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18, ik und de Aapitalisms, 1904-5] repo em GesarmelteAutstze ur Aeligonsocolae | 1986: 61) ieUlar que recebe a identidade nacional) Em vez de taté- "incorporada e aceita sem discusses, prefiro examind-la mente, quando sé entB0 a considerarei em condigées de ser comentada (GERRATSRTESANMBRPRTGETES Ate 2 cregads do futuro Basta que se ei a frase de abertura do “Discurso sobre ahistis . Jodo VI a0 Rio de Janeiro, em 1808 - dez anos antes de da literatura no Brasil", que Goncalves de Magalhaes, visconde do sua proclamacdo como ei -“ERSHIRSBAMEREATWDD © Aragusia, publica, no primeironimero da revista Nitec: Gide anes Umma SS OUTERY.)" (Lime, 1996: 55-6) “Aliteratura de um povo & 0 desenvolvimento do que Acrescenta Oliveira Lima que, entre seus habitantes, no tem de mais sublime das idéias, de mais flosofico no havia nenhum sentimento de subordinagdo a um Estado: pensamento, de mais herGico na morale de mais belo confianga respondia a confianca nas relagbes do individuo ra natureza;€ 0 quadro animado de suas virtudes € de para individuo, no nas relagdes de individuo para 0 suas paindes, 0 despertador de sua glia, €0reflexo Estado" lopcit. 981; sendo a prépriacolénia dividida entre proaressivo de sua intelinéncia® (Magalhdes, 1865: 16) 1 Estados do Maranhao e do Brasil, sé no momento do onarquia“é que as inconveniéncas daquela_Oviscondeescreva em tempo presente, com seu infinddvels "©, "8,0 que, historicamente, deveria suceder no futuro: “A literatura de um povo serd.”. Masa corrego gramatical nao s6 era imprépria como tornaria mais descabidos os superiativos - 0 “mais sublime’, 0 “mais filos6fico’, 0 “mais herico",o “mals belo". Os qualifcativos eram indispensaveis ao visconde enquanto membros de uma cadeia retorica vazia; necessariamente vazios porque tanto o autor satia ave, apcado ase objeto, ESE [por que essa fantasia precisava recorrer a uma retérica aca, que dizimadas quando sempre selecionava o superlativo, sendo porque s6 ela, enquanto da colonizago, ou reduzidas, quando nao fossem salvas ca, estava em consonancia com o estado de coisas? Recordemos or serem ignoradas, a grupos dispersos. 0 esbogo de ‘brevemente: Portugal fizera da imensa colénia um mero entreposto um Estado moderno, que comega de improviso com a comercial, destinado a exportar para 0 reino uns poucos produtos. cchegada da corte portuguesa, com seus pressupostos de Como o ouro sé foi abundante por um curto periodo e exclusiva “ordem legal, burocraca,jursdigdo compulsbria sobre um 3 uma regio, qualquer coisa servia pare exporter, desde madeiras territério e monopdlio do uso legitimo da forga",conforme até 0 ail. Os encarregados da politica do principe regente e depois a sintese de Max Weber oferecida por Reinhard Bendix (Bendix, 1962: 418), confrontar-se-a, no momento da ‘atendesse 20 imprevisto de que 0 Rio, € no mais Lisboa, fosse agora ‘Independéncia, com GEUESBUSMNSESONSERIREEER Em capital do reino, Mas nem Portugal tinha muito o que fazer 20 verde 0 Estado conformar sua atuac0 2 usos e costumes, migra para a transigdo em que acoldnia se eneanlrava, nem muito rel procuraram armar de sibito um arcabouro institucional que {a situagdo de fato o obrigava a nao interferir os poderes menos 0 aparato de Estolas ¢ Academias entdo implantadas visava_ jestabelecidos dos donos de terra. Nao estranha, pois, mais do que atender carenciaimediatas. 0 resultado ¢ haver-se esfrgo da primeira gerago da ineliensi brasira em consttuld o qué se bem chamou de URT@EAFOTESERS rocurarfrjar um sentimento de naclonalidade; muito Com base ee antes que estiveram no menos supreende que cla clegesse QUEDA) asi do stevlo XX, ©“ possivelinferir que se constituiu aqui uma cultura ‘oltada pare fora, orientada primordialmente peta introdugdo de itensligados 20 conforto material, a0 luxo€ aos encants exterires david social, Na mesma teeta instr Garret, Herculano, Ferdinand Wolf. muito antes ds consciéncia da necessidade de erem GEG RSs Se NBD ESBIEVOHUCHTISG) implantadas instituigdes de ensino, formadoras (]eassuRyRATUTEARIS 20 reace, emotivo nama, seviia de pratieas cultras regulars e sérias (Veloso e no 34 de pardmeto para que o estrangitoreconhecesse Madeira, 1999: 65)" a letra brasileira, como para que o proprio brasileiro ai encontrase a imagem que se pretend firar do pals. 0 Peradoxelmente, @ necessidade de constituir uma nago que ‘topos Ua natureza tropical fez tal fortuna que umn andnimno desse vida €coneretude a0 aparato burocritico-coerctivo Gz esereve ume pequenaalegoria, “Ds Monumentos em

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