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Fig, 44 Crinios do eqiino (superior e bovino (injerter, vista lateral 5810 Swrewa Bsquenenco ‘Tiber facial Forame infra-orbital Incisive Fig. 4.5 Crtnios do bovino (superior esquerdo) ¢ do equino (inferior direita), vista dorsal «a Esquetenico Venitolateralmente, a mandibula completa a poreio oral. A mandibula gira sobre uma fossa do osso tempo- val bem em frente & abertura da orelha. A mandibula contém todos os dentes inferiores e proporciona fixago para alguns dos musculos associados a mastigacdo ¢ deghunicto, O aparelho hibide uma estruture éssea (Fig. 4.6) que dé supone &faringe (gargenta)e fomnece fxagio pata alguns maascules da faringe, da laringe e da lingua, Esté localizado entre as porgdes direita e esquerda da man- dibula e6 fixada ao processo estildide de cada osso tem. poral. Coluna Vertebral A coluna vertebral ¢ composta dos ossos irregulares medianos impares chamados vértebras, As letras a se- gulr sdo usadas para designar as respectivas regides: CC Vertebras cervicais, regio do pescoco T Vertebras toricicas, regiao peitoral L_Venebras lombares, regio lombar S Vertebras sacrais, regido sacral (pelve), vertebras fundidas LS Vertebras lombares e sacrais fundidas (péssaros) C4 Vertebras caudais (coccigeas), regio da cauda Uma formula vertebral pare determinada espécie consiste na letra-stmbolo para cada regido seguida pelo niémero de vértebras daquela regio nas espécies deter- tainadas, Formulas vertebrais de animais domésticos comuns e do homem sto mostradas no Quadro 4.3. As artes de uma vértebra tipica incluera 0 corpo, 0 arco e 98 processos (Fig. 4.7), O corpo é urea massa ciindrica que forma e face ven- tral da vertebra e o forame vertebral, 3 2 Dorsalmente, 0 arco completa o forame vertebral, que contéin a medula espinhal. Quando as vértebras estho localizadas em série, os arcos adjacentes formam © canal vertebral, através do qual a medula espinhal cursa longitudinalmente, BEE ; Os processos articulares craniais ¢ caudais formam amticulagdes com as vértebras adjacentes ¢as costelas na Tegido tordcica, © processo espinhoso projeta-se dorsalmente para formar a espinha da vertebra. No cavalo, os processos espinhosos muito altos das primeiras vértebras toréci- es formam uma proemintncia dorse) denominada cernelha. 5 " Procéssos transversos projetam-se lateralmente a partir do arco, Os forames intervertebrais sio formados pelo alinha- ~~ ‘mento das incisuras das véntebras adjacentes, Osnervos es- pathais seem do canal vertebral por forames intervertebrais “RO seit tejeto para inervado de estrunuras periféricas, As vértebras cervicais tem grocestos articulares bem Gesenvolvidos para acomodar a grande quantidade de movimentos do pescogo. Os outros processos so me- Ros desenvolvidos nas vertebras cervicais do que em outras regides. Todos os mamiferos domésticos possi- em sete vertebras cervicais O atlas € 2 primeira vertebra cervical. © processo espinhoso esté ausente. O atlas articula-se com os cbndilos do occipital do cranio cranialmente e como éxis caudalmente, O dxis €a segunda verebra cervical. Seu processo es- inhoso forma uma crista longitudinal sobre seu dorso © corpo do axis caracteriza uma projecdo cranial cha- mada dente (por sua semelhanca com um dente), que se articula com 0 compo do atlas na articulagdo ive Grocoide’. i eae eta tat esa siares seu See ome Sacral Caudal 5 15-20 5 18-20 2 16.18 4 2 6-7 4 20-23 Geo : 5 3 2023 ~Galinha 7 14 (lombossacral) 6 Homer 2 5 5 4 Proceso exsnnoso | f VERTEBRA TIPICA Fig. 4.7 Verwebras upicas, As vertebras cervicais restantes sto semelhantes uma 4 outra, com pequeros processos espinhosos e proces- 0s articuleres ¢ transversos grandes, Com excecdo da ‘time vértebra cervical (C7), cada processo transverso cervical contém um forame transverso. As vértebras tordcicas sio caracterizadas por pro- cessos espinhosos bem desenvolvidos e facetas articu- lares para as costelas. As fiveas costais sobre os cor- os das vértebras tordcicas adjacentes formam Cavida- Ges para articulacao com as cabecas das costelas, Cada rocesso transverso também esboca uma fovea para articulagéo com o tubérculo da costela do mesmo nit- mero da verebra. As vértebras lombares possuem grandes processos ‘tansversos planos que se projetam lateralmente. Os Processos espinhosos sao similares aqueles das ultimas ‘vertebras torécicas. Os processos articulares so mais bem desenvolvidos do que aqueles das vértebras toré- cicas, mas nio téo grandes quanto os processos artico- lates da regido cervical. O corpo e os processos articu- lares caudais da ultima vérebra lombar articulem-se com 0 saero. As vértebras sacrais esto fundidas para formar um ‘osso cuneiforme, 0 sacro, que se articula cranialmente com a tltima vértebra lomber, caudalmente com a primeira vertebra caudal e craniolateralmente com as asas do ilio, Os forames interverrebrais do sacro sfo re- presentados por fileiras dorsal e ventral de forames sacrais nas faces dorsal e ventral do sacro, Esses forames, como os outros foremes imtervertebrais, dao passagem 40s nervos espinbais. As vértebras caudais (coccigeas) formate a base ds- sea para a cauda, Dependendo do comprimento da cau- da, o numero varia consideravelmente de espécie para ‘espécie e mesmo dentro da mesma espécie, O tamanho das vertebras decresce rapidamente em direco caudal, até a5 shimas vértebras coccigeas que so meramente pequenas bastdes de osso. Esterno e Costelas © esterno forma o assoalho do térex dss¢0 € proporcio- wa fixacdo para as cartilagens costais das costelas com também prove uma origem éssea para os mise torais|A extremidade cranial do esterno & 0 mans a parte média € 0 corpo; ea extremidade cesso xiféide. A extremidade cranial do cavalo € a cartilagem cariniforme. « ies como se segue: porco ¢ cameiro, 6 cada: boi e ca- hay eeeiaitnce cho, 8. costelas Yormarn as paredes laterais do térax os- seo, Em geral, o ntimero de pares de costelas ¢ o mes- mo do numero de vértebras toracicas. Raramente, uma costela extra ou um par de costelas loceliza-se canto cranial quanto caudal as ventebras tordcices. Une cos- midade tela tipica consiste em uma haste, ums estemal ventralmente e uma exits: dorsalmente. Exceto os tltimos um costelas, a extremidade esternal esterno pela cartilagem costal hil { diretzmente ao estemso séo (verdadeiras). A exiremidade ver: uma cabeca esfézica co: constrito eum tubérculo transverso de urna ¥ la-se com os cozpos de dss venebres adjacentes nas fovees costais © numero de costeias esternais corresponde ao mi- mero de esternebras do animal. As costelis caudais as costelas estemais sto chamadas costelas asternais (fal- sas) visto que elas nio estdo diretamente conectadas 20 estemo. As cartilagens costais na extremidade ventral da ‘matoria das costelas asternais sobrepoem-se e assim in- diretamente conectam as costelas asternais com as esternais. Algumas vezes, 0 Gltimo ou os dois.w ‘lrimos pares de costelas ndo tém conexlo com outras costelas ‘ha extremidade ventral, Tais costelas sto chamadas cos- c 2 peers telas flutuantes. Os espagos entre costelas adjacentes sio Esqueleto Apendicular © esqueleto apendicular & constituido pelos ossos dos membros. Os oss0s do memibro toracico sao comparados aqueles do membro pélvico por regio no Quadro 4.4. Membros Peitorais (Toracicos) ‘S.escapula lamina do ombro) em todos os animais € ‘in osso triangular relativamente plano (Fig. 4.8). porgdo distal €0 angulo ventral e forma a tinica verde- Geir articulacdo entre a escdpula e outros ossos na mai- orla dos animais domésticos. sssatos ¢ os prima- :periores tém afta cla forma uma arc. célagdo com escapula, mas, em muuitos quadnipedes. 2 clavicula esta représentada somemte por um tendéo lavicular, uma faixa de tecido conjuntivo dentro €=~ misculc braquiocefélico. As claviculas fundidas so chamadas fiircula, ou osso da sorte, em péssaros. AS aves tém um coracéide como um osso separado além da escipula e da clavicule. O coracéide no homem 2 em mamniferos domésticos foi reduzido ao proceso co- racéide (uma proeminéncia dssea), que se projeta me- dialmente da escapula préximo ao angulo ventral ex mauitas espécies. ‘A face lateral da escapula tem uma crista denominz da espinha que se estende do angulo ventral @ bor dorsal. Em algumas espécies, a extrerridade distal de. Parte do Membro Parte do Membro ‘Ossos Cingulo toracico (ombro) scapula, clavicula, Cingulo pélvico ‘Sacro “coraccide Pelve: fio, squio, ptbis Brago Umero ‘coxa Femur Antebraco Radio, ina Pema (pema verdadeire) Tha, fibula Carpo (idetho) Qss05 do carpe TTarso (acrete) 5808 tersais Metacarpo (ossos de ssos do metacarpo Metatarso (ossos da Oss0s metatarsals canela € estiidides) canela e estiidides) Falanges (dedo) Felanges proximal, Felenges (dedo) Felanges proximal, mécie e média e distal Osos sesamdides proximal e distal distal 74 Awaroua Micaosconca = Carscnuano # Desewvoumsenz0 20 OsS0 JOM My Wey wp aq vaduton as ove var ibe 9 sayduats any ¥P o1tiod ou 0880 0 wos orratiog two wins 9 eput9j wutn jen eu epanbe 9 py.aqe wanpy, i890} 0 atgos ajad v nb wu wp sos He yo Hees de frecuras.A) Em gelho verde, 2) Completa. C) Cominativa, (Segundo Kann, F. Mann Structure and Function. New Yori Alired A. Knopf, 1943.) Isto pode ser causado por uma'extremidade de osso quebreda que perfura a pele ou por penetracao de um objeto, como um projétil, que causa a fratura, Fratura em galho verde é aquela na qual urn lado do 08s € quebrado ou lascado e o outro lado apenas fica curvado, Este tipo de fratura s6 € encontrado em ani- ‘mais jovens, Fratura completa é aquela na qual o osso fica intei- Tamente quebrado, Fraturafisdria (formalmente conhecida como fratura epifisaria) ¢ aquela que ocorre na juncdo da epifise e da diafise do osso. Este tipo de frarura esta limitado a ani- mnais jovens, Fratura cominutiva é aquela na qual o osso fo! lasca- do ou urturado, produzindo pequenos fragmentos, Se as extremidades quebradas do osso frarurado sio trazidas em aposicao (toque) ¢ ficam imobilizadas (im- Pedidas de movimento), o Processo normal de cicatriza- ‘40 tomard lugar (Fig, 5.7). Quando ccome frature, al- guns vasos senguineos séo rompides, liberando sangue 420 recor das extremidades quebradas do osso. Isto for- ma um coagulo que é invadido por células do tecido conjuntivo formando tecido de granulacdo (termo usa. do para massa de tecido que consiste amplamente em broblastos e capilares). Os osteoblastos oriundos da su- erlice do osso, do peridsteo e do endésteo que reves- tem as cavidades medulares e os canais haversianos divi- dem-se rapidamente e produzem uma quantidade maci- sm de tecido ostedide chamado calo. O tecido osteside preenche a abertura entie as exin S quebradas do sso, preenche parte da cavidade medular e envolve com- pletatente as extremidades quebradas do osso, forman- do uma tala eficaz que geralmente imped: entre 05 segmentos, Os calos tomam-se Hainer 2 modificando-se para osgo verdadeiro.\O remodelamento dos calos para formar © mau alinhamento do osso fravurado € corrigida em <=* alguma exensdo pela agéo de ostedcitos € osteoclastos, : que também removem calos excessives intemos e exter. nos. Tao logo 0 asso € colocado em uso, comeca a orien-.. tacio funcional do calo, com tendéncia a endireitar as im- es perfeicdes no alinhamento do osso, O calo aumentara de tamanko no lado concave, onde o esiresse € maior, e ende # corzoer o lado convexo, deste modo tendendo a com- sit qualquer deformidade Fig. 5.7 Algans estagics na cicatrizacto de frarura de osso lon- 0. A) O calo inicial mole substtui o codgulo sanguineo. B) Galo incermediério. C) Calo duro quase cicattizado. A quantidade de corregio espontanea que é posst- vel em fraturas depende do nomero de fatores, inclu- indo a idade do animal, o suprimento de sangue para s idade do animal, : © 0850, 0 grau de coFEczo necessério, a presenga ou austncia de infeccio e a quantidade de leséo imposta 0s tecidos circundantes. Separacdo excessiva dos frag- mentos, que pode ser causada por muita tracdo ou imobitizagio incompleta da fratura, pode resultar em ao-uniéo, com tecido fibroso preenchendo 2 abertu- 12 entre os fragmentos, ‘Ovorre cura mais rapide da frarnranos mnimais ovens, articularmente se © local da fratura tiver bom suprimen- 19 sanguinéa.e estiver completamente imobilizado com as extremidades dos fragmentos ema aposicdo. Em seres humanos, uma fratura pode cicatrizer completamente em uta més na crianca, mas urna fratura semelhante em. pessoa de meia-idade pode necessitar de seis meses ou mais para cicatrizar. Se a cicatrizacao do osso for dem: principal resultow de frature 3 ‘ica de 0550, procedimentos de seo dentro da area lesada podem estimle So. Ossos para enxerto podem ser 0 animal que esté recebendo o eaxerto (enxerto autégeno) ou de outro animal da mesma especie (alo- enxerto). Os enxertos eutégenos séo tipicamente os- sos esponjosos obtidos de um local como a excremida- de proximal do tmero. Aloenxertos de oss0 cortical podem ser usados relativamente intactos ou como fragmentos Ssseos para preencher areas deficientes, Os enxertos autégenos possuem a vantagem de que a por- ‘ao de oss0 em contato com liquide tissular pode so- breviver e os osteoblastos tornar-se ativos. Ao mesmo tempo, 0s osteoclastos remover es porgdes mortas do enxerto, que séo Tepostas por osso saudével se o en- xerto for funcional e sujeito a quantidade adequada de estresse. Osteoblastos em aloenxentos morrem, porque © corpo do animal tende 2 rejeitar qualquer proteina estranha, nogéo cirar- 80) Amncxacoes Cconter ap6s traumatismo ou lesto penetrante e pode resultar numa distenséo muito dbvia ¢ dolorosa da bei- tha. Tendoes e bainhas sinovisis so disoutides mais completamente no Cap, 7. Movimentos das Articulagées Asarticulacées sinoviais podem apresentar um ou mais dos seguintes movimentos: deslizamento ou resvalo, fle- x40, extenséo, hiperextensio, rotasio, aducdo, abducdo e circundacdo (Fig. 6.3). Movimento de destigamento ou resvalo ocorte entre ‘mais ou menos duas superficies achatadas em articula- es planas, Flexdo € movimento no plano sagital que tende a diminuir o angulo entre segmentos que formam uma amticulagdo. O carpo deve ser flexionado quando a pata anterior de um eqiiino for leventada Extensdo € 0 inverso de flexao e refere-se 20 movi- mento no plano sagital que tende a aumentar o émgulo entre os segmentos que formam a anticulagao, Hiperextensio € 0 movimento em que o angulo en- tue segmentos ¢ aumentado além de 180°, ou uma linha eta. O boleto do eqiino esta hiperestendido enquanto 3 estiver na posipao de pé normal. Ourras. articulagdes. sdo normalmente hiperestendidas sem fatigar > estressar ou quando conformacéo defeituosa Sorn2ce suporte inadequado a articulagio. Hiperextenséo do carpo eqaino, por exemplo, pode ocorrer apés uma corrida, quando o equino gelopante estiver fatigado, e ode resuitar em lesto na articulaglo, Um equino cujos carpos estto hiperestendidos em razio de conformagdo defeinuosa diz-se sex defeito de conformacdo e esta pro- enso a claudicar com trabalho exaustivo, Rotacio consiste em um movimento de torgao de um. segmenio ao redor de seu proprio eixo. © balancar da cabega de um lado pata 0 outro como ao indicar “no” € uum bom exemplo de rotago, neste caso entre o atlas ¢ © axis da coluna vercebral. Aducéo é movimento de uma extremidade em dire- #0 20 plano médio. Abdueao ¢ movimento de uma ex: temidade para longe do plano médio Circundagdo combina os outros tipos de movimento ‘exceto Totapio; pode ser definida como win movimento em que uma extremidade descreve um cone, com 2 ex: temidade distal descrevendo um circulo, Um eqitino que patina (um balango indesejéve! dos pés para fora do cen- ‘to enquanto em movimento) esté exibindo circundacéo. SEIS icGlares de memtbro cordcico, A articulagdo do boleto est hiperestendida na posicto de pé normal

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