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Metodologia do futebol da formacdao & alta competigao” + Tatanoeeborado ne ambite do Gabinete Gee I Introdugao —_—_—$—$———— ‘Abordando de uma forma sincrética a problemética do treino do futebol, dit ‘$0.4 que a sua “PRAXIS” evolui pela resposta a duas constantes que 0 pro- fessorftreinador deverd colocar: Equacionar a NATUREZA do que vai teinar, da qual se extrai a primeira verivel; conocer o assunto logo CO- NHECER O FUTEBOL, isto 6, o que se vyai ensinaritreinar assente numa siste- matizagao que fundamente uma pro- ‘reseao logiea dese assunto. 19 Parte — Equacionar o OBJECTO a que se dirige, PRATICANTES, donde resulta a Segunda varlavel; SABER COMO OS PRATICANTES APRENDEM E SE APERFEIGOAM. — Conhecer 0 futebol 0 futebol & um jogo simples de jogar, simples de entender, com um quadro reduzido de lels, dezassete, jogado em todas as direogdes que 0 espago de jo- go the oferece, permitinde contacto ‘com 0 adversarlo, jogendo-se a bola ‘com todas as superficies corporais, (com excepedo dos bracos e maos, ex ‘luindo © guarda redes), de organiza: ‘edo simples, am suma, um conjunto de atributos que o situam como a modati ‘dade desportiva de maior implantagao popular no Universo do Desporto. Jesualdo Ferreira e Carlos Queiroz Esta aparente simplicidade & re cheada de um quadro vastissimo de varlaveis fisicas, téenico-técticas, psi coldgieas, sociclégicas, expressas hum grande espaco, tornando tunde mental todavia, que na resposta as ‘constantes enunciadas se desenvolva tim processo correcto de analise, re cienalizagao e sistematizagéo ‘das Componentes do jogo; o que designa- mos por leitura do Jogo. ‘Sem uma leitura correcta do jogo, ‘indo hi lugar a um trabalho positive pois a incorrecgdo da andlise feta, re flecte-se delintivamente na diddctica 0 jogo. ‘Da observacdo e pesquisa da maio- ria dos manuais do treino, constata-so ha sua generalideds, por um excessivo detalne, compartimentando a compo- rnente téonica da téctica para ja nao fa- larna problematica do desenvolvimen- to das qualidades fisicas, 35 36 Foto Carlos Gooinne Porém o jogo & algo mais do que © conjunto dos varios factores que 0 Constituem, logo ser de todo om todo rasta compartimenté-lo pela lor: ‘a enunciada, mas t80 S60 reduztio a “tases elementares”, de modo a respeitésio como um todo, Perspectiver um proceseo de treino polo comaterio das capacidaces técni- bas, tcticas e das qualidades fisicas, implicara ro minimo uma apropriagae de comportamantos motores. inade- ‘quads 4 realicade do jogo, visto que a ‘Sua solicitagde em competigdo vai de- pander de einais ¢ ostimulos ditren- tes, daqueles, qua carecterizaram as situagdes de trelno onde cecotreu 2 aprendizager, A leitura do jogo retlecte-se portant na coneeptualizagao do pr6prio mode- lo de treino enquanto processo unit. fio € harmonioso de aquisigao de no- ‘yes conhecimentos e aperteicoamento das eapacidades © habitos motores. ‘Se bem que do ponto de vista didao- tico se possa observar uma componen: te técnica, uma téctica, outa fisioa © ainda uma psicoldgica; no cempo pra tiga, 0 treino, deverd perseguir os ob- Jectivos de desenvolvimenta das capa- eidades fisiees, utilizendo formas de cuja natureza constem os restantes elementos do jogo e sob uma atmosfe: Fa.0 mals proxioo possivel da que i ere na actividede competitive. | inglvisibiidade das componenies do jogo resultara assim, como princt pio @ via fundamental da metodologia do trelno, devende todos 08 factores desde 0 inicia do processo de treinoe, ‘sempre que possivel, sere encarados sglobaimente e am uricidade de object Contudo, 0 ptlacipio enunclado nao exclu que em determinadas fases do treing nao se efectuem, methor, no s¢ devam seleccionar e ‘ealizar’ exerc: cigs “anificiais" ou complomentares {ndo consentaneos com a realidade do jogo), como por exemplo, aqueles que no dominio da técnica, abjectivam ut terlares aperteicoamentos. (© Importante ¢ nao perder de vista que esses exerciolos, ndo tendo muita elicacia prética, assumem portanto lum earacter fundamentalmente com. plementar(eolocados por exempio nas pausas de recuperacdo do treino) © ue a8 condicionantes trabalnadas de: vem logo de sequida ser Integradas em situagdes que se aproximem o mais ossivel das reais do jogo, importa evidenciar também que © cesenvolvimento de determinadas ‘qualidadas fisicas implicam a selec: ‘980 de meios e métodos particulares 0 Gus justiticaré a sua individualizagao.e por tal uma rolacao directa com o-con- belto anteriozmente formulado, Estabelecemos que a analise do jo- ‘90 ora importanta para # preparagaoe Sonsecugao de um “trabaino positive”, porem 40 indispensavets conhecimentos protundos no que con: ceerne 20 perl do jogo, jogador e dom rio das componentes do préprio jogo, a observagto, andlise e esiudo do futebol dos nossos tempos ressalte uma perspectiva dintmica o ctladora tanto do jogadar como logicamente do proprio jogo. Aprecia-se ov no 0 mo: Hole de joge actual, o que é incontesta. vl é que.9 modelo dos anos 80, ¢ dife- fente dos anos 60 2, quase di ‘que naga tem a ver com o modelo dos ‘anas 40150, Das observagdes de PALFAI © ov tuos, no quadro da cinamica de estor {Goede futebol, alguns registos iretu- {vets evidenciam as mudancas consi- deravels no que concerne ao mocieio ‘do jogo, sobretudo nos altimos 26 ‘anos. ‘Dados objectives no que respelta & quantidade © qualidade dos esforgos fealizadoe permitem assegurar que < ‘2epago de jogo caberto"’ durante. jo {90 eresceu proporclonalmente a0 au mento do numero € ritmo dos desleca, mentos, ‘Se atendermas que em futebol espa 0 6 igual a tempo, que em jogo o fac tor tompa & a causa do aumento da ve locidade dos desempenhos tecnicos « simultaneamente conaicionente tun damental Go rendlmenio, que o facto ‘espace ¢ hoje assegurado pela malo mobilidade de todos 0s Interveniente: do jogo, facilmente se percebe que « sua reoultanto allera eubstancialmer te todo 0 perfll de jogo. 0 jogader, no futebol de hoje, asst me grande evidéncia palas altas qual dades taectlcas, técnicas, fsicas ¢ ps ‘quicas, que possul e que Ihe permiter Expressar-se plenamonta na intogrids {de do espago do jogo. tore bumoe anon NMeTON Este futebol essoncialmente colecti vo ndo 08 divide mals em defensores bu atacantes pois um grande principio Condiciona @ orienta esse futebol: "a posse ou nao da bola” Na situagao de posse de bola, os de- {ensores apolam o atacue colocando: “se adiantadamente de forma que as distanclas entre defensores @ atacan. tes sejam reduzidas, colaboram activa- mente na preparagsoe organizagao do ftaque, Integrando-se em movimentos Ge desmarcagao @ ndo raras vezes S80 Ss protagonistas fundameniais da "Fi- pallzagao” da equipa. Na situag2o de perda de posse da bola, 08 atacantes colocam-se perto os defensores, pressionando os ad Yersérios travando ¢ dificultando 0 de- Sencadeamento normal do processo fensivo conto, cumprindo por ve- 20s tarofas espaciats de marcacao, CObservamos assim, uma expresséo colectiva de ataque ou uma expressé0 Colectiva de deresa, do qual extraimos © grande principio do futebol actual; todos os jogadores atacam, todos 08 jogadores defendem” Por outro lado, & situagéo de posse de bola correspondem siivagoes alta- monte rentavels de espago e tempo na- aos objectivas finals da equipa. Estas tomplexas movimentagées articulam- ‘se de uma manelra marcedaments bem estruturada, bem agrupada, bem equllibrada e contudo, estas evolugoes: Grientadas nao so estereotipadas, pe fo contrario ¢ deixado largo espaco & iniclativa individual, e espiito criativo do jogador Este, encontra individualmente gran de liberdade para exprimir a sua pr6- pila persenalidada nao sendo mals pr Bionsiro do seu posto ou do numero Que transporta nas costas da camise Ta, visto possulr um largo suparte de ofganizagao, fundamentada numa co- bertura permanente ¢ reciproce, a to- dos os niveis @ om todas as zonas em que 2e situs. orém, apesar desta polivaléncia de ‘acg6es, dominante do jogador actual, $40 evidentes ainda qualidades espe. Clais que thes permitem desempenhar om grande abjectividade, a especitict Gade ¢ diferentes veridvois que, apesar Se tudo, caracterizam 0 posto que hes € confiado. E ste 0 jogador responséve! pela exteriorizagao dinamica que podemos ‘observar no futebol. Um jogo altamen: te evoluido no dominio téenioo, tisico, pslquico, mas sobretudo téctico. Um futebol que apolidamos de “MOV! MENTO" o que no dizer de HAINAUT & BENOIT evolui pelas seguintes cons: tantes: i ecusa a inferioridade numérica — Evite a igualdade numérica = Gria a superioridade numérica Finalmente © apesar do rau de complexidade colocado ao servigo das uae componentes, 0 futebol epresen: fa-se tanto mais rico quanto a sua ex- pressao de jogo fende para a simplict ade, Uma expresséo de jogo funda- rentada © reduzida a uma premissa, tambsm ela por sua vez simples mas base essencial do. chamado futebol "Movimento": CONTROLAR, PASSAR, MOVER. ‘Na andlise global do futebol restara, ainda, interpreté-lo sob © conjunto dos Slementos ov factores que determi: ham e condicionam o rendimento nas Giferentes fases Ge evoluczo: os facto” Fes téenieas, tacticos, das quelidade fisicas e psicolégicas. ‘Sera do dominio profundo dos dife- rentes elementos citados que resultars © que se vai ensinar, 0 que se vai tek pat, em ultima andlise, a determinagao os conteides do treino, percurso dos ‘bjectivos a atingir e sua operacional- 20080, ’A anélise exaustiva e respective tra tamento dos conteidos daqueles fac: {ores néo terdo oportunidade no amb to deste trabalho, visto que 0 mesmo procura, antes, estabelecer e determi Far uma filosofia que suporte a orien- tagdo pragmatica do treino e neste, da formagao a alta competigao. 10 futebol como ja afirmamos 6 algo mais do que o conjunto dos seus facto. es e que estes nao e2 poderdo separar uns dos outros Tmporta portanto, respeitando a sua lobalidade sistematizar antes esse jo $0, simplificando a sua estrutura com lexa de forma a estabelecer as suas fases elementares como temas princi ais do treino que reflectidas na sua Gidéctica, determinarao 0 percurso de formagao bom como as etapas meto- dologicas fundamentals sempre de facordo com a compiexidade do jogo, © assim determina — As aegdes fundamentais do jogo como eomielidos do processo de trel As formas fundamentals ov ele- ‘mentare do jogo como meios @ ponte Ge partida da aprendizagem @ apertel goamento, 7 38 SIMPLIFICAGAO DA ESTRUTURA COMPLEXA DO JOGO POSSE DA BOLA ATAQUE FASE Ill FUTEBOL, ‘SEM POSSE DA BOLA DEFESA FINALIZAGAO CORIAR SITUAQOES PARA FINALIZAR, CONSTRUGAO DAS ACGOES OFENSIVAS FASE! t FASE II ‘ FASE til IMPEDIR A FINALIZAGAO (Detesa da balize) | ANULAR SITUAOES DE FINALIZAGAO_ IMPEDIR A CONSTRUGAO DAS ACGOES OFENSIVAS. + Moaieado#ssapado segundo #concepgo de K De ‘SIMPLIFIGAGAO DA ESTRUTURA COMPLEXA DO JOGO FASES OU SITUAGOES funda. ACGOES fundamentals do jogo como FORMAS fundamentals ou slementares Frontais do futebol como temas conteddes do processo ensinolaprendi- do jogo como melo e ponto de partida ce principals do ensino zagom aprendizagem = Finalizagéo 4, Técnica de remate (pés. cabeca) Jogos de finalizagdo, sem oposigao, so | {—Impedirafinalzagso 2. Técnica de passe (p6s, cabera) bre uma baliza com defesa da baliza ou dofosa da baliza 2. Tecnica de guardaredes Ex. jogador; 1 bola; 1 ballza; 1 GR 4 Técnica de controlo da bola (reoep: (ataque x 0 + guarda-redes) 40, condugao) Ver Fig. 1 Varlantes: Figs. 2,9 © 4 = Crlar situagdes +. Técnica de simulacdo (tita, dible) 1. Jogos de ataque x dofesa sobre 1 de finalleaggo 2, Técnica de desarme, intercep¢ao balizs lu] —Anular es situagdes ——&. Técnica de marcagao Bu: 1 154 bola; 1 baliza; 1 quardave de finalizacao 4, Técnica de desmercagso dos. —— —— fataque x defesa + guardaredes) “Mais Faso | *Mais as acgdes da Fase | Fig. 5 Variantes: Figs. 6,7, 8¢ 9 ‘Mais as formas da Fase | = Construgao das 4, Estrutura © organizagéo dinémica 1, Jogo de ataque x defesa sobre 2ba- ‘acgdes ofensivas Gas acgdes ofensivas individuals e lizas Impedir a construgao coleciivas Ex: 3X3; 1 bola: 2 balizas; 2 GR in | das.acgses ofensivas 2 Estrutura © organizagdo dinamica Fig. 10 —— das aogées defensivas individuals © (Guardaredes +ataque x defesa + “tals Fase I olectivas. ‘guardavredes) “Mais Fase | se “Mais as acgaes da Fase Il *Mals as acgoes da Fase | Mais as formas da Fase “Mais as formas da Fase | FASE! Fig, 1. Forma: 1x0+ 1 guardavedes i> FASE | Fig. 2. Forma: 2x0+2 guarda-rodes 39 40 do esquerdo 2x0+ 2 guardavredes lado direlto 1x0+ 2 guardarredes FASE! Fig. 4. Forma: 3x0+3 guarda-redes Desenvolvimento: as equipas A, 8, C atacam alternadamente. 8 oC colocam'se nes balizas; a equipa A ataca ten fando fnallzer na baliza da equipa B. B ataca a baliza Ce C finaliza contra A, etc; cada baliza com 1 bola FASE I! Fig, 5. Forma: 1% 1-+1 guarda-redes FASE! Fig, 6. Forma: 2x1+1 guarda-rodes FASE I Fig. 7. Forma: 2x1+1 guardavredes a 42 FASE II Fig. 8. Forma: 3x2+1 guarda-redes A> 4 } ‘ FASE I! Fig. 9. Forma: 9x1+2 guerdavedes Desenvolvimento: Idéntico ao exercicio da Fig. 4 (Do grupo que detende @ baliza calta alternadamente um elemento lazendo oposi¢éo ao grupo que pretende finalizar. (continua) Metodologia co futebol da formacao a alta competigao (eontnwaeso) oe II — Sabor como os praticantes aprendem e se aperfeigoam eee Esta serd a segunda quost#o que enunciamos para a qual 0 protes- Sorlrcinador devera procurar constan- femontea resposte adequada, aravés, ddo um domino profundo dos conhect: mmentos bial6gicos suporte de uma cor fecta eplicagao pedagogica e metodo toglca ‘Com efeito, sem um conhecimento actualizado e'sem uma atitude do per tmenente Investigagdo 0 teino jamais ford lugar aomo factor de aquisigao, de transter” @ de aplicagao. ‘kracionalizagao do processo teino 96 advird de uma criteriosa selecgso de métodos e situagbee adoquadas de fprendizagem e aperteigoamento. ‘A concugao do processo de aprenct: zagom e aperfeigoamento do pratican io do futebol assente numa base cien titie, para alm de outros aspectos, requer hoje particular atengdo no que fespeita aos “ertéros quo determinam & carga" e um dominio cleroo preciso a sua “grandeza” : ‘A ressondncla funcional no organis mo depende néo 96 da intensidade Im- posta a actividade motora, bem como, Go caracter das situagoes definidas no treine @ suas condigCes, cabendo des: tacar particularmente, a complexidade das acgées (écnicortécticas solicite das. ‘Como se sabe, a frequéncia de pulso assume'se, como um dos indicadores mais sensiveis da inluéncia que a car {9a exerce sobre 0 organismo. Obser Yando. atentamente este indicador ‘constatou-se por exemplo que 0 Jogo om o mesmo numero de jogadores © Sobre a mesma area de jogo conduz @ Giversos valores de pulso, para Isso bastando ter ou nao ter balizas. (0 jogo com balizas aumenta a com pelxidade das acgoes técnico-técticas Iniluindo na tenséo emocional dos jo gadores, ‘ellectindo-se portanto na ‘grandeza da carge. No proceso de formacao do prati- ante de fulebol o dominio desta varié ‘el assume particular evidéncia pelas raz6es apontadas mas, sobretudo, por {que 0 grau de complexidade das ac (goes tecnico-tacticas joga um papel fundamental na selecgdo dos métodos femelos ena criagao de situagoas efec- Jesualdo Ferreira e Carlos Queiroz tivas de aprencizagem ¢ aperteigos- mento. ‘Ora, 36 uma situagdo correcta sob 0 ponto de vista estrutural e temporal d& fugar a uma aprendizagem estavel @ duradoura com vista a um aperfeigoa- mento que possibilte altos desempe: hos. "A caracterizagso, organizagao ¢ complexidade das formas de treino as- Sume asim grande relevancia no mun- do des variavels que orientam todo faquele proceso, da formagdo & alta competicgo, ‘0 percurso que enunciamos, sob fo ima de projecto e com alguns exemplos praticos, resulta de uma reflexdo tedr a 6 experimental e que cremos como Contribute decisive para © quesito tenunciado. Na verdade parte-se de um Conjunto de pressupostos Ledrices re Sultantes de pesquisas no quadro da metologia do treino no futebol. ‘0 percutso exposto ndo esgota co- mo ¢ dbvio a abordagem dos contet dos Téonico/Tacticos desse processo, antes procura estabelecer os crtérios fundamentals para organizagéo das formas de treino atendendo ao xgrau de complexidade des aceées solicita ase 25 26 CARAGTERIZAGAO, ORGANIZAGKO E COMPLEXIDADE DAS FORMAS DE TREINO, Gente Ea onamades de xe com oposigao e tem |e objectives tdci se erte nplementares,relirados das cos, o que obriga uili2acdo de "é: Shuapdee reais de jogo. Usamse for. nicas combinadas” (Recepggoipasse, see idmicas oule adindnvcas, sem — paoselremato, passelconducdo, ete) re aripdniguate ou cowetves @. A organiza dos exereicos rote 3 no deve ex proximarse das acg6es reais de Bx culio téonicoe de varias esta jogo, com 0 téenlco a intervi na Cor goes (iferentes téenicas) teegdo das eros individuals. sem tcin (evel) ar eportnidade 8 ropes | 1 EXtretees combinados 2e 1 bola, > Permtiraiberdade de exeoina de | gesmaipeedoromcreu Brae cries aguas 82st, io, & volta do campo, ele) atin laretas (ofensivas ou de | EARNS Scare log delah fonahat das A=BB—C CAA 7 Limiter étoas de actuacae See genodes as superiies 1 Canter « doting de objectives ae one oe eonaparede OM aig ad gatos de cabaca, multos pas 1 aS Soo Temate de areas datinidas, opost ® Idantico mas deinindoa supertisl© a9 passiva dos defensores, opesi¢ao utilizar, Isto ¢ definir a tecnica Jeera som esas? st] —_ Notas wtimitar dreas 60 ectuagien + Conter a9 les de jogo (permissso NOTA: shimite digas oma boa abr0. de suptiit as Tes Ge jogo, Por EEE, pragdo de teenice treinada, de acordo com 03 objectives do exrck tio: Bx: jogos sem foracdeog0) GRAU2 Ex. ” : + 3x4 (10x10) — Segurar a pos: 0 da bola (n° de passes) Detesa forga a perca da bolo, por intercepgao ou pela saida pelaslinhas. + identica mas com 9x2 + Igentico 4% 2 (2020 m) 1 idantico 6x3 {40x20 M) 2, Formas reoreatives utilizando-se "jogos tradicionais" cu outros modal daces desportivas, introduzindo-se Condicionantes téonicas do futebol, Conjunto d9 oxercicios 0s quais $@ im chiem nos chemados «complementar res». Be {+ Sxc2 20x 20 m) — Posse ca bola | "Tenis" — rutedo! “Sfecuperago da posse da bola | “Voter — Futebol tna) (mareagée inavioua’. sole" — futebol (eebeca) ee fguipas de 3 — (40x20) — 1 “Squash” — futebol equips alaco, oulra defende © de se NOTA:""sem oposiggo Guida acutra que espera atacer(imita MAIOR aRAUS | FOBMAS. Topo REAL a° | comperigao 72 | so6o TAEINO @ [uocosrepvzinos WOGADORES, ESPAGOS, CONDICIO. NANTES TECNICAS) wy i ax g 2 8] | a _[accoes teanicotAcricas: 3 3 a coLEcIvaS f g |g 2 ap |ACGOES TECNICO-TACTICAS 3 5 z ‘ESPEGIFICAS : g 8 8 a [ACCOES TECNIco-TACTICNS BE BASE GERAIS 2° | JoGOS DE TECNICA qe [PRATICA INDIVIDUAL € COMBINADA (23) Menon PARTE —AATIFICIO Grav RAYS 40 de toques, excepto.a quem remata) taxis Ten 1 cota de exerci aricls 5, formas de velno que se reatzam 1 4 S0uPas oh A Tg Ge obrigatério.a utlizagéo de drible na 1? oposigto. "Na dolesa — Pressio sobre o ho: mem da bola e utilizagao do éesarme {proibigao de Intercepgo) Téonicas — passe, drible, desarme, cemate, * idéntioo; No ataque — obrigatorlo a utiizagdo do orible antes do remate Na defesa — idéntico ao anterior GRAU A 4. Realiza'se com oposigdo e em si tuagbes proximas das reais de 0g0, envolvendo ainda povces jogadores, Permite 90s jogadores uma “eitura”™ do jogo © urna selecgao das solugdes técnieas a utilizar ‘Quase idéntico a0 grau anterior, presente como aiferenga principal, © desenvolvimento da técnica dando prioridade a t2/07@ ou fungao de um jo- Bader fidsro, medio, etc). O téenico da prioridade 80 trabaiho de um jogader Fro grupo 2 a como 0s outros deve ac- {oar em fungao desse jagador. Esta si: tuagao nao contém caracteristicas 25° peciticas totais. Ex: Uilizagao das mesmas formas anteriores, seleccionando-se: orgs tecnicas especiticas, — $6 técnicas especificas nas dreas reais de jo90; was tecnicas especiticas de ecor 60 com & lerofa ou funggo que desem penhe na equipa (acgso do tibero, 3 medio, do defess}, sejraque ou detes’ do avancado, ete, Grau s 5, 0 objectivo 6 0 treino de grupos ge jogadores om oposiego, feprocizin- Go.siluagdes ou fases do jogo nos simi: fos 0 areas especiticas onde normat frente decorrem as acgoes objective Gas. 0 técnico da atengao provtaria Gs aogdes colectivas (seatores) em fungdo de disposttivas estabelecidos bu das alterativas possivels adequa- as, Ex. TXB em 1/2 campo ade numérica no ataque {passe - méaios) {Grbie - medios - vantagem numérica) ‘Competigo: atribuigso de pontos Golo (femate) 5 pentos esate 1 ponto he de passes 2 pontos ate. Superior + 7x7 campo todo * Detesas: Marcagso individual [Desarme) Medlos/Avangados: Passeiarible — Remate 9x8 em 12 campo + Superiorice die detensiva ‘Circulagao d@ bola (seguranga do passe) GRAU 6, Situagdes de treino que permite & Uillizagao das técnicas especiticas um Inaior nimero de yezes, dado 9 numero feduzico de jogadares. Na organizagio estas situagoes, podem ser utilizadas figumas condicionantes pedagosicas, ee 45 42.9%9 ~ Espagos largos —~ Fe vorece 0 treino do remate — Passe lon- 20 P44 0.9x9— Espagas redurides — Teenioas cetensivas. ax4 a 9x9 — Espages iargos — sonica de desmarcagéo. Passe, di ble, condugdo e rere. GRAUT 7. Pretende aproximar-se do cllma de Competigao, raspeitando a durecéo, & infensidade @ as acedes téonico-tactr: cas desejavels de acordo com 08 ob: jectives estratégices globais da equi a. 0 técnico deve corrigire repetir fa Ses do jogo para molhor spreensio. & importante nao intervir com multa fre quéncia, deixando 208 jogadores @ I: berdade de pensar e jogar “‘Provigenciar a melhor organiza «0 gtobal possivel —Escoiha de um método de jogo global (tensive defensive) ~“providenciar @ organizagao © © méiodo de jogo especttico — Avaliagao dos comportamentos \eonicostacticos dos jogadores em fun (620 das situagdes reais de jogo. ogo 11x11 — Apropriagao apt epee do mésodo, sistema, esqvemas e combinagées técticas de equipa. Rau s 8. Andlise, avallagdo © correcgdo do treino PREDOMINANGIA DAS ACQOES TREINO Niels de complexidede das acgoes ETAPAS. sfepeafalsiels Formagec:iniclacao alatafelely de Pre-especializagao vivivjaledv le Espocializagao etetvdalapedy ‘Aporteigosmentotis fase) fs fs | ef ay at tft Aperteigoamento (alto rengimento) sfelvlatapale 4 = Dominante f= Muito importante V— Important = Secundario Foto Castes Gocinho 7 Fonmaghonucingho 08 GRAUS DE COMPLEXIDADE NO TREINO — EX: © REMATE, DA FORMAGAO AO ALTO RENDIMENTO Carente Fig. Ataque x0 + 1GR, 71 x0+1GR Jrese ae | 1A, BG, omatam roe: = c Fig. 2 — Ex. complementar 26) &. Fig. —Ataque x detesa ext +1G.Rca50 crenre" aeespecinuizacho ae dete 1GR. “Talaque x dotesa + eas ot tem Fa Fg. Sitaque x defesa + 1G.R. presen was 1GR 30 ‘oEnFEIGOAMENTO(? Fh 38 Elba 8 pe meee Spoeipoment 2, Ghorectazs com maior ‘rosea im opogso mais Gernot rncimeras Fig. 6 Naque %,detesa + 19.8 Vase waxae1GRs ee! 1) sorgon dea GGravuras 6 salto Queiroz B Beas acebo ponego ost slvpo.os uTiuzapos Bibliogratia feces tan ee vermis, P. “Le Football; Appréntissa- 1, Origstorieade de rma Fotos a caters ~ Spon ‘Aro ReNoMENTO yaw de complete Gl Ge,'c8, Ge, 65 om tongs fotenlalarso dos por 2 wet gatuats te fede er rons argx7e ian jen serones ton Ten tesne sian {tocar se eauoas) Prepaageo ao remo & andes detcncas mL ‘vag elnsvaopanentaoom somal meant a esuerago ds pose 6 ol) joo Treo dn bola ans 0050 oma Fata vectra dbo Fates jects do ogecer ‘Tejetne bola ae, “rales becom reset “jcc do jogtsor eam aopto de eon Ainge x 0» GR = Aaa sm epoca tes Eramle Pee ap — 1 atacant, se dtono’ «1 ovareave: Ang x cess + GA Ataqus com oposga00 ige.ot pratique par le Jeu” — 1978 Vi ‘got Editions, Paris. ‘pyroun. Dr, WaLten — “La Preparation Physique en Football” Universidade Live de Bruxelas, Escola Nacional de Treinadares, Journées Dedeyre doc. policopiado, Hamnaur, Prof. R. — “Enselgnement Pratiques Physiques Specifiques' enor, Prot. J. — “Le Football Moder- ne Tactique-Technique — Lois du ‘Jou" Universidade Livre de Bruxelas. Universitaires do Bruxelles. Heoescorr, KaacHenz — “Futbol, del “Aprendizaje a la Competencia”, Ed: torial Kapelusz, Buenos Aires, Abril 1978. Hugnes, Prot. Cranes — “Tactics and ‘Skis —B.B.C. and QA. Press, London, 1980. ace, Gondox — “Football Coaching ‘Stanley Paul, London, Rirsckana, Micxe. — "Le Role Pedago- fgique de Ventraineur Face aux Prin tipes de I’Apprentissage Moteur des Jeunes Footballeurs", Fleury Edi tions. Koncex, F, — “Novos conceitos ho trek ‘ro. do futebolista”, Futebol em Re- vista, Nov. 81 wane, A, — “The F. A. Guide to Tes- ching Football” — William Heine: ‘man, Lie., London 1978 PAIRA U ENSINO/TREINO DO Introdugao a 80 jogo # 0 jogador determinam 0 ob- ject 0 @ orlentagao basica do ensi- tno. Fundamentalmente "o homem que fag” ocupa 0 centro do tema» KH. Heddergott (© futebol é antes de tudo um jogo desportivo colective © como tal natu: falmente influénciavel pelos. varios conceitos referentes & didéctica dos jogos desportivos. ‘0s diferentes modelos conceptusis cexistentes para o ensino dos despor- {os colectivos derlvam, como se sabe, do interpretagoes diferentes da suana- fureza, néo eabendo no ambito desta comunicagao a andlise e 0 estudo Comparativa dos fundamentos e eficé- ‘la das teorias referides. 'Nao nos propomos. pois, nem negar nem diminuir, conceitos anteriormente: estabelectdos; antes, partindo de uma Griteriosa andlise dos modelos obser- \vados, estabelecer as bases de uma teoria para 0 ensinostreino do futebol, adaptada 4 tendéncia evolutiva do jo" {90 @ do jogador modemo. ‘Como refere Zatsiorsky, «em despor- to aperfeigoamos a criagao mais aper- feigoada da natureza; o Homem. Ora, colocada a questao com a plenitude Que a citagao encerra, naturaimente ‘Que, a importancia do modelo de inter vengao a adoptar, se duvidas howves- sem, assume grande relevancia, polas implicagées ébvias, que tem no pro- ‘ce3s0 de formagao do praticante. ste trabalho, encerra pols, uma re flexdio para a definigao de um canceito global da didactica para a preparagéo do praticante de futebol. ele Conceptualizagao do modelo 4. A simplificagao da estrutura com- piexa do jogo, tem como objectivo t Zeta endlise estrutural do jogo. Obser- ‘endo 0 jogo como um todo, procura, reduzir a comploxidade da sua estrutu- IMME H=todologia Go Keino ‘CARLOS MANUEL QUEIROZ ra, a nivels, que embora mais simples ‘ndo deavirtuam a gua natureza funda: mentel. Perspectivada @ partir de una anal: se dialéctica dos comportamentos em jogo permite definr, fundamentalmen- te, diferentes nivels de atitude dos par- ticipantes, as quals,influenciam a se- leagao © posterior desenvolvimento das aog6es téenico-tacticas, observa. fas no jogo. Este desenvolve-se por- Quadro A TEORIA DO FUTEBOL tanto por etapas de complexidade dife- Tente, © que se podem caracterizar em tungao: — Das atitudes;que identiticam as fases fundamentals do Jogo. — Dos compertamentos; que identi- ficam as acgdes fundamentals do Jogo. — Da organizagéo; que identifica as formas fundamentais 6 jogo. net ‘SIMPLIFICAGAO DA ESTRUTURA COMPLEXA DO JOGO 2. Desorrente da perspectiva que a in- troduggo de Heddergott nos aponta ‘abe agora observar a 2* componente Que determina o objecto.ea orientagéo basioa do ensino; 0 jogador. Importa a esie nivel estabelecer © detinir os eriterios de rentabilidade @ aplicar que permitam ao praticante aprender e aperfeigoar-se mais e me- ihor. Em gitima andlise, a questao fun- ‘damental é: “como estruturar @ organizar a aprenaizagem de forme a atingir um fnodelo de jogador eficaz, inteligente, crlativo? + nog eesti de mazetina Feo «Fees -wetodlogia do Futbo da omags 8 wea pete” Renata FPF e102 ere FUTEBOLEM REVISTA metodologia do treino Para J. Dufour +a crlanga quer jogarm; @ acrescenta «que & no jogo & ppelo jogo que se consolidardo as me- Ihores apropriagbes», ‘ualquer que ela o pretexto, alirma ainda, «ngo se prive portanto 0 jogo, como forma fundamental da aprendi zagom. Velamos qual a perspectiva do K. Dietrich; para 0 autor alemao, «apren- det a jogar equivale a acumular expe- riéncias nas situagces fundamentals Go jogo», sustentando ainda e agora cl tado por F. Koreek, que a crianga, no sente qualquer motivaggo para se exercitar com a bola, desde que néo se Sinta alraido pelo «fundo conflituoso» ‘ue caracteriza a natureza do jogo. Heddergott parece no ter diividas, ‘quando afirma serem as formas do xercicio que implicam jogo e compet {Gao que imprimam maior éxito & apren- dizagem, visto que, segundo o autor, essas formas cumprem as espectactl- ite do joer @ sereeTn HE g,onantandoo cm acomslenake Ane compatarentl 0 pa Glas milfs, de aca ermorpra, 02,08 egencias que cada ume das cane Hetheon, dade die Se Sas conten de. uina ‘forma ciclica, 5. Caracterizaggo da forma @ princi d vada e de crescente complexidace. pos orientadores da Metodologia 'Da comunicagao apresentada por & 6 ecto hetodotple9 Boulogne em Barcelona e suborcinada Ser areas: carectereacto Gas fotitulo va aprendizagem do futebol, ———— Foe ea Knlarantala Sttoreonstata de igual modo, ainca: Prineipios orientadores do feettanol come teres principale Sacldade de os ovens se apureremno modelo didActico oa Troino tenico, de forma ocorrerem me- orriro @ caractorizagdo das ihores @ significativos resultados dur 4, Definiggo @ earacterizagdo de um aog8ee fundamentals do jogo como rante 0 Jog0. Mais adiante acaba por" mogelo de jogoe de umconcsitode centeudas do proceso ensi- Mrmar que «00 jogoe a praticadeto Jogo a atingh, rofeprencizagem. das as suas formas dard valor e efic@- 2, Detinigdo e caracterizagéo do um 3. Definigao e caracterizagéo des cia & aprendizagem técnica.» model de jogadore deum conceit formas fundameniais ou elementa Noutro capitulo quando refere al- de jogador aatingr. res do jogo come ponto de partie & gune dado pelecldgicos ‘sobre a 9, Conceplualizagao de um modelode melas da aprendlizagom. Sprencizagem nega tembem aatirmar —_analise d0 jogo. "ver quadro | Ravista FPF a? 106 Stramotivagdo achavo da sprenciza- 4, Anélise estrutural do jogo ‘Hem artigo ja citado) gems Resumimos o pensamento de varios REPRESENTAGAO DO MODELO METODOLOGICO autores concluindo que 0 jogo: —E forma basica de aprendizagem = As suas complexas exigéncias {niveis de comploxidade) ocentro de to- | das as fases da aprendizagem. (0 jogo de que falamos nao 6 um jogo qualquer, livre © anarquico, sem qual- Guer condicionante, que no seja o re | anause ee Fase | Gulamento, Trala-se de um jogo dirigi — yajon vr ¢ | do, metédico, sistematico, de comple: | xidade crescente, de harmonia com scgoeseonc0g__() )— esrurus | fevolugéo comportamental do pratican- | te. ‘Assim, considerando que, object yo didéciico 6, em ditima analise, ode \ rivolvimento do «comportamento competitive, como um movimento pre renovado adaptado as situag6es do “stress” das diferentes fases 60 jo series es eal sogbes concn g oOo csrautuna ‘DAS AZGOES DE JOGO. : 8 é i gor" e que aestrategica metodotégiea MeN" dlyera estar em consonancia om 0 footie dainco, a aprenaizagem deve- {+ sivrese ——» Figuapa {a portanto dacorrer através de ume porspectva que coloque o jogador nas Sere Situagdes fundamentals (fases) co je rca Cnet cadorenon Metodologia; principios orientadores: 4. Infroduair 0 jove no jogo, contron- tande- com a complexidade de questéos que a sua natureza suge- 2, Organizar © treino @ estruturer os exerofolos a ullzer de harmonia ‘com a complexidade do jogo, adap- Tando-08 20s niveis do aptidgo do praticanto, 4, Dotinir uma sequ8ncia pedagoaica, pela formulacao de tarefas © obje tivos os quais tém que ser realize dos em treino. 3a. A fungdo central & o desenvol Vimento dos comportamentos fun- ‘damantals para a resolugao dos ob- jectivos do Jogo. 3.2. A selecgdo e aplicagéo siste- rmatica das acgées técnicoftacticas, hho cumprimento das tarefas defin- das, so apropriados metodicamen: te em fungao do objectivo tragado, Isto ¢, as acgoes de Jogo so abor- dadas nas suas formas de aplica a0. 4, 0 desenvolvimento Indiscriminado dos comportamentos (dedutivos © Indutivos) num wogo livres & limita: do mas altamente estimulado, por tum lado pelas formas de organiza- (edo fundamentals de cada situagéo $ por outro pelas tarefas © objecti vos tragados. 5, As situagdes de aprendizagem de- vem sar estruturadas do simples pa- fa 0 complexo, 6, Sa selecgao e apresentagao de si- tuagdes de orescente complexidade fe desenvolvidas pelos praticantes, com uma certa liberdade de mani- festagao, permitem estimular 0 pra- ticante sob 0 ponto de vista das ‘apropriag6es fundamentals, de for ma a desonvolver: A eticacia técnicotactica A inteligencia conceptual = Actlatividade 7. Qualquer que soja a forma e estru- tura organizadora da actividade, @ Tinalizagao 6, no dominio dos objec: tivos detinides, a meta fundamental aatingir, 7.1. Ea finalizagdo, como objectivo fundamental dos exercicios, que permite desencadear um forte efet {o motivador na crianga. Ao mesmo tempo permite, desenvolver © edu: car metédica ¢ sistomaticamente lum comportamento constante, ob- jectivo e perigoso face a baliza ad- vorséiia 8, Na estruturagao @ organizagao dos fexercicios, a complexidade des ac- (goes técnico-técticas podem ainda Ser objectivadas em fungdo, de: 8.1. Aumento do nimera dos joga- dores. rureeoL en Revista metodologia do treino 8.2. Aumento sucessivo da resis: téncia defensiva pelo aumento pro- ‘gressivo do nimero de jogadores. 313. Intensifieagao da aplicagao do lum maior ndmero de contactos das faogdes téonico-lacticas propostas, om ou sem bola, pela selecgso de Situagdes, com um nimero reduzido de jogadores, Quanto menor o ni eto de jogadores na equipa, maior 2 oportunidade de proporcionar um desenvolvimento individual. 8.4, Desenvolvimento, da eficdcia das acgdes técnico-técticas pelo ‘aumento da velocidade, através de Situagdes de troino om espagos re- Zudidos. De facto, em futebol espa: 506 Igual tempo; quanto menores 18 espagos mais rapidamente teréo Que ser executadas as acgdes de jo go. 85, Aumento sucessivo da defini- (a0 de tarefas; atribuigao de fun- (oes. DESENVOLVIMENTO DO JOGO Tse, weenie «—(a)—? eee eneordoie vaceamrncio ¢—()—> Mee tonite viva oesmumunagio 4—(1)—> oes ecmcordencs l nto METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM acunnsie &— (0) —P comons oroaungo ¢— (4) —P amon saints 4zmzrozes “Gr. + ataque x dofesa +r ‘COMPLEMENTARES Analise sistematica da estrutura do jogo QUADRO SINTESE DRE: metodologia do treino FASE! Al — Cabeceamento (remate) Al — Passelremate D ACE — Combinagdes Z Al Condugéo/driblefremate (7. tungées especitioas) Dominanto -Finalizagao uTEBOL EM REVISTA metodologia do treino Al— Remate ‘ACE — Combinagao Al Remate ‘ACE — Combinagbos Furesousua metodolagia do treino FASE Il Al — Passe/remate ‘ACE — Combinagdes @ 2 FASE Ill Al — Passeiremate (cabega) (T. tungses especiticas) Al— Passolremate ‘ACE — Combinagdes a 3 Dominante — Remate PUTESOL eu ReWsrA metodologia do treino- EXERCICIOS COMPLEMENTARES Al — Recepedo, passe, cabeseamento. Dominante Al recopeao = Al— Passe, reoeppa0 |___.Vartantes — Grupos 944 0m duas boles ‘Al — Paseo de preciso. uTeBOLEM! metodologia do treino EXERCICIOS COMPLEMENTARES Al— Cabecsamento (com opesigao) Carga Al— Passe cabeceamento ‘FuresoLemnevsra metodologia do treino EXERCICIOS COMPLEMENTARES ‘Al — Passe de preciséo ruresoLe Foto Diario de Notciag metodologia do treino Principios do ataque e defesa + BASES RACIONAIS DO JOGO DEFESA ATAQUE (Sem posse da bola) (Posse da bola) Recuperacdo da posse da bola Manutengao da posse da bole Cobertura @ defesa de balize Progressao/Finalizagao 1, CONTENCAO (12 detesa) “Marcagéo HxH sobre 0 ho- mem com bola 1. PENETRAGAO (1? atacente) ‘Criagao de vantagem (espacial @ numérica) —Ataque a0 adversatlo directo; (Paragem do contra-ataque) baliza [Tempo para a organizagéo de fensiva) (Intengao ofensiva) (Paragem do ataque) 2, COBERTURA (2? atacante) 2, COBERTURA (2° detesa) 2 (npoie a0 companheirocombe- Apolo ao _companhelro que la marca 0 adversérlo com bola — Equilibrio detensivo (1¢ fase), 8, EQUILIBAIO (3° defesa) ~ Cobertura dos espagos e joga: dores livres (acgdes ofensivas 3, MOBILIDADE (3? atacante) = Variabilidade des posigées = Ocupagdo dos espagos livres = Griagdo de espagos livros fora da bola) Griagao de linhas de passe —Cobertura de eventuais linhas = Manutencao da posse da bola de passe = Ruptura e desequllbrio, da es- ttutura defensiva adverséria. 4, CONCENTRAGAO (Estrutura dda equipa) Estrutura e racionalizagso das acgoes defensivas colectivas no sentido de retirar amplitude fs aogGee ofensivas: * Largura + Profundidade 4, ESPAGO (Estrutura da equipa) = esiruturagso 0 racionalizagéo das acgdes ofensivas coleci vas no sentido de dar malor amplitude ao ataqui + Largura + Profundidade metodologia do freino — «Bases racionais do jogo» Se DESENVOLVIMENTO ESQUEMATICO 0, — PENETRAGAO Fg. 4 (0, — PENETRAGAO 1X, — CONTENGAO ; sx — Fig. 2 %) — COBERTURA (DEFENSIVA) ‘0, — COBERTURA (OFENSIVA) a FuTEBOU! metodolagia do treino Fig. 5 Fig. 6 Fig.7 X; — EQUILIBRIO 0; — MOBILIDADE 0, « X, — PENETRAGAO x CONTENGAO, (0, «.X; — COBERTURA x COBERTURA (0, x X, — MOBILIDADE x EQUILIBRIO| X,+ CONTENGAD ~ X, (0, + PENETRAGAO = 0, (0, = MOBILIDADE Xi; EQUILIBRIO (0, = COBERTURA X)-> COBERTURA uTesoL cmnevisrA metodologia ad treino Fig. 8A, Fig, 88 Fig. 8c 0, PASSA A BOLA AO, (0, FICA AGORA EM SITUAGAO DE 1? ATA CANTE = 0, X, PRESSIONA EM MARCAGAO HxH ( HOMEM G/ BOLA FICANDO NA SITU GAO DE 1? DEFENSOR = X, 0, MOVIMENTASE PARA A POSIGAO C COBERTURA PASSANDO A SITUAGA DE 22 ATACANTE = O, % SEMPRE Ci ATENGAO A MOVIMENT. GAO DE 0, DESLOCASE PARA UMA Pr SIGAO DE COBERTURA AO COMP. NHEIRO, QUE DEFENDE 0 HOMEM OLA, PASSANDO A FUNGAO DE 2° D FENSOR = X, FuTesoL ewe metodologia do treino O,DESMARCA-SE DANDO MOBILIDADE ‘AQ ATAQUE PASSANDO A SITUAGAO DE 2° ATACANTE = 0, Fig. 8D % AJUSTA UMA POSIGAO DE EQUILIBRIO. PI A ESTRUTURA DEFENSIVA EM FUN: GAO DO ADVERSARIO DIRECTO, DA BO- LA, BALIZA, COMPANHEIROS E ADVER: SARIOS, PASSANDO A SITUAGAO DE 3° DEFENSOR = X, VERIFICA-SE, NOVAMENTE, UM REEQUILI BRIO DA ESTRUTURA INICIAL PENETRAGAO x CONTENGAO. oO x & COBERTURA = COBERTURA force we Ry MOBILIDADE x EQUILIBRIO (Oy mR Fig, 8 NOTA: Os desenes cote aio foram extaios do iro "gon lon ae ora Mee Pana (Continua no préximo numero) ia do treino ‘CARLOS QUEIROS. PARA UMA TEORIA DO ENSINO/TREINO DO FUTEBOL OS FACTORES: DESMARCAGOES, COMBINAGOES, MARCAQOES (Continuagse do nimero anterior) 4. As desmarcacées a endlise slstematica do jogo ¢ com portamental do praticante de futebol formulada anterlormente derivam al- fauns conceitos, entre 05 quais, selec: Giondmos, para desenvolver, dos facto- fee do alaque as sdesmarcagoesn & combinagGeso @ dos factores da defer aa wmarcagaow [A Definigao @ Caraterizagao ‘Gao acgbes Individuals de natureca Sfonsiva, desenvolvidas no absoluto fespeito dos prinefplos de jogo © que tisam em altima andlise situagdes do Jogo que coloquem jogadores livres de posigéo (marcagio) directa do adver- QUEM — Todos os jogadores de uma equipa. (QUANDO — No momento em que a fequipa entra de posse de bola. ‘ONDE — Em qualquer parte do terre- no de jogo. ‘COMO — Ocupando por um lad Tu gares adequados para ofercer linhas Go passe @ aludas 20 portedor da bola, por outro, desenvolvende deslocamen: fos que perturbem @ afectem o equil: brio da equipa adversdria. —_— B Melos Bieta Tiitizando mudangas répidas de rit: mo e direcgao da corrida a uillizando pequenas © répidas fin tas de simulagao do sentido da corr da, Simular um deslocamento no sen tido inverso ae movimento pretencico). ——— C. Objectives 8 =auneaea -| ———__—__—___—_— 2, Ocupagao oficiente de es- pacos livres Ce 2.1 Qualquer que seja o sistema de jo {0 ulllizado por uma equipa, a es- trutura geométrica Implicita desse dispositive nao permite ocupar 0 ‘espago total de jogo, 2.2 A utilizagao de espacos livres ex’ {ge deslocamentos répidos para 0 Solo dessas zonas, dare as quais, fem principio, davem sor dirigidos 5 passes. 2 Aeficdcia de uma desmarcagao in- vidual & sempre condicionada polas acgoes colectivas de des: marcagao. (coordenagé0). 2.4 Os deslocamentos ¢o jogaor direc: tamente ‘solicitado pelo portador da bola nao interditam as acgoes mais variadas dos outros jogado- a T. Griagao de espagos livres 11 Resultado da aegao de um compa: tmneito do portador da bola, que, por um movimento, deixalivre um espago de terreno, arrastando © edvorssrio que © marcava. Visam Conduzir 0 adversério para zonas ronos favoraveis permitindo crlar {spagos ou corredores livres, favO- ravels a equlpa em posse de bola 4.2 Movimentagdes que aumentam 08 intervalos entre os. defensores, tanto no sentido longitudinal como ro transversal, com 0 objective de descoordenar’e desequilbrar, a ‘Scupagdo racional do terreno de jogo e a8 acgdes defensivas do od: verso poe 3. Utilizagao dos espacos li- vres wes Desenvowimento eficaz das acgbes técnico-tacticas consequentes dO jo- Foto Carlos Godino Tetodologia do treino ‘gador que se movimenta para o espace deixado live. —— D. Principios D: Ean T Reagir rapidamente & sitvagao dere ‘cuperagao de posse da bola. ‘IAS acgdes visando a libertagao de marcagso e procura de espa fgos livres. devor iniciarse ins- fantaneamonte apos a recupera: ‘gao da posse da bola. 2.Imediatamente apds a recuperagto da bola as acgdes de desmarcagao dover ser orientadas om fungo, da tmanutengao da posso da bola (apoio ‘a0 jogador of bola). 2.1 Estas desenvolver-se num que do referencial culo ndcleo ¢ re presentado pelo companheiro fom posse de bola, sendo orien tadas preferenciaimente de for- ima a aproximarem-se ou a afas- tarem-ee dele, Nao se exclul co- mo 6 dbyio que movimentos que fe afastem do companhelro com bola sirvam de igual modo © ob: jective enunciade. 3, assegurando 0 apoio ao companhel fo com bola as aogoos do desmarca- (Gao devem de imediato ser object: Vadas, coerente e coordenadamen: to, agora em funcao da: Manutengao da posse da bola — ProgressaoiFinalizagao 3.1 Estas acgdes, mantendo basice: mente formas que se caracteri Zam por movimentos de aprox! magao © afastamento em rela (Gao 20 homem cibola, desenvok emse agora, num quadro rete fencial tt-dimensional, orient ‘dos em fungao de Companhelro com a posse de bola Baliza do advorsério = Adversarios 3.2As acgées de desmarcagao de- ‘ver agora, assegurados 08 prin- ciplosanteriormente enuncia: os, combinar de forma harmo: fiosa © oumprimento do duplo ‘objective de permanente apoio ‘9 jogedor com bola e ruptura no ‘equilrio da estrutura defensiva adversara, 4, Qualquer que seja e onde quer que ‘se site a acgao ofensiva, o homem om bola, logo que passa e bola de- ve movimentar-se (passar © mover) ho sentido de, ou apolar o jogador ‘orn bola ou procurar romper 0 equi Hibrio do adversario. 4:1 A movimentagao deve ocorrer s- Imultaneamente 20 passe. 5.A acgdo de desmarcagao é sempre ‘valida mesmo quando 0 jogador no recebe a bola —E E, Classiticagao ‘A forma de uma desmarcagao deriva da relagdo que se esiabelece entre & tralectoria descrita pelo desiocamento do jogador com 0 espago do jogo (no dual se definem tr8e corredores de jo (Go), Guando a relagdo se estabelece Enlre 0 destocemento e 0 objectivo de Jogo respectivo pelo jogador qualifica nos as desmarcagdes quanto a0 seu tipo. ee EA Formas 1, Frontal-drecta Ea movimentagao (acga) cuja trajec: teria se realiza no mesmo cortedor (Fig. 1 2, Diagonatindirecta E a movimentagao (acgao) cuja trajec toria se realiza transversalmente 0 $2 itige para outro corrador de jogo (Fig 2. 2, Cireular-complexa E a movimentagao (ago) cuja tales toria € circular @ se dirige para outros ‘corredores (Fig. 9). OO E2 Tipos —— 27 De apoio | — Sao as angdes om que os jogedo- res da equipa de posse de bola © apoio, no cumprimento de um ob- jective fundamental do ataque: @ manutengao da posse de bol. Movimentagses que se realizam, fundamentalmente por aproxime: ‘ga, do companhelro com bola, visando pasigOes faciltadores ¢ acessiveis para qualquer ever: twalidade de passe. Como jé se feferiu no 99 excluem de igual forma os movimentos de afaste- mento do companheiro com bola Com melo de assegurar um apoio tticaz 20 companheiro com bola, proporcionando por exemplo um Passe a maior distancia, =a metodolox 2.2 De ruptura 0 as acgdes penalizadas pelos Jogadores da equipa de posse da bola, tanto em diagonal como Perpendicularmente e em direc G40 a baliza do adversério. Tém ‘como objectivo imediato e funda: mental do ataque a progressaoiti- nalizagio (criar de situagdes fa: voravels para finalizagao) acées tactivas Coordenagéo das acgoes individuals dde 2 ou mais Jogadores, numa certa fa se do jogo, com o fim de realizar uma tarefa parcial (tempordria)e especifice do jogo. Bey | ik 1 1 1 oa deen Meee ee ipl saheast| cee 1 eh al ee 6 sie i ! i Fo. Fae | { \ 1 1 | | | I 1 | ce ! I | Fig.2 Fig. 9 +-—-D > Oo Fig.4 Desmarcagao de apoio frontao 0 jogador «4m, Fig. 8 Desmarcacao de apolo lateral {40 jogador «An, metodologia do treino Fig, 6 Desmarcagio de apoio & reta- ‘guarda do jogador wAv. A. Tipos 4. Simples Combinagdes a 2 ou passe-e-sal. 3, Indirectas Combinagées a 3 7 Desmarcagao de ruptura dia gona! de 0, Fig, 8 Desmarcagao de ‘uotura per- pendicular de O;. 1. Combinagdes simples (Figs. 9, 10, 411, 12, 19, 14) ‘Aa combinagdes simples e directas ‘40 as combinagoes tacticas de base do futebol o sao realizadas por dois jo- gadores; suportamse fundamental mente nas desmarcagdes e no dominio das técnicas de execugao nomeada mente eno dominio das técnicas de execugtio, condugdo, passe © recep- gto. ‘As combinagoes simples desenvot verse por a) © portador da bola bixa a acgéo do adversério directo (penetra: (60). by Exocugdo de um passe (ou nao} a tum companheiro que realiza uma ‘desmarcagao de apoio, ou ruplu- ra seguida de: — havendo passe: deslocamento imediato (passar o mover) para tum eapage ou posigde facilit: gadora @ favordvel para a re. epgdo da bola. — nao havendo passe: drible se- guido de progresséoftinaliza- ao. 2, Combinagées directas (Fig. 18 € Fig. 16) DESENVOLVIMENTO 1. 0 portador da bola fixa a acgéo 60 adversario directo (penetragao. 2. Execugdo de um passe. um compa: Inhelro que (reallza) uma desmarca- {80 de apoio, seguido de um desio- Camento imediato (pasear © mover) para um espaco ou posigao que fa- ‘yoreza a recepgao da bola, 3, Devolugao da Bola ao portador ini cial Fig. 9 uteeoLeMnevista mefodoiogia do treino Fig. 10 Fig, 12 3. Combinagées indirectas A utllizagao de combinagoes simples (@ 2) 6 muilas vezes dificil do concreti Zar, face as grandes concentragbes de Jogadores ou a falta de espacos livres. ‘S40 assim, relativamente facels de anulér, sempre que a cobertura ¢ asse- gurada, cn ' cae Fig. 15 (De modo a garantir um maior dese quilforio na estrutura defensiva inte. gra-se um 3? jogador, realizando uma Combinagao a 8 que abre mais possibi lidaes, om fungéo de: 8) Maicr iniciativa (selecgao de uma opsao). ») Circunstancias (local da jogada, espago}. FUTEBOL EMREVISTA Fig. 11 Fig, 13 Fig. 14 Fig. 16 ©) Colocagdo ou posicionamento {Sobre 0 terreno (posigdo relativa dos adversrios © baliza), DESENVOLVIMENTO: 1. O portador da bola tixa a acgao do adversario directo (penetragao). 2, Execuggo de um passe a um compe: ‘nheleo (que realize uma desmarce: mefodologia do treino ‘ga0 de arioio), seguida de um destor Gamento Imediato (passar e mover) para um espago ou posigao que fa: Worega a recepgao da bola, Devolugio da bola, nao ao portador inicial, mas a um 3° jogador des- rmarcado cuja situacao favordvel re- ssultou de: 3.41 Um Beneficio directo (iruto da acpdo desencadeada polo pré- prio). 2.2 Umm beneticio indirecto (iruto da aceao desenvolvida pelo 1? por- tador da bola) Fig. 18 — B. FORMAS ee (© sentido do destocamento e/ou a p0- ‘sigdo do companheito a quem e dirigi- 0.0 passe, determina a forma da com inagéo a realizar. Encontramos pois, {1s @) formas basicas, a saber ‘T Gombinagdes om apoio a retaguar- da, (Fig. 18, 2. Combinagoes em apoio lateral (vor Figs. 10, 11 12) 3, Gombinagdes em apoio frontal (ver Figs. 19 14). (Continua) CATUR A SUA AGENCIA DE VIAGENS LARGO DA ACADEMIA NACIONAL DE BELAS ARTES, 17 (Ao fundo da Rua Ivens) TELEFONE 36 79 74 (10 LINHAS) - 36 89 16 ** TELEX 16580 - 15488 4200 LISBOA ** PORTUGAL metodologia do treino CARLOS QUEIROZ PARA UMA TEORIA DO ENSINO/TREINO DO FUTEBOL (eontinuagto don entevor) QUEM —Todos os jogadores da apropriadas, ccupando lu equipa {ares 0 posigdes edequa ‘QUANDO — Logo que a equipa perce a das, anulando espagos, posse do bola Cobtindo ogadores com 6 ‘onvE —— Todas a8 zonas do campo som bola A MARCAGAO COMO —Desencadeance acqoes ‘A marcagdo 6, enquanto factor defen: sivo, a técnica mais importante para 0 cumprimento dos objectives funda- mentais da defesa, nomeadamente, a recuperacao da posse da bola e a defe- ‘sa da baliza (impedir a finalizagao) ‘Mau grado a sua Importancia julga: mos sero seu lralamento pouco exaustivo quando, naturalmente obser vada no contexto das outras varlaveis Iéenicas do jogo. E no dominio do processo de forma. ga0 do praticante que a sua valencia devera assumir maior relavancia de forma a dotar 0 tuturo jogador com os fundamentos de suporie ao desenvol vimento dos métodos de jogo defensi Cabo referir quo, nao poucas vez0s, 20 jovem praticante se exige uma pres {aga defensiva segundo um circuns: {ancial método de jogo sem o dominio conhecimento da sua técnica de ba- se, Parece no minimo pouce légico que ‘8 coloque o jovem praticante taco as exigencies, por exemplo de uma defo: sa zona sem que ele saiba simples. ‘mente marcar. ‘A técnica de marcagao embora ex pressao individual do jogacor revela tuma forte dimensao colectiva, conse- ‘quéncia de uma forma geral da dialée- tica do jogo e de uma forma particular polo facto do a sua eficdcia depender, fm ailima analise, da acgdo coordena da entre 0s companheiros de equipa. Sintetizamos 0 conceito de marca: g40 pelo conjunto de acgdes Indiv duals de natureza defensiva, desenvol. vidas no absolute respeito dos princi pivs da defosa e que visam a anulagao @ cobertura dos adversarios e eepagos lives. rurepoL eneueTa metadologia do treino Fig.t tamente pressionado por marcagéo PRINCIPIOS DE BASE HxH polo companteiro colocado = mais perto. (Fig. 1) ( Paragem do contra-ataque) (Tempo para a reorganizagao de: Gerais fensiva) 3. O ‘adversario com bola, qualquer 4. Reagir rapidamente & situagde de” que ele soja e por onde quer quo 80 porea do posse do bola movimente, deve ser rigorosamente HLA, As aceGes de marcagao devem — marcado HXH.(FigS: 2 3,4,5,, 7, iniciarse, instantanaamente, 8, 9,10) apds a perda da bola 31. ‘Quanto mais perigosa a sua po 2. Logo que se perde a posse da bola, sigdo, mais pressionante deve © portador da bola deve ser imedia (a ser a marcacéo. Fig. Fig.2 metodologia do treino 4, Colocagao de base em fungao da za, a uma distancia variavel, detensor coloca-se numa posi bola, da adversario airecto e da bait ‘consoanto ele s0 encontrar (Gao lateral, Referimo-nos as si: 2a. (Fig. 1). = mais ou menos perto da bali tuagdes de marcago que 4:1. Desde que 0 adversério dete 2a, acontecem nos corredores: la nha a posseda bola, odefensor —'mais ou menos perto da bo- totals ¢ perto da linha final colaca-se entro 0 seu adversé- la, Fig. 12), fio diretoe a sua propria ball- 4.2, Em determinadas situegdes © Fig. 11 Fig. 12 A Fig. 19 Especiticos Quando colocado numa situa (940 de marcacao ao adversario om bola (1x1), 0 defensor de- 1 1.4, Procurar manier uma posigao de permanente equilibria no ‘sentido de poder responder et cazmente a qualquer iniciativa do adversério ou se possivel tomar para si proprio a inicia liva. Fig. 14 Metodologia do treino x S Fig. 14 ey e. = oe >¢ © oJ ae Re (A rE metodologia do treino 1.2.°A base de sustontagao (posi ATACANTE ‘G40 dos pés) deve projectar-se sobre uma linha obliqua a linha de corrida do adversario. (Fig. 19. DEFESA 1.2.4. 0 defensor corre graves Fig. 15 riscos como consequén- cia da sua posigao de ba se incorresta. (Fig. 16 © 1, 1.3, Ser pacionto (Fig. 18 19) Fig, 18 é 11. Evitarartisearo desarme salvo quando houver a ‘garantla de poder vir a ganhar a posse da bola, (Fig. 20, 1.32. Em situagao de altimo detensor da equipa n4o devera arriscar o desar 1.4, Procurar deslooarsse mantendo sempre, polo menos, um dos polos firmes no solo, (0 defen '90r nao deve em qualquer cir- Cunstaneia saltar em frente do dversario com bola, pois aris. 80 a ser facilmente batido) (Fig. 2), metodot Erro irrecuperdvel. ia do treino Fig. 19 Fig. 20 Fig. 22 ‘uptura no equilibrio defensive & salvo em iltima cir instancia, (Fig, 2). ; iS matodologia do treino 4.5, Dove olnar a bola. (Evitar ser Iu Bibriado com os falsos sinals fmitidos pelo corpo do adver Sarl « partioularmente pelos seus pés). (Fig. 23) Fig. 23 16.1. Procurar conduzir © ad versario paraum dos 60" edores laterals onde & ‘aogao 00 atacante 6 om principio. menos perige 5a, (Fg, 24 © 28) Fig. 25 Fig. 24 1.6.2. Se possivel e em alterna fiva conduzir 0 adversé tio com bola para o lado (que possibilite a aluda ge umn companhelro ten do em wsto criar uma SF fuagao de superioridade humerica defensive. (Fig. 25 Fig. 28 ‘Quando colocado numa situa (gé0 de dois contra dois (2x2) fem marcagio a0 adversario sem bola, 24. A marcagdo seré tanto mais agressiva quanto o adversario directo se aproximar do seu companhelro com bola de mo- do a nao permitir que ele crie uma situagao de superioridede numérica (Fig. 27) 2 ‘A marcagao seré lento mais agiessiva quanto o atacante om bola se aproximar do ad vorsério directo, (Fig. 28) (conta no préximo nt) Fig. 28 Desenhos de Jilio Quelroz melodologia do freino Foto Carlos Godinho wa Fig. 27 UMA DI PROGRA metodologia do treino MANUEL JESUALOO FERREIRA ECCAO ATICA NA rORMAGAD DO PRATICANT Introdugao ‘A aparente simplicidede de um jogo de futebo! caracteriza um quadro vasto de varidveis fisicas, téonicas, tacticas, psicolégicas, que se expressam num grande espago, tornande necessério, no entanto, que as respostas as cons. tantos enunciadas se desenvolvam de ‘acordo com um processo correcto de andilse, racionalizacao e sistematiza- 40 das componentes do jogo, € que designamos por leltura do jogo. Da correceao ou incorrecgao da end lise resultaréo necessariamente os da: dos quo influenclardo decisivamente a construgdo da didéctica do jogo © 0 apuramento na construgéo dos mode- Jos de treino. Quer dizer, a leltura de jo- 199, constituiré o wbanco de dados» que possibiltard seleccionar, ditigir e ope- racionelizar com seguranga os meios € formas que constituem os dlforentos processas de treino. Os estudos actuais apontam com clareza para a impossibilidade de «montars 0 treino somando os varios Iactores constituintes de natureza Iis- a, técnica, téctica e psicolégica, pro- curando que esse somatorio «consti. twa» com jogador ou uexpresce um ‘modelo de jogo, dinidmico @ de movi ‘mento como 0 actual Aleitura de jogo ea capacidade deo analisar nos seus lactores constituin tes, bem como na sua expressio final de natureza individual e colectiva, ca raceriza_ uma conceptualiza¢4o, do modelo de treino, que hoje procura Cconter em si, mBtodos e formas que roporcionem @ apropriacao de com: oriamentos técnico-tacticos, suster- {tados no desenvolvimento das qualida des fisicas especificas dentro dos nquadros» préximos das situagées reais de jogo, que constituem factores decisivos ao desenvolvimento de uma sestrutura psicolégicas s6 conseguida quando «moldadae no cima e na res: posta aos diversificadas sinais que a ‘competieao encerra. FUTEBOLEM REVISTA E E FUT * No decorrer da presente comunica: 40 as componenies técnicas e técti- ‘cas aparecem por vezes separadas, ‘bem como estas isoladas das qualids- des fisicas. 0 facto deve-se a0 cardc- ter especifico do presente trabalho também a uma sistematizagao que fa- vorece 2 apropriagdo do toma. Aliés, 0b 0 ponto de vista didéctico, obser- \a-se por vezes a divisao destas com- ponentes, mas no campo pratice, 0 treino deveré perseguir os objectivos do desenvolvimento das capacidades Visicas, utlizando formas em cuja or ganizagéo constem os restantes olo ‘mentos do jogo, s0b uma forma o mais proxima possivel das que imperam na actividade competitiva, isto 6, a indi sibilidade das componentes. do jogo cconstitui-se como principio e via fun- damental da metodologia do treino, de- vendo todos os factores, desde 0 inicio 0 processo do treino e sempre que ossivel, serem encarados globalmen: te € com unicidade de objectivos. (© modelo representativo que a se: {guir se expde constitul uma hipdtese e roposta de trabalho, fundamentada na pesquisa, estudo e pratica de varios anos, Sem que se esgote a tematica que constitu 0 objecto da presente comu- nicagao ela contém todavia, linhas de frientagao que permite fundamentar lum coneelto metodologico. Breves reflexées sobre 0 treino do futebol: da formacéo a0 aperfeicoamento © processo de ensinortreino do futebol equaciona sempre duas lnvarlavels metodologia do treino Foto Canes Goainno fundamentals; por um lado a natureza do que se vai ensinar, 0 futebol, e por outro 0 «objector a que se dirige, isto 6, jovens e adultos. Saberse que 0 futebol dos adultos presenta estruturas @ contém situa: (g6es que pela sua complexidade s80 Incompativeis com o processo natural do desenvolvimento da crianga. 0 processo de preparagio de um jo- vom jogador néo dove dirigir-se par lum estado de especializagao promatu: Fai, pretende-se uma preparacao pla ead e sistematizeda racionalmente, fem harmonia com 0 processo de de: senvolvimento da crianga. Antes de alingiras acgdes colectivas completes ‘©um sistema de jogo bem definido, os jovons praticantes devem conhecer a maior parte dos principios basicos do Jo90, tanto no plano ofensivo como no defensivo, isto ¢, as etapas inicials constituem a formacdo e a preparacao para future, @0 treinoe a competicao 05 mefos dessa formagdo endo as for. mas de obtengto de rendimentos ime. diatos. (© processo de ensinoltralio deve adoptar uma metodologia fundamen- lada na aproptiagao consclente e 1a cional das situagdes propostas favore- ceendo a criatividade; nao pode pois re- duzir a aprondizagom a um procasso de imitagao @ repetigao de uma gama de gastos técnicos, como raspostas a este ou aquele problema isoladamen- te; deve antes perfinarse uma linia de acgdo que leve 0 praticante & aquis- (G80 do waptiddes de decisdon que Ine Permita woscolher para agir» om dito rontes ocasiées, equacionando ¢ se- leccionando as acgdes adequadas no decorter do Jogo. No percurso da formagao € funda ‘mental adoptar 08 conteudos a adqui- ‘ir a0 nivel do praticante, do grupo de trabalho e ao préprio nivel do jogo. A aguisigdo superticial das técnicas e passage muito répida pelas diforen tes etapas de formagao «atrofian 2 evo lugdo do praticante @ no futuro, onivel ‘qualitative do jogo. ‘© ensino de um futebol «planeador ue se objectiva para a formagao do {ture jogador, considera e sistemati 24 0 desenvolvimento da crianga © 0s contedidos programaticos do jogo, es truturando © processo em etapas que harmonizem nivels de complexidade 4 jogo com niveis de aptidao do prati- ante, 1. Formagdoliniciagéo 8/2 anos Bases metodolégicas Principios + © treino nao deve constitulr uma for. ma de obter rendimentos méximos imediatos, rejeitando-se a utilizagio de programas especificos e unilate rai. Rospelto polas Ieis do crescimentoe desenvolvimento da erianca. Utilizagao predominante da metodo: lagia global — jogo — e constante anilise sobre os comportamentos observados. + Dofinigdo da lateralidade — desen- yoWimento do lado fraco @ apertl ‘goamonto do lado forte. Goordenagao dos programas de trl: 10, drigides aos quadros competiti- vos organizades, sem carécter con- dicionante. —Planificagaio dos ciclos de treino fem ordem a 2 factores: 1. Niveis de aptidao a atingir 2. Resposta as necessidades da competigao —Distribuigao dos programas de freino em fungdo dos niveis de ‘evolugdo a cumprir, om 1. Cielo mensais © ov trimen- 2, Ciclos anuais e ou bienuals Grau de complexidade reduzida © numero elevado de repeligées dos exercicios técnico-técticos. Intensidade baixa © execugto cor recta dos exercieios tecnicos. Apropriagao consciente das acgbes tacticas, ‘Trabaino com grupos pequenos em espagos largos, metodologia do treino | Plano programatico conTeUDos TEMAS A ENSINAR, PROGRAMAS A) FINALIZAGAO/IMPEDIA | A FINALIZAGAO At 8) ORVAGAO DE sITUAGbES DE FINALIZAGAO/ANULAR AS SITUAGOES DE FINALIZAGAO. Bt. @) CONSTAUGAO DAS O14 AGGOES OFENSIVAS/ IMPEDIR A CONSTRUGAO. DAS ACGOES OFENSIVAS 2. ‘Aopbes individual 1.4 Recepeao, contréle @ dominio de bola 12 Passe 1.3 Condugao 14 Remate (pés e cabece) 1.9 Téenica do guerda-redes Aogaes colectivas elementar 21 Combinagées (principios ele mentares) Gontrolar; pasar; mover (pas- sare salt) ‘Acgdes individuais, 4.4 rib, finta ¢ simulagto 1.2 Principios do ataque 1.3 Desarme e intercengao 44 Principios da detesa * Mais as acgdes individuals ante- rlores Aages colectivas elementares 2.1 Desmarcagdes (prinefpias ele- ‘mentares) 22 Combinagdes a 26.3 ‘Aegoes indiviouais “Todas as aagdes individuals an teriores ‘Acgbes colectivas elementares “Todas as acgbes colectivas an tetlores Aceaes colectivas complaxas 1 Racionalizagaa do asnaco de Jogo e das tarefas e fungdes Ingividuais 34.1 Corredores 412 Sectores 82 Principlos do ataque ¢ da de- tesa Pré-especializacao - 13/14 anos + 0 treino nao deve contituir uma for. ma de obter rendimentos maximos imediatos, rejeltando-se a ullizaga0 de programas especiticos e unllate- + Respeito pelas els do crescimentoe desenvolvimento do jover pratican te. Utilizago predominante de uma in tervengdo que apolo a razio © com proensao das situagoes. Desenvolvimento do lado fraco aperfeigoamento do lado forte. Coordenagao dos programas de tr: ro, atendendo aes quadros compet tivos organizados. — Planificagao dos ciclos de treino fem ordem a 2 factores: 1. Niveis de aptidao a atingir 2. Resposta as exigéncias da competigao —Distribuigée cos programas de treino em fungao dos niveis de ‘evolugao @ cumprir em: ad Gesell Fotos Carlos Godino 1. Clolos monsais @ ou trimes: tras 2, Ciclos anuais ¢ ou bianuals Graus de complexidade superiroes 4 | etapa anterior @ numero elevado de | repetigoes dos exercicios técnico: Aacticos. Intensidade modorada pelo aumento progressivo da volocidade na execu: (40 das acgdes técnico-tacticas in dividuals e colectivas. Trabalho com grupos pequenos e di- minuigge progressiva do espaco. Situagdes reduzidas (acgées. com ‘oposigao) ‘Aegoes. técnico-técticas combina ddos (acgdas com @ sem oposigao. metodologia do freino Plano programatico CONTEUDOS: ‘TEMAS A ENSINAR, PROGRAMAS: A) FINALIZAGAONMPEDIR AA) 1. Acgoes indviuais ‘A FINALIZAGAQ * Todas as acgbes individuals da etapa anterior 2, Acgdes colectivas elementares 2.1 Combinagoes (associagao vé- ‘as técnicas) 5) CRIACAO DE SITUAGOES 8) 1! Aogdes Individuals DE FINALIZAQAO/ANULAR 1.t*Todas as acgbes individuals AS SITUAGOES DE da etapa anterior FINALIZAGAO 4.2 Mareagao (principios) 1.3°Mals as acgdes Individuals das fases ¢ etapas anteriores 2, Acgdes colectivas elementares 241 Desmarcagaes 24.4 Formas 2.12 Tipos 22 Combinagoes 22.1 Forinas 22.2 Tipos 3, Marcagao 42 Maia mentaros das fasos o etapa: riores: ‘a0gdes colectivas ole: nto. ©) consraucao DAS ©) 1. Acgoes inaividuals ‘ACGOES OFENSIVAS) * Toda as 2c90es individuals ante: IMPEDIA A CONSTAUGAO riores DAS ACGOESOFENSIVAS 2. Acgdes colectvas elementares “Todas as acgoee colectivas an- teriores 4, Acgbes colectivas complexas. 1. Principios do ataque @ da dete: sa 2, Sistema téctico 3, Métodos de jogo 341 Ofensivo 82 Dofensivo 4, ‘Todas as acgoes colectivas complexas da etapa anterior. pproonsdo das situagdes. + Trabalho da parto forte e frace em 8. Espocializago — 18/16 equivalencia anos + Coordenagao dos programas de tel no em fungao dos quadros competi: tivos — Periodizacto —, dos niveis 7 de aptidao a etingir @ dos graus de Principios rendimento observados em compet 7 940. + Otreinondo deve objectivar a obten- — Distribulgéo dos programas de (80 do rendimentos maximos imo: ‘reino enn iatos, Introdugao progressiva do 4. Clelos mensais ¢ ou times: ireino especitico. tals Respelto polas leis do crescimentoe 2, Ciclos anuais ¢ ou bi-anuais desenvolvimento do jovem pratican- * Graus de complexidade superiores & te. ‘etapa anterior @ numero olevado de Uiilizagdo predominante de uma in- _repetigdes dos exercicios tecnico: tervengao que apele a razdo o.com. —_-tacticos. Intensidade média pelo aumento | progressive da vlocigace de ect. | Geodos exerts eoncotactios, | | Sctocgae progressive das tenicas indvidusisofenswas defenses para‘ realzaqa0 de teralas fr oes eepociias Rigor na execugao dos exercoios feenicetéticos | Trabaino com grupos peauenos e | imedios eciminaiggo dos espagos. | Situagoes recuzias (goes teen | Cotacticas inwisuas © colectves | reallzades com op0sI¢80) | Sivagdes recuzias (acqoes ten! otécticas Indviduals colectvas de nalureza especoa) meiodologia do treino Plano programatico ‘conTEUbos TEMAS A ENSINAR PROGRAMAS A) FINALIZAGAO) A) 1. Aagdes individuals ‘/MPEDIA A * Todas as apontadas nas fases e elapas FINALIZAGAO. anteriores. | 2. Acgdes colectivas elementares } 4. Combinagoes 8) GRIAGAO DE) 1. Aegis Idlduals | SITUAQGES DE 1.1 "Todas as acgoes | Enaucnce0! rat | JANULAR AS tases etapas | EsPEciALizacAo | SITUAGOES DE anteriores Mh FINALIZAGAO: 1.2 Marcagéo 2, Acgaes colectivas | PROGRESSIVA ‘elementares 2.1"Todas as acgdas | DAS TAREFAS colectivas ele. mentares daeta: | & cuneoEs pa anterior 22*Todas as acgoes colectivas ole. mentares da eta- pa anterior 3. Acgdes colectivas complexas * Coordenagdo das ‘acgies colectivas elementares de natureza ofensiva | e defensiva, ©) CONSTRUGAO ©) 1. Aceves Indivauals DAS AGGOES “Todas as acc0es Individuals das fases OFENSIVAS! ‘tapas anteriores | JIMPEDIR AS 2, Acgtes calectivas elementares ‘ACQGES “Todas as acgoes colectivas das fases © OFENSIVAS etapas anteriorae 8. Acpdes colectivas comploxas ‘1 Todas as acqdes colectivas das fases tapas anteriores 92 Métodia do jogo 32.1 Olensivo 3.24.4 Ataque organizaco 3.2.12 Contra-ataque 82.2 Detensiva 82.21 Zona 82.22 individual 3228 Misto 4, Aperteigoamento (1? Fase) — 17/18 anos Principios + Aproparagao técnicortactica aponta ppara a obtengéo de rendimentos al- {0s a médio prazo, com base om rei nos cada vez mais especificos. + Intervengao que apele & raz0 © compreensao. 0 trabalho individual dos pontos fortes, com maiores exl- géncias de rendimento. Methoria da parte fraca, ‘Coordenagio dos programas de trei- no em fungdo dos quadros compet tives ~ Periodizagao —, dos niveis de aptidaio a atingir @ dos graus de rendimento abservados em competi go. = Distribuigso dos programas de treino om fungdo da etapa se- guinte a cumprr, em: 4. Cielos mensais ou trimestrais 2. Gielos anuais e bianuais Exercicios de complexidade supe- ot devido a sua estrutura (formas) © ‘malor velocidade de execugao. Diminuigdo do ndmero de repetri- (goes @ aumento da intensidade dos exoreioios, metodologia do treino + Treino espacitico das técnica apro- priadas as tarelas @ fungdes tactl- cas a desempenhar em jogo. * Trabalho com grupos pequenos médios com aliernancia dos espa: {G08 (maioros © monores). + Situagdes reduzidas (acgoes téon'- co-tacticas individuals @ colectivas ‘com oposigao), + Situagoes reduzidas (acgdes técni- cotacticas individuals e colectivas de natureza especitica — sectores, do campo e da equipa. + Aumento de velocidade de exe- ‘cugdo das acgbes individuals & colectivas nas situagdes reais, de jogo — resposta técnico-tée- ea a novos pertis de jogo. Plano programatico CONSIDERANDOS 1. A formaggo continua, regular 0 sistematizada apontada, se ‘ounda uma ordem programati a racional e de complexidade crescente, Foto Pero Soeree 2, A formagso terminada no pla- ‘no cognitive e motor (saber fa: zeree lazer sabendo) 3, A melhoria da componente téc: rica (meio de fazer) se observa pelo eumento da velocidade ou {a ofiodcia das aogées técnico- ‘téoticas ou de embas. 4, Que 0 cresoimento 0 aes volvimento nao se encontra ‘ainda finalizado. © opyectivo é ‘A obtengée do rendimentos altos ‘2 médio prazo © PRINCIPIO Toda a metodologia do treino se objective para A obtengao pro: ‘gressiva do melhores © msiores tendimentos das acedes téonico =" tdetioas indiviauais © cofecti= vas apropriadas, servindo a com petiggo e equipa ainda como melo. os CoNTEvDOS Todos o¢ itens definidos nos con- tovdos programaticos das etapes anteriores. 5. Aperfeigoamento (alto ren- dimento) mais de 18 anos Principios + A proparagao técnico-téctioa aponta para a obtengio de rendimentos mé- xlmos com base nos treinos espect ficos. sPotenclalizagao maximay dos pon- tos fortes © aperfelgoamento dos ppontos fracos. — Planificagao do treino em fungi da estratégia da equips. —Planificagao do treino de acordo ‘com a organizacéo, caracterist. cas ¢ axigéncias da competicao. — Petiodizagao do treino em fungao de metas (objectives globais pontuais). + Rendimentos a ourto, médio @ longo prazo {jogos importan- les, campeonato, competicoes intemacionals, 1’ ou 2 épocas, ete) Graus de complexidade maxima por maiores exigéncias de natureza tée- nica, téctica ¢ fisica (a natureza da complexidade tende para a maior simplicidade das aogdes individuals, colectivas) Trelno especitico das técnicas apro: priads és areas, tarefas.e funcbes a desempenhar nas acgoes om jogo, através de grande numero de repet g0es de intensidade elevada para Obtengdo de uma eficécia maxima \dessas aordes em competicao. 0 Periodo Preparatério Volume: grande Intensidade: média © sub-maxima © Poriodo Compstitive Decréscimo do volume ‘+ Aumento de intensidade para va- lores maximos + Variagao do volume (maior ou me nor) @ da intensidade (maior ou menos) de acordo com os objecti- vos pontuais ¢ factores condicio nantes dacorrentes do treino @ da compotigao. metodolagia do treino Foto Carlos Godino | compete tn on me CONSIDERA-SE QUE: i aestee sad Cre Pen aar ae ‘orescimento © dasenvoluimonto, edna ante o vas, Te | telidos pragramaticas das etenas anteriores, metodologia do treino ATITUDE PEDAGOGICA Treinador NY FABRICANTES E EXPORTADORES JOMAR CONTRAPLACADOS PORTAS Indusrias JOMAR — medeiras . . ados, 5.4" ua datamora de Gin, AGLOMERADOS MADEIRAS ‘apatade 80-4961 PORTO CODEX : Teletone 55 71.51 PPC/A LAMINADOS Telegramas Madeiras — PORTO iadeires, ‘Telex 22350 JOMAR P

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