Kiyoto sempre foi uma pessoa pouco comunicativa quando no seu orfanato, por ser uma

criança muito fechada ele nunca era adotado por ser uma criança "estranha", e por sempre
se frustrar achando que realmente tinha algo de errado com ele, vivia fugindo do orfanato
para ir a uma praia distante (para ficar sozinho) onde só voltava no fim da tarde, e em uma
dessas fugas ele desperta sua individualidade visando jogar uma pedra ao mar o mais
longe possível, onde acabou se teleportando ao mar aberto. Aos 11 anos as crianças
implicavam com ele, pois o chamavam de esquisito por estar sempre sozinho e por
demonstrar não ter individualidade. Quando ele já não tinha mais nenhuma intenção ou
esperança de ser adotado, e decidiu pedir para morar sozinho com o auxílio mínimo do
governo, com sucesso, ele conseguiu ir para uma residência mais próxima a praia da qual
passa maior parte de seu tempo. E durante o ano, fora a escola, ele passava seu tempo
lendo e jogando pedras no mar, tentando dominar sua individualidade, só que depois de
tanto tempo entediado, ele decidiu mudar um pouco e arranjar um emprego para que ele
ganhasse uma renda extra e ocupasse mais o seu tempo, mas ninguém queria contratá-lo
por sua péssima habilidade social. Mas depois de tanto falhar e se frustrar cada dia mais ele
conseguiu um emprego, um pouco distante, em um posto de gasolina/mercearia, fazia bem
suas funções e apesar de seu jeito fechado e anti-social, o dono daquela loja gostava de
Kiyoto e sempre o tratava bem, ele contava histórias de seu pai que fora um soldado e um
homem muito gentil, disse também que o deixou um isqueiro personalizado, mas que ele
teria que vender pois precisava do dinheiro. E durante um bom tempo tudo estava dando
certo, mas um longo período depois pegando ônibus pra ir pro trabalho, acabou o dinheiro e
ele teve que começar a ir a pé para a loja. O dono não se importou com o atraso, mas sim
com o garoto que sempre ia trabalhar bem exausto. E como estava com pena do garoto o
demitiu, mas antes de deixá-lo ir lhe deu um dinheiro, algumas receitas para que ele
pudesse cozinhar mais coisas além do habitual e por fim o isqueiro de graça para o garoto
que quis comprá-lo para ajudar o senhor. Porém aquele dia, aos 12 anos, não seria nada
bom para Kiyoto, pois quando ele saia da loja ele passou o resto do dia na praia frustrado
novamente, e saiu de lá bem mais tarde do que de costume, e quando foi para casa algo
estranho ocorreu ele se encontrou com alguém estranho que estava com certa atitude
suspeita e ele ficou hipnotizado olhando aquela pessoa misteriosa sobre as sombras de um
beco, e quando de repente a figura misteriosa se vira e encara o garoto, com uma
aparência "intimidadora". Ele então diz: não me reconhece? Meu nome é Toryakima mas
todos me temem como Venom. Agora, acho que você sabe demais garoto.
E então ele faz um ataque direto com gás em suas mãos, mas então um herói que soltava
fita em seus cotovelos, desvia o ataque e começa a lutar com o vilão. O Kiyoto se sentindo
frustrado novamente por não conseguir usar sua individualidade, não consegue se mover
devido seus pensamentos de ser inútil, e impotente. Ele assiste sem nenhum movimento ou
reação um herói "morrer" em sua frente, e quando o vilão termina, ele olha para o relógio e
diz novamente ao garoto em choque: você estragou tudo, por sua culpa, todo o plano foi por
água abaixo. Por isso, se lembre, você irá pagar.
Ele então foi embora, deixando o garoto e o herói para trás. O garoto olha para o herói e
pergunta para ele: por que? Por quê você lutou por alguém tão inútil e insignificante como
eu?
O herói em seus últimos momentos apenas diz: para que… eu… mantenha minha
promessa.
Em instantes outros heróis chegam, e levam o garoto para outro local e começam a fazer
perguntas como o que aconteceu ao herói, e por mais que ele pergunte sobre a promessa,
nenhum deles sabe responder ao garoto. Ele passa muito tempo se trancando para si
mesmo, passa ainda mais tempo na praia e acaba dominando sua individualidade ainda
que acredite que pessoas nascem destinadas a serem fortes ou fracas. Mas depois de 3
anos vivendo dessa forma, ele repara que um herói, sempre passa pela praia e ambos
nunca interagem. Um dia Kiyoto resolve perguntar ao herói por que ele sempre passa por
lá, e ele responde que considera notável a habilidade e o potencial dele. E eles conversam
sobre a personalidade fechada que ele possui, a identidade do herói, e também o questiona
sobre o que seria a "promessa" que fez aquele herói salvar alguém inútil. Ele conta que a
promessa seria salvar a todos. E também fala que gostaria que Kiyoto fosse para a U.A.
como um herói recomendado por ele, que ele acharia "sua própria promessa lá". E assim,
depois de passar um dia inteiro conversando com o pilar, Kiyoto concorda em ir pra U.A. e
então começa sua nova história.

Imagem do isqueiro: