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1 4 Coleta e analise ; dos dados qualitativos oa € Passo4A Coletae anilise dos dados qualitativos + Confirmar a amostra ou modificé-la, + Coletar os dados qualitativos apropriados, + Analisar os dados qualitativos, + Gerar conceitos, categorias, temas, hipoteses e/ou teoria fundamentada nos dados, Processo de pesquisa qualitativa Objetivos da aprendizagem ‘Ao concluir este capitulo, o aluno seré capaz de: 1, entender 2 estreita relacdo existente entre a selecdo da amostra, a coleta e a andlise dos dados no proceso qualitativo; 2. compreender quem coleta os dados na pesquisa qualitative; 3. conhecer os principais métodos para coletar dados qualitativos: 4. efetuar andlise de dados quzlitativos. Sintese Neste capitulo consideramos a estreita relac3o existente entre a formacao da amostra, a coleta dos aos @ sua andlise. Também revisamos o papel do pesquisador nessas tarefas, ais Os principals métodos para coletar dados qualitaivos so a observagao, a entrevista, 0s us ae Ge documentos © materialise as hstérias de vida aa andlise qualitative i 3 é ae implica organizar os dados coletados, transcrevé-los para texto quando [0 vunidades e baseada nos dados, A andlise qualitativa é iterath ae uta Herativa e recorrente, e pode ser efetuada com a ajuda de programas ond ot decision Explorer’, cujas demonstragées (demos) poderao ser encontra fas x0. Nele também prar | + Desenvolvi (comparar categorias) mento de padres © Geracao de hipoteses, explicagdes € teorias 1G _Herndnder Semple Fernéndez cAMPO E ESCOLHEMOS A AMOSTRA INICIAL, & agoy és A? tunidades, 0 processo qualitativo nio 6 iAs etapas so, na verdade, ages que ae remy perguntas do estudo ¢ que se justapoem, ramos pen Ale a tg vias 0P0" OQ1 Conforme jé ee rrocesso quantitative. ‘uma sequéncia co! e aes i sa e responder & atingir os objetivos da pesdut as pet tes No aps, Quando entramosno campo Ou ambient ex a imo) de observar o que acontece nele, e durante ens ‘coleta ¢ anilise sto atividades quase pargjan ‘apesar de vermos um a um os temasap. opr do proceso qualitativo, que ¢ qe € represe ads paterminow aqui e agora fando e anaisando dados, fando ota pode ise ajustando, AMOS TSB ro aque nem semprea amostca iniial muda. Entéo, paraa coleta eanslise, nfo devemos esquecer anatureza na Figura 14.1- pelo simples fato Entrevista 3 Entrevista k Entreviste 1 Entrevista 2 Colete dos dados Avaliagao da amostra inicial: confirmaco ou ajustes dos dados FIGURA 14.1 Nature 1 Natureza do processo qual Drocesso qualitative exemplificado com um tipo de coleta de dados: 5: a entrevista. Na Figura 14.1 1 pretende: ® ae das entrevista, ind bastion 0 procedimento usual de coleta ¢ anslise dos dados,com 10s, observaco, ser ses : 3 ragbes ou outro método para coletar =e eee revistio de documentos ou deartelt io. ‘Na amostra inici: mult inicial, coletamos e analisamos os dados de uma unidade d 1a unidade de andlise ou caso,¢s" avaliamos se essa unidade € ad mos; eassim sucessi adequada; tambés -ssivamente. Ne fi -m obtemos dados dé is telinas asta - Nessas atividad lados de uma terceira unic et idades,troca esa'arttetre ihe fi : ‘ He a MES Stents por cull, aacsecinrar one, Woes ser modifcada (2 Theat madara, centarmos novos tipos, etc.), e mesmo « form ™ IS a essénciz ie Fagdes fundamentals, 10 Processo de . coleta e anilise, agora vamos fazer: algumas onside M coter, ‘A DOS Dal DOS A PARTIR DO ENFOQUE QUALITATIVO Para ent foque qual "4 Propésito nig Oa2z em um estud ae pee ridveis eso quate cage Pa ea ¥s vivos, comunidades SORT dads Coe senS hate Gea sr o sformados em informasi0) 4 Ps ges Metodologi “ agecada um dees. Quando Se referem a seres humanos, eps imagens mentais, crencas, emogdes, interagses, pe 1 cas ‘manifestadas na linguagem dos participantes, ei oe -experiéncias, pro- ose Reso coletados para que possamosanalis os econo genet, rapa qu ei tas de pesquisa e gerarmos conhecimento. ipreende-Ios, e assim responder- 0st tg de dados€ muito itil para capturar com ider 05 motivos subjacentes, os significados tudo pém nao so reduzidos a ndimeros para se oe casos seja possivel realizar algumas andlises qu: se alitatves)- Haeta de dados acontece nos ambientes naturais e cotidianos dos partic usu midades de andlise. No caso dos sees humanos em seu di a dias como Ame que acreditam o que enter, como pensam, como interagem, et ‘igs qual € 0 instrumento de coleta dos dados no processo qualitaivo? quando fazemos essa pergunta em um curso, a maioria dos alunos responde:sio anélise. peas instrumentos, como as entrevistas ou os grupos focais; 0 que é parcal- rentecoreto, No entanto, a verdadeira resposta, que também é uma das caracte- gscas fundamentais do processo qualitativo, deve ser: 0 proprio pesquisador ou os proprios pes- ciiaores. Sim, €0 pesquisador que, utilizando diversos métodos ou técnicas,coleta os dados (é de queobserva, entrevista, revisa documentos, conduz sessdes, etc.) Ele nao s6 analisa como tam- buméomeio de obtengo da informasao. Por outro lado, na indagacao qualitativa os instrumentos rio do padronizados, nela se trabalha com varias fontes de dados, que podem ser entrevistas, ob- ‘enag6es diretas, documentos, material audiovisual, etc. Essastécnicasserdo revisadas logo mais no capitulo. Além disso, coleta dados de diferentes tipos:linguagem escrita, verbal endo verbal, condu- tus observaveis ¢ imagens. Seu maior desafio é entrar no ambiente e passar despercebido, como se furs parte dele, mas também conseguir capturar o que as unidades ou casos expressam e adquirir um profundo sentido de entendimento do fendmeno estudado. (Quaistipos de unidades podem ser incluidos no processo qualitativ, além das pessoas ou ca- $98 Leland e colaboradores (2005) sugerem varias unidades de anilise, que serdo comentadas re~ sunidamente. E necessério acrescentar que estas vao do micro ao macrosc6pico, isto é, do nivel in- diridua a0 social, ue interessam sio con- pletamene (0 quanto for possivel) e, sobre- Ges internas do comportamento hu- rem analisados estatisticamente (embora em ‘antitativas, mas essa nao é a finalidade dos es- " Significados. Sao os referentes linguisticos que os atores humanos utilizam para aludir & vida so- «ial como definigdes, ideologias ou esteredtipos. Os significados vio além da conduta ¢ podem: se deveritos,interpretados ejustificados. Os significados compartihados por um grape $0 gras normas, No entanto, outros significados podem ser confusos ou pouco articulav Ft ue possam ser considerados como tal; mas isso também ¢in 4ualitaivo, Priticas, B uma unidade de andlise comportamenta Continua, definida pelos membros de um sistema 0 (como os Tae devem ser seguidos para se obteracarteira de hi um profess . Sante $ Fai sands ehos dramiticos ou que chamam 2 atenga0y tS ee . lina. Os divércios, 08 acidentes ¢ outros eventos traumétire slo tei ace Sus efeitos nas pessoas séo analisados em diversos estudos Lae wv Sau de setertbco de ‘oher um easal uma familia ou milhdes de pessoas, como conte) a cy, a 1 com os ataques terroristas em Nova York ¢ Washington; ou O + pcm 2008, js pessoas que esto cones Huma unidadedintmica epequena que ocorreente diss veomina qua- Prsentes. Serve, geralmente, para completar uma rarefa OW TE Tin de side 0d 4s pesoas se separam, Por exemplo, urna Feuni0entte sr N° pacientes «lor de recursos Hamanos de uma empresa, um exame MEIC 2 19 ambito social. O Wis, Sto unidades conscientemente articuladas ave agile ido para suas priticas. O Serve para que as pessoas organizem e deem sentido oe ecias — que de alguma maneira © qualitativo de papéis é muito util para desenvolvertipolopias = WT tao rica com ™ é uma atividade de pesquisa reducionista + formagdo relevante para o analista muito utilizada e se refere a uma ati idade jal como rotineira, Por exemplo, os rituals abilitagéo ou as praticas de > entanto,a vida esquisa a 7 CCOLETA DE DADOS Acontece nos ambientes naturais e coti dos participantes ou unidades de ‘4 Baptista Lucio recisamos de algum mérodo para co ficar” ou erro de lideranga ou de familias. que interagem por um plexa que p tudos de tipos 4 ‘dad period prolongado ou sio considerada + Relagoes. Sio diades . jal. As relagdes adquirem muitas “tonaliqc as por algum motivo e criam um fe cal tiranas ou burocréticas. Sua origat tee fay mas aia patra a de manera qualitativa. intends de e processos também sio evil gs0as que interagem pot um longo periodo, que # Grupos, Representam conjunter © {eram a si prOprios como uma entidade. As familia so” gados ente spor uma la sas dessa unidade de anise ili ae. dese 2s equips er das com inalidadescoletivas. Sua anise ques 9 Oreo ome no controle, nas hirarguias ena cultura (valores ios emits), + Comunidades, Sio assentamentos humanos em um territrio defini sociineme onde su. gem organizagSes, grupos, relagbes, papéis, encontros, episocios & atividades. 6 0 caso de un pequeno povoado ou de uma grande cidade, be : 4 Requeo Powen ios de comunicagdo e as novas tecnologias favorecem o surgimenag ae eo saldade socal por exemplo, a “cibercultura” da internet ou as subcutursem anne grapos de rok As cractersticas das subculturas so ofato de contr uma popu waerprandccpraticamenteiimitada’e por iso suas frontsiras nem sempre setoram de Sank Os verdadeiros seguidores ou “torcedores” do Boca, River, Real Madrid, Barga, Améia (na Colombia e no México), do ‘Guadalajara (Chivas), do Colo-Colo, da Catélica, do Atlético Nacional, Liga de Quito, Alianza, Sporting, Comunicaciones, Saprisa, Blooming, The Stron- gest, Atlético Nacional, Independiente, Deportivo Téchira, Caracas FC, Pumas, Cruz An, Monterreym Cerro Portefio, Olimpia, Defensor Sporting, Pefiarol, Nacional, etc, sio subeul turas muito importantes.! + Esilos de vida, Sio ajustes ou condutas adaptativas que um grande mimero de pessoas realza ‘em uma situagao similar, Por exemplo, estlos de vida adotados pela classe social, pela ocupacio de um sujeito ow até mesmo por seus vicios, Mpre 5 Todas essas sio unidades de andlise, sobre as quais o pesquisador se faz perguntas como: De que tipo é (tipo de organizagies, papéis, praticas, estilos de vida e demais unidades)? Qual éaestr- tura dessa unidade? Como sio apresentados os episédios, os eventos, as interagdes, etc.? Quais 0 as conjunturas eas consequéncias de que ocorram? O pesquisador analisa as unidades e os vincules com outro tipo de unidades. Por exemplo, as consequéncias de um papel nos episddios, nos sign ficados e nas relagdes, entre outras. Ww PAPEL DO PESQUISADOR NA COLETA DOS DADOS QUALITATIVOS Na indagagao qualitativa os rios pontos de sador deve prin tatva os pesqusadores devem construir formas inclusivas para descobri 8 a Paricipanteseadotar papéis mais pessoas e interativos com cles. O pes ipalmente respeitar os participantes; aquele i io tem 0" i 5; ue transgredir essa regra ni ‘ive pata estar no campo. A pessoa deve ser sensivel¢ hen, i : : Tacos de anor nunca deve esquecer quem &¢ por que esta no contexto. O mais difell ot ee oa oe Participantes e manter ao mesmo tempo uma perspectiva intern ¢> - oe considerar qual € seu papel, em quais condic6es 0 adota eis ia ite le utiliza uma postura rflexiva e procura, da melhor Mi aera Que suas creneas, fandamentos ou experiéncias de vida EO, iia € que esas questoe na gr Pateipantes © o ambiente (Grinnell Unis ‘doo #lormass.il som cles apenas ot eae RE a PO ome _ Algumas das recomend, ae Vasio as seguintes. ‘ages que podem ser feitas para quem realiza uma pesguss le dados, pessoas diferentes ter varias ee cists prio e individu He se ma ets i Ie eas mulheres veem “o mundo” de mene! Uma reali por constroem realidades diferentes, etc, Cada 4, onan perspectiva criada por suas crencase tradigdes, Py testenunhos de todos os individuos sio jn oe peitoso, sincero e genuinos jo ilar sobre medos ou angiistias nem preocupatos partici + coe needa Orr ft hs fssioaise recomendar aos patticipantes que entrem eg ede e €M contato com eles, nic oflndernenhuma pessoa nem ser sexista ou rata pon nan sy 0 , aa impo € bom fazer reunides para avaliar fazer isso também com 10, ere obter a maior quantidade possivel de infor antes de entrar nele; "1 sempre conversar com alguns membros ou integrantes do contexto ou ambiente, para conhecer mais a fundo onde estamos pisando e compreender seu dia a dia, asim come conseguir sua autorizagdo para nossa participasao. Por exemplo, em uma comunidade irfamos ccnvereas com alguns vizinhos, sacerdotes, médicos, professores ou autoridades; em uma fibrica, com operirios, supervisores, pessoas que tomam conta do refeitério, ete. 12. partcipar em alguma atividade para se aproximar das pessoas ¢ conseguir empatia (em uma Populasao, p. ex., ajudar um clube esportivo ou prestar auxilio voluntirio na Cruz Vermelha ouparticipar de ritos sociais); pesquisador deve saber lidar com suas emogSes: ndo negi-la, pois so fonts de dados, mas ‘vitar que influenciem nos resultados, por isso é conveniente fazer anotagbes pessoais. mado sobre o ambiente, lugar ou contexto, 8. O* dados do coletados com métodos que também podem mudar com o transcorrer do estu- do. Vamos ver as Principais ferramentas das quais o pesquisador qualitativo pode dispor. Y osservacho 0a; tessa qualiativa precisamos estar treinads pra observat eissoedieren- | oasewapho anurans 4simplesmente ver (0 que fazemos diariamente). £ uma questao de peeks re atk contra Ly, 72? investigative” nao se limita a0 sentido da visio, envole a ete ss puoi dent &Xemplo, se estivermos em uma igreja (como a de Sun J 10 i e 1, situagées. wit no Capftalo 12), 0 ‘que nos diz 0 “cheiro de pinho, incenso e fumagats €0 senhesanen a aed "Ne quando “bate 0 sino” ou se ouver as preces. ativo, assim como uma reflex3o itativa sio: a * Propositos essenciais da observacao na indugfo qualitativa s eet vic detalhes, acontecimentos, ever cn ambientes, contextos, subculturas e a maioria dos aspectos da vida) detest i = cn iil as atividades de- va SOMtnidades, contextos ou ambientes: ee 4 cady ids nestes, as pessoas que participam dessa ativida 4 cons Patton, 2002), ender processos, vinculos entre pessoa «£20 longo do tempo, os padroes deseo 2 itenigg &™ Aue ocorrem as experiéncias humanas (JOrE Berar, ae Problemas (Daymon, 2010); PSteses para futuros estudos. ncias, 0s ev a circunstincias, ‘como os contextos soc! 1s e suas situagoes 0 idos, assim vidos, asin 4 mais questoes sio importantes para a obseryacs., fm rela est PrOPSEHOS a Anastas (2005), Rogers € Bovey (203) : ‘ is especificos cada pesquisa seja diferent CA ae de alguns dos el i B {ao} os do ward coaboradors (205) 08 ger Ebon ete var, alge .onganizagao espacial ou distribuigao, indicagbe 7 ex cordial Panic do poder politico ¢ econdmico, hosptis a locais com fungoes centri Br ato muito é importante s40 as nossas impressoes ‘e outros), além disso, um cendrio com adjetivos gerais, a nio ser, omendvel no inerretarocontxto ou cendtio com adjtvos gaia nlo serqucreraee tem comentirios dos participantes (tais como: cont! é i ae 5 ibe ito ou grandioso , adjetivos utilizados na descricao de San Juan Chamul e ve a los or lores. Lembramos aig ambiente pode ser muito grande ou muito pequeno, desde um cen in tirgico, um recede oral um quarto; até um hospital, uma fabrica, um bairro, uma populasio ou uma megane ‘Um mapa do ambiente ajuda os usuérios a se situarem nele. Be 4 Ambiente sociale humano (gerado no ambiente fisico): formas de organizagio em grupose grupos, padrdes de interacio ou vinculagio (propésitos, redes, dirego da comunicagio, ae ‘mentos verbais e nao verbais, hierarquias e processos de lideranga, frequéncia das interassy, Caracteristicas dos grupos, subgrupos e participantes (idades, origens étnicas, nives socioea, ndmicos, ocupagdes, género, estado civil, vestudrio, acessérios, etc); atores-chave ders ¢ aqueles que tomam decisbes; habitos,além de nossas impress6es iniciais a respito dles Por. tanto, um mapa de relagdes ou redes ¢ conveniente. a © Atividades (agdes) individuais e coletivas: O que fazem os participantes? A que se dedicam’ ‘Quando e como fazem isso? (desde o trabalho até a divers4o, o consumo, 0 uso de meios deco. ‘municagao, a punicio social, a religido, a imigragio e a emigrago, os mitos e rituais, etc), pro. pésitos ¢ fungdes de cada uma. * Artefatos que os participantes utilizam e suas funeoé * Fatos relevantes, eventos e historias (cerimOnias religiosas ou pagis, desastres, guerras) ocom- dos no ambiente e com os individuos (perda de um ente querido, casamentos, infidelidadese traigdes, etc.). Podem ser apresentados em uma cronologia de acontecimentos ou, em outo caso, ordenados por sua importincia. © Retratos humanos dos participantes, + Ambiente isco (entorno): tamanh indicia. Eesta € uma lista parcial. Claro que nem todos os elementos sao aplicados em todos os est- dos qualitativos. Esses elementos vio sendo transformados em unidades de anélise;além disso, 00 80 predeterminados, jf que surgem da prépria imersio e observagio. Desta maneira, selecionamos as unidades de anélise (uma ou mais, de acordo com os objet- os © as perguntas de pesquisa). B a isso que nos referimos quando dizemos que a observagio "tl tendo um foco, mos su stamos inter 5 Por due estamos interessados em analsar a relagdo entre pacientes com eAncer terial € Imédicos, para entender os lagos que si ci Sek viados e significa ue mare tem pra cada ron at ade confee a doenga va evluind ambén 0 plone abi: em hsp onli am Vac. N mato nil bse © vay Sata (su ambiente fsico: qudo grande ele &, como 6 sva distribugdo, com $ asa, ris, 0 orale nce out, a caetua ou resturant deals epays, sa esta ond ‘utonoma des médica, qsen esa eles soca grupos subgruos, pads de laa ‘aes entender ud o qe odes elo hibits hotptaldage, cendmano 2 past) ue dela a telago que nos intressa, epee s entrar na interago médico-paciente. Como resultede a se abeene ts 2lguns médicos e seus pacientes. Pra finalize. POO ag 08 ¢, se for possvel, também fmélos. A observ2r5° '2685.com a formulagdoiniial : ost ages na imersio ine escolherepisédios de int {er um foco até choger ‘Um exemplo nee om hou © proceso c¢ Morse ), utilizando um estudo com paci se semen en ea en fgaieado de “eonfortar” em relagio ao pesioal da enfermara Ele comsderou conten spaces erm reanimados analsouo process parafeecer cnfotesobuenou erie nate, gimensbes~ as etratégis que as enfermeirasutlizavam (yerbais endo verbais, otome ete gasconesas assim como as fans que tnha oproesso.A seguir, eproduzimos um didlogs en tepcienteeenfermeira dessa pesquisa, ‘Aaaagh, aaagh (chorando). Vou ficar com vocé. Tudo bem? (7h36). Vou ficar com vocé at Ugh, ugh, ugh, ugh, ugh, ugh, ugh (chorando). Demorou muito, querida, Eu sei sei que déi. Ugh, ugh, ugh, ugh, ooooh (chorando). : Nao chore, querida; eu sei, querida, eu se... Tudo bem pacente: Agh, agh, agh, aaaagh (chorando). ‘Tudo bem, querida. Nao chore (7h38). ‘Aaah, aaah (chorando). Oh, tudo bem; eu sei que d6i, querida. Tudo bem, tudo bem. Paciente: _Agafoo0 (chorando). Enfermeira: Eu sei Paciente: Digna eles para parar jé (chorando e gritando), Enfermeira: Eles precisam prender as pernas s6 um pouguinho, querida. Tudo bem? Logo, logo cles vio deixé-las em paz, tudo bem? (7h40)... les precisam manter suas pernas re- tas. Vocé é uma menina grande... £6... importante, tudo bem? Vou ficar aqui com vvocé; vou segurar sua mao, Tudo bem? Vocé vai segurar minha mao, isso! .. Tudo bem? O didlogo anterior poderia ser uma unidade para analisar. E por meio de virias unidades co- letadas sdo analisados os dados gerados por elas. No exemplo o ambiente natural ¢ cotidiano é a sala de emergéncia, Também jé reiteramos que parte da observacdo consiste em fazer anotagdes para ir conhecendo o contesto, suas unida~ des (participantes, quando sao pessoas) eas relacoes ¢ eventos que ocorrem. As anotacoes €0 dié- rio de campo evitam esquecer aspectos que observamos, principalmente se o estudo for longo. Nio escevé-las € como nao observar. Emerson, Fretz e Shaw (1995) dizem que nao € questo de “copiar” passivamente o que aconteceu ou esté acontecendo, mas de interpretar seu significado {€ por isso existem diferentes tipos de anotagdes que foram explicadas no Capitulo 12). Entio, quando escrevé-tas? Seo fato de elaborar anotag6es interrompe o flixo das ag6es ou vai contra a naturalidade da situagdo, € melhor nao escrevé-las diante dos participantes (sobretudo em eventos carregados de €058es, como o reencontro de um casal ou a morte de wm amigo), embora, como também jé dis- Semos, indispensavel redigi-las 0 mais répido possivel. Se nao afetarem, o 6timo ¢fazé-las em ple- "28520, no proprio momento que observamos (existem lugares que se prestam a isso como, p. eX '=pbing centers ou salas de aula). Formatos de observagio Diferentem . i formatos ou formulitios de observa- io enttmente da observacio quantitativa (na qual usamos formate So paronizados), na imerso ini geralmente nao wlzamosregistos padrae, que Benes pgvemos observar e anotar tudo o que considerarmos apropriado ¢ 0 eas Beas ae sscomo uma folha dividida em dois, um lado em que registramos as ST a discret To pg cea inerpreativas (Cueva, 2009), Es ent em Ser delegadas por esse motivo, 0 pesquisador qualitative i eee imares. Tesla “antropologias, soclldgics, da coma, ccm uly on jam, eee ‘que pode ser incluido como “padréo” na observagac 'Pos de anotasoes, por isso sua importancia. _ Motodoogia de pesquisa ista Lucio ‘Sampieti Femndndez Colledo & Bapti inde codemos criar listagens de elementos que ings gn ava, pod Pode Cconforme i ‘analisadas. : de lado eunidades que devem sr 802 ee snen ise as hia, a = Ta Vista Com extrem gyri de Por exemplo, 0 inicio da Por ada drea do recinto e rte i eg lise, que fra tment ose tempos igs (todos tm sa pec palmer igus ij MESA a FOCUFA AEH OU rat, PD, histéra). Apds observe" fora das construgdes, stFagos provocados por Projetes dea das? (buracos de bala ‘L ‘ue foram utilizadas como quartéis (em alguns templos foram, ete, assim como evidencing eae foram utilzadas dessa forma: Vis para sustentar gna at das marcas que indica ‘com vestigios de velhas cocheiras ou armazéns para guardar ano, cavalo eram esos es peo que oi observadoeram confirmadas pela entry Claro que as conjectars yavam se havia imagens religiosas da época e quem elas eco 8 breviventes. Também obstr™ ar como €0 atendimento aos clientes, ap6s observa, profinae™ orice também viros ess; assim, podemos determinar questoes ns qua ee te@ ambiente ete re chega (mal-humorado, content, muito irtade trangug’® See er elm), quem ou aquees que o atendem, como otratam (com eon “ssh recebe(m), que oe n cote, sees com indiferena) quasestatégiasutlizam para prestasiodeservgos en ne : laedo do problema (e sua evolusao) certamente nos ajuda a particularizar as observagves Op ser deen ap6s dao qu €conveniente observa ou de quai outas formas decree Gosel precisa plc ar bles mais dados, mas sempre tendo a mente abertas noes ung temdticas ¢ por so que a pesquisa qualtaiva ¢ indutiva, ‘Apésaimerst nical e quando jd saberosquas elementos fcar podemos enti dsahar a guns formatos de observacio. Vamos vera seguir dois exemplos, embrando que sio apesmnee, om comentarios e dados. Exemplo 1 Estudo sobre os obstéculos para a implementacio da tecnologia no ambito escoler Essa ¢ uma pesquisa para analsar os obstéculos na implementago da tecnologia no ambito escola, Nea {orem observados varios episédios para entender as resisténcias. O formato foi o seguinte Frisédio ou situagdo: Reuniéo com a comunidede educativa Data: 25 de abil de 2005 Hora: 14h Partcipantes: Docentes e diretores ‘Lugar: Primaria Publica General Simén Bolivar smudanga poder i 1 nist Imervengesanteoreg ne oe" tetanic no trabatho do docente, em vez de apoio. Descon mor do ministro, pis prometem muitesinovapbes e recursos e depos “oS act 5 professores jovens os nent ido contr pe” eMUsismados com a ideia de centos tecnlégicos, Bes acm i Baa a qualidade da edue, porunidades fy ar de un mundo mas lobal.Dteors eg 2 Exlcagbes ou e on cero erate, hipétese sobre o que acontece no lugar. tare“ ae caf: de bse. Guertin cu pro ronan S080 © io desetvel. Una sheng? SU © Projeto do ministéio pode ser ago potenti 0 le “Watho que io irérefateem seu desempento, mas que i! Tema recarente: a¢ ago © para melhor preparar os jovens. 0 melhorar para o estudante. Eles comecaréo 2 Ft etor: pensa em outras despesas, asst . pti Bene {iretor © seu tempo de servgo no cargo terdo um ips 1 atitude em relacdo aos Programas tecnolégices. Metodoogi rae oct ee etre que o diretor teve uma experiéncia ‘egativa com inovacdes I euoyate docentes, cates “expevitncia” ests impedindo que cola fapa parte de um mundo lobal, Feet sen aterm fa instisfado. Os jovens tam me & nics ‘eenoégicas em © que sua institu ss0s na coleta de dados. Considerando o ios paso 4. cos pase : | Dercepedes. Perguntar a colagas sea Propose & vida, Ente. ee cin htinims. Gli cal docentes, VBS EAAY Govelison o shntas da tecnol aise Wat lsas, Lalacr out ts ‘We fo dito, que outras perguntas ou indagacdes logia. Proporcionar muitas bes similares na lteratur Ideias sobre a percepedo de "2 Sobre tecnologias emergen- ia - entre outras questdes ' © como 0 relacionava a uma grande cede de lojas imeito foi realizada uma imerséo no ambiente (nesse | 08 departamentos, drea 2 para mulheres adultase jovens siete sete ete artist em questo). Depos se observeu, bertamente durente uma semana, acon seo foraaittntes muheres nessas septs; doses observagao (que evidentemente no era guiada Fae wisi Ou formato) foram determinados alguns elementos que \deveriam ser considerados e se ela “vowed cbserarlo, para continuer cere mais observagdes focais, iado indutivamente, Pit 5 OU Secdes de rouy is de Cuernavaca Badr: BGA Hora do inicio: 1120 Hora do término: 13h30 : a saia dela, desde que a chento entra ne Sepdo de roupas o acessérios para mulheres até que 3 Galt dige pei: roupa can} (confortével), aaa meq de rupa que eseene, Ver: vestidos (Marcia, Rocio, Valente), ten in Sear wi’ Ysitos: trance saad Imarinho, preta, Cores das blusas: branca, azul m Pi VeImethos, Pet droge * banca azul ‘marint Marcas de rou Tempede up ‘anéncia vesti- ue decide experimentar: vestido (Rocio) ¢ blusas Serpe, Some dos Iho. Cores das blusas: branca e azul marinho com Pontos: "8 Que decide comprar: vestido (Rocio) cor branca. a S680: 60 minutos ol digo depois (2 aga vestidos de noite (para festa). rei ¢roupa que escothe ve, vestidos de seda preta (Rocio), Peta Cas de, foupa que decide experimentar; nenhuma. Tepe gente roupa que decide comprar: nenhuma. Sia ay boca na sede: 20 none, £8 dhige depois (3° ‘acessérios para senhoras. . lugar: ace Pegg 4 roupa ai escolhe (gail, relégios pretos (Moss) $ com seiras douradas de bijuteria (Rigail,relégios preto: ver: pulseir Wwadrados verdes ¢ azuis (La Escocesa e Abril.

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