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Turismo
Turismo
1. Introdução...............................................................................................................3
1.1. Objectivos:..........................................................................................................3
1.2. Metodologia........................................................................................................3
2. Turismo...................................................................................................................4
6. Conclusão.............................................................................................................11
7. Referências Bibliográficas....................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema: o turismo, representa um importante instrumento
de transformação das sociedades, que promove a inclusão social, oportunidades de
emprego, novos investimentos, receita e empreendedorismo; além de ser uma actividade
de relevante importância para a economia colonial mundial, pois, é actualmente uma das
rentáveis e promissoras em franca expansão no Mundo.
Neste contesto o turismo é apontado como uma alternativa económica necessária para a
preservação e concentração de áreas naturais. O resultado dessa actividade pode trazer
benefícios tanto de ordem socioeconómica como ambiental, visto que, dependendo da
área de conservação é possível estabelecer objectivos na manutenção da diversidade
natural, cultural no favorecimento da pesquisa científica de educação ambiental,
protecção da fauna e flora silvestre, recreação, dentre outras.
1.1. Objectivos:
Geral:
Especificos:
2. Turismo
Conceito do Turismo
Definição
Pelos conceitos acima apresentados, deduz-se que por turismo entende-se como sendo a
deslocação e permanência das pessoas fora do seu local habitual de residência,
motivadas por lazer, recreio ou outras actividades, mas que não incluam as de carácter
meramente lucrativo num período superior a 24 horas e inferior a 12 meses.
Viajante: pessoa que visita um lugar diferente no qual tem residência fixa, com
fins distintos das quais exerce em seu país.
Turista: visitante temporário que permanece no mínimo 24 horas (ou um pernoite) no
lugar que visita e cujas finalidades de viagem podem ser classificadas em: férias,
distração, negócios, saúde, estudo, religião, esporte, congressos etc.
Excursionista: visitante temporário que permanece menos de 24 horas (ou não realiza
pernoite) no lugar que visita, e cujas finalidades são iguais às dos turistas. São
comumente chamados de “visitantes de um dia” e incluem os passageiros em cruzeiros
que pernoitam a bordo das embarcações.
principalmente na zona sul e na zona Centro eram únicos na África Austral. De igual
modo, o produto faunístico encontrar-se muito desenvolvido, o Parque Nacional de
Gorongosa (PNG), era considerado uma das melhores reservas de animais da África
Austral e as caças nas coutadas (áreas de caça) a zona Centro possuía padrão
internacional. Para além deste parque (PNG) existe outros parques e reservas nacionais.
O país era um ponto de referência para os turistas de praia dos países do Interior da
África Austral como Zimbabwe e Malawi, e constituía ao mesmo tempo o destino
preferido para férias por grande parte de turistas da vizinha África do sul. Estes turistas
eram atraídos pelas praias de água límpida, as ilhas, o mar quente o povo, a pesca
desportiva e os desportos aquáticos. (BARRETO, 1999).
Após a independência foi caracterizado por uma queda ao nível de toda actividade
turística nacional. Devido ao relacionamento político econômico difícil com os dois
países da região, que constituíam o principal mercado turístico (África do sul e
Zimbabwe), falta de técnico para planificar e gerir o sector e o conflito armado que não
só destruiu as infraestruturas turísticas como também dizimou a flora e a fauna bravia e
bloqueou as vias de acesso, comunicação e transportes no geral, ao longo dos anos 80 e
princípios dos anos 90, o turismo externo constituía basicamente na estadia de missões
de cooperação internacional.
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Assim o programa do governo para o quinquênio 1995-1999 criou pela primeira vez um
ministério específico e definiu o turismo como um sector para maximizar a entrada de
divisas e geração de emprego, reforçar o desenvolvimento regional e distribuir os
respectivos benefícios para todas as zonas do país, projectar uma imagem de
Moçambique no exterior e promover uma maior participação do empresário nacional
em empreendimentos turísticos. Entra se assim numa nova era do turismo em
Moçambique.
Fase a estás novas políticas de turismo em 2004 foi aprovada lei do turismo e plano
estratégico para o desenvolvimento do turismo em Moçambique- PEDIM (2004- 2013)
instrumento que serve de base para o processo de planificação estratégica: Fixa
prioridades específicas e mercado, Identifica 18 áreas prioritárias para o investimento do
Turismo (APITs), focaliza os recursos necessários para o desenvolvimento do turismo e
desenvolvimento do turismo e define como factores prioritários para o desenvolvimento
do turismo a formação dos recursos humanos e a criação de infraestrutura de segurança
e a existência de recursos financeiros.
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Sofala possui ilhas, praias e o Parque Nacional da Gorongosa, com uma grande
diversidade de fauna e flora.
Em Nampula localiza-se a ilha de Moçambique, com grande valor histórico, com uma
fortaleza, capelas, mesquitas e casas dos séculos XVI, XVII e XVIII, e que é património
mundial da Humanidade; muitas ilhas e praias com boas condições para a pesca
desportiva.
No Niassa, o lago, com o mesmo nome, oferece boas condições de pesca desportiva; há
ainda a reserva do Niassa, praticamente com exemplares de toda a fauna cinegética de
Moçambique.
Verifica-se, assim, que é necessário fazer um grande esforço para diversificar o mercado
de turistas.
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Muitas pessoas assimilam valores culturais dos estrangeiros, no que diz respeito ao
vestuário e ao estilo de Vida.
Por outro lado, a actividade turística tem impacto também na Vida económica e social,
impacto esse que se manifesta de várias formas: fluxo de moeda convertível, criação de
actividades secundárias de apoio, lojas de material de pesca e mergulho, estacões de
serviço, postos de saúde, mais emprego.
Muitos turistas também podem significar inflação dos preços de alguns produtos
alimentares e do alojamento, o que, eventualmente, diminuirá o poder de compra da
população local.
Erosão da costa, que resulta no desabamento de terras e perda do solo superficial, como
é o caso da cidade da Beira.
Desaparecimento da vegetação das dunas, devido retirada das areias para construção, o
que facilita a erosão.
6. Conclusão
Vimos no decorrer deste trabalho que as raízes históricas do desenvolvimento do
turismo estão intimamente ligadas ao desenvolvimento económico e cultural da
humanidade. O turismo engloba uma gama gigantesca de actividades económicas,
politicas e sociais. Isso porque, além de ser uma actividade de lazer, é também um
fenómeno social em que as pessoas se aproximam, aproximações essas que provocaram
mudanças no comportamento, nos padrões culturais e morais nos diversos povos e
civilizações com destaque para Moçambique, ao longo da história. O turismo foi um dos
seguimentos económicos e sociais que aceleram os processos de urbanização da
humanidade, além de funcionar como elemento de difusão e irradiação cultural.
Conhecer e estabelecer relações entre o desenvolvimento desta actividade relacionada
ao desenvolvimento histórico de Moçambique de suma importância.
7. Referências Bibliográficas
NONJOLO, Luís Agostinho; ISMAEL, Abdul Ismael. G10 - Geografia 10ª Classe.
Texto Editores, Maputo, 2017.
ANDRADE, J.V. Turismo: Fundamentos e Dimensões. 6ª ed. São Paulo: Ática, 1999.