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-jgars um coro para rested lheres Negras jcia Cowan e Bobbie Jean Graham js contends de mulheres negras mutiladas Jos revelam a elas minhas palavras ingua rudo alingua vou rancar wai ncinha aqui cinho vai ganhar im “m peda — cancdo de ninar Essa mulher é Negra entdo seu sangue é derramado em siléncio essa mulher é Negra entdo sua morte cai sobre a terra como excrementos de passaros aser lavados com siléncio e chuva. Eu: PC: Pormuito tempo depois que o bebé chegou eu nao sai de casa por nada eisso acabou sendo muito solitario. Ai Bubba comecou a me perguntar pelo pai dele Eu queria me conectar com 0 sangue de novo pensei que podia conhecer alguém que podiamos morar junto fazer o sonho ser real. Um antincio no jornal dizia: cura-se atriz Negra proc para anidicao em peca de dramatur 80 Negro”, Fe cava ansiosa pra voltar pro traty alho logo sensei que ai poderia serum bom lu Bar pra comeca o enquanto volta : egar ental ‘da escola como Bubba wy respondi ao antincio, ple me meteu UM martelo na cabega, se vocé ¢ atingida no meio do seu corpo porum caminhao de dez toneladas undado carrega a marca do pneu e seu figado quica que nem uma bola de borracha. se vocé ¢ derrubada por pedregulhos de uma colina mal gradeada sua morte é carimbada pela marca da rocha em seu corpo esmagado pelo peso impessoal de tudo isso enquanto a vida escorre por seu figado esmagado pela pedra indiferente. Quando seu namorado te espanca metodicamente [até a morte no beco atras do seu apartamento eos vizinhos baixam as persianas porque nao querem se envolver a policia chama isso de crime passional nao de crime de édio mas eu morri mesmo assim de um figado lacerado eocalcanhar de um homem impresso no meu peito. seu tor eres NCETAS Mortas age, mule assombramas ru imas aS negro- Ulinizadas yo dizimo secre ene ecretoe fam oe " iliar de sangue de 108848 Cidades weimar sangue espancar sangue cort ae ar sangue criantga dle sete anos de idade vitima d _ le estupro, lsangue sangue de uma avo sodomizada Sangue s. pelas maos do meu irmao sangue eseu sangue coagulado nos dentes de estranhos como mulheres espera-se que s: mas nao esse sangue inutil angue angremos meu sangue a cada més um tributo para minhas irmas silenciadas caindo feito gotas vermelhas no asfalto nao me sa az sangrar como um simbolo silencioso paraa redencio de [ninguém por que é 0 nosso sangue que mantém essas cidades férteis? Eu nem sequer sei todos os nomes delas. As mortes das minhas irmas nao so dignas de nota nem ameac¢adoras 0 bastante para decorar os [jornais noturnos nem importantes o bastante para ser fossilizadas entre as manifestacGes pelo-direito-a-vida eos levantes por direitos gays em Sido Francisco sangue sangue de minhas irmAs caidas nessa [guerra sangrenta sem nomes sem medalhas sem troca de prisioneiros sem cartas de casa sem reducdo da pena por bom comportamento sem vitérias sem vencedoras pas: so nos criadas com pavor de andar sob atuzdal alua para que NAO LOGUEMOS NOSso poder riadas com medo de ar para que nossas linguas nao Sejam cortada adas por sermos as bruxas que somos nosso torax esmagado pelo pisao de um conhecido musculoso eum figado rompido sangrando vida nas pedras. E quantas outras mortes nos vivemos diariamente fingindo que estamos vivas? Que terror talhou meu rosto em seu édio que inimigo antigo e incontestavel encarnou-se de mim dentro de seus olhos veio armado contra vocé com risos e uma arte esperancosa meu cabelo recebendo a luz do sol meu filho pequeno ansioso para ver sua mie no traballt Agora meu sangue endurece nas rachaduras de seus dedos levantados para limpar um meio sorriso de seus labios. Nessa sua foto a face de um policial branco pende sobre meu filho sangrando decaindo sobre meu irmao que me perseguiu com um martelo canoro. men corpo queimado conveniontement onte lesquartejado n um terre me quedo NO saNZUE da me nob: aldio hoite comouma rebelde issio e nossos inimigos ainda se esbaid ¢julgamento Icidade pombardeada de falsa subr am de poder sobre nos todes, gu preciso de voce. nao tinha nenhum outro lugar paraenterrar seu martelo gastar a raiva destilar o horror nenhum outro lugar para cavar sua masculinidade além do meu cérebro de mulher? pahG.: Vore precisa que eu me submeta ao terror quandoa [noite cai pra cortar em pedagos e guardar ainda quente em [sacos plasticos perto da nuca do rio Harlem emeacharam la inchada pelo seu precisar vocé precisa de mim para estupro no meu sétimo [aniversario até o sangue romper nos cantos da boca da minha [crianga evocé explicar que eu te seduzi. TODAS: Vocé precisa de mim para marcar em nossas [criancas adestruicdo com que nossos inimigos marcam vocé feito um trator ou uma avalanche que destroi ambos jevando 0 ddio deles para casa ere esta re-aprendendo meu valor wpartirde uma moeda inimiga, pesconfio do precisar que tem gosto de destruicao, pesconfio do precisar que tem gosto de destruigao. Quem so aprende ame amar : pela boca dos meus inimigos caminha a margem do meu mundo como um fantasma em uma capa carmesim eos livros de sonhos falam em dinheiro mas meus olhos dizem morte. Aparte mais simples deste poema éaverdade em cada uma de nés coma qual esta falando. Quanto dessa verdade eu posso suportar ver eainda viver sem me cegar? Quanto dessa dor eu posso usar? TODAS: “Nao podemos viver sem nossas vidas.” “Nao podemos viver sem nossas vidas.”* {1979] Patricia Covan, 21, espancada até a morteem Detroit, 1978. Bobbie Jean Graham, 34, espancada até a morte em Boston, 1979. Uma das 12 mulheres negras assassinadas em um periodo de trés meses na cidade ‘Nao podemos viver sem nossas vidas” trecho de um poema de Barbara Deming.

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