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130 MINISTERIO DA EDUCAGAO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAGAO CAMARA DE EDUCAGAO BASICA RESOLUCAO Ne 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010" Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para 0 Ensino Fundamental de 9 (nove) anos © Presidente da Cimara de Educaco Basica do Conselho Nacional de Educasio, de confor- rmidade com o disposto na alinea “c” do § 1* do art, * da Lei n* 4.024/61, com a redagao dada pela Lei n* 9.131/95, no art 32 da Lei n* 9.394/96, na Lei n* 11.274/2006, e com fundamento no Parecer CNE/CEB n* 11/2010, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Fducacéo, publicado no DOU de 9 de dezembro de 2010, resolve: Art. I A presente Resolugio fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para 0 Ensino Fundamental de 9 (nove) anos a serem observadas na organizacio curricular dos sistemas de ensino e de suas unidades escolares. Art. 2" As Ditetrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Fducagio Basica (Parecer CNE/CEB n° 7/2010 e Resolugio CNE/CEB n’ 4/2010) ¢ reiinem principios, fundamentos € procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Educagao, para orientar as politicas publi- «as educacionais¢ a elaboragao, implementasao ¢ avaliagdo das orientagies curriculares nacio- nais, das propostas curriculares dos Estados, do Distrito Federal, dos Municipios,e dos projetos politico-pedagégicos das escolas. Pardgrafo nico, Estas Diretrizes Curriculares Nacionais aplicam-se a todas as modalidades do Ensino Fundamental previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educagio Nacional, bem como 4 Educagio do Campo, & Educagao Escolar Indigena e & Educagio Escolar Quilombola. FUNDAMENTOS, Art. 3° O Ensino Fundamental se traduz como um direito pablico subjetivo de cada um e ‘como dever do Estado e da familia na sua oferta a todos. Art. 4° E dever do Estado garantir a oferta do Ensino Fundamental piblico, gratuito e de qualidade, sem requisito de selecio Pardgrafo tinico, As escolas que ministram esse ensino deverio trabalhar considerando essa etapa da educagio como aquela capaz de assegurar a cada um e a todos acesso ao conheci- ‘mento ¢ aos elementos da cultura imprescindiveis para o seu desenvolvimento pessoal ¢ para a vida em sociedade, assim como os beneficios de uma formacao comum, independentemente da sgrande diversidade da populagio escolar e éas demandas sociais. Art. 5*O direito & educacao, entendido como um direito inalienvel do ser humano, constitu © fundamento maior destas Diretrizes. A educagio, ao proporcionar o desenvolvimento do po- tencial humano, permite o exercicio dos direitos civis, politicos, sociais e do direito a diferenca, sendo ela mesma também um direito social, ¢ possibilita « formacio cidada ¢ o usufruto dos bens sociais e culturais, § 1" 0 Ensino Fundamental deve comprometer-se com uma educacio com qualidade social, igualmente entendida como direito humano, § 2° A educagio de qualidade, como um direito fundamental, é antes de tudo, relevante, pertinente e equitativa (1 Resolugdo CNE/CEB 7/2010 Dio Oficial 6a Unio, ral, 15 de dezembro de 2010, Sexso p34 I-A relevancia reporta-se & promogao de aprendizagens significativas do ponto de vista das cexighnciassociais e de desenvolvimento pessoal IIA pertinéncia refere-se& possibilidade de atender as necessidades eas caracteristicas dos cestudantes de diversos contextos sociais e culturais e com diferentes capacidades e interesses. MIA equidade alude & importncia de tratar de forma diferenciada o que se apresenta como

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