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www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br *Portaria n° 1469/GM Em 29 de dezembro de 2000. (Revogada pela PORTARIA N? 518/GM Em 25 de marco de 2004) Aprova a Norma de Qualidade da Agua para Consumo Humano, que dispde sobre procedimentos e responsabilidades inerentes ao controle e vigilancia da qualidade da agua para consumo humano, estabelece © padrao de potabilidade da agua para consumo humano, e da outras providéncias. O Ministro de Estado da Satide, no uso das atribuig6es que Ihe confere o artigo 2° do Decreto n® 79.367, de 9 de margo de 1977, resolve: Art. 1° Aprovar a Norma de Qualidade da Agua para Consumo Humano, na forma do Anexo desta Portaria, de uso obrigatério em todo territério nacional Art, 2° Fica estabelecido o prazo maximo de 24 meses, contados a partir da publicagao desta Portaria, para que as instituigdes ou érgaos aos quais esta Norma se aplica, promovam as adequagées necessarias a seu cumprimento. § 1° No caso de tratamento por filtragao de dgua para consumo humano suprida por manancial superficial e distribuida por meio de canalizago e da obrigagao do monitoramento de cianobactérias e cianotoxinas, este prazo fica aumentado para até 36 meses. § 2° No periodo de transigao deverao ser observadas as normas estabelecidas na Portaria n.° 36/GM, de 19 de janeiro de 1990. Art, 3° E de responsabilidade da Unido, dos estados, do Distrito Federal e dos municipios a adogao das medidas necessdrias para 0 fiel cumprimento desta Portaria. Art, 4° O Ministerio da Satide promoveré a reviséo da Norma de Qualidade da Agua para Consumo Humano estabelecida nesta Portaria no prazo de 5 anos ou a qualquer tempo mediante solicitagéo devidamente justificada, de drgaos governamentais ou nao governamentais de reconhecida capacidade técnica nos Setores objeto desta regulamentacao. Art, 5° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicagao. JOSE SERRA * Republicada por ter saido com incorregao do original no DO n° 1-£, de 02.01.2001, Segdo 1, pagina 19 ANEXO NORMA DE QUALIDADE DA AGUA PARA CONSUMO HUMANO- CAPITULO | Das Disposiges Preliminares Art. 1° A presente Norma dispée sobre procedimentos e responsabilidades inerentes ao controle e a vigiléncia da qualidade da agua para consumo humano, estabelece o padrao de potabilidade da dgua para consumo humano e da outras providéncias. Art, 2° Toda a agua destinada ao consumo humano deve obedecer ao padréo de potabilidade e esta sujeita a vigilncia da qualidade da agua Art, 3° Esta Norma nao se aplica as aguas envasadas e a outras, cujos usos & padrées de qualidade sao estabelecidos em legislagao especifica. www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br CAPITULO II Das Definigdes Art, 4° Para os fins a que se destina esta Norma, séo adotadas as seguintes definigses: | gua potavel - Agua para consumo humano cujos parametros microbiolégicos, fisicos, quimicos e radioativos atendam ao padrao de potabilidade e que nao oferega riscos a satide; I sistema de abastecimento de agua para consumo humano — Instalagao composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada a produgao € a distribuigdo canalizada de agua potavel para populagées, sob a responsabilidade do poder publico, mesmo que administrada em regime de concessao ou permissao; Ill. solugo alternativa de abastecimento de agua para consumo humano - Toda modalidade de abastecimento coletivo de agua distinta do sistema de abastecimento de Agua, incluindo, entre outras, fonte, pogo comunitario, distribuigéo por veiculo transportador, instalagdes condominiais horizontal e vertical; IV. controle da qualidade da agua para consumo humano - Conjunto de atividades, exercidas de forma continua pelo(s) responsdvel(is) pela operagao de sistema ou solugdo alternativa de abastecimento de agua, destinadas a verificar se a Agua fornecida populagdo é potavel, assegurando a manutengao desta condicao; V. vigilancia da qualidade da agua para consumo humano — Conjunto de agdes adotadas continuamente pela autoridade de satide publica para verificar se a agua consumida pela populagao atende a presente Norma e para avaliar os riscos que os sistemas e as solugdes alternativas de abastecimento de agua representam para a satide humana; VI. coliformes totais (bactérias do grupo coliforme): bacilos gram-negativos, aerébios ou anaerébios facultatives, nao formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de desenvolver na presenga de sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produgao de acido, gas e aldeido a 35,0 + 0,5 °C em 24-48 horas, e que podem apresentar atividade da enzima & -galactosidase. A maioria das bactérias dos grupo coliforme pertence aos géneros Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora varios outros géneros e espécies pertengam ao grupo; Vil. Coliformes termotolerantes: subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 44,5 + 0,2°C em 24 horas; tendo como principal representante a Escherichia coli, de origem exclusivamente fecal; Vill. Escherichia Coli: bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol, com produgao de dcido e gas a 44,54 0,2°C em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidase negativa, nao hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas 8 galactosidase e & glucoronidase, sendo considerada o mais especifico indicador de contaminagao fecal recente e de eventual presenga de organismos patogénicos; IX. Contagem de bactérias heterotréficas: determinagéo da densidade de bactérias que sdo capazes de produzir unidades formadoras de coldnias (UFC), na presenga de compostos organicos contidos em meio de cultura apropriado, sob condigdes pré-estabelecidas de incubagao: 35,0, + 0,5°C por 48 horas; X. Cianobactérias: microrganismos _procariéticos autotréficos, também denominados como cianoficeas (algas azuis), capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados niveis de nutrientes (nitrogénio e fésforo), podendo produzir toxinas com efeitos adversos a saide; e XI. Cianotoxinas: toxinas produzidas por cianobactérias que apresentam efeitos adversos a satide por ingestdo oral, incluindo: www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br a) Microcistinas: Hepatotoxinas heptapeptidicas ciclicas produzidas por cianobactérias, com efeito potente de inibigdo de proteinas fosfatases dos tipos 1 ¢ 2A e promotoras de tumores; b) Cilindrospermopsina: Alcaldide _guanidinico ciclicoproduzido por cianobactérias, inibidor de sintese protéica, predominantemente hepatotoxico, apresentando também efeitos citotéxicos nos rins, bago, coragao e outros érgaos; ¢) Saxitoxinas: Grupo de alcaldides carbamatos neurotéxicos produzido por cianobactérias, nao sulfatados (saxitoxinas) ou sulfatados (goniautoxinas e C-toxinas) e derivados decarbamil, apresentando efeitos de inibigéo da condugdo nervosa por bloqueio dos canais de sédio, CAPITULO Il Dos Deveres e das Responsabilidades Art, 5° Cabe ao Ministério da Satide e as autoridades de saude publica dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, representadas pelas respectivas Secretarias de Satide ou érgaos equivalentes, fazer observar o fiel cumprimento desta Norma, nos termos da legisiagao que regulamenta o Sistema Unico de Satide — SUS Art, 6° Cabe ao(s) responsavel(is) pela operagéo de sistema ou solugdo alternativa de abastecimento de agua exercer o controle da qualidade da agua. § 1° Em caso de administragao, em regime de concesso ou permisséo, do sistema de abastecimento de agua, é a concessionaria ou a permissionaria a responsdvel pelo controle da qualidade da agua. § 2° Incumbe a autoridade de satide publica definir responsabilidade pelo controle da qualidade da agua de solugao altemativa na auséncia da definigéo desse responsdvel. Art, 7° Cabe as autoridades de satide publica da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios exercer a vigilancia da qualidade da agua, de forma harménica entre si e com os responsaveis pelo controle da qualidade da agua, nos termos da legislagdo que regulamenta o SUS. Art, 8° Nos termos do Cédigo de Defesa do Consumidor, é direito do consumidor © acesso a todas as informagdes relativas A qualidade e potabilidade da agua, a apresentagdo de queixas referentes as suas caracteristicas e a obtencdo de informagGes sobre as respectivas providéncias tomadas. Art, 9° Ao(s) responsdvel(is) pela operago de sistema de abastecimento de agua incumbe: |. operar e manter sistema de abastecimento de agua potavel para a populagao consumidora que esteja em conformidade com as normas técnicas aplicaveis publicadas pela ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas e com outras normas e legislagdes pertinentes; I manter e controlar a qualidade da égua produzida e distribuida, por meio de: a) controle operacional das unidades de captagéo, adugao, tratamento, reservagao e distribuico; b) exigéncia do controle de qualidade, por parte dos fabricantes de produtos quimicos utilizados no tratamento da agua e de materiais empregados na produgdo e distribuigaéo que tenham contato com a agua; c) capacitagao e atualizagao técnica dos profissionais encarregados da operagao do sistema e do controle da qualidade da agua; e d) andlises laboratoriais da agua, em amostras provenientes das diversas partes que compéem o sistema de abastecimento, nos termos deste Anexo. Ill. manter avaliagao sistematica do sistema de abastecimento de agua, sob a www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br perspectiva dos riscos 4 satide, com base na ocupagao da bacia contribuinte ao manancial, no histérico das caracteristicas de suas aguas, nas caracteristicas fisicas do sistema, nas praticas operacionais e na qualidade da agua distribuida; IV. encaminhar @ autoridade de satide publica, para fins de comprovagao do atendimento a esta Norma, relatorios mensais com informagées sobre 0 controle da qualidade da agua, segundo modelo estabelecido pela referida autoridade; V. promover, em conjunto com os érgéos ambientais e gestores de recursos hiidricos, as ages cabiveis para a protegao do manancial de abastecimento e de sua bacia contribuinte, assim como efetuar controle das caracteristicas das suas aguas, nos termos do artigo 20 deste Anexo, notificando imediatamente a autoridade de satide publica sempre que houver indicios de risco 4 satide ou sempre que amostras coletadas apresentarem resultados em desacordo com os limites ou condigées da respectiva classe de enquadramento, conforme definido na legislago especifica vigente; VI. fomecer informagées a todos os consumidores sobre a qualidade da agua distribuida, mediante envio de relatério, dentre outros mecanismos, com periodicidade minima anual e contendo, pelo menos as seguintes informagGes: a) descrigéo dos mananciais de abastecimento, incluindo informagées sobre sua protecao, disponibilidade e qualidade da agua; b) estatistica descritiva dos valores de parémetros de qualidade detectados na gua, seu significado, origem e efeitos sobre a satide; e ¢) ocorréncia de nao conformidades com o padrao de potabilidade e as medidas corretivas providenciadas. Vil. manter registros atualizados sobre as caracteristicas da agua distribuida, sistematizados de forma compreensivel aos consumidores e disponibilizados para pronto acesso e consulta publica; Vill. comunicar, imediatamente, a autoridade de satide publica e informar, adequadamente, a populacdo a deteccao de qualquer anomalia operacional no sistema ou ndo conformidade na qualidade da agua tratada, identificada como de risco a satide, adotando-se as medidas previstas no artigo 27 deste Anexo; ¢ IX. manter mecanismos para recebimento de queixas referentes as caracteristicas da agua e para a adogao das providéncias pertinentes. ‘Art, 10. Ao responsdvel por solucdo alternativa de abastecimento de agua, nos termos do paragrafo § 2 do Artigo 6° deste Anexo, incumbe I. requerer, junto 4 autoridade de satide publica, autorizagao para o fornecimento de Agua apresentando laudo sobre a andlise da agua a ser fomecida, incluindo os pardmetros de qualidade previstos nesta Portaria, definidos por critério da referida autoridade; II, operar e manter solugdo alternativa que fornega dgua potavel e que esteja em conformidade com as normas técnicas aplicaveis, publicadas pela ABNT - Associacao Brasileira de Normas Técnicas, e com outras normas e legislagdes pertinentes; Ill, manter e controlar a qualidade da agua produzida e distribuida, por meio de andlises laboratoriais, nos termos desta Portaria e, a critério da autoridade de satide piiblica, de outras medidas conforme inciso Il do artigo anterior; IV. encaminhar a autoridade de satde piblica, para fins de comprovagao, relatérios com informagées sobre o controle da qualidade da agua, segundo modelo e periodicidade estabelecidos pela referida autoridade, sendo no minimo trimestral; V. efetuar controle das caracteristicas da Agua da fonte de abastecimento, nos termos do artigo 20 deste Anexo, notificando, imediatamente, a autoridade de satide piiblica sempre que houver indicios de risco a satide ou sempre que amostras www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br coletadas apresentarem resultados em desacordo com os limites ou condigdes da respectiva classe de enquadramento, conforme definido na legislagao especifica vigente; VI. manter registros atualizados sobre as caracteristicas da agua distribuida, sistematizados de forma compreensivel aos consumidores e disponibilizados para pronto acesso e consulta publica; Vil. comunicar, imediatamente, 4 autoridade de satide publica competente informar, adequadamente, @ populagdo a deteccdo de qualquer anomalia identificada como de risco a satide, adotando-se as medidas previstas no artigo 27; € Vill. manter mecanismos para recebimento de queixas referentes as caracteristicas da Agua e para a adogao das providéncias pertinentes. Art, 11. Sdo deveres e obrigagdes da autoridade de satide publica responsavel pela vigilancia da qualidade da agua’ I. em relagao as caracteristicas da 4gua nos mananciais, sistematizar e interpretar os dados gerados pelo responsavel pela operagao do sistema ou solugao alternativa de abastecimento de agua, assim como, pelos érgaos ambientais e gestores de recursos hidricos, sob a perspectiva da vulnerabilidade do abastecimento de dgua quanto aos riscos a satide da populagao; Il, efetuar, sistematica e permanentemente, avaliagdo de risco 4 satide humana de cada sistema de abastecimento ou solugao alterativa, por meio de informagées sobre: a) a ocupagao da bacia contribuinte ao manancial e o histérico das caracteristicas, de suas aguas; b) as caracteristicas fisicas dos sistemas, praticas operacionais e de controle da qualidade da agua; ¢) 0 histérico da qualidade da agua produzida e distribuida; de vulnerabilidade do sistema.d) a associagao entre agravos a satide e situagdes ll estabelecer mecanismos de apoio e referéncia laboratorial, por meio de uma rede de laboratérios, para dar suporte as agdes de vigildncia da qualidade da agua para consumo humano; IV auditar 0 controle da qualidade da agua produzida e distribuida e as praticas operacionais adotadas; V. garantir 4 populagdo informagGes sobre a qualidade da agua e riscos 4 saude associados, nos termos do artigo 8 deste Anexo; VI. manter registros atualizados sobre as caracteristicas da agua distribuida, sistematizados de forma compreensivel & populagao e disponibilizados para pronto acesso e consulta publica; Vil. manter mecanismos para recebimento de queixas referentes as caracteristicas da agua e para a adogao das providéncias pertinentes; Vill. informar ao responsavel pelo fornecimento de agua para consumo humano sobre anomalias e nao conformidades detectadas, exigindo as providéncias para as corregées que se fizerem necessarias. CAPITULO IV Do Padrao de Potabilidade Art.12. A agua potavel deve estar em conformidade com o padréo microbiolégico conforme Tabela I, a seguir: www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br Tabela | Padrao microbiolégico de potabilidade da gua para consumo humano PARAMETRO VvMP™ ‘Agua para consumo humano™ Escherichia coli ou — coliformes ‘Auséncia em 100m! termotolerantes” ‘Agua na saida do tratamento Coliformes totais ‘Auséncia em 100m! Agua tratada no sistema de distribuigao (reservatérios e rede) Escherichia coli ou coliformes ‘Auséncia em 100ml termotolerantes” Coliformes totais Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por més: Auséncia_ em 100ml em 95% das amostras examinadas no més; Sistemas que analisam menos de 40 amostras por més: Apenas uma amostra podera apresentar mensalmente resultado positive em 100m! NOTAS: (1) valor maximo permitido. (2) agua para consumo humano em toda e qualquer situagdo, incluindo fontes individuais como pogos, minas, nascentes, dentre outras. (3) a detecgao de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada, § 1° No controle da qualidade da agua, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que as novas amostras revelem resultado satisfatério. Nos sistemas de distribuigdo, a recoleta deve incluir, no minimo, trés amostras simulténeas, sendo uma no mesmo ponto e duas outras localizadas a montante e a jusante. § 2° Amostras com resultados positivos para coliformes totais devem ser analisadas para Escherichia coli e, ou, coliformes termotolerantes, devendo, neste caso, ser efetuada a verificagdo e confirmacao dos resultados positivos. '§ 3° O percentual de amostras com resultado positive de coliformes totais em relago ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuigao deve ser calculado mensalmente, excluindo as amostras extras (recoleta). § 4° O resultado negativo para coliformes totais das amostras extras (recoletas) no anula o resultado originalmente positive no calculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. § 5° Na proporgao de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para coliformes totais no sistema de distribuigao, expressa na Tabela 1, nao séo tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1° deste artigo. § 6° Em 20% das amostras mensais para analise de coliformes totais nos sistemas de distribuigdo, deve ser efetuada a contagem de bactérias heterotréficas e, uma vez excedidas 500 unidades formadoras de colénia (UFC) por mi, devem ser providenciadas imediata recoleta, inspecdo local e, se constatada irregularidade, outras providéncias cabiveis. 6 www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br § 7° Em complementago, recomenda-se a inclusdo de pesquisa de organismos patogénicos, com 0 objetivo de atingir, como meta, um padréo de auséncia, dentre outros, de enterovirus, cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp. § 8° Em amostras individuais procedentes de pogos, fontes, nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuigéo canalizada, tolera-se a presenga de coliformes totais, na auséncia de Escherichia coli e, ou, coliformes termotolerantes, nesta situagao devendo ser investigada a origem da ocorréncia, tomadas providéncias imediatas de carater corretivo e preventivo e realizada nova andlise de coliformes Art, 13, Para a garantia da qualidade microbiolégica da agua, em complementagao as exigéncias relativas aos indicadores microbiolégicos, deve ser observado o padrao de turbidez expresso na Tabela 2, abaixo: Tabela 2 Padrdo de turbidez para agua pés-fltragao ou pré-desinfeccao TRATAMENTO DA AGUA vMPT Desinfecgdo (agua subterranea’ 1,0 UT em 95% das amostras Filtragdo rapida (tratamento completo ou 1,0 UT filtrag&io direta) Filtracdo lenta 2,0 UT” em 95% das amostras NOTAS: (1) Valor maximo permitido. (2) Unidade de turbidez. § 1° Dentre os 5% dos valores permitidos de turbidez superiores aos VMP estabelecidos na Tabela 2, o limite maximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 UT, assegurado, simultaneamente, o atendimento ao VMP de 5,0 UT em qualquer ponto da rede no sistema de distribuigdo. § 2° Com vistas a assegurar a adequada eficiéncia de remogao de enterovirus, cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp., recomenda-se, enfaticamente, que, para a filtragao rapida, se estabelega como meta a obtengdo de efluente filtrado com valores de turbidez inferiores a 0,5 UT em 95% dos dados mensais e nunca superiores a 5,0 UT. § 3° O atendimento ao percentual de aceitagao do limite de turbidez, expresso na Tabela 2, deve ser verificado, mensalmente, com base em amostras no minimo didrias para desinfecgao ou filtragéo lenta e a cada quatro horas para filtragdo rapida, preferivelmente, em qualquer caso, no efluente individual de cada unidade de filtragao Art. 14. Apés a desinfecedo, a agua deve conter um teor minimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L, sendo obrigatoria a manutengdo de, no minimo, 0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de distribuigao, recomendando-se que a cloragdo seja realizada em pH inferior a 8,0 e tempo de contato minimo de 30 minutos. § 1° Admite-se a utilizagéo de outro agente desinfetante ou outra condigao de operagao do processo de desinfecgao, desde que fique demonstrado pelo responsavel pelo sistema de tratamento uma eficiéncia de inativagao microbiolégica equivalente & obtida com a condigao definida no artigo 14 deste Anexo Art.15. A agua potdvel deve estar em conformidade com o padrdo de substancias quimicas que representam risco para a satide expresso na tabela 3, a seguir www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br Tabela 3 Padrao de potabilidade para substncias quimicas que representam risco a salide PARAMETRO T UNIDADE T ‘ve TNORGANICAS Antim6nio| mail 0,005 Arsénio mit 0,01 Brio mail Oo” Cadmio mg/L 0,005, Cianeto mail 0.07 ‘Chumbs magi o.01 Cobre mgt 2 Cromo mgt 0.05 Fluoreta’ malt 15 Mercirio magi 0.007 Nitrato (como Nj magi 10 Nitto (como N) malt 7 Selénio magi 0,01 ORGANICS. Rertamida uae 05 Benzeno g/l 5 Benzofalpireno gil oF Cloreto de Vinila gi 5 1,2 Dicloroetano’ g/t 10 7.1 Dicloroeteno vat 30 Diclorometano: walt 20) Estireno g/L 20 Tetracloreto de Carbono vai z Tetracloroeteno walt 40 ‘Triclorobenzenos_ g/L 20, Trieloroeteno wal 70 KGROTOXICOS Alaclor g/t 20,0 Aidrin ¢ Dislarin va 0.08 ‘Arana wart 2 Bentazona vat 300 ‘Clordano (issmeros) git 02 24D gi 30 DDT (wémeros) walt 2 Endossutfan g/t 20 Endrin wart 06. Glifosato volt 500 Heptacloro © Heptaclore epoxido walt 0.03; Hexaciorobenzeno wart i Lindano (»-BHC volt z Metolacloro poll 40 Metoxicloro vale 20 Molinato_ g/t 6 Pendimetalina g/t 20 Pentaclorofenol vat 9 Permetrina git 20, Propanil g/t 20 ‘Simazina wat 2 Trifuralina git 20, CIANOTOXINAS, Microcistinas pgIL TO www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDARIOS DA DESINFECGKO. Bromato mail 0.025 Clorito. mg/l. 0.2 Cloro livre magi 3 Monocloramina maf 3. 24,6 Triclorofenol maf 0.2 Trinalometanos Total mai at NOTAS: (1) Valor maximo permitido. (2) Os valores recomendados para a concentragéo de fon fluoreto devem observar 4 legislagao especifica vigente relativa a fluoretagao da agua, em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta Tabela, (3) E aceitavel a concentragao de até 10 ug/L de microcistinas em até 3 (trés) amostras, consecutivas ou nao, nas andlise realizadas nos ultimos 12 (doze) meses. (4) Andlise exigida de acordo com o desinfetante utilizado. § 1° Recomenda-se que as andlises para cianotoxinas incluam a determinagao de cilindrospermopsina e saxitoxinas (STX), observando, respectivamente, os valores limites de 15,0 ug/L e 3,0 pg/L de equivalentes STX/L. § 2° Para avaliar a presenga dos inseticidas organofosforados e carbamatos na Agua, recomenda-se a determinagao da atividade da enzima acetilcolinesterase, observando os limites maximos de 15% ou 20% de inibigao enzimatica, quando a enzima utilizada for proveniente de insetos ou mamiferos, respectivamente. Art, 16. A Agua potavel deve estar em conformidade com o padrio de radioatividade expresso na Tabela 4, a seguir Tabela 4 Padrdo de radioatividade para agua potavel PARAMETRO, UNIDADE| MP Radioatividade alfa global Bg/L 0477 Radioatividade beta global Ball 1.0 NOTAS: (1) Valor maximo permitido. (2) Se os valores encontrados forem superiores aos VMP, devera ser feita a identificagdo dos radionuclideos presentes e a medida das concentragdes respectivas. Nesses casos, deverao ser aplicados, para os radionuclideos encontrados, os valores estabelecidos pela legislacdo pertinente da Comisso Nacional de Energia Nuclear - CNEN, para se concluir sobre a potabilidade da agua. Art. 17. A dgua potavel deve estar em conformidade com o padrao de aceitagao de consumo expresso na Tabela 5, a seguir: www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br Tabela 5 Padrao de aceitagao para consumo humano PARAMETRO UNIDADE vwPt ‘Aluminio ma/L 0,2 ‘Aménia (como NH) mg/L 15 Cloreto mg/L. 250 Cor Aparente uH™ 15 Dureza mg/L 500 Etilbenzeno mg/L 0.2 Ferro mg/L 0.3 Manganés ma/L 0.4 Monoclorobenzeno mg/L 0,42 ‘Odor - Nao objetavel™ Gosto = Nao objetavel™ Sédio Magi 200 ‘Sélidos dissolvidos totais Mg/L 7.000 Sulfato MgiL 250 Sulfeto de Hidrogénio Magi 0,05 Surfactantes Mg/L 05 Tolueno Mg/L 0.17 Turbidez ur 5 Zinco Mai 5 Xileno Mg/L 03 NOTAS: (1) Valor maximo permitido. (2) Unidade Hazen (mg Pt-Co/L). (3) critério de referéncia (4) Unidade de turbidez. § 1° Recomenda-se que, no sistema de distribuigao, o pH da agua seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5. § 2° Recomenda-se que 0 teor maximo de cloro residual livre, em qualquer ponto do sistema de abastecimento, seja de 2,0 mg/l. § 3° Recomenda-se a realizagao de testes para detecgao de odor e gosto em amostras de Agua coletadas na saida do tratamento e na rede de distribuigdo de acordo com o plano minimo de amostragem estabelecido para cor e turbidez nas tabelas 6 e 7 Art. 18. As metodologias analiticas para determinagao dos parametros fisicos, quimicos, microbiolégicos e de radioatividade devem atender as especificagdes das normas nacionais que disciplinem a matéria, da edi¢éo mais recente da publicagao Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, de autoria das instituigses American Public Health Association (APHA), American Water Works Association (AWWA) e Water Environment Federation (WEF), ou das normas publicadas pela ISO (International Standartization Organization). § 1° Para analise de cianobactérias e cianotoxinas e comprovacao de toxicidade por bioensaios em camundongos, até o estabelecimento de especificagdes em normas nacionais ou intemacionais que disciplinem a materia, devem ser adotadas as 10 www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br metodologias propostas pela Organizagao Mundial da Satide (OMS) em sua publicagao Toxic cyanobacteria in water: a guide to their public health consequences, monitoring and management. § 2° Metodologias nao contempladas nas referéncias citadas no § 1° e “caput” deste artigo, aplicaveis aos parémetros estabelecidos nesta Norma, devem, para ter validade, receber aprovacdo e registro do érgéo responsavel pela vigilancia da qualidade da agua para consumo humano do Ministério da Satide. § 3° As analises laboratoriais para o controle e a vigilancia da qualidade da agua podem ser realizadas em laboratério préprio ou néo que, em qualquer caso, deve manter programa de controle de qualidade interna ou extema ou ainda ser acreditado ‘ou certificado por érgaos competentes para esse fim CAPITULO V Dos Planos de Amostragem Art, 19, Os responsaveis pelo controle da qualidade da agua de sistema ou solugao alternativa de abastecimento de agua devem elaborar e aprovar, junto a autoridade de satide publica, o plano de amostragem de cada sistema, respeitando os planos minimos de amostragem expressos nas Tabelas 6,7, 8 ¢ 9. Tabela 6 Numero minimo de amostras para o controle da qualidade da agua de sistema de abastecimento, para fins de analises fisicas, quimicas e de radicatividade, em fungao do ponto de amostragem, da populagdo abastecida e do tipo de manancial PARAMETRO [TIPO DE|SAIDA DO|SISTEMA DE _DISTRIBUIGAO MANANCIAL | TRATAMENTO | (RESERVATORIOS E REDE (NUMERO DE |Populagao abastecida AMOSTRAS __|<<50.000 [50.000 [> 250.000 hab. POR UNIDADE |hab. 1250.000 DE hab. TRATAMENTO) ICor [Superficial [1 0 para cada|40_ + (1 paral [Turbidez [5.000 hab. Jcada IPH [25.000 hab.) ISubterraneo [1 5 para cada|20 + (1 paral 10.000 hab. cada [50.000 hab.) ICRL™ [Superficial [1 ((Conforme § 3° do artigo 19). [Subterraneo_[1 Fluoreto [Superficial ou]/1 5 7 para cadaj20 + (1 paral ISubterraneo 10.000 hab. cada [50.000 hab.) ICianotoxinas [Superficial [1 F F F |(Conforme § 5° ldo artigo 19) [Trinalometanos|Superficial [1 4 la" la" [Subterraneo_|- a a ai IDemais [Superficial ou [1 4 ar 4 Parametros®! |Subterraneo NOTAS: (1) Cloro residual livre. www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br (2) As amostras devem ser coletadas, preferencialmente, em pontos de maior tempo de detengdo da agua no sistema de distribuigao. (3) Apenas serd exigida obrigatoriedade de investigagdo dos pardmetros radioativos quando da evidéncia de causas de radiagao natural ou artificial (4) Dispensada andlise na rede de distribuigéo quando o parametro nao for detectado na saida do tratamento e, ou, no manancial, @ excegao de substancias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuigao. Tabela 7 Freqiiéncia minima de amostragem para o controle da qualidade da agua de sistema de abastecimento, para fins de andlises fisicas, quimicas e de radicatividade, em fungao do ponto de amostragem, da populagao abastecida e do tipo de manancial PARAMETRO |TIPO DE|SAIDA _DO|SISTEMA DE __DISTRIBUIGAO MANANCIAL| TRATAMENTO |(RESERVATORIOS E REDE) (FREQUENCIA |Populacdo abastecida POR UNIDADE |<50.000 [50.000 a> 250.000 hab. DE hab. 1250.00 TRATAMENTO) hab. Cor [Superficial _|A cada 2 horas [Turbidez ISubterraneo [Diaria IMensal |Mensal_—_‘|Mensal IPH Fluoreto IRL” [Superficial |Acada 2horas |(Conforme § 3° do artigo 19). [Subterraneo_[Didria ICianotoxinas [Superficial _ [Semanal E F rE (Conforme § 5°| ldo artigo 19) [Superficial __|Trimestral [Trimestral_[Trimestral_[Trimestral [Trinalometanos|Subterraneo_|- lAnual [Semestral_[Semestral IDemais [Superficial ou|Semestral ISemestral™|Semestral™|Semestral™ lparametros”_|Subterraneo NOTAS: (1) Cloro residual livre. (2) Apenas sera exigida obrigatoriedade de investigagao dos paraémetros radioativos quando da evidéncia de causas de radiagao natural ou artificial. (3) Dispensada andlise na rede de distribuigéo quando o paraémetro nao for detectado na saida do tratamento e, ou, no manancial, & excegao de substancias que potenciaimente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuigao. Tabela 8 Nimero minimo de amostras mensais para 0 controle da qualidade da agua de sistema de abastecimento, para fins de analises microbiolégicas, em fungao da populagao abastecida. PARAMETRO|SISTEMA DE DISTRIBUIGAO (RESERVATORIOS E REDE) |Populacao abastecida IK 5.000)5.000 a 20,000]20.000 a 250,000/> 250.000 hab. hab. hab. hab. www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br |Coliformes totais 40 | para cada 500} hab. 30 + (1 para cada[f05 + (7 para cadal |2.000 hab.) 15.000 hab.) IMaximo de 1.000 NOTA: na saida de cada unidade de tratamento devem ser coletadas, no minimo, 2 (duas) amostra semanais, recomendando-se a coleta de, pelo menos, 4 (quatro) amostras semanais. Tabela 9 Nimero minimo de amostras e freqiiéncia minima de amostragem para o controle da qualidade da agua de solugdo altemativa, para fins de andlises fisicas, quimicas microbiolégicas, em fungao do tipo de manancial e do ponto de amostragem, PARAMETRO|TIPO DE |SAIDA DO|NUMERO ——-DE|FREQUENCIA MANANCIAL |TRATAMENTO | AMOSTRAS DE (para agua|RETIRADAS +NO|AMOSTRAGEM canalizada) PONTO DE consumo") (para cada 500 hab.) Cor, turbidez, [Superficial [7 i Semanal Ph e|Subterraneo |1 1 Mensal coliformes totais” CRL™ Superficial [1 1 Diario ou Subterraneo NOTAS: (1) Devem ser retiradas amostras em, no minimo, 3 pontos de consumo de agua. (2) Para veiculos transportadores de agua para consumo humano, deve ser realizada 1 (uma) analise de CRL em cada carga e 1 (uma) anélise, na fonte de fornecimento, de cor, turbidez, PH e coliformes totais com freqdéncia mensal, ou outra amostragem determinada pela autoridade de satide publica. (3) Cloro residual livre. § 1° A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos: I. distribuigdo uniforme das coletas ao longo do periodo; e Il, representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuigdo (reservatérios rede), combinando critérios de abrangéncia espacial e pontos estratégicos, entendidos como aqueles préximos a grande circulagéo de pessoas (terminais rodoviarios, terminais ferrovidrios, etc.) ou edificios que alberguem grupos populacionais de risco (hospitais, creches, asilos, etc.), aqueles localizados em trechos vulneraveis do sistema de distribuigao (pontas de rede, pontos de queda de pressdo, locais afetados por manobras, sujeitos a intermiténcia de abastecimento, reservatérios, etc.) e locais com sistematicas notificagdes de agravos a satide tendo como possiveis causas agentes de veiculacao hidrica. § 2° No numero minimo de amostras coletadas na rede de distribuigao, previsto na Tabela 8, ndo se incluem as amostras extras (recoletas). § 3° Em todas as amostras coletadas para andlises microbiolégicas deve ser efetuada, no momento da coleta, medigao de cloro residual livre ou de outro composto B www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br residual ativo, caso o agente desinfetante utilizado nao seja o cloro. § 4° Para uma melhor avaliagao da qualidade da agua distribuida, recomenda-se que, em todas as amostras referidas no § 3° do artigo 19 deste Anexo, seja efetuada a determinagao de turbidez § 5° Sempre que o nlimero de cianobactérias na agua do manancial, no ponto de captagao, exceder 20.000 células/ml (2mm*/L de biovolume), durante 0 monitoramento que trata 0 § 3° do artigo 20, sera exigida a andlise semanal de cianotoxinas na agua na saida do tratamento e nas entradas (hidrémetros) das clinicas de hemodialise e industrias de injetdveis, sendo que esta andlise pode ser dispensada quando nao houver comprovagao de toxicidade na agua bruta por meio da realizagéo semanal de bioensaios em camundongps. Art, 20. Os responsaveis pelo controle da qualidade da agua de sistemas e de solugdes alternativas de abastecimento supridos por manancial superficial devem coletar amostras semestrais da Agua bruta, junto do ponto de captagao, para anélise de acordo com os pardmetros exigidos na legislagéo vigente de classificagdo e enquadramento de aguas superficiais, avaliando a compatibilidade entre as caracteristicas da agua bruta ¢ o tipo de tratamento existente. § 1° O monitoramento de cianobactérias na agua do manancial, no ponto de captagao, deve obedecer frequéncia mensal, quando o numero de cianobactérias nao exceder 10.000 células/ml (ou 1mm‘/L de biovolume), e semanal, quando 0 ntimero de cianobactérias exceder este valor. § 2° E vedado 0 uso de algicidas para o controle do crescimento de cianobactérias ou qualquer intervengao no manancial que provoque a lise das células desses microrganismos, quando a densidade das cianobactérias exceder 20.000 células/ml (ou 2mm‘/L de biovolume), sob pena de comprometimento da avaliagao de riscos a satide associados as cianotoxinas. Art. 21. A autoridade de satide publica, no exercicio das atividades de vigilancia da qualidade da agua, deve implementar um plano proprio de amostragem, consoante diretrizes especificas elaboradas no Ambito do Sistema Unico de Satide - SUS. CAPITULO VI Das Exigéncias Aplicdveis aos Sistemas e Solugées Alternativas de Abastecimento de Agua Art, 22. O sistema de abastecimento de agua deve contar com responsavel técnico, profissionalmente habilitado. Art, 23 Toda Agua fornecida coletivamente deve ser submetida a processo de desinfecgdo, concebido e operado de forma a garantir o alendimento ao padrao microbiolégico desta Norma. Art, 24. Toda agua para consumo humano suprida por manancial superficial e distribuida por meio de canalizagao deve incluir tratamento por filtragdo. Art, 25. Em todos os momentos e em toda sua extensdo, a rede de distribuigao de Agua deve ser operada com pressdo superior a atmosférica. § 1° Caso esta situagéio ndo seja observada, fica o responsavel pela operago do servigo de abastecimento de agua obrigado a notificar a autoridade de satide publica e informar & populagdo, identificando periodos e locais de ocorréncia de pressao inferior & atmosférica. § 2° Excepcionalmente, caso 0 servigo de abastecimento de agua necessite realizar programa de manobras na rede de distribuigao, que possa submeter trechos a pressao inferior a atmosférica, o referido programa deve ser previamente comunicado a autoridade de satide piiblica. Art. 26. O responsavel por fornecimento de agua por meio de veiculos deve: www.jorgemacedo.pro.br jmacedo@terra.com.br 1. garantir 0 uso exclusivo do veiculo para este fim; II, manter registro com dados atualizados sobre o fornecedor e, ou, sobre a fonte de agua; Ill. manter registro atualizado das andlises de controle da qualidade da agua. § 1° A agua fomecida para consumo humano por meio de veiculos deve conter um teor minimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L. § 2° O veiculo utilizado para fornecimento de agua deve conter, de forma visivel, em sua carroceria, a inscrigao: “AGUA POTAVEL” CAPITULO VII Das Disposigées Gerais e Transitorias Art. 27. Sempre que forem identificadas situacdes de risco a satide, o responsavel pela operagao do sistema ou solugao alternativa de abastecimento de agua e as autoridades de satide publica devem estabelecer entendimentos para a elaboracao de um plano de agao e tomada das medidas cabiveis, incluindo a eficaz comunicagao a populagdo, sem prejuizo das providéncias imediatas para a corregao da anormalidade. Art. 28. O responsavel pela operagdo do sistema ou solugdo alternativa de abastecimento de agua pode solicitar a autoridade de satide publica a alteracao na freqiéncia minima de amostragem de determinados parametros estabelecidos nesta Norma, Paragrafo Unico. Apés avaliagéo criteriosa, fundamentada em inspegdes sanitarias e, ou, em historico minimo de dois anos do controle e da vigilancia da qualidade da agua, a autoridade de satide publica decidira quanto ao deferimento da solicitagdo, mediante emissao de documento especifico. Art. 29. Em fungao de caracteristicas nao conformes com o padréo de potabilidade da agua ou de outros fatores de risco, a autoridade de satide piblica competente, com fundamento em relatério técnico, determinaré ao responsavel pela operagao do sistema ou solugao alternativa de abastecimento de agua que amplie o numero minimo de amostras, aumente a freqiiéncia de amostragem ou realize andlises laboratoriais de parémetros adicionais ao estabelecido na presente Norma Art, 30. O descumprimento das determinagdes desta Norma sao consideradas infragdes de natureza sanitaria e sujeita o responsavel pela operagdo do sistema ou solugdo alternativa de abastecimento de agua as sangdes cabiveis, na forma da lei

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