3 Resumo Executivo Planmobmaringa Vf2

JULHO | 2022
Acervo PMM
PlanMob
Maringá
Resumo Executivo
Apresentação
Este caderno contém a síntese do PlanMob
Maringá, promovido pela Prefeitura Municipal
de Maringá.
A elaboração foi coordenada pela Secretaria

Municipal de Mobilidade Urbana – SEMOB e
o desenvolvimento foi realizado pela Empresa
Cidade Viva Engenheiros e Arquitetos
Associados, vencedora da Concorrência
032/2018, promovida pela Prefeitura Municipal.
2 | PlanMob Maringá
Mensagem
do Prefeito
É com orgulho que apresento o Plano de A valorização do transporte coletivo e do modo

Mobilidade Urbana - PlanMob Maringá, a política a pé, além da meta ambiciosa de nos tornarmos
pública de mobilidade para o desenvolvimento referência nacional na mobilidade por bicicleta,
harmônico de nossa cidade. certamente tornará nossa cidade melhor a cada
dia. E será também nossa contribuição para
A mobilidade urbana tem influência na economia, enfrentar o desafio da emergência climática.
na qualidade do ar e, mais importante que tudo, Devemos ainda perseguir com afinco as metas
na qualidade de vida das pessoas. de redução dos acidentes e de inclusão social.
Hoje, em Maringá, somos cerca de 400.000 Em sintonia com os Objetivos do

habitantes que nos deslocamos diariamente para Desenvolvimento Sustentável, o PlanMob nos
cumprir nossas atividades. Assim também a instrumentaliza para prosseguirmos na direção
economia, para se desenvolver, precisa da boa dessas metas e para a construção de uma
circulação das mercadorias. mobilidade sustentável em nossa Maringá.
Fazer com que esses deslocamentos sejam A participação das entidades da sociedade civil
mais inclusivos, mais seguros, agradáveis e e da população, ao longo de toda a elaboração
humanizados é uma das nossas prioridades. do plano, nos dá a confiança de um processo
democrático e do envolvimento de todos para
A partir de um intenso processo de pesquisa e essa construção.
planejamento, considerando as expectativas e
visões dos técnicos e da população, o PlanMob O planejamento é o primeiro passo. Teremos
foi construído em harmonia com o Plano Diretor muito trabalho pela frente.
e contém diretrizes e propostas para todos
os modos e serviços de transportes, para os Com nossa tradição maringaense de enfrentar os
próximos dez anos. desafios e perseguir os objetivos, temos a certeza
de que tornaremos Maringá uma referência e
Nossa política de mobilidade urbana está um exemplo para muitas cidades brasileiras. E,
pautada nos princípios e diretrizes da Política principalmente, uma cidade ainda melhor para se
Nacional de Mobilidade Urbana, instituída pela viver.
Lei Federal 12.587/12, que prioriza os modos
ativos, a pé e por bicicleta, e o transporte coletivo Com muito orgulho e confiança.
sobre os demais modos de deslocamento.
Ulisses Maia
Prefeito de Maringá
Julho/2022
PlanMob Maringá | 3
Equipe técnica
PREFEITURA MUNICIPAL DE MARINGÁ
Secretaria de Mobilidade Urbana - SEMOB Secretaria de Urbanismo

e Habitação - SEURBH
Secretário
Jose Gilberto Purpur Estevão Paschoalin Palmieri
Arquiteto e Urbanista Arquiteto e Urbanista
Superintendente Celso Marcio Lorin
Jocelei Terezinha Tozetto Menon Arquiteto e Urbanista
Engenheira Civil
Instituto de Pesquisa e Planejamento
Coordenadora Urbano de Maringá - IPPLAM
Elise Savi
Bruna Barbosa Barroca
Arquiteta e Urbanista
Joao Paulo da Rosa
Leticia Leoni Zaguine
Arquiteto e Urbanista
Fabiane Dantas Gimenes Pradella
Guilherme Bordin Catani
Engenheira Civil
Isadora de Mello Stabile
Laura Granzott
Engenheira Civil
Luiz Leonardo Sasso Ribeiro
Procuradoria Geral Do Município - PROGE
Engenheiro Civil
Rodolfo Vassoler da Silva
Giordanno Pietro Altoe Marcantonio
Advogado
Engenheiro Civil
Felipe Santos Martins
Renato Baraviera Gomes
Advogado
Engenheiro Civil
Renato Marcal Ribeiro
Diretor Administrativo e Financeiro
Rhuan Felipe Reino Amorim
Engenheiro Civil
Tathyane Camara de Souza Amorin
Engenheira Civil
Zilda Valerio
Gerente de Concessões
CIDADE VIVA
Coordenação Técnica Equipe de Apoio

Liane Nunes Born
Pedro Henrique Pereira Silva
Engenheira Civil
Arquiteto e urbanista
Coordenação Gerencial
Renata Avelar Barra Righ
Ricardo Mendanha Ladeira
Engenheira Civil
Engenheiro Civil
Ana Flavia Moreira Barra
Equipe Principal
Engenheira Civil
Liane Nunes Born
Maria de Lourdes Lourenco Moreira
Engenheira Civil
Engenheira Civil
Clovis Fenelon Machado
Jose Alberto Sao Thiago Rodrigues
Advogado
Engenheiro Civil
Leonardo Furquim Werneck
Patricia Maria Silva Moreira
Engenheira Civil
Geraldo Jose Calmon de Moura
Patricia Pereira Veras
Cientista Social ou Sociólogo
Engenheira Civil
Joao Luiz da Silva Jose Gilberto Dias
Luiza Born Mendanha
Economista
Advogada
Ricardo Mendanha Ladeira
Murilo Born Rossinholi
Engenheiro Civil Especialista em trânsito/
Assistente jurídico
transporte/tráfego
Pedro Lemos de Paula
Glaydistone Fernando Silva
Assistente técnico
Especialista em sistemas informatizados/
informática Daniel Martins Nogueira
Arquiteto e urbanista
Maria Angelica Franco Prado
Facilitador Marina Moreira Alves Reis
Arquiteta e urbanista
Luiz Otavio Rocha Castilho
Geógrafo
Marcelo Cintra do Amaral
Engenheiro civil
Guilherme Lara Camargos Tampieri
Analista Internacional e Gestor Ambiental
Ana Caroline Azevedo
Projeto Gráfico
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Sítio eletrônico do PlanMob Maringá 14

Figura 2. Processo participativo 15
Figura 3. Inserção regional 24
Figura 4. Região Metropolitana de Maringá 24
Figura 5. Rodovias de ligação 26
Figura 6. Croquis do plano da cidade de Maringá 28
Figura 7. Área parcelada de Maringá (década de 1950) 28
Figura 9. Plano de diretrizes viárias, 1979 30
Figura 11. Evolução da ocupação urbana – 1960 a 2003 32
Figura 12. Densidade demográfica 2010 e condomínios verticais 2019 por número
de unidades habitacionais 33
Figura 13. Macrorregiões de tráfego 38
Figura 14. Linhas de desejo macrorregião 1 39
Figura 23. Participação das viagens internas no total de viagens da macrorregião 43
Figura 24. Locais de realização das pesquisas na linha de contorno 44
Figura 25. Resumo dos tipos de deslocamentos na linha do contorno 45
Figura 26. Principais vias utilizadas pelos ciclistas 53
Figura 27. Deslocamentos no pico manhã pelo transporte coletivo 60
Figura 28. Quantitativo de viagens entre Maringá e os demais municípios da RMM. 62
Figura 29. Origens de deslocamentos para transporte de carga por macrorregião
no dia útil de referência 63
Figura 30. Destino de deslocamentos para transporte de carga por macrorregião 63
Figura 31. Síntese dos movimentos de entrada de carga em Maringá 63
Figura 32. Síntese dos movimentos de saída de carga de Maringá́ 63
Figura 33. Corredores de tráfego sentido leste – oeste 68
Figura 34. Corredores de tráfego sentido norte-sul 68
Figura 35. Caderno cicloviário 75
LISTA DE FOTOS
Foto 1. Audiências Públicas 16

Foto 2. Reuniões técnicas e de capacitação 16
Foto 3. Oficina Técnica 17
Foto 4. Oficinas comunitárias 17
Foto 5. Conferência municipal 18
Foto 6. Vista da cidade de Maringá 34
Foto 7. Calçada – tipo no centro de Maringá 50
Foto 8. Travessia no centro de Maringá 51
Foto 9. Utilização da ciclovia 55
Foto 10. Paraciclos no centro de Maringá 55
LISTA DE MAPAS
Mapa 1. Eixos rodoferroviários 27

Mapa 2. Rede cicloviária de Maringá 56
Mapa 3. Mapa das linhas de ônibus 60
Mapa 4. Origem e destino do transporte de cargas 65
Mapa 5. Disposição das vagas destinadas à operação de carga e descarga 66
Mapa 6. Hierarquização viária 68
Mapa 7. Vagas estacionamento rotativo - Área central Maringá 69
Mapa 8. Principais pontos de acidentes de trânsito 70
Mapa 9. Rede de caminhabilidade proposta – intervenção direta da Prefeitura de Maringá 74
Mapa 10. Rede cicloviária proposta 76
Mapa 11. Equipamentos de infraestrutura para o Sistema Ciclável de Maringá 76
Mapa 12. Síntese da rede cicloviária proposta e equipamentos de infraestrutura
para o Sistema Ciclável de Maringá 77
Mapa 13. Corredores indicados para realização do DOTS 79
Mapa 14. Síntese das intervenções espaciais propostas para gestão pública da logística urbana 80
Mapa 15. Interseções prioritárias para implantação de focos de pedestre 84
Mapa 16. Interseções prioritárias para implantação de focos de ciclista 84
Mapa 17. Hierarquização viária proposta 87
Mapa 18. Intervenções viárias 87
Mapa 19. Áreas propostas para implantação de Zona 30 90
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Pesquisas realizadas 13

Quadro 2. Eventos de participação social realizados 19
Quadro 3. Eventos de participação institucional realizados 21
Quadro 4. Macrorregiões de tráfego 37
Quadro 5. Síntese dos resultados das oficinas e metas estabelecidas 72
Quadro 6. Parâmetros de tráfego e condições físicas recomendadas por tipo de via 84
Quadro 7. Cronograma físico-financeiro 93
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1. Distribuição da frota de 2018 por tipode veículo 34

Gráfico 2. Taxa de crescimento da frota por tipode veículo 34
Gráfico 3. Índice de motorização 35
Gráfico 4. Motivos das viagens com origem em casa 45
Gráfico 5. Motivos das viagens e categoria utilizada 45
Gráfico 6. Classificação detalhada das viagens 46
Gráfico 7. Tempo de viagem por modo de transporte 47
Gráfico 8. Participação da mobilidade a pé nos deslocamentos diários em Maringá 49
Gráfico 9. Motivos dos deslocamentos a pé em Maringá 49
Gráfico 10. Avaliação das calçadas - todos os critérios 49
Gráfico 11. Participação da mobilidade por bicicleta nos deslocamentos diários em Maringá 52
Gráfico 12. Motivos dos deslocamentos por bicicleta em Maringá 52
Gráfico 13. Gráfico 13 Posse de automóvel e bicicleta 53
Gráfico 14. Quantidade de dias de utilização da bicicleta por semana 54
Gráfico 15. Tempo de viagem 54
Gráfico 16. Gênero, faixa etária e escolaridade do usuário do transporte coletivo 57
Gráfico 17. Utilização do transporte coletivo por dias da semana 57
Gráfico 18. Motivos das viagens realizadas por transporte coletivo 58
Gráfico 19. Avaliação do transporte coletivo pelos usuários 58
Gráfico 20. Motivos para a utilização do automóvel ao invés do transporte coletivo 59
Gráfico 21. Passageiros entre maio de 2012 e abril de 2019 61
Gráfico 22. Composição da frota circulante em dia útil em Maringá 64
Gráfico 23. Síntese da distribuição temporaldos movimentos de transporte
de cargas em Maringá (dia útil) 64
Gráfico 24. Metas de evolução do modo individual motorizado 110
Gráfico 25. Metas de evolução do modo a pé 111
Gráfico 26. Metas de evolução do modo bicicleta 111
Gráfico 27. Metas de evolução do modo coletivo 111
Gráfico 28. Metas de evolução da distribuição modal – Situação Atual 112
Gráfico 29. Metas de evolução da distribuição modal - curto prazo 112
Gráfico 30. Metas de evolução da distribuição modal - médio prazo 112
Gráfico 31. Metas de evolução da distribuição modal - longo prazo 112
Gráfico 32. Metas de redução da taxa de vítimas de acidentes 112
Gráfico 33. Metas de redução da taxa de emissão de CO2 por veículos motorizados 113
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Fluxo diário de deslocamentos de outros municípios para Maringá 25

Tabela 2. Índice de motorização 35
Tabela 3. Número de viagens por macrorregião 38
Tabela 4. Características dos deslocamentos por posto de pesquisa 44
Tabela 5. Dados gerais de vítimas de acidentes de trânsito com vítimas 70
Tabela 6. Tipo de vítimas em acidentes com vítimas 70
Tabela 7. Resumo do Investimento por eixo temático 109
Tabela 8. Resumo do investimento por fonte de recursos 109
Tabela 9. Detalhamento do investimento no subsídio ao transporte coletivo 110
Sumário
1. Introdução 9
2. A elaboraçãodo PlanMob 11
2. 1 Desenvolvimento 12
2. 2 Processo Participativo 14
3. O município de Maringá 23
3. 1 Localização e inserçãodo município 24
3. 2 Ligação regional 25
3. 3 Histórico da ocupação 27
3. 4 Sistema viário urbano 33
3. 5 Frota e índice de motorização 34
4. A dinâmica dos deslocamentos 36

4. 1 Origens e Destinos 37
4. 2 Motivos das viagens 45
4. 3 Modos utilizados nas viagens 46
4. 4 Tempos de deslocamento 47
4. 5 Índice de mobilidade 47
5. Os modos de deslocamento 48
5. 1 Mobilidade a pé 49
5. 2 Mobilidade por bicicleta 51
5. 3 Transporte de passageiros 56
5. 4 Logística urbana 62
5. 5 Espaço e circulação 67
6. O Plano de Mobilidade 71
6. 1 Objetivos 72
6. 2 Diretrizes 73
6. 3 Propostas 73
6. 4 Plano de ações e investimentos 92
6. 5 Monitoramento e avaliação 110
6. 6 Indicadores 110
6. 7 Observatório da Mobilidade Urbana De Maringá 116
6. 8 Revisão periódica 116
7. Conclusão 117
8. Glossário 119
Introdução
01.
A mobilidade urbana trata dos deslocamentos Desde a Constituição de 1988, a legislação
de pessoas e mercadorias nas cidades para federal que rege o desenvolvimento das cidades
a realização de suas atividades cotidianas, e a mobilidade urbana vem evoluindo e indicando
utilizando os diversos modos de transporte, suas diretrizes para superar os desafios urbanos. O
infraestruturas, equipamentos e serviços. Estatuto da Cidade, Lei Federal n. 12.257, de
10 de julho de 2001, estabelece atribuições,
Esses deslocamentos ocorrem em função diretrizes e instrumentos urbanísticos para o
da localização das atividades como moradia, desenvolvimento das cidades brasileiras, sendo o
trabalho, escola, comércio, serviços e lazer. principal deles o Plano Diretor.
Dependem, portanto, de como a cidade se
desenvolveu, como se deu a ocupação do A Lei Federal nº 12.587/2012, Lei da Mobilidade,
território e a distribuição das atividades. é o marco regulatório que instituiu a Política
Nacional de Mobilidade Urbana, tornando
Uma cidade dispersa, com setorização rígida obrigatória a elaboração de Planos Municipais de
e com baixas densidades de ocupação e uso Mobilidade em municípios com mais de 20 mil
do solo, tem como consequência a maior habitantes, vinculando–os, já a partir de 2015, à
necessidade de infraestrutura e viagens longas possibilidade de obtenção de recursos oriundos
e motorizadas, tornando os deslocamentos do Orçamento Geral da União – OGU para
mais dispendiosos em tempo gasto e em custo investimentos nessa área.
financeiro. Além desses, há os custos indiretos
dos acidentes, dos congestionamentos e os Segundo definição do Ministério das Cidades: “o
custos ambientais, que têm consequências na Plano de Mobilidade Urbana é um instrumento
produtividade e na saúde das pessoas. da política de desenvolvimento urbano,
integrado ao Plano Diretor, contendo diretrizes,
Em contrapartida, uma cidade compacta, instrumentos, ações e projetos voltados a
com uso do solo misto, sem segregação proporcionar o acesso amplo e democrático às
socioeconômica e com verticalização oportunidades que a cidade oferece, através do
e adensamento equilibrado, otimiza as planejamento da infraestrutura de mobilidade
infraestruturas urbanas. Assim, há menos urbana, dos meios de transporte e seus serviços,
desperdício dos investimentos públicos e menores possibilitando condições adequadas ao exercício
distancias a percorrer. Muitos deslocamentos da mobilidade da população e da logística de
passam a ser viáveis a pé ou por bicicleta e distribuição de bens e serviços”.
o transporte público coletivo pode ser mais
eficiente e com tarifas mais baratas. O Plano de Mobilidade Urbana constitui
importante instrumento, orientador das ações a
Assim, o nível de integração entre as políticas serem conduzidas pelo município para atender
setoriais de desenvolvimento é um fator as necessidades da população de Maringá, no
determinante para o grau de sustentabilidade do que se refere aos transportes urbanos, incluindo
espaço urbano. a mobilidade ativa, o transporte coletivo, o
transporte individual motorizado, a logística
No Brasil de hoje, cerca de 80% da população urbana, o sistema viário e os serviços de trânsito.
vive nas cidades, o que torna a mobilidade
urbana um dos principais desafios a serem
enfrentados para a economia e para a qualidade
de vida de seus habitantes.
A elaboração
do PlanMob
02.
2. 1 DESENVOLVIMENTO 2. 1. 1 Mobilização inicial
O Plano de Mobilidade de Maringá - PlanMob A etapa de mobilização foi dedicada à

Maringá é o resultado de um processo de três interação entre as equipes, ao levantamento
anos de trabalho, ao longo dos quais ocorreu a de informações iniciais, à elaboração do plano
pandemia da COVID-19, exigindo adaptações nos de trabalho, do plano de comunicação e à
cronogramas e nas formas de comunicação. preparação da 1ª Audiência Pública.
Sua elaboração foi coordenada pela Secretaria O plano de comunicação visou construir
Municipal de Mobilidade Urbana – SEMOB estratégias eficazes para a divulgação,
do Município de Maringá, e desenvolvida pela sensibilização e mobilização da população para a
Empresa Cidade Viva Engenheiros e Arquitetos participação efetiva na construção do PlanMob.
Associados, vencedora da Concorrência
032/2018 promovida pela Prefeitura Municipal. 2. 1. 2 Diagnóstico e prognóstico
O PlanMob Maringá foi desenvolvido a partir Para o diagnóstico, foram realizados

de extensa leitura da realidade local. Estiveram levantamento de dados existentes no IPPLAM
envolvidas no trabalho equipes multidisciplinares e na Prefeitura de Maringá. Além disso, foram
da Prefeitura e da consultora, em intensa realizados inventários físicos e pesquisas, para
dedicação. Foi fundamental a participação da produzir as informações necessárias à elaboração
população e das entidades municipais em todas do diagnóstico do cenário atual da
as suas etapas, além da estreita integração com mobilidade urbana.
a equipe do IPPLAM – Instituto de Pesquisa e
Planejamento Urbano de Maringá, dedicada à Os inventários físicos contemplaram
revisão do Plano Diretor. levantamentos em campo do sistema viário,
incluindo as calçadas e ciclovias, e da sinalização.
O fato da revisão do Plano Diretor ocorrer As pesquisas, pela sua completude, permitiram
concomitantemente à elaboração do PlanMob uma visão da dinâmica dos deslocamentos e do
enriqueceu o debate e permitiu alinhar ideias e perfil dos usuários dos diversos modos.
objetivos, no sentido da necessária integração
entre os dois. O conjunto dos dados e informações produzidas
serviram para a elaboração do PlanMob e
A metodologia contemplou as seguintes etapas: servirão como base para outros estudos e
projetos ainda a serem elaborados
■ Etapa I – Mobilização inicial pela Prefeitura.
■ Etapa II – Diagnóstico e Prognóstico
■ Etapa III – Definição das Diretrizes e
Concepção das Propostas
■ Etapa IV – Consolidação do Plano de
Mobilidade Urbana
A construção do PlanMob Maringá contou com

amplo processo participativo, que buscou a
interação constante com os agentes sociais e o
engajamento dos cidadãos, desde a abertura do
projeto e perpassando todas as etapas de
sua elaboração.
Quadro 1. Pesquisas realizadas
PESQUISAS REALIZADAS
Pesquisas de origem e destino (O/D) Metodologia
Pesquisa O/D domiciliar Entrevista direta com moradores em amostra definida de domicílios
Contagem de fluxo de tráfego e aplicação de entrevistas com os condutores de

Pesquisa O/D de tráfego na linha de contorno veículos particulares em pontos definidos, nas linhas de contorno da área de
estudo.
Pesquisa O/D do transporte coletivo Utilização de dados da bilhetagem eletrônica.
Aplicação de entrevista em empresas com potencial de movimentação de carga,

Pesquisa O/D de Carga Urbana
conforme definição amostral.
Pesquisas de engenharia de tráfego Metodologia
Contagem manual nos pontos de maiores fluxos de veículos (11 eixos viários e
Pesquisa de contagem de fluxo classificada 48 interseções); contagens nas principais interseções da BR-376/Av. Colombo
(considerando também as bicicletas) (screen line) e utilização de dados dos radares instalados para obtenção dos
dados de fluxo nos principais corredores do município.
Contagem manual de fluxo de pedestres e bicicletas, em pontos estratégicos

Pesquisa de fluxo de pedestres e bicicletas
(incluindo ciclovias/ciclofaixas).
Utilização de equipamento tipo radar para medir a velocidade dos veículos nos
Pesquisa de velocidade pontual
pontos determinados, para análise das condições de segurança da circulação.
Pesquisa velocidade e retardamento Utilização o “Método do veículo-teste com cronômetro” nos trechos selecionados.
Inventário das vias (largura, faixas de estacionamentos, sinalizações existentes)

Pesquisa de capacidade e nível de serviço
para cálculo da “taxa de ocupação.
Quantificação das vagas de rua, a partir de dados da ESTAR - responsável pelo

Pesquisa de estacionamento serviço rotativo da cidade; e vagas privadas existentes na área central, a partir do
cadastro imobiliário.
Pesquisa de ocupação de veículos Levantamento visual para carros e motocicletas.
Pesquisa operacional do transporte coletivo Metodologia
Pesquisa de embarque e desembarque Utilização dos dados da bilhetagem eletrônica.
Pesquisa de opinião Metodologia
Entrevistas com os usuários na área central, nos pontos de embarque e

Avaliação do Transporte Coletivo
desembarque de passageiros com maior movimentação
Avaliação do Sistema de Ciclovias Entrevistas em pontos estratégicos de grande movimentação de ciclistas.
Pesquisa de Preferência Declarada (identificação

Realização conjunta com a pesquisa O/D Domiciliar, em amostra por sorteio.
da propensão ao uso do transporte coletivo
Para a fase de prognóstico, além dos dados Desenvolvida com o objetivo de permitir o
disponíveis no Município, foram utilizados dados acompanhamento por toda a sociedade, a
socioeconômicos de diversas fontes oficiais como plataforma foi concebida para permitir o
universidades, IBGE, DENATRAN e DETRAN – recebimento de propostas, contribuições e
PR, entre outras. consultas online. Através da publicação de
documentos produzidos, textos, atas de reuniões
2. 1. 3 Definição das Diretrizes e Concepção e depoimentos em vídeo, o sítio eletrônico
das Propostas buscou ser um espaço colaborativo para o
aprimoramento do PlanMob.
Nessa etapa foram realizadas Audiências
Públicas, reuniões e oficinas técnicas e Figura 1. Sítio eletrônico do PlanMob Maringá
comunitárias para a definição dos objetivos,
diretrizes e propostas. As propostas foram
concebidas para o prazo de 10 anos de vigência
do PlanMob, à luz do diagnóstico e com ampla
participação da comunidade, tendo como foco
a sustentabilidade e a qualidade de vida da
população de Maringá nos seus
deslocamentos diários.
2. 1. 4 Consolidação do Plano de Mobilidade

Fonte: Sítio eletrônico do PlanMob, 2019
A etapa de consolidação envolveu o
aperfeiçoamento das propostas, a elaboração Além do sítio eletrônico, a cada etapa foram
do plano de ação e investimentos e a minuta realizados eventos de participação social e de
do Projeto de Lei que instituirá o Plano de participação institucional, com o objetivo de
Mobilidade Urbana de Maringá. construção conjunta, envolvendo todos os
atores sociais.
2. 2 PROCESSO PARTICIPATIVO
Os eventos de participação social foram do tipo
O processo participativo foi estruturado para Audiências Públicas, oficinas comunitárias e
percorrer todas as etapas de elaboração do oficinas técnicas. Os eventos de participação
Plano de Mobilidade. institucional foram reuniões técnicas e reuniões
de capacitação. Foram todos registrados
Inicialmente foi elaborado o Plano de através de fotografias, filmagens, gravações
Comunicação, que incluiu a criação de uma e atas. As contribuições foram transcritas e
marca e de um sítio eletrônico do Plano de sistematizadas e resultaram em proposições para
Mobilidade de Maringá o desenvolvimento do PlanMob Maringá.
(https://www.mobilidademaringa.com.br).
Figura 2. Processo participativo
ETAPA I ETAPA II
Mobilização inicial Diagnóstico e prognóstico
Reunião Técnica 1 Oficina 1 Capacitação

Audiência Pública 1 Técnica
Reunião Técnica 2 Reunião Técnica 3

Oficinas 2
Comunitárias
Reunião Técnica 4
Iguatemi Floriano Sede
Audiência Pública 2
PlanMob Maringá
ETAPA III ETAPA IV

Diretrizes e propostas Consolidação
Capacitação 2 Oficina 3 Capacitação 3

Técnica
Audiência Pública3 Reunião Técnica 5 Reunião Técnica 7

Oficina 4
Comunitária
Reunião Técnica 6 Reunião Técnica 8
Audiência Pública 4
Conferência Municipal
Foto 1. Audiências Públicas
Fonte: Acervo Cidade Viva, 2022.
Foto 2. Reuniões técnicas e de capacitação
Foto 3. Oficina Técnica
Foto 4. Oficinas comunitárias
Foto 5. Conferência municipal
Foto: Aldemir de Moraes / PMM, 2022.
A coordenação dos eventos coube à Secretaria A participação da população de Maringá foi
de Mobilidade Urbana de Maringá, com significativa. Considerando todos os eventos
mediação pela Consultora. realizados participaram mais de
oitocentas pessoas.
Os eventos caracterizaram-se pela efetiva
participação e manifestação dos participantes A Conferência Municipal de Mobilidade
que além de ouvir, questionaram, deram opiniões, Urbana foi o evento de conclusão do processo
buscaram informações e pressionaram para que participativo do Plano de Mobilidade Urbana e o
as tomadas de decisões sejam democráticas. início do pacto entre todos os atores sociais para
a construção da mobilidade urbana sustentável
no município.
Quadro 2. Eventos de participação social realizados
EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL REALIZADOS

NÚMERO DE
ETAPA EVENTOS OBJETIVOS PÚBLICO ALVO REALIZAÇÃO
PARTICIPANTES
Lançamento oficial
- apresentação do Data: 03/12/2019
I conteúdo geral, plano Hora: 19h30
Audiência Agentes públicos e
MOBILIZAÇÃO de trabalho e leitura Local: Auditório 70 participantes
Pública 01 Agentes sociais
INICIAL comunitária dos Hélio Moreira – Paço
principais problemas de Municipal
mobilidade
Data: 30/11/2021
Equipe técnica
Oficina 01 Construção dos Hora: 08:30h
SEMOB, IPPLAM, 14 participantes
Técnica Cenários Futuros Local: Prefeitura de
Conselho - CMPGT
Maringá
Data: 30/11/2021
Hora: 19h
Local: Escola Municipal 8 participantes
Paulo Freire - Distrito de
Iguatemi
Data: 01/12/2021
Hora: 19h
Líderes comunitários Não realizada por
Local: Escola Municipal
e convidados fata de quorum
Definição das diretrizes Dona Lazara Vilela, -
Oficinas 02 e alternativas desejadas Distrito de Floriano
II
Comunitárias para a mobilidade Data: 02/12/2021
DIAGNÓSTICO E
urbana de Maringá Hora: 19h
PROGNÓSTICO
Local: Escola Municipal 9 participantes
Oswaldo Cruz – Distrito
Sede de Maringá
Representantes de
Data: 02/12/2021
entidades setoriais
Hora: 8:30h
como ACIM, IAB, 10 participantes
Local: Prefeitura de
OAB CREA, FEITEP,
Maringá
CESUMAR e outras
Data: 27/07/2021
25 participantes de
Hora: 19h
forma presencial
Apresentação e Local: Auditório
Audiência Agentes públicos e 85 participantes
discussão do diagnóstico Hélio Moreira – Paço
Púbica 02 Agentes sociais pelo meetgoogle
e prognóstico Municipal
324 participantes
Online: Google Meet e
pelo Youtube
Youtube
EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL REALIZADOS
NÚMERO DE
PARTICIPANTES
Data: 11/03/2022
Hora: 19h 24 participantes de
III Apresentação e
Audiência Agentes públicos e Local: Auditório forma presencial
DIRETRIZES E discussão das diretrizes
Pública 03 Agentes sociais Hélio Moreira – Paço 125 participantes
PROPOSTAS e propostas
Municipal pelo Youtube
Online: Youtube
Poder Executivo:
Equipe Técnica
Data: 31/03/2022
Municipal, Conselho
Oficina 03 Hora: 9h
Priorização das ações de Política urbana 12 presencial
Técnica Local: Prefeitura de
e investimentos (câmaras técnicas),
Maringá
necessários para a Poder Legislativo:
implementação do comissões temáticas
PlanMob-Maringá.
Agentes públicos Data: 14/06/2022
Oficina 4
e Agentes sociais Hora: 18h30 4 presencial
Comunitária
IV CicloNoroeste Local: SEMOB
CONSOLIDAÇÃO
Data: 26/05/2022
Apresentação e
Hora: 19h
Audiência discussão sobre o Agentes públicos e
Local: Auditório 52 presencial
Pública 04 Plano de Mobilidade Agentes sociais
Hélio Moreira – Paço
elaborado
Municipal
Mostrar o processo de Data: 09/07/2022

elaboração do Plano de Hora: 09h
Conferência Agentes públicos e
Mobilidade e pactuar Local: Auditório 58 presencial
Municipal Agentes sociais
com a sociedade seus Hélio Moreira – Paço
resultados Municipal
Fonte: Elaboração Cidade Viva, 2022.
Quadro 3. Eventos de participação institucional realizados
EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO INSTITUCIONAL REALIZADOS

NÚMERO DE
PARTICIPANTES
Apresentação da
versão preliminar do Data: 15/10/2019
Reunião
Plano de Trabalho Hora: 9h 15 participantes
Técnica 01 Equipe Técnica
e proposta de Local: SEMOB
cronograma definitivo Municipal, dirigentes
I
públicos e Conselho
MOBILIZAÇÃO Apresentação do Municipal de
INICIAL Plano de Trabalho Planejamento e Data: 12/11/2021
Reunião Detalhado, do Gestão Territorial Hora: 9h 12 participantes
Técnica 02 cronograma definitivo
Local: SEMOB
e do plano de
comunicação.
Transferência de Data: 04/12/2019 e

Equipe Técnica
conhecimento 05/12/2019
Municipal e
Capacitação das metodologias Hora: 9h
Conselho Municipal 15 participantes
01 aplicadas nas Local: Auditório
de Planejamento e
atividades que Hélio Moreira –
Gestão Territorial.
envolvem a Etapa II Paço Municipal
Apresentação
e discussão do
diagnóstico e
II Data: 05/10/2021
prognóstico realizados
DIAGNÓSTICO E Reunião Hora: 9h
e alinhamento do 12 participantes
PROGNÓSTICO técnica 03 Local: SEMOB
planejamento e a
definição do conteúdo Equipe Técnica
da Audiência Pública Municipal
2
Data: 28/07/2021
Apresentação e
Hora: 08:30h
Reunião consolidação das
Local: Auditório 17 participantes
Técnica 04 contribuições obtidas
Hélio Moreira –
na Audiência 2.
Paço Municipal
EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO INSTITUCIONAL REALIZADOS
NÚMERO DE
PARTICIPANTES
Data: 17 e
Transferência de 18/11/2021
1º dia
conhecimento Hora: 8:00 as 11:30
Capacitação 8 participantes
das metodologias Local: SEMOB/
02 2º dia
aplicadas nas Equipe Técnica Auditório Hélio
7 participantes
atividades da Etapa 3 Municipal e Moreira - Paço
Conselho Municipal Municipal
III Discussão do de Planejamento e

DIRETRIZES E conteúdo Relatório Gestão Territorial.
PROPOSTAS Reunião Diretrizes e Propostas Data: 11/03/2022
6 participantes
Técnica 05 para o PlanMob Local: SEMOB.
e preparação da
Audiência Pública 03.
Apresentação e
Data: 22/03/2022
Reunião consolidação das Equipe Técnica
Hora: 14h 9 pessoas
Técnica 06 contribuições obtidas Municipal
Local: virtual
na Audiência 3.
Data: 29/03/2022
Transferência de e 30/03/2022
Dia 29/03/2022 – 8
conhecimento Hora: 8:30h
Capacitação participantes
das metodologias Local: SEMOB/
03 Dia 30/03/2022 – 7
aplicadas nas Auditório Hélio
Equipe Técnica participantes
atividades da Etapa 4 Moreira - Paço
Municipal e Municipal
Conselho Municipal
Preparação da de Planejamento e
IV Audiência Pública Gestão Territorial.
CONSOLIDAÇÃO 04 e discussão da Data: 12/05/2022
Reunião
versão do Plano de Hora: 9h 9 participantes
Técnica 07
Mobilidade Urbana Local: SEMOB
elaborada até esta
fase do trabalho.
Planejamento e
Data: 08/07/2022
Reunião organização da Equipe Técnica
Hora: 14h 6 participantes
Técnica 08 Conferência Municipal Municipal
Local: SEMOB
de Mobilidade.
Consolidação e
Reunião avaliação das Equipe Técnica Data: 12/07/2022
Técnica 09 Municipal Hora: 14h 3 participantes
contribuições feitas na
Conferência Municipal Local: Virtual
de Mobilidade.
Transferência de
Capacitação Técnicos da Data: 19 e
conhecimento em
SEMOB que 20/09/2022 2 participantes
04 modelagem de
trabalham com Hora: 9h
sistemas através do o tema Local: Virtual
software TRANSCAD.
Consolidação do
Resumo Executivo do Data: 27 /09/2022
Reunião PlanMob, dos Equipe Técnica
Hora: 14h30 4 participantes
Técnica 10 relatórios finais e de Municipal
Local: Virtual
todo o processo de
trabalho.
O município de Maringá
03.
Para entender a dinâmica dos deslocamentos Figura 4. Região Metropolitana de Maringá
urbanos, é necessário conhecer onde está
inserido o território de Maringá, como a cidade
se formou e como se distribuem a população e
as atividades nesse território.
3. 1 LOCALIZAÇÃO E INSERÇÃO
DO MUNICÍPIO
Maringá está localizada na mesorregião Norte

Central Paranaense e na Macrorregião Sul
do Brasil, em uma posição geoeconômica
estratégica. Ocupa uma área de 487,012 km, com
29% de área urbanizada e 71% de área rural.
É sede da Região Metropolitana de Maringá –

RMM, formada por 26 municípios com população
estimada de 810 mil habitantes (FNEM, 2018),
dos quais aproximadamente metade estão na
cidade sede.
Fonte: Observatório das Metrópoles, 2020.
Figura 3. Inserção regional
A RMM conta com um PIB de R$ 24 bilhões,
o que representa 6,46% do PIB paranaense
e, aproximadamente, 0,41% do PIB nacional
(FNEM, 2018). Segundo o Observatório das
Metrópoles, os índices sociais da cidade sede,
tais como renda, incremento econômico,
organização institucional, demografia, habitação e
violência, apresentam resultados muito melhores
que os dos demais municípios, caracterizando
a desigualdade entre as cidades que compõem
essa região metropolitana.
A conurbação existente entre os municípios

de Maringá, Paiçandu e Sarandi abrange cerca
de 615.000 habitantes. A pendularidade dos
deslocamentos fica evidente quando se observa
a proporção de habitantes dos demais municípios
metropolitanos que chegam em Maringá para
Fonte: IBGE. Elaboração: Cidade Viva, 2021. trabalhar e estudar e retornam no mesmo dia
para o município de origem.
Tabela 1. Fluxo diário de deslocamentos de outros municípios para Maringá
% do total das
Pessoas que Total de pessoas que
População Pessoas que Pessoas que
se deslocam pessoas que se deslocam
Município de Município de total do se deslocam se deslocam
para se deslocam em relação à
origem destino município de somente para somente para
trabalhar e para trabalhar população total
origem trabalhar estudar
estudar e/ou estudar do município
de origem
Sarandi Maringá 82.847 1.008 18.789 1.985 21.782 26,29%
Paiçandu Maringá 35.936 332 8.877 676 9.885 27,51%
Mandaguaçu Maringá 19.781 128 2.699 527 3.354 19,96%
Floresta Maringá 5.931 85 700 178 963 16,24%
P. Cast. Branco Maringá 4.784 19 568 55 642 13,42%
Itambé Maringá 5.979 35 451 99 585 9,78%
Ourizona Maringá 3.380 12 429 55 496 14,67%
Iguaraçu Maringá 3.982 35 294 97 426 10,70%
Marialva Maringá -- -- -- -- -- --
Total 162.620 1.654 32.807 3.672 38.133 23,45%
Fonte: IBGE (2016) apud Maringá (2019, p. 11).
3. 2 LIGAÇÃO REGIONAL Maringá conta com boa articulação com todo

o estado do Paraná e com outros estados
O Município de Maringá é cortado no sentido da federação através da rede rodoviária, se
leste-oeste pela ferrovia, em trecho operado conformando como ponto central de quatro
através de concessão do Governo Federal rodovias estaduais e sendo ainda servido por
à América Latina Logística – ALL, ligando o uma rodovia federal.
município de Cianorte, a oeste, ao restante do
estado do Paraná, ao estado de São Paulo e a O Contorno Norte, anel rodoviário construído em
Santa Catarina, ao sul. O transporte ferroviário 2010, forma um arco ao norte, e faz a articulação
é exclusivamente destinado ao transporte entre as rodovias. Nos trechos urbanos, as
de cargas. rodovias apresentam perfil típico de via urbana,
apesar de sua classificação rodoviária.
Figura 5. Rodovias de ligação
Fonte: elaboração PMM, 2019.
Mapa 1. Eixos rodoferroviários
EIXOS RODOFERROVIÁRIOS | MARINGÁ

395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
DISTRITO IGUATEMI
7415000.000 7415000.000
7410000.000 7410000.000
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
EIXOS RODOFERROVIÁRIOS
LEGENDA
RODOVIA
CONDOMÍNIO RECANTO DOS
FERROVIA
GUERREIROS
SUBTERRÂNEO
SUPERFÍCIE - DESNÍVEL
SUPERFÍCIE - NÍVEL
TIPO DE TRANSPOSIÇÃO LINHA FÉRREA

DESNÍVEL
7405000.000 7405000.000 NÍVEL
CONVENÇÕES
PRAÇAS E ÁREAS VERDES
QUADRAS
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA
SISTEMA DE COORDENADAS: SIRGAS

2000
UTM ZONA 23S
FONTE DE DADOS: PREFEITURA

MUNICIPAL DE MARINGÁ
7400000.000 7400000.000
395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
3. 3 HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO que seguiam a inclinação natural do relevo o mais

fielmente possível” (Maringá, 2019).
A criação do município, em 1947, foi
consequência de uma negociação com o governo Na década de 1950, por provável interesse
inglês vinculada a um projeto de colonização do mercado de imóveis, foram aprovados
da Companhia de Terras Norte do Paraná, atual loteamentos externos à área urbanizada, ainda
Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná que a cidade dispusesse de muitas áreas vazias
– CMNP, inglesa, com o objetivo de incorporar dentro de seu perímetro urbano inicial. O
novas terras à dinâmica produtiva. crescimento populacional se deu, sobretudo, na
expansão externa a essa área, onde a densidade
O projeto urbanístico, inovador para a época, já era rarefeita, iniciando a construção de uma
definiu o traçado da cidade pautado no conceito cidade com uma mancha urbana extensa, com
de “Cidade Jardim”, com “largas avenidas, vazios urbanos e descontinuidades na
canteiros que valorizavam o paisagismo e ruas malha viária.
Figura 6. Croquis do plano da cidade de Maringá
Figura 7. Área parcelada de Maringá (década de 1950)
Loteamentos aprovados
durante o período
Área parcelada de
Maringá
Parque Municipal do
Cinquentenário
Fonte: Rubira (2016) adaptado de Meneguetti (2009).
A década de 1960 é marcada pela expansão em territoriais, com a transferência maciça da
direção ao Parque Municipal do Cinquentenário população rural para o centro urbano. Foi o
e pela verticalização com a construção de segundo momento de verticalização da cidade,
quinze edifícios, grande parte na área central do com a construção de novos edifícios, além de
município. Em 1968, o município elaborou seu uma intensificação da expansão urbana, com
primeiro Plano Diretor, que priorizava o sistema a implantação de loteamentos nos sentidos
viário e previa e faixas de proteção ao longo noroeste e sudeste, caracterizados pela baixa
dos córregos. densidade e pela exclusão territorial. Nesse
período, a instalação da Universidade Estadual de
Seguindo uma tendência nacional, a década Maringá foi determinante na introdução de uma
de 1970 foi um momento de transformações nova dinâmica municipal.
durante o período
Área parcelada de
Maringá
Parque Municipal do
Cinquentenário
Fonte: Rubira (2016) adaptado de Meneguetti (2009)
Como uma resposta à expansão urbana, em 1979 Durante os anos 1990, o processo de urbanização
foi elaborado um “Plano de Diretrizes Viárias” em Maringá está diretamente relacionado aos
visando interligar as manchas urbanas dispersas processos econômicos verificados no país, no
e se consolidando como organizador do território. momento que sucedeu a chamada “década
O plano intensificou e deu respaldo institucional perdida” (1980). Houve uma diminuição da
para um modelo de cidade baseada na expansão expansão da cidade, limitada a quase somente
horizontal e ratificou a preponderância do à porção sudoeste e ao início da conturbação
sistema viário já previsto no Plano Diretor com o município de Paiçandu. É durante essa
de 1968. fase também, no ano de 1991, que se elabora
um Plano Diretor para a cidade e que Maringá
Nos anos de 1980 foi consolidada a verticalização passa a integrar e tornar-se sede de uma região
no território urbano de Maringá, onde 711 metropolitana.
edifícios, sobretudo residenciais, foram
erguidos no período. A expansão horizontal da
malha urbana ocorreu em uma intensidade
muito menor.
Figura 9. Plano de diretrizes viárias, 1979
Fonte: Acervo da Prefeitura do Município de Maringá
durante o período
Área parcelada de
Maringá
Parque Municipal do
Cinquentenário
Fonte: Rubira (2016) adaptado de Meneguetti (2009)
Mantendo a tendência da década anterior, O modelo de desenvolvimento acarretou uma

Maringá entra no século XXI com sua dinâmica cidade dispersa potencialmente mais cara e
urbana se caracterizando pelo preenchimento excludente, cujos resultados são facilmente
de vazios urbanos pela construção de grandes perceptíveis na área da mobilidade urbana, daí
empreendimentos. Na primeira década desse decorrendo a necessidade de um estreito vínculo
século, sua legislação urbanística foi revista, entre as políticas de mobilidade e o planejamento
apresentando evolução em relação ao modelo e controle do solo urbano.
anterior, mas mantendo algumas características
que foram responsáveis por parte dos problemas Em 2010, Maringá tinha uma população total de
enfrentados atualmente. 357.077 habitantes (IBGE, 2010), distribuídos
espacialmente conforme figura a seguir,
elaborada pele equipe de revisão do plano
diretor, que apresenta a densidade demográfica e
os condomínios residenciais verticais.
Figura 11. Evolução da ocupação urbana – 1960 a 2003
Fonte: IPPLAM, 2019
Figura 12. Densidade demográfica 2010 e condomínios verticais 2019 por número de unidades habitacionais
Fonte: IPPLAM, 2019
3. 4 SISTEMA VIÁRIO URBANO rotatórias concebidas para ordenar o tráfego e

criar áreas verdes de jardins.
O sistema viário de Maringá apresenta uma
conformação regular, predominantemente As diferenças marcantes nas características
reticulado e ortogonal, com adequação no geométricas das vias como seção transversal ou
traçado de quadras e ruas apenas nos locais com existência ou não de canteiro central, proporciona
topografia mais acidentada ou para contornar de maneira intuitiva aos usuários a percepção de
áreas verdes. quais são principais na hierarquia viária.
A diretriz da linha férrea, bem como os fundos de Corredores com traçados paralelos, largos
vale dotados de córregos que cortam a região, foi e com grande capacidade, distribuídos por
determinante na definição do traçado viário. toda a área urbana, englobada pelas vias de
contorno, proporcionam uma excelente rede
A influência inglesa de conceitos urbanos com ótima acessibilidade aos principais pontos
pode ser percebida nos cruzamentos entre as da cidade, para o atendimento dos desejos de
principais avenidas onde foram adotadas grandes deslocamentos diários da população.
Foto 6. Vista da cidade de Maringá
Fonte: PMM, 2019.
3. 5 FROTA E ÍNDICE DE Na evolução, entre 2014 e 2018, destaca-se a

MOTORIZAÇÃO taxa de crescimento dos utilitários (60%) e das
caminhonetes (13%). Por outro lado, observa-se
No ano de 2018 a frota total de Maringá era de a tendência de crescimento negativo dos ônibus
315.352 veículos. e micro-ônibus (-4%).
Gráfico 1. Distribuição da frota de 2018 por tipo Gráfico 2. Taxa de crescimento da frota por tipo
de veículo de veículo
Utilitários
Outros 70%
Trator 1%
6%
0%
Ônibus e 60%
microônibus
1%
50%
40%
Motocicletas
e afins 30%
20%
20%
Automóvel
55%
10%
0%
Caminhonete
e afins -10%
12% Automóvel Caminhão Caminhonetes Trator Motocicletas Ônibus e Utilitários Outros
e afins microonibus
Caminhão Fonte: Dados anuário estatístico 2018 do DETRAN/PR

5%
Fonte: Dados anuário estatístico 2018 do DETRAN/PR
A frota de veículos de Maringá apresentou Gráfico 3. Índice de motorização
tendência de desaceleração no ritmo de
crescimento, mas se destaca a sua alta taxa
de motorização. Com a terceira maior frota
do estado em valores absolutos, a cidade de
Maringá possui o maior índice de carros por
habitante.
Tabela 2. Índice de motorização
População Motorização
Local Frota (2018)
(2019) (veic/hab.)
MARINGÁ 315.352 423.666 0,74 Fonte: dados Frota DETRAN/PR, População IBGE/CIDADES,
LONDRINA 380.745 569.733 0,67 elaboração própria, dez 2019
CURITIBA 1.416.388 1.933.105 0,73
PARANÁ 7.214.384 11.433.957 0,63
BRASIL 100.746.553 210.147.125 0,48
Fonte: dados Frota DETRAN/PR, População IBGE/CIDADES,

tabela elaboração própria, dez 2019.
A dinâmica dos
deslocamentos
04. PlanMob Maringá | 37

4. 1 ORIGENS E DESTINOS As regiões com maior geração de viagens
são: a região Central, pela da concentração de
Através da Pesquisa O/D foram identificadas empregos e serviços; a macrorregião 5 - Norte,
765.763 viagens diárias. As viagens representam devido a presença da universidade e habitações;
cada um dos deslocamentos diários realizados a região habitacional mais adensada na área 4 -
pelas pessoas, produzidas em uma origem e Nordeste, seguida pela macrorregião 9 - Sarandi.
atraídas para um destino. A soma das viagens
produzidas e atraídas é o número de viagens As características e a produção de viagens de
geradas por uma região. cada macrorregião estão representadas nas
figuras a seguir.
Para possibilitar visão mais ampla, os resultados
da pesquisa são apresentados agrupados em 09
macrorregiões de tráfego.
Quadro 4. Macrorregiões de tráfego
MACRORREGIÃO LOCAIS
1 Central Centro – Jardim Ipiranga – Jardim Santa Rita
2 Sul Parque Itaipu – Jardim Bela Vista – Jardim Novo Horizonte – Parque Gutucaia
3 Sudeste Condomínio Deltaville – Condomínio Cidade Alta
Chácara Alvorada – Vila Santo Antônio – Jardim Pinheiros – Vila Morangueira -

4 Nordeste
Liberdade – Conjunto Requião
Jardim Santa Helena – Jardim Universitário – Jardim São Miguel - Parque das
5 Norte
Grevíleas
Cidade Industrial – Paiçandu 2 – Paiçandu 3 – Distrito Industrial 2 – Distrito Floriano

6 Sudoeste
– Parque Industrial Sul
7 Nor-nordeste Condomínio Santa Maria – Parque Sumaré - Marialva 2
Mandaguaçu – Distrito de Iguatemi – Jardim São Domingos – Condomínio Bela Vista

8 Noroeste
-Paiçandu 1
9 Sarandi Sarandi 1 – Sarandi 2 – Sarandi 3 – Sarandi 4 – Sarandi 5 – Marialva 1
10 Outros Outros locais não previstos
Fonte: Cidade Viva, 2020.
Figura 13. Macrorregiões de tráfego
Fonte: Pesquisa OD. Cidade Viva, 2020.
Tabela 3. Número de viagens por macrorregião
Macrorregião Nome Produção Atração Geração Participação
1 Central 185.623 189.897 375.520 24%

2 Sul 69.315 71.127 140.442 9%
3 Sudeste 56.663 57.383 114.046 7%
4 Nordeste 139.621 138.075 277.696 17%
5 Norte 126.188 126.555 252.743 16%
6 Sudoeste 50.356 50.599 100.955 6%
7 Nor-nordeste 5.308 4.761 10.069 1%
8 Noroeste 32.042 29.430 61.472 4%
9 Sarandi 110.757 108.074 218.831 14%
Outros Outros 19.891 19.860 39.751 2%
Total 795.764 795.761 1.591.525 100%
Figura 14. Linhas de desejo macrorregião 1
Área - Km� 10,18
4
PR
-46 -4
5 População - 2020 57.608
17
1 PR
PR-3
Viagens Produzidas
31 770 - 51 593
51 593 - 31 770
Densidade demográfica - Hab/km� 5.659
31 770 - 1 02258
Nº de domicílios - 2010 17.061
Renda nominal 2020 - R$ 58.109.786
Renda média domiciliar - R$/domicílio 3.406
Nº de viagens produzidas 185.623
Índice de mobilidade - Viagens/habitantes 3,22

BR-
376
Viagens externas 67%
Viagens Internas 33%
23
PR-3
Participação do total das viagens produzidas
BR
-37
6
30.000
1.000 10.000
317
PR-
Jardim
Novo Horizonte
Jardim
Parque Itaipu
Bela Vista
Área - Km� 26,26
Viagens Produzidas PR 54 População - 2020 55.857

-46 -4
17
899 - 1 0896 1 PR
PR-3
1 0896 - 20894
20894 - 30891
Parque Gurucaia
Renda nominal 2020 - R$ 61.120.696

BR-
376
23
PR-3
BR
-37
6
30.000
1.000 10.000
173
PR-
Condomínio Deltaville Área - Km� 17,21
População - 2020 45.109

PR 54
-4
17
Viagens Produzida -46 PR
PR-3
1 Nº de domicílios - 2010 11.908
27835 - 28166
Conjunto Cidade Alta 28166 - 28497
28497 - 28828
Renda nominal 2020 - R$ 66..083.397
BR-
376
23
PR-3
BR
-37
30.000 6
1.000 10.000
317
PR-
Condomínio Deltaville Área - Km� 17,21
População - 2020 45.109

PR 54
-4
17
Viagens Produzida -46 PR

PR-3

27835 - 28166
Conjunto Cidade Alta 28166 - 28497
28497 - 28828
Renda nominal 2020 - R$ 66..083.397
BR-
376
23
PR-3
BR
-37
30.000 6
1.000 10.000
317
PR-
Parque das Grevileas

Área - Km� 24,26
Jardim Santa Helena População - 2020 111.387

PR 54
-4
17
-46 PR
1
PR-3
Jardim Universitário
Viagens Produzidas Nº de domicílios - 2010 30.740
11240 - 24807
Jardim São Miguel
24807 - 38373
38373 - 51940 Renda nominal 2020 - R$ 173.718.097
BR-
376
23
PR-3
BR
-37
6
30.000
1.000 10.000
317
PR-
Cidade Industrial
Paiçandu 2
Distrito Industrial 2 Área - Km� 128,62
Paiçandu 3
População - 2020 43.579
Distrito Floriano Densidade demográfica - Hab/km� 339

Parque Industrial Sul
PR 45
Viagens Produzidas -
17
-46 PR
1
PR-3
322 - 7533
7533 - 21955
Renda nominal 2020 - R$ 39.253.442
21955 - 29166
BR-
376
23
PR-3
BR
-37
6
30.000
1.000 10.000
317
PR-
Condomínio Santa Maria
Área - Km� 184,03

Parque Sumaré
Marialva 2
População - 2020 3.186
Densidade demográfica - Hab/km� 17

PR 54
-46 -4
17
1 PR
PR-3
Nº de domicílios - 2010 1162
Produção de Viagens
0 - 1071
Renda nominal 2020 - R$ 4.698.675
1071 - 2141
2141 - 3212
BR-
376
23
PR-3
BR
-37
30.000 6
1.000 10.000
317
PR-
Área - Km� 183,05
Jardim São Domingos População - 2020 26.259

Mandaguaçu
Densidade demográfica - Hab/km� 143

Distrito de Condomínio
Iguatemi Bela Vista

PR 54
-46 -4
17
1 PR
PR-3
Produção de Viagens
Renda nominal 2020 - R$ 47.089.263
0 - 4078
4078 - 8155
8155 - 12233
Paiçandu 1 Nº de viagens produzidas 32.042
BR-
376

23
PR-3
BR
-37
30.000 6
1.000 10.000
173
PR-
Sarandi 5
Sarandi 4
Área - Km� 125,85

Sarandi 3
Marialva 1
População - 2020 97.965
Sarandi 2
PR 54 Densidade demográfica - Hab/km� 778

-46 -4
7
PR
1
1
PR-3
Sarandi 1 Produção de Viagens
0 - 13796
Renda nominal 2020 - R$ 118.662.967
13796 - 27593
27593 - 41389
BR-
376
23
PR-3
BR
-37
6
30.000
1.000 10.000
317
PR-
Figura 23. Participação das viagens internas no total

de viagens da macrorregião
Sarandi, macrorregião 9, tem 29% de suas

viagens com origem em Sarandi e destino em
36% 23% Maringá.
As macrorregiões 4 e 6 estão entre as que

possuem o maior percentual de viagens internas
43%
e as macrorregiões 1, 4 e 5 estão entre as que
mais atraem viagens, o que é compatível com a
52%
ocupação comercial destes locais.
33%
As macrorregiões 7 e 8 atraem poucas viagens,
35%
e a macrorregião 8, onde se localiza a região
de tráfego Paiçandu 1, tem um percentual
significativo de suas viagens destinadas as
macrorregiões 1 e 5, 40%.
36%
56% A macrorregião central é a maior atratora e

geradora de viagens, seguido de perto pelas
71%
macrorregiões 4 e 5.
Fonte: Pesquisa OD, 2020
Os movimentos de entrada e saída de Maringá, utilizam o sistema viário interno, representam
foram identificados pela Pesquisa O/D da linha 39% do total. Os deslocamentos internos,
de contorno, realizada em pontos definidos incluindo os que tem origem e/ou destino na
nas rodovias. área rural ou distritos, representam 21%. Os
demais, que têm origem em Maringá e destino
Os deslocamentos externo–externo, isto é, com externo ou origem externa e destino em Maringá,
origem e destino fora do município, mas que representam 40%.
Figura 24. Locais de realização das pesquisas na linha de contorno
Fonte: Google Maps. Adaptado por: Cidade Viva, 2020
Tabela 4. Características dos deslocamentos por posto de pesquisa
Externo – Interno –
Posto de Coleta Externo – Externo Interno – Interno Total
Interno Externo
1 2.801 1.545 1.787 1.738 7.871
2 9.673 5.016 2.508 1.075 18.272
3 6.607 2.082 3.439 3.801 15.929
4 4.881 514 1.798 1.156 8.349
5 1.195 5.826 1.344 5.378 13.743
Total 25.157 14.982 10.876 13.148 64.163
% 39% 23% 17% 20% 100%
Fonte: Pesquisa OD Linha de Contorno. Cidade Viva, 2020
Figura 25. Resumo dos tipos de deslocamentos na linha do contorno
4. 2 MOTIVOS DAS VIAGENS Considerando as categorias motorizado e não

motorizado, por motivo das viagens, a grande
Considerando os deslocamentos com origem maioria das viagens são realizadas por modos
em casa, os principais destinos são o trabalho, motorizados, com exceção do motivo escola
55% e a escola, 24%. Os deslocamentos que que tem participação expressiva dos modos não
não possuem origem ou destino na residência motorizados.
representam 3% de todos os deslocamentos
efetuados. Gráfico 5. Motivos das viagens e categoria utilizada
Motorizado
Gráfico 4. Motivos das viagens com origem em casa Não motorizado
80%
77%
Outros 80
Hospital/consultas 8%
médicas 70 53%
3%
60
51%
49%
Compras/lazer 50
10%
69%
37%
40
31%
30
23%
20%
20
Escola 10
24% Trabalho
55%
0
Trabalho Escola Compras/ Hospitais/ Outros
Lazer Consultas
médicas
Fonte: Pesquisa OD. Cidade Viva, 2020. Fonte: Pesquisa OD. Cidade Viva, 2020.
4. 3 MODOS UTILIZADOS NAS O destaque fica para os 7% de deslocamentos
VIAGENS por bicicleta, considerados em conjunto com
Paiçandu e Sarandi, num patamar mais elevado
A distribuição modal indica a participação dos do que a média. A ANTP aponta, como média
modos utilizados nos deslocamentos distribuídos brasileira o valor de 3%. Tal dado é uma
entre motorizados (coletivos e individuais e não inferência positiva e demonstra maior usabilidade
motorizados (a pé e de bicicleta). de bicicletas em Maringá.
As viagens de automóvel (38%) e de transporte Ao contrário do cenário padrão no país, o

público (18%) encontram–se no patamar de município apresenta poucas viagens pelo modo
cidades desse porte com IDHM elevado como motocicleta, proporcionalmente. O maior índice é
o de Maringá. Da mesma forma a classificação pelo motivo trabalho, com apenas 10% do total.
entre viagens individuas, 70% e coletiva, 30%.
Gráfico 6. Classificação detalhada das viagens
Motorizadas - 68% Não motorizadas - 32%
Transporte público - 18%
Fretado - 1% Escolar - 1%
Aplicati- A pé - 25%
Automóvel - 38% vos - 2%
Moto particular - 38% Outros - 0%
Individuais - 70% Coletivos - 30% A pé - 79% Bici -

21%
4. 4 TEMPOS DE DESLOCAMENTO Aproximadamente 94% de todos os
deslocamentos realizados a pé duram no máximo
A média geral por deslocamento é de 24 30 minutos, perfil bem parecido com o outro
minutos. No entanto, há diferentes tempos modo não motorizado, a bicicleta, que apresentou
médios de deslocamentos a depender da região 89% de seus deslocamentos neste intervalo de
da cidade. tempo.
Os modos motorizados têm 53% de suas viagens Os deslocamentos realizados por automóvel
realizadas em até 30 minutos, enquanto os não são mais pulverizados em relação ao tempo de
motorizados têm 82% das viagens neste mesmo viagem, mas a maioria encontra–se na faixa de
intervalo. 10 a 30 minutos.
Gráfico 7. Tempo de viagem por modo de transporte
Até 5 min > 5 e ≤ 10 > 10 e ≤ 20 > 20 e ≤ 30 > 30 e ≤ 50 > 50 e ≤ 90 > 90
A pé
Bicicleta
Aplicativos
Táxi
Mototáxi
Moto particular
Escolar
Ônibus Fretado
Ônibus do TP
Automóvel
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
4. 5 ÍNDICE DE MOBILIDADE Segundo o Sistema de Informações da

Mobilidade Urbana, Associação Nacional de
O índice de mobilidade representa a relação Transporte Público – ANTP, de 2018, o índice
entre o número de viagens e o número de de mobilidade geral para municípios do porte
habitantes de uma determinada cidade ou área. de Maringá é de 1,56. Assim, o índice apurado,
É um indicador do quanto seus habitantes se aparece inferior à média nacional. Mas é preciso
deslocam para as diversas atividades. considerar que o relatório da ANTP, não reflete
as alterações trazidas pela pandemia de Covid-19
De acordo com os dados da Pesquisa Origem e a crise econômica do ano de 2019.
Destino, são produzidas diariamente 795.764
viagens, representando uma taxa de 1,40 viagens
por habitante.
Os modos de
deslocamento
05. PlanMob Maringá | 49

Os pontos de maior concentração de fluxos de
5. 1 MOBILIDADE A PÉ
pedestres diagnosticados foram no entorno do
terminal central, sendo a maior movimentação no
A mobilidade a pé representa 22% dos
pico da tarde.
deslocamentos diários do município de Maringá,
distribuídos entre os diversos motivos, sendo
5. 1. 1 Condições das calçadas e travessias
o principal a escola (42%) seguido do motivo
trabalho (33%).
O meio físico destinado aos pedestres é
composto pela malha de calçadas e travessias.
Gráfico 8. Participação da mobilidade a pé nos
Foi analisada a situação das calçadas do sistema
deslocamentos diários em Maringá
viário principal, segundo sua adequação a 5
critérios: (1) dimensionamento; (2) manutenção
22% da faixa livre de circulação mínima (1,20m
livre de obstáculos, conforme NBR 9050); (3)
condição do pavimento; (4) sinalização tátil; (5)
rampas de acesso
Gráfico 10. Avaliação das calçadas - todos os

critérios
78%
4%
35%
A pé
Outros modos
61%
Fonte: Pesquisa OD. Cidade Viva, 2020
Gráfico 9. Motivos dos deslocamentos a pé em

Maringá
8%
3%
33%
34%
Bom (atende aos 5 critérios) Razoável (atende a 3 ou 4 critérios)
Ruim (atende a menos de 3 critérios)
Fonte: Produto 1 do PlanMob Maringá́. Inventário do Sistema Viário,

2019.
42%
Trabalho Escola Compras/lazer Saúde Outros
Os critérios de condições do pavimento, Os 4% que atendem todos os critérios estão
presença de piso podotátil e presença de rampas localizados, principalmente, na área central.
acessíveis foram os que tiveram pior avaliação. À medida que se afasta para as áreas mais
periféricas, a presença de falhas aumenta.
Foto 7. Calçada – tipo no centro de Maringá
Nas travessias, percebe–se um bom nível retenção, faixa contínua de divisão das faixas de
de conservação, com sinalização horizontal rolamento, e sinalização semafórica ou vertical. A
predominantemente em bom estado, com ausência de focos voltados para os pedestres em
poucas exceções. As medidas de segurança interseções semaforizadas, é uma das melhorias
nas travessias consistem, em sua maioria, na a serem consideradas.
composição usual: faixa de pedestres, faixa de
Foto 8. Travessia no centro de Maringá
5. 1. 2 Reflexo potencial de melhorias na 5. 2 MOBILIDADE POR BICICLETA

infraestrutura
Os deslocamentos por bicicleta correspondem
Em relação às medidas de melhorias nas a 7%, considerados em conjunto com Sarandi
calçadas, cerca de 30% dos entrevistados na e Paissandu. Separadamente, Maringá tem 6%
Pesquisa de Preferência Declarada migrariam de seus deslocamentos por bicicleta; Sarandi e
do automóvel para o modo a pé, caso fossem Paiçandu, 10% e 7%, respectivamente. Maringá,
realizadas melhorias. Considerando os atributos apesar de ser o mais provido de vias exclusivas,
conforto e segurança que o automóvel detém a menor participação percentual. Os
proporciona, 30% de migração é um fatores socioeconômicos certamente influenciam
percentual relevante. nesta situação. Melhorias na infraestrutura
cicloviária e nos equipamentos de apoio, e
campanhas são investimentos com potencial
de ampliar a adesão à bicicleta como modo de
transporte no município.
Gráfico 11. Participação da mobilidade por bicicleta 5. 2. 1 Fluxos de ciclistas
nos deslocamentos diários em Maringá
As principais vias por onde os ciclistas transitam
6%
coincidem com os principais eixos de transporte
individual do município, destacando–se as
avenidas Brasil, com 8% das respostas, Avenida
Mandacaru com 5%, a Av. Dr. Gastão Vidigal
com 4% e a Av. Colombo com 4% do total das
respostas. As diversas vias do centro foram
citadas por 21% dos entrevistados.
A preponderância de movimentações intensas

de ciclistas em vias com ciclovia/ciclofaixa indica
94%
tanto que a escolha do local foi acertada quanto
que os ciclistas dão preferência para vias/faixas
Bicicleta
exclusivas ao determinar a rota entre origem
Outros
e destino.
5. 2. 2 Perfil e opinião dos ciclistas
Gráfico 12. Motivos dos deslocamentos por bicicleta
em Maringá O ciclista em Maringá́ tem o seguinte perfil:
78% são do gênero masculino; a faixa etária é
bastante distribuída com uma leve predominância
8%
0% entre 21 e 35 anos, com 32% do total; 80%
6%
52% encontram–se empregados e 49% têm renda
entre 1 e 3 salários-mínimos.
Quanto à posse, a maior parte dos ciclistas

possui uma ou duas bicicletas, sendo que apenas
1% não possui bicicleta, o que sugere que a posse
da bicicleta é fator determinante no seu uso, uma
vez que o serviço de locação não é expressivo
no município.
34%
O percentual de ciclistas que possui ou não

automóvel é equilibrado, o que mostra que a
opção pelo uso da bicicleta independe da posse
do carro.
Trabalho Escola Compras/lazer Saúde Outros
Fonte: Pesquisa OD. Cidade Viva, 2020 A maioria dos ciclistas, 52%, utiliza a bicicleta
devido à economia que ela fornece. Outros
A pesquisa realizada junto aos ciclistas indicou motivos como insatisfação com o sistema de
o centro expandido de Maringá como o principal transporte coletivo e conforto também foram
local de origens e destinos dos deslocamentos apontados pelos entrevistados com cerca de 10%
por bicicletas. O destaque é a Cidade Alta que e 9%, respectivamente.
aparece de forma bastante significativa.
Figura 26. Principais vias utilizadas pelos ciclistas
Gráfico 13. Gráfico 13 Posse de automóvel e bicicleta
4 ou mais não possui

7% 1%
46%
Possui pelo
menos um 3
automóvel 16%
1
44%
54%
Não possui
nenhum 2
automóvel 32%
Fonte: Pesquisa com ciclistas. Cidade Viva, 2020
Gráfico 14. Quantidade de dias de utilização da Dos ciclistas entrevistados, 42% afirmaram que
bicicleta por semana estacionam a bicicleta em seu local de trabalho,
38% na via pública e apenas 20% em paraciclos
60
ou bicicletários.
52%
50
Os maiores problema enfrentados, segundo os
40 ciclistas são os cruzamentos perigosos, com 21%
das respostas, seguido pelo item ausência de
30 ciclovias, com 21%. Outros itens relacionados com
21% o conflito entre veículos e ciclistas, como muitos
20 carros na rua, falta de respeito dos motoristas e
7% 11%
buracos na pista também foram citados com 13%
10 6%
2%
4% de respostas para cada um.
0
1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias 6 dias Todos 5. 2. 3 Ciclovias e ciclofaixas
os dias
Fonte: Pesquisa com ciclistas. Cidade Viva, 2020 Maringá é um município que se destaca pela
implantação de ciclovias e ciclofaixas, contando
O fato de 73% dos ciclistas utilizarem a bicicleta hoje com 22 vias exclusivas para ciclistas, com
durante ao menos 5 dias, analisado em conjunto extensão total de e 44,6 km. Trata–se de uma
com os motivos predominantes (trabalho e malha cicloviária expressiva para cidades de
estudos), sugere que a utilização mais intensa médio porte. Grande parte dela foi implantada
desse modo de transporte é durante dias úteis de 2015 em diante, demonstrando o engajamento
da semana. Por outro lado, demonstra que o do município no fomento ao transporte ativo,
uso recreativo/esportivo não é predominante em especial a bicicleta. No entanto, a malha
no município. Ou seja, a característica do uso cicloviária ainda é muito fragmentada. Para
da bicicleta em Maringá é de ser um modo fortalecer ainda mais o modo de transporte por
de transporte efetivamente utilizado para bicicleta em Maringá, é preciso interconectar as
deslocamentos diários. vias destinadas a ciclistas e ampliar sua presença
nas vias arteriais. A interligação das ciclovias e
Em média, o ciclista gasta 35 minutos em sua ciclofaixas em rede e seu aprimoramento serão a
viagem, sendo a maioria gasta entre 16 e consolidação deste processo, acelerado
30 minutos. desde 2015.
Gráfico 15. Tempo de viagem
1 a 15 min
14%
16 a 30 min
41%
31 a 45 min
26%
40 a 60 min
15%
>60 min
4%
Fonte: Pesquisa com ciclistas. Cidade Viva, 2020
Foto 9. Utilização da ciclovia
5. 2. 4 Paraciclos e bicicletários Foto 10. Paraciclos no centro de Maringá
Os levantamentos realizados indicaram que,

apesar de existirem, os paraciclos ainda são
quantitativamente insuficientes para suprir a
demanda dos ciclistas de Maringá, sendo sua
distribuição limitada ao entorno das ciclovias
e ciclofaixas.
Em 2020, após a realização do inventário

físico do PlanMob, foram instalados 398 novos
paraciclos, com 796 vagas, alterando a avaliação
em relação à carência de vagas.
Mapa 2. Rede cicloviária de Maringá
REDE CICLOVIÁRIA | MARINGÁ
395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
DISTRITO IGUATEMI
7415000.000 7415000.000
7410000.000 7410000.000
JARDINS DE MONET
RESIDENCE

GUERREIROS
REDE CICLOVIÁRIA
LEGENDA
7405000.000 7405000.000 CICLOVIA
CONVENÇÕES

QUADRAS
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

7400000.000 7400000.000
395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
5. 3 TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 5. 3. 2 O usuário e o uso do sistema
5. 3. 1 Transporte coletivo urbano O perfil do usuário do transporte coletivo de

Maringá é majoritariamente feminino (61%),
O Sistema de Transporte Coletivo Urbano é entre 31 e 65 anos (51%) e com grau médio
operado por uma única empresa, a Transporte de escolaridade.
Coletivo Cidade Canção LTDA – TCCC. O prazo
da Concessão foi estabelecido em 20 anos e o Entre os usuários do transporte coletivo, 73%
fim do contrato ocorrerá em 2033. O sistema declaram que utilizam o sistema de transporte
possui 63 linhas de ônibus, com boa cobertura do coletivo regularmente, ou seja, de 2 a 4 vezes por
território, cumprindo 2081 viagens em um dia útil semana e 26% declaram utilizar eventualmente.
normal, anterior a pandemia. 55% das viagens é pelo motivo trabalho.
Gráfico 16. Gênero, faixa etária e escolaridade do usuário do transporte coletivo
Gênero
39%
61%
Faixa etária
1%
11%
Escolaridade
25%
13%
NS/NR
Analfabeto
Superior
Ensino Fundamental 2 (5º a 9º anos)
Ensino Fundamental 1 (1º a 4º anos)

51%
Ensino Médio
Até 15 anos 16 a 20 anos 21 a 30 anos 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
31 a 65 anos Mais de 65 anos
Gráfico 17. Utilização do transporte coletivo por dias da semana
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Diária 3 vezes 2 vezes Semanal Quinzenal Mensal Outra
/semana /semana
Gráfico 18. Motivos das viagens realizadas por Gráfico 19. Avaliação do transporte coletivo pelos
transporte coletivo usuários
1% 8%
8%
13%
3%
55%
36%
10%
13%
24%
29%
Trabalho Escola Compras/lazer Saúde Outros Ótimo Bom Regular Péssimo NR
Fonte: Pesquisa OD. Cidade Viva, 2020. Fonte: Pesquisa OD. Cidade Viva, 2020.
5. 3. 3 O não uso do sistema Na avaliação por atributo, foram bem avaliados

com ótimo ou bom: “conservação/limpeza”,
Entre os usuários entrevistados, 21% optaram por “distribuição dos PEDs”, “condições das vias
outro modo pelo fato do transporte coletivo não do itinerário”, “educação motorista/cobrador”
possuir o horário desejado e 7% citaram a falta e “tempo de viagem”, todos com pontuação
de dinheiro para arcar com a tarifa. A ausência superior à 60%.
de confiabilidade por atrasos e inexistência de
linhas adequadas ao trajeto desejável são outros Tiveram má avaliação a lotação dos veículos e o
motivos apresentados. cumprimento dos horários, reprovados por 31% e
29%, respectivamente.
5. 3. 4 A avaliação dos usuários
Assim, percebe-se uma boa avaliação em itens
Os usuários tem avaliação positiva do sistema de relacionados à infraestrutura e uma avaliação
transporte coletivo, com 44% de ótimo e bom inferior nos itens relacionados à operação.
contra 26% de ruim e péssimo. Os usuários que
utilizam o sistema regularmente, no mínimo 2
vezes por semana, o aprovam.
5. 3. 5 Atração de usuários do automóvel No cenário de redução de 10% no tempo de
para o transporte coletivo viagem atual, houve maior aceitação mas, ainda
assim, 69% responderam que não migrariam.
A mensuração das possibilidades de atração dos
usuários de automóveis para o transporte coletivo Aos que não possuem atualmente linha de ônibus
começou por perguntar aos que possuíam linhas disponível foi perguntado se caso a linha fosse
do transporte coletivo disponíveis porque faziam implantada ele migraria do automóvel para o
suas viagens de automóvel. transporte coletivo e 82% responderam que não.
Entre os usuários de automóvel servidos por O centro da cidade é a zona de maior atração de
linhas do transporte coletivo, 86% responderam viagens, tendo atraído, no pico da manhã, 30% de
que não migrariam para o transporte coletivo, todos os deslocamentos realizados no
mesmo considerando melhorias no sistema como transporte coletivo.
conforto, redução das tarifas, implantação de
sistema porta a porta integrado com o
transporte coletivo.
Gráfico 20. Motivos para a utilização do automóvel ao invés do transporte coletivo
6% 8%
5%
27%
9%
Conforto
Segurança
Tempo de viagem
Menor percurso
complementar a pé
Confiabilidade
Preço
35% 18%
Fonte: Pesquisa de Opinião do Usuário. Cidade Viva, 2020.
Mapa 3. Mapa das linhas de ônibus
REDE DE TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS | MARINGÁ

395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
DISTRITO IGUATEMI
7415000.000 7415000.000
7410000.000 7410000.000
JARDINS DE MONET
RESIDENCE REDE DE TRANSPORTE
COLETIVO POR ÔNIBUS
LEGENDA
OFERTA DE VIAGENS
1 - 29
30 - 60
60 - 90
90 - 120
GUERREIROS
120 - 150
TIPOLOGIA LINHAS
Circular
Diametral
Interbairro
7405000.000 7405000.000 Radial
CONVENÇÕES
QUADRAS
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

TRANSPORTE COLETIVO CIDADE CANÇÃO
7400000.000 7400000.000
395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
Figura 27. Deslocamentos no pico manhã pelo transporte coletivo
Fonte: Pesquisa Origem Destino de Bilhetagem Eletrônica.
5. 3. 6 Demanda e quilometragem No mesmo período, a quilometragem percorrida
pelo sistema registrou uma queda de 14%,
Em um dia útil típico, anterior à pandemia, o inferior à queda do número de passageiros
sistema transportou 116.414 passageiros. equivalentes.
Do total de passageiros transportados, 17%, ou Esses fatos implicam em encarecimento do

seja, 19.704, realizaram integração temporal. sistema para o usuário, tendendo a excluir outros
Ressalta-se o auto percentual (40%) das usuários que passam a não conseguir arcar com
utilizações de vale-transporte. os preços das tarifas.
Entre maio de 2012 e abril de 2019 houve

redução de 25% no número de passageiros
equivalentes transportados.
Gráfico 21. Passageiros entre maio de 2012 e abril de 2019
40.000.000
35.000.000
30.000.000
25.000.000
20.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
mai.12/abr.13 mai.13/abr.14 mai.14/abr.15 mai.15/abr.16 mai.16/abr.17 mai.18/abr.19
Transportados Equivalentes
Fonte: Prefeitura Municipal de Maringá, processos de reajuste tarifário. Elaboração Cidade Viva, 2021.
5. 3. 7 Carregamento e nível de serviço 5. 3. 9 Demais modalidades de transporte de
passageiros
Para todas as linhas do sistema, o perfil de
ocupação indica que a lotação não está entre Os táxis e mototáxis são regulamentados por leis
os principais problemas do transporte coletivo e decretos municipais e respondem por 0,4% e
de Maringá, sendo que 95% das viagens 0,3% do total de viagens diárias do município,
pesquisadas apresentaram índice de ocupação respectivamente.
abaixo de 80% da capacidade.
O transporte escolar, é responsável por apenas
5. 3. 8 Transporte coletivo metropolitano 1% do total das viagens. O transporte escolar
privado é regulamentado através de lei e decreto
Maringá é polo da Região Metropolitana, gerando municipal, contando com 80 vans cadastradas,
movimentos pendulares diários. As duas cidades que transportavam, em novembro de 2019, mês
que mais geram viagens para Maringá são típico antes da pandemia, aproximadamente,
Sarandi e Paiçandu com 477 e 283 viagens por 4.000 estudantes por dia útil. A Prefeitura possui,
dia, respectivamente, considerando a soma das ainda, uma frota de três ônibus e 10 micro-ônibus
que se originam e se destinam em Maringá. escolares.
Figura 28. Quantitativo de viagens entre Maringá e os Em novembro de 2019, mês típico anterior
demais municípios da RMM. a pandemia, Maringá contava com quatro
aplicativos próprios de transporte remunerado
privado individual de passageiros, além do Uber e
99POP.
5. 4 LOGÍSTICA URBANA
5. 4. 1 Origens e destinos das cargas

urbanas
A região central de Maringá, é a principal origem

dos movimentos de transporte de carga, seguida
do Distrito Industrial.
O Distrito Industrial e a região central e suas

imediações se equiparam como principais
destinos, seguidos das regiões sul, nordeste e
norte, no entorno do centro, com movimentações
Fonte: DER/PR. Elaboração Cidade Viva, 2019. médias semelhantes entre si.
Figura 29. Origens de deslocamentos para transporte Figura 31. Síntese dos movimentos de entrada de
de carga por macrorregião no dia útil de referência carga em Maringá
Fonte: Pesquisa OD Carga, 2021. Elaboração: Cidade Viva

Figura 30. Destino de deslocamentos para transporte Figura 32. Síntese dos movimentos de saída de carga
de carga por macrorregião de Maringá́

5. 4. 2 Composição da frota Gráfico 23. Síntese da distribuição temporal
dos movimentos de transporte de cargas
A relação entre usos do solo e suas conexões em Maringá (dia útil)
são os fatores que culminam na diferenciação
qualitativa dos tipos de veículo em circulação
em cada parcela e via do território municipal, Depois de 18h
Antes das 6h
4%
3%
definido a composição da frota circulante. Entre 6h e 8h
6%
Entre 16h
Gráfico 22. Composição da frota circulante em dia e 18h
21%
útil em Maringá
Entre 8h
e 10h
23%
Outros
Motocicleta
4%
4%
Utilitário/
automóvel Entre 14h
19% e 16h
17%
Caminhão
3/4
37%
Entre 10h e 12h
Entre 12h e 14h
17%
11%
Carreta
bi-trem
5%
Carreta
6%
5. 4. 4 Carregamento do sistema viário
Caminhão truck
14% Caminhão
toco
A BR-376 leste, na divisa com Sarandi, tem
11%
o papel de principal rota de cargas entre
o município e o restante do país e é a que
Fonte: Pesquisa OD Carga, 2021. Elaboração: Cidade Viva apresenta movimentação mais expressiva. A
BR-376 oeste (na direção de Mandaguaçu) e a
5. 4. 3 Distribuição temporal dos fluxos de PR–323 (na divisa com Paiçandu), apresentam
cargas movimentos que se destinam de forma
concentrada ao distrito industrial. Somadas, as
Os fluxos totais são mais concentrados nos três saídas representam cerca de 50% das cargas
intervalos de pico da manhã e tarde (entre 8 e com origem em Maringá.
10, e entre 16 e 18 horas, respectivamente) na
distribuição por faixa horária.
O Contorno Norte é nitidamente a via com maior A Av. Prefeito Sincler Sambatti e os eixos viários
movimentação de veículos de carga no município. Av. Morangueira/Av. São Paulo, Av. Laguna/
Por seu caráter rodoviário, com configuração Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira/Av. Euclides
geométrica e traçado voltados para o tráfego da Cunha se destacam na movimentação diária
de passagem, desvia da área central um grande identificada, fazendo as conexões internas.
volume de veículos de grande porte. Entretanto
grande parte das viagens que veem e vão da
BR–376 passam pela Avenida Colombo, seu
prolongamento natural.
Mapa 4. Origem e destino do transporte de cargas
5. 4. 5 Regulamentação No núcleo central, parte das vias com esta
concentração de vagas de carga e descarga tem
A disposição de vagas de carga e descarga no restrições na circulação de veículos pesados,
sistema viário do distrito sede e o volume de sendo as viagens de transporte de cargas
viagens diárias são diretamente proporcionais ali destinadas ou originadas são realizadas
entre si no âmbito das macrorregiões de tráfego. principalmente por caminhões de pequeno porte,
Isto é um indicativo de que a regulamentação utilitários e motocicletas, com quantidade de
das vagas destinadas a esta finalidade responde carga limitada à capacidade desses veículos,
bem à demanda existente, não sendo aleatória. possibilitando maior rotatividade de ocupação
das vagas.
Mapa 5. Disposição das vagas destinadas à operação de carga e descarga
5. 5 ESPAÇO E CIRCULAÇÃO ■ Altos volumes de tráfego concentrados em
horários determinados;
5. 5. 1 Infraestrutura e circulação viária ■ Excesso de velocidade praticada em
corredores de tráfego;
O sistema principal de circulação de Maringá ■ Excesso de semáforos de 3 e 4 estágios;
está estruturado nos principais corredores que ■ Movimentos de conversões à esquerda
compõem o sistema de vias arteriais. Todos permitidas e interseções onde todos os
os principais corredores operam em sentido movimentos são permitidos nos principais
duplo, apresentando características geométricas corredores;
compatíveis com esse tipo de operação. ■ Excesso de aberturas nos canteiros centrais
dos principais corredores;
Quanto à infraestrutura viária, os principais ■ Ausência de focos e tempos voltados para os
pontos de melhoria são: pedestres nas travessias semaforizadas;
■ Ausência de tratamento nas travessias de
■ Articulação: pedestres em corredores fora da área central;
• Da Via de Contorno Norte com arteriais e ■ Insegurança na travessia de pedestres na Av.
coletoras importantes; Brasil, no trecho sem canteiro central;
• Da Av. Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha ■ Insegurança para os pedestres acessarem as
com a PR – 317; partes centrais de várias rotatórias dotadas de
• Das vias dos dois lados da Av. Prefeito atrativos (Praça Rotary Internacional, Praça
Sincler Sambatti; Manoel Ribas, Praça dos Expedicionários e
• Da Av. Brasil com a Av. Dr. Gastão Vidigal; outras);
• Da Av. Presidente Juscelino K. de Oliveira ■ Insegurança no conflito entre ciclistas e
com Av. Laguna. veículos no movimento de conversão à
esquerda em vias com ciclovia na parte
■ Descontinuidade: central da via;
• Entre as vias de Maringá́ e Sarandi ■ Insegurança no acesso da ciclovia para a
sobrecarregando as ligações existentes; Praça Sen. Abilon de Souza Naves;
• Entre a Av. Senador Petrônio Portela x Rua ■ Interseção em rotatória da Av. Colombo com
Mário José de A. Ferraz; a PR – 317;
• Da Av. Advogado Horácio Roccanello após ■ Rotatória Yamaguchi operando com parte
a Av. Tuiuti; semaforizada e baixo rendimento;
• Da ligação da Rua Pioneiro Américo ■ Interseção semaforizada da Av. Colombo
Marega com a Av. Colombo. com a Via de Contorno Norte (lado oeste);
• Cruzamento com a linha férrea da ■ Interseções da Av. Prefeito Sincler Sambatti;
Av. Paranavaí́. ■ Acesso aos empreendimentos localizados na
• Traçado viário irregular das áreas de Av. Prefeito Sincler Sambatti;
expansão fora dos limites da Via de ■ Insegurança no acesso ao Campus Uningá;
Contorno Norte e da Av. Prefeito ■ Insegurança nas interseções das pistas
Sincler Sambatti; marginais da Via de Contorno Norte;
■ Insegurança nos trechos da pista marginal
Pela alta taxa de motorização, os volumes de da Via de Contorno Norte que operam em
tráfego circulando em Maringá são bastante sentido duplo;
expressivos. Apesar da boa capacidade ofertada ■ Insegurança na Rua Mitsuzo Taguchi, no
pelo sistema viário, existem situações de conflito trecho que opera em sentido duplo;
que merecem tratamento: ■ Insegurança na Interseção da Rua Mitsuzo
Taguchi com a Av. Colombo.
A Hierarquização Viária de Maringá necessita de
atualização para a inclusão de vias que passaram
a exercer novas funções.
Figura 33. Corredores de tráfego sentido leste –

oeste Figura 34. Corredores de tráfego sentido norte-sul
Fonte: SEMOB. Adaptado por: Cidade Viva, 2021 Fonte: SEMOB. Adaptado por: Cidade Viva, 2021
Mapa 6. Hierarquização viária
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA | MARINGÁ

395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
DISTRITO IGUATEMI
7415000.000 7415000.000
7410000.000 7410000.000
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA
LEGENDA
CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA
Rodovia
GUERREIROS Via Arterial
Via Coletora
Via Interna
Via Local
Via Não Classificada
Via Rural
7405000.000 7405000.000
CONVENÇÕES
QUADRAS
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

7400000.000 7400000.000
395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
5. 5. 2 Estacionamentos A ocupação média é de 62%, sendo que em
diversas quadras ocorrem taxas de ocupação
A área central de Maringá é dotada de superiores a 80% em diversas faixas horárias ao
estacionamento rotativo cobrindo as principais longo do dia. A taxa de renovação média foi de
vias onde estão concentradas as atividades 64%, indicando que aproximadamente 30% dos
comerciais e de serviços. Funciona de segunda veículos permanecem estacionados por períodos
a sexta feira das 9:00 às 16:30 horas e sábados superiores a uma hora.
das 9:00 às 12:00 horas, com um total de 5.240
vagas físicas disponibilizadas, com tempo de
permanência de uma hora.
Mapa 7. Vagas estacionamento rotativo - Área central Maringá
VAGAS DE ESTACIONAMENTO - ÁREA CENTRAL | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
AV. ADVOGADO HORÁCIO RACCANELLO FILHO
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
AV. BRASIL
AV. SÃO PAULO
VAGAS DE
AV. PARANÁ
ESTACIONAMENTO - ÁREA
CONDOMÍNIO RECANTO DOS CENTRAL
GUERREIROS LEGENDA
ÁREA ROTATIVO
VAGAS ESTACIONAMENTO ROTATIVO
AV. TIRADENTES VAGAS ESPECIAIS

DEFICIENTE FÍSICO
IDOSO
CONVENÇÕES
QUADRAS
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

5. 5. 3 Acidentes Tabela 6. Tipo de vítimas em acidentes com vítimas
Segundo dados do DETRAN-PR de 2018, Maringá Londrina Curitiba Paraná

ocorreram em Maringá 3.733 acidentes de Acidentes com
2.752 1.310 4.273 33236
trânsito, sendo 2.752 (74%) com vítimas. Como vítimas
referência, os dados são comparados com Vítimas fatais 20 25 62 1518
outros municípios. Vítimas não
3.203 1.585 5.070 44024
fatais
Tabela 5. Dados gerais de vítimas de acidentes de
Fonte: dados anuário estatístico 2018 DETRAN/PR.
trânsito com vítimas
Adaptado por: Cidade Viva, dez 2019
Vítimas
Cidade Mortos no Mortos Considerando a meta de “morte zero no trânsito”,
Total Feridos
local posteriores Maringá com quase duas mortes acontecendo
Maringá 3.223 3.203 19 1 por mês (considerando o ano base 2018) tem que
Londrina 1.610 1.585 18 7 unir esforços no sentido de reduzir o número de
Curitiba 5.132 5.070 47 15
ocorrências de acidentes com vítimas.
Fonte: dados anuário estatístico 2018 DETRAN/PR.

Adaptado por: Cidade Viva, dez 2019
Mapa 8. Principais pontos de acidentes de trânsito
PRINCIPAIS PONTOS DE ACIDENTES | MARINGÁ

395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
DISTRITO IGUATEMI
7415000.000 7415000.000
7410000.000 7410000.000
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
PRINCIPAIS PONTOS DE
ACIDENTES
LEGENDA
QTD. DE ACIDENTES NO CRUZAMENTO

10 - 15
16 - 20
21 - 30
GUERREIROS QTD. DE ACIDENTES NA VIA
100 - 150
151 - 200
201 - 250
251 - 300
300 - 350
7405000.000 7405000.000
CONVENÇÕES

QUADRAS
HIDROGRAFIA
DISTRITO FLORIANO
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

OBS.: OS DADOS APURADOS REFEREM-

SE A SOMATÓRIA DOS ACIDENTES
OCORRIDOS NOS ANOS
7400000.000 7400000.000
395000.000 400000.000 405000.000 410000.000
O Plano de Mobilidade
06.
6. 1 OBJETIVOS climática e se constitui em tema de importância
diretamente ligada à mobilidade urbana, pela
Os objetivos e metas do PlanMob de Maringá representação dos automóveis na produção
foram elaborados coletivamente, através das de CO2.
oficinas técnicas e comunitárias realizadas e
fundamentaram todo o desenvolvimento do Assim, se configuram seis objetivos fundamentais
plano de mobilidade: (1) reduzir o percentual do PlanMob Maringá:
de viagens pelo modo individual motorizado;
(2) aumentar o percentual de viagens a pé; (3) ■ Objetivo 1: Reduzir o percentual de viagens
aumentar o percentual de viagens por bicicleta pelo modo individual motorizado
e (4) aumentar o percentual de viagens por ■ Objetivo 2: Aumentar o percentual de viagens
transporte coletivo. a pé;
■ Objetivo 3: Aumentar o percentual de viagens
Outros dois objetivos, de natureza universal são: por bicicleta;
a redução das vítimas do trânsito e a redução da ■ Objetivo 4: Aumentar o percentual de viagens
emissão de poluentes. O primeiro, é preconizado por transporte coletivo;
pela Organização Mundial de Saúde – OMS que ■ Objetivo 5: Reduzir o número de vítimas de
lançou a Década de Ação pela Segurança no acidentes de trânsito;
Trânsito 2021-2030, com a meta de redução em ■ Objetivo 6: Reduzir a tendência de aumento
50% as mortes e lesões por acidentes de Trânsito da emissão de gases de efeito estufa.
até 2030. O segundo comtempla e emergência
Quadro 5. Síntese dos resultados das oficinas e metas estabelecidas
RESTRIÇÃO AO USO
TRANSPORTE COLETIVO DESLOCAMENTO A PÉ BICICLETA
DO AUTOMÓVEL
3 Prioritárias 3 Prioritárias 3 Prioritárias
3 Prioritárias
1. Adotar iniciativas de apoio

1. Diminuição de espaços aos ciclistas: estruturas físicas
de estacionamento nas vias 1. Campanhas educativas com (bicicletários, paraciclos,
1. Gratuidade no sistema
públicas, utilizando este espaço foco na promoção da saúde pontos de compartilhamento) e
para outros modais incentivos fiscais (crédito vale-
transporte) e urbanísticos
2. Reestruturar a malha 2. Estabelecer parâmetros de

do transporte coletivo, 2. Criar uma malha de ruas uso e ocupação do solo que
2. Promover a segurança:
descentralizando-a, integrando compartilhadas com diminuição promovam fachadas ativas, uso
segurança pública, fachada
com outros modais e criando de velocidade e priorização da misto, espaços privados de uso
ativa, estrutura e iluminação
eixos exclusivos/prioritários mobilidade ativa público e a descentralização
para ônibus dos serviços públicos
3. Criação de uma malha

Promover a melhoria da
cicloviária com interligação de
3. Melhorar o transporte com caminhabilidade (estrutura
3. Ampliação, melhoria e ciclovias existentes e novas em
conscientização da população e da calçada, arborização,
integração dos outros modais um sistema contínuo atrelado
adequação da frota de ônibus iluminação, pontos de apoio e
à eixos de maior densidade
segurança pública de trânsito)
urbana e novas centralidades
META POSSÍVEL DE SER META POSSÍVEL DE SER META POSSÍVEL DE SER META POSSÍVEL DE SER
ATENDIDA COM AS 3 ATINGIDA COM AS 3 ATINGIDA COM AS 3 ATINGIDA COM AS 3
Reduzir para 40% na divisão Manter os 25% de

Chegar a 25% de transporte Chegar a 10% de bicicletas na
modal a utilização de deslocamentos a pé na divisão
coletivo na divisão modal divisão modal
automóveis e motos modal
6. 2 DIRETRIZES 6. 3 PROPOSTAS
Com base nos objetivos e metas traçadas, Para o alcance dos objetivos, foram elaborados
foram concebidas as diretrizes que conduziram programas e ações a serem desenvolvidos no
a elaboração dos programas e propostas do decorrer do prazo de vigência do Plano de
PlanMob de Maringá, amparadas na Política Mobilidade (2022-2033), organizados em sete
Nacional de Mobilidade Urbana, e definidas eixos temáticos da mobilidade urbana.
considerando a realidade da Maringá e as
oficinas realizadas. Podem ser assim resumidas. 6. 3. 1 Eixo Mobilidade a pé
■ Estabelecer a integração entre a políticas Objetivo:

de desenvolvimento urbano e de mobilidade Dotar a cidade de condições de conforto,
para implementação de estratégias de segurança e acessibilidade para os pedestres,
adensamento construtivo e demográfico através de intervenções na infraestrutura viária e
a partir da oferta da infraestrutura de de sinalização, além da iluminação e arborização,
mobilidade urbana; incentivo ao uso do solo e tornando esse modo mais atrativo e aumentando
tipologias de ocupação mista; sua participação no total de deslocamentos.
■ Priorizar e incentivar a utilização dos modos
não motorizados sobre os motorizados e do Programa de regularização e
transporte coletivo sobre o individual; qualificação de calçadas
■ Alterar a matriz energética das frotas do
transporte público; Ações:
■ Definir formas externas de financiamento do ■ Estabelecimento de padronização de calçada
sistema de transporte coletivo, para subsídio a ser seguida em Maringá, levando em conta
parcial ou total; a NBR-9050 e legislação em vigor;
■ Reduzir e fiscalizar os limites de velocidades ■ Elaboração de cartilha para orientação de
nas vias urbanas e criar programa implantação, adequação, manutenção e
permanente de educação para a utilização das calçadas pelo setor público,
mobilidade urbana; setor privado e toda a população;
■ Garantir acessibilidade para as pessoas com ■ Exigência do padrão municipal de calçadas
restrição (permanente ou temporária) para aprovação de novas edificações e novos
de mobilidade; empreendimentos imobiliários, incluindo
■ Garantir a participação popular e o controle áreas de expansão urbana;
social, através de diversos instrumentos; ■ Estruturação do poder público para analisar
■ Construir uma agenda regular de eventos o projeto das calçadas, garantindo o
educativos e criar programa permanente de atendimento da NRM 20.001 na íntegra;
educação para a mobilidade urbana; ■ Execução e manutenção para adequação
■ Fortalecer o órgão gestor e a gestão pública; de calçadas pela Prefeitura de Maringá em
■ Melhoria e homogeneização das condições de conformidade com o padrão estabelecido pela
acessibilidade entre diferentes regiões SEMOB, incluindo rede de caminhabilidade
do Município. em Iguatemi e Floriano;
■ Adequação da iluminação pública dos trechos ■ Adequar os tempos de verde dos focos
intervindos pelo poder público municipal; semafóricos para pedestres em todas as
■ Arborização dos trechos intervindos pelo interseções semaforizadas da cidade providas
poder público municipal para de tal elemento (tempo mínimo de travessia
sombreamento diurno. de pedestres 0,8 m/segundo);
■ Estudar e promover a restrição de conversões
Programa de tratamento de travessias a esquerda no trecho sem canteiro central da
Av. Brasil, concomitantemente a mudanças na
Ações: circulação;
■ Elaborar estudos para adoção de soluções de ■ Estudar a viabilidade para a sinalização
extensão das calçadas nas esquinas por meio semafórica completa das travessias de
de pintura e balizadores para aumentar a área pedestres nos corredores fora da área central,
de espera dos pedestres e ao mesmo tempo incluindo focos para estes quando não houver.
diminuir a largura da travessia em locais
mais inseguros;
Mapa 9. Rede de caminhabilidade proposta – intervenção direta da Prefeitura de Maringá
REDE DE CAMINHABILIDADE PROPOSTA - INTERVENÇÃO DIRETA DA PREFEITURA |

MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE

GUERREIROS
LEGENDA
REDE DE CAMINHABILIDADE PROPOSTA
PARA INTERVENÇÃO DIRETA
DA PREFEITURA DE MARINGÁ
CONVENÇÕES

HIDROGRAFIA
DISTRITO FLORIANO QUADRAS

SISTEMA VIÁRIO
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

6. 3. 2 Eixo Mobilidade por bicicleta Programa de incentivos fiscais
e urbanísticos
Objetivo:
O objetivo do eixo Mobilidade por bicicleta Ações:
é ampliar a rede segura e confortável para a ■ Integração tarifária para ciclistas que utilizem
circulação de ciclistas, tornando o transporte os bicicletários e não embarquem com
por bicicleta mais atrativo, aumentando sua suas bicicletas;
participação na matriz de viagens. ■ Integração tarifária do sistema de bicicleta
compartilhada com o sistema de transporte
Programa de expansão da rede cicloviária público coletivo (municipal e metropolitano);
■ Adequação da frota para que as bicicletas
Ações: possam embarcar nos ônibus e serem
■ Implantação de rede contínua de ciclovias, posicionadas em local específico;
ciclofaixas e vias compartilhadas, incluindo ■ Disponibilização de um seguro popular para
estudar a viabilidade de construção de roubos, furtos, falhas mecânicas e acidentes.
rotas cicloviárias distritais e intermunicipais,
principalmente ligando Maringá a A Política para Bicicletas de Maringá está
Mandaguaçu, passando por Iguatemi detalhada em Caderno específico sobre o tema,
(150 km) parte integrante deste Plano de Mobilidade.
Programa de consolidação de Figura 35. Caderno cicloviário

infraestrutura urbana para ciclistas
Políticas para bicicletas em Maringá
Ações:
■ Reforma das ciclovias com fechamento de
aberturas de canteiro central (retornos)
e/ou proibição de retorno à esquerda,
principalmente na ciclovia da Av. Mandacaru;
■ Desenvolvimento de um modelo de paraciclo
próprio do município, seguindo uma identidade
visual do sistema ciclável de Maringá;
■ Implantação de paraciclos nas vias do
hipercentro de Maringá e no entorno
CADERNO EXECUTIVO
da Catedral;
■ Implantação de paraciclos no entorno escolas Política para
municipais, CMEIs, escolas estaduais, UBS, bicicletas
Hospital Municipal e UPAS;
em Maringá
■ Implantação de bicicletário no Terminal
Intermodal Urbano de Maringá, nos 3
terminais da Av. Morangueira e Av. Kakogawa
e na Rodoviária; MAIO, 2022
■ Implantação de bicicletário na Universidade

Estadual de Maringá e no Estádio; 1
■ Implantação de bicicletário nos shoppings,

supermercados e indústrias.
Mapa 10. Rede cicloviária proposta
REDE CICLOVIÁRIA | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE

LEGENDA
GUERREIROS
CICLOVIAS / CICLOFAIXAS
EXISTENTE
IMPLANTAÇÃO EM CURTO PRAZO
IMPLANTAÇÃO EM MÉDIO PRAZO
IMPLANTAÇÃO EM LONGO PRAZO
CONVENÇÕES
QUADRAS
SISTEMA VIÁRIO
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

Mapa 11. Equipamentos de infraestrutura para o Sistema Ciclável de Maringá
EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA PARA O SISTEMA CICLÁVEL | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
LEGENDA
PARACICLOS
BICICLETÁRIOS

GUERREIROS
CONVENÇÕES

QUADRAS
DISTRITO FLORIANO SISTEMA VIÁRIO

HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

Mapa 12. Síntese da rede cicloviária proposta e equipamentos de infraestrutura para o Sistema
Ciclável de Maringá
SÍNTESE DA REDE CICLOVIÁRIA PROPOSTA E EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA

PARA O SISTEMA CICLÁVEL | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
LEGENDA
CONDOMÍNIO RECANTO DOS CICLOVIAS / CICLOFAIXAS
GUERREIROS EXISTENTE
BICICLETÁRIOS
PARACICLOS
CONVENÇÕES
QUADRAS
SISTEMA VIÁRIO
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

6. 3. 3 Eixo Transporte de passageiros ■ Adensamento da ocupação do solo associada

ao aprimoramento do transporte público
Objetivo: coletivo nos seguintes corredores: Av.
O objetivo do Eixo Transporte de Passageiros é Morangueira; Av. Kakogawa; Av. São Paulo/
ofertar um serviço de transporte de eficiente, Av Senador Petrônio Portela; Av. Cerro Azul;
confortável seguro, confiável com acessibilidade Av. Itororó; Av. Mandacaru/Av. Humaitá; Av.
universal e modicidade tarifária, aumentando sua Tuiuti; Av. Guaiapó; Av. Dr. Gastão Vidigal; Av.
participação percentual no total Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha; Av. Dr.
de deslocamentos. Alexandre Rasgulaeff;
■ Criação e implantação de corredores
Programa Desenvolvimento Orientado ao exclusivos para o transporte público coletivo
Transporte Sustentável – DOTs na Av. Mandacaru, Av. Morangueira e
Av. Tuiuti.
Ações:
Incorporação do DOTS (Desenvolvimento
Orientado ao Transporte Sustentável) como
estratégia de planejamento na revisão do
Plano Diretor.
Programa gestão de acesso à informação Programa de integração modal
Ações: Ações:
Aprimoramento/criação de aplicativo para ■ Estruturação de mecanismos para fomentar a
disponibilização de informações em tempo real integração modal física e tarifária;
aos usuários e à SEMOB.
Programa de revisão completa do sistema
Programa de alterações operacionais para para próximo Edital de Concessão.
melhoria do serviço
Ações:
Ações: ■ Realização de estudo de compatibilização
■ Criação de linha para atender a demanda com sistema metropolitano por meio de
entre o Distrito Industrial e região nordeste remodelagem simultânea da rede de ambos
do município; os serviços;
■ Criação de linhas alimentadoras entre os ■ Estudo para estabelecimento de sistema
terminais nas praças Ouro Preto, Emílio de remuneração do serviço de forma
Fajardo Espejo e Megumu Tanaka e áreas a proporcionar tarifas subsidiadas ou,
residenciais ao redor; idealmente, gratuita (Tarifa Zero);
■ Criação de serviço público de transporte ■ Estudo para adequação da frota: substituição
sob demanda. dos veículos atuais por veículos com chassi
de piso baixo e tecnologia veicular com maior
Programa de subsídio Tarifário eficiência energética e maior segurança nos
deslocamentos rodoviários.
Ações:
■ Redução progressiva e contínua da tarifa
pública do transporte coletivo, com vistas
à Tarifa Zero.
Mapa 13. Corredores indicados para realização do DOTS
CORREDORES INDICADOS PARA REALIZAÇÃO DO DOTS | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE

GUERREIROS
LEGENDA
CORREDORES INDICADOS
PARA REALIZAÇÃO DO DOTS
TERMINAL DE ÔNIBUS
ÁREA CENTRAL
CONVENÇÕES

QUADRAS
SISTEMA VIÁRIO
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

6. 3. 4 Eixo Logística urbana ■ Estímulo à criação de centros de distribuição

intermodal no aeroporto e nos eixos
Objetivo ferroviários e rodoviários, especialmente em
O objetivo do Eixo Logística urbana é melhorar áreas não adensadas;
a eficiência da distribuição de cargas e ■ Gestão do uso e ocupação do solo urbano por
mercadorias e minimizar os impactos negativos meio do Plano Diretor e leis complementares,
da circulação, do estacionamento e da operação de forma a promover a reserva de áreas
dos veículos de carga sobre a circulação viária, o nestes locais para a finalidade logística de
meio ambiente e a vizinhança modo a combater o logistics sprawl;
■ Exigência de internalização das operações de
Programa de reorganização do meio físico carga e descarga nas edificações utilizadas
para a logística urbana por estabelecimentos de grande porte e nos
shopping centers, incluindo, além das vagas,
Ações: áreas de manobras, filas de espera e áreas
■ Abertura de percurso rodoviário apropriado de armazenamento;
para o fluxo de carretas e caminhões
(Contorno Metropolitano Sul), consolidando a
Av. Prefeito Sincler Sambatti como via urbana;
■ Estímulo à implantação de microterminais ■ Criação de aplicativo de reserva de
urbanos de distribuição de carga para o horário, com identificação do veículo e
consumidor final, principalmente aqueles estabelecimento ao qual o serviço se destina,
referentes a compras on-line, que cresceram bem como disponibilizando-se informações
bastante ao longo da pandemia. como os horários disponíveis para a vaga
■ Exigência de áreas internas para operações desejada, ou vagas disponíveis no momento
logísticas para aprovação de projeto dos da busca;
novos empreendimentos; ■ Atualização da sinalização das vagas de carga
■ Estímulo a um sistema capilar organizado que e descarga.
organize as entregas ao consumidor final com
transporte por veículos compatíveis com o Programa de expansão da área com
volume da carga; restrição de circulação de caminhões
■ Instalação de pontos de entrega/coleta
de mercadorias. Ações:
■ Ampliação da área de restrição de circulação
Programa de novos parâmetros de de veículos de grande porte para o polígono:
circulação e operação de carga e descarga Av. Colombo, interseção com Av. Tuiuti à Av.
Mandacaru/Av. 19 de dezembro; Av. 19 de
Ações: Dezembro/Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes até
Av. Euclides da Cunha; Avenida Euclides da
■ Ampliar a restrição de veículos de grande Cunha/Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira/Av.
porte em toda a área urbana interior à Av. Laguna/Av. Tuiuti, fechando o polígono na
Prefeito Sincler Sambatti e à Contorno Norte; Av. Colombo.
■ Revisão das políticas de controle de
circulação e carga/descarga nas vias Programa de fiscalização e gestão
do município; da logística municipal
■ Criação de códigos identificadores das
vagas disponíveis em logradouro público e Ações:
estabelecimentos com demanda de carga e ■ Instalação de dispositivos de fiscalização
descarga servidos por cada uma delas; eletrônica nas principais interseções que
dão acesso para à área que tem restrição de
trânsito de caminhões.
Mapa 14. Síntese das intervenções espaciais propostas para gestão pública da logística urbana
INTERVENÇÕES ESPACIAIS PROPOSTAS PARA A GESTÃO PÚBLICA

DA LOGÍSTICA URBANA| MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
LEGENDA
VIAS COM RESTRIÇÃO A CIRCULAÇÃO
DE VEÍCULOS DE GRANDE PORTE
CONDOMÍNIO RECANTO DOS PONTOS DE REFERÊNCIA PARA

GUERREIROS TERMINAL DE DISTRIBUIÇÃO
RODOVIÁRIO
MULTIMODAL AÉREO
MULTIMODAL FERROVIÁRIO
CONVENÇÕES
QUADRAS
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

6. 3. 5 Eixo Espaço e circulação Programa do sistema viário
Objetivo: Ações:
O objetivo do Eixo Espaço e Circulação é a Qualificação das vias do distrito Sede:
melhoria das condições de circulação e de
articulação do espaço viário da cidade, no sentido ■ Tratamento da Av. Prefeito Sincler Sambatti
da humanização e da maior segurança, conforto como via urbana;
e priorização dos modos não motorizados e do ■ Implantação de Ruas Completas:
transporte coletivo, além do disciplinamento do • Zoneamento que induza maior
tráfego motorizado para redução dos conflitos adensamento nas vias arteriais convertidas
de circulação e estacionamentos, através de em corredores exclusivos de transporte
intervenções físicas e de sinalização. público coletivo, e menor adensamento
quanto mais distante desses eixos;
• Estímulo ao uso não residencial nos ■ Plano de restrição parcial da circulação
pavimentos do nível do logradouro em motorizada individual privada nos corredores
interface com a calçada, promovendo a não exclusivos do transporte público coletivo
fachada ativa; (apenas com faixa exclusiva ou prioritária)
• Incentivo a aberturas de passagens destinados ao DOTS em horários de grande
peatonais nos meios de quadra por demanda do sistema.
empreendimentos comerciais no
estilo galeria; Programa de projetos geométricos
• Definição de conexão de praças e parques;
• Seleção de RUAS COMPLETAS DE Ações:
INTERESSE SOCIAL DE PERMANÊNCIA Elaboração de estudos de viabilidade, projetos
E CONVIVÊNCIA para tratamento executivos e e implantação de complementação
urbanístico completo em prol dos usos e articulação viária:
para além da mobilidade urbana.
■ Túneis, passarelas e viadutos com tratamento
■ Qualificação das vias distritais: Estudos de urbanístico para complementar as opções
viabilidade, projetos e execução de vias de transposição do Contorno Metropolitano
pavimentadas ligando os distritos de Iguatemi Norte em fase de implantação e ampliar as
e São Domingos ao Distrito Sede de Maringá, possibilidades de conexão entre Maringá
de forma a separar o fluxo municipal da e Sarandi;
rodoviário, criando-se um caminho paralelo à ■ Articulação da Av. Presidente Juscelino K. de
BR-376; Oliveira com a Av. Laguna;
■ Pavimentação das vias de ligação entre os ■ Duplicação dos viadutos que operam em
distritos, especialmente a que liga o distrito de sentido duplo nos cruzamentos das seguintes
Iguatemi ao município de Paiçandu. avenidas com o Contorno Metropolitano
Norte: Av. Guaiapó, Av. Tuiuti, Av. Kakogawa e
Programa de disciplinamento do tráfego Av. Mandacaru;
motorizado ■ Compatibilização da seção transversal entre
a Av. Senador Petrônio Portela e a Rua Mário
Ações: José de A. Ferraz;
■ Desestímulo ao uso em todo o centro ■ Articulação da Av. Arquiteto Nildo Ribeiro da
expandido de Maringá, mediante a cobrança Rocha com a PR – 317;
de taxas e custos gerenciais de permanência ■ Articulação das vias cortadas pela Av.
(estacionamento) e de passagem Prefeito Sincler Sambatti;
(pedágio urbano); ■ Articulação da Av. Brasil com Av.
■ Diminuição de espaços de estacionamento Dr. Gastão Vidigal;
nas vias públicas, utilizando esse espaço para ■ Implantação de complementação da Av.
outros modais (priorizar parklets, paraciclos, Advogado Horácio Roccanello após a Av.
carga e descarga, pontos de embarque e Tuiuti, completando os dois sentidos até a Av.
desembarque, entre outros, como política Pref. Sincler Sambatti;
pública e prática de estacionamentos); ■ Implantação de interseção em desnível na BR
■ Definição de restrição total (salvo para 376, para acesso ao distrito de Iguatemi;
acesso autorizado aos imóveis locais) da ■ Implantação do prolongamento da Avenida
circulação motorizada individual privada em Av. Paranavaí e sua interseção em desnível
RUAS COMPLETAS DE INTERESSE SOCIAL com o Contorno Metropolitano Sul para
DE PERMANÊNCIA E CONVIVÊNCIA dos melhoria do acesso ao Distrito de Iguatemi;
munícipes e visitantes;
■ Transposição em desnível, através de túnel ou ■ Ampliar a rede semafórica conectada à
viaduto da Av. Paranavaí sob/sobre a central de controle, possibilitando medidas
linha férrea; operacionais de adequação do sistema
■ Ligação da Rua Pioneiro Américo Marega sincronizado em uma área mais abrangente
com a Av. Colombo; que a atual;
■ Adequação geométrica das interseções da Av. ■ Restringir a conversão à esquerda em vias de
Prefeito Sincler Sambatti; sentido duplo, permitindo-o apenas em casos
■ Exigência de regularização dos acessos aos de exceção nos quais não há alternativa de
empreendimentos localizados na Av. Prefeito retorno para cruzamento completo em via
Sincler Sambatti. perpendicular – “looping de quadra”, para
permitir maior segurança e oportunidade
Programa de melhorias na circulação adequada de travessia para pedestres
e ciclistas;
Ações: ■ Instalar focos voltados para os pedestres em
■ Desvio do tráfego rodoviário da Av. Colombo; todas as interseções que ainda não contarem
■ Tratamento em desnível das interseções em com esse dispositivo, principalmente na área
rotatória da Av. Colombo com a PR – 317; central, além de de regiões próximas aos
■ Tratamento da interseção semaforizada da centros universitários e avenidas Mandacaru,
Av. Colombo com o Contorno Metropolitano Morangueira, e Brasil;
Norte (lado oeste) de forma a induzir o fluxo ■ Instalar focos voltados para os ciclistas
rodoviário para a última; nas interseções semaforizadas de vias com
■ Melhoria da segurança para os pedestres presença de ciclovias ou ciclofaixas, incluindo-
acessarem as partes centrais de várias os como pressuposto para os novos projetos
rotatórias dotadas de atrativos como, por de ciclovias e ciclofaixas;
exemplo, a Praça Rotary Internacional, Praça ■ Substituir as interseções semaforizadas com 3
Manoel Ribas, Praça dos Expedicionários; e 4 estágios por 2 estágios;
■ Ampliar locais para o acesso de pedestres ao ■ Incluir semáforos para administrar os
terminal da Praça Ouro Preto; movimentos conflitantes na Av. Colombo x Av.
■ Restringir acesso do tráfego vindo das Pref. Sincler Sambatti;
seguintes vias: uma das alças da PR-317, e R. ■ Melhorar o rendimento semafórico
Castro Alves; na Rotatória Yamaguchi por meio das
■ Ampliar locais para o acesso de pedestres ao intervenções previamente listadas, incluindo-
terminal da Pça Megumu Tanaka; se semáforos para administrar os movimentos
■ Ampliar locais para o acesso de pedestres ao conflitantes não semaforizados;
terminal da Pça Emilio F. Espejo. ■ Incluir semáforos nas vias de saída e no
acesso não controlado por semáforo da
Programa de sinalização semafórica rotatória da Pça Sete de Setembro – Av.
Brasil x Av. 19 de Dezembro e melhorar a
Ações: capacidade dos semáforos na Pça Sete
■ Implantar registros de avanço em todos os de Setembro;
semáforos de interseções em vias arteriais, ■ Expansão da abrangência do sistema
bem como em pontos de conflito entre vias centralizado de controle de semáforos
coletoras e locais; incluindo Circuito Fechado de Televisão
– CFTV e ligação do Circuito Fechado de
Televisão – CFTV a Painéis de Mensagem
Variável – PMV.
Programa de estacionamento Programa de revisão da
hierarquização viária
Ações:
■ Ajustar o valor cobrado de forma a Ações:
desestimular o uso da via pública para ■ Classificação viária conciliando função da via
estacionamento particular, aplicando- para a mobilidade e função urbana de uso do
se a arrecadação para fortalecimento da solo e espaço público.
fiscalização e subsídio do transporte
público coletivo; Programa de carros elétricos
■ Melhorar a rotatividade do estacionamento
rotativo, ampliando a área coberta pelo Ações:
serviço e cobrando-se taxa única para tempos ■ Criação de um sistema de aluguel de carros
de permanência diferenciados conforme elétricos de pequeno porte (dois lugares,
a demanda do uso do solo e a distância motorista e passageiro), com vagas de
dos centros de maior demanda (ampliação estacionamento exclusivas substituindo as
da área e com gradação dos tempos de vagas destinadas aos veículos privados;
permanência, em 1, 2 e 5 horas, conforme a ■ Criação de vagas pagas dotadas de sistema
distância dos locais de maior demanda); de carregamento de bateria de carros
■ Ampliar as vagas exclusivas para carga e elétricos privados, para uso exclusivo deles;
descarga, veículos oficiais, ambulância, viatura, ■ Inclusão no código de obras da exigência de
etc. (política pública e prática disponibilização de vagas dotadas de sistema
de estacionamentos); de carregamento de carros elétricos em
■ Instituir taxa por veículo nos estacionamentos empreendimentos de médio e grande porte de
privados, revertida à fiscalização e transporte uso coletivo;
público coletivo; ■ Exigência de substituição dos veículos de táxi
■ Estudo e pesquisa de demanda para ampliar por carros movidos a energia elétrica (integral
o sistema de estacionamento rotativo para ou híbrida) no regulamento do serviço,
todo o centro expandido e faixa de 300 garantindo-se a renovação da frota em prazo
metros perpendicular a todos corredores exequível pelos taxistas licenciados.
troncais do transporte público coletivo;
■ Proibição de estacionamento nas vias
regulamentadas como exclusivas para o
transporte público coletivo;
■ Estudar a viabilidade de construção e gestão
pública de edifícios-garagem para possibilitar
a integração modal carro/moto – transporte
público coletivo, principalmente nas áreas
de convergência de fluxos de condomínios e
áreas de ocupação horizontal extensa
em Maringá;
■ Investir na informatização do estacionamento
rotativo pago, incluindo aplicativos específicos
para o usuário, fiscais e
gestores, respectivamente.
Mapa 15. Interseções prioritárias para implantação de focos de pedestre
INTERSEÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE FOCOS DE PEDESTRE | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE

GUERREIROS
LEGENDA
IMPLANTAÇÃO PRIORITÁRIA FOCO
DE PEDESTRE - PONTOS DE ACIDENTES
SEMÁFOROS NA ÁREA CENTRAL
ÁREA CENTRAL - PRIORIDADE DE
IMPLANTAÇÃO FOCO DE PEDESTRE
CONVENÇÕES
QUADRAS
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

Mapa 16. Interseções prioritárias para implantação de focos de ciclista
INTERSEÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE FOCO PARA

CICLISTA | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE
LEGENDA
CONDOMÍNIO RECANTO DOS CICLOVIAS / CICLOFAIXAS
GUERREIROS EXISTENTE
BICICLETÁRIOS
PARACICLOS
CONVENÇÕES
QUADRAS
SISTEMA VIÁRIO
DISTRITO FLORIANO
HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

Quadro 6. Parâmetros de tráfego e condições físicas recomendadas por tipo de via
VIAS DE TRÂNSITO
VIAS LOCAIS VIAS COLETORAS VIAS ARTERIAIS RÁPIDO
caminhada a pé, acesso
tráfego para vias
de veículos, entrega de movimentos veiculares no veículos em movimento
Atividades expressas, operação de
mercadorias, serviços aos início e final das viagens, rápido, trajetos de longa
Predominantes coletivos, trajetos de
domicílios, veículos lentos parada de coletivos distância
média/curta distância
em movimento
Tráfego Local comum (função essencial) médio pequeno quase inexistente
Tráfego comum (de média comum (de longa

quase inexistente acesso a região
Passagem distância) distância)
Estacionamento permitido (exceto em restrito (em função das proibido (proporcionado

permitido e muito utilizado
de Veículos locais inseguros) condições de tráfego) em vias do entorno)
regulamentação de permitido (função

Movimento de permitido para entregas e regulamentação por
atividades de entrega e importante para
veículos Pesados serviços percurso
serviços e de percurso distribuição e tráfego
restrito e protegido
disciplinado (locais (para polos geradores) proibido (proporcionado
permitido (função
Acesso Veicular seguros), interseções interseções espaçadas em vias do entorno),
essencial) interseções
ao Uso do Solo frequentes com ou com proibição de acesso controlado por
frequentes
movimentos permitidos movimentos (vias ramais bem espaçados
divididas)
protegido e canalizado
Movimento de livre com cruzamentos controlado em faixas de segregação total (com
(interferência mínima no
Pedestres aleatórios pedestres separação de níveis)
tráfego)
limite de 50 km/h (sem

limite de 20 a 30 km/h limite de 40 a 50 km/h
raios de curvatura limite superior a 80 km/h
Regulamentação (pequenos raios de (raios de curvatura
reduzidos e obstáculos (exceto onde a geometria
de Velocidades curvatura e obstáculos moderados e obstáculos
para controle de for desfavorável)
eventuais) em situações extremas)
velocidades)
múltiplas pistas, separadas

pistas simples ou pistas separadas com por canteiro central,
pistas simples sem
separadores simples, canteiro largo, faixas faixas largas (3,60 m),
Características divisão com faixas de
faixas comuns (> 3,00 m), largas e baias de acostamentos ou baias
da Via rolamento estreitas ou
estacionamento permitido conversão (função da laterais, vias auxiliares
estacionamento permitido
(2,00 m a 2,50 m) maior velocidade) de transição e ramais de
acesso e egresso
Mapa 17. Hierarquização viária proposta
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA PROPOSTA | MARINGÁ

395000. 000 400000. 000 405000. 000 410000. 000
DIS T R IT O IG U A T E MI
7415000. 000 7415000. 000
7410000. 000 7410000. 000

J A R DIN S DE MON E T
R E S IDE N C E
HIERARQUIZAÇÃO
VIÁRIA PROPOSTA
L E G E NDA
C LAS S IF IC AÇ ÃO VIÁR IA
R odovia
C ON DOMÍN IO R E C A N T O DOS
G U E R R E IR OS Via de trânsito rápido
Via Arterial
Via C oletora
Via Interna
Via Local
Via R ural
7405000. 000 7405000. 000
C ONV E NÇ ÕE S
P R AÇ AS E ÁR E AS VE R DE S
QUADR AS
DIS T R IT O F L OR IA N O
HIDR OG R AF IA
E S C AL A
S IS T E MA DE C OOR DE NADAS : S IR G AS
2000
UT M ZONA 23S
F ONT E DE DADOS : P R E F E IT UR A
MUNIC IPAL DE MAR ING Á
7400000. 000 7400000. 000
395000. 000 400000. 000 405000. 000 410000. 000
Mapa 18. Intervenções viárias
INTERVENÇÕES VIÁRIAS | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET LEGENDA

RESIDENCE
VIA A IMPLANTAR
VIA A REQUALIFICAR
BR-376
INTERVENÇÕES GEOMÉTRICAS

GUERREIROS
CONVENÇÕES
DISTRITO FLORIANO QUADRAS

HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

6. 3. 6 Eixo Segurança e educação • tratamento geométrico e sinalização para
para o trânsito aprimorar a segurança de pedestres nas
vias: Av. Pioneiro Antônio Ruiz Saldanha,
Objetivo: Av. Maurício Mariani, Estrada Santa
O objetivo do Eixo Segurança e Educação é a Bárbara e Av. Valdir de Brito;
redução do número de acidentes de trânsito e • estudos de viabilidade para a sinalização
de vítimas, através do tratamento viário e da semafórica completa das de pedestres nos
educação para a mobilidade urbana. corredores fora da área central, incluindo
focos para estes quando não houver;
Programa de segurança no trânsito • tratamento geométrico e sinalização
para aprimorar a segurança de acesso
Ações: da ciclovia para: Praça Sen. Abilon de
Souza Naves; Pça Reinaldo B. Filho (Av.
■ Redução da velocidade regulamentada nas Mandacaru x Av. Dr. Alexandre R.), Pça
vias arteriais de 60Km/h para 50Km/h; Pioneiro Jacinto F. Branco (Av. Mandacaru
■ Redução da velocidade regulamentada nas x Av. Alziro Zarur), Av. Colombo x Av. Pref.
vias desprovidas de ciclovia, ciclofaixa ou Sincler Sambatti, Pça Sete de Setembro
compartilhamento de bicicleta com pedestres (Av. Brasil x Av. 19 de Dezembro);
para 30Km/h; • tratamento geométrico e sinalização para
■ Aumento do controle das velocidades aprimorar a segurança de acesso Campus
praticadas por meio de fiscalização eletrônica, Uningá, Pça Leone A. Fregonese (Av. Cerro
com instalação de dispositivos de fiscalização Azul x Av. Pref. Sincler Sambatti), BR –
eletrônica nos seguintes locais: Av. Brasil; Av. 376 (Contorno Norte) x Av. Colombo x Av.
Pedro Taques; Av. Dr. Alexandre Rasgulaeff; Virgílio Manília;
Av. Tuiuti; Av. Morangueira; Av. Franklin • tratamento geométrico e sinalização para
Delano Roosevelt; Av. Prefeito Sincler aprimorar a segurança nas interseções
Sambatti; e nos binários Herval, Duque, das pistas marginais do Contorno
Paraná e São Paulo; Metropolitano Norte;
■ Hierarquização das vias por probabilidade de • tratamento geométrico e sinalização das
ocorrência de acidentes; interseções na Rua Mitsuzo Taguchi, no
■ Tratamento de travessias: trecho que opera em sentido duplo;
• estudos e adoção de soluções de extensão • tratamento geométrico e sinalização da
das calçadas nas esquinas por meio de interseção Mitsuzo Taguchi com a
pintura e balizadores para aumentar a Av. Colombo;
área de espera dos pedestres e ao mesmo ■ Tratamento de pontos de conflito:
tempo diminuir a largura da travessia em • Av. Pedro Taques x Av. Advogado Horácio
locais mais inseguros; Raccanello Filho e Av. Pedro Taques x
• adequação dos tempos de verde dos focos Av. Bento Munhoz para inclusão de focos
semafóricos para pedestres em todas semafóricos para pedestres e ciclistas;
as interseções semaforizadas da cidade
providas de tal elemento (tempo mínimo
de travessia de pedestres 0,8 m/segundo);
• estudar e promover a restrição de
conversões a esquerda no trecho
sem canteiro central da Av. Brasil,
concomitantemente a mudanças
na circulação;
• Av. Pedro Taques x Av. Advogado Horácio • Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira x Av. São
Raccanello Filho: realização de mudanças Paulo: restrição dos movimentos de giro à
de circulação e tratamento geométrico esquerda da Av. São Paulo, sinalizando as
para resolver os conflitos entre veículos direções para realizar a conversão após
e ciclistas, no movimento de conversão retorno na própria via ou retorno a direita
à esquerda da Av. Adv. Horácio R. Filho, em via perpendicular adiante;
sentido bairro, realizado mediante a • Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira x Av. São
sinalização de “Dê a Preferência ao virar à Paulo: Inclusão de focos para pedestres
esquerda”, e retorno realizado no meio da nos semáforos;
quadra da Av. Horácio R. Filho conflitante • Av. Pedro Taques x Av. Bento Munhoz:
com a ciclovia; tratamento do conflito entre os
• Av. Tuiuti x Av. Dona Sofia Rasgulaeff: movimentos de conversão à esquerda de
incluir sinalização horizontal na parte veículos motorizados com os ciclistas que
central da interseção canalizando e seguem pela ciclovia da Av. Pedro Taques;
orientando os movimentos de conversões • Av. Sen. Petrônio Portela x Av. Guedner:
à esquerda; acompanhar a evolução das ocorrências
• Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira x Av. de acidente no local, avaliando-se a
Cerro Azul – Praça de Todos os Santos: efetividade da implantação de sinalização
acompanhar a evolução das ocorrências semafórica na resolução dos conflitos;
de acidente no local, avaliando-se a • Av. Guaiapó x Av. Franklin Delano
efetividade das intervenções realizadas, Roosevelt: proibição de conversões a
inclusive a implantação de esquerda em movimentos originados na
sinalização semafórica; Av. Guaiapó;
■ Estabelecimento de Zonas 30.
Mapa 19. Áreas propostas para implantação de Zona 30
ÁREAS PROPOSTAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE ZONA 30 | MARINGÁ
DISTRITO IGUATEMI
JARDINS DE MONET
RESIDENCE

GUERREIROS
LEGENDA
ÁREAS POTENCIAIS - ZONA 30

VIAS ARTERIAS,COLETORAS
E RODOVIA
CONVENÇÕES

QUADRAS

HIDROGRAFIA
ESCALA

2000
UTM ZONA 23S

Programa de educação para o trânsito 6. 3. 7 Eixo Gestão da mobilidade
Ações: O objetivo do Eixo Gestão da Mobilidade

■ Estruturação da política pública de Educação Urbana é garantia de recursos para a aplicação
para o Trânsito de Maringá; na melhoria da mobilidade urbana municipal,
■ Planejamento e realização das campanhas a articulação e integração com os demais
temáticas de educação para o trânsito; municípios metropolitanos e criação instrumentos
■ Planejamento e realização da política gerenciais para aperfeiçoamento permanente.
educacional permanente na rede de ensino;
■ Inclusão de elementos e sinalizações para
a altura média de 95 cm, com o objetivo de
inserir a discussão do olhar das crianças e
seus cuidadores no processo de planejamento
da cidade, considerando esse público nos
planos, projetos e ações que derivarem do
Plano de Mobilidade.
Programa de aprimoramento tecnológico ■ Incentivo à municipalização da gestão do
trânsito nos demais municípios da RMM
Ações: por meio da elaboração de manuais de
■ Implantação de Central Integrada de procedimentos, seminários, convênios de
Mobilidade Urbana, onde deverão se colaboração técnica e demais instrumentos
concentrar informações de acontecimentos que possam ser indutores do processo;
em tempo real e determinações; ■ Apoio aos municípios na elaboração de
■ Elaboração de plataforma única concentrando projetos de integração de sistemas e modos
todos os serviços de mobilidade e facilitando de transporte municipais com o transporte
as integrações modais, aplicando-se o público coletivo de passageiros metropolitano.
conceito de MaaS (Mobility as a service –
Mobilidade como Serviço) 6. 4 PLANO DE AÇÕES E
INVESTIMENTOS
Programa de Capacitação
As ações foram priorizadas considerando sua
Ações: complexidade e os investimentos necessários.
■ Treinamento da equipe da SEMOB para
aplicar as atividades de gestão e operação. Os prazos de implantação foram estabelecidos
com base nos prazos dos Planos
Programa de políticas multi-institucionais Plurianuais – PPA:
Ações: ■ Curto prazo: 2022 a 2025;

■ Incentivo à Mobilidade Corporativa ■ Médio prazo: 2026 a 2029;
para otimização do uso de automóveis, ■ Longo prazo: 2030 a 2033.
aumentando a ocupação veicular e diminuindo
o número de veículos em circulação; Os investimentos necessários à efetivação
■ Pacto pela Mobilidade: organização de do PlanMob devem ser previstos nos Planos
fóruns de discussão para incluir associações Plurianuais de Ação Governamental – PPAG, na
e entidades do município no diálogo sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e nas Leis
mobilidade urbana no contexto local; Orçamentárias anuais – LOA, para que sejam
■ Ampliação da articulação entre as esferas de efetivamente implementados. Para tanto, as
governo incidentes sobre o ações foram quantificadas e tiveram seus
território municipal; custos estimados.
■ Estabelecimento da lógica de formação e
troca de experiências permanente entre As estimativas apresentadas não são orçamentos
as equipes municipais, metropolitana e diretamente aplicáveis. Apenas para orientação,
estadual com a finalidade de fortalecer o foram pesquisados custos praticados pela
gerenciamento dos sistemas de mobilidade Prefeitura Municipal de Maringá, além de
nas respectivas escalas; pesquisas de mercado pela internet e aplicação
■ Implantação de um sistema de Informações de parâmetros de outros órgãos que lidam
da Mobilidade da RMM, contemplando com cada tipo de projeto/ação, devidamente
informações referentes aos aspectos corrigidas pela aplicação dos índices econômicos
metropolitano e as informações de cada um usuais mais adequados a cada caso, para a
dos sistemas municipais; data-base mais recente possível. Foi considerado,
ainda, o PPA – 2022/2025.
Quadro 7. Cronograma físico-financeiro
PRAZO
CUSTO ÓRGÃO FONTE DE
PROGRAMA AÇÃO/PROJETO
ESTIMADO RESPONSÁVEL RECURSOS CURTO MÉDIO LONGO
2025 2029 2033
Estabelecimento de padronização de calçada a ser seguida em

Maringá, levando em conta a NBR-9050 e legislação em vigor
Custeio Prefeitura Municipal _
e elaboração de cartilha para utilização pelos poder público,
iniciativa privada e população em geral
Exigência do padrão municipal de calçadas para aprovação de

novas edificações e novos empreendimentos imobiliários, incluindo Custeio Prefeitura Municipal _
áreas de expansão urbana.
Estruturação do poder público para analisar o projeto das

Regularização e Custeio Prefeitura Municipal _
calçadas, garantindo o atendimento da NRM 20.001 na íntegra
qualificação de
calçadas Execução de adequação de calçadas pela Prefeitura de
Maringá em conformidade com o padrão estabelecido pela
SEMOB, incluindo rede de caminhabilidade em Iguatemi e R$ 71.187.095,47 Prefeitura Municipal R$ 6.550.161,42 R$ 66.550.161,42 R$ 66.550.161,42
Floriano. (437.304,24 m - largura média de 2,40 ml e rampa de
acessibilidade a cada 100 m)
Adequação da iluminação pública dos trechos intervindos pelo

R$ 48.808.053,00 Prefeitura Municipal R$ 16.269.351,00 R$ 16.269.351,00 R$ 16.269.351,00
poder público municipal
Arborização dos trechos intervindos pelo poder público municipal

para sombreamento diurno
Tratamento de
INCLUÍDO NO PROGRAMA DE SEGURANÇA
travessias
Implantação de rede contínua de ciclovias, ciclofaixas e vias

Expansão da rede compartilhadas, incluindo estudar a viabilidade de construção
cicloviária de rotas cicloviárias distritais e intermunicipais, principalmente
ligando Maringá a Mandaguaçu, passando por Iguatemi (150 km)
Reforma das ciclovias com fechamento de aberturas de canteiro

Consolidação de central (retornos) e/ou proibição de retorno à esquerda, R$ R$
Prefeitura Municipal
infraestrutura principalmente na ciclovia da Av. Mandacaru (20 locais de 30 m2 + 272.941,20 272.941,20
urbana para sinalização horizontal e vertical para mudanças de circulação)
ciclistas Desenvolvimento de um modelo de paraciclo próprio do município,
seguindo uma identidade visual do sistema ciclável de Maringá
PRAZO
2025 2029 2033
Implantação de paraciclos nas vias do hipercentro de Maringá

(Rua Santos Dumont; Rua Néo Aves Martins; Rua Vereador
Basílio Sautchuk; Rua Piratininga; Rua Saldanha Marinho; Rua R$52.091,00 Prefeitura Municipal R$52.091,00
José Clemente; Rua Mal. Deodoro; Rua Campos Sales; Rua Mal.
Floriano Peixoto; Rua Francisco Glicério; Rua Rui Barbosa)
Implantação de paraciclos no entorno das 55 escolas municipais

R$220.385,00 R$110.192,50 R$110.192,50
distribuídas pela cidade (55 conjuntos de 10)
Implantação de paraciclos no entorno das 66 CMEIs distribuídas

R$132.231,00 R$66.115,50 R$66.115,50
pela cidade (66 conjuntos de 5)
Implantação de paraciclos no entorno das 35 escolas estaduais

R$140.245,00 R$70.122,50 R$70.122,50
distribuídas pela cidade (35 conjuntos de 10)
Implantação de paraciclos no entorno das 57 UBS distribuídas

R$228.399,00 R$114.199,50 R$114.199,50
pela cidade (57 conjuntos de 5)
Implantação de bicicletário no Terminal Intermodal Urbano de

Consolidação de R$122.421,00 Prefeitura Municipal R$122.421,00
Maringá (100m2)
infraestrutura
urbana para Implantação de bicicletário nos 3 terminais da Av. Morangueira e
R$367.263,00 Prefeitura Municipal R$367.263,00
ciclistas Av. Kakogawa (100 m2 cada um)
Implantação de bicicletário nos shoppings Catuaí, Cidade Maringá Iniciativa

R$367.263,00 Parceria R$367.263,00
e Mandacaru Boulevard (100 m2 cada um) privada
Implantação de bicicletário na Universidade Estadual de Maringá Estadual -

R$122.421,00 Parceria R$122.421,00
(100 m2) UEM
Implantação de bicicletário nas indústrias (arbitrado 20 indústrias Iniciativa

R$1.224.210,00 Parceria R$408.070,00 R$408.070,00 R$408.070,00
como meta, 50 m2 cada) privada
Implantação de bicicletário nos supermercados (arbitrado 20 Iniciativa

R$1.224.210,00 Parceria R$408.070,00 R$408.070,00 R$408.070,00
supermercados como meta, 50 m2 cada) privada
Implantação de bicicletário no hospital municipal e nas 2 UPAS

R$183.631,00 Prefeitura Municipal R$61.210,33 R$122.420,67
(50 m2)
Implantação de bicicletário nos hospitais (arbitrado 20 hospitais, Iniciativa

R$1.224.210,00 Parceria R$408.070,00 R$408.070,00 R$408.070,00
50 m2 cada) privada
Implantação de bicicletário na rodoviária (50 m2) R$61.210,00 Prefeitura Municipal R$61.210,00

PRAZO
2025 2029 2033
Iniciativa
Implantação de bicicletário no Estádio (100 m2) R$122.421,00 Prefeitura R$122.421,00
privada
Implantação de bicicletário na Catedral (100 m2) R$122.421,00 Prefeitura Municipal R$122.421,00
Implantar ponto de apoio nos bicicletários, incluindo, conforme

possibilidade: Vestiários feminino e masculino contando com
NA NA NA _ _ _
duchas individuais; Escaninhos; Ferramentas para manutenção
Consolidação de básica da bicicleta; Bombas de calibrar pneus
infraestrutura Desenvolvimento de Aplicativo com cadastro de mecânicos,
urbana para indicação de melhor rota, a pé e em bicicleta, até os mais R$4.100.000,00 Prefeitura Municipal R$1.366.666,67 R$1.366.666,67 R$1.366.666,67
ciclistas próximos
Implantação de Central de socorro específica para falhas Iniciativa

NA Parceria _
mecânicas e pequenos acidentes privada
Implantação de sistema de bicicletas compartilhadas, com

estações distribuídas pelo hipercentro de Maringá e proximidades Iniciativa
NA Parceria _
dos principais corredores, gradualmente expandidas para o interior privada
dos bairros
Prefeitura – TC Custo
Regulamentação de modalidades de crédito no Vale-Transporte
NA Cidade Canção - operacional _
para ciclistas que não embarquem com suas bicicletas.
Empresas do sistema
Custo
Integração do sistema de bicicleta compartilhada com o sistema Prefeitura – TC
NA operacional _
Incentivos fiscais de transporte público coletivo (municipal e metropolitano) Cidade Canção
do sistema
e urbanísticos
Custo
Adequação da frota para que duas bicicletas por ônibus possam Prefeitura – TC
NA operacional _
embarcar e serem posicionadas em local específico Cidade Canção
do sistema
Disponibilização de um seguro popular para roubos, furtos, falhas Iniciativa

NA Parceria _
mecânicas e acidentes privada
Desenvolvimento
Incorporação do DOTS (Desenvolvimento Orientado ao Transporte
Orientado ao
Sustentável) como estratégia de planejamento na revisão do Plano Custeio Prefeitura Municipal _
Transporte
Diretor
Sustentável
PRAZO
2025 2029 2033
Adensamento da ocupação do solo associada ao aprimoramento

do transporte público coletivo nos seguintes corredores: Av.
Morangueira; Av. Kakogawa; Av. São Paulo/Av Senador Petrônio
Custeio Prefeitura Municipal _ _
Portela; Av. Cerro Azul; Av. Itororó; Av. Mandacaru/Av. Humaitá;
Desenvolvimento Av. Tuiuti; Av. Guaiapó; Av. Dr. Gastão Vidigal; Av. Arquiteto Nildo
Orientado ao Ribeiro da Rocha; Av. Dr. Alexandre Rasgulaeff.
Transporte
Sustentável Criação e implantação de corredores exclusivos para o transporte
público coletivo na Av. Mandacaru, Av. Morangueira e Av. Tuiuti.
(15 km – incluindo geometria, sinalização horizontal, vertical e R$10.641.394,00 Prefeitura Municipal R$5.320.697,00 R$5.320.697,00
semafórica, ajustes de drenagem e melhoria das calçadas e dos
pontos de embarque e desembarque)
Gestão e acesso à Aprimoramento/criação de aplicativo para disponibilização de

R$4.100.000,00 Prefeitura Municipal R$1.366.666,67 R$1.366.666,67 R$1.366.666,67
informação informações em tempo real aos usuários e à SEMOB
Custo
Criação de linha para atender a demanda entre o Distrito Prefeitura – TC
NA operacional _
Industrial e região nordeste do município Cidade Canção
do sistema
Alterações
operacionais Criação de linhas alimentadoras entre os terminais nas praças Custo
Prefeitura – TC
para melhoria do Ouro Preto, Emílio Fajardo Espejo e Megumu Tanaka e áreas NA operacional _
Cidade Canção
serviço residenciais ao redor. do sistema
Prefeitura - Iniciativa
Criação de serviço público de transporte sob demanda NA _
Parceria privada
Redução progressiva e contínua da tarifa pública do transporte

Subsídio Tarifário R$ 547.826.212,31 Prefeitura Municipal R$ 76.314.611,59 R$ 151.492.513,88 R$ 320.019.086,84
coletivo, com vistas à gratuidade universal
Custo
operacional
Estruturação de mecanismos para fomentar a integração modal Prefeitura – TC do
Integração modal NA _
física e tarifária (caso não seja estabelecido o serviço gratuito) Cidade Canção sistema de
transporte
coletivo
PRAZO
2025 2029 2033
Prefeitura –
Realização de estudo de compatibilização com sistema
Municípios
metropolitano por meio de remodelagem simultânea da rede de R$300.000,00 Estadual R$300.000,00
- Governo do
ambos os serviços
Estado
Revisão completa
do sistema para Estudo para estabelecimento de sistema de remuneração do
próximo Edital de serviço de forma a proporcionar tarifas subsidiadas ou, idealmente, R$100.000,00 Prefeitura Municipal R$100.000,00
Concessão gratuita (Tarifa Zero)
Estudo para adequação da frota: troca dos veículos atuais por

Prefeitura – TC
veículos com chassi de piso baixo e tecnologia veicular com maior R$100.000,00 Municipal R$100.000,00
Cidade Canção
eficiência energética
Abertura de percurso rodoviário apropriado para o fluxo de

R$
carretas e caminhões (Contorno Sul), consolidando a Av. Prefeito DNIT Federal _ _
288.600.000,00
Sincler Sambatti como via urbana
Estímulo à criação de centros de distribuição intermodal no Iniciativa

NA Parceria _
aeroporto e em estação ferroviária Privada
Estímulo à criação de centros de distribuição nos eixos rodoviários, Iniciativa

NA Parceria _ _
especialmente em áreas não adensadas Privada
Gestão do uso e ocupação do solo urbano por meio do Plano

Reorganização do
Diretor e leis complementares, de forma a promover a reserva de
meio físico para Custeio Prefeitura Municipal _ _ _
áreas nestes locais para a finalidade logística de modo a combater
a logística urbana
o logistics sprawl
compatível com a
mobilidade Exigência de internalização das operações de carga e descarga
nas edificações utilizadas por estabelecimentos de grande porte
Custeio Prefeitura Municipal _ _ _
e nos shopping centers, incluindo, além das vagas, áreas de
manobras, filas de espera e áreas de armazenamento
Implantação de microterminais urbanos de distribuição de carga

Iniciativa
para o consumidor final, principalmente aqueles referentes a NA Parceria _ _
Privada
compras on-line, que cresceram bastante ao longo da pandemia
Exigência de áreas internas para operações logísticas para

Custeio Prefeitura Municipal _ _ _
aprovação de projeto dos novos empreendimentos
PRAZO
2025 2029 2033
Reorganização do Estímulo a um sistema capilar organizado que organize as

Iniciativa
meio físico para entregas ao consumidor final com o estímulo de transporte por Custeio Parceria _ _
privada
a logística urbana veículos compatíveis com o volume da carga.
compatível com a Iniciativa
mobilidade Instalação de pontos de entrega/coleta de mercadorias NA Parceria _ _
Privada
Ampliar a restrição de veículos de grande porte em toda a área

urbana interior à Av. Prefeito Sincler Sambatti e à Contorno Norte R$109.293,90 Prefeitura Municipal R$109.293,90
(10 placas de 3 m2 em pórtico)
Revisão das políticas de controle de circulação e carga/descarga

nas vias do município
Novos parâmetros Criação de códigos identificadores das vagas disponíveis em

de circulação e logradouro público e estabelecimentos com demanda de carga e Custeio Prefeitura Municipal _
operação de carga descarga servidos por cada uma delas.
e descarga
Criação de aplicativo de reserva de horário, com identificação do
veículo e estabelecimento ao qual o serviço se destina, bem como
R$4.100.000,00 Prefeitura Municipal R$2.050.000,00 R$2.050.000,00
disponibilizando-se informações como os horários disponíveis para
a vaga desejada, ou vagas disponíveis no momento da busca.
Atualização da sinalização das vagas de carga e descarga (54

vagas – 2 placas + pintura de solo e legenda em cada uma)
Ampliação da área de restrição de circulação de veículos de

grande porte para o polígono: Av. Colombo, interseção com Av.
Expansão da área
Tuiuti à Av. Mandacaru/Av. 19 de dezembro; Av. 19 de Dezembro/
com restrição
Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes até Av. Euclides da Cunha; Avenida R$39.748,20 Prefeitura Municipal R$39.748,20
de circulação de
Euclides da Cunha/Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira/Av. Laguna/
caminhões
Av. Tuiuti, fechando o polígono na Av. Colombo (10 placas 3 m2
com braço projetado)
Fiscalização e Instalação de dispositivos de fiscalização eletrônica nas principais

gestão da logística interseções que dão acesso para à área que tem restrição de R$9.204.912,00 Prefeitura Municipal R$3.068.304,00 R$3.068.304,00 R$3.068.304,00
municipal trânsito de caminhões (10 locais – 40 faixas – 60 meses)
PRAZO
2025 2029 2033
Tratamento da Av. Prefeito Sincler Sambatti como via urbana

(12 km - geometria, sinalização vertical, horizontal e semafórica, R$5.847.381,60 Prefeitura Municipal R$5.847.381,60
travessias, calçadas)
Implantação de Ruas Completas: zoneamento que induza maior

adensamento nas vias arteriais convertidas em corredores
exclusivos de transporte público coletivo, e menor adensamento
quanto mais distante desses eixos
Implantação de Ruas Completas: estímulo ao uso não residencial

nos pavimentos do nível do logradouro em interface com a Custeio Prefeitura Municipal _
calçada, promovendo a fachada ativa
Implantação de Ruas Completas: Incentivo a aberturas de

passagens peatonais nos meios de quadra por empreendimentos Custeio Prefeitura Municipal _
comerciais no estilo galeria
Sistema viário Ruas Completas: definição de conexão de praças e parques Custeio Prefeitura Municipal _
Ruas Completas: Seleção de RUAS COMPLETAS DE INTERESSE

SOCIAL DE PERMANÊNCIA E CONVIVÊNCIA para tratamento
urbanístico completo em prol dos usos para além da mobilidade
urbana.
Qualificação das vias distritais: Estudos de viabilidade, projetos e

execução de vias pavimentadas ligando os distritos de Iguatemi e
São Domingos ao Distrito Sede de Maringá, de forma a separar o R$14.680.256,17 Prefeitura Municipal R$14.680.256,17
fluxo municipal da rodoviário, criando-se um caminho paralelo à
BR-376 (cerca de 9,6 km de implantação de via)
Governo
Qualificação das vias distritais: Pavimentação das vias de
de Estado/
ligação entre os distritos, especialmente a que liga o distrito de Municipal/
R$4.083.420,00 Prefeituras R$4.083.420,00
Iguatemi ao município de Paiçandu, Estrada Pitanga (12 km de Estadual
de Maringá e
pavimentação)
Paiçandu
Disciplinamento Desestímulo ao uso em todo o centro expandido de Maringá

do tráfego mediante a cobrança de taxas custos gerenciai de permanência Custeio Prefeitura Municipal _
motorizado (estacionamento) e de passagem (pedágio urbano por radar)
PRAZO
2025 2029 2033
Diminuição de espaços de estacionamento nas vias públicas,

utilizando este espaço para outros modais (priorizar parklets,
paraciclos, carga e descarga, pontos de embarque e desembarque,
entre outros, como política pública e prática de estacionamentos)
Definição de restrição total (salvo para acesso autorizado aos

Disciplinamento
imóveis locais) da circulação motorizada individual privada em
do tráfego Custeio Prefeitura Municipal _
RUAS COMPLETAS DE INTERESSE SOCIAL DE PERMANÊNCIA
motorizado
E CONVIVÊNCIA dos munícipes e visitantes
Plano de restrição parcial da circulação motorizada individual

privada nos corredores não exclusivos do transporte público
coletivo (apenas com faixa exclusiva ou prioritária) destinados ao
DOTS em horários de grande demanda do sistema.
Elaboração de projetos executivos de túneis, passarelas e viadutos

com tratamento urbanístico para complementar as opções de
NA DNIT Federal _
transposição da Via Contorno Norte em fase de implantação e
ampliar as possibilidades de conexão entre Maringá e Sarandi
Elaboração de projetos executivos e implantação de articulação da

Av. Presidente Juscelino K. de Oliveira com a Av. Laguna.
Elaboração de projetos executivos e implantação de duplicação

dos viadutos que operam em sentido duplo nos cruzamentos das
seguintes avenidas com a Via de Contorno Norte: Av. Guaiapó, Av.
Tuiuti, Av. Kakogawa e Av. Mandacaru
Projetos
Geométricos Elaboração de projetos executivos e implantação de
compatibilização da seção transversal entre a Av. Senador R$3.763.554,16 Prefeitura Municipal R$3.763.554,16
Petrônio Portela e a Rua Mário José de A. Ferraz
Elaboração de projetos executivos e implantação de articulação da

R$3.763.554,16 Prefeitura Municipal R$3.763.554,16
Av. Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha com a PR – 317
Elaboração de projetos executivos e implantação de articulação

NA NA NA _
das vias cortadas pela Av. Prefeito Sincler Sambatti
Elaboração de projetos executivos e implantação de articulação

da Av. Brasil com Av. Dr. Gastão Vidigal (1 interseção: geometria + R$1.488.660,25 Prefeitura Municipal R$1.488.660,25
horizontal + vertical + semáforo)
PRAZO
2025 2029 2033
Elaboração de estudo de viabilidade, projetos executivos e

implantação de complementação da Av. Advogado Horácio
Roccanello após a Av. Tuiuti, completando os dois sentidos até a
Av. Pref. Sincler Sambatti
Elaboração de projetos executivos e implantação de interseção em Utilizados

desnível na BR 376, para acesso ao distrito de Iguatemi os Custos
R$5.152.832,50 Gerenciais do R$2.576.416,25 R$2.576.416,25
DNIT de março
2022
Utilizados
Elaboração de projetos executivos e implantação do
os Custos
Projetos prolongamento da Avenida Av. Paranavaí e sua interseção em
R$13.159.399,49 Gerenciais do R$6.579.699,75 R$6.579.699,75
Geométricos desnível com o Contorno Metropolitano Sul para melhoria do
DNIT de março
acesso ao Distrito de Iguatemi
2022
Elaboração de projetos executivos e implantação de túnel ou Prefeitura / Municipal /

R$14.079.800,40 R$14.079.800,40
viaduto da Av. Paranavaí sob/sobre a linha férrea Ferrovia Federal
Elaboração de projetos executivos e implantação de ligação da

Rua Pioneiro Américo Marega com a Av. Colombo
Elaboração de projetos executivos e implantação de adequação

NA NA NA _
geométrica das interseções da Av. Prefeito Sincler Sambatti
Exigência de regularização dos acessos aos empreendimentos

localizados na Av. Prefeito Sincler Sambatti.
Desvio do tráfego rodoviário da Av. Colombo (sinalização

indicativa)
Tratamento em desnível das interseções em rotatória da Av.

Melhorias de Colombo com a PR – 317 (trincheira)
circulação
Tratamento da interseção semaforizada da Av. Colombo com a
Via de Contorno Norte (lado oeste) de forma a induzir o fluxo
rodoviário para a última (geometria e sinalização do complexo
rodoviário)
PRAZO
2025 2029 2033
Melhoria da segurança para os pedestres acessarem as partes

centrais de várias rotatórias dotadas de atrativos como, por
exemplo, a Praça Rotary Internacional, Praça Manoel Ribas, Praça
dos Expedicionários (3 Praças – 13 travessias elevadas)
Ampliar locais para o acesso de pedestres ao terminal da Praça

Ouro Preto (4 travessias semaforizadas)
Melhorias de
circulação Restringir acesso do tráfego vindo das seguintes vias: uma das
alças da PR-317, e R. Castro Alves (sinalização indicativa)
Ampliar locais para o acesso de pedestres ao terminal da Pça

Megumu Tanaka (4 travessias elevadas)
Ampliar locais para o acesso de pedestres ao terminal da Pça

Emilio F. Espejo (4 travessias semaforizadas)
Implantar registros de avanço em todos os semáforos de

interseções em vias arteriais, bem como em pontos de conflito R$21.674.400,00 Prefeitura Municipal R$7.224.800,00 R$7.670.760,00 R$7.670.760,00
entre vias coletoras e locais (100 faixas por 120 meses)
Ampliar a rede semafórica conectada à central de controle,

possibilitando medidas operacionais de adequação do sistema Custeio Prefeitura Municipal _ _
sincronizado em uma área mais abrangente que a atual
Restringir a conversão à esquerda em vias de sentido duplo,

permitindo-o apenas em casos de exceção nos quais não
há alternativa de retorno para cruzamento completo em via
Sinalização perpendicular – “looping de quadra”, para permitir maior R$12.196.661,60 Prefeitura Municipal R$4.065.553,87 R$4.065.553,87 R$4.065.553,87
semafórica segurança e oportunidade adequada de travessia para pedestres
e ciclistas (estimados 20 locais – alteração de circulação e
sinalização vertical e semafórica)
Instalar focos voltados para os pedestres em todas as interseções

que ainda não contarem com esse dispositivo, principalmente na R$3.632.604,80 Prefeitura Municipal R$1.816.302,40 R$1.816.302,40
área central (88 locais, 8 focos para cada local)
Instalar focos voltados para os ciclistas nas interseções

semaforizadas de vias com presença de ciclovias ou ciclofaixas,
incluindo-os como pressuposto para os novos projetos de ciclovias
e ciclofaixas (107 locais, 4 focos para cada local)
PRAZO
2025 2029 2033
Substituir as interseções semaforizadas com 3 e 4 estágios por

2 estágios (intervenções físicas e de circulação (estimados 20 R$12.226.268,60 Prefeitura Municipal R$4.075.422,87 R$4.075.422,87 R$4.075.422,87
locais)
Incluir semáforos para administrar os movimentos conflitantes não

administrados por semáforo na Av. Colombo x Av. Pref. Sincler R$1.488.660,26 Prefeitura Municipal _
Sambatti
Sinalização Melhorar o rendimento semafórico na Rotatória Yamaguchi
semaforica por meio das intervenções previamente listadas, incluindo-se
semáforos para administrar os movimentos conflitantes não
semaforizados.
Incluir semáforo nas vias de saída e no acesso não controlado por

semáforo da rotatória da Pça Sete de Setembro – Av. Brasil x Av.
19 de Dezembro e melhorar a capacidade dos semáforos na Pça
Sete de Setembro
Expansão da abrangência do sistema centralizado de controle

de semáforos incluindo Circuito Fechado de Televisão – CFTV
e ligação do Circuito Fechado de Televisão – CFTV a Painéis de
Mensagem Variável – PMV (10 locais – 120 meses)
Ajustar o valor cobrado de forma a desestimular o uso da

via pública para estacionamento particular, aplicando-se a
arrecadação para fortalecimento da fiscalização e subsídio do
transporte público coletivo
Melhorar a rotatividade do estacionamento rotativo, ampliando a

Estacionamento área coberta pelo serviço e cobrando-se taxa única para tempos
de permanência diferenciados conforme a demanda do uso do
solo e a distância dos centros de maior demanda (ampliação da
área e com gradação dos tempos de permanência, em 1, 2 e 5
horas, conforme a distância dos locais de maior demanda
Ampliar as vagas exclusivas para carga e descarga, e veículos

oficiais ambulância, viatura, etc. (política pública e prática de Custeio Prefeitura Municipal _ _ _
estacionamentos)
Instituir taxa por veículo nos estacionamentos privados, revertida à

fiscalização e transporte público coletivo
PRAZO
2025 2029 2033
Estudo e pesquisa de demanda para ampliar o sistema de

estacionamento rotativo para todo o centro expandido e faixa
Estacionamento Custeio Prefeitura Municipal _
de 300 metros perpendicular a todos corredores troncais do
transporte público coletivo
Proibição de estacionamento nas vias regulamentadas como

exclusivas para o transporte público coletivo
Estudar a viabilidade de construção e gestão pública de

edifícios-garagem para possibilitar a integração modal carro/
moto – transporte público coletivo, principalmente nas áreas Custeio Prefeitura Municipal _
Hierarquização de convergência de fluxos de condomínios e áreas de ocupação
viária horizontal extensa em Maringá
Investir na informatização do estacionamento rotativo pago,

incluindo aplicativos específicos para o usuário, fiscais e gestores, R$4.100.000,00 Prefeitura Municipal _
respectivamente
Classificação viária conciliando função da via para a mobilidade e

função urbana de uso do solo e espaço público
Criação de um sistema de aluguel de carros elétricos de pequeno

porte (dois lugares, motorista e passageiro), com vagas de Iniciativa
NA Parceria _
estacionamento exclusivas substituindo as vagas destinadas aos privada
veículos privados
Criação de vagas pagas dotadas de sistema de carregamento de Iniciativa

NA Parceria _
bateria de carros elétricos privados, para uso exclusivo deles. privada
Inclusão no código de obras da exigência de disponibilização de

Carros elétricos
vagas dotadas de sistema de carregamento de carros elétricos em Custeio Prefeitura Municipal _
empreendimentos de médio e grande porte de uso coletivo.
Exigência de substituição dos veículos de táxi por carros movidos

a energia elétrica (integral ou híbrida) no regulamento do serviço,
garantindo-se a renovação da frota em prazo exequível pelos
taxistas licenciados.
Substituição gradativa da frota da Prefeitura por veículos elétricos Custeio Prefeitura Municipal
PRAZO
2025 2029 2033
Redução da velocidade regulamentada nas vias arteriais de

60Km/h para 50Km/h (estimados 150 km – sinalização vertical de R$337.296,00 Prefeitura Municipal _
regulamentação a cada 500 m)
Redução da velocidade regulamentada nas vias desprovidas

de ciclovia, ciclofaixa ou compartilhamento de bicicleta com Custeio Prefeitura Municipal _
pedestres para 30Km/h.
Aumento do controle das velocidades praticadas por meio

de fiscalização eletrônica, com instalação de dispositivos de
fiscalização eletrônica nos seguintes locais: Av. Brasil; Av. Pedro
Taques; Av. Dr. Alexandre Rasgulaeff; Av José Alves Nendo; Av. R$21.674.400,00 Prefeitura Municipal R$7.224.800,00 R$7.224.800,00 R$7.224.800,00
Tuiuti; Av. Morangueira; Av. Franklin Delano Roosevelt; Av. Prefeito
Sincler Sambatti; e nos binários Herval, Duque, Paraná e São Paulo
(estimadas 100 faixas por 120 meses)
Hierarquização das vias por probabilidade de ocorrência de

acidentes
Tratamento das travessias: estudos e adoção de soluções de

extensão das calçadas nas esquinas por meio de pintura e
Segurança balizadores para aumentar a área de espera dos pedestres e ao Custeio Prefeitura Municipal _
mesmo tempo diminuir a largura da travessia em locais mais
inseguros
Tratamento das travessias: adequação dos tempos de verde

dos focos semafóricos para pedestres em todas as interseções
semaforizadas da cidade providas de tal elemento (tempo mínimo
de travessia de pedestres 0,8 m/segundo)
Tratamento das travessias: estudar e promover a restrição de

conversões a esquerda no trecho sem canteiro central da Av. Custeio Prefeitura Municipal _
Brasil, concomitantemente a mudanças na circulação
Tratamento das travessias: estudos de viabilidade para a

sinalização semafórica completa das de pedestres nos corredores Custeio Prefeitura Municipal _
fora da área central, incluindo focos para estes quando não houver
Tratamento das travessias: tratamento geométrico e sinalização

para aprimorar a segurança de pedestres nas vias: Av. Pioneiro
Antônio Ruiz Saldanha, Av. Maurício Mariane, Estrada Santa R$1.000.000,00 Prefeitura Municipal R$1.000.000,00
Bárbara e Av. Valdir de Brito (total de 2.500 metros - travessias
elevadas a cada 100 metros, R$ 40.000,00 cada)
PRAZO
2025 2029 2033

para aprimorar a segurança de acesso da ciclovia para: Praça Sen.
Abilon de Souza Naves; Pça Reinaldo B. Filho (Av. Mandacaru
x Av. Dr. Alexandre R.), Pça Pioneiro Jacinto F. Branco (Av.
Mandacaru x Av. Alziro Zarur), Av. Colombo x Av. Pref. Sincler
Sambatti, Pça Sete de Setembro (Av. Brasil x Av. 19 de Dezembro)

para aprimorar a segurança de acesso Campus Uningá, Pça Leone
A. Fregonese (Av. Cerro Azul x Av. Pref. Sincler Sambatti), BR –
376 (Contorno Norte) x Av. Colombo x Av. Virgílio Manília.

Municipal e
para aprimorar a segurança nas interseções das pistas marginais R$1.853.002,80 Prefeitura/DNIT R$617.667,60 R$617.667,60 R$617.667,60
Federal
da Via de Contorno Norte

das interseções na Rua Mitsuzo Taguchi, no trecho que opera em R$120.000,00 Prefeitura Municipal R$120.000,00
sentido duplo
Segurança Tratamento das travessias: tratamento geométrico e sinalização da

interseção Mitsuzo Taguchi com a Av. Colombo.
Tratamento de pontos de conflito: Av. Pedro Taques x Av.

Advogado Horácio Raccanello Filho e Av. Pedro Taques x Av.
R$661.626,78 R$661.626,78
Bento Munhoz para inclusão de focos semafóricos para pedestres
e ciclistas
Tratamento de pontos de conflito: Av. Pedro Taques x Av.

Advogado Horácio Raccanello Filho: realização de mudanças de
circulação e tratamento geométrico para resolver os seguintes
conflitos entre veículos e ciclistas: movimento de conversão à
R$661.626,78 R$661.626,78
esquerda da Av. Adv. Horácio R. Filho sentido bairro realizado
mediante a sinalização de “Dê a Preferência ao virar à esquerda”,
e retorno realizado no meio da quadra da Av. Horácio R. Filho
conflitante com a ciclovia.
Tratamento de pontos de conflito: Av. Tuiuti x Av. Dona Sofia

Rasgulaeff: incluir sinalização horizontal na parte central da
R$661.626,78 R$661.626,78
interseção canalizando e orientando os movimentos de conversões
à esquerda.
PRAZO
2025 2029 2033
Tratamento de pontos de conflito: Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira

x Av. Cerro Azul – Praça de Todos os Santos: acompanhar a
Segurança evolução das ocorrências de acidente no local, avaliando-se a R$661.626,78 R$661.626,78
efetividade das intervenções realizadas, inclusive a implantação de
sinalização semafórica.
Tratamento de pontos de conflito: Av. Pres. Juscelino K. de

Oliveira x Av. São Paulo: restrição dos movimentos de giro à
esquerda da Av. São Paulo, sinalizando as direções para realizar a R$661.626,78 R$661.626,78
conversão após retorno na própria via ou retorno a direita em via
perpendicular adiante
Tratamento de pontos de conflito: Av. Pres. Juscelino K. de Oliveira

R$661.626,78 R$661.626,78
x Av. São Paulo: Inclusão de focos para pedestres nos semáforos
Tratamento de pontos de conflito: Av. Pedro Taques x Av. Bento

Munhoz: tratamento do conflito entre os movimentos de conversão
R$661.626,78 R$661.626,78
à esquerda de veículos motorizados com os ciclistas que seguem
reto pela ciclovia da Av. Pedro Taques
Tratamento de pontos de conflito: Av. Sen. Petrônio Portela x Av.

Guedner: acompanhar a evolução das ocorrências de acidente no
local, avaliando-se a efetividade da implantação de sinalização
semafórica na resolução dos conflitos
Educação
Tratamento de pontos de conflito: Av. Guaiapó x Av. Franklin
Delano Roosevelt: proibição de conversões a esquerda em R$661.626,78 Prefeitura Municipal R$661.626,78
movimentos originados na Av. Guaiapó
Estabelecimento de Zonas 30 (considerada 1 área piloto com

48.000 m2 e 1 km de vias)
Estruturação da política pública de Educação para o Trânsito de

Maringá
Planejamento e realização das campanhas temáticas de educação

para o trânsito
Planejamento e realização da política educacional permanente na

rede de ensino
Implantação de Central Integrada de Mobilidade Urbana, onde

deverão se concentrar informações de acontecimentos em tempo Custeio Prefeitura Municipal _
real e determinações
PRAZO
2025 2029 2033
Pacto pela Mobilidade: organização de fóruns de discussão para

incluir associações e entidades do município no diálogo sobre a Custeio Prefeitura Municipal
mobilidade urbana no contexto local (Conferências)
Elaboração de plataforma única concentrando todos os serviços

de mobilidade e facilitando as integrações modais, aplicando-se
o conceito de MaaS (Mobility as a service – Mobilidade como
Serviço)
Treinamento da equipe da SEMOB para aplicar as atividades de

R$375.657,00 Prefeitura Municipal R$375.657,00 R$375.657,00 R$375.657,00
gestão e operação por meio das novas tecnologias
Incentivo à Mobilidade Corporativa para otimização do uso de

Educação automóveis, aumentando a ocupação veicular e diminuindo o Custeio Prefeitura Municipal _
número de veículos em circulação
Pacto pela Mobilidade: organização de fóruns de discussão para

incluir associações e entidades do município no diálogo sobre a Custeio Prefeitura Municipal _
mobilidade urbana no contexto local (Conferências)
Ampliação da articulação entre as esferas de governo incidentes

sobre o território municipal
Estabelecimento da lógica de formação e troca de experiências

permanente entre as equipes municipais, metropolitana e estadual
com a finalidade de fortalecer o gerenciamento dos sistemas de
mobilidade nas respectivas escalas
Prefeitura
Implantação de um sistema de Informações da Mobilidade
/ demais
Aprimoramento da RMM, contemplando informações referentes aos aspectos Municipal /
Custeio Municípios da _
tecnológico metropolitano e as informações de cada um dos sistemas Estadual
RMM e Governo
municipais.
do Estado
Prefeitura
Incentivo à municipalização da gestão do trânsito nos demais
+ demais
municípios da RMM por meio da elaboração de manuais de Municipal /
Capacitação Custeio Municípios da _
procedimentos, seminários, convênios de colaboração técnica e Estadual
RMM e Governo
demais instrumentos que possam ser indutores do processo
do Estado
Prefeitura
Apoio aos municípios na elaboração de projetos de integração + demais
Políticas multi- Municipal /
de sistemas e modos de transporte municipais com o transporte Custeio Municípios da _
institucionais Estadual
público coletivo de passageiros metropolitano RMM e Governo
do Estado
Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022

6. 4. 1 Resumo do Investimento
Resumo do investimento por eixo temático
Tabela 7. Resumo do Investimento por eixo temático
INVESTIMENTO TOTAL POR PROGRAMA

EIXO
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
2022 - 2025 2026-2029 2030-2033
Mobilidade a pé R$ 61.104.524,09 R$ 121.104.524,09 R$ 121.104.524,09 R$ 303.313.572,27
Mobilidade por bicicleta R$ 7.672.329,70 R$ 28.745.507,83 R$ 28.201.247,17 R$ 64.619.084,70
Transporte de passageiros R$ 83.201.975,26 R$ 158.479.877,55 R$ 321.385.753,51 R$ 563.067.606,31
Logística Urbana R$ 147.593.324,19 R$ 149.418.304,00 R$ 5.118.304,00 R$ 302.129.932,19
Espaço e circulação R$ 43.587.300,97 R$ 101.545.461,43 R$ 68.368.541,32 R$ 213.501.303,72
Segurança e educação R$ 23.174.858,50 R$ 13.050.650,30 R$ 10.900.363,27 R$ 47.125.872,07
Gestão da mobilidade R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
TOTAL POR PRAZO R$366.334.312,70 R$572.344.325,20 R$555.078.733,35 R$ 493.757.371,26
Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022.
Resumo do investimento por fonte de recursos
Tabela 8. Resumo do investimento por fonte de recursos
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO TOTAL POR

FONTE DE RECURSOS TIPOS DE AÇÕES
2022 - 2025 2026 - 2029 2030 - 2033 FONTE
Todos os tipos de ações:

gerenciais, operacionais,
R$
MUNICIPAL intervenções físicas e R$ 132.857.503,60 R$ 219.137.968,51 R$ 587.235.534,69
235.240.062,58
comportamentais de âmbito
municipal
Bicicletário UEM, estudo

ESTADUAL compatibilização sistema R$ 122.421,00 R$ 300.000,00 - R$ 422.421,00
metropolitano e municipal
Vias de ligação metropolitana,

MUNICIPAL/ESTADUAL sistema de informações e - R$ 3.334.793,00 - R$ 3.334.793,00
demais ações metropolitanas
Contorno Sul e transposições R$ R$ R$

FEDERAL -
Contorno Norte 144.300.000,00 144.300.000,00 288.600.000,00
Transposição da linha
MUNICIPAL/FEDERAL férrea, tratamento marginais R$ 617.667,60 R$ 617.667,60 R$ 14.697.468,00 R$ 15.932.803,20
Contorno Norte
Parte dos bicicletários e

INICIATIVA PRIVADA* R$ 1.813.894,00 R$ 1.224.210,00 R$ 1.224.210,00 R$ 4.262.314,00
paraciclos
DIVERSAS (FEDERAL,
Subsídio ao transporte
ESTADUAL, MUNICIPAL, R$76.314.611,59 R$151.492.513,88 R$320.019.086,84 R$547.826.212,31
coletivo
INICIATIVA PRIVADA)
R$ R$ R$
TOTAL POR PRAZO R$ 356.026.097,79
536.509.247,06 555.078.733,35 1.447.614.078,20

Detalhamento do investimento no subsídio ao transporte coletivo
Tabela 9. Detalhamento do investimento no subsídio ao transporte coletivo
PRAZO PROPOSTA ANOS VALOR
Gratuidades cobertas pelo orçamento

Curto prazo 2022 a 2025 3,5 anos R$ 76.314.611,59
municipal, com exceção dos estudantes
Todas as gratuidades, inclusive estudantes

Médio prazo 2026 a 2029 4 anos
cobertas pelo orçamento municipal R$ 151.492.513,88
Todas as gratuidades e 50% do custo da

Longo prazo 2029 a 2033 4 anos
tarifa cobertos pelo orçamento municipal R$ 320.019.086,84
TOTAL NA VIGÊNCIA DO PLANMOB R$547.826.212,31
2033 novo
Tarifa zero Após 2033 - R$ 122.136.414,96 ao ano
contrato
6. 5 MONITORAMENTO E 6. 6. 1 Indicadores-Chave dos objetivos

AVALIAÇÃO fundamentais do PlanMob
O monitoramento dos objetivos estabelecidos ■ Objetivo 1: Reduzir o percentual de viagens

no Plano de Mobilidade permitem medir a pelo modo individual motorizado
efetividade das ações propostas e embasar
tomadas de decisão e adaptação do sistema a • Indicador-chave: Percentual de viagens
novas realidades. pelo modo individual motorizado em
relação ao total de viagens.
O monitoramento e a avaliação permanente • Metas:
da implementação do Plano de Mobilidade • Situação Atual: 47,2%
deve ser realizados a partir de um conjunto • Curto Prazo (2025): 40%
de indicadores, possíveis de serem medidos e • Médio Prazo (2029): 35%
atualizados continuamente e • Longo Prazo (2033): 30%
amplamente divulgados.
Gráfico 24. Metas de evolução do modo individual
6. 6 INDICADORES motorizado
Para o monitoramento dos resultados obtidos

pela implementação do PlanMob Maringá, são
propostos três tipos de indicadores:
■ Indicadores-chave, relativos aos seis objetivos

fundamentais;
■ Indicador geral, que visa a verificação do
atingimento das metas estabelecidas pelo
PlanMob, abarcando todos os eixos
temáticos, e;
■ Indicadores específicos, que tem o objetivo Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022
de acompanhar os resultados obtidos em cada
eixo temático.

■ Objetivo 2: Aumentar o percentual de Gráfico 26. Metas de evolução do modo bicicleta
viagens a pé.
• Indicador-chave: Percentual de viagens a

pé (em relação ao total de viagens).
• Metas:
• Situação Atual: 21,9%
• Curto Prazo (2025): 23%
• Médio Prazo (2029): 24%
• Longo Prazo (2033): 25%
Gráfico 25. Metas de evolução do modo a pé

■ Objetivo 4: Aumentar o percentual de viagens

por transporte coletivo
• Indicador-chave: Percentual de viagens por

transporte coletivo (em relação ao total
de viagens).
• Metas:
Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022 • Longo Prazo (2033): 32%
■ Objetivo 3: Aumentar o percentual de viagens Gráfico 27. Metas de evolução do modo coletivo
por bicicleta.
• Indicador-chave: Percentual de viagens por

bicicleta (em relação ao total de viagens)
• Metas:
• Longo Prazo (2033): 8%

Gráfico 28. Metas de evolução da distribuição modal Gráfico 31. Metas de evolução da distribuição modal
– Situação Atual - longo prazo
Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022 Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022
Gráfico 29. Metas de evolução da distribuição modal ■ Objetivo 5: Reduzir o número de vítimas de
- curto prazo acidentes de trânsito
• Indicador-chave: Taxa de vítimas de

acidentes por 100 mil habitantes
• Metas: As metas foram propostas
considerando a meta do Plano Global
para a Década de Ação para Segurança
Viária 2021-2030, de redução em 50% das
vítimas de acidentes de trânsito até 2030,
considerando uma redução de 5% a
cada ano.
• Situação Atual: 760,74
• Curto Prazo (2025): 684,67
Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022 • Médio Prazo (2026): 547,73
• Longo Prazo (2033): 438,18
Gráfico 30. Metas de evolução da distribuição modal
- médio prazo Gráfico 32. Metas de redução da taxa de vítimas de
acidentes


■ Objetivo 6: Reduzir a tendência de aumento 6. 6. 2 Indicador Geral do PlanMob
da emissão de gases de efeito estufa.
O indicador geral tem como objetivo avaliar o
• Indicador-chave: Emissão de CO2 por cumprimento das metas previstas, identificar
habitante problemas e superá-los, corrigindo rumos e
• Metas: aperfeiçoando as estratégias.
• Situação Atual: 2.040 kg de CO2 por hab./
ano (2019) ■ Indicador Geral: Índice de Cumprimento
• Adotados valores do ano de 2019, antes da das Metas (ICM) estabelecidas
pandemia de COVID-19
• Curto Prazo (2025): 1.918 kg de CO2 por • Metas: 95% de todas as metas
hab./ano (2025) estabelecidas em cada horizonte (curto,
• Médio Prazo (2029): 1.673 kg de CO2 por médio e longo) em todos os programas.
hab./ano (2029 • Situação Atual: Não Apurado
• Longo Prazo (2033): 1.428 kg de CO2 por • Curto Prazo (2025): 95%
hab./ano (2033) • Médio Prazo (2029): 95%
• O cálculo das metas considerou redução de • Longo Prazo (2033): 95%
30% de emissão de CO2 nos próximos
10 anos. 6. 6. 3 Indicadores específicos dos Eixos
Temáticos
Gráfico 33. Metas de redução da taxa de emissão de
CO2 por veículos motorizados Os indicadores específicos dos eixos temáticos
buscam medir a melhoria das condições
de mobilidade para os modos, serviços e
infraestrutura da mobilidade urbana.
Indicadores do Eixo Mobilidade a pé

■ Indicador 1: Percentual de calçadas
regularizadas de acordo com o padrão
estabelecido pela Prefeitura
• Objetivo: Medir a melhoria gradativa das
condições de conforto e acessibilidade das
calçadas, de acordo com o padrão definido.
Fonte: elaboração Cidade Viva, 2022 ■ Indicador 2: Percentual de interseções

semaforizadas com travessia total para
pedestres em relação ao total de
interseções semaforizadas
• Objetivo: Garantir que, gradualmente,
aumente o número de travessias de
pedestres em interseções semaforizadas
com focos e tempos de travessia
adequados para as pessoas a pé,
possibilitando todos os movimentos
de caminhamento.

Indicadores do Eixo Mobilidade por bicicleta ■ Indicador 4: Percentual de veículos de piso
■ Indicador 1: Percentual da extensão da baixo ou com embarque em nível em relação
rede cicloviária (ciclovias, ciclofaixas e vias à frota total do transporte coletivo
compartilhadas) implantada em relação à • Objetivo: avaliar a adequação da frota
rede viária total. do transporte coletivo em relação à
• Objetivo: Medir a extensão de tratamento acessibilidade universal
para circulação de bicicletas
■ Indicador 5: Percentual da frota com
■ Indicador 2: Número de vagas públicas de plataforma elevatória
estacionamento para bicicletas em paraciclos • Objetivo: avaliar a adequação da frota
• Objetivo: Acompanhar a ampliação das do transporte coletivo em relação à
vagas para estacionamento de bicicletas acessibilidade universal
■ Indicador 3: Número de vagas públicas de ■ Indicador 6: Extensão de faixas exclusivas de

estacionamento para bicicletas ônibus em relação à extensão total de vias
em bicicletários com circulação do transporte coletivo
• Objetivo: Acompanhar a ampliação das • Objetivo: avaliar a efetividade de
vagas para estacionamento de bicicletas implantação de faixas exclusivas
■ Indicador 4: Percentual de semáforos com ■ Indicador 7: Extensão de corredores

focos para ciclistas exclusivos implantados em relação
• Objetivo: Medir a evolução do número de ao planejado
semáforos destinados à segurança dos • Objetivo: Avaliar a evolução da
ciclistas implantação de corredores exclusivos
Indicadores do Eixo Transporte de ■ Indicador 8: Velocidade operacional média do

passageiros transporte coletivo
■ Indicador 1: Percentual da área do município • Objetivo: avaliar o desempenho operacional
coberto pela rede de transporte coletivo (grau do transporte coletivo no sistema viário
de cobertura)
• Objetivo: Medir a abrangência territorial do Indicadores do Eixo Logística Urbana
serviço de transporte coletivo. ■ Indicador 1: Percentual de Infrações
registradas de estacionamento irregular em
■ Indicador 2: Índice de cumprimento de vagas de carga e descarga em relação ao
viagens do transporte coletivo número total de infrações de
• Objetivo: Medir a confiabilidade do sistema estacionamento registradas
de transporte coletivo em relação às • Objetivo: Avaliar o respeito às vagas
viagens programadas regulamentadas para estacionamento de
carga e descarga
■ Indicador 3: Percentual do gasto com
transporte em relação ao salário-mínimo ou
ao salário médio do município
• Objetivo: acompanhar e evolução da tarifa
em relação ao salário-mínimo nacional ou
ao salário médio do município

Indicadores do Eixo Espaço e circulação ■ Indicador 2: Taxa de vítimas de acidentes
■ Indicador 1: Número de intervenções de trânsito
geométricas implantadas em relação • Objetivo: Acompanhar a evolução do
ao previsto número de vítimas em acidentes
• Objetivo: Avaliação da evolução da de trânsito
implantação das intervenções geométricas
previstas. Foram indicadas vinte ■ Indicador 3: Taxa de mortalidade em
intervenções geométricas para acidentes de trânsito
articulação viária. • Objetivo: Acompanhar a evolução do
número de mortos vítimas de acidentes
■ Indicador 2: Número de interseções com mais de trânsito
de 2 estágios semafóricos em relação ao total
de interseções semaforizadas ■ Indicador 4: Número de travessias de
• Objetivo: Acompanhamento do número de pedestres tratadas em relação ao previsto.
interseções com mais de 2 Foram previstos tratamentos em 10 pontos de
estágios semafóricos travessia de pedestres
• Objetivo: Acompanhar a evolução da
■ Indicador 3: Número de vagas de implantação do tratamento de travessias.
estacionamento rotativo
• Objetivo: Medir a evolução da ampliação do ■ Indicador 5: Número de pontos de conflito
sistema de estacionamento rotativo tratados em relação ao previsto. Foram
previstos tratamentos em oito pontos críticos.
■ Indicador 4: Número de vagas rotativas do • Objetivo: Medir a evolução do tratamento
estacionamento rotativo de pontos de conflito
• Objetivo: Medir o número de vagas rotativas
do sistema do sistema de Indicadores do Eixo Gestão da mobilidade
estacionamento rotativo ■ Indicador 1: Total de recursos investidos na
mobilidade urbana por habitante por ano.
■ Indicador 5: Razão entre o preço do rotativo e • Objetivo: Avaliar a evolução do valor
o valor da passagem de ônibus investido em mobilidade urbana
• Objetivo: Avaliar o preço do pelo Município.
estacionamento rotativo
Indicadores do Eixo Segurança e educação

■ Indicador 1: Taxa de acidentes de trânsito em
relação à frota do Município
• Objetivo: Acompanhar a evolução do
número de acidentes de trânsito

6. 7 OBSERVATÓRIO DA eletrônica, sempre atualizada, para a publicação
MOBILIDADE URBANA DE de informações consolidadas, indicadores,
MARINGÁ gráficos, artigos e todo o material produzido
pelos observadores e pela SEMOB, propondo,
Para o acompanhamento da implementação do processando e publicando conteúdo de interesse,
PlanMob e seus resultados, pela sociedade civil em linguagem acessível.
e pela Prefeitura, é proposta a instituição do
Observatório da Mobilidade Urbana de Maringá, A criação do Observatório da Mobilidade Urbana
estruturado sob a coordenação da SEMOB. não exclui a participação social através de outros
órgãos colegiados, incluindo representantes
O observatório é constituído por um Grupo do poder púbico, da sociedade civil e dos
de Observadores, integrado por instituições e operadores dos serviços de transporte como:
entidades da sociedade civil, dos setores público, conselhos, comissões, ouvidorias nas instituições
técnico, popular e empresarial, com reuniões e responsáveis pela gestão do sistema municipal de
eventos abertos a qualquer pessoa que mobilidade urbana, audiências e
queira participar. consultas públicas.
Os objetivos do Observatório são, entre outros: 6. 8 REVISÃO PERIÓDICA
■ Definir, rever e produzir os indicadores para o A atualização e as revisões periódicas do

monitoramento e avaliação do PlanMob; PlanMob são oportunidades para corrigir
■ Consolidar o Sistema de Informações da rumos e adequar as ações e propostas ao
Mobilidade Urbana; desenvolvimento urbano e às novas tecnologias e
■ Permitir o acesso amplo e democrático às oportunidades de melhoria. São premissas para a
informações sobre a mobilidade atualização e revisões periódicas do Plano
urbana municipal; de Mobilidade:
■ Incentivar a produção de conhecimento sobre
a realidade do município pelas universidades e ■ ser precedidas de um diagnóstico e
instituições de pesquisa; prognóstico do sistema de mobilidade urbana
■ Auxiliar os gestores municipais na tomada de municipal, levando em conta o progresso
decisões e na definição de prioridades; dos indicadores e metas estabelecidas e
■ Contribuir para a realização dos diagnósticos contemplando todos os modos, serviços e
e prognósticos a serem desenvolvidos com infraestruturas;
vistas à elaboração das revisões do PlanMob; ■ contar com ampla participação da população
■ Possibilitar a capacitação de agentes e entidades associativas representando os
públicos e de organizações sociais quanto ao vários segmentos da sociedade, e;
conhecimento e avaliação da ■ ocorrer no máximo a cada dez anos.
realidade municipal;
■ Publicar o balanço anual dos indicadores As revisões periódicas do Plano de Mobilidade
e metas, e; deverão ter a mesma periodicidade das revisões
■ Elaborar e aprovar seu Regimento Interno. do Plano Diretor, de quatro anos, coincidindo com
as datas de elaboração dos Planos Plurianuais
Para a divulgação permanente, o Observatório e dos prazos curo, médio e longo estabelecidos
deve contar com uma plataforma ou página para as ações e projetos do PlanMob.

Conclusão

07.
Maringá é um município diferenciado em privilegie a segurança nos deslocamentos, o
relação à realidade encontrada na maioria dos transporte não motorizado e o transporte coletivo
municípios brasileiros. Nasceu como uma cidade e que reduza as viagens individuais motorizadas,
planejada, possui infraestrutura generosa e uma os acidentes e as vítimas do trânsito, contribuindo
universidade desde a década de 70. Está entre os para reduzir as desigualdades e para mitigar a
cinquenta municípios com maior IDH-M do Brasil emissão de gases de efeito estufa e poluentes
(0,808), com índices de educação, saneamento, locais. Valoriza a gestão pública, o avanço
longevidade e renda acima da média nacional e tecnológico e estimula a utilização de matriz
conta com uma economia pujante. energética não fóssil.
Entretanto, o modelo de desenvolvimento que Propõe que a mobilidade urbana conte

privilegiou a urbanização dispersa e as viagens com um processo de educação, para a
individuais motorizadas, com todas as suas conscientização e construção de escolhas
consequências e externalidades negativas como cidadãs e comportamentos seguros e estabelece
a poluição, os acidentes e a exclusão de parte a importância do envolvimento da população
da população do sistema de transportes, é um no acompanhamento da sua implementação,
desafio para o desenvolvimento da cidade, e em avaliação e revisão periódica.
especial da mobilidade urbana, nos
próximos anos. Por fim, apresenta objetivos e indicadores
mensuráveis que possam servir de norte para o
A elaboração do Plano de Mobilidade e a alcance das metas propostas.
revisão do Plano Diretor são oportunidades para
correção de rumos e para agregar ao processo Concluindo esse processo, será instituída a Lei
de desenvolvimento as ações voltadas para da Mobilidade de Maringá, estabelecendo as
sustentabilidade da mobilidade urbana e diretrizes do município para os próximos
da cidade. dez anos.
O PlanMob Maringá contempla as diretrizes e O que se espera ao final é que o PlanMob

objetivos estabelecidos pelo Estatuto da Cidade Maringá se constitua em um pacto entre todos
e pela Lei da Mobilidade e está alinhado com os agentes sociais, para contribuir com o
as agendas e compromissos globais. Indica desenvolvimento de uma cidade melhor
programas, projetos e ações com vistas à para todos.
construção de uma mobilidade urbana que

Glossário
ACESSIBILIDADE DOTS - DESENVOLVIMENTO ORIENTADO AO

Possibilidade e condição de alcance, para a utilização TRANSPORTE SUSTENTÁVEL
com segurança e autonomia, de edificações, espaços, Metodologia de planejamento de transportes
mobiliário e equipamentos urbanos. integrado ao desenvolvimento urbano.
ACESSIBILIDADE COM DESENHO UNIVERSAL FAIXA ou VIA COMPARTILHADA

Facilidade disponibilizada às pessoas que possibilita Faixa de circulação aberta à utilização pública,
a todos autonomia nos deslocamentos desejados, caracterizada pelo compartilhamento entre modos
respeitando-se a legislação em vigor; diferentes de transporte, tais como veículos
motorizados, bicicletas e pedestres, com prioridade
BICICLETÁRIO para os últimos.
Local destinado ao estacionamento de bicicletas, com
características de longa duração, grande número de HIERARQUIA VIÁRIA
vagas e controle de acesso, podendo ser público ou Classificação das vias municipais, objetivando
privado. definir função, preferências de fluxo e velocidade
regulamentar.
CALÇADA
Parte da via, normalmente segregada e em nível INFRAESTRUTURA
diferente, reservada ao trânsito de pedestres e Vias e demais logradouros públicos; estacionamentos;
excepcionalmente ciclistas, dividida em três faixas: terminais e estações; pontos para embarque e
faixa de serviço, faixa livre ou passeio, e faixa desembarque de passageiros e/ou cargas; sinalização
de acesso. viária e de trânsito; equipamentos e instalações;
instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de
CICLOFAIXA taxas e tarifas e de difusão de informações.
Espaço destinado à circulação de bicicletas, contíguo
à pista de rolamento de veículos, sendo dela separado LOGÍSTICA URBANA
por pintura e/ou dispositivos delimitadores; Estratégia de distribuição de cargas urbanas, sua
regulamentação, mediante otimização do uso da
CICLORROTAS OU VIA COMPARTILHADA infraestrutura existente, e adoção de tecnologia para
Trecho compartilhado com os demais veículos, sem operação e controle;
segregação, em complementação às ciclovias e
ciclofaixas. LOGRADOURO PÚBLICO
Espaço público, inalienável, reconhecido pela
CICLOVIA municipalidade, destinado ao uso comum dos
Espaço destinado à circulação exclusiva de bicicletas, cidadãos e à circulação, como ruas, avenidas, praças
segregada da via pública de tráfego motorizado e da e jardins.
área destinada a pedestres.
MOBILIDADE URBANA
DIVISÃO MODAL Conjunto de deslocamentos de pessoas e bens, com
base nos desejos e nas necessidades de acesso ao
Participação de cada modo de transporte no total de
espaço urbano, mediante a utilização dos vários meios
viagens realizadas para os diversos fins.
de transporte.

MOBILIDADE COMO SERVIÇO (Mobility as a RUAS COMPLETAS
Service – MaaS) Soluções de desenho urbano para atendimento aos
Modelo de oferta, gestão e integração de modos e diversos tipos de usuários de uma via com segurança
serviços de transportes com utilização de plataforma e com prioridade para os modos não motorizados.
digital de programação e pagamento de viagens,
permitindo composição de trajetos, modais e SISTEMA MUNICIPAL DE MOBILIDADE
formas de pagamento. URBANA
Conjunto organizado e coordenado dos modos de
MOBILIDADE CORPORATIVA transporte, dos serviços e da infraestrutura que
Estratégias adotadas pelas empresas para reduzir a garanta os deslocamentos de pessoas e de cargas no
necessidade de viagens individuais motorizas de território do Município;
seus empregados.
TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
MODOS DE TRANSPORTE MOTORIZADOS Serviço público de transporte de passageiros
Modalidades que se utilizam de veículos automotores. acessível a toda a população mediante pagamento
individualizado, com itinerários e preços fixados pelo
MODOS DE TRANSPORTE NÃO MOTORIZADOS Poder Público;
Modalidades que se utilizam do esforço humano ou
tração animal. TRANSPORTE URBANO
Modos motorizados e não motorizados de
PARACICLO deslocamento no espaço urbano, podendo ser de
Local destinado ao estacionamento de bicicletas, passageiros ou de cargas, com característica de
de pequeno porte, com número reduzido de vagas, coletivos ou individuais, de natureza pública
sem controle de acesso, equipado com dispositivos ou privada.
capazes de manter os veículos de forma ordenada,
com possibilidade de amarração para garantir mínima TRANSPORTE URBANO DE CARGAS
segurança contra furto; Serviço de transporte de bens, animais
ou mercadorias;
POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA
Organização e coordenação dos componentes do VAGA
sistema de mobilidade urbana de forma a cumprir os Espaço público da caixa de rua, contíguo a pista de
princípios e atingir os objetivos definidos. rolamento, paralelo ou oblíquo, destinado à parada ou
estacionamento de veículos;
POLÍTICA DE PREÇO OU POLÍTICA TARIFÁRIA
Política pública que envolve critérios de definição VIA
de preços dos serviços públicos, a precificação dos Superfície por onde transitam veículos e pessoas,
serviços de transporte coletivo, individual e não compreendendo a pista, a calçada, ilha e
motorizado, assim como da infraestrutura de apoio, canteiro central.
especialmente estacionamentos.


3 Resumo Executivo Planmobmaringa Vf2

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JULHO | 2022

A elaboração foi coordenada pela Secretaria

É com orgulho que apresento o Plano de A valorização do transporte coletivo e do modo

Hoje, em Maringá, somos cerca de 400.000 Em sintonia com os Objetivos do

Secretaria de Mobilidade Urbana - SEMOB Secretaria de Urbanismo

Coordenação Técnica Equipe de Apoio

Figura 1. Sítio eletrônico do PlanMob Maringá 14

Foto 1. Audiências Públicas 16

Mapa 1. Eixos rodoferroviários 27

Quadro 1. Pesquisas realizadas 13

Gráfico 1. Distribuição da frota de 2018 por tipode veículo 34

Tabela 1. Fluxo diário de deslocamentos de outros municípios para Maringá 25

4. A dinâmica dos deslocamentos 36

O Plano de Mobilidade de Maringá - PlanMob A etapa de mobilização foi dedicada à

O PlanMob Maringá foi desenvolvido a partir Para o diagnóstico, foram realizados

A construção do PlanMob Maringá contou com

Contagem de fluxo de tráfego e aplicação de entrevistas com os condutores de

Pesquisa O/D do transporte coletivo Utilização de dados da bilhetagem eletrônica.

Aplicação de entrevista em empresas com potencial de movimentação de carga,

Pesquisas de engenharia de tráfego Metodologia

Contagem manual de fluxo de pedestres e bicicletas, em pontos estratégicos

Inventário das vias (largura, faixas de estacionamentos, sinalizações existentes)

Quantificação das vagas de rua, a partir de dados da ESTAR - responsável pelo

Pesquisa de ocupação de veículos Levantamento visual para carros e motocicletas.

Pesquisa operacional do transporte coletivo Metodologia

Pesquisa de embarque e desembarque Utilização dos dados da bilhetagem eletrônica.

Pesquisa de opinião Metodologia

Entrevistas com os usuários na área central, nos pontos de embarque e

Avaliação do Sistema de Ciclovias Entrevistas em pontos estratégicos de grande movimentação de ciclistas.

Pesquisa de Preferência Declarada (identificação

2. 1. 4 Consolidação do Plano de Mobilidade

Reunião Técnica 1 Oficina 1 Capacitação

Reunião Técnica 2 Reunião Técnica 3

ETAPA III ETAPA IV

Capacitação 2 Oficina 3 Capacitação 3

Audiência Pública3 Reunião Técnica 5 Reunião Técnica 7

Fonte: Acervo Cidade Viva, 2022.

Foto 2. Reuniões técnicas e de capacitação

Fonte: Acervo Cidade Viva, 2022.

Fonte: Acervo Cidade Viva, 2022.

Foto 4. Oficinas comunitárias

Fonte: Acervo Cidade Viva, 2022.

Foto: Aldemir de Moraes / PMM, 2022.

Quadro 2. Eventos de participação social realizados

EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL REALIZADOS

Mostrar o processo de Data: 09/07/2022

Fonte: Elaboração Cidade Viva, 2022.

EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO INSTITUCIONAL REALIZADOS

Transferência de Data: 04/12/2019 e

III Discussão do de Planejamento e

Fonte: Elaboração Cidade Viva, 2022.

Maringá está localizada na mesorregião Norte

É sede da Região Metropolitana de Maringá –

A conurbação existente entre os municípios

Sarandi Maringá 82.847 1.008 18.789 1.985 21.782 26,29%

Paiçandu Maringá 35.936 332 8.877 676 9.885 27,51%

Mandaguaçu Maringá 19.781 128 2.699 527 3.354 19,96%

Floresta Maringá 5.931 85 700 178 963 16,24%

P. Cast. Branco Maringá 4.784 19 568 55 642 13,42%

Itambé Maringá 5.979 35 451 99 585 9,78%

Ourizona Maringá 3.380 12 429 55 496 14,67%

Iguaraçu Maringá 3.982 35 294 97 426 10,70%

Total 162.620 1.654 32.807 3.672 38.133 23,45%

Fonte: IBGE (2016) apud Maringá (2019, p. 11).