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Capitulo 1 5 de novembro de 2023 15:31 Uma carrinha em chamas... quatro homens mortos... sangue... sangue escorrendo pelas maos de uma crianca, no meio do nada. 2 kilometros do local do incidente, proximo a estrada principal, a crianca é encontrada inconsciente. As autoridades levam ela até ao seu departamento enquanto continuam a investigacdo, alguns dizem que foi um acidente de viagdo mas a forma dos destrocos e o estado daqueles corpos ndo concordavam com essa afirmagdo, outros até diziam ser por conta da criancga mas poucas evidéncias haviam para isso, o caso entdo é tomado como encerrado e a crianga é enviada para um lar especial apds receber alta no hospital. La ele foi sendo bem cuidado e recebia toda a atengao que precisava. Ele era diferente das outras criangas, ndo falava muito mas por vezes tentava interagir e assim finalmente fez um amigo, eles brincavam e se divertiam e assim o fizeram por mais de 3 anos. Porém, os surtos repentinos daquelas cenas repetiam-se dias apds dia aterrorizando a vida daquela crianga, e por vezes esses surtos surgiam em momentos errados e assim o faziam agir agressivamente contra os outros, a sua forga absurda alarmou os colegas e professores, e de costas viradas falavam-lhe mal, apontavam-lhe o dedo e lhe exluiam. Foi entdo que, certo dia ele fugiu, sem nem avisar o seu melhor amigo. Seu nome, Kenji Nakamura e ele era agora uma crianga sem abrigo, vivia de esmolas e dormia nas ruas, mas ndo muito tempo depois ele foi adotado por um senhor samurai por conta de algum motivo especial mas também desconhecido. Com ele kenji foi treinando algumas artes marciais e inclusive o uso de laminas, que foi onde ele mais se destacou, fazia trabalhos que o deixavam cada vez mais forte. Ja um adolescente, Kenji era possuidor de grandes habilidades e de uma forc¢a sobrenatural, mas ainda assim os surtos continuavam, até que entdo, depois de anos de siléncio Kenji aprende a descrever o que via em suas vis6es enquanto lembrava também do que havia acontecido quando ele foi encontrado. N&o muito bem explicava mas assim contou ao seu mestre e padrasto: "Lembro-me de estar com um familiar, meu tio, acho. Estavamos em uma feira, eu era ainda muito pequeno, quando eu vi um insecto brilhante e sem avisar fui seguindo os seus rastros em meio uma zona semi-florestada. Chegando em um certo ponto o terreno parecia cada vez mais distorcido, como se tivesse havido uma grande luta, até que... ao virar da esquina, se bem me lembro, eu vi.. eu vi um homem, ferido, muito ferido, tanto que até faltava- lhe um brago. Mas além deste haviam mais dois, estavam vestidos de um manto negro. Um deles olhou para mim, entGo meu corpo tremeu de medo, mas antes que desse para fugir eu fui pego. Nao via muito bem mas pelo que parecia, fui levado até uma carevna... havia fumo e velas. Eu... eu olhei para o lado e vio homem de antes, sobre uma pedra, entGo um mago, acho, pés sua mao sobre a testa dele e entéo citou algumas palavras de outra lingua, algo que parecia um sacrificio. Ohomem olhou para mim com os olhos sangrando e mostrando um com um olhar de desilusGo... e entGo ele morreu. Ele, esse caso, o mago, saiu dali com uma coisa brilhante na mGo direita, os homens de manto levaram-me a for¢a e acorrentaram-me sobre outra pedra, ai o mago pés-me a coisa brilhante na boca e foi citando as mesmas palavras. Minha visdo ficou distorcida, e minhas veias brilhavam azul, jorrava sangue pelos orificios, mas dai eu acho que perdi a consciéncia. Nd&o me lembro muito bem, mas depois disso eu acordei num hospital. Nunca soube dizer o que realmente aconteceu mas agora as coisas parecem estar mais claras, os flaxes mais Iticidos, mas por vezes eu ainda sinto aquele homem falar na minha cabeca, parece que ele ainda esta vivo, algures dentro de mim.... eu.. eu ndo s...." Nao terminando a frase ele desata a chorar. Seu mestre levanta-se, vai até um bau e volta com um pregaminho cheio de gravuras.

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