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COLECAODIDATICOS Sumo Sancrez Gano PESQUISA EM EDUCACAO métodos e epistemologics ARGOS <4» UNOCHAPECO aan ie nc aida a ca ei em alviar mbis de extn hana, 1 eh. de semethangas ¢ analogs, podemos nos refrie& matrz que Beng «chet ecolaboradores (1978) construiram e denominaram “Esquema ra 2 anise Paradigms, wtlizando-o para clair 0 presupos- tos metateics das grandes ters soioligcas © qu, em nosso cso, serve de base para a constr do instrument que nos permit anal sar 0 eniquestexco-metodligios da pexusa em edcaio Esquema poradigmstico (© *Esquema Paradigmstic, como € denominado instru mento que construimos, supie o concstn de paradigma, entendendo ste como uma gia reconsiuida ou mancira de onganizar os dver- sos recursos utizalos no ato da produgio de conhecimentos. Pr iso ‘consideramos que a unidade bisca da andlise paradigmitica corres onde ligiea de um proceso de prodsso de conhecimentos presen te em todo process de investigagio entific. Iso supe que Tao rcs de pred de conkers mango eum ‘sratir de penaci (qar qu go gad ccs tr isin conte tong cp lg en tlre nk pam mee ‘oon detatare demi (Begecen sl 1978p. 70), sas nog de estrturaioe de kia reconstiuidas supe lesicamente a nogio de ttlidade concreta,entenida como o mado de ver prdurdo pela mudanca de Gaal (Kuhn, 1975) ou como um “a dro ger que organiza a informages Tes dl sentida” (Ales, 1983, P. 153). Nese context, as pares adquiem sentido rm em ue So identiicadas como perteacentes aes tld; © newe seni a Psicologia de Ges nos dz que poropo€o ato plo al ngaiza mos 2 informagies sls eis cm tts significa As tranformagdes mais importantes no desenvolvimento da citnciaresutam ado da invengo de novasefnicas de tratamento de informagies, mas de novas manciras de ver essas informagies. As nudangas mais importantes se expresam em nova teorias © e538, por sua vez, surge de novos exquersas conceit ou de novos enio- ‘ques epstemolgiens. ‘Por tris das diferentes formas de ver, fcalizare investi © real existe a construgio de uma totaidade em que, segundo Kos, jt ‘th implica a nog de realidad. emer mcs maa wt seid ges ee tehecoepelr cone de tno doar den ‘Siew de wala tem asc ges ote (four -] sera paren tc eum ‘Stic dea ene no igo Semi de rs Tossed om cncson oy sen wn proc tenes epi tsar esata Kash, Dean [Neste proceso de correla, em que os fits © os conceton entram em movimento recproco,produz-se a coneretzago. A cons cretzaio se constr m toda pesquisa ou prio de conhecimens tos e nea se encontram implicitos muitos elementos aticulados que cmos explicar através do “exquema paradigm Estes elementos podem ser organzaos em diferentes nv vu grupos de presupestes, Vejamos aqueles que consideramos os mas (© primero nivel, osc, se refer lg recnstiu entre + pengunta (Pe respsta (RO pont de psd de todo press de psn est na ebro da penguin. A perguata (P} se proces a tr dy mun da neces que trader nape € quests te se quaifca en peru clas, distin e concretas Na elaboragio da espa (R) se integram divers nein de complexe, qu identifcamos assim: 8) Nivel tSnico: refere-se ao instramentose pasos operacio: ‘ais com que so coleadosesistemutizas os resto, em dacmen- tos ea informagées sobre 9 ral b) nivel metodogico retese As ‘mancires como so onpaizades os proesos do coaheciment; ©) ni- vel teérco:refere-se aos referencias expliatvos ou compreensvos uiilizados na abordagem dos fendmenos eudide; esse nivel se ree também, ao aco conceal hisco utizado ov desenvovid, acs autores privlegiados, s eriicas ou polémicas com relagio a outa teoras aos graus de expicgio © arculgso de categorias com cor- rents ¢tendéncias de pensamento ou dotrinsscientifico-flendias € suns relies com interesses ou idelogias predominant; d) presse Poston epstroligicos: refers 3 concepyes de causal, de ci cae eritrios de valdacio dos requstos da prova cinta €) pres suposts gnosioligicos;reer-se x manciras de abstr, generalca, concrtuay,casfcar,formalzar ou, em termos gers is mani dle conebero objeto e de rlacioni-lo com o sujet no process cog ‘io; £) pressupostosontbigicos fizem referéncia a categoria gras ‘que abrangem, dente outras, as oncepes de homer, de sociedad, dl histria ede realidad (espa, tempo e movimento), to & ato” as que exprimem a carmmisi que 0 pesqustder;o grupo de pesquisa ‘4 comunidade cients tecem no momento de realizar o proceso de formular perguntas © procurarrespostas para os prblemas eu fen menos abordados, (© “exquema paradigmético”, que seri apresentado a seguir, nos permite explicar os clementosanteriormenteindicados e revel (process interpretative) os presuposts da pritcainvestgutivaex- reso nos relatos de pesquisa, mis tess ou trabaos cetifco, recoperar a Vgiea essen etic busca recuperar ig i (0 exquema pad ) ema a pesquinn ein elas entre un penguin (P) respon (R). mac “A constrglo da pengusta, que veremos detalhadame sn is man pre ee (tn, ea vn eo nin eee ee tem nt ei pr in oP eee nds qua eos a ra, Ua er fms pres ruta (las © = eon trent 0 proceso de pesquis (onomento do pris Jn regs (vent a eit esis ‘Goncluida pesquisa e apresentada em forma : eta ou tse etd como obra ‘ rr eh beh + ae inte oN pert da un ert (gia esi oo 4 oo su spt pray sate cae P= is om se pace ee ae ~ lado € as respostas. tages €qustes sobre o problema bord A lgicetecomtata | Mundo ds aceniade Polen tnd - l “ude tegen ee 2 A CONSTRUGAO DA RESPOSTA Nivel Teno: fonts, tics de cole, ergnia { tment de de «ira | Neel Metdlsco: stoke « pacoor do prunes de] roxas a objet (Utne de to on partes) ¢(des)cnsidergto doa | [Nivel Tesco: endmenos privilegiden, do cs Ft ld ck sate clinic cuted, ree te de mada pe lidade, de validagio da prov Promnetor Gh: mncins de tic grein, on lanier forma, oa manent de ‘laine » sto ¢ » aes it do bie nico — Seine, soncepie de redo Na elaborasio das respons foram defn fonts uilizaln insramentose eicas para a colt 0 rexito,# nganizagi, ste matzaioe atamento dos dados sobre o referdo problema ou fen eno investiga. De igual manera, prssupoe-s que em todo pro- cesso de constraglo do conecimento (rept a perguntas expec as) devam ser requerias frmase tcnicas de andes dos dado © informacies coletadas em funio da labora da resposts a0 robe ma abordado ma refeida pei. “Tal nivel de articulago, que denominamos de nf ei, 0 xguta 0 processo em se explic separado de outras dimenstes que srtculam ponderam istrumentosetercas de coleta ease, Neste ‘so, supe-se um nivel mais complexo que abrange o anterior © que se referees pasos, prcedimentos,estratégas € manciras de abordar 0 jet ivestgado, A esse grande aniculagloIigca denominsinos m ol med SSupe-se que em toda pesquisa se prvleiam certs teoris Eaende-sepor teria a “construgio intelectual que aparece como fe sulk do trabalho centfc-flosfico (ou ambos)” (Ferrter Mors, 1071, p. 776). Diferentes consteugies intelectusis tim surg de Uiferentes mancras, mits dels so piled e se impoem como consituivos de paradigmas, amplamente actos pla comand 6 cntica. Cada enfoque metodckgico di pein certs tora com vs quai eine como partes constutvas de uma mesma Kis nants de pensar sobre um detersiad fenémeno, a partir dso & sive fla de tm abordagem terico-metodakgia ‘Cala enfoqe tam leva implica cert forma de Tigao cate o conhecimento desevolvido € 0 interes, entre © pesamento, suas mz, stasoFigens motvages. Nese seni, toa cnc, quant encera um ipo determina de flosfare de pena fem sm i nin ai ti i np stp deen sn ites Nene nln ram to elon dene operemep ice no de cto mes ements ceepate coop ie cae Opa en aa dint mt mip pra ae am onto en a ten ow anon camila cms om me cop ance dene ep come iri cmb ts ina aan pr omni com tne ees cx dreamt se eum eee Atak ase tn ho igs ee is (Deere cone pe ke ons ga lec Conwy cae sunt ec de es msc nage $0 fuel a il) ce Sap ses ncoldigio pigs ae omaptn ols fe io dos requisites da prova se refire 3 operagdo que conde a jusifear que o procedimento realizado & cientifco verda- ‘cir. Os processos centificos podem ser metilogicamente prova- os, € rst que se distingue 0 dscurso cientifico dos demas dur ‘ss, Em opesigio ao context da descobert,stuagio no metodoliyi- «do nascent das teoras, 0 context da justia exge métodos pelos quis prommeso processo que utlizamos para aveguarmos se ‘te centualmente nos conduz ono ao conhecimento da reaidade, Alguns autores centram sua atengio na prova ou “teste” dos instruments atilizados, outros acim como credencial de qualquer teoria su capa de ser prov pla experi, sj ares erica” ou da “faba; outros conta no proceso puraente Tonal da dedusSo; outros se limita & demonstraio ou 8 coreg cute as prensa € a5 conlusdes otros fundamentam a prov intuigio da verdade de uma proposgho ee: ‘Em tao enfaque metdoligio este implicta uma coneepsion le iénia, Entene-se como cnc um saber sistematizado qe €- preva conjunto de conecimentose de aestgnces que fru lr de una, de generale & nce de emi cone- ves concordanes ue resulta de relics objetivas ests s€ des ris. Exitem vom dame ee onan por més vr cmc de ici con “veg ono arsenal shiv € ag PO pt ete cere itr 2 i com , nec do “ee pea rer ptm cone oe ns a tn Gt eo rea sind we ends ee (Gra, 98) "reo esos gigi ito Spina frase pr ssonat snanciras de abstain, que tn cont de eens us Tem a ecm sen 0 vrosdrn,o ger que existe captado nas percepdes sobre as cola see os procenos, ofits ec. se conceit et estetamente rl onado comm a mane de genera [A generzago permite rconhecercaaceres comuns ene vivio cbetos também comuns que s€ renem em um conunto, Con eur gi a compres ds cares cin ao obs mento do geal. Ao generar ou 20 concitar tami se clasiis ar significa ordenar segundo cetasrelagies que se ere ox can um cro ier de conjunts Clas rirem vinci, rear 8 objet pris coordenadose wubordinados. Os anterines pesos com em 3 fomalizasio de uma estrutura ou mode ormalizar faz referéncia&constrasio de uma reas o ene os ‘eros que se aplicam (forma), uma ver que se prescinde do que ees ‘ezmossfo em si mesmos (mata ou conto), Cada enfinque metodligco tem ums mania especial de eon- ceber estes procesos ligico-gnosioligco, segundo @ mancia dere lacionaro real com o abstato e concrete Isto nos eva a descr slfrentes maneiras de relaionar 0 sujito o objeto no paces de conhecimento, Ente os principais pressupostos ontkigios terms as con- cepts de homer, hiss ¢ realidad. A histria como conhecimento de diferentes estadosreliza- os, ado necessaramente pasado, por um objeto qualquer do cone ‘iment, um povo, uma insitiglo, um grupo, um individu et, ot ‘como série de estidos pelos quais tem passado «humanidade. Ca cfogue tem sua prin concepeo de hstra, Para alguns a hist se red a um dado conjuntura, por exemplo, a0 tomento em que se observa ofevmeno ou se cletam dado pars outros a hist & em tends como um proceso que envohe 0 fenteno ou como um cn texto-no qual se situa; para outros como um processo que explica a tual sinugio do objeto outos wéem a hstira como um proceso de desenvolvimento ede superagio das conrad econftos irene 10 pripriofendmeno estadado et, Uns dio importinca destcada hist (ado € hist), outros quaieam de “histricsmo” a sim Pes extrapolaglo dos dados presentes ou a situ moments diferentes 0 dos meson ern © concio de homem & um lemento sempre jnsente 1s en faques metodoligicos, Cada enfique dé determinaa importncia sun su sta, ea como centr de un paces, como erent vceundirio em um sistema de produ, como resutady de wna iter Telan de vate ec Tamim pode er cones como suet Tranformada de-una reldade ou como sito passiv, resale “eterminaas trturs sistemas on tua em eases sos op tux de onde uns so explora eoutos explores. Tao enfog fem sim tipo de borer’; de gual mandir, ata uma forma de entender a reanagio desses homens, quer dae, a conego de vce “A concepsio de readade ou de mundo (cme) depend com grande ua da pia istria de cada pesquisa: A concep ria sem deter= ‘ke mondo se apreset como um conju de nui s tina eras sais seria, mas tas coniciona td & vn er anda ma sbrange formas normatas converteno-se rm tern dag. A concep de mundo € uma categoria gral fundamen fa que ext isimament gad 20 problema central da filosfis Fist mites concepyes de mundo determinada pela ps oui individual, plas clases sons, pelos valores dominates nt cociedade, peas formagies sis, pelos movimentoshisticos ete Th explo, na hstria da Gloofia duas grandes cosmovisies tm mara sua evolusgo. Por um Ino © materialism por outro 0 det tino, que prope diferentes visSes de ealidade. Num predomi 0 mals extitico, wo outro predoinam a dinimia € a contra sun rendénca se fandamenta no metodo metfsco © ma gic for- hala outra wo mde € nn Kigica lice; um ait prima do crpiite sabe a matéia€ oto da matrn sobre concise ivi percto ou A esttica definite, o outro tende 20 1 evolugo constant; um defend manutengio vrs increment do aus esta ds elas €o tro a eransfra Sina «rungs rial das Stage wget ontntgroe rte aoe eee at ‘cago, 1982, 1987 ¢ 2005) est ainda em construgio ¢ esta sofrendo | on ‘Processo de aperfeicoamento, na medida em que esti sendo plied 6 eaten Seenie cee ‘A FORMAGRO DO PESQUISADOR NA EDUCAGKO £ AS TENDENCIAS EPISTEMOLOGICAS |A fermagto do pesquisidor tem soft diversas infincas 30 longo dis dias ts dadas. Num primciro momento se items cou 0 trenamentotéeico do pesqusador, dando énfse 9 conbesi- mento dos precedents eatiticos € 0s desenhos experiments © [quae experiments. Hloje existe maior preocupaco com os apectos nctdelgicos, tericos eepstemoligicon da investignso. Com 2 in tengo de identfiar melhores mudang de prescopaio ede fe pera a rages entre os apts tcicos metalic tion © tpintemolgcos ews formas como so atlas entre si roma o reautados de um esto sobre a pesquisa educativa no Brasil para Teer aguas reflexes sobre a formas do psa. Fas fra do no deve considerar apenas a competecia tic, deve tam sera outros aspestos relacionados cam o metodo € 0 presen ton trices eistemehiioos nos quai se fundamentam os process lls invetgacio. © presto de formar pesqusaones de maior at

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