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os) Te RAL. BIP) { — =] PROTETOR DE MALAS — PACOTES Se ae Pee WITS SERECLASSICA (On maheres agora revendoe @ standon com Scopanores manual paca se crew maeaso OP ‘sade comovoon [CORVERSORDE vr AM: Corverteorecect AN pra SEE seelitenemce no ens oo + CONVERSORDE Vr come ecrunm Me Soran sorte orga co spmero coe KOZ ‘Taaseusson TELEFONICO AUTONOMO arama feomanertes nalestoncapen. wow econ an oe Fir "cena per uate sma teaonen cod XT003 INCRIVEL FF Pott wana eM, ue aco a UUnaton tna poor wearyr aiur mihres Geran ‘Bomartagon spies pose at cna ca So FATemom acotpana Bs antag eam Meroe ‘Sires ov om smpen tenon mv’ has 9 oo ‘Donte Onno pra sarmen seapereges od TOT? RADIO CHAMAOA: Com um eect puta nA, vot ta or osmetra ept tm t ‘ORAVADOR AUTOMATICO PARA TELEFONE "etre oc un to coma» om ca ‘tenn ena Senora Aonuma onset cat Decierocere marae romencnte Ses otees Seon oepheone as oe a trrirura neworo_ 9 tt 9 rr este meatier moter Sees Gees eearene arene! Ts. seme oATICR Pasa cuam dean stern mats the erat Sn eta marun ge rene # ease TRANS WSEOROE FM ESTERED: Compra mpmmerce {ODOR DE INTERSIOADE OE CAMPO: Paavetcarse ‘lsat ao rvasnovnts sono pla eto 8 must 8 ‘spect voca wn pacar set nnercav es Seaeereccminnnaaaumeomnarooes Os melhores produtos por um dos sistemas mais simples e seguro de se comprar. Total Garantia Proelico contra defgitos ou imperfeigoes. ‘TRANEMIBEOR ORP.#o CRSTAL: Fartep cae rane MODULO VOLTMETRO OE Rr. ovatersuraen FF oe TesTADOR OF CRISTAIS. on scart ga eta com ere SERE OURO Para mortacoime exgenies ets excuses OF ato Geempetoetaoreconives TEVESCOMO Twwiome o eeu TV 0 DOLAR TESTE Nanas en SUPER ESMAO Fu. rar FM supe conpnco ge SurentRaNsMSson CaTmANscerTOR Mi Conureompmanconpentoce BUDUGADO NAELECTAON SS. oa KTO«S Pr Sgoaaaime rovers aeons anrorunatenpee ne [ALAR 05 ULTRASOM: Delon see amg sohee [AWPLIICADOR TREE WAY OF 209} ESTERED Crepes [RETRANSMISSOR DE AUDIO PARA TY: Nao oes TV no sme Sen in a ae PARA PEDIDOS PREENCHA O CUPOM IMPRESSO NA 3a. CAPA. Fi usa Mejor Angelo Zanchi 279 a 303 CEP 03633- Tol 296-7733 - Sto Paul - SP DIRETOR SAVERIOFITTPALDI EDTTOR Vicente FITTIPALoL EDITOR TECNICO 'W.CAPANO. eRcuLAGao MARA SILVA PIRES SECRETARIA DE REDAGAO MARIA FERNANDA ‘TRAFEGO \VIVIAN RODRIGUES CARDOSO TEDITOR DE ARTE ‘ROBSON FELIX DEPARTAMENTO DE ARTE PROTETOR DE MALAS E PACOTES ~ JOSE RENILSON FELIX, ROBERTO GOMES FERREIRA, Por W. CAPANG> MARLENE A. DACRUZ VOLTIMETRO DIGITAL COM LEDS. WALDNEL CASO, LI ARAL Pe STEPHANE FADERODI DIAGRAMACAO SELETOR AUTOMATI ‘0 1101026. \enez DE AZEVEDO Pa DESENHOS 40S ERNESTO MACEDO, ORLANDO SALVADO COSTA, | LIZ ANTONIO GOMES. i FOTOGRAFIA MARCELO TEDMEIRA E NELSON TOLEDO COLABORADORES. ||. _W.CAPANO, EDVANE R. SOARES, PAULINO Lu IMARCO AURELIO B. MERGES, MARCELLO PRAGA GOMES, J:MARTIN. STEPHANE FADEROD! k ‘ANALUCIA BELMONTE COORDENAGAO ORAFICA WELLINGTON BIANCH ‘COMPOSIGAO MEGACOMP LTDA, FOTOLITO STUDIO NIPPON LTDA YOSHI FUJIMOTO TMPRESSAO WROTHSIA DISTRIBUICAO DIIAP SiN (Tecmo) Pr PAULIN LES COMUNICAGAO ATRAVES DE FIBRAS OTICAS (Tecroep) Por EDVANE R. SOARES A UNIDADE DaCIREES (Toot Pox MARCELLO Praca (Bao Priics) Per J, MARTIN ‘3e oor agua dint, consute os starr se un mopar oman bv sn ef CARO LEITOR CONVENGOES CORRESPONDENCIA AUMENTANDO A sesbiaiie - # las. Através deste circiuito po demos chamar qualquer pes 0a num raio bem anplo. Uma necesidade muito co- Este nimero marca 0 int cio de um trabalho, por en- invisivel 0 leitor, ielhgra? ainda mais a, ‘qualidade da Eléctron. ‘mur hoje em dia Ctmo a revisie é preparada Na rea de Hardware lemos comuma ceria antecedéncia, 0 artigo sobre Técnicas de os resultados sé poderdo ser Inverfaceamento que visa in ‘apreciados pelo eitor,dagui iar 0 leitor na drea de pro 4 mais algum tempo. Jetos com microprocessado- Contuc nesta edicdo trowe- res, umartigo inédito no Bra- ‘mos mialdrias bem ineressan- sil es, Para aumentar a comodida- A central de'Bip ¢ uma de- dee seguranca de nossos lei 479F=0,047HF = 1000 047,F = 0,000 000 087nF = | = 1000000 000 047 F FResiatores: os resstores usados sio locos de crbono de 1/8 W, com ole (nda de 5%, exceo quando expresso outa too poténcia cu valor nateta. (Capacitores: todo capaci deve tr tenséo nominal igual ou superior a0 do» Beaman sper to Cmcte polarizades to- dex arse tains pee raniaa ba a problemas (a capacitor sem poardade pode vr como ‘Sou valor escrto dos. }mados (03 exempcs so todas de um mesmo 95 47m 047oF 471 (te eg bo mined sempre o pF. ‘Denominagses de ciruitos ntegrados: cular a mo Equivaléncia de Transistores: os transistores da familia BC (baixa poténcia pice neene ieee eas hetor sera attigo da ). As Cae lores, Iwowremos como se- _ dados priticos Brinda os com undo projeto 0 porido au- um artixo muito bem ela~ Tomdtico, que é wma monta- _borado sobre. projetoecons- ‘gem de nivel profigsional. _trugao de transformadores. Na drea de Tecnologia, — Porfir, entre outras monta- ‘abordamos este més, de ma: gens trazemos duas destina- neira facil de entender, dois dos mais recentes ¢ comen- ‘ados meio de comunicacdo Fibras Opticas ¢ Telefoma Gelder. das @ seguranga: Protetor de malas ¢ pacotes, ¢ Trava eletrinica para telefone, ‘exigéncias da atual situazao ‘em que se encontra nossa Mais uma vez, com intuito —_sociedade, de ver seus leiores bem in- Jormados ¢ ativos, a segéo Bom proveito e boa leitura, W102 8. 167-8.8.17, 288287 Sn BS 8 ed 5 ira a PAP If BATT 20,8 RL 8 4251 2 85807, 8,8 820, 1, 2960, 5, 25416, 512, «8, 4 Aleta que ts vezes aparece depos do oligo do transistor (exemplos: BC ‘548A, BC 5488, BC 548C) evi ev iast Sete sratc me ona Ea re vee fe lsre inoue Te See oad ask vi en 100 Cas BRS, Fei Te Re ta tet ay B es fan owns % te 7 * Por WAGNER CRne Com um Econdmico e Compacto circuito > eletrénico, voe® pode ficar conectado a uma central de telechamada ou Bip, indefinitivamente. Misc: de gnat ards, stgpigntsunas sree tres s6 tinham conseiéncia do mundo cabservdvel, que podiam ver'e exper Te connie dea dis 0 ‘a a Sees seu ever eee , eed i ES ‘Anette « habia @ terra criou meios ins: tanténeos, que esido promovendo mu- dancas e atuatizacées com uma veloci- dade que aumenta exponencialmente. O resultado disso ¢ que teenologias es- téo sendo criadas, visando no ‘20s meios de vida humanos. Veja por exemplo 0 automével, a eletri- cidade ¢ 0s sistema de telecomunicacio, Pempobiget! oii nas uma euriosidade, Hoje pensar em viver sem eles, seria regredir pelos menos cem anos, Para acompanhar a velocidade do tem- po hoje em dia, € necessdrio estar em ‘muitos lugares no mesmo instante, A tecnologia ndo oferece isso ainda com seguranca, mas pode oferecer um simu- lador de onipresenca, que fard com que < vocé esteja virtualmente em diversos 1o- ais ao mesmo tempo, dispontvel a vari- as pessoas. O funcionamento do circuito € sim- ples: Através do bloco seletor de codi- gos, seleciona-se 0 cddigo da pessoa a ser yp ivese aie Este e6digo fara com que o oscilador produza uma freqiéncia destinada ao . receptor da pessoa selecionada. de garagens, Shopping Centers | Yéenicos de anutengio e exccutivos © tansmissor de poténcia emite esta freqiiéncia que seré captada pelo blo- que circulam dentro, raio de res- i ito alcance. ie a co sintonizador do receptor. Este blo- P * ee co faz a conversio de frequéncias, am- Plificagao, filtragem © a deteccao, entregando em sua safda 0 cédigo de freqiiéncia selecionado no transmissor. © Bip que iremos apresentar tem seu principio de funcionamento ilustrado através do diagrama de blocos da figura 1. o crueeee observar que 0 transmis- ma de cédigos. 0 ‘objet & proporcionar a ~ sina de varios re- “No nosso proistipo estipula- ‘mos gpenas 6 c6digos diferentes, mas ‘© leitor poderd ampliar este nimero Q mender 0 funcionamento do cir- cuito. 0 bloco amplificador encarrega-se de | Podemos notar ue o receptor empresa -@ método de super-heterodinagem para /eceber 0 sinal do transmissor, 1sso.¢ necessdrio para aumeniar 0 alcance do sinal do Bip. Nao adiantaria empregar tum transmissor de altissima poténcia, tomar maior 0 nfvel do sinal , afim de {que 0 decodificador possa entendé-lo, © bloco decodificador PLL ¢ 0 respon- sivel pelo acionamento do Bip. Este circuito, baseado em um detetor/ ‘comparador de freqincias PLL (Phas Locked Loop) , faz a comparagio entre a freqiiéncia cédigo recebida ¢ uma outra gerada nele mesmo. Se as duas forem iguais, este bloco acionard 0 pro- ximo, que € 0 responsvel pela emis- slo sonora do Bip de sinalizaga0. TRANSMISSOR circuito do ansmissor € mostrado na figura 2, Através dele podcmos ver os circuitos citados no diagrama de blo- cos. Cirevito do transmissor O circuito integrado CI-1 € 0 oscilador do conjunto. A freqléncia em que este ‘oscilard € determinada pelos valores de RI, R2, R8e Cl. ‘A chave $2 seleciona os trimpots R2.a Circuito 00 receptor 7, que serdo ajustados para proporci- ‘nar frequéncias diferentes. Cada fre- quéncia acionaré um receptor de Bip, chamando uma pessoa. sinal gerado por CI-1 & acoplado a 4 Pinagem @ diagrama interno do TDA 7000 base de TRI através de C2. O transis- tor TRI é 0 oscilador de alta frequén- cia que transmitiré o sinal na frequén- cia de RF determinada por L1 e C4, Os resistores R9 € R10 fazem a polari- zagfo da base de TRI, enquanto que RII faz a estbiliza do transistor, A chave $1 € a responsével pela emis- sto do sinal. Ao acioné-la, esta prove a alimentag0 do circuito que emitiré 0 sinal selecionado por $2. O circuito elétrico do receptor 6 mos- trado na figura 3, Podemos ver que o sinal captado pela antena, ¢ injetado no circuito integrado CI-1, que € um receptor de FM com- pleto, Este receptor integrado foi adotado para racouencia 0 Gh ENTRADA proporcionar uma maior sensibilidade 0 circuito. Seu“diagrama de blocos interno €'vistg na figura 4 ‘0 TDA 7000 emprega estigios de FI imtegrados, na freqiéncia de 70 KHz. ‘Sua sensibilidade de entrada ¢ de 1,SmV e a tensio de saida de dudio de cerca de 75 mV. Além disso, ele conta com diveros es- tagios, tais como: Oscilador local, misturador, filtro de FI, demodulador de quadratura ¢ um circuito silenciador. Tudo isso torna-o excelente para nosso so, Continuando , 0 sinal que chega a an- tena é enviado A CI-1 através da rede formada por C1, C2, C3 ¢ LI. Esta rede sintoniza a freqiiéncia de entrada do sinal de RF. © capacitor C4 filtra as inerférencias vindas de outras partes do circuito, para no chegarem ao integrado Os capacitores C5, C6, C8, C9, C10, Cll ¢ C19 sho responsiveis pelo fun- cionamento dos filtros e do demodula- dor, Seus valores foram atribuidos para as frequéncias internas de operaco do imtegrado. limitador de FI usa C7 para desacoplar a tensio CC da alimenta- Pinagem e diagrama de blocos do LM 567 capacitor ResisTOR A rede formada por C12, C13, C14 & L2 € responsivel pela sintonia do ascilador local do integrado. O “capacitor C15 filtra os harménicos da FI , te influencia na resposta em fre- aincia, capacitor C16 controla o nivel de saida do gerador de rufdo do silenciador. Se for retirado do circuito, osilenciador ‘mo funcionaré, masa sensibilidade au- ‘mentard um pouco mais. circuito RC formado por C18 e RI faz 0 papel de carga para o sinal de Gudio e de filtro para altas frequéncias O sinal ent8o, segue por C20 que o acopla a base de TR1. Este transistor amplifica o sinal , ¢ entrega 0 a Cl-2 através de C22. 6 Burzer Placa do receptor 0 circuito integrado Cl-2 € um decodificador de tom que identifica a frequéncia de dudio enviada pelo trans- A pinagem ¢ 0 diagrama de blocos in- temo do LM 567 usado em nosso pro- Jeto € visto na figura S. Ele consiste basicamente de um ‘oscilador interno, um comparador de fase e um circuito comutador. © oscilador interno providencia uma freqdéncia ajustada pelo resistor RS © pelo capacitor C26 que seré compara~ dda com 0 sinal recebido no pino 3. Se as duas frequéncias forem aproxi- ‘madamente iguais , com uma pequena tolerfincia de + 100 Hz, a saida do pino 8 serd ativada indo a nivel 0. Este nivel , aplicado ao pino 2 ativa C13, que é um 555 configurado como monoestavel, acionando 0 buzzer atra- vés de TR2, reproduzindo o som do Bip ‘A fungilo de CI-3 sera manter 0 buzzer acionado, mesmo depois de © sinal identiticado por Cl-2 desaparecer. Est tempo 6 definido pelos valores de R7 € 27, A chave $2 desliga 0 sinal sonoro emi. tido pelo buzzer, sem desligar o recep- lor. A chave SI deve ser desligada quando o Bip nao estiver em uso, para poupar a bateria, ~~“ MONTAGEM As placas paraa montag ser Vistas nas figuras 6 ¢ 7. do Bip podem Durante a montage do transmissor, procure soldar © transistor TRI bem afastado da placa, c nto se esquega de revesti-lo com seu dissipador. trimmer C4 do wan: ser muito aquecido , pois pode daniti- car-se com 0 calor. nissor no deve ELECTRON Uirie RECEPTOR Medidas das bobinas ‘A montagem do receptor requer a con- fecgio das bobinas L1 ¢ L2. Ambas podem ser confeccionadas com 3 espiras de fio 18, conforme ilustrado na figura 8. Todos capacitores cerimicos que tra- 16 Lier TRANSMISSOR batham conectados a CI-1 devergo ser ‘soldados bem préximos & placa. Recomenda-se que os integrados s6 sejam soldados diretamemte & placa, sem 0 uso de soquetes, se 0 montador tiver habilida- rs dle suficiente para ndio queimé-los. Conecte 0 transmissor a uma boa fante de alimentagao que forneca 12 Volts e ‘pelo menos 2A de corrente. Uma su- {esto para ela é mostrada na figura sida ajuste os cursores dos R2 a RT para diferentes posi- ‘Com um rédio FM comum, sintonize-o ‘em um local onde ndo se encontre ne- | ‘Mhuna enissorn, ‘Agora, acionando $1 e com uma chave jo metalica, ajuste o trimmer C4, ¢ se necessério L1, até ouvir no rfidio um sinal caracteristico emitido pelo osci- lador do transmissor. ‘Ap6s.o primeiro ajuste, conecte o trans missor a uma boa antena ¢ vé afastan- do 0 receptor, até conseguir 0 maximo ‘Sugestao da fonte para o transmissor receptores. Para isso encaixe a bateria fo seu clip respectivo e acione 1, Conecte um seguidor de sinais ow um pequeno amplificador ao coletor de TR1 © ajuste C13 ¢ L2 até ouvir o sinal caracteristico do emissor ou uma esta- flo de FM. deve-se mudar a posigao da chave $2 do transmissor cada vez.que for ajustar outro receptor. ‘Ap6s todos ajustes, 0 nosso Bip poder de disténcia possi vel. Caso nfio consiga captar a freqdéncia chamar 6 pessoas, independentemente, do transmissor, altere L1 aproximando Se apds 200 metros voct perdero sinal gy afasiando suas espiras tente nova- Para se ter um bom alcance do conjun- | emitido, proceda 0 ajuste em C4¢L1 — jmente ajustar L2 e C13. to € aconselhivel 0 uso de uma boa novamente. Sc isto no o fizer avangar fonte sem ondula¢des, como jé dito, de muito, 6 porque voc poderd estar cap- Ao sintonizar o sinal do transmissor, _baterias alcalinas nos receptores © de tando uma freqdéncia harménica do gjyste o timpot RI até que o PLL re- uma boa antena para o transmissor. transmissor. Neste caso, aumente ou conheaa frequéncia ¢ acionc 0 buzzer. diminua uma espira em L1 e retorne a0 Os receptores poderfio usar como ante- ajuse. ° © passo seguinte serd ajustar um dos ‘Neste ponto o primeiro receptor estaré funcionando. Os outros devertio ser ajustados da mesma forma, contudo na, um pedaco. de fio com cerca de 20 ‘em, Se for possivel, uma antena maior melhoraré ainda mais a recepcio. @ SEMICONDUTORES * Cl-1- LMS55S (timer) em pe ‘¢ TRI - 2N2219 (transistor NPN RF poténcia) © RI - 3,3 KQ (laranja, laranja, vermelho) ‘© R2, R3, R4, RS, RG e R7 - Trimpot 47KQ miniatura CAPACITORES © CL - 10 nF (cerdmico) © C2 - 2,2uF (eletrolitico 25 Volts) © C3 - S60pF (cerimico) DIVERSOS ‘© C4 - Trimmer 3-30 pF (certimico) © C5 - 6,8pF (cerfimico) © R8- 1KQ (marrom, preto, vermelho) © R9.e R10 - 10K (marrom, preto, laranja) © RII - 1000 (marrom, preto, marrom) © S1 - chave push-button NA. S2- chave rotativa 1 pélo x 6 posigdes LI - 20 cm de fio 16 AWG * placa, fonte, solda ¢ etc. SEMICONDUTORES © CL-1 - TDA7000 - (receptor de FM completo) # TRI ¢ TR2 - BC548 (transistor NPN uso geral) RESISTORES © Ri - 47KQ (amarelo, violeta, laranja) *R2-270 KQ (vermelho, violeta, amarclo) © R3 - 5,6KQ (verde, azul, vermelho) © R4 eR7 - S6KQ (verde, azul, laranja) RS - 10K Trim-pot em pé © R6, RB € RO - 10K (marrom, preto, laranja) CAPACITORES © Cl - 39 pF (certimico) © C2 eCié - 47pF (cerimico) © C3 e C7 - 2,2nF (certimico) * C4 e C15 - 10nF (cerfimico) + 220pF (certmico) # C6 © C10 - 330pF (cerdimico) * C8 - 150pF (cerdimico) # C9, C19 © C21 - 3,3nF (cerdmico) ‘* C11 - 180pF (ceramico) * C12 - 27pF (ceramico) © C13 - trimmer 1-60 pF miniatura * C16 © C26 - 228F (certimico) ‘© C17 - 150nF (cerimico) © CIB - 1,8nF (cerdmico) © C20 - 100nF (cerimico) + C22 - 10,F/16V (cletrolitico) ‘ © C23 - InF (cerdimico) * C24 - 33nF (cerimico) © C25 - 220nF (cerimico) * C27 - IWF/IGV (eletrolitico) DIVERSOS Ll L2- 20cm fio 18 (veja texto) © S1- Chave H-H mini # S2 - Chave push-button NA ‘* Buzzer - buzzer ou sonoalarme para 9V * Clip de bateria 9V + Bateria 9V + Placa, caixa, fios ¢ etc... CIRCUITOS BASICOS Esta fonte € indicada para o montador que necessita de tensoes diferentes para cada projeto. Sua ‘montagem é simples & seu desem- penho é bem confidvel O transistor 2N 3055 deve ser mon- tado em um dissipador de calor. Variando a posiglo do cixo do ‘rensfernodor potencidmetro de 10K variaréaten- \pyey ‘Silo de saida, vs wsoo7 2usoss 4 TECNOLOGIA Por MARCO AURELIO B. MERCES Imagine, 0 leior, sentado em sua bancada progando ¢ operando sistemas de lima ‘gerago controados por microprocessadores. Sistemas que podem controlar sua cen tral de alarme, sensoriar portas, janclas ‘e demais dependéncias, informando au- tomaticamente tudo 0 que ocorre, em ‘um visor de cristal liquide. Talvez o controle de uma fabrica intei- ra, com todas suas mquinas sendo ‘monitoradas pode lhe parecer um tanto impossivel, mas saiba que com vim sis- tema desses, 6 possivel terminar de de- ‘senhar uma pega na tela do computador da sala de projetos e ordenar as mé- ‘quinas do outro lado da rua, que cons- ‘truam um protdtipo antes de voc® ter- minar seu cafezinho! Este mundo dos microprocessadores, {ue era um tanto desconhecido come- ga agora a ser explicado, permitindo ‘0 leitor uni chips programdveis atra- vés das técnicas de hardware, ¢ poste- riormente construir ¢ programar seu sistema, tornando-o inteligente atra- vés das iécnicas de software. ‘Vamos iniciar este desafio criando um projeto exemplo simples, que ir& dar a idéia de como um microprocessador ‘tua em conjunto com o hardware e 0 software. ‘Apés esta série de artigos que se inicia agora, 0 leitor estard apto a enfrentar um desafio maior que ser4 a constru- gao de um sistema bascado em microprocessadores. Suponha que queremos desenvolver um pequeno sistema de controle, como mostrado no diagrama de blocos da 1 (DMoRECIONAL | {RRA MENTO OE CONTROLES Diagrama em bloco do projeto-exemplo com CPU 8085A (INTEL) figura 1. Este sistema serd capaz de ler ‘um conjunto de chaves ¢ posteriormente. qual (que este artigo nflo se tome repetitivoe ~extenso, consideraremos que 0 leitorjé possui este conhecimento nao entrando em maiores detalhes. © projeto utiliza a meméria EPROM 2764 c considera que ela jé esth gra- vada com todos os dados necessdrios, € ‘com © programa para controlar o siste- ‘ma. Adiante explicaremos como funci- ona este programa e como realizd-lo. Na figura 2, € mostrada a meméria EPROM 2764A cuja fungo dos pinos 4 seguinte: Vee - Tensio de alimentagio (+5Vde) GND - Terra (Ground) pp - Tensio para programaco inter nna. No caso + 12,5 Vde PGM - Pulso negativo para programa- (80 interna, N.C. - no conectado AI2 = AO - linhas de endereso D7 ~ DO- linhas de dados OE - habilita sada de dados (Ou/Put Enable) CE - habilita 0 chip (Chip Enable) Na figura 3 temos o diagrama de blo- ‘cos interno da meméria, onde pode- ‘mos notar quatro partes importantes: A-BLOCO DECODIFICADOR DE ENDEREGO ‘Tem a fungBo de selecionar uma das 8192 células intemnas da memoria. Por ‘exemplo, a figura 3 mostra o ponteiro de célula apontando para a célula 8192. ‘O bloco decodificador de enderecos iré ler 0s niveis l6gicos “1” ou “0” presen- tes nas linhas de enderego A12,.. AO Pontes de che Vee Gno vee ‘transformando estes em um decimal, correspondente ao da célula a ser selecionada pelo ponteiro. Este bloco, portanto, faz a tansforma- ‘¢40 de nimero bindrio para nimero decims pontciro esté indicando a posigo de ‘célula 8192, para isto as linhas de en- derego de A12 & AO devem estar nos niveis mostrados na figura 4. O leitor nfo deve confundir posigSio de ‘memria com enderegamento. Se en- deregarmos a primeira posigSo de me- méria, estaremos trabalhando com 0 enderego 0000d € niio 1. do mesmo ‘modo, se enderecarmos a 8192* posi- ee As pee eee 1916. ‘Cada bit Ax tem seu peso bindrio, por- tanto se todas as linhas de stiverem em nivel I6gico “1”, trans- formando em decimal teremos 81914, conforme o célculo: Exemplo do método de decooiticagao de enderecos fede Tope le |= To fe | |# [| ES CSS Ca ese a PEEP PEEP EEE TY [ae el cored Tx2@ 41x21 x Mel aPo dar FUnD atx Ps inBox Paine FIxPe lx Bein el xP =8l9id Note que 0 niimero 1 que multiplica a base 2 em todas as somas, nada mais € ‘que 0 nivel “I” presente nas linhas A12=A0. Se uma dessas linhas tivesse 0 nivel "0", seria necessério substituir 01” correspondente por “0” no célcu- lo, para se ter 0 enderego em decimal. Ainda na figura 4, temos o valor em hexadecimal do enderego selecionado. Isto € facilmente obtido, separando-se ‘© valor l6gico de cada bit de entrada de 4 em 4 a pantir do bit menos significa- TABELA 2 tivo, ¢ convertendo cada conjunto de 4 bits, partindo do bit AO, em um valor hexadecimal. ‘A tabela 1 mostra um método de con- versio bindrio/decimal/hexadecimal, para nos facilitar, Tenha em mente que € muito importante entender isto, pois quando comecarmos a fazer 0 mi peamento das memérias ¢ dos disposi- tivos de entrada © saida, veremos algo do tipo 1C02h, 002Ch ¢ assim por di- ante. ois bem, se todas as linhas de endere- ‘G08 esto em niveis Iogicos “1”, a me- ‘méria esté sendo apontada para a posi- (80 IFFFh (a ciltima letra h, indica que ‘a base é hexadecimal), como mostra a figura 4, Por exemplo, se for mencionado po- sigdo de meméria O008h, quer dizer ‘que esta sendo selecionada a célula in- tema da posigho 84, Se for 10F2h, quer dizer que a célula da posicao 4338d ¢ ‘que est sendo selecionada. A tabela 2 mostra como estario os niveis das linhas de enderego quando tivermos, no exemplo citado acima 0 enderego 10F2h. Agora, para se ter ciéncia da atual po- siglo de meméria, siga estes pasos para conversio de base dos valores dos enderegos: 1 - Monte na tabela, o valor em hexadecimal consultando a tabela de conversao, 2- Converta seu valor para bindrio na linha de nfveis logicos. Ap6s isto sabe remos qual o nivel I6gico presente em cada linha de enderego. =|]? ‘rz [att | Ato asl a7 0 Tabela de conversto bindriomexadecimal para endereco 43380 3 - Faga a conversio de bindrio para ‘decimal usando 0 célculo de pesos bi- nérios j4 explicado. B - CELULAS INTERNAS DA MEMORIA EPROM. Como visto na figura 3, cada célula € composta por 8 bits. Estes bits podem cconter valores I6gicos “0” ow 1”, de~ pendendo da gravagao que foi feita em ‘cada posicdo de meméria. Portanto, no ‘exemplo citado anteriormente quando selecionamos a posigo 10F2h (célula de meméria na posiglo 43384), esta célula contém o valor (byte) de 8 bits 10110001, supostamente. pré-gravado ‘na meméria. Portanto, a posigo de meméria 10F2h ‘contém um valor de 8 bits (byte) que ‘em hexadecimal € B1h (faga a conver- sto). C - BUFFERS DE SAIDA TRISTATE s blocos buffer de saida nada mais slo do que 8 chaves CMOS FET. A figura 5 mostra a analogia (forma com- parativa) desies buffers. Na tabela 3 ‘temos a tabela verdade da chave CMOS FET. Se no pino de controle tivermos nivel 1dgico “1” o buffer atard como uma chave fechada. Caso contrério, se ‘controle estiver com nivel Idgico “0” © buffer atuaré como uma chave aber- 1a, apresentando uma alta impediincia (alguns Megaohms) ‘Assim podemos. dizer que: se uma me- méria ou dispositivo de entrada ou sa- {da estiver no estado de alta impedin- cia, o mesmo se comportaré como se 0 ‘componente nio estivesse presente no circuito, Isto seré melhor explicado na parte de construgio do hardware do rojeto exemplo, D- LOGICA DE LEITURA DE DADOS ara podermos ler o dado (byte) comti- Cental Seige do (gravado) na posigtlo de meméria 10F2h, aplicamos sinais elétricos nos pinos da meméria EPROM 2764A. A carta de temporizago da figura 6 ‘mostra a seqiiéncia em que os sinais devem ser aplicados & memoria EPROM: 1 - Aplicar as tensbes de ali nos pinos Veo(+5Vdc) ¢ GND(OVA). 2- Os pinos Vpp © PGM deverto ter tensoes de alimentaglo +5Vde para selecionar 0 modo de leitura de dados. 3 - Em seguida a meméria deve ser enderegada pelas linhas de enderego A12~A0, com seus respectivos niveis 6gicos “0” ou “1”. No caso do nosso cexemplo enderegar com 10F2h, ‘© quan passo, comum daqui para fren- te, seré selecionar a meméria aplican- do um nivel l6gico “O” no pino CE, Depois, basta aplicar um nivel 1dgico “0” no pino OE da EPROM para habi- litar a safda de dados. Apos estas elapas, a memdéria EPROM libera em seu barramento de dados D7, D6, DS, D4, D3, D2, D1 e Do corres- ondente byte gravado em sua posiglo de meméria conforme ilustrado na fi- gura 7. Para poder ler uma nova posigto da meméria EPROM, deve-se continuar ‘com os seguintes passos: Temporizagao para leitura de dados da memoria EPROM 27644 ies cenceemeesieliceeemeees i Ponteim de ctive ives légcon dos bits de endereson olor em hexedecimal Vion 40 barromento Ninis Légicos ‘Saida de dado (byte) pelo butfer de saida da memoria EPROM 1 - Desative o's sinais OE ¢ CE, levan- do seus respectivos pinos 20 nivel logi- 0 “1”. Isio fard com que a meméria EPROM enire no estado de alta impedancia (tristae), 2.- Selecione a posiglo de meméria -desejada, pelas linhas de enderego A12,.0/A0, 3- Volte ao quarto passo, anteriormen- te descrito. No nosso tircuito exemplo seré utiliza- do uma meméria RAM estitica 6116 de 2 Kbytes (que pode ser vista na figura 8). Sua finalidade ¢ guardar en- derego de retorno gerado por interrup- (g0es © chamadas de rotinas, varidveis das chaves lidas, varidveis de tempo © ‘outras. Isto serd explicado mais adian- te com detalhes. ‘A memoria RAM tem uma arquitetura interna parecida com a da EPROM. Como a tinica diferenga entre elas € que a RAM além de poder ler, pode também gravar dados. AAs explicagOes anteriores s80 vélidas também para esta meméria, ‘As fungdes dos pinos da RAM 6116 sto: ‘Vec - Tensio de alimentagao (+5Vdc) GND - Terra (Ground) Al0~A0 - Linha de enderegamento Meméria RAM 6116 D7=D0 = Linhas de dados WR - Pino de habilitagao de escrita OE - Habilita a saida de dados (leitura) CE - Habilita 0 chip Para acessarmos uma célula ¢ gravar ‘ou ler dados faremos uma carta de temporizago para leitura © gravaclo de‘ dados, como mostra a figura 9. (Os passos para 0 ciclo de escrita si0 0s seguintes: 1. Aplicar tensio de alimentag8o nos ppinos Vee (+5Vdc) e GND (0Vde). 2. Enderegar a meméria pelas linhas de endereso A10=A0, com seus respecti- vos niveis Kégicos “0” ¢ “1”. No caso usaremos 0 enderego 04FFh. 3, Selecionar a memoria aplicando nf- vel I6gico “0” no pino de habilitago CE. 4, Desabilitar a saida de dados pelo pino de sinal OE, com nivel “1”. 5. Selecionar 0 modo de escrita de da- dos colocando 0 pino de controle de cescrita WR em nivel 16gico “0”. 6. Colocir no barramento de dados (D7 ~ DO), 0s dados que sero gravados na ccélula interna da meméria RAM, Para continuar a gravar bytes nas posi- (g0es de memérias superior ou inferior: 1, Desative 0 chip pelos pinos CE e WR colocando-os em nivel Igico “I’. 2. Enderegar nova posico de meméria através do barramento Al0=AO para gravar o byte desejado. 3. Continuar no passo 3 anterior, Para o ciclo de leitura os us primeiros ppassos slo idénticos aos dois primeiros de gravagdo e os seguintes sto: 4, Habilitar a saida de dados, aplican- 4o nivel I6gico “0” no pino OB. 5. Selecionar modo de leitura colocan- ino de controle WR em nivel barramento de dados (D7=D0) agora apresentaré os dados que foram grava- dos na posiclo de meméria 04FFh (cé- lula de posigao 12794), liberando.o byte Ch para o barramento externo de da- dos. Carta de temporizagao, leitura @ gravacao de dados na meméria ROM pte pare ean 6116 Para continuar a ler bytes de posigdo de meméria superiores ou inferiores, Continue com a sequéncia: 1, Desative o chip pelos pinos CE e OF ‘colocando-os em nivel I6gico "1", 2. Enderesar uma nova posigo de memérias através do barramento de enderegos A10=A0. 3, Selecione 0 chip com nivel I6gico "0" no pino CE e volte a0 passo 3, anteriormente descrito. ‘Aié aqui o leitor aprendeu, passo a pas- 50, como ¢ feita a leitura dos bytes de ‘qualquer posigao de meméria EPROM © RAM estitica. Assim como também ‘escrever em qualquer posico da me- méria RAM estitica 6116, Comegaremos agora a compreender como © microprocessador realiza esta seqiléncia, tanto para Ieitura como para escrita, DE LEITURA/ESCRITA DE MEMORIA E/OU DE DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAIDA SOB CONTROLE DO MICROPROCESSADOR Como o leitor viu, nos exemplos ante- riores, 0 “mecanismo”, ou seja, 0 pro- eso passo-a-passo para simular sinais sob uma certa ordem para se ler ou gravar um byte é bem “cansativo”. Jé ara 0 microprocessador esta 6 uma larefa mais facil e répida. Todo 0 processo de enderecamento, gcragio de endereco, escrever ou ler tum byte no barramento de dados, gerar sinais de controle para leitura e escrita em meméria, entre outros, jé esti defi- nido pela l6gica intema do micropro- ccessador (micro-programacao). Tam- ‘bém, toda a operago tem um cerio sincronismo 4 definido que depende da fonte de clock aplicada a0 micropro- cessador (cristal). ‘Como & que 0 microprocessador sabe em qual momento ele deveré fazer a ‘operaco de busca do cédigo de opera- ‘¢80 (leitura de meméria EPROM), de leitura ou de escrita de um byte na mem6ria RAM ou fazer uma de leitura/escrita nos dispositivos de entrada e saida? Em qualquer microprocessador de 8, 16 ou 32 bits, isso acontece quando ¢ ligada a fonte de alimentagio (POWER-ON), ou quando aplicamos uum palso negativo ou positive (depen- dendo do tipo de microprocessador) na entrada de seu pino de RESET. Vamos fazer um estudo simulado de ‘como trabalha o microprocessador sob este ponto de vista com a ajuda do ‘nosso diagrama de blocos analitico ‘mostrado na figura 10. Considere que © circuito esté no estado de POWER- ‘ON, Neste momento é forgado um pul so de inicializagao (RESET). ‘Acompanhe os passos numerados abai- x0 e indicados no diagrama de blocos da figura 10: 1. Todo € qualquer microprocessador -ap6s.0 POWER-ON/RESET, forga uma busca de instrugfo na meméria EPROM. ue ¢ iniciado em um determinado en- derego. Este enderego para aCPU 8085, E CPU 280 € 0000h ¢ para uma CPU 8088 (16 bits) ¢ FFFFOH. 2. Apés o endereco inicial, automati- camente a CPU gera os sinais de con- trole na meméria EPROM. Com a aju- dda de uma ldgica exierna (decodifica- dor), a CPU coloca as entradas de con- tole da meméria EPROM CE ¢ OE em nivel Kégico “0”, libera-se assim o byte rogramado na célula interna da posi- 80 inicial, através do buffer de saida da meméria EPROM. 3. Apés a liberagao da instrugo pelo buffer de saida da meméria EPROM, a CPU a coloca em seu interior através de um registrador de 8 bits chamado RI Co eee 4 ’ ‘Busca das instrug6es ou leitura de dados na meméria EPROM Berremesto de dedes Orv 00 il Balter vidirecinal de Derramente, de dedee > em bloco ficado da CPU, mostrando os astagios do registrador Ge mcingae cecodeazao de ierugao ® lonporzasao (registrador de instrugbes). Ap6s a instrugo ser registrada, esta vai para 0 bloco decodificador de ins- trugbes e para a unidade de controle temporizacdo através de uma érea mi- ‘cro-programada, gerando os sinais de controle internos da CPU ou sinais de controle externos para operagbes de leitura/escrita em mem6rias e disposi- tiyos de entrada ¢ saida. Na figura 11 temos um diagrama simplificado do registrador de instrug0es interno da CPU. Ele ilustra 0 fluxo de instrugdes mencionado. A manipulagdo de dados nos registra- dores internos da CPU e controle inter- no ser explicada em detalhes quando for abrangido técnicas de software. ‘Apés a primeira instruglo ser decodifi- cada intemamente ¢ temporizada tere- ‘mos, ainda, outros eventos diferentes: A- LEITURA DE DADOS NA MEMORIA EPROM ‘Além da busca de instrugdes na mem6- ria EPROM, 0 fluxo também é 0 mes- smo para busca de dados (figura 10) 1. A CPU gera 0 enderego, que tem que estar dentro da faixa de ender mento da meméria de programa. No caso da EPROM 2764 que tem capaci dade para 8 Kbytes (8192 bytes). a fa xa de enderegamento ¢ de 0000 ~ AFFFh. 2. A CPU também gera os sinais de controle de leitura da meméria pelo barramento de controle e com auxilio de hardware externo. Isto habilita a meméria a colocar os dados de posigio ‘de meméria desejada no barramento de dados através do bufler de safda. 3. A CPU entio coloca em seu interior (cogistrador de 8 bit's chamado ACU- MULADOR), 0 byte liberado pela me- méria EPROM para o barramento de dados, Em seguida, aCPU busca a prs xima instrugo (no nosso exemplo seri 4 segunda) na meméria EPROM. B - LEITURA DE DADOS NA RAM AA leitura de dados na meméria RAM pode ser methor entendida acompa- hando a figura 12 onde vemos 0 flu- x6 feito pela CPU para ler um byte da ‘meméria externa, a RAM 6116. 1. Primeito a CPU gera um endereyo dentro da faixa enderegdvel da memé- ria RAM6116 de 2 Kbytes (2038 bytes) (que esté fora da area rescrvada para a meméria de programa (EPROM 2164), Isto é necessirio para que ndio haja con- flito de dados, neste caso a faixa para este sistema vai do enderego 2000h a 27FFh, 2, Depois a CPU gera os sinais de con- trole de leitura de meméria pelo barra- mento de controle © com 0 auxilio de hardware (DECODIFICADOR), que habilita a meméria RAM a colocar 0 byte do enderego desejado (2000h ~ ‘TFEh) no barramento de dados através do buffer de saida da meméria RAM. 3. A CPU enido, tris para scu interior (registrador de 8 bits chamado ACU- MULADOR). 0 byte liberado pela me- moria RAM no barramenio de dados. C - ESCRITA DE DADOS NA RAM Acescrita de dados na meméria RAM 6 eee ‘um proceso invers6 a0 anterior, 1. A CPU gera 0 endereco de meméria em que 0 dado (Byte) seré gravado (figura 13). 2. Depois 0 dado ¢ colocado pela CPU ‘no barramento de dados externas. 3. A CPU entio habilita a escrita da memsria através dos sinais de contro- Je, com auxflio de um circuito decodi- ficador. O dado € entio gravado na meméria RAM. D - LEITURA DE DADOS. NO DISPOSITIVO DE ENTRADA ‘Outra operagao 6 a Ieitura de dados no dispositivo de entrada, Acompanhando a figura 14, vemos.o fluxo de dados na CPU para que possa ler 0 conjunto de ‘micro-chaves através da interface de entrada 1. A CPU gera 0 enderego correspon- dente a interface de entrada, No nosso 12 wewonin OF PRocRamA EPPOM —id ree] RIA OE ‘DADOS. ["stses Leitura de dados na memoria ROM estatica 6116 ccc ame . eurren = {UMOIRE CLONAL MeNSRIA OF PROGRAMA PRON. ourrer eurFER LUNIDIRECIONAL projeto-exemplo, a faixa de enderesa- mento para dispositivos de entrada ¢ saida (I) € de 00h ~ Fh. 2. Depois, os sinais de controle de lei Escrita de dados na meméria tura de 1/0 (strobe) sero gerados pelo barramentro de controle da CPU. Nes- so instante a configuraglo das chaves CHI a CHS € colocada no barramento de dados. O circuito da interface das chaves é mostrado na figura 15, 3. A.CPU entilo, coloca em scu interior (regisirador de & bit’s chamados acu- 14 OurreR LUNIDIRECIONAL SUFFER BIOIRECIOMAL, ourren UNIDIRE CIOWAL Interface de entrada das micros-chaves ‘mulador) a configurago das micro-cha- ‘yes que est presente no barramento de dados. Por exemplo, vamos supor que as cha- ves CH8... CHI estejam nas posigdes indicadas na tabela 4. CH8 esté desli- ‘gado, fazendo com que a via de dados D7) apresente um nivel 1. Usando ‘amesma I6gica com as demais chaves, teremos nas vias de dados a palavra (byte) 10001110, que em hexadecimal ‘escreve-se BEh. E este dado que seri re- sgistrado no acumulacior interno da CPU. TABELA 4 E - ESCRITA DE DADOS NO DISPOSITIVO DE SAIDA Por fim, a escrita de dados no disposi- tivo de’safda pode ser acompanhada pela figura 16. 1. Nela observamos que a CPU gera 0 enderego correspondente a interface, que no nosso exemplo € um painel de leds que tem como endereco O1h. Contigura¢ao das chaves no barramento de dados Apés fazer 0 processamento por sof- ware para definir qual chave esté sen- do pressionada, a'CPU coloca 0 ‘no barramento de dados. © byte con- tém os bits para cada led, acendendo- 05 para indicar que a sua respectiva cchave estd pressionada. ‘Concluindo o interfaceamento das me~ mérias com outros chips periféricos ¢ ‘com o microprocessador, apresentamos sob a forma do fluxograma da figur: 17 toda a operagto de leitura das ves ¢ de ativacfio dos leds, que nosso Projeto-exemplo pode fazer. No fluxograma podemos ver a inicializago do sistema, 1° processa- mento ¢ 0 2* provessamento que & a inversio dos niveis Kigicos. Os nfveis devem ser invertidos pois, a0 acionar a chave produz-se nivel “O” e para acen- der um led 6 necessério nivel “1". 03° processamento é a exibigdio nos leds de saida dos niveis colhidos nas chaves. Na verdide, o hardware do projeto que descreveros 6 muito simples ¢ pode roso. A fungio que ele poderd executar depende simplesmente do programa desenvolvido para ele e gravado na meméria EPROM. © fluxograma representa a esséncia desse programa que comanda o hardware. Na meméria EPROM guar- da-se todos 0s dados seis para a exe- cugdo deste programa e 0 interfacea- mento do hardware cuida para que seja possfvel colher dados para serem trata- dos e exibidos a0 usudrio. Na figura 18 temos a interface de sai- da com os leds € 08 3 processamentos que adquirem os dados € exibe-os na barra de leds. No proximo nuimero traremos as técni- cas de Mapeamento de Meméria e 1/0, onde iremos definir quais bits de ende- reco sero definidos para meméria de programa (EPROM) para meméria de dados RAM ¢ para dispositivos de en- trada e saida (1/0); assim como técnica de selegio de meméria ¢ 1/0 (decodificador). Até 14. e ourrER UNIDIRECIONAL ourren BIDIRECIONAL [oxcooincaoon | a Escrita de dados na interlace da saida da barra de LEDS 18 Wrrocessamente 28 Pr ssoments 3 Processan Iniciatizogto Acumuledor Acumvlater Barramente de enderesos T vet Leigiean de laitore loo TIPO o Circuito de saida e passos de processamento w2 MONTAGEM Por WAGNER CAPANG PROTETOR.DE MALAS Hi alguns tempo tomei conhecimento, ‘em uma feira de empresas americanas Patrocinada pelo U. S. Department of ‘Commerce, de um aparelhinho que es- tava fazendo muito sucesso nos Estados Unidos. Era do tamanho de um maco de cigarros com um finissimo fio de cobre encaixado a ele. A outra extremi- dade do fio deveria ser presa & cintura ¢ ‘acaixinha colocada dentro de urna mala, valise ou pacote. Quando 0 pacote ou a mala era retirado da mfo da pessoa, simulando um roubo, um apito estri- dente era emitido pelo pacote obrig: do 0 suposto ladrao a soltd-to. © sistema, muito engenhoso, poss algumas desvantagens como: +0 fio, ligado & mala causa uma sensa- so estranha, devido ao fato de ficar vistvel; = cm alguns lugares cheios, como dni- bus ou metrés, 0 fio poderia partir-se © causar um disparo acidental; = em caso de disparo 0 fio rompiddo precisa ser trocado, ocasionando um ‘grande incOmodo; = como @ pessoa esté “ligada” & mala fica dificil colocé-la no chio ¢ andar; + em viagens que a mala vai no baga- Beiro inferior de um Gnibus, esta no ode mais ser monitorada, precisando ser vigiada a cada parada, para que nin- ‘uém a leve “acidentalmente. Tudo isso pode ser resolvido se wocar- ‘mos 0 fio por um link de rédio. PA ES Link € um termo técnico que indica que hé uma ligagdo entre uma estagdo de transmissio © outra de recepgio. Geralmente, quando se estabelece um link, este no pode (ou nao deve) ser rompido até que toda a operagdlo de comunicagao (de dados, dudio ou video) seja concluida Para a utilizagao do sistema de prote- ¢8o por link de RF, necessitaremos de ‘um transmissor e um receptor. O tansmissor deverd emitir um sinal de pequeno alcance, 2 metros no mé- ximo. Além da freqiéncia, seri neces- ‘sdrio um sinal piloto para que o recep- tor saiba que est monitorando o sinal correto. Assim sendo, o receptor, além de sin- tonizar a frequéncia emitida, decodifi- ‘car 0 sinal piloto, amplificé-Io ¢ moni- tori-lo, Percebendo a interrupgo (ou ‘quebra) do link, o receptor se encarre- gard de disparar um estridente apito, ue ter um efeito inibidor do roubo. Todo © cireuito descrito pode ser ob- servado no diagrama de blocos da fi« gura 1. Um sinal de 2KHz ser pelo loco do circuito piloto ¢ transmitido na frequéncia préxima a 90MHz, © simtonizador capta a frequéncia e um primeiro filtro atenua as frequéncias acima de 3KHz, sendo as abaixo desta, amplificadas c filtradas novamente, Diagrama de biocos do protetor a ‘ ' : Circuito do transmissor pparaa deteccSo do sinal piloto de 2KH2. Este sinal, quando detectado, inibira a sirene, Escolhemos a frequéncia de 90MHz, pois esta se encontra dentro da faixa de FM comercial e proporciona maior facilidade para a calibraglo do siste- ‘ma, que pode, entio, ser feita com a ‘ajuda de um rédio porttil. © cireuito completo do transmissor visto na figura 2. O circuito integrado Cl-1 € um 555 que gera o sinal piloto nna frequéncia determinada pela f6rmu- la 144 ort (R1+2R2)xC1 ‘onde: = R1 eR2 em Ohms; + Cl em Faradas; - fem Hertz, Com 08 valores adotados para R1, R2¢ Cl, a freqiiéncia estard entre 1KHz Circuito do receptor 3KHr, devendo ser ajustada para 2KHz através do trimpot R2. © sinal piloto € entregue & TRI, que ‘gera o sinal de RF. A frequéncia deste sinal é determinado pelo circuito LC, ‘composto por C3 ¢ Li, Ocircuito é alimentado por duas pilhas equenas de 1,5 Volts, oferecendo uma diminuigao do tamanho do conjunto e ‘uma substancial economia. O diagrama elétrico do receptor é visto na figura 3, O sinal € captado pela antena ¢ enviado ao emissor do transis- tor de regeneragao TR1, através de C4. ‘A freqiiéncia sintonizada 6 ajustada por meio de RI € C1. O trimport R2 con- rola a regeneragdo do transistor ¢ a sensibilidade do receptor. © simal_captado passa, entio, através de XRF1, que bloqueia a componente de RF deixando livre caminho para bai- xas frequéncias. R3 faz 0 papel duplo de carga para os sinais de fudio e de cestabilizador do transistor TRI. A rede formada por R4, RS ¢ C6 é um filtro em T que corta as frequéncias acima de 3KHz. Esse corte visa reduzir os niveis de ruidos para que estes ndo possam ser amplificados pelos estagios seguintes. ‘© capacitor C7 acopla o sinal a base de ‘TR2, que o amplifica e o entrega a0 intogrado CI-1 através de C10, Esse amplificador operacional forma um fil- ‘ro passa-altas sintonizado em IKHz, ‘com ganho determinado por R9.e R11. Na safda de CI-1 teremos 0 sinal piloto enviado pelo transmissor que devera estar entre IKHz ¢ 3KHz, faixa deter- minada pelos dois filtros do circuito. 4 Placa do transmissor Em seguida 0 diodo DI detecta 0 sinal de 2KHz. com o efeito de carga propi- ciado por C1-1 € R12, este sinal, agora transformado em nivel de tensio, ativa TR3, Este transistor mantém TR4 em corte enquanto mantido ativo pelo si- nal piloto. Ao perder o sinal piloto, TR3 entra em corie e TR4 € saturado através de R14, ativando o buzzer, que deverd emit um sinal estridente, A placa para montagem do transmissor € mostrada na figura 4 ¢ para 0 recep- tor na figura 5. ‘Como comumente observado em mon- tagens de circuito que lidam com RF, tenha o cuidado de soldar todos os com- Ponentes bem proximos a placa, ‘Também procure nao exagerar na quan- tidade de solda dispendida. Um itha ‘muito cheia de solda pode alterar ¢ até ‘mesmo inibir 0 perfeito funcionamento do circuito. ‘As bobinas L1 do transmissor e do re- ceptor so confeccionadas com 3 ou 4 espiras de fio 16 enroladas sob lapis de Jem de didimetro (figura 6). Antes de soldé-las, raspe 0 esmalte do fio das pontas com um canivete. ‘Omiicro-choque XRF1 do receptor pode ser adquirido pronto. Caso voc nio 0 cencontre em sua cidade poder cons- trui-lo com 70 espiras de fio28 ou 30 cenroladas sob uma forma de ferrite de Imm de didmetro por 10 mm de com- primento, Outro método construtivo serd enrolar 120 espiras do mesmo fio sob um resistor de 120 KQ por AW. ‘A comprovacio de funcionamento é feita com a ajuda de um receptor de FM. Primeiro, coloque duas pilhas pe- quenas no suporte, ligue $1 ¢ coloque ‘Ligagao da ponta ao ampilficador R2em meio curso, Agora, com 0 radio sintonizado perto dos 90 MHz e longe de qualquer estagao, atue em C3 © L2 ‘no transmissor até ouvir um apito no radio. Para ajustar 0 receptor ser necessirio desligar o buzzer, pois seu som muito irritante. O leitor necessitard também de um seguidor de sinais para proceder este ajuste, Caso nao possua, basta im- provisar um, ligando uma ponta de multimciro ou uma feita com tubinho de caneta, & entrada de um pequeno amplificador, conforme mostrado nas figuras 7 ¢ 8, Comece o ajuste colocando o transmis- sor ligado 8 um metro de distancia do Praca do recepior receptor. Com a ponta encostada na base de TR2, verfique se hi um chia- do caracteisico de um receptor fora 6 if. de sintonia, Caso no haja, atue sobre 2 até que o chiado se torne alto, sem contulo, chegar a provocar um apito resultante do excesso de regencragdo. Sous espiras de Lapis ae Fo rigide —— ‘Apos isso, sintonize 0 sinal emitido pelo gerador-piloto do transmissor, atu- ando sobre C1 © Li do receptor. O leitor ouviré um apito agudo de fre- quéncia proxima a 2KHz vinda do alto falante do amplificador, quando isso ocorrer. O préximo passo seré a com- provagdo do funcionamenio do resio do circuito. Para isso, encoste a ponta 1no coletor de TR2 e depois, no pino 6 Detalhe de construgao das bobinas ur Ponta emprovisada com caneta de Cll. © som deverd estar mais alto na safda de cada estégio. 0 ‘atimo passo do ajuste, agora com 0 buzzer ligado, sera fazer com que 0. receptor detecte 0 sinal piloto emitido pelo transmissor. Amando sobre R2.do transmissor, procure deixar a frequén- cia proxima a 2KHz que fard com que 0 buzzer fique desligado. ‘O alcanice do conjunto dever ser ajus- tado conforme desejo do leitor. Lem- bre-se de que um menor alcance pro- . porciona uma maior protesao, pois em ‘caso de roubo o alarme acionaré bem perio, enquanto o ladrio ainda estiver ‘80 seu alcance. O alcance pode ser ajustado através do timpot R2 do receptor, ¢ em nosso prot6tipo chegou ao méximo de 3 metros. © transmissor pode ser carregado na Ccintura ou'no bolso do proprietirio, en- ‘quanto que 0 receptor deve ser deixado dentro da mala ou pacote protegido. Como 0 circuito ¢ econdmico, as duas pilhas do circuito, se forem alcalinas, everto suportar virios dias de uso con- tinuo. Oleeitor poderé também, se quiser pro- teger mais de uma mala ou pacote com um s6 transmissor. Basta montar mais de um receptor, colocanda-es em véri- 6 volumes a serem protegidos. @ SEMICONDUTORES © Cll - LM741 (amplificador operacional) ‘¢ TRI - BF494 (transistor NPN de RF) © TR2, TR3 ¢ TR4 - BC548 (transistor NPN de uso geral) ‘ D1 - 090 (diodo de germfnio) RESISTORES © RI - 120KQ (marrom, vermetho, amarclo) © R2- Trimpot 330KQ horizontal mini © R3, R6 e R13 - 1KQ2 (marrom, preto, vermelho) ¢R4eRS- 4,7KQ (amarelo, violeia, vermelho) © R7- IMO (marrom, preto verde) * RB, R9, R10¢ R14 - 10KQ (marrom, preto, laranja) © R11 e R12 - 220K (vermetho, vermelho, amarelo) CAPACITORES © Cl - Trimmer 3-30 pF ceramico © C2. 220nF cerimico - 4,7 pF cerfimico 10 pF cerdmico 1,2 nF cerdmico 33 nF cerdmico 2,2. WF/S V eletrolitico © C8 - 1 nF cerimico © C9 - 10 nF cerémico © C10- 15 nF cerdmico © CIL- 4,7 nF cerfimico DIVERSOS SI - chave H-H mini Li - 15cm de fio 16 © XRFI - micro-choque 10H «buzzer - sonoalarme 4,5 Vde ‘ suporte para 3 pilhas AA « placa de circuito impresso, fios e caixa. tae 2C5- °C6- *cr- SEMICONDUTORES © Cll - LMS55 (timer) # TRI - BF 494 (ansistor NPN de RF) RESISTORES ® RI - 10KQ (marrom, preto, laranja) © R2- Trimpot 47KQ horizontal mini © R3 e Ré - 22KQ (vermelho, vermelho, laranja) © RS - 470 (amarelo, violeta, preto) CAPACITORES © C1 4,7 nF cerimica © C2 - 5,6 nF ceramico *.C3.- immer 3-30 pF cerdmico DIVERSOS LI - 15 cm de fio 16 $1 -chave H-H mini ‘© suporte para 2 pilhas "AA" ‘placa de circuito impresso * caixas, fios, etc... TECNOLOGIA Por MARCELLO PRACA GOMES TREREFORIGL PORES BE QUARTO DE ONDL, Seja uma onda eletromagnética varian- do de forma senoidal ow sinusoidal (endide ou sinusdide), tal qual nos ‘mostra a figura 1, Chamaremos com- primenio de onda (e 0 simbolizamos pela letra grega mindscula A, leia-se imbda) medida de um ciclo completo da onda (dado em unidades de compri- ‘mento). Em sua forma mais geral ex- pressamos A através da seguinte rela- ‘glo matemética: aC a ar conde: — co ¢ velocidade de propagacdo das ‘ondas eletromagnéticas (OEMs), no ‘vécuo ou espago livre ¢ que é dada aproximadamente por 300,000 km/s —f 6a freqiiéncia da onda cletromag- nética (expressa em hertz, Hz), ¢ que dada pelo inverso do periodo (f = 1/T) — €,, € a constante dielétrica ow permissividade erica relativa do meio, (que é uma grandeza adimensional, isto 6, sem unidades) — u, € 2 permeabilidade magnética relativa do meio, (que também ¢ uma grandeza adimensional) © termo “co” é comumente chamado “velocidade de propagagao da luz no vcuo”, e tida como a maior veloci- dade possivel de existir neste univer 50, Seu. valor mais preciso € dado por: co = (299 792, 4574 + 0,0012) km/s onde 0 simbolo "+" indica a incenteza, imprecisio ou tolerincia da medida, Este valor foi obtido nos Estados Uni- dos da América do Norte, por meio de técnicas de "laser" (acrénimo em in- gles para “Light amplification by Stimulated Emission of radiation”, ou ““Amplificagaio de Luz por Emissio Es- timulada da Radiag20”) pelos cienti tas Evenson, Wells, Peterson, Daniel- sone Day no ano de 1973, no “National Bureau of Standards” (NBS). Outros métodos também se prestam & medi- ‘80 da velocidade da radiagao cletro- ‘magnética no vacuo, a saber: — Imerferometria de Rédio — Geodimetria — Interferometria de Microondas — Espectros Moleculares — Cavidades de Microondas — Espelhos Rotatérios — Ondas Estacionérias em Conduto- res — Células de Kerr — Métodos Astronémicos — Rodas Dentadas (“Sprocket Whe- els") ‘A constante dieiétrica de um determi- nado meio, € dada pela razto entre a permissividade elétrica desse meio em questdo (= €), ¢ a permissividade Elé- trica do vécuo ou espago livre (= € de tal forma que: ce @) €. Alguns autores a simbolizam Ke, (que doravante serd entilo adotada neste ar- tigo téenico) Jé uw. € igual & razto entre a permeabilidade magnética do meio em ‘questo (1), € @ permeabilidade mag- nética do espaco livre (= #1.) de tal forma que: a ® rs Alguns autores a simbolizam por Km, (que adoravante seré entlo adotada neste artigo técnico). ‘Os manuais de fisica e engenharia elétrica, costumam fornecer Ke € Km dos materiais (ao invés de € © h). Se quisermos obter os dois ul- timos bastaré multiplicarmos ¢, € 41,, por Ke ¢ Km, respectivamente. ‘A seguir temos ento, os valores aproximados para €, € Hy. € = 8,854x10" F/m (farads por metro) }4= 1,26x10* H/m (henries por metro) Conforme podemos observar, a unida- de de medida para €, € 0 farad por ‘metro enquanto que a de H, € 0 henry por metro. Como Ke e Km s8o dados ‘por razbes envolvendo grandeza expres- sas pelas mesmas unidades de medi- das, temos que Ke c Km so adimen- A tabela 1, mostra alguns valores sele~ cionados de Ke ¢ Km. Para muitos materiais a constante dielétrica (Ke) varia com a frequéncia de excitago, a temperatura e a umidade, assim como Km varia com 0 fluxo magnético (as- sim, 05 valores da tabela devem ser lidos como valores tipicos). ‘Conforme podemos notar (tabela 1), 0 valor de Ke para o ar € muito aproxi- madamente igual & unidade (além do que, 0 ar possui Km igual & 1), ‘Desta forma, quando uma onda eletro- ‘magnética se propaga no ar, considera- -se que cla esteja se propagando como TABELA 1 se fosse,no espago livre. Portanto, 0 ‘seu comprimento de onda passa a ser dado por: 0 f har= @ Sendo assim, seja uma onda cletromag- nética de frequéncia de 100 MHz (e, portanto, dentro da faixa de VHF que vai de 30 & 300 MHz). Seu compri- ‘mento de onda no ar serd dado (vide a ‘equagio 4) por: 3x10" m/s Chad OD ati ceteee arr ee 00 x 10" Ha =3m Em qualquer anéilise preliminar pode se fazer uso do valor aproximado de £0 (=300 000 km/s), ao invés do seu valor mais preciso. Este procedimento nlo acarreta nenhum erro aprecidvel, ‘no Ambito da engenharia cletr6nica ov de telecomunicagdes em termos macrosc6picos. J4 no dom{nio da Fisi- ca, € tida como aconselhével (se nao ‘mesmo indispensével em muitos ca- 80s), utilizar os valores mais precisos de qualquer constante. Se esta mesma onda estiver se propa- ‘gando em um cabo coaxial (coax), cujo dielétrico (também chamado isolante), seja 0 polietileno (Ke=2,26), seu com- primento de onda seré menor ¢ poderd ser calculado usando-se a equago |, (visto que Km € unitério para 0 polietileno).. 3x Wms 2.100 poti = ——"—_""_ = 100 x 10* Hz x V2,26 am O Ieitor pode entio observar que uma onda eletromagnética nfo muda a sua frequéncia quando se propaga em um ‘ou em outro meio, porém, sua A varia cem Fungo das propriedades elétricas (Ke) e magnéticas (Km) daquele meio ‘em questo. Tanto Ke quanto Km agem no sentido de diminuir 0 4 nos meios onde eles diferem da unidade (pratica- ‘mente todos), Note que 0 menor valor para Ke € 1 (vécuo ou aproximada- mente o ar), porém exisiem certos ma- teriais (a prata, 0 bismuto ¢ a parafina ppor exemplo) onde Km é ligeiramente menor do que a unidade (uma diferen- ga minima, conforme se constata da tabela 1). Quanto maior for o valor de Km para um dado material, mais fortes serfio as suas propriedades ferromagnéticas (note que, o “sendust” tem Km cinco ‘vezes maior do que 0 do ferro puro por exemplo). O maior valor de Km da tabela 1 € 0 da super-liga (cinco vezes mais do que 0 do "sendust” e 25 vezes mais do que o do ferro puro). IMPEDANCIAS Possivelmente 0s leitores somente CO- mnhecem o significado rotineiro da pala- ‘vra transformador em engenharia elé- trica. Todavia seu significado € mais abrangente. No caso da expresso trans- formador de impedéncia, ele significa qualquer circuito elétrico com a fun- — ode transformar uma impedincia Za ‘em sua entrada (“Input Port”), em uma ‘outra impedancia Zb em sua’ safda (‘Output Port”). Assim sendo, podemos imaginar o transformador de impedan- cia como uma caixa-preta, onde na en- tada femos uma determinada impedan- cia imagem e de acordo com o nimero de portas de saida, temos uma ou mais impedancias imagem de saida. No caso e haver apenas uma porta de entrada (11), e uma de safda (22°) a caixa preta serd um quadripslo (rede eléurica de ‘duas portas ou TPN, do inglés “Two- Port Network”), tendo por conseguinte ‘quatro pélos ou quatro terminais (1, 1°, 2, 2+. Este ditimo exemplo, estd sendo ilustrado pela figura 2 onde Zie ¢ a impedancia imagem de entrada Zis é a impedancia imagem de safda. Exem- plos de transformadores de impedincia slo 05 estubes (ou tocos); os casadores de secgaio L ou derivada (estrela, del- ta); 0s baluns e os trafos em geral. Em baixas frequéncias (audiofreqdéncias por exemplo) a utilizago de transfor- ‘adores com niicleos de ferro (“iron core”) ou de ar (“air core”), € muito comum. Em radiofreqiéncia (até cerca, de 100 MHz) emprega-se casadores feitos com elementos concentrados (indutores € capacitores) de secgbes L, i (delta) ou Té (estrela). Acima desta faixa utiliza-se estubes (singelos ou duplos), trafos de quarto de onda, _se058es em “striplines” ou “microstrip” fe trechos de guias de onda. DE N4 De posse dos conceitos de comprimen- to de onda © de transformador de impedancias, o leitor j4 pode ter uma visio precisa do que venha a ser um transformador de quarto de onda (V4). A sua definigao geral ¢ dada por: “Um transformador de 4/4 € uma secgdo de linha de transmissf0 cujo ‘comprimento fisico € dado por 2/4 uni- dades de comprimento.” A figura 3 mostra a sua representagao esquematica. Transtormador de Quarto de onda (O trafo de 2/4 6 usado para o casamen- to de impedancias (entre uma carga ¢ uum gerador, enire uma linha de trans- missio qualquer e uma carga ou ainda centre duas linhas de transmissio). Ob- serve a figura 4 onde um gerador de forga eletromotriz eg ¢ a impedincia de saida Za excita um trecho de linha de transmisstio de comprimento 2/4, ‘uma carga ou terminago ZL (a letra L vem do inglés “Load”). Para que 0 ca- samento seja obtido, & necessério que © trecho de 1/4, tenha uma impedincia ccaracteristica que seja dada pela média ‘geométrica entre Za ZL, ou seja: Zo = VZax ZL © ‘Se, por exemplo, Za = 60 ohms e ZL= 75 ohms teremos: Zo = V60 x 75 = 67,1 ohms Portanto, um trecho de linha de trans- ‘missto que tenha uma impedincia ca- racteristica de 67,1 ohms € 0 compri- mento igual € um quario do compri- mento de onda da radiagio eletromag- nética em questo (temos de saber a frequéncia gerada pela fonte, ¢ as carac- terfsticas eléuricas "Ke" e magnéticas "Km" da linha) iré realizar 0 casamen- to pretendido. ‘A terminago ZL. poderd ser dada pela impedincia de entrada de uma antena de um estigio receptor ou transmissor de rédio, de um instrumento de medi- gio, etc. Cumpre finalmente dizer que o trans- formador de quarto de onda também é conhecido na literatura técnica como “secgtio Q”. A letra “Q” € usada em analogia ao chamado “fator de quali- dade” ou “fator de mérito” de uma bo- bina ou de uma rede filtrante (que também simbolizado pela letra "Q”). © motivo ¢ que o transformador de quarto de onda, atua como se fosse um dispositive sintonizado da frequéncia de casamento tal qual, por exemplo, ‘um filtro elimina-banda (FEB ou BRF, do inglés “Band-Reject Filter”) ou fil- ‘Casamento de impedncias entre um gerador @ uma terminagéo ZL tro con-faixa (FCF) ¢ sintonizado em tomo da sua freqléncia nominal de te- jeigao. COMPRIMENTO FISICO DO TRANSFORMADOR J4 vimos como calcular a impedancia Zo de uma seco Q, de forma que ela aatue como casadora de impedancias, Falta agora aprendermos a calcular 0 seu comprimento fisico de maneira que possamos implementd-la quando for necessério. Se a secgdo Q tem um comprimento que € igual & um quarto de onda © 2 nda eletromagnética tem uma freqiién- cia f (dada em hertz), entlo temos que ‘© comprimento de onda no transforma dor seré dado por: co. © tVke x Km ‘onde Ke ¢ Km silo as constantes (jé vistas), caracteristicas dessa secgio de linha de transmissto. Como a extens0 de transformador deve ser de um quar- to de onda, temos que: = co =———— af VKe x Km Com co em metros por segundos, ¢ £ em hertz, temos que L seré dado em metros. Outra formula para o comprimento de ‘onda pode ser obtida a partir do con- Cceito de “fator velocidade” (VF), que é igual 8 razo entre a velocidade de pro- pagacto da onda eletromagnética em ‘um dado meio ea velocidade de propa- gac8o da onda eletromagnética no es- paco livre (vacuo). Matematicamente, escrevemos 0 fator velocidade como: VF 8) © fator velocidade € uma grandeza dimensional ¢ que muitas vezes ¢ dada ‘na forma percentual (VF%= VF x 100). J4 que “co” é a maior velocidade pos- sivel de ocorrer 0 fator velocidade seré uum niimero puro contido entre zero ¢ a uunidade (incluindo-se 0s dois extre- mos). Em termos das constantes Ke e Km do ‘meio, podemos escrever VF como: 1 Fe ke x Km 9) Por conseguinte o comprimento fisico da secgao Q seri dado (a0 se substituir ‘VF ma equag20 7) por: co x VF af Ls (10) ‘Com co em metros por segundo ¢ f em hertz, teremos que L seré dado em metros. (© uso de VF ¢ importante posto que nas especificagdes técnicas de muitos cabos nio existe informagao sobre Ke ce Km, mas tdo somente 0 fator de velo- cidade VF do cabo em questo. ‘A equaco 10 pode ser reescrita em ‘uma forma mais pritica com a substi- tuigdo de “co” por seu valor aproxima- 40 (300 000 km/s) ¢ usando a frequén- cia expressa em megahertz (MHz) cOxVF 3x10E+8xVF _ 300xVF Le! at 4ufx10E+6 at ‘onde 10E + 8 deve ser entendido como sendo dez elevado 2 oitava pottncia, e 10E + 6 deve ser entendido como sen- do dez. clevado & sexta poténcia. Por- tanto: Ls coe ay Na equacdo 11 a frequéncia tem obri- galoriamente de ser expressa em Casamento de impedéncia entre uma linha @ uma terminag&o ZL megahertz, para que 0 resultado seja dado corretamente em metros. Como o sistema inglés de pesos ¢ me- didas ¢ usado extensivamente nos pal- ses da comunidade Britdnica ¢ nos Es- tados Unidos ¢ como utilizamos a farta literatura técnica oriunda desses paises € interessante desenvolvermos uma nova férmula que fomega © compri- mento da secgdo Qem pés (simboliza- do por ft), onde um pé vale exatamente 30, 48 centimetros (ou 0,3048 me- tros), Partindo da equagao 10 (novamente ex- primido f em MHz), teremos: con VF _ 3x10G+84VF 1 MC 4xfx 106 03048 Le ‘onde © ultimo termo ¢ o fator de con- versio de metros para pés. Portanto: us BORE 2) ‘com f expressa obrigatoriamenic em megahertz, para que 0 comprimento L seja dado em pés. ‘No deduziremos frmulas para 0 caso das frequencia, serem dadas em gigahertz (GHz), pois a maioria dos leitores trabalha em HF ¢ VHF ¢ no méximo na faixa inicial do UHF (“Ultra High Frequency” ou Freqdéncia Ultra ‘Alta que vai de 300 MHz até 3000 MHz ou 3 GHz). Nestas faixas de fre- ‘quéncias a unidade de medida de fre- quéncia mais utilizada, é 0 megahertz (MHz). Os leitores que desejarem de- duzir f6rmulas com gigahertz, padersio partir da equago 10 sempre lembran- do que 1 GHz vale 1000 MHz (assim 0 fator thukipticativo que deverd ser usa~ do no denominador no mais seri dez. clevado a seis, mas sim dez clevado & nove). Esta discussao supds estarmos tratando de uma linha sem perdas, onde a cons- tante de atenuagdo « (leia-se alfa) € {igual a-zero, de tal forma que a cons- ‘ante propagacao 7 (leia-se gama), seja dada somente por sua parte imagind B (lcia-se beta), ou soja: 7204/0 iB onde J ¢ unidade imagindria (raiz qua- drada de -1) € B € constante de fase (termo de defasamento) © que & ex- pressa em radianos por metro (rad/m) ‘ou graus por metro, Para uma linha ‘genérica no ideal (ou seja, com per- das), a impedancia de um tansforma- dor de quarto de onda assumiré uma forma bem mais complexa (¢ que est fora do escopo deste artigo). O leitor imeressado neste tpico, poder’ con- sultar as referéncias (Kraus) © (Reference) citadas na bibliografia a0 final do artigo para obter maiores in- formagbes. 3s leitor nilo deve se preocupar com esta restrigdo (linhas sem perdas ou “Tossless lines” em inglés) porque as linhas reais se comportam muito apro- ‘ximadamente como se fossem sem per- das (contanto que a extensio fisica da linha e a frequéncia da excitag20 nto assumam um valor muito elevado). ‘Como a constamte (ou coeficiente) de ‘atenuagdo é uma funcdo direta da fre- quéncia (quanto maior a freqiéncia maiores sero as atenuagdes), e além disso é uma grandeza distribuida (isto, , por unidade de comprimento) é ne- cessiirio que se tenha cm um projeto, o ‘comprimento da linha como sendo o ‘menor possivel (¢ a otimizago do per- curso fisico de uma linha de transmis- sto), ‘Olleitor deve atentar para.o fato de que este adaptador & altamente sensivel & freqincia (ja que seu comprimento foi calculado para uma tnica frequéncia em particular, a de casamenio). Ele somente pode casar de forma correia um sinal cuja freqiéncia seja aquela Para a qual foi projetado, porém na Pritica ele € usado sobre uma faixa ou banda de frequéncias ao redor da fre- éncia de casamento. Os limites infe- rior € superior desta faixa s8o projetados como sendo as frequéncias para as quais a SWR (Relagio de Onda Estacionéria ou “Standing Wave Ratio” em inglés) id alcangar um determinado valor mé- ximo permissivel. A SWR serd unitéria ‘quando nio existir qualquer descasa. menio em uma interface de rédio-fre- ‘qiéncia (e nesse caso costuma-se ¢s- crever SWR = 1:1). A proporgaio em ‘que 0 grau de descasamento aumentar iré aumentar também a SWR. Assim a SWR um nimero sempre maior ou igual & 1, Alguns autores simbolizam a SWR por TOE ou ainda COE (Taxa ou Coefici- ente de Onda Estaciondria), ‘Quando a SWR se referir especifica- mente & tensto elétrica ela passa a ser ‘conhecida como VSWR (de “Voltage SWR") e se referir-se especificamente A corrente elétrica, passard a ser conhe- cida como CSWR (de “Current SWR” ow ISWR (pois a letra “I” significa cor- rente elétrica). Matematicamente escrevemos a SWR como: ‘onde Vi € tenséo incidente (em volts), Vr 6 a tensdo refletida (em volts) 17} € 0 médulo (ou valor absoluto) do coeficiente de reflexao, Ocoeficiente de reflextio tambéin pode ser representado pela letra grega mi iiscula p (leia-se 16). Se nfio houver reflexdes (descasamento nulo) ento:I”: serd nuloe a SWR serd unitiria e se a reflex4o for total, entao {7 serd unitério e entio SWR serd infinita, A parcela “Vi + Vr" na equagto 13 6 conhecida como Vmin (tensio mini- ma). Portanto a SWR 6 igual a0 quoci- ente entre os valores méximo € mini- ‘mo da envoltéria da onda estaciondria. Exatamente na frequéncia de casamen- to do transformador de quarto de onda teremos SWR unitéria (teoricamente) € nas freqiiéncias inferior (fi) € supe ‘or (fs) teremos SWRi ¢ SWRs respecti- vamente. Em geral projetista calcula fie fs de forma que SWRi seja igual 2 SWRs. Um valor possfvel de se encon- trar em projetos seria uma SWR igual a 1,5 (valor m4ximo nos extremos da banda do transformador). O grafico da figura 6 mostra a plotagem da SWR (eixo vertical ou das ordena- das) versus a razao f/fm (eixo horizon- tal ou das abscissa). Fm é4 freqiléncia para a qual 0 wransformador foi proje- tado para atuar (frequéncia central de ccasamento) e f € uma frequéncia qual- quer. Quando f = fm entio f/fm seri igual a 1, se > fm estaremos & direita do ponto anterior e se f< fm estaremos | esquerda. Observe que & medida em que nos afastamos da frequéncia que {oi a freqiéncia especifica de casamenio (fm) vamos tendo um aumento pro- Bressivo da SWR (neste caso os descasamento so cada vez maiores). tit9 E-costume especificar a largura de ban- da (BW, do inglés “Bandwidth”) de ‘um transformador de quarto de onda ‘como uma porcentagem da freqiéncia fm, ‘Suponha que fm seja igual a 200 MHz € que selecionamos uma dada SWR maxima permissivel de tal forma que cla gere uma BW de, digamos, 10 MHz (© que ir& corresponder nesse caso, a uma frequéncia limite inferior de 1 MHz ea uma freqdéncia limite superi- ‘or de 205 MHz). Entio a BW percentual serh de: awe 100 = 5% (cinco porceno) 1200 Mile Uma técnica usada para aumentar a largura de banda de um transformador ‘de quarto de onda sem aumentar a SWR méxima permissivel nos limites inferi- ‘or e superior, consiste na conexio em cascata de varias secgbes distintas com tum comprimento cada uma de Limbda sobre quatro, 2/4 (mantendo-se, obvia- mente, para cada secgto a exigéncia de ‘casamento). Extrapolando para um grande niimero de secgBies, 0 leitor pode imaginar 0 porque de se realizar em radiofrequén- cia, a mudanga de secglo através de ‘um proceso gradual c continuo sem que haja qualquer descontinuidade abrupta na transicao. Para finalizar este trabalho, vamos rea~ lizar 0 projeto de um transformador de quarto de onda que devers casar um fio duplo plano de 300 ohms (desses que so usados em sistemas de recepgd0 de televistio doméstica) com uma antena tipo dip6lo de 75 ohms de impedincia dde entrada (=Zin) na frequéncia de 177 MHz (dentro da faixa de VHF, “Very High Frequency” ou Freqiiéncia Muito Alta, que se estende desde 30 MHZ até 300 MH). © fio duplo piano (uma linha de dois condutores com um encamisamento comum) é muito utilizado nos sistemas domésticos de televisio por ter perdas razoavelmente baixas (pouca atenua- ‘¢20), boa flexibilidade (para poder se adequar &s curvas do percurso antena aparelho de TV) € um baixo custo fi- nal, © material pléstico visivel (digamos que na cor preia) funciona como sendo um dielétrico e também como capa extema ou jaqueta de protepao (polie~ tileno é um exempio tipico). Outra fun- ‘slo do encamisamento & a de manter Constante a distdncia entre os centros dos dois condutores (0 que ird garantir uma impedincia caracteristica Zo in- varidvel com 0 comprimento fisico da linha). Trata-se de’ uma linha de transmissao ‘que opera no modo de propagagaio TEM (abreviatura para Transversal ou Trans- verso Eletro-Magnético) sendo do tipo balanceada (ou equilibrada) ¢ nao blin- dada (“unshielded”) Inicialmente calculemos qual a impedincia caracteristica que deve ter a secgdo casadora a partir do que esta~ belece a equacao 5: Go Via x ZL. = Y300 1 75 = V22500 = 150 ohms O transformador usado terd uma secg0 de comprimento Le seré dado por uma linha aberta de dois fios no ar (vide a figura 7), onde d ¢ 0 difmetro de um condutor (08 dois condutores possuem didmetros supostamente iguais) e Dé distincia entre os centros dos dois con- dutores. Este € um tipo de linha de transmissio que também & conhecida como “fio nu” sendo que a distancia entre os dois condutores ¢ mantida cconstante por intermédio de espagado- res de isolamento (chamados de sepa- radores ou spacers”). Para uma linha de transmissdo desse tipo a impedancia caracteristica Zo é dada por: Zo linha = 120 x cosh - 1(D/d) (14) onde cosh-1 € 0 arco cosseno La le S S; Linha aberta de dois condutores hiperbdlico (esta € uma Fungo mate- mética que é muito facilmente-encon- ‘trada em calculadoras eletronicas cien- tificas sob a forma HYP - 1 COS ow alguma outra forma equivalente). ‘Assim como as seis fung0es trigono- métricas (seno, cosseno, tangente, ‘colangente, cossecante ¢ secante) guar- dam determinadas relagdes matemati- cas com a circunferéncia também as seis fungdes hiperbdlicas (seno hiper- bolica, cosseno hiperbélica, tangente hiperbélica, cotangente hiperbélica, secante hiperbélica e cossecante hiper- ‘bélica) guardam certas relagdes mate- méticas com a hipérbole eqUilétera. ‘As duas principais fungoes hiperbélicas (seno e cosseno) so definidas em fun- ‘¢20 de exponenciais de base natural (base “e” ou neperiana) conforme as equagbes que seguem. sean: $2912) SPAN nsoocasy eas REL Sle cig 2 ‘onde exp(x) significa “e” elevado a0 expoente “x” © exp(-x) significa “e” clevado a0 expoente “-x” (onde “e”é a ‘base dos logaritmos neperianos). Estudando-se em livros de matematica traduzidos do inglés 6 comum encon- ‘rar seno hiperbélico simbolizado n30_ por “senh” mas sim por “sinh” (pois seno em inglés se escreve “sine”). ‘As demais fungSes hiperbélicas (tan- gentes, cotangente, cossecante © secante) sto definidas a partir das fun- ‘90es anteriores por intermédios de rela- (e5es andlogas aquelas relagbes da trigo- ‘nometria plana, Nao levamos em consideragdo 0 posst- vel efeito que 0 dielétrico de espaca mentos (que est regularmente dispos- toao longo da linha aberta com o pro: Pésito de manter constante a distincia ‘entre 08 centros dos condutores) pu- ddesse ter sobre © parimetro Zo da li- ‘nha. Esta 6 uma prética universalmente ‘adotada em primeira aproximagaio em- bora nao fornega um célculo rigoroso, Quando “D” for muito maior do que "d" (D>> d) a equagdo 14 poderd ser simplificada para: Zo linha = 276 x log,,(2D/d) (17) ‘onde log 10 & 0 Jogaritmo da base dez (também chamado de logaritmo deci- mal, vulgar ou de Briggs). A equacio 17 poderd ser deduzida a partir da equa- glo 14, sendo este um bom exercicio: Para os leitores com pendores matema- ticos, Quando falamos que uma grandeza é ‘muito maior do que uma outra, estamos querendo dizer que, no minimo, ela é 10 vezes maior (prética adotada am- plamente no universo da eletrénica). Portanto, nesse caso, a distancia intercentros “D” deve ser, no minimo, dez vezes maior do que 0 dimetro “d” dos condutores. Como Zo da linha tem de ser igual & 150 ohms podemos tirar a relago D/d dda equagao 14, portanto: 150 = 120 x cosh-1 (D/d) ¢ resolvendo para D/d ehcontramos D/ = 1,9 (sto significa que a distancia centre os centros dos condutores seri, ara uma impedancia caracteristica de 150 ohms, sempre 1,9 vezes maior do que 0 difimetro de cada um dos condu- ‘ores que constituem a linha dupla aber- ta). ‘Tendo condutores com difimetros d = 0,259 cm (10 AWG ou “American Wire Gauge”). precisaremos espagé-los de uma distancia igual a D = 1,9 x 0,259 em, ou seja, 0,492.em aproximadamen- te. Assim: g d= 0,259 em com espagamento D = 0,492 cm. ‘Como 0 meio dielétrico ¢ 0 proprio ar, jfique a linha é aberta (Km seré unité- rio e Ke seré muito aproximadamente igual & unidade) teremos um compri- mento L de secgtio igual &: L= cofAf = (3 x 108 m/s) / (4.x 177 x 10¢ He) [= 424 em =424 mm Observe o leitor que nao importa qual odidmetto “d" dos condutores que ire ‘mos empregar conlanto que a distincia “D” seja 1,9 vezes maior do que 0 "d” uusado (em termos de atenuagao temos {que 0s difmetros maiores de fios ge- Fam atenuagdes menores porém sio ‘mais caros ¢ dificeis de se manuscar). RECOMENDADA [Jessop] ¢ uma obra fundsmental para Co rédio-amador e € publicada pela “Ra- dio Society of Great Britain” (Socieda- de de Rédio da Gr8-Bretanha). O capf- tulo 11 ("Test Equipment and Accessorirs”) trata, dentre outras coi- sas de um reflectometro para faixa de VHF (0 refleciémetro € um indicador de SWR) e de transformadores de du- plo estube (“two-stubr transformers’ tendo informagdes detalhadas de pro- Jeto © construgio. Ao longo de todo 0 livro 6 vista em detalhes toda a érea de radiofrequéncia, (Wohns} é um texto avancado (para 0 ntvel de graduagao em engenharia elé- trica), com um interessante capitulo dedicado ao estudo te6rico das linhas de transmissao reflectivas. [Kraus] € uma obra importante sobre 0 assunto com boas explanacdcs no capi- tulo “Linhas de Transmissi0” sobre.o casamento em linhas usando-se os trafos de quarto de onda. Como extensio do 16pico 0 eleitor pode estudar os estubes: (ou trocos) ainda no mesmo capitulo, [Laverghetta) é um livro de cariter ‘nentemente prético ¢ devotado ao uni- verso das microondas em geral, [Mariotto} possui dois capitulos sobre as linhas de transmissio e um capitulo adicional sobre as “tinhas artficiais” (as linhas pupinizadas por exemplo), de grande interesse prético para os lei- tores. [Reference] tem um capitulo inteiro de- dicado as linhas de transmissao com ‘um vasto formulério de consulta, tabe- las ¢ gréficos sendo uma obra de card- {er indispensdvel para 0 profissional de cletrénica e telecomunicagoes. [ARRL] ¢ uma referéncia padrio no rédio-amadorismo, Este manual tem uma vasta gama de informagoes priti- cas € te6ricas tanto para o ‘experimentador quanto para o projetis- 1a profissional. Jessop, G.R. VHF UHF Manual, Fourth Edition, Great Britain, RSGB, 1991, Johnk, Carl T. A. Engineering Electromagnetic Fields & Waves, John Wilev & Sons, Inc. Kraus, John D. ¢ Carver, Keith R. Eletromagnetismo. Segunda EdigSo. Rio de Janeiro, Editora Guanabara S. A,, 1986, Laverghetta, Thomas S. Prac Microwaves. The Howard W. Sams. Mariotto, Paulo A. Ondas Linhas. Rio de Janeiro, Editora Guanabara dois S.A., 1991. Reference Data for Engineers: Radio, Electonics, Computer and Communi- cations. Seventh Edition. Howard W. Sams & Co., Inc., 1985. ‘The 1990 ARRL Handobook For Radio Amateur. Sixty-Seventh Edition. Newington, ARRL, 1990. e

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