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LA MALÉDICTION

DE LA MOMIE
R. L. Stine est né en 1943 à Colombus aux
États-Unis. A ses débuts, il écrit des livres in-
teractifs et des livres d'humour. Puis il de-
vient l'auteur préféré des adolescents avec
ses livres à suspens. Il reçoit plus de 400 lettres
par semaine ! Il faut dire que pour les dis-
traire, il n ' h é s i t e pas à écrire des histoires
plus fantastiques les unes que les autres.
R. L. Stine habite N e w Y o r k avec son épouse
Jane et leur fils Matt.

Ms auc lecfeeus
Vous êtes luttant à écrire à l'auteir de la série Char
depoide et nous W I B en remettions, Rxr être sûr aie
votre couiier arrive, adressez votre conespondanœ à :
Bayait! Éditions
Série Chair de poule
3, rue Bayard
75008 Paris.
Nous la transmettons à RL Sbne.
Et bran par votre Passion de fre I

ILLUSTRATION DE COUVERTURE
HENRI GALERON
LA MALÉDICTION
DE LA MOMIE
R.LSTIINE
TRADUIT DE L'AMÉRICAIN
RAR JEAN-BAPTISTE MÉDINA

Onzième édition

PASSION DE LIRE
© BAYARD POCHE
Impression réalisée sur CAMERON
par BRODARD ET TAUPIN
La Flèche
en juillet 1998

Imprimé en France
D é p ô t l é g a l : juin 1995
N° d ' E d i t e u r : 4080 - N ° d'impression : 6041U-5

Titre original
G Ô O S E B U M P S n° 5
The curse ofthemummy's tomb

© 1993 Parachute Press Inc.,


Tous droits r é s e r v é s reproduction m ê m e partielle interdite
C h a i r de poule est une marque d é p o s é e de Parachute Press Inc.
© 1995, Bayard Éditions
p o u r la traduction f r a n ç a i s e avec l'autorisation
de Scholastic I ne, New Y o r k
L o i n° 49 956 du 16 juillet 1949
sur les publications d e s t i n é e s à la jeunesse
D é p ô t l é g a l mars 1995

I S B N : 2227 729 01 5
I S S N : 1264 6237
Avertissement !
Que tu aimes déjà les livres ou que tu les d é c o u v r e s ,
s i t u a s envie d ' a v o i r peur, Char de poule est pour t o i .

Attention, lecteur I
Tu vas p é n é t r e r dans un monde é t r a n g e
où le m y s t è r e et l'angoisse te donnent rendez-vous
pour te faire frissonner de peur... et de plaisir !
1

Je regardais la grande pyramide et j ' a v a i s soif.


C ' é t a i t p e u t - ê t r e à cause de tout ce sable. Il paraissait
s ' é t e n d r e à l ' i n f i n i , jaune et brûlant, sous un c i e l
d'un bleu m é t a l l i q u e . Je donnai un petit coup de
coude à maman.
- M m a a n , j ' a i soif.
- Pas maintenant, me dit-elle.
La main en v i s i è r e pour p r o t é g e r ses yeux de l ' é c l a t
du s o l e i l , elle contemplait le majestueux monument.
Pas maintenant ? M a i s c ' é t a i t maintenant q u e j ' a v a i s
soif !
Q u e l q u ' u n me bouscula p a r - d e r r i è r e et s'excusa
dans une langue é t r a n g è r e . Je ne m ' é t a i s j a m a i s i m a -
g i n é que quand je verrais la grande pyramide, il y
aurait tant de touristes. Ma parole, la m o i t i é de la
population mondiale avait d é c i d é de passer les
vacances de N o ë l en E g y p t e , cette a n n é e - l à !
Je ne v o u l a i s pas a v o i r l ' a i r de geindre, mais ma
gorge é t a i t de plus en plus s è c h e . J'insistai :
- M m a a n , je t'assure que je c r è v e de soif.
- Il n'y a rien à boire dans les parages, r é p o n d i t - e l l e
sans quitter la pyramide des yeux. Cesse d é j o u e r les
b é b é s , s'il te plaît, Gabriel. Tu as douze ans, ne
l ' o u b l i e pas.
- On peut avoir douze ans et être c o m p l è t e m e n t dés-
h y d r a t é , marmonnai-je. C'est tout ce sable qui se
balade dans l'air. J ' a i du mal à respirer.
- C o n c e n t r e - t o i sur la p y r a m i d e , me c o n s e i l l a
maman, i r r i t é e . C'est pour ça qu'on estvenusici. Pas
pour se d é s a l t é r e r .
- M a i s j ' é t o u f f e ! m ' é c r i a i - j e en m ' é t r e i g n a n t la
gorge.
B o n , d'accord, je n'étouffais pas. J'exagérais un peu
pour attirer son attention. En vain. E l l e se contenta
de rabaisser le bord de son chapeau de paille et conti-
nua de contempler b é a t e m e n t la pyramide qui m i r o i -
tait sous le s o l e i l .
Je r é s o l u s alors de tenter ma chance du c ô t é de mon
p è r e . Selon son habitude, il parcourait fiévreusement
la p i l e de guides touristiques q u ' i l emporte partout.
Je crois q u ' i l n'avait pas encore j e t é un coup d ' œ i l
autour de l u i . Il rate la plupart des choses parce q u ' i l
a toujours le nez p l o n g é dans un l i v r e .
- P a p a , je meurs de soif, chuchotai-je avec effort,
comme si ma gorge avait du mal à laisser passer le
message.
- Mazette ! Tu sais combien cette pyramide mesure
en hauteur ? demanda-t-il.
Il examinait une photo dans un de ses bouquins.
- J ' a i soif, Papa.
- Cent trente-sept m è t r e s , G a b r i e l ! Et tu sais de quoi
elle est faite ?
Il est toujours en train de me mettre à l ' é p r e u v e .
Chaque fois que nous voyageons, il me pose un m i l -
l i o n de questions comme c e l l e - l à . Je ne connais
jamais les r é p o n s e s .
- Heu... un genre de pierre ? hasardai-je.
- Exact, f i t - i l avec un sourire é p a n o u i .
Il reprit sa lecture et poursuivit :
- E l l e se compose de blocs de calcaire. Us disent l à -
dedans que certains b l o c s p è s e n t j u s q u ' à m i l l e
tonnes.
- Wouaouh ! Presque autant que t o i !
Papa leva les y e u x et f r o n ç a les sourcils.
- Tu n'es pas d r ô l e , Gabriel.
- Je plaisantais, je plaisantais !
Papa a pris quelques k i l o s ces derniers temps, et il
n'aime pas beaucoup qu'on l u i en fasse la remarque.
C'est pourquoi je le taquine l à - d e s s u s chaque fois
que je peux.
- Sais-tu comment les É g y p t i e n s de l ' A n t i q u i t é
d é p l a ç a i e n t des pierres de m i l l e tonnes? r e p r i t - i l .
Le j e u des devinettes n ' é t a i t pas t e r m i n é .
- H e u . . . avec des camions? s u g g é r a i - j e .
Il éclata de rire :
- Des camions ! Pourquoi pas des h é l i c o p t è r e s ?
Je me tournai vers le gigantesque é d i f i c e . Il é t a i t t r è s
impressionnant, beaucoup plus grand que sur les
photos. Je n'arrivais pas à c o n c e v o i r comment on
avait pu t r a î n e r ces é n o r m e s blocs de pierre dans le
sable, les soulever, les juxtaposer.
- Je n'en sais rien, avouai-je. M a i s j ' ai vraiment soif.
- Personne ne le sait ! d é c l a r a papa, triomphant.
C ' é t a i t donc une question p i è g e .
- Papa, à boire, par p i t i é .
- Pas maintenant. É c o u t e p l u t ô t . Ça fait tout d r ô l e de
penser que nos a n c ê t r e s - les tiens et les miens,
G a b r i e l - se sont p e u t - ê t r e p r o m e n é s autour de ces
pyramides, ou q u ' i l s ont m ê m e pris part à leur
construction. Ça me donne le frisson. Pas toi ?
- O u i , je suppose.
Il avait raison. C ' é t a i t p l u t ô t excitant. V o u s compre-
nez, nous sommes d ' o r i g i n e é g y p t i e n n e . M e s
grands-parents paternels et maternels ont q u i t t é
l ' E g y p t e pour é m i g r e r en France vers 1930. M o n
p è r e et ma m è r e sont n é s tous les deux à M a r s e i l l e .
C'est pourquoi la d é c o u v e r t e de ce pays piquaitnotre
c u r i o s i t é à tous.
- Je me demande si ton oncle B e n est à l ' i n t é r i e u r de
cette pyramide en ce moment, murmura papa.
M o n oncle B e n Hassad, l e c é l è b r e a r c h é o l o g u e . J e
l'avais presque o u b l i é . O n c l e B e n é t a i t une des r a i -
sons pour lesquelles nous avions d é c i d é de passer ces
vacances en Egypte. Ç a , et le fait que mon p è r e et ma
m è r e avaient des affaires à traiter au C a i r e , à A l e x a n -
drie et dans d'autres v i l l e s . M e s parents ont m o n t é
leur propre entreprise, i l s vendent du m a t é r i e l de
r é f r i g é r a t i o n . Ce n'est pas t r è s passionnant, je vous
l'accorde ; mais ça les oblige parfois à se rendre à
l ' é t r a n g e r , et commeje les accompagne, je trouve ça
p l u t ô t chouette.
O n c l e B e n et ses ouvriers fouillaient probablement
dans le secteur de la grande pyramide, e s p é r a n t
d é t e r r e r d e s v i e i l l e s momies, entre autres c u r i o s i t é s .
F a s c i n é par le pays de nos a n c ê t r e s , mon oncle vivait
en Egypte depuis plusieurs a n n é e s . C ' é t a i t un é g y p -
tologue réputé, une autorité en la m a t i è r e . J'avais
m ê m e vu sa photo dans Géo.
- Quand va-t-on rencontrer O n c l e B e n ? demandai-je.
- Pas aujourd'hui, dit papa. Il doit v e n i r nous v o i r au
C a i r e dans une semaine.
- M a i s tu dis q u ' i l est p e u t - ê t r e dans la pyramide. Si
on allait v é r i f i e r ? s u g g é r a i - j e avec impatience.
- On n'a pas le droit d'y pénétrer.
- Regardez ! intervint tout à coup maman en me
tapant sur l ' é p a u l e . Des chameaux !
On v o y a i t en effet approcher une horde de touristes
j u c h é s sur des chameaux. B a l l o t t é s dans tous les
sens, i l s avaient l ' a i r t r è s m a l à l'aise. En arrivant, les
chameaux s ' a f f a l è r e n t dans le sable, et l ' u n d'eux fut
pris d'une quinte de toux. Sans doute a v a i t - i l la gorge
s è c h e , comme m o i . L e s touristes se l a i s s è r e n t glisser
au sol avec un soulagement é v i d e n t
- Tu as vu tous ces chameaux ? me r é p é t a maman,
ravie.
- Je ne suis pas aveugle ! r é t o r q u a i - j e .
Je c o m m e n ç a i s à ê t r e de mauvaise humeur à force
d ' a v o i r soif. D ' a i l l e u r s , qu'est-ce q u ' i l s avaient de si
extraordinaire, ces chameaux? Ils é t a i e n t à m o i t i é
p e l é s et d é g a g e a i e n t l'odeur de mes chaussettes de
g y m a p r è s une partie de basket.
Maman me dévisagea.
- Quel est ton p r o b l è m e ?
- J e te l ' a i dit cent fois ! articulai-je en m ' e f f o r ç a n t
de me maîtriser. J'ai soif!
- Oh, Gabriel, je t'en prie.
E l l e me l a n ç a un regard e x c é d é , puis haussa les
é p a u l e s et se d é t o u r n a . Papa avait r a n g é ses guides
touristiques dans son sac de reporter. A p r é s e n t , il
promenait une paire de jumelles sur le décor.
- Papa, demandai-je, tu crois q u ' O n c l e B e n nous
fera entrer dans cette pyramide ? Ce serait super !
- N o n , G a b r i e l , je ne le crois pas. Il faut une au-
torisation s p é c i a l e , nous n ' a l l o n s pas l ' e m b ê t e r
avec ça.
Je ne pus cacher ma d é c e p t i o n . J'avais r ê v é de
m'aventurer dans les souterrains de l ' é d i f i c e en
compagnie de m o n oncle, de d é c o u v r i r des momies
et des t r é s o r s ; de me battre contre des É g y p t i e n s de
l ' A n t i q u i t é q u i seraient revenus à la vie pour
d é f e n d r e leur tombe s a c r é e , et de leur é c h a p p e r au
terme d'une poursuite effrénée, tout comme Indiana
Jones.
- Tu devras te contenter de l'admirer de l ' e x t é r i e u r ,
reprit papa en pointant ses j u m e l l e s vers le c i e l .
- J e l ' a i d é j à suffisamment a d m i r é e , dis-je d'un ton
lugubre. Est-ce qu'on pourrait enfin aller boire quel-
que chose, maintenant ?
J ' é t a i s l o i n de me douter que quelques jours plus
tard, papa et maman seraient partis et que je me per-
drais pour de bon dans les profondeurs de cette
grande pyramide q u i attirait tous les regards. Queje
resterais piégé à l ' i n t é r i e u r - emprisonné à l'intérieur
- probablement à j a m a i s .
2

Papa nous ramena au C a i r e dans la petite v o i t u r e de


location q u ' i l avait d é n i c h é e à l ' a é r o p o r t . Le trajet
n ' é t a i t pas long, mais il me parut durer une é t e r n i t é .
La voiture ressemblait à une caisse à savon, en moins
confortable. Ma t ê t e heurtait le plafond à chaque
o r n i è r e du chemin.
J'avais e m p o r t é mon Game B o y , mais maman voulait
que j e regarde le N i 1, dont nous suivions la berge. Il
était très large et t r è s sombre.
— Tu es sans doute le seul de ta classe à p o u v o i r
contempler le N i l en ce moment, me rappela-t-elle.
Le vent t i è d e j o u a i t dans ses cheveux. A p r è s avoir
o b é i un moment, je n ' y tins plus :
— B o n , je peuxjouer avec m o n G a m e B o y , mainte-
nant?
Tout bien c o n s i d é r é , un fleuve est un fleuve.
E n v i r o n une heure plus tard, nous é t i o n s de retour
dans les rues é t r o i t e s et grouillantes du C a i r e . Papa
s ' é t a n t t r o m p é de d i r e c t i o n , il fallut traverser une
espèce de marché en plein air, et un troupeau de
c h è v r e s nous c o i n ç a dans une ruelle pendant une
bonne vingtaine de minutes.
Ce n'est qu'en arrivant à l ' h ô t e l que je pus enfin
b o i r e quelque c h o s e ; à c e m o m e n t - l à , j ' a v a i s
l ' i m p r e s s i o n que ma langue allait se mettre à pendre
hors de ma bouche comme celle d ' E I v i s . Je veux
parler de notre é p a g n e u l , que nous avons l a i s s é à la
maison.
N o u s avions une suite à l ' h ô t e l , deux chambres à
coucher et un genre de salon. En regardant par la
fenêtre, on voyait un immense building à façade de
v e r r e de l'autre c ô t é de la rue, c o m m e dans
n'importe quelle grande v i l l e . Une t é l é t r ô n a i t dans
le salon, mais tous les programmes é t a i e n t en arabe.
De toute façon, i l s n'offraient pas beaucoup d ' i n t é -
r ê t . Des nouvelles, la plupart du temps.
N o u s é t i o n s en train de c h o i s i r l'endroit où nous
i r i o n s d î n e r quand le t é l é p h o n e sonna. Papa alla
prendre la communication dans sa chambre. Q u e l -
ques minutes plus tard, il appela maman, et je les
entendis é c h a n g e r des propos à v o i x basse.
Ils sortirent de la chambre, l ' a i r p r é o c c u p é . Ma pre-
m i è r e supposition fut que ma g r a n d - m è r e avait
a p p e l é pour dire q u ' i l é t a i t a r r i v é quelque chose à
Elvis.
- Que se passe-t-il ? demandai-je. Q u i a t é l é p h o n é ?
- T o n papa et m o i , nous sommes o b l i g é s de nous
rendre à A l e x a n d r i e tout de suite, m ' a n n o n ç a maman
en s'asseyant à mes c ô t é s sur le c a n a p é du salon.
- H e i n ? A l e x a n d r i e ? Je croyais que le voyage était
p r é v u pour la fin de la semaine prochaine.
- L e s affaires, e x p l i q u a papa. Un client important
insiste pour nous rencontrer demain matin.
- N o u s avons un a v i o n dans une heure, reprit
maman.
- M a i s je ne tiens pas à y aller ! m ' é c r i a i - j e en bon-
dissant sur mes pieds. Je veux rester au C a i r e et v o i r
O n c l e B e n ! Je veux v i s i t e r les pyramides avec l u i .
V o u s me l'aviez promis !
Il s'ensuivitune discussion a n i m é e . Ils e s s a y è r e n t de
me convaincre qu'on pouvait faire des tas de choses
i n t é r e s s a n t e s à A l e x a n d r i e , maisje ne v o u l a i s rien
savoir. Finalement, maman eut une i d é e . E l l e dispa-
rut dans la chambre, et je l'entendis passer un appel
t é l é p h o n i q u e . Quand elle ressortit, elle avait le sou-
rire aux l è v r e s .
- Je viens de parler à O n c l e B e n , d é c l a r a - t - e l l e .
J'en eus le souffle c o u p é .
- Ouaouh ! Ils ont le t é l é p h o n e , dans sa pyramide ?
- M a i s non ! J'ai r é u s s i à le joindre dans le petit
appartement q u ' i l habite à G i z e h . Il dit q u ' i l peut
s'occuper de toi, si tu veux. Pendant que papa et m o i ,
nous serons à A l e x a n d r i e .
-Q-quoi?
Je n'en croyais pas mes oreilles. En tout cas, ça pro-
mettait d ' ê t r e i n t é r e s s a n t . Oncle B e n est le type le
plus d é c o n t r a c t é quej e connaisse. Parfois, j ' ai m ê m e
du mal à croire que c'est le frère de maman.
- A toi de choisir, G a b r i e l , poursuivit-elle. Ou tu
nous accompagnes, ou tu restes avec Oncle B e n
j u s q u ' à notre retour.
Je n'eus pas besoin d ' h é s i t e r plus d'un d i x i è m e de
seconde pour affirmer :
- J e reste avec O n c l e B e n !
- H m m . Il y ajuste un petit d é t a i l q u i pourrait t'ame-
ner à r é f l é c h i r , dit maman qui semblait soudain
amusée.
- Tant pis pour le d é t a i l . Je choisis Oncle B e n !
— Sari est i c i . E l l e est venue passer les vacances de
N o ë l en Egypte, elle aussi.
— Beurk !
Je m'affalai en g é m i s s a n t sur le c a n a p é et me mis à le
marteler de coups de poing.
Sari est la f i l l e d ' O n c l e B e n , m o n unique cousine,
une petite m i j a u r é e qui a le m ê m e â g e que m o i .
O n c l e B e n l ' a mise en pension en France pendant
q u ' i l travaille en Egypte. D ' a c c o r d , elle estvraiment
j o l i e e t d r ô l e m e n t astucieuse. L e p r o b l è m e c'est
qu'elle le sait. La d e r n i è r e fois queje l ' a i vue c ' é t a i t
aux vacances de P â q u e s , je crois. E l l e ne cessait de
me battre aux j e u x v i d é o et elle en tirait une satis-
faction é c œ u r a n t e . Sari adore l a c o m p é t i t i o n . M a i s i l
faut toujours q u ' e l l e soit la p r e m i è r e et la meilleure
en tout.
— A r r ê t e de massacrer ce c a n a p é ! me gronda
maman.
E l l e me prit par le bras et me remit debout.
- Est-ce que ça veut dire que tu as c h a n g é d'avis ?
demanda papa. Tu viens avec nous ?
Je m'accordai un instant de r é f l e x i o n .
- N o n . Je reste avec O n c l e B e n .
— Et tu ne te disputeras pas avec S a r i ? r e p r i t - i l .
— C'est elle qui me provoque tout le temps !
Papa haussa les é p a u l e s et se tourna vers maman.
- C'estbon,dépêchons-nousdebouclernosvalises.
Tandis q u ' i l s s'affairaient dans leur chambre, j ' a l l u -
m a i la télé et regardai un genre de « R o u e de la F o r -
t u n e » en arabe. L e s participants é c l a t a i e n t de rire à
tout bout de champ sans que je puisse comprendre
pourquoi. D é p i t é , je l'éteignis.
Un moment plus tard, maman et papa r é a p p a r u r e n t ,
t r a î n a n t leurs valises.
— Je te parie qu'on va rater l ' a v i o n , marmonna papa.
M a m a n s ' a p p r o c h a de m o i et me caressa les
cheveux.
- T o n oncle B e n sera là dans une heure environ,
G a b r i e l . Ça ne t'ennuie pas de rester seul une petite
heure, n'est-ce pas ?
- B e n , heu...
J'admets que ça n ' é t a i t pas une r é p o n s e , mais sa
question m'avait surpris. Je comprenais tout à coup
que mes propres parents allaient m'abandonner dans
un grand h ô t e l é t r a n g e r , au m i l i e u d'une v i l l e peu-
p l é e de gens dont je ne connaissais m ê m e pas la
langue. Comment pouvaient-ils me faire une chose
pareille ?
— Pas de p r o b l è m e , affirmai-je. Tout ira bien. Je
regarderai la t é l é .
- B e n est d é j à en route avec S a r i , p o u r s u i v i t maman
d'un ton rassurant. E t j ' a i t é l é p h o n é à la r é c e p t i o n ,
i l s disent q u ' i l s enverront quelqu'un s'occuper de toi
de temps à autre.
- Où est le g a r ç o n d ' é t a g e ? intervintpapa qui arpen-
tait nerveusement le salon. Je l ' a i s o n n é il y a d i x
minutes au m o i n s !
M a m a n m'embrassa sur le front et me p i n ç a la joue.
Pour une raison obscure, elle croit que j ' a i m e ç a .
- Tu ne bouges pas, G a b r i e l , d ' a c c o r d ? Tu attends
sagement ton oncle sans mettre le nez dehors. Je ne
veux surtout pas que tu quittes cette chambre.
- Je ne bougerai pas, promis-je. Je resterai c o l l é sur
ce canapé. Je n'irai même pas aux toilettes.
Maman secoua la tête.
- Tu ne peux donc pas ê t r e s é r i e u x une minute,
Gabriel?
On entendit frapper à la porte. Le g a r ç o n d ' é t a g e , un
v i e i l homme c o u r b é en deux qui paraissait à peine
capable de soulever un oreiller de plumes, se p r é s e n -
tait pour prendre les valises. M a m a n et papa, l ' a i r
quelque peu soucieux, me s e r r è r e n t dans leurs bras et
me r é p é t è r e n t une fois de plus que je ne devais pas
m ' é l o i g n e r de la chambre. P u i s la porte se referma
sur eux, et tout devint soudain t r è s silencieux.
Je rallumai la t é l é pour entendre un peu de bruit. La
« R o u e de la F o r t u n e » avait c é d é la place à un
homme en complet blanc qui d é v e r s a i t un flot de
nouvelles en arabe.
- Je n'ai pas peur, dis-je à v o i x haute.
M a i s j'avais la gorge un peu n o u é e .
J'allai regarder par la fenêtre. Le soleil c o m m e n ç a i t à
se coucher. L ' o m b r e du gratte-ciel d'en face envahis-
sait la rue et se projetait sur l ' h ô t e l . J'avalai la der-
n i è r e goutte de mon coca-cola. Il n'avait plus de
g o û t . M o n estomac gargouilla, je me rendis compte
que j ' a v a i s faim.
La pendule marquait sept heures et demie. J'aurais
bien v o u l u v o i r arriver O n c l e B e n et Sari. Je n'avais
pas peur, j ' é t a i s seulement un peu nerveux. Je me
mis à faire les cent pas dans le salon, a s s a i l l i par
d'horribles p e n s é e s . Et s'ils se trompaient d ' h ô t e l et
ne me trouvaient pas? S ' i l s avaient un terrible
accident de voiture et mouraient tous les deux ? Je
risquais de me retrouver seul au Caire pendant des
jours et des jours...
On peut trouver ça idiot, je sais, mais c'est le genre
de choses qui vous passent par la tête quand vous
ê t e s seul dans un l i e u é t r a n g e r , à attendre que
quelqu'un vienne vous chercher.
Je m ' a p e r ç u s que j ' a v a i s sorti m o n talisman de la
poche de monjean et queje le tripotais i n c o n s c i e m -
ment. C ' é t a i t une main de m o m i e , petite comme
celle d'un enfant et e n v e l o p p é e de fines bandelettes
de gaze brune. Je l'avais a c h e t é e dans une brocante
quelques a n n é e s plus t ô t , etje la gardais toujours sur
moi en guise de porte-bonheur.
L e g a r ç o n qui m e l'avait vendue p r é t e n d a i t que
c'était un talisman u t i l i s é autrefois pour invoquer les
mauvais esprits, ou quelque chose de ce genre. Ça ne
m ' i n q u i é t a i t pas. Pour v i n g t francs, je pensais que
l'affaire valait vraiment le coup. Et quel objet extra-
ordinaire à trouver dans une brocante !
Je parcourus le salon en j o n g l a n t avec. La t é l é
m'ennuyait, je l ' é t e i g n i s . Et ce fut de nouveau le
silence.

Où donc é t a i e n t O n c l e B e n et Sari ? Ils auraient dû


arriver depuis longtemps. Je c o m m e n ç a i s à penser
que j ' a v a i s fait le mauvais c h o i x , et à regretter de ne
pas avoir a c c o m p a g n é papa et maman à A l e x a n d r i e .
C'est alors que j ' e n t e n d i s un l é g e r bruit de pas dans
le couloir de l'hôtel. E n f i n ! Je m ' a r r ê t a i pour écou-
ter de toutes mes oreilles, le regard fixé sur la porte.
Il faisait p l u t ô t sombre dans la p i è c e , m a i s j e v i s la
p o i g n é e tourner.
« C u r i e u x , m e dis-je. O n c l e B e n aurait d'abord
frappé. »
La porte s ' e n t r e b â i l l a avec un craquement.
- Hé ! criai-je,mais le mot s ' é t r a n g l a dans ma gorge.
La porte continua de s'ouvrir lentement, et je restai
figé sur place, incapable d ' é m e t t r e un son.
Sur le seuil se dressait une grande silhouette t é n é -
breuse.
J ' é t o u f f a i u n c r i . L a silhouette s ' a v a n ç a dans l a p i è c e
d'une d é m a r c h e maladroite et pesante, et je pus la
distinguer un peu mieux.
C ' é t a i t une momie.
U n e m o m i e qui dardait sur m o i ses yeux noirs, du
fond de deux c a v i t é s d é c o u p é e s dans ses v i e i l l e s ban-
delettes p o u s s i é r e u s e s .
E l l e tituba dans ma direction, les bras tendus c o m m e
pour m'attraper.
J'ouvris la bouche pour hurler, mais rien n ' e n sortit.
Je reculai d'un pas, puis d'un autre. Sans m'en aper-
cevoir, j ' a v a i s brandi ma petite m a i n de momie
comme pour maintenir l'intrus à distance.
Tandis que l'effrayante apparition continuait de
s'approcher de m o i , mon regard plongea dans le
sombre é c l a t de ses yeux.
Et je les reconnus a u s s i t ô t .
- Oncle B e n ! hurlai-je.
Furieux, je l u i j e t a i la main de momie au visage. E l l e
heurta ses bandelettes et rebondit sur le sol. M o n
oncle s'affala en a r r i è r e contre le mur en partant
d'un grand rire sonore. E t j e v i s la t ê t e de Sari appa-
r a î t r e dans l'encadrement de la porte. E l l e riait aussi.
Tous deux avaient l ' a i r de trouver la situation d é s o p i -
lante, mais m o n c œ u r battait si fort q u ' i l m e n a ç a i t
d'éclater.
- C e n ' é t a i t pas d r ô l e ! m ' é c r i a i - j e en serrant les
poings de c o l è r e .
Je respirai p r o f o n d é m e n t à plusieurs reprises pour
tenter de me calmer.
- J e t'avais dit q u ' i l aurait la t r o u i l l e , Papa, c o m -
menta Sari en p é n é t r a n t dans la p i è c e avec un sourire
moqueur.
O n c l e B e n riait si fort que les larmes l u i vinrent aux
yeux. C ' é t a i t un colosse aux larges é p a u l e s , et son
rire é b r a n l a i t les murs.
- Je ne t'ai quand m ê m e pas fait peur à ce point,
G a b r i e l ? me demanda-t-il entre deux hoquets.
- B i e n sûr que non ! Je savais que c ' é t a i t toi. Je t'ai
reconnu tout de suite.
- En tout cas, tu paraissais d r ô l e m e n t s e c o u é , insista
Sari.
- Je ne voulais pas g â c h e r votre plaisir ! rétorquai-je.
M o n coeur bondissait encore dans ma poitrine.
- Si tu avais pu v o i r ta tête ! s ' é c r i a Oncle Ben.
Il se tapa sur la cuisse et le rire le secoua de nouveau.
- J'ai essayé de l'en empêcher, me dit Sari en se lais-
sant tomber sur le c a n a p é . Je suis é t o n n é e que les
gens de l ' h ô t e l l u i aient permis de monter sous ce
déguisement.
O n c l e B e n se baissa pour ramasser la m a i n de momie
qui avait r o u l é à terre.
- Tu sais que j ' a i m e bien te taquiner, G a b r i e l .
- Oh ! oui, je sais, marmonnai-je.
Je m'en v o u l a i s s e c r è t e m e n t de m ' ê t r e l a i s s é prendre
à ce jeu stupide. O n c l e B e n r é u s s i s s a i t toujours à
m'avoir, toujours. Et maintenant, j ' a v a i s droit aux
ricanements de Sari qui j u b i l a i t sur son c a n a p é ,
sachant probablement queje venais de frôler la crise
cardiaque.
Oncle B e n c o m m e n ç a à d é n o u e r le pansement qui l u i
enveloppait le visage. Ce faisant, il me rendit la m a i n
de momie.
- O ù as-tu t r o u v é ç a ?
- Dans une brocante...
Je m ' a p p r ê t a i s à l u i demander si la main é t a i t authen-
tique mais il me serrait d é j à contre l u i . Ses bande-
lettes sentaient le m o i s i .
- Je suis content de te revoir, G a b r i e l , m u r m u r a - t - i l .
Tu as grandi.
- Il est presque aussi grand que m o i , r e n c h é r i t S a r i .
M o n oncle se tourna vers elle.
- Lève-toi et viens m'aider à me d é b a r r a s s e r de ces
machins, s ' i l te plaît.
- P o u r q u o i , Papa? Je trouve que ça te va t r è s b i e n .
- D é p ê c h e - t o i , répéta-t-il. J'étouffe, l à - d e d a n s .
Sari se leva en poussant un soupir et entreprit de
d é r o u l e r les bandelettes. O n c l e B e n avait pris appui
sur m o n é p a u l e tandis q u ' e l l e tournait autour de l u i .
- Si je t ' a i fait cette petite farce, c'est parce queje
suis tout e x c i t é en ce moment, me c o n f i a - t - i l . A
cause de ce que nous avons t r o u v é dans la p y r a m i d e .
- Q u ' e s t - c e que c'est? demandai-je avec c u r i o s i t é .
- Papa a d é c o u v e r t une nouvelle chambre f u n é r a i r e !
intervint Sari sans l u i laisser le temps de s'expliquer.
Il est en train d'explorer un secteur de la p y r a m i d e
dans lequel personne n'a p é n é t r é depuis des m i l l i e r s
d'années !
- V r a i m e n t ? C'est fabuleux!
- Attends d ' ê t r e surplace et tu verras, gloussa O n c l e
Ben.
- S u r p l a c e ? Tu vas m'y emmener?
J'avais ouvert des yeux ronds comme des soucoupes.
Je n'arrivais pas à croire à ma chance! J ' a l l a i s
m'aventurer dans la grande pyramide, en visiter une
partie qu'aucun ê t r e humain n'avait p r o f a n é e !
- Je n'ai pas le c h o i x , m a u g r é a O n c l e B e n . Puisque
je dois m'occuper de vous deux.
- I l y a des m o m i e s ? demandai-je. On verra de
vraies momies. O n c l e B e n ? U n t r é s o r ? Des reliques
é g y p t i e n n e s ? Des peintures murales?
- N o u s en parlerons pendant le d î n e r , r é p o n d i t - i l en
ô t a n t une d e r n i è r e bandelette.
Sous les k i l o m è t r e s de gaze, il portait une chemise
de sport à carreaux et un informe pantalon de toile
kaki.
- Tu fais la course avec m o i j u s q u ' à la r é c e p t i o n ? me
lança Sari.
Et elle bondit hors de la p i è c e en me bousculant sans
m é n a g e m e n t , histoire de prendre une bonne avance.
La salle de restaurant de l ' h ô t e l é t a i t d é c o r é e de lotus
peints sur les murs, et il y avait çà et là des palmiers
miniatures p l a n t é s dans des pots. Sari et moi é t i o n s
assis en face de m o n oncle. Le m a î t r e d ' h ô t e l nous
tendit une longue carte é c r i t e en arabe, en anglais et
en français.
- Écoute ça, Gabriel, me dit Sari.
E l l e se mit à lire à v o i x haute tous les mots arabes.
Quelle prétentieuse !
Un serveur en veste blanche nous apporta une e s p è c e
de pain plat dans une c o r b e i l l e d'osier. Je c o m m a n -
dai du poulet et des frites, et Sari m ' i m i t a . P l u s tard,
tandis que nous d î n i o n s , O n c l e B e n nous e x p l i -
qua plus en détail ce q u ' i l avait d é c o u v e r t dans la
pyramide.
- C o m m e vous devez le savoir, c o m m e n ç a - t - i l en
rompant un morceau de pain, la pyramide a é t é b â t i e
vers 2500 avant J é s u s C h r i s t , sous le r è g n e du pha-
raon K h é o p s . C ' é t a i t la plus grande construction de
l ' é p o q u e . A votre avis, quelle peut être sa hauteur?
Sari secoua la tête.
- J e n'en ai pas la moindre i d é e , bafouilla-t-elle, la
bouche pleine.
- M o i , je sais, dis-je en souriant. Cent trente-sept
mètres !
- En p l e i n dans le m i l l e ! s'exclama oncle B e n , v i s i -
blement i m p r e s s i o n n é .
Sari me l a n ç a un regard surpris. Autant pour t o i ,
ma v i e i l l e ! pensai-je. Et m e r c i au guide de m o n
père.
- L a pyramide était une tombe royale, poursuivit
O n c l e B e n . L e s pharaons faisaient b â t i r de leur
vivant le tombeau dans lequel i l s reposeraient plus
tard avec leurs proches. K h é o p s voulait que le sien
soit r é e l l e m e n t é n o r m e , a f i n d e b i e n cacher s a
chambre funéraire à l ' i n t é r i e u r . Les souverains é g y p -
tiens redoutaient les pilleurs de tombes ; i l s n ' i g n o -
raient pas que des voleurs chercheraient à r é c u p é r e r
les bijoux et autres t r é s o r s qu'on enterrait à c ô t é de
leurs p r o p r i é t a i r e s . C'est pourquoi ils a m é n a g e a i e n t
dans leur tombeau des dizaines de galeries traversant
diverses chambres. Ce labyrinthe avait pour but de
semer la confusion dans l'esprit des voleurs, et de les
e m p ê c h e r de trouver la v é r i t a b l e chambre funéraire.
- G a b r i e l , passe-moi la moutarde, s ' i l te p l a î t , inter-
rompit Sari qui semblait n ' é c o u t e r q u ' à moitié.
Je m ' e x é c u t a i , bouche b é e , sans quitter O n c l e B e n
des yeux.
- Sari a déjà entendu tout ça, r e p r i t - i l avec un petit
sourire. Q u o i q u ' i l en soit, nous autres a r c h é o l o g u e s
pensions avoir f o u i l l é toutes les galeries de cette
pyramide. M a i s il y a quelques j o u r s , mes ouvriers
sont t o m b é s sur un tunnel qui ne figure sur aucun de
nos plans. Un tunnel que personne n ' a encore
e x p l o r é . Et nous croyons q u ' i l pourrait nous m è n e r a
la chambre f u n é r a i r e du pharaon K h é o p s l u i - m ê m e !
- Extraordinaire! m ' é c r i a i - j e. Etnous serons là, Sari
et m o i , quand tu vas d é c o u v r i r cette chambre?
O n c l e B e n se mit à rire.
- Ça m ' é t o n n e r a i t , G a b r i e l . Il nous faudra p e u t - ê t r e
des a n n é e s de f o u i l l e s minutieuses pour y a c c é d e r .
M a i s j e vous e m m è n e r a i v o i r c e tunnel demain.
C o m m e ç a , vous pourrez dire à vos amis que vous
avez pénétré à l'intérieur de la pyramide de Khéops.
- Je l ' a i déjà fait ! se vanta Sari.
E l l e se tourna vers m o i et ajouta :
- C'est tout noir. Tu risques d'avoir peur.
- Jamais de la v i e ! r é t o r q u a i - j e .
Oncle B e n et Sari p a s s è r e n t la nuit avec moi à l ' h ô t e l
dans la suite de mes parents. Je m i s des heures à
m'endormir, à cause de m o n excitation. Je me v o y a i s
d é c o u v r i r des momies et des coffres remplis d'objets
merveilleux.
Oncle B e n nous r é v e i l l a t r è s t ô t le lendemain matin,
et nous nous r e n d î m e s en voiture à G i z e h , p r è s du
site des pyramides. L ' a i r était déjà brûlant. Le soleil
semblait suspendu au-dessus du d é s e r t comme un
b a l l o n orange.
- La v o i l à ! a n n o n ç a Sari en montrant quelque chose
du doigt.
E t j ' a p e r ç u s l a grande p y r a m i d e q u i pointait son
sommet vers le c i e l , é m e r g e a n t du sablejaune.
O n c l e B e n tendit u n laissez-passer par l a v i t r e
ouverte à un garde en uniforme, et a l l a se garer à
l'ombre du gigantesque monument, à c ô t é de p l u -
sieurs autres v é h i c u l e s . En sortant de la v o i t u r e ,
j ' a v a i s l e c œ u r battant. M o n regard parcourut les
é n o r m e s blocs de pierre de la pyramide, usés par le
temps.
« E l l e est â g é e de plus de quatre m i l l e ans, pensai-je.
Je v a i s p é n é t r e r dans quelque chose q u i a é t é
construit il y a des siècles et des siècles! »
— Ton lacet est d é n o u é , me dit Sari en pointant le
doigt sur mes tennis.
On pouvait compter sur elle pour vous ramener sur
terre. Je m i s un genou dans le sable et attachai m o n
lacet. Je ne sais pas p o u r q u o i , le gauche se d é f a i t
toujours.
— Les ouvriers sont déjà à l'intérieur, a n n o n ç a Oncle
B e n . T â c h e z de rester ensemble, d ' a c c o r d ? Et ne
vous é l o i g n e z pas de m o i . L e s galeries forment un
v é r i t a b l e labyrinthe. On s'y perd t r è s facilement.
— Pas de problème, répondis-je.
M a i s ma voix était un peu tendue par la nervosité.
— Ne t ' i n q u i è t e pas, Papa, intervint Sari. Je surveille-
rai Gabriel.
Q u e l l e p r é t e n t i e u s e ! E l l e avait à peine deux mois de
plus que m o i et elle se croyait o b l i g é e d é j o u e r les
baby-sitters !
O n c l e B e n nous remit à chacun une torche é l e c -
trique.
— A l l u m e z - l a en entrant, nous ordonna-t-il.
P u i s il ajouta en me regardant:
— G a b r i e l , tu ne c r o i s pas aux m a u v a i s esprits,
j'espère ?
Ne sachant que r é p o n d r e , je secouai la t ê t e .
— Parfait ! d i t - i l en souriant. Parce qu'un de mes
hommes p r é t e n d qu'en p é n é t r a n t dans ce tunnel nous
avons v i o l é une antique l o i é g y p t i e n n e e t r a n i m é u n e
espèce de malédiction...
Sari le poussa gentiment vers l ' e n t r é e .
- N o u s n'avons pas peur, affirma-t-elle. A l l o n s - y ,
Papa.
Quelques secondes plus tard, nous franchissions une
petite ouverture c a r r é e d é c o u p é e dans la pierre.
C o u r b é en deux, je suivis mon oncle et Sari le long
d'une galerie é t r o i t e qui descendait en pente douce.
O n c l e B e n menait la marche, projetant devant l u i le
halo lumineux de sa torche. Le sol é t a i t lisse et
sablonneux, l'air frais et humide.
— L e s parois des galeries sont en c a l c a i r e , nous
informa mon oncle en s ' a r r ê t a n t un instant pour pal-
per le plafond bas.
La t e m p é r a t u r e tomba soudain, me faisant frisson-
ner. Je compris pourquoi Oncle B e n avait i n s i s t é
pour que nous portions un chandail.
— Si tu as peur, nous pouvons rebrousser chemin, dit
Sari.
— Je n'ai pas peur, m'empressai-je de protester.
Le tunnel se terminait abruptement. Un pan de mur
jaune p â l e se dressait devant nous. O n c l e B e n braqua
sa torche é l e c t r i q u e sur un trou noir, à nos pieds.
— D ' a c c o r d , nous allons descendre, a n n o n ç a - t - i l .
Il se laissa tomber à genoux en poussant un grogne-
ment et se tourna vers m o i :
— Il n'y a pas d'escalier q u i m è n e à ce nouveau tun-
nel. M e s ouvriers ont i n s t a l l é une é c h e l l e de corde.
Prends ton temps. Descends lentement, un é c h e l o n à
la fois, et tout i r a bien.
— Entendu, balbutiai-je.
— Ne regarde pas en bas, me c o n s e i l l a S a r i . Tu ris-
querais d'avoir le vertige et de tomber.
— M e r c i pour les conseils, r é p o n d i s - j e. Si tu permets,
j ' y vais le premier.
J'en avais assez de ses airs s u p é r i e u r s . Je passai
devant elle, bien d é c i d é à l u i montrer que j ' é t a i s cou-
rageux, m o i aussi. M a i s mon o n c l e m ' a r r ê t a d u
geste.
- N o n . L a i s s e - m o i descendre d'abord. E n s u i t e ,
j ' é c l a i r e r a i l ' é c h e l l e pourt'aider.
A v e c un autre grognement, il se glissa dans le trou en
se d é m e n a n t , gêné par la largeur de ses é p a u l e s . Sa
t ê t e disparut. Je me penchai pour le regarder des-
cendre. L ' é c h e l l e de corde n ' é t a i t pas stable. E l l e
tanguait sous son p o i d s tandis q u ' i l progressait
d ' é c h e l o n en échelon.
- C e que c'est profond! murmurai-je.
Sari ne r é p o n d i t pas. A la lueur de la torche, je v i s
q u ' e l l e se m o r d i l l a i t la l è v r e avec une expression
i n q u i è t e . E l l e était donc nerveuse elle aussi? Cela
me remonta le moral.
- Ç a y est, j ' y suis. A toi, Gabriel! me cria Oncle
B e n d'une v o i x caverneuse.
Je b a l a n ç a i mes jambes dans le trou et mes pieds se
p o s è r e n t sur un é c h e l o n de corde. J'adressai un sou-
rire à Sari.
- À bientôt !
J ' e m p o i g n a i les montants de l ' é c h e l l e , c o m m e n ç a i à
descendre - et un c r i m ' é c h a p p a .
- Aïe !
L e s montants rugueux m'avaient b l e s s é les mains.
L a douleur m e fit l â c h e r prise.
A v a n t m ê m e de comprendre ce qui m ' a r r i v a i t , je
d é g r i n g o l a i dans le noir.
4

V i v e s comme l'éclair, deux mains me rattrapèrent de


justesse par les poignets.
-Tiens bon! me cria Sari.
J'agrippai de nouveau les montants de l ' é c h e l l e de
corde etje fermai les yeux, attendant que m o n c œ u r
cesse de s'agiter comme un f o u .
- Ohhhh... réussis-je à articuler.
- Je t'ai sauvé la vie, dit Sari en toute simplicité.
J'ouvris les yeux. Son visage était p e n c h é sur le
mien.
- M e r c i , murmurai-je avec gratitude.
- D e rien!
Un petit rire de soulagement l u i é c h a p p a . P o u r q u o i
n'était-ce pas moi qui l u i avais sauvé la vie? me
demandai-je, furieux. P o u r q u o i n'avais-je jamais
l'occasion d'être le grand h é r o s ?
- Q u e se passe-t-il, Gabriel? cria Oncle Ben.
L ' é c h o de sa voix sonore se répercutait dans les
t é n è b r e s . Le faible halo l u m i n e u x de sa torche é l e c -
trique dansait sur les parois de calcaire.
- R i e n de grave! r é p o n d i s - j e . Je me suis un peu fait
mal aux mains, c'est tout.
- P r e n d s ton temps, me s u g g é r a - t - i l patiemment.
U n e marche à la fois, d'accord?
- Oui, oui.
Ma respiration é t a i t redevenue normale. Je descendis
sans me presser le l o n g de l ' é c h e l l e , en prenant soin
de ne pas glisser cette fois.
Un instant plus tard, nous é t i o n s r é u n i s tous les trois
dans la galerie, chacun braquant sa torche devant s o i .
- Suivez-moi, dit Oncle Ben. Et ne vous éloignez
pas.
Nostennis crissaientsurle sol sablonneux. J e r e p é r a i
l'ouverture d'une d e u x i è m e galerie sur ma droite,
puis celle d'une autre encore sur ma gauche.
- Songez que l ' a i r que nous respirons est e n f e r m é i c i
depuis quatre m i l l e ans, observa mon oncle.
- Ça se sent, chuchotai-je à S a r i , qui se mit à rire.
II r é g n a i t en effet dans l ' a t m o s p h è r e une v i e i l l e
odeur de p o u s s i è r e , un peu comme dans un grenier.
Au bout d'un moment, la galerie parut s ' é l a r g i r , sa
pente devint plus a c c e n t u é e .
- N o u s nous e n f o n ç o n s davantage sous terre, reprit
Oncle Ben. Vous n'avez pas l'impression de dévaler
une colline?
- O u i , c'est v r a i ! approuvai-je.
- H i e r , j ' a i exploré une des galeries latérales avec
papa, me confia S a r i . N o u s avons t r o u v é un sarco-
phage dans une chambre minuscule. Un beau sarco-
phage en parfait état.
- E s t - c e q u ' i l y avait une m o m i e à l ' i n t é r i e u r ?
demandai-je, tout e x c i t é .
Je mourais d'envie de v o i r une momie. Le m u s é e de
m a v i l l e n'en p o s s é d a i t qu'une. J'avais p a s s é m a v i e
à la contempler et à l ' é t u d i e r .
- N o n , il était vide, répondit Sari.
J'allais l u i faire part de ma d é c e p t i o n quand je
m ' a p e r ç u s que le lacet de ma chaussure gauche
venait encore de me lâcher.
- A t t e n d s , S a r i ! Juste une seconde, dis-je en me
baissant pour le rattacher.
La galerie se divisait brusquement en deux. O n c l e
B e n nous e n t r a î n a dans celle de gauche, un tunnel si
étroit q u ' i l nous obligeait à c o u r b e r l ' é c h i n e j u s q u ' à
ce que l ' o n arrive enfin dans une chambre spacieuse
et haute de plafond. En é m e r g e a n t , je m ' é t i r a i , les
bras l e v é s . C ' é t a i t merveilleux de ne plus avoir à se
ratatiner.
Je regardai la vaste p i è c e autour de m o i . Plusieurs
personnes s'activaient sur la paroi du fond qu'elles
é t a i e n t entrain de d é g a g e r à l ' a i d e d'outils s p é c i a u x .
Des projecteurs puissants, r e l i é s à un g é n é r a t e u r ,
éclairaient le champ des o p é r a t i o n s .
Oncle B e n nous p r é s e n t a au groupe. Il y avait quatre
ouvriers, deux hommes et deux femmes. Un autre
i n d i v i d u se tenait l é g è r e m e n t à l ' é c a r t , un carnet de
croquis à la m a i n . C ' é t a i t un É g y p t i e n , v ê t u de blanc
des pieds à la t ê t e , à l'exception d'un mince foulard
rouge autour du c o u . Il avait des cheveux t r è s noirs,
t i r é s en a r r i è r e et a t t a c h é s sur la nuque en queue de
c h e v a l . Il nous d é v i s a g e a , Sari et m o i , mais ne
s'approcha pas. Il semblait nous é t u d i e r à distance.
M o n oncle lui fit un petit signe.
- A h m e d , vous avez rencontré ma fille hier. V o i c i
maintenant mon neveu, G a b r i e l .
A h m e d se contenta de hocher l a t ê t e sans nous adres-
ser le moindre sourire.
- A h m e d est d é l é g u é par l'Université, m'expliqua
O n c l e B e n à v o i x basse. Il a d e m a n d é la permission
d'observer nos travaux, etj ' ai d o n n é m o n accord. Il
parle peu, mais si vous le lancez sur les v i e i l l e s m a l é -
dictions é g y p t i e n n e s , il devient intarissable. C'est l u i
q u i n ' a r r ê t e pas de me r é p é t e r que nous courons un
danger mortel.
A h m e d hocha de nouveau la t ê t e , et ne fit pas de
commentaire. Il me regarda avec insistance un bon
moment.
« B i z a r r e , ce t y p e » , pensai-je.
Je me demandais s ' i l accepterait de me raconter des
histoires de m a l é d i c t i o n s et de mauvais esprits.
J ' é t a i s s û r d'aimer ç a .
O n c l e B e n se tourna vers ses ouvriers.
- A l o r s , ça avance? interrogea-t-il.
- Je crois que nous sommes p r è s du but, r é p o n d i t un
jeune rouquin qui portait unjean d é l a v é et une che-
misette bleue.
- H m m m , fit O n c l e B e n en se passant la m a i n dans
les cheveux. Et si nous nous trompions ? La galerie
que nous cherchons pourrait t r è s bien se trouver de
ce côté-là.
Il montrait la paroi à droite.
- N o n , B e n , je suis certaine que nous b r û l o n s , inter-
vint une j eune femme au visage m a c u l é d é p o u s s i è r e .
En attendant, j ' a i quelque chose à vous montrer.
E l l e l'emmena v o i r un grand monceau de pierres
et autres d é b r i s . Il promena la lueur de sa torche sur
ces vestiges, puis se pencha pour les examiner de
plus près.
- Très intéressant, Claire.
Ils e n t a m è r e n t une longue discussion. Au bout d'un
moment, trois autres ouvriers e n t r è r e n t dans la
chambre, a r m é s de pelles et de pioches. L ' u n d'eux
transportait une petite mallette de m é t a l contenant
une espèce d'appareil électronique. Cela ressemblait
à un ordinateur portable.
J'aurais v o u l u demander à O n c l e B e n ce que c ' é t a i t ,
mais il continuait de discuter p a s s i o n n é m e n t dans
son coin avec la d é n o m m é e Claire.
Je rejoignis Sari près de l'entrée de la chambre. Elle
avait l ' a i r de bouder.
- Il nous a o u b l i é s , marmonna-t-elle.
J ' a c q u i e s ç a i d'un hochement de t ê t e , tout en bala-
dant le faisceau de ma lampe sur le p l a f o n d c r a q u e l é .
Sari poussa un soupir.
- C ' e s t toujours p a r e i l . D è s q u ' i l retrouve ses
ouvriers, il ne pense plus q u ' à son t r a v a i l .
- N ' e m p ê c h e que nous sommes à l ' i n t é r i e u r d'une
pyramide, dis-je pour l u i changer les i d é e s . C'est
incroyable, n o n ?
Son visage s ' é c l a i r a . Du bout de sa chaussure, elle
souleva un petit nuage de p o u s s i è r e .
- Ouais, regarde ! De la p o u s s i è r e antique.
Je m'empressai de l ' i m i t e r .
- Je me demande qui a p o s é le p i e d à cet endroit pour
la d e r n i è r e fois, il y a quatre m i l l e ans, murmurai-je
d'un ton rêveur. Peut-être une prêtresse é g y p t i e n n e .
P e u t - ê t r e le pharaon en personne...
- Si nous faisions un peu d'exploration? me proposa
tout à coup S a r i .
-Hein?
Ses yeux brillaient, une é t r a n g e expression se lisait
sur son visage.
- A l l e z , G a - G a , suis-moi. On va s'aventurer dans
une de ces galeries.
- Ne m ' a p p e l l e pas G a - G a ! protestai-je. Tu sais b i e n
que je déteste ça.
- D é s o l é e , s'excusa-t-elle avec u n gloussement. T u
viens ?
- On ne peut pas. T o n p è r e a dit que nous ne devions
pas nous é l o i g n e r .
Je risquai un coup d'oeil du c ô t é d'Oncle B e n . Il
é c h a n g e a i t des propos a n i m é s avec le type à la
mallette.
-11 va ê t r e o c c u p é pendant des heures, dit S a r i en
suivant m o n regard. Il ne remarquera m ê m e pas
notre absence.
- M a i s , Sari...
- D ' a i l l e u r s tu v o i s bien q u ' i l ne veut pas nous avoir
dans les pattes.
E l l e me prit par les épaules et poussa, m'obligeant à
reculer vers l ' e n t r é e de la chambre.
- Sari...
- J ' a i déjà fait ça hier, poursuivit-elle sans cesser de
me pousser. On n ' i r a pas l o i n . Tu ne risques pas de te
perdre. Toutes les galeries rejoignent c e l l e q u i
débouche i c i .
O n c l e B e n é t a i t à p r é s e n t à genoux, s'entretenant
avec un o u v r i e r q u i donnait de l é g e r s coups de
pioche à la base de la paroi.
- Sari, nous n'avons pas la permission, dis-je. L â c h e -
moi.
C'est alors qu'elle me l a n ç a ce queje redoutais, ce
qu'elle me lance toujours quand elle veut arriver à
ses fins:
- Tu as la trouille ?
- M a i s non ! Ton p è r e a dit...
- Il a la t r o u i l l e ! chantonna-t-elle. La trouille ! La
trouille !
C ' é t a i t d é c i d é m e n t odieux. Je m ' e f f o r ç a i de prendre
mon air le plus m e n a ç a n t .
- Arrête, Sari !
- D i s - m o i , G a - G a , aurais-tu la trouille ? r é p é t a - t - e l l e
avec un sourire triomphant. H e i n , G a - G a ?
- T u vas a r r ê t e r d e m'appeler c o m m e ç a ? m ' é t r a n -
glai-je.
E l l e se contenta de me regarder. Je finis par capituler
avec une grimace é c œ u r é e .
- B o n , d'accord. A l l o n s faire ton exploration.
A v a i s - j e le c h o i x ? J'ajoutai cependant:
- Sans trop nous é l o i g n e r .
- Ne t ' i n q u i è t e pas, on ne va pas se perdre. Je veux
seulement te montrer quelques galeries quej ' ai v i s i -
t é e s hier. D a n s l'une d'elles, il y a un d r ô l e d ' a n i m a l
g r a v é sur la paroi. On dirait une e s p è c e de chat, mais
je n'en suis pas s û r e .
- V r a i m e n t ? m'écriai-je, aussitôt captivé. J'ai déjà
vu des photos de gravures murales é g y p t i e n n e s , et...
- C ' e s t p e u t - ê t r e u n chat, m'interrompit S a r i . O u
p e u t - ê t r e une personne à t ê t e d ' a n i m a l . En tout cas,
c'est bizarre.
- Où est-ce que tu as vu ça ?
- Suis-moi.
Je l u i e m b o î t a i le pas tandis qu'elle se glissait dans
l ' é t r o i t e galerie. E n parvenant à l'endroit o ù c e l l e - c i
se scindait en deux, Sari prit le c o u l o i r de droite.
- Tu es s û r e que tu sauras retrouver le c h e m i n ?
demandai-je.
- A u c u n p r o b l è m e . Continue d ' é c l a i r e r le sol devant
t o i . Un peu plus l o i n , il y a une petite chambre assez
chouette...
A r r i v é e à un nouveau branchement, Sari s'engagea
dans le c o u l o i r de gauche. Il y faisait un peu plus
chaud, l ' a i r d é g a g e a i t toujours cette d r ô l e d'odeur de
moisi. Le couloir s'élargit, Sari se mit à marcher de
plus en plus vite.
- Hé ! attends-moi ! cri ai-je.
Je d é c o u v r i s que mon lacet s'était encore défait.
A v e c un grognement e x c é d é , je me baissai p o u r
l'attacher.
- Hé ! Sari, attends !
E l l e ne semblait pas m'entendre. Je voyais le h a l o de
sa lampe danser au l o i n .
Soudain, le halo disparut. Sa lampe s ' é t a i t - e l l e
é t e i n t e ? N o n , me dis-je. C'est probablement un tour-
nant de la galerie qui m ' e m p ê c h e de la voir.
- Hé ! Sari ! Attends-moi ! Attends !
M e s yeux s ' e f f o r ç a i e n t de percer les t é n è b r e s .
Pourquoi ne r é p o n d a i t - e l l e pas?
5

- Sari !
J'appelai encore et encore, é c o u t a n t l ' é c h o de ma
v o i x se r é p e r c u t e r le l o n g de la galerie et s ' é v a n o u i r
dans le silence.
C e l a me mit en c o l è r e . Je me doutais de ce que Sari
manigançait. E l l e faisait exprès de ne pas r é p o n d r e .
E l l e voulait prouver qu'elle n'avait peur de r i e n ,
alors que je m'affolais d è s qu'on me laissait seul
dans le noir.
Je me rappelai soudain une é p o q u e lointaine où Sari
et Oncle B e n é t a i e n t venus s é j o u r n e r chez nous,
quelques a n n é e s plus tôt. Nous devions avoir sept ou
huit ans, Sari et m o i .
N o u s é t i o n s en train de nous amuser dans le j a r d i n . Il
faisait gris, un orage m e n a ç a i t d ' é c l a t e r . Sari é t r e n -
nait une corde à sauter toute neuve ; elle se donnait
en spectacle comme toujours, bondissant de plus en
plus haut pour montrer à quel point elle é t a i t agile. Et
quand ce fut m o n tour, bien sûr, je t r é b u c h a i et je
m ' é t a l a i de tout m o n l o n g tandis qu'elle riait comme
une folle.
Je r é s o l u s de me venger en l'emmenant visiter la
v i e i l l e maison a b a n d o n n é e sur la c o l l i n e , en haut de
notre rue. Tous les gamins du voisinage p r é t e n d a i e n t
qu'elle é t a i t h a n t é e . N o u s adorions quand m ê m e
jouer dedans — m a l g r é l ' i n t e r d i c t i o n de nos parents
qui nous r é p é t a i e n t qu'elle tombait en ruine et que
nous risquions un accident.
Je c o n d u i s i s donc S a r i devant la m a i s o n et l u i
racontai qu'elle était hantée. Je l'entraînai à l'inté-
rieur par une fenêtre brisée du rez-de-chaussée.
Dehors, le c i e l devint tout n o i r et la p l u i e se mit à
tomber à verse. L ' a m b i a n c e parfaite pour vous don-
ner la chair de poule. Au visage tendu de Sari, je v i s
qu'elle n'était pas très rassurée. M o i , je n'avais pas
peur, parce que je connaissais b i e n les l i e u x .
Je m'amusai à fureter dans tous les coins, mais au
bout d'un moment, je m ' a p e r ç u s que nous é t i o n s
s é p a r é s . Le tonnerre grondait, des é c l a i r s fendaient
le ciel, la pluie dégoulinait sur les planchers. Je déci-
dai q u ' i l valait mieux rentrer chez nous, et j ' a p p e l a i
Sari. Pas de r é p o n s e .
J'appelai encore. Toujours r i e n . C'est alors que
j'entendis un craquement assourdissant.
Je courus de p i è c e en p i è c e sans cesser de crier son
nom. Je tremblais de peur. J'avais la certitude q u ' i l
l u i é t a i t a r r i v é quelque chose de terrible. Impossible
de la trouver.
Je me m i s à pleurer. L ' a n g o i s s e m'aveugla, je
m'enfuis de la maison sous la pluie battante.
Je galopai sous le fracas du tonnerre et des é c l a i r s , je
pleurai tout le l o n g du chemin. En arrivant chez m o i ,
j ' é t a i s t r e m p é des pieds à la t ê t e . Je me ruai dans la
cuisine pour avouer entre deux sanglots que j ' a v a i s
perdu Sari dans la maison h a n t é e .
Et elle é t a i t là. A s s i s e à la table de la cuisine, bien au
sec. En train de manger une grosse tranche de g â t e a u
au chocolat avec un sourire satisfait.
A l o r s maintenant, tout en scrutant d é s e s p é r é m e n t les
t é n è b r e s au fond de la pyramide, je me disais que
Sari me j o u a i t le m ê m e genre de tour.
E l l e voulait m'effrayer. Me tourner en r i d i c u l e .
Mais était-ce vraiment le cas ?
Au fur et à mesure queje progressais dans la galerie,
les yeux fixés sur le halo de ma lampe, ma c o l è r e se
transforma en i n q u i é t u d e , et le doute s'installa dans
mon esprit. A v a i t - e l l e eu un accident? É t a i t - e l l e t o m -
b é e dans un trou sans fond? P e u t - ê t r e m'appelait-
elle au secours quelque part...
Affolé, je hâtai le pas. E l l e ne devait pas être bien
l o i n de m o i , j ' a l l a i s certainement apercevoir la lueur
de sa lampe. N o u s é t i o n s r e s t é s dans l a m ê m e galerie
depuis le d é b u t , et il n'y avait aucun endroit où se
cacher le l o n g de la paroi.
J'atteignis soudain le bout de la galerie, qui d é b o u -
chait sur une petite chambre c a r r é e . Impossible
d'aller plus l o i n . Je promenai ma lampe autour de
moi.
-Sari?
Toujours aucun signe de sa p r é s e n c e .
L e s murs de la chambre é t a i e n t nus.
- Ooooh.
Ce cri m ' é c h a p p a lorsque j ' a p e r ç u s un objet r a n g é le
l o n g de la paroi qui me faisait face. F a s c i n é , je m'en
approchai. C ' é t a i t un sarcophage. Un grand sarco-
phage de pierre d'au moins deux m è t r e s de l o n g , rec-
tangulaire, avec des coins arrondis. Le couvercle
s'ornait d'un visage s c u l p t é , un visage de femme
dont les yeux grands ouverts regardaient le plafond.
U n masque mortuaire.
— Ouaouh ! m ' é c r i a i - j e . Un vrai sarcophage !
Le visage s c u l p t é sur le couvercle avait dû ê t r e peint
de couleurs v i v e s en son temps; mais leur a l t é r a t i o n
au f i l des s i è c l e s l u i donnait à p r é s e n t un aspect
grisâtre.
Je me demandai si O n c l e B e n connaissait l'existence
de ce sarcophage, ou si je venais de faire une d é c o u -
verte. Et que p o u v a i t - i l y avoir à l ' i n t é r i e u r ?
Rassemblant m o n courage, j ' a v a n ç a i la main pour
caresser la pierre lisse du couvercle quand un sinistre
craquement a r r ê t a m o n geste.
Je v i s le couvercle se soulever doucement.
Je crus d'abord ê t r e le jouet de m o n imagination.
Sans bouger un muscle, je concentrai m o n attention
sur le sarcophage. Le couvercle se souleva un peu
plus.
- A a a h h ! m'écriai-je.
J'entendis une e s p è c e de chuintement, comme quand
un ballon crevé se dégonfle. Je bondis en a r r i è r e , ma
lampe m ' é c h a p p a . Je la ramassai d'une m a i n trem-
blante et la dirigeai de nouveau sur le sarcophage. Le
couvercle continuait de s'ouvrir lentement.
J'aurais v o u l u m'enfuir en hurlant, mais la peur me
bloquait. M e s j a m b e s n e m ' o b é i s s a i e n t p l u s , j ' é t a i s
incapable d ' é m e t t r e un son.
Le couvercle s'ouvrit tout à fait.
Du fond t é n é b r e u x du cercueil antique, deux y e u x
luisants me regardaient.
6

La terreur me cloua surplace. Un frisson me parcou-


rut le dos. Les yeux qui me d é v i s a g e a i e n t étaient
froids, d é m o n i a q u e s . D e s yeux d'outre-tombe.
A v a n t m ê m e de m ' e n rendre compte, je me mis à
hurler.
C o m m e dans un cauchemar, j e v i s une sombre sil-
houette é m e r g e r lentement du sarcophage et mettre
p i e d à terre.
Sari!
E l l e avait un grand sourire aux l è v r e s , une lueur
moqueuse dans le regard.
- S a r i , ce... ce n'est pas d r ô l e ! braillai-je d'une v o i x
s u r a i g u ë qui sembla rebondir sur les parois de la
chambre.
M a i s à p r é s e n t , elle riait tellement fort q u ' e l l e ne
pouvait pas m'entendre.
F o u de c o l è r e , je cherchai autour de m o i quelque
chose à l u i lancer à la t ê t e et ne trouvai rien, pas
m ê m e un galet. Je dus me contenter de la regarder
d'un air f é r o c e , la p o i t r i n e encore s o u l e v é e de
frayeur. J e l'aurais v o l o n t i e r s a s s o m m é e . E l l e
m ' a v a i t t o u r n é en ridicule. E l l e m'avait fait hurler de
peur comme un b é b é .
- Si tu voyais ta tête ! s'exclama-t-elle quand elle eut
f i n i de rire. Dommage que je n'aie pas m o n appareil
photo !
J ' é t a i s trop furieux pour r é p o n d r e . Je ne pus que
grogner.
J'avais sorti la petite m a i n de momie de la poche de
mon jean et je la triturais machinalement, comme
toujours quand j e suis c o n t r a r i é . E n g é n é r a l , ç a
m'aide à me calmer.
- J e t'ai dit que j ' a v a i s t r o u v é un sarcophage v i d e ,
hier, me rappela Sari en repoussant les cheveux qui
l u i retombaient sur le visage. Tu ne t'en souvenais
donc pas ?
Je grognai de nouveau. Je me faisais l'effet d'un par-
fait i m b é c i l e . Je m ' é t a i s l a i s s é prendre deux fois de
suite à une stupide histoire de momie.
Je m e j u r a i silencieusement de rendre à Sari la m o n -
naie de sa p i è c e . A n'importe quel prix.
Soudain, j'entendis un bruit de pas provenant de la
galerie. L ' e x p r e s s i o n de Sari changea. E l l e avait
entendu aussi.
Quelques secondes plus tard, O n c l e B e n fit irruption
dans la petite chambre. M ê m e dans la p é n o m b r e , sa
mauvaise humeur me sauta tout de suite aux yeux.
- J e croyais qu'on pouvait vous faire confiance!
tonna-t-il.
-Papa... c o m m e n ç a Sari.
— Je vous avais d e m a n d é de ne pas vous é l o i g n e r sans
me p r é v e n i r ! i n t e r r o m p i t - i l vivement. V o u s ne savez
donc pas que vous risquez de vous perdre? V o u s
perdre pour toujours?
- Papa, r é p é t a S a r i , je voulais seulement montrer à
G a b r i e l cette chambre que j ' a i d é c o u v e r t e hier. On
allait revenir, je t'assure.
M a i s il ignora cette explication.
- Il y a des centaines de galeries, p o u r s u i v i t - i l . B e a u -
coup n'ontjamais é t é e x p l o r é e s . Personne n'a encore
m i s les pieds dans cette partie de la pyramide avant
nous. Ce que vous venez de faire est t r è s dangereux.
Je vous interdis de vous balader comme ça ! Et mon
i n q u i é t u d e , quandjeme suis a p e r ç u que vous n ' é t i e z
plus là, vous y avez p e n s é ?
Tout penauds, nous ne savions quoi r é p o n d r e .
— Filons maintenant ! dit Oncle B e n en e n t r a î n a n t
Sari vers la sortie. Votre visite de la pyramide est
finie pour aujourd'hui.
Je les suivis dans la galerie. Je me sentais vraiment
d é m o r a l i s é . N o n content de m ' ê t r e l a i s s é prendre à la
stupide plaisanterie de cette chipie, j ' a v a i s p r o v o q u é
la colère de mon oncle préféré.
« Sari ne m'attire que des ennuis, pensai-je a m è r e -
ment. Depuis que nous sommes tout petits. »

N o u s r e t o u r n â m e s à l ' h ô t e l du C a i r e p o u r y passer la
nuit. Je battis Sari deux fois de suite au scrabble,
mais cela ne me remonta pas le m o r a l . E l l e se plai-
gnaittout le temps qu'elle n'avait que des voyelles, et
que ce n ' é t a i t pas juste. En f i n de compte, j e rangeai
m o n scrabble et me mis à regarder la t é l é sans
comprendre ce qui s'y passait. C e l a me fit b i e n t ô t
tomber de s o m m e i l .
Le lendemain matin on nous monta le petit d é j e u n e r
dans la chambre. J'avais c o m m a n d é des toasts g r i l -
l é s , mais i l s é t a i e n t m o u s et insipides, e t l a p r e m i è r e
b o u c h é e me resta en travers de la gorge.
— Qu'est-ce qu'on va faire aujourd'hui? demanda
Sari à Oncle Ben qui s'étirait et bâillait après avoir
bu sa d e u x i è m e tasse de c a f é .
— J'ai rendez-vous au musée du Caire, répondit-il en
jetant un coup d'oeil sur sa montre. C'est à deux pas
d ' i c i . Vous pourriez peut-être m'accompagner et
vous promener dans le m u s é e en m'attendant.
P u i s il ajouta :
— Le musée p o s s è d e une belle collection de momies,
G a b r i e l . T u aimeras ç a .
-A moins qu'elles ne sortent de leur sarcophage,
observa Sari.
Désopilant. Je l u i tirai la langue. E l l e me lança sa
b o î t e de corn flakes que je rattrapai au v o l .
- Q u a n d est-ce que mes parents v o n t rentrer?
demandai-je à O n c l e B e n .
Je venais soudain de me rendre compte q u ' i l s me
manquaient.
M o n oncle ouvrit l a bouche pour m e r é p o n d r e , mais
le t é l é p h o n e sonna, et il alla prendre la c o m m u n i c a -
tion. Par la porte de la chambre, je v i s son visage se
charger d ' i n q u i é t u d e au fur et à mesure q u ' i l é c o u t a i t
son interlocuteur.
— Changement de programme, nous a n n o n ç a - t - i l
après avoir reposé le c o m b i n é .
- Q u e se passe-t-il, Papa? s ' é t o n n a S a r i .
— C'est curieux, r é p o n d i t - i l en se grattant la t ê t e .
D e u x de mes ouvriers ont eu un malaise cette nuit.
Ils sont atteints d'une m y s t é r i e u s e maladie. On a dû
les conduire à l ' h ô p i t a l du Caire.
L ' a i r p r é o c c u p é , i l rassembla h â t i v e m e n t quelques
affaires et r é c u p é r a son cartable.
— Il faut q u e j ' a i l l e les v o i r t o u t de suite, expliqua-
t-il.
— Et nous, Papa, qu'est-ce qu'on devient? interrogea
Sari en me regardant.
— Je ne serai absent qu'une heure au plus, l u i r é p o n -
d i t - i l . Attendez-moi i c i , d'accord?
- D a n s la chambre? s ' é c r i a Sari comme s ' i l s'agis-
sait d'une horrible p u n i t i o n .
— B o n , vous pouvez descendre à la r é c e p t i o n , si vous
voulez. Mais ne quittez pas l'hôtel.
Il enfila une saharienne, vérifia le contenu de son
cartable et quitta les l i e u x .
N o u s nous retrouvions seuls, et ne savions pas trop
que faire.
— Qu'est-ce que tu proposes? demandai-je au bout
d'un moment. D ' i c i quelques minutes, il va faire une
chaleur é p o u v a n t a b l e dans cette chambre.
— A l o r s , il faut sortir, d é c i d a Sari en se levant.
— Tu veux dire descendre à la r é c e p t i o n ?
— N o n . Je veux dire sortir dehors.
E l l e se dirigea vers le miroir du salon et se mit à
brosser ses longs cheveux noirs.
— M a i s Oncle B e n nous a... c o m m e n ç a i - j e .
— N o u s n'irons pas l o i n , m'interrompit-elle. Si tuas
peur, b i e n sûr, tu peux rester.
Je l u i fis une grimace dans le dos. Je ne pense pas
qu'elle s'en a p e r ç u t . E l l e était trop o c c u p é e à
s'admirer dans la glace.
— D'accord, lui dis-je. On pourrait aller au m u s é e .
D ' a p r è s ton p è r e , c'est juste à côté.
J'avais d é c i d é de ne plus ê t r e celui qui geint et qui
proteste. A partir de maintenant, je l u i montrerais
que j ' a v a i s de la t é m é r i t é à revendre, m o i aussi.
— Le m u s é e . . . ? Si tu veux, fit-elle en se retournant
pour me regarder. A p r è s tout, nous avons douze ans.
N o u s ne sommes plus des b é b é s . N o u s pouvons aller
où bon nous semble !
— C'est s û r ! affirmai-je. Je vais laisser un mot à
O n c l e B e n pour le rassurer, au cas où il rentrerait
avant nous.
Je saisis un bout de papier et un crayon sur le bureau.
— Si tu as peur, G a - G a , nous pouvons nous contenter
de faire le tour du p â t é de maisons, reprit-elle d'une
v o i x moqueuse.
E l l e me dévisageait, attendant ma r é a c t i o n .
— Ne dis pas de b ê t i s e s , répliquai-je. Nous allons au
m u s é e . S a u f si c'est t o i qui a peur.
- N e dis pas de b ê t i s e s ! minauda-t-elle en s'effor-
çant de m'imiter.
- E t ne m'appelle pas G a - G a , ajoutai-je.
- G a - G a , G a - G a , G a - G a , r é p é t a - t - e l l e , juste pour
m'ennuyer.
Je laissai un message bien en é v i d e n c e et quelques
instants plus tard, dans le h a l l de l ' h ô t e l , je demandai
à la jeune réceptionniste le chemin du m u s é e : il fal-
lait tourner à droite en sortant, et continuer de mar-
cher pendant trois cents m è t r e s environ. N o u s ne
pouvions pas le manquer.
En é m e r g e a n t sous le s o l e i l , Sari parut h é s i t e r .
- T u te sens vraiment le courage d'y a l l e r ?
- E t comment ! r é p o n d i s - j e . De toute f a ç o n , nous ne
risquons r i e n . Que p o u r r a i t - i l nous arriver?
7

- En avant ! dis-je. C'est par là.


- Il fait chaud comme dans un four, se plaignit Sari.
La rue grouillait de monde et le vacarme des klaxons
é t a i t assourdissant. I c i , les chauffeurs appuient sur
leur klaxon dès qu'ils d é m a r r e n t , et ils ne le lâchent
qu'une fois a r r i v é s à destination.
Il fallut se frayer un chemin parmi la foule qui se
bousculait sur le trottoir: une foule c o m p o s é e de
toute sorte de gens. Il y avait des hommes d'affaires
en complet veston c ô t o y a n t des i n d i v i d u s coiffés
d'une c h é c h i a rouge, qui semblaient v ê t u s de pyja-
mas flottants ; il y avait des femmes é l é g a n t e s arbo-
rant des tenues de couleurs vives à la d e r n i è r e mode,
des jeunes filles en jean, des femmes au visage v o i l é
d i s s i m u l é e s dans de longues robes noires.
- Ça nous change d r ô l e m e n t de la France ! criai-je à
Sari par-dessus le bruit de la c i r c u l a t i o n .
J ' é t a i s si f a s c i n é par le spectacle environnant que
j ' e n o u b l i a i le but de notre promenade. Je d é c o u v r i s
b i e n t ô t avec é t o n n e m e n t que nous nous trouvions au
pied de l ' e s c a l i e r du m u s é e , une grande structure de
pierre q u i d o m i n a i t la rue de toute sa hauteur.
Suivi de Sari, je grimpai les marches et poussai la
porte tournante.
- Quel silence ! chuchotai-je, i m p r e s s i o n n é .
Le brouhaha de la rue avait c é d é la place à un calme
feutré. Nous é t i o n s au centre d'un hall immense,
f l a n q u é de part et d'autre par un grand escalier de
marbre. D e u x colonnes blanches encadraient une
large porte donnant sur l ' a r r i è r e du m u s é e . Sur notre
droite, une vaste fresque offrait une vue a é r i e n n e des
pyramides et du N i 1.
A p r è s avoir a d m i r é cette fresque un moment, je d é c i -
dai de demander à la jeune femme du bureau des ren-
seignements où se trouvait la salle des momies. A v e c
un sourire charmant, elle nous i n d i q u a l'escalier à
droite.
N o s tennis faisaient un d r ô l e de bruit sur le marbre
luisant. L ' e s c a l i e r n'en finissait pas.
- J ' a i l ' i m p r e s s i o n d'escalader une montagne, hale-
tai-je à m i - c h e m i n .
- Le premier qui arrive en haut ! me l a n ç a Sari en
souriant.
E l l e d é m a r r a sans me laisser le temps de r é p o n d r e et,
b i e n s û r , me battit de d i x bonnes marches. Je
m'attendais à ce qu'elle me traite de limace ou q u e l -
que chose de ce genre, mais la c u r i o s i t é l ' e m p ê c h a
de me p r ê t e r attention.
Devant nous, une salle sombre et haute de plafond
semblait s ' é t e n d r e à l ' i n f i n i . Dans l ' e n t r é e se trouvait
une vitrine de verre contenant une maquette de
bois et d'argile. Je m'en approchai pour l'examiner.
E l l e montrait des centaines d'ouvriers en m i n i a -
ture qui t r a î n a i e n t de gros blocs de pierre sur
le sable en direction d'une pyramide partiellement
construite.
Plus l o i n dans la salle, on pouvait distinguer des sta-
tues gigantesques, des sarcophages, des vitrines de
poterie et de verrerie, une multitude d'objets d'art et
autres vestiges.
- C e t endroit est g é n i a l ! m'exclamai-je joyeuse-
ment.
- O h , qu'est-ce que c'est que ç a ? demanda Sari en
pointant le doigt vers une statue colossale contre un
mur. Une espèce de chien g é a n t ?
La c r é a t u r e avait une t ê t e de chien f é r o c e sur un
corps de l i o n . E l l e regardait droit devant elle, p r ê t e à
b o n d i r sur tout intrus de passage.
- Ils installaient ce genre de statues devant les
tombes, dis-je. Pour les p r o t é g e r des pilleurs.
- C o m m e des chiens de garde, opina S a r i .
- H é ! il y a une m o m i e dans ce sarcophage,
m ' é c r i a i - j e en me penchant sur un ancien cercueil de
pierre. Regarde!
- O u a i s , c'est bien une momie, fit S a r i , b l a s é e . Et
après ?
E l l e avait dû en v o i r beaucoup plus que m o i . Pour ma
part, j ' é t a i s f a s c i n é par ce corps d é c h a r n é e n s e r r é
dans son cocon de bandelettes j a u n â t r e s - les mains
c r o i s é e s sur la poitrine, chaque doigt soigneusement
e n v e l o p p é lui aussi.
- T u sais comment i l s fabriquaient les momies?
repris-je en passant de l'autre c ô t é du sarcophage. La
p r e m i è r e é t a p e consistait à enlever le cerveau du
mort...
- B e u r k . A r r ê t e ! frt-elle avec une grimace de d é g o û t .
- T u ne savais pas ça? m ' é t o n n a i - j e , ravi d'avoir
q u e l q u e chose d e v r a i m e n t r é p u g n a n t à l u i
apprendre.
- Et je ne veux pas le savoir, dit-elle en levant la
m a i n comme pour m ' e m p ê c h e r de parler.
- M a i s c'est i n t é r e s s a n t ! insistai-je. D o n c , il fallait
commencer par enlever le cerveau. P o u r ça, i l s
avaient un outil s p é c i a l , une e s p è c e de l o n g crochet.
Ils le poussaient dans le nez du cadavre jusque sous
le c r â n e , et là, i l s l'agitaient d'avant en a r r i è r e ,
encore et encore, et le cerveau devenait de la b o u i l l i e .
- Ç a suffit! protesta-t-elle en se bouchant les
oreilles.
- Ensuite, ils retiraient cette b o u i l l i e par le nez, petit
à petit, à l'aide d'une c u i l l è r e . Ou alors, ils arra-
chaient un œil au mort, et i l s retiraient la b o u i l l i e par
le trou de l'orbite...
- Gabriel,ye t'en prie, supplia Sari.
E l l e avait le teint vert, et paraissait sur le point de
v o m i r . M o i . j ' é t a i s aux anges. Je venais enfin de
d é c o u v r i r un de ses points faibles. S t u p é f i a n t ! pen-
sai-je. Il ne faudra pas oublier cette technique.
- Tout ça est v r a i , je t'assure, dis-je en m a î t r i s a n t à
grand-peine m o n envie de rire.
- O h ! ferme-la, marmonna-t-elle d'une v o i x é t e i n t e .
- Parfois, bien s û r , pour aller plus v i t e , i l s sciaientle
c r â n e en deux. A p r è s avoir ô t é le cerveau, i l s remet-
taient les deux m o i t i é s ensemble, et je suppose q u ' i l s
les faisaient tenir avec des bandelettes...
J'observais ses r é a c t i o n s tout en parlant. E l l e sem-
blait de plus en plus m a l à l'aise, respirait avec d i f f i -
c u l t é . Aurait-elle la bonne idée de v o m i r ? Si cela se
produisait, j ' é t a i s v e n g é à j a m a i s .
- T o n p è r e ne t ' a j a m a i s e x p l i q u é ç a ? demandai-je.
E l l e secoua la t ê t e .
- N o n . Il sait que je n'aime pas...
- E t tu sais ce q u ' i l s faisaient des b o y a u x ? l'inter-
rompis-je en savourant son expression e f f a r é e . Ils les
mettaient dans des jarres et...
Je m ' a p e r ç u s soudain que ce n ' é t a i t pas moi qu'elle
regardait a i n s i , mais quelque chose par-dessus mon
épaule.
- Hrnmm?
Je me retournai, et je d é c o u v r i s la raison de sa sur-
prise. Un homme venait de p é n é t r e r dans la salle ; il
se tenait devant la p r e m i è r e v i t r i n e , à quelques pas de
nous. Je le reconnus a u s s i t ô t .
C ' é t a i t Ahmed, l ' é t r a n g e et silencieux É g y p t i e n à la
queue de cheval qui nous avait a c c u e i l l i s de f a ç o n
si peu a i m a b l e dans la p y r a m i d e . Il portait les
m ê m e s amples v ê t e m e n t s d e c o t o n blanc e t l e
m ê m e petit bandana rouge autour du cou. Et son
expression é t a i t t o u j o u r s aussi inamicale. Pour ne pas
dire c o l é r e u s e .
Il nous regarda tour à tour, puis fit un pas en avant.
- G a b r i e l , me souffla Sari, j ' ai l'impression que c'est
à nous q u ' i l en veut.
Sa m a i n se crispa sur m o n bras.
- F i c h o n s le camp ! ajouta-t-elle.
J ' h é s i t a i . Ne valait-il pas mieux commencer par le
saluer? M a i s quelque chose dans l'expression d é t e r -
m i n é e d ' A h m e d me persuada du contraire.
Tournant les talons, j ' e n t r a î n a i Sari à toute allure.
Par-dessus m o n é p a u l e , j e v i s q u ' A h m e d nous sui-
vait. Il nous l a n ç a d'une v o i x m e n a ç a n t e quelque
chose queje ne c o m p r i s pas.
- C o u r o n s ! s'exclama Sari.
J ' o b é i s et contournai d'abord une é n o r m e vitrine qui
contenait trois sarcophages, je fis des z i g z a g s entre
les sculptures et les é t a g è r e s garnies de v i e i l l e s pote-
ries. D e r r i è r e nous, on entendait A h m e d crier rageu-
sement :
- R e v e n e z ! Revenez !
Le claquement de ses semelles sur le marbre p o l i
r é s o n n a i t dans l'immense salle vide.
- Il va nous rattraper ! dis-je à Sari q u i me d e v a n ç a i t
de quelques pas.
- Il doit bien y avoir une sortie ! me r é p o n d i t - e l l e ,
hors d'haleine.
M a i s j e savais déjà q u ' e l l e se trompait. N o u s avions
presque atteint le fond de la salle. E n c o r e une statue
et un gigantesque s p h i n x , et... cul-de-sac ! Pas de
porte, pas d'issue. Devant nous se dressait un solide
mur de granit.
Je me retournai, imité par Sari. A h m e d arrivait sur
nous, une lueur de triomphe dans les yeux.
Nous étions coincés.
A h m e d s ' i m m o b i l i s a devant nous. Il haletait comme
un chien e s s o u f f l é et se tenait le c ô t é . Il devait avoir
une crampe.
Sari était pâle, vraiment effrayée. Nous avions le dos
au mur. Je déglutis, la gorge serrée. Q u ' a l l a i t - i l nous
faire?
- Pourquoi vous ê t e s - v o u s sauvés ? articula-t-il enfin
entre deux respirations bruyantes.
Nous ne trouvions rien à répondre.
- J'avais un message pour t o i , d i t - i l à Sari. D e l a p a r t
de ton père.
Il d é n o u a son foulard rouge et en essuya son front
couvert de sueur.
- Pourquoi vous ê t e s - v o u s sauvés? répéta-t-il.
- Un m-message ? b é g a y a Sari.
- O u i . V o u s me connaissez, tous les deux. N o u s nous
sommes déjà r e n c o n t r é s . Je ne comprends pas pour-
quoi vous vous ê t e s enfuis en m'apercevant.
- D é s o l é e , dit Sari en me donnant un petit coup de
coude. G a b r i e l é t a i t en train de me raconter des his-
toires horribles, c'est sa faute. Il m ' a fait peur, et
quand je vous ai vu arriver, je ne sais pas ce qui m ' a
pris...
- N o u s n'avions pas les i d é e s claires, balbutiai-je, à
la fois soulagé et e m b a r r a s s é .
- T o n p è r e m ' a e n v o y é vous chercher, reprit A h m e d
sans cesser de nous fixer de ses i n q u i é t a n t s yeux
noirs. M a i s je ne pensais pas q u ' i l me faudrait vous
poursuivre à travers tout le m u s é e . . .
Je me sentais de plus en plus r i d i c u l e , et j ' é t a i s s û r
que Sari partageait ma confusion.
- P a p a est r e n t r é à l ' h ô t e l ? interrogea-t-elle. Il a
t r o u v é la note de G a b r i e l ?
-Oui.
- Il est revenu de l ' h ô p i t a l d r ô l e m e n t vite ! s ' é t o n n a
Sari en jetant un coup d'oeil sur sa montre.
- O u i , r é p é t a A h m e d . Etmaintenant, allons-y. Je vais
vous reconduire à votre h ô t e l . Il vous y attend.
N o u s le s u i v î m e s en silence, marchant à quelques
pas d e r r i è r e l u i , et é c h a n g e a n t des regards penauds.
C o m m e nous avions é t é stupides !
Un instant plus tard, nous nous retrouvions sur le
trottoir grouillant de monde, assaillis par les coups
de k l a x o n . L e s voitures roulaient comme des escar-
gots en une file ininterrompue. Entre deux brusques
coups de frein, des chauffards se braillaient des
insultes, le p o i n g brandi par la p o r t i è r e .
A h m e d s'assura que nous é t i o n s p r è s de l u i et nous
p i l o t a parmi la foule.
- Hé ! attendez ! l u i dis-je. Vous vous trompez.
L ' h ô t e l est de l'autre côté.
Il se contenta de me jeter un regard par-dessus son
épaule.
- J ' a i garé ma voiture un peu plus l o i n .
- V o t r e voiture? s'étonna Sari. Mais l'hôtel n'est
q u ' à c i n q minutes ! N o u s pouvons t r è s bien y aller à
pied, G a b r i e l et m o i . Ce n'est pas la peine de nous
reconduire.
- Ça ne m'ennuie pas du tout, r é p o n d i t A h m e d en se
p l a ç a n t entre nous.
Il nous empoigna chacun par un bras pour nous o b l i -
ger à h â t e r le pas. Il nous fit traverser la me.
Je m ' a p p r ê t a i s à dire q u ' à p i e d nous serions a r r i v é s
depuis longtemps, quand A h m e d a n n o n ç a :
- N o u s y voilà.
Sa voiture était une vieille chose d é g l i n g u é e cou-
verte de p o u s s i è r e . Le s i è g e à c ô t é du chauffeur avait
les tripes à l'air. A h m e d nous ouvrit la p o r t i è r e
a r r i è r e et nous poussa sur la banquette.
— Ouille ! criai-je.
Le cuir de la banquette était brûlant.
— Le volant est t r è s chaud aussi, observa A h m e d en
bouclant sa ceinture de s é c u r i t é .
Il t â t a le volant à plusieurs reprises, des deux mains,
afin de s'habituer à la chaleur ; puis il tourna la c l é de
contact. L e moteur toussa. A u d e u x i è m e essai, l a
voiture d é m a r r a et se g l i s s a dans le flot de la c i r c u l a -
tion. I m m é d i a t e m e n t , A h m e d se mit à klaxonner
comme un fou et à injurier entre ses dents le v é h i c u l e
q u i nous p r é c é d a i t . N o u s avancions avec une l e n -
teur d é s e s p é r a n t e , nous i m m o b i l i s a n t à chaque
instant.
- Je me demande p o u r q u o i papa n'est pas venu nous
chercher, me murmura Sari tout en regardant la foule
à travers la vitre p o u s s i é r e u s e .
- Il a dit q u ' i l préférait vous attendre à l ' h ô t e l , r é p o n -
dit A h m e d depuis le s i è g e avant.
S o u d a i n , il tourna à droite de f a ç o n si brusque queje
me renversai à m o i t i é sur S a r i . En reprenant m o n
é q u i l i b r e , je vis que la voiture s'était e n g a g é e dans
une vaste avenue et prenait de la vitesse. Je compris
a u s s i t ô t que nous a l l i o n s dans la mauvaise direction,
nous éloignant de l ' h ô t e l .
- Heu... Ahmed, je crois que l'hôtel est derrière
nous, dis-je en montrant la vitre a r r i è r e du pouce.
- Tu dois te tromper, r é p o n d i t - i l doucement. N o u s
sommes presque a r r i v é s .
- N o n , je vous assure, insistai-je.
Il se trouve quej ' ai le sens de l'orientation. Papa et
maman affirment souvent q u ' i l s n'ont pas besoin de
consulter un plan quandje suis avec eux. Sari tourna
la tête vers m o i , perplexe. E l l e c o m m e n ç a i t à
s'inquiéter.
- D é t e n d e z - v o u s et profitez de la balade, nous sug-
g é r a A h m e d en nous jetant un coup d'oeil dans le
rétroviseur. Avez-vous a t t a c h é vos ceintures ? Autant
le faire tout de suite.
Il souriait de f a ç o n m é c a n i q u e , sans la moindre cha-
leur. S o n ton avait quelque chose de m e n a ç a n t .
- A h m e d , nous a l l o n s b e a u c o u p trop l o i n !
m'écriai-je.
J'avais peur, à p r é s e n t . Les b â t i m e n t s qui défilaient
par la fenêtre étaient plus e s p a c é s , plus décrépits.
Nous quittions la v i l l e .
- D é t e n d e z - v o u s ! r é p é t a - t - i l avec une impatience
croissante. Je sais o ù j e vais.
Je regardai Sari. E l l e paraissait tout aussi a n g o i s s é e
que m o i . N o u s venions de comprendre q u ' A h m e d
nous mentait depuis le d é b u t . Il ne nous ramenait pas
à l ' h ô t e l . Il nous emportait vers une d i r e c t i o n
inconnue.
Nous avions été k i d n a p p é s !
9

Voyant q u ' A h m e d nous observait toujours dans le


r é t r o v i s e u r , je fis semblant d'avoir du m a l à attacher
ma ceinture de s é c u r i t é . Tout en me d é b a t t a n t avec
les sangles, je me penchai vers Sari et l u i murmurai à
l'oreille:
— Au prochain arrêt. Tiens-toi prête.
E l l e parut d'abord ne pas comprendre; puis je vis
une lueur traverser son regard, et elle hocha imper-
ceptiblement la t ê t e .
N o u s é t i o n s tendus tous les deux, l ' œ i l r i v é sur la
p o i g n é e de la p o r t i è r e . La circulation ralentit,
A h m e d donna un brusque coup de frein.
- M a i n t e n a n t ! m'exclamai-je.
Je bondis surma p o r t i è r e et mejetai dans la rue. En
m ê m e temps que me parvenait le c r i de surprise
d ' A h m e d , je v i s que Sari en avait fait autant de son
c ô t é et qu'elle d é t a l a i t d é j à à toutes jambes. Je
m ' é l a n ç a i d e r r i è r e elle, ignorantle concert de coups
de klaxons qui retentissait autour de nous.
E l l e s'engagea dans une ruelle l a t é r a l e q u i se faufi-
lait entre deux r a n g é e s de maisons blanches. Je la
rejoignis. Nous n'avions pas é c h a n g é une parole, et
le bruit sourd de nos pas sur le p a v é me donnait une
impression d ' i r r é a l i t é . A u bout d'un moment, l a
ruelle d é b o u c h a comme par enchantement sur une
place de m a r c h é a n i m é e , p e u p l é e de marchands de
fruits et de légumes. Nous n'arrêtions pas de courir.
- T u crois q u ' i l nous suit? haleta S a r i .
Je j e t a i un coup d'oeil par-dessus mon é p a u l e .
— Je n'en ai pas l'impression, répondis-je.
M a i s j ' a v a i s t r è s peur. « F a i t e s q u ' i l ne nous ait pas
s u i v i s , priai-je en silence. S ' i l vous p l a î t , faites q u ' i l
ne nous rattrape pas ! »
Au bout d'une autre ruelle, une vaste avenue s'offrit
à nous. S u i v i de p r è s par Sari, je j o u a i des coudes
pour me perdre dans la foule.
Un instant plus tard, nous nous a r r ê t i o n s devant
l ' e n t r é e d'un grand magasin. Hors d'haleine, je me
penchai en avant, les mains sur les genoux, essayant
de reprendre ma respiration.
- N o u s l'avons s e m é , murmura Sari qui ne cessait de
jeter des regards inquiets dans la direction d ' o ù nous
é t i o n s venus.
— Ouais. Tout va bien, dis-je avec optimisme.
Je l u i souris, mais elle ne me rendit pas m o n sourire.
Son visage était blanc de frayeur. Ses yeux conti-
nuaient de scruter la foule.
- Tout va bien, r é p é t a i - j e d'une v o i x rassurante. Tout
va b i e n S a r i , n'aie pas peur.
- I l n'y a qu'un petit p r o b l è m e , objecta-t-elle e n
acceptant enfin de me regarder.
- H e i n ? Quel p r o b l è m e ?
- N o u s sommes perdus, G a b r i e l . C o m p l è t e m e n t
perdus.
Je sentis m o n estomac se nouer.
Je m ' e f f o r ç a i toutefois de m a î t r i s e r m o n angoisse.
De nous deux, Sari avait toujours été l'audacieuse, la
championne, et moi le petit froussard. Je n ' a l l a i s pas
laisser passer cette occasion de l u i montrer qui é t a i t
le champion, maintenant.
- Q u ' e s t - c e que tu racontes? dis-je. Il suffit de
demander à n'importe qui le chemin de l ' h ô t e l .
- M a i s nous ne parlons pas l'arabe! g é m i t - e l l e , au
bord des larmes.
- H e u . . . aucune importance, affirmai-je, d é s i n v o l t e .
Je suis s û r que quelqu'un...
- N o u s sommes perdus, r é p é t a - t - e l l e , m i s é r a b l e .
C'est alors que j ' e n t r e v i s la solution du p r o b l è m e
g a r é e le l o n g du trottoir. Un taxi !
- V i e n s ! m ' é c r i a i - j e en e n t r a î n a n t Sari par le bras.
Le chauffeur, un i n d i v i d u avec une grosse moustache
et portant un petit bonnet gris, se retourna d'un air
surpris en nous voyant nous installer sur la banquette
arrière.
- L ' h ô t e l central! ordonnai-je de mon ton le plus
blasé.
Le chauffeur me regarda, d é c o n c e r t é . Il ne paraissait
pas comprendre.
- V o u l e z - v o u s nous conduire à l ' h ô t e l central du
C a i r e , s ' i l vous p l a î t ? articulai-je lentement et claire-
ment.
Le chauffeur rejeta sa t ê t e en a r r i è r e , ouvrit tout
grand la bouche et é c l a t a d'un rire sonore.
10

Le chauffeur riait tellement q u ' i l en pleurait.


Sari me serra le bras.
- Il travaille pour A h m e d , me chuchota-t-elle. N o u s
sommes t o m b é s dans un p i è g e !
M o n sang se g l a ç a dans mes veines. Impossible !
E l l e devait se tromper. Ne sachant plus que penser, je
saisis la p o i g n é e de la p o r t i è r e , p r ê t à bondir dans la
rue ; mais le chauffeur me fit signe d ' a r r ê t e r .
- H ô t e l du Caire ? demanda-t-il en essuyant ses yeux
du revers de la m a i n . H ô t e l central du C a i r e ?
Il montra quelque chose à travers la vitre. C ' é t a i t
notre h ô t e l . Juste de l'autre c ô t é de la rue. A quel-
ques dizaines de m è t r e s !
Le rire le secoua de nouveau.
- M e r c i ! criai-je s è c h e m e n t en descendant du taxi.
Sari sortit d e r r i è r e m o i , la face hilare.
- Ça n'a rien de d r ô l e , marmonnai-je.
Le chauffeur nous regardait toujours avec un large
sourire.
- A l l e z , viens, ne fais pas cette t ê t e , me dit Sari. Il
faut tout raconter à papa.
M a i s à notre é t o n n e m e n t , la chambre d ' h ô t e l était
vide. M o n message à Oncle B e n se trouvait toujours
sur le bureau. R i e n n'avait é t é t o u c h é ou d é p l a c é .
- Il n'est pas revenu, observa Sari. Je m'en doutais.
A h m e d nous a menti depuis le d é b u t .
E l l e froissa m o n message et lejeta dans la corbeille à
papier. Je me laissai tomber sur le c a n a p é avec un
soupir.
- J e me demande ce qui se passe, dis-je. Je n'y
comprends rien.
La porte s'ouvrit tout à coup, nous faisant sursauter
tous les deux.
- Papa ! s ' é c r i a Sari en courant embrasser O n c l e
Ben.
J ' é t a i s bien content que ce soit l u i p l u t ô t q u ' A h m e d .
Il prit sa fille par la taille et la pilota vers le c a n a p é .
Son visage avait une expression un peu h é b é t é e ,
absente.
- Papa, c o m m e n ç a Sari, c'est bizarre, mais...
- B i z a r r e , en effet, marmonna-t-il en secouant la
t ê t e . Deux de mes meilleurs ouvriers...
- O h ! j ' a v a i s o u b l i é . Comment v o n t - i l s ? l'interro-
gea Sari.
Oncle B e n s'affala dans un fauteuil. Son regard
m'effleura sans me voir.
- P l u t ô t m a l , r é p o n d i t - i l . Ils sont tous les deux., en
é t a t de choc. Je suppose que c'est l'expression qui
convient.
- Ils ont é t é victimes d'un accident ? demandai-je.
Dans la pyramide ?
—Je n'en sais rien. Ils ont perdu la parole. Je crois
que quelqu'un - ou quelque chose - leur a fait peur.
Tellement peur q u ' i l s en sont devenus muets. L e s
m é d e c i n s semblent d é p a s s é s . Ils disent que...
- P a p a ! l'interrompit Sari. A h m e d a e s s a y é de nous
kidnapper !
- Q u o i ? Q u e l A h m e d ? Qu'est-ce que t u racontes?
Il fronça les sourcils, d é c o n c e r t é .
— A h m e d . Le type de la pyramide, expliqua Sari.
A v e c une queue de cheval et un petit foulard rouge.
C e l u i qui est tout en blanc, et q u i a toujours un carnet
de croquis à la m a i n .
— Il est venu nous chercher au m u s é e , dis-je. Il p r é -
tendait que tu l'avais e n v o y é .
O n c l e B e n bondit sur ses pieds.
— L e m u s é e ? Qu'est-ce que vous f a b r i q u i e z a u
m u s é e ? Je vous avais d é f e n d u . . .
— Papa, nous v o u l i o n s seulement nous d i s t r a i r e ,
intervint S a r i d'une v o i x e n j ô l e u s e , tout en l u i cares-
sant l ' é p a u l e pour l'amadouer. Il n ' y apas de m a l à
ça. G a b r i e l avait envie de v o i r des momies, alors
nous y sommes a l l é s . Et cet A h m e d a i n s i s t é pour
nous ramener à l ' h ô t e l en voiture. Il disait que tu
nous y attendais.
— M a i s il roulait dans la mauvaise direction, poursui-
vis-je. A l o r s , nous avons s a u t é de la voiture et nous
nous sommes s a u v é s en courant.
— Ahmed? Ahmed?
Oncle B e n r é p é t a i t le nom comme s ' i l avait du mal à
en croire ses oreilles.
— M a i s il avait d'excellentes r é f é r e n c e s , murmura-
t - i l enfin. C'est u n cryptographe. I l é t u d i e l ' é c r i t u r e
é g y p t i e n n e . Il s ' i n t é r e s s e surtout aux inscriptions
murales que nous d é c o u v r o n s .
— A l o r s , pourquoi est-il venu nous chercher ? deman-
dai-je.
— Et où v o u l a i t - i l nous emmener? ajouta S a r i .
— Je n'en ai pas la moindre idée. Mais j ' a i bien
l'intention de le découvrir !
O n c l e B e n serra sa fille contre l u i et reprit :
— Q u e l m y s t è r e ! Il ne vous a pas fait de mal ?
— N o n , le rassurai-je. Tout va bien.
Il se dirigea vers la fenêtre, l'air p r é o c c u p é .
— Il faut que je retourne à la p y r a m i d e , nous
annonça-t-il. J'ai donné c o n g é à mes ouvriers pour
aujourd'hui. M a i s je dois savoir ce qui se passe.
U n nuage masqua s o u d a i n l e s o l e i l . L a p i è c e
s'assombrit.
- J e vais vous commander à d î n e r à la r é c e p t i o n ,
reprit O n c l e B e n . V o u s attendrez sagement mon
retour.
— N o n ! c r i a Sari. Tu ne peux pas nous laisser i c i !
— Tu ne p r é f è r e s pas q u ' o n t'accompagne? hasar-
dai-je.
Il nous observa tour à tour et secoua la t ê t e .
- T r o p dangereux. Tant queje n'aurai pas d é c o u v e r t
ce qui est a r r i v é à mes deux ouvriers, l à - b a s . . .
— M a i s , Papa, et si A h m e d revenait nous chercher?
s ' é t r a n g l a Sari, blanche de frayeur.
Oncle Ben fronça les sourcils.
— Ahmed, grogna-t-il. A h m e d .
-Papa, s ' i l te p l a î t ! supplia Sari.
Il finit par capituler.
— B o n , d'accord. Je crois que vous avez raison. V o u s
allez venir avec m o i . M a i s vous devez me promettre
dene pas vous é l o i g n e r ! d i t - i l en agitant l ' i n d e x sous
le nez de S a r i . P l u s de balades intempestives ! P l u s
de farces d'un g o û t douteux !
M o n oncle se d é v o i l a i t à mes yeux sous un n o u v e l
aspect. B i e n q u ' i l fût un savant r é p u t é , il avait tou-
jours été le plaisantin de la famille. Et voilà q u ' i l
paraissait t r è s s é r i e u x , tout à coup. Et surtout d r ô l e -
ment inquiet.
A p r è s avoir a v a l é un s a n d w i c h dans le restaurant de
l ' h ô t e l nous p a r t î m e s pour G i z e h .
La pyramide se découpa b i e n t ô t sur l'horizon et
parut devenir de plus en plus massive à notre
approche. Je me rappelai m o n é m o t i o n admirative en
la voyant pour la p r e m i è r e fois, quelques jours aupa-
ravant. A p r é s e n t , j ' é p r o u v a i s plutôt un é t r a n g e
malaise.
Oncle B e n gara la voiture à l'emplacement habituel,
p r è s de la petite e n t r é e rectangulaire s i t u é e d e r r i è r e
l'édifice.
Puis il s'en a l l a fouiller dans le coffre du v é h i c u l e et
nous tendit, à Sari et à m o i , un minuscule b o î t i e r
noir.
- C'est un appareil de reconnaissance, nous e x p l i -
qua-t-il. A c c r o c h e z - l e à votre ceinture. Q u a n d vous
appuyez sur ce bouton, l'appareil envoie des signaux
é l e c t r o n i q u e s à celui queje porte sur m o i , ce qui me
permet de r e p é r e r l'endroit où vous ê t e s . B i e n sûr, je
ne m'attends pas à ce que vous l ' u t i l i s i e z puisque
vous ne devez pas vous é l o i g n e r . M a i s avec vous, on
ne sait jamais...
Il nous remit é g a l e m e n t à chacun une torche é l e c -
trique, comme la d e r n i è r e fois.
- Soyez prudents, recommanda-t-il. É c l a i r e z tou-
jours le sol droit devant vous, à un m è t r e environ de
vos pieds.
- On sait, Papa, on sait, dit Sari. On a d é j à fait ça, tu
te souviens ?
- Contente-toi de suivre mes instructions ! ordonna-
t - i l s è c h e m e n t avant de s'engouffrer dans les t é -
n è b r e s de la pyramide.
Quelques minutes plus tard, nous descendions de
nouveau avec p r é c a u t i o n l ' é c h e l l e de corde et nous
nous engagions dans la galerie. Oncle B e n menait la
marche, le halo de sa torche dansant dans le noir. Sari
l u i e m b o î t a i t le pas, et je suivais quelques m è t r e s
d e r r i è r e . En chemin, je v é r i f i a i à tout hasard que la
petite m a i n de m o m i e - m o n porte-bonheur - était
bien dans ma poche.
La galerie me semblait plus é t r o i t e et plus oppres-
sante que jamais. Question d'humeur, je suppose.
Quelque chose me frôla le visage. Je tressaillis et
m ' a r r ê t a i pour é c l a i r e r la voûte. Au-dessus de ma
t ê t e s ' é t e n d a i t tout un r é s e a u detoiles d ' a r a i g n é e . Je
me fis le plus petit possible pour l ' é v i t e r et poursui-
v i s m o n chemin.
La galerie obliquait à gauche, puis a m o r ç a i t sa pente
raide j u s q u ' à l'endroit où elle se d i v i s a i t en deux.
O n c l e B e n emprunta le tunnel à droite. Sari l u i dit
quelque chose queje ne saisis pas, car i l s avaient pris
plusieurs m è t r e s d'avance sur m o i . Je m ' é t a i s a r r ê t é
de nouveau pour é c l a i r e r ma chaussure gauche. Le
lacet venait de se d é f a i r e .
— O h , non, fulminai-je. Pas encore !
Je me baissai pour le rattacher, posant ma lampe sur
le s o l .
— Hé ! criai-je, attendez-moi !
M a i s ils é t a i e n t en train de bavarder avec animation à
propos de je ne sais trop quoi et i l s ne me p r ê t è r e n t
pas attention.
L ' é c h o de leurs v o i x me parvenait sans quejepuisse
comprendre leurs paroles.
Je nouai m o n lacet en toute h â t e , empoignai ma
lampe et me relevai.
- Hé ! attendez !
Où é t a i e n t - i l s p a s s é s ? Je ne les entendais plus.
« Ça ne va pas recommencer ! » me dis-je.
- H é é é é é é ! braillai-je. Attendez-moi !
M o n cri se r é p e r c u t a dans toute la galerie. Pas de
réponse.
Ça n'arrivait d é c i d é m e n t q u ' à m o i !
Je me rendis compte que j ' é p r o u v a i s plus de c o l è r e
que de peur. O n c l e B e n allait me le payer ! Il avait fait
tout un plat pour nous obliger à rester ensemble, et
v o i l à q u ' i l m'abandonnait dans cette maudite galerie
sans m ê m e se soucier de jeter un regard d e r r i è r e l u i !
11

Je me remis à marcher à toute allure, le regard f i x é


sur le faisceau de ma lampe. La galerie v i r a i t brus-
quement à droite, la pente devenait de plus en plus
raide. L ' a i r t i è d e c o m m e n ç a i t à d é g a g e r l'odeur
familière de m o i s i .
- Oncle B e n ! appelai-je à tout hasard. Sari !
Ils ne devaient pas être bien loin. Je ne m ' é t a i s arrêté
que le temps de lacer ma chaussure, sans doute
m'attendaient-ils au prochain tournant.
Un l é g e r bruit me fit tendre l ' o r e i l l e . N o n , rien. V o i l à
que mon imagination me jouait des tours.
Des tours? U n e i d é e lumineuse me traversa soudain
l'esprit. Et s ' i l s'agissait d'une autre de leurs p l a i -
santeries? S ' i l s se cachaient dans un renfoncement,
guettant ma r é a c t i o n ?
M a i s la futilité de m o n raisonnement m ' a p p a r u t t r è s
vite. O n c l e B e n n'avait pas l'humeur à la plaisante-
rie, aujourd'hui. Il paraissait bien trop p r é o c c u p é par
la soudaine maladie de ses deux ouvriers. Trop
inquiet à propos de ce que nous venions de l u i dire
sur Ahmed.
Tout en poursuivant mon c h e m i n , j ' e f f l e u r a i l'appa-
reil de reconnaissance a c c r o c h é à ma ceinture. F a l -
l a i t - i l appuyer sur le bouton? Je d é c i d a i que non.
Sari ne manquerait pas de se moquer de m o i , et
d'aller raconter à tout le monde que j ' a v a i s a p p e l é au
secours deux minutes à peine a p r è s ê t r e e n t r é dans la
pyramide.
- Sari? O n c l e B e n ?
Pas d ' é c h o . L e s parois de la galerie semblaient se
refermer sur m o i . Dans un halo de l u m i è r e diffus et
j a u n â t r e , je découvris qu'elles étaient sillonnées de
longues fissures.
- Hé ! vous autres ! criai-je. Où ê t e s - v o u s ?
Je dus m ' a r r ê t e r brusquement parce que la galerie
se d i v i s a i t de nouveau en deux. Saisi d'angoisse,
j ' e x a m i n a i les deux ouvertures. Laquelle avaient-ils
choisie ?
Je me p r é c i p i t a i dans le tunnel de gauche en criant
leur nom. Pas de r é p o n s e . Je rebroussai c h e m i n et
p é n é t r a i dans c e l u i de droite. Il é t a i t plus large, plus
haut de plafond.
Des centaines de tunnels, avait dit Oncle B e n . Un
véritable labyrinthe.
M'interdisant d'y penser, j ' a v a n ç a i de quelques pas
et les appelai encore. C'est alors que j'entendis q u e l -
que chose. Des v o i x ? Je m ' i m m o b i l i s a i . Le silence
était tel à p r é s e n t queje pouvais presque percevoir
les battements de mon c œ u r . P u i s le m ê m e son me
parvint de nouveau.
Un d r ô l e de chuintement, comme un chant d'insecte.
Pas une v o i x humaine.
- O n c l e Ben? Sari?
La peur ne me quittait plus. Je r é s o l u s de faire taire
m o n orgueil et d'actionner m o n appareil de
reconnaissance.
M a i s au moment où j ' a l l a i s presser le bouton, un
autre bruit a r r ê t a m o n geste. L e chuintement
d'insecte avait cédé l a place à u n craquement.
Je tendis l ' o r e i l l e . Le craquement devenait de plus en
plus sonore. Il se produisait juste à l'endroit o ù j e me
trouvais.
Je braquai ma lampe sur mes chaussures, et d é c o u -
v r i s avec s t u p é f a c t i o n que le sol de la v i e i l l e galerie
é t a i t entrain de se fendre sous mes pieds. Au m ê m e
instant, le bruit explosa l i t t é r a l e m e n t , m'enveloppa
de toutes parts.
Je n'eus m ê m e pas le temps de r é a g i r . La fissure
b é a n t e m'attira comme un aimant et je disparus dans
un trou profond.
J'ouvris la bouche pour hurler, aucun son n'en sortit.
M e s mains t e n t è r e n t de se raccrocher à quelque
chose, mais ne battirent que le v i d e . Je fermai les
yeux et me laissai tomber, tomber interminablement
dans le noir.
12

Ma lampe heurta le sol avec fracas.


P u i s ce fut mon tour. Un choc violent.
J'avais atterri sur le c ô t é . U n e douleur intense me tra-
versa le corps etje v i s un é c l a i r rouge. Je crois que la
force de l'impact me fit perdre connaissance un court
instant.
J'ouvris les yeux dans une e s p è c e d é b r o u i l l a r d . M o n
é p a u l e me faisait p a r t i c u l i è r e m e n t mal. Je la palpai
avec p r é c a u t i o n , puis bougeai le bras. R i e n de c a s s é .
Je m'assis, et le b r o u i l l a r d c o m m e n ç a à se dissiper.
Où donc é t a i s - j e ? U n e odeur rance assaillit mes
narines. U n e odeur de pourriture et de mort.
Ma torche é l e c t r i q u e gisait p r è s de m o i . Je suivis du
regard son faisceau l u m i n e u x et poussai un c r i .
E l l e é c l a i r a i t une main humaine, contre un mur. Une
m a i n qui pendait au bout d'un bras tout raide.
Je saisis la torche en tremblant et la braquai sur cette
apparition.
C ' é t a i t une momie.
Debout, c a l é e contre une paroi de granit. Un visage
sans yeux, sans bouche, e n v e l o p p é de bandelettes.
E l l e semblait n é a n m o i n s m'observer, tendue, guet-
tant ma r é a c t i o n .
13

Une momie !
La l u m i è r e v a c i l l a i t sur sa face impassible. Je me
contentai d ' é c a r q u i l l e r les yeux, bouche b é e , f i g é de
peur et de surprise, incapable de me lever. Le bruit
s a c c a d é de ma respiration montait à mes oreilles.
La momie continuait de me regarder sans me v o i r .
Que faisait-elle p l a n t é e là, les bras pendants comme
des piquets ? L e s anciens É g y p t i e n s ne laissaient pas
leurs momies au g a r d e - à - v o u s .
De toute é v i d e n c e , elle n ' a l l a i t pas se mettre à b o u -
ger et me sauter dessus. Je me d é t e n d i s un peu.
- D u calme, G a b r i e l , dis-je à v o i x haute pour me
rassurer.
Ces trois mots m ' a r r a c h è r e n t une quinte de toux.
L ' a i r é t a i t tellement suffocant ! Grognant de douleur
parce que m o n é p a u l e me l a n ç a i t toujours, je me
remis debout tant bien que m a l et promenai ma
lampe autour de m o i .
Je me trouvais dans une chambre immense et haute
de plafond. Beaucoup plus grande que la chambre où
travaillaient O n c l e B e n et ses ouvriers. Et beaucoup
plus e n c o m b r é e .
-Oooh...
Une exclamation étouffée s ' é c h a p p a de mes lèvres
tandis que le p â l e halo de ma lampe me r é v é l a i t un
s t u p é f i a n t spectacle. Des silhouettes obscures, enve-
l o p p é e s de bandelettes, m'entouraient de partout. La
chambre é t a i t p e u p l é e de m o m i e s ! Leurs ombres
semblaient attentives à mes moindres mouvements.
R é p r i m a n t u n frisson, j e reculai d'un pas. M a lampe
parcourut l ' é t r a n g e d é c o r , dansant sur des visages
b a n d é s , des bras, des troncs, des jambes...
Il y avait des momies a d o s s é e s au m u r ; des momies
c o u c h é e s sur des plaques de pierre, les bras c r o i s é s
sur la poitrine ; des m o m i e s dans des positions
bizarres, r e c r o q u e v i l l é e s sur e l l e s - m ê m e s ou dres-
s é e s de toute leur hauteur, les bras tendus en avant
comme des monstres de Frankenstein.
Je pivotai lentement sur place, effectuant un tour
complet pour suivre le halo de ma lampe, et je me
rendis compte que ma chute m'avait fait atterrir au
centre de la chambre.
Je vis au passage une r a n g é e de sarcophages ouverts,
alignés contre une paroi. D e r r i è r e m o i , je distinguai
sur une longue table tout un d é p l o i e m e n t de m a t é -
riel : de curieux instruments m é t a l l i q u e s , des piles de
linge blanc, de gigantesques pots etjarres d'argile.
« D u calme, G a b r i e l , du calme. Respire l e n t e m e n t . »
Je me d i r i g e a i vers la table d'un pas h é s i t a n t et exa-
minai une haute p i l e de l i n g e : c ' é t a i t de la toile de
l i n , cette é t o f f e l é g è r e q u ' o n d é c o u p a i t en bande-
lettes pour en envelopper les momies.
Rassemblant m o n courage, je me penchai ensuite sur
quelques instruments, sans y toucher. Des instru-
ments de m o m i f i c a t i o n , p i n c e s , crochets, lames
aiguisées.
Je rebroussai chemin à toute vitesse. A ce moment,
ma lampe é c l a i r a au l o i n un grand rectangle aux
reflets luisants, s u r l e s o l . I n t r i g u é , j e d é c i d a i d'aller
v o i r ça de plus p r è s . P o u r m ' e n approcher, je dus
enjamber deux momies c o u c h é e s sur le dos, non sans
r é p r i m e r un petit frisson.
Le rectangle é t a i t une cuve presque aussi vaste
qu'une p i s c i n e . Je me penchai par-dessus b o r d . E l l e
était remplie d'un liquide é p a i s et gluant, de la
consistance du goudron.
É t a i t - c e une cuve de natron? J'avais lu quelque part
que les anciens É g y p t i e n s plongeaient les corps de
leurs morts dans un bain de natron, ou carbonate de
sodium, pendant quarante j ours avant de les embau-
mer. Sans doute ce natron a v a i t - i l servi à la fabrica-
tion des m o m i e s qui semblaient r ô d e r silencieuse-
ment dans les parages...
Mais comment pouvait-il être mou après quatre m i l l e
ans?
Une onde g l a c i a l e me parcourut soudain.
Pourquoi tout ce qui se trouvait dans cette chambre
- les instruments, les momies, le linge - é t a i t - i l si
bien c o n s e r v é ?
J i i pourquoi ces m o m i e s avaieni-enes eie aoanuon-
n é e s de la sorte, é p a r p i l l é e s ça et là dans des posi-
tions si é t r a n g e s ?
Je compris que je venais de faire une incroyable
d é c o u v e r t e . En traversant le plafond, j ' é t a i s t o m b é
par hasard dans une chambre s e c r è t e - u n atelier
f u n é r a i r e — où les anciens Egyptiens transformaient
les corps des d é f u n t s en momies.
U n e fois de plus, l'odeur acre flottant dans l'atmo-
s p h è r e me prit à la gorge, et je dus retenir ma respira-
t i o n pour ne pas suffoquer. U n e odeur de vieux
cadavres, e n f e r m é e entre ces murs depuis des s i è c l e s
et des siècles.
I l m e fallait absolument p r é v e n i r O n c l e B e n .
D ' a b o r d pour l u i montrer m a s t u p é f i a n t e trouvaille,
et ensuite parce que je n'avais pas envie de rester
seul dans cet endroit lugubre une minute de plus. Je
saisis le petit appareil de reconnaissance a c c r o c h é à
ma ceinture et l ' e x a m i n a i à la lueur de ma lampe. Je
n'avais q u ' à appuyer sur le bouton, et je verrais
O n c l e B e n et Sari arriver en courant...
- O h ! non !
J'en aurais p l e u r é de dépit. L'appareil était cassé,
b r i s é , inutilisable. J'avais dû l ' é c r a s e r dans ma chute.
Le bouton ne fonctionnait plus.
Personne ne viendrait à m o n secours.
J ' é t a i s bel et bien seul au m i l i e u des momies qui peu-
plaient les t é n è b r e s .
H

Je jetai au l o i n l'appareil qui, d é s o r m a i s , ne me ser-


virait plus à rien.
La torche é l e c t r i q u e tremblait dans ma m a i n .
Tout ce qui m'entourait semblait se refermer sur m o i .
L e s parois de la chambre. Le plafond. L ' o b s c u r i t é .
M ê m e les momies se rapprochaient.
Hein? me dis-je.
Je reculai d'un pas, puis d'un autre. J ' é t r e i g n a i s la
lampe si fort quej'en avais m a l aux doigts. Le fais-
ceau lumineux parcourut les silhouettes sans visage.
E l l e s ne bougeaient pas. B i e n s û r que non.
L ' o d e u r était de plus en plus fétide, de plus en plus
tenace. E l l e m'emplissait le nez, la bouche. Je p o u -
vais m ê m e la g o û t e r , cette odeur de mort et de
d é c o m p o s i t i o n . J'en avais la n a u s é e .
Que faire?
Je devais absolument sortir d ' i c i , retrouver O n c l e
Ben.
— Au secours ! criai-je à tout hasard.
M a v o i x é t a i t faible, comme assourdie par l a moiteur
de l'air vicié.
— Au secours! V o u s m'entendez?
Un peu plus sonore, cette fois. C o i n ç a n t la lampe
sous mon bras, je m i s mes mains en coupe autour de
ma bouche et b r a i l l a i dans ce m é g a p h o n e i m p r o v i s é :
—Au secours! Est-ce que quelqu 'un m 'entend?
P u i s j e tendis l ' o r e i l l e , guettant d é s e s p é r é m e n t une
r é p o n s e . S i l e n c e . Que faisaient donc O n c l e B e n et
S a r i ? Etaient-ils en train de me chercher? Pourquoi
ne m'entendaient-ils pas?
—A l'aide ! S'il vous plaît, quelqu'un ! Aidez-moi!
La panique m'envahissait à p r é s e n t , me serrant la
poitrine comme dans un é t a u . La t ê t e l e v é e vers le
trou du plafond à travers lequel j ' é t a i s t o m b é , je
m ' é p o u m o n a i de plus belle:
— Au secours ! A l'aide !
M e s efforts se r é v é l è r e n t inutiles.
Je reculai de quelques pas. Q u e l q u e chose craqua
sous ma semelle ; quelque chose qui me parut b o u -
ger. Je poussai un cri p e r ç a n t et bondis sur le côté. La
chose parut s ' é l o i g n e r en frétillant, ce q u i me soula-
gea plus ou m o i n s .
A u m ê m e instant, j e sentis u n f r ô l e m e n t contre m a
cheville.
N o u v e a u cri de frayeur, nouveau b o n d . Cette fois, la
torche é l e c t r i q u e m ' é c h a p p a et tomba à terre avec
fracas. L a l u m i è r e s ' é t e i g n i t .
Les frôlements se succédèrent. Cela ressemblait plu-
t ô t aune s é r i e de grattouillis. Je donnai un coup de
pied en arrière pour m'en débarrasser, en vain.
J'entendais à p r é s e n t des bruissements sournois
autour de mes tennis, on aurait cru qu'une foule de
c r é a t u r e s s'activaient f i é v r e u s e m e n t à mes pieds.
Que pouvaient-elles ê t r e ?
Je me baissai, cherchant ma lampe à t â t o n s dans les
ténèbres.
- Aaahhhh !
J'eus soudain l'impression que tout le sol s'animait,
parcouru d'une onde grouillante. H o r r i f i é , je saisisla
lampe et me relevai. Ma m a i n tremblait tellement
que je ne parvins pas à la rallumer tout de suite.
J ' é t a i s o b l i g é de sautiller, de danser sur place pour
fuir le contact f r é m i s s a n t des c r é a t u r e s qui ne ces-
saient d'aller et v e n i r entre mes jambes.
L a l u m i è r e j a i l l i t enfin. L e c œ u r battant, j e braquai
son rayonj a u n â t r e sur le s o l . E t j e f a i l l i s tourner de
l'œil.
Des scorpions ! J'avais m a r c h é au beau m i l i e u d'une
a r m é e de scorpions.
— Aaahhh, au secours...
J'eus du m a l à r e c o n n a î t r e ma v o i x . E l l e était rauque,
inaudible.
L e s scorpions semblaient la proie d'une agitation
f r é n é t i q u e . La queue d r e s s é e , comme p r ê t s à l'at-
taque, ouvrant et refermant leurs pinces dures, i l s se
bousculaient, g r i m p a i e n t les uns sur les autres,
retombaient. C ' é t a i t un terrifiant spectacle.
A la lueur de la torche, plusieurs r e m a r q u è r e n t tout à
coup ma présence. Ils foncèrent aussitôt sur moi,
pointant leur dard venimeux vers l'ourlet de mon
jean.
- A a a h h h ! F i c h e z le camp !
E n reculant pour leur é c h a p p e r , j e t r é b u c h a i .
Je perdis l ' é q u i l i b r e , m o n corps bascula en a r r i è r e .
M e s bras fendirent l ' a i r , une image fulgurante me
traversa l'esprit : je me voyais d é j à r e n v e r s é à terre,
recouvert de scorpions, c r i b l é de p i q û r e s mortelles.
—Nooooon!
M a i s juste à ce m o m e n t - l à . . .
15

D e u x mains m ' a g r i p p è r e n t .
« Ç a doit ê t r e une m o m i e ! » pensai-je.
J ' é t a i s p a r a l y s é par la peur.
L e s mains qui me retenaient fermement me t i r è r e n t à
l ' é c a r t des scorpions m e n a ç a n t s . Je n'arrivai plus à
penser ni à respirer. M a i s je parvins à faire volte-
face.
- Sari !
E l l e m ' e n t r a î n a quelques mètres plus l o i n et me
lâcha enfin.
— Sari ! Mais ccc-comment... ?
— Je viens de te sauver la v i e une fois de plus, dit-
elle. D é c i d é m e n t , tu as de la chance. B r r r . . . ces bes-
tioles sont terrifiantes !
- Ne m ' e n parle pas ! J ' a i cm ma d e r n i è r e heure
arrivée !
Je sentais encore le f r ô l e m e n t des hideuses c r é a t u r e s
contre mes c h e v i l l e s . C'est une sensation que je
n'oublierai jamais.
- Qu'est-ce que tu fabriques i c i ? me demanda Sari
d'un ton impatient, comme si elle grondait un petit
g a r ç o n . Papa et m o i te cherchions partout !
- Q u o i ? m'indignai-je. D i s p l u t ô t que vous m'avez
l a i s s é tomber comme une v i e i l l e chaussette. Je n'ai
pas c e s s é de vous appeler! Et t o i , par où es-tu
passée ?
- Par là, bien sûr.
Du faisceau de sa lampe, elle me montra au l o i n
l'ouverture d'une galerie queje n'avais pas remar-
q u é e , dans un recoin de la chambre. P u i s elle me
révéla :
- F i g u r e - t o i que je ne sais plus où est p a p a !
Incroyable, non? Il a dû s ' a r r ê t e r un instant pour
examiner quelque chose, je suppose, etje m ' e n suis
a p e r ç u e trop tard. Quandj ' ai f i n i par rebrousser che-
m i n , il avait disparu. E t p u i s j ' ai vu de l a l u m i è r e par
i c i . J'ai cru que c'était l u i .
Tout en essuyant du revers de la m a i n mon front c o u -
vert de sueur, je soupirai :
- A l o r s , tu t'es perdue aussi !
- N o n , G a b r i e l , c'esttoi qui t'es perdu ! me r é p o n d i t -
elle avec une mauvaise foi qui me coupa les bras.
C o m m e n t as-tu pu nous faire ça ? Papa et m o i é t i o n s
morts d ' i n q u i é t u d e .
- M a i s j ' a i b r a i l l é votre n o m pendant des heures!
P o u r q u o i ne r é p o n d i e z - v o u s pas?
- N o u s ne t'entendions pas, c'est tout.
Je n'aimais pas cette f a ç o n q u ' e l l e avait de me regar-
der comme si j ' é t a i s un pauvre c r é t i n sans cervelle.
- N o u s é t i o n s p l o n g é s dans notre conversation,
reprit-elle, et nous pensions que tu nous suivais.
M a i s lorsque nous nous sommes r e t o u r n é s , plus de
Gabriel !
E l l e secoua la t ê t e et ajouta :
- Q u e l l e j o u r n é e ! Tu savais pourtant que nous
ne devions pas nous é l o i g n e r les uns des autres. Et
papa qui va nous piquer une c o l è r e à cause de t o i ,
maintenant...
Je c o m m e n ç a i s à v o i r clair dans sonjeu. Ma parole,
elle se moquait de m o i .
- Ça suffit, S a r i . A r r ê t e ton cirque, je ne marche pas.
Et ton p è r e ne sera pas furieux quand il verra ce que
j ' ai d é c o u v e r t . Regarde!
Je p r o m e n a i ma lampe sur quelques m o m i e s
r e c r o q u e v i l l é e s ça et là, puis sur la cuve à natron
et la r a n g é e de sarcophages. Sari en resta bouche
ouverte.
- D o u x J é s u s . . . murmura-t-elle.
- O u i , comme tu dis ! La chambre est pleine de
momies. Il y a aussi des tas d'instruments c h i r u r g i -
caux sur une table, et du linge, enfin tout le m a t é r i e l
n é c e s s a i r e à la momification. Et en parfait état de
conservation !
M o n moral remontait à vue d'oeil.
- Et c'est m o i qui ai t r o u v é tout ça, conclus-je.
- C ' é t a i t un atelier f u n é r a i r e ! observa Sari en bala-
dant à son tour sa lampe d'une m o m i e à l'autre.
Pourquoi certaines d'entre elles sont-elles debout
comme ça ?
Je haussai les é p a u l e s .
- Je n'en sais rien. Ça me d é p a s s e .
E l l e alla examiner les piles de l i n g e soigneusement
plié.
- G a b r i e l , c'est é t o n n a n t !
- O u i ! Stupéfiant ! Et si je ne m ' é t a i s pas arrêté pour
lacer ma chaussure, je n'aurais rien d é c o u v e r t .
Sari m'adressa un sourire é p a n o u i .
- Tu vas devenir célèbre, dit-elle. G r â c e à moi, qui
t'ai sauvé la vie.
- Sari... c o m m e n ç a i - j e .
M a i s elle m'avait déjà tourné le dos et admirait une
des momies au g a r d e - à - v o u s .
- Il faut vraiment que papa v o i e ça ! s'exclama-t-elle
avec une excitation soudaine.
- O u i ! A p p e l o n s - l e tout de suite !
- L e s gens é t a i e n t si petits, p o u r s u i v i t - e l l e , ignorant
m o n intervention. Regarde, je suis plus grande que
celle-là...
- Sari, sers-toi de ton appareil de reconnaissance !
- B e u r k ! Il y a des insectes q u i courent sur ses ban-
delettes, observa-t-elle avec une grimace. É c œ u r a n t !
Je b o u i l l a i s d'impatience.
- Sari, dépêche-toi ! Appelle Oncle Ben !
Je tendis la m a i n vers l'appareil a c c r o c h é à sa c e i n -
ture, mais elle m ' e s q u i v a d'un mouvement preste et
me demanda, l'air s o u p ç o n n e u x :
- Pourquoi ne te sers-tu pas du t i e n ?
- I m p o s s i b l e ! r é t o r q u a i - j e J e l ' a i c a s s é e n tombant
dessus, tout à l'heure.
- J'aurais dû m'en douter ! fit-elle en levant les yeux
au c i e l . On ne peut rien te confier.
E l l e accepta enfin de d é c r o c h e r son appareil et
appuya sur le bouton à deux reprises, pour plus de
s û r e t é . Puis elle le remit à sa place. N o u s n'avions
plus q u ' à attendre q u ' O n c l e B e n r e p è r e les signaux
et vienne nous rejoindre.
- Il ne devrait pas tarder, dit Sari tout en surveillant
la galerie du c o i n de l ' œ i l .
E l l e ne se trompait g u è r e . Au bout de quelques
secondes, on entendit quelqu'un approcher.
- P a p a ! s'écria Sari en courant à sa rencontre.
M a i s elle s ' a r r ê t a net quand la silhouette c o u r b é e
dans le tunnel é m e r g e a de l ' o b s c u r i t é et se redressa,
brandissant une torche e n f l a m m é e .
C e n ' é t a i t pas O n c l e B e n . L a flamme v i v e d e l a
torche é c l a i r a i t des v ê t e m e n t s blancs, un mince f o u -
lard rouge, des cheveux d ' é b è n e r a m e n é s en queue
de cheval.
- A h m e d ! g é m i t Sari en m ' é t r e i g n a n t le bras.
16

J ' é m i s un son i n a r t i c u l é . Sari tourna vers m o i un


visage c r i s p é par la peur.
Ahmed !
Il avait d é j à e s s a y é de nous kidnapper, et nous é t i o n s
de nouveau à sa m e r c i .
Il s ' a v a n ç a , l'œil m e n a ç a n t . L ' é c l a t orange de la
torche projetait des reflets luisants dans ses cheveux
noirs.
- A h m e d , que faites-vous i c i ? balbutia S a r i .
E l l e me serra le bras si fort que j ' e n tressaillis.
- Ce serait à m o i de vous poser cette question, r é p o n -
d i t - i l d'une v o i x glaciale.
L e v a n t bien haut sa torche, il inspecta la chambre
autour de lui comme pour bien s'assurer que nous
n'avions t o u c h é à rien.
- M o n p è r e sera là dans une seconde, l ' i n f o r m a Sari.
Je viens de l u i lancer des signaux.
- T o n p è r e ! ricana A h m e d . J'ai bien e s s a y é de
l'avertir, il ne m ' é c o u t e pas.
- L ' a v e r t i r ? s ' é t o n n a Sari.
- À propos de la m a l é d i c t i o n !
- Oncle B e n a p a r l é d'une histoire de m a l é d i c t i o n ,
dis-je en regardant nerveusement S a r i , mais je ne
crois pas q u ' i l prenne ce genre de chose au s é r i e u x .
- Il devrait ! g l a p i t A h m e d , furieux.
N o u s ne savions pas quoi dire.
« O ù est O n c l e B e n ? pensai-je. Qu'est-ce q u ' i l
attend? O n c l e B e n , je t'en prie, d é p ê c h e - t o i de nous
sortir d ' i c i . »
A h m e d changea d'expression, i l paraissait soudain
songeur.
- L a m a l é d i c t i o n doit m a i n t e n a n t s ' a c c o m p l i r ,
reprit-il d'une v o i x douce. Je n'ai pas le choix. Vous
avez p r o f a n é la chambre de la p r ê t r e s s e . . .
- La p - p r ê t r e s s e ? bégayai-je.
- Cette chambre appartient à la p r ê t r e s s e K h a l a ! C e t
endroit est l'atelier funéraire s a c r é de la p r ê t r e s s e
K h a l a , et nul n'a le droit de s'y trouver !
I n t e r l o q u é e , Sari me lâcha enfin pour se croiser r é s o -
lument les bras sur la poitrine.
- Eh bien, nous ne le savions pas ! r é t o r q u a - t - e l l e . Il
n ' y a pas de q u o i en faire un drame, A h m e d .
- E l l e a r a i s o n ! m'empressai-je d'ajouter. D ' a i l l e u r s ,
nous n'avons r i e n t o u c h é . Je ne crois pas que...
- Taisez vous, petits imbéciles ! h u r l a Ahmed.
Il b a l a n ç a rageusement sa torche dans notre d i r e c t i o n
comme p o u r nous en frapper, nous obligeant à
reculer.
- A h m e d , m o n p è r e sera là d'une seconde à l'autre,
r é p é t a S a r i d'une v o i x tremblante.
Je risquai un coup d'oeil du c ô t é de la galerie. E l l e
é t a i t noire et silencieuse. A u c u n signe d'Oncle B e n .
Que faisait-il donc?
- T o n p è r e me semblait pourtant intelligent! re-
prit A h m e d . D o m m a g e q u ' i l n'ait pas compris m o n
message.
- V o t r e message? interrogea S a r i . E x p l i q u e z - v o u s .
Je sentis qu'elle essayait de gagner du temps, de pro-
longer l a conversation j u s q u ' à l ' a r r i v é e d ' O n c l e
Ben.
- J ' a i effrayé les deux ouvriers, avoua A h m e d . Je
leur ai fait t r è s peur pour montrer à ton p è r e q u ' i l ne
fallait pas se moquer de la m a l é d i c t i o n , que j ' é t a i s
prêt à obéir aux ordres de K h a l a .
- Comment vous y ê t e s - v o u s p r i s ? demandai-je à
mon tour.
Il sourit, nous i n d i q u a d'un petit signe de tête la cuve
de natron.
- Je leur ai d o n n é une bonne l e ç o n en les trempant
l à - d e d a n s pendant quelques instants.
Puis il parut r é f l é c h i r et ajouta :
- Ils n'ont pas a i m é ça.
- A h m e d ! s ' é t r a n g l a Sari. Vous...
- Je pensais que ton p è r e d é c i d e r a i t d ' a r r ê t e r ses tra-
vaux, i n t e r r o m p i t - i l . Il aurait dû m ' é c o u t e r . Il aurait
dû croire à la m a l é d i c t i o n de la prêtresse Khala. La
p r ê t r e s s e a c o n d a m n é tous ceux qui profanent cette
chambre.
- Voyons, A h m e d , dis-je, si c'est une plaisanterie...
- U n e plaisanterie? c r i a - t - i l . Pauvre fou! L a p r ê -
tresse K h a l a a d é c r é t é il y a plus de quatre m i l l e ans
que ce sanctuaire ne devait j a m a i s ê t r e v i o l é ! Et
depuis ce temps, de g é n é r a t i o n en g é n é r a t i o n , les
descendants de K h a l a ont v e i l l é à ce que son repos ne
soitjamais t r o u b l é . Je suis un descendant de K h a l a et
maintenant c'est à m o n tour de faire respecter sa
volonté.
Il agitait sa torche qui t r a ç a i t des lueurs orange dans
la p é n o m b r e . Je jetai un coup d'oeil anxieux vers la
galerie. Toujours pas d'Oncle B e n . Qu'est-ce qui le
retenait? P e u t - ê t r e que l'appareil de Sari n'avait pas
fonctionné !
- Je me suis fait engager dans l ' é q u i p e de ton oncle
afin de protéger K h a l a , poursuivit Ahmed. Et quand
j ' a i vu q u ' i l ne tenait pas compte de mes avertisse-
ments, il a f a l l u que je passe à l ' a c t i o n . J ' a i
c o m m e n c é par effrayer les deux ouvriers. E t p u i s j ' a i
t e n t é de vous enlever pour vous cacher j u s q u ' à ce
q u ' i l accepte de fermer les travaux.
Son visage e x p r i m a une e s p è c e de r é s i g n a t i o n .
- A p r é s e n t , je ne peux plus reculer. Je dois remplir
mes devoirs s a c r é s .
— Qu'est-ce que ça signifie? s ' é c r i a Sari.
- C e que ç a s i g n i f i e ? r é p é t a A h m e d . Regardez
autour de vous.
L e s momies !
C o m m e nous n ' a v i o n s pas l ' a i r de comprendre,
A h m e d expliqua patiemment :
— Tous ces gens ont p r o f a n é la chambre de la
prêtresse.
H o r r i f i é e , Sari porta sa m a i n à sa bouche.
- V o u s voulez dire... que ces momies ne datent pas
de l ' A n t i q u i t é ? balbutia-t-elle.
- Quelques-unes, r é p o n d i t - i l . Il y a parmi elles de
t r è s v i e u x intrus, d'autres sont tout à fait r é c e n t e s . En
tout cas tous ces i n d i v i d u s ont quelque chose en
commun. Ils ont é t é v i c t i m e s de la m a l é d i c t i o n , et
m o m i f i é s vivants !
- N O N ! hurlai-jemalgrémoi.
A h m e d ignora mon e x p l o s i o n de terreur.
- J'ai momifié celui-là m o i - m ê m e , d i t - i l avec fierté
en nous montrant une m o m i e a d o s s é e à la paroi.
- C'est affreux... g é m i t Sari.
- Je dois à p r é s e n t me remettre au travail, a n n o n ç a
A h m e d . A u j o u r d ' h u i , il y aura de nouvelles momies.
D e u x nouveaux t r o p h é e s pour K h a l a .
N o u s savions d é s o r m a i s pourquoi certaines momies
é t a i e n t en parfait é t a t de conservation.
L e s instruments, le natron, le linge — tout ce m a t é r i e l
avait é t é u t i l i s é au frl du temps par les descendants de
K h a l a , des descendants comme A h m e d . D e p u i s
l'époque de Khala, quiconque pénétrait par intrusion
dans cette chambre é t a i t m o m i f i é .
Vivant.
Et maintenant, nous a l l i o n s être t r a n s f o r m é s en
momies à notre tour, Sari et m o i .
- A h m e d , vous ne ferez pas ç a ! s'exclama Sari en
serrant les poings de c o l è r e .
- C'est la v o l o n t é de K h a l a , r é p o n d i t - i l d'une v o i x
douce.
Ses yeux d é m e n t s ne semblaient plus nous voir. Dans
sa m a i n libre apparut soudain un long poignard.
Un poignard dont la lame effilée luisait dans la
pénombre.
17

N o u s r e c u l â m e s vers le fond de la chambre, tels des


animaux pris au p i è g e .
Je n'avais qu'une i d é e en t ê t e : m'enfuir à toutes
jambes. M a i s j ' a v a i s beau chercher, je ne voyais
qu'une issue : la galerie. Et poury a c c é d e r , il me fal-
lait passer devant A h m e d .
D'autre part, il n ' é t a i t pas question que j'abandonne
Sari. Du coin de l'œil, je vis que celle-ci appuyait
f r é n é t i q u e m e n t sur le bouton de son appareil de
reconnaissance. Son visage était b l ê m e .
A h m e d m'adressa un sourire narquois.
- T u n e peux pas t ' é c h a p p e r , m e d i t - i l comme s ' i l
lisait dans mes p e n s é e s . Personne n ' é c h a p p e à la
malédiction de K h a l a .
— II... Il va nous tuer ! b é g a y a Sari.
- V o u s avez v i o l é son sanctuaire ! reprit A h m e d .
V o u s avez f o u r r é votre nez partout dans sa chambre
s a c r é e . Je dois faire m o n devoir..
Il s ' a v a n ç a d'un pas d é t e r m i n é , tenant sa torche
d'une main et son poignard de l'autre.
Juste à ce m o m e n t - l à , il y eut un léger bruit au-
dessus de nos t ê t e s et quelque chose apparut au p l a -
fond.
A h m e d s'immobilisa.
Quelqu'un d é p l i a i t une é c h e l l e de corde dans le trou
que j'avais traversé en tombant. L ' é c h e l l e se déroula
presque j u s qu'au s o l .
— Vous êtes là? cria la voix d'Oncle Ben. J'arrive!
- Oncle Ben, non ! m'exclamai-je.
M a i s il c o m m e n ç a i t déjà sa descente. A mi-chemin,
il s ' a r r ê t a et se pencha pour scruter la chambre au-
dessous de l u i .
- Diable ! f i t - i l en découvrant le surprenant décor.
Puis il aperçut Ahmed.
- Ahmed, que faites-vous i c i ? s'étonna-t-il.
Il descendit rapidement quelques é c h e l o n s de plus et
se laissa tomber à terre d'un bond souple.
- J'exécute les ordres de K h a l a , répondit Ahmed,
impassible.
Oncle Ben fronça les sourcils.
— Khala? La p r ê t r e s s e ?
— Papa, il veut nous tuer! s ' é c r i a Sari en courant se
jeter dans les bras de son p è r e . Et nous transformer
en momies !
Tout en serrant sa fille contre l u i , O n c l e B e n regarda
A h m e d d'un air accusateur.
- C ' e s t vrai?
— O u i ! La chambre a été profanée. M o n devoir est
de veiller à ce que la m a l é d i c t i o n s'accomplisse,
professeur.
Oncle B e n qui é t r e i g n a i t les é p a u l e s tremblantes de
Sari larepoussa doucement sur le c ô t é . Puis il se d i r i -
gea vers A h m e d d'un pas sûr, m e s u r é .
- A h m e d , sortons d ' i c i pour en discuter, v o u l e z -
vous ?
A h m e d recula en brandissant sa torche, m e n a ç a n t .
- La volonté de la prêtresse ne doit pas être ignorée !
- V o y o n s , A h m e d , vous ê t e s un homme intelligent,
et un homme de science comme m o i , dit O n c l e B e n .
Je suis certain que nous pouvons nous entendre.
Son calme me stupéfiait. Je me demandais s ' i l j o u a i t
vraiment la c o m é d i e . L ' a t m o s p h è r e était très tendue.
M a i s les battements de mon c œ u r c o m m e n ç a i e n t à
s'apaiser parce que je savais que m o n oncle allait
s'occuper d ' A h m e d et nous tirer de ce mauvais pas
- vivants.
Je jetai un regard rassurant à Sari qui observait la
scène en se mordillant la lèvre, pâle, angoissée.
- A h m e d , donnez-moi ce poignard, reprit O n c l e B e n
en tendant la main, paume ouverte. Et nous discute-
rons de tout ça entre hommes de science.
- Q u ' y a-t-il à discuter? demanda A h m e d q u i le
dévisageait intensément. La volonté de K h a l a doit
s'accomplir comme elle le fait depuis quatre m i l l e
ans. Je n'ai rien d'autre à dire.
Oncle B e n soutint son regard et a v a n ç a encore d'un
pas.
- A h m e d , la m a l é d i c t i o n remonte à la nuit des
temps. K h a l a a obtenu ce q u ' e l l e voulait pendant des
s i è c l e s . N o u s devrions p e u t - ê t r e la prier d'oublier, et
la laisser reposer e n p a i x . D o n n e z - m o i votre arme, je
vous en prie.
« T o u t va s'arranger, pensai-je en poussant un l o n g
soupir de soulagement. N o u s allons enfin sortir
d'ici. »
C'est alors q u ' A h m e d passa à l'action avec une rapi-
d i t é s t u p é f i a n t e . Sans un signe, sans un mot d'aver-
tissement, il l â c h a son poignard, agrippa sa torche
des deux mains et en assena un coup v i o l e n t sur la
t ê t e d'Oncle Ben.
Il avait frappé de toutes ses forces.
O n c l e B e n g é m i t , porta la m a i n à sa tempe. Son
visage exprimait la surprise, la douleur.
La torche ne l'avait pas b r û l é , mais a s s o m m é .
Il g l i s s a sur les genoux. P u i s ses yeux se f e r m è r e n t et
il s'affala mollement à terre.
A h m e d se pencha sur l u i pour l'examiner un instant.
Q u a n d il se redressa, il avait le regard triomphant.
Et je sus que nous é t i o n s perdus.
- Papa !
Sari se précipita vers son père et s'agenouilla près de
l u i . M a i s A h m e d , v i f comme l ' é c l a i r , ramassa l e p o i -
gnard et l ' o b l i g e a à battre en retraite en le pointant
sur elle.
Un mince filet de sang coulait sur le visage d ' O n c l e
B e n . Il g é m i t , mais ne bougea pas.
En regardant les m o m i e s é p a r p i l l é e s autour de m o i ,
je songeai avec effroi que nous ferions b i e n t ô t partie
de leur ensemble macabre.
L ' i d é e m'effleura de sauter sur A h m e d , de lerenver-
ser, de l u i arracher sa torche. Si je r é u s s i s s a i s à
l'assommer à m o n tour, nous serions libres et nous
pourrions nous enfuir et aller p r é v e n i r la police.
M a i s la vue de son poignard, dont la lame luisait
comme un avertissement, me fit tenir tranquille.
Je ne me sentais pas de taille à m a î t r i s e r un homme
a r m é d'un p o i g n a r d et d'une torche. C ' é t a i t une i d é e
insensée.
Toute la situation é t a i t i n s e n s é e . Et terrifiante.
J'eus soudain envie de vomir. M o n estomac se noua,
une vague de n a u s é e me submergea.
- L a i s s e z nous partir ! Tout de suite ! cria Sari.
A ma surprise, A h m e d r é a g i t en l a n ç a n t la torche
d e r r i è r e l u i , au fond de la chambre. E l l e atterrit au
m i l i e u de la cuve de natron avec un bruit mou. La
surface du natron s'enflamma a u s s i t ô t .
L e s flammes orange dansaient vers le plafond sous
nos yeux s t u p é f a i t s . La surface du natron c o m m e n ç a
à se crever de bulles.
- Il faut attendre q u ' i l soit bien bouillant, expliqua
calmement A h m e d .
Le feu projetait des ombres mouvantes sur son
visage et ses v ê t e m e n t s . La chambre s'emplit d'une
é p a i s s e f u m é e . Je me mis à tousser.
A h m e d se baissa, glissa ses mains sous les aisselles
d ' O n c l e B e n . Il s ' é l o i g n a à reculons, le t r a î n a n t sur
le sol.
- Ne le touchez pas ! hurla Sari en se ruant sur l u i .
Je la retins juste à temps d'une poigne ferme. N o u s
n ' é t i o n s pas assez forts pour affronter A h m e d . Il
avait d é j à a s s o m m é u n h o m m e aussi robuste
q u ' O n c l e B e n . Il pouvait nous r é d u i r e en miettes.
Du reste, que c o m p t a i t - i l faire, maintenant?
Il ne me fallut pas longtemps pour le d é c o u v r i r .
A v e c une force surprenante, i l t r a î n a O n c l e B e n
j u s q u ' à un des sarcophages ouverts a l i g n é s contre un
mur. Puis il le souleva, le cala un instant sur le rebord
du cercueil de pierre et le fit basculer à l ' i n t é r i e u r . Il
referma ensuite le couvercle sur m o n oncle i n -
conscient et se tourna vers nous.
- V o u s deux, dans c e l u i - l à !
Il nous montrait un é n o r m e sarcophage j u c h é sur un
p i é d e s t a l , juste à c ô t é de celui d ' O n c l e B e n . Il é t a i t
presque aussi haut que m o i , et mesurait au moins
trois m è t r e s de l o n g . Sans doute a v a i t - i l é t é c o n ç u
pour renfermer une m o m i e et toutes ses possessions.
- Laissez-nous partir ! supplia S a r i . N o u s ne dirons
rien à personne, je vous le jure !
-Entrez là-dedans, s'il vous plaît, r é p é t a Ahmed.
V o u s y attendrez que le natron soit p r ê t . Ne m ' o b l i -
gez pas a v e n i r vous chercher. O b é i s s e z !
- N o n ! criai-je.
J'avais si peur que je tremblais comme une feuille. Je
jetai un regard sur Sari. E l l e croisait les bras sur sa
poitrine d'un air de défi, mais en d é p i t de cette pos-
ture courageuse, j e v i s qu'elle tremblait elle aussi et
que ses yeux é t a i e n t remplis de larmes.
- Obéissez, répéta Ahmed. Khala n'attend pas. La
m a l é d i c t i o n doit s'accomplir.
- N o n ! criai-je de nouveau.
A v e c un soupir e x c é d é , A h m e d nous montra son p o i -
gnard comme pour nous rappeler q u ' i l d é t e n a i t le
pouvoir. Je m'approchai du sarcophage à contre-
c œ u r . Je dus me hausser sur la pointe des pieds pour
regarder dedans. U n e odeur é c œ u r a n t e me saisit à la
gorge.
Ce sarcophage é t a i t en bois. D e s copeaux pen-
douillaient sur ses parois i n t é r i e u r e s t a c h é e s de
moisissure. Je distinguai dans la p é n o m b r e des tas
d'insectes qui rampaient ça et là.
- A l l o n s - y ! ordonna A h m e d . Tout de suite!
19

Sari se hissa sur le rebord du v i e u x sarcophage et dis-


parut à l ' i n t é r i e u r . E l l e avaittoujours été l a p r e m i è r e
en tout, mais cette fois, je ne l u i en voulais pas.
J ' h é s i t a i , la m a i n p o s é e sur le bois v e r m o u l u . Je
regardai le sarcophage v o i s i n , dans lequel gisait
Oncle B e n . Son lourd couvercle de pierre s c u l p t é e le
fermait h e r m é t i q u e m e n t . Oncle B e n avait-il de l'air,
l à - d e d a n s ? me demandai-je avec angoisse. P o u v a i t - i l
respirer?
Puis je songeai a m è r e m e n t que cela ne faisait aucune
d i f f é r e n c e . B i e n t ô t , nous serions morts tous les trois,
t r a n s f o r m é s en momies à j a m a i s o u b l i é e s dans cette
chambre s e c r è t e .
-Qu'est-ce que tu attends? aboya A h m e d en me
fusillant du regard.
-Je... Je ne suis qu'un enfant ! protestai-je.
Je ne savais m ê m e plus ce queje disais.
U n sourire d é p l a i s a n t d é f o r m a l e visage d ' A h m e d .
- B e a u c o u p de pharaons sont morts à ton â g e ,
déclara-t-il.
J'aurais v o u l u q u ' i l continue à parler. J'avais encore
l'espoir que quelque chose finirait par nous sortir de
ce p é t r i n . M a i s j ' e u s beau me creuser la cervelle, je
ne trouvai rien à dire pour prolonger la conversation.
A h m e d s'avança, m e n a ç a n t .
- Tu vas te d é c i d e r ?
Totalement vaincu, j'enjambai le cercueil de bois,
me soulevai et me laissai tomber à c ô t é de Sari.
E l l e é t a i t assise, les genoux sous le menton, les yeux
clos. Je crois qu'elle priait. E l l e ne leva pas la t ê t e ,
m ê m e quand j e l u i touchai l ' é p a u l e .
Le couvercle se referma sur nous. J'entrevis une der-
n i è r e fois les flammes rouges qui c r é p i t a i e n t sur la
cuve de natron. P u i s ce fut le noir complet.
- G a b r i e l . . . me chuchota Sari quelques secondes
plus tard, je suis morte de terreur.
Cet aveu m'arracha m a l g r é moi un petit sourire.
- Et m o i donc, dis-je.
E l l e saisit ma main et la serra.
- Il est fou, poursuivit-elle.
- Ouais, je sais, r é p o n d i s - j e sans l u i l â c h e r la main.
- Je crois q u ' i l y a des insectes l à - d e d a n s , reprit-elle
en frissonnant. Je les sens qui se baladent sur m o i .
- M o i aussi.
Je m ' a p e r ç u s que j ' é t a i s en train de grincer des dents.
Ça m ' a r r i v e toujours quand je suis nerveux. Et
j ' a v a i s toutes les raisons au monde d ' ê t r e nerveux.
- Pauvre Papa... soupira Sari.
L ' a i r c o m m e n ç a i t à t i é d i r et à se raréfier dans le cer-
c u e i l . J'essayais d'ignorer l'affreuse odeur de m o i s i ,
mais ça devenait de plus en plus d i f f i c i l e .
- Nous allons mourir étouffés l à - d e d a n s , dis-je.
- N o n , observa S a r i , nous n'aurons pas le temps, il
va nous tuer avant... A ï e !
Je l'entendis assener une claque sur son bras pour
é c r a s e r un insecte.
- P e u t - ê t r e qu'un miracle se produira, ajoutai-je pour
la rassurer.
Pas t r è s convaincant, je sais, mais c ' é t a i t tout ce qui
me venait à l'esprit.
- Je n ' a r r ê t e pas de penser q u ' i l va me r é d u i r e le cer-
veau en b o u i l l i e à l'aide d'un crochet et me le retirer
par les trous de nez, gémit Sari. Pourquoi f a l l a i t - i l
que tu me racontes ç a , G a b r i e l ?
Je mis un certain temps avant de r é p o n d r e :
- Désolé.
A v r a i d i r e , j ' é t a i s en train de penser la m ê m e chose,
et de lutter pour refouler ma n a u s é e . Je pris s o u d a i n
une décision.
- B o n , on ne va pas rester comme ça à ne r i e n faire.
Il faut essayer de s ' é c h a p p e r .
- H e i n ? Comment?
- T â c h o n s de soulever ce couvercle, s u g g é r a i - j e . En
nous y mettant tous les deux...
Je comptais doucement j u s q u ' à trois et, l e v a n t les
mains au-dessus de nos t ê t e s , nous p o u s s â m e s de
toutes nos forces.
Le couvercle ne bougea pas.
- Il a dû le fermer avec un cadenas, ou poser quelque
chose de t r è s l o u r d dessus, dit S a r i .
- Peut-être, marmonnai-je. m i s é r a b l e .
Un moment passa. J'entendais la respiration sacca-
d é e de Sari se m ê l e r aux battements de mon cœur.
J ' i m a g i n a i s le l o n g crochet dont A h m e d se servirait
pour nous retirer le cerveau du c r â n e . J'avais beau
essayer de chasser cette v i s i o n , elle revenait sans
cesse me hanter.
L e t e m p s s ' é c o u l a . Interminable. J ' é t a i s a s s i s e n t a i l -
leur et mes jambes c o m m e n ç a i e n t à s'engourdir. Je
les d é c r o i s a i et les é t i r a i . Il y avait tant de place dans
le sarcophage que nous aurions pu nous y é t e n d r e de
tout notre l o n g , Sari et m o i .
M a i s notre tension et notre frayeur ne nous donnaient
g u è r e envie de nous allonger.
Je fus le premier à entendre une e s p è c e de frotte-
ment, suivi d'une s é r i e de craquements qui r é s o n -
naient à l ' i n t é r i e u r du sarcophage.
Je crus d'abord que Sari avait b o u g é . M a i s elle
m ' é t r e i g n i t v i v e m e n t la main etje constatai qu'elle
é t a i t toujours à la m ê m e place.
Je me raidis, tendant l ' o r e i l l e .
Il y eut un choc sourd contre la p a r o i , non l o i n de
moi.
U n e momie ?
Y avait-il une m o m i e e n f e r m é e avec nous?
Q u i bougeait?
J'entendis un g é m i s s è m e n t .
Sari me serra la m a i n avec une telle force qu'un petit
cri de douleur m ' é c h a p p a .
Un autre choc. P l u s proche encore.
- G a b r i e l . . . chuchota Sari d'une v o i x blanche de ter-
reur. Gabriel, nous ne sommes pas seuls !
« Ça ne peut pas ê t r e une momie, me dis-je.
Impossible.
C'est un gigantesque insecte. Ou une a r m é e
d'insectes qui se battent dans un coin du sarco-
phage. »
M a i s je n'eus pas le temps de me livrer à d'autres
suppositions, car la chose se rapprocha encore.
- Hé ! chuchota une v o i x . Où ê t e s - v o u s , les enfants ?
Notre c œ u r fit un bond. N o u s avions reconnu cette
voix.
- Oncle B e n ! m'exclamai-je.
- Papa !
Sari me bouscula pour rejoindre son p è r e . Je
bégayai :
- M - m a i s . . . mais comment es-tu e n t r é l à - d e d a n s ?
- F a c i l e , répondit-il en m ' é t r e i g n a n t l'épaule d'une
main rassurante.
- Papa! Je n'arrive pas à le croire.
Je ne distinguai pas le visage de Sari dans le noir,
mais il me sembla l'entendre pleurer.
- Je vais t r è s b i e n , je vais t r è s b i e n , r é p é t a plusieurs
fois O n c l e B e n pour l'apaiser.
- Comment as-tu r é u s s i à sortir de ton sarcophage et
à p é n é t r e r dans le n ô t r e ? demandai-je, totalement
déconcerté.
- I l y a une issue de secours, e x p l i q u a - t - i l . U n e
trappe bien c a c h é e . L e s É g y p t i e n s pratiquaient ces
ouvertures s e c r è t e s dans bon nombre de leurs sarco-
phages, afin que l ' â m e du mort puisse s ' é v a d e r .
- Ça alors ! murmurai-je, abasourdi.
Je sentis de nouveau l ' é t r e i n t e r é c o n f o r t a n t e de sa
main sur mon é p a u l e .
- A h m e d est tellement a b s o r b é par son histoire de
malédiction q u ' i l en a oublié ce détail, poursuivit-il
Venez, maintenant. S u i v e z - m o i .
- M a i s il est là dehors... c o m m e n ç a i - j e .
- N o n , m'interrompit Oncle B e n . Quandje suis sorti
de mon cercueil, je l ' a i c h e r c h é , et ne l ' a i vu nulle
part. Il a dû a l l e r attendre ailleurs que le natron soit
assez chaud. A moins q u ' i l n'ait d é c i d é de nous l a i s -
ser mourir étouffés.
U n insecte g r i m p a l e l o n g d e m o n m o l l e t . J e l ' é c r a s a i
d'une tape s è c h e .
- On y va ! dit O n c l e B e n .
Je l'entendis grogner en se retournant dans le sarco-
phage pour se mettre à plat ventre et ramper vers la
sortie.
L'ouverture secrète était très étroite et il dut se tortil-
ler pour se faufiler à l'extérieur. Sari le suivit, puis ce
fut mon tour.
Il me fallut une bonne minute pour m'habituer à la
v i v e lueur des flammes qui continuaient d'incendier
le natron, projetant d ' é t r a n g e s ombres bleues sur les
parois de la chambre. Lorsque mes yeux y virent plus
clair, je d é c o u v r i s qu'Oncle B e n avait une grosse
bosse sur la tempe. Un filet de sang c o a g u l é l u i bar-
rait la joue.
- D é p ê c h o n s - n o u s de d é c a m p e r avant qu'Ahmed ne
revienne, chuchota-t-il.
Sari était p â l e et tremblante. Sa lèvre inférieure
c o m m e n ç a i t à gonfler à force d'avoir été m o r d i l l é e .
O n c l e B e n se dirigea vers l ' é c h e l l e de corde qui pen-
dait au centre de la chambre, puis s ' a r r ê t a .
- N o n , ça prendrait trop de temps. Venez. Tous à la
galerie ! Vite !
Je les suivis le c œ u r battant.
N o u s allions enfin sortir de ce cauchemar !
Quelques instants plus t ô t , j ' a v a i s a b a n d o n n é tout
espoir, et maintenant, nous é t i o n s en route vers la
liberté.
M a i s au moment où nous nous engouffrions dans
l'entrée de la galerie, celle-ci s'illumina soudain
d'un é c l a t orange.
- N o n ! g é m i t Sari.
A h m e d é m e r g e a de l'ombre et se dressa devant nous,
a r m é d'une nouvelle torche, le poignard g l i s s é sous
sa ceinture. Ses yeux s'agrandirent d ' i n c r é d u l i t é .
- Vous ne pouvez pas vous enfuir ! s ' é c r i a - t - i l . N o n ,
vous ne m ' é c h a p p e r e z pas !
Il retrouva vite son sang-froid, sa surprise c é d a la
place à la c o l è r e . Pointant sa torche sur la poitrine
d ' O n c l e B e n , le touchant presque, il l ' o b l i g e a à
reculer d'un bond. Oncle B e n t r é b u c h a et tomba
lourdement sur le dos en poussant un cri de douleur.
Ce c r i fit n a î t r e un sourire cruel sur les l è v r e s
d'Ahmed.
- Vous avez p r o v o q u é la c o l è r e de K h a l a , reprit-il en
portant la main à son poignard. Vous n ' ê t e s pas
dignes de rejoindre les autres profanateurs de cette
chambre.
Ouf! Je poussai un soupir de soulagement. A h m e d
avait c h a n g é d'avis. Il n ' a l l a i t pas nous transformer
en momies, en fin de compte.
- Toutefois, K h a l a exige que vous mouriez tous les
trois dans le natron bouillant, acheva-t-il.
Sari mejeta un regard h o r r i f i é . O n c l e B e n , qui s ' é t a i t
remis debout, nous entoura tous deux de ses bras
protecteurs.
- Voyons, A h m e d , ne pourri on s-nous parler de tout
cela calmement et raisonnablement? demanda-t-il.
- D i r i g e z - v o u s vers la cuve de natron ! ordonna
Ahmed.
- A h m e d . . . Je vous en conjure! s'écria O n c l e B e n
d'un ton suppliant que je ne l u i connaissais pas.
M a i s A h m e d l'ignora. N o u s m e n a ç a n t de sa torche et
de son poignard, il nous obligea à nous approcher du
bord de la cuve.
Devant nous, la nappe de natron b o u i l l o n n a i t avec
bruit à p r é s e n t . De grosses cloques crevaient à sa sur-
face en sifflant sous le f r é m i s s e m e n t des flammes.
L ' o d e u r était suffocante ; les vapeurs me b r û l a i e n t le
visage.
— Vous sauterez l ' u n a p r è s l'autre. Si l ' u n de vous
h é s i t e , je serai contraint de le pousser, avertit
Ahmed.
— Ahmed... c o m m e n ç a Oncle B e n .
M a i s A h m e d le fit taire d'un petit coup de torche
dans le dos. O n c l e B e n b l ê m i t et serra les dents.
— La tradition est descendue j u s q u ' à m o i , a n n o n ç a
A h m e d d'un t o n solennel. J ' a i l ' h o n n e u r d ' ê t r e
l ' i n t e r p r è t e de K h a l a . Je dois transmettre ses désirs et
veiller à ce qu'on lui obéisse !
L e s vapeurs de natron me montaient à la t ê t e au point
de m ' é t o u r d i r . J'eus l'impression que j ' a l l a i s tourner
de l ' œ i l , la cuve se mit à danser devant mes yeux.
Tout en m'efforçant de garder l ' é q u i l i b r e , j ' e n f o n ç a i
machinalement mes mains dans mes poches. Et l'une
d'elles se referma sur quelque chose que j ' a v a i s
oublié.
M o n talisman.
La petite m a i n de m o m i e que j ' e m p o r t a i s partout
avec m o i .
Je la sortis de ma poche sans trop savoir pourquoi.
Me retournant sans crier gare, je la brandis sous les
yeux d ' A h m e d .
J'ignore ce qui se passait dans ma t ê t e . J ' é t a i s b i e n
trop t e r r i f i é pour réfléchir. J ' e s p é r a i s p e u t - ê t r e
d é t o u r n e r son attention. Le surprendre, le d é c o n c e r -
ter. Ou m ê m e l'effrayer. E n f i n , gagner un peu de
temps.
Ou alors, je me rappelais inconsciemment la l é g e n d e
que le g a m i n de la brocante m'avait r a c o n t é e . La
l é g e n d e disant qu'autrefois on u t i l i s a i t cette main de
momie pour invoquer les mauvais esprits et les appe-
ler au secours.
Quoi q u ' i l en soit, je la pointai sur Ahmed en la
tenant par le poignet.
Il fronça les sourcils.
J'attendais sa r é a c t i o n .
21

Le bras d r e s s é presque à la verticale, levant b i e n haut


la petite m a i n , j e devais ressembler à la statue de la
L i b e r t é . M o n attente me parut durer une é t e r n i t é .
Je sentais les regards d ' O n c l e B e n et Sari peser sur
moi.
A h m e d baissa l é g è r e m e n t sa torche pour examiner la
m a i n de momie. P u i s la s t u p é f a c t i o n traversa ses
y e u x noirs, et sa bouche s'ouvrit toute grande.
Il se mit à crier. Je ne compris rien à ce q u ' i l disait.
L e s mots provenaient d'une langue que je n'avais
jamais entendue. Du v i e i l é g y p t i e n , p e u t - ê t r e .
Il recula, en proie à une frayeur mortelle.
— La main de la p r ê t r e s s e ! articula-t-il.
C ' e s t du m o i n s ce q u e j e crus entendre, car je fus
soudain distrait par ce qui se passait d e r r i è r e l u i .
Sari poussa un c r i p e r ç a n t .
U n e momie a d o s s é e à la paroi venait de se redresser.
U n e autre, q u i gisait sur le dos, s ' é v e i l l a i t lentement.
E l l e se releva en é m e t t a n t de sinistres craquements.
- N o n ! hurlai-je, le bras toujours en l'air.
L e s yeux de Sari et d'Oncle B e n semblaient j a i l l i r de
leurs orbites. Peu à peu, toute la chambre s'animait.
L e s momies reprenaient vie l'une a p r è s l'autre dans
un concert de grognements et de bruits d'os. E l l e s
é t i r a i e n t dans la p é n o m b r e leurs membres envelop-
p é s de bandelettes. Péniblement. Avec d'infinies pré-
cautions.
F i g é sur place, j ' e n v i s qui é m e r g e a i e n t de leurs sar-
cophages, mettaient pied à terre et a m o r ç a i e n t lour-
dement leurs premiers pas, leurs v i e u x corps rouilles
soulevant un nuage de p o u s s i è r e .
L e s momies se r a s s e m b l è r e n t et se d i r i g è r e n t vers
nous.
« Tous ces gens sont morts, me disais-je. Il y a des
milliers d ' a n n é e s . »
Et v o i l à q u ' i l s ressurgissaient du p a s s é pour venir à
notre rencontre d'une d é m a r c h e raide et s a c c a d é e .
Leurs pieds b a n d é s se traînaient sur le sol.
Ffffft.Ffffft.Ffffft
Un son queje n ' o u b l i e r a i jamais. Ffffft. Ffffft.
L ' a r m é e sans visages approchait, geignant et gro-
gnant. Les bras c a d a v é r i q u e s se tendaient comme
pour s'emparer de nous.
A l e r t é par notre expression de stupeur, A h m e d se
retourna brusquement.
Il h u r l a de nouveau quelque chose dans son curieux
langage en voyant les momies s'acheminer vers l u i .
Puis, saisi de fureur, il l a n ç a sa torche e n f l a m m é e sur
c e l l e qui menait la marche.
La torche frappa la momie en pleine poitrine. Le feu
prit i n s t a n t a n é m e n t , se propagea à ses bras, à ses
jambes. M a i s la m o m i e continua d'avancer comme
si elle ne se souciait g u è r e des flammes q u i la
consumaient.
A f f o l é , balbutiant un flot de paroles sans suite,
A h m e d tenta de se sauver en courant.
Trop tard. La m o m i e sejeta sur l u i , le renversa à
terre. A h m e d se d é b a t t a i t en poussant des cris stri-
dents. D'autres momies a r r i v è r e n t à la rescousse,
s ' e m p a r è r e n t de l u i et le s o u l e v è r e n t au-dessus de la
cuve de natron bouillonnant.
A h m e d se tordait dans tous les sens en donnant des
coups de pied, sans cesser de crier. Je fermai les yeux
pour é c h a p p e r à ce spectacle, aux vapeurs du natron,
à la chaleur intense.
Quandje les rouvris, je vis A h m e d s'enfuir vers le
tunnel à toutes jambes. Il titubait a v e u g l é m e n t , fou
de terreur. L e s momies, r e s t é e s p r è s de la cuve de
natron, savouraient leur victoire.
Me rendant compte queje brandissais toujours la
m a i n de m o m i e au-dessus de ma t ê t e , je finis par
baisser le bras et me tournai vers Sari et Oncle B e n .
L e u r visage e x p r i m a i t un total d é s a r r o i - et un
é n o r m e soulagement.
- L - l e s momies..., bégayai-je.
- Regarde, me dit Sari en montrant quelque chose du
doigt.
Je suivis la d i r e c t i o n i n d i q u é e . L e s momies avaient
toutes repris leur place. Certaines é t a i e n t a d o s s é e s à
la paroi, d'autres c o u c h é e s sur le dos, d'autres recro-
q u e v i l l é e s dans d ' é t r a n g e s positions. Exactement
comme nous les avions t r o u v é e s en p é n é t r a n t dans
cette chambre.
- H e i n ? m'exclamai-je.
Avaient-elles vraiment b o u g é ? Avaient-elles repris
vie et m a r c h é vers nous un instant plus t ô t , ou é t a i s - j e
le jouet de mon imagination?
N o n , j e n'imaginais r i e n d u tout. A h m e d avait
disparu pour de bon. N o u s é t i o n s libres.
- Tout va bien, D i e u m e r c i , d é c l a r a O n c l e B e n en
nous serrant contre l u i . N o u s v o i l à sains et saufs !
- G a b r i e l , tu nous as s a u v é la v i e , ajouta Sari.
Les mots passaient p e u t - ê t r e avec difficulté, mais
elle les p r o n o n ç a quand m ê m e .
Au moment de nous diriger vers la sortie, O n c l e B e n
posa son regard sur le petit objet q u e j ' é t r e i g n a i s tou-
jours.
- M e r c i pour le coup de main, d i t - i l .

Oncle B e n nous r é g a l a d'un copieux d î n e r dans un


restaurant du Caire. N o u s avions du mal à finir notre
repas, car nous parlions tous en m ê m e temps avec
excitation, revivant notre aventure et essayant de l u i
donner un sens.
J'avais p o s é mon talisman bien en vue sur la table.
M o n oncle le saisit pour l'examiner de plus p r è s . Il
secoua la t ê t e et me sourit.
- Q u e l p i è t r e savant je fais ! soupira-t-il. Je ne me
doutais pas que cette m a i n de momie é t a i t tellement
s p é c i a l e ! Je pensais q u ' i l s'agissait d'une reproduc-
tion, une e s p è c e de jouet.
P u i s il reprit son s é r i e u x et ajouta :
- Il faudra la traiter avec respect. C'est p e u t - ê t r e une
grande d é c o u v e r t e .
- Pour m o i , c'est avant tout un porte-bonheur, dis-je
en la l u i reprenant.
- Ça, on ne le répéterajamais assez ! renchérit Sari
avec c o n v i c t i o n . Sans elle, nous ne serions pas là en
ce moment.
Je trouvai ça t r è s gentil de sa part.

De retour à l ' h ô t e l , je me surpris m o i - m ê m e en


m'endormant c o m m e une masse. Je croyais rester
debout toute la nuit, à agiter m i l l e p e n s é e s . M a i s
l'excitation des é v é n e m e n t s de la j o u r n é e m'avait
épuisé.
L e lendemain m a t i n , O n c l e B e n nous f i t monter l e
petit d é j e u n e r dans la chambre. Je commandai des
œufs b r o u i l l é s et un bol de corn flakes. Tout en man-
geant, je j o u a i s avec la petite m a i n de m o m i e .
Nous é t i o n s tous les trois d é t e n d u s et heureux, p l a i -
santant, nous taquinant et riant c o m m e des fous.
Ma dernière b o u c h é e de corn flakes avalée, je soule-
v a i la m a i n de m o m i e en d i r e c t i o n du plafond et me
m i s à chantonner d'une v o i x profonde :
- O, talisman ! J'appelle les mauvais esprits ! V e n e z
à nous, je vous en prie ! M a n i f e s t e z - v o u s de n o u -
veau!
- Arrête, Gabriel ! s'écria Sari, devenue pâle.
E l l e tenta de m'enlever la m a i n , maisj ' e s q u i v a i son
geste.
- Tu n'es pas d r ô l e , tu sais, dit-elle. Tu ne devrais pas
t'amuser avec ç a .
- A u r a i s - t u l a t r o u i l l e ? l u i demandai-je d'un air
moqueur.
E l l e paraissait vraiment m a l à l'aise, ce q u i ne d o n -
nait que plus de sel à ma petite farce.
Je r e c o m m e n ç a i avec j u b i l a t i o n :
- O talisman ! J'appelle les esprits des morts ! V e n e z
à moi ! Venez vite !
Soudain, des coups sourds retentirent à la porte.
Un c r i é t o u f f é nous é c h a p p a à tous les trois. O n c l e
B e n renversa son verre de jus de fruit sur la table.
Sari me jeta un regard a f f o l é .
Une autre s é r i e de coups, des frottements, une agita-
tion bizarre.
J'étais r e s t é p a r a l y s é , le bras en l'air.
La porte s'ouvrit lentement. D e u x silhouettes é m e r -
gèrent de la p é n o m b r e du couloir.
- M a m a n ! m'exclamai-je. P a p a !
Je parie q u ' i l s furent surpris de d é c o u v r i r à quel
point j ' é t a i s ravi de les revoir.

FIN

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