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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

Deus pensa em termos de família.


Deus não trata apenas com indivíduos, mas também com família. E
claro que a salvação e individual. Mais quando falamos a respeito de
propósito (não de responsabilidade), percebemos que a bíblia apresenta
um Deus que pensa em termos de família, e não apenas indivíduos ( Gn
12.1-3/6.17,18;) na nova Aliança (Atos 11.14/16.30)
Precisamos compreender esse propósito divino para familia.
Vimos em Gênesis 12.1-3 que, no plano de Deus, a família tanto é
abençoada como também e abençoadora.
E o interessante notar que, na bíblia, sempre que Deus abençoa
alguém, também abençoa a sua família (2 Samuel 6.12).
Deus não só abençoa a família, mas também vê a própria família
como uma benção oferecida aos homens (Salmos 68.6/113.9; Gn 22)
Pensar que Deus abençoa a família por que de fato ela é importante
a nós e um erro. É muito mais que isso, uma vez que a família e
importante para Ele! E as bençãos prometidas sobre a família somente
fortalece esse conceito.
• Mandamentos familiares: honrar pai e mãe, não
cobiçar a mulher do próximo, esse são mandamentos presentes
entre os dez, mais ao decorrer das escrituras Deus estabelece mais.
(Ef 6.1-4/5.22-24; 1 Tm 5.4/3.4,5/5.28; Cl 3.19)
Para quem deseja viver no lugar correto de importância a família
atribuídos por Deus, a primeira coisa a ser feita é conhecer a escala de
valores do ponto de vista de Deus, ou seja, aquilo que a bíblia ensina.
Depois, é lutar para colocar em pratica.
• Deus em primeiro lugar: nada e mais importante que
Deus em nossas vidas. (Marcos 12.28-31).
• Família em segundo lugar: E errado pensar que
ministério e igreja vêm logo depois de Deus. Na verdade, a família
vem em segundo lugar (1 Timóteo 5.8/ 1 Timóteo 3.2,4 e 5).A
família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é
primeiro com minha família. ( D.L Moody)
• O trabalho em terceiro lugar: O trabalho é uma ordem
bíblica. E o meio do homem sustentar sua casa e viver dignamente
(2 tessalonicenses 3.10-12).
Aliança de Sangue
O casamento e uma dupla aliança, e uma aliança que os cônjuges
afirmam entre si e também com Deus. (Malaquias 2.14)
A aliança matrimonial traz consigo uma poderosa força de ligação.
Um dos seus efeitos é o de mistura de vida, o de tornar o casal uma só
carne. Gn 2.24
Além de entendermos que o casamento e uma aliança, precisamos
compreender a luz da bíblia, o que mais é o casamento aos olhos de Deus.
O casamento e uma instituição divina e, como tal, deve ser
respeitado, pois é santo pelo propósito divino a que serve.
A uma afirmação que, desde o início da criação, Deus não quis que o
homem vivesse sozinho (Gn 2.18-24).
Há algumas coisas importantes a serem destacadas acerca do
casamento com uma instituição divina.
• “não é bom que o homem viva só” o único momento
em que o criador reconhece que algo que fez não está bom ou
completo, foi quando o homem estava sozinho. Só vem a ficar de
fato bom quando Deus cumpre o seu propósito e inicia e faz a
mulher.
O casamento e ideia e criação de Deus, e o homem só vivera
bem se aceitar os desígnios e propósitos do seu criador, sujeitando-
se a eles.
• “Far-lhe-ei uma auxiliadora que seja idônea”. O Criador
desde o início reconhece que o homem precisa de ajuda, e criou a
mulher com o status de ajudadora.
O casamento é uma parceria fantástica instituída por Deus
com o propósito de que o marido e a mulher se apoiem
mutuamente e alcance juntos seus alvos e objetivos.
• “Uma só carne”. O relacionamento que devemos dar
maior importância e o com Deus, em segundo lugar e o casamento,
o casamento e uma proposta extraordinária de parceira a ser vivida
pelo casal e claro e mais importante que o próprio relacionamento
com os pais.
Jesus chama o casamento como união divina (Mateus 19.4-6).
Quando o homem e a mulher se casam, estão entrando numa
união divina, não importa o local aonde a cerimônia foi realizada ou
a fé do casal, o casamento foi criado por Deus, e por isso que o
homem e a mulher entram numa união divina.

O casamento do cristão deve ser feito no Senhor (1 Coríntios 7.39)


Uma ordem de Deus e que nós devemos casar n'Ele, a ordem e
clara: “casem com quem bem parecer aos seus olhos” ou seja, casem com
quem quiser, pois a escolha nos foi facultada, e uma decisão nossa.
Contando que seja no nosso Pai Celeste, ou seja, no Senhor.
O casamento do cristão deve ser feito no Senhor, o significado desta
expressão não e na igreja, nem tampouco com cerimônia cristã. O que a
palavra de Deus está dizendo e que o matrimônio deve ser contraído com
outro cristão (1 Coríntios 7.16).
Se caso ele não seja, é melhor converte-lo primeiro.
DEUS JULGARA OS QUE FEREM O MATRIMÔNIO
Percebemos nas escrituras que Deus não apenas reivindica para si a
criação e instituição do casamento, mas também defende está união
sagrada daqueles que a ferem. O matrimônio deve ser algo de honra
(hebreus 13.4)
É UM LUGAR DE DELEITE (SATISFAÇÃO)
Na foi instituto para ser um peso, um lugar de tristeza e dor. Deus
planejou o matrimônio para ser um lugar de alegria. Mais não significa que
não haverá conflitos ou necessidades de ajustes, mas que a felicidade e a
realização devem prevalecer sobre qualquer outro tipo de circunstâncias
oi sentimento.
As escrituras falam do homem promovendo felicidade da mulher
(Deuteronômio 24.5).
• “Deleite físico”. O matrimônio foi criado para que o
casal desfrute do deleite físico, da plenitude do ato sagrado do sexo
(Provérbios 5.18,19).
• “Deleite emocional”. Fala da alegria de se constituir o
lar juntos, gerar filhos, envelhecer juntos em bela amizade e
parceria, adquirir e conquistar bens materiais e outros alvos
(Eclesiastes 9.9).
• “Deleite espiritual”. E importante destacar o aspecto
da realização espiritual (Provérbios 18:22). O casal pode desfrutar
de paz, proteção, oração respondida, bênçãos e, acima de tudo
presença de Deus.
A bíblia diz que “melhor serem dois do que um”, o que deixa isso
bem claro ( eclesiastes 4.9-12)
Embora essa palavra não se aplica exclusivamente ao matrimônio,
este princípio bíblico também não exclui, a relação conjugal. E é dentro
desse contexto, da vida do casal, que queremos buscar entender não
apenas o texto em si, mas como essas verdades se relacionam com outras
declarações a respeito do casamento.
• Parceria: Mesmo sendo o cabeça do lar e tendo a
responsabilidade final nas decisões, o esposo deve ouvir os
conselhos de sua esposa e incluí-la em seus projetos (Gn 2.18)
• Suporte: é correto esperar receber suporte do seu
cônjuge, mas antes de esperar receber, devemos oferecer suporte
(1 Coríntios 7.33,34)
• Cuidado: expressão de carinho por meio de palavras,
presentes e atitudes. (Efésios 4.26,27)
• Proteção: fala de defesa mutua, cobertura recíproca.
(Efésios 6.18)
A VIDA CONJUGAL
O casamento traz consigo direitos e deveres. Tanto o marido como
a mulher devem algo a seu cônjuge. (1 Coríntios 7.3)
Embora o texto fale de algo pertencente a vida sexual, é inegável
que este conceito envolve um principio existente no casamento como um
todo. Os que se casaram tem deveres dos quais foram incumbidos por
Deus na relação matrimonial.
Por tanto temos uma divida a ser paga no casamento. Devemos
olhar mais para as nossas dividas, sem olhar para a divida do próximo.
O fato é que deveríamos focar primeiro em nossa parte dos
deveres, até por que assim seria bem mais fácil não somente cobrar, mas
também estimular o parceiro a fazer sua parte.
O objetivo do casamento e fazer o outro feliz!
O principio bíblico fala de casar para fazer o cônjuge feliz. O que a
palavra diz a respeito do homem recém-casado ( Deuteronômio 24.5).
Damos uma ênfase à frase “promoverá felicidade à mulher que
tomou”. Esse principio não deve ser seguido apenas pelo marido. Vemos
que a mulher em Gêneses 2.18 foi criada por causa do homem. (1
Coríntios 7.32b-34)
Devemos constantemente buscar o interesse do outro, e não o
nosso próprio, vamos ver mais sobre isso (Filipenses 2.4 NTLH).
Precisamos aprender a servir nosso cônjuge! É uma clara ordenança
bíblica e, como toda ordem divina, é para o nosso próprio bem.
O padrão divino para o relacionamento esta claramente revelado na
bíblia: Eu não exijo (dos outros) aquilo que desejo (para mim mesmo). Eu
primeiramente ofereço (aos outros) aquilo que desejo e, então, como
conseqüência, eu mesmo recebo de volta o que dei! Foi o que o Senhor
Jesus nos ensinou. (Marcos 7.12/10.42-45)
O casamento envolve suportar fraquezas um do outro. Não se trata
apenas do que cada um vai usufruir de bom, mas das boas coisas que vai
oferecer ao seu cônjuge! Devemos viver para amar, agradar, servir e
promover a felicidade do outro

Deveres do Marido
Quanto o homem quanto a mulher, receberam de Deus atribuição
para vida familiar – algumas iguais, algumas diferentes. Exemplo: Criou a
mulher para ser “ajudadora do seu marido”, o papel do homem e ser o
cabeça do lar (ou governo).
Também encontramos nas escrituras ordens claras sobre a
responsabilidade do marido de amar (honrar) sua esposa (Efésios 5.25) e,
o que separamos como um papel ainda distinto, ser amante (físico) de sua
mulher (1 Coríntios 7.3-5).
Quero destacar os cinco principais deveres do marido, além do que
já ensinamos.
• Ser o cabeça do lar
• Amar sua esposa
• Ser amante (sexual)
• Ser provedor
• Ser protetor
Ser o cabeça do lar: Parte dos deveres da esposa é reconhecer e
submeter-se a esta posição do marido, é claro que assumir a função de
cabeça do lar também exigirá que o marido venha a saber como fazer isto.
Ser o cabeça trata-se da questão da autoridade do homem sobre a
sua própria casa, começando pela relação marido e mulher (este é o
primeiro nível vivido antes - e depois – da chegada dos filhos). (Números
30.1-15)
Quando mulheres ouvem falar de submissão ao marido só depois de
serem adultas, provavelmente vão reagir de forma contrária ao conceito
que parece ser de domínio ou controle, quando na verdade retrata a
proteção. (proteger, prover, liderar e não ser abusivo em relação a
autoridade que tem, uma autoridade abençoadora e não abusiva).
Assim como Deus é o cabeça de Cristo e Cristo o cabeça do homem
(1 Coríntios 11.3), com exercício de uma autoridade abençoadora e não
dominadora ou ditatorial, assim também deve ser o exercício da
autoridade do marido no lar. Os valores do reino são diferentes dos
valores deste sistema mundano e dos da nossa inclinação carnal (Marcos
10.42-45).
Portanto, o principal papel do homem como cabeça é servir sua
mulher (e depois - e também – aos filhos). Claro que isto envolve dar
direção e tomar decisões, só não envolve abuso, tirania e falta de respeito.
Governar é conduzir por meio de respeito (não mera imposição).
Governo Espiritual do lar: Ser o cabeça envolve conduzir não
apenas as questões naturais da vida familiar, mas também
(Principalmente) o governo espiritual do lar. (1 Timóteo 3.3,4)
O chefe da família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. Isto
não é missão apenas de um candidato ao ministério, mas de todo cristão!
Porque o ministro deve servir de exemplo, dele é requerido o modelo que
os demais cristãos devem seguir (1 Timóteo 4.11).
O homem deve amar sua esposa: Amar e mais que sentir algo, é
doar-se! Se o amor (em especial o cônjuge) fosse algo meramente
espontâneo, não haveria a necessidade de recebermos uma ordem divina
acerca de amar a esposa (Efésios 5.25).
Observe que o padrão estabelecido por Deus é de que o marido não
apenas ame a sua esposa, mas faça isto dentro do mais alto padrão de
entrega. “como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.
O amor por tanto, é uma entrega sacrificial, uma doação de si
mesmo! Este e o conceito bíblico de amor. O amor também tem a ver com
atitude de respeitar, de tratar bem (Colossenses 3.19 NTLH).
O apostolo Pedro ensinou sobre a atitude de consideração e honra
que o marido deve ter para com a sua esposa (1 Pedro 3.7).
O homem deve ser amante de sua esposa: Quero fazer distinção
entre o dever do homem de amar sua mulher ( o que envolve carinho,
apreço, dedicação, cuidado e valorização) e de ser amante de sua mulher
(o que conota a expressão física do amor, intimidade e vida sexual do
casal). O versículo bíblico usado será. (1 Coríntios 13.4-7)
O homem deve ser o provedor e protetor de sua esposa: Outro
dever importante dos maridos esta relacionado ao quesito provisão. O
homem deve ser o provedor das necessidades da sua esposa (Efésios 5.28-
30).
Proteção está relacionado à responsabilidade de exercer
devidamente seu papel de governo espiritual e estender cobertura de
oração pela casa. Papel de ensinar sua casa a andar na Palavra de Deus e,
assim protegê-los da influência do mundo e do pecado (Deuteronômio 6.7
e 1 Coríntios 14.35).

OS DEVERES DA ESPOSA

A mulher também tem deveres a cumprir no casamento. Suas


responsabilidades matrimoniais incluem:
• Ser ajudadora
• Ser submissa
• Ser administradora do lar
• Ser amante
Deve ser ajudadora de seu marido: A primeira menção que o
próprio Criador faz acerca de seu papel no matrimônio (Genesis 2.18).
Quando Deus promove a mulher como ajudadora Ele não a estava
rebaixando, pelo contrário, Ele estava justamente exaltando-a, a mulher
tem algo a oferecer para o andamento do lar que o homem não tem!
Deus criou a mulher para ajudar o marido em tudo, até no governo
do lar, obviamente não usurpando sua autoridade, mas contribuindo com
a sugestão de bons conselhos. Precisamos desenvolver no lar a visão de
equipe, o marido não pode edificar o lar sozinho (Provérbios 14.1).
Deve ser submissa a seu marido: Um dos deveres abordados na
Palavra de Deus é o de que a esposa deve submeter-se ao seu marido. E
isto envolve mais que respeito, reflete o entendimento do governo do lar
e da cadeia de comando estabelecida por Deus (Efésios 5.22-24).
A questão cabeça aponta para questão da liderança. E nós, que
tememos a Deus e sabemos que devemos andar na sua palavra, não
podemos nos amoldar aos valores mundanos de nossos dias de que não
há distinção entre homem e a mulher no casamento. Há uma forma
correta de andar no Senhor (Colossenses 3.18).
Perante Deus, não há distinção alguma entre homem e mulher,
entretanto, as autoridades foram instituídas por Deus.
Mais a palavra submissão deve ser melhor entendida. Submissão no
original grego é “hupotasso”, e significa: Organizar sob
subordinar/sujeitar, colocar em sujeição/sujeitar-se, obedecer.
Quando olhamos para o conceito da palavra submissão, pode
parecer exagerado e até assustador (mais para mulheres do que para
homens). Em contrapartida, o marido deve governar e exercer autoridade
como Cristo! E quando olhamos para liderança de Jesus não vemos uma
atitude de domínio, mas uma liderança servidora.
No entanto mesmo que o marido não levante um cetro de domínio
em sua casa, sua liderança deve ser respeitada (Romanos 13.2).
Deve ser administradora do lar: A bíblia refere-se a mulher como
donas de casa, isso não quer dizer que a casa seja só delas, mas que o
dever e a responsabilidade do cuidado e condução do lar pertence a elas.
Isto não quer dizer que a casa seja só delas, mas que o dever e a
responsabilidade do cuidado e condução do lar (com suas tarefas)
pertence à esposa (Provérbios 31.10-27).
Deve ser amante de seu marido: Deus mandou suprir esta
necessidade de seu cônjuge, não mandou boicotá-la! Negligenciar a
intimidade é dar lugar para que o inimigo entre no casamento (1 Coríntios
7.5).
Vida Espiritual
Governo x sacerdócio: O homem e quem governa o lar mais, ambos
são sacerdotes.
Em 1 coríntios 11.3 fala de cristo ser o cabeça do homem e o
homem ser o cabeça da mulher, claramente esse versículo esta
relacionado a governo e sujeição. Porém, por alguma razão, passamos a
tratar como se falasse de sacerdócio, ensinando algo mais ou menos
assim: Se Cristo, por ser cabeça do homem é seu sacerdote, logo o
homem, por ser cabeça da mulher é sacerdote dela.
Eu percebo que esta possa ser uma revelação ou uma idéia
revolucionaria para você, mas o marido não é o cabeça espiritual da
esposa. Toda pessoa nascida de novo e sacerdote e rei, independente do
sexo, raça ou classe (1 Pe 2.9) o único cabeça espiritual e Jesus.
Todos somos sacerdotes. A única questão em que o homem se
destaca é no governo do lar que lhe foi confiado.
Antes de governar a igreja, o homem deve governar sua casa, já
vimos isso em (1Tm 3.2).
Não e porque vai governar a igreja que deve ter um bom lar, mas e
justamente o contrario.
Governar bem o lar, incluindo a vida espiritual e para todo cristão. E
isto envolve uma excelente conduta espiritual (Tito 1.5,6).
Embora a responsabilidade de cada um diante de Deus seja
individual, precisamos aprender a lutar por nossos familiares,
especialmente aqueles que possuem a incumbência de governar o lar.
O homem na condição de cabeça e, responsável de quem Deus
cobrará o exercício do sacerdócio. E claro que a mulher deve exercer seu
sacerdócio junto com o marido, mas a responsabilidade maior não esta
sobre seus ombros (Ap 2 e 3).
Cobertura de oração: também vemos que o cabeça do lar deve
cobrir os seus com oração. A Palavra de Deus mostra que Isaque orava por
Rebeca, sua mulher(Gn 25.21).
O homem e a mulher de Deus devem ter um coração e uma vida de
oração voltados para cobrir e proteger a família (Esdras 8.21).
Alem disso, sempre que possível, a família também deve procurar
orar junta, como muitas vezes acontecia também com os irmãos da igreja
em seu inicio (Atos 21.5).
Exercer o governo espiritual do lar não é so declarar a palavra de
Deus dentro de casa, mas primeiramente vive-la.
- MINISTRANDO AOS FILHOS
Os pais cristãos devem entender a sua responsabilidade de suprir
não somente as necessidades materiais, como também emocionais e
espirituais.
Nossos filhos são propriedades do Senhor (Sl 127.3).
O Senhor nos confiou o cuidado deles, especialmente no que diz
respeito a sua formação espiritual (Pv. 22.6, Dt.6-8).
Educar os filhos no temor do Senhor é uma responsabilidade de
todos os pais -(Ef.6.4). o que faz da desobediência a ele pecado
ORAÇÃO JUNTOS
Quando o casal ora junto experimenta o gozo dos princípios
operando em seu favor (Mt. 18.19-20 e Amós 3.3).
Aumenta o poder de fogo contra o adversário, quando dois se unem
no reino de Deus o efeito é de multiplicação (Dt. 32.20).

Divorcio e Novo Casamento


Um dos maiores questionamentos entre os cristãos deste século
está relacionado ao divórcio e ao novo casamento. Não há maneira de se
posicionar sobre o assunto a não ser pela luz da Palavra de Deus. A
pergunta deve ser: O que a Bíblia diz sobre o assunto?
Quero inicialmente dividir a exposição do assunto do divórcio e
novo casamento dentro de dois diferentes focos: Aqueles que se
renderam ao senhorio de Cristo depois de já terem passado pelo divórcio
ou novo casamento; Aqueles que passaram pelo divórcio ou novo
casamento depois de já terem se rendido ao senhorio de Cristo.
É importante ressaltar que o que acontece antes e depois da
conversão tem um peso diferente. O livro de Lucas aborda as diferenças
de conhecimento:
“— Aquele servo que conheceu a vontade de seu senhor e não se
aprontou, nem fez segundo a sua vontade, será punido com muitos
açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez
coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem
muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia,
muito mais lhe pedirão.” Lucas 12.47-48
Sendo assim, a primeira abordagem será relacionada aos tempos de
ignorância.
OS TEMPOS DA IGNORÂNCIA
Em Atos 17.30 o apóstolo Paulo faz uma declaração que auxilia no
entendimento sobre aqueles que passaram pelo divórcio e novo
casamento antes da conversão:
“Deus não levou em conta os tempos da ignorância, mas agora ele
ordena a todas as pessoas, em todos os lugares, que se arrependam.” Atos
17.30
Isso não significa que o que foi feito anteriormente ao conhecer a
Cristo, não seja pecado, mas que com o arrependimento, é recebido o
perdão pelos erros no tempo da ignorância.
Ao encontrar com Jesus, não importa o passado, Ele é capaz de
tornar o pecador em nova criatura: “E, assim, se alguém está em Cristo, é
nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” 2
Coríntios 5.17. Não há mais culpa, nem condenação. O sangue de Jesus
purifica de todo pecado.
Desta forma, aquele que se converte ao Senhor, já no segundo ou
terceiro casamento, não deve desfazer sua família, mas, sim, arrepender-
se e permanecer, sabendo que Deus não leva em conta os tempos da
ignorância.
O Altíssimo tem para todos um recomeço de perdão e restauração,
aponta um caminho a ser trilhado após a conversão em Jesus.
Agora, para aqueles que já são cristãos, Deus revela em sua Palavra
sua vontade em relação ao casamento e apresenta princípios inegociáveis.
A REVELAÇÃO DO CASAMENTO PARA O NOSSO TEMPO
A Bíblia apresenta diferentes períodos referentes ao casamento,
mas também a revelação de Deus para cada um deles. Os princípios da Lei
mosaica são diferentes dos da Nova Aliança. A poligamia por exemplo não
é mais tolerada, a monogamia é o padrão (1 Timóteo 3.2), isso acontece
porque o sacerdócio foi mudado: “Pois, quando se muda o sacerdócio,
necessariamente muda também a Lei.” Hebreus 7.12
Jesus, em Mateus 19.3-10 responde o questionamento de fariseus
que perguntavam sobre o divórcio, se poderiam fazê-lo por qualquer
motivo, a resposta foi clara:
“Jesus respondeu: — Foi por causa da dureza do coração de vocês
que Moisés permitiu que vocês repudiassem a mulher, mas não foi assim
desde o princípio. Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, não
sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete
adultério.” Mateus 19.8-9
Em sua resposta, o Salvador aborda três momentos diferentes, o
primeiro é: “não foi assim desde o princípio”, trata dos dias de Adão, o
começo da trajetória humana. O segundo período em que era permitido o
divórcio é: “por causa da dureza do coração de vocês que Moisés permitiu
que vocês repudiassem a mulher”. O tempo da Lei que Moisés recebeu.
Ao afirmar: “Eu, porém, lhes digo”, Jesus marca um terceiro período, a
Nova Aliança.
Primeiro Período: De Adão a Moisés (Romanos 5.14). Jesus disse:
“não foi assim desde o princípio”. Não há menção bíblica de Deus tratar o
divórcio nessa fase da história da humanidade.
Segundo Período: De Moisés a Jesus (João 1.7). Na Lei mosaica, o
divórcio foi permitido em caráter de exceção, por um único motivo: a
dureza do coração dos homens.
Terceiro Período: De Jesus até sua vinda, quando se dará a
consumação da redenção. Há o retorno ao padrão anterior à Lei mosaica.
A permissão para o divórcio por causa da dureza do coração dos
homens, veio porque as pessoas não nasciam de novo (João 3.3), não
participavam da natureza de Deus (2 Pedro 1.4), e o Espírito Santo não
habitava nelas.
Hoje, a partir de uma rendição, o Espírito Santo opera em trazendo
amor, perdão, compreensão, paciência e tudo que é necessário para que o
casamento seja bem sucedido. O sucesso do matrimônio depende de uma
vida de entrega total à vontade de Deus.
O DIVÓRCIO
Em Malaquias 2.16, a palavra afirma:
“Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio.”
A vontade do Senhor nunca foi a separação de um casal, Jesus deixa
claro que o divórcio era para aqueles cujo coração estivesse endurecido.
Não significa que nunca possa acontecer, como em casos de violência
doméstica por exemplo, o qual é aconselhável a separação.
O cristão deve se posicionar contra o divórcio, caso seja inevitável, a
menos que envolva relações sexuais ilícitas, não lhe dá o direito de um
novo casamento.
“Aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se
separe do marido. Mas, se ela se separar, que não se case de novo ou que
se reconcilie com o seu marido. E que o marido não se divorcie da sua
esposa.” 1 Coríntios 7.10-11
Um novo casamento que não seja com o cônjuge original, se
configura em adultério. Está fora do padrão da Palavra de Deus.
O NOVO CASAMENTO
A bíblia relata duas ocasiões específicas para um novo casamento,
são elas: morte de um cônjuge ou relações sexuais ilícitas.
Romanos 7.2-3 diz:
“Por exemplo, a mulher casada está ligada pela lei a seu marido,
enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, ela ficará livre da lei conjugal.
De modo que será considerada adúltera se, enquanto o marido estiver
vivo, ela se unir com outro homem. Mas, se o marido morrer, ela estará
livre da lei e não será adúltera se casar com outro homem.”
O texto é claro ao mostrar que após o falecimento do marido ou
esposa, é possível haver um novo casamento sem que esse seja
considerado adultério. Além desse caso temos o de Mateus 19.9, uma
exceção apresentada por Jesus: “Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a
sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com
outra comete adultério.”
Jesus chama todo divórcio seguido de novo casamento de adultério,
com exceção de uma separação causada por relações sexuais ilícitas.
O termo relações sexual ilícitos vem da palavra grega “porneia”, que
significa “imoralidade”, “adultério”, “prostituição”, fornicação” e todo tipo
de relação sexual condenada biblicamente.
O plano de Deus é uma aliança matrimonial por toda a vida. Assim
como a aliança do casamento é consumada a partir da relação sexual, ela
pode, igualmente, ser destruída por meio do adultério.
Quando a exclusividade sexual é quebrada, a aliança do casal
também é.
É possível que haja restauração de um casamento mesmo após o
adultério, o perdão e a restauração divina podem reverter a quebra de
aliança. Para saber mais acesse os estudos: Compreendendo o
perdão e Milagre no casamento.
A ALIANÇA É UM COMPROMISSO UNILATERAL?
A aliança matrimonial é bilateral, assim como a aliança com Deus,
pode ser renovada mesmo depois de ter sido quebrada. Desistir do
casamento, como mencionado acima, não deve ser a primeira opção,
mesmo quando há infidelidade, Deus tem um propósito e planos para o
matrimônio, deve haver misericórdia, perdão e luta por restauração.
Deus é capaz de restaurar a aliança sem que o divórcio e novo
casamento seja necessário.
A QUESTÃO DO ABANDONO
Muitos defendem um novo casamento em questões como
abandono, mas essa perspectiva fere a única exceção que Jesus deixou em
relação ao divórcio seguido de novo casamento.
A única razão, além da morte, para a quebra da aliança matrimonial,
é o adultério.
Não existem garantias de que um cônjuge infiel buscará por
restauração em seu casamento, é possível que persista no erro e
abandone sua família. Assim como aquele que abandona sua casa
dificilmente a deixará para viver sozinho, caso aconteça o adultério é uma
quebra de aliança matrimonial. Nessas circunstâncias, a vítima tem o
direito de reconstruir sua vida.
Deus é capaz de restaurar o que parece impossível, creia em
milagres e lute pelo casamento. Que não haja injustiça com aqueles que
sofrem pelo luto, com a dor da infidelidade, e a desastrosa perda do
matrimônio.

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