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cs oe \) or ¥ ew Isto € biologia Acciéncia do mundo vivo (Claudio Angelo ee bee Bm meri de mine ma, Helene usin Mayr e quer dev ent sas propriedades dos onganismos vives bes coaferem um grandenimerodecapacdadesausentesnossstmasinaimados: Acapacidade deewoluir Acspacidade dese auto replicar Acapacidade decrescer es diferenciar por mio de um pro- rama genetico ‘Acapcidade determetabolismo (deadquirrelitrarneria) ‘Acapacidade dese auto-regulapars mantersistemacom- plexoemum stadodeequilbro(homeosase retweslimenasso) ‘A capuidade (través da percpeto eds gos dos sent- dos) de responder aestimulosdoambiente Acapacidade de mudar em dois leis 0 do fentipa eo do sentipo. Todas esas caractristicas dos organismos ios os distin _guem categoriamente dos sistemas inanimados. O recomheci- mento gradual dss siagularidade do mundo vivo rerultow no ‘amo dacénciachamado bloga elevou 0 reoneciento ds autonomia des citnes, como veremos no aptulo2 O que é ciéncia? A Diologiacomprecne todas a dixilins dedicadas 20 «studo dos oganismosvvos.Algumas wees ess disiplinas 0 shams deciencie da vida —antrmo uti que ding bio- log das cic fics, cao fon Go mundo inanimade. Ascncas sii. acienciaplta acinar emuitasouteasomreen- ‘dem outros corpo sseratizados de conecinenta, eam dessas ‘pecaldades academics snd encontramos sve coin como aciencia marisa aciéciaecdena dnc eministae mesmo supostas etnias a exemplo da cincia rst da ita criaco- sta. Porque todas esas diciplna se nitulam "iéncis"” Que ‘araceriticas tema verdaeira cic, que a dstinguem de outos sistemas de pensamento?Abinlogiaposi css caries! ‘ deimaginar que deveria ser Fc responder ess erga tax Poracao todo mundo nto sabeo gue itcis? Que esse no ocasofcaevdente quando seetada iow aimprens popula, ‘mas também a imens literatura prfissonal que ida com tal ‘questo... Huxley, amigo de Charles Darwin epoplarzador as teoras dele, defini a elneia como “nada sen 0 sens0 ‘omum teinado ¢ organiza’ Inflzmentess nz ¢ verdad Porexempl,oseascomumnondir ques Terraéchataeqe 0$0) sieem torno dela. Em ada rao da citi ters hide opines 4o senso comum que se provaram eras mais tarde. Epossvel aéchepar ao eatemo de diver ques avidde cinta consise ‘emconfrmar ov refitro senso com, Asdifculdades que os ildsofos ncontram paachegara ut consenso sobre a dfinigao de ciéacia podem ser atribuidas a viriosfitoresUm dees €o fat dequeacitaca tanto uma ati ade (aqui que siesta fazer) quanto um corpo de cone -cimento(aquilo que cents saben), A maioria dos floes hojesem sua defini deciénciaenfatizaaatvidade continua dos clentistas-exploragtoexplcagaoe est, Mas otros filsofosten- ddemadefinircitnca como um corpo crescente dconhecimento, "xorganizagio ea clasifiasio do conhecimento com base ext Principles expicativos’ ‘Nénfase na aquisgao de dados eno acimulo de conc ‘mento um resquico ds primeéntios da Revolugio Cine, quando induct era o métodopreferid da inca. Hava entre ‘osindacionists um equivco generalzado de que uma pha de fatosio sé permitiaeneralzaBescomo também quate auto- ‘maticamente,produzra novas teoras, come se por combustdo epontinea. Na verdad os flsofshoje orlmente concordama que os fatos por si mesmos ao expliam nad, e eles chegam a debate um bocado sobre se fats puroschegam a exis. “Nao sto ‘odasasobservagies clcadasem uma teoriperguntam Mesmo ‘sa nto € uma preocupasdo nova. Ea 1861, Charles Darwin escreveu:"Que curios ¢ que alguém possa deitar de verque toda obseragio deve ser afivor ou contra determined visio sequset teralgumautildad’ B claro queamaiora dossutores que tsamapslara"conbe- mento peetendeatravés deaincluiasosomenteftor mastam ‘bemainterpretago ds fitos:émenos confiso,noentinto usta Palavra“ompreensio”comesse sentido, Data definiao:"O obje- tivo da tela ¢ finer avangara nossa compreenso da nature” Alguns soos acrescentariam frase"po meio da esolugio de problemas cientfios” Alguns foram ainda mais loge e ise. am"Osobjtivos da ciéneia so compresndr,preverecontro= lar No entanto hi muitos ramos da nei nos usa previsto esempeaha um papelbastantesubordinado,cemmmultascéncas nio-apieadasa questo do controle mincachega ase coca Outrarazoperaasdifculdadesqueesfilosofostémtidopars concordara espelto de uma deg de citaca que conju deesfrgosquechamamos de inca tem mudadocontinuamente través dos sus Por expla tologia atual —o estado ds nacureza como propésito de entender a intengoes de Des—era ‘onsierada um ramo legtimo dacénca at ceca de 150 anos tris, Como resitado, em 1859 alguns dos tos de Darvin 0 ‘moestaram por ineluid em sevrelto da orgem dasespicies ‘um ftor"nio-ientico" como oacas,ignorandoaguilo q es viamlaramentecomoamsodeDeusno plancjamento [sign] de todas craturas, grandes pequenas Noentanto no silo xx, ‘estemunfiamos uma reversao completa na vio qos cetias tem dos fendmenossleatros tanto nas incised vida quant nas ciéncis fica, houve uma mudanca de ama nog esti ‘mente determin de como o mundo natural funciona pea uma concep de qucle em grande parte probabilistic Para citar outro exemplo de como a cis mad gradi: ‘mente forte empirismo da Revolugio Cientifialevou a uma “nfase na descoberta de aos novos, a0 mesmo tempo em que, dhs iis fla de concetos, cle apica uma definigsomulto mais ‘etitaemesmo asim parece nao aver uma ba deinigiode"co- cit” ness sentido mais ett. Anda asi um bilo prac mente nunca tem divides sobre quo importante so os conceitos ness campo. Nabiologinevluiva por exempoylesincuem se- io, cscola d es, trite, competco altruism, biopope lagaoemuitosoutos. (Os eoncitos, claro, no esti restritoe blog les tan Ihimocorrem as ctacas Bsc. O qe Geral Holton (197) cha ‘mow de“themataéaparentementeo que ox idlogoechamam de oneitos Tena impresiosnoentato,dequeontimerodecon tos isios Ghastantelimitado nas cece ease em campos ‘commoabiclogifunconalouaisiologia,nosquasadescobertade novos fits é muito importants, Com eet, slguns eres meses ‘campos ém dado delaras inicando que assume que todo progeso em sua cinciase deve &descoberta de novos ft, Na maori das cienciasbilégcas, or outro ado os cancels ém um papel de devtaque, Nem todo concsito tem um impact to _evoluconiro como teveseleio natural a biologi evlutiv, _masosavancosmaisrecetesnascéncasbolipicasmaiscomple a (coogi, ecologia comportamentl biologi evo) se devema proposta de novos cones Aflosofia da ciaci lsc faz eferéncias curiosamente raras a iemportancia dos eoneeitos para a frmagto de tori ‘Quanto mais estudo a formacio de teria, no entanto, mis me impressiono como fito de que a eorias nas ciénisfisias 0 sealmentebaseaas em lesen biolgia em concetos& poss- ‘el tentar suavizar ess apaente contrast diendo ue 0 cone ‘os poem er formulados como lise ass podem er enunca- das como conceitos. Mas, quando os termos“Ie"e"concit” sho efindos com rigs esatransformagioende entrentr dif: Ades sta ¢uma sea problema queaflosofiadaciéniacom seu facoma fics, tem nepligenciado, "Noproximocaphuloolharemosmaisdepertoparaosfitores nics que os bislogos precisa evar em considerasto quando formulame stam suas explcagdesdo mundo vivo. 4. Como a biologia explica omundo vivo? (Quando um blog tena responder uns perunta sobre uma ocorréncasingulr, come "Porque nd hi bejaflores no ‘Velho Mand” ou "Onde se orginowo Homo sapiens? nto ‘ode seapoiar mcs univers. bilogo tem de estar todos os fats relacionados com agule problem parla, nfert toda sort de consqiéncias a partir da reonstrio de uma Iisadede tres ent tnt onstrir i cendo que pose lic os ios obserrados naguee cso particu. Em outs falswraycleconsteSi wna arabic, ‘Uma vez que ei abordage tio fandamentalmente dite rente de explicagdes que envolvem eis cassis os lof da citeciacliscos— advinds do ramos agi, da mstemiia «das cidniasRricas— sempre a consideraram inadmisvel No ‘ntantoautoresrecentestemreftadovigoromente esters davisoeléssiene mostadonioas que sabordagem da narativa hinted como também que el ales ine abor~ dagem cena eRosoicamente via para expla ocrren- clas is,

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