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1. AESTRUTURA E AS ETAPAS DE UM PROJETO. Um projeto pode ser entendido como um conjunto de informagées que so coletadas e processadas, de modo que simulem uma dada alternativa de investimento para testar sua viabilidade. As necessidades de informacéo iréo depender de cada caso. Em geral, estes diferentes aspectos estruturais tendem a ser inter-relacionados, de modo que se torna dificil fazer a andlise de cada aspecto separadamente depois de ter o agregado (Projeto). ‘Além disso, 0 processo de elaboracao e anilise fica mais complicado quando se considera que para quem vai decidi sobre o investimento, as hipéteses e as consideracées extra projeto tendem a desernpenhar papel muito mais importante do que os resultados das andlises quantitativas. A solucio encontrada foi a separacao de diferentes aspectos em grupos distintos. Esta andlise 6 realizada seqiiencialmente, de modo interativo e em grau crescente de ‘complexidade para cada aspecto, até que seja atingido o grau de sofisticagao adequado. 1.1) A€strutura do Projeto 1 Aspectos Econémicos a) Mercado: Pode ser que @ oportunidade de investimente tenha surgido em virtude da anélise de mercado. Quantidade demandada, prego de venda, canais de distribuicdo ( ¢ a formago de estoques nesses canais), descontos, etc., tornam a andlise de mercado um dos primeiros aspectos a serem considerados no projeto. b) Localizagiio: 0 passo seguinte é procurar o local ideal para situar a alternativa de investimento em pauta A escolha da localizaco dependera de varios fatores, tais como o mercado, a escala pretendida, cbnsideragées técnicas, etc. «) Escala: A Escala de Produgdo iré depender, entre outros fatores, do estudo do mercado, da localizacdo e dos aspectos técnicos. A existéncia das economias de escala pode ser um aspecto determinante na escolha de determinada capacidade de producso. Pode ser também que consideraces de engenharia do projeto e/ou que o desenvolvimento esperado da tecnologia venham a influir bastante na seleco de certo tamanho de fébrica. Isto sera muito importante em setores e ou processos cuja tecnologia | de produciio ainda no se encontre madura. | Il- Aspectos Técnicos Os Aspectos técnicos envolvem as consideragdes referentes a selegio entre diversos processos de produgio, 4 engenharia do projeto, do arranjo 0 do equipamentos na ‘abrica, tais como Tecnologias Incipientes ou Tecnologias Maduras Uma vez aeordiddo que 0s processos so operacionais, ou Seje, que funciona, tern se que 0s aspectos técnicos passam a sofrer um tratamento econdmico e/ou financeiro dentro da propria estrutura do projeto. Deve-se observar que, nesta fase, os elementos da parte técnica so muito importantes para a definigiio das necessidades de matérias primas, rendimentos, ee, Eites elementos constituem a base fisica da elaboragdo dos cronogramas (fisico e financeiro) da implantacao do projeto e das projecdes de resultados. Ill —Aspectos Financeiros 1 a) Composicao do Capital Analisa-se as diferentes opgSes que existem para a composico do capital a ser investido no projeto. Simplificadamente, 0 que se procura é determinar a composigao do capital préprio e de terceiros. b) Financiamentos Analisadas as alternativas de empréstimos. Procura-se a fonte de financiamento que apresente maior conveniéncia ou que otimizem a rentabilidade. ¢) Capital de Giro A Andlise financeira das fontes e aplicagées do dinheiro em giro permitirs que se determine o capital de giro préprio. Este sendo um investimento a ser feito, deverd ser incluido nos desembolsos do projeto. d) Outros Empresa com atividades existentes ~ Satide financeira da empresa Grau de endividamento Anélise da evolugo do patriménio e do capital. IV—Aspectos Administrativos Dizem respeito a estrutura organizacional da empresa, qual serd necesséria para a implantago e para a operacao do projeto. O custo destas estruturas serd alocado ao projeto no caso do custo operacional e no caso do custo de implantacao.. Outro aspecto importante € 0 treinamento das pessoas que iro compor os quadros de implantago do projeto jé na fase de operacao. V—Aspectos Juridicos e legais Tendem a apresentar uma relagdo indireta para com o projeto. Eo que ocorre com a forma societéria da empresa: seu tipo, quais sdcios e qual a participacao aciondria de cada um o Registro na junta comercial. 34 os aspectos legais esto relacionados com as exigéncias legais/incentivos fornecidos pelo governo federal, estadual ou municipal. Enquadram-se os impostos, os incentivos fiscais (estaduais, municipais) para favorecer a instalacdo de inddstrias em determinado local ¢ outros. Além do custo legal da implementaggo da empresa, um custo crescente é 0 associado aos processos trabalhistas, além do custo de contratagdo da mao de obra propriamente dita, vai ser importante levar em conta as reclamagées trabalhistas associadas ao contexto do projeto. Vi-Aspectos do meio ambiente S80 0s antigos problemas associados 4 degradacdo do meio ambiente pela: populacdo, pelos drgtios piblicos, empresas privadas e estatais. certo consenso de que o pais no pode crescer 4 qualquer custo, provocando com isto, uma deterioracao irreversivel do ambiente. Desse modo é cada vez mais importante incorporar tais problemas na andlise do projeto, nos seus aspectos positives e administrativos. Do ponto de vista dos aspectos positivos, devem ser consideradas as economias externas decorrentes do projeto, tais como: nivel de emprego, tr desenvolvimento da einamentos dados aos empregados, construsdo de escolas e creches, comunidade onde se instala 0 empreenditento. No que diz respeito 0s aspectos negativos, ou seja, as deseconomias externas, podem ser citados pelo menos ‘0s impactos seguin te: poluicio do ar, Agua, solo, nivel de ruido, degradacao da biodiversidade, periculosidade para os préprios trabalhadores. VII Aspectos contabeis Esto relacionados « fom a metodologia da elaboragao dos cronogramas jinanceiros e das projegdes, relacionados também com a estrutura contabil da empresa, como: Plano de contas, Escrituragéo depois também. a dos livros, Instrumentos para controle durante a fase implantagaio ~ e 2. RAZOES PARA O DISPENDIO DE CAPITAL Dispéndio de ‘apital 6 um desembolso de fundos feito pela empresa, com a expectativa de gerer beneficios apés um ano. Dispéndio corrente € um desembolso que resulta em benet ics obtidos em prazo inferior a um ano. ‘Quadro 1: Motivos principais para fazer dispéndios de capital, ! ‘waive mais comum para Taxes dapiniia capil & expand @ nivel de operagies -wavalnenie tev ca aquisigio de aos mebzados. Une empresa em crescimente acho muita veres necersirio ire mows aves Imobiuados raplamente; 35 vere, so fell a compra de nfr-estrturs ‘EXPANSAO. pose eerie ji meds que 0 escinenta Ga raven dinnal @ Ga ings @ maburdade, 3 maior parte de seus ispéndios de cpio srs para subst u renovar thor abelator ou gatos Td vex que » maquina recs ser const, & preciso avalar © desemboto exsiéo para seu reparo em relao a0 SUBSTITUICAO esembolsonecestro pare substtuira miquine © 9s benefies da substitu, T requeriemente una ateratia # sibattueio, A modernangla pode Wduir 3 Teconsugo, © recondiionsmenta ou 2 adaptagio de ums méquina ou das instalagbes enistemne, Empresas quo ose owhorae sua afeténea posem encarrar volugbes adequadss, onto na substuigo quanto na MODERNIZACKO. | mocerizsio te minus ensrertes, ‘OUTROS Tigune Gepindion de capil rip resulam a aqunigo ou tardormape de ativos inabilados ‘oreiveis constants no bongo pstrmanat ea empress: anes, envalvem um comprometimenta de recarsos a longo praza, na expectatva de am retorne futuro, Tais dspénos incuem gusts com ropagand,pexqusa «desenvolvimento, serigs de consutora administagSo novos produton, 2.1 Etapas do processo 0 processo de orcamento de capital consiste de cinco etapas distintas, descritas no quadro 2. Quadro ‘tapas do processo de orgamento de capital. GERAGAO DE PROPOSTAS Tas propostas para Gispéndios de capital so Teltas por pessoas ern todos os nivels da organizacdo. Para estimularo fluxo de ideias que possa resultar em potenciaisredusBes de ceustos, muitas empresas oferecem prémios em dinheiro aos empregados cujas propostas sejam adotadas. As propostas de dispéndio de capital vo da pessoa que as elabora a um revisor que esté em um nivel superior na empresa. Logicamente, as propostas que exigem grondes desembolsos so examinadas com muito mais cuidado que as menos dispendioses. AVALIACAO E ANALISE Ti propos slo Tormalivente avaliadas (3) para se assequrar de que elas fo apropriadas tendo em vista 0s objetivos e planos globsis da emprese e, © mais importante, (2) pare verifcagio de sua validade econdmica. Os custos e beneficios propostos so estimados entio convertdos em uma série de fanos de aie relevantes, 20s quais vias técnicas de coxsamento de capital sio aplicadas para aferic © mérto do investimento assoriado 20 potencial desembolso. Além disso, os vérios aspectes de isco inerentes & proposte $80 incorporados & andlse econémica ou classfcgdos © agregados as mensurayies econdmicas. Uma vea concluida a andlise econémica, um relatério sitético, frequentemente com uma recomenda¢do, é submetido 408 responséves pela tomada de decisao. TOMADA DE DECISAO, A rmagnitude do desembolso, em valores monetarios, © @ importancia do dispéndio de capital determinam em qual nivel hlerérquico da organizagae a decisio serd tomada, As empresas normaimente delegam autoridade, no que se refere a dispendios de capital, com base em certos limites monetirios. Geralmente, 0 conselho de administragio reserva-se 0 Jireito de tomar decisbes finais sobre dispéndios de capital que exigem comprometimentos de recursos acima de certo valor, delegando autoridade nos casos de dispendios menores a outros nivels organizacionais. IMPLEMENTA- cho Uma vez que uma propasta tenha sido aprovada © os fundos necessaries estejam disponiveis, inicia-se a fase de implementacdo, ACOMPANHA- MENTO Envolve @ moni vagio dos resultados durante a fase operacional do projeto. A comparagdo dos resultados reais, em termos de custos e beneficios, com os valores estimados, bem como projetos de investimentos anteriores ¢ vital. Quando os resultados reals dtferem dos resultados projetados, agées devem ser tomadas, visando 0 corte de ccustos, 8 melhorla dos beneficios, ou até mesmo a suspenséo do projeto, 2.2 Natureza dos projetos de investimento Quanto a sua natureza, os projetos de investimentos podem ser classificados como segue: a) Propostas independentes b) Propostas mutuamente excludentes ©) Propostas colidentes d) Propostas contingentes - dependem da aprovagao de outros. 2.3 MODELO DA DEMONSTRACAO 00 RESULTADO DO EXERCICIO (DRE) RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Produtos Vendas de Mercadorias Prestacao de Servicos () DEDUGOES DA RECEITA BRUTA, Devolugdes de Vendas Abatimentos Impostos e ContribuigGes Incidentes sobre Vendas = RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA () cuSTOS DAS VENDAS Custo dos Produtos Vendidos Custo das Mercadorias Custo dos Servigos Prestados = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO ()) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Com Vendas Despesas Administrativas {-) DESPESAS FINANCEIRAS LIQUIDAS Despesas Financeiras ()Receitas Financeiras Variagdes Monatarias e Cambiais Passivas () Variagdes Monetarias e Cambiais Ativas QUTRAS RECEITAS E DESPESAS Resultado da Equivaléncia Patrimonial Venda de Bens ¢ Direitos do Ativo Nao Circulante (.) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Nao Circulante ESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUICAO SOCIAL E SOBRE owucro () Proviso para Imposto de Renda e Contribuicdo Social Sobre o Lucro UCRO LIQUIDO ANTES DAS PARTICIPACOES, () Participagdes de Administradores, Empregados, Debéntures e Partes Beneficiérias {=) RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO IMODELO DA DEMONSTRAC DO RESULTADO DO EXERCICIO Vendas em unidades Receita de vendas (-) Custos operacionais varidveis, () Custos operacionais fixos =) WIR (dures () (=) Lucro antes do IR ‘() Imposto de renda (T = 4036) (©) Lucro apés 0 IR () Dividendos preferenciais (DP) (©) Lucro p/ acionistas ordinarios (/) Agées em ulacao, Lucro por agao IMPLIFICADO 3. Indicadores de Viabilidade Econémica de projetos 3.1 Técnicas de avaliacéo e selecdo de projetos de investimento 'As técnicas de anilise de orcamentos de capital séo utilizadas pelas empresas para a selecao de projetos que iro aumentar a riqueza de seus proprietérios. Os fluxos de caixa relevantes, desenvolvidos no item 15 desta apostila, devem ser analisados para a determinaggo da aceitabilidade ou classificago de projetos. Existem varias técnicas para realizar tais andlises. As abordagens preferidas integram conceitos do valor do dinheiro no ‘tempo, consideracées de risco e retorno e conceitos de avaliagao, para selecionar dispéndios de capital que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza de seus proprietarios. 3. 1 O valor presente liquide (VPL ou NPV) Por considerar explicitamente o valor do dinheiro no tempo, o valor presente liquido & considerado uma técnica sofisticada de andlise de orcamentos de capital. Esse tipo de técnica, de uma forma ou de outra, desconta os fluxos de caixa da empresa a uma taxa especificada, Essa taxa, frequentemente chamada de taxa de desconto, custo de oportunidade ou custo de capital, refere-se ao retorno minimo que deve ser obtide por um projeto, de forma a manter inalterado o valor de mercado da empresa. simbologia: ELC; = entrada liquida de caixa no tempo “t”; i = taxa de desconto apropriada; 10 = investimento inicial; 1, = safdas liquidas de caixa nos momentos subsequentes ao investimento inicial; total de periodos ou prazo de duraco do projeto. $25) [o-3(5)] Formula: PL O critério de deciséo do valor presente liquido (VPL) Quando o VPL § usado para tomar decisGes do tipo aceitar-rejeitar, adota-se o seguinte critério. Se © VPL for maior que zero, aceita-se 0 projeto; se 0 VPL for menor que zero, rejeita-se 0 projeto. Se © VPL for maior que zero, 2 empresa obterd um retorno maior do que seu custo de capital. Com isto, estaria aumentando o valor de mercado da empresa €, consequentemente, a riqueza dos proprietérios. Na comparacéo entre dois projetos mutuamente excludentes, o melhor projeto é aquele que apresentar o maior VPL. | 3.1.2 A taxa interna de recone (7IR ow IRR) ‘A taxa interna de retorno, apesar de ser consideravelmente mais dificil de calcular & mao do que o VPL, é possivelmente a técnica sofisticada mais usada para a avaliacao de altemativas de investimentos. A taxa interna de retorno (TIR) é definida como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto. ATIR, em outras palavras, é a taxa de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de investimento iguale-se a zero (ja que o valor presente das entradas de caixa 6 igual ao investimento inicial. cmt [Stee | Eatane)] 0 critério de decisdo da taxa interna de retorno (TIR) 0 aiitério de de jo, quando a TIR é usada para tomar decisdes do tipo aceitar- rejeitar & 0 seguinte: Se a TIR for maior que 0 custo de capital, aceita-se 0 projeto; se a TIR {for menor que o custo de capital, rejeita-se o projeto. Esse critério garante que a empresa esteja obtendo, pelo menos, sua taxa requerida de retorno. Tal resultado deveria aumentar o valor de mercado da empresa e, consequentemente, a riqueza dos seus proprietérios. EXEMPLOS ILUSTRATIVOS Vocé € um(a) grande empresério(a) do setor de venda de motocicletas e estd avaliando dois projetos mutuamente excludentes, cujos fluxos de caixa stio apresentados a seguir. Em jfango de estrutura de financiamento adotada por sua empresa, o custo de capital é da ‘ordem de 5%, 0 que reflete a taxa minima de atratividade da empresa. Com base nestas informagées e nas fornecidas a sequir, responda as questdes opresentadas. a) Qual é 0 indice de lucratividade do projeto 81250, ao custo de capital? Segundo esta técnica, ao custo de capital da empresa, 0 projeto B1250 deveria ser aceito ou rejeitado? Por qué? b) Qual é a taxa interna de retorno do projeto CB1300? Segundo esta técnica, 0 projeto CB1300 deveria ser aceito ou rejeitado, se o custo de capital da empresa fosse de 25%? Por qué? ) Dado que somente um dos projetos poderd ser aceito pela empresa, e considerando 0 custo de capital de 5%, pode-se afirmar que haverd conflito de classificagdo entre as técnicas do valor presente liquido e da taxa interna de retorno? Justifique. (Importante: justifique sua resposta detalhadamente, sustentando seus argumentos de modo qualitative e quantitativo, Com base no conjunto de taxas fornecidas, trace os perfis de VPL de ambos os projetos no conjunto de eixos a seguir. Projeto 1250 | Projeto CB1300 T0_|_RS21.000,00 | _RS.45.000.00 EL_[_R812.000.00 | _ RS28.000.00 E2_| _R57.000,00 RS 12,000.00 E3_ | _R57.000,00 RS 10,000.00 Es _[_ Rs7.000,00 RS 10,000.00. Les_[7 Rs7.000,00 RS 10,000.00 __| Lea TA BESET IP OTTO FAL og DET WIL WIL OC TAT cad WOOT RE ATO ST TSH O-VAE rd OFT wana EL aL DORIA aslo op GUITT ap HTT WAH BERD Tae Tey TORR DT SEINE Sp BID ‘WOT TE HT TNT RST vewos Se pep PHI HAP POS WHFS ST WONT Sa 7 TRESS DOT ST Fa BOTT TA oar wT TOES Se ‘aN OOOT SH a TS er oGOOTI Sh Ta Toe Ear TESTP SETI, EEA SE TT “TGS 9p WANTED Sp OyRRS OF OSELA OBTOAT Op ADEPT INT TD Pi HED Toa oortad: - - - oszia—| SUL ® SVL Woz %ab Ol dA ep sited ‘seveult S1dA WE seri sw. ae (o'vo1 90) le Goocesw | wsio1 se aE (oveeisw | scorezsu wie ostossu | zr'vive sw al zerezsu_| o¥uzi's sw var woaossx | i6z1s9 su a ssewssu_| wise su oy s'eotisa | hiro! SH os) suvawsisy | es'coces su mE ooisvorsu | zeziest su mo oo'oo'sz sx_| _oo'000's1 su sti AL Fak 5, RISCO E ENTRADAS DE CAIXA Em matéria de orcamento de capital, risco refere-se 3 probabilidade de que o projeto venha a ser rejeitado (Isto é, VPL < 0 ou TIR < custo de capital) ou, mais formalmente, ao grau de variabilidade dos fluxos de caixa. Projetos com reduzida chance de aceitagao e uma grande amplitude de fluxos de caixa esperados tém risco maior que os projetos que apresentam maior chance de aceitaggo e uma pequena amplitude de fluxos de caixa esperedos. | 4 be Nos projetos convencionais de orcamento de capital aqui analisados, 0 risco decorre quase inteiramente das entradas de caixa, j4 que o investimento inicial é geralmente conhecido com relativa certeza. As entradas, naturalmente, sdo consequéncia de algumas variaveis que possuem riscos, tals como vendas, despesas € impostos. Conseqiientemente, a fim de avaliar o risco de um dispndio proposto de capital, 0 analista precisa estimar a probabilidade de que as entradas de caixa sejam grandes o suficiente para permitir a aceitac3o do projeto. 5.1 Aanélise de sensibilidade Aanilise de sensibilidade é a abordagem comportamental que utiliza indmeros valores possiveis para uma dada variavel, tal como entradas de caixa, para avaliar 0 seu impacto no retorno da empresa, medido aqui pelo VPL. Essa técnica é frequentemente itil para se ter uma nogao da variabilidade do retorno em resposta a mudangas na variével principal. Em orcamento de capital, uma das abordagens de sensibildade mais comum 6 estimar os VPLs associados a estimativas de entradas de caixa pessimistas, mais provaveis e otimistas. Subtraindo-se o resultado pessimista de \VPL do resultado otimista, a amplitude provavel do resultado pode ser determinada. Observe 0 exemplo traduzido através do quadro 21. Quadro 5: Andlise de sensibilidade para os projetos Ae B. | Projeto A Projeto B Investimento inicial $10.000 $10.00 Entradas de caiva anuais Estimativa t Pessimista $1500 f 50 ‘Mais provavel $2,000 $2,000 Otimista $2,500 $4.00 ‘Amplitude $1.00 $4,000 Valores presentes liquidos Estimatival Pessimista $1,409,12 {$10.000) Mais provavel $5.212,16 7 $5.212,16 Otimista $9.015,20 _$20,424,32 [Amplitude $7.606,08 $30.424,32 Nota: Calcular 65 VPLs utilizando ur custo de capital de 103% e entradas de caixa anuais por um periodo de 15 anos. Nota: perguntar aos alunos qual projeto deveria ser escolhido. 6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS PRINCIPIOS DE ADMINISTRAGAO FINANCEIRA, ‘Autor: GITMAN, LAWRENCE Editora: ADDISON WESLEY BRA ‘Assunto: ADMINISTRACAD-FINANCAS. ISBN: 9588639122 1SBN-13: 9788588639126 PRINCIPIOS DE ADMINISTRAGAO FINANCEIRA ‘nutor: GITMAN, LAWRENCE. Editora: HARBRA [Assunto: ADMIINISTRACAO-FINANGAS IsaN: 8529400607 1s8N-23: 9788529400609

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