Língua Portuguesa

e Matemática
Professor
Março/Abril - 2024
 SEDUC
Secretaria de Estado
da Educação
Revisa Goiás

APRESENTAÇÃO

O REVISA GOIÁS é um material didático estruturado e articulado para apoiar as ações de recomposi-
ção das aprendizagens. A elaboração desse material tem como base os Documentos Curriculares, a Matriz
de Referência SAEB, bem como os resultados das avaliações externas, uma vez que é importante identifi-
car pontos de atenção nesses resultados, objetivando desenvolver uma aprendizagem efetiva. Na elabo-
ração das atividades propostas, são consideradas as habilidades de cada ano/série e, ainda, por se tratar
de um material que visa a recomposição da aprendizagem, considera-se, também, as habilidades básicas
dos anos/séries anteriores.

O material é elaborado bimestralmente e apresenta, de modo intencional, uma gradação como um ca-
minho para que, com a mediação do(a) professor(a), o(a) estudante tenha a oportunidade de desenvolver
as atividades propostas e, dessa forma, aprender cada vez mais e avançar em proficiência. Além disso, o
uso do material otimiza o tempo do(a) professor(a) durante o planejamento de suas aulas. Nessa pers-
pectiva, é de grande relevância o trabalho do(a)professor(a) para que a aplicabilidade deste material seja
concretizada com êxito.

O REVISA GOIÁS será enviado em quatro volumes. Assim, uma versão digitalizada de todo o material
será disponibilizada para que o(a) professor(a) utilize esse material em seu planejamento. O material de
Língua Portuguesa e Matemática, do(a) estudante, será impresso para o 8º e 9º anos do Ensino Fundamen-
tal e para todas as séries do Ensino Médio. O REVISA de Ciências da Natureza e Ciências Humanas do 9º
ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio será apenas em formato digital.

Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás, cien-
tes da necessidade de um ensino que desenvolva as habilidades curriculares para continuar avançando em
proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo.

Desejamos a todos um excelente trabalho!

Núcleo de Recursos Didáticos (NUREDI)

Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC-GO)

Você também pode baixar o material pelo link:

https://drive.google.com/drive/folders/146Uv6vgeD54CF2CA-
fpwYsZnDlA78fyMX?usp=sharing

Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024

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Secretaria de Estado
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Março
Semana 1 ....................................................................................................6
Semana 2 ....................................................................................................10
Semana 3 ..................................................................................................................... 14
Semana 4 ..................................................................................................................... 18
Abril
Semana 1 ..................................................................................................................... 21
Semana 2 ...................................................................................................................... 23
Semana 3 ...................................................................................................................... 27
Semana 4 ..................................................................................................................... 29

Matemática
Março
Semana 1 ..................................................................................................................... 40
Semana 2 ..................................................................................................................... 44
Semana 3 ..................................................................................................................... 50
Semana 4 ..................................................................................................................... 56
Abril
Semana 1 ..................................................................................................................... 58
Semana 2 ..................................................................................................................... 65
Semana 3 ..................................................................................................................... 69
Semana 4 ..................................................................................................................... 71

Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024

 Revisa Goiás

LÍNGUA PORTUGUESA
Prezado(a) professor(a), o material de Língua Portuguesa - REVISA GOIÁS - segue desenvolvendo a Recom-
posição da Aprendizagem dos(as) estudantes do Estado de Goiás, priorizando o currículo na elaboração das ati-
vidades propostas. É fundamental reforçar que todo o trabalho tem como centralidade o texto/gênero, objeto
de estudo da língua, considerando as práticas de linguagem que estão organizadas nos quatro grandes eixos:
Oralidade; Leitura/Escuta; Produção (escrita e multissemiótica) e Análise Linguística/Semiótica, articulados nos
Campos de Atuação, espaços em que tais práticas se realizam: Jornalístico Midiático; Vida Pública; Artístico-Li-
terário e Práticas de Estudo e Pesquisa.
As atividades, neste material, apresentam níveis de gradação, buscando, de início, ativar os conhecimentos
prévios dos(as) estudantes sobre o gênero textual em estudo. Elas também passam por uma ampliação para, en-
tão, sistematizar os conhecimentos. São contemplados também aspectos linguísticos relacionados aos Objetos de
Conhecimento / Conteúdos. A elaboração dessas atividades prioriza o desenvolvimento das Habilidades do Docu-
mento Curricular para Goiás - Etapa Ensino Médio (DCGO-EM), considerando a Base Nacional Comum Curricu-
lar (BNCC), além disso, retoma algumas Habilidades do Documento Curricular para Goiás (DCGO-Ampliado) dos
anos anteriores (6º, 7º, 8º e 9º) com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento da “Recomposição da Apren-
dizagem.” Em alguns momentos, o material apresenta atividades que são elaboradas atendendo a Matriz Saeb.
Na estruturação deste material, é apresentado um “quadro orientador” no início da SEMANA 1, que é reto-
mado a cada duas semanas de acordo com as atividades propostas. Nesse quadro, há a apresentação dos eixos
que norteiam o ensino de Língua Portuguesa: Leitura / Oralidade; Análise Linguística e Semiótica e Produção
Textual. As primeiras atividades de cada semana partem do “Contextualizando o gênero textual, o tema e o
campo de atuação”, com base na Prática de Oralidade / Leitura / Análise Linguística e Semiótica. Na sequência,
as atividades seguem partindo do “Ampliando os conhecimentos” com a Prática de Leitura / Análise Linguística e
Semiótica. As atividades mais complexas têm início com o “Sistematizando os conhecimentos”, novamente com a
Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica.
No material, foram utilizadas três cores para indicar o nível de gradação das atividades elaboradas. Assim,
utilizou-se no GRUPO DE ATIVIDADES 1 a marcação amarela para indicar o “Nível Básico” de complexidade, no
GRUPO DE ATIVIDADES 2 a marcação azul para indicar o “Nível Operacional” e no GRUPO DE ATIVIDADES 3
a marcação rosa para indicar o “Nível Global”.
Considerando a complexidade desses níveis, por meio das atividades, são desenvolvidas as habilidades do
currículo e de recomposição de aprendizagem propostas no “quadro orientador”. Dessa forma, as atividades es-
tão divididas em: março/semanas 1, 2, 3 e 4 - abril/semanas 1, 2, 3, e 4, sendo que a semana 3 de abril é a “Produ-
ção de Texto” e a 4, o “Revisitando a Matriz Saeb” com questões/itens. Vale ressaltar que a marcação do material
em “semanas” é uma forma de nortear o trabalho, no entanto, é você, professor(a), que decide a melhor maneira
de utilizá-lo em seu planejamento.
Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás, cientes da
necessidade de um ensino em Língua Portuguesa/Linguagem que desenvolva as habilidades curriculares para
continuar avançando em proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo.

Um excelente trabalho a todos(as)!

Equipe de Língua Portuguesa do Núcleo de Recursos Didáticos / NUREDI

Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024

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CAMPO JORNALÍSTICO MIDIÁTICO - SEMANAS 1 E 2
Prática de Oralidade/Leitura
Gênero discursivo / textual: Notícia
Leitura, compreensão, análise e interpretação de textos. / Estratégias de leitura e compreensão de textos.
OBJETOS DE
Gênero discursivo: Artigo de Opinião
CONHECI-
Construção composicional e estilo / Apreensão dos sentidos globais do texto. / Contexto de produção (época, objeti-
MENTO
vos, produtor/receptor), circulação e recepção de textos. / Estratégias de leitura: identificação de teses e argumentos.
/ Argumentação. / Vozes do discurso. / Texto e discurso.
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens,
para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
HABILIDADES (EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura / escuta, com suas condições de produção e seu
DCGOEM contexto sócio-histórico de circulação (leitor / audiência previstos, objetivos, pontos de vista e perspectivas, papel so-
cial do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma a ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de análi-
se crítica e produzir textos adequados a diferentes situações.
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em entrevis-
HABILIDADES tas, os principais temas / subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas; em
DC GO - tirinhas, memes e charges, a crítica, a ironia ou o humor presente.
AMPLIADO (EF89LP04-A) Identificar e diferenciar opinião de fato.
PARA RECOM- (EF89LP04) Identificar e avaliar teses / opiniões / posicionamentos explícitos e implícitos, argumentos e contra-argu-
POSIÇÃO mentos em textos argumentativos do campo (comentário, artigo de opinião etc.), posicionando-se frente à questão
controversa de forma sustentada.
D6 – Identificar o tema de um texto. D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. D14 – Distinguir um
MATRIZ SAEB
fato da opinião relativa a esse fato. D11 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Prática de Análise Linguística e Semiótica

Gênero discursivo / textual: Notícia

Textualidade: estrutura do texto. / Tema / assunto.
OBJETOS DE
CONHECI- Gênero discursivo/textual: Artigo de Opinião
MENTO Textualidade: estrutura do texto. / Tema/assunto. / Distinção de fato e opinião. / Coesão: conjunções, preposição e
pronomes, advérbios (referentes e referenciais, elementos de coesão). / Tipos de argumentos. / Articulação de ideias./
Modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos, locuções.
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando a
construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos
diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e organizando informa-
ções, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequên-
cia; tese/argumentos; problema solução; definição/exemplos etc.).
HABILIDADES
DCGOEM (EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam a posição do enunciador frente àquilo
que é dito: uso de diferentes modalidades (epistêmica, deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos gramaticais
que operam como modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos, locuções ou
orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de impessoalização
(uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao incremento da compreensão e da criticidade e ao manejo
adequado desses elementos nos textos produzidos, considerando os contextos de produção.
(EF07LP13) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinô-
nimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a
HABILIDADES continuidade do texto do Campo Jornalístico-Midiático.
DC GO -
(EF07LP14) Identificar, em textos do Campo Jornalístico-Midiático, os efeitos de sentido do uso de estratégias de mo-
AMPLIADO dalização e argumentatividade.
PARA RECOM-
(EF89LP04-A) Identificar e diferenciar opinião de fato.
POSIÇÃO
(EF89LP14) Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os movimentos argumentativos de sustentação, refuta-
ção e negociação e os tipos de argumentos, avaliando a força/tipo dos argumentos utilizados.
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto. D7 – Identificar a tese de um texto. D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos
MATRIZ SAEB
oferecidos para sustentá-la. D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjun-
ções, advérbios etc. D11– Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

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Março
GRUPO DE ATIVIDADES
Semana 1
Professor(a), na SEMANA 1, vamos trabalhar com os gê-
neros “Notícia” e “Artigo de Opinião.” Para tanto, é funda-
mental mostrar aos(às) estudantes o objetivo dos textos
jornalísticos que formam em muitos aspectos, a opinião
pública. A sugestão é que você construa um “debate” junto
com os(as) estudantes focalizando a “prática de oralidade”
para que eles(a) compreendam a necessidade de debater/
argumentar/contra-argumentar (de forma sustentada)
frente a uma “questão controversa”, uma vez que o gêne-
ro (foco) nestas primeiras atividades é o “artigo de opinião.
A proposta é que depois do debate, para desenvolver a
“Prática de Oralidade/Leitura/Análise Linguística e Semi-
ótica”, ocorra a leitura dos textos em estudo. É essencial
que os(as) estudantes sublinhem nos textos trechos que
marcam as características dos gêneros estudados, bem
como outros aspectos textuais e linguísticos relevantes
à compreensão desses textos. Esse recurso pode ser uti-
lizado depois da primeira leitura de todos os textos/gê-
neros deste material. As atividades a seguir são prévias/
diagnósticas objetivando ativar os conhecimentos que
os(as) estudantes já possuem sobre os gêneros “notícia”
e “artigo de opinião” para que, assim, consigam nas ativi-
dades subsequentes ampliar e sistematizar esses e outros
possíveis conhecimentos. Para tanto, é necessário consi-
derar os elementos da forma composicional percebendo
que ambos (notícia e artigo de opinião) estão interligados
no contexto de produção e circulação.
Contextualizando o gênero
textual, o tema e o campo
de atuação
Caro(a) estudante, estamos iniciando a nossa
jornada de aprendizagem do ano de 2024. Nosso
objetivo é contribuir com a sua caminhada. Assim,
convidamos você a ler os textos com atenção para
se apropriar dos gêneros em estudo e da temática
abordada. Para isso, é preciso interpretar e fazer as
possíveis inferências, pois esse passo a passo pode
contribuir para que você aprecie a leitura e resolva as
atividades propostas de modo efetivo.
Prática de Oralidade / Leitura / Análise Linguística e
Semiótica
ATIVIDADES
Professor(a), a atividade 1 requer o desenvolvimento
da prática de oralidade. Inspire os(as) estudantes fa-
zendo esta atividade junto com eles(as). Durante esta
prática, será levado em consideração o que eles(as) já
sabem sobre os gêneros “notícia” e “artigo de opinião”,
bem como o que já sabem sobre o assunto aquecimen-
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024
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to global e biodiversidade. Apresentamos a seguir al-
guns questionamentos como um ponto de partida, mas
você pode acrescentar outros se achar necessário.
Caro(a) estudante, continuamos juntos(as) para
aprender cada vez mais! Nestas atividades, vamos estu-
dar os gêneros “notícia” e “artigo de opinião.” Vamos lá?
1. Antes de ler os textos, vamos conversar?
• Com base na sua leitura de mundo e nos comen-
tários, discussões, notícias, reportagens, artigos
sobre o assunto “Meio Ambiente”, o que você sabe
sobre aquecimento global e biodiversidade?
• Considerando o título: “Aquecimento global e a
biodiversidade”, o que você espera encontrar em
um texto com esse título? É possível inferir por
meio desse título, o tema/assunto do texto?
• Nos jornais impressos, revistas, meios de comuni-
cação digital, estão as notícias, os artigos de opi-
nião entre outros textos. Você sabe explicar o que
é “notícia”? E “artigo de opinião”?
• Em que veículos e mídias de comunicação as “notícias
e os artigos de opinião” geralmente são publicados?
• Os gêneros textuais (discursivos) notícia e artigo
de opinião são textos jornalísticos por quê?
• Você considera importante as informações e opini-
ões sobre o que acontece na comunidade, cidade e
no mundo?
• Você considera necessário ter autonomia e senso crí-
tico a respeito dos fatos que acorrem na sociedade?
• Você concorda que ter conhecimento sobre esses
fatos contribui para desenvolver o nosso interes-
se e “posicionamento” frente às situações diversas
que permeiam a nossa sociedade?
► Conhecendo os gêneros textuais
O gênero textual notícia é um texto do Campo
Jornalístico Midiático cujo objetivo é informar sobre
acontecimentos recentes e cotidianos que ocorreram
em determinada região (bairro, cidade, país etc.), com
grande relevância e impacto para a sociedade. A no-
tícia é veiculada em jornais, revistas, rádio, televisão,
redes sociais, sites, blogs, entre outros. Dessa forma, a
rapidez na comunicação neste século exige que a pro-
dução da notícia seja cada vez mais sucinta e concisa.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/noticia.htm. Acesso em: 24 de nov. 2023 (adaptado).
O gênero textual artigo de opinião é um texto do
Campo Jornalístico Midiático no qual o autor expõe
seu posicionamento sobre um determinado tema de
interesse público. É um texto dissertativo-argumen-
tativo que traz argumentos sobre o assunto abordado.
Assim sendo, o escritor(articulista), além de mostrar o
seu ponto de vista (tese), deve sustentá-lo(a) com ar-
gumentos bem fundamentados e coerentes. [...]
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/artigo-de-opiniao. Acesso em: 09 de nov. 2023 (adaptado).
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Exemplos: O médico prescreveu um remédio ao

paciente. (Fato)
O médico prescreveu um remédio muito caro ao pa-
ciente. (Opinião)
O Campo Jornalístico-Midiático – envolve a com-
preensão de fatos e circunstâncias considerando a 2. A notícia (texto 1), é um gênero discursivo jornalísti-
produção de textos jornalísticos variados, destacando co que está presente nos meios de comunicação. Tra-
seus contextos de produção e características dos gê- ta-se de um texto informativo que traz um tema atual
neros discursivos. sobre algum acontecimento. Considerando o trecho
“Esta semana o planeta Terra viu a temperatura global
mais quente já registrada, de acordo com dados dos
Leia o texto.
Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos EUA.”,
Texto I qual é o fato principal?
Temperatura global bate segundo recorde seguido na O fato principal foi a Terra apresentar a temperatura global
semana, aponta agência mais quente já registrada.
Após números obtidos na segunda-feira, Centros
3. Retire da atividade 2, a informação do trecho citado
Nacionais de Previsão Ambiental dos EUA registraram
que comprova o fato principal.
nova marca na terça-feira; números são fruto da ação do
El Niño e do aquecimento global O que comprova esse fato são os dados dos Centros Nacio-
nais de Previsão Ambiental dos EUA.

4. O título do texto comprova o fato/informação princi-

pal. Justifique essa afirmação.
O título do texto comprova o fato, pois informa a ideia prin-
cipal mostrando que a temperatura global bateu o segundo
recorde na semana.
Esta semana o planeta Terra viu a temperatura glo- 5. De acordo com as informações fornecidas pela notí-
bal mais quente já registrada, de acordo com dados dos cia, o problema agravou ainda mais por causa do fenô-
Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos EUA. meno climático. Explique essa afirmação, retomando al-
Na segunda-feira (3), a temperatura média global guns aspectos do texto para comprovar a sua resposta.
atingiu 17,01 graus Celsius, a mais alta desde o início dos O problema agravou ainda mais por causa do fenômeno na-
registros. Na terça-feira (4), subiu ainda mais, chegando tural El Niño que tem um “efeito de aquecimento” e se soma ao
a 17,18 graus Celsius. O recorde anterior de 16,92 graus “aquecimento global” “causado pelas mudanças climáticas.”
Celsius foi estabelecido em agosto de 2016.
Especialistas alertam que o recorde pode ser que- 6. Os textos são escritos com algum propósito comu-
brado várias vezes este ano. Robert Rohde, principal nicativo. Se no texto existe uma organização do senti-
cientista da Berkeley Earth, disse em um post no Twitter do, a intenção do autor se faz mais evidente e contribui
na terça-feira que o mundo “pode muito bem ter alguns com a compreensão do leitor/ouvinte. Sendo assim,
dias ainda mais quentes nas próximas seis semanas”. todo texto é escrito com uma finalidade/objetivo. Com
Este recorde global é preliminar, mas é outra indi- qual objetivo o texto: “Temperatura global bate se-
cação de quão rápido o mundo está esquentando, já gundo recorde seguido na semana, aponta agência”
que a chegada do fenômeno climático natural El Niño, foi escrito?
que tem um efeito de aquecimento, se soma ao aqueci- O texto foi escrito com o objetivo de informar sobre o au-
mento global causado pelas mudanças climáticas. mento da temperatura no Planeta Terra.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/temperatura-global-bate-segundo-recorde-seguido-na-semana-apon-
ta-agencia/. Acesso em: 24 de nov.2023 (adaptado).
7. A problemática estabelecida no texto tem relação
com a ideia de “causa/consequência”, isto é, ‘causa’ é a
razão, o motivo, a ação que dá origem ao problema e a
‘consequência’ é o resultado positivo ou negativo dessa
causa. Assim, causa e consequência estão sempre inter-
ligadas, muitas vezes de modo claro, explícito e em ou-
FATO: algo cuja existência é inquestionável, real,
tras vezes de maneira implícita. Retire do trecho: “Este
verdadeiro, concreto.
recorde global é preliminar, mas é outra indicação de
OPINIÃO: é a subjetividade, isto é, o modo de pen- quão rápido o mundo está esquentando, já que a chega-
sar e julgar do locutor/emissor da mensagem. da do fenômeno climático natural El Niño, que tem um
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efeito de aquecimento, se soma ao aquecimento global
causado pelas mudanças climáticas.”, a palavra que dei-
xa mais clara a ideia de causa (motivo/razão).
No trecho, a palavra que deixa mais clara a ideia de causa
é ‘causado.’
8. Os “Pronomes” são palavras que acompanham os
substantivos, podendo substituí-los (de modo direto
ou indireto), retomá-los ou fazer referência a eles. Os
pronomes são: possessivos, pessoais, demonstrativos,
interrogativos, relativos e indefinidos. Por exemplo, (al-
gum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários,
tanto, quanto, qualquer, alguém, ninguém, tudo, nada,
cada, algo etc.) fazem referência de modo impreciso ou
genérico a “substantivos”, por isso são “pronomes inde-
finidos.” Retire do trecho: “pode muito bem ter alguns
dias ainda mais quentes nas próximas seis semanas.”, a
palavra que apresenta uma indefinição.
A palavra que apresenta uma indefinição é ‘alguns.’
9. O trecho “Robert Rohde, principal cientista da Berke-
ley Earth, disse em um post no Twitter na terça-feira
que o mundo “pode muito bem ter alguns dias ainda
mais quentes nas próximas seis semanas.”, é um argu-
mento de autoridade, transcreva desse trecho apenas
a opinião do especialista.
A opinião do especialista é: ‘o mundo pode muito bem ter
alguns dias ainda mais quentes nas próximas seis semanas.’
10. Qual é o seu posicionamento frente aos problemas
ambientais, principalmente quando se refere ao aque-
cimento global? As pessoas além de refletirem sobre
essa problemática precisam mudar de atitude. Você
concorda? Justifique.
Resposta pessoal.
GRUPO DE ATIVIDADES
ampliando
os conhecimentos
Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica
Estudante, o texto II é um artigo de opinião, gênero
que apresenta temas/assuntos, sobretudo “polêmicos”,
que circulam na sociedade e exigem posicionamentos
que buscam aceitação ou refutação, por meio da com-
provação/sustentação consistente, uma vez que é pre-
ciso convencer/persuadir o leitor. Esse gênero exige a
ação de “argumentar”, ou seja, esclarecer motivos, cau-
sas, razões que levam uma “opinião” ser aceita. O artigo
de opinião costuma circular em veículos jornalísticos,
como sites de notícias, jornais e revistas impressas etc.
Geralmente, é um texto escrito por um especialista num
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024
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determinado assunto sendo dirigido a um leitor/cidadão.
É um gênero/texto que tem a finalidade de defender
uma tese (ponto de vista) que é sustentada(o) com base
em argumentos (justificativas) coerentes. Além disso, o
discurso deve ser bem modalizado e muito bem articu-
lado, considerando uma “progressão temática.” Nesse
texto, é fundamental ter uma questão controversa(po-
lêmica) que estabeleça os dois lados (contra/a favor).
ATIVIDADES
Leia o texto.
Texto II
Aquecimento global e a biodiversidade
[...]
Todos os seres vivos estão adaptados a viver em
seu habitat, local onde encontram os elementos ne-
cessários, como os alimentos, para a sua sobrevivência.
Alterações nesse ambiente podem colocar em risco
várias espécies e, até mesmo, levar a extinções. Atual-
mente, é perceptível como o aquecimento global é um
fator que interfere na biodiversidade.
O aquecimento global é o aumento da temperatura
média do planeta por causa da intensificação do efeito
estufa. Essa elevação é causada, sobretudo, pelo acú-
mulo de alguns gases, como o gás carbônico e o metano,
que são encontrados normalmente na atmosfera, mas
que, na atualidade, apresentam níveis elevados por cau-
sa da queima dos chamados combustíveis fósseis.
Com o aumento da temperatura média do planeta,
várias alterações podem ocorrer. Entre as modifica-
ções mais perceptíveis, podemos citar o derretimen-
to das calotas polares e o consequente o aumento do
volume de água nos oceanos, o aumento dos desertos,
as mudanças nos regimes de chuvas, o aparecimento
de tempestades e inundações, bem como o aumento
de casos de formação de furacões, tufões e ciclones.
Percebemos, portanto, que o aquecimento global
representa muito mais que um simples aumento da
temperatura e está relacionado com as mais variadas
mudanças climáticas.
Todas essas modificações no clima podem in-
terferir na biodiversidade, uma vez que todas as
espécies estão adaptadas a um determinado am-
biente. Ao modificar esse ambiente, influenciamos
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diretamente na sobrevivência dessas espécies, pois 12. O título do texto II “Aquecimento global e a biodi-
podemos causar a morte de algumas e até mesmo versidade” faz uma indicação sobre a temática discuti-
provocar sua extinção. da. Assim sendo, qual é o tema do texto?
Imagine, por exemplo, o derretimento das calo- O tema desse texto é: O aquecimento global está afetando
tas polares. Ele não afeta apenas o nível do mar, mas diretamente a biodiversidade no Planeta.
causa também impacto direto nos organismos que
habitam esses locais. Esse é o caso do urso polar que 13. Retire de cada parágrafo, pelo menos um trecho
vive no Ártico. Recentemente, pesquisas relataram que confirma/retoma/reforça a temática discutida no
que o canibalismo entre esses animais aumentou con- texto.
sideravelmente nos últimos anos em consequência do Sugestão de resposta:
aquecimento global. Esse comportamento estaria rela- 1º Parágrafo: “...o aquecimento global é um fator que inter-
cionado com a dificuldade de capturar seus alimentos fere na biodiversidade.”
usuais provocada pela ação do degelo, o que leva os 2º Parágrafo: “O aquecimento global é o aumento da tem-
ursos a procurarem alternativas alimentares. peratura média do planeta por causa da intensificação do
Vale frisar que apesar do exemplo do urso polar ser efeito estufa.”
bastante conhecido, esse não é o único caso de animal 3º Parágrafo: “Entre as modificações mais perceptíveis, po-
afetado pelo aquecimento global. Períodos de seca e demos citar o derretimento das calotas polares e o conse-
chuva alternados são essenciais para a sobrevivência quente o aumento do volume de água nos oceanos...”
de várias espécies, como é o caso dos anfíbios, animais 4º Parágrafo: “Todas essas modificações no clima podem
que passam parte de seu ciclo em ambiente aquático e interferir na biodiversidade...”
outra parte no terrestre. Durante a reprodução desses 5º Parágrafo: “...o canibalismo entre esses animais aumen-
organismos, é fundamental a presença de água, pois tou consideravelmente nos últimos anos em consequência
os ovos são colocados nesse ambiente. Portanto, uma do aquecimento global.”
seca inesperada pode afetar diretamente a sua repro- 6º Parágrafo: “secas prolongadas ressecam a pele muito
dução. Além disso, secas prolongadas ressecam a pele sensível desses organismos.”
muito sensível desses organismos. 7º Parágrafo: “O aquecimento global também pode au-
O aquecimento global também pode aumentar o mentar o número de epidemias no mundo e, assim, afetar
número de epidemias no mundo e, assim, afetar vá- várias espécies.”
rias espécies. O mosquito Aedes aegypti, por exemplo, 8º Parágrafo: “... existem várias formas de o aquecimento
encontra ambiente propício para sua proliferação em global impactar as diversas populações existentes em nos-
temperaturas elevadas, o que gera um aumento da so planeta.”
transmissão de doenças como dengue e zika entre os
Estudante, observe que esse exercício é funda-
seres humanos. Além do Aedes, vários outros vetores
mental para que você tenha certeza da abordagem
e agentes etiológicos reproduzem-se melhor em am-
do tema do texto. Perceba também que há uma
bientes com maior temperatura, afetando a saúde de
“progressão temática”, isto é, o texto avança apre-
muitas espécies.
sentando informações novas referindo-se aquilo
Percebe-se, portanto, que existem várias formas que configura o tema. Reflita que em um texto, ab-
de o aquecimento global impactar as diversas popula- solutamente, “nada” (nenhuma palavra/ expressão/
ções existentes em nosso planeta. Os exemplos cita- ideia) é aleatória, solta, tudo é interligado, retoma-
dos são apenas alguns em comparação à quantidade do de modo intencional.
de espécies ameaçadas pelo aumento da temperatura
e pelas mudanças climáticas. É importante dizer ain- 14. O artigo de opinião é um texto dissertativo-argu-
da que uma única espécie pode causar consequências mentativo que se organiza em torno da construção de
drásticas ao ecossistema, pois pode afetar as cadeias um ponto de vista (tese). No texto, em estudo, qual é o
alimentares como um todo. trecho que predomina a defesa do ponto de vista?
Disponível em:https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/aquecimento-global-biodiversidade.htm. Acesso em: 24 de nov. 2023
(adaptado).
O trecho é: “ Atualmente, é perceptível como o aquecimen-
to global é um fator que interfere na biodiversidade.”
11. Com base na conversa com o(a) professor(a) no iní-
cio das primeiras atividades, responda o que é “aqueci- 15. A tese (ponto de vista), além de estar interligada,
mento global e biodiversidade.” principalmente ao tema, é retomada várias vezes no
O aquecimento global refere-se ao aumento anormal da texto. Transcreva do texto alguns trechos que eviden-
temperatura média do Planeta Terra registrado nas últimas ciam esse aspecto.
décadas. E a biodiversidade refere-se à variedade de vida Sugestão de resposta:
no Planeta. “Percebemos, portanto, que o aquecimento global representa
muito mais que um simples aumento da temperatura e está
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024
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relacionado com as mais variadas mudanças climáticas.”
“Todas essas modificações no clima podem interferir na
biodiversidade, uma vez que todas as espécies estão adap-
tadas a um determinado ambiente.”
“O aquecimento global também pode aumentar o número
de epidemias no mundo e, assim, afetar várias espécies.”
“Percebe-se, portanto, que existem várias formas de o
aquecimento global impactar as diversas populações exis-
tentes em nosso planeta.”
Estudante, antes de realizar a atividade 16, va-
mos refletir sobre os modalizadores do discurso? O
uso que fazemos da língua em nossas ações comu-
nicativas é sempre mediado por intenções: mostrar
dúvida, explicitar certeza, obrigatoriedade, dever,
sentimentos etc. Esse propósito está presente no
cotidiano e se materializa na estrutura da nossa lín-
gua. Os elementos que atuam como indicadores de
argumentação são os “modalizadores discursivos.”
Eles evidenciam, reforçam o ponto de vista assu-
mido pelo falante e asseguram a maneira como ele
constrói o discurso. Eis alguns exemplos: “É funda-
mental” / “É imprescindível” / “Com certeza” / “É de-
ver” entre outros.
16. Os modalizadores discursivos, além de atuar como
indicadores de argumentação, contribuem com a per-
suasão e reforçam em muitos casos, o “ponto de vis-
ta” defendido. No texto II, no trecho que predomina a
defesa do ponto de vista: “Atualmente, é perceptível
como o aquecimento global é um fator que interfere na
biodiversidade.”, qual é a expressão que funciona como
um elemento modalizador?
Elemento modalizador: é perceptível.
17. Transcreva do trecho: “Todos os seres vivos estão
adaptados a viver em seu habitat, local onde encon-
tram os elementos necessários, como os alimentos,
para a sua sobrevivência.”, um pronome indefinido que
faz referência à 3ª pessoa do discurso e uma preposi-
ção que nesse contexto, indica uma ideia de finalidade.
Pronome indefinido: ‘Todos’ e a preposição que indica fina-
lidade: ‘para.’
18. No trecho: “O aquecimento global é o aumento da
temperatura média do planeta por causa da intensifi-
cação do efeito estufa.”, a expressão destacada esta-
belece uma ideia de
(A) causa.
(B) adição.
(C) condição.
(D) conclusão.
(E) proporção.
Gabarito A
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024
10
Estudante, para responder a atividade 19, reto-
me o que é “fato e opinião” para refletir sobre o
que se pede. “Fato” é uma ocorrência, um aconteci-
mento (real / concreto). E a “opinião” é o julgamen-
to pessoal, é um modo de pensar a respeito desse
fato. A opinião está ligada ao fato, muitas vezes até
o retoma por meio de palavras / ideias-chave, para
assim, mostrar o que foi pensado sobre ele. Por
isso, é preciso considerar o que é predominante na
situação de comunicação.
19. Releia o texto: “Aquecimento global e a biodiversi-
dade” e considere os trechos a seguir para marcar (F)
para o fato e (O) para a opinião.
A - ( ) “Com o aumento da temperatura média do
planeta, várias alterações podem ocorrer.”
B - ( ) “O aquecimento global é o aumento da tem-
peratura média do planeta por causa da intensifica-
ção do efeito estufa.”
Respostas: A (opinião) / B (fato)
20. O argumento é uma justificativa (razão, comprova-
ção) utilizada no texto para sustentar a defesa do ponto
de vista (tese). No trecho: “Imagine, por exemplo, o der-
retimento das calotas polares. Ele não afeta apenas o ní-
vel do mar, mas causa também impacto direto nos orga-
nismos que habitam esses locais. Esse é o caso do urso
polar que vive no Ártico.”, predomina um argumento
(A) de princípio.
(B) de autoridade.
(C) por comparação.
(D) por exemplificação.
(E) de causa / consequência.
Gabarito D
GRUPO DE ATIVIDADES
Semana 2
SISTEMATIZANDO
os conhecimentos
Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica
Professor(a), chegou o momento de “sistematizar os
conhecimentos”, refletir e analisar sobre o que os(as)
estudantes já aprenderam. Para tanto, é necessário
retomar alguns pontos da Prática de Oralidade/Leitu-
ra/Análise Linguística e Semiótica (contextualizando o
gênero, o tema e o campo) e a parte do (ampliando os
conhecimentos sobre o gênero) na prática de Leitura/
Análise Linguística e Semiótica. Afinal, os(as) estudan-
tes não conseguem aprender sem as devidas e inten-
cionais repetições/retomadas a serviço do processo de
ensinar e aprender a língua com efetividade.
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ATIVIDADES
Caro(a) estudante, continuamos juntos(as) para
aprender cada vez mais! Nestas atividades, vamos
avançar um pouco mais nos nossos conhecimentos.
Por isso, vamos ler e analisar mais um texto (artigo de
opinião) considerando o que já sabemos sobre esse
gênero refletindo sobre o nosso conhecimento de
mundo a respeito de um assunto de interesse social.
Vamos lá?
Professor(a), converse com os(as) estudantes sobre o
gênero “artigo de opinião”, principalmente, retomando
e mostrando alguns aspectos que facilitam ou tornam
mais complexas, a leitura/interpretação/compreen-
são do texto. Por exemplo, o artigo de opinião - Texto
II “Aquecimento global e a biodiversidade” apresenta
uma linguagem mais fácil e o assunto é mais discutido
e conhecido pelos(as) estudantes. A defesa (ponto de
vista) está bem clara(o) no primeiro parágrafo e a ar-
gumentação, as retomadas da problemática são insis-
tentes com explicações que facilitam a compreensão.
Causa e consequência estão bem-marcadas no texto.
Na “argumentação”, aparecem pelo menos dois tipos
de argumentos “por exemplificação”, aspecto que con-
tribui para o entendimento do texto, uma vez que esse
é um tipo de argumento bem conhecido dos(as) estu-
dantes. Os elementos articuladores e os modalizado-
res discursivos que aparecem nesse texto são bem co-
nhecidos dos(as) estudantes. Por tudo isso, podemos
afirmar que temos um texto (artigo de opinião) de nível
mais básico. Já o artigo de opinião - Texto III “A Inte-
ligência Artificial vai desempregar muita gente”, é um
texto mais complexo, com uma questão controversa
(polêmica) mais evidente, portanto, exige mais conhe-
cimento de mundo, leitura/interpretação/análise mais
aprofundadas. Além disso, a linguagem é um pouco
mais elaborada com muitas palavras/expressões do
universo digital. Assim sendo, o texto também apre-
senta mais informações na construção dos tipos de ar-
gumentos entre outros aspectos.
Leia o texto.
Texto III
A Inteligência Artificial vai desempregar muita gente
Algumas profissões serão duramente afetadas pela
Inteligência Artificial (IA). Em algumas outras, a IA terá
mais dificuldades em avançar no curto prazo. E, ain-
da bem, a IA comete falhas bem humanas. Tomemos
como exemplo o seguinte caso real. Um escritor, para
cada livro que escrevia, precisava de uma imagem para
montar a capa do livro. Para isso, adquiria os direitos de
uso de uma imagem. Um artista digital ou um fotógra-
fo eram pagos. Há alguns meses, o escritor descobriu
o software Midjourney, que usa IA e produz imagens
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024
11
a partir de uma simples descrição do resultado dese-
jado. Agora, ele apenas especifica ao software como
deseja a capa e em instantes tem o produto. Podendo
criar várias alternativas e escolher a que julgar melhor.
A consequência direta é que há menos demanda para
trabalhos dos artistas digitais e dos fotógrafos.
De uma forma geral, todos os trabalhos para os
quais existe uma grande base de exemplos digitaliza-
dos podem ser processados por softwares de aprendi-
zado automatizado, de forma que a tecnologia adquire
a habilidade de produzir variações dos exemplos estu-
dados. É o caso de atividades como escrever romances,
pesquisar informações, produzir imagens digitais ou
escrever petições à justiça. E é possível estender essa
lista acrescentando outras atividades como a produ-
ção de música, de filmes e de artigos de opinião.
Quem possui trabalhos nessas áreas vai rapida-
mente sofrer os impactos da IA, ou está sofrendo. Em
maio, a IBM anunciou que evitaria a contratação de
pessoas para funções que podem ser desempenhadas
pela IA. Para escapar disso, melhor ir pensando em
profissões que exijam criação de novos conhecimentos
ou informações, como a pesquisa científica e o jornalis-
mo noticioso; ou a solução de problemas para os quais
não há regras pré-definidas, como a gerência de uma
empresa; ou profissões que exigem alto grau de empa-
tia, como trabalho social e psicoterapia.
Contudo, a Inteligência Artificial também comete
erros bem humanos. No mês passado, um escritório de
advocacia de Nova York usou o chatGPT para produzir
uma petição em processo movido contra uma empresa
de aviação. Na peça processual foram elencados vários
precedentes legais. Quando o processo chegou aos ad-
vogados da empresa ré, eles não encontraram os casos
citados como precedentes. Uma rápida investigação
descobriu que os casos só existiam como uma "inven-
ção" do chatGPT.
É preciso refletir sobre como a IA produz resulta-
dos. É por meio de um processo de combinações es-
tatísticas de palavras que estão na base de dados do
modelo de IA. Essas palavras são unidas umas às ou-
tras de uma forma que pareça fazer sentido estatistica-
mente. Mas os modelos de IA sofrem de uma falha bem
conhecida no mundo da tecnologia: as alucinações.
São situações nas quais eles produzem resultados ab-
surdos, porque a técnica de combinações estatísticas
acabou resultando em uma combinação absurda, sem
nada a ver com a realidade.
Um ser humano alucinado perderia o emprego. Os
advogados que usaram a alucinação do chatGPT foram
punidos em 5 mil dólares pelo juiz do caso. Mas o chat-
GPT não será demitido. O algoritmo será ajustado para
tentar evitar problemas como esse e, se as alucinações
forem controladas e não houver muitos novos danos, o
chatGPT permanecerá sendo muito usado.
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Contudo, há outro efeito colateral ainda mais pre- Fato: ‘Em maio, a IBM anunciou que evitaria a contratação
ocupante que decorre do uso da IA nas atividades hu- de pessoas para funções que podem ser desempenhadas
manas. Em muitas situações, o que se deseja premiar pela IA.’
é a habilidade humana. Então, não é justo homenagear Opinião: ‘Quem possui trabalhos nessas áreas vai rapida-
trabalho que foi quase exclusivamente produzido por mente sofrer os impactos da IA, ou está sofrendo.’
um programa de computador. Vejamos o caso de uma
competição de fotografia na Austrália, no começo des- 26. A palavra/termo “disso” é constituída(o) pela con-
te mês. Uma das fotos enviadas foi desqualificada por tração da preposição “de” com o pronome demons-
suspeita de que teria sido produzida com auxílio da IA. trativo “isso”. Quando empregada(o) nos textos ela(e-
A expressão "suspeita" é extremamente relevante nes- le) faz referência a algo que já foi mencionado antes.
se caso. A autora da foto declarou que isso não ocor- Transcreva do terceiro parágrafo uma expressão que
reu, e que ela teria tirado a foto com seu celular. exemplifica essa afirmação.
Estamos presenciando uma mudança fundamental A expressão é: “Para escapar disso”
na vida em sociedade. Quando a IA começou a produ-
zir resultados artificiais semelhantes aos produzidos 27. Transcreva do primeiro parágrafo), um argumento
pelos humanos, o problema agora não é apenas o risco por exemplificação.
de tratar como reais produtos criados pela IA, outro “Um escritor, para cada livro que escrevia, precisava de
problema ainda maior é tratar como falsos os produtos uma imagem para montar a capa do livro. Para isso, ad-
realmente oriundos do talento humano. A propósito, quiria os direitos de uso de uma imagem. Um artista digital
este artigo foi realmente escrito por um humano, ou foi ou um fotógrafo eram pagos. Há alguns meses, o escritor
produzido pela Inteligência Artificial? descobriu o software Midjourney, que usa IA e produz ima-
*ORLANDO SANTOS, analista de sistemas e entusiasta de tecnologia
gens a partir de uma simples descrição do resultado dese-
Disponível em https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2023/07/5112935-artigo-a-inteligencia-artificial-vai-desempregar-
jado. Agora, ele apenas especifica ao software como deseja
-muita-gente.html. Acesso em 24 de nov. 2023 (adaptado). a capa e em instantes tem o produto. Podendo criar várias
alternativas e escolher a que julgar melhor.”
21. Releia o título do texto: “A Inteligência Artifi-
cial vai desempregar muita gente”, observe que 28. Articulada ao argumento por exemplificação (primei-
parte do tema já foi apresentada nesse título. Que ro parágrafo), é apresentada de maneira explícita, uma
palavra ou expressão evidencia esse aspecto? relação de consequência? Se sim, transcreva o trecho do
Esse aspecto pode ser evidenciado por meio da expressão- texto que comprove sua resposta e sublinhe o elemento
-chave: ‘A Inteligência Artificial.’ de articulação que marca e estabelece essa ideia.
O trecho é: “A consequência direta é que há menos deman-
22. Ainda olhando para a construção intencional do da para trabalhos dos artistas digitais e dos fotógrafos.”
título do texto, observe a locução verbal ‘vai desem-
pregar.’ Você percebe que mesmo estando dois verbos 29. Os “Modalizadores do Discurso” proporcionam ao
juntos, o” sentido da ação” recai apenas sobre um ver- enunciado/texto, principalmente nos argumentativos,
bo para reforçar a ideia de quê? efeitos de sentido. Esses recursos discursivos têm uma
Para reforçar a ideia de que terá muito desemprego com a grande contribuição com a clareza, a intenção, a persu-
Inteligência Artificial. asão entre outros aspectos. Os modalizadores discursi-
vos além de atuar como indicadores de argumentação,
23. O texto, em estudo, é um “artigo de opinião” por contribuem com a persuasão e reforçam em muitos ca-
quê? sos, o “ponto de vista” defendido. A modalização deôn-
O texto é um artigo de opinião, pois o autor se posiciona sobre tica é aquela que mostra uma “obrigatoriedade.” Retire
um tema de interesse público. É um texto dissertativo-argu- do trecho: “É preciso refletir sobre como a IA produz
mentativo que prioriza a defesa de um ponto de vista (tese) resultados.”, um modalizador deôntico.
e os argumentos são consistentes para sustentar essa defesa. Modalizador deôntico: ‘É preciso.’

24. Qual é a tese (ponto de vista) defendida(o) pelo autor? 30. No texto há uma questão controversa (suscita uma
A tese é: “Algumas profissões serão duramente afetadas possível polêmica). Qual é?
pela Inteligência Artificial (IA).” A questão controversa é: “A propósito, este artigo foi real-
mente escrito por um humano, ou foi produzido pela Inteli-
25. Separe do trecho: “Quem possui trabalhos nessas gência Artificial?
áreas vai rapidamente sofrer os impactos da IA, ou
está sofrendo. Em maio, a IBM anunciou que evitaria 31. Você acha que esse artigo foi escrito por um huma-
a contratação de pessoas para funções que podem ser no ou pela IA? Justifique.
desempenhadas pela IA.”, o “fato” da “opinião.” Resposta pessoal.
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32. No trecho: “Contudo, a Inteligência Artificial tam-

Estudante, para chegar à resposta da questão
bém comete erros bem humanos.”, a palavra destacada
27 (Enem), além da leitura analítica do texto, é fun-
pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:
damental considerar o enunciado: “O recurso que
(A) Assim. promove a progressão textual, contribuindo para a
(B) Ademais. construção da ideia de que as relações amorosas têm
(C) Por isso. um enredo comum, é a”, bem como os conhecimentos
adquiridos sobre “progressão textual” e alguns aspec-
(D) Não obstante.
tos gramaticais dentro do texto, como o emprego do
(E) À medida que. pronome que é uma classe gramatical que, em geral,
Gabarito D. acompanha ou substitui o substantivo. Retome ativi-
dades anteriores que tratam da ‘progressão textual.’
De olho no Enem! 34. QUESTÃO 27 – (ENEM - 2023)
E assim as coisas continuaram acontecendo entre os
Estudante, para chegar à resposta da questão 41 dois, em quase sustos, um grande por acaso com caco-
(Enem), além da leitura analítica do texto, é necessá- etes de gestos definitivos. Com o Nunca Mais se ofere-
rio considerar o gênero textual “notícia” e suas carac- cendo o tempo todo, bastaria dizer foi um prazer ter te
terísticas, principalmente, a ideia do que é “fato”, bem conhecido, bastaria não trocar telefones nem e-mails e
como o enunciado da questão: “O fato relatado na enterrar a casualidade com a cal da sabedoria — nada
notícia chama a atenção acerca da necessidade de re- poderia ser definitivo, os encontros duravam duas ho-
flexão sobre a relação entre o esporte e”. Retome no ras ou duas décadas ou duas vezes isso, mas em algum
enunciado, principalmente, ‘fato relatado na notícia’ momento necessariamente seria o fim. De todos os
e no que você aprendeu sobre fato. grandes amores. De todos os pequenos. De todas as ju-
ras, das promessas, de todos os na-alegria-e-na-tristeza.
33. QUESTÃO 41 – (ENEM - 2023)
De todos os não amores, os desamores, os casamentos
“Ganhei 25 medalhas em mundiais, sete em Jogos para sempre, os rancores para sempre, de todas as pa-
Olímpicos, e sou uma sobrevivente de abuso sexual.” ralelas que só se viabilizam na abstração da geometria,
Foi assim que Simone Biles se apresentou ao comitê de todas as pequenas paixões e de todas as grandes pai-
do Senado norte-americano que investiga as supostas xões, de tudo que para na antessala da paixão, de todos
falhas do FBI no caso Larry Nassar. Biles e outras três os vínculos não experimentados, de todos.
atletas, vítimas dos abusos do ex-médico da equipe de
LISBOA, A. Rakushisha. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.
ginástica feminina dos EUA, exigiram que os agentes
da investigação sejam processados por falta de ação O recurso que promove a progressão textual, contri-
prévia contra Nassar, agora preso. Biles esclareceu que buindo para a construção da ideia de que as relações
culpa Larry Nassar e “todo o sistema que o permitiu e o amorosas têm um enredo comum, é a
perpetrou”, acusando a Federação de Ginástica e o Co- (A) repetição do pronome indefinido “todos”.
mitê Olímpico dos Estados Unidos de saberem “muito
(B) utilização do travessão na marcação do aposto.
antes” que ela havia sofrido abusos. A melhor ginasta do
mundo é um ícone. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, uma (C) retomada do antecedente pelo pronome “isso”.
lesão psicológica a impediu de competir como previa. (D) contraposição de ideias marcada pela conjunção
No entanto, ela chegou ao topo como uma líder no tra- “mas”.
balho de acabar com o preconceito com os problemas (E) substantivação de expressões pela anteposição
de saúde mental. “Não quero que nenhum outro atleta do artigo.
olímpico sofra o horror que eu e outras centenas supor- Gabarito A.
tamos e continuamos suportando até hoje”, afirmou. Disponível em:https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2023_GB_impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em 24 de nov.
2023 (adaptado).
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 31 out. 2021 (adaptado)

O fato relatado na notícia chama a atenção acerca da ne-

cessidade de reflexão sobre a relação entre o esporte e
(A) o desempenho atlético internacional.
(B) a dimensão emocional dos atletas.
(C) os comitês olímpicos nacionais.
(D) as instituições de inteligência.
(E) as federações esportivas.
Gabarito B.
Disponível em:https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2023_GB_impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em 24 de nov.
2023 (adaptado).

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CAMPO DA VIDA PÚBLICA - SEMANAS 3 E 4

Prática de Oralidade/Leitura
OBJETOS DE Gênero discursivo / textual: Estatuto da Juventude
CONHECI- Contexto de produção (época, objetivos, produtor / receptor), circulação e recepção de textos. / Textos legais/norma-
MENTO tivos, propositivos e reivindicatórios.
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens,
para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
HABILIDADES (EM13LP26) Relacionar textos e documentos legais e normativos de âmbito universal, nacional, local ou escolar que
DCGOEM envolva a definição de direitos e deveres em especial, os voltados adolescentes e jovens aos seus contextos de pro-
dução, identificando ou inferindo possíveis motivações e finalidades, como forma de ampliar a compreensão desses
direitos e deveres.
(EF69LP21-B) Relacionar o texto com seu contexto de produção, bem como as partes e semioses presentes para a
HABILIDADES construção de sentidos.
DC GO - (EF89LP17-A) Relacionar textos e documentos legais e normativos de importância universal, nacional ou local que
AMPLIADO
PARA RECOM- envolvam direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens – tais como a Declaração dos Direitos Humanos, a
POSIÇÃO Constituição Brasileira, o ECA e o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) -, e a regulamentação da organização escolar,
por exemplo, regimento escolar, a seus contextos de produção.
D1 – Localizar informações explícitas em textos.
MATRIZ SAEB
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Prática de Análise Linguística e Semiótica
Gênero discursivo / textual: Estatuto da Juventude
OBJETOS DE
CONHECI- Forma de composição do texto, coesão e articuladores e progressão temática. / Uso de estratégias de impessoalização
MENTO (uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.). / Modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões mo-
dais, adjetivos, locuções ou orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adverbiais, terceira pessoa e voz passiva).
(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam a posição do enunciador frente àquilo
que é dito: uso de diferentes modalidades (epistêmica, deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos gramaticais
HABILIDADES que operam como modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos, locuções ou
DCGOEM orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de impessoalização
(uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao incremento da compreensão e da criticidade e ao manejo
adequado desses elementos nos textos produzidos, considerando os contextos de produção.
HABILIDADES (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma padrão em situações de fala e escrita nas quais ela
DC GO - deve ser usada.
AMPLIADO
PARA RECOM- (EF09LP11) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial (conjunções e articulado-
POSIÇÃO res textuais).
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto.
MATRIZ SAEB
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

GRUPO DE ATIVIDADES Contextualizando o gênero

textual, o tema e o campo
de atuação
Semana 3
Professor(a), na SEMANA 3, vamos trabalhar com o Caro(a) estudante, dando continuidade às ativida-
gênero Estatuto da Juventude - Campo da Vida Pú- des propostas, vamos estudar o gênero: Estatuto da
blica. É importante antecipar as possíveis dificuldades Juventude. É necessário conhecer esse estatuto, uma
dos(as) estudantes em compreender o vocabulário uti- vez que ele prevê a proteção dos direitos das juven-
lizado nesse gênero, bem como os marcadores linguís- tudes brasileiras e as diretrizes das políticas públicas
ticos para identificar cada uma das partes do texto de destinadas aos jovens, pois eles precisam ter a opor-
lei, como artigos, incisos, parágrafos e alíneas. A suges- tunidade de construir um futuro promissor e assim,
tão é que depois da prática da oralidade (atividade 36), escrever a própria história.
você converse com os(as) estudantes mostrando para
que servem essas partes no texto de lei, aproveite para Prática de Oralidade/Leitura/Análise Linguística
mostrar aos(às) estudantes porque esses textos fazem e Semiótica
parte do Campo da Vida Pública. Sugerimos que você
projete durante a aula o texto completo para mostrar
aos(às) estudantes as partes características dos textos
legais, a linguagem entre outros aspectos, nesse caso,
do Estatuto da Juventude.
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Estatuto da Juventude
ATIVIDADES

1. Antes de ler os textos, vamos conversar?

• Você sabe o que é um texto normativo (ou legal)?
• Você já ouviu falar em Estatuto? Consegue citar
algum exemplo?
• Você sabe qual é a finalidade de um Estatuto?
• Você já tinha ouvido falar no Estatuto da Juventude?
• O que você acha que prevê o Estatuto da Juven-
tude?

► Conhecendo o gênero textual

Informações sobre o gênero Estatuto

O texto de lei circula no meio jurídico e traz as
normas de conduta da vida social. Esse gênero carac-
teriza-se pelo uso da linguagem genérica e tem uma
estrutura específica, sendo organizada em títulos, ca-
pítulos e sessões. Apesar de conter direitos e deveres
do cidadão, a regulação se dá de modo intuitivo pelo
uso dos verbos no modo indicativo, diferente do uso do
imperativo encontrado em textos prescritivos.
Disponível em:https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/9ano/lingua-portuguesa/escrevendo-um-estatuto-a-partir-
-de-uma-lista-de-regras-de-convivencia/4573. Acesso em: 20 de dez. 2023 (adaptado).

Para que serve o estatuto? A função social de um

estatuto é estabelecer regras com o objetivo de asse-
gurar direitos e deveres do cidadão, bem como prever
as sanções legais para resguardar o cumprimento de-
las, e normatizar a convivência de um grupo dentro da
sociedade.

[...]
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm. Acesso em: 02 de dez. 2024.

A lei 12.852, que completa 10 anos em 2023, é um

marco no Brasil. Ela prevê a proteção dos direitos das
juventudes brasileiras e as diretrizes das políticas pú- Entende-se por linguagem qualquer sistema de sig-
blicas destinadas aos jovens. nos simbólicos empregados na intercomunicação so-
cial para expressar e comunicar ideias e sentimentos,
Um dos principais objetivos da lei é possibilitar que
isto é, conteúdos da consciência. (…) Tal conceituação
os jovens brasileiros tenham a oportunidade de escre-
envolve as noções preliminares do que seja sistema,
ver sua própria história, bem como a chance de cons-
signo, símbolo e intercomunicação social.
truir o seu futuro.
Disponível em:https://futura.frm.org.br/conteudo/mobilizacao-social/noticia/qual-importancia-do-estatuto-da-juventude. Acesso
em: 20 de dez. 2023 (adaptado).

O Campo da Vida Pública – destaca a produção

dos textos legais, como projetos de lei, bem como a
discussão sobre o Estatuto da Juventude e seu cumpri-
mento dentre outros aspectos.

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da Educação
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Leia o texto
Texto I
[...]
TÍTULO I
DOS DIREITOS E DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE
JUVENTUDE
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS DE JUVENTUDE
Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto da Juventude e
dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e di-
retrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema
Nacional de Juventude - SINAJUVE.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, são consideradas jo-
vens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte
e nove) anos de idade.
§ 2º Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze)
e 18 (dezoito) anos aplica-se a Lei nº 8.069, de 13 de ju-
lho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, e,
excepcionalmente, este Estatuto, quando não conflitar
com as normas de proteção integral do adolescente.
Seção I
Dos Princípios
Art. 2º O disposto nesta Lei e as políticas públicas
de juventude são regidos pelos seguintes princípios:
I - promoção da autonomia e emancipação dos jo-
vens;
II - valorização e promoção da participação social e
política, de forma direta e por meio de suas representa-
ções;
III - promoção da criatividade e da participação no
desenvolvimento do País;
IV - reconhecimento do jovem como sujeito de di-
reitos universais, geracionais e singulares;
V - promoção do bem-estar, da experimentação e
do desenvolvimento integral do jovem;
VI - respeito à identidade e à diversidade individual
e coletiva da juventude;
VII - promoção da vida segura, da cultura da paz, da
solidariedade e da não discriminação; e
VIII - valorização do diálogo e convívio do jovem
com as demais gerações.
Parágrafo único. A emancipação dos jovens a que
se refere o inciso I do caput refere-se à trajetória de in-
clusão, liberdade e participação do jovem na vida em
sociedade, e não ao instituto da emancipação discipli-
nado pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Có-
digo Civil.
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Seção II
Diretrizes Gerais
Art. 3º Os agentes públicos ou privados envolvidos
com políticas públicas de juventude devem observar as
seguintes diretrizes:
I - desenvolver a intersetorialidade das políticas es-
truturais, programas e ações;
II - incentivar a ampla participação juvenil em sua
formulação, implementação e avaliação;
III - ampliar as alternativas de inserção social do
jovem, promovendo programas que priorizem o seu
desenvolvimento integral e participação ativa nos es-
paços decisórios;
IV - proporcionar atendimento de acordo com suas
especificidades perante os órgãos públicos e privados
prestadores de serviços à população, visando ao gozo de
direitos simultaneamente nos campos da saúde, educa-
cional, político, econômico, social, cultural e ambiental;
V - garantir meios e equipamentos públicos que pro-
movam o acesso à produção cultural, à prática esporti-
va, à mobilidade territorial e à fruição do tempo livre;
VI - promover o território como espaço de integração;
VII - fortalecer as relações institucionais com os
entes federados e as redes de órgãos, gestores e con-
selhos de juventude;
VIII - estabelecer mecanismos que ampliem a ges-
tão de informação e produção de conhecimento sobre
juventude;
IX - promover a integração internacional entre os
jovens, preferencialmente no âmbito da América Lati-
na e da África, e a cooperação internacional;
X - garantir a integração das políticas de juventude
com os Poderes Legislativo e Judiciário, com o Ministé-
rio Público e com a Defensoria Pública; e
XI - zelar pelos direitos dos jovens com idade en-
tre 18 (dezoito) e 29 (vinte e nove) anos privados de
liberdade e egressos do sistema prisional, formulando
políticas de educação e trabalho, incluindo estímulos
à sua reinserção social e laboral, bem como criando e
estimulando oportunidades de estudo e trabalho que
favoreçam o cumprimento do regime semiaberto.
[...]
Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm. Acesso em: 20 de dez. 2023
(adaptado).
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II - incentivar a ampla participação juvenil em sua formula-

Estudante, a “linguagem” é um sistema pelo qual
ção, implementação e avaliação;
os seres humanos comunicam emoções, pensamen-
III - ampliar as alternativas de inserção social do jovem,
tos por meio da fala, da escrita e de outros símbolos.
promovendo programas que priorizem o seu desenvolvi-
Isto é, a linguagem nasce da necessidade do ser hu-
mento integral e participação ativa nos espaços decisórios;
mano se comunicar. Essa linguagem se manifesta de
diversas maneiras, como: gestos, sons, imagens, pin- 6. No trecho: “IV - proporcionar atendimento de acordo
turas, sinais etc. E a “língua” é o código que utiliza a com suas especificidades perante os órgãos públicos e
palavra como elemento principal, ou seja, a língua é privados prestadores de serviços à população, visando ao
um tipo de linguagem verbal. Vamos refletir sobre a gozo de direitos simultaneamente nos campos da saúde,
linguagem formal? Ela também é conhecida por nor- educacional, político, econômico, social, cultural e ambien-
ma culta, é caracterizada pela obediência às conven- tal;” a expressão destacada estabelece uma relação de
ções gramaticais. Também é assinalada pela clareza
das palavras, pronúncia precisa, riqueza e diversifica- (A) causa. (D) concessão.
ção vocabular e pelo registro cuidadoso e erudito da (B) conclusão. (E) conformidade.
língua. É, normalmente, utilizada em situações comu- (C )explicação.
nicativas que envolvem certo grau de formalidade ou Gabarito E.
quando não há intimidade ou descontração entre os
interlocutores envolvidos na comunicação. 7. Na língua, as Formas Nominais do verbo são três:
infinitivo, gerúndio e particípio. São chamadas de no-
2. Reflita na maneira como você vive, as regras que se- minais pelo fato de desempenhar um papel semelhante
gue, o que pode e o que não pode fazer. Tudo é regido aos dos substantivos, advérbios, dos adjetivos, porém
por textos importantes e têm características de lega- sozinhas elas não conseguem expressar os modos e
lidade, não podendo ser desobedecidos caso alguém tempos verbais. Nos trechos das “Diretrizes Gerais”, os
queira viver na mesma sociedade que é regida por tais verbos destacados estão em qual forma nominal?
regras. Por essa razão, é importante que saibamos ler
um texto e identificar suas principais características, VI - promover o território como espaço de integração;
como por exemplo, a linguagem clara e objetiva. A es- VII - fortalecer as relações institucionais com os en-
crita dos textos legais exige a norma tes federados e as redes de órgãos, gestores e conse-
( ) formal. ( ) informal. lhos de juventude;
formal. VIII - estabelecer mecanismos que ampliem a gestão
de informação e produção de conhecimento sobre
3. Com base no seu conhecimento de mundo, cite juventude;
exemplos de situações comunicativas que exigem o ( ) infinitivo ( ) gerúndio ( ) particípio
uso da Linguagem Formal. Os verbos estão no infinitivo.
Sugestão de resposta: Reuniões de trabalho / entrevistas de
emprego / apresentações acadêmicas (conferências, congres- GRUPO DE ATIVIDADES
sos, palestras, seminários etc.) / discursos públicos / documen-
tos oficiais (ofícios, relatórios etc.) / Estatutos entre outros.
ampliando
4. Em 2013, a Lei 12.852 criou o Estatuto da Juventude,
pelo qual foram definidos os direitos dos/das jovens, os conhecimentos
faixa etária entre 15 e 29 anos, a serem garantidos e
promovidos pelo Estado brasileiro e por toda a socie- Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica
dade. Transcreva do Art. 2º três princípios que estão
explícitos.
I - promoção da autonomia e emancipação dos jovens; ATIVIDADES
II - valorização e promoção da participação social e políti-
ca, de forma direta e por meio de suas representações; Leia o texto
III - promoção da criatividade e da participação no desen-
Texto II
volvimento do País;
CAPÍTULO II
5. Transcreva pelo menos três diretrizes que os agen-
DOS DIREITOS DOS JOVENS
tes públicos ou privados envolvidos com políticas pú-
blicas de juventude devem observar. Seção I
I - desenvolver a intersetorialidade das políticas estrutu- Do Direito à Cidadania, à Participação Social e Polí-
rais, programas e ações; tica e à Representação Juvenil
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Art. 4º O jovem tem direito à participação social e ( ) Direito ao Desporto e ao Lazer;

política e na formulação, execução e avaliação das polí- ( ) Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão;
ticas públicas de juventude.
( ) Direito à Cultura;
Parágrafo único. Entende-se por participação juvenil:
( ) Direito à intercâmbios culturais;
I - a inclusão do jovem nos espaços públicos e co- Gabarito: V, V, V, V, F.
munitários a partir da sua concepção como pessoa ati-
va, livre, responsável e digna de ocupar uma posição 11. Considerando a “participação juvenil”, a inclusão
central nos processos políticos e sociais; do jovem nos espaços públicos e comunitários ocorre
II - o envolvimento ativo dos jovens em ações de polí- a partir de quê?
ticas públicas que tenham por objetivo o próprio benefí- A partir de sua concepção como pessoa ativa, livre, respon-
cio, o de suas comunidades, cidades e regiões e o do País; sável e digna de ocupar uma posição central nos processos
III - a participação individual e coletiva do jovem em políticos e sociais.
ações que contemplem a defesa dos direitos da juven-
tude ou de temas afetos aos jovens; e
GRUPO DE ATIVIDADES
IV - a efetiva inclusão dos jovens nos espaços públi-
cos de decisão com direito a voz e voto.
Semana 4
Art. 5º A interlocução da juventude com o poder
público pode realizar-se por intermédio de associa-
ções, redes, movimentos e organizações juvenis.
Parágrafo único. É dever do poder público incenti- SISTEMATIZANDO
var a livre associação dos jovens. os conhecimentos
Art. 6º São diretrizes da interlocução institucional
juvenil:
Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica
I - a definição de órgão governamental específico
para a gestão das políticas públicas de juventude; Professor (a), chegou o momento de sistematizar os co-
nhecimentos, refletir e analisar o que os(as) estudantes
II - o incentivo à criação de conselhos de juventude
já aprenderam. Para tanto, é necessário retomar al-
em todos os entes da Federação.
guns pontos da Prática de Oralidade / Leitura (contex-
Parágrafo único. Sem prejuízo das atribuições do tualizando o gênero, o tema e o campo) o (ampliando os
órgão governamental específico para a gestão das po- conhecimentos sobre o gênero) na prática de Leitura/
líticas públicas de juventude e dos conselhos de juven- Análise Linguística e Semiótica.
tude com relação aos direitos previstos neste Estatuto,
cabe ao órgão governamental de gestão e aos conse-
lhos dos direitos da criança e do adolescente a inter-
ATIVIDADES
locução institucional com adolescentes de idade entre
15 (quinze) e 18 (dezoito) anos. Caro(a) estudante, continuamos juntos(as) para
Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm. Acesso em: 20 de dez. 2023
(adaptado). aprender cada vez mais! Nestas atividades, avança-
remos um pouco mais. Para tanto, vamos ler e anali-
8. Considerando o CAPÍTULO II Art. 4º, quais são os sar mais um trecho do Estatuto considerando o que já
direitos dos jovens? sabemos sobre esse gênero, refletindo sobre o nosso
Os jovens têm direito à participação social e política e na formu- conhecimento de mundo e sobre um assunto de inte-
lação, execução e avaliação das políticas públicas de juventude. resse social. Vamos lá?

9. No trecho: “É dever do poder público incentivar a li- Leia o texto

vre associação dos jovens.”, a expressão destacada mo- Texto III
daliza o discurso introduzindo um julgamento da
Seção II
( ) subjetividade ( ) certeza/probabilidade
Do Direito à Educação
( ) capacidade de ação
Art. 7º O jovem tem direito à educação de qualida-
A expressão modaliza o discurso introduzindo uma julga-
de, com a garantia de educação básica, obrigatória e
mento da capacidade de ação.
gratuita, inclusive para os que a ela não tiveram acesso
10. O Estatuto da Juventude prevê direitos específicos na idade adequada.
para os jovens. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso: § 1º A educação básica será ministrada em língua
portuguesa, assegurada aos jovens indígenas e de povos
( ) Direito à Diversidade e à Igualdade;
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e comunidades tradicionais a utilização de suas línguas
maternas e de processos próprios de aprendizagem.
§ 2º É dever do Estado oferecer aos jovens que não
concluíram a educação básica programas na modalida-
de da educação de jovens e adultos, adaptados às ne-
cessidades e especificidades da juventude, inclusive no
período noturno, ressalvada a legislação educacional
específica.
§ 3º São assegurados aos jovens com surdez o uso
e o ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, em
todas as etapas e modalidades educacionais.
§ 4º É assegurada aos jovens com deficiência a inclu-
são no ensino regular em todos os níveis e modalidades
educacionais, incluindo o atendimento educacional es-
pecializado, observada a acessibilidade a edificações,
transportes, espaços, mobiliários, equipamentos, siste-
mas e meios de comunicação e assegurados os recur-
sos de tecnologia assistiva e adaptações necessárias a
cada pessoa.
§ 5º A Política Nacional de Educação no Campo
contemplará a ampliação da oferta de educação para
os jovens do campo, em todos os níveis e modalidades
educacionais.
Art. 8º O jovem tem direito à educação superior,
em instituições públicas ou privadas, com variados
graus de abrangência do saber ou especialização do
conhecimento, observadas as regras de acesso de cada
instituição.
§ 1º É assegurado aos jovens negros, indígenas e
alunos oriundos da escola pública o acesso ao ensino
superior nas instituições públicas por meio de políticas
afirmativas, nos termos da lei.
§ 2º O poder público promoverá programas de ex-
pansão da oferta de educação superior nas instituições
públicas, de financiamento estudantil e de bolsas de
estudos nas instituições privadas, em especial para jo-
vens com deficiência, negros, indígenas e alunos oriun-
dos da escola pública.
Art. 9º O jovem tem direito à educação profissio-
nal e tecnológica, articulada com os diferentes níveis
e modalidades de educação, ao trabalho, à ciência e à
tecnologia, observada a legislação vigente.
Art. 10. É dever do Estado assegurar ao jovem com
deficiência o atendimento educacional especializado
gratuito, preferencialmente, na rede regular de ensino.
Art. 11. O direito ao programa suplementar de
transporte escolar de que trata o art. 4º da Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, será progressivamente
estendido ao jovem estudante do ensino fundamental,
do ensino médio e da educação superior, no campo e
na cidade.
[...]
Art. 12. É garantida a participação efetiva do seg-
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19
mento juvenil, respeitada sua liberdade de organiza-
ção, nos conselhos e instâncias deliberativas de gestão
democrática das escolas e universidades.
Art. 13. As escolas e as universidades deverão for-
mular e implantar medidas de democratização do aces-
so e permanência, inclusive programas de assistência
estudantil, ação afirmativa e inclusão social para os jo-
vens estudantes.
Seção III
Do Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à
Renda
Art. 14. O jovem tem direito à profissionalização, ao
trabalho e à renda, exercido em condições de liberda-
de, equidade e segurança, adequadamente remunera-
do e com proteção social.
Art. 15. A ação do poder público na efetivação do
direito do jovem à profissionalização, ao trabalho e à
renda contempla a adoção das seguintes medidas:
I - promoção de formas coletivas de organização
para o trabalho, de redes de economia solidária e da
livre associação;
[...]
Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm. Acesso em: 20 de dez. 2023
(adaptado).
12. Releia “Do Direito à Profissionalização, ao Traba-
lho e à Renda”, de acordo com o Art. 14 o jovem tem
direito à quê?
O jovem tem direito à profissionalização, ao trabalho e à ren-
da, exercido em condições de liberdade, equidade e seguran-
ça, adequadamente remunerado e com proteção social.
13. Releia “Do Direito à Educação”: “Art. 7º O jovem
tem direito à educação de qualidade, com a garantia de
educação básica, obrigatória e gratuita, inclusive para
os que a ela não tiveram acesso na idade adequada.”, o
termo destacado faz referência principalmente a quê?
O termo ela faz referência ‘à educação de qualidade.’
14. Em: “I - promoção de formas coletivas de organiza-
ção para o trabalho, de redes de economia solidária e
da livre associação;” os termos destacados estabele-
cem uma relação de
(A) finalidade/adição.
(B) explicação/causa.
(C )condição/concessão.
(D) conclusão/explicação.
(E) conformidade/alternância.
Gabarito A.
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15. Em: “§ 2º É dever do Estado oferecer aos jovens

que não concluíram a educação básica programas na
modalidade da educação de jovens e adultos, adapta-
dos às necessidades e especificidades da juventude,
inclusive no período noturno, ressalvada a legislação
Modalizadores discursivos: são elementos grama-
educacional específica.”, a expressão destacada, pre-
ticais ou lexicais por meio dos quais o autor manifesta
dominantemente, é um modalizador
determinadas atitudes e/ou posições em relação a um
conteúdo e/ou tema específicos. A modalização Lógica: (A) lógico.
expressa o sentido de possibilidade de certeza. Exem- (B) afetivo.
plo: “é possível.” A modalização Deôntica: expressa o (C) deôntico.
sentido de uma obrigação ou necessidade. Exemplo: “é
(D) apreciativo.
preciso.” A modalização Apreciativa: expressa o senti-
do de análise e julgamento. Exemplo: “infelizmente. “A (E) pragmático.
modalização pragmática: introduz um julgamento so- Gabarito E.
bre capacidade de ação. Exemplo: “É dever.”

CAMPO ARTÍSTICO - LITERÁRIO - SEMANAS 1 E 2

Prática de Oralidade/Leitura

Gênero discursivo / textual: Poema

OBJETOS DE
CONHECI- Contexto de produção (época, objetivos, produtor/receptor), circulação e recepção de textos. / Construção compo-
MENTO sicional e estilo. / Literatura contemporânea. / Relação entre contexto de produção e características composicionais
e estilísticas dos diferentes gêneros literários e artísticos. / Estética e estilística na literatura. / Linguagem figurada.

(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens,
para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para a compreensão e pro-
HABILIDADES
dução de textos e discursos em diversos campos de atuação social.
DCGOEM
(EM13LP13) Analisar, a partir de referências contextuais, estéticas e culturais, efeitos de sentido decorrentes de escolhas de
elementos sonoros (volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização etc.) e de suas relações com o
verbal, levando-os em conta na produção de áudios, para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de apreciação.
HABILIDADES (EF89LP33-A) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura (sele-
DC GO - ção, antecipação, inferência e verificação) adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
AMPLIADO
PARA RECOM- gêneros e suportes – contos contemporâneos, romances juvenis, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção cientí-
POSIÇÃO fica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poemas concretos, ciberpoemas, entre outros.
D1 – Localizar informações explícitas em textos.
D3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
MATRIZ SAEB D4- Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica
Gênero discursivo / textual: Poema
OBJETOS DE
CONHECI- Textualidade: estrutura do texto. / Tema/assunto. / Contextualização histórica. / Análise e interpretação do texto li-
MENTO terário. / Coesão: conjunções, preposições e pronomes, advérbios (referentes e referenciais, elementos de coesão). /
Figuras de linguagem. / Recursos linguísticos. / Recursos sonoros.
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando
a construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coe-
sivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e organizando
informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou
HABILIDADES consequência; tese/argumentos; problema solução; definição/exemplos etc.).
DCGOEM
(EM13LP13) Analisar, a partir de referências contextuais, estéticas e culturais, efeitos de sentido decorrentes de es-
colhas de elementos sonoros (volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização etc.) e de suas
relações com o verbal, levando-os em conta na produção de áudios, para ampliar as possibilidades de construção de
sentidos e de apreciação.
(EF69LP54-B) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como comparação,
metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido decor-
rentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subor-
HABILIDADES dinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços,
DC GO - tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
AMPLIADO
PARA RECOM- (EF89LP36-B) Explorar o uso de recursos sonoros e semânticos (como figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais (como
POSIÇÃO relações entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha gráfica), de forma a propiciar diferentes efeitos de sentido.
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas,
aliterações etc.), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no
papel), imagens e sua relação com o texto verbal.
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D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto.
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
MATRIZ SAEB D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D17- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
Abril
GRUPO DE ATIVIDADES
Semana 1
Professor(a), na SEMANA 5, vamos trabalhar com o Cam-
po Artístico – Literário que é responsável por ampliar o
contato e a análise mais fundamentada de manifestações
artísticas e culturais. É essencial mostrar aos(às) estudan-
tes que a Literatura é uma modalidade artística que tem
como matéria-prima a palavra. O texto literário, diferente
do texto não literário, apresenta caráter subjetivo com a
predominância da linguagem conotativa. Muitas vezes os
autores e leitores atribuem à Literatura funções sociais,
como a reflexão sobre a realidade. Professor(a), converse
com os (as) estudantes sobre o gênero “Poema” que será
trabalhado nas atividades a seguir.
Caro(a) estudante, continuamos juntos(as) para
aprender cada vez mais! Nestas atividades, vamos tra-
balhar com o gênero textual “Poema.” Para tanto, vamos
ler, refletir e analisar alguns poemas. Vamos trabalhar
considerando o Campo Artístico-Literário, ou seja, um
campo que amplia e possibilita as manifestações artís-
ticas e culturais. Sabemos que a literatura tem como
finalidade recriar a realidade. Na literatura há a predo-
minância da plurissignificação, da linguagem conotativa,
existe uma espécie de abstração e subjetividade – es-
sência de cada texto. A Literatura permite-nos sair do
mundo real e chegar ao mundo da fantasia, refletir sobre
a realidade, sobre os sentimentos das pessoas e como
elas dialogam, interagem. Para compreender um pouco
desses aspectos literários vamos ler, interpretar, refletir
e analisar alguns textos do gênero textual “Poema.”
Contextualizando o gênero
textual, o tema e o campo
de atuação
Prática de Oralidade / Leitura / Análise Linguística e
Semiótica
Caro(a) estudante, continuamos juntos(as) para
aprender cada vez mais! Nestas atividades, estuda-
remos o gênero textual poema. Vamos lá?
ATIVIDADES
1. Antes de ler os textos, vamos conversar?
• Você sabe o que é um poema?
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21
• Você sabe qual é a diferença de “poema” e “poesia”?
• Se você ler o seguinte título de um poema: “Oração
do Milho” é possível saber de qual assunto o texto
vai falar?
• Você lê poemas?
• Na escola fala-se muito sobre Literatura. Você
consegue definir o que é Literatura?
• Você sabia que algumas funções sociais da Litera-
tura são: emocionar, divertir, fazer pensar, mostrar
a realidade. Você concorda? Por quê? Tem alguma
experiência de leitura de textos literários para
contar?
• Você gosta de ler? O quê? Com qual frequência?
Para refelti r mais
Buscar livros que agradam aos jovens pode ser um
processo de descobertas também para os professores
e bibliotecários, já que estamos todos nos formando
continuamente como leitores. Pode - se, por exemplo,
explorar uma temática e, de acordo com ela, oferecer
aos leitores inúmeros textos, de gêneros variados. Em
resumo, as obras literárias não se fecham a um único
público, embora se reconheçam características que
possibilitam um direcionamento etário ou escolar.
[...]
Existe hoje um leque bastante variado de obras
endereçadas aos jovens que fazem parte de acervos
de bibliotecas públicas e escolares, daí a necessidade
de se pensarem as escolhas para o trabalho com a li-
teratura na escola, sem que se desconsiderem reper-
tórios culturais dos alunos, que muitas vezes a escola
desconhece. Escolher o que se deve partilhar com os
alunos – o que eles ainda não conhecem – e, ao mesmo
tempo, cuidar do reconhecimento de outras produ-
ções culturais pode ser um bom começo para o traba-
lho com a literatura na escola.
[...]
Na passagem do Ensino Fundamental para o Médio
continua a prevalecer uma separação, decorrente dos
objetivos curriculares que orientam esses segmentos
da escolaridade. Como era planejado o ensino da litera-
tura até então? Como ele passa a ser organizado? Essas
são questões que frequentemente se levantam quando
se conclui o Ensino Fundamental; no entanto, permane-
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cem mal resolvidas. Se o ensino da literatura, em todos tações artísticas, é possível estabelecer parâmetros
os níveis, fosse pautado pela experiência da leitura, essa que nos ajudem a compreender o poema como gêne-
ruptura, com certeza, não existiria. ro textual e suas características formais e estilísticas.
[...] Como gênero, o poema apresenta algumas peculiarida-
des que o diferem dos demais gêneros, peculiaridades
A literatura, quaisquer que sejam os públicos leito-
essas que facilitam sua identificação. Mas se engana
res – crianças, jovens ou adultos –, deve ser estudada
quem acredita que todo poema é composto por versos
ao lado de outras produções culturais. Apresente aos
e estrofes: há poemas em prosa, bem como poemas
alunos os estilos literários de poetas, romancistas, con-
que aliam elementos visuais à linguagem verbal, con-
tistas, cronistas e mostre -lhes os circuitos de circulação
trariando assim a ideia de que o poema deve prender-
de seus poemas, romances, contos, crônicas, quem sabe
-se a regras como métrica ou rimas. [...]
usando, além dos livros didáticos, jornais, revistas (im-
pressos e digitais), filmes e outros meios audiovisuais A palavra poema deriva do verbo grego poein, que
que, em dobradinha com os livros, levem à apropriação significa “fazer, criar, compor”. É inquestionável a im-
dos textos literários. portância da literatura grega, bem como sua influên-
cia nas composições literárias posteriores. Na Grécia
[...]
Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/revista-digital/artigo/25/oculos-de-leitura-a-literatu-
Antiga, os gêneros literários – gêneros épico, lírico e
ra-e-os-leitores-jovens. Acesso em: 03 de jan. 2024 (adaptado).
dramático – eram todos considerados poemas. Entre
esses textos inaugurais estão os poemas de Homero
nas obras Odisseia e Ilíada, os primeiros grandes tex-
tos épicos da cultura ocidental. Na literatura contem-
porânea, os poemas de formas fixas, como o soneto e
a sextina, cederam espaço para formas menos conven-
Existem muitas definições para a “Literatura” uma cionais ou nada convencionais (vide os poemas concre-
delas é: Literatura é a arte da palavra ou arte da escrita. tos), que abandonaram a métrica e adotaram o verso
A literatura, como linguagem universal, ocupa um lugar livre, nos quais a palavra e seus significados são o subs-
de destaque para expressar concepções e representa- trato do poema.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/o-que-poema.htm. Acesso em: 21 de dez. 2023 (adaptado).
ções acerca das pessoas, do mundo e dos lugares. Sen-
do assim, a literatura assume um papel importante de O Campo Artístico-Literário – amplia-se o contato
representação, de invenção e comprometimento com e a análise mais fundamentada de manifestações artís-
a realidade. A literatura goiana descreve o modo de ticas e culturais.
vida, os problemas e os costumes do homem simples.
Cora Coralina, poeta goiana, é um dos maiores nomes
da literatura no Estado de Goiás.

► Conhecendo o gênero textual

Estátua de Cora Coralina na cidade de Goiás —

Foto: Divulgação/Prefeitura da cidade de Goiás
O poema, enquanto gênero textual, apresenta características que possibilitam
identificá-lo entre os demais gêneros Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas, pseudôni-
mo de Cora Coralina, começou a escrever poemas na
Afinal, o que é o poema? A poesia, como expressão da
adolescência. Porém, publicou seu primeiro livro so-
arte, pode ser definida?
mente aos 76 anos. Poema do Milho é um dos poemas
O poema é um gênero textual relacionado com os deste seu primeiro livro Poemas dos Becos de Goiás
gêneros literários. É impossível dissociar o poema da e Estórias Mais. A beleza dos versos de Cora Coralina
literatura, arte que tem a palavra como matéria-prima. está em expressar as coisas simples e corriqueiras do
Na literatura não há compromisso com a objetividade, cotidiano com palavras sabiamente escolhidas. Em Poe-
tampouco com a sintaxe ou com a semântica. A pala- ma do Milho a autora revela, com expressiva naturalida-
vra pode ser lapidada, dissecada, subvertida de acordo de, o ritual do plantio e da colheita vivido pelo povo da
com as vontades de quem escreve o poema para assim roça. Milho.../ Punhado plantado nos quintais. / Talhões
atingir seu principal fim: impressionar o leitor e nele fechados pelas roças. (...) Milho verde. Milho seco. Bem
despertar diferentes sensações. granado, cor de ouro. (...) Milho quebrado, debulhado/
Embora seja difícil conceituar a poesia, elemento na festa das colheitas anuais. Seus versos, de uma sim-
da subjetividade presente nas mais variadas manifes- plicidade marcante, aliada a uma profunda experiência
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existencial, trazem à tona a possibilidade de refletir so- 5. Cite algumas expressões que evidenciam o eu lírico
bre questões sociais, entre elas, o uso da terra. feminino e singular.
Disponível em:https://grupoeditorialglobal.com.br/wp-content/uploads/2017/01/Poema-do-Milho-087.pdf. Acesso em: 21 de dez.
2023 (adaptado). Sugestão de resposta - “Sou” / “Venho” / “trago comigo” / “me
entraram no entendimento.” / “minha vida.” / “Precisei” / “Sen-
Leia o texto. do eu mais doméstica do que intelectual,” / “não escrevo jamais
Texto I de forma consciente e racionada” / “impelida por um impulso
incontrolável.” / “tenho a consciência de ser autêntica.”
Cora Coralina, quem é você?
Sou mulher como outra qualquer. 6. Nos versos: “Venho do século passado” / “e trago
Venho do século passado comigo todas as idades.”, quais são o tempo, o modo,
e trago comigo todas as idades. a pessoa e o número (singular ou plural) em que se en-
contram os verbos de ação?
[...]
Os verbos de ação estão no tempo presente do modo indi-
cativo na primeira pessoa do singular.
Nunca os algarismos me
entraram no entendimento. 7. Nos versos: “Sendo assim, tenho a” / “consciência de
De certo pela pobreza que marcaria ser autêntica.”, a expressão destacada estabelece uma
relação discursiva de
Para sempre minha vida.
(A) adição.
Precisei pouco dos números.
(B) condição.
(C) oposição.
Sendo eu mais doméstica do
(D) conclusão.
que intelectual,
(E) conformidade.
não escrevo jamais de forma
Gabarito D.
consciente e racionada, e sim
impelida por um impulso incontrolável.
Semana 2
Sendo assim, tenho a

ampliando
consciência de ser autêntica.

os conhecimentos
[...]
CORALINA, Cora. Meu livro de cordel. 10. ed. São Paulo: Global, 2002.

Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica

2. O poema lido fala sobre o quê?

ATIVIDADES
O poema fala sobre a vida da poetiza Cora Coralina.

3. A voz lírica/ eu lírico/ eu poético/ sujeito lírico/sujei-

to poético - é a “voz” que se expressa em um poema. Leia o texto.
Essa voz manifesta opiniões, sentimentos, pensamen- Texto II
tos, subjetividades e em alguns casos, pode até contar/
A procura
narrar algo. Assim, tudo o que é “dito” em uma poesia
deve ser atribuído ao “eu lírico”, e não ao poeta/poetiza Cora Coralina
(autor/a). Nesse poema, o eu lírico é masculino ou fe- Andei pelos caminhos da Vida.
minino? Justifique sua resposta transcrevendo alguns Caminhei pelas ruas do Destino –
versos que evidenciam a voz lírica. Procurando meu signo.
No poema o eu lírico é feminino. Esse eu poético conta/expri- Bati na porta da Fortuna,
me seus sentimentos e pensamentos se passando pela própria Mandou dizer que não estava.
autora, Cora Coralina. Esse aspecto pode ser evidenciado logo Bati na porta da Fama,
nos primeiros versos: “Sou mulher como outra qualquer.” /
Falou que não podia atender.
“Venho do século passado” / “e trago comigo todas as idades.”
Procurei a casa da Felicidade,
4. O título do poema é uma pergunta: “Cora Coralina, A vizinha da frente me informou
quem é você?” A partir desse título o que você espera Que ela tinha se mudado
que o poema responda? Sem deixar novo endereço.
Espera-se que o poema apresente a resposta para o título Procurei a morada da Fortaleza.
sobre quem é Cora Coralina.
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Ela me fez entrar: deu-me veste nova,
Perfumou-me os cabelos,
Fez-me beber de seu vinho.
Acertei o meu caminho.
CORALINA, Cora. Meu livro de cordel. 10. ed. São Paulo: Global, 2002. P. 91.
8. Considerando o título do texto e os três primeiros
versos do poema, infere-se que o eu lírico não ficou
estagnado diante da vida. Interpretando o verso: “Pro-
curando meu signo.”, a palavra ‘signo’ nesse contexto,
sugere que o eu lírico estava procurando o quê?
Sugere que o eu lírico estava procurando algum sinal, símbo-
lo que representasse uma pista sobre o destino de sua vida.
9. Ao longo do texto, é possível compreender que o eu
lírico descreve insistentemente a busca pelos seus so-
nhos. Durante um certo tempo, a vida foi adversa com
ele. Justifique.
A vida foi adversa com ele, uma vez que lhe apresentou di-
versas tentativas frustradas, como a indiferença.
10. Considere no texto, o emprego dos verbos: “andei”,
“caminhei”, “bati” e “procurei” que efeito de sentido
eles acrescentam à ideia de busca/procura?
Esses verbos acrescentam ação, movimento (uma procura
incessante).
11. Considerando o contexto e a linguagem plurissigni-
ficativa do texto, nos versos: “Ela me fez entrar: deu-me
veste nova,” / “Perfumou-me os cabelos,” / “Fez-me be-
ber de seu vinho.”, a repetição intencional do pronome
oblíquo átono “me” foi utilizada para
(A) enfatizar as ações.
(B) mostrar a primeira pessoa.
Resposta: “enfatizar as ações.”
Professor (a), chegou o momento de sistematizar as
atividades refletir e analisar o que os(as) estudantes já
aprenderam. Para tanto, é necessário retomar alguns
pontos da Prática de Oralidade / Leitura (contextuali-
zando o gênero, o tema e o campo) e o (ampliando os
conhecimentos sobre o gênero) na prática de Leitura/
Análise Linguística e Semiótica.
ATIVIDADES
Estudante, antes de dar continuidade às ativi-
dades propostas vamos retomar dois pontos muito
importantes que devem ser considerados na leitura,
interpretação/compreensão/produção de textos.
São eles: intertextualidade: presença de um texto
dentro de outro texto. Ela pode se manifestar de
modo explícito, permitindo que o leitor identifique
a presença de outros textos, ou de modo implícito,
sendo identificada somente por quem já conhece
a referência. E a interdiscursividade: um discurso
dentro de outro discurso, ou seja, é a relação entre
discursos, cujo sentido de um discurso é produzido,
retomado ou complementado por outro. Nesse sen-
tido, um texto dialoga com outro texto!
Leia o texto.
Texto III
Oração do Milho

12. No verso: “Andei pelos caminhos da vida”, predo-

mina uma figura de linguagem. Qual é?
(A) Antítese.
(B) Metáfora. Cora Coralina
(C) Perífrase. 1 Senhor, nada valho.
(D) Hipérbole. 2 Sou a planta humilde dos quintais pequenos
(E) Eufemismo. 3 e das lavouras pobres.
Gabarito B. 4 Meu grão, perdido por acaso,
5 nasce e cresce na terra descuidada.
6 Ponho folhas e haste,
GRUPO DE ATIVIDADES
7 Se me ajudardes, Senhor,
8 Mesmo planta do acaso, solitária,
SISTEMATIZANDO 9 Dou espigas e devolvo em muitos grãos
os conhecimentos 10 O grão perdidoinicial,
11 Salvo por milagre,
Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica 12 Que a terra fecundou.
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13 Sou a planta primária da lavoura. 14. Considerando o conteúdo temático do texto, como já
14 Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo, mencionamos, o poema inicialmente apresenta uma ati-
tude de humildade por parte do milho. Esse ato de rebai-
15 E de mim não se faz o pão alvo universal.
xamento se estende do verso 01 ao 12 e depois dos ver-
16 O justo não me consagrou Pão da Vida sos 13 ao 28, o eu lírico que é o “próprio milho”, percorre
17 Nem lugar me foi dado nos altares. sua genealogia, comparando-se com o trigo. Nessa com-
18 Sou apenas o alimento forte e substancial paração, o milho novamente se coloca numa posição de
19 Dos que trabalham a terra, inferioridade: no aspecto econômico, o milho foi alimento
sempre dos mais humildes, enquanto o trigo foi alimento
20 Onde não vinga o trigo nobre
dos poderosos. No aspecto geográfico, o milho surge na
21 Alimento dos rústicos e animais do jugo. América e o trigo já fazia parte das grandes civilizações
22 Quando os deuses da Hélade corriam pelos bosques, do Egito, Grécia e da Terra Santa. E no aspecto religioso,
23 Coroados de rosas e de espigas, o trigo foi utilizado por Jesus na Eucaristia, enquanto o
24 Quando os hebreus iam em longas caravanas milho nem teve lugar nos altares. Já dos versos 29 ao 38,
o eu lírico mostra aquilo que o milho foi ao longo da histó-
25 Buscar na terra do Egito o trigo dos faraós, ria, alimento dos marginalizados na sociedade: escravos,
26 Quando Rute respigava cantando nas searas de do imigrante, do pequeno sitiante, do proletariado. E dos
Booz versos 39 ao 48, existe uma valorização de si mesmo, por
27 E Jesus abençoava os trigais maduros, parte do milho. Explique como isso acontece.
28 Eu era apenas o bró nativo das tabas ameríndias. Há uma valorização seguida de um agradecimento a Deus, re-
29 Fui o angu pesado e constante do escravo conhecendo que tudo que ele é (todo seu ser) advém de Deus.
30 Na exaustão do eito. 15. Fazendo uma comparação dos dez primeiros ver-
31 Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. sos (01 ao verso 10) com os dez últimos versos (39 ao
32 Sou a farinha econômica do proprietário, verso 48), observa-se uma estruturação gramatical
33 Sou a polenta do imigrante que influencia, de modo considerável, a semântica do
texto (sentido). Nos dez primeiros versos, encontram-
34 E a amiga dos que começam a vida em terra estranha.
-se oito adjetivos (sete adjetivos propriamente ditos e
35 Alimento de porcos uma locução adjetiva) que são utilizados no texto com
36 E do triste mu de carga, conotação negativa. Já nos dez últimos versos, perce-
37 O que me planta não levanta comércio, be-se a presença de oito adjetivos que são utilizados no
38 Nem avantaja dinheiro. texto com sentido positivo em relação ao milho. Quais
são os adjetivos dos dez primeiros versos? E quais são
39 Sou apenas a fartura generosa os adjetivos dos dez últimos versos? Justifique.
40 E despreocupada dos paióis. Dos dez primeiros versos são: “humilde” / “pequenos” / “po-
41 Sou o cocho abastecido donde rumina o gado. bres” / “perdido” / “descuidada” / “de acaso” / “solitária” – re-
42 Sou o canto festivo dos galos forçando a ideia de pequenez e simplicidade do milho. Dos
43 Na glória do dia que amanhece. dez últimos versos são: “generosa” / “despreocupada” / “abas-
tecido” / “festivo” / “alegre” / “agradecida” / “necessário” / “hu-
44 Sou o cacarejo alegre das poedeiras à volta dos ninhos.
milde.” Dessa forma, nos dez primeiros versos são utilizados
45 Sou a pobreza vegetal adjetivos que enaltecem a ideia de “auto humilhação” por
46 Agradecida a vós, Senhor, parte do milho. E nos dez últimos versos são apresentados ad-
47 Que me fizestes necessário e humilde. jetivos que indicam a importância e o valor do milho.
48 Sou o milho!
Disponível em: https://pt.slideshare.net/eunadesvidal/orao-do-milho-coralina. Acesso em: 21 de dez. 2023 (adaptado).
16. No poema: “Oração do Milho”, é possível estabe-
lecer uma relação de diálogo entre textos (recurso lin-
13. O poema inicia-se com um ato de humildade por guístico) a partir dos seguintes aspectos: as referências
parte do milho e finaliza com o reconhecimento, por históricas e literárias, a presença de alimento na lite-
parte do próprio milho, a respeito de sua importância. ratura e o conceito de oração. Em relação ao primeiro
Nesse sentido, a atitude primeira de “auto humilhação” ponto, é evidente no texto a referência a acontecimen-
tem sua síntese na expressão “nada valho”, presente tos bíblicos. Quando um texto faz referência a outro
no verso inicial: “Senhor, nada valho.” Explique a última texto estabelecendo um discurso evidencia-se quais
atitude resumida no penúltimo verso. recursos linguísticos?
A última atitude é o reconhecimento, quando o milho se de- Os recursos linguísticos são: a intertextualidade e a inter-
para com sua própria realidade e observa que é indispensá- discursividade.
vel (necessário) ser “humilde” (simples).
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ção ‘Anjos tronchos’ faz menção ao contexto da in-

De olho no Enem! ternet, cujo ritmo de circulação de informações gera
impactos no eu lírico (da mesma forma) – “Neurônios
meus ganharam novo outro ritmo.” Ainda que reme-
Estudante, para chegar à resposta da questão tam a tecnologias diferentes e respectivas a cada
28 (Enem), além da leitura analítica do texto é ne- época, as duas letras de música têm algo em comum
cessário considerar o enunciado: “A função emotiva (que é cobrado no gabarito). Retome também a ideia
presente no poema cumpre o propósito do eu lírico de intertextualidade/interdiscursividade.
de”, perceba que a expressão-chave “função emoti-
va” exige o seu conhecimento sobre as Funções da 18. QUESTÃO 18 – (ENEM - 2023)
Linguagem que são seis: emotiva (expressiva), fática, TEXTO I
referencial, conativa (apelativa), metalinguística, po- Alegria, alegria
ética. É necessário considerar que o enunciado busca
o “propósito do eu lírico” (subjetividade/pensamen- O sol nas bancas de revista
to/sentimento). O poema explora a temática de um Me enche de alegria e preguiça
sujeito que apresenta uma certa dificuldade de tra- Quem lê tanta notícia
duzir aquilo que pensa ou sente. Eu vou
17. QUESTÃO 28 – (ENEM - 2023) Por entre fotos e nomes
A garganta é a gruta que guarda o som Os olhos cheios de cores
A garganta está entre a mente e o coração O peito cheio de amores vãos
Vem coisa de cima, vem coisa de baixo e de Eu vou
[repente um nó (e o que eu quero dizer?) Por que não, por que não?
Às vezes, acontece um negócio esquisito ELOSO, C. Alegria, alegria. Rio de Janeiro: Polygram, 1990 (fragmento).
Quando eu quero falar eu grito, quando eu quero TEXTO II
[gritar eu falo, o resultado Anjos tronchos
Calo. Uns anjos tronchos do Vale do Silício
ESTRELA D’ALVA, R. Disponível em: https://claudia.abril.com.br. Acesso Desses que vivem no escuro em plena luz
em: 23 nov. 2021 (fragmento)
Disseram vai ser virtuoso no vício
A função emotiva presente no poema cumpre o propó-
Das telas dos azuis mais do que azuis
sito do eu lírico de
(A) revelar as desilusões amorosas. Agora a minha história é um denso algoritmo
(B) refletir sobre a censura à sua voz. Que vende venda a vendedores reais
(C) expressar a dificuldade de comunicação. Neurônios meus ganharam novo outro ritmo
(D) ressaltar a existência de pressões externas. E mais, e mais, e mais, e mais, e mais
(E) manifestar as dores do processo de criação. VELOSO, C. Meu coco. Rio de Janeiro: Sony, 2021 (fragmento).

Gabarito C. Embora oriundas de momentos históricos diferentes,

Disponível em:https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2023_GB_impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em 24 de nov.
2023 (adaptado). essas letras de canção têm em comum a
Estudante, para chegar à resposta da questão 18 (A) referência às cores como elemento de crítica a
(Enem) além da leitura analítica do texto é necessário hábitos contemporâneos.
considerar o enunciado: “Embora oriundas de mo- (B) percepção da profusão de informações gerada
mentos históricos diferentes, essas letras de canção pela tecnologia.
têm em comum a.” Esta questão aproxima duas can-
(C) contraposição entre os vícios e as virtudes da
ções compostas por Caetano Veloso em momentos
vida moderna.
históricos diferentes, “Alegria, alegria” (década de
1960), e “Anjos tronchos” (lançada em 2021). A pri- (D) busca constante pela liberdade de expressão in-
meira letra da canção faz referência ao jornal “O Sol”, dividual.
que circulou no Rio de Janeiro entre os anos de 1967 (E) crítica à finalidade comercial das notícias.
e 1968 e também às “bancas de revistas” que expu- Gabarito B.
Disponível em:https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2023_GB_impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em 24 de nov.
nham revistas e jornais. Por causa da grande quanti- 2023 (adaptado).

dade de informação disponível, o eu lírico (sujeito) da

canção se pergunta “Quem lê tanta notícia?”. Já a can-
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CAMPO JORNALÍSTICO MIDIÁTICO - SEMANA 3

Prática de Produção de Texto
OBJETOS DE Gênero discursivo / textual: Artigo de Opinião
CONHECI-
MENTO Produção de texto escrito.

(EM13LP15) Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos escritos e multissemióticos, considerando sua
adequação às condições de produção do texto, no que diz respeito ao lugar social a ser assumido e à imagem que se pre-
HABILIDADES tende passar a respeito de si mesmo, ao leitor pretendido, ao veículo e mídia em que o texto ou produção cultural vai cir-
DCGOEM cular, ao contexto imediato e sócio-histórico mais geral, ao gênero textual em questão e suas regularidades, à variedade
linguística apropriada a esse contexto e ao uso do conhecimento dos aspectos notacionais (ortografia padrão, pontuação
adequada, mecanismos de concordância nominal e verbal, regência verbal etc.), sempre que o contexto o exigir.
HABILIDADES (EF69LP18) Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos que marquem as relações de
DC GO - sentido entre parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão adequados aos tipos de argumento e à forma
AMPLIADO
PARA RECOM- de composição de textos argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerência e a progressão temática nesses
POSIÇÃO textos (“primeiramente, mas, no entanto, em primeiro/segundo/terceiro lugar, finalmente, em conclusão” etc.).
D6 - Identificar o tema de um texto; D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato; D12 - Identificar a finali-
dade de textos de diferentes gêneros; D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a continuidade de um texto; D7 - Identificar a tese de um texto; D8 - Estabelecer re-
MATRIZ SAEB
lações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la; D9 - Diferenciar as partes principais das secundárias
em um texto; D15 - Estabelecer relação lógico/discursiva presente no texto, marcada por conjunções, advérbios etc.;
D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

Semana 3 suporte, para, assim, ampliar esses conhecimentos ao

Prática de Produção de Texto
1. CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A)
A Sequência Didática (SD) de acordo com Dolz, Nover-
raz e Schneuwly (2013), tem a finalidade de contribuir
para que o(a) estudante domine o gênero textual/dis-
cursivo e possibilitar que esse(a) estudante fale ou es-
creva de maneira mais adequada em uma dada situação
de comunicação. A proposta de organizar a produção
textual com os(as) estudantes por meio de sequência
didática parte da ideia de que é possível e necessário
ensinar os gêneros contemplando todas as práticas
de linguagem. Assim, é imprescindível que a produção
textual siga um percurso planejado intencionalmente
para favorecer o desenvolvimento do processo.
2. ETAPAS DA PRODUÇÃO TEXTUAL:
Estas etapas podem ser desenvolvidas, sucessivamen-
te, ou de modo simultâneo, uma vez que envolvem
“idas e vindas.”
► Contextualizar a situação: Compartilhar a proposta
de trabalho apresentando o gênero que será trabalha-
do aos(às) estudantes, a temática, deixar clara a situa-
ção de comunicação e o caminho que será percorrido
até chegar à produção final.
► Levantamento de conhecimentos prévios: é a iden-
tificação do que os(as) estudantes já sabem sobre o gê-
nero textual e o assunto que serão estudados, com o
objetivo de diversificar, ampliar e problematizar esses
conhecimentos de modo que, ao final do trabalho, possa
ser verificado o que foi aprendido pelos(as) estudantes.
► Produção inicial: é o momento de os(as) estudantes
escreverem o primeiro texto (diagnóstico) conside-
rando a estrutura composicional, a funcionalidade e o
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longo da sequência didática.
► Produção final: é a última versão da produção escri-
ta do gênero textual trabalhado.
► Socialização: é a divulgação, a publicação desse tex-
to final para a comunidade escolar, ou para pais, fami-
liares etc. Isso pode ser feito por meio de exposições,
murais, apresentação oral etc.
Professor(a), sugerimos que a partir do passo a passo da
Sequência Didática e da proposta de produção de texto
a seguir você prepare e realize com os(as) estudantes
atividades de leitura, interpretação de texto, análise
das marcas linguísticas presentes nos textos (caracte-
rísticas próprias de cada gênero, aspectos linguísticos
e semióticos etc.), elabore estratégias para que os(as)
estudantes desenvolvam capacidades de antecipar
os significados de um texto, relacionar e selecionar in-
formações, fazer inferências, identificar pelo contexto
palavras que eles(as) ainda não conhecem o significado
entre tantos outros aspectos. Ao longo do processo de
produção, é fundamental retomar com os(as) estudan-
tes os conhecimentos adquiridos na sequência de ati-
vidades – SEMANAS 1 e 2 - (contexto de produção e
circulação, forma composicional do gênero e elementos
linguísticos). Consideramos a “produção textual” parte
do eixo: “Sistematizando os conhecimentos.”
PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO
Caro(a) estudante, nesta etapa, você irá produzir
um artigo de opinião. Para isso, leia e interprete a pro-
posta de escrita, os textos da coletânea, observe as
características e a estrutura do gênero, bem como re-
lembre as explicações realizadas pelo(a) professor(a)
durante as primeiras aulas neste material.
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Hora de produzir! Texto II

O artigo de opinião é um gênero do discurso argu- Mudanças climáticas: o que são?
mentativo que tem a finalidade de expressar o ponto
de vista do autor a respeito de um determinado tema. [...]
A validade da argumentação é evidenciada pelas justi- A temperatura média do Planeta Terra até a pri-
ficativas de posições assumidas pelo autor ao apresen- meira metade do século XIX esteve em 14ºC. Contudo,
tar informações e opiniões que se complementam ou com a consolidação do modo capitalista de produção,
se opõem. Nesse tipo de texto, predominam sequên- na segunda metade do século XIX, grandes fábricas e
cias expositivo-argumentativas. indústrias tornaram-se territórios de produção inten-
1. Com base nos conhecimentos que você já tem sobre siva de mercadorias, por meio do trabalho assalariado.
o gênero, escreva um artigo de opinião para ser publi- Esta nova relação social de produção exige grandes
cado em um jornal de circulação diária a respeito do quantidades e diferentes tipos de matéria-prima, des-
tema: Aquecimento global e os riscos para o Planeta: te modo, modifica a natureza e determina a produção
Eis a questão! Atente para o aspecto de que seus argu- agrícola e pecuária mundial, conforme suas necessida-
mentos devem explicitar um ponto de vista desfavorá- des mercadológicas.
vel (contra) o aquecimento global. A sobrevivência e o êxito do capitalismo dependem
da constante e acelerada produção, circulação e con-
2. Leia a coletânea a seguir.
sumo de mercadorias. Portanto, o uso, consumo e des-
Coletânea truição dos recursos naturais fazem parte dessa lógica.
Texto I Esta forma de organização social está diretamente re-
lacionada às mudanças climáticas, pois o aumento na
Aquecimento Global
emissão de gases de efeito estufa – dióxido de carbo-
O aquecimento global refere-se ao aumento anormal no (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) – resulta
da temperatura média do planeta registrado nas últimas na elevação da temperatura global. Ao mesmo tempo,
décadas. Esse fenômeno é associado principalmente às os gases supracitados são oriundos de chaminés das
ações antrópicas. fábricas, indústrias, meios de transporte; derrubada
O aquecimento global designa o aumento das e queima de florestas; pecuária intensiva/extensiva e
temperaturas médias do planeta ao longo dos últimos agricultura petrodependente.
tempos, o que, em tese, é causado pelas práticas hu- Esta progressão na emissão de gases de efeito es-
manas – embora existam discordâncias quanto a isso tufa elevou a temperatura média do planeta Terra de
no campo científico. A principal causa desse problema 14ºC para os atuais 15,2ºC, de tal modo que 70% dessa
climático que afeta todo o planeta é a intensificação do ascendência ocorreu a partir de 1950. As consequên-
efeito estufa, fenômeno natural responsável pela ma- cias já são sentidas (IPCC, 2022). A elevação em 1,2ºC
nutenção do calor na Terra e que vem apresentando está aquecendo moderadamente os extremos do nos-
uma maior intensidade em razão da poluição do ar re- so Planeta, principalmente no Polo Norte.
sultante das práticas humanas.
A intensidade das chuvas, as oscilações da tempe-
Sob o ponto de vista oficial, o principal órgão res- ratura e o aumento do nível dos oceanos já podem ser
ponsável pela sistematização e divulgação de estudos notadas e são respostas das alterações do clima, por-
relacionados com o aquecimento global é o Painel In- tanto, impactando populações em diferentes lugares
tergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). do mundo, inclusive no Brasil. As excessivas chuvas no
Para o IPCC, o problema em questão não deve sequer Litoral Norte de São Paulo e a forte estiagem no Sul do
ser motivo de discussão em termos de sua existência país são exemplos próximos.
ou não, pois, segundo ele, é mais do que comprovada
a série de mudanças climáticas ocorridas nos últimos Se as emissões de gases de efeito estufa forem re-
tempos e a participação do ser humano nesse proces- duzidas em 45% até 2030 e em 100% até 2050, chega-
so. Dados levantados por cientistas vinculados ao IPCC remos aos 16ºC de temperatura média da Terra (+2ºC
afirmam que o século XX, em razão dos desdobramen- em relação aos 14ºC do século XIX), porém, com uma
tos ambientais das Revoluções Industriais, foi o perío- forte tendência de desaceleração e mesmo esfriamen-
do mais quente da história desde o término da última to, ou seja, a diminuição do aquecimento global (Uni-
glaciação, com um aumento médio de 0,7 ºC nas tem- ted Nations, 2015).
peraturas de todo o planeta. Ainda segundo o órgão, as O não cumprimento dos compromissos firmados
previsões para o século XXI não são nada animadoras, no Acordo de Paris podem resultar em futuras sanções
pois haverá a elevação de mais 1 ºC, em caso de preser- econômicas. Com maior intensidade, poderemos so-
vação da atmosfera, ou de 1,8 ºC a 4 ºC, em um cenário frer impactos socioambientais numa escala global, em
mais pessimista e que apresente maior poluição. decorrência da crescente temperatura global. [...]
Disponível:https://www.brasildefators.com.br/2023/03/24/artigo-mudancas-climaticas-o-que-são. Acesso em: 02 de jan.2024.
Disponível em:https://brasilescola.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm. Acesso em 30 de dez. 2023 (adaptado).

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Semana 4 (B) Expor um ponto de vista sobre o resultado de um

concurso de fotografias.
(C) Contar a nacionalidade dos fotógrafos vencedo-
REVISITANDO A MATRIZ SAEB
res do concurso de fotos de paisagens.
Professor(a), para finalizar as atividades propostas
(D) Entreter o leitor que acompanhou o resultado do
neste material, vamos revisitar a Matriz do Saeb traba-
10º concurso internacional de fotografias.
lhando com alguns descritores: D12 / D2 / D10 / D13
/ D6 / D7 / D8 / D14 / D15 / D18. Conforme pressu- (E) Informar sobre um concurso internacional que
postos teóricos que norteiam os instrumentos de ava- elege as melhores fotos e fotógrafos de paisagem.
liação, essa matriz é o referencial do que será avaliado, Gabarito E.
nesse caso, em Língua Portuguesa, informando as com- D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê-
petências e habilidades esperadas dos(as) estudantes. neros.
O trabalho com as questões/itens contribui para que Leia o texto
sejam identificadas/compreendidas algumas fragilida- A acumulação de sujeira é inevitável, faz parte do
des que devem ser superadas pelos(as) estudantes que mundo atual e não para de crescer e se multiplicar, com
precisam dominar habilidades que os(as) capacitem a novos e problemáticos ingredientes. Às toneladas de
viver em sociedade, sendo sujeitos e atuando, de modo garrafas, sacolas e embalagens de plástico descartadas
adequado e relevante, nas mais diversas situações co- todos os dias vieram se somar, mais recentemente, pla-
municativas. Nesse sentido, é necessário considerar cas, teclados e outros componentes de computadores,
que os descritores indicam as habilidades linguísticas impressoras, celulares e demais exemplares de uma
que precisam ser desenvolvidas com proficiência pe- nova categoria, o lixo eletrônico, ou e-lixo. Diante de
los(as) estudantes. O descritor, propriamente dito, é o tantos e tão variados detritos, muita gente está bus-
detalhamento de uma habilidade cognitiva (em termos cando meios de lidar com o que se joga fora. “O destino
de grau de complexidade) que está sempre associada do lixo é a nova fronteira da evolução humana”, diz Sa-
a um determinado conteúdo que o(a) estudante deve betai Calderoni, doutor em ciências pela Universidade
dominar. Entendemos que o foco do nosso material é de São Paulo (USP), pós-graduado em planejamento
o trabalho com a Recomposição de Aprendizagem e pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e autor do
o avanço da proficiência por meio de atividades que livro Os Bilhões Perdidos no Lixo. “De agora em diante
desenvolvem as habilidades do currículo, porém é im- o homem tem de transpor esse obstáculo para progre-
portante retomar alguns descritores já estudados para dir.” À medida que soluções vão sendo pensadas, o lixo
refletir sobre determinadas competências básicas e es- vai se transformando ele próprio num grande negócio.
senciais e, assim, permitir que os(as) estudantes conso- Empresas de coleta, tratamento e reciclagem, um setor
lidem competências fundamentais para o exercício da avançado nos países desenvolvidos e ainda incipiente,
cidadania nas diversas situações comunicativas, como mas em franca expansão, naqueles em crescimento,
a participação exitosa nas avaliações externas. como o Brasil, empregam milhares de pessoas e movi-
Caro(a) estudante, finalizando este material, va- mentam grandes quantias.
mos resolver questões/ itens para revisitar alguns [...]
descritores com o objetivo de refletir sobre quais ha- Disponível em: https://cides.com.br/os-desafios-da-era-do-lixo/ Acesso em: 26 de dez. 2023. (Fragmento)

bilidades linguísticas já conhecemos e dominamos de

modo eficiente. Vamos lá? 2. No fragmento “À medida que soluções vão sendo
pensadas, o lixo vai se transformando ele próprio num
Leia o texto. grande negócio.”, a palavra destacada se refere a
Um concurso que teve mais de 4 mil inscritos de (A) lixo. (D) homem.
todo o mundo elegeu as melhores fotos e os melhores
fotógrafos de paisagem de 2023. (B) autor. (E) obstáculo.
O resultado do 10º International Landscape Photo- (C) doutor.
grapher of the Year, divulgado esta semana, colocou o Gabarito A.
australiano Tony Hewitt como fotógrafo de paisagem D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, iden-
do ano. Já o responsável pela fotografia do ano foi o tificando repetições ou substituições que contribuem
canadense Blake Randall, com a imagem de árvores no para a continuidade de um texto.
Lago Abraham em Alberta, Canadá. Leia o texto.
Disponível em:https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/12/22/concurso-internacional-elege-melhores-fotos-de-paisa-
gem-de-2023.ghtml. Acesso em:27 de dez. 2023 (adaptado). Dispneia
A mulher do Felizardo sofre de uma doença muito
1. O objetivo desse texto é: chique chamada dispneia. Veja só a chiqueza do nome:
(A) Narrar a respeito de um concurso mundial de fo- dispneia, que nada mais é do que falta de ar que a pes-
tografias. soa sente.
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Um dia ele chegou da roça e a mulher estava pas- e políticos. A partir desse contexto, é fundamental en-
sando muito mal, mas ela não sabia explicar, muito tender o que motiva essa situação irregular de docu-
menos ele sabia o que era, pois nunca a vira assim. En- mentação e o principal impacto para a sociedade, a fim
tão, a vizinha — que sempre a gente tem uma vizinha de que o acesso à Cidadania seja eficiente.
ou um vizinho pra servir pra muitas necessidades, Diante desse cenário, percebe-se que a invisibilida-
além de pedir emprestado algumas coisas urgentes, de acerca da questão do registro civil é motivada pela
como até fósforo para acender o fogo de manhã — falta de uma política pública eficaz que regularize essa
falou que a mulher estava com falta de ar e que era problemática. Isso ocorre, principalmente, porque,
preciso levá-la à cidade. como já mencionado nos estudos da antropóloga Lilia
Muito solícito, Felizardo pegou a égua no piquete e Schwarcz, há a prática de uma política de eufemismos
colocou-a na carroça, uma carroça muito boa que ele no Brasil, ou seja, determinados problemas tendem a
possuía, inclusive com as rodas de pneus, muito mais ser suavizados e não recebem a visibilidade necessá-
rápida, que estava sempre calibrando na borracharia. ria. Sob essa ótica, é perceptível que o reduzido debate
E foi pra lá, para a borracharia, que ele levou a esposa, sobre a importância da certidão de nascimento e de
querendo saber, receoso, em que lugar o borracheiro outros documentos, bem como a baixa presença de es-
iria colocar o bico pra pôr ar na Malvina. Mas levou tratégias para facilitar o acesso a pessoas de baixa ren-
uma bruta bronca do borracheiro, que lhe chamou de da dificultam a mudança dessa situação preocupante.
burro, mandando-o procurar um hospital. Desse modo, enquanto a desinformação e a assistên-
Disponível em:https://www.coletivoleitor.com.br/wp-content/uploads/2020/02/ingenuo-nem-tanto.pdf. Acesso em: 27 de dez. 2023.
cia precária se mantiverem, a procura pelo registro de
nascimento será reduzida.
3. O trecho que indica tempo na narrativa é:
Outrossim, convém pontuar que o principal efeito
(A) “E foi pra lá, para a borracharia...” negativo disso é o afastamento desses grupos não re-
(B) “Um dia ele chegou da roça e a mulher estava pas- gistrados dos espaços públicos, em especial da escola
sando muito mal...” e do mercado de trabalho. Tal situação é discutida no
(C) “Mas levou uma bruta bronca do borracheiro, livro "A cidadania no Brasil: o longo caminho", do his-
que lhe chamou de burro...” toriador José Murilo de Carvalho, ao sustentar que a
(D) “Muito solícito, Felizardo pegou a égua no pique- desigualdade social impede a construção de uma so-
te e colocou-a na carroça...” ciedade mais justa e equitativa. Ao seguir essa linha de
pensamento, à medida que o indivíduo não tem seus
(E) “A mulher do Felizardo sofre de uma doença mui- documentos regularizados, a possibilidade da inclusão
to chique chamada dispneia.” no meio escolar e no laboral diminui, uma vez que tais
Gabarito B. papéis são pré-requesitos para se matricular e ser, pos-
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os ele- teriormente, contratado por uma empresa. A título de
mentos que constroem a narrativa. exemplo, o Brasil é o 9º país mais desigual do mundo,
conforme o IBGE. Dessa maneira, observa-se como
4. No trecho: “...em que lugar o borracheiro iria colocar esse problema promove vulnerabilidade.
o bico pra pôr ar na Malvina.”, o termo destacado é um
exemplo de linguagem [...]
Disponível em:https://g1.globo.com/educacao/enem/2021/noticia/2022/04/11/leia-redacoes-nota-1000-do-enem-2021.ghtml.
Acesso em 26 de dez. 2023.
(A) formal. (D) informal.
(B) técnica. (E) científica. 5. O tema desse texto é:
(C) literária. (A) Registro civil: condição de cidadania.
Gabarito D. (B) Realidade atual do Brasil e a falta do registro civil.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto. (C) Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à
cidadania no Brasil.
Leia o texto
(D) Falta de regularização do registro civil no Brasil e
A obra modernista "Vidas Secas", produzida por a vulnerabilidade crescente.
Graciliano Ramos, retrata a história de vulnerabilidade
socioeconômica enfrentada por Fabiano e seus dois fi- (E) Fim do acesso à cidadania no Brasil e a assistência
lhos, os quais eram chamados por seu pai de filho mais precária por falta do registro civil.
novo e mais velho, não possuindo seus nomes registra- Gabarito C.
dos durante o desenvolvimento do enredo. Ao sair do D6-Identificar o tema de um texto.
campo literário e fazer uma análise da atual conjuntura
brasileira, nota-se ainda a invisibilidade associada ao 6. Em qual trecho predomina a tese defendida nesse
acesso das pessoas ao registro civil, visto que tal pro- texto?
blema é negligenciado por diversos segmentos sociais (A) “A obra modernista "Vidas Secas", produzida por
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Graciliano Ramos, retrata a história de vulnerabili- pos não registrados dos espaços públicos, em especial
dade socioeconômica enfrentada por Fabiano e seus da escola e do mercado de trabalho.”, a palavra desta-
dois filhos, os quais eram chamados por seu pai de cada estabelece uma relação de
filho mais novo e mais velho...” (A) conclusão da ideia.
(B) “Ao sair do campo literário e fazer uma análise da (B) explicação dos fatos.
atual conjuntura brasileira, nota-se ainda a invisibi-
(C) oposição das opiniões.
lidade associada ao acesso das pessoas ao registro
civil, visto que tal problema é negligenciado por di- (D) causa e consequência.
versos segmentos sociais e políticos.” (E) acréscimo de argumento.
(C) “A partir desse contexto, é fundamental entender Gabarito E.
o que motiva essa situação irregular de documenta- D15 - Estabelecer relação lógico/discursiva presente no
ção e o principal impacto para a sociedade, a fim de texto, marcada por conjunções, advérbios etc.
que o acesso à Cidadania seja eficiente.” Leia o texto.
(D) “Desse modo, enquanto a desinformação e a as-
A Estrela
sistência precária se mantiverem, a procura pelo regis-
tro de nascimento será reduzida.” Manuel Bandeira
(E) “Outrossim, convém pontuar que o principal Vi uma estrela tão alta,
efeito negativo disso é o afastamento desses grupos Vi uma estrela tão fria!
não registrados dos espaços públicos, em especial da Vi uma estrela luzindo
escola e do mercado de trabalho.” Na minha vida vazia.
Gabarito C.
D7 - Identificar a tese de um texto.
Era uma estrela tão alta!
7. No trecho “Isso ocorre, principalmente, porque, Era uma estrela tão fria!
como já mencionado nos estudos da antropóloga Lilia Era uma estrela sozinha
Schwarcz, há a prática de uma política de eufemismos Luzindo no fim do dia.
no Brasil, ou seja, determinados problemas tendem a
ser suavizados e não recebem a visibilidade necessá-
ria.”, predomina um argumento de Por que da sua distância
(A) princípio. (D) exemplificação. Para a minha companhia
(B) autoridade. (E) causa/consequência. Não baixava aquela estrela?
(C) comprovação. Por que tão alto luzia?
Gabarito B.
D8 - Estabelecer relações entre a tese e os argumentos E ouvi-a na sombra funda
oferecidos para sustentá-la. Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
8. Em qual trecho predomina um fato?
Mais triste ao fim do meu dia.
(A) “...o Brasil é o 9º país mais desigual do mundo, Disponível em:https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/recursos-estilisticos-poesia-figuras-linguagem.htm. Acesso em: 27 de

conforme o IBGE.” dez. 2023.

(B) “...problema é negligenciado por diversos seg- 10. Qual é a figura de linguagem que predomina na
mentos sociais e políticos.” construção do poema?
(C) “...o acesso a pessoas de baixa renda dificultam a (A) Antítese.
mudança dessa situação preocupante.”
(B) Hipérbole.
(D) “...a invisibilidade acerca da questão do registro civil
é motivada pela falta de uma política pública eficaz...” (C) Perífrase.
(E) “...à medida que o indivíduo não tem seus docu- (D) Sinestesia.
mentos regularizados, a possibilidade da inclusão no (E) Personificação.
meio escolar e no laboral diminui... Gabarito E.
Gabarito A. D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da esco-
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. lha de uma determinada palavra ou expressão.

9. No trecho “Outrossim, convém pontuar que o prin-

cipal efeito negativo disso é o afastamento desses gru-

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SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO
Professor(a), apresentamos a seguir uma sugestão
de avaliação para ser utilizada em seu planejamento
quando você achar pertinente.
Leia o texto.
Entenda por que é preciso ativar o modo avião dos
celulares durante voo
[...]
A navegação aérea e as comunicações dependem
de serviços de rádio, que foram coordenados para mi-
nimizar a interferência desde a década de 1920.
A tecnologia digital usada hoje é muito mais avan-
çada do que algumas das antigas tecnologias analógi-
cas que eram utilizadas 60 anos atrás.
Pesquisas mostraram que os dispositivos eletrôni-
cos pessoais podem emitir um sinal dentro da mesma
faixa de frequência dos sistemas de navegação e comu-
nicação da aeronave, criando o que é conhecido como
interferência eletromagnética.
Mas em 1992, a Administração Federal de Aviação
(FAA, na sigla em inglês) e a Boeing, em um estudo inde-
pendente, investigaram o uso de dispositivos eletrôni-
cos em interferências de aeronaves e não encontraram
problemas com computadores ou outros dispositivos
eletrônicos pessoais durante as fases não críticas do
voo, como as decolagens e os pousos.
A Comissão Federal de Comunicações (FCC, na si-
gla em inglês), dos Estados Unidos, também começou a
criar larguras de banda de frequência reservadas para
diferentes usos, como telefonia móvel e navegação aé-
rea e comunicações, de modo que não houvesse inter-
ferência entre elas.
Governos de todo o mundo desenvolveram as mes-
mas estratégias e políticas para evitar problemas de
interferência na aviação. Na União Europeia (UE), os dis-
positivos eletrônicos podem permanecer desde 2014.
(...)
Então, por que, com essas regras globais em vigor,
a indústria da aviação ainda proíbe o uso de telefones
celulares a bordo? Um dos problemas pode ser inespe-
rado: a interferência no solo.
As redes sem fio são conectadas por uma série de
torres; as redes podem ficar sobrecarregadas se todos
os passageiros sobrevoando essas redes terrestres
usarem seus telefones.
Mais de 2,2 bilhões de passageiros voaram em
2021, quase metade dos passageiros de 2019.
Quando se trata de redes móveis, a maior mudança
nos últimos anos é a mudança para um novo padrão. As
atuais redes sem fio 5G, com velocidades de transfe-
rência de dados mais rápidas, causaram preocupação
para muitos na indústria da aviação.
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024
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A largura de banda de RF é limitada, mas continu-
amos tentando adicionar novos dispositivos a ela. A
indústria da aviação aponta que o espectro de largu-
ra de banda da rede sem fio 5G é notavelmente próxi-
mo ao espectro de largura de banda reservado para a
aviação, o que pode causar interferência em sistemas
de navegação próximos a aeroportos que auxiliam no
pouso da aeronave.
As operadoras de aeroportos na Austrália e nos
Estados Unidos levantaram preocupações sobre a se-
gurança da aviação em relação ao lançamento do 5G,
embora pareça que na União Europeia ele foi lançado
sem problemas.
(...)
A maioria das companhias aéreas agora oferece
serviços Wi-Fi pagos ou gratuitos para seus clientes.
Com as novas tecnologias Wi-Fi, os passageiros pode-
riam teoricamente usar seus telefones para fazer vide-
ochamadas com amigos ou clientes durante o voo.
Em um voo recente, uma comissária de bordo afir-
mou que seria inconveniente para a tripulação esperar
que os passageiros terminassem a ligação para pergun-
tar se queriam bebidas ou algo para comer.
Em uma aeronave com mais de 200 passageiros, o
serviço de bordo levaria mais tempo para ser concluído
se todos estivessem falando ao telefone.
[...]
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/entenda-por-que-e-preciso-ativar-o-modo-aviao-dos-celulares-duran-
te-voo/. Acesso em: 30 de jan. (adaptado).
1. Qual é o tema tratado nesse texto?
(A) O uso de dispositivos eletrônicos durante os voos
aéreos.
(B) A proibição do uso de telefones a bordo pela in-
dústria de aviação.
(C) A navegação e as comunicações dependem dos
serviços de rádio.
(D) A tecnologia digital usada hoje é muito mais avan-
çada do que anos atrás.
(E) A oferta das companhias de serviços de Wi-Fi pa-
gos ou gratuitos para seus clientes.
Gabarito A.
2. Em qual trecho predomina uma opinião?
(A) “A Comissão Federal de Comunicações (FCC, na
sigla em inglês), dos Estados Unidos, também come-
çou a criar larguras de banda de frequência...”
(B) “Com as novas tecnologias Wi-Fi, os passageiros
poderiam teoricamente usar seus telefones para fa-
zer videochamadas com amigos ou clientes durante
o voo.
(C) “Governos de todo o mundo desenvolveram as
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mesmas estratégias e políticas para evitar proble- Leia o texto.

mas de interferência na aviação.”
Seção IV
(D) “As atuais redes sem fio 5G, com velocidades de
transferência de dados mais rápidas, causaram preo- Do Direito à Diversidade e à Igualdade
cupação para muitos na indústria da aviação.” Art. 17. O jovem tem direito à diversidade e à igual-
(E) “Mais de 2,2 bilhões de passageiros voaram em dade de direitos e de oportunidades e não será discri-
2021, quase metade dos passageiros de 2019.” minado por motivo de:
Gabarito B. I - etnia, raça, cor da pele, cultura, origem, idade e sexo;
II - orientação sexual, idioma ou religião;
3. No trecho: “Pesquisas mostraram que os dispositivos III - opinião, deficiência e condição social ou econômica.
eletrônicos pessoais podem emitir um sinal dentro da
Art. 18. A ação do poder público na efetivação do
mesma faixa de frequência dos sistemas de navegação
direito do jovem à diversidade e à igualdade contempla
e comunicação da aeronave, criando o que é conhecido
a adoção das seguintes medidas:
como interferência eletromagnética.”, predomina uma
argumentação que estabelece I - adoção, nos âmbitos federal, estadual, municipal
e do Distrito Federal, de programas governamentais
(A) comparação.
destinados a assegurar a igualdade de direitos aos jo-
(B) comprovação. vens de todas as raças e etnias, independentemente de
(C) exemplificação. sua origem, relativamente à educação, à profissionali-
(D) analogia histórica. zação, ao trabalho e renda, à cultura, à saúde, à segu-
rança, à cidadania e ao acesso à justiça;
(E) causa/consequência.
Gabarito B. II - capacitação dos professores dos ensinos funda-
mental e médio para a aplicação das diretrizes curricu-
4. (Questão 71 - Enem 2020) lares nacionais no que se refere ao enfrentamento de
todas as formas de discriminação;
Leia o texto.
III - inclusão de temas sobre questões étnicas, ra-
ciais, de deficiência, de orientação sexual, de gênero e
O cântico da terra de violência doméstica e sexual praticada contra a mu-
Eu sou a terra, eu sou a vida. lher na formação dos profissionais de educação, de saú-
de e de segurança pública e dos operadores do direito;
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
IV - observância das diretrizes curriculares para a edu-
Teu arado, tua foice, teu machado.
cação indígena como forma de preservação dessa cultura;
O berço pequenino de teu filho.
V - inclusão, nos conteúdos curriculares, de infor-
O algodão de tua veste mações sobre a discriminação na sociedade brasileira
e o pão de tua casa. e sobre o direito de todos os grupos e indivíduos a tra-
E um dia bem distante tamento igualitário perante a lei; e
a mim tu voltarás. VI - inclusão, nos conteúdos curriculares, de temas
E no canteiro materno de meu seio relacionados à sexualidade, respeitando a diversidade
de valores e crenças.
tranquilo dormirás. Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm. Acesso em 30 de jan. 2024.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba. 5. Esse tipo de texto circula no meio jurídico e apresen-
ta normas de conduta da vida social. É um texto que
CORALINA, C. Textos e contextos: poemas dos becos de Goiás e estórias
mais. São Paulo: Global, 1997 (fragmento)
caracteriza-se pelo uso da linguagem genérica e tem
uma estrutura específica, sendo organizada em títulos,
No contexto das distintas formas de apropriação da ter- capítulos e sessões. Apesar de conter direitos e deve-
ra, o poema de Cora Coralina valoriza a relação entre res do cidadão, a regulação ocorre de maneira intuitiva
(A) grileiros e controle territorial. pelo uso dos verbos no modo indicativo, diferente do
uso do imperativo encontrado em textos prescritivos.
(B) meeiros e divisão do trabalho.
Considerando essas características, qual é o gênero
(C) camponeses e uso da natureza. desse texto?
(D) indígenas e manejo agroecológico. (A) Notícia. (D) Carta de leitor.
(E) latifundiários e fertilização do solo. (B) Estatuto. (E) Artigo de opinião.
Disponível em:https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2020_PV_impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em 30 de
jan.2023.
(C ) Editorial.
Gabarito C. Gabarito B.
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6. Nesse tipo de texto predomina a linguagem [vida passou.

(A) formal. (D) científica. Que silêncio, prenda minha... Que desvio triunfal
(B) informal. (E) jornalística. [da verdade,
(C ) poética. Que círculos vagarosos na lagoa em que uma as
Gabarito A. a [gratuita roçou...
Tive quatro amores eternos...
7. No trecho “III - opinião, deficiência e condição social
O primeiro era moça donzela,
ou econômica.”, o termo destacado estabelce uma re-
lação de O segundo... eclipse, boi que fala, cataclisma,
(A) adição. (D) alternância. O terceiro era a rica senhora,
(B) condição. (E) explicação. O quarto és tu... E eu afinal me repousei dos
(C ) conclusão. [meus cuidados
Gabarito D. ANDRADE, M. Poesias completas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013
(fragmento)
Leia o texto.
Perante o outro, o eu lírico revela, na força das memó-
Um mundo inexplorado: como é a vida nas profun-
rias evocadas, a
dezas do oceano?
As regiões mais profundas dos oceanos são pouco (A) vergonha das marcas provocadas pela passagem
exploradas — e há dificuldades técnicas para acessá- do tempo.
-las. A pressão extrema no fundo do mar, a falta de luz (B) indecisão em face das possibilidades afetivas do
e as baixas temperaturas tornam as expedições desa- presente.
fiadoras. (C) serenidade sedimentada pela entrega pacífica ao
A alta pressão nas profundezas, inclusive, está en- desejo.
tre as hipóteses para o colapso do submersível que fa- (D) frustração causada pela vontade de retorno ao
zia uma expedição turística aos destroços do Titanic. passado.
O acidente ocorreu a 3.200 metros da superfície, na
(E) disponibilidade para a exploração do prazer efê-
chamada zona de escuridão, uma área inóspita, onde
mero.
apenas algumas espécies marinhas sobrevivem. Disponível em:https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2023_PV_impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em 31 de jan.
2024.
Peixes que alcançam as zonas mais profundas têm Gabarito C.
adaptações para resistir à pressão — na área onde es-
tão os destroços do Titanic, por exemplo, ela é equiva- Leia o texto.
lente ao peso de 35 elefantes sobre os ombros — e à Tecnologia, inovação e trabalho são feitos de gente
falta de luz. É evidente a mudança significativa na forma de tra-
Disponível em:https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2023/06/24/como-e-viver-nas-profundezas-
-do-oceano.htm. Acesso em 30 de jan. 2024. balho, já que a tecnologia está cada vez mais presente
no nosso dia a dia. Tem-se falado muito sobre trans-
8. Qual é o objetivo dessa notícia? formação digital, algoritmo, metaverso, mas nos de-
(A) Descrever como ocorre a pressão e a falta de luz paramos com questões voltadas para pessoas que não
no fundo do mar. estão sendo observadas como deveriam.
(B) Expor um ponto de vista sobre as regiões mais ex- [...] Segundo a Associação das Empresas de Tecno-
ploradas do Planeta. logia da Informação e Comunicação (Brasscom), a TI
(C) Contar sobre o acidente no qual apenas algumas precisará de aproximadamente 420 mil profissionais
espécies sobreviveram. até 2024, mas o sistema educacional brasileiro só ca-
pacita 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano.
(D) Informar sobre a vida nas regiões poucas explo- Precisamos investir em educação tecnológica, mas não
radas e mais profundas dos oceanos. só isso, também precisamos dar oportunidades.
(E) Relatar o colapso do submersível que fazia uma Estamos falando de tecnologias incríveis nas mãos
expedição turística aos destroços do Titanic. de poucos. Para se ter uma ideia, de acordo com uma
Gabarito D pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e a empresa
PwC, mais de 33,9 milhões de brasileiros não têm se-
9. (Questão 13 - Enem 2023) quer acesso à internet. [...]
Girassol da madrugada A tecnologia é importante, é um fator primordial.
Teu dedo curioso me segue lento no rosto Mas, no fundo, temos carência em diversos aspectos
Os sulcos, as sombras machucadas por onde a quando falamos de Brasil, inclusive uma necessidade

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extrema de pessoas querendo falar com pessoas. Os 11. No trecho: “É evidente a mudança significativa na
bancos digitais estão mudando suas configurações forma de trabalho, já que a tecnologia está cada vez
para que os clientes possam ser atendidos por pessoas mais presente no nosso dia a dia.”, a expressão desta-
e não por robôs. [...] A nossa realidade hoje é completa- cada é um modalizador discursivo
mente diferente e impulsionada por essa transforma- (F) lógico.
ção digital.
(G) afetivo.
[...]Temas antes desconsiderados que hoje estão
(H) deôntico.
provocando essa grande mudança no mercado de
trabalho. Isso implica a necessidade de haver pessoas (I) apreciativo.
capacitadas, capazes de tomar decisões, com senso (J) pragmático.
crítico apurado e em condições de agir em ambientes Gabarito C.
turbulentos e incertos. Por isso afirmamos que a ino-
vação é feita por pessoas. Gente que sente e se emo- 12. No trecho: “Gente que sente e se emociona com as
ciona com as questões do seu entorno. Gente que tem questões do seu entorno. Gente que tem empatia e se
empatia e se solidariza com os problemas dos colegas. solidariza com os problemas dos colegas. Gente que
Gente que valoriza a ética. A mudança é a constante valoriza a ética.”, a repetição da palavra destacada foi
em nossa vida, mas compreender que o momento não utilizada para
é só tecnologia nos colocará mais empáticos com todos (A) enfatizar a ideia de que a inovação é realizada
que estão à nossa volta. por pessoas.
A tecnologia é o meio, um suporte que, de acordo (B) criticar as condições de ação das pessoas nos am-
com a Lei de Moore, se modifica e dobra a cada dois bientes agitados.
anos. Por sua vez, as pessoas se modificam e crescem.
(C ) reforçar a mudança no mercado de trabalho e na
Ampliam o seu conhecimento a cada nova experiência,
vida das pessoas.
o aprendizado é incremental e se amplia a cada nova
vivência. E altera também em contato com outras pes- (D) amenizar as emoções humanas em relação aos
soas, com viagens, com leituras, com a própria vida. problemas à nossa volta.
Cada indivíduo modifica a sua realidade e, ao mesmo (E) refletir sobre o poder que a tecnologia tem para
tempo, é modificado por ela: um ato recíproco. Essas deixar as pessoas mais empáticas.
mudanças apresentam uma velocidade exponencial Gabarito A.
na tecnologia, alteram o nosso ambiente e pessoas são
necessárias para conduzir os processos. Desconsiderar
as pessoas e sua importância nesse contexto é eliminar
a inovação e a tecnologia.
Disponível em:https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/11/5054357-artigo-tecnologia-inovacao-e-traba-
lho-sao-feitos-de-gente.html. Acesso em 31 de jan. 2024.

10. Em qual trecho do texto predomina a defesa do

ponto de vista?
(A) “Precisamos investir em educação tecnológica,
mas não só isso, também precisamos dar oportuni-
dades.”
(B) “Mas, no fundo, temos carência em diversos as-
pectos quando falamos de Brasil inclusive uma ne-
cessidade extrema de pessoas querendo falar com
pessoas.”
(C ) “Os bancos digitais estão mudando suas confi-
gurações para que os clientes possam ser atendidos
por pessoas e não por robôs.”
(D) “A nossa realidade hoje é completamente diferen-
te e impulsionada por essa transformação digital.”
(E) “Temas antes desconsiderados que hoje estão
provocando essa grande mudança no mercado de
trabalho.”
Gabarito A.

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MATEMÁTICA
COMPREENDENDO O MATERIAL PEDAGÓGICO

Caro(a) professor(a), o REVISA GOIÁS está com um novo formato objetivando a recomposição e desenvolvi-
mento das aprendizagens essenciais previstas nas habilidades do Documento Curricular para Goiás –Etapa Ensino
Médio (DC-GOEM). No que diz respeito ao componente Matemática no Ensino Médio, o material apresenta ativi-
dades organizadas obedecendo a progressão do conhecimento no sentido vertical (de uma série para outra) nas
habilidades de recomposição e, horizontal (dentro da mesma série que o estudante está cursando) nas habilidades
previstas no DC-GOEM , ao mesmo tempo que conversam com os descritores das avaliações externas como o
Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) garantindo o desenvolvimento integral dos processos cognitivos
para o avanço nas próximas etapas.
O REVISA GOIÁS 2024 foi estruturado em três grupos de habilidades (atividades), dispostos em três cores,
para indicar o nível de gradação entre as habilidades desenvolvidas em cada grupo. Nesse sentido, são conside-
rados os conhecimentos prévios do(a) estudante (habilidades basilares de anos anteriores), bem como as diversas
estratégias e ferramentas necessárias para o desenvolvimento pleno de cada habilidade, de maneira a oportunizar
a continuidade e o avanço do processo de aprendizagem de cada um. Desse modo:
• Para o primeiro grupo de habilidades (atividades), utilizou-se o amarelo, para indicar as atividades que
propiciam o desenvolvimento das habilidades de nível “Abaixo do básico / Básico”.
• Para o segundo grupo, utilizou-se a cor azul para indicar as atividades que possibilitam que o(a) estudante
desenvolvam e aprimorem habilidades de nível “Básico / Proficiente”.
• E para o terceiro grupo de habilidades (atividades), foi utilizada a cor rosa para indicar as atividades que
proporcionem o desenvolvimento e potencialização de habilidades de nível “Proficiente / Avançado”.
Entendemos que, quando o(a) estudante desenvolve habilidades de nível avançado, ele(a) já está apto para
desenvolver as habilidades presentes no corte temporal do ano que se encontra e que foram priorizadas na ela-
boração deste material.
As primeiras atividades configuram-se como um Diagnóstico para que você, professor(a), possa verificar em
qual grupo de habilidades o(a) seu(a) estudante se encontra. Dentro de cada um dos três grupos de habilidades,
são apesentados tópicos como:
◊ O que precisamos saber? Que busca recapitular conhecimentos basilares referente as habilidades selecio-
nadas para cada grupo de atividades;
◊ Vamos Avançar? Que busca ampliar os conhecimentos basilares referentes as habilidades selecionadas
para cada grupo de atividades;
◊ Vamos Sistematizar? Que busca estruturar, sistematicamente, as habilidades que foram ampliadas em
cada grupo de atividades, de maneira a contemplar o nível de gradação dentro de cada grupo.
Vale ressaltar que, o REVISA GOIÁS 2024, priorizou um objeto de conhecimento e, a partir dele, foi-se elabo-
rando um conjunto de atividades, divididas semanalmente, que contribuirão, para os desenvolvimentos das habili-
dades de recomposição necessárias para que os(as) estudantes alcancem o grupo de habilidades avançadas. Caso
considere necessário, fique à vontade para inserir atividades que contribuam com a recomposição da aprendiza-
gem do(a) estudante e que possibilitarão, também, seu avanço nesse processo.
Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás, cientes da
necessidade de um ensino Matemático que desenvolva as habilidades curriculares para continuar avançando em
proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo.
Desejamos a todos um excelente trabalho!
Equipe de Matemática do Núcleo de Recursos Didáticos
Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC-GO)

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Objetos de conhecimento
• Razão e proporção.
• Porcentagens: cálculo de índices, taxas e coeficientes.
• Estatística: pesquisa e organização de dados.
• Conceitos iniciais de Estatística Descritiva.
• Medidas de tendência central (média aritmética, moda e mediana).
• Gráficos estatísticos: histogramas e polígonos de frequência.
• Medidas de dispersão: amplitude amostral, desvio padrão e coeficiente de variação.
Habilidades DCGO-EM
• (GO-EMMAT104A) Efetuar cálculo de porcentagem (acréscimos, descontos, taxas, entre outros), utilizan-
do procedimentos matemáticos para compreender conceitos, evidências, taxas, índices e seus usos e intencio-
nalidades nas atividades cotidianas divulgados por diferentes meios.
• (GO-EMMAT104B) Compreender os conceitos, evidências, taxas e índices relacionados a atividades coti-
dianas, investigando os processos de cálculo desses números, para interpretar ideias associadas a determinação
do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de taxas de inflação, entre outros.
• (GO-EMMAT104C) Interpretar ideias associadas ao uso de taxas e índices de natureza socioeconômica
(IDH, taxas de inflação, entre outros), investigando os processos de cálculo desses números para analisar criti-
camente a realidade e produzir argumentos.
• (GO-EMMAT202A) Definir os elementos básicos para a realização de uma pesquisa (objetivos, questioná-
rio, variáveis, população, entre outros), analisando as os assuntos e/ou temas de interesse para planejar e execu-
tar uma pesquisa amostral.
• (GO-EMMAT202B) Planejar e executar, a partir de necessidades específicas do cotidiano, uma pesquisa
amostral, usando dados coletados diretamente ou em diferentes fontes (jornais, revistas, mídias eletrônicas,
entre outros) para comunicar os resultados.
• (GO-EMMAT202C) Comunicar os resultados da pesquisa amostral, utilizando relatórios, quadros, tabelas
e gráficos para interpretar medidas de tendência central e de dispersão (amplitude e desvio padrão).
• (GO-EMMAT202D) Interpretar medidas de tendência central e de dispersão (amplitude e desvio padrão),
utilizando ou não recursos tecnológicos, para avaliar propostas de intervenção na realidade.
• (GO-EMMAT102A) Compreender as organizações de quadros, tabelas, gráficos e amostras de pesquisas
estatísticas, identificando em relatórios divulgados por diferentes meios de comunicação, seus elementos, ca-
racterísticas, padrões, entre outros para interpretar situações em diversos contextos.
• (GO-EMMAT102B) Interpretar situações em diversos contextos apresentadas graficamente por meio de
quadros, tabelas, gráficos e amostras de pesquisas estatísticas, identificando, quando for o caso, inadequações
que possam induzir a erros de interpretação (escalas e amostras não apropriadas, entre outros) para analisar
informações como recurso para a construção de argumentos.
• (GO-EMMAT102C) Analisar informações expressas em quadros, tabelas, gráficos e amostras de pesquisas
estatísticas como recurso para a construção de argumentos, utilizando procedimentos matemáticos para inter-
pretar situações em diversos contextos (das Ciências da Natureza e Humanas ou tecnológicas) divulgados por
diferentes meios.
• (GO-EMMAT316A) Interpretar dados e informações representados de diferentes formas, analisando o
contexto, para calcular as medidas de tendências central (moda, média e mediana) e de dispersão (amplitude,
variância e desvio padrão).
• (GOEMMAT316B) Calcular as medidas de tendências central (moda, média e mediana) e de dispersão (am-
plitude, variância e desvio padrão), utilizando procedimentos matemáticos para resolver problemas em diferen-
tes contextos.
• (GO-EMMAT316C) Resolver e elaborar problemas, em diferentes contextos, que envolvem cálculo e in-
terpretação das medidas de tendência central (média, moda, mediana) e de dispersão (amplitude, variância e
desvio padrão), utilizando procedimentos matemáticos para avaliar propostas de intervenção na realidade.
• (GO-EMMAT406A) Compreender os conceitos e as estruturas das representações gráficas, identificando
seus elementos (título, eixos, legendas, rótulos, linhas etc.) para construir e interpretar quadros, tabelas e gráfi-
cos de frequências.
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• (GO-EMMAT406B) Construir quadros, tabelas e gráficos de frequências analisando dados obtidos em pes-
quisas por amostras estatísticas (incluindo ou não o uso de softwares) que inter-relacionam estatísticas, geome-
tria e álgebra para apresentar compilações, sínteses etc., referentes a resultados de pesquisas para a população.
• (GO-EMMAT406C) Interpretar dados de natureza científica e social apresentadas em quadros, tabelas e
gráficos, identificando elementos e informações relevantes para avaliar propostas de intervenção na realidade.
• (GO-EMMAT407A) Interpretar dados e informações estatísticas divulgadas em textos diversos por meio
de quadros, tabelas, diagramas, gráficos (histograma, boxplot, de ramos e folhas, entre outros), analisando os
conceitos envolvidos (população e amostra, frequências absoluta e relativa, entre outros) para reconhecer o uso
estatístico mais adequado.
• (GO-EMMAT407B) Interpretar e comparar conjuntos de dados estatísticos por meio de gráficos, analisan-
do diferentes diagramas para determinar resultados eficientes.
Habilidades de Recomposição
• (EF06MA31-A) Classificar as variáveis presentes em uma pesquisa estatística em quantitativa ou qualitativa.
• (EF06MA31-B) Conhecer as variáveis e determinar suas respectivas frequências.
• (EF06MA31-C) Identificar os elementos constitutivos em diferentes tipos de gráfico: título, eixos, legen-
das, fontes e datas.
• (EF06MA32-A) Ler, interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos
ambientais, sustentabilidade, trânsito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas
e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com o objetivo de sintetizar conclusões.
• (EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e
fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas,
vários tipos de gráficos e texto.
• (EF07MA02-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que
lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando a proporcionalidade em contextos diversos.
• (EF07MA02-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que
lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no
contexto de educação financeira, entre outros.
• (EF07MA35-A) Analisar situações cotidianas diversas em que dois conjuntos de dados diferentes com
mesma média aritmética apresentam conclusões qualitativas distintas.
• (EF07MA35-B) Apresentar a diferença do uso da média estatística aritmética em relação ao uso da média
estatística ponderada como indicador da tendência de uma pesquisa.
• (EF07MA35-C) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indica-
dor da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto
de dados estatísticos.
• (EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que
resumam os dados de maneira adequada para a tomada de decisões.
• (EF08MA25-A) Estabelecer média aritmética, moda e mediana como medidas de tendência central de
uma pesquisa estatística.
• (EF08MA25-B) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística: média arit-
mética, moda e mediana.
• (EF08MA25-C) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística, média,
moda e mediana, com a compreensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados estatísticos,
indicada pela amplitude.
• (EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados
de uma pesquisa.
• (EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcio-
nais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no
plano cartesiano.
• (EF08MA13) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou in-
versamente proporcionais, por meio de estratégias variadas.

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• (EF08MA26-A) Reconhecer que a seleção da amostra na pesquisa pode ser feita de diferentes maneiras:
amostra casual simples, sistemática e estratificada.
• (EF08MA26-B) Selecionar razões, de diferentes naturezas, física, ética ou econômica, que justificam a re-
alização de pesquisas amostrais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de dife-
rentes maneiras: amostra casual simples, sistemática e estratificada.
• (EF08MA27-A) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada.
• (EF08MA27-B) Escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de
dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central, a amplitude e as conclusões.
• (EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes,
como velocidade e densidade demográfica.
• (EF09MA08-A) Reconhecer o uso das regras de três simples e compostas em situações problema que en-
volvam relações de proporcionalidade direta ou inversa entre duas ou mais grandezas.
• (EF09MA08-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionali-
dade direta e inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de
variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.
• (EF09MA05-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam juros simples e juros compos-
tos, no contexto da educação financeira.
• (EF09MA05-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de
aplicação de percentuais sucessivos e a determinação das taxas percentuais, preferencialmente, com o uso de
tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.
• (GO-EMMAT314A) Reconhecer situações que envolvem proporcionalidade em diferentes contextos,
compreendendo a ideia de grandezas direta e inversamente proporcionais para resolver problemas relativos à
realidade e/ou solucionar problemas do cotidiano que envolvam relação entre grandezas tais como velocidade,
densidade demográfica, energia elétrica etc.
• (GO-EMMAT314B) Resolver problemas que envolvem relação entre grandezas, analisando se as relações
existentes são diretamente ou inversamente proporcionais para avaliar/criar propostas de intervenção na realidade.
• (GO-EMMAT314C) Elaborar problemas oriundos de situações do cotidiano, utilizando dados referentes às
grandezas proporcionais (velocidade, densidade demográfica, energia elétrica etc.) para ampliar as percepções
acerca tanto dos conhecimentos envolvidos como das possibilidades de caminhos que direcionam à soluções de
problemas do dia a dia.
• (GO-EMMAT314D) Resolver e elaborar problemas que envolvem grandezas determinadas pela razão ou
produto de outras grandezas, utilizando informações apresentadas pela mídia, livros, jornais e revistas para
compreender conceitos como velocidade média, densidade demográfica, índice pluviométrico etc.
Matriz SAEB
• D28 (9º ano) – Resolver problema que envolva porcentagem.
• D29 (9º ano) – Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.
• D36 (9º ano) – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
• D37 (9º ano) – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as re-
presentam e vice-versa.
• D15 (3ª série) – Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.
• D16 (3ª série) – Resolver problema que envolva porcentagem.
• D34 (3ª série) – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
• D35 (3ª série) – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as
representam e vice-versa.

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Professor(a), o propósito da avaliação diagnóstica ini- 2. Em uma determinada prova, um candidato que acer-
cial, não se limita a uma “sondagem”, mas a um conjunto tou 12 questões recebeu um total de 39 pontos. Sa-
de habilidades que oportunizam que você consiga uma bendo que o valor das questões é sempre o mesmo, um
diagnose sobre o(a) estudante, de maneira a averiguar candidato que obteve 52 pontos acertou um total de
os avanços e conquista de cada um no processo de (A) 15 questões. (D) 18 questões.
aprendizagem.
(B) 16 questões. (E) 20 questões.
Desta maneira, elencamos uma avaliação composta de (C) 17 questões.
16 atividades que irão te auxiliar nessa diagnose. As- Gabarito: B
sim, as atividades foram divididas em relação aos gru- Sugestão de solução:
pos de habilidades, então: Primeiro, devemos encontrar o valor de cada questão in-
• Abaixo do básico / Básico → Atividades de 1 a 4. dividual:
39 ÷ 12 =
3, 25
• Básico / Proficiente → Atividades de 5 a 15.
Após, iremos dividir a quantidade de pontos obtidos pelo
• Proficiente / Avançado → Atividade 16. candidato pelo valor de cada questão:
52 ÷ 3, 25 =
16
Portanto, o candidato que obteve 52 pontos acertou 16
Março
questões.
Semana 1
3. Um veículo, a 120 km/h, gasta 2 horas em determi-
nado percurso.
Diagnóstico Qual seria sua velocidade se o tempo gasto nesse per-
curso fosse de 6 horas?
1. Um Kit de barbeador elétrico era vendido a R$ 350,00 (A) 100 km/h (D) 40 km/h
e, com a chegada do dia dos pais, sofreu um acréscimo (B) 80 km/h (E) 20 km/h
de 20%. Porém, após o Dia dos Pais nem todo o esto-
que foi vendido e o dono da loja resolveu fazer a se- (C) 60 km/h
guinte promoção. Gabarito: D
Sugestão de solução:
Aplicando a regra de proporcionalidade inversa temos:
Queima de estoque!
Kit barbeador elétrico 120 2
=
x 6
com 25% de desconto
120 6
→ =
Quanto passou a custar esse kit de barbeador elétrico x 2
após o dia dos pais? → 6x =
240
(A) R$ 420,00 (D) R$ 280,00
(B) R$ 367,50 (E) R$ 262,50 4. Em uma população de 200 estudantes, há 120 meni-
nos e 80 meninas. Extraindo uma amostra representa-
(C) R$ 315,00
tiva de 20%, dessa população, obtém-se
Gabarito: C (A) 18 meninos e 22 meninas.
Sugestão de solução: (B) 20 meninos e 20 meninas.
Primeiramente, devemos encontrar o valor do barbeador (C) 22 meninos e 18 meninas.
após o acréscimo:
(D) 24 meninos e 16 meninas.
350,00 + 20% de 350 →
→350 ∙ 0,20=70 (E) 26 meninos e 14 meninas.
→350,00 + 70,00 = R$ 420,00 Gabarito: D
Em seguida, aplicar o valor do desconto de 25% sobre o va- Sugestão de solução:
lor encontrado: Primeiramente, devemos elucidar que amostra tem que ser
420,00-25% de 420→ representativa. Podendo, assim, aplicar a porcentagem so-
→420 ∙ 0,25=105 bre a quantidade individual de meninas e meninos respec-
→420,00 - 105,00 = R$ 315,00 tivamente:
20
Portanto, o valor final do barbeador é R$ 315,00. Quantidade de meninos: 120 ⋅ = 24
100

Quantidade de meninas: 80 ⋅ 20 =16

100
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5. Foi realizada uma pesquisa em que se tinha o interes- O professor observou a tabela e descobriu que a frequên-
se de conhecer o município de nascimento dos funcio- cia relativa de estudantes que ficarão para a recupera-
nários de uma empresa. ção é igual a
A variável de estudo dessa pesquisa deve ser classifi- (A) 10%. (D) 62%.
cada como
(B) 28%. (E) 82%.
(A) qualitativa nominal. (C) quantitativas discretas. (C) 34%.
(B) qualitativa ordinal. (E) qualitativa contínua. Gabarito: D
(D) quantitativas contínuas. Sugestão de solução: Somando a porcentagem das notas
Gabarito: A inferiores a < 6 pontos, temos:
Sugestão de solução: 10 + 24 + 28 = 62%
Professor(a), exemplifique que uma variável qualitativa no-
7. O quadro a seguir, apresenta as notas de matemática
minal é um tipo de variável que representa categorias sem
de um estudante, em cinco provas.
qualquer ordem específica entre elas. Em outras palavras,
as categorias são distintas e não podem ser classificadas 9,1 7,2 6,8 8,7 7,2
ou ordenadas de forma significativa. Essas variáveis são A nota média de matemática, desse estudante, é igual a
usadas para representar características que caem em dife- (A) 7,48. (B) 7,58. (C) 7,80.
rentes grupos ou categorias, mas não têm uma hierarquia
(D) 7,95. (E) 8,05.
intrínseca.
Gabarito: C
Exemplos comuns de variáveis qualitativas nominais in- Sugestão de solução:
cluem: A média aritmética é calculada pela soma de todos os ele-
• Cores: Vermelho, azul, verde etc. mentos do conjunto dividida pela quantidade de elementos
• Gênero: Masculino, feminino. do conjunto. Portanto:
• Estado civil: Solteiro, casado, divorciado. 9,1 + 7,2 + 6,8 + 8,7 + 7,2 39
• Tipos de veículos: Carro, moto, bicicleta. 𝑀𝑎 = = = 7,8
5 5

6. Um professor de matemática fez uma tabela com as 8. O professor de matemática estabeleceu que os seus
notas finais de sua turma para ver quantos estudantes estudantes fariam 3 provas: P1, P2 e P3. Essas provas
ficarão de recuperação e quantos já foram aprovados. teriam, respectivamente, pesos 1, 2 e 3. Se um estudan-
A nota média utilizada por essa escola é 6, ou seja, o te tirou 4 na primeira prova, 7 na segunda e 8 na tercei-
estudante que tiver nota superior ou igual a 6 já está ra, qual será a média em matemática desse estudante?
aprovado e o estudante que teve nota inferior a 6, fi- (A) 6,8 (D) 7,4
cou de recuperação. O professor dividiu todos os es- (B) 7,0 (E) 7,6
tudantes em cinco classes de notas conforme a tabela
(C) 7,2
de frequências a seguir.
Gabarito: B
Frequência Frequência Sugestão de solução:
Notas A média ponderada é calculada por meio do produto de
absoluta relativa
cada valor pelo seu peso; somamos os produtos encontra-
x<2 5 10% dos e dividimos a soma pela soma dos pesos. Portanto:
4�1 + 7�2 + 8�3 42
𝑀𝑝 = = = 7,0
2≤x<4 12 24% 6 6

9. Uma sorveteria vende cinco sabores de sorvete. Ao

4≤x<6 14 28% final do dia, a gerente fez um levantamento para saber
qual dos sabores foi mais vendido.
6≤x<8 10 20% Observe a tabela da ordem de vendas:
Morango Chocolate Morango Chocolate Limão Baunilha
x≥8 9 18%
Chocolate Morango Chocolate Baunilha Chocolate Limão
Total 50 100%
Baunilha Morango Flocos Baunilha Morango Chocolate

Limão Baunilha Chocolate Limão Morango Chocolate

Flocos Limão Morango Chocolate Chocolate Flocos

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Com base na moda dos sabores, o sabor de sorvete 11. Na academia, o instrutor mediu a altura de seus
mais vendido foi alunos em metros e coletou os seguintes dados:
(A) baunilha. (D) limão. Ana: 1,60 Beto: 1,75 Caio: 1,80 Dani: 1,65
(B) chocolate. (E) morango. O desvio-padrão das alturas coletadas é igual a aproxi-
(C) flocos. madamente
Gabarito: B (A) 0,02. (B) 0,04. (C) 0,06.
Sugestão de solução:
(D) 0,08. (E) 0,10.
Moda corresponde ao valor que mais se repete em um conjun-
to de elementos. Sendo assim, basta contabilizar quantas vezes Gabarito: D
cada sabor foi vendido e identificar o que mais se repete: Sugestão de solução:
Morango = 07 Limão = 05
Primeiro calculamos a média:
Chocolate = 10 Flocos = 03
Baunilha = 05

10. (Enem 2020) O gerente de uma concessionária apre- Sabendo que a média é 1,67, temos então:
sentou a seguinte tabela em uma reunião de dirigentes.
𝐷𝑃
Sabe-se que ao final da reunião, a fim de elaborar metas
e planos para o próximo ano, o administrador avaliará
as vendas com base na mediana do número de automó-
veis vendidos no período de janeiro a dezembro.
Número de Número de
Mês automóveis Mês automóveis
vendidos vendidos
Julho 45
Janeiro 25

Agosto 35
Fevereiro 20

Setembro 60
Março 30

Outubro 55
Abril 35

Novembro 70
Maio 40 𝐷𝑃 = 0,000625
Junho 50 Dezembro 65

𝐷𝑃 ≅ 0,0790569 …

Qual foi a mediana dos dados apresentados?

12. (ENEM 2012) O dono de uma farmácia resolveu co-
(A) 40,0 (D) 47,5 locar à vista do público o gráfico mostrado a seguir, que
(B) 42,5 (E) 50,0 apresenta a evolução do total de vendas (em Reais) de
(C) 45,0 certo medicamento ao longo do ano de 2011.
Gabarito: B
Sugestão de solução:
Devemos organizar as vendas em ordem crescente e pegar
os dois termos centrais, pois o número de elementos é par.
Assim, {20,25,30,35,35,40,45,50,55,60,65,70}
Portanto, a mediana é igual a:

=Me
(=
40 + 45 )
42,5 De acordo com o gráfico, os meses em que ocorreram,
2 respectivamente, a maior e a menor venda absolutas
em 2011 foram
(A) março e abril. (D) junho e setembro.
(B) março e setembro. (E) junho e agosto.
(C) agosto e setembro.

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Gabarito: E 14. (ENEM 2013) Foi realizado um levantamento nos

Sugestão de solução: O eixo vertical representa os valores
de venda, em reais, do medicamento, e o eixo horizontal
apresenta o tempo (em meses) durante o qual essas ven-
das foram efetuadas. A linha vertical tracejada (no gráfico)
é proporcional à quantidade vendida em cada mês, assim,
junho é o mês em que ocorreram mais vendas por apresen-
tar maior valor absoluto de vendas, já agosto, apresenta
menor valor absoluto de vendas.
200 hotéis de uma cidade, no qual foram anotados os va-
lores, em reais, das diárias para um quarto padrão de ca-
sal e a quantidade de hotéis para cada valor da diária. Os
valores das diárias foram: A = R$ 200,00; B = R$ 300,00;
C = R$ 400,00 e D = R$ 600,00. No gráfico, as áreas re-
presentam as quantidades de hotéis pesquisados, em
porcentagem, para cada valor da diária.

13. O gráfico a seguir apresenta os meios de transpor-

te utilizados pelos estudantes de uma turma de 9º ano
que não vão a pé para a escola.

O valor mediano da diária, em reais, para o quarto pa-

drão de casal nessa cidade, é
(A) 300,00. (D) 375,00.
(B) 345,00. (E) 400,00.
(C) 350,00.
Assinale a tabela que corresponde aos dados desse Gabarito: C
gráfico. Sugestão de solução:
(A) (B) A partir do gráfico, tem–se que:
Meio de transporte Frequência Meio de transporte Frequência
25% de 200 = 0,25 ∙ 200 = 50
Carro 8 Carro 8 50 hotéis cobram a diária A (R$ 200,00);
Ônibus 12 Ônibus 10 25% de 200 = 0,25 ∙ 200 = 50
Bicicleta 4 Bicicleta 6 50 hotéis cobram a diária B (R$ 300,00);
Moto 4 Moto 4 40% de 200 = 0,40 ∙ 200 = 80
80 hotéis cobram a diária C (R$ 400,00) 10% de 200 =
(C) (D)
0,25 ∙ 200 = 20
Meio de transporte Frequência Meio de transporte Frequência
20 hotéis cobram a diária D (R$ 600,00).
Carro 6 Carro 8
Colocando em ordem:
Ônibus 12 Ônibus 12
Bicicleta 6 Bicicleta 6
Moto 4 Moto 4
Temos que os termos centrais são o 100º e 101°, ou seja,
(E) 300 e 400.
Meio de transporte Frequência O valor mediano da diária, em reais, para o quarto padrão
Carro 10 de casal nesta cidade é , pois:
Ônibus 12
300 + 400
Bicicleta 6 =x⋅ = 350
2
Moto 4
15. O histograma apresenta a distribuição de frequên-
Gabarito: D
cia da idade de estudantes que ingressaram em um cur-
Sugestão de solução:
so de Engenharia em 2023.

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O valor modal dessa distribuição está na
Antes de se iniciar o estudo da Estatística, é im-
(A) 1ª classe. (D) 4ª classe. portante retomar duas importantes ferramentas da
(B) 2ª classe. (E) 5ª classe. matemática básica que serão aplicadas nesse estu-
(C) 3ª classe. do: porcentagem e proporcionalidade.
Gabarito: B Porcentagem
Sugestão de solução: A porcentagem (%) é a maneira de indicar uma
fração cujo denominador é 100 ou qualquer outra
representação equivalente a ela.
Exemplos:
50 1 25 1 1
50% = = = 0,5 25% = = = 0,25 1% = =0
100 2 100 4 100
10 1 17 3
10% = = = 0,1 17% = = 0,17 3% = =0
100 10 100 100
20 1 12 1
20% = = = 0,2 12% = = 0,12 0,1% = =
100 5 100 1000
50 1 25 1 1
16. Um conjunto de dados apresenta50% para=média
= aritmé-
100 2
= 0,5 25% = = = 0,25
100 4
1% =
100
= 0,01
tica e para desvio padrão, respectivamente, 18,3 e 1,47.
10 1 17 3
O coeficiente de variação percentual 10% desse
= = = 0,1 17% = = 0,17 3% = = 0,03
100 conjunto
10 100 100
de dados é aproximadamente igual a
20 1 12 1
20% = = = 0,2 12% = = 0,12 0,1% = = 0,001
(A) 1,24%. (D) 26,90%. 100 5 100 1000

(B) 8,03%. (E) 80,30%.

Porcentagem de um valor numérico
(C) 12,45%.
Gabarito: B Pode-se calcular a porcentagem de um valor de dife-
Sugestão de solução: rentes maneiras.
O coeficiente de variação (CV) corresponde à razão entre o Exemplo: Quanto é 8% de 300?
desvio padrão (σ) e a média aritmética (µ). Ou seja:
σ Multiplicação do valor pela fração
CV = Multiplicação do valor pela
μ 8 8 ∙ 300
= 18,3. Portanto:
Segundo o enunciado, temos: 𝜎 = 1,47 𝑒 𝜇 fração 8% de 300 = de 300 = = 24
100 100
Multiplicação do valor pela 8 8 ∙ 300
σ Multiplicação do valor pelo de 300 =
8% Multiplicação de
CV = fração 8% de do300
100300 valor
=
=pelo decimal
0,08 ∙ 100
= 24
300 = 24
μ decimal
Multiplicação do valor pela
1,47 Multiplicação do valor pelo 8% de 300 =
8
de 300 =
8 ∙ 300
= 24
CV = CV = 0,08032. . . fração 8% de 300 = 0,08 ∙ 300
100 = 24 100
18,3 decimal
Regra de três
147 Multiplicação do valor pelo
CV =
1830
⟹ CV = 0,08032 � 100
decimal Regra de três8% de 300 = 0,08 ∙ 300 = 24
CV ≅ 8,03% Regra de três
Regra de três
Semana 2
GRUPO DE ATIVIDADES Professor(a), nas atividades 1 e 2 o objetivo é que os
estudantes desenvolvam as habilidades de identificar,
representar e operar com as representações de um
o que precisamos número racional (fracionárias, decimais e percentuais).
saber?
Por serem consideradas habilidades basilares e essen-
A Estatística é uma parte da Matemática Aplica- ciais para o desenvolvimento desta aula, sugerimos
da que fornece métodos para a coleta, organização, uma atenção especial nessas atividades e, caso os es-
descrição, análise e interpretação de dados e para a tudantes sintam dificuldades, utilize o REVISA GOIÁS
utilização deles na tomada de decisões. Pode-se di- 8º ano – 2024 para memorar habilidades referentes a
zer que a Estatística se divide em dois grupos. identificação, representação e operações com racio-
Estatística Descritiva: tem por objetivo a coleta, nais.
a organização e a descrição dos dados.
Estatística Indutiva ou Inferencial: destina-se à
análise e à interpretação dos dados.
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3. Relacione os questionamentos listados na coluna da

ATIVIDADES esquerda, com suas respectivas resoluções listadas na
coluna da direita
1. Represente: (I) 8 corresponde a 4% de ( ) 860
a) 45% na forma de fração irredutível. (II) 12 corresponde a 20 % de ( ) 60
b) 16% na forma decimal. (III) 540 corresponde a 90% de ( ) 600
c) 27
75 na forma de porcentagem. (IV) 387 corresponde a 45% de ( ) 650
e) 208 na forma decimal.
(V) 364 corresponde a 56% de ( ) 200
f) 0,02 na forma fracionária irredutível.
Gabarito:
g) 1,25 na forma de porcentagem.
Sugestão de solução: (I) 8 corresponde a 4% de ( IV) 860
(II) 12 corresponde a 20 % de ( II ) 60
a) 45%
= =
45 9 d) 8= 4
= 0, 4
100 20 20 10 (III) 540 corresponde a 90% de (III ) 600
16 e) 0,= 2 1 (IV) 387 corresponde a 45% de ( V ) 650
b) 16%
= = 0,16 02 =
100 100 50
(V) 364 corresponde a 56% de ( I ) 200
125
27
c) = 0,36
= 36% f)f) 1,25 = = 125% Vamos utilizar da mesma lógica em todos os casos,
100
75
devemos dividir o número pela porcentagem dada.
2. Calcule:
• 8 corresponde a 4%
a) 20% de 200 = f) 50% de 70 =
b) 10% de 800 = g) 5% de 60 =
c) 30% de 90 = h) 35% de 300 =
• 12 corresponde a 20%
d) 75% de 40 = i) 125% de 40 =
e) 40% de150 = j) 15% de 120 =
Sugestão de solução:
20
• 540 corresponde a 90%
a) 200 � 100 = 40 ou 200 � 0,2 = 40
10
b) 800 � = 80 ou 800 � 0,1 = 80
100
30 • 387 corresponde a 45%
c) 90 � 100 = 27 ou 90 � 0,3 = 27
75
d) 40 � = 30 ou 40 � 0,75 = 30
100
40 • 364 corresponde a 56%
e) 150 � = 60 ou 150 � 0,4 = 60
100
50
f) 70 � 100 = 35 ou 70 � 0,5 = 35
5
g) 60 � 100 = 3 ou 60 � 0,05 = 3

Vamos avançar?
35
h) 300 � 100 = 105 ou 300 � 0,35 = 105
125
i) 40 � 100 = 50 ou 40 � 1,25 = 50
Além do cálculo da porcentagem de um valor, ou
j) 120
15
� 100 = 18 ou 120 � 0,15 = 18
seja, a parte de um todo, existem mais duas situações
envolvendo porcentagem que merecem destaque:
1º) Calcular o valor do todo, conhecendo uma
Professor(a), a atividade 3 tem o objetivo de instigar parte dele e o percentual relativo à essa parte.
os estudantes em relação a habilidade de encontrar o
valor de um todo, conhecendo uma parte dele e o per- Exemplo: 12 é 5% de quanto?
centual relativo à essa parte. Denotando o valor do “todo” por x, tem-se que:
5
Essa atividade foi propositalmente colocada antes da 5% de 𝑥 = 12 → 100 � 𝑥 = 12 → 5𝑥 = 1200 →
parte teórica dessa habilidade para estimular o desen- 𝑥=
1200
→ 𝑥 = 240
volvimento desta habilidade posteriormente. 5

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2º) Calcular a taxa porcentual, conhecendo o Sugestão de solução:

𝑥
“todo” e a “parte”. a) 𝑥% 𝑑𝑒 200 = 60 → 100 � 200 = 60 →
Exemplo: 14 é quantos por cento de 70?
6000
14 2 20 200𝑥 = 6000 → 𝑥 = 200
→ 𝑥 = 30%
= = = 20%
70 10 100 𝑥
b) 𝑥% 𝑑𝑒 75 = 45 → � 75 = 45 →
100
Dica! Para calcular 10% ou 1% de um valor, basta
“deslocar” a vírgula uma ou duas casas para a esquer- 4500
75𝑥 = 4500 → 𝑥 = → 𝑥 = 60%
da, respectivamente. 75
Exemplos: 𝑥
c) 𝑥% 𝑑𝑒 250 = 12,5 → 100 � 250 = 12,5 →
1% de 23 = 2,3 10% de 450 = 4,50
1250
Professor(a), nas atividades 4 a 8, o objetivo é que os 250𝑥 = 1250 → 𝑥 = 250
→ 𝑥 = 5%
estudantes desenvolvam a habilidade de calcular o va-
𝑥
lor do todo, conhecendo uma parte dele e o percentual d) 𝑥% 𝑑𝑒 3600 = 7,2 → 100 � 3600 = 7,2 →
relativo à essa parte, e de calcular a taxa percentual co-
nhecido o todo e a parte. Essas atividades oportunizam 720
3600𝑥 = 720 → 𝑥 = 3600 → 𝑥 = 0,2%
que os(as) estudantes exercitem as habilidades desen-
volvidas anteriormente.
6. Calcule e responda:
a) Qual é o valor de 30% de 650?
ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO b) 195 é 30% de quanto?
c) Quantos por cento de 650 é igual a 195?
4. Complete as sentenças a seguir: Sugestão de solução:
a) 20 corresponde a 10% de ________________ .
b) 18 corresponde a 12% de ________________ .
c) 8 corresponde a 12,5% de ________________ .
d) 0,45 corresponde a 25% de ______________ .
Sugestão de solução:
Para que encontrar o valor pedido neste exercício, iremos
dividir a sentenças pelas porcentagens dada: 7. Uma mercadoria que custava R$ 60,00, agora ela cus-
10
a) 10% 𝑑𝑒 𝑥 = 20 → 100 � 𝑥 = 20 → 10𝑥 = 2000 → ta R$ 90,00. Qual foi a porcentagem desse aumento?
2000 Sugestãode
Sugestão desolução:
solução:
𝑥= 10
→ 𝑥 = 200
12
𝑥
b) 12% 𝑑𝑒 𝑥 = 18 → 100 � 𝑥 = 18 → 12𝑥 = 1800 → 𝑥% 𝑑𝑒 60 = 90 → � 60 = 90 → 60𝑥 = 9000
100
1800
𝑥= → 𝑥 = 150
12
12,5
c) 12,5% 𝑑𝑒 𝑥 = 8 → 100
� 𝑥 = 8 → 12,5𝑥 = 800 →
800
𝑥= 12,5
→ 𝑥 = 64
25
Se R$ 90,00 corresponde a 150% do valor original da
d) 25% 𝑑𝑒 𝑥 = 0,45 → 100 � 𝑥 = 0,45 → 25𝑥 = 45 → mercadoria, o aumento é a diferença entre o valor
45
𝑥 = 25 → 𝑥 = 1,8 obtido e 100%:
150 − 100 = 50%
5. Complete as sentenças a seguir:
Portanto, a porcentagem de aumento corresponde a
a) 60 é ___________% de 200.
50%.
b) 45 é ___________% de 75.
c) 12,5 é _________% de 250.
d) 7,2 é ___________% de 3600.

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8. Uma mercadoria que custava R$ 120,00, agora ela 300 ∙ (1 + 0,25) ∙ (1 - 0,20) = 300 ∙ 1,25 ∙ 0,80 = 300 ∙ 1 = 300
custa R$ 80,00. Qual foi a porcentagem dessa redução?
Sugestão de solução: O produto continuou custando R$ 300,00.
x Variação percentual
x% de 120 = 80 → � 120 = 80 → 120x = 8000 → x
100 Pode-se dizer que variação percentual é uma for-
ma de apresentar a relação entre dois números na
forma percentual.
Se R$ 80,00 corresponde a 66,67% do valor original da Por exemplo, um produto que custava R$ 100,00
mercadoria, a redução é a diferença entre 100% e o aumentou para R$ 150,00. Qual foi a variação per-
valor obtido: centual de aumento?
100 − 66,67 = 33,33% Por outro lado, digamos que um outro produto
custava R$ 200,00 baixou a R$ 100,00. Qual foi a va-
Portanto, a porcentagem de redução foi de 33,33%.
riação percentual de redução?
Para se calcular a variação percentual entre dois
valores, é preciso inicialmente, identificar qual dos
Vamos Sistematizar? dois valores é o valor de referência. Se a referência é
o menor valor, tem-se um aumento percentual. Caso
Acréscimos e decréscimos contrário, se o valor de referência for o maior, tem-se
uma redução percentual.
Frequentemente, os acréscimos ou decréscimos
(descontos) aplicados em algumas situações, são ba- Para o cálculo do aumento percentual:
seados em porcentagem. Veja de forma prática, como 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 − 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓
� 100
se calcular os valores obtidos em cada situação: 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓
Acréscimo: Valor multiplicado por 1 acrescido da Exemplo: Um produto que custava R$ 100,00 au-
porcentagem na forma decimal.
mentou para R$ 150,00. Qual foi a variação percen-
Exemplo: Arnaldo pretende pagar o aluguel da tual de aumento?
casa onde mora. O valor a ser pago é de R$ 1200,00
(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟−𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟) 150−100
até o vencimento. Um dia após o vencimento, é incidi- 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
� 100 = 100
� 100 =
do 8% sobre esse valor. Nessas condições, qual valor
Arnaldo pagará de aluguel um dia após o vencimento? 50% de aumento.
1200 ∙ (1 + 0,08) = 1200 ∙ 1,08 = 1296,00 Para o cálculo da redução percentual:
Pagando um dia depois, Arnaldo pagará R$ 1296,00. 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 − 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓
� 100
Desconto: Valor multiplicado por 1 subtraído da 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓
porcentagem na forma decimal. Exemplo: Um produto custava R$ 200,00 baixou a
Exemplo: Se Arnaldo pagar o aluguel da casa até R$ 100,00. Qual foi a variação percentual de redução?
um dia antes do vencimento, ele ganha 5% de descon-
to sobre o valor. Nessas condições, qual valor Arnal- (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟−𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟) 200−100
� 100 = � 100 =
do pagará de aluguel um dia antes do vencimento? 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 200

1200 ∙ (1 - 0,05) = 1200 ∙ 0,95 = 1140,00 100

Pagando um dia antes, Arnaldo pagará R$ 1140,00.
Acréscimos e decréscimos (descontos) sucessivos
Para calcular aumentos e descontos sucessivos, a
ordem dessas variações não importa. Assim um au-
mento de 10% seguido de um desconto de 5%, tem
o mesmo resultado de um desconto de 5% seguido
de um aumento de 10%. Na primeira situação o valor
seria multiplicado por 1,1 e em seguida por 0,95. Na
segunda situação, o valor seria multiplicado por 0,95
e em seguida, por 1,1. Lembre-se que a ordem dos fa-
tores não altera o produto.
Exemplo: Um produto que custava R$ 300,00
sofreu aumento de 25%. Na semana seguinte, sofreu
em decréscimo de 20%. Quanto passou a custar esse
produto após essas duas variações?
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de redução
� 100 = 50% de redução
200
Professor(a), nas atividades 9 a 11, o objetivo é que os
estudantes desenvolvam a habilidade de resolver pro-
blemas envolvendo porcentagem, acréscimos, decrés-
cimos e taxa de variação percentual.
Nesse sentido as atividades seguem a gradação de ma-
neira que na atividade 9 seja desenvolvido a habilidade
envolvendo acréscimos, na atividade 10 descontos e,
na atividade 11 taxa de aumento.
Assim, caso os estudantes sintam dificuldade em resol-
ver essas atividades, revisite as atividades anteriores, e
resolva em conjunto com eles.
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11. Mauricio foi adquirir um automóvel em uma con-

ATIVIDADES DE sistematização cessionária e gostou de um modelo cujo preço, à vis-
ta, era R$ 62 000,00. O vendedor informou-lhe que
9. Após um reajuste salarial, João, que recebia em 2022, esse automóvel, poderia ser financiado em 48 parcelas
o valor de R$ 1500,00, passou a receber em 2023, o mensais idênticas de R$ 1750,00. Ele então optou por
valor de R$ 2040,00. Sabendo disso, responda: financiar a compra desse automóvel.
a) Qual foi o valor, em reais, de aumento no salário Nessas condições, responda.
de João? a) Qual foi o preço total, em reais, que Mauricio pa-
b) Qual foi o percentual de aumento no salário de João? gou pelo automóvel?
c) Se o percentual de reajuste salarial em 2024 aumen- b) Qual foi o valor, em reais, que Mauricio pagou de
tar mais 5%, qual será o salário de João nesse ano? juros nesse financiamento?
Sugestão de solução: c) Qual foi a taxa de aumento sobre o valor do auto-
a) Para descobrir o valor real do aumento, basta calcular a móvel com o financiamento?
Sugestão de solução:
diferença entre o valor após o aumento e o valor anterior a
a) 1750 ⋅ 48 =
R$ 84 000, 00
ele, portanto:
2040 − 1500 = 540,00 b) 84 000, 00 − 62 000, 00 =
R$ 22 000, 00
𝑅$ 540,00 22000
c) ≅ 0,3548 ⇒ 0,3548 ⋅100 ≅ 35, 48%
(2040−1500) 62000
b) = 0,36
1500

Portanto: 0,36 = 36% Professor(a), nas atividades 12 a 17 são questões do

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que obje-
36%
tivam a sistematização das habilidades desenvolvidas
5 até este momento. É importante ter em mente que es-
c) 2040 + � 2040 = 2040 + 0,05 � 2040 =
100 sas questões exercitam habilidades relacionadas a 1ª
2040 + 102 = 𝑅$2142,00 competência de área 1 do Enem, que explana sobre a
𝑜𝑢 construção de significados para os números naturais,
inteiros, racionais e reais.
105
2040 � 105% = 2040 � = 2040 � 1,05 Nesse sentido, assim como as atividades anteriores, sis-
100
tematizam habilidades que demandam a resolução de
= 𝑅$ 2142,00
situação-problema envolvendo conhecimentos numéri-
10. Ana Maria comprou um tênis para sua filha cujo va- cos (identificar, representar e operar com as represen-
lor na vitrine era de R$ 340,00. Ao efetuar o pagamen- tações de um número racional: fracionárias, decimais e
to Ana Maria recebeu um desconto de R$ 95,20 sobre percentuais. Bem como calcular porcentagem, acrésci-
o valor desse tênis. Sabendo disso, responda: mos, decréscimos e taxa de variação percentual).
a) Quantos reais Ana Maria pagou pelo tênis? 12. (ENEM - 2011) Para aumentar as vendas no início
b) Qual foi o percentual de desconto recebido por do ano, uma loja de departamentos remarcou os preços
Ana Maria nessa compra? de seus produtos 20% abaixo do preço original. Quan-
c) Se o percentual de desconto fosse de 12%, quan- do chegam ao caixa, os clientes que possuem o cartão
tos reais Ana Maria pagaria pelo tênis? fidelidade da loja têm direito a um desconto adicional
de 10% sobre o valor total de suas compras.
Sugestão de solução:
a) Basta subtrair o valor original do tênis pelo desconto re- Um cliente deseja comprar um produto que custava
cebido: R$ 50,00 antes da remarcação de preços. Ele não pos-
340 − 95, 20 =
R$ 244,80 sui o cartão fidelidade da loja.
R: R$ 244,80 Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja,
95, 20 952 28 a economia adicional que obteria ao efetuar a compra,
b) 340
=
3400
=0, 28 ⇒ 0, 28 =
100
=28%
em reais, seria de
R: 28% (A) 15,00. (B) 14,00. (C) 10,00.
88 (D) 5,00. (E) 4,00.
c) 100% − 12% = 88% =
100
= 0,88
Gabarito: E
340 ⋅ 0,88 =
R$ 299, 20 Sugestão de solução:
R: R$ 299,20 Esse cliente pagará pelo produto o valor de:
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(D) X na Farmácia 2, e Y e Z na Farmácia 3.

50 ⋅ (100% – 20% ) =50 ⋅ 0,8 = R$ 40, 00 (E) X, Y e Z na Farmácia 3.
Caso tivesse o cartão fidelidade, ele teria ainda um descon- Gabarito: C
to adicional de 10%, ou seja, pagaria: Sugestão de solução:
40 ⋅ (100% – 10% ) =40 ⋅ 0,9 =R$ 36, 00
X, Y e Z na farmácia 1: 45 + 40 + 50 =
135
A economia adicional desse cliente seria de:
X e Y na farmácia 1 e Z na farmácia 3: 45 + 40 + 35 =
120
( 40 – 36 ) = R$ 4, 00
X e Y na farmácia 2, e Z na farmácia 3:
13. Em uma loja, uma televisão custava R$ 2500,00 e ( 50 + 50 ) ⋅ (100% − 20% ) + 35= (100 ⋅ 0,8) + 35= 115
seu preço sofreu um aumento de 5%. Logo após o au- X na farmácia 2, e Y e Z na farmácia 3: 50 + 50 + 40 =
140
mento a loja resolveu fazer uma promoção oferecendo
um desconto de 5% no mesmo produto. X, Y e Z na farmácia 3:
a) Qual o valor do produto após o aumento? ( 65 + 45 + 35) ⋅ (100% − 20% ) = 145 ⋅ 0,8 = 116
b) Qual o valor do produto após o desconto? Portanto, a opção correta apresentada é a letra C.
c) Qual foi a variação porcentual após os dois ajustes?
Sugestão de solução: 15. (ENEM 2021) Um atleta produz sua própria refeição
a) 2500 � 100% + 5% = 2500 � 1,05 = 𝑅$ 2625,00 com custo fixo de R$ 10,00. Ela é composta por 400 g
de frango, 600 g de batata-doce e uma hortaliça. Atual-
b) 2625 � 100% − 5% = 2625 � 0,95 = 𝑅$ 2493,75 mente, os preços dos produtos para essa refeição são:
c) A variação é a diferença entre dois números, dividida REFEIÇÃO
pelo primeiro número, multiplicada por 100, portanto: Frango (Kg) Batata-doce (Kg) Hortaliças
(unidade)
R$ 12,50 R$ 5,00 R$ 2,00
Em relação a esses preços, haverá um aumento de 50%
≅ 0,0025 � 100 ≅ 0,25% no preço do quilograma de batata-doce, e os outros pre-
ços não serão alterados. O atleta deseja manter o custo
A variação porcentual é de aproximadamente 0,25%.
da refeição, a quantidade de batata-doce e a hortaliça.
14. (ENEM 2021) Após consulta médica, um paciente Portanto, terá que reduzir a quantidade de frango.
deve seguir um tratamento composto por três medi- Qual deve ser a redução percentual da quantidade de
camentos: X, Y e Z. O paciente, para adquirir os três frango para que o atleta alcance seu objetivo?
medicamentos, faz um orçamento em três farmácias
diferentes, conforme o quadro. (A) 12,5 (D) 50,0
(B) 28,0 (E) 70,0
(C) 30,0
Gabarito: C
Sugestão de solução:
600
O atleta anteriormente consumia: 5 � 1000 = 5 � 0,6 =
Dessas farmácias, algumas oferecem descontos:
𝑅$ 3,00, alusivo a batata-doce mais 𝑅$ 2,00 de hortaliças
• na compra dos medicamentos X e Y na Farmácia 2,
totalizando 𝑅$ 5,00, sobraria 𝑅$ 5,00 para o frango
recebe-se um desconto de 20% em ambos os produ-
tos, independentemente da compra do medicamen- Com o aumento de 50% no preço do quilograma de batata-
to Z, e não há desconto para o medicamento Z; doce: 5 + 2,50 = 𝑅$ 7,50 Valor do kg.
• na compra dos 3 medicamentos na Farmácia 3, re- 600
Calculando 600 g de batata doce, temos: 7,50 � 1000 = 7,50 �
cebe-se 20% de desconto no valor total da compra.
0,6 = 𝑅$ 4,50
O paciente deseja efetuar a compra de modo a minimi-
zar sua despesa com os medicamentos. Somando 𝑅$ 4,50 de Batata doce mais 𝑅$ 2,00 de hortaliça,
De acordo com as informações fornecidas, o pacien- temos 𝑅$ 6,50, sobrando 𝑅$ 3,50 para o frango.
te deve comprar os medicamentos da seguinte forma: Calculando a redução através da quantia disponível para o
(A) X, Y e Z na Farmácia 1. frango, temos:
(B) X e Y na Farmácia 1, e Z na Farmácia 3.
(C) X e Y na Farmácia 2, e Z na Farmácia 3.
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16. (ENEM 2022) Em janeiro de 2013, foram declara- Semana 3
das 1 794 272 admissões e 1 765 372 desligamentos
no Brasil, ou seja, foram criadas 28 900 vagas de em-
prego, segundo dados do Cadastro Geral de Emprega- o que precisamos
dos e Desempregados (Caged), divulgados pelo Minis-
tério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo o Caged,
saber?
o número de vagas criadas em janeiro de 2013 sofreu
uma queda de 75%, quando comparado com o mesmo Grandeza
período de 2012. Grandeza é tudo que pode ser contado ou medi-
Disponível em: http://portal.mte.gov.br. Acesso em: 23 fev 2013 (adaptado)
do, como o tempo, a velocidade, comprimento, preço,
De acordo com as informações dadas, o número de va- idade, temperatura entre outros.
gas criadas em janeiro de 2012 foi
Razão
(A) 16 514. (D) 441 343. A razão é uma comparação entre duas grandezas.
(B) 86 700. (E) 448 568. Geralmente, essa comparação é expressa através de
(C) 115 600. uma fração. Um exemplo de razão, é a velocidade, es-
tudada na cinemática, parte da física responsável por
Gabarito: A estudar os movimentos.
Sugestão de solução: A velocidade é a razão que relaciona a distância
São utilizadas 6000 ÷ 1200 =
5 folhas por aluno. percorrida por um corpo em um determinado inter-
Sendo 1150 alunos, serão necessárias valo temporal.
1150 ⋅ 5 = 5750 folhas. Exemplo: Um automóvel percorre 60 quilôme-
Portanto, serão necessários 58 pacotes. Se cada pacote tros em um intervalo de 1 hora. Sua velocidade (v)
pode ser representada da seguinte forma:
custar R$ 4,00, o custo será 58 ⋅ 4 =R$ 232, 00
60𝑘𝑚
Logo, o desconto pode ser calculado por: 𝑣= 𝑚 ⁄ℎ
= 60 𝑘km/h
1ℎ
1 – ( 220 ÷ 232 ) ≅ 1 – 0,948 ≅ 0, 052 ⋅100 ≅ 5, 2%
Outros exemplos de razões são: densidade de-
mográfica (geografia), escala (cartografia), densidade
17. (ENEM 2023) A cada bimestre, a diretora de uma de uma solução (química), razão entre quantidade de
escola compra uma quantidade de folhas de papel ofí- ingredientes em uma receita, entre outros.
cio proporcional ao número de alunos matriculados. Proporção
No bimestre passado, ela comprou 6000 folhas para É uma igualdade entre duas razões.
serem utilizadas pelos 1200 alunos matriculados. Nes-
te bimestre, alguns alunos cancelaram suas matrículas Os números 15, 30, 45 e 90, por exemplo, são
15 45
e a escola tem, agora, 1150 alunos. A diretora só pode proporcionais: =
30 90
gastar R$ 220,00 nessa compra, e sabe que o fornece- 1
As duas razões são iguais a .
dor da escola vende as folhas de papel ofício em emba- 2
lagens de 100 unidades a R$ 4,00 a embalagem. Assim, Propriedade fundamental da proporção
será preciso convencer o fornecedor a dar um descon- 𝑎 𝑐
A proporção = pode ser escrita da forma
𝑏 𝑑
to à escola, de modo que seja possível comprar a quan- a ÷ b = c ÷ d. Como os termos a e d estão nas extremi-
tidade total de papel ofício necessária para o bimestre. dades, recebem o nome de “extremos” e os termos b e c
O desconto necessário no preço final da compra, em recebem o nome de “meios”. A propriedade fundamen-
porcentagem, pertence ao intervalo tal da proporção é enunciada da seguinte forma: “O
(A) (5,0; 5,5). (D) (19,5; 20,5). produto dos meios é igual ao produto dos extremos”
(B) (8,0; 8,5). (E) (3,5; 4,0).
3 30
(C) (11,5; 12,5). Exemplo: = Observe que 3 ∙ 40 = 4 ∙ 30
4 40
Gabarito: A
Sugestão de solução:
São utilizadas 6000 ÷ 1200 = 5 folhas por aluno. Professor(a), tendo em mente que, para dois ou mais
Sendo 1150 alunos, serão necessárias 1150 ∙ 5 = 5750 pares de números serem proporcionais, o coeficiente
folhas. de proporcionalidade (a razão entre eles) deve ser a
Portanto, serão necessários 58 pacotes. Se cada pacote mesma, a atividade 18 objetiva que o estudante de-
custar R$ 4,00, o custo será 58 ∙ 4 = R$ 232,00 senvolva a habilidade de determinar a razão entre dois
Logo, o desconto pode ser calculado por: números.
1 – (220 ÷ 232) ≅ 1 – 0,948 ≅ 0,052 ∙ 100 ≅ 5,2%
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Por ser uma atividade basilar, ela servirá como diag- Sugestão de solução:
nostico para que você professor(a), verifique se o seu A escala de um mapa indica a relação entre as distân-
estudante desenvolveu essa habilidade. cias no mapa e as distâncias reais na Terra. A notação
“1:500 000” significa que 1 unidade no mapa é equi-
valente a 500 000 unidades na realidade. Neste caso,
ATIVIDADES se a distância no mapa entre duas cidades é de 6 cm,
podemos usar a escala para calcular a distância real.
18. Determine a razão entre os pares de números a seguir. A fórmula para calcular a distância real (D) a partir da dis-
a) 15 e 30 d) 60 e 72 tância no mapa (M) e da escala (E) é:
b) 8 e 12 e) 240 e 80 D= M ⋅ E
c) 1,2 e 1,44 f) – 72 e – 36 Substituindo os valores conhecidos:
𝐷 = 6 � 500 000
Sugestão de solução: 𝐷 = 3 000 000 𝑐𝑚
15÷15 1 60÷12 5 Agora, para converter de centímetros para quilômetros,
a) = d) =
30÷15 2 72÷12 6 sabemos que 1 metro é igual a 100 centímetros e 1 quilô-
metro é igual a 1000 metros. Logo, para converter centí-
8÷4 2 240
b) = e) =3 metros para quilômetros, dividimos por 100 000.
12÷4 3 80 3 000 000 cm
Dem quilômetros =
1, 2 120÷24 5 72 100 000
c)= = f) 2
1, 44 144÷24 6 36 Dem quilômetros = 30 km
Portanto, a distância real entre as duas cidades é de 30
quilômetros.
Professor(a), nas atividades 19 e 20, o objetivo é que
os(as) estudantes desenvolvam as habilidades de iden- Professor(a), nas atividades 21 e 22, o objetivo é que
tificar as unidades de medida das grandezas envolvidas os(as) estudantes desenvolvam as habilidades de verifi-
em uma situação problema e, de realizar a conversão car se dois pares de números são proporcionais, e de en-
entre essas unidades de medidas. contrar números que validem a proporção de sentenças.
Aproveite o momento para reforçar que dados núme- Desta forma, são atividades que oportunizam que você
ros quaisquer a, b, c e d, e, f, dizemos que eles são di- professor(a), verifique se o(a) estudante desenvolveu
retamente proporcionais quando a igualdade entre as as habilidades de recomposição envolvendo esse obje-
respectivas razões possui o mesmo valor. Lembre-os to de conhecimento.
de que a atividade 18 é essencial para a resolução des-
tas e das próximas. 21. Verifique se os números 12, 36, 7 e 21 formam,
Além disso, caso seja necessário, memore junto aos es- nessa ordem, uma proporção.
tudantes as conversões entre unidades de medida de Sugestão de solução:
capacidade (quilogramas e gramas). Primeiro, calculamos a 2razão de cada termo: d) 5 =
60
a) =
12 7 4 2 72
19. Uma mistura apresenta 3 kg de leite em pó e 900 g = → 12 � 21 = 36 � 7 → 252 = 252
36 21
de café em pó. Qual a razão entre a quantidade de leite 2
Portanto os números 5 60
a) = 12, 36, 7 e 21, d) nessa
= 15 240
e a quantidade de café? 4
ordem, formam uma 22
2 proporção. 5 72
a) =b) = d) e) 60 =
=
Sugestão de solução: 4 23 12 45
72
22. Complete as sentenças a seguir, de modo que for-
Primeiro, devemos converter a unidade de medida de quilo 2 2 5 60 15 240
para gramas: 3 kg = 3000 g .
mem = b) =
a) proporções. d) = e) 45 =− 2
4
2 2 3
2 12 12
5 72
60 15 240
3000 30÷3 10 a) = b) = c) =d) = e) f)= = −4 48
= = 4 2 3 12 144 72 45
900 9÷3 3
Portanto, a razão entre a quantidade de leite em relação à 2 2 512 60 15 240− 2
a) = b) 3 = c) =
d) =e) 45 = f) =
12 12 240− 4 48
quantidade de café é de 10 . 4 22 12 7215
144
=
−2
=
3 Gabarito:=
b)
3
c)
12 12
=
144
e)
45
f)
−4 48

12 15 −2
240
20. Em um mapa na escala de 1:500 000, a distânciab) 2 = c) 12 = e) =f) − 4 =
144 45 −2 48
entre duas cidades é de 6 cm. Qual a distância real, em 3 12 12
=
quilômetros entre essas cidades?
c) = f)
−4 48
12 144

12 −2
c) = f) =
−4 48
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e Matemática
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Sugestão de solução: Observe que ambas as razões têm como resultado o
a)
2
=
𝑥
→ 2 � 2 = 4 � 𝑥 → 4𝑥 = 4 → 𝑥 =
4
→ número 1,, portanto elas formam a seguinte proporção:
4 2 4 4 60 120
=
240 480
𝑥=1
Pode-se dizer, portanto, que as grandezas veloci-
2 𝑥 dade e distância são diretamente proporcionais.
b) = → 3 � 𝑥 = 2 � 12 → 3𝑥 = 24 → 𝑥 = Neste exemplo, a relação entre as duas grande-
3 12
24
zas pode ser representada através de uma sentença
→𝑥=8 matemática:
3 1
𝑣= �𝑑
𝑥 12
4
c) = 144 → 144 � 𝑥 = 12 � 12 → 144𝑥 = 144 → Onde a variável v representa a velocidade e a vari-
12
ável d representa a distância percorrida.
144
𝑥 = 144 → 𝑥 = 1 Observação: considere que neste exemplo, o
tempo gasto é constante.
5 60 Grandezas inversamente proporcionais
d) = 72 → 60 � 𝑥 = 5 � 72 → 60𝑥 = 360 → 𝑥 =
𝑥 Uma grandeza é inversamente proporcional quan-
360 do operações inversas são utilizadas nas grandezas. Por
→𝑥=6 exemplo, se dobramos uma das grandezas temos que di-
60
vidir a outra por dois, se triplicamos uma delas devemos
15 240 dividir a outra por três e assim sucessivamente. A velo-
e) 45 = = 15 � 𝑥 = 240 � 45 → 15𝑥 = cidade e o tempo são considerados grandezas inversas,
𝑥

10 800
pois se aumentarmos a velocidade, o tempo é reduzido,
10 800 → 𝑥 = → 𝑥 = 720 e se diminuímos a velocidade, o tempo aumenta.
15
Exemplo: Um automóvel move-se a 60 km/h e,
−2 𝑥 consegue percorrer 240 km em quatro horas. Se esse
f) − 4 = 48 → −4 � 𝑥 = −2 � 48 → −4𝑥 =
automóvel estiver a 120 km/h, ele conseguirá percor-
−96 rer os mesmos 240 km em duas horas.
− 96 → 𝑥 = → 𝑥 = 24
−4 Nesse caso, foram observadas duas situações di-
ferentes para as grandezas velocidade e tempo. Ob-
serve que quanto maior é a velocidade, menor será o
Vamos avançar? tempo dessa viagem. Veja também que se pegarmos
a razão entre dois valores da primeira grandeza e o in-
verso da razão de dois valores da segunda grandeza, a
Grandezas diretamente proporcionais igualdade será verdadeira.
São aquelas grandezas onde a variação de uma 60 4 −1
60 2
provoca a variação da outra numa mesma razão. Se = → =
120 2 120 4
uma dobra a outra dobra, se uma triplica a outra tri-
plica, se uma é dividida em duas partes iguais a outra Observe que ambas as razões têm como resulta-
também é dividida à metade. do o número 1 , portanto elas formam a seguinte pro-
2
porção:
Exemplo: Um automóvel move-se a 60 km/h e, em 60 2
determinado período, consegue percorrer 240 km. Se =
120 4
esse automóvel estiver a 120 km/h, ele conseguirá
−1
percorrer 480 km no mesmo período. 4
Observação: 2 é a representação matemáti-
Nesse caso, foram observadas duas situações di- ca para o inverso de 4 . Podemos dizer, portanto, que
ferentes para as grandezas velocidade e distância. Na 2
as grandezas velocidade e tempo são inversamente
primeira situação, podemos escrever a seguinte ra-
zão entre a velocidade e o espaço percorrido: proporcionais.
60 1 Neste exemplo, a relação entre as duas grandezas
= pode ser representada através de uma sentença ma-
240 4
temática: 𝑣 = 240
Na segunda situação, podemos escrever a seguin- 𝑡
te razão entre essas grandezas: Onde a variável v representa a velocidade e a vari-
120 1 ável t representa o tempo gasto no percurso.
=
480 4
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Observe o quadro a seguir, onde está represen- 24. Os números da primeira linha são diretamente pro-
tado outras relações entre velocidade e tempo no porcionais aos números correspondentes da segunda
exemplo apresentado. linha. Determine os valores de m e n.
3,5 5,25 6,125
v (km/h) 48 60 80 120
m 0,6 n
t (horas) 5 4 3 2
Sugestão de solução:
Obtendo o produto de cada elemento da sequên-
Primeiramente iremos calcular a razão da fração que foi
cia da primeira linha, pelo correspondente da outra
dada:
sequência na 2ª linha, tem-se:
5, 25
= 8, 75
48 ∙ 5 = 240 60 ∙ 4 = 240 80 ∙ 3 = 240 120 ∙ 2 = 240 0, 6
Sabendo que a sequência é diretamente proporcional, cal-
Por isso, é possível escrever que culamos os valores utilizando a razão, temos:
(48 ∙ 5) = (60 ∙ 4) = (80 ∙ 3) = (120 ∙ 2) 3,5 3,5
= 8,75 ⇒ 8,75 m = 3,5 ⇒ m = ⇒ m = 0,4
m 8,75
Dessa forma, se diz que os números 48, 60, 80 e 120
são inversamente proporcionais aos números 5, 4, 3 e 2. 6,125 6,125
= 8,75 ⇒ 8,75 n = 6,125 ⇒ n = ⇒n
O número 240 (constante) é o fator de proporcio- n 8,75
nalidade. = 0,7
Generalizando, tem-se que os números racionais Logo, m = 0,4 e n = 0,7.
a, b e c são inversamente proporcionais aos números
d, e e f, quando se tem: a · d = b · e = c · f 25. Verifique se os números a seguir são inversamente
Observação: considere que neste exemplo, a dis- proporcionais.
tância percorrida é constante. a) (5, 6, 8, 9) e (10, 12, 16, 18)
b) (30, 18, 15, 10) e (3, 5, 6, 9)
Professor(a), nas atividades 23 a 26 o objetivo é que os(as)
estudantes desenvolvam a habilidade de ler e interpretar Sugestão de solução:
um problema que envolve grandezas diretamente pro- a) Os números são diretamente proporcionais, haja visto
porcionais e inversamente proporcionais. Reforce com os 5 6 8 9
estudantes a importância de identificar quais as grande- que: = = =
10 12 16 18
zas envolvidas e a unidade de medida de cada uma dessas Logo, os números não são inversamente proporcionais.
grandezas. Caso seja necessário, relembre os conceitos de
b) Iremos verificar as grandezas:
grandeza e de unidades de medida. Instigue os alunos a
30
= ⋅ 3 90 1=
8 ⋅ 5 90 1=
5 ⋅ 6 90 1=
0 ⋅ 9 90
identificarem a relação entre as duas grandezas.
Logo, os números são inversamente proporcionais.

ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO 26. Calcule os valores das incógnitas nas sequências a

seguir, sabendo que são inversamente proporcionais.

23. Verifique se as sequências de números das tabelas a) x y 2 z 0,25 b) 20 6 8

abaixo são diretamente proporcionais e em caso afir- 6 10 15 60 120 60 m n
mativo, encontre o coeficiente de proporcionalidade. Sugestão de solução:
a) 6 8 10 12 14 b) 36 30 24 20 12 Entendendo que as incógnitas estão relacionadas em uma
18 24 30 36 42 6 5 4 3 2 sequência inversamente proporcional, podemos afirmar que
30
a) 𝑥 � 6 = 2 � 15 → 6𝑥 = 30 → 𝑥 = →𝑥 =5
6
Sugestão de solução:
6 8 10 12 14 1
a) = 24 = = = =
18 30 36 42 3
Sim, os números formam uma sequência diretamente
1
proporcional e o coeficiente de proporcionalidade é 3. 1
Logo, 𝑥 = 5, 𝑦 = 3 𝑒 𝑧 = .
2
36 30 24 20 12
b) = = ≠ ≠ b) 20 � 60 = 6 � 𝑚 → 1200 = 6𝑚 → 𝑚 =
1200
→ 𝑚 = 200
6 5 4 3 2 6
Não, pois os números 20 e 3 apresenta razão de
proporcionalidade diferente dos demais números da
sequência. Logo, 𝑚 = 200 e 𝑛 = 150.
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Professor(a), nas atividades 27 a 30 o objetivo é que

Vamos Sistematizar?
os(as) estudantes desenvolvam as habilidades de reco-
nhecer as grandezas envolvidas em uma situação pro-
blema e resolvê-la. O objetivo nessas atividades é fazer
Regra de três simples com que o estudante identifique, primeiramente, o tipo
Existe um processo prático bastante utilizado de grandeza envolvida em cada situação problema.
para encontrar a solução de problemas que envol- Caso seja necessário, memore junto a eles(as), a pro-
vem grandezas diretamente e inversamente propor- priedade fundamental das proporções (PFP) e exerci-
cionais. Se são dados três números referentes a duas te a resolução desse processo através da regra de três
grandezas e se quer calcular o valor de um quarto nú- simples.
mero desconhecido, referente a uma dessas grande-
zas, pode-se determinar seu valor aplicando a regra
de três. Chama-se regra de três porque são três os
ATIVIDADES DE sistematização
valores conhecidos, e o processo é feito seguindo as
seguintes etapas:
1º) Separar as grandezas em colunas de mesma 27. Marta recorreu à bula para verificar a dosagem de
espécie, conservando a mesma unidade de medida um remédio que precisava dar a seu filho Miguel. Na
para o mesmo tipo de grandeza. bula, recomendava-se a seguinte dosagem: 10 gotas
2º) Verificar se as grandezas são diretamente ou para cada 4 kg de massa corporal a cada 12 horas. Se
inversamente proporcionais. Marta ministrou corretamente, 45 gotas do remédio a
seu filho a cada 12 horas, então qual é a massa corporal
3º) Montar a proporção correspondente às gran-
de Miguel?
dezas.
4º) Aplicar a propriedade fundamental das pro- Sugestão de solução:
porções (PFP). Aplicando a regra de três para grandezas diretamente pro-
Exemplo 1: Se 10 camisas custam R$ 700,00, qual porcionais, temos:
será o preço de 12 camisas da mesma marca? 10 4 180
= ⇒ 10x = 180 ⇒ x = ⇒ x = 18 kg
Número de cami- Valor da compra 45 x 10
sas (R$) Logo, Miguel tem 18 kg de massa corporal.
10 700
12 x 28. Para percorrer 300 km, um carro gastou 30 litros
de combustível. Nas mesmas condições, com 60 litros
Quanto mais camisas, maior o valor da compra, ou o carro percorrerá quantos quilômetros?
seja, são grandezas diretamente proporcionais. Sugestão de solução:
10 700 8400 Aplicando a regra de três para grandezas diretamente propor-
= → 10 � 𝑥 = 12 � 700 → 𝑥 = → 𝑥 = 840.
12 𝑥 10 cionais, temos:
Exemplo 2: Em 10 dias, 4 pedreiros constroem 30 300 18 000
= ⇒ 30x = 18 000 ⇒ x = ⇒ x = 600 km
um muro. Em quantos dias 2 pedreiros farão o mes- 60 x 30
mo serviço?
Logo, o carro percorrerá 600 km com 60 litros de combustível.
Tempo (dias) Número de pedreiros
10 4 29. Um automóvel está a uma velocidade de 50 km/h
x 2 e gasta duas horas para chegar a seu destino. Esse
mesmo automóvel gastaria quantas horas se estives-
Quanto menor o número de pedreiros, maior será se a 75 km/h?
o tempo gasto para a construção do muro, ou seja, Sugestão de solução:
são grandezas inversamente proporcionais. Aplicando a regra de três para grandezas inversamente
proporcionais, temos:
Primeiro, deve-se converter horas em minutos:
2 horas = 120 minutos

50 120 −1 50 x 50 x
75
= x
⟹ ↓ 75 = 120 ↑ ⟹ 75
= 120 ⟹ 75x =
6000
6000 ⟹ x = 75
⟹ x = 80 min.

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Se, 60 minutos = 1 hora, então 80 minutos é igual 1 hora

deza tempo (horas trabalhadas por dia) tem-se que
e 20 minutos; são grandezas inversamente proporcionais, pois
Logo, o automóvel gastaria 1h e 20min para chegar ao seu quanto mais horas por dia trabalhadas, menos dias se
destino. gastam para finalizar a obra.

30. Uma substância x possui um volume de 2 cm³ e den-

sidade de 100 g/cm³. Sabendo que a densidade de uma
9900
substância é calculada pela razão entre a massa e o vo- 80𝑥 = 9 900 → 𝑥 = → 𝑥 = 123,75 dias
dias
80
lume, qual deve ser o volume de uma substância y, que
possui mesma massa de x, para que sua densidade seja
Professor(a), nas atividades 31 e 32, o objetivo é que
de 80 g/cm³ ?
os(as) estudantes desenvolvam a habilidade de resol-
Sugestão de solução:
ver um problema que envolve variação de proporcio-
Aplicando a regra de três para grandezas diretamente pro-
nalidade direta e inversa entre três grandezas utilizan-
porcionais, temos:
do regra de três simples composta.
2 100 160
= ⟹ 100y = 160 ⟹ y = ⟹ y = 1,6 cm³ Caso os(as) estudantes mostrem dificuldade na resolu-
y 80 100 ção destas, enumere as etapas do processo de resolução:
Logo, a massa da substância y é igual a 1, 6 cm3 .
I. Identificação das grandezas;
II. Construção de uma tabela;
Vamos continuar Sistematizando?
III. Análise da relação entre as grandezas;
Regra de três composta
IV. Resolução da equação gerada pelo problema.
Alguns problemas envolvem três ou mais gran-
dezas, que podem ser diretamente ou inversamente Reforce a regra de três composta é uma extensão da
proporcionais. Nestes casos, aplica-se a regra de três regra de três simples, então, para o desenvolvimento
composta. da habilidade de calcular a regra de três composta, é
Para resolver problemas de regra de três com- essencial que ele(a) tenha desenvolvido a habilidade de
posta, deve-se: calcular regra de três simples, que é aplicada quando
há apenas duas grandezas.
1º) Escrever numa mesma coluna as grandezas de
mesma espécie;
2º) Identificar se as grandezas são diretamente
ou inversamente proporcionais, comparando cada ATIVIDADES DE sistematização
grandeza com a grandeza que possui a incógnita;
3º) Escrever a proporção da seguinte forma: igua- 31. Oito marinheiros carregam vinte containers para
lar a razão que contém o termo desconhecido com um navio em cinco dias. Quantos containers serão car-
o produto das outras razões (inverter a razão caso regados em dezesseis dias, por quatro marinheiros?
exista alguma grandeza inversamente proporcional à Sugestão de solução:
grandeza que contém a incógnita); Perceba que, se 8 marinheiros, carregam 20 containers,
Exemplo: Sônia contratou 15 operários para então 4 marinheiros carregam menos containers.
construir sua casa. Esses operários levarão 110 dias Além disso, se em 5 dias são carregados 20 containers, em
para terminar a construção se trabalharem 6 horas 16 dias serão carregados mais containers.
por dia. Porém, 5 operários se ausentaram desde o
início da construção. Se mantiverem o ritmo de tra-
balho, e trabalharem 8 horas por dia, em quantos dias
o restante dos operários construirá a casa de Sônia?
Tempo (dias) Número de operários Tempo (horas por dia)
110 15 6
Montando a equação, temos que:
x 10 8

Comparando a grandeza tempo (em dias) e a grande-

za número de operários, tem-se que são grandezas
inversamente proporcionais, pois quanto menos ope-
rários, mais dias se gasta com a obra.
Logo, serão carregados 32 containers.
Comparando a grandeza tempo em dias, com a gran-
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32. Para produção de uma peça mecânica, uma em-
presa automotiva possui 10 máquinas com produtivi-
dades idênticas que produzem 520 peças em 10 dias,
operando 8 horas por dia. Sabendo que 4 máquinas
deram defeito, qual será a quantidade de peças produ-
zidas durante 20 dias se as máquinas restantes opera-
rem durante 20 horas?
Sugestão de solução:
Montando a equação, temos que:
Logo, serão produzidas 1560 peças.
Semana 4
GRUPO DE ATIVIDADES
o que precisamos
saber?
População e amostra
Ao conjunto de elementos portadores de, pelo me-
nos, uma característica em comum denomina-se PO-
PULAÇÃO estatística ou universo estatístico.
Exemplo: Conjunto formado pelos eleitores de
uma cidade.
Se todos podem ser pesquisados, realiza-se o
CENSO. Se a população é um conjunto formado por
muitos elementos, torna-se inviável analisá-la por
inteiro, quer seja fator tempo ou pelo custo. Nesse
caso, deve-se trabalhar com uma parte da popula-
ção, denominada AMOSTRA. Por exemplo, para
conhecer algumas características do sangue, não é
preciso tirar todo o sangue do corpo, mas apenas
uma amostra. É fundamental que as amostras sejam
representativas, pois as conclusões dessas amostras
serão também da população (Inferência Estatística).
Para a seleção de uma amostra há técnicas deno-
minadas amostragem. Mediante uma destas técni-
cas é possível garantir o acaso na escolha e assegurar
à amostra a representatividade da população.
Amostragem
Para realizar um estudo por amostragem, a amos-
tra deve ser representativa da população estudada.
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56
Para isso, existem técnicas adequadas para cada tipo
de situação. Algumas dessas técnicas são as seguintes:
• Amostragem aleatória simples: o processo
mais elementar e frequentemente utilizado. Pode ser
realizado numerando-se os elementos da população
de 1 a n e sorteando-se, por meio de um dispositivo
aleatório qualquer, x números dessa sequência, que
formarão a amostra.
• Amostragem estratificada (Proporcional estra-
tificada): quando a população possui características
que permitem a criação de subconjuntos, é utilizada a
amostragem estratificada. Como a população se divide
em subconjuntos, convém que o sorteio dos elementos
leve em consideração tais divisões, para que os elemen-
tos da amostra sejam proporcionais ao número de ele-
mentos desses subconjuntos. Por exemplo, se em uma
população de 200 estudantes, há 120 meninos e 80
meninas, uma amostra representativa de 20%, dessa
população seriam 24 meninos e 16 meninas.
• Amostragem sistemática: é utilizada em popu-
lações que possuem os elementos ordenados. Nesta
técnica, a seleção dos elementos que comporão a
amostra pode ser feita por um sistema criado pelo
pesquisador, ou seja, escolhe-se cada elemento de or-
dem n. Por exemplo, o 5º elemento, o 10º elemento, o
15º elemento e assim por diante.
• Amostragem de conveniência: os elementos
são escolhidos por conveniência ou por facilidade.
Um exemplo deste tipo de amostragem é o caso em
que os estudantes de uma escola são convidados a
responder a um questionário.
• Amostragem intencional: um grupo de ele-
mentos é escolhido intencionalmente para compor a
amostra. O pesquisador se dirige intencionalmente
a grupos de elementos dos quais deseja saber a opi-
nião. Um exemplo é uma pesquisa sobre preferência
por marcas de chuteiras e o pesquisador entrevista
jogadores de futebol.
• Amostragem acidental: as amostras são for-
madas por aqueles elementos que vão aparecendo.
Este método é utilizado, geralmente, em pesquisas
de opinião, em que os entrevistados são acidental-
mente escolhidos.
Professor(a), nas atividades propostas abaixo, busca-
mos evidenciar a significativa importância da amos-
tragem. Ela se destaca pela sua capacidade de extrair
informações representativas de uma população por
meio de uma seleção cuidadosa de uma parte repre-
sentativa. Essas habilidades são essenciais em uma va-
riedade de contextos, incluindo:
• Representatividade: A habilidade de selecionar uma
amostra que reflita fielmente as características e varia-
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bilidades da população alvo, garantindo que as conclu-
sões derivadas sejam confiáveis e aplicáveis;
• Eficiência: Capacidade de realizar estudos e pesqui-
sas de forma mais rápida, econômica e prática, otimi-
zando recursos e tempo ao evitar a necessidade de co-
letar dados de toda a população;
• Precisão: Habilidade em aplicar métodos estatísticos
adequados para garantir que as estimativas obtidas a
partir da amostra sejam precisas e confiáveis, com in-
tervalos de confiança calculados corretamente;
• Generalização dos resultados: A aptidão para ex-
trapolar os resultados da amostra para a população de
origem, desde que a amostragem seja feita de maneira
aleatória e representativa, permitindo insights rele-
vantes e generalizáveis.
Em resumo, é crucial exemplificar aos estudantes que
a proficiência em amostragem é fundamental para
garantir a confiabilidade dos dados e a formulação de
conclusões sólidas em diversos contextos, abrangendo
desde a pesquisa acadêmica até a tomada de decisões
estratégicas em várias áreas.
ATIVIDADES
1. Bruno quer realizar uma pesquisa para saber se a co-
mida que ele serve em seu restaurante está dentro de
uma faixa segura de temperaturas. Ele aleatoriamente
seleciona 100 pratos servidos durante um dia e mede
a temperatura antes de servir ao cliente. Identifique a
população e amostra nessa pesquisa.
Sugestão de solução:
A população são todos os pratos que Bruno serve;
A amostra são os 100 pratos selecionados.
2. Para cada uma das seguintes situações diga qual o
tipo de amostragem utilizada.
a) Em uma escola, o diretor deseja conhecer a opinião
dos estudantes e professores sobre um tema para a
Mostra Cultural a ser votado. Para compor a amos-
tra foram sorteados aleatoriamente 10% dos alunos
matriculados e 10% dos professores.
Amostragem _______________________.
Resposta: aleatória estratificada.
b) Um professor de educação física de uma escola di-
vidiu 10 times em dois grupos. Para o primeiro grupo
ele seleciona aleatoriamente 5 times, e considera os
outros 5 para o segundo grupo.
Amostragem __________________________.
Resposta: de conveniência.
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57
c) Uma lista numerada contém 200 nomes, numera-
dos de 1 a 200. Iniciando-se do 10º nome, uma amos-
tra foi composta considerando sorteados os nomes
referentes aos números 20, 30, 40, 50 e assim suces-
sivamente até que fossem escolhidos 20 nomes.
Amostragem __________________________.
Resposta: sistemática.
d) Em uma pesquisa sobre preferência por determi-
nada cor de esmalte de unhas, o pesquisador entre-
vista as clientes de um salão de beleza.
Amostragem __________________________.
Resposta: intencional.
e) Em uma pesquisa sobre o grau de satisfação, os
clientes são entrevistados na saída de um shopping.
Amostragem __________________________.
Resposta: acidental.
3. Em uma população de 180 estudantes, há 120 meni-
nos e 60 meninas. Extraia uma amostra representativa,
de 10%, dessa população.
POPULAÇÃO AMOSTRA (10%)
MENINOS 120
MENINAS 60
TOTAL 180
Variável
Variável é a característica de interesse que é me-
dida em cada elemento da amostra ou população. As
variáveis podem ter valores numéricos ou não nu-
méricos, e são classificadas da seguinte forma:
Variáveis Quantitativas: são as características que
podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou
seja, apresentam valores numéricos que fazem senti-
do. Se dividem em dois grupos: discretas ou contínuas.
• Variáveis quantitativas discretas: características
mensuráveis que podem assumir apenas um número
finito ou infinito contável de valores e, assim, somente
fazem sentido valores inteiros. Geralmente são o resul-
tado de contagens. Exemplo: número de estudantes.
• Variáveis quantitativas contínuas: caracte-
rísticas mensuráveis que assumem valores em uma
escala contínua (na reta real), para as quais valores
fracionais fazem sentido. Usualmente devem ser
medidas através de algum instrumento.
Exemplo: peso de uma pessoa (balança).
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Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as ca-
racterísticas que não possuem valores quantitativos,
mas, ao contrário, são definidas por várias categorias,
ou seja, representam uma classificação dos indivíduos.
Se dividem em dois grupos: nominais ou ordinais.
• Variáveis qualitativas nominais: não existe or-
denação dentre as categorias. Exemplo: cor dos olhos.
• Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre
as categorias. Exemplo: escolaridade.
Observação 1: uma variável originalmente quan-
titativa pode ser coletada de forma qualitativa.
Por exemplo, a variável idade, medida em anos
completos, é quantitativa (contínua); mas, se for in-
formada apenas a faixa etária (0 a 5 anos, 6 a 10 anos
etc.), é qualitativa (ordinal).
Observação 2: nem sempre uma variável repre-
sentada por números é quantitativa.
Exemplo: número do telefone.
ATIVIDADES
4. Exemplifique cada tipo de variável a seguir:
a) Quantitativa discreta.
Sugestão de solução:
• Número de filhos em uma família.
• Quantidade de carros em um estacionamento.
• Número de estudantes em uma sala de aula.
b) Quantitativa contínua.
Sugestão de solução:
• Altura de uma pessoa (pode variar em um intervalo contínuo).
• Peso de um objeto.
• Temperatura ambiente.
c) Qualitativa nominal.
Sugestão de solução:
• Cor dos olhos (por exemplo, azul, castanho, verde).
• Gênero (masculino, feminino, outros).
• Estado civil (solteiro, casado, divorciado).
d) Qualitativa ordinal.
Sugestão de solução:
• Classificação de satisfação do cliente (por exemplo, muito
insatisfeito, insatisfeito, neutro, satisfeito, muito satisfeito).
• Nível de escolaridade (primário, secundário, graduação,
pós-graduação).
• Classificação socioeconômica (baixa renda, média renda,
alta renda).
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58
5. Classifique as variáveis a seguir:
a) A cor dos cabelos dos estudantes de uma escola:
b) O número de filhos dos casais residentes em uma
cidade:
c) Os pontos obtidos em cada jogada em um torneio
de dardos:
d) O número de peças produzidas por hora:
e) A escolaridade dos funcionários de uma empresa:
Sugestão de solução:
a) Qualitativo Nominal.
b) Quantitativo Discreta.
c) Quantitativa Contínua.
d) Quantitativa Discreta.
e) Qualitativo Ordinal.
f) Quantitativa Contínua.
Abril
Semana 1
Distribuição de frequência
Para se organizar conjuntos de dados, é conve-
niente resumi-los em uma tabela, através do agrupa-
mento dos dados em classes (quando necessário) e
suas respectivas frequências. Frequência é o número
de vezes que aparece na amostra (ou na população)
em cada possível resultado da variável.
Quando os dados são discretos com valores repe-
tidos, a simples identificação deles com as respectivas
frequências, pode ser um procedimento adequado,
que se dá o nome de distribuição de frequências sem
intervalos de classes.
Quando os dados são contínuos, pode acontecer
que poucos, ou até nenhum deles, apresente frequência.
Nestes casos, o procedimento começa pela definição
de classes. Classes de frequência, ou simplesmente,
classes são intervalos de variação da variável. Nes-
ses casos a distribuição de frequências é feita com
intervalos de classe.
Para cada classe, em uma distribuição de fre-
quência, os limites de classe inferior e superior indi-
cam os valores compreendidos pela classe. As classes
são representadas por i, sendo i = 1, 2, 3, ..., k (onde k
é o número total de classes da distribuição).
Limites de classes são os extremos de cada clas-
se. O menor número é o limite inferior da classe e o
maior número, o limite superior da classe.
Amplitude de um intervalo de classe, ou simples-
mente, intervalo de classe é a medida do intervalo
que define a classe em.
Amplitude total da distribuição (AT) é a diferen-
ça entre o limite superior da última classe (limite su-
perior máximo) e o limite inferior da primeira classe
(limite inferior mínimo);
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Amplitude amostral (AA) é a diferença entre o Observando a frequência relativa (fr) podemos
valor máximo e o valor mínimo da amostra. fazer algumas observações:
Ponto médio de uma classe é o ponto que divide o • 16,67% dos alunos têm 163 cm de altura;
intervalo de classe em duas partes iguais. • 11,67% dos alunos têm 161 cm de altura.
Tabelas de frequência sem intervalos de classes.
Considere a seguinte situação
Professora Marta realiza uma pesquisa nas salas
do 3° ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Bons
Estudos, com o objetivo de saber a altura aproximada,
em cm, dos alunos do turno noturno no ano de 2021.
153 153 153 153 155 155 156 156 156 156

159 159 159 161 161 161 161 161 161 161

163 163 163 163 163 163 163 163 163 163

164 164 164 164 165 165 165 166 166 166

172 172 172 172 175 175 175 175 175 175

175 175 175 177 177 178 178 178 179 180

Para cada altura contamos o número de ocorrên-

cias. Esse número obtido é chamado de frequência
absoluta (fa) que será representado na tabela, con-
forme a seguir:
153 (4) 155 (2) 156 (4) 159 (3) 161 (7)
163 (10) 164 (4) 165 (3) 166 (3) 172 (4)
175 (9) 177 (2) 178 (3) 179 (1) 180 (1)
Vamos à representação dos dados na tabela.
Altura (cm) fa Altura (cm) fa Tabelas de frequência com intervalos de classes.
153 4 166 3 Considere a seguinte situação:
155 2 172 4
156 4 175 9 Notas obtidas por quarenta alunos em certa escola
159 3 177 2
161 7 178 3 1 8 4 9 6,5 6 9 10 2 3
163 10 179 1
164 4 180 1 8,5 4 9 6 5 5,5 6,5 9 8 7
165 3 Total 60
Fonte: Fictício – Secretaria do Colégio
4,5 6 6,5 7,5 5 6 5,5 8 9 8

6 7 8 9 10 3 2,5 1,5 4 7
Frequência absoluta acumulada (fac): cujos valo-
res são obtidos adicionando a cada frequência abso-
Vamos construir o rol da tabela anterior para faci-
luta os valores das frequências anteriores. litar a representação na forma tabular.
Frequência relativa (fr): é a razão entre a frequên-
1 1,5 2 2,5 3 3 4 4 4 4,5
cia absoluta e o número total da amostra. Em geral é
escrita em porcentagem. 5 5 5,5 5,5 6 6 6 6 6 6,5

Observando a frequência acumulada (fac) pode- 6,5 6,5 7 7 7 7,5 8 8 8 8

mos fazer algumas observações:
8 8,5 9 9 9 9 9 9 10 10
• 6 alunos têm até 155 cm de altura;
• 20 alunos têm até 161 cm de altura; Observamos no rol que existem 17 notas dife-
• 10 alunos têm menos de 159 cm de altura; rentes, a tabela construída conforme aprendemos na
• 16 alunos têm altura maior que 172 cm. aula anterior ficaria assim representada.

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Notas fa Notas fa Notas fa Notas fa

1 1 6 5 1⊢3 2 7⊢9 4
1,5 1 6,5 3
3⊢5 2 9 ⊢ 11 4
2 1 7 3

2,5 1 7,5 1 5⊢7 2 Total 40

3 2 8 5
Podemos observar que quando aumentamos a
4 3 8,5 1
amplitude, a tabela fica menor.
4,5 1 9 6
Outras informações que podemos extrair da
5 2 10 2
tabela:
5,5 2 Total 40
Limite de classe: São os valores extremos da
Vamos agora encontrar uma forma da nossa tabela classe (anterior e posterior).
ficar um pouco menor, para isso agruparemos as notas.
Exemplo:
Os dados contínuos devem ser apresentados na
forma de intervalos. Também em caso de grandes 1 ⊢ 3 O número 1 é o limite anterior do intervalo
amostras de dados discretos, conforme tabela ante- de classe e o número 3 o limite posterior do interva-
rior a distribuição por intervalo é recomendada. lo de classe.
Cada um dos intervalos, formados a partir do Amplitude total da distribuição (At)
agrupamento é chamado de classe.
O número de classes em uma tabela pode ser ob- É o intervalo entre o limite posterior (lp) da últi-
tido por vários métodos. ma classe e o limite anterior(la) da primeira classe.
Geralmente as tabelas de distribuição de frequên-
At = lp - la At = 11 - 1 At = 10
cias devem ter de 5 a 16 classes, pois abaixo de 5 está
se perdendo informação preciosa diluída nas classes, Representação gráfica
e acima de 16 o nível de detalhamento torna-se exa-
Gráfico Histograma
gerado e pouco eficaz.
Recapitulando...
Para os intervalos de classe, usaremos o símbolo:
A frequência absoluta corresponde à quantida-
Inclui o valor ⊢ Exclui o valor de de ocorrências observadas e frequência relati-
Como a menor ocorrência (menor nota) é 1 e a va equivale aos valores, geralmente expressos em
maior é 10, vamos agrupá-los começando de porcentagem, que indicam a comparação entre a
frequência absoluta e o total pesquisado. Podemos
1 e com uma amplitude 1.
1⊢2 2⊢3 3⊢4 4⊢5 5⊢6 agrupar essas ocorrências em tabelas, chamadas de
6⊢7 7⊢8 8⊢9 9 ⊢ 10 10 ⊢ 11 tabela de frequências, que mostram a relação entre
a variável e a quantidade de vezes de cada ocorrên-
1 ⊢ 2 significa que incluímos as notas de 1 até antes de 2. cia (frequência).
2 ⊢ 3 significa que incluímos as notas de 2 até antes de 3.
Utilizamos um histograma para representar uma
Quando optamos pela amplitude 1 a tabela fica distribuição de frequências cuja variável tem seus
assim definida. valores agrupados em intervalos.

Notas fa Notas fa O histograma é um gráfico formado por retângu-

1⊢2 2 7⊢8 4 los justapostos cujas bases são construídas sobre o
2⊢3 2 eixo das abscissas no primeiro quadrante.
8⊢9 6
3⊢4 2 Exemplo: Numa pesquisa sobre preços (em reais) de
9 ⊢ 10 6
4⊢5 4 um modelo de celular, em 20 lojas do ramo, foram
10 ⊢ 11 2
5⊢6 4
coletados os valores a seguir:
6⊢7 8 Total 40

Agora vamos trabalhar com a amplitude 2. 1399 1640 1748 1500 1771 1635 1700 1580 1798 1600

Como a menor ocorrência (menor nota) é 1 e a

maior é 10, vamos agrupá-los começando de 1 e com 1550 1752 1670 1400 1669 1510 1655 1646 1350 1768
uma amplitude 2.
1⊢3 3⊢5 5⊢7 7⊢9 9 ⊢ 11
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A tabela de frequência absoluta para representar a va- A decisão entre colunas ou barras é mais estéti-
riação de preços deste celular é: ca, contudo, o gráfico de barra é mais utilizado quan-
do os valores da variável estudada são palavras e,
Preço do celular Número de Número de
(em Reais) celulares (fa) celulares (fr) escritas na horizontal, tornam a leitura mais fácil.
Gráfico de Colunas
[1350; 1520[ 5 25%
Na visualização de uma ou mais categorias de
[1520; 1690[ 9 45% dados, os gráficos de colunas se tornam uma impor-
tante ferramenta. Esses gráficos permitem que você
[1690; 1860[ 6 30% expresse visualmente a diferença entre os pontos
dos dados de cada categoria. As colunas podem apa-
Total 20 100% recer na vertical ou na horizontal, quando também
são chamadas de barras.
A forma visual do gráfico deve ser atraente. Para isso
Gráficos de segmentos (linhas)
a sua altura deve ser proporcional à sua largura.
Esse tipo de gráfico é especialmente útil quando
Cálculo da largura (L). se quer representar uma variável contínua, cujos va-
L = número de ocorrências × a largura de cada coluna lores podem diminuir ou aumentar no decorrer do
+ número de espaço × a metade da largura de cada tempo.
coluna. Tomemos como exemplo a tabela de frequ-
ência relativa construída anteriormente:
Número de ocorrências = 3
Largura de cada coluna = 1,0 cm (a escolher)
Número de espaço = 2 (um espaço no começo –
os valores relacionados do celular foram a partir
de R$ 1350,00 – e outro espaço no final)
A metade da largura de cada coluna = 0,5 cm (largura
da coluna 1,0 cm) Assim:
3 × 1 + 2 × 0,5 = 4 cm
Já a altura (H) corresponde a 60% ou 80% da largura, Gráficos em setores
ou seja, 2,4 cm ou 3,2 cm. A escala (E) do gráfico é O gráfico em setores, também chamado de grá-
encontrada dividindo a maior frequência pela altura. fico circular ou gráfico de pizza, é construído no
círculo trigonométrico, sendo o círculo dividido em
setores circulares.
Ex.: Esporte Preferido

21,6°
30,6°
37,8° Futebol
Vôlei
75,6° Basquete
194,4° Natação
Outros

Gráfico de Barras 1 2 3 4 5
Na visualização de uma ou mais categorias de
dados, o gráfico de barra se torna uma importante Professor(a), nas atividades 6 a 11, o objetivo é que
ferramenta. Esse gráfico permite que você visualize os(as) estudantes desenvolvam a habilidade de resol-
melhor a diferença entre os pontos de dados de cada ver problemas que envolvem gráficos e tabelas. Serão
categoria. As barras podem aparecer na vertical ou na implementadas abordagens práticas e interativas, que
horizontal, quando também são chamadas de colunas. incluirá atividades de análise de dados, interpretação
de gráficos e elaboração de conclusões com base nas
Os gráficos de colunas ou barras são os mais sim-
informações apresentadas. Incentive os estudantes a
ples, tanto para a construção quanto para leitura e in-
trabalharem em equipe, discutindo suas descobertas
terpretação. Permitem uma comparação rápida dos
e comparando diferentes estratégias para resolver o
valores apresentados.
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problema proposto. Para isso, indique algumas etapas Construa a tabela de distribuição de frequência e
do processo de resolução, como por exemplo, constru- classifique em verdadeira(V) ou falsa(F) as alternativas
ção de tabela em ordem crescente/decrescente. a seguir:
6. A tabela a seguir apresenta a média de 30 alunos da a) ( ) 10 das assinantes ficaram conectados no in-
1ª série de um Colégio, no componente de física. Veja tervalos de 27 ⊢ 37 minutos.
a seguir: b) ( ) 18% dos assinantes ficaram conectados no in-
tervalos de 57 ⊢ 67 minutos.
Número do Nota Número do Nota Número do Nota
aluno aluno aluno c) ( ) 32 dos assinantes ficaram conectados no in-
01 4,0 11 7,0 21 7,0 tervalos de 7 ⊢ 47 minutos.
02 7,0 12 5,0 22 5,0 d) ( ) 2% dos assinantes ficaram conectados no in-
tervalos de 7 ⊢ 17 minutos.
03 5,0 13 4,0 23 5,0
Gabarito
04 5,0 14 9,0 24 4,0
a) V c) V
05 4,0 15 4,0 25 9,0 b) F d) F
06 9,0 16 7,0 26 6,0
Sugestão de solução
07 4,0 17 5,0 27 6,0

08 5,0 18 5,0 28 7,0

09 6,0 19 4,0 29 9,0

10 6,0 20 9,0 30 4,0

a) Construa uma tabela com frequência absoluta, fre-

quência absoluta acumulada e frequência relativa.
b) Quantos alunos obtiveram média 6,0?
c) Quantos alunos obtiveram média menor que 6,0?
d) Quantos alunos obtiveram média superior a 6,0?
e) Qual o índice de alunos que obtiveram média
maior que 7,0?
Sugestão de solução
a)
8. Responda:
a) O que você entende por gráfico estatístico?
b) Quais são os tipos de gráficos que você conhece?
Sugestão de solução:
Resposta pessoal.

9. Observe o gráfico a seguir que a Agência de Turismo - GR

b) 4 d) 10 apresenta uma pesquisa do meio de transporte para
c) 16 e) 16,67% uma viagem turística.

7. O conjunto de dados amostrais a seguir representa

o tempo, em minutos, que 50 assinantes de Internet
gastaram durante sua conexão mais recente (use am-
plitude igual a 10).
50 41 18 40 78 29 41 56 34 17

72 59 11 56 73 7 17 77 22 7
Responda:
36 44 69 39 28 30 21 80 62 19
a) Que tipo de gráfico é esse?
30 56 54 23 29 67 37 33 39 51
b) A que assunto se refere?
46 31 54 31 53 42 39 44 86 20 c) Segundo os dados da pesquisa, qual é o meio de
transporte preferido para uma viagem turística?
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d) Determine as medidas aproximadas dos ângulos cen- 11. Observe os histogramas a seguir que representa
trais dos setores correspondentes às porcentagens. o agrupamento da altura (em cm) dos estudantes da
Sugestão de solução: 3ª Série A. Responda:
a) Gráficos de setores.
b) A quantidade de pessoas que tem os meios de transporte
ferroviário, rodoviário e aéreo como seus preferidos.
c) Rodoviário.
d) Sabendo que uma circunferência possuí 360°, aplicare-
mos a regra de três para realizar os cálculos;
360° 𝑥 22 680
Rodoviário: = ⟹ 100𝑥 = 22 680 ⟹ 𝑥 = ⟹
100% 63 100

𝑥 = 226,8
a) Qual a quantidade de estudantes mais altos? Re-
360° 𝑥 4680 presente esse índice em porcentagem.
Ferroviário: 100%
= 13
⟹ 100𝑥 = 4680 ⟹ 𝑥 = 100
⟹𝑥=
b) Qual intervalo possui a maior quantidade de estu-
46,8
dantes? Represente esse índice em porcentagem.
360° 𝑥 8640 c) Qual a quantidade de estudantes mais baixos? Re-
Aéreo: = 24 ⟹ 100𝑥 = 8640 ⟹ 𝑥 = ⟹ 𝑥 = 86,4
100% 100 presente esse índice em porcentagem.
Rodoviário: 226,8° Sugestão de solução:
Ferroviário: 46,8°
Aéreo: 86,4°

10. O gráfico a seguir representa o percentual de cres-

cimento do número de funcionários de algumas empre-
sas, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Ficção.
a) São 12 estudantes mais altos e corresponde a 30%.
b) O intervalo é [160, 170[ e corresponde a 30%.
c) São 4 estudantes mais baixos e corresponde a 10%.
Professor(a), na atividade 12, o objetivo é que os(as)
estudantes desenvolvam a habilidade de ler e interpre-
tar um gráfico histograma. Reforce com os estudantes
que o título, a frequência e a classe são elementos es-
senciais em um histograma, pois está, é uma represen-
tação gráfica de dados que mostra a distribuição de
Fonte: Instituto de Pesquisa Ficção.
frequência de um conjunto de valores.
a) Que tipo de gráfico é esse?
Nesse sentido, o suporte apresentado nesta ativida-
b) Que empresa teve o maior crescimento, em por-
de está com título, classes e frequências em “aberto”,
centagem, no número de funcionários em 2021?
dando a oportunidade de você, professor(a), relembrar,
c) Se a empresa Pardal tinha 1000 funcionários em junto aos estudantes que o título fornece contexto, a
2020, quantos funcionários passou a ter em 2021? frequência revela a distribuição dos dados e as classes
d) Que empresa teve o menor crescimento, em por- agrupam os dados de uma maneira que facilite a in-
centagem, no número de funcionários em 2020? terpretação visual. Juntos, esses elementos ajudam a
e) Se a empresa Arara ficou com 1339 funcionários comunicar efetivamente informações sobre os dados
representados no histograma.
em 2021, quantos tinha em 2020?
12. Construa a tabela com a distribuição de frequên-
Sugestão de solução:
cias referente aos histogramas a seguir:
a) Gráfico de barra horizontal
b) Empresa Pardal
c) 1000 ∙ 1,1 = 1100
d) Empresa Arara
e)

→ 𝑥 = 1300

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Sugestão de solução:
Assim: 6 ⋅1 + 7 ⋅ 0,5 = 6 + 3,5 = 9,5 , logo o comprimento é 9,5
Exemplo: Podemos considerar a distância entre cidades de uma
determinada região. Utilizando a classe como unidade de medi- Cálculo da altura: A altura corresponde a um valor escolhi-
da em quilômetros e a frequência como quantidade de cidades do de 60% a 80% da largura, ou seja, 5,7cm ou 7,6 cm.
da região, teremos:
Escolhendo um valor inteiro entre eles, temos 6 ou 7. Para esta
resposta, escolhemos 7. Para a escala, pegamos a maior fre-
quência: 1351 e dividimos por 7.
1351
=E = 153
7

Professor(a), nas atividades 13 a 15, o objetivo é fa-

miliarizar os(as) estudantes com a interpretação de
dados apresentados em tabelas e gráficos, bem como
desenvolver suas habilidades de identificar e analisar
tendências nos dados representados e capacitá-los a
resolver problemas do mundo real que envolvam a in-
terpretação de dados tabulados ou gráficos.
14. Importação é o processo comercial e fiscal que
Para alcançar esses objetivos, sugiro apresentar os(as) consiste em trazer um bem, um produto ou um serviço
estudantes outras tabelas simples contendo dados fic- do exterior para o país de referência e exportação é a
tícios, como por exemplo, o número de vendas de um saída de bens, produtos e serviços além das fronteiras
produto ao longo de diferentes meses. Peça aos alunos do país de origem. A balança comercial registra essas
que observem os dados na tabela e identifiquem possí- importações e exportações de bens e serviços entre
veis tendências ou padrões. Em seguida, complemente os países. O gráfico a seguir apresenta a média diária
a atividade mostrando um gráfico representando os (milhões US$) das exportações e importações brasilei-
mesmos dados da tabela. ras no período de janeiro a março.
É fundamental fomentar a discussão em sala de aula,
incentivando os alunos a compartilharem diferentes
abordagens para resolver o mesmo problema. Isso não
apenas enriquece a experiência de aprendizagem, mas
também estimula o pensamento crítico e a colabora-
ção etre os estudantes.
13. De acordo com a tabela a seguir construa o gráfico
de colunas:
Exportações brasileiras
Estados fa (US$ milhões) MG
São Paulo 1 351 7 Após a leitura do gráfico responda:
Minas Gerais 546 2,8 a) No período apresentado no gráfico o que predo-
Rio Grande do Sul 336 1,7 mina é importação ou exportação?
Espírito Santo 287 1,4 b) Apresente os períodos em que a importação al-
Paraná 252 1,3 cançou médias mais altas que a exportação.
Santa Catarina 210 1,1 c) Apresente os períodos em que a exportação alcan-
Sugestão de solução: çou a média mais alta de todo o período apresentado.
Cálculo do comprimento:
Sugestão de solução:
Número de ocorrências = 6
a) Predomina a exportação
Largura de cada coluna= 1,0 cm (a escolher)
b) janeiro a fevereiro de 2012 e janeiro a fevereiro de 2013.
Número de espaço = 7 (número de ocorrências mais um)
c) agosto a setembro de 2011.
A metade da largura de cada coluna = 0,5 cm (metade de 1,0 cm)
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15. Em um bairro, 36 residências possuem TV a cabo, Observe que para se determinar a média aritmé-
42 possuem antenas parabólicas, 12 possuem TV con- tica dos números (4, 6, 24, 30 e 46) será necessário
vencional e 30 residências não possuem TV. Construa proceder da seguinte forma:
um gráfico de setor que represente as informações
4 + 6 + 24 + 30 + 46 110
acerca das residências deste bairro. 𝑀𝑎 = = = 22
5 5
Sistema de recepção de TV em residências
Logo, a média aritmética dos números é 22.
TV a cabo 36
Média ponderada
Antena Parabólica 42
A média ponderada ou média aritmética ponde-
Convencional 12
rada, é muito usada quando se torna necessário valo-
Sem TV 30
rizar, dar peso, a um ou mais valores que entram no
Sugestão de solução: cálculo da média.
Consideremos uma coleção formada por n núme-
ros: x1, x2, ..., xn de forma que cada um esteja sujeito a
um peso [Nota: “peso” é sinônimo de “ponderação”],
respectivamente, indicado por: p1, p2, ..., pn . A média
aritmética ponderada desses n números é a soma dos
produtos de cada valor pelos respectivos pesos, divi-
dida pela soma dos pesos, isto é:
𝑥1 � 𝑝1 + 𝑥2 � 𝑝2 + 𝑥3 � 𝑝3 + ⋯ + 𝑥𝑛 � 𝑝𝑛
𝑀𝑝 =
𝑝1 + 𝑝2 + ⋯ + 𝑝𝑛
Semana 2
Exemplo:
Usando os dados da tabela a seguir, calcule a média
Vamos avançar? ponderada das idades dos 36 estudantes de uma turma.
Idade N° de estudantes
14 5
Medidas de tendência central 15 8
A estatística visa organizar dados coletados em 16 11
pesquisas com o intuito de condensá-los de forma 17 9
18 3
prática para uma melhor visualização do produto por
parte de pesquisadores e sociedade. Para isso, existem Como temos vários estudantes com a mesma ida-
ferramentas matemáticas que são utilizadas a fim de 𝑀𝑝
de, usaremos o cálculo da média ponderada.
otimizar análises exploratórias de conjuntos de dados. 5 � 514� 14
++8 �815
� 15++11
11��16
16 +
+99 �� 17
17++33� 18
� 18
=
𝑀𝑝 =
Dentre estas ferramentas podemos trabalhar 5 5++88++11
11 +
+99++ 33
573
com medidas de tendência central (valores que tra- 𝑀𝑝 = 36
zem informações de dados estatísticos – populacio-
𝑀𝑝 = 15,92
nais ou amostrais) cuja intenção é resumir e organizar
informações estatísticas obtidas em pesquisas. Moda
São consideradas medidas de tendência central a Quando falamos em moda logo vem em nossa
média aritmética, a mediana e a moda. Vejamos: mente algo que esta na “moda”, algo que a maioria das
pessoas usam. Em matemática moda é o valor que apa-
A média aritmética
rece com maior frequência em um conjunto de dados.
É considerada o ponto de equilíbrio de uma suces-
Exemplos:
são de dados. Surge do resultado da divisão do soma-
tório dos números dados pela quantidade de números 1. Seja o conjunto P = ( 5, 3, 4, 7, 3, 6, 8).
somados. O número que aparece com maior frequência é o
Sejam x1, x2, x3,...., xn os n valores obtidos de uma 3. Assim a moda desse conjunto é 3;
observação qualquer. Então, a média aritmética des- 2. Seja o conjunto Q=(1, 2, 4, 5, 7, 8, 9, 3);
tes valores será definida como: Neste caso não tem moda, pois não existe um va-
𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 lor mais frequente.
𝑀𝑎 =
𝑛 A moda em um conjunto pode assumir 4 classificações.
ou seja, • Amodal, quando não existe moda. (1, 2, 4, 5, 7, 8);
𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 ∑𝑛𝑖=1 𝑥𝑖 • Unimodal, quando a moda é única. (3, 6, 8, 5, 3,
𝑀𝑎 = =
𝑛 𝑛 4, 7), moda = 3;
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• Bimodal, quando há duas modas. (2, 3, 5, 2, 7, um valor específico, mas sim a uma tendência central
5, 1), moda = 2 e 5; ou uma distribuição de dados. Em outras palavras, um
• Multimodal, quando há mais de duas modas. valor amodal não é o valor mais frequente em um con-
(1, 2, 5, 7, 1, 7, 2, 3, 4, 8), moda = 1, 2 e 7. junto de dados, como ocorre com a moda, que é o valor
Mediana que aparece com maior frequência. Em vez disso, a me-
dida amodal descreve a ausência de uma moda clara ou
Mediana é uma medida de tendência central que
a presença de múltiplas modas em uma distribuição, in-
tem a característica de dividir um conjunto ao meio.
dicando uma distribuição simétrica ou uniforme.
Isto é, a mediana de um conjunto o separa em duas
partes de modo que 50% dos valores sejam menores Ao explorar esses conceitos, os(as) estudantes não
que ela e 50% dos valores sejam maiores que ela, ou apenas compreenderão como calcular essas medidas,
seja, em um conjunto onde seus elementos estão dis- mas também entenderão sua aplicabilidade em dife-
postos em ordem crescente ou decrescente. rentes contextos e tipos de dados.
No cálculo da mediana temos dois casos a considerar:
16. Veja abaixo as notas obtidas por um aluno em oito
1° caso: Quando o número de dados for ímpar, or- disciplinas do ensino fundamental, no quarto bimestre
denados em ordem crescente ou decrescente, o dado do ano letivo:
que ocupa a posição central, é a mediana procurada.
8,5; 6,0; 4,0; 3,9; 4,0; 6,2; 8,0; 5,2
Exemplo: calcule a mediana dos seguintes dados:
Calcule a média aritmética desses valores.
7, 4, 3, 7, 7, 6, 3, 3, 2, 8, 2. Os números colocados em
ordem, no caso, crescente: 2, 2, 3, 3, 3, 4, 6, 7, 7, 7, 8. A Sugestão de solução:
mediana ocupa a 6ª posição, mediana igual a 4. 8,5+6,0+4,0+3,9+4,0+6,2+8,0+5,2
𝑀𝑎 = = 5,725
8
2° caso: Quando o número de dados for par, a
mediana será a média aritmética dos dois valores cen- 17. O controle de qualidade de uma indústria forneceu
trais, em ordem (crescente ou decrescente). o seguinte número de peças defeituosas (por lote de
Exemplo: Calcule a mediana dos seguintes dados: 1, 100 unidades).
3, 5, 7, 9, 10. 10 – 3 – 4 – 8 – 2 – 9 – 1 – 5 – 6 – 11
Uma regra fácil para encontrar os valores centrais Determinar a mediana do número de peças defeituosas.
𝑛 𝑛
é 2 e 2 + 1 onde n indica a quantidade de dados.
Sugestão de solução:
Mediana Primeiro, ordenar em ordem crescente ou decrescente os
termos acima:
1, 2, 3, 4,[5, 6] , 8, 9,10,1
Calculando as posições centrais onde n = 6.
𝑛 6
= = 3𝑛𝑎 posição
6 =5
𝑛
+1 = 𝑛
Como a quantidade de números é par, fazemos um cálculo
2 2
2
= 2 = 3𝑎 posição =5 2 +1 =
2 de média entre os termos centrais:
posição = 5 4𝑛𝑎+posição
1 = 4𝑎=posição
7 5+6
2
=7 Me
= = 5,5
2
=7 (5+7)
Mediana = (5+7) = 6(5+7)
Mediana
2 = 2
=6
5+7)
18. Encontre a moda dos seguintes conjuntos de valores:
=6
2 a) 5 – 6 – 9 – 11 – 9 – 3 – 4 – 9
b) 1 – 2 – 4 – 6,9 – 11 – 20
ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
Sugestão de solução:
Professor(a), nas atividades 16 a 22, o objetivo é que a) Valor modal é aquela que mais se repete: 5 – 6 – 9 – 11
os(as) estudantes desenvolvam a habilidade de ler, in- – 9 – 3 – 4 – 9.
terpretar e resolver problemas relacionados à média,
Mo = 9
mediana e moda. É importante destacar que, enquanto
a média aritmética é calculada apenas com dados nu- b) Amodal
méricos, a moda e a mediana podem ser determinadas
para qualquer tipo de variável (como já vimos anterior-
mente na atividade 9, em nosso diagnóstico), levando 19. Sejam os números 7, 10, 13, 5, 17, 15, 8 e 11, oito
em consideração suas definições específicas como me- números de uma lista de onze números inteiros. Qual é
didas de tendências centrais. o maior valor possível para a mediana dos onze núme-
ros dessa lista?
Elucide aos estudantes que o termo "amodal" se refe-
re a uma medida estatística que não está associada a
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Sugestão de solução: 50 + 1
que está na posição = 25.5 , mas como não há
Para encontrar o maior valor possível para a mediana dos 2
onze números da lista, podemos considerar a seguinte uma posição decimal, consideramos a média das notas nas
abordagem: posições 25 e 26.
Colocamos os oito números dados em ordem crescente: 5, A nota mediana é, portanto, a média entre a 25ª e a 26ª
7, 8, 10, 11, 13, 15, 17. notas, que são ambas 6.
Precisamos adicionar três números à lista para completar b) A nota modal é a nota que ocorre com mais frequência.
onze números. Observando a tabela, vemos que a nota 6 tem a maior fre-
A mediana será o número do meio da lista ordenada, ou quência (13 alunos). Portanto, a nota modal é 6.
seja, o sexto número.
Agora, para maximizar a mediana, devemos adicionar os 22. A temperatura em uma cidade é medida, sempre no
três maiores números disponíveis. Os três números dados mesmo horário, durante 15 dias intercalados. Esse tipo
que ainda não foram incluídos na lista são 16, 18 e 20. de procedimento é frequente, uma vez que os dados
Portanto, a lista completa com onze números será: 5, 7, 8, coletados servem de referência para estudos e verifi-
10, 11, 13, 15, 16, 17, 18, 20. cação de tendências climáticas ao longo dos meses e
A mediana será o sexto número da lista, que é 13. anos. As medições ocorridas nesse período estão indi-
Portanto, o maior valor possível para a mediana dos onze cadas na tabela a seguir.
números da lista é 13.
Dia do Mês Temperatura ºC Dia do Mês Temperatura ºC
1 15,5
20. As idades dos atletas olímpicos de dois países são: 15 13,5
3 14 17 18
A 16 15 18 15 16 16 17 18 19 17 16 5 13,5 19 20
7 18 21 18,5
B 15 17 19 19 17 18 19 18 18 17 16 9 19,5 23 13,5
11 20
25 21,5
a) Qual a idade que mais se repete em cada equipe 13 13,5
27 20
(moda)? Considerando as informações, podemos afirmar:
b) Qual a idade mediana de cada equipe?
I – A temperatura que representa a moda é 13,5°.
c) Qual a idade que mais se repete juntando todos os
atletas (moda)? II – A temperatura mediana é 18°.
d) Qual a idade mediana juntando os atletas da equi- III – Existem 9 temperaturas maiores que a média,
pe “A” e da equipe “B”? considerando os dados da tabela.
IV – Considerando as notas a partir do 15° dia, a
Sugestão de solução:
moda é 20°.
a) Time A – moda = 16 anos.
Time B - moda tri modal = 17 anos, 18 anos e 19 anos. Quais das afirmações acima são verdadeiras?
b) Time A - mediana= 16 anos. (A) I, II e III (D) II, III e IV
Time B – mediana = 18 anos.
(B) I, III e IV (E) I, II, III e IV
c) Moda tri modal = 16 anos, 17 anos e 18 anos.
d) Mediana = 17 anos. (C) I, II e IV
Gabarito: C
21. A tabela a seguir representa a nota de 50 alunos Sugestão de solução:
em certa disciplina. Inicialmente, vamos calcular a média, resultado da razão
entre o somatório de todas as temperaturas obtidas e o nú-
Notas 2 3 4 5 6 7 8 9 10
mero de dias analisados. Logo, esse valor será:
Frequência 1 3 6 10 13 8 5 3 1 15,5 + 14 + 13,5 + 18 + 19,5 + 20 + 13,5 + 13,5 + 18 + 20 + 18,5 + 13,5 + 21,5 + 20 239
M
= a = = 17, 0
14 14
15,5 + 14 os
Observando + 13,5 + 18 + 19,5
dados + 20 + 13,5 + 13,5 + 18 + 20 + 18,5 + 13,5 + 21,5 + 20
determine: 239
M
= a = = 17, 07°
14 14
a) A nota mediana. b) A nota modal. A mediana é o valor na posição média do intervalo,
Sugestão de solução: quando o conjunto está ordenado de forma crescen-
a) A mediana é o valor que divide a distribuição em duas te. Colocando os dados em ordem crescente, Assim:
partes iguais. Como temos 50 alunos, a mediana será o
{13,5;13,5;13,5;13,5;14;15,5;18;18;18,5;19,5; 20; 20; 20; 21,5} :
valor que está na posição central quando os dados estão
ordenados. 18 + 18 36
M=
e = = 18
Ordenando as notas em ordem crescente: 2 2
2,3,3,3,4,4,4,4,4,4,5,5,5,5,5,5,5,5,5,5,6,6,6,6,[6,6],6,6, Podemos concluir que a temperatura que indica a mediana
6,6,6,6,6,7,7,7,7,7,7,7,7,8,8,8,8,8,9,9,9,10 é 18 ºC.
Como temos um total de 50 alunos, a mediana será a nota
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A moda será equivalente ao valor que mais se repete no
conjunto de dados. Analisando as informações, vemos que
esse valor é equivalente a 13,5 ºC.
Por fim, a moda será equivalente ao valor que mais se repe-
te no conjunto de dados a partir do 15° dia é do 20°.
Professor(a), nas atividades 23 a 25 são questões do
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que objeti-
vam a sistematização das habilidades desenvolvidas
até este momento. É importante ter em mente que
essas questões exercitam habilidades relacionadas a
1ª competência de área 7 do Enem, que explana sobre
calcular medidas de tendência central ou de dispersão
de um conjunto de dados expressos em uma tabela de
frequências de dados agrupados (não em classes) ou
em gráficos.
Nesse sentido, assim como as atividades anteriores,
sistematizam habilidades que demandam a resolução
de situação-problema envolvendo conhecimentos de
estatística e probabilidade: representação e análise de
dados; medidas de tendência central (médias, moda e
mediana).
23. (ENEM – 2010) O quadro seguinte mostra o desem-
penho de um time de futebol no último campeonato. A
coluna da esquerda mostra o número de gols marcados
e a coluna da direita informa em quantos jogos o time
marcou aquele número de gols.
Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e
a moda dessa distribuição, então
(A) X = Y < Z. (D) Z < X < Y.
(B) Z < X = Y. (E) Z < Y < X.
(C) Y < Z < X.
Gabarito: E
Sugestão de solução:
Média
M=
( 5 ⋅ 0 ) + ( 3 ⋅1) + ( 4 ⋅ 2 ) + ( 3 ⋅ 3) + ( 2 ⋅ 4 ) + ( 2 ⋅ 5) + (1⋅ 7=)
a
5 + 3 + 4 + 3 + 2 + 2 +1
Mediana
Colocando os dados em ordem crescente, temos:
0, 0, 0, 0, 0,1,1,1, 2,[ 2, 2] , 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 5, 7
A média aritmética entre os dois elementos centrais é: Y = 2
Moda
O valor de maior frequência será: Z =0
Assim: Z < Y < X .
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24. (ENEM – 2021 – Reaplicação) A qualidade de se-
mentes é verificada, entre outros fatores, pelo índice de
germinação. Uma grande empresa afirma que o índice de
germinação de suas sementes é de 90%. Essa empresa e
dez pequenos produtores que formam uma cooperativa
estão concorrendo a um auxílio financeiro que permitirá
aumentar os negócios. Os cooperados querem preparar
um documento técnico comparando a qualidade de suas
sementes com as da empresa. Eles discutiram a possibili-
dade de colocar nesse documento frases como:
I - A média de germinação de nossas sementes é supe-
rior ao índice de germinação anunciado pela empresa.
II - A mediana de germinação de nossas sementes é su-
perior ao índice de germinação anunciado pela empresa.
III - A média de germinação de nossas sementes é igual
ao índice de germinação anunciado pela empresa.
IV - A moda de germinação de nossas sementes é igual
ao índice de germinação anunciado pela empresa.
V - A mediana de germinação de nossas sementes é
igual ao índice de germinação anunciado pela empresa.
Eles decidiram anotar a porcentagem de germinação das
sementes de cada cooperado, analisar as frases e decidir
qual era a correta para, então, colocá-la no documento.
As porcentagens anotadas foram 90%, 65%, 70%, 75%,
95%, 95%, 90%, 80%, 80% e 90%.
A frase a ser colocada no documento é a de número
(A) I. (B) II. (C) III. (D) IV. (E) V.
Gabarito: D
Perceba que calcular a média e a mediana das porcenta-
gens anotadas irá tomar muito tempo, entretanto, para
calcular a moda, basta contarmos qual elemento aparece
mais vezes.
90%, 65%, 70%, 75%, 95%, 95%, 90%, 80%, 80% e 90%.
Podemos identificar que 90% é o elemento que mais apare-
ce, logo a moda é igual a 90%.
Perceba que com isso a frase IV estará correta.
25. (ENEM – 2014) Uma loja que vende sapatos rece-
beu diversas reclamações de seus clientes relaciona-
das à venda de sapatos de cor branca ou preta. Os do-
nos da loja anotaram as numerações dos sapatos com
defeito e fizeram um estudo estatístico com o intuito
45
= 2, 25
de reclamar com o fabricante.
20 A tabela contém a média, a mediana e a moda des-
ses dados anotados pelos donos.
Para quantificar os sapatos pela cor, os donos re-
presentaram a cor branca pelo número 0 e a cor pre-
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ta pelo número 1. Sabe-se que a média da distribuição Semana 3

desses zeros e uns é igual a 0,45.
Os donos da loja decidiram que a numeração dos
sapatos com maior número de reclamações e a cor com
maior número de reclamações não serão mais vendidas.
Vamos Sistematizar?
A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sa-
patos, explicando que não serão mais encomendados Média, moda e mediana a partir das tabelas de
os sapatos de cor frequência
Média Aritmética (x)
(A) branca e os de número 38.
Sem Intervalos de Classes
(B) branca e os de número 37.
(C) branca e os de número 36. Consideremos a distribuição relativa a 34 famílias
de quatro filhos, tomando para variável o número de
(D) preta e os de número 38.
filhos do sexo masculino:
(E) preta e os de número 37 Tabela 1.
Gabarito: A Nº de meninos (xi ) fi xi f i
Sugestão de solução: 0 2 0
O enunciado pontua que a média da distribuição de zeros 1 6 6
e uns (em que a cor branca é representada pelo número 0 e 2 10 20
a cor preta pelo número 1) é igual a 0,45. Logo, como esse 3 12 36

valor é menor que 0,5; sabemos que teremos mais 0 do que 4 4 16

∑ f i = 34 ∑ xi f i = 78
1, portanto, teremos mais sapatos brancos.
Já a moda é o termo com mais frequência, e a tabela nos
Neste caso, como as frequências são números indi-
mostra que a moda é o 38. Sendo assim, os sapatos que
apresentaram mais defeitos foram de número 38. cadores da intensidade de cada valor da variável, elas
Desse modo, não serão mais vendidos sapatos brancos e os funcionam como fatores de ponderação, e nos leva a cal-
de número 38. cular a média aritmética, dada pela fórmula: x = ∑ xi f i .
∑ fi
≅2,29
Logo, a média dos dados da tabela anterior é:_________
Professor(a), diferente das anteriores, está será uma
Com Intervalos de Classes
abordagem colaborativa e participativa na finalização
da construção da sistematização do conceito média, Neste caso, convencionamos que todos os valo-
moda e mediana a partir das tabelas de frequência res incluídos em um determinado intervalo de classe
com nossos estudantes. Entendendo que esse método coincidem com o seu ponto médio, e determinamos
não apenas fortalecerá o entendimento dos conceitos a média aritmética ponderada por meio da fórmula:
fundamentais, mas também promoverá um ambiente ∑ xi f i
x=
de aprendizado mais dinâmico e envolvente. Ao traba- ∑ fi
lhar lado a lado com os estudantes nessa etapa crucial, onde xi é o ponto médio da classe.
incentiva sua participação ativa no processo de apren-
dizagem. A colaboração direta entre professor e estu- Consideremos a distribuição:
dantes não apenas reforça os laços educacionais, mas Tabela 2.
também proporciona um momento importante para i Estaturas (cm) fi xi xi f i
que os estudantes desenvolvam habilidades de análise 1 150 |---- 154 4 152 608
e raciocínio crítico. 2 154 |---- 158 9 156 1404

Portanto, nos próximos encontros dedique um tempo 3 158 |---- 162 11 160 1760

significativo para conduzir essa atividade conjunta. 4 162 |---- 166 8 164 1312

Através de discussões em grupo, podendo elucidar as 5 166 |---- 170 5 168 840
6 170 |---- 174 3 172 516
gradações e aplicações desses conceitos estatísticos,
∑ f i = 40 ∑ xi f i = 6440
garantindo assim um entendimento mais profundo
por parte dos estudantes. Confiante de que essa abor- ∑ 𝑥𝑖 𝑓𝑖 6440
Calcule a média: 𝑥̅ = ⟹ 𝑥̅ = ⟹ 𝑥̅ = 161
dagem colaborativa resultará em uma experiência de ∑ 𝑓𝑖 40

aprendizado enriquecedora para todos os envolvidos, Moda (Mo)

preparando melhor os estudantes para enfrentar os Sem Intervalos de Classes
desafios futuros e aplicar esses conhecimentos de for- Uma vez agrupados os dados, é possível determi-
ma eficaz. nar imediatamente a moda: basta fixar o valor da vari-
ável de maior frequência.
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Na distribuição da Tabela 1, a frequência máxima ∑ fi 8

__12___ corresponde o valor __3__ da variável. Logo: Temos: = =4
2 2
Mo = ____3____. Logo:
15 + 16 31
Com Intervalos de Classes Md = = = 15,5
2 2
A classe que apresenta a maior frequência é de-
nominada classe modal. Pela definição, podemos afir- Com Intervalos de Classes
mar que a moda, neste caso, é o valor dominante que Neste caso, o problema consiste em determinar o
está compreendido entre os limites da classe modal. ponto do intervalo em que está compreendida a me-
O método mais simples para o cálculo da moda diana.
consiste em tomar o ponto médio da classe modal. Para tanto, executamos os seguintes passos:
Damos a esse valor a denominação de moda bruta. 1º) Determinamos as frequências acumuladas.
l * + L* 2º) Calculamos ∑ fi .
Temos, então: Mo = , onde: 2
2 3º) Marcamos a classe correspondente a frequên-
l* é o limite inferior da classe modal; ∑ fi
cia acumulada imediatamente superior à – classe
L* é o limite superior da classe modal. 2
mediana – e, em seguida, empregamos a fórmula:
Assim, para a distribuição da Tabela 2, temos que
a classe modal é l* = _____158____ e L* = ____162____. i Estaturas (cm) fi Fi
* * 1 150 |---- 154 4 4
l +L 158 + 162
Logo, Mo = = = 160 . 2 154 |---- 158 9 13
2 2
3 158 |---- 162 11 24
Mediana (Md) 4 162 |---- 166 8 32
5 166 |---- 170 5 37
Sem Intervalos de Classes
6 170 |---- 174 3 40
Neste caso, é o bastante identificar a frequên- ∑ f i = 40
cia acumulada imediatamente superior à metade da
soma das frequências. A mediana será aquele valor da ∑ f 40
Como: i
= 2 = 20
variável que corresponde a tal frequência acumulada. 2
Logo, a classe mediana é a de ordem __3__. Então:
Tomemos a distribuição relativa à Tabela 1, com-
pletando-a com a coluna correspondente à frequên- l* = __158_, Fant. = ___13___, f* = ___11__ e
cia acumulada: h* = ___4____.
Nº de meninos fi Fi Substituindo esses valores na fórmula, obtemos:
0 2 2
20 − 13 × 4
1 6 8 𝑀𝑑 = 158 +
2 10 18 11
3 12 30
4 4 34 7×4
∑ f i = 34 𝑀𝑑 = 158 +
11
∑f 34
Sendo: 2 i = 2 = 17 a menor frequência acumu- 28
lada que supera esse valor é __18_, que corresponde 𝑀𝑑 = 158 + ≅ 160,54
11
ao valor __2__ da variável, sendo este o valor media-
Nota: No caso de existir uma frequência acumu-
no. Logo: Md = ___2____.
lada exatamente igual a ∑ fi , a mediana será o limite
Nota: No caso de existir uma frequência acu- 2
superior da classe correspondente.
mulada (Fi), tal que: Fi= ∑ fi, a mediana será dada por:
2
, isto é, mediana será a média aritmética
entre o valor da variável correspondente a essa fre-
quência acumulada. Observe: na qual:
Ex.: xi f F
l* é o limite inferior da classe mediana;
i i

12 1 1
14 2 3 Fant. é a frequência acumulada da classe anterior à
15 1 4 classe mediana;
16 2 6
17 1 7 f* é a frequência simples da classe mediana;
20 1 8 h* é a amplitude do intervalo da classe mediana.
∑ fi = 8
Assim, considerando a distribuição da Tabela 2, temos:
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Professor(a), nas atividades 26 e 27, o objetivo é que Sugestão de solução:

os(as) estudantes desenvolvam a habilidade de ler, in- Média:
terpretar e resolver problemas relacionados à média,
Ma
=
( 25 ⋅ 2 ) + ( 35 ⋅10 ) + ( 45 ⋅13) + ( 55 ⋅ 9 ) + ( 65=
⋅ 6) 1870
= 46, 75
moda e mediana a partir das tabelas de frequência, 40 40
quer contenham ou não intervalos de classe. Ao traba- Modal: A modal é a idade que ocorre com maior frequência.
lharem com as tabelas de frequência, os(as) estudantes Nesse caso, a faixa etária com a maior frequência é a de 40
serão capacitados a extrair informações relevantes e a ⊢ 50 anos, com 13 pacientes.
calcular as medidas adequadas para descrever o con- Portanto, a idade modal é de 40 a 50 anos.
junto de dados apresentado. Isso não apenas fortalece Mediana: A mediana é a idade que divide a distribuição em
sua compreensão dos conceitos estatísticos, mas tam- duas partes iguais, com metade dos pacientes mais jovens
bém os prepara para aplicar essas habilidades em situ- do que essa idade e a outra metade mais velha.
ações práticas e variadas. Primeiro, vamos determinar a posição da mediana. Como
temos um total de 40 pacientes:
Posição da mediana:
ATIVIDADES DE sistematização
n + 1 40 + 1 41
= = = 20,5
26. Uma amostra de goianos foi investigada em relação 2 2 2
ao consumo de sal diário, obtendo-se a seguinte tabela: Como a posição da mediana é um número fracionário, ela
estará entre o 20º e o 21º paciente. Portanto, a mediana
será a média das idades do 20º e 21º pacientes.
Observando a tabela, sabemos que os pacientes de 40 ⊢
50 anos ocupam as primeiras 25 posições (2 + 10 + 13).
Portanto, os pacientes do 26º ao 27º estão na faixa etária
de 50 ⊢ 60 anos.
Agora, vamos calcular a mediana:
Mediana:
Determine o consumo médio, o consumo modal e o
consumo mediano. 50 + 50
= 50 anos
Sugestão de solução: 2
Média: Portanto, a mediana é de 50 anos.
11 + 12 + 18 + 8 + 9 + 11 + 14 + 6 + 11 100 Resumindo:
M=a = = 11,11 • Idade média: 46,75 anos
9 9
• Idade modal: 40 a 50 anos
Moda: • Idade mediana: 50 anos
Uma vez agrupados os dados, basta fixar o valor da variá-
vel de maior frequência, neste caso 11. Semana 4
Mediano:
Colocando os dados em ordem crescente, temos:
6, 8, 9,11,[11] ,11,12,14,18 GRUPO DE ATIVIDADES

Portanto, o mediano neste caso é 11.

o que precisamos
27. A tabela a seguir indica a idade de uma amostra de saber?
pacientes com hipertensão arterial:
Medida de dispersão
As medidas de dispersão indicam se os valores
estão relativamente próximos um dos outros, ou
separados em torno de uma medida de posição: a
média. Consideraremos quatro medidas de disper-
são: Desvio-médio, Variância, Desvio Padrão e Coe-
ficiente de Variação.
Desvio-médio
Determine a idade média, a idade modal e a idade O desvio-médio analisa a média dos desvios em
mediana. torno da média.

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1ª SITUAÇÃO: Dados não agrupados Quando os dados estiverem agrupados numa

Sejam os elementos x1, x2, x3,...,xn de uma amostra, distribuição de frequência usaremos o desvio-médio
portanto “n” valores da variável X, com média igual a: dos pontos médios x1, x2, x3,...,xn de cada classe, pon-
• O desvio-médio da variável aleatória de X é, derados pelas respectivas frequências absolutas: F1,
∑ 𝑥𝑖 − 𝑥̅ F2, F3, ... , Fn. Desta forma, o cálculo do desvio-médio
𝐷𝑀 = passa a ser igual ao da 2ª situação. Assim:
𝑛
onde n é o número de elementos do conjunto. ∑ 𝑥𝑖 − 𝑥̅ � 𝐹𝑖
𝐷𝑀 =
𝑛
Exemplo:
Exemplo: A tabela a seguir representa os escores ob-
Suponha o conjunto de tempo de serviço de cinco tidos por um grupo de 58 alunos matriculados em uma
funcionários: 3, 7, 8, 10 e 11. Determinar o desvio- determinada disciplina. O cálculo do desvio-médio será:
-médio deste conjunto de dados.
ESCORES ALUNOS Fi xi |xi-média| |xi-média| · Fi
Como x = 7,8, então:
3 − 7,8 + 7 − 7,8 + 8 − 7,8 + 10 − 7,8 + 11 − 7,8 35 ⊢ 45 5 40 22 111
𝐷𝑀 = 45 ⊢ 55 12 50 12 147
5
11,2 55 ⊢ 65 18 60 2 40
= = 2,24
5 65 ⊢ 75 14 70 8 109
Interpretação: em média, o tempo de serviço des- 75 ⊢ 85 6 80 18 107
te grupo de funcionários se desvia em 2,24 anos em 85 ⊢ 95 3 90 28 83
torno dos 7,8 anos de tempo médio de serviço. TOTAL 58 - - 597

597
Portanto, como x = 62,24 então, 𝐷𝑀 = = 10,29
58

Vamos avançar?
Interpretação: Em média, a nota de cada aluno
deste grupo teve um distanciamento de 10,29 pontos
em torno do desempenho médio deste grupo de alu-
2ª SITUAÇÃO: Dados agrupados em uma distri- nos foi de 62,24 pontos nesta disciplina.
buição de frequência por valores simples. Variância e desvio-padrão
Quando os dados estiverem agrupados numa dis- A variância de um conjunto de dados é a média
tribuição de frequência usaremos o desvio-médio dos dos quadrados dos desvios dos valores a contar da
valores x1 , x2 , x3 ,...,xn, ponderados pelas respectivas média. A fórmula da variância poderá ser calculada
frequências absolutas: F1, F2, F3, ... , Fn, como no cálculo de duas formas:
da média aritmética. Assim:
• AMOSTRAL, representada por s2;
∑ 𝑥𝑖 − 𝑥̅ � 𝐹𝑖 • POPULACIONAL, representada letra grega σ2..
𝐷𝑀 =
𝑛 1º SITUAÇÃO: Dados não agrupados.
Exemplo: Em um determinado dia foi registrado o Considere que x1; x2; …; xn são os n elementos de
número de veículos negociados por uma amostra de 10 uma amostra e que x̅ é a média aritmética desses ele-
vendedores de uma agência de automóveis como mos- mentos. O cálculo da variância amostral é dado por:
tra a tabela a seguir. O cálculo do desvio-médio será: 2
∑ 𝑥𝑖 − 𝑥̅
veículos ne- número de ven- 𝑆2 =
gociados (xi ) dedores (Fi)
|xi-média| |xi-média| · Fi 𝑛−1
1 1 1,60 1,60 Se, em contrapartida, quisermos calcular a variân-
2 3 0,60 1,80 cia populacional, consideraremos todos os elementos
3 5 0,40 2,00 da população, e não apenas de uma amostra, então x̅ é
4 1 1,40 1,40 a média aritmética de todos os elementos. Nesse caso,
TOTAL 10 4,00 6,80 o cálculo possui uma pequena diferença. Observe:
6,8 ∑ 𝑥𝑖 − 𝑥̅ 2
Como x = 2,6 então, 𝐷𝑀 = = 0,68 𝜎2 =
10 𝑛
Interpretação: em média, a quantidade de veículos Exemplo:
negociada de cada vendedor possuiu uma ''distância''
Suponha o conjunto de tempo de serviço de cinco
de 0,68 em torno dos 2,6 veículos comercializados em
funcionários: 3, 7, 8, 10 e 11. Determinar o desvio-pa-
média por vendedor.
drão deste conjunto de dados.
3ª SITUAÇÃO: Dados agrupados em uma distri-
Como x̅ = 7,8, então:
buição de frequência por classes.

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( 59 − 50 ) = ( 9 ) = 81
2 2
2 2
3 − 7,8 + 7 − 7,8 + 8 − 7,8 2 + 10 − 7,8 2
+ 11 − 7,8 2
𝑆2 =
5−1
( 33 − 50 ) ( −17 ) =
38,8 2 2
= = 9,7 = 289
4

Interpretação: encontramos então uma variância

para o tempo de serviço de 9,7 anos. Para eliminar-
mos o quadrado da unidade de medida, extraímos a 81 + 49 + 121 + 144 + 169 + 81 + 289 934
=s = → s ≅ 11,55
raiz quadrada do resultado da variância, e chegamos 7 7
a uma terceira medida de dispersão, chamada de
DESVIO-PADRÃO: 2. O quadro a seguir, apresenta os resultados das me-
• AMOSTRAL, representada por 𝑆 = 𝑆 2 didas das estaturas e dos pesos de um mesmo grupo
• POPULACIONAL, representada letra grega 𝜎 = 𝜎 2 de estudantes.
Portanto, o desvio-padrão do exemplo foi de 3,11 Grandezas Média (x̅ ) Desvio padrão (s)
anos. Ou seja, se calcularmos um intervalo utilizando Estaturas (cm) 175,00 5,00
um desvio-padrão em torno da média, encontrare-
mos a concentração da maioria dos dados. Pesos (kg) 68,00 2,00

a) Calcule o coeficiente de variação para cada uma

Professor(a), nas atividades 1 a 6, o objetivo é que os(as) das grandezas (Estatura e peso)
estudantes desenvolvam as habilidades resolver, asso- b) Complete a sentença a seguir:
ciar e calcular problemas que envolvam dados e infor- Nesse grupo de estudantes, os pesos apresentam
mações estatísticas apresentadas em diversos textos, _____ (maior, menor) grau de dispersão que as estaturas.
por meio de quadros e tabelas. Eles serão incentivados
a analisar os conceitos essenciais, tais como média, des- Sugestão de solução:
vio-padrão, coeficiente de variação, dispersão, desvio a) Estatura
médio e variância, com o propósito de identificar a apli- S
CV = .100
cação estatística mais apropriada em cada caso. x
5
CV = .100
175
CV = 2,86%
ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
Peso: S
CV = .100
1. O dono de uma lanchonete mantém um controle das x
2
vendas dos diversos tipos de salgados. Observado os va- CV = .100
68
lores de vendas diárias de salgados do tipo coxinhas, du-
rante um período de 7 dias, obteve os seguintes dados: CV = 2,94%
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo b) MENOR
41 57 39 38 63 59 53
Calcule, nesses 7 dias:
3. Observe a tabela a seguir.
a) a média (x̅ ) b) o desvio padrão (s) O Desvio Médio para o conjunto desses
dados é, aproximadamente, igual a
Sugestão de solução:
(A) 1,28. (D) 0,90.
a)= 41 + 57 + 39 + 38 + 63 + 59 + 53 350
x = = 50 (B) 1,20. (E) 0,83.
7 7
( 41 − 50 ) =( −9 ) =
2 2
b) 81 (C) 1,00.
Gabarito: B
( 57 − 50 ) = ( 7 ) = 49
2 2

Sugestão de solução:
( 39 − 50 ) ( −11) =
2 2
= 121 ∑ xi − x
DM =
( 38 − 50 ) ( −12 ) = n
2 2
= 144
Com os dados do enunciado, a média será igual a:
( 63 − 50 ) = (13) = 169
2 2

x=
( 5·2 + 7·3 + 8·5 + 9·4 +11·2 )
( 2 + 3 + 5 + 4 + 2)
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129 Gabarito: D
x=
16 Sugestão de solução:
x = 8, 0625
Classes fi xi xi − x ( xi − x )
2
xi ⋅ fi ( xi − x ) ⋅ fi
2

Utilizando esta média, teremos:

38 5 5,5 27,5 -8,5 72,25 361,25
∑ xi − x =
8  13 15 10,5 157,5 -3,5 12,25 183,75
2·5 − 8, 0625 + 3·7 − 8, 0625 +5· 8 − 8, 0625 +4· 9 − 8, 0625 +2·11 − 8, 0625
13  18 20 15,5 310 1,5 2,25 45
19, 25
∑ xi − x =
18  23 10 20,5 205 6,5 42,25 422,5
Podemos então calcular o desvio médio: Soma 50 Soma 700 Soma 1012,5
19, 25
DM = n = ∑ fi
16
DM ≅1, 2
∑ xi ⋅ fi 700
=x = = 14
n 50
4. O Desvio Padrão de um conjunto de dados é 9.
∑ ( xi − x ) ⋅ fi 1012,5
2
Então a variância desse conjunto de dados é igual a =S 2
= ≅ 20, 66
n −1 49
(A) 3. (B) 18. (C) 36. (D) 48. (E) 81.
Gabarito: E
Sugestão de solução: Professor(a), nas atividades 7 a 9 são questões do Exa-
Para calcular a variância a partir do desvio padrão, usamos me Nacional do Ensino Médio (ENEM) que objetivam
a fórmula: a sistematização das habilidades desenvolvidas até
Variância = Desvio Padrão ² este momento. É importante ter em mente que essas
Dado que o desvio padrão é 9, podemos substituir esse va- questões exercitam habilidades relacionadas a 1ª com-
lor na fórmula: petência de área 6 do Enem, que explana sobre resol-
2
V= 9= 81 ver problema com dados apresentados em tabelas ou
Portanto, a variância desse conjunto de dados é igual a 81. gráficos.
Nesse sentido, assim como as atividades anteriores,
5. Na distribuição de valores iguais, o Desvio padrão é sistematizam habilidades que demandam a resolução
de situação-problema envolvendo conhecimentos de
(A) negativo. (D) positivo. estatística e probabilidade: representação e análise de
(B) a unidade. (E) Inexistente. dados; desvios e variância; noções de probabilidade.
(C) zero.
Gabarito: C 7. (ENEM – 2016) O procedimento de perda rápida de
Sugestão de solução: “peso” é comum entre os atletas dos esportes de comba-
Na distribuição de valores iguais, todos os valores são te. Para participar de um torneio, quatro atletas da cate-
iguais, o que significa que não há dispersão nos dados. goria até 66 kg, Peso-Pena, foram submetidos a dietas ba-
Nesse caso, a variância e o desvio padrão são ambos zero. lanceadas e atividades físicas. Realizaram três “pesagens”
Isso ocorre porque cada valor é igual à média, e a diferença antes do início do torneio. Pelo regulamento do torneio, a
entre cada valor e a média é zero. primeira luta deverá ocorrer entre o atleta mais regular e
o menos regular quanto aos “pesos”. As informações com
6. Observe os dados da tabela a seguir. base nas pesagens dos atletas estão no quadro.
Classes Fi
03 ⊢ 08 5
08 ⊢ 13 15
13 ⊢ 18 20
18 ⊢ 23 10
TOTAL 58
A variância do conjunto de dados tabelados abaixo será
(A) 1,36. (D) 20,66.
(B) 18,35. (E) 3,54.
(C) 4,54.
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Após as três “pesagens”, os organizadores do tor- Dados estatísticos das equipes mais bem classificadas
neio informaram aos atletas quais deles se enfrenta- (em minutos).
riam na primeira luta. Utilizando os dados estatísticos do quadro, a campeã
A primeira luta foi entre os atletas foi a equipe
(A) I. (B) II. (C) III. (D) IV. (E) V.
(A) I e III. (D) II e IV.
Gabarito: C
(B) I e IV. (E) III e IV.
Sugestão de solução:
(C) II e III. Sabe-se que quanto menor é o desvio-padrão, mais regula-
Gabarito: C res são os dados. Note que todas possuem a mesma média,
Sugestão de solução: entretanto, a equipe III é a que tem o menor desvio-padrão.
A primeira luta deve ocorrer entre o atleta mais regular e o Logo, essa é a equipe que possui o tempo mais próximo da
menos regular quanto aos pesos, ou seja, entre o atleta de meta.
menor desvio-padrão e o de maior desvio-padrão, respecti-
vamente. Assim, essa luta será entre os atletas II e III.
Vamos Sistematizar?
8. (ENEM – 2010) Marco e Paulo foram classificados em
um concurso. Para classificação no concurso o candida-
to deveria obter média aritmética na pontuação igual ou Coeficiente de variação
superior a 14. Em caso de empate na média, o desempa- Trata-se de uma média relativa à dispersão, útil
te seria em favor da pontuação mais regular. No quadro para a comparação e observação em termos relativos
a seguir são apresentados os pontos obtidos nas provas do grau de concentração em torno da média de séries
de Matemática, Português e Conhecimentos Gerais, a distintas. É dada por: 𝑆
média, a mediana e o desvio padrão dos dois candidatos. 𝐶𝑉 = � 100
𝑥̅
Dados dos candidatos no concurso
Mate- Portu- Conhecimentos Média Media- Desvio
mática guês Gerais na Padrão Classificação da distribuição quanto à dispersão:
Marco 14 15 16 15 15 0,32 • DISPERSÃO BAIXA: CV ≤ 15%
Paulo 8 19 18 15 18 4,97
• DISPERSÃO MÉDIA: 15% < CV < 30%
O candidato com pontuação mais regular, portanto • DISPERSÃO ALTA: CV ≥ 30%
mais bem classificado no concurso, é
Exemplo:
(A) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
Numa empresa o salário médio dos funcionários
(B) Marco, pois obteve menor desvio padrão. do sexo masculino é de R$ 4000,00, com um desvio
(C) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, padrão de R$ 1500,00, e os funcionários do sexo fe-
19 em Português. minino é em média de R$ 3000,00, com um desvio
(D) Paulo, pois obteve maior mediana. padrão de R$ 1200,00. Então:
𝟏𝟓𝟎𝟎
Sexo masculino: 𝑪𝑽 = 𝟏𝟓𝟎𝟎 � 𝟏𝟎𝟎 = 𝟑𝟕, 𝟓%
(E) Paulo, pois obteve maior desvio padrão. Sexo masculino: 𝑪𝑽 = 𝟒𝟎𝟎𝟎 � 𝟏𝟎𝟎 = 𝟑𝟕, 𝟓%
𝟒𝟎𝟎𝟎
Gabarito: D
Sugestão de solução: 𝟏𝟐𝟎𝟎
Sexo feminino: 𝑪𝑽 = 𝟏𝟐𝟎𝟎 � 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟎%
As médias de Marco e Paulo são iguais, porém Marco pos- Sexo feminino: 𝑪𝑽 = 𝟑𝟎𝟎𝟎 � 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟎%
𝟑𝟎𝟎𝟎
sui o menor desvio-padrão, o que significa dizer que suas Interpretação: Logo, podemos concluir que o sa-
notas nas provas estão mais próximas da média do que as lário das mulheres apresenta maior dispersão relativa
notas de Paulo. aos dos homens. Para obtermos o resultado de CV
Assim, as notas obtidas por Marco no concurso são mais basta multiplicarmos por 100.
regulares, logo Marco foi melhor classificado.

9. (ENEM – 2010) Em uma corrida de regularidade, a ATIVIDADES DE sistematização

equipe campeã é aquela em que o tempo dos parti-
cipantes mais se aproxima do tempo fornecido pelos
Professor(a), nas atividades 10 a 13, o objetivo é que
organizadores em cada etapa. Um campeonato foi or-
os(as) estudantes desenvolvam as habilidades de inter-
ganizado em 5 etapas, e o tempo médio de prova indi-
pretar, compreender e calcular o coeficiente de varia-
cado pelos organizadores foi de 45 minutos por prova.
ção. Lembre-se os(as) estudantes que o coeficiente de
No quadro, estão representados os dados estatísticos
variação é uma média relativa de dispersão, relembre
das cinco equipes mais bem classificadas.
que quanto menor for o valor do coeficiente de varia-
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ção, mais homogêneos serão os dados, ou seja, menor

( 45 − 44 ) =(1) =1
2 2
será a dispersão em torno da média.
( 46 − 44 ) = ( 2 ) = 4
2 2
• Se o CV < 15%, tem-se Baixa dispersão;
• Se o CV estiver entre 16% e 30%, tem-se uma Média 9 ⋅ 4 + 1⋅ 4 + 4 ⋅ 4 52
Dispersão; s
= = → s ≅ 2, 081
12 12
• Se o CV estiver acima de 30 %, tem-se uma Alta Por fim, calculamos o coeficiente de variação:
dispersão. 2, 081
CV= ⋅100 ≅ 4, 73%
44
10. Observe o conjunto P a seguir.
P = {4; 6; 9; 12; 13}
12. Na escola “Passa Bem”, as turmas A e B realizaram
O coeficiente de variação CVP é aproximadamente uma prova. Considere que 𝑥̅𝐴 = 5 e 𝑥̅ 𝐵 = 8 são as mé-
igual a dias das notas nas turmas A e B, respectivamente, e que
(A) 3,29 %. (D) 38,97 % 𝑠𝐴 = 1 e 𝑠𝐵 = 2 são os desvios-padrão nas turmas A e B,
(B) 8,44 %. (E) 54,71 %. respectivamente. Qual turma apresentou a maior varia-
bilidade de notas em relação à respectiva média?
(C) 10,80 %.
Sugestão de solução
Gabarito: D Para verificar a variabilidade em relação à respectiva mé-
Sugestão de solução dia, devemos calcular o coeficiente de variação para cada
4 + 6 + 9 + 12 + 13 44 turma.
Média aritmética: =
x = = 8,8 1
Turma A: CV = ⋅100 =20%
5 5 5
Agora, vamos determinar o desvio-padrão s do conjunto P 2
4 − 8,8 2 = −4,8 2 = 23,04 Turma B: CV = ⋅100 ≅ 25%
8
6 − 8,8 2 = −2,8 2 = 7,84 Perceba que o desvio-padrão da turma A é menor que o da
2 2 turma B, mas o coeficiente de variação da turma A é maior
9 − 8,8 = 0,2 = 0,04
que o da turma B. Assim, quando comparamos as duas tur-
2 2 mas em relação à média de notas de cada uma, a turma A
12 − 8,8 = 3,2 = 10,24
2 2 possui maior variabilidade que a turma B.
13 − 8,8 = 4,2 = 17,64
Professor(a), peça que os(as) estudantes observem que
na atividade 13, faz o uso da comparação entre idade
e altura, que são grandezas diferentes, expressas por
unidades de medida diferentes, para realizar esse tipo
→ 𝑠 ≅ 3,43 de comparação, deve-se calcular o coeficiente de va-
riação para cada grandeza.
Por fim, calculamos o coeficiente de variação:
13. Na turma B da escola “Passa Bem”, calculou-se a
média aritmética e o desvio-padrão da idade e da altu-
ra dos estudantes, obtendo-se as seguintes medidas:
11. Um grupo de funcionários é composto por 12 pes- Em relação as idades: 𝑥�𝑖 = 14,5 anos e 𝑠�𝑖 = 1 ano
soas, sendo 4 com 41 anos, 4 com 45 anos e 4 com 46 Em relação as alturas: 𝑥̅ 𝐻 = 170 centímetros e 𝑠𝐻 = 18 centímetros
anos. Qual o coeficiente de variação das idades desse
Em relação as idades e as alturas dos estudantes,
grupo de funcionários?
qual é mais heterogêneo entre os estudantes dessa
Sugestão de solução turma?
Primeiramente, vamos calcular a média aritmética das ida- Sugestão de solução
des dos 12 funcionários: 1
Idades: CV = ⋅100 ≅ 6,89%
14,5
4 ⋅ 41 + 4 ⋅ 45 + 4 ⋅ 46 164 + 180 + 184 528
x
= = = = 44
12 12 12 Alturas: CV = 18 ⋅100 ≅ 10,59%
170
Agora, vamos determinar o desvio-padrão s das idades Portanto, nessa turma B, as alturas dos estudantes são
dos 12 funcionários: mais heterogêneas do que as idades.
( 41 − 44 ) =( −3) =
2 2
9

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Novo valor de produção por peça: R$ 1250,00 + Valor do

SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO
aumento em reais
Vamos calcular:
1. Analise as afirmações a seguir:
Valor do aumento em reais: R$ 1250,00 ∙ 0,34 = R$ 425,00
I - 16 corresponde a 15% de 80. Novo valor de produção por peça: R$ 1250,00 +
II - 14 corresponde a 25% de 56. R$ 425,00 = R$ 1675,00
III - 256 corresponde a 20% de 1280. Portanto, o valor do aumento em reais é de R$ 425,00 e o
novo valor de produção de cada peça após o aumento é de
IV - 315 corresponde a 0,25% de 126 000.
R$ 1675,00.
Quais das afirmações acima são verdadeiras?
(A) somente I e III. 3. (ENEM 2023) Em janeiro do ano passado, a direção
de uma fábrica abriu uma creche para os filhos de seus
(B) somente II e III.
funcionários, com 10 salas, cada uma com capacidade
(C) somente I, II e IV. para atender 10 crianças a cada ano. As vagas são sor-
(D) somente II, III e IV. teadas entre os filhos dos funcionários inscritos, en-
(E) todas as afirmações. quanto os não contemplados pelo sorteio formam uma
Gabarito: D lista de espera. No ano passado, a lista de espera teve
Sugestão de solução: 400 nomes e, neste ano, esse número cresceu 10%.
Vamos analisar cada afirmação: A direção da fábrica realizou uma pesquisa e constatou
I - 16 corresponde a 15% de 80. que a lista de espera para o próximo ano terá a mesma
Para calcular 15% de 80, multiplicamos 80 por 0,15. quantidade de nomes da lista de espera deste ano. De-
80 ∙ 0,15 = 12 cidiu, então, construir, ao longo desse ano, novas salas
Portanto, a afirmação é falsa. para a creche, também com capacidade de atendimen-
II - 14 corresponde a 25% de 56. to para 10 crianças cada, de modo que o número de no-
Para calcular 25% de 56, multiplicamos 56 por 0,25. mes na lista de espera no próximo ano seja 25% menor
56 ∙ 0,25 = 14 que o deste ano.
Portanto, a afirmação é verdadeira.
O número mínimo de salas que deverão ser construí-
III - 256 corresponde a 20% de 1280.
das é
Para calcular 20% de 1280, multiplicamos 1280 por 0,20.
1280 ∙ 0,20 =256 (A) 10.
Portanto, a afirmação é verdadeira. (B) 11.
IV - 315 corresponde a 0,25% de 126 000.
(C) 13.
Para calcular 0,25% de 126 000, multiplicamos 126 000
por 0,0025 (que é 0,25% em forma decimal). (D) 30.
126 000 ∙ 0,0025 = 315 (E) 33.
Portanto, a afirmação é verdadeira. Gabarito: B
Então, a resposta correta é a opção (D) somente II, III e IV. Sugestão de solução:
A creche comporta 10 ∙ 10 = 100 bebês por ano. Se a
2. Uma peça de ferro é produzida a um custo de lista de espera aumentou 10%, neste ano, então: 400 ∙
R$ 1250,00, por unidade. Com a escassez de maté- 1,1 = 440 bebês, foram inscritos 100(vagas disponíveis)
ria prima no mercado o valor dessa mesma peça terá + 440(fila de espera) = 540 bebês, ao todo, neste ano.
um aumento de 34% na produção. Qual das alternati- Como a intenção é reduzir 25% das vagas de espera, está
vas representa o valor do aumento em reais e o novo previsto que teremos 440 ∙ 0,75=330 bebês na lista de es-
valor de produção de cada peça após este aumento, pera. Isso significa que teremos, inscritos e com vaga garan-
respectivamente? tida na creche, 540 - 330 = 210 bebês, o que demandaria
(A) R$ 420,00 e R$ 1670,00. um total de 210÷10=21 salas.
Como já temos 10 salas, devem ser construídas 21 - 10 =
(B) R$ 425,00 e R$ 825,00.
11 salas.
(C) R$ 425,00 e R$ 1675,00.
(D) R$ 435,00 e R$ 1675,00. 4. Seis máquinas escavam um túnel em dois dias. Quan-
(E) R$ 425,00 e R$ 1425,00. tas máquinas idênticas serão necessárias para escavar
Gabarito: C esse túnel em um dia e meio?
Sugestão de solução: (A) 4 máquinas
Dado que o valor original da peça é R$ 1250,00 e a taxa de (B) 6 máquinas
aumento é de 34%, podemos calcular:
(C) 8 máquinas
Valor do aumento em reais: R$ 1250,00 ∙ 0,34
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(D) 10 máquinas As figuras mostram que as proporcionalidades existen-

(E) 12 máquinas tes entre resistência (R) e comprimento (ℓ), resistência
(R) e área da secção transversal (A), e entre compri-
Gabarito: C
mento (ℓ) e área da secção transversal (A) são, respec-
Sugestão de solução:
tivamente,
Sabendo que é uma grandeza inversamente proporcional,
temos: (A) direta, direta e direta.
−1
6 2 6 1,5 12 (B) direta, direta e inversa.
= ⟹↓ = ↑⟹ 1,5𝑥 = 12 ⟹ 𝑥 = ⟹𝑥 =8
𝑥 1,5 𝑥 2 1,5 (C) direta, inversa e direta.
Portanto, serão necessárias 8 máquinas idênticas para es- (D) inversa, direta e direta.
cavar o túnel em um dia e meio.
(E) inversa, direta e inversa.
Gabarito: C
5. Dona Inês no início mês comprou duas latas de um Sugestão de solução:
certo refrigerante para seu filho, que custaram R$ 5,60. Considere que a figura tenha 3 partes divididas em colu-
Sabendo que não houve alteração no valor de cada lata nas, temos:
até a presente data, qual o valor dona Inês pagará por Na primeira parte da figura (coluna 1), com a área constan-
três latas do mesmo refrigerante? te, dobrou o comprimento e dobrou a resistência.
Resistência e comprimento são, pois, grandezas diretamen-
(A) R$ 10,20. te proporcionais.
(B) R$ 8,40. Na segunda parte da figura (coluna 2), com o mesmo com-
(C) R$ 9,40. primento, a área dobrou e a resistência se reduziu à metade.
(D) R$ 7,20. Resistência e área são, portanto, grandezas inversamente
proporcionais.
(E) R$ 2,80.
Na terceira parte da figura (coluna 3), com a mesma resis-
Gabarito: B
tência, o comprimento dobrou e a área também dobrou.
Sugestão de solução:
Comprimento e área da secção transversal são, pois, gran-
Aplicando a regra de três, temos:
dezas diretamente proporcionais.
2 latas R$ 5,60 16,80
= ⇒ 2x = 16,80 ⇒ x = ⇒ x = 8,40 7. (ENEM 2013 – Reaplicação/PPL) A estimativa do
3 latas x 2
número de indivíduos de uma população de animais
Logo, o preço de três latas de refrigerante é igual a R$ 8,40.
frequentemente envolve a captura, marcação e, então,
6. (ENEM 2010) A resistência elétrica e as dimensões a liberação de alguns desses indivíduos. Depois de um
do condutor período, após os indivíduos marcados se misturarem
com os não marcados, realiza-se outra amostragem. A
A relação da resistência elétrica com as dimensões do
proporção de indivíduos desta segunda amostragem
condutor foi estudada por um grupo de cientistas por
que já estava marcada pode ser utilizada para estimar
meio de vários experimentos de eletricidade. Eles veri-
o tamanho da população, aplicando-se a fórmula:
ficaram que existe proporcionalidade entre:
• resistência (R) e comprimento (ℓ), dada a mesma m2 n1
=
secção transversal (A); n2 N
• resistência (R) e área da secção transversal (A),
dado o mesmo comprimento (ℓ) e Onde:
• comprimento (ℓ) e área da secção transversal (A), n1 = número de indivíduos marcados na primei-
dada a mesma resistência (R). ra amostragem;
Considerando os resistores como fios, pode-se n2 = número de indivíduos marcados na segun-
exemplificar o estudo das grandezas que influem na da amostragem;
resistência elétrica utilizando as figuras seguintes. m2 = número de indivíduos da segunda amos-
tragem que foram marcados na primeira amostragem;
N = tamanho estimado da população total.
SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2010
(adaptado).
Durante uma contagem de indivíduos de uma po-
pulação, na primeira amostragem foram marcados
120; na segunda amostragem foram marcados 150,
dos quais 100 já possuíam a marcação.
Disponível em: http://www.efeitojoule.com. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).

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O número estimado de indivíduos dessa população é

(A) 188.
(B) 180.
(C) 125.
(D) 96.
(E) 80.
Gabarito: B
Sugestão de solução: Ou seja, 2 dentre os 10 alunos atendem às condições ofere-
Pelas informações do enunciado concluímos que: 2
n1 = 120 cidas, isto é: 10 = 0,2 = 20%. .
n2 = 150
m2 = 100 9. Um professor de matemática do Colégio Estadual
Queremos saber o valor de N. Para isso, usaremos a fórmu- em Período Integral de Goiás (CEPI) solicitou aos alu-
la dada: nos da 3ª série A que se unissem para conduzir uma
m2 n1 100 120 18 000 pesquisa sobre as alturas de cada estudante e elabo-
= ⟹ = ⟹ 100N = 18 000 ⟹ N =
n2 N 150 N 100 rassem um gráfico representativo dos resultados. Ao
⟹ N = 180
término da atividade, os alunos apresentaram o histo-
grama a seguir:
8. (ENEM 2023) Um professor, para promover a apren-
dizagem dos estudantes em estatística, propôs uma
atividade. O objetivo era verificar o percentual de es-
tudantes com massa corporal abaixo da média e altura
acima da média de um grupo de estudantes. Para isso,
usando uma balança e uma fita métrica, avaliou uma
amostra de dez estudantes, anotando as medidas ob-
servadas. O gráfico apresenta a massa corporal, em
quilograma, e a altura, em metro, obtidas na atividade.

Após analisarem o histograma, os estudantes observa-

Após a coleta dos dados, os estudantes calcularam a
ram que a classe e o intervalo correspondentes ao va-
média dos valores obtidos, referentes à massa corporal
lor modal estão localizados na
e à altura, obtendo, respectivamente, 80 kg e 1,65 m.
(A) 1ª classe com intervalo 170 ⊢175.
Qual é o percentual de estudantes dessa amostra com
massa corporal abaixo da média e altura acima da média? (B) 2ª classe com intervalo 150 ⊢155.
(C) 3ª classe com intervalo 165 ⊢170.
(A) 10
(D) 4ª classe com intervalo 155 ⊢160.
(B) 20
(E) 3ª classe com intervalo 160 ⊢165.
(C) 30
Gabarito: E
(D) 50 O valor modal, ou moda, é o valor que ocorre com maior
(E) 70 frequência dentro de um conjunto de dados a classe em um
Gabarito: B histograma é importante porque nos ajuda a visualizar a
Sugestão de solução: distribuição dos dados em intervalos discretos. Cada clas-
Traçando uma linha horizontal na altura de 1,65 m de al- se no histograma representa um intervalo de valores, e a
tura e uma vertical na altura de 80 kg, podemos identificar altura de cada barra indica a frequência com que os dados
o que é pedido no segundo quadrante (menor que 80 kg e caem dentro desse intervalo.
maior que 1,65 m). Portanto a resposta correta é a alternativa E.
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da Educação
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10. (ENEM 2011) Uma equipe de especialistas do cen- 11. O Desvio Padrão de um conjunto de dados é 12.
tro meteorológico de uma cidade mediu a temperatura Então a variância desse conjunto de dados é igual a
do ambiente, sempre no mesmo horário, durante 15 (A) 144
dias intercalados, a partir do primeiro dia de um mês.
(B) 121
Esse tipo de procedimento é frequente, uma vez que
os dados coletados servem de referência para estudos (C) 24
e verificação de tendências climáticas ao longo dos me- (D) 36
ses e anos. As medições ocorridas nesse período estão (E) 60
indicadas no quadro. Gabarito: A
Sugestão de solução:
Para calcular a variância a partir do desvio padrão, usamos
a fórmula:
Variância = Desvio Padrão²
Dado que o desvio padrão é 12, podemos substituir esse
valor na fórmula:
V = 122 = 144
Portanto, a variância desse conjunto de dados é igual a
144.

12. Observe os dados da tabela a seguir.

Em relação à temperatura, os valores da média, media-

na e moda são, respectivamente, iguais a
(A) 17 °C, 17 °C e 13,5 °C.
(B) 17 °C, 18 °C e 13,5 °C.
A variância do conjunto de dados tabelados abaixo será
(C) 17 °C, 13,5 °C e 18 °C.
(D) 17 °C, 18 °C e 21,5 °C. (A) 1,36
(E) 17 °C, 13,5 °C e 21,5 °C (B) 18,35
(C) 4,54
Gabarito: B (D) 20,66
Sugestão de solução:
Tabela de frequências: (E) 16,73
Gaberito: E
Sugestão de solução:

𝑛 = ∑ 𝑓𝑖
∑ 𝑥𝑖 �𝑓𝑖 530
𝑥̅ = = = 13,25
𝑛 40
A média é 17°
∑ 𝑥𝑖 −𝑥̅ 2 �𝑓𝑖 652,5
Mediana 𝑆2 = = ≅ 16,73
𝑛−1 39
Colocando em ordem crescente, temos:
13,5; 13,5; 13,5; 13,5; 14; 15,5; 16; 18; 18; 18,5; 19,5; 20;
20; 20; 21,5
Mediana é o termo central, que será o valor do oitavo ter-
mo: 18°
Moda
Valor com maior frequência: 13,5°

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Expediente
Governador do Estado de Goiás Diretora de Política Educacional
Ronaldo Ramos Caiado Patrícia Morais Coutinho
Vice–Governador do Estado de Goiás Superintendente de Gestão Estratégica e
Daniel Vilela Avaliação de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Secretária–Adjunta
Helena Da Costa Bezerra Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento
Curricular
Diretora Pedagógica Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Alessandra Oliveira de Almeida
Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Superintendente de Educação Infantil e Ensino Evandro de Moura Rios
Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino
Fundamental
Superintendente de Ensino Médio Alexsander Costa Sampaio
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Coordenadora de Recursos Didáticos para o
Superintendente de Segurança Escolar e Colégio Ensino Médio
Militar Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Cel Mauro Ferreira Vilela
Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Superintendente de Desporto Educacional, Arte Edinalva Filha de Lima Ramos
e Educação Katiuscia Neves Almeida
Marco Antônio Santos Maia Maria Aparecida de Oliveira Paula
Superintendente de Modalidades e Temáticas Professores elaboradores de Matemática
Especiais Alan Alves Ferreira
Rupert Nickerson Sobrinho Basilirio Alves da Costa Neto
Diretor Administrativo e Financeiro Tayssa Tieni Vieira de Souza
Andros Roberto Barbosa Silvio Coelho da Silva
Superintendente de Gestão Administrativa Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Leonardo de Lima Santos Leonora Aparecida dos Santos
Sandra Márcia de Oliveira Silva
Superintendente de Gestão e Desenvolvimento
de Pessoas Professor elaborador de Ciências Humanas e
Hudson Amarau De Oliveira Sociais Aplicadas
Superintendente de Infraestrutura Ricardo Gonçalves Tavares
Gustavo de Morais Veiga Jardim Revisão
Superintendente de Planejamento e Finanças Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Taís Gomes Manvailer Diagramação
Superintendente de Tecnologia Adriani Grun
Bruno Marques Correia

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