You are on page 1of 69
dos professors vighantes Ra REPUBLICA fonructt DAVE 2s EDUCAGAO APREENCHER PELOALUNO Nome completo ’A PREENCHER PELA ESCOLA Documento de entticagao nel 11 iii} LILi Ls Ns awan diet Assinatura do alune Prova Final de Portugués Prova 91 | 1.* Fase | 3.° Ciclo do Ensino Basico | 2022 9.° Ano de Escolaridade APREENCHER Decreo-Lein® 582018, de 6 de uno | Decreto-ein? 27-8/2022, de 23 de margo ne tibaanatsis APREENCHER PELO PROFESSOR CLASSIFICADOR Ciassifeagao em percentagem ‘ por canto) Correspondente a0 nivel |_| D Data: CCbdigo do professor classificador LIL Observagoes APREENCHER PELAESCOLA Classificagao alterada em sede de reapresiagdo confore despacho em arexo[—) Ciassifeagao aterada em sede de reclemagto corforme despacho em anexo [_] Duracao da Prova: 90 minutos. | Tolerancia: 30 minutos. Todas as respostas s8o dadas no enunciado da prova. Uliliza apenas caneta ou esferogréfica de tinta azul ou preta Nao 6 permitido 0 uso de corretor. Risca aquilo que pretendes que néo seja classificado. Nao @ permitida a consulta de dicionario, ‘Apresenta apenas uma resposta para cada item. Se 0 espago reservado a uma resposta nao for suficiente, podes utlizar o espaco que se encontra no final da prova, Neste caso, deves identificar claramente o item a que se refere a tua resposta, As cotagoes dos itens encontram-se no final da prova. Prova 91/1.°F, « Pagina 4/15 Para responderes aos itens 1. a 2.3., cuve a gravagao e segue as instrugdes. TEXTOA G) Ausio Fonte: www.sicnoticias.pt (consultado em 05/11/2021) 4. Assinala com X as trés informagdes sobre o passadigo dadas no inicio do texto. A [_] Material de construgaio B [] Lotagao c¢ [] extensao D [1] Localizagao dentro do parque EL] cor 2. Assinala com X, nos itens 2.4. a 2. ‘opgaio que completa cada afimagao, de acordo com o texto. 2.4. Para referir © pequeno auditério como um espago educative importante, a jornalista usa aexpressao A [| «no coragao da estruturay, B [] «vai ser um palco privilegiado» © [[] «nao é preciso ser adivinho». 2.2. Além da voz da jomalista, ouve-se a voz de alguém que se refere A [(] 2estrutura escolhida para 0 passadico. B [_] ac objetivo educative do passadico. ¢ [| asespécies observavels no passadica. 2.3. Neste texto, privilegia-se um discurso com caracteristicas A (1 cesertivas. B [J argumentativas. ¢ [) narativas. Prova 91/1. F. « Pagina 8/15 ‘coTagOES 16 0 Texto B. TEXTOB Aheranga drabe na Peninsula, bem como a literatura de maravilhas, nada, ou pouco, ofereciam de estimulante para se atravessar 0 oceano medonho e se chegar ao cabo da Boa Esperanga Contra esse medo reagiram os marinheiros portugueses; € 0 conjunto de lendas e 5 superstigdes que a imaginagao criara a partir do mundo desconhecido, aos poucos, seria desmistificado no contacto com a realidade. O marinheiro quatrocentista nao podia deixar de sentir 0 mistério que envolvia tais lendas. Se aprendeu a recusé-las, foi a custa de uma experimentacao continua. Por isso, ultrapassou 0 Bojador, zona limite do medo e da antiga fama da impossibilidade de 10 navegar, para transpor esse mesmo medo para o cabo da Boa Esperanca De entre as variadas gentes que faziam a carreira da India, os roteiristas eram os que melhor sentido pratico tinham das ocorréncias possiveis no cabo da Boa Esperanca. Socorriam-se de indicagdes que Ihes poderiam dar a proximidade e o bom ou mau tempo daquele Cabo: pela presenga de certas aves e peixes, pela coloragao das 4guas, pelas 15. plantas marinhas, pelos destrogos flutuantes, pelos insetos, pela tonalidade do ou ina previsdo de tempestades. A isto, chamavam sinais, que eram registados em varios momentos nos seus didrios de navegagao. De sentido apurado sobre a natureza, sabendo os perigos que desta podiam advir devido as suas mutagbes, os roteiristas, ainda longe do cabo da Boa Esperanca, 20. tomavam providéncias para o passar da melhor forma. As representac6es imaginativas domedo eram, neste caso, positivas, porque conduziam a atencao para o perigo, levando a prevengdo perante futuras situages ameagadoras. ‘A experiente observagao no impedia, contudo, alguns roteiristas de verem, como sinal do Cabo, omara ferver, ou deas aguas notumas hes parecerem «fogueiras de fogo 25. ardendo». Lembramos que estes marinheiros, embora modemos na sua experimentacao, em alguns casos, eram ainda medievais no pensamento. José Manuel Correa, cMedos e visbes dos mareantes na passagem do cabo da Boa Esperancan, Im Ozeanes, n° 3, margo de 1990, pp. 78-80. (Texte adaptado) 3, Numera as frases de 1 2 5, de acordo com a ordem pela qual as informagbes sao apresentadas no texto. ‘A primeira frase se encontra numerada, © omede punha os navegadiores em alerta para os perigos da passagem do Cabo. As historias tantasticas da Idade Média alimentavam o medo do aceano. CO Atauns aspetos da natureza continuavam a ser interpretades @ luz das lendas medievais, © Arobservagao da natureza e 0 regjsto de dados permitram navegar com mais seguranca. © Aexperiéncia adquirida pelos navegadores permitiu-Ihes ir ultapassando o medo. Prova 91/1.* F.« Pagina 4! 15, 4, Relé 0 quarto paragrafo. Assinala com X as tr@s op¢des cujo sujeito se refere a «os ro! A mooo «tinham (linha 12) «Socorriam-seo (linha 13) «poderiams (linha 13) ‘«chamavam (linha 16) eram registados» (linha 16) 5. Assinala com X, nos itens 5.1. e 6.2., a opgao que completa cada afirmagao, de acordo com o texto. 5.4. Apalavra «sinais» (linha 18) é usada como A B c D tum sinénimo de varias palavras presentes nas linhas 14 a 16. tum termo que se refere a parte dos elementos enumerados nas linhas 14 a 16. um termo genérico que sintetiza os elementos enumerados nas linhas 14 a 16. um anténimo de varias palavras presentes nas linhas 14 2 16. 5.2. Oassunto com maior destaque no texto & A B c D a presenca do medo nas histérias medievais. a diversidade das tripulagdes da carreira da India, ‘© conhecimento de diferentes espécies marinhas, © contributo dos roteiristas para as navegagSes Prova 91/1.* F,« Pagina 8! 15, Le 0 Texto C eas notas. TEXTO C ‘Comiam todos 0 caldo, recolhidos e calados, quando o menino disse: —Sei um ninho! ‘A Mae levantou para ele os olhos negros, a interrogar. O Pai, esse, perdido no alheamento costumado, nem ouviu. Mas 0 pequeno, ou para responder & Mae, ou para 5 acordar o Pai, repetiu — Sei um ninho! velho ergueu finalmente as palpebras pesadas, ¢ ficou atento, também. Actianga, entéo, um tudo-nada excitada, contou. Contou que a tarde, na altura em. que regressava a casa com a ovelha, vira sair um pintassilgo de dentro dum grande 10. cedro. tanto olhara, tanto afiara os olhos para a espessura da rama, que descobrira © manhugo' negro, ld no alto, numa galha ‘A Me bebia as palavras do filho, a beijé-lo todo com a luz da alma. O Pai regressou a0 caldo. Mas 0 menino continuou. Disse que entdo prendera a cordeira a uma giesta e trepara 15 pela drvore acima. De novo 0 Pai levantou as palpebras cansadas, e ficou tal e qual a Mae, inquieto, com a respiragao suspensa, a ouvir. E 0 pequeno ia subindo. O cedro era enorme, muito grosso ¢ muito alto. E 0 corpito, colado a ele, trepava devagar, metade de cada vez. Firmava primeiro os bragos; e sd 20. entéo as pemas avangavam até onde podiam. Ai paravam, fincadas na casca rij. Asubida levou tempo. Foi até preciso descansar trés vezes pelo caminho, nos tocos? duros dos ramos. Por fim, 0 resto teve de ser a pulso, porque eram |4 s6 vergénteas® as. pernadas da ponta. Transidos*, nem o Pai nem a Mae diziam nada. Deixavam, apavorados, mudos, que 25. © pequeno chegasse ao cimo, a crista, € pusesse os olhos inocentes no ovo pintado. O ninho tinha sé um ovo. ‘Aqui, o menino fez parar o coragao dos pais. Inteiramente esquecido da altura a que estava, procedera como se viver ali, perto do céu, fosse viver na terra, sem precisao® dos bragos cautelosos agarrados a nada. E ambos viram num relance® 0 pequeno rolar, cair 30 do alto, da ponta do cedro, no chao duro e mortal de Nazaré. Mas a crianga, apesar de mostrar, sem querer, que de todo se alheara do abismo sobre que pairava, nao caiu. Acontecera outra coisa. Depois de pegar no ovo, de contente, dera-Ihe um beijo. E, ao simples calor da sua boca, a casca estalara ao meio e nascera la de dentro um pintassilgo depenadinho. 35 Eo menino contava esta maravilha com a sua inocéncia costumada, como quando repetia a historia de José do Egito”, que ouvira ler a um vizinho. Por fim, p6s amorosamente o passarinho entre a penugem da cama, e desceu. E agora, um nada comprometido, mas cheio da sua felicidade, sabia um ninho. Prova 91/1." F « Pagina 6/ 15 Aceia acabou num siléncio carregado. $6 depois, & volta do lume quente do cepo de 40. oliveira em brasido®, é que os pais disseram um ao outro algumas palavras enigméticas, que © pequeno nao entendeu. Mas para qué entender palavras assim? Queria era guardar dentro de sia imagem daquele passarinho depenado e pequenino. Isso, ¢ a0 mesmo tempo olhar cheio de deslumbramento os dedos da Mae, que, alvos® de neve, fiavam linho. Miguel Torga, «Jesus in Contos, 8° ed. Alfragide, Putlicaghes Dom Quixote, 2008, pp. 67-58. (Texto com supresse NoTAS + manhugo —ninho, 2 tacos ~ as partes dos ramos mats préximas do tronco da arvore, 5 vergonteas — ramos tenros, que podem patt-se. 4 Transidos — dominados pelo medo 5 sem preciséo — sem necessidade. ® rum relence — imeciatamente. a a José do Egito~ figura biblica ‘em brasido — em brasa. a desatengao dos pais. 8. Léa passagem seguinte, que descreve o protagonista quando inicia 0 seu relato, «Actianga, entao, um tudo-nada excitada, contou.» (linha 8) la com X a fungao sintatica do constituinte sublinhado nesta passagem. Predicativo do suje Modificador (do grupo verbal) Modificador do nome Predicativo do complemento direto Prova 91/1. F « Pagina & 15 9. Quando narra a dificil ascensdo do menino ao cimo do cedro, o narrador refere que ele subia com © «corpito» colado @ arvore e que «trepava devagar, metade de cada vez», firmando primeiro os bracos e avangando depois as pernas (linhas 18-20). Apresenta, por palavras tuas, as outras trés estratégias que 0 menino uscu em fungao das caracteristicas da arvore (linhas 20-23). Na tua resposta, deves especificar as caracteristicas da drvore que Ihe permitiram desenvolver cada uma das estratégias. 10. Assinala com X, nos itens 10.1. € 10.2., a opgao que completa cada afirmagao, de acordo com o texto. 10.1. Na linha 27, para caracterizar a reagao dos pais ao relato do menino, o nartador usa A [] uma comparacao. uma hipérbole. B ¢ [uma personiticagao. D uma antitese. 10.2, De acordo com a frase das linhas 29 e 30, pode concluir-se que os pais, Imaginam 0 que poderia ter acontecido. presenciam 0 que esta a acontecer. vvisualizam 0 que ja aconteceu, oo @ > preveem o que ainda vai acontecer. Prova 91/1." F.« Pagina 9! 15, 11. «Mas a crianga, apesar de mostrar, sem querer, que de todo se alheara do abismo sabre que pairava, no caiu.» (linhas 31-32). Completa a afimacao seguinte sobre os tempos simples das formas verbais sublinhadas nesta frase do texto. Escreve, em cada circulo, a letra correspondente a op¢go selecionada, Para relatar esta parte da experiéncia vivida pelo menino, o narrador recorre, primeiro, a0 ©. cepais, ao C) ¢, naimerte, ao CO) @ pretérito perfeito do in pretérito imperteito do corjuntivo © preterito mais-que-perfeto do indicaivo __(D) pretérito imperfeto do incicativo © tuturo oo indicative 42. «€ omenino contava esta maravilha com a sua inocénoia costumaday (linha 35). Apalavra «maravithay pode significar milagre. Na perspetiva do menino, aconteceu um milagre no cimo da rvore. Explica em que consistiu esse milagre. Usa palavras tuas. 13. Assinala com X a opgao que completa a afirmagéo seguinte. No final do texto (linhas 39-44), surge uma pergunta que acentua A [1] a preocupagao do menino em perceber as palavras trocadas entre os pais. © interesse do menino em recordar o desfecho da aventura contada aos pais. B ¢ [_] cespanto dos pais perante 0 facto de o menino nao se ter magoado. D a necessidade dos pais de aconselhar o menino a no correr riscos. Prova 1/1." F « Pagina 10/ 15 L8 0 Texto D (est2ncia 42 do Canto V de Os Lusiadas) e as notas, TEXTOD Pois vens ver os segredos escondidos Da natureza e do humido elemento’, ‘Anenhum grande humano concedidos De nobre ou de imortal merecimento, 5 Quve os danos de mi que apercebidos Esto a teu sobejo atrevimento2, Por todo 0 largo mar e pola terra Que inda has de sojugar? com dura guerra. Luls de Camoes, Os Lusfadas, edleao d@A. J da Costa Pimps, 5. ed, Lisboa, ICMINE, 2003, p. 133, NoTAS + huimido elemento ~ max. 2 sobejo atrevimento ~ enorme audacia. 3 sojugar—conquistar. 14. Nesta estancia, o gigante Adamastor dirige-se aos navegadores portugueses. Refere o que conseguiram fazer osnavegadores.em relagdo a «natureza» eao «hiimido elemento», de acordo com 0 gigante Adamastor, e explica por que razio se pode afirmar que © menino, ersonagem do Texto C, pretende algo de semelhante ao subir ao cedro. Prova 91/1." F.« Pagina 11/15, 45. AHistéria tem ensinado que, muitas vezes, a curiosidade dos seres humanos faz 0 conhecimento avangar. Escreve um texto de opiniéio bem estruturado, em que defendas 0 teu ponto de vista sobre a importancia da curiosidade para o avango do conhecimento. 0 teu texto, com um minimo de 160 € um maximo de 260 palavras, deve incluir: a indicagao do teu ponto de vista; = a apresentago de, pelo mens, duas raz5es que justifiquem o teu ponto de vista; uma condusao adequada. Observacces 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequéncia delimitadapor espacos em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hifen (exemplo: /d-o-el), Qualquer néimero conta como uma tnica palavra, independentemente do nimero de algarismos que o constituam (exemplo: 2022), Relativamente ao desvio dos limites de extensdo indicados, ha que atender ao seguinte: — um desvio dos limites de extensfo implica uma desvalorizagéio parcial de até dois pontos; 2 um texto com extensao inferior @ 55 palavras ¢classticado com 0 (zero) pont, Prova 91/1." F, « Pagina 12/ 15 Prova 91/1." = Pagina 1315 COTAGOES item CCotagao (em pontos) 1 [24] 22] 23. TETOA) 4g | a | a | a 16 a [4 | s4.| 62. TEXTOB) y [a | 4 | 4 16 @ [7t.|72.[ 73) 8 | 8 [toa.|qo2.| 41. | 12 | 13. memos) sg [a teta ia stale la ilala | 1% texto} “* ‘ 15. 20 20 TOTAL 100 Prova 91/1." F. « Pagina 18) 15 Rabies dos profersores wglantee REPUBLICA PORTUGUESA IAVE bea EDUCAGAO Name completo 'APREENCHER PELAESCOLA Documento de identticagso OGneJ LL tii ty Ly LL evenelnal ‘Assinatura do aluno Ne convencienal Prova Final de Portugués Prova 91 | 1." Fase | 3.° Ciclo do Ensino Basico | 2019 92 Ano de Escolaridade DecrtoLein® 1902012, de 5 dejuho APREENGHER NS confidencial da escala| Classitcazdo em percentagem | 1 11 poreentar Correspondent ao nivel (ata Cedigo do professor classieador |_|) Observagbes APREENCHER PELAESCOLA Classincagse aterada em sede de reapreciagte contorme despacke em anexo[_] Classifcagso alterada em sede de eclamagdo conforme despacho em anaxo[) Duragao da Prova: 90 minutos. | Tolerancia: 30 minutos. 16 Paginas, Todas as respostas sao dadas no enunciado da prova. Uilliza apenas caneta ou esferografica de tinta azul ou preta. Nao é pemrtido 0 uso de corretor. Risca aquilo que pretendes que nao seja classificado, Nao é permitida a consulta de dicionatio. ‘Apresenta apenas uma resposta para cada item. Se o espago reservado a uma resposta nao for suficiente, podes utilizar 0 espago que se encontra no final da prova. Neste caso, deves identficar claramente 0 grupo e o item a que se refere a tua resposta, As cotages dos itens encontram-se no final da prova. Prova 91/1. F. « Pagina 1/ 18 GRUPO! Para responderes aos itens do Grupo |, vais ouvir um excerto de um programa radiofénico sobre um exemplar da primeira edigdo de Os Lusiadas, guardado na Casa-Forte da Biblioleca-Geral da Universidade de Coimbra. 1. Assinala com X, nos itens 1.1. a 1.4., a opedo que completa cada frase, de acordo oom o texto. 14. 12. 13. 14, Na sua segunda intervengéo, @ jomalista acrescenta informagso acerca da Casa-Forte, relativamente A [1] Aexistencia de um cédigo de acesso ao seu interior. B [[] as condigoes ambientais do seu interior. ¢ [F) ao material usado na construgao do seu interior © comprimento e a largura da edigdo de Os Lusiadas guardada na Casa-Forte da Biblioteca-Geral da Universidade de Coimbra ‘A [1] confimam as expectativas criadas pela jomalista. B [[] comprovam que se trata de uma primeira edigao. ¢ [[] motivam consideragoes sobre a vida de Camoes. ‘opin do diretor-adjunto da Biblioteca-Geral sobre o ipSgrafo da primeira edigdo de Os Lusfadas baseia-se, entre outros aspetos, A [1] na impress em itélico das estrofes. B [[] na qualidade do papel utiizado. ¢ [[] na encademagao em couro ornamentada. exemplar de Os Lusfadas retirado do cofre tema figura de um pelicano virado para a esquerda. B [_] inclui a numeragao das estrofes impressa a dourado. ¢ [[] mantem-se preservado como se fosse novo. Prova 91/1. F, « Pagina 3/16 COTAQDES: ents GRUPO II TEXTOA Lé otexto e as notas, O ato da escrita permaneceu associado a oralidade pelo menos até ao século XV: eram bastante numerosos os copistas e secretérios que desempenhavam a fungao de registo por escrito, seguindo as instrugdes orais dadas pelo senhor que serviam. O verbo escrever nem sequer era utilizado para designar a agao do criador literario, 5. sendo compor a forma verbal que mais frequentemente denotava a feitura de livros. ANé finais do século XVI, muitos textos continuaram a apresentar indicios’ de que se tratava de composigbes que se destinavam a serem lidas oralmente perante um auditério, numa época em que a maioria da populagao era iletrada e a leitura silenciosa estava ainda numa fase de afirmagao. 10 Logo a partir do século XV, registaram-se transformacdes importantes no dominio da arte da escrita: generalizou-se a escrita cursiva gética®, logo seguida de outras formas de mais facil utilizag4o, as quais muito concorreram para converter 0 ato de redagao em algo de mais «descontraido, ao mesmo tempo que potenciaram a sua privacidade. Esta alteragao foi provavelmente catalisada® pelo ambiente escolar, que exigia o recurso 15 a.uma técnica de registo (e de leitura) mais rapida e expedita’ A introdugao do papel como suporte de registo constituiu mais um passo no sentido do avango da esctita como forma de comunicagao, passando esta a ser utiizada de um modo cada vez mais extensive e quotidiano na sociedade daquele tempo. Contudo, a mudanga verdadeiramente decisiva ocorreu apés 1455: os caracteres® 20. méveis introduzidos por Johannes Gutenberg difundiram-se por toda a Europa a uma velocidade alucinante. ‘A imprensa de Gutenberg conferiu ao texto escrito uma decisiva homogeneiza¢o grafica, acelerando 0 ato da leitura e colocando o sentido da viséio em primeiro plano, relegando a capacidade auditiva para um nivel secundério. Doravante, a informagao 25__passava a chegar através de um sé canal, e, pela primeira vez, dispunha-se de um texto invaridvel», reproduzido as centenas ou aos milhares, escapando as faltas e aos erros provocados pelo cansago ou pela ignorancia dos copistas. Pedra Cardim,sLitos iertura'e homens de eras no tampa de Jato de Barrons, In Qosanes,n.* 27, julorsetembro de 1996. (Texto adapiado) NoTAS + Ineliios — marcas: vestigos. 2 esoita cursiva gética- tipo de letra manuserta usada na épaca medioval 3 catalsade ~ estimulada. 4 expedia —efcente; eficaz 5 caracteres letras impressas. Prova 91/1.°F. » Pagina 4! 16 Tespote 1. Numera as frases de 1 a5, de acordo com a ordem pela qual as informagbes so apresentadas no texto. A primeira frase jé se encontre numerada. © o putes dos textos esertos era malortaramente fabeto. CO Aatteragao do supote de registo da escritafacilitou a troca de informagses, @ Acomposigao de textos esoritos estava muito dependente da oralidade CO Ostextos manuscrtos eram graficamente menos uniformes do que os impressos. CO Asimpiticagao da escrita manuscrita tomou o ato da escrita mais pessoal 2. Assinala com X, nos itens 2.1. e 2.2., a opgao que completa cada frase, de acordo com 0 texto, 2.4. Os dois pontos usados nas linhas 1, 11 ¢ 19 introduzem A [una explicagao, B (J uma citacae. © [] uma enumeragéo. D [1 uma conctusts. 2.2. Aexpresséo «sua privacidades (linha 13) refere-se a carte da escrtay (linha 11). B [] cescrita cursiva gatica» (linha 11). © [J aato de redacao» (linha 12). D [J cambiente escolar» (linha 14), 3. Completa a afirmagao seguinte, que sintetiza as ideias finais do texto, usando trés das expressbes Escreve, em cada circulo, a letra corespondente a expressao selecionada Com a invengao da imprensa de Gutenberg, 0 lugar de privilégio ocupado pela (_) passou 1 serocupado pela (~), em consequencia da (C) (A) homogeneizagéio gréfica (B) capacidade auditiva (C) capacidade visual (0) ignorancia dos copistas (€) informagao essencial Atarsotar Prova 91/12 F. « Pagina 8/16 TEXTOB L€ o excerto da pega Que Farei com Este Livro?, de José Saramago, ¢ as notas. 10 15 20 25 30 Lisboa, Mouraria, casa de Luis de Camées, principio de maio de 1570. Dioco po Couto (Falando de fora) ~ Luis Vaz mora nesta casa? ‘ANA DE SA (Abrindo a porta) ~ Nesta mesma. Vés, quem sols? Dioco po Couro — Diogo do Couto, amigo e companheiro de vosso filho, para vos servir. ANA DE SA ~ Vés sois Diogo do Couto? Entra. E nao repareis na pobreza da casa, que é de mulher velha e vita. E, se nao fica mal dizer, s6 desde ha duas semanas mae outra vez. Dioco po Couto — Senhora, de casas pobres falais com homem de muita experiénoia que nao viveu em pakicios, ou quando neles habitou nao foi em salas e aposentos principals. Tal como vosso filho. ANA DE SA — Sentai-vos, sentai-vos. Deixai que olhe bem o rosto do amigo do meu Luis. Dioco D0 Couto — Outros tem. ‘ANA DE SA— Mas nenhum melhor do que vés. (Outro tom) Porém nao devo ser injusta para quantos, com téo grande generosidade, restituiram o filho aos bragos de sua mae a0 cabo de dezassete anos, Dezassete anos que esperei aqui por ele, sem noticias, ou tao poucas, pensando se estaria morto, se por lé me teria ficado, nessas terras estranhas donde nenhum bem nos veio nunca, e j4 nao vir. Diogo D0 Couto — Nao gostais da India? ANA DE SA — Que 6 a india? Diogo po Couto - Senhora, que pergunta a vossa. Nao cuidava eu, quando desembarquei, que alguém me pusesse em Lisboa questo de tanta dificuldade. Que resposta vos hei de dar? ANA DE SA —Vés 0 sabereis. Dioso Do Couto ~ Sei o que é a India agora. Vem de Id a especiaria, a seda, todas essas riquezas que chegam ao reino. (ANA DE SA — Da india sabeis certamente muito mais do que isso. Diogo po Couto — Tendes razio. A India sera, ou culdo que ja 0 6, uma doenga de Portugal. Queira Deus que nao mortal doenga ANA DE SA — Senhor Diogo do Couto, eu nao sei ler. Luts Vaz trouxe ai muitos papéis... Dioco D0 Couto — Papéis ilustres, que os conhego. ‘ANA DE SA — Ai se senta os dias a corrigir, a ler em voz alta. Muito do que diz nao sei entender, é tudo um falar de deuses e deusas, nomes de terras e mares desconhecidos, prodigios, coisas nunca vistas, quem, neste bairro da Mouraria, seria capaz de Imaginar ‘mundo assim? Prova O1/1.°F. « Pagina 6/18 35 DloGo De CouTo - 0 mundo tem ainda muito mais que ver e admirar. ANA DE SA— Ha dias pedi-Ihe que me lesse uma passagem mais clara, que pudesse chegar melhor ao meu entendimento, ¢ ele pos-se a olhar para mim com um ar muito grave', e depois de procurarleu-me a fala do velho? que esteve na partida das naus para a india, Estais lembrado? 40 DioBo Do Couto - Como do meu préprio nome. © gloria de mandar, 6 va cobiga dessa vaidade a que chamamos fama...2 ANA DE SA — Esses versos escreveu-os Luis Vaz na India, nao foi? Dioso po Couto — Decerto. ANA DE SA — Entio, quando vés dizeis que a India seré uma doenga de Portugal, 45. estais declarando doutro modo aquilo que meu filho disse nas citavas que me leu E assim que eu entendo. Dioso po couro — Discreta sois. ANADE SA — Zombais de uma pobre velha ignorante. Tive tempo para pensar no meu filho, nessas terras e nessas viagens. Dezassete anos a pensar sao muitos pensamentos. 50. Outra vez vos digo obrigada, senhor Diogo do Couto, por mo terdes trazido José Saramago, Que Farei com Este Liwo?, Lisboa, Caminho, 1999, pp. 47-51. (Texto com supressdes) NoTAS * grave sto. 2 ‘velho - referéncia ao Velho do Restelo, figura que, em Os Lusiadas, se dtige aos navegadores no momento > causa, contraste. ‘concluséo. consequéncia, partir da primeira metade do século V a.C., 0 templo de Zeus comegou a atrair muitos visitantes a Olimpia. 0 santuario de Olimpia passou a receber diversas competigbes alléticas. a terra dos fara6s passou a despertar o interesse dos Gregos. © santuario de Artemis, em Efeso, comegou a atrair peregrinos e viajantes, 3. Completa a afirmagao seguinte, usando uma das palavras abaixo apresentadas. Os textos referidos no ultimo paragrafo podem ser considerados os primeiros guias turisticos gragas 20 seu caracter cme] [wm] [momen] [roe Prova 91/1. F. « Pagina 8/16 Taste rarspotar TEXTO B Le otexto e as nots. Nota prévia Priamo era o rei de Troia. Um dos seus fihos, Paris, rapta Helena, esposa de Menelau, o rel da cidade grega de Esparta, Para recuperar Helena, Menelau pede ajuda 20s outros reis gregos e, em Conjunto, retinem um grande exército e cercam Troia durante dez anos, No texto que vais ler, 08 deuses comentam um dos confrontos corridos entre Gregos e Troianos durante esse cerco. No Olimpo, a cena estava a ser observada por Zeus e pelos outros deuses. Bebiam nécar e brindavam-se com tagas douradas, ao mesmo tempo que seguiam atentamente tudo 0 que se passava em Trola. Zeus tentou provocar Hera com palavras mordazes: ~ Sabemos como Menelau tem sempre duas deusas para o ajudar: Hera e Atena. 5 Mas elas hoje esto aqui sentadas, enquanto Afrodite conseguiu proteger Paris do destino, salvando-o da morte certa. Pensemos agora como serao as coisas daqul para a frente: se de novo agitaremos a guerra maligna e o fragor tremendo da batalha, ou se estabeleceremos a amizade entre as duas partes. Se todos nds concordarmos, Menelau podera levar Helena para casa; e assim mantinha-se de pé a cidade de Priamo. 10 Assim falou. Por seu lado sussurraram Atena e Hera, sentadas uma ao lado da outra, a planear desgragas para 0s Troianos. Atena manteve-se em siléncio, furibunda contra Zeus pai. Porém Hera no conteve a ira no peito, mas desabafou: ~Zeus terrbillssimo, que acabas tu de dizer? Como queres tomar vo omeu esforgo, 0 muito que suei, os meus cavalos exaustos, quando chamava os Gregos para aniquilarem 15 Priamo e seus filhos? Se nao fosse o trabalho em que me empenhei, nunca os Gregos teriam reunido tao grande exército em Troia. Encolerizado Ihe respondeu Zeus, que comanda as nuvens: ~Seré que Priamo e seus filhos te fizeram tantos males que incessantemente planeias arrasar a cidade de Troia? Se pudesses entrar dentro das portas e das alas muralhas 20. para devorares Priamo e seus filhos em carne crua, assim como os outros Troianos, talvez apaziguasses a tua ira! Mas ouve bem 0 que te digo: quando, pela minha parte, eu quiser destruir uma das tuas cidades, onde habitam homens que te séo caros, n&o procures reter a minha célera, mas deixa-me atuar: lembra-te que também eu te dei Troia, embora a contragosto. Pois de todas as cidades sob 0 Sol e sob 0 céu cheio de 25 _astros, destas a que tem mais honra no meu coragao é a sacra Troia. E 0 povo que mais amo € 0 de Priamo. Hera deu-the esta resposta — Na verdade so tiés as cidades que me sao mais queridas: Argos, Esparta Micenas de amplas ruas. Estas poderas destruir, quando se tornarem odiosas ao teu 30 coragdo. Nao estou aqui em sua defesa, nem as quero enaltecer. E licito todavia que ‘0 meu esforgo contra os Troianos seja compensado. Pois também eu sou uma deusa, nascida donde tu nasceste, ¢ como filha mais velha me gerou Crono, com honra dupla, no s6 porque sou mais velha, mas também porque sou tua esposa, e tu reges todos 05 deuses imortais. Cedamos, contudo, neste assunto um ao outro: eu a ti; e tua mim. 35 _E todos os outros deuses imortais nos seguirdo. Depressa ordena agora a Atena que se dirija ao campo de batalha e se esforce para que os Troianos sejam os primeiros a lesar" 08 Gregos, Prova 91/1.9F. « Pagina 6/16 E Zeus incitou Atena, que se langou veloz dos pincaros? do Olimpo. Tal como 0 cometa ‘que surge como portento® a marinheiros ou ao vasto exército de povos, estrela brilhante 40. de que se projetam abundantes centelhas — assim se langou Atena em diregao a terra, aterrando no meio dos soldados com um salto; e © espanto dominou quem olhava, tanto Gregos como Troianos. Frederico Lourengo, A Made de Homer Adeptads pare Jovens, Lisboa, Limos Colevia 2014, pp. 5466 (texto com supressdes) ures. 5 portento ~ maravilha, algo de extraordinario, 4, Associa cada personagem da coluna A a uma frase da coluna B, de acordo com o texto. Escreve, em cada quadrado da coluna A, a letra correspondente da coluna B. COLUNAA COLUNAB A- Evitou 2 morte de um dos filhos do rei de Troia. Zeus B ~ Prop6s que 08 Troianas fossem os primeiros a ferir 0s Gregos. Hera C - Provocou grande surpresa entre Gregos e Troianos. Atena D-— Assumiu 0 seu favoritismo pelos Troianos. E ~ Pretendeu levar a esposa de volta para a Grecia. 5. Ao longo do didlogo, Hera opde-se a Zeus, Refere dois argumentos usados por Hera: um baseado na sua ago passada (linhas 13-16) e outro baseado no seu estatuto (Iinhas 31-34). Prova 91/1. Pagina 7/16 Tense ‘Avaregotar Para cada item (6.1. © 6.2.), assinala com X a opgo que completa cada afirmapgo, de acordo com otexto. 6.4. De acordo com o didiogo dos deuses, 0 que permite distinguir a «cidade de Priamo» A ooo 62. coo > 3 so as ruas amplas. 6 aintensa luz do Sol. ‘880 as altas muraihas. 0 c8u repleto de astros. i fades de Argos, Esparta e Micenas so locais ja destruldos por Zeus. alvos habituais da oblera de Hera. locais desde sempre desprezados por Hera. alvos potenciais do ataque de Zeus. 7. «Cedamos, contudo, neste assunto um ao outro» (linha 34) Explica de que modo a proposta de Hera (linhas 24-37) nao satisfaz @ vontade de Zeus dada ‘a conhecer na sua intervenc&o inicial (\inhas 4-9). Prova 91/1.°F. « Pagina 8/ 16 Trango Transpo 8. No ultimo paragrafo, Atena € comparada com um cometa. Identfica tres caracteristicas comuns a Atena e ao cometa que justifiquem o espanto que a deusa ‘causa entre os soldados gregos € 0s troianos. anspor Prova 91/1. F « Pagina 9/16 TEXTOC Lé a estancia 40 do Consilio dos Deuses (Os Lusiadas, Canto |) € as notas. «€ tu, Padre’ de grande fortaleza, Da determinagao que tens tomada Nao tomes por detras?, pois é fraqueza Desistir-se da cousa comecada 5 Meraiitio, pois excede em ligeireza ‘Ao vento leve e a seta bem talhada, Lhe va mostrar a terra onde se informe Da india, e onde a gente se reforme’.» Ls de Combes, Os Lusiadss, ecto de A. J. ds Costa Pimpio, 6° ed, Lisboa, ICNINE, 2003, p. 1 NoTas + Padre Pai (Jopiter). ® tornes por detras voltes avas. ® se reforme — se restabelega; recupere as forgas. 8. Escreve um texto breve em que: — identifiques @ personagem que profere o discurso a que pertence esta estancia; tes 0 argumento utiizado por essa personagem para convencer Jupiter a manter a deciséo ja tomada; —estabelegas uma relagdo de semelhanca entre a ago solicitada a Jupiter nos quatro ultimos: versos e aquela que tem lugar na parte final do Texto B (linhas 35-38). Prova 91/1.*F. « Pagina 10/16 Transport anspts GRUPO III 4. Assinala com X todas as palavras que se formaram com o prefixo re- AL eeiniciar B (| reventar ¢ ) retembrar DD realizar E CL) reordenar Completa as frases com as formas dos verbos nos tempos e modos indicados entre parénteses. acu entreter-se / presente do indicative) a passear ‘no jardim do museu. b) Nos (intervir! preterito perteito simples do indicativo) pouco na organizagaio da exposiga0. ©) Espero que ainda (haver ! presente do conjuntivo) muitos bithetes! d) De todos os turistas, os franceses eram quem (tazer ! pretérito imperfeito do indicativo) mais bagagem. . Associa cada palavra destacada na coluna A a palavra ou expresso da coluna B com sentido equivalente. Escreve, em cada quadrado da coluna A, a letra correspondente da coluna B COLUNAA COLUNAB A- pois Venus defendia os Portugueses pela sua coragem & reconhecia 2s qualidades da lingua falada por esse povo. B-nem...nem Baco disse que obedecia a Jupiter, mas nao 0 fez. — nao 86... mas também ‘Todos 0 deuses se sentaram no Olimpo, portanto Jupiter D— por conseguinte iniciou 0 constio. E —no entanto Prova 911.8 F « Pagina 14/ 16 Tansee Apter 4, Assinala com X a op¢ao em que a oragao sublinhada é introduzida por uma conjungo subordinativa ‘completiva. A [| Seo tantas as exposigdes que no conseguiremos visité-las todas. Digo-te que estes museus ficardo abertos durante a noite, B C [[] Naz visitaremos todas as exposigées, a nao ser que os museus se mantenham abertos. D Visitou a exposigzio quem chegou cedo 20 museu. 5. Assinala com X a opgao que corresponde @ fungao sintatica comum a todas as expressoes sublinhadas nas frases seguintes. Gosto dos deuses da Antiguidade Classica. Conhego bem os deuses gregos @ romanos, Os deuses que eram venerados pelos povos antigas inspiraram varios filmes, modificador do nome Predicativo do sujeito complemento dit oo @ > sujeito 6. Assinala com X @ opoo que corresponde & forma passiva da frase seguinte. Com efeito, o tempo tem destruido 0 monument. Com efeito, o monumento tem apresentado sinais de desgaste do tempo. O tempo tem sido, com efeito, 0 responsavel peta destruigao do monumento. Com efeito, 0 tempo foi destruindo © monument. oo D> (© monumento tem sido, com efeito, destruido pelo tempo. Prova 91/1.°F « Pagina 12/ 16 Tarsote Aenpter GRUPOIV Desde ha muito, o Homem interoga e investiga 0 seu passado. Do teu ponto de vista, é importante studar 0 passado da Humanidade? Escreve um texto de opiniao bem estruturado, com um minimo de 160 ¢ um maximo de 260 palavras, fem que defendas o teu ponto de vista. © teu texto deve incluir ~ a apresentac8o do teu ponto de vista: —a explicitagao de, pelo menos, duas raz6es que justifiquem o teu ponto de vista; uma breve conclusao Observacdes: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequéncia delimitada por espapos em branco, ‘mesmo quando esta integre elementos Igados por hifen (exemplo: /d-lo-e)). Qualquer niimero conta como uma chica palavra, independentemente do numero de algarismos que o constituam (exemplo: 2018). 2, Relativamente ao desvio dos limites de extensto indicados, hé que atender ao seguinte: um desvio dos limites de extenso implica uma desvalorizagao parcial de até dois pontos; um texto com extenséo inferior a 55 palavras & clessificado com 0 (zero) pontos. Prova 91/1.°F. « Pagina 13/16 Tarspne a Trangore F + Pagina 14/16 Narepotar Teangate Tom. FIM COTAGOES cm = me Cotagao (am ports) Ye peeps sfalala 8 7 | ee pee] ep expezpzyels sfoisitseis}s{s}so)s]}slo] « sp2)>s)«)s),e im ats|s[s]o oa 18 tom anieo Ey TOTAL 100 Prova 91/1."F, « Pagina 16/ 16 REPUBLICA sto PORTUGUESA DAVE 22" ALIACAO EDUCACAO Prova Final de Portugués Prova 91 | 1.* Fase | 3.° Ciclo do Ensino Basico | 2017 Decreto-Lei n? 139/2012, de 5 de julho Durag&o da Prova: 90 minutos. | Tolerancia: 30 minutos. 11 Paginas Utiiza apenas caneta ou esferogréfica de tinta azul ou preta. Nao € permitida @ consulta de dicionéio. Nao € permnitido 0 uso de corretor. Risca aquilo que pretendes que n&o seja classificado. Para cada resposta, identifica 0 grupo e o item. Apresenta as tuas respostas de forma legivel. ‘Ao responder, diferencia corretamente as maiisculas das minusculas. ‘Apresenta apenas uma resposta para cada item. AAs cotagbes dos itens encontram-se no final da prova. Na resposta aos itens de escolha miltipla, seleciona a op¢ao correta. Escreve, na folha de respostas, ‘© grupo, o numero do item e a letra que identifica a opgao escolhida. Nos tens que envolvem producao de texto, apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada, Nos fermos da lei em vigor, as provas de avaliagio extema s30 obras protegidas pelo Cédigo do Direlo de Autor e dos Ditetos Conexos. A sua divulga¢o no suprime 0s direibs previstos na le. Assim, € pribida a utlizacéo destas proves, ‘além do deterninado na lei ou do permitdo pelo IAVE, LP, sendo expressamente vedada @ sua explorag3o comercial + Pagina 4/11 4. Associa a palavra sublinhada nas frases da coluna A @ classe e subclasse que Ihe correspondem GRUPO IV na coluna B. COLUNAA COLUNAB. (a) Gostava muito que tivesses assistido 2 apresentacao do livro, (b) Os alunos que leram o livro realizaram um trabalho, (c) Osalunos gostaram tanto de ler © conto tradicional que o ilustraram. (1) Pronome relativo (2) Conjungao subordinativa completiva (3) Conjungéo subordinativa comparativa (4) Conjungao subordinativa consecutiva (8) Conjungéo subordinativa causal 2. Para responderes a cada item (2.1. a 2.3.), seleciona a opcao que completa cada afimacao. 2.4. O conjunto constituido apenas por formas que pertencem ao mesmo modo verbal & 2.2. (A) tenham ouvido — intervelo — escrevermos ~ recolham (B) tivesse vivido— teriam encontrado ~ haja — tiver (C) pintara - temos lido atraem tinham visitado {D) fossemos ~ expusesses - terés ido ~ conversares Apalavra «livro» estabelece com a palavra «folha» a mesma relacdo semantica que (A) «arvore» estabelece com «florestay {B) «alfabeto» estabelece com «letrav. {C) «felino» estabelece com «gaton. {D) «unico» estabelece com «singular ProvaSi/1.F « Pagina 8/ 11

You might also like