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Magda Soares Toda crian¢a pode aprender a ler e a escrever we _—— Acompanhamento do processo ensino-aprendizagem: diagnosticos Vocé provavelmente estranhou a auséncia, ao longo dos capi- tulos ¢ unidades deste livro, da palavra avaliagdo, tio frequente no vocabulirio escolar. Talvez esperasse que ela aparecesse nesta ultima unidade com que terminamos este livro discutindo aprendizagem e ensino em contexto escolar. Ensinamos, promovemos aprendizagem, e nao avaliamos? A razao é que, na concepsao de aprendizagem e de ensino no ciclo de alfabetizagao ¢ letramento tal como assumida neste livro, nao ha lugar para avaliagdo. E que a essa palavra, no campo da educagao, éatribuido um sentido incompativel com um ensino que poe o foco no processo de aprendizagem das criangas, nao em seu produto, Avaliagdo, talvez como resultado de sua etimologia - a + valia + cio, substantivo de a ~ valia - r (verificar valia, 0 valor de alguém) ~ conflita com uma agio educativa que visa acompanhar a aprendizagem de criangas em seus anos iniciais de escolarizagao. E esse acompanhamento se faz orientado por diagnésticos, pela iden- tificacao de dificuldades durante o processo de aprendizagem ou de ensino a fim de intervir e orientar, e nao por meio de avaliagao, pela identificagao de qual “valor” a crianga atingiu, em determinado momento desse proceso inicial de aprendizagem. Para continuar com o apoio da Etimologia, que nos ajuda a desvelar 0 sentido que atribuimos as palavras, busquemos as etimologias das palavras que dao titulo a esta unidade, acompa- nhamento e diagnostico, que expressam a¢des nao s6 compativeis com a concepsao do processo ensino-aprendizagem adotada 309 ALFALETRAR * MAGDA SOARES neste livro, mas, mais que isso, expressam agdes que sdo parte integrante desse processo, ndo uma agdo com o objetivo de veri- ficar os resultados dele. Acompanhamento é substantivo derivado do verbo acompanhar a que se acresce o sufixo -mento, que forma substantivos derivados de verbos que designem agao, Acompanhamento é, pois, a agao de acompanhar, uma agdo que os dicionarios definem como “estar ou ficar junto a alguém”, E esse o sentido que tem essa palavra no ti- tulo desta unidade, compreendendo-se que 0 “alguém’ é a crianga. Portanto, acompanhamento, nesta unidade, significa a agao da/o professora/or de estar junto crianga em seu processo de aprendi- zagem. 6 interessante conhecer que acompanhar tem sua origem no latim “companio’, companhia, palavra formada de cum panis, que se referia Aquele com quem se repartia 0 pao — cum (com) + panis (pao). £ significativo pensar que acompanhamento é repartir nosso conhecimento com as criangas. Na palavra diagndstico est presente a palavra gnosis, que significa “conhecimento’, com o prefixo dia-, que acrescenta a essa palavra 0 sentido de “através de’, “por meio de”: diagnose é 0 conhecimento construido a partir de sinais, de manifestagdes externas; diagndstico, como substantivo, que é como usamos a palavra aqui, é sindnimo de diagnose, com a mesma origem. Para ampliar a compreensio de diagnéstico no process ensino-aprendizagem, uma analogia com o uso da palavra na area médica é esclarecedora: quando 0 médico faz um diagndstico, busca identificar a doenga por meio de sinto- mas revelados pelo cliente, e assim pode definir o tratamento, Da mesma forma, usamos diagndésticos com o objetivo de identificar dificuldades que a crianga esteja enfrentando por meio de seus erros, que so os “sintomas” que nos permitem definir ¢ orientar a intervengao, como o médico define o tratamento identificando a doenga por meio dos sintomas. Diagndsticos exigem que se tenha definido claramente 0 que se pretende que a crianga aprenda, as metas a alcangar: verificam se as criangas estao alcancando os conhecimentos e as habilidades 310 PLANEJAMENTO NO PROCESSO DE ALFABETIZACAO & LETRAMENTO definidos como necessarios para que elas se tornem alfabetizadas ¢ letradas. Um diagnéstico nao orientado por metas é nao s6 in- justo ~ pode significar buscar o que nao foi dado -, mas também intitil - de que adianta identificar erros das criancas se o que per- guntamos nao foi ensinado? E 0 que temos enfrentado em quase todas as “avaliagdes externas” nacionais e estaduais das escolas e das redes de ensino. No Alfaletrar, o processo pode ser visualizado assim: As metas, apresentadas nos capitulos anteriores, sao propostas cur- riculares que definem os conhecimentos ¢ as habilidades que orientam © ensino-aprendizagem nas salas de aula do ciclo de alfabetizagao e letramento, garantindo sua continuidade e integragao: um ensino com método que promova a aprendizagem daquilo que precisa ser desen- volvido ao longo do ciclo. O acompanhamento do proceso se faz por meio de diagndsticos, palavra usada no plural no titulo desta unidade e no grafico, referindo-se a procedimentos da mesma natureza, mas com objetivos diferentes: diagndsticos permanentes e diagndsticos periddicos. Oensinar com método, que caracteriza o Alfaletrar, orienta-se por diagndsticos permanentes como caracteristica da atua¢ao das/os professoras/es na sala de aula: sempre acompanhando a aprendi- zagem das criangas e atentas/os a dificuldades ou duvidas que elas manifestem, para orienté-las a vencé-las quando se manifestem, no contexto de sua turma e de sua sala de aula. Sio diagnésticos no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, considerados parte da agao docente cotidiana. Exemplos desse procedimento de diag- 311 ALFALETRAR © MAGOA SOARES néstico permanente podem ser inferidos das situag6es de ensino- aprendizagem que foram apresentadas nos capitulos anteriores. B, porém, necessario verificar se os processos de ensino e apren- dizagem, quando guiados pelas mesmas metas, se consideradas todas as criangas de uma turma, de diferentes turmas do mesmo ano na mesma escola ou em diferentes escolas, tem garantido igualdade - se todas as criangas de uma sala de aula, de uma escola, de uma rede de ensino estio tendo direito a um ensino de qualidade e também se tém garantida a equidade ~ se todas as criangas estao tendo o direito de aprender, de atingir os conhecimentos ¢ as habilidades visados pelo ensino de qualidade. £ 0 que se verifica por meio de diagndsticos periddicos. No municipio em que o Alfaletrar ¢ adotado em todas as es- colas, que se orientam pelas mesmas metas e pelo mesmo processo de ensinar com método, sao realizados diagndsticos periddicos em cada ano do ciclo de alfabetizagao e letramento, trés vezes no ano letivo: no inicio (fevereiro/margo), no meio (junho) eno fim do ano (outubro/novembro). As questdes para o diagndstico de cada ano so construidas por grupos de representantes das escolas, um grupo para cada ano do ciclo de alfabetizagao e letramento. Para orientar de forma precisa a construgao das questées a serem propostas as criangas ¢ que vio compor 0 diagnéstico, ¢ necessario um detalhamento das met em descritores que compdem uma matriz em que as metas estejam expressas em termos que descrevam claramente os conhecimentos e as habilidades que se deseja diag- nosticar e orientem a elaboragao das questdes a serem propostas as criangas. A matriz, nao pode ser confundida com as metas, porque no esgota tudo 0 que deve ser desenvolvido nas salas de aula ao longo do ano. As metas sao propostas curriculares que definem todos ‘os conhecimentos e as habilidades necessarios ao desenvolvimento das criangas no ciclo de alfabetizagao e letramento. Nem todas as metas permitem diagndsticos propostos sob a forma de questées escritas. Releia as metas e verifique que ha algu- mas que implicam atividades orais: recontar oralmente, ouvir com 312 PLANEJAMENTO NO PROCESSO DE ALFABETIZACAO E LETRAMENTO atengio, ler com fluéncia. Cabe as/aos professoras/es observar as criangas durante essas atividades, diagnosticando as que revelam dificuldades: nao participam de recontos orais; distraem-se duran- tea leitura oral de um texto pela/o professora/or; evidenciam, em atividades de desenvolvimento de fluéncia - como as sugeridas no capitulo “Leitura ¢ escrita no processo de alfabetizacio ¢ letramento’, na unidade 2, que nao conseguem acompanhar as colegas no ritmo € na entonagao — 0 que se pode observar sobretudo na leitura oral em duplas ou em grupos. Cabe a/ao professora/or incentivar as criangas pouco participativas de um reconto pedindo-lhes opiniao e ajuda, estimula-las a acompanhar a leitura de uma hist6ria e, quando necessario, desenvolver atividades individuais com criangas com dificuldade de fluéncia na leitura, A matriza seguir orienta a elaboragao dos diagnésticos periddi- cos que vém sendo realizados pelo Alfaletrar, com o detalhamento em descritores das metas, obedecendo a progressao e a integragio dos conhecimentos e das habilidades ao longo do ciclo de alfabeti- zacao e letramento. Na pagina seguinte a matriz, para que vocé conheca como os resultados dos diagndsticos sao analisados pelas/os professoras/es, ¢ apresentado, como exemplo, o quadro que cada professora constréi com 0s resultados de sua turma. 313 ‘ENEING BARS] Wid SEINE ED TOADIDES, ‘EAISING Wa OFSISA ENS WOS SUIGUN Bp SENS] Ws SEINEIER TEUODEIU NOND ADD fo SeGRIS Wicd SeINE|ed SHUSUIE=IION ONSET {$5.5 openjdnpe avo} Opueq y=NS 2.) stenpraques save;ndas oes eurayesS-ewiauoy sagiejau se anb wa sesaejed siuauseyati09 1995059 TeS00 [eON WGD Seqe|S SUSIESIION BASS, SaHDTey|e eyuase ws SeINejed FOAaIISG ‘70005 10]eA wO9 e2Iqe|S EUG] ap SeIAE|ed FONSI “GIOUOS TOIeA WSS EIGPIS EUG] Bp SEIAEIET FORBES Save 3 Seed Sy USUBSUE IOUS OABDR Tipu ENTS; PUDUO] OD SeMeTEM TeIB|IMOD TEDIU ena eUauoy tos SeIneyed serajdMOD elu euau0} 1od seuade enualayp as anb ejanbe ‘seyuosa selnejed ap OlUNTuoD wn Wa SOUAUODT "SEUajeIa a SEUIDUO] aAUD ([SEIOAUUNIG) SOIR/NSI SOQOE)AI JOOYAUDPT 3 eu Senay © Wspuodsari00 SeING|eN Sep SUOT SnD IBIUT Toesessu/e) EGE PUBS © WiGD WeTeLIOD BND SeINEIED TOUAUAPL TSUaT orb FeanSIed TGRUSPT ‘IANO eanGjed UTS SeqRIS op OFSUINU OYRUSPL Seno] SeNoUNa So Seu Seg LOD EMIBGEE WSPIO WO SORE EO TEIN ‘Teria] SelaWUd Senp SeuaseG WO) EIHSGEHe WOpIO Ws SEABED Fe3SN enya] EHBUIUG eUaSEG LOD EOADGEE WapIO Ud SEINEIEG JOIST ‘aupaeye Wapio e aaqUOD Tesuardun op sen ASSHUTW Ua O=TaA Ens WOa e|ROSTIEW Wa EINe|ed JEUODE|D [esiaidib ap ena) Se uapuodsaLIOS Se/MaeHUTU Sela] Lod Se|VSHEU SENS] IEUODEP, + MAGDA SOARES “SUIOU nas OpujANO esuaiduy sp e(nosquNU eNN=| FENdIDS3 esuSIdU Sp seynasTujus S]UEySUISS OpeSEN ap SeN13] JEUNUTIAC "BUTOU NOS OPUIANO ESUaITUI ap E]MDSHIeU END] OABDSE_ DIAGNOSTICO 2 — JUNHO 2019 ~ CICLO DE ALFABETIZACAO E LETRAMENTO ‘UIOU Nas OPUIANG EINEIeEd Wa SeyNOSTHeWI SENa] JEDGAWOPI ALFALETRAR svunviva 30 vul¥9s3 vaIN3NOsO4vU VIONZDSNOD va1po70Nos YIONISNOD = ouewsiy ‘IDOU Tas OpuIino esuaidul ap Se|MIsMIeW SEHD] UMS] og 3 gyrus svd esusidu op Sejnosqieu — sweujauias opelen ap Sena] TeUMUEDSIg| OLNIWI3HNOD 'SojOUIIS SOND @ soLauNU ap SEB] TeDUBIaHG sayounnsaa| s3iN3NodWoD PLANEJAMENTO NO PROCESSO DE ALFABETIZAGAO & LETRAMENTO DIAGNOSTICO 2 - JUNHO 2019 ~ CICLO DE ALFABETIZAGAO E LETRAMENTO “seunjoo ap sx so opuepnus ‘efas no ‘apepiliqey ewn no owaustzayu0D Wn opuepselas No opueSueRe “ZUNeW eu 1019 -Sap op ‘oqueviod ‘a o}>12 ou evalu ep oeSisod e se1a31e apod as ef an wiajanss soonsoUBeIp sop sopeynsai so anb asdwas epezijenie 9 ziNeU e553 « ‘euLiny ep oonsoUseIp 0 sodui09 exed sepinsjsuod sagisenb siew no ewin equasaidas x epe? « x} osunosip) e2yeu8 opSeuasaide ens ap eussoy & 9 suadeuosied ap eje} ap soyan ayer ou se>ynUEPI xf x ‘OUDA|SOp NEI OBSNIOS Ap ersnq OUJVOD TeD|Ul OBSeNIIS “SOAREIIeU SONA ap EMIANSS OGAUEPI x} x ‘OATIEWAOJUI HO OATEAIEU OND} Op SOI] SiAUS ESNeD Sp ORTEIB) FESYAUDP x} x ‘SusWesOUa|S Op] opay wa eyoyduN OeUnoIN AuapU x] x 7B5ei] Ep OVxBIUOD OU BsEG WOD Ep|DAYUOISEP EINE|eD Sp OPNUSS OANA x} x] _™ BIUSWIESOIUB|S Opl| OSI We ByoaNS OBEUIO}UI JEAAUAPL x} x] _« "eAnes1e0 Guin ap ean] ep SogodnusaIUy Wa “Opal Op SpEpInuNuED © a1qos sagsinasd ze]nUNIOE xx} xf x TOpeNshylO JoIne b ede © OIA] Ws TEDOYUOIY 2 : souxai aa x Towne OS EGEIE CAN| UID TRIBHUOR! 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Em atividades de sala de aula, todos esses descritores sao estratégias para leitura e interpretacao de textos com perguntas e questées discutidas oralmente, desde os 4 anos. Depois de as criangas responderem as questdes do diagnéstico, aplicado pela/o prépria/o professora/or & turma, as/os professoras/es constroem um quadro com os resultados de sua turme Analise, no quadro seguinte, um exemplo dos quadros que sao construidos por todas/os as/os professoras/es apds cada diagndstico. No quadro, os quadrinhos em branco significam acertos; em preto, erros. Na verdade, as escolas usam cores no quadro: amarelo para ‘os acertos e vermelho para os erros, 0 que torna mais claro o espaco ocupado pelo amarelo e pelo vermelho. Desse modo, se surpreendem quando se deparam com muitos vermelhos... Ou sealegram quando se deparam com um quadro quase inteiramente amarelo. O quadro a seguir expressa os resultados do diagnéstico de uma turma de 1° ano no final de outubro de 2017. Ha pequenas diferencas entre os descritores desse diagnéstico e os da matriz apresentados anteriormente, porque, no ano seguinte, 2018, foram feitas algumas mudangas na matriz, por razées ja expostas. 316 PLANEJAMENTO NO PROCESSO DE ALFABETIZACAO & LETRAMENTO Seon Pe Messen ms Vr [ee ee ee a [or mie eto ete tetepeietelepete te ty t i I = somemarovinces | voi maanoxoinumos wun [2] vaupenomenogooen | Pie Sanaa ‘O3790N 00 '40ad YHNWN ONY. Wm ~" —— Ocabecalho informa que se trata do diagndstico 3, o tercei- ro do ano letivo, realizado no final de outubro. O nome da escola, da professora e da representante da escola no Nucleo de Alfabetizacao e Letramento da rede foram omitidos, por respeito a privacidade. » Pela mesma razao, na primeira coluna, os nomes das criangas também foram omitidos, e vamos nos referir a elas por nu- meros. No alto dessa primeira coluna, a professora fez sintese dos niveis de escrita das criangas, que estao indicados nas duas ultimas colunas. > Aexplicacdo para a classificagdo das criangas em duas catego- rias de niveis de escrita - Questdes 2 e 3 - é que a experiéncia tem evidenciado que ha criangas alfabéticas em palavras cons- tituidas de silabas CV, mas que sao ainda sildbico-alfabéticas em palavras que incluam silabas CCV ou CVC, Veja exem- plos de palavras escritas por algumas criangas alfabéticas no diagnéstico: MRATELO, PERGO, CAFO, por martelo, prego, garfo, Esse tipo de dificuldade foi analisado no tépico sobre a escrita de silabas CVC e CCV eestrutura silabica, no capitulo “Consciéncia fonémica: a apropriagao do principio alfabético”, > Observe que o quadro esta dividido em cinco componentes (segunda linha do quadro), subdivididos nos descritores relativos a cada um (terceira linha do quadro), e logo abaixo estao indicados os numeros das questées formuladas para diagnosticar cada descritor. PLANEJAMENTO NO PROCESSO DE ALFABETIZAGAO E LETRAMENTO > A pentiltima linha do quadro indica 0 ntimero de acertos em cada questao; e a tiltima linha, a porcentagem que esses acertos representam em rela¢ao ao ntimero de criangas que responderam ao diagndéstico. > A crianca de ntimero 8 é um caso de inclusio (com “nece: dades especiais”), ea de mamero 24 apresenta dificuldades de aprendizagem e tem recebido reforgo, o que explica os muitos erros que cometeram. No box “Pare e pense” a seguir, analise os resultados das criangas. Vamos excluir da anilise a crianga de ntimero 8 que, pela natureza de suas condigdes especiais, nao tem possibilidade de responder a diagndsticos. A crianga 24 tem dificuldades de aprendizagem, mas, observe no quadro, que ela revela reconhecimento das letras e co- mega a perceber as relagdes letra-grafema: recebe reforco na “sala recurso, mas a professora da turma e a professora que se encarrega do reforco precisam identificar quais so suas dificuldades. 319

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