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Resenha da História do Avião 14- Bis

Alberto Santos Dumont foi um dos maiores foi um cientista brasileiro que
se destacou por sua grande engenhosidade e capacidade para inventar
objetos, ficando marcado na história brasileira por seus grandes feitos na área
da aviação. Nasceu em uma família muito rica, porque seus pais eram donos
de plantações de café. Dedicou sua vida à aeronáutica e à aviação. Em 12 de
novembro de 1906 conquistou o prêmio (Archdeacon e do Aeroclube da França
ao realizar um voo de 220 metros em paris, utilizando o Oiseau de Proje III.
Seu motor inicialmente, tinha potência de 24 cavalos, o que logo foi alterado
para um motor náutico Antoniete de 50 cavalos-vapor. A partir disso, o 14-Bis
foi nomeado como Oiseau de Proje. Era feito de madeira de bambu e seda
japonesa nas asas. Por causa dessa matéria prima o avião se tornava leve,
pesava apenas 260kg. Santos Dumont nas invenções seguintes achou melhor
reduzir o peso da aeronave. O motor que fez o 14-Bis voar foi um Antoinette
náutico de 50 cavalos-vapor de potência movida a gasolina. Ele tinha 8
cilindros em “ V”, sendo quatro em cada lado, que geravam 1.500 rotações por
minuto. (rpm).

Hoje é conhecido as assas ficam na parte traseira da aeronave. Santos


Dumont também pilotava o 14-Bis da parte traseira, dentro de um cesto de
vime que segurava o piloto. "O gosto de Santos Dumont pelo maquinário das
ferrovias e por outros que existiam na fazenda de seu pai já demonstrava a sua
disposição para a sua futura atuação. Sua admiração pelo céu e pela aviação
foi extraído após ele ler um livro chamado Verne, tornou-se um dos grandes
cientistas brasileiros. Ele usava uma rodinha para controlar o leme dianteiro do
avião com a mão esquerda. O brasileiro também precisava controlar as asas
com cordas vestidas nos ombros para movimentar. Com a mão direita, Santos
Dumont controlava uma alavanca para subir e descer o nariz da aeronave e
pressionava o acelerador do motor. Apesar de ter um sistema diferente de tudo
o que veio depois, a lógica de funcionamento do 14-Bis é semelhante com a
forma que os aviões da atualidade são pilotados. O 14-bis que encontramos
hoje em dia é apenas uma réplica. O Último voo do Santos dumont com o avião
14 Bis perdeu o controle e a estabilidade durante o voo e, sem conseguir
reverter a situação, o avião se chocou contra o chão. Até aí tudo bem, já que
uma queda de apenas dois metros de altura pode não destruir completamente
a estrutura do avião. No entanto, Santos Dumont não estava pensando na
conservação do 14-Bis. Ele aproveitou hélice, rodas e motor do avião para
reutilizar em projetos posteriores nos anos seguintes. "Em 1910, Santos
Dumont sofreu um acidente em um de seus novos modelos do Demoiselle, e
por isso decidiu aposentar-se, sua saúde não suportava mais o risco que
envolvia o seu ofício. Nessa época ele foi diagnosticado como uma doença
chamada esclerose múltipla, essa doença até hoje não foi encontrada a cura.
Nessa mesma época Dumont viu todo seu trabalho ser usado na Primeira
Guerra Mundial o que deixou muito abalado e perturbado." Durante o período
da guerra ele foi acusado de ser um espião alemão no qual deixou
desmotivado, porem ele foi constatado que era inocente. Por esse motivo foi
agravando muito a saúde física e mental e ele então decidiu retornar para o
Brasil. Desanimado e desesperado com a situação de ver seu avião causando
destruição, ele acabou cometendo suicídio no dia 23 de junho de 1932 com 59
anos de idade, deixando assim a sua história marcada com os aviões de hoje
em dia.

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