You are on page 1of 39
See FRIEDHILDE MARIA KUSTNER MANOLESCU Master - Vanderbilt University rea 4 TORI! PURL DO comtacro INTERNACIONAL: BVOLUGXO EB PROBLEMS Sr es ae Trabalho elaborado para o con curso de Livre ~ Doctncia, Salvedor-Bahia Junho 1970 A TEORTA PURA DO COMPACTO INTSRNACTOMAL: EVOLUGEO B PROBIEMAS ° ‘ Introdugo O presente trabal o tem como objetivo analisar a cvolugio e¢ os problemas dc alguns aspictos da teoria pura do comreio interna~ cional, serd tratada a teoria Cldssica de custos comparativos e a Neo-Classica de provorgées dos fatores & oroduco. Consideramos apenas os aspectos reais da wia pura do co- rbes do volume néreio internacional que se preocupa com as de do cone! cio, mediante os térmos e padrSes de troca, c indneras hipdte. do construfdas sébre o alicerce de teitivas e apresentadas de forma estdética, se vA necessdrio transfornar as const 0 estas teorias tén s: 5 res ntes dos respectivos modelos varidveis a fin de tornd-las realistas numa atual estrutura econdmi ca in ernacional heterogénea, sujcitas a varias modificagées. Entretento 4 do uma ampla atengiio v0 os Fesseltar Gue sstas teorias tém recebi- : parte de inimeros cstudioses do problema / do comércio internacional, motivand ma série de polémicas e esti- mulande o desenvelvin nto de novos ¢ mais aperfeigoados conceitos / licro ¢ macro-cconén cos. Desta forua tem cono objetivo central o presente trabalho a coleta e andlise de sas contribuigées, a fin de fornecer ao aluno al uais condensado a respeito dest. um instromen teorias, permitin do-lhe raciccinar sébre o eupr@go dessas proposigdes teéricas, afim de possibilitar novas formlagées condizentes com os problemas a- tuais. Tas i - Ill - BIBLIOGRAFIA seoecece Teoria Classica «+ Teoria Neo-cldssica ss++eeees Problemas a) Teoria de custos comparativos ++. b) Teoria de proporgo dos fatores « c) Consideragdes Finais s+ssessssee Pag. 13 2. 27 30 I = TEORTA cLissica 80 A teor: os custos compar vos tem sofrido numerosas mo dificagdes a vartir de quacdo, pela primeira vez, foi apresentada. Devemase essas modificagées aos ssforges de novos pensadores, que sé empenharam na ten tiva de desenvolver novas bases teéricas , a fim de melhor explicar as origens do comércio internacional e as suas vantagens. Contudo, as modificagdes sofridas nfo afetaram a principal argncrtagio, que consiste no s°guinte: coméreio ¢ livre, cada vafs tends a especializar-se na produc&o € cxportagiio daqueles produtos e% cuja produ- go goza de uma vantagem conparativa om térmos de custos/ reais, o a obter através da importag&o, aqucles produtos/ que poderia p= oduzir no oréprio pafs, coma a svantagem / compa ativa on térvos reais. ‘Tal especializagéo sord mb- tuamente vantajosa pava os pafses participantes"(1). Afin ce aprvender claramente essa argumentag&o, devemos / considerar os seguintes pressupostos: 1) Dois pases que produzem ape! dois produtos; 2) Custos de produgao constantes (cf. teoria do valor tra palo); 3) Completa mobilidade de recursos no mercado interno ¢ comleia inobilidade completa esvecia'i k) Plena util 5) WRo ce incluem custos de transporte; 6) Livre comércio, no mercado ext-rne, permitinds a ago na produghe de um bem; acho dos fatores de nrodugéos A teoria dos custos comarativos foi primciramente form~ lada por David aicardo na sua obra Princfoio Leonowia Politica mpostos, em 1817, Precisamente no capitulo sétimo da sua obra, Ricardo desenvolve os argumentos ¢ formula considuragdes a respei- 1) VIMR, J2COB - studies in the Thoxry of International Trade 4 1937, p+l38 (citado por DONTNGQEZ, We D0RETO- Com™rcio Interna- gional, Industrials n_y_Desar: Lo icononico, Instituto de Desarrollo Leonénico ~ Banco Intirnacional de Reconstruceion y Fouento, 196li, pe6. to da possibilicade do conéreio entre pafscs, © as suas vantagens. 0 ponto de partida @a teoria de custos couparativos de Ricardo ¢ considcravelmente influcnciado pelos cnsinamentos de Adam Smith, bas sua formulagio na tcoria do valor trabalho, or dos produtos ¢ proporcional ao montan- te de trabalho dispendido na sua procucio; dado o livre coméreio , a vroporgao pela qual os produtos sto trocasos, ¢ uma fungio do / nontante rclativo do trabalho exigido para 4 sua produgio, Assim, ao considerar o custo de produgdo de um bem Uicardo nfo enfatiza o prego pazo aos insumos m&o-de-obra, uso da tra, capital, cte.;re zo pela qual mais tarde, no fim do s¢evlo XIX, leva os margina - Scgundo esta torte listas a se oporcm & sua tcoria. Considera crtictanto que os valo res de troca silo detcrmirados pelos custo: produgio, sendo que dc trabalho ( dias uma varidvel ine voridveis de utilidade © dewanda « exccuta, a longo 0s Custos sfio ancnas uwa fungio das quanti dc trabalho), Desta forma, o custo da orodu dcpenécnte das prazo, todas a! tiva de cada oroduto dentro do sistema de troca, s importantes fungées que c.t rainam a posic&e relae Nscquentcnente, sempre que a produgio em dois nafses se ustos (valoretrabalho) difcrentcs, serd vantagem pa ambos a csnceSalizagio na vrodug%o lis nrodutos eujos cus= tos (valor-trobalho) sejam rclativamente mais baixos. ja efotua Yr. Sob (cts condigécs trans: Aicardo: scguir o exemplo de / Dias de trobalho neecs obtengo de uma uni‘ade de vroduto nos respcetives oafscs vios Portugal 80 dias Inglaterra 120 dias Comarando-se os custos dc trabalho) ve vifica-se que tanto a Inglaterra como Portugal poden produzir, no scu respect vo pafs, um produto a custos mais baixes do que o ou tro. Entretento, comarando-se os oustos ce io (dias de tra- Sites se que Portu- palho) dos msmes produtos nos dois pafses, verifies gal tem um agem absolute em vrodusir vi (dias do trabalho) seis baixos do que a Inglaterra, Doviamente , 0 Ultioo tem una ecevantagem absoluta om produzir os dois produtos a custos (dias de trabalho) mais altos do que Portugal. Se conside- vareos Portugal © Ingle do o pressuposte capital ¢ traball nt © tecido a custos apenas duas rogiécs no mesmo pais, da interna dos f 5 de produgio, o para Portugal, cata a sua ventagem ab slho) mais produzidos em Por a. mol migrarin soluta em produ baixos. Conscquentemente os dois produtes scr: da produziria outros produtos fa vorceidos por mrorcs custos (no orodugiria vinho nem teeido). Bn vinho v tecido a custos (dias do tr tugal o, cventualmente, 4 trctanto, scgundo Ricardo, tais prinef{pios mio prcvalecem senio pa ra 0 coméreio «fc tuade no mrcado interno. Nas rclagdes do comér - cotritanente pele clos eustos @ nrodug%a (dias de teebalho) ventagen commaretiva. Sob cio internacional, cs trocas nfo sXo regul vantagem absoluta nem ¢ sim 9:1 dovar Ri cstas condigSes podewos consi, wdo o prineire econo-ista a formular wma tcoria de coméz clo internacional distant comfrcio inis.vegional, @ fo 0 prose sunosto da comple dade dos fotorcs peodugio cntre paf- S65. ao sias roeres (UC Tr gulam o valor relative das mrca= dori. > interior dc un pafs, mio prevalecem para o va= lor das que se trocam entre dois ou m paises... 0 tra- palo do 100 ingléses nao sor . gue nolo de 80 in gases, sas o produto de tr balho dc 100 ingléses pode z sor enbecgue pelo »roduto do trabaiho a 80 portuguéses , 66 russes ov 120 honens das In¢ias oricntais"(2). 1 dc apreender a arguncntagto des custos comarativos dc Ricardo nfo dcvonos eomparar of custos < sim os relagécs (pro - porgéies) dos custos. Jose a relagio dos cns~ Juco (dias de trabaio) de vinho nos gois pafscs - 86 / 120 ~ con a slagto des custos de t.cido nos dois pafscs - 90/100- observa-se quo Portugal tom uma venta’ ntc, com tos de tiva no vinho dada evéos, ou soja: 80/126 € 90/100. Consi om comm a éifcronga na rcLagiio XICARDO, DAVID= Pui Fundo dé Culturs ? rfcita mobilidade dos f.t6.cs intornos © sua comple Portugal se especializard completamente na produ - dozando-se a ta utilizagio, go de vinho © a Inglaterra sc cspecializars completamente na prow lagSo de troca, im Porth s de vinho ou dugio de tecido, dadas 1s vantagens da ¥ gal uma unidade a. tecido ¢ trocada por 1,125 uniéat uma uni¢ade de vinho { trocada por 0,88 uni ades de tecido. Wa In por 0,83 unidades de vis ho € trocada por 1,2 de tecido. sta / al o comére‘o com a Inglaterra des quando yodex4 obtcr através do comércio .cional por uma pb glaterra wna uridade de tecide € trocal nho, ou uma unidade de v forma scraé vantajoso pra Portu ern, ni@ade do vinho mois de 0,88 unirades de tecido, assim como a In ~ glatcrra poderd obter wre unidade dc vinho por m des ce tecido. nos de 1,2 unida- Ricardo sup8e depois de comércio internacional scriio neces= jas co trabalho, para produgir as msmas unida- wdes 2 possibilidade do reio entre dois pafscs, rceonhecende as vantagens da divisio / Ricardo mostra nas suas argu comé intcrnacional do trabalho, Deixa catretante ineompleta a parte do estudo vw sc o¥cooupar con a rolago (proporgiio) em que so trocariam os diforcntcs produtos no mercado internacional (cx ~ portagdcs © imortagdcs). John Stuart Mill Coube 2 John Stuagt Will a tarcfa concluir a tcoria / dos custos cowmrativos de Ricardo, arg wtando quc as rolagdes / 22 gn de troca n&o dependem apenas das condigdcs dos custos mas tazbém -6- "2 do escucma de demand las bh conomia Politica, Precisamente no cap. 16, dudicado 4 tecria dos valércs internacio - nais, Mill clabora a "equagio da tare sande inturnacional", me mais reefproca", cstzbcleccndo qe o valor 2 igual co valor das imortagdes do outro vafs, © as relagécs de tvoea sXo ent&o actcrminadas pela "so- ma e extensibilicade da demande", o que atuslmente chamarfamos de Clasticidade du demanda de importagdcs para cada pafs, Em > 1870 Marshall desenvelvc a ilustragic gréfica do eonccite do "demanda re efproca" ateav’, foi chamada de "donar da cxpertagio dc um pafs dcve @o desanvelvinento de curvas do oferta, que sho // curvas de demanda cspeciais, que expressam manda nfo em térnos de prego por uni¢ tirmes de oferta total do outro produto, Assin, dcrivadas as curvas 4 ses, podurd sev do produto, porém c ofcrta dos dois pat - nado @ pento 4Guilfbyio de troca ¢ scr co mhecido o volun: da importag%o ¢ cxportagio de cada pafs. Tlustra- renos na figura I, as “cmandas rceforocas ferta de Port: to de cquilfprioc na sre car o volume pafs sc produgie de un dos bons, apée < Considercnos d. aréfieos represent Portugal o Ingla nts, a eurva/ 2 linha ds prego interno de terra. Desde Guands os custes do pr dug&c s% de possibilidad: de produgt. € igu: s analicar os cfvitos do com’z ta de deman- cada pats; entritanto, como ccs elo internacional, serd nvecs: di considerar unm os da, © quai supoics ser igual nog dois pafses. A inelinagho difo- rente das curvas de possibilida radug%s rflete que « vinho/ € produzide 2 custos mais baixos dc auc o teeide (en terms de pro duto) om Porta na Inglaturra, © ponts de quilt - pric ¢ detorrinste quando a curva de possibilidade de produgio (o~ forta) € t; pentos PC, cada pafs v: + ¢ 0 invors curve do indifvrenga (@oanda) nos respeetives comreio internaci.nal / predutes, ou scja OV de 1 reprosanta qu Ing 2 spectivanente 3) MARK, ,BLAUG- Be. Richard D, Irwin, sp.ct, Yolo University = ois, 1968, pag. 128. 20 vinho © OT do ticido, conform’ as figuras. Observe~se tanb’n que © referide ponte PC tambéu determina ecnsune dos rcspectives prg idcranco o mesmo pafs pro = duz uma maior prcnorgfic do bom para co qual tom uma vantagen compa= rativa, cone scja (OV FOR), , (OVOP); © (OVprOV,), (OD, } Op). do comfredo internacicnal. 8 vorifico-se que cn dutos na esquema de nos dois pa Core iduronos a pos sibilivad alae que serd deter! atrav’s da Linh afin de trozer bem ficios iguais para -s a os. 0 punts do produ- ga op’s o confreic é determinads quand: 2 linha de preg. interna cional & tangente 3 curva & dc dc produgic, ou seja / cunphe ta Inglatcrra; desta forma/ n que tem uma desvantagem / ssibili special: eandc nos respectivos pontus P, 4 gfio no produgiio do vinh. cy Pc tugal « teed cada pafs dei a de produgiz o nrodito comparativa. © novo ponto de consumo ¢ determinado quacdo a linha nte 2 uma curva de indifcrenga mais alta, nos respectivos pontos C. Assim, Portugal produz OP de vi - nho, sendo OV! dedicado ao consuno 6 V'P exoortado para a Inglater Ta, ¢ importa OT' de tecido da Inglatesra para consumo. A Inglater ra produz OP de tedido, sendo OT! dedicado ao consumo e cxportaT'P para Portugal ¢ consome OV! de oy importado de Portugal, Veri- fica-se que a exportagae de um pafs ¢ igual & importaciio do outro , de prego internacional 4 te cone ¢ TIC, " yt PV" ortugal Injlaterra Pr vie, ' Inglater.a Portugal, Desta forma o con’reio inte acional propiciou um aumento na produgio © consumo dos dois produtos. da teoria de custes comparativos © custos de oportuni iade constan- As verstes mais no nfo so fund. te. Haberler desenvolve une dez da to: s%o decrvscentes (h). rentam na suposi de argumtagées justificando a tivos quando os custos margimis de. euctos 8 U) HABERIER, ,GOLTFRIED. "4 ton University- Spccial Paper in International XI, 1968, po2l3/2: survey of Intcrnational Trade"- Print onomics= Vol. mele mi Consideradas niio afe~ Ricardo, mas rcfinan quilfprio (5). tirmos dc tcoria mg *o ° ° ° ito é mito va 1 citare= hos: LEONTIRF, The Use of alysis of Porcign Trace" ~ Readings nol Tr Richard 5, Irwin, Inc. - Homewood, Illinois, 1950, page 229/238 MBIER, M. GERLQ- Tho ntcrnatisaal “oonowics of velopment , cap.IT, Harper & Row, Publish 1968, par. 10/40. RY, JOHNSON G,- Noncy Trade cohonie Grovth- Harvard U- nivorsity Pr ridge, i pelt , pss 28/513 KINDIEBERG, P, CHARLES- Hconon Jou, Sie Paulo, 1966, cop. 6, a x) -il- MBO-CLASSICL Em tempos modcrnos a teoria pura de coméreio internacio = nal tem dado mais um passo no seu desenvolvimento, através dos es- tudos de dois cconomistas succos, Heckscher ¢ Oblin, que procuram explicar mediante um mod@lo as causas das vantagens comparativas. Em 1919, se preocupa com a influtncia do coméreio internacional em relagiio a renda nacional, porém cspecificamente em relagio a distribuigdo dessa renda, Seu objetivo principal é descobrir a influéncia do te economistas desenvolve um estudo no qual coméreio internacional com respeito aos prégos dos fatores de pro augdo. Bertal Ohlin (7) Em 1933, Ohlin clabora um modélo de comfreio entre duas regiées, as quais nfo diforem de vafses, pois sio estas rogides / definidas dentro do conccito da tcoria cldssiea on seja em que // permite a perfoita mobilidade de faterces dentro das respectivas / regides, entrctanto nio hd possibilicade de transfertneia de faté res entre as regiées. Bste cconomista sendo aluno de Heckset Y s¢ preocupa com as argumentagdes do sou professor ¢ formula un estudo sébre os problemas da tcndéncia a igualizagio internacional dos fatércs de produgio que ficou scndo chamada " A led da igualizagao dos pre- 6) HECKSCHER, ELI. "The Effuct of Forcign Trade on the Distribu - tion of Income" ~ Readings in the Thoory of Intcrnational Tra- do - Richaré D Irwing, Inc.- Homevood, Illinois, 1950 ps.272/ 300, 7) OBLIN,, BERTIL- Intcrrcgional and Inturnational Trade. Harwara University Pross, 19333 citado no artigo de Heckscher ¢ Haber ler Gottfricd "4 survey of Intcrnational Trade Theory". Prineg ton University, 1961, pg. 16/17. ee i) gos dos fatorcs ¢ produg%o de Heckscher Ohlin' Heckscher Ohlin 4 tcoria de propor explicar o comércio int rnacional com base na relativa dotag&e dos dos fatércs de produgdo consiste em iversos pafses, cm fatércs de produgio: difercntes pafsis sfo do tados de difcrent.s proporgdes de fatéres de produgdo; difcrentes/ produtos requerem difercntes proporgdcs de fatérvs de produgio.Des ta forma: um pats crd ump, vantagum cowparativa na produgfo e expor odutos os Guais usam intensamente o fator de produ abundante e Amportad > aqucles produtos cuja pre tagio daqucles go rcLativamente dugiio roquor intunsivamcnte o fator de produgio cscasso, pois na produgio dist, o pafs tem uma dcesvantagem comparativa dada a sua monor disponibilidade desse fator. 0 modélo de Heckscher Ohlin analisa os cfeitos das mudan- gas do coméreto internacional na cstrutusa ceonémica interna de onto Quanto } distribuigaio doméstica da ren ane) os fetores ee produgio sojam iguais utos. cada pafs, princin, da. Mostrando que simplcesmente o comércio internacional 2 tal forma que o prego ae to em todos os pafses que trocem os ruspcetives prod tooria old: nde s formlagdes do Ric contrava as possibilidades de coméreio baseada na difercnga do iderar que idtnticas combing custos comparatives om virtude do con gdes de fatéres usedas na produgio de um simples produto produzi - ntidades de produto nos @iverses pafses. Em lin © Rothwell, as dire - riam diferentes 4 guagem mais téeni: ca segundo Clement, Pfiste rengas de custo no modélo de Ricardo existiam vorgque as fungédus de da mrcadoria variavem do um pais para o outro ‘ agio éiferia par: as 4 readorias. Entre. tanto na teorda dc preporedes du “atércs de Heckschcr-Ohlin, idén- iénticas // uantidades de predutos em tsdos cs pafses. Deste forma Lancager produ para uma @ extensfio de v ticas combinagtcs de fatércs resultard no produgie de 4 aie argumenta que Ricardo cneontrou as razdos pera a cxisttnela do co- ifcrencas quanto a técnica e@ know-how ¢ todos os fatércs combinados, entre os dois patposs méreio internacicnal on virtude das © mdélo ¢e Hedechcr Ohlin porén cneortra as justificati- vas para o com'reio internacional motivadzs simplesmonte pelas di- ferengas das proporgées dos fatéres de orodugio, implicando qie // mesmo que haja waa perfcita transmissie de eonhccimentos técnicos/ °. haverd scnpre uma vantagen conparativa justificande 0 ecméreio if ternacional. A€im de aprconder as arguy © Hoekschor OhLin, dcvencs considcsar os scguintcs 1) Dois pafses qu tres, os quais produzet pertante difcrcates proporgties de fg nas dois procutes, e reque tress ferentes proporgdes do fa 2) A tung produto € idéntica nos dois pafscs. Ccontudo, cada produte tom uma diferente/ dc oredugio de ead fung™« de produgaic. fste pressunoste elimina cifercne Gas quanto 4 teenclogia cntre os dois paises; ° 3) 4s fungdes de produgio cst&o sujuitas ao retérno cons= tante de cge@la. Imolicande que v aumento do produto/ é propercional ao auncnts des insum 8, climinandc des- ta forma, difcrcngas quanto a. temanho dos respeetives pafscs considcradcs, sein, para uma determinada pro- porghs de Tes usdlog ra produ os fatéres é iddntico, D. & um bom, © prego ta forma « prdgo/ Ce produg%io duvende apenas da prg sh. ecnbin: porg tivo; oS Ro processe vredue os dc produgiic (iscquantas) si que, afin eonvexes., In- Sade io uma major quanticade de was Ceterminada quant: Oo ae fe Vo un insume do que a cutro ne processe produtivo, inere suré necessdrio 7a- do substituir ua unidade roduzide do outro produty sres do princiro inst ur ugde silo de tal forma que a relativa do fater prevalece a tcdos os pregos de fp prceesso produtive dos duis bens. Implica // cunsidcrado intensive a ca) tal pernang capital apés o comircio, Sio consi-= Jurados apenas Gis fatdr.s de orodugtios 6) Porfcita comm tigio no mre: ’c fat*res uv produtos , eonsidcr ecnplcta nobilidate “os fatéres no merca- to interno © ecmplcta imobilide’e 2 fotéres no mereg Gres cc predugk« sfc totalmentc om sc ospecinlizard // do cxterno, pre gay ae un bi nsunider € iatntica nos dois pafses pats so espocialize mais g7> do que no ecnsunos produ = 8) Hic sc incluen custes ds transporte; 9) lives contveio. 4fim de unals Heckscher-Ohlin utilis @e coméreis i ternacicnal de os instruments comumnte ompregades/ om nicrocesnonia ecto stjat do pessibilica curvas de indifurengas, iscquantas, / our geworth-Bowlpy box. de predugic ¢ © diagronn cunhcido pur Ba- is pafses, 1.© B, C.nferme o princire prc suposto do mdélc fs 4.¢ detado de una de i suns trabalho 4 nferne figura ITI. Ccnscquente + nonte o pafs B é le Jo insumo capital/ do que © pafs 4, pafses oroduzem dois produt.s ac b3 caforne o préessuposte di nedtlo, as fungics de -~16- Fira Tr Proporedes de fatéres diferentes Produto b o Figura Iv ° , Diagranas de Rdgeworth Bowley ° , Produte b no pale Bo > B c ‘ a Produto b no pats & da af 6 ¢ ® 90 Produto a no pafs Ae B ele Qe produgiic sfio h sreduto a nccessita para a frtur trabalho do que o prody 8 predugo una maior sua pre to b, cmuante « un requer para a st Quantidade do 4: aly nssiny PT yy(T_y » Conform o fi- * PMI, gura III cbscrva-se que 1 declividade da curva de p ssibilida- de produgico P, P de pa 4 ¢ difcrnte 4a declividade ¢a curva do possibili Py dc pafs B: csta diferenga 6 sim ~ plesnunte ati ibufe os dois pafscs. Dus hs ca fcrenga: pr.porgo dos fatires cntre/ 2 forma a vantagem ecrparative pode ser in = terpretada ce pafscs afix tord que abe sualquer pronorgao de produgiic ms cis / dato a, ¢ pafs B pars © do produto b, do que ¢ pa fs 4, Obviancnte, afin tc aunentar una and 2'< do produto b , 0 pafs B aband:nard una quanti*adce non x rocute a do queo pa fs.4. Tuna 1: dc transfcrr téenica voderfa.s dizer que, a taxa / orcdute b oo ur da pre porgio 6 predughs nos dois pafscs ¢ miis boixa pars c pats 4 de que pa- pats B, reflcti curva PsP. / do que Py Py acs scus pontos do predut 7h ‘eclividade « ¢ intcrscgiic. ntcs 4. con’rcio intcrnacicnal « pafs 4 6 pats B predu- zon os dcis procutos regpeetiy. nos patos He M, ecnsidcra- <8 pontcs de cqvilfpric deste quandc as curves de possibilidade/ de produghc (oferta) eS tangents & curv- Cc indifcronga (denan- da). Conferne nfas sh iguais nes As padscs, usta ¢ roprescnin’ rengs tangents as a cur ol ta forma observa-se atrav’s da declivies up osteo ae que por uma curva de i terno py P, ne pats +, cuec ben a ¢ tugide a custos nais bat eda / que . orodute & ~ produzide a cus- “ute que ¢ produt {fs B, a decliv: linha 2c prego >, Py tos mois baixs & qu enuante gue m pa xoS 2@ 9° En virtue da “ifcronga nos custes do produgiic, o pats 4 ter4 una ventagom ec mparativa om sc esxceializar na nrodugto dc ber a, enguarte que . pafs B, te duzir o produto b. ums vanbagen ecrparativa om pre Desta forma ponto Nt cnqusnte « pafs 4 ap4s o coméreio, passa a rccuzir no 4 duzir no ponte MI, Obscr- Ve-se que end, or Aaqucle produto ¢ qual ton abandona a predugiic dague eavenbagen conparativa. En une vantagen comparativa, entretant: les prcdutes os quads sredugem en un outras palavras os dois pafsis nic sc ospecializam ccnpl.tanente / om virtude do pr. © dc nodtle, o que p-de ser observade atra vis declivida curvas to possibilidade de predugho que ase sunc custes ercsccntes. Conforne a linha ae prego internaci nal Py Py tanconte a un. curva de indifercnga meis alta, juntancnte // angente a pentcos mais altos das respeetivas curvas fe ee ssibil (Be) aD'. 0 prdéxims passo ecnsiste em // homogéne:s dentro dos boxes, repre- Cs Je un ccnjunto de isi quantas p: @ pate £ 6. 5, ton através dos sous pontcs Je equilfpric (1scquan- ungents 2 is quanta do bem b) os deis pafses cu seja a curva OC para 0 era c pafs B, 4s linhas retas que accmpanhan as / to pafs é reLativanonte nm ball ches srivar a curva nixi- © cficitncia reprosentan es ti propergice om que s&e abalho ¢ capital, afin de prccugir as rospeéta gob. Dusde quande ¢ assumide te que lincarcs ¢ honcgéncas tendo rutorno de escala constantes, significa duc a. longo de linha recta OC a preporgtic tos lhe ¢ capital de ente fater. fatéres € constantc, desta forma sc a relag&e traba constante, a orca € proporeicnal a quantitade Esta ena preprie prevalece em relagfo a ord = 20 - ee gon C'O, Obscrva-se qu esta pripricdats é © mais importan te damélise dc nodélo. Ccnsccucntemente provalece o tecroma de Euler: « remuncragiio poga acs fatarcs é igual as suas nar ginais produtividades fisicas bvisrente » renda aufcrifs ac cg é pital ¢ trabalho também sio constantes. ravis das curvas de pessipil III, indicancs «s custos de oportuni7ad aie fe redugio na figura om ternes ce so produzir/ outre orcdute ¢ dee 2 unidade a to un produtc, as custas torminanos a: ©s preges acs Jols produtes no pcntc Neé NM antes de ser cfetna conteeis internacional, Sst s respeetives pen - tos ser Jorivades nos lotcs, indicand proge relative dos fatércs de predugic, n.s diis pafscs. ssin og pontos Ye M n.s boxes representam a completa ue tilizagio dis fatéres te orcdugh: « ecnferme o prussuposte de cons oS preges pagis avs § suas »rcdutivicadcs / tants reterno ‘ce escala, indic quo a rela fatéres de procugic si iguais 2 rclags narginais, deste f.rna 1 renunoragiin. 1c eavital « trabali: so os mostcs centro jo ecnstante. L ostas igéts de fatircs (ponte i), © G. rolati-~ vo ds fotércs ¢ rodugio no pafs + 6 de tel firma que o fator ea isc pital (cseasso) tem uma remuncragfo mo Ccmparada ccm ¢ pre- go relative do pafs B (pont: M), onquanto a remuncragio de tra balho (abundantc) ¢ rolativancnts mais baiao de que de capital. 0 ecntraric ac ntcce para afs B. Desta f.rne na situagho antes / do conéreio, cnquante a remuneragi: relativa acs @.is fatéres na produgic do be fdéntice ac receb: ng oredugds dc bem boom cada pats, c des fattres nos ¢ is pafses nic so 1- S preces relatives as fatce 2 pats so eialin prduto, c qual rcqner une quanticade maicr qual ¢ dotade - pais. Com: infeio de conéz ripergées acs fattres usades ma produgio nus guais, On virtude res existird zar na -rodug de fator shane eic a rclagt. dis afses é fatéres Je consoquontenente 1 2ificard « prego dos - 2h 20 +e °% Wo RB sc ccontrai (novinent xima Cficitneia cm tircgiic a0 / cante OC), ceméreio € aumentar a rel capde tol/tr de que ac expan s dels bens, Isto dccorre pelo fato / redugi do ben a, 2s custas tn orcdued dc bem b, s¢ abgmiona mais eanital a que pode ser absorvido ac proge inicial dc capitel, cesdo quande © bon b ¢ mais capital ip tensive de que g, afim de reabsorver tstc capital, o prégo do ca- pital declina, Wo pafs B, ac se uxpandir a dugis de b,acs cug © ¢feite do conémic é aunentar a relagfo // trabalho/eapital na predugi: dis 1 is bens, cntretante quan a ag bom g, sbandcna-se una naicr quantidade/ ho @ que pode ser absorvido acs preg s inicinis de tra- tos da predugt bandenanos a or te tra palhe, desde qui a te m&c-de-cbra de / Je reabscrver osteo trabalhe, o prége dv fatur traba = bon a 6 mais intensi que b, afin Iho tende a cair. nh. cquilfpric sho re utivica les margi- 70 modGle a igualar/ 5. Obsurva-sc que ne Desdc quando os fatéres Ae »redugit ctiv nais, o coméreic internacional choge atravé: Muncraccs de actrde com as suas re cs reg s fotercs nos respeetiv.s nafs pafs 4 com infeio do eom’reio inturnacdinal a sredutividace maz, ginal a: trabalh nta*ac dc cm a lei Cas preporgtes va- ridveis, Ne pafs Bc qual aa prc lugir, ans c cemércio,nais de predute by 2 on lutiy ginal ¢. trabslh. declina enguan to gue a oredutivi ‘ale marginal covital aumenta, Assim, os pre s fotércs ms respectivos pontes N' c-M! (pregos cadcs atrg 2 linha parclcla) ns bomes 5% iguais. que a igualvate des fattres / intormaci nel stuunte ¢ vélida / tcriamunte nnei-na‘cs. Entretan~ eras o oxistineia t6 fungTes ce prcdugio nav-idtne C as resectivas ce renos a cutrcs mdéles on qu s safses, cu andes sojan dife- rentes ch ga heverd o enéred neei nal nos ¢.8 4 attres de ~redugic’, 9) Vor PER ond JlMES 8,F,2The tor Price Equalizaticn Myth"- Revicw “f Lccnomies Studics nd-lig, 1951, p.111/1205 CLEMENT, PFISTER and ROTHWELL, cp.cit., p. 40-77; HARRY, JOHNSON Hcney Tate ant Eecno.de Grewth= Harward Univ rsity Prcss,1962. *) Enquanto que a predutividade inal do capital declina. =e TIT - PROBIEM:S B CONSTDERKCDES PIUAIS 4 = Problemes da teoria de custos comparativos & teoria de custos comparativos tem sido objeto de muitas erfticas, desde quando pela primeira vez foi formulada, bascadas / em geral €om difvidas a respeito da validez dos pressupostos em que esta se fundamenta. referees: & teoria de Ricardo 4 pri que corsidcra ra objegdo apontada 1a o f tor trabalho como tinieca futor de produgio © assume para ¢ste completa mobili dentro do procerso produti~ vo, ste fato fora criticado por Haberler o qual argumenta que o feter trabalho nic ¢ honogénce, nem tampouco mével cntre ocupagdes almente a curte prazo (1). Considerado por tanto Este o grave def.ito da teoria, pois jA sc faz sentir clara- monte que nfio existe enon © localizagées, princi s um Gnico fator de produgio, norém mui- tos, © quc om sua maioria s&o quase iméveis quanto ao espago geogré fico, c considcrados utiliziveis pava usos espeefficos ou seja, po dem aponas str utilizados para um nimcro limitado de alternativas. Desta mancira, no surd possfvel atualmente se considerar apenas o fator trabalho c sim os "recursos sro¢utivos" em geral, Haberler cntGo desunvolve o mestio modélo tcérico, entre - tanto, néio mais pressuponde a tuoria du valor trabalho, substitui/ {ste conceite por de custos de oportunidade, ou seja a quantidade/ om que deve ser roduzide a produgio de um bem a fim de se obter u- ma maior quantidade predugida de outro, livendo-se om conta mais / de um fator du produgto. Uma sucunda objegio a respeito da r.forida teoria diz reg peito A demande, como foi formulada por Stuart Mill, cm complemen. to 4 teoria do custos comparativos de Ricardo. Para oxplicar a o- rigom do comércio inturnacional, com vimos antcriormente, -estcs/ ceonemistas usoram orig 08 qvais pode cas cram dc tol forma que os ttrmos de intcre’imbio caiam aproxima- s uxtromas do custos. issin cada palmente exemplos de dois pafscs, cada um dorias cujas demandas rcefpro - a vroduzir as mere damente na mtade dis dist&nei .PLRLER, GOTFRIED - "4 Survey of Intornational Trade Theory", Special Bapur in International Economics, n®@ 1, Julho 1961, p. 12. 10) A pefs encontrava ma vantagen comparativa om o tamente na produc’ neciaiizar-se comple- ¢ oxportago Cequele produto « > prdesse produe zir a custos rolctivos mais beixes, desde quando os genhos de troca do conéreio se dividian aproximadamente om partes i, dois pafses. Porém, a deixave bastante explf sais entre os do chegeroa 2 estes coneiusSes, Bo se ananhe dos pafses e a importéncia ecg Tiss troeades. Desta forma, Grahen(1) argwienta que se consideraruos dois pefsos, cntretento sen’o um pa- fs gre némica des respective: ce e outro pequeno, deda e re alizaré completarente gic des custos cada wi so espoe: rodugio do bem que possue una vente gen conperative. Assim, no decorrar do processo predutivo o pats pequeno estaré coupletanoxte wpecializado na predugio do bem consi dorado mais vantajoso, onguante quo o pafs gronde est{ apenas per - eleluonte espectalizado porque edugéo oxportuda polo wafs poou no nie ser’ suficiente pari utender o consume do p: s malor. Nestas circunstéincias, ary r do p nta Grahon, os térmos de intercfmbio se moven poquono, on virtnde dtstes deters os térnos do trocas, térucs ne aren tema ossér icr continue as r ofert: quo wm ais menor, faré com que os téraos de troc. se cova contra o priseiro e o forgeré a di- vorsificer., Desta fora, soguade Doninguez(12), oxiste uma probabh lidede 4 suas operagdos. gunde cs pets grende pode gerar pol wi pets grande se ben fieiar tanto quanto o prinoiro,pois as pessibilidcdos de diversific: 1 sua penta de oxportagdes, afin do nolhorar us rolagSes do interc&ubic ste muite uaicres. Dado o fg to do que pe zida de pro poaderente tom wie grenc Un sogu: econéicemente pecuenes possuem wie varicdade redy nto un s oxportévois, ais cconduicanente pre = le de produtos oxportéveis. jonte arguaontade por Graham, diz respoito & varios ndo portanéia econéwic: dos produtes trocadcs. So considorer: pefsus do mesmo taanho, entrotento apés 2 co alee ospocial de ecda pefs no produto nais vantej tiré preferido om poger todas $ sas oxportagies ot p "Ihe Theory of Internati: Values Revoxesino in the Theory of Intpen:tioact rade, 1950) ps 20h. a2) Deiiticuwe, } LongTO = Mororeio Iptcrneticucl, Indnabeiaitzacton y dogerrollo co", publicaciés dol Institute de Desirrollo Econénico Britte \oshington D.€., 196li, pane Lhe 1) HALA bem importado, e virtude de considerar éste produto inferior ou se ja de consumo n&ic muito necessirio, desta forma o pafs que se espe~ cializard na produgio deste bem nio sera cspez de encontrar um mer~ cado de amplitude necessdria afim de pagar pelo seu total consumo / im os termos de interc&nmbio se moverdo contra iza na orodug%o ds bem inferior, om relagio / ao outro. Desta forma a especializacio tota do outro produto, As © pafs que se espcci poderia resultar na produgSo de uma das mercadorias em um volume maior do que o requeri do para satisfa a demanda conjunt: de embos os pafses, e gerando um d&fieit na produgio de outra mercadoria, Assim as pressdes opos tas de uma maior oferta de um produto e uma relativa insuficiéncia de outro produto, ogravard os termos de intercfmbio, até que um pa- {s encontre uma vantagem cconémica em produzir também o produto que importa. A espotializagiio completa s¢ deve a0 fate de que as duas mercedorias s&0 produzidas a custos constantcs, conforme argumenta- des de Ricardo, que desta forma a prépria oferta dcterminaria a relagdo de troco entrctanto,conforme as consideragdes acima prova / perfcitamente a nccessidade a: of donasiada do produto cm quo nfo haja a resncetiva dem quando sfo consid dc nfo haver uma oferta nda, desde // produtos © dois pafscs, logo as demanda vados apenas doi} exnortagdes dc um pafs so trocadas polas snas imortagdes. erler levando em conta as argumer agdcs acima desenvol- ve a tcoria dos custos comparativos om ttrmos de custos do oportuni dades crescentcs, em quo cada pafs produz as duas merca orias de pois de iniciado o comé: yeio; desta forma n&o havende 2 completa os- pecialigagio dos vafscs nos referi 08 produtos, Em condigses de entes, os custos marginais favoreceram om comparctiva, desde quando um pats continuard transferine do recursos par custos de ovortunidade orc a venta, produg%o da mereadoris om que scus custos margi- nais sio mais baixos, até que o valor marginal do produto seja i- gual na oredugiio dos dois bens, Desta forma, com custos crescontes é concedfvel que ambas as mrcadorias possam scr produzidas simulta ncamente om condigécs do cquilfprio para ambos os paises. A hipdte se de mobilicade porte ita assume que as relagdes do troca permane - tromos custos (no ponto cn que as relagdes de custes mar- m iguai: pare todas as mercadorias produzidas cm ambos / = 26 os pafses) sendo desta fo: ma desneecssdrio que um pats qualquer tre te de vender ur 4 mereadorig dada cm quantic. Ss Maiorcs do que os mercados disnonfvcis possam absorver, ou cuc um pafs no possa pro- duzir uma quantidade suficicnte para abastecer a todos os mcreados, ic ercseentes é a uni- (13) Scgundo Kindlcberger, os custos de oportunid ca hipdtese realista que dé lugar a dumanda reefproca. Desta forma, segundo as argumentegdcs acima, ncnhum pats pode chugar a uma execssiva csvtcializag%o porque os tirmos de in - tereAnbio sc moveri: duzir os 4 da tcoria de custos comparativos nenhum pafs pode exper: 1 contra o pafs que neturalmente comegariaa pro $ produtos, Por outro lado, conforme os pressupostos / ntar o // is como descnprégo en virtude da su problema de rccurses ociesos, ta posigho do cometigie porfcita o complita mobilidade dos fatéres de produg%o, Como disscnos antcriormentc, 2 mobilidade perfeita dos fatorcs de produgio ¢ difleilmente preaticdvel + curto prago, on vir, ta de mo- tude dos fatores surom usados para usos cspecfficos, a bilidade dos fatéres o da teoria edida en qu. estes. invalidam as conclusk&s dos por Williams (14), an critic: B - Problomas da teoria de proporgie dos fatgres de sredugtio 0 nodtlo de ccu’rcio internacional dc Heckscher Ohlin ab - sorve totalncnte a tusria de custos conparatives, entrotantc chega/ a um desenvolvinonto mois anplo om virtude de rclacioner o coméreic internacional com a cstrutura ceonnica, médante a argum ntagHo de que o comére‘o internacional propercionard a igualdade dos pregos / dos fatéres de vrodugio nos refcridcs paises. Devenos lembrar que s de guc os S pressupos, io de conelusdes quanto ac efeite das tste modélo sc fundancnta om pressupostcs mois rstri apentados antcriornente, porén sc tarmos os refer tos, podercmos ch gar 4 uno sé: mudangas ne conéreio na distribu terna da renda ¢ > interrela go entre o condéreio © os nevimcntos dos fotircs, e quanto nos cfed 13) KINDLEBERG, P.CHARLES- De: 14) WILLIAMS, JOH dcred"— Roading pags. 253/271. ic Internaci:nal, opscit. pg. 105. "The Tacory of International Prade Reccnsi = n the Thecry of Intcrnational Trade" 1950, as das mudangas nos ganhos de comércio. Abandonando-se a hipédtcse co que as fungies de produgio nfo permanegan s¢ ir fator de prcdugio considcrade abundante cm eada pafs, as conclusdcs sera tras . Johnson © Pearce (15) argumontam que nfio havord possibilidade de igualar o prego ees fatéres de produgho se ambos pafscs cxportan bens censiderados intinsi respectivas fungdcs de predugiio) o rados intcnsivos dc capital. 0 con re ensivas om re: amb s cxportan bens corside~ freio intcrnacicnal néste ca. $0, provocard um auncnto no prégo do fator trabalho cm relagic / ac fator capital nos d is pafscs, cu um deelinic no prége déste/ fator n.s dois paises. Un outro easo ap ntado per Lancaster pa- ra a nic igualdade dos f.tércs de prcdugio surd quando a substi- tWigio do f-tor capital por trabolhe (ow vice-versa) seja mais / f4cil na produg%o de um bem que no outro, cventualmente o ben considernde intcnsivo dé mfic-de-obra passard a ser intcnsivo de capitals néste caso se considerarmos a compluta especializagio o pafs que cxporta o ben intensive de capital passard a scr consi- derade mais intcnsivo mfio-dc-obra, ¢ aquele pafs que exporta/ © ben Considurado mais

You might also like