aparentes, segundo a norma NBR 7190 - projeto de estruturas de madeira - parte 1: critérios de dimensionamento. O presente grupo (9) ficou encarregado de fazer a concepgao e dimensionamento de uma estrutura de madeira para uma cobertura residencial de 8m de largura, 20m de comprimento e 3m de altura, com paredes externas de 20cm, projegao do beiral de 80cm localizada em Brasilia (DF), Dever ser de uma madeira de classe D60, e os caibros de classe C40. A segdo transversal dos caibros deve ser de 5,0 cm x 7,0 cm, e a distancia maxima entre os caibros deve ser de 50,0 cm. Deverd ser utilizado para o projeto as telhas de conereto da Perfecta telhas. figura 1: proposta da atvidade “Tabela 1 ~ Especificagdes de edificagao para dimensionamento da estrutura de cobertura targa da |comprimenso| MEWS, | agua das | sta eo Paredes | projerso srupos ee spo Tiana | cae | ee, toa Aen) (rm) {m) fem) | fem) 1 7,9,10 | | Brasilia - DF (San 2» 30 2» so je DF 580 Belem PA Fonte: Paola Regina Dalcanal 2.MADEIRA A SER UTILIZADA Optou-se pela utilizagao da madeira eucalipto cidré para as tergas e tesouras, pois é uma madeira amplamente utiizada na regido tropical, é dicotiledénea e possui uma resisténcia média de 60MPa, E para os caibros e ripas, optou-se por utilizar o pinus Elliott, que também é facilmente encontrado na regio tropical, além de ter uma resisténcia média de 40MPa. 3.Tesouras Entre os tipos de tesoura disponiveis, optou-se pela escolha da tesoura tipo howe, devido A sua simplicidade e facil execugdo, além de ter um bom desempenho estrutural. figura 3: Tesoura Howe Fonte: hitpewww:ecivinet.comdcionarolo-qu Ja para a configuragao das tesouras, foi escolhido um telhado de duas aguas. 3.1 Numero e distancia entre tesouras Normalmente, as tesouras devem possuir entre 2,5 e 3 metros de afastamento, conforme a tabela de espacamentos e segdes usuais adaptada de Ballarin, a qual foi disponibilizada no material didético. No que se diz respeito a distancia das tesouras, sera considerado que as pegas seréo apoiadas nas paredes, logo seu comprimento sera de 20 metros. Para efeito de calculo do niimero de tesouras se dara: 20-2003, 7 n= 6,65 = 7 +4 (tesoura do inicio) = 8 tesouras. E 0 espacamento entre as tesouras se dara por: dy = AEE = 2.849 m, 3.2 Dimensées dos elementos da tesoura Foi estipulado que as dimensées da segdo transversal da tesoura sera de 6cm x 16cm conforme o sugerido pelo manual do fabricante de telhas de concreto - Perfecta. Seguindo 0 manual temos 0 grafico de inclinagao: 3.3 Numero e distancia entre tergas Para saber o niimero e distancia entre tercas, é necessario saber a inclinagéo do telhado. Segundo o catélogo da perfecta telhas, a inclinagdo minima é de 30%. E essa ser a inclinagao usada. Portanto, a altura do pendural seré de: hy = Sen * SS 117m. 100 Eo comprimento do banzo superior: 17* = 4,07m + Tendo em vista que para telhas de concreto, 0 espagamento maximo de centro a centro das tercas é de 1,5m, calcula-se o numero de tergas: Nw = 42 = 2,71 = 3 tergas por Agua + 1 (terga da cumeeira) = 7 tergas totais por tesoura.( ok) (O espagamento final, por sua vez, & de: hee = 4,07/3 = 1,36 m figura 2: cistancas recomendadas para as ripas forte: Catdlogo portectatethas 3.4 Dimensdes dos elementos das tergas 277? 3.5 Numero de caibros Adotando-se caibros de 5,0 x 6,0 cm, com espagamento maximo de 50cm. conforme indica o fabricante da telha. Eles serdo apoiados sobre as tergas (inclusive nos beirais), assim temos que a disténcia entre caibros serd calculado da seguinte forma: = 20420 8-240025 om 05 = 43,1 = 44 +1 (caibro do inicio) = 45 caibros 3.6 Distancia Final entre caibros © espagamento final entre caibros se dara da seguinte forma: 2047x08-240025 qd, & 49m, 3.7 Dimensées e disposigao das ripas (galga inicial, distancia para cumeeira, galga final) Vai ser adotado ripas de segao transversal de 5,0 x 2,0 cm conforme indica 0 fabricante. O comprimento de distribuigéo das ripas leva em consideragdo a hipotenusa do tridngulo formado pelos catetos: * Como 0 telhado tem duas aguas, entao serd metade da largura da edificagao mais 0 comprimento do beiral; * Altura do telhado levando em conta a inclinago do mesmo para uma largura igual a metade da largura da edificagao mais 0 comprimento do beiral. Entdo 0 comprimento de distribuigao é de: + 0,8)? + (2 + 0,8) 5,01m “ais A partir do manual técnico de montagem, disponivel para 0 tipo de telha de concrete - Perfecta, tem-se © Galga inicial: 290m; © Galga maxima: 32cm * Distancia de cumeeira: 2,0 cm Entao temos que o ntimero de ripas sera nn = 501202 co 032 02 4,69 = 15 + 2 (inicio) + 2 (fimda galga inicial) = 19 ripas por Agua Entao temos 38 ripas por tesoura so1-02 15 d. 25+ 100 = 31,3 = (31,5cm) 4. Levantamento das cargas permanentes nas tesouras, figura 3: representacéo da nomenclatura dos nés da tesoura Yo fonte: Autoria prépria Elemento [Barra Comprimento (m) 112] [Banzo Inferior © |__| 13] 10-9 98 87 24 1,36| 340 1.51 Diagonais 5-10 1.51 68 4,36| 242 0,39] att 0,78| |Montantes 440 4,17] 59 0,78| 68 0,39] 4.1 Dimensionamento da Tesoura Mais Solicitada ‘A madeira utilizada foi a da classe D60, tem- se que, de acordo com a Tabela 2 NBR 7190-1:2022 a densidade a 12% de umidade é 1000 kgim*, ABNT NBR 7190. 12022 Tabela 2 - Classes de resistencia de espécies de florestas nativas definidas em ensalos de corpos de prova isentos de defeitos Fak hax comes Densidad a 12% ‘Sieseo MPa MPa MPa gin D2 2 4 70.000 300 00 20 5 +2000 625 ao 0 6 14500 750 00 20 1 16.500 850 060 60 8 19500 +000 NOTA? Os valores desiaTabela foram obidos de acordo com @ ABNT NER 160-2 NOTA2 Valores reterentes ao teor de umigage tual a 12% NOTA _ 03 valtes das classes de resiséncla fara espécies natnas esto csponivels na ABNT NBR 7190-9 2002 7 Logo, 0 peso linear da tesoura é: r= 1000 10*096+012~ 727m OK Peso Proprio das Tergas g, = 1000 * 10 * 0,06 * 0,12 * 2,849 = 205,128N Peso Proprio dos Caibros (para caibros ¢ ripas a classe adotada 6 C40, logo sua densidade caracteristica é 420kg/m*) = 420 * 10 * 0,05 * 0,07 * 1,36 * 28° — 116,239N Ge 049 Comprimento do Beiral Inclinado d,, = 5,01 ~ 4,07 = 0,94m ok Sendo Assim 2049 049 Inq = 420 * 10 * 0,05 * 0,07 * AH + 0,94) * = 138,461N Peso Préprio das Ripas Nés Intermediarios I, x, = 420 * 10 * 0,02 * 0,05 * 2,849 * 235 = 51,992N oan Nos de Apoio 7,249 Feng = 420 * 10 * 0,02 * 0,05 * 2,849 * 7,249 =86,740N Peso Préprio das Telhas No manual técnico da telha de concreto (Perfectatelhas) tem-se que o peso da telha 6 4,7 kg, que so utilizadas 10,5 telhas por m? e que a absorgao da telha é menor que 10%, Sendo assim o peso da telha molhada por m? Pama = 7 * 10,5 * 11 = 54,285 kg/m? ima © peso das telhas nos nés intermediarios Guppy = 54285 * 10 * 2,849 * 1,36 = 2103,348N he O peso das telhas nos nés de apoios = 54,285 * 10 * 2,849 * (426 + 0,94) = 2505,459N 9, z ina Sobrecarga Vertical ‘ABNT NBR 719041:2022 10.2 Acoes 10.2.1 Sobrecargas em coberturas [No dimensionamento de estuturas de medela destinadas a ooberturas, dave sar atendidos 05 requisilos, quanto 5 agses @ serem consideradas, conforme as ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6123 o ABNT NBR B68 Para coberturas comuns, com inciinagdo igual ou suporior a3%, nd sujitas acarrogamontos atipicos, ‘ena ausbncia de especiicagso em contraro, deve ser prevista uma sobrecarga vertical caracteistica ‘minima de 0,25 kNimg de area construlde, em projegao horizontal Para sa considerar 0 processo construtivo, uma forga da 1 KN deve sor prevsta na posigo mais ‘desfavoravel de elementos construtwas com vao superior 2 70 em. Logo, nos nés intermediarios da tesoura tem-se: oy yj = 25 * 10 * 2,849 * 1,36 = 968,66N E nos nés de apoio da tesoura: INO. Iuing = 25 * 10 * 2,849 * CSE + 0,94) =1153,845N Acées Pormanent, Peso Inst. jes Proprio Caibros Elétricas [Concentra (wim) |Terga(n)_|(N) Ripas (N)_|Tethas (N) |(N) [das (kN) Fool 205,128| 138,461] 86,74] 2505,459| 1153,845| 4,089633| Foo! 205,128] 116,239| 51,992| 2103,348| 968,66| 3,445367| Ftool 205,128] 116,239] 51,992| 2103,348| 968,66| 3,445367| Fool 205,128] 116,239 51,992| 2103,348] 968,66] 3,445367| Foot 205,128] 116,239| _51,992| 2103,348| 968,66| 3,445367| Fool 205,128] 116,239] _51,992| 2103,348| 968,66| 3445367 Foot 205,128] 138,461] 86,74] 2505,459] 1153,845| 4,089633| Fool 0 0 0 0 0 0 Fool 0 0 0 0 0 ° Foot 0 0 0 0 0 0 Fool 0 0 0 0 0 0 Fool 0 0 0 0 0 0 Esquema estrutural para ages permanentes ‘igura 4: Representagso des cargas concentracas nos nés fonte: Autoia prépria, yes figura 5: Representaglo dos esforgos normais causados pelas cargas concentradas nos nbs 7 7. 275 26 Za ae 276 275 3| is] | ~y — 4 = eG S sa as =e) ~2ag fonte: Autora propria, Peso préprio da tesoura: figura 6 Representagao do peso proprio atuando sobre os elomentos da tesoura Tonto: Autoria propria, figura 7: Representagso dos esforgos normaisatuando sobre os elementos da tesoura. fonte: Autoria propria. 5.2 Carregamento varidvel 5.2.1 Carga variavel vertical - sobrecarga de manutengao - Carga concentrada no né da cumeeira, no valor de 1kN. 5.2.2 Agées do vento ‘As ages do vento serdo dimensionadas de acordo com a NBR 6120:2019. A forga devida ao vento em cada né pode ser expressa por: F=(Ce-Ci)xqxA 5.2.2.1 Determinagao dos coeficientes de forma externos (Ce) Os coeficientes externos atuantes na parte interna do beiral correspondem aos coeficientes que atuam nas paredes da edificagao. Para encontra-los deve-se adotar os valores fornecidos pela Tabela 4 da ABNT NBR 6123:1988/Er2:2013. Utilizando-se os ,375 e alb = 2,5, os coeficientes e suas distribuigdes para as diferentes diregdes de vento esto apresentados na parametros de entrada b = 8,0m; a = 20,0 meh = 3m e relagées h/b = Figura 5: | 0m (pen enre bare Am) o 5,0nf | ea ae 5,0m L fos 04 10,0m oz 02 03 Figura 5 — Distribuigao dos coeficientes externos nas paredes. Os coeficientes de pressao externos, que incidem sobre os telhados de duas aguas, simétricos, 40 obtidos da Tabela 5 da ABNT NBR 6123:1988, Utiizando-se os parametros de entrada b = 8,0; h = 3,0 e @ = arctan (2) = 16,69° ; e a relagdo hib = 0,375, os coeficientes e suas distribuigdes para as diferentes diregdes de vento so apresentados na Figura 6: Figura 6 - Distribuigao dos coeficientes externos no telhado. 2.12.2.2 Determinagao dos coeficientes de forma internos (Ci) Considerando-se a situagao mais utilizada em casos gerais, ou seja, a indicada no item 6.2.5 a) da ABNT NBR 6123:1988, tem-se os seguintes valores para os coeficientes internos: : + 0,2 para o vento perpendicular a uma face permeavel. + = 0,3 para vento perpendicular a uma face impermeavel. Combinagao entre os coeficientes de pressées externas e internas para os casos mais criticos (Ce - Ci) Convengao de sinal dos coeficientes, dependendo da atuagao do vento ( Figura 7). suceso _. (-Jexteno sobrepressio )esterno \ \ ‘ \ (+) intemo ‘ sucgao (-) interno sobrepressio Figura 7 — Convengao de sinais para coeficientes externos e internos de acordo com a atuagao do vento . Caso V01 - Vento a 0° maior sucgéo 02 02 Figura 8 - Coeficientes de forma e presséo para caso V01 (vento a 0° maior sugéio) . Caso V02 - Vento a 90° maior sucgo Figura 9 - Coeficientes de forma e pressao para caso VO02 (vento a 90° maior sucgao) . Caso V03 - Vento a 0° maior sobrepressao « Ol. 4 * 0,2 07 at * ® « . ; LO Ke “ AY Figura 10 — Coeficientes de forma e pressdo para caso V03 (vento a 0° maior sobrepressao) Caso V04 - Vento a 90° maior sobrepressao, Figura 11 - Coeficientes de forma e pressdo para caso V04 (vento a 90° maior ‘sobrepressao) 21223 —— Pressdo dinamica (q) 9 = 0,613 x V2 , em que Vk = VO x 51 x $2 x $3 é a velocidade relativa do vento e: V0 - velocidade basica do vento = 34 mis, retirada do grafico das isopletas, Figura 1 da ABNT NBR 6123:1988, para a cidade de Brasilia-DF, como mostra na figura 12 Figura 12 - Curvas ‘opletas caracteristicas da velocidade do vento S1 - fator topografico = 1,0, terreno plano ou fracamente acidentado, de acordo com © item 5.2 ABNT NBR 6123:1988. (figura XXXX) Figura 13 — Determinagao do fator S1 dependendo da regido onde a edificagao se encontra : S2 — fator de rugosidade do terreno, dimensées da edificagdo e altura sobre o terreno = 0,76, retirado da Tabela 2 da ABNT NBR 6123:1988 para categoria IV (subtirbios densamente construidos de grandes cidades), classe B (maior dimensao da edificagao entre 20m e 50m)ez<5m. . S3 - fator estatistico = 1,0, (I5.4 NBR 6123/1988), retirado da Tabela 3 da ABNT NBR 6123: 988 para grupo 2. Assim, Vk = 34 x 1,0 x 0,76 1,0 = 25,84 mis, q = 0,613 * 25,84? = 409,3 Nim? 2.1.2.4 Forgas nos nés A forga em cada né da tesoura depende da area de atuagao do vento neste. Caso V01 - Vento a 0° maior sucgéo * Lado esquerdo e direito da tesoura Nos nés intermedidrios 2 ¢ 4 — 1 * 409,3 * 2,849 * 1,36 =— 1,603kN — (Negativo devido a sucgao) Nos nés de apoio 1 5 1,451 kN — 1 * (1,36/2) — 0,6 * 0,94) * 2,849 * 409,3 Fo suena Nés da cumeeira 3 de cada lado =— 1 * 409,3 * 2,849 * (1,36/2) =— 0,793 kN osuene Caso V02 - Vento a 90° maior sucgéio © Lado esquerdo da tesoura 1,1 * 409,3 * 2,849 * 1,36 =— 1,744 kN 90 sue ne (Negativo devido a suegao) N6 de apoio 1 (1,1 * (1,36/2) — 1,6 * 0,94) * 2,849 * 409,3 =— 2,626 kN Fo sucnae N6 da cumeeira 3 do lado esquerdo = (— 1,1 * 409,3 * 2,849 * (1,36/2) =— 872 kN ‘0sucnce ‘* Lado direito da tesoura No intermediario 4 Fy suena = 0:77 * 409,3 * 2,849 * 1,36 =— 1,221 kW N6 de apoio 5 = (— 0,77 * (1, 36/2) + 0,03 * 0,94) * 2,849 * 409,3 Foo suenad 9,578 KN Né da cumeeira 3 do lado direito (~ 0,77 * 409,3 * 2,849 * (1, 36/2) =— 0,611 kN, ‘90 sucned Caso V03 - Vento a 0° maior sobrepressao © Lados esquerdo e direito da tesoura Nés intermediarios 2 € 4 ‘sobre uj =~ 1 * 409,3 * 2,849 * 1,36 =— 0,159 kN (Negativo devido a succao) Ns de apoio 165 F = (0,1 * (1,36/2) + 0,7 * 0,94) * 2,849 * 409,3 = 0,688 kN Os0bre na (Positive pois 0 vento é de sobrepressao) N6 da cumeeira 3 de cada lado =— 0,1 * (1,36/2) * 2,849 * 409,3 sobre ne = 0,0793 kN Caso V04 - Vento a 90° maior sobrepressao, Lado esquerdo da tesoura No intermediario 2 ‘so sabe we 7 0-6 * 1,36 * 2,849 * 409,3 =— 0,952 kN (Negativo devido a succao) ( 0,6 * (1, 36/2) — 1,6 * 0,94) * 2,849 * 409,3 =— 2,23 kN Fo0 sobre nae Né da cumeeira 3 do lado esquerdo so sobre nce = 06" (1,36/2) * 2,849 * 409,3 =— 0,476kN * Lado direito da tesoura No intermediario 4 Fess cobre nit = 9:27 * 1,36 * 2,849 * 409,3 =— 0,428 kN Né de apoio Fo sobre nad = (~ 0-27 * (1,36/2) — 0,03 * 0,94) * 2,849 * 409,3) =— 0,247 kN Né da cumeeira 3 0,27 * (1,36/2) * 2,849 * 409,3 = 0,214 kN ‘s0sobre ned 2.1.2.6 Resumo das agées variaveis Na Tabela 2.1 podem ser observados os valores das agdes varidveis em cada né da tesoura, conforme apresentado na Figura 2. No caso das agées devidas. 0 vento, 0 sinal negativo significa que so agdes de suc¢ao, ou seja, atuando de baixo para cima no né e perpendicularmente a diregdo do banzo superior da tesoura que esta inclinado a 16,7° com a horizontal. ISOBREC. MANUT. (KN) Tabela 2.1 - Valores das agdes variéveis nos nés da tesoura Nas tabelas abaixo podem ser observados os valores das forgas de vento, para os casos de vento VO1 e V02 e V03 e V04, respectivamente, considerados, em cada né nas diregdes cartesianas, x e y, seguindo o sinal do eixo cartesiano, x positivo para direita e y positive para cima. Tabela 2.2 - carregamentos devido ao vento v01 VENTO 01 (KN) INO Vor (kN) x ly 1,454 -0,4523] 1,3898| -1,603| -0,4607| 1,5355| -1,603| -0,4607| 41,5355] -0,793| -0,2279] 0,7596| -0,793| 0,279] 0,7596| -1,603| 0,4607| 41,5355] -1,603| 0,4607| 41,5355] “1,451 0,4523| 1.3898] Tabela 2.3 - carregamentos devido ao vento v02 [VENTO Vo2 (kN) he |Vo2 (kN) x lv -2,626| -0,7546| 2,5152| 1,744] -0,5012| 41,6704 1,744] -0,5012| 1,6704 -0,872| -0,2506| 0.8352 -0,611 0,1756| 0,5852| 1,221 0,3509| 1.1695 1,221 0,3509 41,1695 -0,578| 0,166 0,5536| Tabela 2.4 - carregamentos devido ao vento vO3 [VENTO VO3 (kN) NO 03 (kN) x ly. Ly 0,688 0.1977 -0,6591 -0,159 -0,0487| 0.1523] -0,159] -0,0487| 0.1823} -0,079] -0,0227| 0,0787| -0,079 0,0227/ 0.0757 -0,159 0,0457/ 0.1823} -0,159] 0,0457/ 0.1823} 0,688 0,197 -0,6591 Tabela 2.5 - carregamentos devido ao vento v4 VENTO Vo4 (kN) INO V04 (kN) x -2,23| -0,6408| 2.1359] -0,952 0.2736 oong| -0,952] 0,2736| 0.9118 -0,1368| 0.4559] 0,0615| 0,205 -0,428| 0,123 0.4089] -0,428| 0,123 0.4099} 0,071 0,2366| oun ee Figura 14 — representagao da carga prevista de manutengao no né 4 0.45 KN 153 kN (045 KN 1.54 kN, 1.39kN 1.39 kN Figura 15 — agdes nos nés devido a agao do vento vO Figura 16 — agées nos nés devido a agao do vento vO2, — a 0.20 IN” Ay a kN 2 4 "0.05 k& Figura 17 — agdes nos nés devido a aco do vento v03 AL KN S Figura 18 — agdes nos nés devido a ago do vento v04 Por fim, as agées varidveis totais se darao na tabela 2.6: barras Manutengao |Vento V-01 |vento v-02 |vento v-03 | vento v-04 12 “17 13,95 13,3] 6,87 banzo (23. “17 11,76| 11,37] 5,52 34 “17 9,16 852| 3,96) superior a5 “17 9,15) 8,6] 4,04) 5-6 “17 11,77 10,61 475) 6-7 “17 13,97 12,25 5,31 18 160] -12,89|-13,43 -69 8-9 160] -12,93|—-13,45) -6,91) Banzo [9-10 170] _-10,26| _-10,51) 5,29) Inferior [10-11 170] -10,27 -955| -4,32| 11-12 160] -12,95|_-11,58 5,03) 12-7 1,60) _-2,91| _-11,54) 5] 2-9 0 2,72 3 0,13 1,65 Diagonais [2-22 0 3] 3,74] 0,16 2,05 5-10 0 3,41 2,62 0,16 0,92| 6-11 0 2,73 2,06| 0,13 0,71) 2-8 0 0,12 0,12| 0,01 0,06 3-9 0 0.85) 0.93] 0,04 -051) montantes [4-10 0 3,56| 3,32 0,17 -1,55) S11 0 0,84) 0.65] 0,04 -0,23| 6-12 0 0,12 0, 0,01 0,04) tabela 2.6 - forgas varidveis atuantes resultantes em cada barra 0.0 Propriedades e valores de célculo da madeira Para madeira da classe D60, utilizando-se a Tabela 2 da NBR 7190-1/2022 tem-se que os valores caracteristicos das resisténcias e rigidez média so: + Resisténcia & compressdo paralela caracteristica f.,, = 60MPa Resisténcia ao cisalhamento paralelo caracteristico f,,, = 8MPa ¢ Médulo de elasticidade paralelo médio E.,., = 19500 MPa Como a obra localiza-se na cidade de Brasilia (DF), que segundo o Climate.Org tem Uma umidade relativa variando entre 65 ¢ 75%, de acordo com a Tabela 1 da NBR ABNT 7190- 1/2002 ¢ classificada como classe de umidade 2. Iremos considerar 0 carregamento com de longa duragao, pois assim abrangemos as cargas permanentes e varidveis. Com esses dados tem-se, da Tabela 4 e 5 da NBR ABNT 7190-1/2022, respectivamente, os valores de kmod 1 = 0,7 e kmod2 = 0,90. ‘Tabela 4 ~ Definicdo de classes de carregamento e valores de knees Apt vive ipl a Tipce de madeira Apt Dales |) vende es de Taare ed wee Masors omer shareate | apralarsas concn (LC) ‘Madera lamrada cada (9%) Pemerene | Pomanens | Nogde de ooo 020 mo | oe | abe 070 °. ee a0 oss cutacugse | cae, [ones 080 90 Tatines | hstrtines | Mato at a 70 Tabela 5 - Valores de Kmouz Madeira serada Magers roles Madeira lameiaca coisas (MLC) Mader SaiOs Se seni, Madeira lamelada colada cruzada (MLCC) recomposta, Madeira laminads colses «wy » 1.00 1.00 a 030 098 a) 00 0.99 @ ore 090 No permiidao uso do MLC pare classe de umidads (4). ‘* Resisténcia a compressao paralela de célculo: 600.63 f, oa = SS = 27MPa © Resisténcia a tragao paralela de calcul: f = 27MPa od Seo ‘* Resisténcia ao cisalhamento paralelo de calculo: ‘* Médulo de elasticidade caracteristico: By, og = 07 X 19500 = 13650 MPa ‘* Médulo de elasticidade efetivo: Egg = 9,56 x 19500 = 10920 MPa Entao foi obtida a seguinte tabela de valores: Valores Calculados - MPa Resisténcia & compressao paralela 27 Resisténcia a traco paralela 27 Resisténcia ao cisalhamento 28 parelelo Médulo de elasticidade 13650 caracteristico Médulo de elasticidade efetivo 10920 4, COMBINAGAO DE AOES Para se ter a estrutura dimensionada para todos os casos, deve-se testar todas as combinagies, de acordo com a NBR 7190-2022. © Barra 1-2 © Combinacao 6 DF t Yl 75- Fa F,= —28,7.1,2 + 1,4. (0,75. 13,95) = - 19,79kN 10 Combinagio 5 YL. Ft LAF, F,=1,3. — 287414. -1,7 = — 39,69kN © Barra 2-3: © Combinacdo 6 = By ove + Yael 75+ Feel 1,2. — 23,7 + 1,4 (0,75. 11,76) F,= —16,09kN © Combinagio 5 B13. F yt LAF, F,= 13. - 23,7414. -1,7 = — 33,19kN © Barra 3-4; © Combinagio 6 F,=%) + Yql0,75- F,,] vy F at ux fa F,= 1,2. — 17,8 + 1,4(0,75. 9,16) = 1,74kN © Combinagio 5 YA3.F,+4F,, F,=1,3, 17,8414. -1,7 F,= — 25,52kN © Barra 4s: © Combinagio 6 dy, att gue * Youl 75 Fay) — 17,8 + 1,4(0,75. 9,15) — 11,75 kN © Combinagao 5 HELI Ft LaF, 13. 17,8414. -1,7 F,= — 25,52kN © Barra 5-6: © Combinagio 6 at ik * Vagl 75 Fed 23,7 + 1,4(0,75, 11,77) F,= — 16,08kN © Combinagao 5 =ELS Ft 14 FP, 1,3. 23,7414. -1,7 = — 33,19kN © Barra 6-7: © Combinagio 6 Wy Pig + Yapl 9 75- Pel at! ux * Vo 1,2. — 28,8 + 1,4 (0,75. 13,97) F,= — 19,89kN © Combinagio 5 Fr B13. Ft LAF, F,=1,3. - 288414. -1,7 — 39,82kN © Barra 1-12: © Combinagio 6 Dg * Yl 75. Fal 1,2. 27,5 + 1,4(0,75. — 13,43) F,= — 18,90kN © Combinagio 5 E13. Ft 14 Fe, =1,3.27,54+1,4.1,6 P= 37,99kN © Barra 12-11: © Combinagio 6 D> = 1,2. 27,6 + 1,4(0,75. 1,6) + Yggl075- Fay] yf ‘ot ok F,= 332,88 kN © Combinagio 5 P13. F ,+ 14 F, DUS. Fog + om = 1,3.27,6+1,4.1,6 38, 12kN © Barra 11-10: © Combinagio 6 x F,= 1,2. — 22,6 + 1,4(0,75, 10,51) + Y_ 1075. F,,] yf ‘at! ok @ = — 10,36kN © Combinagio 5 YA3.F+L4F,, 1,3. 22,6 +1,4.1,7 F,= 31,76kN © Barra 10-9: Combinasio 6 Fy= Dig Fyy t Yl O75: Fe Fy 1,2. 22,6 + 1,4(0,75 — 10,27) 16,34kN © Combinagio 5 LLB. Ft LAF, 1,3. 22,6 + 1,4.1,7 F,= 31,76kN © Barra 9-8: © Combinagio 6 p= DIF gg + lO 75- Fol ‘att ux * Yoo! 1,2. 27,6 + 1,4(0,75. — 12,95) F,= 19,52kN © Combinagio 5 YUE Ft LAF, F,=1,3.27,6+1,4.1,6 P= 38,12kN © Barra 8-7: © Combinagio 6 ao Dil e Yl75- Fy 1,2. 27,5 + 1,4(0,75. — 12,91) F, = 19,44kN © Combinagio 5 D3. F414 F,, F,=13.27,5+14. -16 33,51 kN Barra 2-11: © Combinagdo 6 = RY Faye * Yapl 75 Fel F,= 1,2. —5,1+1,4(0,75.3) =- 2,97kN Barra 3-10: © Combinagio 6 P= BF bY ‘at ok 0.75. F,,] [ ae 1,2. — 64 +1,4(0,75. 3,74) 3,753 kN Barra 5-10: Combinagio 6 Wg F iy + Yopl® 75 Pl = 6,4 + 1,4(0,75. 3,41) — 4,90 kN Barra 6-9: © Combinagio 6 gad) 1,2. — 5,1 +1,4(0,75. 2,73) VF oy t : att ux * Yoo! fo — 3,25 kN Barra 2-12: © Combinagio 6 Xy, iF ‘ot gtk + Ygq10:75- F,,] = 1,2, = 0,2 + 1,4(0,75. 0,12) — 0,11 kN Barra 3-11: © Combinagio 2 +y, at ik * Vapl® 75+ Fed 1,6 + 1,4 (0,75. 0,93) 06 kN © Barra 4-10: © Combinagao 2 x F,= 1,3. 6,7 + 1,4@,75, 3,56) + Y_l075- F,,] yf ‘ot ok fn 12,45 kN © Barra 5-9: © Combinagio 2 = Ey Faye * Yqull 75+ Feel 1,3. 1,6 + 1,4(0,75. 0,84) 2,96 kN © Barra 6-8: © Combinagio 6 F,=— 0,114kN 5. CRITERIO DE DIMENSIONAMENTO DOS BANZOS SUPERIORES E INFERIORES DA TESOURA 5.1 Resisténcia a Tragdo A condigao de seguranca para verificagao de tragao é: SSooa © Banzo Inferior N, , = 37,99 kN Fogg = 27,0MPa Segao transversal (6x16cm) 37,99 ond 6716 3,957 MPa < 27 MPa Dessa maneira, faz-se a verificagao o,,, , S Poa’ a qual foi atendida. Com isso ha um dimensionamento adequado e com folga 5.2 Resisténcia & Compressao A condig&o de seguranga para verificagao de compensagao é: Shoo © Banzo Superior N= 39,69 kN Segdo transversal (6x16cm) 39,69 vg ee 4,134MPa < 27 MPa Dessa maneira, faz-se a verificagao 6, , Sf. » @ qual foi atendida, Com isso ha Od um dimensionamento adequado e com folga. 5.3 Estabilidade * Momento de Inércia He = 20,48 * 107% mi 160 60" |, = AG = 2,88 * 10% mn" + Indice de esbeltez Considerando que o banzo superior da tesoura ¢ biapoiado, de acordo com a NBR 7190-12022 0 valor a ser utilizado & K,= 1,0 € 0 L, = 1,36m (distancia entre as tergas) em o indice de esbeltez de pecas sujeitas a compressao axial ou a flexo compressao nao pode ultrapassar 140. Esbeltez relativa Para verificar a esbeltez relativa temos duas equagées, para X e Y, respectivamente. + [Fae 9311 ca \ Fons 7 Taosd = 1,318 Ay [Tax ast, [He Meaty Wa Zon Vizese = 1112 © médulo de elasticidade apresentado na tabela 8 (NBR 7190-1/2022), para valores maiores de 0,3 6 necessario avaliar o item 6.5.5 da mesma norma, que sera apresentado a seguir (5.4). 5.4 Estabilidade de peas comprimidas os flexo comprimidas Como a condigao anterior nao foi verificada, faz-se necessdrio atender a outra condicao, descrita a seguit Pca Cott +» Sie RaFoa * Ina * Km” Tue = ¥° net Swat a Sat R*Taa * Tua * Km Fy S YO Porém, como as barras da tesoura possuem um comportamento de treliga, a tensdo normal de flexéo € nula, logo podemos simplificar a equacao acima, resultando em: Key" Fooa < 1,0 Para K_, temos a seguinte equagao, dependendo de K_, um coeficiente determinado pela NBR 7190-1/2022 k= 0,5 * [1 +B,* Que 7 0,3) + Que 0,5 * [1 + 0,2 * (1,318 — 0,3) + (1,318) =1,47 0,47 4,318)" Substituindo na equagdo, para verificar a condigao, temos: 134 OAT" 27 = 0,325 < 1,0 © mesmo procedimento é repetido para o eixo Y:: 05 * [1 +B.* Ay — 03) + Au) = 0,5 * [1 + 0,2 * (1,111 — 0,3) + (4,111)" = 1,198 YK anfacya, » ely K = 0,607 © yaseeaa97-a.a1n? e 434 Tauren = 9.252 <5 10 Tendo em vista os resultados obtidos podemos concluir que o dimensionamento da tesoura atende a estabilidade e aos esforgos solicitantes. 6. VERIFICAGAO DO DIMENSIONAMENTO DAS TERGAS DO TELHADO Para a verificagao do dimensionamento das tergas do telhado, foi necessario fazer 0 levantamento do peso préprio, a qual a terga esté submetida, onde estd contida os pesos advindos das telhas, das ripas, das ripas, do forro e das instalagdes elétricas, j4 que as tergas sao pegas perpendiculares a estrutura de apoio da tesoura, assim todas as cargas presentes na estrutura descarregam na tesoura. Também é denominado que essas cargas so consideradas permanentes e distribuidas ao longo de todo comprimento da terga. Posteriormente, foi realizado o levantamento das cargas varidveis, sendo estas cargas pontuais ¢ empregadas na pior situacao possivel, 6.1 Levantamento das cargas permanentes (9,) 6.1.1 Peso proprio das tergas Para 0 calculo das tercas, usa-se a seguinte equacao. 9,= 103 Xb, xh, 9, = 1000 x 1,03 x 0,06 x 0,16 x 10 fy = 98,88 Onde p,,,,, € a massa especifica aparente, que no caso seria uma madeira D60, a qual a 12% de umidade, segundo Tabela 9 da NBR 7190/2022, tem o valor de 1000-2. Ja b,, © h,, correspondem a segao transversal da terga, € 0 1,03 seria o de peso das pegas metélicas da estrutura 6.1.2 Peso proprio dos caibros Para 0 peso proprio dos caibros foi usado a seguinte equagao: bag XVOIKB XH Ker, 9.= 7 = 35,98 Onde p,,,, € @ massa especifica aparente, que no caso seria uma madeira D40, a qual a 12% de umidade, segundo Tabela 9 da NBR 7190/2022, tem o valor de 420-4. Ja b, © h, correspondem sego transversal do caibro, 0 1,03 seria o de peso das pecas metélicas da estrutura, e é 0 valor correspondente @ distancia entre as tergas, n, 6 0 numero de caibros entre as tesouras e a é a multiplicagao do numero de caibros entre as tesouras pela distancia entre os caibros. 6.1.3 Peso préprio das ripas Para o peso préprio das ripas foi utilizado a seguinte equacdo: 9, =, sper X 103 XB, XA, XH, G, = 420 X 1,03 x 0,05 x 0,02 x 4,31 x 10 = 18,64 = Onde p,,,, € a massa especifica aparente, que no caso seria uma madeira D40, a qual a 12% de umidade, segundo Tabela 9 da NBR 7190/2022, tem o valor de 4204. Ja b, € h, correspondem & segdo transversal da ripa, 0 1,03 seria o de peso das pecas metélicas da estrutura e n, o ntimero de ripas entre as tergas. 6.1.4 Peso proprio das telhas e, ‘ma 9, = 54,285 x 1,36 x 10 = 738,30 Onde p,,,,, 6 © peso referente as telhas molhadas, por metro quadrado(segundo 0 manual do fabricante, da telha utilizada); e é o valor da distancia entre as tergas. 6.1.5 Peso proprio do forro Para 0 calculo do peso préprio do forro, foi utilizado a seguinte equacao: 4, = 10. 1,36 % 10 = 136,00-% Onde p,, & 0 peso préprio do forro, (peso do forro por metro quadrado). Segundo a NBR 6120/2019, o valor do peso préprio do forro de PVC, incluindo a estrutura de suporte, 6 de 0,10 ; e é 0 valor da distancia entre as tergas. 6.1.6 Peso proprio das instalagées elétricas Para 0 célculo do peso préprio das instalagées elétricas, foi utilizado a seguinte equagao: = 25 % 1,36 x 10 = 340% Onde g,, refere-se a0 peso das instalagées elétricas por metro quadrado. Segundo a NBR 8800/2008, item B.5.1., 0 valor do peso proprio das instalagées elétricas pode ser considerado como sendo 0, 25 4. Jé ¢ & 0 valor da disténcia entre as tergas. 6.1.7 Peso proprio das cargas permanentes. ‘Apés de todos os cdlculos de peso préprio para obter o valor final de g, . foi somado 08 valores calculados nos itens 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4, 6.1.5 e 6.1.6 € foi obtido 0 seguinte resultado, 0 qual representa o peso préprio das cargas permanentes: Gp F Get I, + I + Ope F Get 49, = 98,88 + 35,98 + 18,64 + 738,30 + 136,00 + 340,00 = 1367,80 + 6.2 Levantamento das cargas variaveis (4, ) Neste caso, focalizou-se exclusivamente na sobrecarga de manutengao, pois, como © trabalho foi feito com telhas de concreto, os efeitos do vento ndo precisaram ser considerados. Isso se deve ao fato de que o peso das cargas permanentes 6 muito mais, significativo. Portanto, em relagao a sobrecarga da manutengao, de acordo com a tabela 10 da NBR 6120/2019, considera-se uma carga concentrada de 1000N, que corresponde a maior forga gerada, colocada na pior situagdo possivel. Essa é aquela que gera o maior esforgo a ser analisado, tomando-se, assim, 0 caso mais desfavoravel q, = 1000 + 6.3 Decomposigao de forgas Com a finalidade de fazer a andlise estrutural, é obrigatério decompor as cargas permanentes e variaveis, nos eixos X e Y conforme a figura abaixo: font: Autora propria Sabendo que o Angulo de inclinagéo da tesoura é de 16,70°, para cargas permanentes no eixo x tem-se I, = 9, X Senet 9), = 1367,80 x sen(16, 702 393,052 Do mesmo jeito para o eixo y: 4a, x Ly = IX C05 Iyy = 1367, 80 X cos(16,70%) = 1310, ut Para as cargas varidveis, com 0 mesmo angulo de inclinagao e para o eixo x: ge = % Senet Qyq = 1000 X sen(16,70 = 287,362 Agora para o eixo y: gy = 4% £056 kes = 1000 x cos(16, 70%) = 957,82 6.4 Cloulo dos esforgos maximos Nas cargas permanentes e varidveis, ¢ necessario calcular os momentos fletores e 08 esforgos cortantes no eixo xe y 6.4.1 Carga Permanente 6.4.1.1 Momento Fletor Para o momento fletor, ¢ utilizado a seguinte equagao: axe Ma = e No qual a é a distancia entre as tesouras Para 0 eixo x: MO.= —G Mg,,, = 2288288 = 399, 070m Para o eixo y: Mg,, = Mg, = S2USME = 1330, 17m 6.4.1.2 Esforgo Cortante vg,= 2 Para 0 eixo x: V9. 393.05 205 Vg, = 28 = 560,09 Para o eixo y: 1866, 91N 6.4.2 Carga Variavel 6.4.2.1 Momento Fletor Para o momento fletor, ¢ utilizado a seguinte equagao: No qual a é a distancia entre as tesouras Para 0 eixo x: Mq,.= Mg, = 2225285 = 280, 05Nm Para 0 eixo y: M4, = a 1310.11.25 Mg, = PAS = 933, 45m 6.4.2.2 Esforgo Cortante Va. % Para o eixo x: Ven = Ux Vq,,, = 287,36N Para 0 eixo y: Vauy = ay Va,, = 957,82 6.5 Combinagées de esforgos - ELU A combinagées de esforgos maximos nas direges x e y 6 dada pela seguinte formula: Onde Y, € 0 coeficiente de ponderagdo das ages permanentes, © 0 Y, 6 0 coeficiente de ponderagao das agdes variéveis, retirados da NBR 7190 Para determinar os momentos fletores maximos de projeto é utilizado a seguinte equagao: YXM +¥ xM. gy NG Entao, no eixo x: My =Y XM +¥ XM. a gg Tg ga 1,4 x 399,07 + 1,4 x 280,05 = 950,76 Nm E para o eixo y: My, = XM + x M. ay ng May 1,4 x 1330,17 + 1,4 x 933,45 = 3169,07Nm E 08 esforgos cortantes maximos: YxXV +¥ XV. oe NG Eixo x: Vy, =¥, XV, tY XV, Vy, = L4 x 560,09 + 1,4 x 287,36 = 1186,43 N Eixo y: Vay HY, XV, +h XV, Vy = 14 x 1866,91 + 1,4 x 957,82 = 3957,62N 6.6 Verificagao do dimensionamento das tergas ao cisalhamento - ELU 6.6.1 Cisalhamento Longitudinal Para vigas de segdo transversal retangular, de largura b e altura h, e, portanto, area A = bh, a equagdo anterior se reduz a: a, Fa SS © T, = maxima tensdo de cisalhamento de céleulo atuando no ponto mais solicitado da pega. f. ‘yo,d7 Tesisténcia de célculo ao cisalhamento. Eixo x; 34 Ty, = pa S 2, 8Mpa 1, , = 0185Mpa Eixo Y: 3, = ay Ty = ea S 2,8Mpa 1, = 0,618Mpa Logo, = V0, 185" + 0,618° = 0,645 0K 6.7 Verificagao das tergas ao ELS de deformagao excessiva. 6.7.1 Condigao usual de verificagao s ) W145i it jz st,Q),k Porém para avaliagéo das flechas finais devemos considerar os efeitos de fluéncia e combinagdes quase permanentes, logo: m n Btn = Y Stin,cisk + >, Bn,aj,« ist jt Na tabela 20 da NBR 7190, temos os respectivos coeficientes de fluéncia em fungao da classe e umidade da madeira Tabela 20 - Coeficiente de fluéncia (@) Classes de umidade Material a), (2e3) (4) Madeira serrada, MLC, a MLC, LVL roliga % pe ao Compensado estrutural 08 1,0 | 25 OSB estrutural 15 2,25 : = Nao é permitide 0 uso de MLCC para a classe de umidade 4 Valores-Limite de deslocamento Para os casos correntes de elementos fletidos de madeira, a menos que haja restriges especiais, os limites de deslocamentos devem ser considerados conforme a Tabela 20 e Figura 26. lor ee L Figura 26 - Verificacao esquematica dos deslocamentos-limite Tabela 21 - Valores-limite de deslocamentos para elementos correntes fletidos Tipo de viga Binst fn Snetsin Vigas biapoiadas ou continuas | L/300 a L/500 | 1/180 a L/300 | 1/250 a 350 \Vigas em balango Ut50.aU250 | U7saLi150 | W125 aLi175 Flecha devido a carga permanente - distribuid nist = 20480000 5 1367,8* 2,849" u, =a""* 384 19500*20480000 600" @ = 2,94 * (a= distancia entre tesouras) 2880000 10° med! 1 4 _ 1000" 2,849° = 4a “19500"20480000 jistancia entre tesouras) =1,21*10° 1g _1000* 2,849" «4979 48 19500*2880000 8,58 * 10 As flechas devidas as agdes permanentes podem ser parcialmente compensadas por contra flechas na construgo, nao utilizando valores superiores a 2/3 dos deslocamentos instanténeos permanentes. Importante ressaltar que as flechas instantaneas devido somente as agdes varidveis nao podem superar 1/500 dos vaos ou 1/250 do comprimento dos balangos correspondentes, nem o valor absoluto de 15 mm.

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