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REPENSANDO ADIGAO E SUBTRAGAO Contribuicées da Teoria dos Campos Conceituais Sandra Magina "Tania Maria Menconga Campos Terezinha Veronica Git ilo-2001 2 edligio Semutocgienesa des auered elie Selman Coming Iai ‘ites Jo Tia cnt bet Tap ng em INTRODUGAO Noss0 objetivo nate liv ¢ apresentar aspectos da Too- ria dos Campos Conceitusis, desenvolvia pelo profestor & pesquisador Gerard Vergnaud, visando oferecer aos profes: Cores um quaco tosrice qua thes permit cormpreender como, Seus alunos aprencem conceitos matematicos referentes ‘operagoes de ago 2 subtragao, “Temos a convegio de que 0 profestor ao entender me. thor a anuisigio dastes concetos, estard mais instrumentali= 2ato para intiodud-los « desenvolvé-los em sala de aula. Como Conseqiéncia drota,havera por parte do profescer, uma me Thora da sua pratica docente e um melhor desempenho do lune na realizagao de suat tarefas {Esta aproventagio zed detenvolila com baee em nossa tra do toxtor de Vergnaud, acrescida de exeryplos,experi- Scns © resultados de pesquisas achindas da realidade brasi- lea. Desta forma, buscaremos fazar uma ponta entre a teoria 2 prética, de modo a oferecer elementos para que 0 profes- 01 posta entender e aplearessas idbias em sua sala de aula, ‘Ao final, © professor tora condigses de organizarsitua- 80s didéticase realizar experimentagbes, tanto dentro de ‘objetivos de eurto prazo — permitindo que seus alunos de- onvolvam conceitos econcepgSee para uo imediato - quan- ona perspectiva de longo praze, aferacendo uma base para ‘2 aquisiggo de novos conceitos que hes serio apresentados, alguns anos mais tarde, O lvrotersa sequinte organizacio: presentagie da too- Fa dos Campos Coneeituai de mancia breve e simplificade, pantindo, sempre que possive, de questées reflexivas e de ‘exemplar priticos da vabilidade dessa teotia. Em aeguida 014 apresentade © campo conceitual aditiva, igualmente BETTE VITSSEE ESS compat re acti icine ot dae no I tidiane vari oprotesd fer Shel ew as idéine Matems compo ajudedo valvirnen ponirdo Sade de Vale Bncia da do de dos ean stl fia dos de ala of hado de inimeros exemplos 2 de resultados de pos: fizada por nds, Depo da parte decieada bs est Js, serio retomadas, nae consideragSes finns, a5 encisis da teorie dos compos conceituass aborde ro, do ponto de vista da pratica do professor no co fe suo sala de ala, POR QUE ESCREVER ESTE LIVRO? 1 fstores nos incentvaram 9 escrever eso ro pare br O principal deles fo, comcenara, nen Seejo frum produto de quid, cor lingungern aces mols wotados pata price Sacer abodando ices oe Tov dor Compas Conca De late, bse congresarcom dxtesPoeologs Cognos ea verse trrando uo dat maa evprersves ne tivensie Materdca, Sua dain ha mato tor 1 pevaitedorersatender#formogaoe 0 desen ode conesitor matmsticor por pte dos alunos © servo de suns nttegiy oo aso. Nao fospar iv eu cbtove ost dl ser uma da pico or usise apoiosParimeton Corie No PN de MatarstceRelorgsse sss, anecers ym produto come ete que prerentamos aenar and, qe no 0 os PCN soteram inf Faorn dos Compen Conese Vr pessuan fis‘: o portctar no Bras também ten angad bes presspostos toons pr elsborgio de et iso donee. lire pederé muni o professor a ontnder pi poste don painaten no qe seer sToo mou Conca, por relaonar ae sins desta Me stuegeesexprtencadas no cotlana sin ra Parte | A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS ‘Ascompeténeis e concopeées ds alunos vo se deservol ‘vendo ao longo do tempo, por meio de experiéncias com ut ipande nimern de stuagbes, tanto dentro quanto fora da escola Em pera, quar se deronta com uma nova stuagio' est dante usa 6 conhecimento desenvolvido em sua experiéncia de ‘Suogdes anteriores e tenta adapts-o nova stuagio. Este co Siheelmento tanto pede ser explicito~ no sentido de que pode for expresso de forma simbéiea quarto implicit, no sentido de que pode sr wsado na ag, em que 0 estudante escolhe 38 Sporades adequadas, sem contudo conseguir epeessar as 12 2bes dessa adequngio (Vergraud 1998). Tortant, a aquisigso do conhecment se di em geal pot meio de stuagées e problema éconhecidos, tendo eatacterit Crslocais, Conseqientemente, todos os concetostfm um domi- rio de validade restrite, que varia de acordo com a experéncia © oun 9 desenvolvimento cognitivo do aluno. Bsa questo de dominio de vaidade ressito pode srt trada ao se colocar para oalune a seuinte pets nto do rmero dois? Cito veres Quando ullipicamos 8 x 2, obtemos 166 se muliplica noe sora 8 por um mimero aie que, produto aumentacs mnatssal, Unio, svi azosve spor qe, a0 maliplicarmos 8 ovum mene qualquer, paste seria sempre um mmero Peron qe 8 Forma-se a concep de que multipin sem runt. Io, porén ests retito apenas 20 dominio dos niimeros naturals. E,entdo, como um aluao responders A ques tio "Oito vets quanta dé o minero dos? ops aprender i plleagio como adighorepotida? Provavelmente, ese alunodiré que Simpossivel mulkiplicar cto por um mrimeroe abter coma produto un nimero menor que 8, a menos que ete rsmero seja zero. F qui surpreso este ‘mesmo aluno nio fica ao perceber que, a0 comprar 8 pocotes de figurinhas ac preco de RS 0,25 cada pacote, ele gostars R$ 2,00, ou soa, 8 x 0,25 = 2. Fortanta a afinmagia de que 2 muligleagi sempre aumenta”, 8 &vordadeia quand est ss ‘rita ao dominio de validate dos ameros nats. Qala am pliamos exe dominio, ineluindo 0 conjunto dos mere rcio= ais, esta aftagio ji afo € mais vl, ‘Alguém podria contia-argumentar que, de fto, real zarmes a operagio de multiplicasio da mancira como fo ita acima (8 x0.25 = 2), 0 valor incial 8, a0 ser muliplieado polo valor 0,25, apresentou como produto (0 rimero 2), um valor ‘menor do que esse 8. Eno, poderiamos pensar nessa opera (fo apenas do ponto de vista do aumento do valor 025. Olnat {ssn operagio apenas por um enfoque limits len de ser ‘uma lara tentatva de gucer justia a qualguer preg, a cenga {de que "multpicago dempre aumento” NSoeaquecames pro- priedade maltipliatvn que diz que “a oxdem dos fatores no tere © produto", o que significa que tanto podemos apocar 0.25 x8, como8 x02. ‘Alem disso, vjamosa possibiidade de multiplicar dos ine ros decimais: 0.2 «0.5 Aqui estas multiplieando 0.2 por 05, <0 produto obtid, tal qual no expo anti tambo & menor que (2; produto desta multipia ‘ATsora dos Campos Conceltuais considera que existe wma ste de ftores que infuenciam ¢ intrferem na formagio & no Aeserwolvimento dos concetos que 0 conhecinente concet tual deve emerge dentro de stuagies- problema, swuprgan coi ‘© estudo da desenvolvimento de um campo conceitua, se undo esta tari, requer que 0 pesquisador win um conceRo omo formade po’ una tera de conjuntos (5,1 8), onde: + $é um conjunto de situagdes que oenam o concetosig- rica, 416 mn conjunto de invoriantes (objets, propriedades & felagbes) que podem ser reconhecidos e usados pelo su sis e domina esas situagies ex simblicas que po dem ser usadas para pontuar erepresentarcsse= ‘antes , Bortamo, representa as stungbes e os proced mentor para fda com eles Em geral, peaquisadores e professors ttm difculdade em entender que 8 eompreenato de um eonceilo, por mais sim: ples que seja, no emerge apenas de um tipo de situagso, as sim como uma simples situagao sempre envolve mais que um ‘james, aqui um exemplo que usta esta dificult. ‘Como uma ceanga aprendea cantar? Tam iniciar 0 ensino do procesto de contagem, un bom ‘exemplo de situaglo-problema & dara ctianga abjetosconcretos pata que ela possa manipula, por exemplo, boas de gute Ela Poder spor as bolas em uma fila para no exquecer de contr rrenhuma das bolas. Mor, una evianga que a9 enfente este tipo de sitsagio podeci ler diiculade de vealizar contagem, quando os objetes em questo nie puderein ser manipuladon Focexemplo, 6 bolas dspostasaletoramente rims figura. Este ‘esemplo mostra que 0 conccite de contagom precisa de diferen- tes-sitagdes para emergir esr apropriago pa erlang ‘Outro ponte importante no processo de deserwolvimento do conesto de contagem & a wtilzagho do principio de ondena a de bolas de gude, a erianga precisa produir mes de svimerns na mesma ondem a cada ver. A ealterardordem dos ninweros (1, 6,4,3,5, 2.0m verde 12,5, 4,5, 6), eld pole chogat a diferentes totais para © mesmo con junto de jetos em momentos diferentes. eianga também precisa enfender a correspondncia woraan: 5 cada bola, cla precisa fafereorresponder um miimero, «este nfo pole se re petit. Con esta simples slvagio, podemos ver que pelo menos dois conedttos so necessrios pata dar conta de uma tinea ta- tela (Nungs e Bryant, 1997). Esta djutamente uma dos razses para estudarmos aeoria dos Camps Conceitusis.O8 cancetos matemétics eagar ses entice paride uma vaseade de situagbes,e cade stung’ ‘normalmepie nfo pode sor analsoda cou 2 ajuda de apenas ui {onceto, Hm outros panera nem 6 conto ner Uma s ttagio iofada ds conta do process de aqui de um coahe- Cimento. por este motivo que és, em sintonia com Vergnaud, propomoslestudar os conceitos matemitieas Mo coIo cone: fos isola, mas como conjuntes de conceit inter-telaciona dos com epajunto de sitagbes, A FUNCAO SIMBOLICA A nefessdade de cstabelecerrelagSo entre conceto est «so feed retomae Plage e suas ils sb fang sim- bolic, ela itima permitesnos entender coma a cranga repre senta um fonceto a pari de sun interagSo com uma ou varias stuagies Nese sentido, Vergnaud faz uma associagfo entre 3 ‘va conhefida terna (5, 1,2), desstentago da formagio de con- Fain REIT AN Tada pr Paget de uo Picr-Semie sei corfreli: que cane scot sn) Roel ge 69 fee yo atic ie cxito, © 08 elementos hsicos da fungi simbsica, Assi, esta resin etna vista partir ela perspectvn da psicologi, pode set xpress poe S relrindo- se & realidad ou referent (UR) relerinde-se 8 epresentagio, ‘A epresentago, por sua vez, pode ser considera como a intorago entre esses dois apeetes do pensament,o significado (he osigaiicarte (R) ale saentar que essa iteragio no simples e nem acon tee epontancamente, Ea requer muito esfrgo tanto do profes or como da cing, posse nem sempre consuls represen tar grafeamente agile que estamos entendend clos pensando. ‘Um exempla que nos leva a diferenear a represents ig silleado, significant) a validade pode ser retrado dos nime- ‘Quantascartos cat representadasabsixo? psdka ‘ a, BE : « Tim termos matemticas, o que significa 5? eV? [Notamos, agi, que temos dois signos (dois signiicantes) para representa una mesma iia (um signicado) do rimero Einco, De fto, a0 longo da hist, diferentes ewillzageseria- am diferentes sigaos pata. umn mesmo significado. No caso ac- tna, temos algae aesbico 5 (R-signieante)e © algarismo ‘ype comm. romanoV (R-signifieante) para representar © mesmo valor n> rmérico cinco (Psigniieado), por exemple, pata representar a quamtidade de carts represeatadas(S-reerent). Por outro lado, um meseno signo (R-signticame) pode ter vxios (Lsignficados). Por exeinplo,o signo M pode ser usado para significa: ‘+ omvimero mi (em algarismos romans) como data em um, rmanumento hstéic,rofeind-se a0 eu ano de cons: trugéo, 8 + gnoro masculino, quando se preenche um formulivio fe densifcagso cle uma pessoa COMPETENCIA x CONCEPCAO (s alunos devem dominar conceitos matemticos, possi ‘ada conceito pode ser inser em um enmpo conceit, que, por sua vez, €defnido como un conjuntoe stages caja apo priagio requero dominio de visos eonceitos de naturezas die reales. les e desenvolvem dentro de usm longo perio dete po, por meio da experigncia, maturagdo e aprendizagem (Vergnaud, 1982, 1987, 1988. Portanto, un dos principais desis do ensino de matem- tiea introduc masala de aula uma melhor lag eatee esses conceitos © a resohigio de problemas, de manera a tomn-los| Jnteressantes¢compreensiveis para ov alunos, (1a, complesidade dos problemas depend cla sua est tra, do context envolvido, da earateristica nuansrica dos a dos da sua apresentacio. Poém,o significado desses fares ‘depende basicamente do nivel cognitive ds alunos esta forma, na prtica,claborarsituagbes- problem sig- rifiea fazer escolhas adequaa tanto de situagdes didticas, quanto de debates, explcagbes,representagies © formulagies ‘proc com be que anailiem os akinos a construirem novos conceites Signf ) o—1 Inia Final extension (Os fesultados apresentados no grfico 2, referents 205 cexemplo| See 3, mostiam que o uso dessaspalavas-chave pode CondUairo aluno a uma difaldade, pts os dois exemplos so {volideh pot meio da operagio de subtacio e, no entant, “runcindo Go segundo exempio zfere-se a uma skungio de ga~ Sho Est poranto, uma skuagieconta-intiiva, na vez que te contdpde 8 primeira representa de adigfo que a tinge ‘Saute dents operagao, © uso cn palawra-chave ganar, pr exer flo pod Ievaro akano ano wllizaro calcul relacional, til Totde dheto a soma dos valores. A palava ghar pode estar ‘ietamateigada 90 0 da adic. jee supra be G Stic 2: ercentuas de acvtos dos alunos participants das pesquies com relago as problemas de ransformagio dee 3d exgavvesoursousansas E interessnnte notae que os problemas 3aeetém a mes: sa estrlura, com 0 estado final (F= 10) maioc que o estado inal (= #), No entanto, ae erangas t2m menos sucessoa0 resolver © problema 3c que © problema 3a. Acreditamos que ta ato se dova 2 uso, no problema 3c da palavta chave “ga Inhou”, que costuma ser associada& operagio de ait. ‘Outresstuagdes problema, ue também pectencer pie irs etensio, sio aquelas de compesigio com uma das partes ‘esconecia. ‘Exempla 4 Um ages ten 9 pies de cores amare ver rel, Go pies so amarls, quaios so os pees verelos? CO exempta 4a refere-se &eaaie da compasigh, quando & dada uma dos partes eo todo, epede-se pa achat a otra pate [ite ipo de problema deve se tabahado com a ean et um segundo momenta como eaten, pois oaciocini ree o para resolver a situagio jf no € mats intuitive sto porque 3 solug do problema envolve a opexagio de subagio,enguano ‘a situaglo parte-todoselaciona-s, em geal, coma opergio de Aadigfo. Por este motivo, mutas ciangosresolvem @ problema utlizando procedimento de complerentasto. Grifico 3: Rerentuais de aeeros dos alunos portipant das pesquisas com rlag5o a0 problema de compesigfo da, Segundo 0 gréfico 3, 0s wesuados de nossa pesquisa mos: tuam que a maioria das riangas de 7 anos jf esave problemas aditivos na stuacdo de composigio, como of apresentados 90 exemplo 4a. Noentanto,o professor devers continua tabalhando com ess classe de problemas com diferentes vringes, que Po dem envolver tanto uma quantidade maior de partes como valo- res numérieos mais altos, para estendr @ campo soneitual de seus unos vs prem com be 0 exemplos 4b ede tatam de problemas de composigfo coon un das partes desconhecids Exempla db Joo tem uma cologio de 98 exeinhos uae laos em 3 coisas. Na primeira cana, ele colocas 35 earanos. Na segunda, ele eolocou 22. Quantos casinhos ele eolocou na teri aa? Diogeama 6D . [Notames que © problema ab apresenta mesma estratara de pate-todo js apresentada no problema a, porém uh pro blema mais df de ser resolvid, porque ele evolve tts (em vex de duas) pases, e sous miimioros tem valores bem maiores ‘que os do problema da. Alm disso, no problema dba crianea tor {que fazez mais operagies, Nopprablema da basta stair o tod (© peises) da parte conbecida (& petxes amarelos) para ach 3 parte desconhecida (4 penes vemethor), enquanto he problema Ab laters que somarascuns partes cones (33+ 22 = 57) © Alepois subtrairo resultado dessa ago do todo 8 ~ 57), paca ‘nto encontra parte desconheeida (1 casinos) ‘Anda dentro dos problemas de composigso, precisamos slsctir um caso em que a stuagio-problema estaria dentro do protitipo de adigio, mae qc, por estar inserido em ry context “spacial eno de partes de colegdes, como no exemplo 1), 80 ‘Se mostrou coma ti protéipo, Vejamos ua exemple prem com be Exfmplo4 Os irmsfos Cavs Pio soram deaso een um anelps para tm ado, Cerlos and 15 metros para um lado. Pedro afidou 20 metros para outro lado, como mst odes sho aed Tenens Da ZF Qafantos metros um doe meninas tem que andar par che gar junto do outs0? Pafa resolver este problemas, precisamos apenss junta o que Caffos andou com 0 que Pedro andou, como descrito na dliagranfa aba: Diagrams «C =] be] 7 sin eta por Nunes Campos Magi eB casey Mog Compre @0, 1 apa 248 SERS fttdo gener nostro princi es do ras omentem doscsris dreds pbs do sxndo eee ee osu que snes ano isn proce aa dren go opremindo 0 grams 46. De {ato-mnfsmo trsbalhando com um problema de valores poquencs| (ladon fervimeroseram menoresdo que uma lezen), os lunes tive muita dliculdade para eslut-locoretamente. Ema. 3 pesquisa mostrou que apenas 513 dos shanos da se vera cess na reslugao dese problema Este € um étimo exemplo para voltarmos & diseussio da neces do professor tabalhar com seus alunos nso omen {eruma quantdade dversticada de stuagbes-problems, mas, tambsn, que esses problems eter inserdas em contestos tlversiieadosEntendemos ser esta a maneira mais fica de pos ‘Slit que os alunos avancem na ditecSo de formar uma repre- sentago mais ampln cas estruturas adv. 2 EXTENSAO 1s pratlemas de comparao, io “referete™ rele" sto daden denominanos a de 2 extenaio Exes problemas “Sucrom ca cuange formas dtnos de preset oper Coes de acd esubtago, Em amas opeagies€neceio {eo atuno pesesing “lag” comouma compara ene os fruper. No favo de compargi a canga deve parr do valor feria do grupo de eres (que 6 referent) aionar {oc subra)um alr (que € 3 rel ente os dois grupos) © steroid ou ee torts dos eempoe [Exempla Sa: Ana tem 8 aioe © Calos tem 2 anos 2 mals ‘que ea, Quanto anos ent Carlos? Diagrama 5A Refeido -Exemplo Sh; Carlos tem 9 eas Luis tom 6 reais a menos {que ee. Quatos reais tem Lu? Dingrama 5B Referdo @ Referente am a wepresentagbes di ferentes, pesquisas mastiam gue, ezonologicamente 33 erangos resolvem ambos mais ou mens com a mesma lade Ea noes pesquisa, por exemplo, o percent de acerto das 782 can, Segundo sua si, flo seguinte Grifico 4 Percentuals de acetos dos alunos participa tes das pesquisas, com relaga0 20 exempla Ba elaiva a2 ex (Observe que diferentemente dos problemas protaipo eda 1 extensio, 0 percentual de sucesso dos alunos da I" sie ca para indices inferiores a 60% 2 EXTENSAO, ‘Oxitotpo de problema, que surge cam uma complexidade maior equedenominamos ap como extensho, so 0s probe ‘as de compatagdo, em qe os grupos so conhecidos a rl ‘iocntie les desconhesida, Apesae de serem dados os valor “hs do grupos, em geal no fica explicit para eiangs quem ‘ovelerente e quem 60 refed TExemplo 6x: Ana tom 8 anos. Carlos tern 12 anos, Quem tom mais anos? Quantos anos a mais? Diagrama 6a, [ Retrido L® [5] Retrrte Exempla Ge Ana tom $ res, Caos tem 12 sais. Quem tem menos reais? Quantos reais a menos? Diagrams 6B Refeide @ (1 keterene [Nos exemplos acima a evianga deve encontear 6 valor da relagao, conecendo os dois grupos niialmente, ela precisa ‘lenitieae qual dos grupos & 0 velorentee qual é 0 eoferido, No. svn prnt com primey caso, 0 seferente é maior que o eferidoe, no segundo ‘oso, fluagio se invert. A eranga pode optae por dass esta tgias: | de mubtai 0 valor de um dos gripos pelo ote, alteanat\vamente, pce ircompletsado o grupo com quanti ‘de mene até obtera mesma quantidade do outro pup. O que importaaqui é que a eanga entenda quea pergurtase refered dliferengs entte as quantidades ¢ nfo Sx quarthdades propa fo comm gue eiangas mals novas (axa de 8 0 9 Lponslam, no exemple 63, que quem fem mais anos & mente, as eiangas mais novos costamam apresentar posta "2 anos" para a segunda pate do problema 6, pore fonseguiem identifcar corretamente os valores numét Foe to yfoblema, no que die respeto Se fdades, mae no conse fuem efabelece a elagBes ent asidades, de tal form ope fara sulftragio entre esas idades. Defato,em nossa pesquisa observamas que essa tenn cia de spmportamento se manteve, com praticamente todas Ss eilanfas da amostea nfo encontrando difieukdade em reco ‘ahecer fual dos grupos tinha © maior valor, ito &, em respon. der corfotamente & primeira parte do problema (quer tem ais ot] quem tem menos), mas o mesmo nso acontecenda ‘qvando|tinkam de responder quanto “a mais" ou "a menos” 13 este valor ‘Otfervnmos,sinds, que A medida que as ciangas ava ‘vam na series, a liferenga no percentsal de acertoenlte a pi tneita ef segunda parte do prablema diminuia,embora ainda Contnufsse a esti, apresentan cierengas ente os percen Grifico 5: Rescentusis de acertos dos alunos participantes dds pesquias com rela a0 problemas eltivos a3" extensio, Ora Sree seugsssuge -Algumas were, quando criang anda no compreende ql 1 naurera do problema e, portant ri tem ainda um modelo de ‘stn qu d conta de resolve, & poasivel propor a eam tut peblerna que envola eta mesinastungbo de eomparsgio, tas que a jude nessa bus. Tatas desnalizar paaa cranga 3 porsbildade da xen de complementago para esiver 0 pro- blema, Roderiamos te enti, umastuagio intermedia dip: -Exemplo.6c: Numa sla de aula hava 9 alunos 4 cadeiras. “Tem maisalnon ou cadens? Quanta eadelrs precisamos bus- car para que todas os ahinos posta senar-se? ‘Dingeama 6C (gual a0 diagrame 6A) ‘mee proan.com br [Neste cas, no il meno a palavas como “ma ou come “meas que pode ozs contibutde pam oermoda eta. Ay disso, o problema Ge apresenta una stuaSo conhsiclade sla de aula na qulexste uma clara reagio entre a mimere decaleinseo ‘mero de alunas, devo have una cad prac kino claro que esa estratgia nfo dasta conta de esa ‘nagie-problema se os nimeros ela enwolidos foser muito grandes, porém, nesse momento da aprendizagem, stam ta. tando deinstrumentazae a eranga pars eneontier stains de ago efiietes que possibitem aca amplia os concetos emo vidos nas estratura adiivas. Ein outta palvms, nose momento ‘stamos preocupados em ested seu facing no capo con cestualadtve, quanto ao dominio dedierenes esratuas, 'A seg apresentaremos o grifico que tae 0 percents dc suceso ds crangas de nossa pesquiss no ue se rele 8 pro tema fe Nele poderemos nota ui sensivel sumnto no peer tual de sucesso dessa questo em detmenta dosexcaplos 6, Grifico 6: Percents de acertos das alunos pastepantes das pesquisas, com relagSo a0 problema intermedia pa a: cangara3+extensio. (Os bimos resultados apontados no grifco 6 refogam nos 13 idéia de que este problema pode, realmente, servi dk ponte ra a apropriago das estratégias de ago necessria para we solver problemas da 3extensio proc com be EXTENSAO Esta enonsio di eespeito tanto problemas que envolvem ‘ransformagio, qusto comparagio. Hes ato elassiieados nes sexton por requererem do akno wm racicino ative mas solisticado dentteo grupode probs bsicos. Nesta extensio ‘etd os problemas de tansformagio,cyj estado iia & des conlecid, 08 de compaeaio,cujoreerente & desconheco Corso temos repel diversas wens, peralmente este raccenio 36 se apropeado pelo aluno se o professor posibiliar a sua anipulagio e interagio cam ees tps de situagdes. ‘Oseemplos7ae Toso problemas de tsformagio, quan 4 so dadas 3 trapsformagdo eo estado final ese pede para char o estado ini ‘xempla 2a; Moria ta alguns bzcitos © ganhou A bis- solitos se sin 396, and con 12 biseoitos. Quantos biseoitos ‘Maria nha antes? a Do Exempla 7b: Maria tinha alguns bicoitos e dew 4 para seu imo, feando com 8 biscoitos. Quantos biscotos Mata Dingrama 7” sseneproam cam br serwea woasdnwan evorr9pr fre 0 wSu0L> ‘eezed exnagp sgzed apuo ap 29) op 0 sIuoULEAORY (opHBYUOD ‘sop vfoe oe 9289 9b ous) 31 eUEYY onbOYL} oF oBSEDY {sp wor 9s0{‘souau ena jeu oj 9p SoutD] WI OWEISOP fs p80[ ap fen © anb yf -eup.20 © 9 eUEYY an 2ION swan [2] © | conayeu Cx] ageunieia etayy wo sojeq seven ‘ojeq 1 wa of anb opuageseueyy anb soUDU! seg ga poof Seon sen aN SHY SOTA ouaneu Le] © | cows Ce] yeewesera cous 4} sq seven ‘se(eq ct wos 9s0f nb opuoges epepy anb se reyes 9 uni 9s] o efeq sous 9) eLeyy ARIE, ‘xian oyunu! 9 opserts enby“pusjr o sowie ‘op sniedw 9 ayasajr 0 aigos souresvad ayuojewou onb ‘SOU tputp ewsjqoid tn opeiapowo> 929 ‘spe amtD OBS! ‘a opuojaro oe opusoa4ueo 2qua.gare s}uoato ered apd os nb tuo pSeredutoa 9p sagSeris ap ase epUTe SOU, sj uri ‘0319 sop ap ous wo nous ufexe96 anb sounpe 9p jenuagiodo soups 9 eu OUI ‘ssopseaygond woo osaonsan} 2pupeojo9 ep oD} ‘epsounesop aperous seuade 024 o wnsou sou 0 ‘psa. ep seuinqond soe opSest woo sei ssydkoed sounye sop Some 9p sTeMRDIA] 0 ssnbsad essou 9p wrondonzed an sebu00 287 oe outo> “owage odo} openiosaude 2 ogy ou so. iio esodsa ‘goe ajuouisyuonbosues soxsemeuap ens uss | rtp eygond op oxdojosae ze>Ra 9puo sel ees OF ‘ena stu ‘se ao 24 op94u02s9p 295 [1 OP yao oygond 9p ody oso nl soureAog wm spevenjad= eon epEIsay ny aja ap sousesaateo ansounene e yous opens ov epsnyde estan ogdeuo}suet tp pine 9 tito epsbekase ube sox SO "e94 ale ajonta sop ogdoyase ane! opSeutojaren op Soop se 0 oun sesoygon! sons es9pIsuo> pre} sup "5 ovduan poe une p39.09p mp ubry fps fous tod SINTESE DOS GRUPOS DE PROBLEMAS BASICOS Bascando uma sintese do que fi apresentado até ag po {demos notar que exstem sas stuagdrs que enolver os probh mas de trnsformagSes (ais envolvende situagdes de ganos e tes de ponds) gualmente ses stages evolve os proble mas de comparagio (eis relacionadas com “adigao”e is com “subtragio".Etivemos, ainda, duassituagSes com problemase compasigio, uma que perguntava pelo todo e outa que pe tava por uma das partes. Dento dos problemas de composi, ainda tivemos das variagSes nas stuagBes, uma que pexguntave sobre o todo em urn contesto espacial eoutra que perguntava po uma das es partes de um todo, demos dizer, eno, que todos os exemplos até aqul apr sentados e dscutidas tataram de tum dos trés grupos de pro blemas de cada vez. Em outras palavias, os problemas diziam respeito ora transformacio, oF8 8 comporigio, ou ofa com: paraglo, e nunca a problemas misturando esta categoria ‘A pattr dag, apresentaromos problemas mais sofia os, envolvendo, 25 diferentes relagies entre os conjuntos (ot colegdes, ou quantidades, ou partes, ou medidas) Eses proble ‘as, por tratarem das relagdes, estar, conseqientemente a tando das transformagdes. so significa que teemos exemplos de transformagio de composi, de comparagSoe ainda, exe los de transformagio de tansormagio, sem importar ox es dos niciais ou fins, ‘Antes de iniciarmos a apresentagio e diseussio desses ‘exemplos, vale ressaltar que of mesmos vo além das quatro ries iniciais do Ensino Fundamental De fto, 80 problemas que, devido a sua complesidade, devem ser trabalhads nos quatro anos finais do Ensino Fundamental. Como este lvro & dirigido 1805 professores, achamos interessante apresentar exemplos de situagdes aditvas mais sofsticadas, eon intuit de mostrar quo ‘omplenas podem ser as estraturns aditivas \aweproon corn i as eau i Dame gl PO mes See 5 oe! a hb Baw § es pros eam br ang piesa dee de PROBLEMAS MISTOS, 0, apresentamos problemas com ordem de com rciocnio dstnts, mas trabalhando apenas wn locinio. Agora voinos apresentaralgumas possibile tuabalhar com problemas que eqwolvam dois racee +o simaltaneamente CChafnaremos esses problemas de “problemas mists", no sentido fe que eles estatio envatvendo mais de um mciocinie tivo Tensto faa mesa situa E bor rear que no temosa pre apolar todas s combinagies pssivls que envolvem 1 tts cictninsaiivns: composi, ransformacio © com paracao, Tignes Peetendemos, apenas presenta alguns das poss ings que abr simultanenmente, dso mas raciocinifs aditvos. ‘Compas}cdo de Transformacbes Exefnpla Sa: Marta sai de cass com wana ceria quanti, rastow Guanto: "0 para ano ita gacton 30 tx “depois yaston RE 5,00 para jatar Dingeama 9 Taneformagio Total on cata cblems acim referee a umn compoigio de transfor rmagGes, fn que se sabe apenneovalor deci anafonmages. Os fais finnisnas das cbs de Marta deseo neo. ses das, poréin, ifoso elevates para asolugio do problema, pis este pede apenas a componigao das duas tanslormagaes, Sto {ro total gue Marta gosto. Potant, no dagrame,apesar de haver ‘nas intertogabes denotando valores desconecios) mazearos foment apenesaquela que intressa ao problem. interessante pons que apesar dos etados iniciais iris das transformagaes no sezem elementos esenciais do problem testes polem ser elementos difcultadores para as ciangos. A fats ‘Se unt valor de parti faz com que mult eriangas considerem o| problema como impossve. Outas,aibuern um valor alest6io me estado ini eaiula oestad final ent, considera una Sinica tansformagia do nial a0 final Outro elemento dificult Uiorda esaténca da composigda de dois valores, agora. negativos. Tae, poem, tar coun eat ipo de problema mist com apenas tenslormagies de adic. ‘ale lembrar que tos os tips de problemas até aqui apre- sentados podem ser modiieados de diversas foomas, atibuir {pdliieakdades as mats diversas possvels. Tor exemplo, em u- fede compormos duas tansforinagaes de subtraga0, como no Problema 9s, pderiamos compor com ura de adie outta Ue subiragso,conforme segue [Exemplo 9h: Joca tins ume certaquantidade de slos em sua colegio, ganhou 6 selos de seu irmio e dew a0 seu primo 3 ‘los da sun coleglo. Qunnos selasacoegio de Joca aumentou? Dingeama 98 ‘Wansformagio Tors! @ ——— ye 7p. Trica Iutormedisio Tat Vinwlormagie —__ Wanalormagto saseproen cor br ‘Assolusio do problema et na composiglo das transforma 80s, Orestadosiniia fil embora descoahecdos, a intr ere na sun sola. ‘Uma outa vaante deste ipo de problema, que 20 nosso er 6 ainda mais completa, aconfece quando as diss tanslor ‘magBes no so dadssdistarmente nos dads do problema. Por ‘exemple, pode-se informe o estado inca da primela aio do problema e, em seguda, informar a ransformagio da segue ao do problema e pergustar sabe a tansformaso tl [Exempla Sc; Joo tnha 13 bombons, dew alguns a ss i mio, feando com 8 bombons. Depois dew 2 bumnbons a0 se rim. 'A) Quantos bombons Joo deu 20 ta? ) Com quantos bombons Joa fou no final? ) Ievermedisio Taal TF wansformagio 2 ranslormacio Para ter sucesso neste problema, & pris que 0 alae © analise por partes. Na primeia parte sabemos quaaios bum bons Jogo tina incakmente (13) v com quantos ele ficou (8) depois deter dado alguns a seu mio, Resolvendo esta primeica transformagso, teremos: 13-8 «5, ou ej t, = 5. st sg, ‘qe Joo deu 5 bombons para seu rma, O problema informa ‘que depois Joo deu 2 bombons para seu prime. preciso que & ‘huno unte as dus iansformagbes ecoridas para ach 0 todo diastrnsformagbes onset, {y= 542=7,cestGaresposts Spergunta A Note que aqui vemos elalmente, wm problema {dc tmnaormagio, com a teansformagio desconhecid, e depois ‘um problema de eomposigGo, conhecendoas dus partes e ques fionando sobre 0 todo. ‘ata responder & questi B do problema, tomamos 0 valor ddocatacoinieal (3 bombons) menos oresukado das duas tran formagdes (7 bombons),e obtemos 0 estado final (6 bombors). Ouaeja To... = F o que implica om 13-7 = 6,cesia ea eon perginta B.A questo B trata de uma stuagSo proto pica de aigioe, portant, 9 alin fewe sucesso Com a pri~ mia parte do problem, com certeza sats bem nesta Segum dlapate ‘Transformagio de composigio xemple-20; No mew aquirio havin 7 pels amarclos eS ‘vermelis- Ontemn ganhel de meu paid pebses amarelose 8 ver Inelhos, os qua cologuel no aquario, Quantos pels a0 todo fearam no aquivio? Diagrama 10 ‘Wana (Spaeth unproem cam ir

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