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Hipertireoidismo

Enfermagem, 1º e 3º semestre
Introdução
Fisiopatologia
A Tireoide é uma glândula em forma de borboleta que
fica localizada na parte anterior do pescoço,
abraçando a traqueia. Os hormônios produzidos por
ela (T3 e T4, triiodotironina e tiroxina, respectivamente)
agem em nosso corpo e metabolismo desde a nossa
formação fetal até a senilidade.
Fisiopatologia
O Hipertireoidismo é causado por excesso dos
hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Essa
sobrecarga hormonal pode provocar emagrecimento,
intestino solto, aceleração do coração, agitação,
quadros de ansiedade, nervosismo, insônia e
intolerância ao calor. Também apresenta várias
possíveis causas, como excesso de iodo presente em
alguns medicamentos, ao surgimento de nódulos na
glândula, ao funcionamento mais acelerado da
tireoide ou à ingestão dos hormônios da tireoide
Fisiopatologia
Classificações
O Hipertireoidismo pode ser classificado como
Primário e Secundário. O primário se dá devido a
alguma anormalidade ocorrida na glândula tireoide
(doença autoimune ou presença de adenoma) e o
secundário devido a anormalidade no hipotálamo ou
na hipófise (adenoma hipofisário).
Fatores de Risco
MULHERES, DIAGNOSTICO FAMILIAR, IDADE
GRAVIDEZ
EXCESSO DE IODO
DOENÇAS AUTOIMUNES
NODULOS NA TIREOIDE
Sintomas
Perda de peso
Taquicardia
Intolerante ao calor
Sudorese excessiva
Insónia
Irritabilidade
Diarreia
Bócio
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Exames
Como os sintomas são inespecíficos, nem sempre o médico suspeita
de hipertiroidismo na primeira consulta. Muitas vezes, a hipótese da
doença começa a ser aventada na investigação da causa de uma
arritmia cardíaca. De qualquer forma, a identificação da doença
depende de exames para medir os níveis dos hormônios tiroidianos
na circulação. Os principais exames que avaliam a tireoide são TSH,
T3 e T4 livre, dosagem de anticorpos como o anti-TRAB, anti-
tireoglobulina e anti-TPO no sangue, ultrassom, cintilografia ou
biópsia da tireoide.
Exames
Por meio destes exames é possível avaliar o funcionamento e as características da
tireoide que, quando alteradas, podem ser indicativas doenças como hipo ou
hipertireoidismo, nódulos, cistos e tumores na glândula. Uma vez confirmado o
quadro de hiperfuncionamento da glândula, a segunda etapa é buscar a origem do
problema para a melhor definição do tratamento. Essa investigação pode ser feita
com métodos de imagem – como a ultra-sonografia e a cintilografia – para
pesquisar a existência de nódulos e de outras alterações e também com testes
laboratoriais que verificam, no sangue da pessoa, a presença de anticorpos
específicos contra a tiróide, que caracterizam a principal causa do hipertiroidismo –
a doença de Graves.
Diagnósticos
Investigação da causa de uma
arritmia cardíaca
Medir níveis de hormônios
Investigação por imagem
Definição do tratamento
Tratamento
O tratamento varia conforme a gravidade da doença e sua causa.
Inicialmente, usam-se medicamentos tanto para bloquear a produção
de hormônios pela tiróide quanto para controlar os sintomas. Às vezes,
essa terapêutica é suficiente para controlar o funcionamento da
glândula e evitar a recorrência do problema. Contudo, em alguns
casos, o indivíduo precisa ser encaminhado para uma das duas formas
de tratamento definitivo: o uso de iodo radioativo para destruir a
parcela hiperativa da glândula e a cirurgia para a retirada parcial ou
total da tiróide.
Tratamento
As duas possibilidades quase sempre provocam, como efeito
secundário, o hipotiroidismo, requerendo a reposição oral de
hormônios tiroidianos pelo resto da vida.

Praticamente não há meios de prevenir a doença, já que suas principais


causas não podem ser evitadas.
Obrigado!
Participantes:
Lucas Lima Viudes RA: 0390913
Ghiovana Rocha de Oliveira RA: 0386414
Anne Karollyne de Moraes Dias RA: 0390924
Bruna Marinho da Silva RA: 0395249
Sandro Rogerio Bicudo Nalesso de Almeida RA: 0307398
Maria Fortunato Barbosa RA: 0391377
Victor Gregório de Sousa RA: 0380524
Ana Luiza Burkowski Farias RA: 0392947

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