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Eros Roberto Grau A ORDEM ECONOMICA NA CONSTITUICAO DE 1988 (Interpretacéio e critica) 13° eligi, revista eatualizada EDITORES ©. A ORDEM ECONOMICA NA CONSTITUICAO DE 1988, (Anterpretagao e critica) © Eros Roser Giau 2005 11 ti, 8 lio, 01.2003; 9" eit, 07200: 10 a 1032005 12 ti, NOTA IVTRODUTORIA A19 EDICKO, 9 NOTA INTRODUTORIA AS EDICKO, iL ISBN o7e-8s- 7.208954 Dinos rsroes deste or ALHEIROS EDITORESLTDA Rua Paes de Ara, 2, conju 172 ‘CEP: 0531-940 Sto Pulo- SP ome Tals (O11) 10787205 Fes 5185 Galatia ride, 30 LU nares com. Andro ma 58 mai mateiraseitores tract ea 39 Em reco ses cap Co Composite one Copitto 2 -ORDEM ECONOMICA Imprsso no Print ‘A anilise da lore inicatioa enconteanecessia complemen tagio na ponderacao do principio da livre concorrénca. Dat por «qe tratare paalelamente de ambos. 8, A ConstituigSo menciona lv ncaa, tanto at. 1 1, quanto neat. 170,coput. Le ncn term de conceit extemamenteamplo, Nfo stant, a insergio da expressto no at 170, cap, em cond {fo conclinio, restrta, de que tod 3 ire ication we sgt na literdae econbmica ou de nication econdmica™ Dela — da ve nicition — se deve dizer, incnimente, que cexpressa desdabramento da ierdade ‘Considerada desde a perspectivasubstanca, tanto como re- sisténcia a0 per, quanta como reivindicag por melhores con ‘igbes de vida (iberdade individual eiberdade sociale econ a), pesemos descrevera liberdade como sesiidad eases {idea alterativas de conduta ede resultado.” Poisndo se pode entender como livre aque que nem ao menos sabe de sua poss bblidade de relvindiarallernativas de conduta e de comport ‘mento — ais sosiidade;e nfo se pode chamar livre, também, ‘quee a qual tal acesso¢sonegad al a acessbilidade™ xaminada, por outro lado, desde a perspectva instituco- ral foreman quo ta50 constitutive ¢ diferencia da liberdade ‘modemamente—afizmao Umberte Cerroni" —€o seu carter juridico.Exstem como tas, as berdades, mundanizadase si 2zadas, enquanto objeto de recorthecimentojuriicoesistematza ‘to postive, Vale dizer: perl da Iiberdade — ou os pei das Iberdades, que ela se decompse em inimera espécies:iberdade poliea, econdmica, intlectbal, atistca, de ensino, de palave, ‘Se ago ete. ~ Go definido pela ordem jridic INTERIRETACAOECRITCADAORDEMECONOMICA aa Ente ns, no plano da Consigio de 1985, iberdade & consggai, prinplogcament, como Fandamento da Reps Dita Flea do Bane como foro do ode on Ti parm) eras vgs no sear 3 ince TVD, SE XIV XV, XL XV XX 26, \Vese pars logo, destrte que se ndo pode red a ciao, qual coneageada no at. 1 IV do texto consttclonal freramente a fegao que asume come eda ceo 0 erated nite sonoma Dis, contuco, que o principio, enquant fandamento da onder econ, ano se see. Agu também, no extant, Longo ovorre- Ou dizendo-o de moto preciso ee ci. tir nio se resume, & “principio basic do liberalism eon tro” ou “iberae de desenvolvimento da emprest™ ape ts — liberdade snier do comercio, pos. Em outtos texmos fio se pode visualize no principio so-somente uma armas Soapraliana sist eg aie de hat coin oe sot Sita tt Pa ees eaeeme ea pees ‘Rustencntamos alr dance prow acacia inn pat rs 173.17), Cuno inci ai, a ‘Consul de Feral ara die que se nia fala em iiciativa Si Ser fs ins dander pi re ocr on neni form de ets So eno 89. Uma das faces aloe inition se expe como liberdae condi, ou liberdade de niciatoe conan, cuj titular #a em prea ie Jose Alans Ss, Car oe ro Cs Lango mo, para em liahas gras fer, de dbsorvagies que anterermente produzi* (O principio da liberdade de inciatva econdiica — origina slamentepostlado no édito de Turgot de9 de fevereiro de 1776 ‘nsreve-se plenamente no decete Allard, de 2-17 de mar 0 de 1791, eujo art. determinava que, a parti de 1° de abr ATaquele ano, seria livre a qualquer pessoa a realizagao de qual- {quer negdco-ou exerccio de qualquer profisio, arte ou oficio due he aprouvesse,sendo contudo ela corigada ase muni pre ‘iamente de uma “patente” (imposto diet), a pagar a tas tenigivels a se sujeltar aos regulamentos de polila aplicivels Meses aps na chamada Lei Le Chapelier — decreto de 14 17 de unho de 1791 — que probe todas a espéies de corpo eso principio greterado, ‘ese para logo, nestas condigbes, que no principio, nem mesmo em sta origem, se consagrava a liberdate absolta de Inicatve econdiica. Vale dizer: a visio de um Estado ines ‘mente omisso, no lberalismo, em relagio a iniciativa econdmica privada, expresso pura «exclusiva dew tipo ideal, Pois me fdas de poicia js eram, neste estigio, quando o principio tinha 0 sentido de assegurar a defesa dos agentes esontimices contra 0 Estado. conta as corporagdes ees impostas. Em sua riz, 0 principio era expressio de uma garantia de legalidade, o que tora bem explicit acorregio da ebservacio {de Galgano,® nos termos da qual oconceitode Estado de Dicito fexprime em elago ao burguts singelamente, aquela mesma ex sgéncia— deum limite ago publica, para salvaguarda da ics tiva prvada — que o conceto ce Estilo bral exprime em rea ‘io & burguesiano seu todo. Inimeros sentidos, de toda sorte, podem ser dvisads no principio, em sua dupla face ow sa, enguanto iberdade deco Iércioeindstria eenquantaiberdade de concorréncia, A este INTERIRETACAOECRIICADACKDEMECONCMICA 35 trio classificatério acoplando-se outro, que leva 8 distngSo nite liberdade publica © iberdade privada, poderemos ter ‘susconado oseguinte quad de exposigo de tls seatidon™ 8) liberdade de comércoe indistria (ao ingeréncia do Esta dono dominio eondimic}: 2.1) faculdade de cri eexplorar uma atvidade econdmica 8 silo privado— iberdade pablca; 1.2) no sujeg oa qualquer restigi estas sendo.em virtue de deel — Uerdade public by liberdade de concorrénca: ‘facade de conquista clintela, desde que vésde concorréncia desis] — liberdade pivada; 'b2) proibici de formas de atuagio que deteriam a coneor rca —iberdade privada; 'b3)neutralidae do Estado diante do fendmeno concorte: cia em igualdade de condigges dos concortentes —Iiberdade pli, expats fade Que a oeinci sempre reterada, era [ates enim oto diy funda apenas Satin an Aloduenpreste eure —langumoe mo para men ‘Son amo lo constucmente wurde, © fest conat ‘tonal io acongi come a soe come dstfundametl Ade Irate tberdade de inicatva somdnica €bedade muna, po ‘trae pce © pn rama do Ue terdade deca econ ¢ aul defini nerd ‘ute Vole ero dito Se Meecde scons sem even canes de fem ra, came o defi orem aren. overs questa compare ecru ein, poder se $m seem nerd ena i ‘Satlenaimade Nene ou agile ra O ee de edad {ro contempla (cate sentido Renato Alea. Princ Die Am (Oque mais importa considerar de toda sort, éo ato de gue, ‘em sua concrego em rgrasatinents a iberdadedeinicativa eco ‘mica, «principio, hstorcamente,desdeo Decreto4! Allee mais fo consgnado em termos absoitos. Das icunstincas his ‘Grins considera a ese respeitoenconta-se m quad expr sivo—creio— no segundo capitulo deste ersalo. ‘De rest, quanto a0 precito inscrite no parsgrafo nico do aut, 170, que stem enfatzado, na afirmagio de que reer, “onsolidando, carter iberal a ordem econémia na Cans. ‘fo de 1988, term relevinca normative menor, Pols & certo que Postulago primaria a liberdade de niiativaecondmica, como {cima anol, a garantia da legalidade* iberdade de iniciaiva ‘econdmica ¢ iberdade publica precisamente ao expressar ni Jeo a qualquer resirigo esta endo em virtue dele. O que esse preci pretenceintreduzir no plano constitucional étie-somente 2 suelo ao prtcpi da egalade en termes absolut — e 0, reramente 20 principio de egalidae em termes relates (at. 5 I) Ga imposiio, pelo Estado, de atrizagio para o exerci ‘qualqueratividadeecondmien® Em nada, poi, fortalece ou abu thor 6 panepio da Hoe inciataa em sun Feigbo de libra de Em relagio ao caréterndo-absoluto da inictiva ea rule rmentagio do mercado, velese,dajurispradénciadoSTF, s ADIs 1950. 3512, o= RE=349.686e 19.500 eo AT ABLSSABR ‘90, O contedo da ew nica, porém — quero retornara ‘te panto €bem mais amplo do que aque eo perf cabo de debusor. Importa deixar bem vineado que alive iit € expresso detberdade iulada naoapenas pela empresa, mastamibem pelo teabalho.A Consiga, contemplar slo iste, a ea 8 opie, ainda que nfo a exclu, a “inkatva do Estado”: no a pr ‘legis assim, como bem pertinente apenas empresa INTERIRETAGAOECRINCA DAORDRM BCONOMICA 7 F quea lio nication 6um modo de expressio do trabalho, por isso mesmo, corolria da valerizacao do trabalho, do tabs Tho livre como abserva Migual Reale arioe™ — em uma sce delve plaralista Da por que 037.15 1V do texto constitucinal — de um lado —enuntia como fundamento da Republics Federativa do Brasil tla socal endo a virtalidades indivi da ive inicatva @— de outro —o seu art 170, caput coloa lado a lado Hatalho humane e Hore initio, cuando contudo no sentido de que o primeizosejavalorizado A propssito as ponderates de Teri Sampalo Ferraz Kinin (A como ond Esta it) "Nese tron, 717, 2 ro ‘Shmarsliveinenvaesvlorzan do aba hamara cmo fn honentos dort eontmics ett ne rconbaendo a be, sal sareo ue ase cna 4 esr tempo sa end pr ‘ctvel Parle frac dae anton que mais de rt os interen ns paso, oe estaba como fdamen ‘im dos fares estrtrais da orem, frmar a auton enpreen- ‘dora dobomcn na conforma da avidade condo schando Sabri canta una saiidade’ sopstarene cern oe oe de bern nga, da suns Se mpedmento eds ep. ‘So de props aida. Na valnicgio deta human oe tetnos de fberdade postive patcpgi sem alienagies coe ‘Ngo de aguas etic’ Nie, ps proraments Um seis twolnlimitado na re incites exit a ‘hdesoemativne regular do stad Mehran enti [praducio de algo nove, de comeyar algo que no esava ants. Est 1m AQRDESLECONONICA NA CONSTITLAGAO DEH a pode ser egado poo Estado, Se a0 ao Estado blog ¢ {pede no ext nervind, no sentido de noe rpun,as th ‘Signo, com sno, sea ea Pa eartu fundamental ave clos xpress roi ogee rin sree dort gear ieee "Nr msn Sirus ie ‘since ee smn © Es pr De mais a mais, assim como a liberdade contatusl aio & adversa a0 modo de produ socialist, fal qual js anterionmen: fe observe” também nio 9 € lore initio, como au conce bida A liberdade, amplamenteconsiderada insist neste pon: to; lberdade rea material, um atebuto inaiensvel doe ‘mem, desde que so conceba inseido no todo social endo excl Sivamente em sua individualidade (0 homem social, associado 2308 homens, eno ohomem inimigo do home) A literdade de incite, no entanto, & umn dos desdobramen- tos da bere, E, porque assim é-— esto deve restr bem vin cado—, nao esti eis ungida,enquanto lidade de init eo nica, & propriadade, Nem a toma, 2 ConstituigSo, observe Como rte fadamental entre aqueles inserts no seu Titulo I Nao se tata, pois, no texto constitcona, de atebuto conferida 230 capital ot a0 capitalist, porém & empresa — ao empresiio, apenas enguanto detentor do controle da empress," De resto, repitese, no ¢ ela atributo confrido eacusivamente& empre Isto posta, verificado que por certo nto se pode aribuir os lusivamente contemplagio constitcional do principio da fee INTERRETAGAOECRINCA DAORDEMECONOMICA 39 Iniitow — dose aor sca, repito — a consagracio, constita- ‘onal do sistema capitalist, cumprecogitarmos do principio da Toe concorrénca, dele cool. Notes, muito a propdsito, 0 que define oar, 12 da Const tuigio da Republica Popular da Hungria:"O Estado reconhece a tsa econdica des pequenos prdutores, quandosela soci {nent til» propriedade es itty pritada nso devem, entre tanto se opor aos interessesdacoletvidade” — gre V.,no tem 93, trancrigio do art 61 da Constituigio de Porto ‘91. A lore concoréncia 6 pela Constituigio de 1988 erigida 3 condi de principio. Como ta contemplada no at. 170 IV; com poese, ao lado ce outros, no grupo do que tem sido referido como prnepies da ordem econbmica Teste, como|é anol, deprin pi constituconalimpostivo (Canattho), A afiemagio, pincpioligica, da lore concorénca no texto constituciona instigant, Dea banda porgue aconcorrinca livre —nolibrdade de ‘ancorinsa, nolese — somente poder ter lugar em candies de mercado nas quas no se manifestaseo fendmene do poder tecondmico, Fst, no entanto—o poder econdmico — £0 ape fis um elemento da realidade, porsm um dado constitucions ‘mente insitucionalizado, no mesmo testo que consagra opine plo. O8 # do art. 173 refere “abuoo do poder econdmico”. Vale i Fer a Consttgio de 1088 6 reconece. Nio que aio devesse fazt-o, mesmo porque a ciscunstancia de nio ote reconhecido io teria» condo de Bano da realidade. Aen, no entanto, fende-o econo, soa estranha a coneagraceo princpiolica ‘i one cncorenca Para que tal nao ocoresse, €m presenca da onsagragio do principio, haveria o mencionado §# de dispor: “Ale reprimir'os abuse decorrentes do exereiio da atividade secondiiea.."/ O que, nto obstante — repito — seria inti: ‘mente em vo: nem por iso 0 poder econdmico deixaria dese ‘manifestae no mundo real mundo do ser — a bracadas. ‘De outa banda, ¢ ainda insigant aafirmacio do principio porque © préprio texto constiticenalfartamenteo confronts: A lire concorntci, no sentido que the €atibuido — “ive jogo das forcas de mercado, na disputa decliotela”—, supe desgualda- {deao final ds competi,» partir poném, dem qundeo dei dc juridico-formal. Esa igualdad, contudo, ¢relteradamente recusaa,bastando, ara que so confirme, considera a depos (les contidasno art. 170,1X-no att. 9 enoes§ Pe do att 171 Observa,sacsivament, Miguel Rel fiir (bit): ds {eine de livre nicativae gra a valdade alive concorénca” "3 (0 que se passa, em verdad, & que é outro, que no aguele lido no preceto por quantos se disptem a fazer praga do libero lama ectndbnic,o sentido do principio da lve ean _Deveras nao ha oposiao entreo principio da lore concrr cis eaquele que se oclta sob a norma do.§ 4 doar. 173 do testo ‘onstituconal, principio latente, que se expres como principio ‘derepression abuso do poder conimcoe em verdade— pore dele ¢ fragmento — compde-se no primero. E que 0 poder eco imico€a regra endo aexceyso.” Prustrase assim, a suposigio dequeo mercado esta organizado, natralmente em Rangso do teonsumidor. A oréem peivada, que o conforma, é determinada por manilestages que 4 imaginava fosser patlogicas, conver fias prem, na dinamica de sua realidade, em um elemento pr prio sua constituigdo natural Salen Geral Fa (bcp 472): "Les pnomenes comme ouvel Eat indus onde eve ecmorige” (iam) Assim, como“laconcurrence tela concurrence (Proudhon), a fica de Hoe concoréuis, que ensoja a compencso aberta, na INTERFRETAGAOFCRITCADARDEMECONOMICA 211 linha do que se tem referido como “capitalismo selvagem”, ass sme novos tragos. Live concorénc,ent3o — dal pore no 0 ‘Sano nem ¢instigantea sua consagragao como principio cons ttucionalembora desnecessiia(batava, ness sentido, open ipio da Hore ition) signa ierdae de concorde ‘brads em liberdades peivadase iberdade pli ois como aludidas no item 89 Mai uma vex esr eponigdTé Sampaio eras Hi ‘le gradare int de puraide fmt de fide Beste ements Comportaentl a compettvdade — que defies hoe concer SER Simple ee, por vex dexcetalizaa de cre ‘nc oa dy pogo ape tad nur ured de cen» as ase pregs De sont vats een era daa > poe To fin, de un hing sca cempetidae deve peat ‘omo garantin de wma secedade mas cqulibrada” = 92, A Lein. 884, de 11.69%, ests votad 3 prevengdo er presto ds inragdes contra a ordem econdmica Anovalirpeia hs matic qu ea eggs pets eins 41377 exea suet —fyvesovart sBexpresnete eval A Lain A158 31 ptt nas part a dees da concosenn, vlads ‘amen apromrvagio do tea oie de arenaso ‘nets sentido, defini, em sea art, infragies 4 dem econdmice penal avn &concornsa «4 adem condi, regula pela tani dri ce vig oes art 85 a Diz o seu art. 1 "Esta lei disp sobre a prevencio ea re- pressSo Bs infagdes contra a ordem econdmica, onentada pos {itames consituclonais de Hberdade de iniiatva, ive concor= "inca, fungio soil da propriedade, defesa dos consumideres © repressio a0 abuso do poder econdmico”e completa 0 seu pats {rafo nico: “A colelividade 6 titular dos bens juidkcos prot Bidos por esta le” ‘express referéncla 20s “dtamesconsitacionas de era te initia, He concorinn, fg sail do propindade, defesa ‘des consuniore repress 0 abuso do pote conoice” © ai magio de que" cotiidad titular dos bens juris potegidos porest le definem a amplitude do conteido da Lin. 8.88454. Els no, meramente, smanova lei antitrust assim, seu Fora mento constitucional nto se encontra apenas, exclusivamente, no 54% do art. 173 da Constitigao de 1988 —trata-se de el vltada Sprserapa do modo de prosuocapitalit, Habermas (ide ie 3) identifica quatro capi de tiv Wad dana scmenatsipc nc lokem mareado Se mesa desonttiersrntodn mad Se roduc capita ana guest armen de pol Expubl is, no enanto ers guea Let 8884/94 nog, mer As ogras da Len. 88844 conferem conereio.aosprincpie da liberdace de inciatva, da livre concorréncia, da fungao social 4a propriedal, da defesa dos consumidores eda repress 30 abuso do poder economics, tudo em coerénda com 8 iesagit ‘ansiuconal™ adotada pela Consttuiao de 198, ses prince Pos coexistem harmonicamente entre i, conformando se, mt INTERPRETAGAOECRITCADAORDEM ECONOMICA 213 ‘uamente, uns aos outros Ds porque o principio daliberdade de concorrénca ou da ive concorrenia assume, no qundroda Cone titigio de 1985, sentido conformado pelo conjunto dos demas princpios por ela contemplaos: sew contetido € determinado pela sua incerglo em um contexte de prinpios, no qual com oe ‘ons subsise em harmonia onsite nag da orden econ meds, ope etc de quale fora prejuiar rence one inci tbr cet IV exe Sora st pa dete. ‘Slodominante Acid “ndepenentemle de ups € expec ‘ea top jets soap dint Fe ‘Asin4 nin ci peal A propa o rato de Roms, en ua [clap “1 Si compas com mercado comm e roidor tov acrde ne empresa oda sv dees Se sadaries Se (Sipe cinders priteconccadnsquenen repair omen Eames us ona por eee eo Imp renga tcoerrne no ern om eign S8.A ponderagio das observagies enunciadas a propésito do valor soeial do trabalho, do valor socal da livre nciativa eda Tiere concorrneia permite-nosalinhar as verfeagbes suites ‘io fundamentos da Republica, isto 6 do Brasil, entre ou- taos, © salar sia do tala 0 Sar soci dolore ict, A order econdmiea mind do ser deve estar fundada natalia. ‘todo rabalo fumano ena ers inciting — a Constiuigo cons fr note-seculriag do trablho humana e ore nila, si Plesmente Alice incite, ademas, étomada no quanto expres 5 de secialmentevaleso; poe sono pode ser reduzid, mera mente, feigio que assume comotiderdade ends, mpresatal (sto da empresa, expressdo de dinamismo dos bens de prod 2h AORDESLECONOMICA NA CONSTITUICAD E58 io} pela mesma razdo nose pode nelson inciting, viuslizar ‘Gosomente apenas, uma afirmagao do capitalism, Assim, lve ination € expresso de Mbeedade ttulada ndo apenas pelo cape thi; ma também pelo trabalho ‘Nese quad, toma-se extremament ico 0 debate a propé- sito do significade do principio da litre oncom. Cid se, no art 170,1V-— vimas — deitrdae de comcoreci, CCampre indag, pois, a que ponto poderia ser 0 pencipio| da litre concoréca interpreta sob oa perspectiva di ‘Retomo. consideragSo de alguns aspectosanteriormente fe sidos especficamentenesitens 65,67, 72673, desta obva,e74 40 meu Eni dicurs ste a inferpreiagdoplicaie do dvi, ‘Supona-e intprete que, etn raz80 de cencas polities que ‘omovem, apoiado ma ideologia dinimica da interpreagSojarid , pretendesse — sem que alteracao no regime polio se veri ‘isse—Mentifcar, a anise do todo que 6a Constituigaode 198, ‘como titular da lore cocci» sactedade eno a empress SSyoreenfatiartimundadesemura, devemos considera ue se tela no apenas de tuna senor do Extad, tas aby ¢ Screado, daimanidae a sociedad wo por piv de censu srentendmen parecomessotament coe and, ie INTERRETAGADECRTICADAGRDEMECONOMICA 28 {tanto nto podera chegar. Com efeito,estio incrustadas na \deologiaconstitucionalmenteadotada” as razbes do individu lismo metodologico” A cumplicidade estabelecida ent ele ea ‘eologia iberal — o social produrido pelo individual — nso autorizaadeslocagao da titlaridade da ere concornci, na are- ra da ordem econimica, do individuo para a sociedade, mesmo no caso da Consitigfo de 1988, Mesmo no caso dela, epito, que ‘marcadamente repli a economia (Habermas), como estamos 2 ver essa deslocagio¢invidvel,Sestenta-la importara em que ‘stlvdssemos aadotara postura que Canotiho aponta como ss tentada sobre fundaments interpretativostendente vulneragao da estrutura ocmativa constitucional” bora sj asim, frga ¢reconcermos, de wma parte, que alioreconconénciaéelevada 3 candigio de principio da ordem ex rmica na Constituio de ISB, mitigadament,nio como liber: dade anarquic,porém soci” De outa, que orga tansformadora também nel ests comida, orga que peers ser deweneadenda na ruptura do regime police. Notes que a Consituigao de Port fl exto da primeira revisio, de 182) —cujoart. Podefinecome Republica “empenhada nasua ransformacSo numa secedadesem classes” — no seu art. 6 assevera “A inicativa econdmice priv dla pode exercer-selivrementeenquantolnstrumento do progres ‘olectivo, nos quadros definidos pla Constituig pea le 94, Um dos objetvos fandamentais da RepibicaFederativa do Brasil € 0 da construe una socioade litre, justaesldiia (art. 3D Cuida-se a da consagragio de priteplo constitu Inpostion (Canotina) ou iets (Dworkin) —autintica norm too 0 carster constitcinaleowfrmador do principio & no ‘bstante, evidencing 2s —_AORDAALECONOMICA NA CONSTITUAO E985 Sociedade livre ésociedade sob @ primado da lkerdade, em texas as sass manifestagbes"” e nso apenas enquanto liderdade formal, mas sobretudo, coma liberdade real. Liberdade da gual. reste sentido, consigrado no at 3, L€tUtulae— ou coritul ao ‘menos, paalclamente ag individuo — a sociedad Soci Justa ¢ aquela, na directo do que apantao texto constiticional, ‘que ealiza justin Soil, scbpe co significado adiante me dete Fi Solari, a sociadode que nto inimiza os homens ene que se realizs no retorno, tanto quant historcamente vavel,& Gasitchaft — a energia que vem da densidade populacional fraterizando endo afastando os homens uns os outro CConsttugiodirigente que a de 1988 reclama—endoape- ‘nas atoriza~ Iterprelagidinimica® Voltas ansormag da Sccidae,tansformacio que ser promovida na medida em que se reconhega, no art 3" isso se impo —,fundamento& te Vindicago, pela sociedad, ce dito d eliza de polis publ fe Paltcas pablias” que, objeto de reivindiagio contiticlo- ‘almenteleitimada, So de importa ofomecimento de poesia ‘es positivas 3 socedade. 85. Outro dos objetvosfurcamentais da RepiblicaFeers tiva do Brasil ¢o de gerantiarodesenrafvimenta nacional at. 3, 1. Também aut temion principio costticonalinpostiv (Cano ttlojoudirers (Dworkin) —normaabjtivo — Gotado de crater ‘eontituconalment conformado. "Nao me detrei, neste passo, om digpesses cua obviedade, inquestionada, pode ser sumariada na ditingo entre o qualita vo™adesnnolimento —e 0 quantitative crescimentoeand nico. porta incisvamvente considera qu, como anol em tra oportunidade,” "a idea de desenvalsimento supée ding INTERIMEDKGAOECRIMCADAORDEMECONEMICA 217 " omer Sorwizagho| ‘inca! Ipoide pect par 2 impeagaa de mana de Segura colt lem des «bgt partes deo ind Eo us agacagies cltvas eae, Vi 98. © art. da Constituigio de 1988 abriga priniio da sarantia do dito de greve pip costitueional impostico {Cano abe, +r Eta Gene “Aspects xia plier econ" (sindo: "A St Aloe Svs, Cars de Di A greve a arma mais eficaz de que dispiem os trabalhado- res como melo para aoblengao de melhoria em suas condigies de vida” Consubetancia em pater deft; por iso mestro que, tl ome positwado o principio na texto constitulonal, rece cor ‘regio, mediata — sun ato-aplcablidade ¢inquestionsel como dieito fundamental de natireza instrumental Deste mad, como aes Jou Ans de Siva (Cur de Dito Trascome um recurso de tna stn pore canta des ACConstituigio, tratando dos trabalhadores em pera. no pre ve egulanentagio do dirito de grevea cles compete did so- brea oportunidade de exerc-toe sabre os interesoes que devas por meio dela defender. Por isso que no pode ale resting, fenso protegélo,sendo consfitucionalmenteadmissives todos om tipos de greve: groves refvindicatrias, reves de sliarieda- de, greves politica, greves de proteste.” Nao obstante, os abu- Ses no seu exercico, como, de resto, qualquer abuso de diteito ou liberdade, sujltam os responsivels ts ponas da lei (2° art.) lel que,repito, nia pode resteingieo us do drt, AConsttuigio 1° dort." apenas etabelee que le def nied osserigos ou atividades essencaise dispors sobre o ater mento das necessidades inadisveie da comunidad (© art. 37, VI, consubstancia nooma especial em relagto a0 soerena plc, no art. 1, como fundamenta da Replica Federativa do Brasil, e,noart 4,1, a independ nasal como principio a rege sus relagbes internacional [Aafirmacio da sobearia nacional econimica no supe oso lamento econdmico, mas antes, pelo contririo, a modemizagio da economia —e da sociedad ~-e a roptuta de nossa sihaq30 de dependéncia em relagao 8s seciedades desenvolvidas” ‘Talvez um dos sintomas mais pronunciados desta dependin «as encontre, nos nosos das, como anoted em outa oportuni- dade na dissociagio ente a eeologie ws a pobreza da ralogi conceida ow once pela soiedades dependentes, No asso ako, o process de indstrialeacio que nos legos in a falomotardioou sea, instalado em um momentoem que coma hoerva Jodo Manu! Cardoso de Mello" "oeapitalismo mone polista se torna dominante em escala mundial isto ¢,em que @ Economia mundial capitalista js est constitulda” —~produziu, entre otras sels, a dainsiticionalizagio de nossos agentes condmicos como meros intermedirios entre produtores indus tenis estrangestos eo mercado, Dees se fez agentes comerdais de repasce de tecnologia importada 20 consumisor — culda-se ‘nia de produors industria, mas de fabricnts, Os ao esse, Com a consoldagSo das corporagSes mulinaconais o mercado internacional, definiram eitiamente,o nosso pape de cons dores de temologia externa INTERIRETAGAOECRINCADAORDEMCONCMICA 2 ‘Ao par disso, uma cert conotagao ideoligica conferida & concepeio de "medernizagao" tence a perpetuar exe papel. Na medida em quese sustenta sobre a organizagto da empresa capt {alist também sobre a organizagao do Estado-aparato = 8 “mavlerizagio” imp 4 institacionlizago de wm agi econ rico e administrative orientado pela racionalidade voltada 30s fins (Zsveclraionita)™ No quadto ideologico da "*moderiza- ‘o" a racionalidade da divisuo do trabalho leva raturalmente & ondenagio, como “irracional, de toda e qualquer tendéncia & ‘lizagio de tecnologia local, peas sociedad subdesenvvi as, ou esforgo para concebé-le, Nese mesmo quadso, por out lado, os concetos de Fstado e de Nacho 830 apontados como ob tulos ao desenvolvimento, de modo que, sempre, a afrmagi0 dda busca de desenvolvimento teenlogico local ¢contestada sob argumento de que “o nacioalisme € retrogrado”-O flo, de toda sorte, ¢ que no apenas em tal quadro ldeologico de "mo demizagso", mas tamibem na prise hegembnica por ele informs: 4a, ainda que poss, a engenharia local, diane de teenologias primitivas partcipar do processo de sua concepgi, finda por festardefintvamente alyade do processo produtive quando a tecnologia mais sfisticada "Alrmarasaberoniccondmic nacional comoinstrumento para a relizagio do fim de asegurar a todos existnciadigna como objetivo particular a ser aleancado édelinis programa de pol ‘a8 plies voltadas —repito — nfo a0 solamento eondmico, ‘mas a viabiliznr a paricipagdo da sociedade braieita, em con ‘igdes de igualdade, no mereado internacional ‘A immportincia do principi, que encontra concresio js em regras contidss no proprio texto constitucional, das quai ada te tatare” & por isso mesmo, extremada, _ propésit da indagasi a epi do esgic, tamer tesa duane date singalardo pes er dom podem £5. ars, Dr hpi Dar Madre Ete Ag Se amp Factual 9.9 fate tans Ieee 2s AORDEM ECONOMICA NA CONSETUKGAO DE (gure ples carvan vn dann peterencs coterie Pao Pn of ay. Conrenfinde ht ode hip United States ns tron ped the development of new produc an precose = 3510 manne economic smpetvenes ofthe Na, esa {ate the rors an acy he parte Theta proctotthe domes fem wb comple nerd 9 the Une States () shen completely assemble re han pe. ‘ctf the inal pct te damesti fm wil Be domestic Shia compete n wort markets 8) mainanng viable United tater Beses hgh cology industries ital a bth the natal sc {hd the economic welling of he United Se (the Deere ally relative toa an Europe, nmany important ein tec ‘market and §1,00,000,003,00 world market expected to develop By the yar 20 for prodtsbasd on emerging tchneoge(D) sn the mana aeet for the Feel Goverment erouroge an ‘ally critical areas of tchoology,(E joint venture ae a particularly that no ingle Senpany ie andra but which leet eer ge a ee ani ny te [Adtanced Technalogy Prgram, estaba understate INTERREEAGHOBCRITCADACHDEMBCONOMCA m0 ‘ational rst f Sundar an Techology At (1SUSC: 2780). {heappropae veil forthe United Sater Government prvige Tied stance pan seelpment within he Utd Sater few Soigdeshipese omer ntor eter fits to the Nation...) (6) Section 284) of the National Insite of sonata niempeniaioeseposas AORDEM ECONONICA NA CONSTITURCAOIE 98 Fogamento de benefcos (us ‘ef pols publica voids vabiiag de putas dx ‘ected acl em condi de gulaae mo mereaoternaso tals Ao contro do ques tm tend, po, un afrmaco on ‘Jur no a0 lament ecm, pom pecemente ais cqnto has de bras cecas pa ign da rede etic entre Telgraph (AT&T) bore proposs da Fula, empress pone, xe nts dacencorente amen Westen Ete ‘rvs or rupenrAguee 0 eta dais fsbo 2 ‘ru utma, por tnt, slogaos, de seprang nail (ion! ‘Seart) Outs ard no entant,exposts por Berle Wonder {Stay ote Japanese?” Wher says corer we fo pret Infant US. iberpie indus. fon Morgan,» ieiltive fas Inanatoe arguing tatobr wealth pense ongueed SRenberaptis marke INTHORETAGAOPCRINCADAORDEMECONOMICA 2M Sesrtewettntrarrsmcuts re bs ‘ar prsbiga de inportagies~ sobre maui ferramentas pat ate sigio do controle éa empresa Flr, fabricate de components Trda Shlumberger una enpresa ances A dsciminagio do cap etiam ns eee ee ee te mee paia 2 AORDAMEFCONONICA NA CONSTITUIGNO DE Het © proton nore-americino aparece em marco 9 Buy Aner a bs sccm sae anti ‘© “Ombud Bl’, de 1988, amin 0 poders do Pres dente dow EUA, storied investiga, sb it de gaan ‘eral mics engin deepen emereanes(og ' Presidente do Corso de Asessria Econ do Presiden {2 Bill Clinton no veo Who's aking show? Trade Conlt High Teagan no 1 en rode puke unecanoysngun el no mao aca ss etree Rercion " ‘Tn ie tds tote Eu asprin s SUNG ta pe No Jap, a reserva de mera € praia de ora iter SEclo pasado Alem dic, o Goer part nesanente, na Sing at nr mo pas rs ere 101 Osincisosl et do art. 17Denunciam como pincpios ln ocdemecondncs,respetivamente, propia pried cai sic rope ue amir caunanntCdese eric cantons posit (Cano), feta porn peaduplafungioaqueantenormenterefer Os rincpion, poi, ‘oncstancam também derians (Dworkin)— norma eto Sotadas de caster cotiuconal cnformadr Justis, ats ‘bm, areivndiagio pea alivaia de pola pba INTERPRETACAOFERIICADAORDEMCONERECA 28 ‘0 primeiro pont a salientar, no tatamento da matéria, res. peita ab fat de gue, bora ian passe despercebido da general eden que cogitam dang soil de propiedad, €seu pressu- posto necshiioaprpridade privads, Embora se poss reteir da Fangio social das empresas estatas, 2g. quale as ances soi por elas cumprdas convo prestadoras de servigo pblico e como Exploradores de aividade econdmica em sentido esto?" — a afin da fngosoctl como vinculo que abu propriedade con- feud especic de sorte a moldarthe um novo conceit, 6 tem Seni © aca de ser quando reterda 3 proprisdade prowl. A siustod fungi social propiedad stata qualitativamente nada inown visto ser ela dinamnizada no exerico de uma fro pub tn Ea referénca fungi soil da propriedae colton, como vi filo a tinge, consubstaniaria um pleonasmo, Nio obstante, ‘bora a afirmagio da fungde socal di propriedade compreenda, frvio — porem nao declarada, expictamente —afirmacio da Propiedad prituds mas tanta vezesa primeira afrmagio foie permanece endo, tda como "revolucondra" ‘O seguro ponto a prontamnente salienta est relaconado & circunstancia de 9 Conitulgdo de 198, no Capitulo dos Dicitos (eDeveresIndividua e Coltvos, rt. XXH e XXL sucessiva mente ter preserito que "égarantioo diet de propridate’ ea propre atenderé a sua fang social”, Neste art. 5, no entanto prfote sea propriedade statadacomodicto individual. Aqut Se impae, portato, uma preciso. "A fim de aleanga eta preciso, parto do exam dos segvi- tes precio colhidos em Constitulgdes socialists: 2) "El Estado protege el derecho de propiedad de los cu dadanos sobre sus ingresoslegitimos,ahorros, casas devivienda soos bieneslegtimos. El Estado protege, de acuerdo con las {tipulacones dela ley el derecho de los iudadanos a heredar Ios ienes privados” — art 13 da Consttuigio da Repablica Po- pularda China, de de dezembro de 1982)" ') Se garantza la propiedad personal sobre los ingresos ¥ shorts procedentes del trabajo propio, sobre I vivienda que se posen con just titulo de dominio los dems bienes yobjetos {gue sitven para Ia satisfaccdin de las necesidades materiales y bitrates de fa persona. Asimismo, se garantzs Ia propiedad Sobre medios y instrumentos de trabajo personal o familar que nose emplean para explotarel trabajo ano", El Estado reconoce Tn propietiad dels agticllores pequefo sbresstierasyottos medion instrumentos de produecin,conformea loqueestablece Ialey” ~ arts 22 20 da Constituigdo da Republica de Cuba, de 15 de feversino de 19765" ‘) "A base da propriedade pessoal dos cidadios da URSSsio asrecelas provententes do trabalho, Posem ser propriedade pes. oa, objeto urns de consume comodidade pessonise da Eco. nomi domestica aan # casa de habtagioe as econoris pro ‘edentes do trabalho. propriedade pesoal dos eidadtos ed feito de herdlas sto protedos polo Estado” art. 3 da Cons- ltuigd da Uniso dae Republics Socialisias Sovitias, de 7 de ‘ute de 19777" 4) "Eatin garantizados la propiedad personal de los cud dlanos y el derecho de herenca La propiedad personal sirve ale sattsfaccion de Ins necenicades materiales y cutorafes dels ia dladanos. Los derechos de autor y de inventor estin protidos por el Estada socaists. Faso dela propiedad y de on derechos fe autor y de inventor no debe estar en contradiction con tos intereses dela sociedad” — art I da Constituigdo da Republic DDemecritica da Alemanha, de 6 de abil de 1988, com as altera shessle7 de outubr de 19742" @)°A Republica Popular da Hungra reconhocee protege a propriedade pessoal "A Constticio gaamte os direitos suces Sonos” ars 11e Tha Consttuigso da Repablies Popa do Hlungria (Le XX de 1949, com as modificagtessancionas pela ell de 1972 pela Let Te 1975)" £) “La Republica Popular de Polonia reconoce la propiedad Inividal yl derecho deere eras otros medion de pro cducciin pertenecientes a cempesinos artesanos tabajdoner 3 seros protege ests derechos de acaerdo conlasleyesvigenes INTERPRETAGAOBCRTICA DAORDEMECONOMICA 25 2 Republica Popular de Polonia garantizaplenamente la protein dela propiedad personal dos ludaganes¥el dere Flo's Reredariat "art Ire 18 da Consiga da Replica Popular da Pola, de 22 de lho de 952" =) popriedade individu! dos cidadaos sobre os bens de covstno, paricuanmerte sabre os abjetos de so pessoal do

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