NA PONTA DA LINGUA
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Carlos Franchi
Esmeralda Vailati Negrdo e Ana Lica Miller
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mas 0 que é mesmo
“GRAMATICA"?
Aumatas Spomger
Wagener 2015Carlos Franchi
Esmeralda Vala NestSo e Ana Licia Miller
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NA PONTA DA LINGUA
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mas 0 que é mesmo
“GRAMATICA”?
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SUMARIO
APRESENTACAO . = eer
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-MASOQUEEMESMO“GRAMATICA? w
1 Varios comegar peloestado de umeasobempritico: 12
(CRIATIVIDADE E GRAMATIOA sn 4
1 Algumas notes sobre cristividA wns
2 Oquese faz quandose fazramsticacomose faz... 51
1. Iadcages para uns renovagiadosestudos
‘rama. p
44 Umresumo, amodadeconc¥0 wn @
(OUSODERELACOESSEMANTICASNA ANALISE
GRAMATICAL. . rs MO,
‘om Esmeralda Vailas Negro ¢ Ana Lica Miller
Insadio eed me.
1. Umanosiodesemntica ede suas rlagdescoma
ee 04
2. Aconstugio de enitis vv 105
3. RelagOes de paras cnn no
4 Owsode ones relagessemintiasmaargumentasso
sramatical sat MM
Cain cle ei eon myUMEXEMPLODE ANALISEEDE ARGUMENTAGAO
EMSINTAXE Ei eves 128
com Esmeralda Vailati Negro Ana Leia Miller
Introd. 6
1. Esrudo demas. wa
2 Aandlis tradicional dese eas0 me
3. Buscando anfumentossintitios em favor dessa
andlise 10
44 Exploranouma iad argumentacio precedente. WM
APRESENTAGAO
Far tempo que eu queria ver editados, em con-
junto (e, para isso, ainda nao se encontrou um substi-
‘tuto para o livto), alguns textos de Carlos Franchi es-
critos para serem dos por protessores. Na década de
1980, quando as condigdes para certs formulagdes so
bre ensino de lingua na escola se tornaram possives,
‘por um lado, e uma exigénca, por outro, Franchi era
‘ertamente 6 linguista mais aparelhado para formu:
lar os textos necessérios para pensar o lugar da lingua
ra escola, porque acumulava as experiéncias de um
profesor extemamenie competent e inovedor e uma s-
Fisticadissima formagéo teérica, somadas a uma posi-
0 politica hicida e longe de ser aventureira
‘Quandoli pela primeira vee Masoqueé mesma “gra
‘mética"?, me de conta de que estava diane de um texto
‘no qual go mesmo tempo se poe em questo o que hi de
pior no que se fiz. com gramitica na escola eo que hide
melhor no tradiio gramatical assim, um texto que
rompe sem romper: obrgao eitor a nfo ver apenas pro-
blemas em textos nlo “corretos” ea ver também proble
mas em textos “corretos” Talhado para nossos professo-
res, Aomesmo tempo estabelece um ame forteeinteres-
sante entre quests de gramaiticae de textvdiscurs.
'A sensagdo produsida por esse texto me fez re-
tomnar a Criatividade e gramética, um trabalho maislongo que, além de retomar posigGes sobre como operar
com e sobre extratos basicamente oracionais, no inte
Flor, portant, da tradigio de ensinar gramética, reeu-
pera questies erucais de peicologin/pedagogi, e, mais
do que isso, explicta com mais minicia procedimentos
propriamente “pedagégicos” relacionados ao trabalho
om linguagem. Aqui, com mais detalhe, a reepeio da
(ramatica na escola € duramente critcada, ao mesmo
fempo em que Sio expliitadas intwigBes mais o1 menos
uradouras de vérias épocas a respeito das construgies
Jinguisticas, 0 que é também a indicacdo de uma saida
para o profesor. fundamental desse texto € a posigio
explictamente assumida em relagdo & natureza das re-
ras gramaticais(e, portant da critividade): as regras
de uma lingua slo produto de um trabalho antropoligi-
0 histéreo, Por isso, no é necessitio ser inatsta para
audmitir graméticas de falantes. Mas, a0 mesmo tempo,
«4 posicdo permite dizer com todas as letras — e Franchi
o dize repete — que a lingua, ¢ na medida mesmo em
aque €sistematica, é um hugar de jogo inventivo, sem que
{sso implique uma espécie de marginalidade,
Bu achava que, para professores, esses dis textos
exam indispensiveis, Estando fora do mercado por ra
ies histricas (foram editadosoriginalmente pela CENP
«assim, sua circulago nao é comercial), tomava-se im-
perativo que fossem editados e postas em circulagdo
Depo entrei em contato com dois textos que Franchi
‘escreveu, com a colaboragfo de Esmeralda Negro e Ana
Lia Miller, prfessoras de linguistica na USP, destina-
os também a mostrar (de novo!) que se pode fazer boa
obra de gramitica apuranda e sistematizanil intuigdes
— tanto as do falante da lingua como as da tradigéo
svsczenragho 5
{ramatical,Esses dois textos slo excelentes demonstra
(es de como sintaxe e semintica podem ser aproxima-
das sem que se tenha que seitar que uma mapeia a ou-
tra, principalmente, sem que sea necessrio agarra'se
Reunir esses textos em livo , 20 mesmo tempo,
uma satsfagdo pessoal, ¢ uma forma de fazer justiga
a Carlos Franchi, cujas ideias sobre ensino sio fre-
‘quentemente repetidas sem que se dia ou saiba de on-
de vieram, Além disso, pareceu-me fundamental colo
car A disposigao de profesores (mas nio s6, como os
leitores perceberio faclmente) alguns textos que 05,
valorizam, porque exigem deles um trabalho que vai
na direydo contréria de todos quantos imaginam que
se trata de pobres coitados para os quais se devem
esorever textos “facinhos e coloridas"
(Os trabalhos de Franchi situam seu leitor-modelo
‘no patamar relativamente exigente dos estudiosos, dos
vverdadeiramente interessados. Nada 6 previamente di
{gerido. Também por isso ele merecia a reedicdo dessa
parcela de sua obra voltada para a formacéo do profes
sor competente edo estudante embusca de uma acuidade
mais sofsticada em relago aos fatos de lingua.
por isso tudo que aqui esto reunidos esses tex-
tos, que, no mesmo espiito de Carlos Franchi, no
vou resumir para os letores. Prefiro fazer hes asim
ples oferta da sofisticagao com que foram e devem ser
tratados. Pelo menos por outros professores.
Agradeco a Eglé Franchi, a Esmeralda V. Negrdo
2 Ana Liicia Miller por terem facilitado ao méximo
esta reunio.
Sn PaseMAS 0 QUE E MESMO “GRAMATICA”?
‘Vamos refletr um pouco sobre a gramatica e so-
‘reo ensino de gramdtica. Mas sera que ainda se deve
pensar em gramética no ensino fundamental? Os co-
Tegas professores esto, de um modo geral, muito con-
fusos a respeito disso, E com certarazao.
‘Tome-se, como exemplo, uma das afirmacoes,
hoje correntes, que podem explicar essa confusio.
(0 objetivo fundamental da escola é ode leva eiana 2
produzirtextsecompreendélos eum mado ccainoe eis
£0, Asi, so mais inporanus, nascl, snes relatvas
ttextocsodscuro ea ai etal ens ages rama
‘aise os ondses sina
Aramis no tom naa a ver nom com text, nem com