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Trabalho de Desenho de Observacao
Trabalho de Desenho de Observacao
i
Universidade Católica de Moçambique
1.3. Metodologias.................................................................................................................... 6
4. Conclusão .............................................................................................................................. 11
1. Introdução
1.3. Metodologias
6
2. Desenho de Observação com Lápis de Grafite.
Lápis de Grafite
De acordo com Augosto, Manjate & Muthewuye (2009), defendem que "o lápis de grafite como
sendo o material de desenho mais explorado para desenhar" (p.32).
Todavia, deve-se a vários factores: facilidade com que ele pode ser encontrado, pelo seu baixo
custo, e por ser de prático aliado, ainda à flexibilidade que ele tem de poder ser utilizado para
desenhar linhas de varias intensidades e espessuras, assim como para produzir manchas com
vários tons de claridades.
O lápis também se apresenta como um óptimo material para exercitar como soltar a mão e
melhorar progressivamente o seu domínio.
Deve-se pegar no lápis um pouco acima da posição habitual da escrita, segurando-o com firmeza
mas sem o apertar demasiado para que a mão se sinta solta. Os lápis de grafite devem ser usados
sempre bem afiados e, quando se pretende obter linhas com varias espessuras e intensidades,
deve-se variar a pressão exercida sobre o lápis, a velocidade com que se desenha, e o modo como
se apoia o lápis sobre o suporte. Se o lápis estiver inclinado resultarão traços mais grossos e, se o
posicionarmos na vertical, resultarão traços mais finos.
O lápis com a designação HB possuem uma graduação intermédia, pelo que podem ser utilizados
tanto em desenhos rigorosos como em desenhos à mão livre.
O traço de ser executado de uma só vez sem levantar o lápis do papel. A experimentação de
várias qualidades de suporte pode conduzir à obtenção de traços de diversas qualidades
expressivas.
Os lápis de grafites são graduados segundo a dureza da grafite que possuem. A grafite mais macia
é designada pela letra B. quando maior for o algarismo do lápis de B mais macia é a mina. Desde
modo, a mina 5B é mais macia que a mina 3B e a mais dura é representada pela letra H. quando
maior for algarismo de H maior é a dureza da mina. Assim, a mina 4H é mais dura que a mina
2H.
As minas H são utilizadas para a representação rigorosa de formas por poderem produzir traços
mais precisos.
Os com a designação HB possuem uma graduação intermédia, pelo que podem ser utilizados
tanto em desenhos rigorosos como em desenhos à mão livre.
Para Matola (2015), refere que, para o desenho de observação são usados materiais diversos, que
possibilitam o acto de representação fiel do observado. Estes materiais dividem-se em grupos de
importância, em que um é considerado suporte, ou seja, o espaço onde são representados os
resultados da observação, e outro é considerado de riscadores/tintas, que são os materiais que
possibilitam a representação do observado no suporte.
Para esta arte pode-se tomar como materiais os diversos recursos de Riscarem/Pintura e
estampagem (suporte). Como por exemplo:
Suporte: Paredes, Rochas, Pano, Papel, Chão, entre outros que possibilitam o acto de
representação.
Riscadores/tintas: Papéis, esferográficas, tintas, carvão, grafite, entre outros que possibilitam o
acto de friccionar.
Para Matota (2015), o Desenho de Observação, os elementos são os princípios que direccionam
de forma lógica a prática de Desenho, não como forma de substituir a posição artística do artista,
quanto a sua liberdade, mas como forma de possibilitar a fiel representação real visual.
Para Matola (2015), refere que os elementos direccionais do Desenho de Observação são:
Enquadramento; Estrutura; Volume; Textura; Verticalidade; Planos de Projecção; Linha de
Horizonte e ponto de fuga; Planos perspécticos; Profundidade e Traço a mão livre (carácter de
croquis).
Todo o Desenho de Observação deve ser característico destes elementos fundamentais de
execução, os quais permitiram a possibilidade do retrato real da observação.
Segundo Catapan (2015) defende que "Desenho é qualquer representação gráfica-colorida ou não
de formas. Desenho é a expressão gráfica da forma, não se pode desenhar sem conhecer as
formas a serem representadas" (p.3).
Todavia, podemos concluir que o Desenho é uma representação gráfica de uma imagem real,
imaginária ou memorizada.
Segundo Matola (2015), refere que a Natureza Morta como sendo um género de Desenho, pintura
e fotografia em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, taças de vidro,
garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objectos. Este termo pode da mesma forma ser
aplicado em Desenho de observação, quando se trata de desenho de objectos inanimados, tal
como é descrito.
Todos os objectos inanimados fazem parte de natureza morta ao representar sobre um suporte.
Essa é uma das componentes básicas do desenho de observação, a qual o observador não
empreende muito esforço, visto que os objectos não se movem. Com a citação acima, podemos
concluir que cada representação de seres não vivos como por exemplo: jarro, carro, casa,
computador, caderno, fogão, papel, telefone, estamos perante a representação a natureza morta.
AUGOSTO, P., Manjate, R. & Muthewuye, M. (2009). Educação Visual 11ª Classe. Maputo,
Moçambique: Texto Editores.