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O LADO OBSCURO DAS REDES:

CYBERBULLYING E ADIÇÕES A
TECNOLOGIA
Ementa da disciplina
Discussão crítica dos fenômenos recentes conectados à internet: o cyberbullying e a
adição. Formas de diagnósticos e intervenções nesses contextos.
Professores
CRISTIANO NABUCO CAROLINA LISBOA
Professor convidado Professora PUCRS
Psicólogo e palestrante, dono de uma vasta experiência clínica e Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade
acadêmica, Cristiano Nabuco ao longo de sua carreira desenvolveu protocolos Católica (1998), Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do
de atendimento clínico, coordenando o Serviço de Psicologia do Ambulatório de Sul (2000) possui Doutorado também pela Universidade Federal do Rio Grande do
Transtornos Alimentares (AMBULIM - IPq/HCFMUSP). Nabuco é criador de uma Sul com estágio no exterior na Universidade do Minho em Portugal (2005). É bolsista
unidade pioneira no país para o atendimento de pacientes dependentes em Produtividade Nível 1D/CNPq e atualmente, é Professora do Programa de Pós-
tecnologia, desenvolvendo modelos de intervenção em psicoterapia. Além disso, Graduação em Psicologia e da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade
coordena o Programa Ambulatorial integrado dos Transtornos do Impulso Católica do Rio Grande do Sul. É Editora Associada da Revista PSICO - PUCRS e da
(PRO-AMITI - IPq/HCFMUSP), é diretor do Núcleo de Terapias Virtuais para o Revista Psykhe de Santiago. Coordena o Grupo de Pesquisa: Relações Interpessoais e
Tratamento de Saúde Mental (Perseus - Realidade Virtual) e consultor técnico Violência - Contextos Clínicos, Sociais, Educativos e Virtuais e a Especialização em
do Governo Federal para o Programa Reconecte. Como autor, publicou diversos Psicoterapia Cognitivo-Comportamental da PUCRS, É Terapeuta Certificada pela
livros abordando temas variados da psicologia, psiquiatria e da saúde mental. Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, tendo experiência na área de Psicologia
Uma de suas publicações “Internet addiction: a handbook and guide to Clínica, abordagem cognitivo-comportamental, Psicologia do Desenvolvimento e
evaluation and treatment”, já foi traduzida para 7 idiomas. Também é autor do Psicologia Escolar e Educacional. Pesquisa os processos de bullying e cyberbullying,
best-seller intitulado “Psicologia do Cotidiano” e “Internet addiction in children assim como desenvolvimento social e sócio-cognições em contextos virtuais.
and adolescents”.
Encontros e resumo da disciplina

As redes sociais viraram as novas praças, Muitos profissionais ainda não estão É necessário ter clareza da
onde você vê e é visto. preparados para lidar com os problemas problemática que será tratada,
gerados pela tecnologia. para intervir.

Quer você deseje ou não, você estará As nossas relações não são só reais, elas
A dependência de internet é devastadora.
conectado. são reais e virtuais ao mesmo tempo.

As pessoas progressivamente começam a O sofrimento emocional se torna, nos jogos, As famílias são fundamentais no processo
trocar a vida real pela virtual. uma compensação para aspectos da vida. do bom uso das tecnologias.

CRISTIANO NABUCO CRISTIANO NABUCO CAROLINA LISBOA


Professor convidado Professor convidado Professora PUCRS
Curso Especialização
Psicologia do Desenvolvimento

As tecnologias podem ser boas e ruins?


DISCUSSÃO SOBRE CYBERBULLYING E
REGULAÇÃO EMOCIONAL
RIVI
Grupo de Pesquisa – Relações Interpessoais e Violência – Contextos Clínicos,
Sociais, Educativos e Virtuais
Programa de Pós-Graduação em Psicologia PUCRS

Agradecimentos aos pesquisadores:


Amanda Borges Fortes: amandabfortes@gmail.com
Caroline Mallmann: carolinemallmann@hotmail.com
Guilherme Welter Wendt: guilhermewwendt@gmail.com
Lauren Sá Lipp: laurensalipp@gmail.com
Tecnologias de informação e
comunicação
mudanças substanciais nas interações e counicações (Uhls et al., 2011)
TIC KIDS ONLINE BRASIL 2018
(Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2019)
• 86% da população entre 9 e 17 anos é usuária de Internet no país.
• Desigualdades no uso das tecnologias. classes AB (98%) e C (94%) do que nas classes DE (73%).
• Regiões Sul (95%), Sudeste (94%) e Centro-Oeste (94%), na comparação com Norte e Nordeste
(ambos com 75%).
• Aumento nas atividades multimídia Em 2018, 83% da população assistia vídeos, programas,
filmes ou séries on-line., essas atividades passaram a ser as mais frequentes entre as crianças e os
adolescentes, superando pesquisas na Internet para trabalhos escolares (74%) e o envio de
mensagens instantâneas (77%).
• 82% das crianças e adolescentes usuários de Internet escutaram música on-line, 60% jogaram na
Internet sem conexão com outros jogadores e 55% jogaram conectados com outros jogadores.
• O celular segue sendo o principal dispositivo utilizado por crianças e adolescentes. 93%, o
equivalente a 22,7 milhões de indivíduos com idade entre 9 e 17 anos.
Uso de redes sociais: Em 2018, cerca de 20 milhões de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos
usuários de Internet possuíam perfil em redes sociais, O aplicativo WhatsApp foi a plataforma em
que crianças e adolescentes reportaram possuir um perfil em maiores proporções (72%), superando
Facebook (66%). Já o Instagram apresentou o maior crescimento em relação ao número de crianças
e adolescentes que possuem perfil na plataforma (saltando de 36%, em 2016, para 45%, em 2018).
Cyberbullying
• Novas formas de comunicação novas oportunidades e
possibilidades para os jovens desenvolverem e construírem amizades
(Lenhart et al., 2010),
• riscos no tocante a vitimização e agressão eletrônica (Tokunaga, 2010)
Cyberbullying
▪ Definição: conjunto de comportamentos e atitudes agressivas
SISTEMÁTICAS que ocorre por meio das TICs, podendo ser
perpetuado por um grupo ou por um indivíduo contra outros grupos
ou indivíduos (Smith et al., 2008)

▪ Formais mais comuns de cyberbullying:


▪ Postagem de comentários ofensivos em redes sociais
▪ Uso de perfis falsos para intimidar a vítima
▪ Violação de dados para acesso a e-mail, entre outros
▪ Envolvimento com cyberbullying está relacionado com:
▪ Baixa autoestima
▪ Maior expressão de agressividade
▪ Raiva (Landoll & La Greca 2010; Li, 2010; Wang, Nansel, & Iannotti, 2011; Ybarra, Mitchell, Wolak, &
Finkelhor, 2006).

▪ Vitimização eletrônica tem sido associada a:


▪ Baixo desempenho acadêmico (Li, 2007)
▪ Baixa qualidade do relacionamento familiar (Beran & Li, 2007)
▪ Problemas de relacionamento e sintomas depressivos (Didden et al., 2009; Juvoven &
Gross, 2008; Patchin & Hinduja, 2006).
Por que o cyberbullying impacta de modo tão
severo nas mais distintas esferas do
comportamento de crianças e adolescentes?
▪ Ocorrência simultânea entre vitimização na escola e espaço virtual
▪ 64% dos adolescentes referiram que os atos de cyberbullying iniciaram na escola, mas
continuaram a ocorrer no ambiente doméstico.
▪ Por exemplo, um agressor, publicando vídeos envolvendo situações embaraçosas da(s) vítima(s), pode
replicar esse ato novamente de casa - mesmo os alunos que não estiveram presentes na escola poderão
acompanhar a situação.

▪ Vítimas de bullying tradicional


são mais propensas a serem
agredidas também no espaço
virtual

▪ Vítimas de cyberbullying tendem a não relatar a experiência destes eventos aos


seus pais e ou responsáveis – por medo que estes suspendam o uso das TICs
Diferenças em relação ao Bullying...
• Audiência

• Anonimato
Dados de Pesquisa – Mallmann, 2016
Notas sobre a fase da adolescência e
cyberbullying…
Coping e Cyberbullying
(Mallmann, 2016)
o Vítimas

o Autocontrole
o Evitar novas agressões
o Características internalizantes
o Suporte social
o Pode ser protetivo
o Fuga-Esquiva
o Variável preditora
o Sintomas depressivos, ansiedade, baixa autoestima
o Mantém vitimização
o Vítimas-agressoras

o Confronto
o Vitimização anterior
o Risco para revitimização e sintomas depressivos
Cyberbullying e depressão (Wendt, 2011; Aceito para
publicação na Psicologia para a América Latina, 2020, Wendt e
Lisboa)
• 367 adolescentes (55,6% meninas), com idades variando entre 13 a
17 anos (M=14,76, DP=1,40)
72,7% dos participantes relataram ao menos um incidente de cyber agressão e 75,6%
referiram ao menos um episódio, nos últimos seis meses, de cyber vitimização. Em
percentuais menores (65,6%) encontram-se aqueles participantes com ao menos um
ponto nas duas subescalas, ou seja, vítimas e agressores.

Participantes do sexo masculino (M=9,02, DP=9,02) e feminino (M=8,12, DP=8,68) não


apresentaram diferenças significativas em relação aos escores de cyberbullying, que
variaram de 0 a 43 pontos (M=8,52, DP=8,83).

Meninos (M=4,81, DP=5,16) e meninas (M=3,82, DP=4,76) não diferiram em relação às


médias de cyber agressão. Igualmente, participantes do sexo masculino (M=4,26, DP=4,85)
não apresentaram escores significativamente distintos dos apresentados pelo sexo
feminino (M=4,23, DP=4,67) em cyber vitimização.
Nos comportamentos de cyber agressão, as formas mais comuns foram as piadas sobre
comentários em fóruns online, como no Facebook e Twitter (50,8%), exclusão em fóruns ou
bloqueio de mensagens (33%) e insultos em fóruns online (25,9%). Do mesmo modo, 20,5%
compartilharam conversas privadas, 19,6% roubaram senhas para acessar o e-mail de outra
pessoa, 18,4% publicaram uma foto embaraçosa de outra pessoa, 14% enviaram mensagens
SMS com teor agressivo, 12,4% ameaçaram alguém em fóruns online, 11,1% enganaram outra
pessoa fingindo ser do sexo oposto, 9,1% roubaram senhas para bloquear que o usuário real
pudesse acessar novamente seus e-mails, 6,4% roubaram arquivos pessoais do computador
da vítima, 6,1% roubaram nomes de usuários ou nicknames, 4,7% caluniaram alguém através
da postagem de fotos falsas e 3,6% enviaram e-mail para humilhar ou machucar outra pessoa.
A frequência de meninos foi maior que a de meninas com relação a comportamentos de
piadas sobre comentários em fóruns online (X2(3)=11,388, p<0,05) e roubo de senhas
(X2(3)=10,638, p<0,05).
G1 e G2 diferenciaram-se nas frequências em relação aos atos de fazer piadas sobre
comentários em fóruns online (X2(3)=12,752, p<0,005), compartilhar conversas privadas sem
o conhecimento do outro (X2(3)=21,411, p<0,001), publicar uma foto embaraçosa de outra
pessoa sem o seu consentimento (X2(3)=13,231, p<0,05) e roubo de senhas para leitura de
mensagens (X2(3)=8,224, p<0,05), sendo que a frequência maior destes comportamentos foi
observada entre adolescentes com idades entre 15 a 17 anos.
Já para a subescala de cyber vitimização, os maiores percentuais foram relativos às
piadas em fóruns online/Facebook/Twitter (39,1%) e insultos nesses fóruns
(33,6%). Ademais, 22,7% relataram terem sido excluídos de fóruns online ou terem
suas mensagens bloqueadas, 20,8% tiveram uma foto sua embaraçosa publicada sem
o devido consentimento, 20,6% tiveram dados de acesso ao e-mail roubados, 19,9%
foram ameaçados em fóruns online, 17,6% tiveram conversas pessoais
compartilhadas e roubo de dados de acesso ao e-mail com bloqueio do acesso a
caixa, 17,5% reportaram o recebimento de mensagens no telefone com teor
ameaçador ou agressivo, 10,3% afirmaram vitimização através do roubo de nomes de
usuários/nicknames, 9,9% foram enganados por outra pessoa que fingia ser do sexo
oposto, 8,9% receberam e-mails ameaçadores, 8,4% tiveram fotos falsas postadas e
7,8% tiveram arquivos pessoais roubados do computador.
Não foram encontradas diferenças entre meninos e meninas no que se refere a cyber
vitimização, porém a frequência maior do comportamento de fazer piadas em
comentários em fóruns online (X2(3)=11,085, p<0,05) foi dos adolescentes mais
velhos (G2), assim como também no compartilhamento de conversas privadas
(X2(4)=16,682, p<0,05).
• Papéis sociais no Cyberbullying

As diferenças verificadas entre esses papéis sociais e depressão foi significativa


(F(3,360)=7,725, p<0,001).
adolescentes pertencentes ao grupo de vítimas-agressores apresentaram médias
superiores de depressão (M=10,73, DP=6,38) quando comparados aos estudantes não
envolvidos (M=7,65, DP=6,19), os que pertenciam apenas ao grupo de vítimas (M=7,19,
DP=3,92) e os que pertenciam exclusivamente ao grupo de agressores (M=7,81,
DP=4,53).
Cyberbullying em adultos
(de Sá Lipp, 2020)
• Cyberbullying em adultos: limitação significativa na literatura sobre
investigação desse tema em adultos. Aproximadamente 90% dos
adultos e jovens adultos estão conectados, logo supõe-se que essa
população também está vulnerável ao cyberbullying (Wright & Li,
2013).
• Fase adulta: diferentes modelos de interação social (trabalho,
estudos, redes de amizades) e essas relações, cada vez mais são
direcionadas e vivenciadas no ambiente virtual, tornando essa
população alvo desse modelo de violência.
Cyberbullying em adultos
(de Sá Lipp, 2020)
• Ambiente corporativo apresenta um dos maiores índices de
cyberbullying na vida adulta. Em um estudo realizado no Reino Unido
com médicos residentes, 46,2% afirmaram ter vivenciado situações
de cyberbullying no local de trabalho e que isso influenciou
negativamente nos níveis de satisfação profissional (Farley et. al.,
2015).
• Estudantes universitários (adultos jovens): 30% foi vítima de cyber
pela primeira vez ao entrar na faculdade (Kawalasky et. al., 2018).
Cyberbullying em adultos
(de Sá Lipp, 2020)
Principais lacunas nos estudos de cyberbullying em adultos são:
• Índices de prevalência inconstantes (assim como na pop.
adolescente), ex: taxas de vitimização entre 3% e 72%
• Minorias(mulheres, minorias sexuais e étnicas) estariam mais em
risco? VIOLÊNCIAS SOBREPOSTAS
• Quais são os fatores protetivos na população adulta (rede de apoio)?
• Qual o efeito que o cyberbullying provoca na saúde mental da
população adulta? Nos adolescentes já sabemos...
• Os papeis do cyberbullying em adultos são os mesmos que nos
adolescentes?
O que já sabemos sobre cyberbullying na
população adulta (de Sá Lipp, 2020)
• Papel de vítima-agressor apresentou alta correlação, assim como em
estudos já encontrados na população adolescente. Logo, quem é
vitima de cyberbullying, em grande parte das vezes também é
agressor.
• As vítimas apresentaram maiores índices de ansiedade, depressão e
estresse que os agressores.
• Os agressores apresentaram somente níveis relevantes relacionados
aos sintomas depressivos.
Estudo Amanda
(Borges Fortes, 2020)
• Diferenças entre gênero e tipos de uso de smartphones:
• Masculino: usa mais para entretenimento
• Feminino: usa mais para comunicação e praticidade – apresentam maior
prejuízo relacionado ao uso de smartphones

• Diferenças entre faixa etária e tipos de uso de smartphones:


• 18-35 anos: usam mais para interação, entretenimento e saúde –
apresentam maior prejuízo relacionado ao uso de smartphones
Resultados sobre o tipo O uso para
de uso interação e
entretenimento
predizem
VD = bem-estar psicológico negativamente o
bem-estar
[F (4,756) = 18,746; p<0,001; R2: 0,110] psicológico.

O uso para
comunicação e
saúde predizem
positivamente o
bem-estar
psicológico.

O uso para
praticidade não
foi significativo.
Resultados sobre o tipo
de uso
VD = prejuízo associado ao uso de
smartphones
O uso para
F (2,343) = 31,199; p<0,001; R2: 0,154.].
interação
prediz o
prejuízo
associado ao
uso de
smartphones.
Resultados sobre o tempo de uso

As pessoas acham que usam o Quanto mais usam o Quanto mais usam o
smartphones menos do que smartphone, menor é o grau de smartphone, maior é o grau de
realmente usam bem-estar prejuízo
Regulação emocional como moderadora da
relação tempo de uso X bem-estar / prejuízo
VD = Bem-estar psicológico
VI = Tempo de uso
VM = Revaliação Cognitiva

Reavaliação Cognitiva exerce efeito


moderador, enfraquecendo a relação
negativa entre tempo de uso e bem-
estar
(b=0,01, SE=0,00, t=1,99, p=0,05, CI=
[0,00, 0,00], R2=0.09).
E o tipo de uso também pode VD = Bem-estar psicológico
VI = Tempo de uso
VM = Revaliação cognitiva
ser um moderador? VM2 = Uso para comunicação

DUPLA
Reavaliação
cognitiva MODERAÇÃO

Uso para Ainda mais fraca a


relação negativa entre o
comunicação tempo de uso e bem-
estar psicológico

(b=0,01, SE=0,00, t=2,08, p=0,03. CI=[0,000, 0,006])


(b=0,01, SE=0,00, t=2,38, p=0,01. CI=[0,00, 0,01])
Regulação emocional como moderadora da
relação tempo de uso X bem-estar / prejuízo
VD = Prejuízo associado ao uso
VI = Tempo de uso
VM = Supressão emocional

Supressão Emocional exerce


efeito moderador, fortalecendo
a relação positiva entre tempo
de uso e prejuízo associado ao
uso.
(b=0,01, SE=0,00, t=1,98, p=0,04,
CI= [0,00, 0,01], R2=0.13)
E o tipo de uso também pode VD = Prejuízo funcional
VI = Tempo de uso
ser um moderador? VM = Supressão emocional
VM2 = Uso para entretenimento

Supressão DUPLA
emocional MODERAÇÃO

Uso para Ainda mais forte a


entretenimento relação negativa entre o
tempo de uso e prejuízo
associado ao uso

(b=0,01, SE=0,00, t=2,33, p=0,02, CI=[0,00, 0,00])


(b=-0,01, SE=0,00, t=-2,80, p=0,005, CI=[-0,04, -0,00])
OUTROS CONCEITOS
• Fake news

• Discursos de ódio

• Desinibição online
Responsabilidade dos pais, da escola ou
ambos?
• Sociedade?

• Políticas Públicas?

• Vigiar excessivamente e Proibir também não são estratégias eficazes – FAMÍLIAS


DISFUNCIONAIS

• Letramento digital – pais, escola, terapeutas devem “mapear” o novo universo digital;

• Restringir – pode ser eficaz a curto prazo, mas negar ao jovem o acesso a internet pode ter
repercussões mais sérias. Negociação é a palavra chave; DIÁLOGO

• Uso de softwares de controle parental – o jovem deve ser avisado que seus pais e ou
responsáveis irão instalar programas de controle de conteúdo; esse diálogo aberto evita que o
jovem sinta-se “traído” ou “espionado”;
• PSICOEDUCAÇÃO PARA PAIS
Focos da psicoterapia x ações preventivas e
focais
• Psicoeducação – os terapeutas devem INFORMAR à criança e ou
adolescente e aos pais a respeito dos riscos presentes na internet,
consequências dos atos, entre outros;
• Explicar esquema de reforços (recompensas) x ativação x ansiedade

• THS – muitos estudos sugerem que uma maior exposição à internet


conduzem a um maior envolvimento com cyberbullying. Assim, o
planejamento de uma rotina alternativa, através do treino em
habilidades sociais, pode ser eficaz.
• Desconfiança – insegurança – ressignificação de crenças de desconfiança
e de desamparo.
• Intervir sobre os sintomas e monitorar a evolução – em casos de notada
presença de depressão, IS, ansiedade, rendimento acadêmico;
• Denunciar – Muitas cidades possuem delegacias de crimes virtuais,
que podem apurar os casos de cyberbullying. A OnG Safer Net Brasil
também conta com peritos que podem auxiliar nas investigações
Inovar !!
• Aplicativos

• Games

• Terapia Cognitivo- Comportamental

• Trabalhos junto a pais

• Ações em escolas – “etiqueta virtual”


Grata pela sua atenção,

carolina.lisboa@pucrs.br

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