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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 6118 Quarta edigao 28.08.2023 Projeto de estruturas de concreto Design of concrete structures B 3 2 é z 5 2 5 < g 2 8 8 & g 3 8 g Ics 91.080.40 ISBN 078-85-07-09632-0 g q r Associagko Numero de referéncia = BRASILEIRA ABNT NBR 6118:2023 5 DE NORMAS - By TECNICAS 242 paginas § a © ABNT 2023 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 @ABNT 2023 Todos os direitos reservados. A menos que especificaclo de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrénico ou meosnico, incluindo fotocépia e microfime, sem permiss4o por escrito da ABNT. ABNT ‘Av-Treze de Meio, 13 - 28° andar 2031-801 - Rio de Janeiro - RJ Fel: + 85 21 3874-2300 Fax: +6521 3974-2348 abni@abnt.org.br ‘yewezabnt.org,br Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ii © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 Sumario Pagina Prefacio Introdugao 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos @ definig58 ..n.nnm eee 33 Definigdo relativa aos envolvidos no processo construtivo. 4 Simbologia.. 4A Generalidades. 42 Simbolos-base... 424 4.2.2 4.23 424 Letras gregas. 43 Simbolos subscritos.. 4.3.4 Generalidades. 4.3.2 Letras minasculas. 4.3.3 Letras mailisculas. 4.3.4 Numero: 5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura ¢ avaliacio da conformidade do projeto...12 5A Requisitos de qualidade da estrutura BAA Condigdes gerais ...nnmmnnnnnnnninnnnnnnnnnnnnnsnsnsininnnnnnnnn 5.1.2 Classificagao dos requisitos de qualidade da estrutura 52 Requisitos de qualidade do projet ....:nnunmnnnmnannnsssinnnnnnnin 5.2.1 Qualidade da solucdo adotada . 5.2.2 Condicées impostas ao projeto. 5.2.3 Documentacao da solugao adotada. 53 Avaliacao da conformidade do projeto . 6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto 61 Exigéncias de durabilidade .. 62 Vida itil de projeto vinnmnnmnnnnse ease 63 Mecanismos de envelhecimento e deterioragao. 63.4 Generalidades. 6.32 Mecanismos preponderantes de deterioracdo relativos ao concreto 6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioracao relativos a armadura 6.3.4 Mecanismos de deterioracao da estrutura propriamente dita... 64 Agressividade ambiental 7 Critérios de projeto que visam a durabil cere TA ‘Simbologia especifica desta secao... o 72 Drenagem .vmnnnmnnnnnnnnnnnnnninnnnnnnnnmannnnnnnnnnnnnnnnmaneeT 73 Formas arquiteténicas e estruturais... AB 74 Qualidade do concreto de cobrimento... Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados il Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 75 78 17 78 at 82 8.24 822 8.2.3 8.2.4 825 8.2.6 827 828 829 8.2.10 8.2.11 83 8.3.4 83.2 8.3.3 8.3.4 8.3.5 83.6 8.3.7 838 83.9 a4 844 84.2 8.4.3 84.4 84.5 8.4.6 847 848 94 9.2 9.24 9.2.2 93 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = iv Detalhamento das armaduras Controle da fissuracao Medidas especiais.....nnnnmnnmnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnmmnnnnnnnnnne 2 Inspecdo e manutencdo preventiVa.nn.nmmsnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnne dd Propriedades dos materiais 2 Simbologia especifica desta secdo 2A Concreto... Classes. Massa especifica Coeficiente de dilatacao térmica Resisténcia a compressao Resisténcia a tracao. Resisténcia no estado multiaxial de tons6e8 nnn Resisténcia a fadiga Médulo de elasticidad Coeficiente de Poisson e modulo de elasti Diagramas tensao-deformaca Fluéncia e retracao. Aco de armadura passivannnnmmsnnnnnnnninnnnnnnnninnnnnnnnnnnnnsnnnnnnnnns 2B Categoria hE anf aE oh ho llellfsseemnnnnnineninnnee 2B Tipo de superficie aderente. 28 Massa especifica... Coeficiente de dilatagao térmica Médulo de elasticidad Diagrama tensao-deformacao, resisténcia ao escoamento e a tracao.. Caracteristicas de dutilidade Resisténcia a fadiga Soldabilidade.. Aco de armadura ativa..... Classificacéo Massa especifica.. Coeficiente de dilatagao térmica .. Médulo de elasticidade . . Diagrama tensao-deformacao, resisténcia ao escoamento e a tracio.. Caracteristicas de dutilidade Resisténcia a fadiga nun Relaxacao. Comportamento conjunto dos materiais...... Simbologia especifica desta seco Disposicdes gerai Generalidades... Niveis de protensao Verificacio da aderéncia esesees 30) © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 9.3.4 Posigdo da barra durante a concretagem. 9.3.2 Valores das resisténcias de aderéncia... 94 Ancoragem das armaduras ....sninnnnnnnnnnnnnnnnnnssinnnninnnnsn 9.4.1 Condigdes Gerais ...nnmnmmnnnnnninnnnnnnnnnnnnnnninsiinnnnnnnnnn 9.4.2 Ancoragem de armaduras passivas por aderéncia 9.4.3 Ancoragem de feixes de barras por aderéncia 9.4.4 Ancoragem de telas soldadas por aderénci 9.4.5 Ancoragem de armaduras ativas (fios e cordoalhas pré-tracionadas) por aderéncia ...39 946 Ancoragem de estribos 9.4.7 Ancoragem por meio de dispositivos mecanicos.. 95 Emendas das barras ..jssnssnsnininnnnnnnnnnnnnnsninnssnnnnnnnnnnn 95.4 Tipos.. 9.5.2 Emendas por traspasse.nmnsnnnnnnnnnnnnnnninininnnnssinnnnnnnnnin 9.5.3 Emendas por luvas rosqueadas ou prensada: 9.5.4 Emendas por solda 96 Protensao. 96.1 Forca de protensio. 9.6.2 Introdugao das forcas de protenséo . 9.6.3 Perdas da forca de protens0...unininnnnnnnnnnnnnmnnnennnnnnnnnnnnnnnnse 10 Seguranca ¢ estados-limites....cninnnnnnnnmmnnnnnnnneinnnnnnnnnnnnnnsnsse SM 10.1 Critérios de seguranca . 10.2 Estados-limites . 10.3 _Estados-limites iltimos (ELU) 8 10.4 Estados-limites de servico (ELS)... = " Acées. 3 11.14 Simbologia especifica desta Secao.. 5 12 Aces a considerar 5 112.1 Generalidades. 5 11.2.2 Classificagdo das a¢6@8 ..nmenmnnnnnnnnnninnninnnninnniinnninnnese a 11.3. Acdes permanentes 6 11.3.1 Generalidades. 4 11.3.2 Acées permanentes diretas 3 11.3.3 Aces permanentes indiretas yy 1.4 Acées variaveis a 11.4.1 Acées variaveis diretas é 11.4.2 AgGes varidveis indiretas ....sssensnseinnennnenaninnnninnnsesessnnnsensee A 11.5 Acdes excepcionais 5 11.6 Valores das aG6€8 nse eee Ra ae 3 11.6.1 Valores caracteristicos g 11.6.2 Valores representativos g 11.6.3 Valores de calculo... = W7 Coeficientes de ponderacao das acées. i 11.7.1 Coeficientes de ponderagao das agées no estado-limite ultimo (ELU) . © ABNT 2023- Todos 08 direitos reservados v Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 N72 18 11.8.4 1.8.2 1.8.3 12 12.4 12.2 12.3 12.3.1 12.3.2 12.3.3 12.4 12.4.1 12.4.2 125 12.5.1 12.5.2 12.5.3 12.5.4 13 13.4 13.2 13.2.1 13.2.2 13.2.3 13.2.4 13.25 13.2.6 13.3 13.4 13.4.1 13.4.2 13.4.3 44 144 14.2 14.2.1 14.2.2 14.2.3 14.2.4 14.3 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = vi Coeficientes de ponderacdo das acées no estado-limite de servico (ELS) Combinacées de acées .. Goneralidades......ien Combinacées iltimas..... Combinagées de servic Resisténcias Simbologia especifica desta secéo Valores caracteristico: Valores de calculo. sseisttienenenananensentnnnetiesnesesesesessesO® Resisténcia de calculo Tensées resistentes de calculo .... Resisténcia de célculo do concreto. Coeficientes de ponderacao das resisténcias ..nnsnnennnnnnnsnnneinnsis Coeficientes de ponderacao das resisténcias no estado-limite tiltimo (ELU) Coeficientes de ponderacao das resisténcias no estado-limite de servico (ELS) Verificacéo da seguranca .. Condicées construtivas de seguranca Condigées analiticas de seguranca Esforcos resistentes de cAlcUlo wun Esforcos solicitantes de CAlctl0....:snmnnennnnieinannnnninnneeses Limites para dimensées, deslocamentos ¢ aberturas de fissura Simbologia especifica desta Secdo. Dimensées-limites. Introdugao.. Vigas e vigas-parede. Pilares e pilares-parede. Lajes .. Furos ¢ aberturas. Canalizacées embutidas.... Deslocamentos-limites. Controle da fissuracao e protecao das armaduras. Introdugao.. . Limites para fissuracdo e protecdo das armaduras quanto a durabilidade Controle da fissuracéo quanto a aceitabilidade sensorial e @ uti eomnsneeees TO sstntntienenenennnenseistnnanatinssesessnesesseT® Analise estrutural.. . Simbologia especifica desta SeC80 ...nsmnsnnnnsnnnen Principios gerais da andlise estrutural Objetivo da andlise estrutural on... Premissas necessérias a anilise estrutural.. Aplicacao dos resultados obtidos com os modelos de analises em regime linear Aplicacao dos resultados obtidos com os modelos de analises em regime nao linear. Hipoteses basicas 81 eossesenene BT © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 Condigées de equilibrio. Condigdes de compati Carregamento MONOtENICO «essen Elementos estruturais.....ccsssssssssseesen Elementos lineares. Elementos de superficie dos de andlise estrutural. Generalidades. Anidlise linear. Anilise linear com redistribuicao. Anilise plastica...... Anélise nao linear. Andlise através de modelos fiSiCO8.....ns Estruturas de elementos lineares. Hipéteses basicas.. Caracterizacao da geometria .. Arredondamento do diagrama de momentos fletores.. Andlise linear com ou sem redistri Anélise no lineat...nsne a Estruturas usuais de edificios — Aproximacées permitidas..... Estruturas com elementos de placa Hipdteses basicas.. Caracterizagao da geometria .. Andlise linear com ou sem redistribuicio Anilise plastica Anélise nao linear. Lajes macicas Lajes nervuradas.. Lajes lisas e lajes-cogumelo...m..n Estruturas contendo outros elementos Vigas-parede e pilares-parede Blocos Instabilidade e efeitos de 2° ordem . Simbologia especifica desta Secao.. Campo de aplicacao e conceitos fundamen Principio basico de CalCUl0..enmns sstsensiennseneinienenanenanasnesse BB cc oseenes ener ener 9B, ssesnsnesesasenesne 9S Relagdes momento-curvatura 100 Imperfeicdes geométricas ...nnsnnnnnnnnnnnnnnns eeeennnnnnnne OT Definigées e classificacao das estruturas. 102 Efeitos globais, locais e localizados de 2* ordem.. 102 Estruturas de nos fixos e estruturas de nos moveis. 103, Contraventamento... 103 Elementos isolados. 103 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados vii Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 15.5 15.5.1 15.5.2 15.5.3 15.6 15.7 15.7.1 15.7.2 15.7.3 15.7.4 15.8 15.8.1 15.8.2 15.8.3 15.8.4 15.9 15.9.1 15.9.2 15.9.3 15.10 16 16.1 16.2 16.2.1 16.2.2 16.2.3 16.2.4 16.3 16.4 16.5 17 4A 17.2 47.24 17.2.2 17.2.3 17.24 17.2.5 173 47.3.1 17.3.2 17.3.3 17.3.4 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = vi Dispensa da consideracao dos esforcos globais de 2° ordem Generalidades. Pardmetro de instabilidade 01.0.0 Coeficiente 2mm Andlise de estruturas de nés fixos.. Anilise de estruturas de nés méveis. Goneralidades. Anélise nao linear com 2* ordem. Consideracao aproximada da nao linearidade fisica. Analise dos efeitos locais de 2* ordem Anilise de elementos isolados..... Goeneralidades. Dispensa da andlise dos efeitos locais de 2° ordem sin. Determinagao dos efeitos locais de 2* ordem.. Consideracao da fluéncia.. Anilise de pilares-parede. 111 Goeneralidades. 111 Dispensa da analise dos efeitos localizados de 2° ordem.. eee 111 Processo aproximado para consideracao do efeito localizado de 2° ordem su 112 Instabilidade lateral de Vigas .....:nnsinnnnnnnnnnainnnannnnnenmnnnnnnann MS Principios gerais de dimensionamento, verificacao e detalhamento 114 Objetivo. 114 Principios gerais ... 115 Generalidades. 115 Visao global e local .. 115 Seguranga em relacao aos ELU.. 115 ‘Seguranca em relacéo aos ELS (desempenho em servico).. 115 Critérios de projeto . 116 Durabilidade.....nnssiuennnnemnnnannnnnennnnennnnnannnnnnmnnnnnnennse TT Caso de cargas ciclicas. 17 Dimensionamento e verificagao de elementos lineare: 17 Simbologia especifica desta socio 17 Elementos lineares sujeitos a solicitacdes normais - Estado-limite ultimo. 120 Introducao.. 120 Hipéteses basicas 120 Dutilidade em VigaS...nm.uemnnnnnnnnniemnnemnnnannnannnnnennesne (22 Armaduras ativas e passivas 123 Processo aproximado para o dimensionamento a flexéo composta obliqua 0.125 Elementos lineares sujeitos a solicitagées normais — Estados-limites de servigo ...125 Generalidades. 125 Estado-limite de deformacao 126 Estado-limite de fissuracao.. 128 Estado-limite de descompressio e de formagao de fissuras.... 2130 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 Armaduras longitudinais maximas e minimas. 131 Elementos lineares sujeitos 4 forca cortante - Estado-limite ultimo 133 Hipoteses basicas .....ssmsemsnenennnaninnnnaniatinneininsenenenanenananneaenaemesenen 13S Verificacdo do estado-limite UItiM ..icsseisienneneses sssnatnnsnaennnsneneneies 138 Elomentos lineares sujeitos 4 tor¢ao - Estado-limite ultimo 139 Torgao uniforme Torgio om perfis abertos de parede fina Estado-limite de fissuracao inclinada da alma ~ Forca cortante e torcao .. Solicitag6es combinadas 139 142 144 144 144 nee 5 145 tststusueinseieinsenanenenanainenets 145 146 146 Flexo e torcao. Torgao e forca cortante nnn» Detalhamento de elementos lineares.. Simbologia especifica desta SeC80....nnnnm Disposicées gerais relativas as armaduras.. Arranjo das armaduras.. Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = Barras curvadas 146 Mudangas de direcdo das armaduras 148 Protecao contra flambagem das barras.. 147 Viggen lal Rol eee sneenneinnnannenomne IST Generalidades...nmsnnmnnnnnennieinnnnnnnnmnnnnnnnmmnnnsnnnannne AT Armadura longitudinal 147 Armadura transversal para forca cortante. 150 Armadura para torgao 154 Armadura de pele... 152 Armadura de suspensa4o 152 Armaduras de ligagao mesa-alma ou talao-alma 152 Pilares .152 Introdugao. 152 Armaduras longitudinais .....nsmnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnse SS Armaduras transversais, 153 Pilares-parede. 154 Cabos de protensao.... 154 Arranjo longitudinal 154 Arranjo transversal ..... 155 Dimensionamento e verificacao de lajes 157 Simbologia especifica desta Se¢40 ....snnnnnnnnmnnnnnsnnnnnnnnnnnnnnnnnee TT Dimensionamento e verificagao de lajes - Estado-limite ultimo. 158 Dimensionamento e verificacao de lajes - Estados-limites de Servig0 vinnnnnsne 159 Estado-limite de deformacio .. - 159 Estados-limites de fissuracdo e de descompressao ou de formacao de fissuras....159 Armaduras longitudinais maximas e minimas 159 Forca cortante em lajes e elementos lineares com by > 5 160 Lajes sem armadura para forca cortante.. .160 @ABNT 2023- Todos 0s direitos eservaces ix Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 19.4.2 19.5 19.5.1 19.5.2 19.5.3 19.5.4 19.5.5 20 20.1 20.2 20.3 20.3.1 20.3.2 20.4 20.5 20.5.1 20.5.2 21 24.4 21.2 21.2.1 21.2.2 21.2.3 21.2.4 21.3 21.3.1 21.3.2 21.3.3 21.3.4 21.4 21.5 21.6 22 22.4 22.2 22.3 22.3.1 22.3.2 22.3.3 22.4 22.4.1 22.4.2 22.4.3 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = x Lajes com armadura para forca cortante. 162 Dimensionamento de lajes a pungao 162 Modelo de CaICUIO .snienmenmnmnnntnninnmnnentnanmnnnannnennmnnnanmnnannnenrn TR Definicdo da tenséo solicitante nas superficies criticas C.@ C' snmmmmnmnnnnn 162 Definigao da tensao resistente nas superficies criticas C, C’e C”.. 167 Colapso progressivo. Verificagdo do elementos estruturais protendides Detalhamento de lajes Prescricées gerai 170 471 472 472 Bordas livres e aberturas .. 172 Lajes Sem VigaS.....nnnsininnnnnnnnnnnnnnninnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnsnsnne ATS Armaduras passivas 173 Lajes protendidas.....cmmmemenmnnsennsien Armaduras de pungao Lajes armadas com telas soldadas nervurada Ancoragem das telas soldadas nervuradas no apoio sobre vigas.. susssinnanaentnenevenesesees VTA 176 176 176 Emendas de armaduras em telas soldadas nervuradas .. 176 Regides especi 4176 DoF Gh RE eR een eR AR oe ee ses eee eee ences TG Regides de introducdo de cargas concentradas .wnnnunnennnnnnnmnnnnnennn TTT Pressao de contato em area reduzida.. Articulacdes de concreto .. 477 178 Regio de introduce da protensao 178 Cargas aplicadas na superficie de elementos estruturais.. 179 Furos e aberturas. 179 Generalidades. Paredes e vigas-parede .. Furos que atravessam as vigas na direcdo da altura. Aberturas @m 1aj@s orc Nés de pérticos ¢ ligagées entre paredes Ligacées de elementos estruturais pré-moldados Juntas de concretagem .. Elementos especiais. Simbologia especifica desta secéo Definicoes Método de bielas ¢ tirantes warnnnn Procedimento para aplicacao do método.. Parametros de resisténcia de célculo das bielas e regides nodais.. Pardmetros de resisténcia de célculo dos tirantes. Vigas-pared Conceituacéo Comportamento estrutural .. Modelos de calculo 479 180 180 sistsnnnanaenenentivenesesee TBA 181 181 181 182 182 182 eseseneees 183 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 22.4.4 — Detalhamento. 22.5 Consolos e dentes Gerber 86 22.5.1 Consolos.. 186 22.5.2 Dentes Gerber. 190 226 — Sapatas.. 22.6.1 — Conceituacao. 22.6.2 Comportamento estrutural.. 22.6.3 Modelo de calculo.. 22.6.4 Detalhamento. 22.7 Blocos sobre estacas 22.7.1 — Conceituacéo.. 22.7.2 Comportamento estrutural.. 22.7.3 Modelo de calculo. 22.7.4 Detalhamento. 23 Acées dindmicas e fadiga 23.1 ‘Simbologia especifica desta seco. 23.2 Generalidades. 23.3 Estado-limite de vibragées excessivas. 23.4 _ Estados-limites tltimos provocados por ressonancia ou amplificacao dinamica 23.5 Estado-limite ultimo de fadiga 23.5.1 Acées ciclicas. 23.5.2 Combinacées de acées a considera . 23.5.3 Modelo de calculo.. 5 23.5.4 — Verificacdo da fadiga do concreto. = 23.5.5 Verificagao da fadiga da armadura. 5S 23.6 Estados-limites de servico.. 5 24 Concreto simple: 5 24.1 Simbologia especifica desta Secao.. 5 24.2 Campo de aplicacao.. a 24.3 Materiais e propriedades 6 24.4 Juntas e disposicées construtiva: 4 24.5 Projeto estrutural ... & 24.5.1 Generalidades. yy 24.5.2 Tenses resistentes de célculo a 24.5.3 Dimensionamento. é 24.5.4 Tensdes e deformagées na flexao $ 24.5.5 Tensdes de cisalhamento 5 24.5.6 Torcao. 5 24.5.7 Célculo de secées submetidas a compressao e a forca cortante. 8 24.5.8 — Estabilidade global... g 24.6 Elementos estruturais de concreto simples. = 24.6.1 Pilares-parede. i 24.6.2 Blocos de fundacao. . © ABNT 2023- Todos 08 direitos reservados xi Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 24.6.3 24.6.4 7 25 Interfaces do projeto com a construgao, utilizaco e manutenGAO .wnnnnnrs 25.1 Aceitaco do projeto...m.nnmmnnmnsnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnsnns AO 25.2 Recebimento do concrete e do aco 240 25.3. Manual de utilizacao, inspecao e manutencao, 240 Anexos Anexo A (informativo) Efeito do tempo no conereto estrutural 2 At Generalidades. A2 Deformacées do concreto A241 Introducao.. A22 — Fluéncia do concreto .. A221 Generalidades. A222 Hipéteses...... A2.2.3 Valor da fluéncia. A23 — Retracdo do concreto .. A231 Hipdteses basicas A232 Valor da retracao A24 — Idade e espessura ficticia: A241 — Idade ficticia do concreto.. A242 Espessura ficticia da peca vnnnnnns A25 Deformacao total do concreto A Deformacdes na armadura snnnvens Anexo B (informativo) Indice remissivo Figuras Figura 3.1 — Estado-limite de descompresséo parcial Figura 8.1 — Resisténcia no estado multiaxial de tens6es....... Figura 8.2 — Diagrama tenséio-deformacao idealizad: Figura 8.3 - Diagrama de tensdo-deformacao para anélise nao linear. Figura 8.4 — Diagrama tensdo-deformagao bilinear de tracéo Figura 8.5 — Diagrama tensdo-deformacao para acos de armaduras passivas . Figura 8.6 — Diagrama tensao-deformacio para aos de armaduras ativas Figura 9.1 — Ancoragem com barras transversais soldada: Figura 9.2 — Estribo com gancho em 135° sw. Figura 9.3 - Ancoragem de armadura transversal por meio de barras soldadas .. Figura 9.4 — Emendas supostas como na mesma secdo transversal... Figura 9.5 — Armadura transversal nas emendas. Figura 9.6 - Emendas por solda Figura 9.7 - Introducao da protensio . Figura 11.1 — Imperfeicdes geométricas globai xii © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramanto - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 Figura 11.2 - Imperfeicdes geométricas locais Figura 11.3 — Envoltoria mi a de 1° ordem Figura 13.1 - Dimensées-limites para aberturas de lajes com dispensa de verificacao .. Figura 14.1 — Trechos rigid0S nnn. Figura 14.2 ~ Largura de mesa colaborante Figura 14.3 - Largura efetiva com abertura... Figura 14.4 — Altura e largura efetivas de uma segio transversal Figura 14.5 - Vao efetivo ... Figura 14.6 — Arredondamento de diagrama de momentos fletore: Figura 14.7 - Capacidade de rotacao de rétulas plasticas.. Figura 14.8 — Aproximagao em apoios extremOS .rmnnnnnnrn Figura 14.9 — Faixas de laje para distribuicao dos esforcos nos pérticos miltiplos .. seonansenennneie 98 Figura 15.1 — Relacdo momento-curvatura ..nnnnnnnnnnnnnnnnnnannnnannnnnemnennee tl Figura 15.2 — Envolt6ria minima com 28 ordem. 102 Figura 15.3 — Efeitos de 2° ordem localizados.. 103 Figura 15.4 — Comprimento equivalente /¢ ,, 02 Figura 15.5 — Avaliacdo aproximada do efeito de 2* ordem localizado.. 113 Figura 17.1 — Dominios de estado-limite ultimo de uma segao transversal. 122 Figura 17.3 ~ Rigidez equivalente para véos de vigas ContinUas.nnunmcnnnnnnnnnnnnnennet2T Figura 17.4 —Concreto de envolvimento da armadUra...jnsnuninnnnnnnnnnnnnnnnesnnnee 129 Figura 17.5 ~ Flexo-torcao de perfil com paredes opostas 143 Figura 18.1 - Mudanca de direcdo das armaduras 148 Figura 18.2 ~ Protecao contra flambagem das barras.. 147 Figura 18.3 ~ Cobertura do diagrama de forca de tracdo solicitante pelo diagrama resistente ...149 Figura 19.1 - Comprimento de ancoragem necessari 161 Figura 19.2 - Perimetro critico em pilares internos. 163 Figura 19.3 - Perimetro critico em pilares de borda 165 Figura 19.4 - Perimetro critico em pilares de canto 166 Figura 19.5 ~ Definicao da altura Util no caso de capitel...n.smnnennnnnnnnnnnnnnnnenenee 16 Figura 19.6 - Perimetro critico no caso de o contorno C apresentar reentrancia 167 Figura 19.7 ~ Perimetro critico junto abertura na laje 167 Figura 19.8 ~ Disposicao da armadura de puncao em planta e contorno da superficie critica C”. . 169 Figura 19.9 - Disposicao da armadura de puncao em corte. 170 Figura 19.10 - Armadura contra colapso progressivo da face mais préxima da cordoalha ou da bainha de protensdo (ver Figura 3.1 e Tabela 13.4) Regiao Bainha de — comprimida protensao~_ Regiao * tradicionada Figura 3.1 — Estado-limite de descompressao parcial 3.27 estado-limite de compressao excessiva ELS-CE estado em que as tensdes de compresso atingem o limite convencional estabelecido. Usual no caso do concreto protendido na ocasiao da aplicacdo da protensao (ver 17.2.4.3.2.a) 3.28 estado-limite de vibracdes excessivas ELS-VE estado em que as vibragdes atingem os limites estabelecidos para a utilizacao normal da constru¢ao (ver 23.3) 3.3 Definicao relativa aos envolvidos no processo construtivo 3.34 contratante pessoa fisica ou juridica, de direito ptiblico ou privado, que, mediante instrumento habil de compromisso, contrata a execucdo de servicos e/ou obras através de contratado técnica, juridica e financeiramente habilitado 4 Simbologia 4.1. Generalidades A simbologia adotada nesta Norma, no que se refere as estruturas de concreto, é constituida por simbolos-base (mesmo tamanho € no mesmo nivel do texto corrente) e simbolos subscritos. Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 5 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 Os simbolos-base, utilizados com mais frequéncia nesta Norma, encontram-se estabelecidos em 4.2 € 08 simbolos subscritos, em 4.3. A simbologia geral encontra-se estabelecida nesta seco e a simbologia mais especifica de algumas partes desta Norma é apresentada nas segdes pertinentes, de forma a simplificar a compreensao e, portanto, a aplicacao dos conceitos estabelecidos. As grandezas representadas pelos simbolos constantes desta Norma devem sempre ser expressas em unidades do Sistema Internacional (SI). 4.2 Simbolos-base 4.2.1 Generalidades Alguns simbolos-base apresentados em 4.2.2 a 4.2.4 estéo acompanhados de simbolos subscritos, de forma a nao gerar diividas na compreensao de seu significado. 4.2.2 Letras minusculas a— distancia ou dimenséo — menor dimensao de um retngulo — deslocamento maximo (flecha) b= largura — dimensao ou distancia paralela & largura menor dimensao de um retangulo by, — largura da alma de uma viga —cobrimento da armadura em relacao a face do elemento d= altura util ~ dimensdo ou distancia e— excentricidade de célculo oriunda dos esforcos solicitantes Msg ¢ Nsa — distancia f= resistencia (ver Seco 8) h=dimenséo altura hora {aio de giragdo minimo da seco bruta de concreto da pega analisada 6 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 k—coeficiente ¢~ altura total da estrutura ou de um lance de pilar = comprimento -vao n= numero — nimero de prumadas de pilares r—raio de curvatura interno do gancho —rigidez 5— espagamento entre as barras da armadura t= comprimento do apoio paralelo ao vao da viga analisada tempo u=perimetro w- abertura de fissura x altura da linha neutra z—brago de alavanca = distancia 4.23 Letras maidsculas A-area da secdo cheia — érea da seco transversal de concreto Ag ~ area da segdo transversal da armadura longitudinal de tragéo Ag — drea da segdo transversal da armadura longitudinal de compress8o D- diametro dos pinos de dobramento das barras de aco E — médulo de elasticidade (ver Segao 8) (EN) -rigidez F-forca = agdes (ver Segdo 11) Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 7 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 G — aces permanentes (ver Seco 11) Ge - médulo de elasticidade transversal do conereto H altura — altura total da estrutura Je momento de inércia da segao de conereto K—coeficiente M— momento — momento fletor ‘Mig — momento fletor de 1° ordem de célculo ‘Mog ~ momento fletor de 2° ordem de célculo ‘Mga — momento fletor resistente de calculo ‘Mg — momento fletor solicitante de célculo Ng ~ forga normal de calcul Nd ~ forga normal resistente de calculo gq — forca normal solicitante de calculo Q- acées variaveis (ver Seco 11) R-—teagao de apoio Raq —esforco resistente de calculo Sj —esforgo solicitante de célculo T= temperatura — momento torcor Tas — momento torgor resistente de céiculo Tsq— momento torgor solicitante de célculo Vg ~ forca cortante de célculo Vea — forca cortante resistente de calculo Vsq — forca cortante solicitante de caleulo Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = 8 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 4.2.4 Letras gregas a — Angulo ~ pardmetro de instabilidade ~coeficiente ~ fator que define as condi¢des de vinculo nos apoios dc ~ parametro de redugdo da resisténcia do concreto na compressao ag — parémetro em funcao da natureza do agregado que influencia o médulo de elasticidade B—Angulo —coeficiente Ye ~ Coeficiente de ponderacéo da resisténcia do concreto Coeficiente de ponderacao das agdes (ver Secao 11) ‘im Coeficiente de ponderagao das resisténcias (ver Seco 12) yp ~ Coeficiente de ponderacao das cargas oriundas da protenséo (ver Tabela 11.1 ¢ 17.2.4.3) ‘Ye coeficiente de ponderacdo da resisténcia do ago 8 coeficiente de redistribuicao = deslocamento e~deformagao especifica t¢ — deformaco especifica do concreto 9 deformacdo especifica da armadura ativa £5 — deformagao especifica do ago da armadura passiva 9 —rotacao — Angulo de inclinagao = desaprumo 2. indice de esbeltez it~ coeficiente — momento fletor reduzido adimensional © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 9 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 — coeficiente de Poisson — fora normal reduzida adimensional p — taxa geométrica de armadura longitudinal de tragéo Pe massa especifica do concreto Pmin ~ taxa geométrica minima de armadura longitudinal de vigas e pilares pp — taxa geométrica da armadura de protenséo ps — taxa geométrica de armadura aderente passiva Ge — tens&o & compresséo no concreto cet — tenso a tragao no conereto op —tenséo no ago de protenséio cpa — tensao normal resistente de calculo cs — tens&o normal no ago de armadura passiva asd — tens&o normal solicitante de calculo tRa~ tensdo de cisalhamento resistente de calculo — tensdo de cisalhamento de calculo usando 0 contorno adequado ao fendmeno analisado tra —tensdo de cisalhamento de céiculo, por toreéo wd - tensao de cisalhamento de calculo, por forca cortante $—diémetro das barras da armadura 6c— diémetro das barras de armadura longitudinal de pega estrutural $n didmetro equivalente de um feixe de barras $p~ diametro nominal de fio ou cordoalha ,— diametro das barras de armadura transversal ior = diametro da aguiha do vibrador = coeficiente de fluéncia 4.3 Simbolos subscritos 43.1 Generalidades Qs simbolos subscritos séo apresentados apenas em 4.3.2 a 4.3.4, em mesmo tamanho do texto corrente, de forma a facilitar a sua visualizacao. 10 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = 4.3.2 Letras mintisculas apo - apoio ¢—concreto cor — corrigido d= valor de célculo ef efetivo e— equivalente eq - equivalente T—feixe fad — fadiga fic —ficticia 9 aces permanentes h= horizontal — numero sequencial inf inferior idade (referente cura do concreto) k-valor caracteristico = ntimero sequencial lim — timite m—média max — maximo min — minimo nec — necessario nom — nominal p—aco de armadura ativa q—acées variavels 1 radial $~ aco de armadura passiva sec - secante © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO ABNT NBR 6118:2023 " CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 ser—servico sup — superior t= tragao ~ transversal tot — total ultimo = ruptura v= vertical ~viga vig - viga w-alma ~ transversal x ey —direcdes ortogonais y—escoamento do ago 43.3. Letras maitisculas R —resisténcias, S - solicitagdes 43.4 Numeros 0— inicio — instante de aplicagao da carga 28 — aos 28 dias 5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliagdo da conformidade do projeto 5.1. Requisitos de qualidade da estrutura 5.1.1 Condicées gerais As estruturas de concreto devem atender aos requisitos minimos de qualidade clasificados em 5.1.2, durante sua construc&o e servico, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto estrutural e o contratante. Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = 12 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 5.1.2 Classificacdo dos requisitos de qualidade da estrutura Os requisitos de qualidade de uma estrutura de concreto sdo clasificados, para os efeitos desta Norma, em trés grupos distintos, relacionados em 5.1.2.1 a 5.1.2.3. 5.1.2.1 Estabilidade e seguranca a ruina Consiste no atendimento aos estados-limite tltimos definidos nesta Norma 5.1.2.2 Comportamento em servico Consiste no atendimento aos estados-limite de servico definidos nesta Norma. 5.1.2.3 Durabilidade Consiste na capacidade de a estrutura resistir as influéncias ambientais previstas e definidas eM conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo contratante, no inicio dos trabalhos de elaboracao do projeto, 5.2 Requisitos de qualidade do projeto 5.2.1. Qualidade da solugao adotada A soluc&o estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas técnicas, relativos & capacidade resistente, ao desempenho em servico e & durabilidade da estrutura. A qualidade da soluc&o adotada deve ainda considerar as condi¢ées arquitet6nicas, funcionais, construtivas (ver ABNT NBR 14931), estruturais e de integracao com os demais projetos (elétrico, hidraulico, ar-condicionado e outros), explicitadas pelos responsaveis técnicos de cada especialidade, com a anuéncia do contratante. 5.2.2 Condigées impostas ao projeto 5.2.2.1 Todas as condigées impostas ao projeto, descritas em 2.2.2 a 5.2.2.6, devem ser estabelecidas previamente e em comum acordo entre 0 autor do projeto estrutural e 0 contratante 5.2.2.2 Para atender aos requisitos de qualidade impostos as estruturas de concreto, 0 projeto deve atender a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma e em outras complementares e especificas, conforme 0 caso. 5.2.2.3 As exigéncias relativas a capacidade resistente e ao desempenho em servigo deixam de ser salisfeitas, quando s2o ultrapassados os respectivos estados-limites (ver Secdes 3 10) 5.2.2.4 As exigéncias de durabilidade deixam de ser atendidas quando néo so observados os critérios de projeto definidos na Secdo 7 5.2.2.5 Para tipos especiais de estruturas, devem ser atendidas as exigéncias particulares estabelecidas em Normas Brasileiras especificas, NOTA Exigéncias particulares podem, por exemplo, consistir em resistencia a explos6es, ao impacto, aos sismos, ou ainda relativas @ estanqueidade, ao isolamento térmico ou acustico. © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 13 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 5.2.2.6 Exigéncias suplementares podem ser fixadas em projeto. 5.2.3 Documentacao da solucao adotada 5.2.3.1 O produto final do projeto estrutural é constituido por desenhos, especificacées e critérios de projeto. As especificagdes e os critérios de projeto podem constar nos préprios desenhos ou constituir documento separado. 5.2.3.2 Os documentos relacionados em 5.2.3.1 devem conter informagées claras, corretas, consistentes entre si e com as exigéncias estabelecidas nesta Norma. 5.2.3.3 O projeto estrutural deve proporcionar as informagbes necessarias para a execucdo da estrutura. Sdo necessérios projetos complementares de escoramento e formas, que nao fazem parte do projeto estrutural 5.2.3.4 Com 0 objetivo de garantir a qualidade da execucdo da estrutura de uma obra, com base em um determinado projeto, medidas preventivas devem ser tomadas desde o inicio dos trabalhos. Essas medidas devem englobar a discuss e a aprovacao das decisdes tomadas, a distribuigéo destas € outras informagSes aos elementos pertinentes da equipe multicisciplinar e a programac&o coerente das atividades, respeitando as regras ldgicas de precedencia 5.3 Avaliacao da conformidade do projeto 5.3.1 A avaliagéo da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado, independente e diferente do projetista, requerida e contratada pelo contratante, e registrada em documento especifico, que acompanharé a documentacao do projeto citada em 5.2.3. 5.3.2 Entende-se que o contratante pode ser 0 proprietério da obra, em uma primeira instancia, desde que este tenha condi¢des de compreender o que esta proposto e acertado neste contrato, cujo conteudo pode versar sobre termos técnicos, especificos da linguagem do engenheiro Nesse caso entende-se que o proprietario tenha conhecimentos técnicos e compreenda todo 0 teor técnico do contrato e o autorize. O contratante pode ser também um representante ou preposto do proprietério, respondendo tecnicamente pelo que ha de cunho técnico neste contrato, substituindo este tllimo nas questdes exigidas, ou seja, nas responsabilidades proprias e definidas por esta Norma. 5.3.3 O contratante também definiré em comum acordo com o projetista, as demais prerrogativas, exigencias e necessidades para atendimentos a esta Norma, sempre que alguma tomada de decisao resultar em responsabilidades presentes e futuras de ambas as partes. 5.3.4 Aavaliagao da conformidade do projeto deve ser realizada antes da fase de construcdo e, de preferéncia, simultaneamente com a fase de projeto 5.3.5 ASecdo 25 estabelece os critérios de aceitago do projeto, do recebimento do concreto e aco e da confeccao do manual de utlizagao, inspe¢ao e manutencao. 14 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto 6.1 Exigéncias de durabilidade As estruturas de concreto devem ser projetadas e construidas de modo que, sob as condicSes ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem sua seguranca, estabilidade e aptidéo em servico durante o prazo correspondent a sua vida tt 6.2 Vida util de projeto 6.2.1 Porvidattildeprojeto, entende-seoperfodo de tempo duranteo qualsemantémascaracteristicas das estruturas de concreto, sem intervencées significativas, desde que atendidos os requisitos de uso € manutencdo prescritos pelo projetista e pelo construtor, conforme 7.8 25.3, bem como de execucdo dos reparos necessarios decorrentes de danos acidentais. 6.2.2 O conceito de vida util aplica-se estrutura como um todo ou 4s suas partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideracao especial com valor de vida Util diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de movimentacdo. 6.2.3 Adurabilidade das estruturas de concreto requer cooperacao e atitudes coordenadas de todos 08 envolvidos nos processos de projeto, construcao e utilizaco, devendo, como minimo, ser seguido © que estabelece a ABNT NBR 12655, sendo também obedecidas as disposicdes de 25.3 com relacdo 4s condi¢des de uso, inspecao e manutencao. 6.3 Mecanismos de envelhecimento e deterioracao 6.3.1 Generalidades Dentro desse enfoque devem ser considerados, ao menos, os mecanismos de envelhecimento e deterioracéio da estrutura de concreto, relacionados em 6.3.2 46.3.4. 6.3.2. Mecanismos preponderantes de deterioracao relativos ao concreto 6.3.2.1 Lixiviagao E 0 mecanismo responsdvel por dissolver € carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por acdo de aguas puras, carbénicas agressivas, acidas e outras. Para prevenir sua ocorréncia, recomenda-se restringir a fissuragéio, de forma a minimizar a infiltragéo de agua, e proteger as superficies expostas com produtos especificos, como os hidréfugos. 6.3.2.2 Expansao por sulfato E a expansdo por acéio de aguas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfates, dando origem a reacdes expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. A prevenc&o pode ser feita pelo uso de cimento resistente a sulfatos, conforme ABNT NBR 5737. 6.3.2.3 Reacio alcali-agregado E a expansdo por aco das reagées entre os dlcalis do concreto e agregados reativos. O projetista deve identificar no projeto o tipo de elemento estrutural e sua situagéo quanto a presenca de Agua, bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessarias, de acordo com a ABNT NBR 15877-1 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 15 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 6.3.3. Mecanismos preponderantes de deterioracao relativos 4 armadura 6.3.3.1 Despassivacdo por carbonatacéo E a despassivacao por aco do gas carbénico da atmosfera sobre 0 aco da armadura. As medidas preventivas consistem em dificultar ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. © cobrimento das armaduras e 0 controle da fissuragao minimizam este efeito, sendo recomendavel um conereto de baixa porosidade. 6.3.3.2 Despassivacdo por aco de cloretos Consiste na ruptura local da camada de passivagao, causada por elevado teor de on-cloro Asmedidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. © cobrimento das armaduras e 0 controle da fissuracao minimizam este efeito, sendo recomendavel © uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adigéo de escoria ou material pozolanico é também recomendavel nestes casos. 6.3.4 Mecanismos de deterioracao da estrutura propriamente dita So todos aqueles relacionados as agdes mecénicas, movimentacdes de origem térmica, impactos, agdes ciclicas, retragdo, fluéncia e relaxacdo, bem como as diversas agdes que atuam sobre a estrutura. Sua prevencao requer medidas especificas, que devem ser observadas em projeto, de acordo com esta Norma ou Normas Brasileiras especificas. Alguns exemplos de medidas preventivas so dados a seguir: —_ barreiras protetoras em pilares (de viadutos pontes € outros) sujeitos a choques mecénicos; — periodo de cura apés a concretagem (para estruturas correntes, ver ABNT NBR 14931); — juntas de dilatacdo em estruturas sujeitas a variacSes volumeétricas: — solamentos isotérmicos, em casos especificos, para prevenir patologias devidas a variacées termicas. 6.4 Agressividade ambiental 6.4.1 A agressividade ambiental esta relacionada as aces fisicas e quimicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das acdes mecanicas, das variacdes volumétricas de origem térmica, da retragao hidraulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas. 6.4.2 Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo como apresentado na Tabela 6.1 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condi¢es de exposicéo da estrutura ou de suas partes. 16 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 Tabela 6.1 — Classes de agressividade ambiental (CAA) Classe de Classificagao geral do tipo de Risco de agressividade | Agressividade nF i A ad pO deterioracao da Saeed ambiente para efeito de projeto eonuturs Rural 1 Fraca Insignificante Submerso f Moderada Urbano ®® Pequeno Marinho # i Forte Grande Industrial &® ae Vv Muito forte icustral Elevado Respingos de maré Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) para ambientes intemnos (salas, dormitérios, banheiros, cozinhas e areas de servico de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com conereto revestido com argamassa e pintura). Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em regides de cima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65 %, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regides onde raramente chove. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em industrias de celulose papel, armazéns de fertllzantes, industrias quimicas, elementos em contato com solo contaminado ou agua subterranea contaminada, 6.4.3 © responsavel pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que sera construida a estrutura, pode considerar classificado mais agressiva que a estabelecida na Tabela 6.1 7 Critérios de projeto que visam a durabilidade 7.1 Simbologia especifica desta secao De forma a simplificar a compreensdo @, portanto, a aplicacéo dos conceitos estabelecidos nesta Se¢ao, 0s simbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar duividas, encontram-se a seguir definidos, A simbologia apresentada nesta seco segue a mesma orientacdo estabelecida na Sedo 4. Dessa forma, os simbolos subscritos tém o mesmo significado que os apresentados em 4.3, min — cobrimento minimo Chem ~ cobrimento nominal (cobrimento minimo acrescido da tolerancia de execuc&o) UR ~ umidade relativa do ar Ac tolerancia de execucao para o cobrimento 7.2. Drenagem 7.21 Deve ser evitada a presenca ou acumulacao de agua proveniente de chuva ou decorrente de agua de limpeza e lavagem, sobre as superficies das estruturas de concreto. © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 7 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 7.2.2. As superficies expostas horizontais, como coberturas, patios, garagens, estacionamentos € outras, devem ser convenientemente drenadas, com a disposig&o de ralos e condutores. 7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatagao, em superficies sujeitas a agdo de agua, devem ser convenientemente seladas, de forma a tomarem-se estanques 4 passagem (percolacdo) de agua. 7.2.4 Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos. Todos os beirais dever ter pingadeiras ¢ os encontros em diferentes niveis devem ser protegidos por rufos. 7.3 Formas arquiteténicas e estruturais 7.3.1 Disposigées arquiteténicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas. 7.3.2. Deve ser previsto em projeto o acesso para inspegéo € manutencéo de partes da estrutura com vida util inferior a0 todo, como aparelhos de apoio, caix6es, insertos, impermeabilizacdes € outros. Devem ser previstas aberturas para drenagem e ventilagao em elementos estruturais onde ha possibilidade de actimulo de agua 7.4 Qualidade do concreto de cobrimento 7.4.1 Atendidas as demais condigdes estabelecidas nesta seo, a durabilidade das estruturas é altamente dependente das caracteristicas do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. 7.4.2 Ensaios comprobatérios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e classe de agressividade prevista em projeto devem estabelecer os parémetros minimos a serem atendidos. Na falta destes e devido a existéncia de uma forte correspondéncia entre a relacao agualcimento e a resisténcia @ compresséo do concreto e sua durabilidade. permite-se que sejam adotados simultaneamente os requisitos minimos expressos na Tabela 7.1 Tabela 7.1 - Correspondéncia entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto Classe de agressividade (Tabela 6.1) Conereto # Tipo ®< \ if um \v Relacao cA < 0,65 <0,60 < 0,55 < 0,45 agua/cimento em massa cP 0,60 55 <0,50 <0,45 Classe de concreto cA 2 C20 = C25 = C30 2 C40 (ABNT NBR 8953) cP. > C25 = C30 > C35 = C40 ® © concreto empregado na execugdo das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 12656. © CAcorresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado, CP corresponde a componentes ¢ elementos estruturais de concreto protendido. 7.4.3. Os requisitos das Tabelas 7.1 € 7.2 so validos para concretos executados com cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, as especificagées das ABNT NBR 16697, ABNT NBR 11578 ou ABNT NBR 13116, com consumos minimos de cimento por metro cuibico de conereto de acordo com a ABNT NBR 12655. 18 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 7.4.4 Nao é permitido o uso de aditivos 4 base de cloreto em estruturas de concreto, devendo ser obedecidos os limites estabelecidos na ABNT NBR 12656. 7.4.5 Approtecéo das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por graute, calda de cimento Portiand sem adicdes ou graxa especialmente formulada para esse fim 7.4.6 Atencdo especial deve ser dedicada a protecao contra corrosao das ancoragens das armaduras ativas. 7.4.7 Para o cobrimento deve ser observado o prescrito em 7.4.7.1 a 7.4.7.7. 7.4.7.1 Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma, 0 cobrimento minimo da armadura 0 menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento consideradbo. Isto constitui um dos critérios de aceitacao de projeto, conforme a seguinte equagao. Crom = Cmin + AC 7.4.7.2. Para garantir 0 cobrimento minimo (min), © projeto e a execucéo devem considerar o cobrimento nominal (Crom). que 0 cobrimento minimo acrescido da tolerancia de execucdo (Ac).Assim, as dimensdes das armaduras e 0s espacadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na Tabela 7.2, para Ac= 10 mm, 7.4.7.3 Nas obras correntes, 0 valor de Ac deve ser maior ou igual a 10 mm. 7.4.7.4 Para estruturas projetadas de acordo com a ABNT NBR 9062, quando houver um controle adequadio de qualidade e limites rigidos de tolerancia da variabilidade das medidas durante a execuco, pode ser adotado o valor Ac = 5 mm, mas a exigéncia de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se, ent&o, a redugdo dos cobrimentos nominais, conforme a Tabela 7.2, em 5 mm, 7.4.7.5 Oscobrimentos nominais e minimos esto sempre referidos a superficie da armadura extema, em geral a face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser: 8) Chom = barra; D) Chom feixe = on = ovr C) Chom = 0,5 6 bainha. 7.4.7.8 A dimens&o maxima caracteristica do agregado gratido utilizado no concreto néo pode superar em 20 % a espessura nominal do cobrimento, ou seja: max < 1,2 Soom © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 19 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 Tabela 7.2 - Correspondéncia entre a classe de agressividade ambiental e © cobrimento nominal para Ac = 10 mm Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1) I I i Ive Tipo de estrutura Componente ou elemento Cobrimento nominal mm Laje® 20 25 35 45 Viga "/pilar 25 30 40 50 Concreto armado Elementos estruturais em 30 40 50 contato com o solo ¢ Conereto Laje 25 30 40 50 protendido * Viga/pilar 30 35 45 55 Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve respeitar os cobrimentos para concreto armado, Para a face superior de lajes © vigas que sero revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos ceramicos, pisos asfalticos e outros, as exigéncias desta Tabela podem ser substituidas pelas de 7.4.7.5, respeltado um cobrimento nominal > 1 mm. Nas superficies expostas a ambientes agressivos, como reservatérios, estagdes de tratamento de agua e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes quimica e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV. No trecho dos pilares em contato com 0 solo junto aos elementos de fundagdo, a armadura deve ter cobrimento nominal > 45 mn. Para coneretos de classe de resisténcia superior @ minima exigida, os cobrimentos definidos na Tabela 7.2 podem ser reduzidos em até 5 mm. 7.4.7.7 No caso de elementos estruturais pré-fabricados, os valores relatives ao cobrimento das armaduras (Tabela 7.2) devem seguir 0 disposto na ABNT NBR 9062 7.5 Detalhamento das armaduras 7.5.1 As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural, de modo a permitir e facilitar a boa qualidade das operagdes de langamento e adensamento do concreto. 7.5.2 Para garantir um bom adensamento, € necessario prever no detalhamento da disposic¢ao das armaduras espaco suficiente para entrada da agulha do vibrador. 7.6 Controle da fissuracéo 7.6.1 Orisco ea evolugéo da corrosao do aco na regio das fissuras de flex4o transversais 4 armadura principal dependem essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de cobrimento da armadura. Aberturas caracteristicas limites de fissuras na superficie do concreto, dadas em 13.4.2, em componentes ou elementos de concreto armado, sao satisfatorias para as exigéncias de durabilidade 20 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 7.6.2 Devido & sua maior sensibilidade @ corrosdo sob tens&o, o controle de fissuras na superficie do concreto na regiéo das armaduras ativas deve obedecer ao disposto em 13.4.2 7.7 Medidas especiais Em condicées de exposigéio adversas, conforme 7.4, além do atendimento aos cobrimentos previstos na Tabela 7.2, devem ser tomadas medidas acicionais de protecao e conservacdo do tipo: aplicacao de revestimentos hidrofugantes € pinturas impermeabilizantes sobre a superficie do concreto, revestimentos de argamassas ou outros sobre a superficie do concreto, galvanizaco por imersao a quente da armadura, protecdo catédica da armadura e outros. 7.8 Inspecdo e manutencao preventiva 7.8.1 © conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explicita que facilite procedimentos de inspeco e manutengdo preventiva da construcao. 7.8.2 O manual de utiliza, inspecdo e manutencao deve ser produzido conforme 25.3. 8 Propriedades dos materiais 8.1 Simbologia especifica desta secao De forma a simpiificar a compreensdo e, portanto, a aplicacéo dos conceitos estabelecidos nesta Seco, os simbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar diividas, encontram-se a seguir definidos. A simbologia apresentada nesta Secao segue a mesma orientacdo estabelecida na Seco 4. Dessa forma, os simbolos subscritos tém o mesmo significado que os apresentados em 4.3, og — parémetro em fungo da natureza do agregado que influencia o médulo de elasticidade Nie ~ fator que considera a fragilidade do concreto fe - resisténcia a compressao do concreto feq — resisténcia de cdlculo a compresséo do concreto fe — tesisténcia caracteristica a compressao do concreto fej — fesisténcia caracteristica & compressao do concreto aos j dias fom — resistencia média & compresso do concreto fee~ resisténcia do concreto a trag&o direta etm fesisténcia média a trag&o do concreto fees — fesisténcia do concreto a tragao na flexao fet,sp ~ fesisténcia do concreto a tracao indireta © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 21 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 fap — resisténcia & tracéo do aco de armadura passiva fy ~ resistencia ao escoamento do aco de armadura passiva ot — resisténcia a tracdo do aco de armadura ativa fay — resisténcia ao escoamento do aco de armadura ativa E,| - médulo de elasticidade ou médulo de deformacao tangent inicial do concreto, referindo-se sempre ao médulo cordal Ecs - médulo de deformacao secante do concreto Ecj (to) — modulo de elasticidade ou médulo de deformacao inicial do concreto no instante to Evigg — modulo de elasticidade ou médulo de deformacao inicial do concreto aos 28 dias Ep — médulo de elasticidade do aco de armadura ativa E,—médulo de elasticidade do aco de armadura passiva G, — médulo de elasticidade transversal do concreto #2 — deformacdio especifica de encurtamento do concreto no inicio do patamar plastico ecu — deformagao especifica de encurtamento do concreto na ruptura ty ~ deformaco especifica do aco na ruptura ey — deformacdo especifica de escoamento do aco v—coeficiente de Poisson 8.2 Concreto 8.2.1 Classes Esta Norma se aplica aos concretos compreendidos nas classes de resisténcia dos grupos | € Il, da ABNT NBR 8983, até a classe C90, Aclasse C20, ou superior, se aplica ao concreto com armadura passiva e a classe C25, ou superior, a0 conereto com armadura ativa. A classe C15 pode ser usada apenas em obras provisdrias ou concreto sem fins estruturais, conforme a ABNT NBR 8953, Esta Norma se aplica aos concretos de massa especifica normal, que sAo aqueles que, depois de secos em estufa, tém massa especifica (p<) compreendida entre 2 000 kg/m? e 2 800 kg/m®. Se a massa especifica real nao for conhecida, para efeito de calculo, pode-se adotar para 0 concreto simples 0 valor 2 400 kgim3 e para 0 concreto armado, 2 500 kgim®, 22 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 ‘Quando se conhecer a massa especifica do concreto utilizado, pode-se considerar para valor da massa especifica do concreto armado aquela do concreto simples acrescida de 100 kg/m? a 150 kg/m?. 8.2.3 Coeficiente de dilatagao térmica Para efeito de andlise estrutural, o coeficiente de dilatac&o térmica pode ser admitido como sendo igual a 10°C. 8.2.4 Resisténcia a compressio As prescrigdes desta Norma referem-se a resisténcia 4 compressa obtida em ensaios de corpos de prova cilindricos, moldacos segundo a ABNT NBR 5738 e rompidos como estabelece a ABNT NBR 5739. Quando nao for indicada a idade, as resistencias referem-se & idade de 28 dias. A estimativa da resistencia a compressao Média, femj, correspondente a uma resistencia fey especificada, deve ser feita conforme indicado na ABNT NBR 12655. A evoluco da resisténcia a compressdo com a idade deve ser obtida por ensaios especialmente executados para tal. Na auséncia desses resultados experimentais, pode-se adotar, em carater orientativo, os valores indicados em 12.3.3. 8.2.5 Resisténcia a tracéo A resisténcia a trac&o indireta fesp © @ resisténcia & tracéo na flexo fis devem ser obtidas em ensaios realizados segundo as ABNT NBR 7222 e ABNT NBR 12142, respectivamente A resisténcia @ tracdo direta f pode ser considerada igual a 0,9 fetsp ou 0,7 fas, ou, na falta de ensaios para obtengao de firsp € fers, pode ser avaliado © seu valor médio ou caracteristico por meio das seguintes equacdes: Tetk.int = 0.7 Fet.rn fetk.sup = 1.3 fetm — para coneretos com fay 50 MPa: fet = 0,3 fer? — para concretos com fex> 50 MPa: fet = 2,12 Im [1 + 0,1 (fox + 8)] onde eum @ fek S80 expressos em megapascal (MPa). sendo fex)2 7 MPa, estas expressdes podem também ser usadas para idades diferentes de 28 dias. @ABNT 2023- Todos 0s direitos eservaces 23 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 8.2.6 Resisténcia no estado multiaxial de tensdes Estando 0 concreto submetido as tensdes principals og = o2 = c+, deve-se ter: o1 =~ fet 03 50 MPa sendo ag = 1.2 para basalto e diabasio ag = 1,0 para granito e gnaisse ag = 0.9 para caleario ag = 0,7 para arenito onde Eg) fex 880 dados em megapascal (MPa). 24 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 © médulo de deformagao secante pode ser obtido segundo método de ensaio estabelecido na ABNT NBR 8522-1 e ABNT NBR 8522-2, ou estimado pela expresso: Ees= a4 - Ec sendo A deformacao eldstica do concreto depende da composigao do traco do concreto, especialmente da natureza dos agregados. Na avaliag&o do comportamento de um elemento estrutural ou seco transversal, pode ser adotado médulo de elasticidade Unico, a tracdo e a compressao, igual ao modulo de deformacao secante Ec. No célculo das perdas de protensao, pode ser utiizado em projeto o médulo de elasticidade inicial Eu. © médulo de elasticidade em uma idade menor que 28 dias pode ser avaliado pelas expressdes a seguir: 0.5 Eq (t)= [2] Ej, para 0s concretos com fex = 50 MPa; fox fy P3 Eq(t)= [2] Ec, para os concretos com fe, > 50 MPa. onde E,(t) € a estimativa do médulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7 dias 28 dias; fexj__@ a resisténcia caracteristica a compressao do concreto na idade em que se pretende estimar © médulo de elasticidade, em megapascal (MPa). 8.2.9 Coeficiente de Poisson e médulo de elasticidade transversal Para tensdes de compressao menores que 0.5 f, € tensdes de tra¢do menores que fx, 0 coeficiente de Poisson v pode ser tomado como igual a 0,2 e 0 médulo de elasticidade transversal G. igual a Ecel24 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 25 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 8.2.10 Diagramas tensao-deformacao 8,2.10.1 Compressio Para tensdes de compresséo menores que 0.5 f,, pode-se admitir uma relacdo linear entre tensdes e deformacées, adotando-se para médulo de elasticidade o valor secante dado pela expresso constante em 8.2.8, Para andlises no estado-limite ultimo, podem ser empregados o diagrama tenséo-deformacao idealizado mostrado na Figura 8.2 ou as simplificagSes propostas na Seco 17. 0.85 nef ( &2. fou fe Para fey < 40 MPa: ne =1,0 _ ee Y"]|Para fox > 40 MPa: he = (40/fex)!? Oe -aesre|-[ ™ ) | Para fex < 50 MPa: n <2 Para fox > 50 MPa: n=1,4+23,4[(90— fx )/100]* Figura 8.2 — Diagrama tensao-deformacao idealizado Os valores a serem adotados para os parametros co (deformagéo especifica de encurtamento do conereto no inicio do patamar plastico) ¢ egy (deformagao especifica de encurtamento do concreto na ruptura) so definidos a seguir: — para coneretos de classes até C50: 82 = 2,0 ‘be; ecu = 3,5 %o — para coneretos de classes C55 até C90: ¢2 = 2,0 %o + 0,085 %o (Fe — 50)°59; Feu = 2,6 ho + 36 %o - [(90 — fex)/100}4 Ver indicacao sobre o valor de fog €m 12.3.3. Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = 26 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 ABNT NBR 6118:2023 Para a andlise estrutural nao linear, pode, altemnativamente, ser utilizado o diagrama de tenso-deformacao ara a compressdo simples de curta duracao representado na Figura 8.3. 05 nltifon Jeet e107 Un )9" 22. Pata fc $50 MPA: tay = tos Para fa» 60 MPA: cay = 28+ 27 (08 — fog) 00} Figura 8.3 — Diagrama de tensdo-deformagao para anélise nao linear Para utilzagao do grafico na Figura 8.3, adotar: fem = fek + 8 (MPa). Para cargas de longa dura¢ao, os efeitos da fluéncia devem ser convenientemente considerados. 8.2.10.2 Tracéo Para o conereto nao fissurado, pode ser adotado diagrama tenséio-deformagao bilinear de tracdo, indicado na Figura 8.4 Set ‘otk 0.8 fet arctg(Eq) 0.15% eet Figura 8.4 — Diagrama tensao-deformacao bilinear de tragéo 8.2.11 Fluéncia e retracéo Em casos onde nao é necesséria grande preciso, os valores finais do coeficiente de fluéncia (tte) & da deformacdio especifica de retracéio cs(t.,f0) do concreto, submetidos a tensdes menores que 0.5 fe quando do primeiro carregamento, podem ser obtidos, por interpolacao linear, a partir da Tabela 8.1. Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 27 Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ~ CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95 Exemplar para uso exclusiva - Gonvénio Sistema CONFEA'GREAIMUTUA - ABNT = ABNT NBR 6118:2023 ATabela 8.1 fornece o valor do coeficiente de fluéncia o(t»,fo) € da deformaao especifica de retracéio ¢(te, fo) em fungo da umidade média ambiente e da espessura ficticia 24 /u, onde A, é a area da se¢éo transversal e u é 0 perimetro da secao em contato com a atmosfera. Os valores desta Tabela sao relativos a temperaturas do concreto entre 10 °C € 20 °C, podendo-se, entretanto, admiti-los como validos para temperaturas entre 0 °C e 40 °C. Esses valores so validos para concretos pldsticos e de cimento Portland comum. Deformacées especificas devidas a fluéncia e a retracdo mais precisas podem ser calculadas segundo indicagao do Anexo A Tabela 8.1 — Valores caracteristicos superiores da deformacao especifica de retragao £¢5 (tayf0) e do coeficiente de fludncia o (te, to) Umidade média ambiente 40 55 76 90 % Espessura ficticia 2Ac lu 20. 60 |20 6 |20 60 |20 60 cm © (testo) 5/46 38 39 33 [28 24 [20 19 Concreto 30/34 30 |2@ 26 |22 20 |16 18 das classes 20a C45 co j29 27 [25 23 [19 18 [14 14 9 (test) Ss l27 24 [24 21 [19 18 [16 15 Conereto | [39 ]90 18 [17 16 |14 13 [41 14 das classes | dias | 50a C90 cofi7 146 |15 14 [12 12 [10 10 5 | -053 —0.47 | 0.48 —0.43 |-0,36 -0.92 | -0.18 -0,18 e¢s(t=,to) %o 30 | -044 -045 -041 -041 | -0,33 -0,31 | -017 -0,15 60 | -039 -043 | -0,26 -040 | -0,30 -031 | -0,17 -0,15 8.3 Aco de armadura passiva 8.3.1. Categoria Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aco classificado pela ABNT NBR 7480, com o valor caracteristico da resisténcia de escoamento nas categorias CA-25, CA-50 € CA-60. Os didmetros e segées transversais nominais devem ser os estabelecidos nia ABNT NBR 7480. 8.3.2. Tipo de superficie aderente Os fios e barras podem ser lisos, entalhados ou providos de saliéncias ou mossas. A configuracao € a geometria das saliéncias ou mossas devem satisfazer também o que € especificado nesta Norma, nas Segdes 9 e 23, 28 © ABNT 2023 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSAO

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